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ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos e participações em festivais de música nacionais e internacionais. Destaque-se a sua presença no 8.º Torneio Eurovisão de Jovens Músicos transmitido pela Eurovisão para cerca de quinze países (1996); concerto de encerramento do 47.º Festival Internacional de Música e Dança de Granada (1997); concerto de Gala de Abertura da Feira do Livro de Frankfurt; concerto de encerramento da Expo 98; Festival de Música Contemporânea de Alicante (2000); e Festival de Teatro Clássico de Mérida (2003). Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela rádio e televisão. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com sinfonias de Joly Braga Santos, sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing Borders (obras de Wagner, Gershwin, Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones. Como maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán Peskó (2001/2004), Julia Jones (2008/2011) e Joana Carneiro (desde 2014). JOÃO PAULO SANTOS Nascido em Lisboa, concluiu o curso superior de Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de Adriano Jordão. Trabalhou com Helena Costa, Joana Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer. Na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian aperfeiçoou-se em Paris com Aldo Ciccolini. A sua carreira atravessa os últimos 36 anos do Teatro Nacional de São Carlos onde principiou como correpetidor (1976), foi Maestro Titular do Coro (1990-2004); atualmente é Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical de Cena. Estreou-se na direção musical em 1990 com The Bear (W. Walton), encenada por Luís Miguel Cintra, para a RTP. Tem dirigido óperas para crianças (Menotti, Britten, Henze e Respighi), musicais (Sondheim), concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em Portugal, entre outras, as óperas Renard (Stravinski), Hanjo (Hosokawa), Pollicino (Henze), Albert Herring (Britten), Neues vom Tage (Hindemith), Le Vin Herbé (Martin) e The English Cat (Henze) cuja direção musical foi reconhecida com o Prémio Acarte 2000. Destacam-se ainda as estreias absolutas que fez de obras de Chagas Rosa, Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa. Como pianista, realiza regularmente concertos recitais por todo o país com praticamente todos os cantores portugueses. Fez inúmeras gravações para a RTP e gravou discos com um repertório diverso desde canções do Chat Noir aos clássicos (Saint-Saëns e Liszt), passando por Satie, Martinů, Poulenc, Freitas Branco e Jorge Peixinho.

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ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos e participações em festivais de música nacionais e internacionais. Destaque-se a sua presença no 8.º Torneio Eurovisão de Jovens Músicos transmitido pela Eurovisão para cerca de quinze países (1996); concerto de encerramento do 47.º Festival Internacional de Música e Dança de Granada (1997); concerto de Gala de Abertura da Feira do Livro de Frankfurt; concerto de encerramento da Expo 98; Festival de Música Contemporânea de Alicante (2000); e Festival de Teatro Clássico de Mérida (2003). Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela rádio e televisão. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com sinfonias de Joly Braga Santos, sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing Borders (obras de Wagner, Gershwin, Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones. Como maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán Peskó (2001/2004), Julia Jones (2008/2011) e Joana Carneiro (desde 2014). JOÃO PAULO SANTOS Nascido em Lisboa, concluiu o curso superior de Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de Adriano Jordão. Trabalhou com Helena Costa, Joana Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer. Na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian aperfeiçoou-se em Paris com Aldo Ciccolini. A sua carreira atravessa os últimos 36 anos do Teatro Nacional de São Carlos onde principiou como correpetidor (1976), foi Maestro Titular do Coro (1990-2004); atualmente é Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical de Cena. Estreou-se na direção musical em 1990 com The Bear (W. Walton), encenada por Luís Miguel Cintra, para a RTP. Tem dirigido óperas para crianças (Menotti, Britten, Henze e Respighi), musicais (Sondheim), concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em Portugal, entre outras, as óperas Renard (Stravinski), Hanjo (Hosokawa), Pollicino (Henze), Albert Herring (Britten), Neues vom Tage (Hindemith), Le Vin Herbé (Martin) e The English Cat (Henze) cuja direção musical foi reconhecida com o Prémio Acarte 2000. Destacam-se ainda as estreias absolutas que fez de obras de Chagas Rosa, Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa. Como pianista, realiza regularmente concertos recitais por todo o país com praticamente todos os cantores portugueses. Fez inúmeras gravações para a RTP e gravou discos com um repertório diverso desde canções do Chat Noir aos clássicos (Saint-Saëns e Liszt), passando por Satie, Martinů, Poulenc, Freitas Branco e Jorge Peixinho.

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CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Criado em condições de efetividade em 1943, sob a direção de Mario Pellegrini, o Coro interpreta o grande repertório operístico e de oratória. Entre 1962 e 1975 destacam-se deslocações à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo e a atribuição do Prémio de Música Clássica pela Casa da Imprensa. Participou em estreias mundiais de autores portugueses, casos de Lopes-Graça (D. Duardos e Flérida) e Victorino d’Almeida (Canto da Ocidental Praia). A sua plena afirmação artística deve-se a Gianni Beltrami, que assumiu a direção em 1985. Nesta fase, destaque para a participação na Grande Missa dos Mortos (Berlioz), em Turim, a convite da RAI. João Paulo Santos assumiu posteriormente a direção, constituindo-se como o primeiro português no cargo. Sob a sua responsabilidade registam-se vários êxitos, como o Requiem de Verdi em Bruxelas, por ocasião da Europália (1991). Tem atuado sob a direção dos mais prestigiados maestros, como Antonino Votto, Tullio Serafin, Vittorio Gui, Carlo Maria Giulini, Oliviero de Fabritiis, Otto Klemperer, Molinari-Pradelli, Franco Ghione, Alberto Erede, Alberto Zedda, Georg Solti, Nello Santi, Nicola Rescigno, Bruno Bartoletti, Heinrich Hollreiser, Richard Bonynge, García Navarro, Wolfgang Rennert, Rafael Frühbeck de Burgos, Franco Ferraris, James Conlon, Harry Christophers, Michel Plasson e Marc Minkowski. Também foi dirigido em óperas e concertos pelos mais importantes maestros portugueses, com relevo especial para Pedro de Freitas Branco. Atualmente a direção musical está a cargo de Giovanni Andreoli.

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MÁRIO REDONDO Nascido em Lisboa em 1971, completou o Curso de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema, e frequentou ainda o Curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, trabalhando com a Prof. Manuela de Sá. Trabalha desde 1992 em praticamente todas as áreas de atividade de um ator-cantor: concerto, ópera, musical, teatro, cinema, televisão, dobragem e locução. Na área da ópera, destacam-se as suas criações de Geronimo em O Matrimónio Secreto, de D. Cimarosa (São Carlos, 2000); Sid em Albert Herring, de B. Britten (T.Aberto, 2002); Sam em Trouble in Tahiti, de Bernstein (Amiens/França, 2003); Ivan Iakovlevitch em O Nariz, de D. Shostakovtch (S.Carlos, 2006); Conde em As Bodas de Fígaro, de Mozart (T.Trindade, 2006); Angelotti em Tosca, de Pucinni (S.Carlos, 2008); Kuligin em Katya Kabanova, de Janáček (S.Carlos, 2011); Frate em Don Carlo, de Verdi (S.Carlos, 2011); Monterone em Rigoletto, de Verdi (S.Carlos, 2013); Pangloss em Candide, de Bernstein (versão concerto, S.Carlos, 2013 e 2014); e Bonzo em Madama Butterfly, de Puccini (S.Carlos, 2015). Mantém ainda uma atividade regular de concerto e recital, destacando-se Swing, Dig The Rhythm, com música de L.Bernstein (Royaumont - França, 2003); Histórias Americanas – A Música de Leonard Bernstein (Antena 2, 2003); Missa em Si menor, de Bach (Belfast, 2006); Night Waltz – a música de Paul Bowles (CCB, 2007); Lembrando as Heróicas, com música de Lopes-Graça (Teatro Aberto, 2014); e Porgy & Bess – excertos (CisterMúsica, 2016). Na área do teatro, destacam-se os espetáculos Peregrinação (dir. João Brites, Expo 98); Kvetch, de Steven Berkoff (enc. Eduardo Condorcet, Ninho de Víboras – T.Trindade, 2004); O Misantropo, de Moliére (enc. Ana Támen, Palácio Marquês de Tancos, 2009); O Príncipe de Homburgo, de Kleist (enc. A.Pires e L.Costa Gomes, CCB, Lisboa, Fev. 2010); e Ensaio Aberto (enc. José Lourenço, ACTA – Algarve, Julho 2010). Especificamente na área dos musicais destacam-se os espetáculos O Rapaz de Papel (enc. Juan Font, T.Trindade, 1998); O Último Tango de Fermat (enc. Cláudio Hochman, T.Trindade, 2004); Ópera de Três Vinténs, no papel de Mack da Naifa (enc. João Lourenço, T.Aberto, 2005); Os Sonhos de Einstein, no papel de Einstein (enc. Cláudio Hochman, T.Trindade, 2005/2006); Sweeney Todd, no papel de Sweeney Todd (enc. João Lourenço, T.Aberto, 2007); Evil Machines (enc. Terry Jones, T.S.Luiz, 2008); Tomorrow Morning – Um Novo Dia (enc. Eduardo Barreto, Casino Lisboa, 2014); e Jesus Cristo Superstar, no papel de Pilatos (enc. António Leal, Carregal do Sal, 2014). Em 2008, foi nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro pelo seu trabalho em Sweeney Todd.

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LARA MARTINS Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, realizou sua formação na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde terminou o curso superior de canto, com a mais alta classificação. Terminado o curso, é imediatamente convidada para integrar o grupo de solistas do Centro Francês de Artistas líricos (CNIPAL), onde foi solista durante a temporada 2002/2003. Em ópera destacam-se apresentações nos Teatros de Modena, Ferrara, Piacenza como Fünf Magd (Elektra, de Richard Strauss) com direção do maestro Gustav Kuhn; Teatro Comunale di Bolzano, Kristin (Miss Julie, de Philipe Boesmans) com direção de Joana Carneiro; Opéra National de Bordeaux, Sofia (Signor Bruschino); Clarissa em Die Drei Pintos de Weber e Princesa Hirvaia (Dick Whinttington, Offenbach) para o Bloomsbury Theatre de Londres; digressões no Reino Unido como Adina, em L’Elisir d’Amore, para a Swansea City Opera, Flaminia em Il Mondo della Luna, de Haydn para a Opera East; Ópera de Marselha, Blondchen (Die Entführung aus dem Serail); Teatro da Trindade, Susanna (Le Nozze di Figaro); Teatro Rivoli, Despina (Cosi fan Tutte); CAM da Fundação Calouste Gulbenkian com Paracha (Mavra, Stravinsky); Festival Internacional de Música do Algarve, Madame Siberklang (Die Schauspieldirektor, Mozart). Colabora regularmente nas temporadas do Teatro Nacional de São Carlos, onde se apresentou em papéis como Rainha da Noite (Flauta Mágica), Elvira (L’italiana in Algeri), Elena em Il capello di paglia di Firenze de Nino Rota, Princesa em O Gato das Botas de Xavier Montsalvatge, Voz na Igreja/Vendedeira/Mulher (O Nariz, Schostakovich), e mais recentemente Cunegonde (Candide, Bernstein) no Festival ao Largo e Concerto de Ano Novo (2014), transmitido em direto pela RTP 2. Em concerto, apresentou-se em Moscovo, no Kremlin (Exultate et Jubilate de Mozart), e Glazunov Art Gallery (Salve Regina de Schubert); Festival Internacional de Música Tibor Varga na Suíça (Bachianas Brasileiras de Heitor Villa Lobos); Ópera de Marselha (Sete Canções Populares Espanholas de Falla), Opera de Avignon (Solista do concerto de Ano Novo); Vilar Floral Hall (Royal Opera House, Convent Garden), Opera de Marseille e Opera de Toulon. Em Portugal, colabora regularmente com as principais orquestras nacionais e apresenta-se frequentemente em recital com o pianista João Paulo Santos, sendo de destacar apresentações na Fundação Calouste Gulbenkian/Ciclo Novos Intérpretes, Teatro Nacional de São Carlos e nos principais festivais de música portugueses. Dos prémios que lhe foram atribuídos destacam-se o Prémio Donizetti, pela cantora Fiorenza Cossotto no Concurso Internacional de Canto Jaumme Aragall, em Espanha, e o 1.º Prémio no Concurso de Interpretação de Música do Estoril/Prémio El Corte Inglés. Atualmente interpreta o papel de Carlotta Giudicelli, no musical O Fantasma da Ópera, em cena no Her Majesty's Theater, em Londres. Gravou para a RAI, Antena 2 e RTP.

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MÁRIO ALVES Mário Alves licenciou-se em Canto no Conservatório Superior de Música de Gaia na classe de Fernanda Correia e prosseguiu os seus estudos com Gabriella Ravvazzi. Venceu o 2.º prémio no IV Concurso Luisa Todi e estreou-se no Teatro Nacional de S. João, Porto, como Sempronio em Lo Speziale de Haydn. Entre os seus desempenhos operáticos destacam-se Conte di Almaviva em Savona, Lucca, Rovigo e Bergamo, Nemorino no Japão (Tóquio, Kyoto, Takamatsu e Ebetsu) e Cairo Opera House, Pedrillo (Rapto no Serralho) em Bari e San Sebastian, Aronne (Mosè in Egitto) Sassari, Agenore (Il Re Pastore, Mozart) Como e Pavia, Le Berger (Oedipus Rex) Turim e Roma, Froh (Das Rheingold) Bari, Cassio (Otello), em Tenerife, e Alfredo (La Traviata) no Porto e Sintra. Regularmente convidado nas temporadas do Teatro Nacional de São Carlos, foi Nemorino, Ferrando, Conte di Almaviva, Tamino, Rinuccio, Pedrillo, Fadinard (Il Cappello di Paglias di Firenze) Alfred (Die Fledermaus), Joe (Blue Monday), e cantou ainda Le Clerc (Jeanne d‘Arc au Boucher), Mr. Keen, Lucien and Peter (The English Cat), Ivan, (Le Nez), St. Stephen (Four Saints in Three Acts), entre outros. Cantou ainda Harry (Fanciulla del West), no Regio di Torino, e Maestranza de Sevilha, Ferrando em Terni, Monostatos La Fenice de Veneza, La Monnaie de Bruxelas, BAM de Nova Iorque e Roma, L’Enfant et les Sortilèges Porto, Herr M. (Neues vom Tage, Hindemith), Captain MacHeath (Beggar’s Opera, Britten) e Albert (Albert Herring, Britten) Teatro Aberto, Harlekin (Der Kaiser von Atlantis), Don Ottavio (Don Giovanni) Orvieto e Ernesto (Don Pasquale) Diano Castello. No repertório de concerto destacam-se: 9.ª Sinfonia (Beethoven), Carmina Burana, Magnificat, Messias, Requiem (Mozart), Stabat Mater (Dvořák), Jewish Songs (Shostakovitch), Te Deum (Bruckner), Paulus (Mendelssohn), Passion and Ressurection (Harvey), Pulcinella (Stravinsky), dirigido por Gabrielle Ferro, em Palermo, e por Zilm em Lisboa, e a Serenade for Tenor, Horn and String Orchestra (Britten). Recentemente, cantou Schumanne e Mendelssohn com a Orquestra de Câmara de Lausanne, Petite Messe Sollenelle em Paris e Deauville, Das Lied von der Erde no CisterMusica 2011, Don Giovanni com a Opera Norte, La Boheme em Biarritz, e Pang (Turandot) na inauguração da Muscat Royal Opera House em Oman, dirigida por Placido Domingo. Próximos compromissos incluem: Pang (Turandot) no Teatro Comunale di Bologna, Ruggero (La Rondine) no Teatro Nacional de São Carlos, e Alfredo (La Traviata) numa digressão em França.

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LEILA MORESO Recentemente galardoada com o 3.º prémio no Concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa, sob a orientação da Professora Elvira Ferreira, Leila Moreso prossegue os seus estudos no âmbito do Mestrado em Performance na Universidade de Aveiro na classe do Professor João Lourenço. Iniciou os seus estudos musicais em 1998, no Conservatório D. Dinis, na classe de canto de Margarida Marecos e, posteriormente, no Conservatório Nacional de Música, na classe de Larissa Savchenko. Em 2009, decide retomar os seus estudos musicais sob a orientação de Isabel Biú tendo integrado, em 2010, o Estúdio de Ópera do Teatro Nacional de São Carlos. Participou em diversas masterclasses, entre as quais as de Vianey da Cruz, Elisabete Matos, Tom Krause, Susan Waters, Christian Hiltz, Miguel Ortega, Patricia MacMahon, Ulrike Soontag e João Paulo Santos. Das produções que participou destacam-se: Irene em Sampiero, de Franscisco Xavier Migoni (TNSC), Annina em La Traviata, de Giuseppe Verdi (TNSC), Giovanna em Rigolleto, de Giuseppe Verdi (TNSC e Orquestra do Norte), Paquette em Candide, de Bernstein (TNSC), Mércèdes em Carmen, de Georges Bizet (Woodhouse – Londres); Sidônia e Melissa em Armida, de Myslivecek, Dorabella em Così fan tutte, de W. A. Mozart (Orquestra Metropolitana de Lisboa) e Bridesmaid em Trial by Jury, de Gilbert and Sullivan (Wexford Festival Opera). Atualmente, trabalha como reforço no Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Licenciou-se em 2007 em Geologia Aplicada e Ambiente pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

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DIOGO OLIVEIRA Nascido em Lisboa, é licenciado em Engenharia da Linguagem e do Conhecimento pelas Faculdades de Ciências e de Letras da Universidade de Lisboa. Frequentou o Curso de Canto da Escola de Música do Conservatório Nacional na classe de José Carlos Xavier. Participou em cursos de aperfeiçoamento com Sarah Walker, Rudolph Knoll, Low Siew-Tuan (2003 – 2005) e Ernesto Palácio (2009). Em recital e oratória apresentou: Schwannengesang (Schubert) e Sea Pictures (Elgar), Die Schoepfung (Haydn), sob a direção de Nikolay Lalov, L’enfance du Christ (Berlioz), sob a direção de Kodo Yamagishi, Missa Nelson (Haydn), sob a direção de Osvaldo Ferreira, e Stabat Mater (Dvořák), em Paris, sob a direção de Till Aly. Desempenhou o papel de Phantom em O Fantasma da Ópera, em digressão por toda a Alemanha, onde cantou em mais de 100 salas sob as direções de Dalibor Tuz e Petr Chromčák. Em 2005, foi vencedor do primeiro prémio do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi. Estreou-se no papel de Marullo (Rigoletto), sob a direção de Manuel Ivo Cruz. Interpretou Masetto (Don Giovanni), Figaro (Le nozze di Figaro), sob a direção de José Ferreira Lobo, Papageno (Die Zauberflöte), em diversas salas e sob as direções de José Manuel Araújo e Kodo Yamagishi, Tom (The Little Sweep) e Gil (Il Segreto di Susanna), sob a direção de Kodo Yamagishi, Mordomo do AR (Pino do Verão), Comandante da Fragata (Orquídea Branca), João Maradão (O Salto) e Doido Rei Clown (A Morte do Palhaço), sob a direcção de Jorge Salgueiro, e Conde de Fricandó (As Damas Trocadas), Uberto (La Serva Padrona), Chibante (A Vingança da Cigana), Pieroto (Basculho de Chaminé) e Alonzo (A Saloia Namorada), sob a direção de Armando Vidal. Para o Teatro Nacional de São Carlos interpretou Belcore (L’Elisir d’amore), sob a direção de Cesário Costa, Montano (Otello), sob a direcção de Antonio Pirolli, Fiorello (Il Barbiere di Siviglia), sob a direção de Jonathan Webb, Lacaio, Oitavo Polícia, Primeiro Criado, Sexto Camarada e Sexto Estudante (O Nariz), sob as direções de Donato Renzetti e João Paulo Santos, Accionista (Banksters de Nuno Corte-Real), no TNSC, sob a direção de Lawrence Renes, Trombonok (Il viaggio a Reims), sob a direcção de Yi-Chen Lin, Ceprano (Rigoletto), sob a direção de Alexander Polianitchko, Wilhelm (Os Contos de Hoffmann), sob a direção de Gregor Bühl, e Wagner (Faust), sob a direção de Enrico de Lamboye. Fez ainda, em concerto, Te Deum (Charpentier), In Terra Pax (Frank Martin), sob a direção de Sébastien Rouland, e Carmina Burana (Orff), sob a direção de Golo Berg, Seneschal e Ungarisher Magnat (Die Legende von der heiligen Elisabeth, de Franz Liszt) sob a direção de Artura Tamayo, e Zingano (Il Sogno dello Zingano) e Maximillian e Captain (Candide), sob a direção de João Paulo Santos. No Teatro del Canal em Madrid e no CCB Oswald (Sol de Invierno de David del Puerto) com o grupo de percussão Drumming. Na Fundação Calouste Gulbenkian, desempenhou os papéis de Zaretski (Eugene Onegin) e Velho Criado e Tutor de Orestes (Elektra), sob a direção de Lawrence Foster, Lusignano (Zaira) e Te Deum de Leal Moreira sob a direcção de Jorge Matta. No Teatro Real de Madrid e no Auditório da Universidade Carlos III em Leganés desempenhou o papel de Malatesta (D. Pasquale), sob a direção de Álvaro Albiach. Desempenhou o papel de Fallito em L’opera Séria (Florian Gassman), com a New European Opera, em França ,no festival Printemps des Arts, sob a direção de Raphael Pichon.

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Desempenhou recentemente Don Magnifico (Cenerentola) e Ford (Falstaff) no festival Woodhouse, em Londres. MARCO ALVES DOS SANTOS Marco Alves dos Santos nasceu em Lisboa. Como bolseiro da Fundação Gulbenkian, licenciou-se em canto pela Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Iniciou a sua carreira como solista no Jeunes Voix du Rhin, o centro de formação lírica da Opéra National du Rhin, em França, tendo interpretado Tamino (A flauta mágica) e Mr. Owen (Postcard from Morocco de D. Argento). Posteriormente interpretou, entre outros papéis: Tristan (Le Vin herbé de F. Martin); Leandro (La Spinalba de F. A. de Almeida) na Casa da Música; Orphée (La descente d’Orphée aux enfers de Charpentier) nos Festivais de Vigo e Óbidos; Evil Machines, de T. Jones e L. Tinoco, no Teatro São Luiz. Apresentou-se também como solista em concertos e recitais em Portugal, França, Itália e Reino Unido. Colabora regularmente com as principais orquestras portuguesas, o Remix Ensemble e os Divino Sospiro. Em 2009 estreou-se no papel de Duque de Mântua (Rigoletto) no Festival de Óbidos e integrou o elenco do programa de Jovens Interpretes do Teatro Nacional de São Carlos. Em 2011/2012, entre outros, interpretou: Ferrando (Così fan tutte) com o Ensemble Contemporaneus; Monostatos (A flauta mágica) e Remendado (Carmen) no Seefestspiele Berlin. Em 2013 foi Gastone (La traviata), Borsa (Rigoletto), Kornélis (La princesse jaune de Saint-Saëns) e Pierre (The Wandering Scholar de Holst). Em 2014 destacam-se os papéis de Ferrando e Nearco (Poliuto de Donizetti), tendo ainda participado na Homenagem a Eliabete Matos no Teatro de São Carlos. Em 2015 interpretou l’Oddio (Armida de Myslivecek), Malcolm (Macbeth), Yamadori (Madama Butterfly) e o Evangelista da Oratória de Natal de Bach. Em 2015/16 foi Oddio (Armida Myslivecek), Malcolm (Macbeth), Yamadori (Madama Butterfly), Sancho (Cavaleiro das Mãos Irresistíveis R.Belo/MPMP), Comte Barigoulle (Cendrillon Viardot) e Conte Almaviva (Barbiere di Seviglia), Berger (Oedipus Rex) bem o como Evangelista nas Oratórias de Natal, Páscoa e Ascenção (Bach) com a Metropolitana e tenor solista no Te Deum (Charpentier) com a Gulbenkian. Compromissos para este ano incluem a 9.ª Sinfonia (Beethoven), no CCB, Acis (Acis & Galatea) e Petite Messe Solonelle (Rossini) com a Gulbenkian, Hervey (Anna Bolena) e Seeman/Melot (Tristan und Isolde), no TNSC/CCB, Béagearss (Beaumarchais Amaral/Gulbenkian) no Teatro Nacional D. Maria II, entre outros. Do repertório sinfónico destacam-se concertos com as Orquestras Sinfónica Portuguesa, Gulbenkian, Metropolitana, Remix Ensemble, Algarve, Beiras, Clássica de Espinho, Norte, Sinfónica Juvenil, Divino Sospiro, Mov. Patrimonial da Música Portuguesa e Ginásio Ópera e em palcos como o S. Carlos, Gulbenkian, CCB, Casa da Música, Coliseu do Porto, Teatro das Figuras, Teatro Aberto entre outros.

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SÉRGIO MARTINS Nascido na cidade do Porto, iniciou com oito anos os seus estudos de piano e a sua atividade como coralista. Participou em diversos concursos e programas musicais televisivos. Começou a sua formação em Canto no Conservatório de Música de Aveiro em 1998 e, no ano seguinte, no Conservatório de Música do Porto e em 2001 na ESMAE no Porto com o Prof. Rui Taveira. Trabalhou também com outros professores de renome, aperfeiçoando-se com, Oliveira Lopes, Isabel Mallaguerra, Edwiges Gondim, Jorge Loureiro, António Durães, Cláudia Marisa, Jaime Mota, Ana Mafalda Castro, Norma Graça-Silvestre, Barbara Francke, Sarah Walker, entre outros. É Licenciado em Canto pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, na classe do Tenor Professor Rui Taveira. Tem um vasto repertório ao nível de ópera, lied e oratória, destacando-se apresentações com as Orquestras do Norte e Orquestra Clássica do Centro, sob a direcção de José Ferreira Lobo e Vergílio Caseiro, a Orquestra Sine Nomine, na Igreja Nossa Senhora da Lapa, no Porto, sob direção do Maestro Filipe Veríssimo, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob direção dos Maestros Xaver Poncette, Julia Jones e João Paulo Santos. Fez parte integrante de vários elencos de óperas, produzidas pelo Círculo Portuense de Ópera, com o Coliseu do Porto e com a Orquestra Nacional do Porto, tendo sido dirigido por maestros e encenadores nacionais e internacionais, tais como Marc Tardue, Eugene Kohn, Manuel Ivo Cruz, António Saiote, Nicola Giusti, Mietta Corli, entre outros. Em 2008, foi finalista do concurso José Augusto Alegria, em Évora, gravando para a Antena 2. Teve a sua estreia no Teatro Nacional de São Carlos, em Novembro de 2008, no âmbito do Estúdio de Ópera, onde interpretou o papel de Mestre-Escola em Comedy On The Bridge, de Bohuslav Martinů, com encenação de Paula Gomes Ribeiro e direcção musical de Xaver Poncette. Em Março / Abril de 2009, fez parte integrante do elenco da ópera Salomé de Richard Strauss, integrada na Temporada Lírica deste teatro, com encenação de Caroline Gruber e direcção musical de Julia Jones. Em 2013 interpretou com a Orquestra sinfónica Portuguesa, sob direcção do Maestro João Paulo Santos, no Centro Cultural de Belém em Lisboa, a estreia Ibérica da obra “Les Beatitudes” do compositor Belga Cesar Franck. No início de 2014, fez parte do elenco da versão concerto de “Candide” de Leonard Bernstein, na Gala de Ano Novo, em direto para a RTP2 do Teatro de São Carlos, em Lisboa, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob direcção do Maestro João Paulo Santos. Desde outubro de 2001 que é o diretor musical da Tuna do Pessoal da Direcção de Finanças do Porto, desde novembro de 2003 é o maestro do Grupo Coral do Porto do Clube PT, Zona Norte, desde fevereiro de 2005 que é o maestro do Orfeão de S. Mamede de Infesta, sendo o seu maestro fundador, desde janeiro de 2013 que é o maestro e fundador do Orfeão de Gueifães Cidade da Maia e desde janeiro de 2014 que é o maestro e fundador do Orfeão de Paranhos, no Porto, grupos corais com os quais tem realizado diversos espetáculos dentro e fora de Portugal. Paralelamente à sua atividade como cantor e maestro, desenvolve também uma carreira como docente. Em janeiro de 2016j estreou-se como membro do Coro da Casa da Música, interpretando Schnitke, Prokofiev, Schostakowish e Haydn.

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Foi o finalista da Equipa de Marisa Liz no Concurso da RTP The Voice Portugal na edição de 2015, onde foi o terceiro classificado. NUNO DIAS É licenciado em canto pela Universidade de Aveiro, na classe da Professora Isabel Alcobia, onde foi docente Assistente no ano letivo 2013/14. Desenvolveu os seus estudos posteriormente com Alan Watt, Tom Krause e Michael Rhodes. É bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian para o projecto ENOA, tendo participado em diversos workshops. Fez parte de Academia de Opera do Festival de Verbier 2013 onde trabalhou com Barbara Bonney, Claudio Desderi, Tomas Quastoff e Tim Caroll, tendo-se destacado com o Prémio Thierry Marmod. Como solista, em Oratório, tem-se apresentado em concerto com diversas orquestras nacionais, cantando obras de referência do repertório coral-sinfónico No campo da ópera interpretou, no T. N São Carlos, o papel de Altoum na ópera Turandot, de F. Busoni, Simone em Gianni Schicchi, de G. Puccini, Zuniga na ópera Carmen, de G Bizet, Don Prudenzio em Viaggio a Reims, de G. Rossini, Trulove em The Rakes Progress, de Igor Stravinsky, de Mike em Blue Monday, de G. Gershwin, de Presidente em Banksters, de Nuno Côrte-Real, de Dom Payo Peres em Dona Branca, de A. Keil (versão concerto), e António em Sampiero, de Francisco Xavier Mignone (versão concerto). Na Fundação C. Gulbenkian, cantou Pistola em Falstaff e Lodovico em Otello, de G. Verdi, Reinmar em Tannhauser, de R. Wagner, e Capitão em Eugene Onegin, de P. I. Tchaikovsky, com a Orquestra e Coro Gulbenkian. Noutros palcos interpretou D. Basílio de G. Rossini no Festival de Verbier 2013, Sparafucille em Rigoletto, de G Verdi, Sarastro em A Flauta Mágica e Don Alfonso em Cosi fan Tutte, de W. A. Mozart, Colline em La Bohème, de G. Puccini, Drunken Poet em The Fairy Queen, de H. Purcell (em Lisboa, no CCB, e em Paris, no Bobigny), de Dulcamara em O Elixir do Amor (versão portuguesa), de G. Donizetti, O Político em Amazonas, de Tato Taborda, com apresentações na Bienal de Munique (estreia mundial) e São Paulo (SESC), 5th Jew e 2nd Soldier em Salomé, de R. Strauss, com a O. N. Lyon, de Mãe na ópera Os Sete Pecados Mortais, de Kurt Weill, Uberto em La Serva Padrona, de G. B. Pergolesi, e Zweiter Geharnischter na ópera A Flauta Mágica, de W. A Mozart, no Seefestspiele em Berlim. É cantor residente no Stadttheatre Bern, Suíça, durante a temporada 2014/15. Atualmente faz parte dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos.

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CHRISTIAN LUJÁN Christian Luján nasceu em Medellin-Colombia, começou os seus estudos no Instituto das Belas Artes estudando Guitarra Clássica. Mudou-se para Portugal em 2007, tendo frequentado o curso de Musicologia na FSCH da Universidade Nova de Lisboa e o curso de Música (Canto Lírico) na Escola de Música do Conservatório Nacional, onde estudou com Manuela de Sá e José Manuel Brandão, terminando o seu curso com distinção. Em 2012, continua os seus estudos na Flanders Opera Studio em Gent-Belgica sob a direção de Ronny Lawers. Terminou uma pós-graduação na International Opera Academy em 2015 sob a direção de Guy Joosten. Trabalhou com diretores como Peter Konwitscny, Guy Joosten, Vincent Van den Elshout, e Benoit De Leersnyder; com maestros como René Jacobs, Pietro Rizzo e Yannis Pouspurikas; com os cantores Jose van Dam, Natalie Dessay, Sir Thomas Allen, Ann Murray, Dietrich Henschel, Susan Waters; e com os pianistas Malcolm Martineau e Hein Boterberg. Tem representado personagens como: Albert, Werther/ Jules Massenet (Teatro Verdi di Trieste); Leporello , D. Giovanni/W.A.mozart (Alden Biesen Zomeropera 2014); Guglielmo, Così fan tutte/W.A.Mozart (Teatro São Luiz); Dottor Grenvil, La Traviata/G.Verdi (Brussels Philharmonic); Le Geôlier, Les Dialogues des Carmélites/ Poulenc (Teatro Nacional de São Carlos); Varsonofjev, Khovansjtsjina/M. Moesorgski (Vlaamse Opera); Charles Edward, Candide/ L.Bernstein (Teatro Nacional de São Carlos); Papageno, Die Zauberflöte/ W.A.Mozart; K. Mauricio, A Morte do Palhaço/Mário Branco e João Brites (Teatro São João); Pinellino, Gianni Schicchi/G.Puccini (Teatro Nacional de São Carlos), Father, Romy Schneider Opera/Joris Blanckaert (Opera Studio) ; Lodovico/Montano, Otello/G.Verdi (Vlaamse Opera), entre outros.

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JOÃO OLIVEIRA Nascido em Lisboa em 1977, iniciou estudos musicais aos 11 anos de idade. Iniciou estudos de canto no Instituto Gregoriano de Lisboa com Helena Afonso. Na Escola de Música do Conservatório Nacional, no curso de Canto, estudou com António Wagner Diniz e José Manuel Araújo. Participou nos cursos de aperfeiçoamento da Opera Plus (Bélgica, 2002-2003), e em masterclasses com Kurt Widmer, Merce Obiol, Tom Krause, Sarah Walker, Rudolf Knoll, Graham Johnson, Mara Zampieri, Elisabete Matos, Enza Ferrari e Ildebrando D’Arcangelo. Recebeu o 3.º Prémio ex aequo no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, em 2005. Estreou-se, em 2001, na ópera Rigoletto, no papel de Sparafucile. Entre outros papéis, destacam-se Sarastro, Orador e 2.º Homem Armado (Die Zauberflöte), Zio Bonzo (Madama Butterfly), Cecco (Il mondo della luna, Pedro António Avondano), Zuniga (Cármen), Rei (Lo scoiatollo in gamba, Nino Rota), D. Basílio (Il Barbiere di Diviglia), Braz (As damas trocadas, M. Portugal), Ferrando (Il Trovatore), Comendador (D. Giovanni), D. Bartolo (Le Nozze di Fígaro), Angelotti (Tosca), Betto di Signa (Gianni Schicchi), Castinaldo (Irene, A. Keil), Dottore (La Traviata). Apresenta-se também regularmente em concerto destacando-se, Concerto Haydn Mozart (dirigido por Marc Minkowsky, Glória a 7 Voci de Monteverdi (Casa da Música), Serenade to Music de V. Williams (CCB) e Requiem de Mozart (Dias da Música 2015 – CCB/OML). Foi dirigido por Manuel Ivo Cruz, João Paulo Santos, Cesário Costa, José Manuel Araújo, Rui Pinheiro, David Miller, José Ferreira Lobo, Nicolas Giusti, Armando Vidal, Rui Massena, Giovanni Andreoli, Donato Renzetti e António Pirolli, Domenico Lungo, Leonardo García Alorcón, Joana Carneiro, entre outros. Colabora regularmente com diversas orquestras nacionais (Orquestra do Norte, Orquestra Metropolitana de Lisboa entre outras) Em 2008, participou na estreia absoluta da fantasia musical Evil Machines, de Luís Tinoco, com encenação de Terry Jones (Monty Python), no Teatro São Luiz. Foi membro do Programa Jovens Intérpretes deste teatro durante a temporada 2009/2010. Recentemente fez também a sua estreia no ciclo A Viagem de Inverno de F. Schubert, ao lado do pianista José Brandão, na Temporada Le Foyer no Salão Nobre da EMCN. Nas últimas temporadas de São Carlos cantou em Otello, O Nariz, de Shostakovitch, Macbeth, Don Carlo, Tosca, Salomé, Bodas de Fígaro, O Gato das Botas, Candide, El Gato Montés, La Fille Du Regiment, Il Viaggio a Reims e La Gioconda, Rakes Progress e Madama Butterfly.