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Orquestra Sinfónica de Milão Giuseppe Verdi (La Verdi) Temporada Darcos Nuno Côrte-Real direção musical © Studio Hanninen

Orquestra Sinfónica de Milão Giuseppe Verdi (La Verdi ... · mesmo a talhar uma flauta de cana), depois pelo ... na música nativa americana como na música popular checa. por outro

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Orquestra Sinfónica de Milão Giuseppe Verdi (La Verdi)Temporada DarcosNuno Côrte-Real direção musical

© Studio Hanninen

paRCeiRo mediaapoio iNSTiTuCioNal apoio à pRogRamação

CCB/grande auditório

30 setembro 201817h / m/6

Teatro-Cine de Torres Vedras

29 setembro 201821h30 / m/6

Nuno Côrte-Real direção musical

Edvard Grieg Suite n.º 1, op. 46 de Peer Gynt

i. de manhã

ii. a morte de Åse

iii. dança de anitra

iV. No Palácio do Rei das montanhas

Nuno Côrte-Real Sinfonia Noa Noa i. de onde viemos? O que somos? Para onde vamos?

ii. Contos bárbaros

iii. idílio no Taiti

iV. O cavalo branco

V. matamoe

Antonín Dvořák Sinfonia n.º 9 em mi menor, do Novo mundo, op. 95i. adagio - allegro molto

ii. Largo

iii. Scherzo: molto Vivace

iV. allegro con fuoco

Orquestra Sinfónica de Milão Giuseppe Verdi (La Verdi)Temporada Darcos

FICHA CCBCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ELíSIO SuMMAVIELLE pReSiDeNTe / ISABEL CORDEIRO Vogal / LuíSA TAVEIRA Vogal / aSSeSSoR Do pReSiDeNTe JOÃO CARé / SeCReTaRiaDo LuíSA INêS FERNANDES / RICARDO CERquEIRA

DIREÇÃO DE ARTES PERFORMATIVAS pRogRamação ANDRé CuNHA LEAL / FERNANDO LuíS SAMPAIO / DEPARTAMENTO DE OPERAÇõES / CooRDeNaDoRa PAuLA FONSECA / pRoDução INêS CORREIA / PATRíCIA SILVA / HuGO CORTEz / JOÃO LEMOS / VERA ROSA / DiReção De CeNa PEDRO RODRIGuES / PATRíCIA COSTA / JOSé VALéRIO / TâNIA AFONSO / CATARINA SILVA / FRANCISCA RODRIGuES / SOFIA SANTOS / SeCReTaRiaDo Do DepaRTameNTo De opeRaçõeS SOFIA MATOS / DEPARTAMENTO TéCNICO CooRDeNaDoR MáRIO CAETANO / CHefe TéCNiCo De palCo RuI MARCELINO / aDjuNTo Da CooRDeNação TéCNiCa PEDRO CAMPOS / TéCNiCoS pRiNCipaiS LuíS SANTOS / RAuL SEGuRO / TéCNiCoS exeCuTiVoS F. CâNDIDO SANTOS / CéSAR NuNES / JOSé CARLOS ALVES / HuGO CAMPOS / MáRIO SILVA / RICARDO MELO / RuI CROCA / HuGO COCHAT / DANIEL ROSA / JOÃO MOREIRA / FáBIO RODRIGuES / CHefe TéCNiCo De auDioViSuaiS NuNO GRáCIO / CHefe De equipa De auDioViSuaiS NuNO BIzARRO / TéCNiCoS De auDioViSuaiS EDuARDO NASCIMENTO / PAuLO CACHEIRO / NuNO RAMOS / MIGuEL NuNES / CHefe De maNuTeNção PAuLO SANTANA / TéCNiCoS De maNuTeNção LuíS TEIxEIRA / VíTOR HORTA / SeCReTaRiaDo Do DepaRTameNTo TéCNiCo YOLANDA SEARA

grande figura do nacionalismo norueguês, Edvard Grieg (1843-1907) empenhou-se em criar uma identidade musical própria, inspirando-se na mú-sica popular, na paisagem e no rico imaginário poético do seu país. Depois de se formar no Con-servatório de leipzig, e após um curto período de aperfeiçoamento junto de Niels gade na Dina-marca, grieg regressou à Noruega onde se dedi-cou ao estudo da música tradicional, assimilando profundamente a melodia, o ritmo e os modos noruegueses. embora as primeiras obras ainda denotem a influência germânica, como o famo-so Concerto para piano escrito aos vinte e cinco anos, a sua música revela uma progressiva eman-cipação dos procedimentos compositivos da tra-dição clássico-romântica. Nem as grandes formas sinfónicas o tentam, nem a forma-sonata, com o seu rigor académico e o seu artificialismo temáti-co, se coaduna com a sua espontaneidade lírica. grieg foi, sobretudo, um mestre da miniatura: é nas canções e nos ciclos de pequenas peças para piano que a sua verdadeira personalidade criativa se descobre. porém, estes dois domínios, que por si só representam cerca de dois terços da sua pro-dução, encontram-se hoje um tanto injustamente esquecidos, abafados pela excessiva popularidade do Concerto e de Peer Gynt.a partitura mais célebre de grieg resultou da sua colaboração com o famoso dramaturgo no-rueguês H. ibsen. foi o próprio escritor que, em 1874, pediu ao compositor para escrever a músi-ca de cena para Peer Gynt, um invulgar e tortuoso drama em verso, livremente adaptado de um con-to popular norueguês, concebido originalmente para ser lido e não para ser representado, dado as dificuldades cénicas que punha. a música de grieg destinava-se, desde logo, a preencher os vazios decorrentes das inúmeras mudanças de cenário que a peça exigia. a tarefa não foi fá-cil: entre dúvidas e angústias, o compositor levou

dois anos a completar os 23 números musicais que acompanharam a representação da estreia, em 1876. animado pelo sucesso nacional e in-ternacional que a peça ia conquistando, grieg se-lecionou, em 1888, 4 números para formar uma suite de concerto. Três anos depois juntou outros 4 números para formar uma segunda suite, mas foi sobretudo a primeira que lhe assegurou a re-putação internacional. a ordenação que o com-positor deu às suites é puramente musical e não respeita a sequência dramática original. o drama de ibsen acompanha as desventuras de peer gynt ao longo de várias fases da sua vida, da juventude à velhice. Desprovido de qualidades morais, gynt é um anti-herói, um camponês no-rueguês, vaidoso, mentiroso, infiel e egoísta que ambiciona tornar-se importante e rico. obriga-do a fugir da sua terra natal, corre o mundo em busca de riqueza e acaba por regressar já velho e pobre, encontrando Solveig, o seu amor de juven-tude, que o esperara pacientemente. poderosamente imagética e sugestiva, a música de grieg capta perfeitamente as situações dramá-ticas, a paisagem, a nostalgia das personagens e a sua sofreguidão de vida. 1 - o primeiro anda-mento, «De manhã», é extraído do prelúdio do ato iV e representa o nascer do sol no deserto marroquino, por onde gynt anda a traficar es-cravos. a famosa melodia pastoral é apresentada primeiro pela flauta (na peça, o personagem está mesmo a talhar uma flauta de cana), depois pelo oboé e finalmente pelas cordas. 2 - peer gynt in-terrompe as suas viagens quando ouve uma voz fantasmagórica dizer-lhe que regresse a casa. e regressa mesmo a tempo de assistir à morte de sua mãe, Åse. em «a morte de Åse» é musicada apenas com cordas em estilo de coral. o tema é triste, constituído por curtos motivos entrecorta-dos por respirações. após um crescendo dramáti-co, o tema decai e acaba por se extinguir. 3 - Na

Dentro do universo confuso, estilhaçado e «sub-real» que é o da música contemporânea, a obra de Nuno Côrte-Real (n. 1971) não é fácil de classificar, porque não se enquadra em nenhuma corrente definida e exclui mesmo qualquer traço de parentesco com as principais poéticas dos últimos 60 anos. o seu é um caminho singular e independente, um caminho aberto no pressuposto da liberdade criativa e da insubmissão às «políticas do estilo». a sua música tem procurado restaurar a expressividade emotiva e a dimensão humana e comunicativa que a arte árida e hermética das vanguardas suprimiu. um exuberante lirismo melódico e uma escrita rítmica enérgica e variada são traços marcantes no seu estilo, um estilo de síntese e de características ecléticas, mas imediatamente reconhecível. a sua nova partitura, Sinfonia Noa Noa, dada aqui em estreia absoluta, é uma homenagem ao pintor francês paul gauguin. ainda que pro-veniente de outra esfera artística, gauguin tem sido para Côrte-Real uma figura inspiradora e exemplar, um símbolo de liberdade, um farol, um mestre latente. além de admirar incondi-cionalmente a sua pintura, o compositor parti-

lha com o pintor uma mesma conceção de arte «idealista, simbolista, sintética, subjetiva e deco-rativa». a Sinfonia Noa Noa procura transpor para música o exuberante universo cromático, o exotismo e a fragrância taitiana (o «noa noa») que emana da pintura de gauguin. Cada um dos cinco andamentos que a estruturam é inspirado numa tela do pintor francês. 1- de onde viemos? O que somos? Para onde vamos? 2 - Contos bár-baros. 3 - idílio no Taiti. 4 - O cavalo branco. 5 - matamoe.

Edvard GriegBergen, 15 de junho de 1843Bergen, 4 de setembro de 1907

«Dança de anitra» estamos de volta a marrocos. Vestido de beduíno, gynt é confundido com um profeta pela tribo local. a filha do chefe tribal, anitra, dança para seduzir o herói… e consegue-o. a instrumentação baseia-se nas cordas em pizzicato e no triângulo. 4 - No andamento final, «Na corte do Rei das montanhas», o compositor conduz-nos ao palácio subterrâneo habitado por trolls e gnomos. a cena decorre no ato ii, quan-do gynt, banido da sua aldeia, vagueia bêbado pelas montanhas e cai batendo com a cabeça numa rocha. Tudo se passa como num delírio. o famoso tema, de caráter grotesco, é repetido num progressivo crescendo e culmina num frené-tico acelerando.

Nuno Côrte-Reallisboa, 1971

Suite n.º 1, op. 46 de Peer GyntComposição: 1875estreia: oslo, 24 de fevereiro de 1876Duração: c. 15 min.

Sinfonia Noa Noa estreia: milão, 26 de setembro de 2018Duração: c. 20 min.

Violinos Iluca Santaniello concertinoNicolai freiher Von Dellinghausen *Danilo giust **giulio mignonemarco ferrettimarta Tostiedlira Rrapajadriana ginocchifabio Rodellaabramo Raulemarco Capotostoadelaide fezo

Violinos IIlycia Vigano *gianfranco Ricci *Donatella Rosato **Keller alizotiSandra opacicSimone De pasqualeRoberta perozziambra Cusannamicaela Chiriengjiellushe Bace

Violetasgabriele mugnai *Cono Cusma’piccione **Kirill Vishnyakovenrico De angelisaltin Thanasiluca Trolesepaola melgarimarco audano

Violoncelosmario Shirai grigolato *Tobia Scarpolini *giovanni marziliano *francesco RamoliniNadia Bianchigabriele D’agostinoenrico garau moronigiulio Cazzani

ContrabaixosKastriot mersini *joachim massaToni Del Cocoangelo Tommasoumberto Remarco goriFlautasNicolo manachino *Valeria perrettiNinoska petrella

Oboésemiliano greci *paola Scotti

Clarinetesfausto ghiazza *alessandro Ruggeri

Fagotesandrea magnani *marco Taraddei

TrompasSandro Ceccarelli *giuseppe amatulli *Stefano BuldriniVincenzo ferrante Bannera

Trompetesantonio Signorile *edy Vallet

Trombonesgiacomo Ceresani *massimiliano Squadritoandrea arrigoni

TubaDavide Viada

TímpanosViviana mologni *

Percussãoivan fossatiStefano Bardella

* Primeiro solista** Segundo solista

a imagem de Antonin Dvořák (1841-1904) permanecerá sempre ligada à do homem deter-minado e persistente que, começando de bai-xo, consegue subir a pulso e triunfar. De facto, à partida seria inverosímil imaginar que o filho mais velho de um modesto açougueiro de uma aldeia perdida na Boémia acabaria por se tornar um compositor internacionalmente aclamado, e diretor do Conservatório Nacional de Nova ior-que. Todavia, foi isso mesmo que aconteceu. em 1891, com 50 anos de idade e uma reputação europeia no zénite, o compositor recebeu um convite para dirigir o recém-fundado Conserva-tório de Nova iorque, e aí formar uma escola de composição autenticamente americana. Dvořák passou um período de três anos nos eua, entre 1892 e 1895, e essa estadia motivou aquela que será a sua última sinfonia e também a mais famo-sa. a Sinfonia n.º 9 em mi menor, do Novo mun-do, op. 95, foi composta nos primeiros meses de 1893 e estreada em dezembro do mesmo ano no Carnegie Hall de Nova iorque, sob a direção de anton Seidl. Representa o maior triunfo público da carreira de Dvořák. «Senti-me como um rei no meu camarote», escreveu ao seu editor Simrock. até que ponto a obra é americana, ou se o é de todo, é uma discussão que se tem arrastado até hoje. é certo que o compositor se deixa impregnar pelo meio que o rodeia, e que terá manifestado interesse pelos espirituais negros e pela música dos índios nativos, mas a obra parece ter tanto de checo como de americano. o próprio compositor desmentiu o facto de ter utilizado material fol-clórico, dos negros ou dos índios. «Simplesmente escrevi temas originais dando-lhes as peculiari-dades da música dos índios, e desenvolvi cada tema mediante os modernos recursos do ritmo, da harmonia, do contraponto e da orquestra-ção». o compositor recorre a dispositivos como escalas pentatónicas, cadências plagais, ostinatos rítmicos e ritmos fortemente sincopados, mas na

verdade estas características estão tão presentes na música nativa americana como na música popular checa. por outro lado, tudo indica que o famoso segundo andamento, com o maravilhoso solo de corne inglês, bem como o Scherzo, te-nham sido inspirados no poema de longfellow, The Song of Hiawatha, uma narrativa mítica so-bre os índios americanos. um dos aspetos mais interessantes da obra é a sua forma cíclica e a utilização de um leitmotiv que surge nos vários andamentos. este tema cíclico, que aparece no primeiro andamento imediatamente logo após a introdução lenta, será ampliado, repetido e de-senvolvido de diversos modos ao longo de toda a obra. No finale triunfal, Dvořák apresenta uma prodigiosa síntese dos principais temas de todos os andamentos, primeiro em sucessão e depois, numa textura progressivamente mais densa, si-multaneamente. além de assegurar a unidade poética e formal da obra, este final constitui uma prova evidente do virtuosismo de Dvořák na téc-nica de elaboração e desenvolvimento temático, desmentindo o cliché recorrente de que ele é um compositor ingénuo e «primitivo».

Antonín DvořakNelahozeves, 8 de setembro de 1841praga, 1 de maio de 1904

NoTaS De afoNSo miRaNDa

Sinfonia n.º 9 em Mi menor, Do Novo Mundo, op. 95Composição: 1893estreia: Nova iorque, 16 de dezembro de 1893Duração: c. 45 min.

orquestra Sinfónica de milão giuseppe Verdi

a orquestra Sinfónica de milão giuseppe Verdi, também conhecida como la Verdi, foi fundada em 1993 por Vla-dimir Delman, tornando-se, de imediato, uma referência para o grande repertório sinfónico de milão. Desde 1999 que a orquestra tem sido dirigida por três diretores musicais de prestígio: Riccardo Chailly (1999-2005), cuja experiência levou a la Verdi a estabelecer-se como uma orquestra sinfónica de renome internacional, capaz de interpretar um repertório que vai de Bach às pedras angulares, da sinfonia do século xix até à música do século xx; Zhang xian (2009 - 2016), primeira dire-tora feminina; e, por fim, Claus peter flor (2017-18 – até ao presente).ao longo da sua história, a la Verdi já recebeu artistas prestigiados como peter maag, georges prêtre, Vladimir fedoseyev, Helmuth Rilling, patrick fournillier e Riccardo muti. entre os solistas memoráveis estão incluídos: mar-tha argerich, aldo Ceccato, Tibor Varga, Steven isserlis, lilya Zilberstein, Roberto prosseda, Kolja Blacher e Yefim Bronfman.a la Verdi tocou nos sete principais teatros da Suíça, sob a orientação de Roberto abbado; em nove regiões de itália, com direção de Wayne marshall; e em 2012, a orquestra, conduzida por jader Bignamini e com a par-ticipação da violinista francesca Dego, apresentou uma digressão triunfante na Rússia (moscovo e São peters-burgo).

entre os momentos mais marcantes, a la Verdi recorda, com orgulho, os dois concertos realizados para a Sua Santidade Bento xVi na Sala Nervi (Cidade do Vaticano). em 2013, a orquestra teve uma participação de prestígio no evento BBC proms, em londres. Na temporada 2013-14, a la Verdi dedicou vários concertos ao Bicentenário Verdiano, incluindo o concerto na feira miCo – milano Congressi, que marcou o regresso do maestro Riccardo Chailly na direção da orquestra. Durante esse período, destaca-se interpretação da raríssima Sinfonia n.º 8 de gustav mahler.entre os principais eventos organizados no auditório de milão, a la Verdi recorda o concerto especial para o 150.º aniversário da unificação italiana e o aniversário dos Cinco Dias de milão, com a presença do presidente giorgio Napolitano, e com a direção do maestro jader Bignamini (mestre do Coro erina gambarini).paralelamente aos concertos, a orquestra desenvolveu uma intensa atividade na gravação de mais de trinta discos, alternando o seu repertório de Verdi e Rossini ao grande sinfonismo romântico e russo. o disco com a obra integral das sinfonias de Shostakovich com oleg Caetani (aRTe) e das composições de Nino Rota, com a direção de giuseppe graziolli (DeCCa), é um bom exem-plo da sua diversidade.

Nascido em lisboa em 1971, Nuno Côrte-Real tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes compositores e maestros portugueses. Das suas estreias destacam-se 7 dances to the death of the harpist na Kleine Zaal do Concertgebouw em amesterdão, Pequenas músicas de mar na purcel Room em londres, Concerto Vedras na St. peter’s episcopal Church em Nova iorque, Novís- -simo Cancioneiro no Siglufirdi festival em Reiquiavique, e andarilhos - música de bailado na Casa da música no porto. Dos agrupamentos que têm tocado a sua música destacam-se a orquestra Sinfónica portuguesa, Coro do Teatro Nacional de São Carlos, Coro e orquestra gul-benkian, orquestra metropolitana de lisboa, Remix en-semble, Royal Scottish academy Brass, orchestrutopica, e solistas e maestros como lawrence Renes, julia jones, Stefan asbury, ilan Volkov, Kaasper de Roo, Christoph Konig, David alan miller, paul Crossley, john Wallace, mats lidström, paulo lourenço e Cesário Costa.é fundador e diretor artístico do ensemble Darcos, grupo de música de câmara que se dedica à interpretação da sua música e do grande repertório europeu, e assina ar-tisticamente a Temporada Darcos.a sua discografia inclui canções tradicionais portuguesas nas editoras portugal Som e Numérica, Pequenas músi-cas de mar na editora Deux-elles, o bailado andarilhos na editora Numérica em coprodução com a Casa da música, e Largo intimíssimo na austríaca Classic Concert Records. em outubro de 2012 teve o seu primeiro CD monográfico, VOLUPia, editado pela Numérica, e em 2016 realizou a direção artística e musical do CD mirror of the soul, para a odradek Records, com o ensemble Darcos.

em 2007 apresentou com grande sucesso as óperas de câmara a montanha e O Rapaz de Bronze, encomendas da fundação Calouste gulbenkian e da Casa da músi-ca, respetivamente. para o Teatro Nacional de São Car-los criou, em 2009, o intermezzo O Velório de Cláudio, com libreto de josé luís peixoto, e apresentou em março de 2011 a ópera Banksters, com libreto de Vasco graça moura e encenação de joão Botelho.Como maestro, Nuno Côrte-Real já dirigiu a mahler Chamber orchestra, orquestra Sinfónica portuguesa, orquesta Ciudad granada, Real filharmonía de galicia, orquesta de extremadura, orquestra fundación excelen-tia (madrid), orquestra metropolitana de lisboa, orques-tra do Norte, orquestra do algarve, orquestra filarmonia das Beiras e orchestrutopica, para além de projetos com um efetivo mais alargado do ensemble Darcos. em junho de 2015, apresentou-se pela primeira vez na sala sinfóni-ca do auditorio Nacional de madrid.Tem participado em vários festivais internacionais de mú-sica, onde se destacam os de Sintra, estoril/lisboa e de póvoa de Varzim, e dirigido solistas tais como elisabete matos, artur pizarro, massimo Spadano, Nicola ulivieri, ana quintans, filipe pinto-Ribeiro, adriano jordão, filipe quaresma e luís Rodrigues, entre outros. foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura e em 2003 foi-lhe atribuí-da a medalha de mérito Cultural da Câmara municipal de Torres Vedras. Com o ciclo de canções agora muda Tudo ganhou o prémio de melhor Trabalho de música erudita, nos prémios SpauToReS 2018.

© Studio Hanninen© manuel guerra pereira

Nuno Côrte-RealCompositor e Maestro

Orquestra Sinfónica de Milão Giuseppe Verdi (La Verdi)

L i t e r a t u r a e p e n S a M e n t O

Momento 1910Filme-Concerto + Debate

Espetáculo evocativo da Implantação da República e do centenário do fim da Primeira Guerra Mundial (1918-2018)

ter 9 out 2018 18h Sala Sophia de Mello Breyner andreSen

Debate CoNViDaDoS

antónio Ventura professor da faculdade de letras da universidade de lisboa

fernando Catroga professor jubilado da faculdade de letras da universidade de Coimbra

fernando Rosas professor da faculdade de Ciências Sociais e Humanas da universidade Nova de lisboa

maria fernanda Rollo Secretária de estado da Ciência, Tecnologia e ensino Superior

moDeRaDoR

elísio Summaviellepresidente da fundação CCB

qua 10 out 2018 21h Grande auditório

Filme-ConCerto Conversa pré-concerto às 20h30 com andré Cunha leal e jenny Silvestre no foyer do grande auditório

orquestra melleo Harmonia

joaquim Ribeiro maestro

luís Rodrigues Narrador

irene lima Violoncelo

imagens fotográficas de Joshua Benoliel (1873-1932)música de Luís de Freitas Branco (1890-1955)projeto de Jenny Silvestre (Presidente da Academia Portuguesa de Artes Musicais)

produção Academia Portuguesa de Artes Musicais (APARM) / Produção (Filme) Jenny Silvestre (Presidente da APARM) / apoio CCB / Câmara Municipal de Lisboa | Arquivo Municipal de Lisboa / Fundação D. Luís I

fotogRafia © joshua benoliel / pRoveniência câmaRa municipal de lisboa | aRquivo municipal de lisboa