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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE
Ayrton Rodrigues da Silva
OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO FÍSICO ANTES E DEPOIS DA
CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: REVISÃO DA
LITERATURA
Vitória de Santo Antão
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE
Ayrton Rodrigues da Silva
OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO FÍSICO ANTES E DEPOIS DA CIRURGIA
DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRIO: REVISÃO DA LITERATURA
TCC apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Educação Física. Orientadora: Profa. Raquel da Silva Aragão
Vitória de Santo Antão
2017
Catalogação na fonte Sistema de Bibliotecas da UFPE – Biblioteca Setorial do CAV.
Bibliotecária Jaciane Freire Santana, CRB4-2018
S586b Silva, Ayrton Rodrigues da. Os benefícios do treinamento físico antes e depois da cirurgia de
revascularização do miocário: revisão da literatura. / Ayrton Rodrigues da Silva.
Vitória de Santo Antão, 2017. 24 folhas: fig.; tab.
Orientadora: Raquel da Silva Aragão TCC (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco. CAV, Bacharelado
em Educação Física, 2017.
1. Infarto do Miocárdio – Treinamento físico. 2. Infarto do Miocárdio – Revisão. I. Aragão, Raquel da Silva (Orientadora). II.Título.
616.1237 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-177/2017
AYRTON RODRIGUES DA SILVA
OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO FÍSICO ANTES E DEPOIS DA CIRURGIA
DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRIO: REVISÃO DA LITERATURA.
TCC apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Educação Física. Orientadora: Profa. Raquel da Silva Aragão
Aprovado em: 29/09/2017
BANCA EXAMINADORA
________________________________________ Profaº. Dr. Raquel da Silva Aragão (Orientadora)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________ Profº. Dr, José Antônio dos Santos (Examinador Interno)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________ Profº. Ms. Luvanor Santana da Silva (Examinador Externo)
Universidade Federal de Pernambuco
RESUMO
O coração é um órgão de extrema importância para o funcionamento do nosso
corpo. Diversas patologias podem ocasionar problemas nesse órgão e deixar sua
função comprometida, como exemplo o infarto agudo do miocárdio. Quando o infarto
está instalado uma das alternativas é o procedimento de revascularização do
miocárdio que é bastante complexo e necessita de uma reabilitação cardíaca após
sua realização. Esse trabalho teve como objetivo verificar por meio de revisão da
literatura os artigos disponíveis na base de dados SciELO sobre os efeitos do
treinamento físico em pacientes cardiopatas com indicação cirúrgica ou após o
procedimento cirúrgico. Para esta revisão, foram considerados limites de inclusão:
artigos em português, realizados em humanos e disponíveis gratuitamente. Não foi
utilizado limite de tempo de publicação. Foram encontrados inicialmente 362 artigos.
Após a leitura de todos os títulos, foram selecionados 15 artigos. Após a leitura do
resumo, foram selecionados 12 artigos. Ao término da leitura dos 12 artigos
completos, foram selecionados 4 artigos para esta revisão. A literatura defende a
inclusão de exercício aeróbio e resistidos no programa de reabilitação cardíaca por
proporcionarem em conjunto uma melhora nas necessidades físicas enfrentadas por
indivíduos cardiopatas. O treinamento quando devidamente ordenado e programado,
torna-se capaz de alterar características morfológicas e fisiológicas importantes para
os indivíduos que estão destinados a cirurgia de revascularização do miocárdio ou
que já passaram por tal procedimento.
Palavras-chave: Revascularização do Miocárdio. Reabilitação Cardíaca. Infarto e
Treinamento Físico.
ABSTRACT
The heart is an organ of extreme importance for the functioning of our body. Several
pathologies may cause problems in this organ and leave it insufficient, such as
myocardial infarction. When a problem is installed, one of the alternatives is the
myocardial revascularization procedure, which is quite complex and requires cardiac
rehabilitation after its completion. This study aimed to verify through a systematic
review the articles available in the SciELO database the effects of physical training in
patients with heart disease with surgical indication or after the surgical procedure.
For this review, inclusion limits were considered: articles in Portuguese, made in
humans and freely available. No publishing time limit was used. Initially, 362 articles
were found. After reading all the titles, 15 articles were selected. After reading the
abstract, 12 articles were selected. At the end of the reading of the 12 complete
articles, 4 articles were selected for this review. The literature advocates the inclusion
of aerobic and resistance exercises in the cardiac rehabilitation program because
they together provide an improvement in the physical needs faced by cardiac
individuals. The training, when properly ordered and programmed, is capable of
altering important morphological and physiological characteristics for the individuals
who are destined to coronary artery bypass grafting or who have already undergone
this procedure.
Keywords: Revascularization of the Myocardium. Cardiac Rehabilitation. Infarction
and Training.
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 7
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................................... 9
3 OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 13
3.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................... 13
3.2 Objetivos Específicos: ............................................................................................................. 13
4 METODOLGIA ................................................................................................................................ 14
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................................... 14
6 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 21
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 22
7
1 INTRODUÇÃO
O coração é um órgão de extrema importância para o funcionamento perfeito
do corpo humano. Ele tem a função de bombear o sangue pelos vasos sanguíneos
para que os nutrientes sejam levados para as células e o produto do metabolismo
seja excretado por outros sistemas. Pela complexidade do coração há nele diversas
estruturas para organizar seu funcionamento, por todo o coração há o miocárdio
(músculo estriado cardíaco) que contrai realizando a ação de bomba (TORTORA,
2006). Ele é composto por quatro câmaras, duas do lado direito e duas do lado
esquerdo e entre elas há uma valva denominada respectivamente, atrioventricular
direita e atrioventricular esquerda que tem a função de controlar a passagem do
sangue de uma câmara para outra evitando o refluxo sanguíneo (TORTORA, 2006).
Há também duas valvas semilunares, a valva semilunar aórtica e a valva semilunar
pulmonar, essas valvas tem a função de evitar que o sangue direcionado para fora
do coração retorne. Dois vasos que se ramificam da artéria aorta irrigam o coração,
este vasos são denominados de artéria coronária direita e esquerda (TORTORA,
2006).
A insuficiência cardíaca é uma síndrome que resulta na incapacidade do
coração em ofertar oxigênio aos tecidos (MESQUITA et al., 2004 apud NASO et al.,
2011). A insuficiência cardíaca decorre dos sintomas físicos e psicológicos, e é
apontada como desfecho da maioria das doenças cardiovasculares como o infarto,
uma vez instalada, tem forte impacto na vida do paciente (BOM; MARTINEZ;
SACCOMANN, 2013). Em três situações há indicação cirúrgica: a angina instável
com dor prolongada por mais de vinte minutos e hipotensão postural; o infarto do
miocárdio, quando há evidência de necrose miocárdica e o choque cardiogênico
com pressão sistólica menor do que 80 mmHg e maior do que 20 mmHg (LIMA et
al., 2004). Algumas organizações recomendam após a cirurgia de revascularização
do miocárdio, deve ser aplicado um sistema de reabilitação. (AIKAWA et al., 2014).
A reabilitação cardíaca melhora a capacidade física, funções psicológicas e sociais
dos pacientes além de estabilizar, retardar ou ainda reverter à progressão do
processo da doença. (AIKAWA et al., 2015).
A prática de atividade física regular é um comportamento importante para a saúde
do indivíduo e da população (MARTINI; BARBISAN, 2010). Para indivíduo jovens e
8
adultos atividade física podem ser tanto atividades de lazer, trabalho, tarefas
domésticas, atividades recreativas até o exercício sistematizado (OMS, 2010). O
treinamento constitui-se pelos métodos e processos de treino, utilizados de forma
sequencial em obediência aos princípios da periodização e que visam a levar o
indivíduo ao ápice de sua forma física específica, a partir de uma base geral ótima
(DANTAS, 2003).
O treinamento aeróbio, reconhecido como importante ferramenta na
reabilitação cardíaca, além de ter um baixo custo, reduz os fatores de risco para a
doença arterial coronária e, consequentemente, melhora a qualidade de vida do
indivíduo, além da aptidão cardiorrespiratória (BENETTI; ARAUJO; SANTOS, 2010).
Além disso, o treinamento aeróbio reduz os fatores de risco cardiovasculares (IZELI
et al., 2016). Enquanto que treinamento físico resistido melhora a capacidade física
e reduz a mortalidade, ampliando potenciais intervenções terapêuticas (IZELI et al.,
2016).
O treinamento físico é um importante meio de prevenção de doenças arteriais
e cardíacas. Mas quando a doença já está instalada no indivíduo a reabilitação
cardíaca, após uma insuficiência cardíaca, é uma recomendação para melhor
recuperação do indivíduo. Dessa forma é interessante que seja entendido os
benefícios do treinamento e as intensidades trabalhadas. Com isso é possível
tabular os benefícios de cada intensidade trabalhada (BENETTI; ARAUJO,
SANTOS, 2010).
9
2 REVISÃO DE LITERATURA
A maioria das patologias cardiovasculares são resultados de déficit de
perfusão das coronárias causando um enfraquecimento celular, este fenômeno é
denominado de isquemia. Dores no peito denominadas de angina são causados por
isquemia. Infarto do miocárdio é a necrose celular devido a uma interrupção
completa do fluxo de sangue para determinada área do coração, podendo ser
ocasionado por um coagulo ou placa de gordura. Após a morte do tecido é formada
uma cicatriz que não tem capacidade de realizar contração diminuindo a força das
contrações (TORTORA, 2006).
A insuficiência cardíaca é reconhecida mundialmente como um problema de
saúde pública por seu aumento a cada ano e também por representar maiores
custos a programas previdenciários, com licenças e aposentadorias antecipadas
(BONI; MARTINEZ; SACCOMANN, 2013). Avanços clínicos e cirúrgicos, no
tratamento dos pacientes com insuficiência cardíaca, tem possibilitado a
sobrevivência das pessoas acometidas por doenças cardiovasculares, ao modificar
a morbimortalidade relacionada à doença. Uma alternativa para resolver os
problemas da insuficiência cardíaca é a revascularização do miocárdio realizada
dentro de condições ideais garante a melhoria dos sintomas decorrentes da
insuficiência cardíaca (BONI; MARTINEZ; SACCOMANN, 2013). A cirurgia consiste
na confecção de enxertos por uma canulação arterial, de preferência pelo arco
aórtico, formando uma anastomose (SBC, 2004).
O aumento da sobrevida e, consequentemente, proporcional ganho na
qualidade de vida de indivíduos que sofrem com insuficiência cardíaca podem
também ser alcançados com a reabilitação cardíaca (BONI; MARTINEZ;
SACCOMANN, 2013). De acordo com o Serviço de Saúde Pública dos EUA, a
reabilitação cardíaca é definida como um programa multiprofissional que envolve
avaliação médica, exercícios supervisionados, educação e orientação para
pacientes com doenças cardíacas (AIKAWA et al., 2014). São candidatos elegíveis
para os serviços de reabilitação cardíaca: pacientes com doença coronária suspeita
ou comprovada insuficiência cardíaca, transplante cardíaco, doença vascular
periférica e outras doenças cardiovasculares (AIKAWA et al., 2015).
10
A reabilitação cardíaca é bastante cautelosa e divida em quatro partes, onde
em todas elas há necessidade do feedback por parte do paciente para que as fases
possam seguir ou evoluir com segurança (GARDENGHI; DIAS, 2007). A fase 1
ocorre dentro de ambiente hospitalar a partir do atingimento da compensação clínica
do paciente, essa fase é constituída por atividades de baixa intensidade
normalmente orientados por fisioterapeutas. Ao feedback positivo dos pacientes
pode ser elevada a intensidade, mas sempre analisando a individualidade de cada
paciente na resposta à atividade recomendada (GARDENGHI; DIAS, 2007). O que
diferencia a fase 2 da fase 1 é a capacidade de automonitoração do paciente.
Quando o indivíduo é capaz de interpretar sua resposta de frequência cardíaca e
percepção do nível de esforço ele pode ser inserido na fase 2. Na fase 3, há
introdução do exercício sistematizado e com maior acompanhamento do profissional
de educação física, podendo ser realizada fora do ambiente hospitalar. Essa fase
deve ser iniciada após 2 meses da cirurgia. A fase 4 consiste na automonitoração do
paciente em ambiente externo (GARDENGHI; DIAS, 2007). O programa de exercício
deve ser prescrito por um profissional de educação física, mas sempre mantendo a
finalidade de alcançar o objetivo clínico. Durante esse período é recomendado que o
paciente passe por fase de reavaliações de 4 a 6 meses para melhor prescrição dos
exercícios (GARDENGHI; DIAS, 2007).
Estudo mostrou que a prática de treinamento físico representa um importante
fator de proteção para os pacientes que realizam atividade física durante o período
de um ano antes de cirurgia de revascularização do miocárdio e que se mantiveram
ativos até duas semanas antes da cirurgia (AIKAWA et al., 2015). A reabilitação
cardíaca através do treinamento físico esta associada com a melhora da função
endotelial, estresse oxidativo e inflamação, além de promover efeitos benéficos
sobre os desfechos cardiovasculares e diminuir as internações hospitalares e a
mortalidade (AIKAWA et al., 2015). É evidenciado na literatura que pacientes com
baixa capacidade aeróbia apresentam alto risco para complicações pós-operatórias
(COOK JW et al., 2001 apud NERY; BARBISAN, 2010).
O exercício aeróbio de alta intensidade como elemento auxiliar da reabilitação
cardíaca mostrou que quanto maior a intensidade, maior é o seu papel na proteção
contra fatores de risco (BENETTI; ARAUJO; SANTOS, 2010). Confirmando que
indivíduos cardiopatas submetidos a exercícios aeróbios intensos possuem maior
aptidão cardiorrespiratória quando comparado a indivíduos que realizaram os
11
exercícios aeróbios moderados (BENETTI; ARAUJO; SANTOS, 2010). O exercício
físico aeróbio de alta intensidade melhora a função endotelial e a circulação
coronária associada à aterosclerose coronária não estenótica e que a provável
causa seria o recrutamento de vasos colaterais e o possível aumento do fluxo
sanguíneo nas áreas isquêmica do miocárdio (BENETTI; ARAUJO; SANTOS, 2010).
A melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida é de extrema relação
quanto há prescrição de exercícios com maior intensidade (BENETTI; ARAUJO;
SANTOS, 2010). Entretanto, prática de exercícios, independentemente da
intensidade, proporciona melhora na percepção da qualidade de vida (BENETTI;
ARAUJO; SANTOS, 2010).
Estudo realizado com 215 pacientes demonstrou que a prática de atividade
física no tempo livre antes do procedimento cirúrgico tem efeito benéfico para o
prognóstico pós-operatório com diminuição do tempo de permanência hospitalar
(NERY; BARBISAN, 2010) (NERY; BARBISAN, 2010). Todos os pacientes tinham
indicação de cirurgia de revascularização do miocárdio (NERY; BARBISAN, 2010).
O grupo ativo praticava atividade física no tempo livre até 2 semanas antes da
cirurgia e o grupo inativo foi composto por pacientes totalmente sedentários (NERY;
BARBISAN, 2010). Contudo, este trabalho não controlou a intensidade da atividade
realizada pelo grupo ativo (NERY; BARBISAN, 2010).
Outro estudo com 26 pacientes do sexo masculino pós-infarto do miocárdio
observou redução na glicemia de jejum e na frequência de repouso, aumento no
consumo de oxigênio e diminuição na massa ventricular esquerda no grupo treinado,
por diminuição da gordura no coração (IZELI et al., 2016). O treinamento consistiu
em exercício aeróbio supervisionado em esteira duas vezes por semana, por no
mínimo 3 meses (IZELI et al., 2016). De forma geral houve melhora da função
cardíaca no grupo treinado (IZELI et al., 2016). Estudo de caso também observou
melhora na função cardíaca e nos vasos sanguíneos após programa de exercício
físico em mulher com lesão triarterial severa com indicação cirúrgica (VICELLI;
BÜNDCHEN; DIPP, 2009). As sessões de exercício compreendiam aquecimento,
alongamento e caminhada em esteira elétrica, com intensidade de 50% do consumo
de oxigênio de pico (VO2pico), três vezes por semana, com tempo progressivo de
15min a 25min, exercícios resistidos a 30% da repetição máxima (VICELLI;
BÜNDCHEN; DIPP, 2009).
12
Respostas positivas também são encontradas quando se utiliza o treinamento
combinado (AIKAWA et al., 2015). Estudo com 11 pacientes pós-revascularização
do miocárdio observou melhora na capacidade aeróbia e aumento no nível de força
após treinamento combinado (AIKAWA et al., 2015). Para o treinamento de
resistência muscular foi empregado o teste de 1 repetição máxima para verificar a
força dos membro superiores e inferiores, sempre utilizando cargas leves de 20 a
30% de 1RM (AIKAWA et al., 2015). Para o treinamento aeróbio foi adotado 50 a
60% da frequência cardíaca (AIKAWA et al., 2015). O programa de reabilitação
cardíaca foi empregado durante 3 meses consecutivos com três sessões semanais
cardíaca (AIKAWA et al., 2015). O treinamento da atividade física consistia numa
combinação de exercícios aeróbicos e exercícios de resistência para membros
superiores e inferiores (AIKAWA et al., 2015). Cada sessão tinha duração de 60
minutos, sendo 30 minutos de exercícios aeróbicos (esteiras e bicicletas
ergométricas), 20 minutos de exercícios resistidos com halteres e tornozeleiras para
exercícios em diagonais para membros superiores e inferiores com 6 séries de 10
repetições e 10 minutos para alongamento e relaxamento (AIKAWA et al., 2015).
13
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral: Relatar por meio de revisão bibliográfica os benefícios do
treinamento aeróbio ou resistido antes e depois da cirurgia de revascularização do
miocárdio.
3.2 Objetivos Específicos:
Analisar e comparar os benefícios do treinamento aeróbio e resistido
na pesquisa de diferentes autores.
Apresentar diferenças de protocolos, amostras e períodos de
realização do treinamento entre os trabalhos avaliados.
14
4 METODOLGIA
Para essa revisão foi realizada uma pesquisa na base de dados SciELO.
Sendo utilizadas as palavras chaves: “Revascularização do Miocárdio”, “Reabilitação
Cardíaca”, “Infarto e Treinamento”. Foram considerados limites de dados ou os
artigos em português, pesquisados em humanos e gratuitos. Não foi utilizado limite
de tempo de publicação.
Após fazer todo o levantamento de artigos com os termos escolhidos foram
avaliados tendo como referência os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos.
Os critérios de inclusão foram: todos os artigos para leitura devem ser originais,
eliminando assim artigos de revisão; os artigos devem estar disponíveis livremente
para leitura. Foram analisados títulos e resumo de todos os artigos selecionando os
que estejam de acordo aos critérios de inclusão. Foram excluídos os artigos que não
realizaram intervenção com exercício ou treinamento físico ou que não avaliem
aspectos físicos dos pacientes.
Escolha da base
de dados na
qual foram
realizadas as
pesquisas por
bibliografias
referentes às
temáticas.
Leitura dos
títulos.
Leitura dos
resumos
Leitura dos
artigos
selecionados
Artigos em
português,
originais e
gratuitos
Artigos que não usam
treinamento físico ou
avaliem aspectos
físicos
Uso das palavras
chaves:
Revascularização do
Miocárdio,
Reabilitação
Cardíaca, Infarto e
Treinamento
SciELO
362 15
12 4
15 12
362
Critério de Inclusão
Critério de exclusão
15
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente após o uso das palavras chaves no banco de dados SciELO,
foram encontrados 362 artigos. Após a leitura de todos os títulos, foram
selecionados 15 artigos, os demais foram excluídos por não apresentarem títulos
claros relacionando treinamento e pacientes cardíacos ou que passaram por cirurgia
de revascularização do miocário. Após a leitura do resumo, foram selecionados 12
artigos, os demais foram excluídos por não utilizar exercícios sistematizados. Ao
término da leitura dos 12 artigos completos, foram selecionados 4 artigos para esta
revisão, os demais foram excluídos por não tornar claro a intensidade trabalhada.
Todos os artigos são referentes à literatura disponível no Brasil. Os artigos
selecionados como resultados foram alocados na tabela abaixo:
16
Autor/Ano Amostra Treinamento Principais Resultados
AIKAWA et al.,
2015.
9 pacientes, média de 66
anos (50 – 82 anos), sendo
55,6% homens. Todos os
pacientes passaram por
cirurgia de revascularização
do miocárdio a um período
de 6 meses a 1 ano.
Foi utilizado treinamento aeróbio combinado
com treinamento resistido durante 6 meses;
com três sessões por semana; de 50 minutos
cada. O treinamento aeróbio em esteira e
bicicleta, sem aquecimento prévio, adotou a
intensidade de 50 a 60% da frequência
cardíaca máxima durante 30 minutos. Para o
treinamento resistido foi adotado 30 a 40% de
1RM com exercícios de membros superiores
e inferiores durante 20 minutos. O
cardiofrequencímentro foi o objeto utilizado
para controlar a frequência cardíaca durante
o treinamento.
Melhorar a função endotelial dos
vasos sanguíneos e a
capacidade funcional de
pacientes sedentários que
passaram por cirurgia de
revascularização do miocárdio.
BENETTI;
ARAUJO;
SANTOS, 2010.
87 pacientes do sexo
masculino (57 ± 6,1 anos).
Todos pacientes já
sofreram infarto, sujeitos a
cirurgia de revascularização
do miocárdio e sedentários
por 12 meses.
Treinamento aeróbio realizado durante 12
semanas cinco vezes por semana com
duração de 45 minutos e 15 minutos para
treinamento de resistência e alongamento.
Não houve aquecimento prévio. O estudo foi
dividido em três grupos. O primeiro realizou
exercícios de alta intensidade a 85% da
frequência cardíaca máxima, o segundo a
70% da frequência cardíaca máxima e o
terceiro era o grupo controle. A intensidade
durante o treinamento foi controlado por
cardiofrequencímetro.
Melhora do VO2 pico em ambos
os treinamentos em relação ao
grupo controle e melhora
significativa do grupo intenso em
relação ao moderado.
Independente da intensidade
houve melhora na percepção da
qualidade de vida.
17
IZELI et al., 2016. 26 pacientes do sexo
masculino (52,9 ± 7,9
anos). Todos os pacientes
tiveram um único infarto e
nunca passaram por
programas de reabilitação e
nem por cirurgia de
revascularização do
miocárdio. Todos eram
declarados como
sedentários e
apresentavam caso clínico
estável
Treinamento aeróbio em esteira durante 3
meses, duas vezes por semana com duração
por sessão de 30 minutos. Para o estudo foi
utilizado dois grupos, um grupo para o
treinamento com 16 indivíduos e outro como
controle com 8 indivíduos. Para o treinamento
foi utilizado um aquecimento prévio de 5
minuto a intensidade adotada foi de 50 a 70%
da frequência cardíaca máxima sempre
controlada por cardiofrequencímentro, após o
treinamento foram utilizados 5 minutos para a
volta à calma.
Redução de 10,8% na glicemia
de jejum e de 7,3 bpm na
frequência de repouso nas
posições sentada e supina.
Houve aumento no consumo de
oxigênio de 35,4 ± 8,1 para 49,1
± 9,6 ml/kg/min e diminuição
estatisticamente significativa na
massa ventricular esquerda.
Melhorando a função cardíaca
VICELLI;
BÜNDCHEN;
DIPP, 2009
Estudo de caso H.F, 71
anos sedentário. O paciente
apresentou isquemia,
angina a esforços e foi
diagnosticada lesão
triarterial severa com
indicação cirúrgica.
Treinamento aeróbio, 5 minutos de bicicleta
estacionária para o aquecimento e VO2 50%
durante 15 a 25 minutos. Em Seguida
treinamento resistido a 30% de 1RM seguido
de um desaquecimento duração de 30
minutos. O treinamento teve duração de 6
meses sendo feita uma nova avaliação a
cada 3 meses. Foram realizadas três sessões
por semana com descanso passivo.
Aumento da circulação colateral,
melhora da função endotelial,
regressão da doença arterial
coronariana, síntese de vasos
sanguíneos no miocárdio,
diminuição do VO2 miocárdico.
18
É possível analisar uma presença muito maior de homens em todos os
trabalhados (AIKAWA et al., 2014; BENETI; ARAUJO; SANTOS, 2010; IZELI et al.,
2016) do que mulheres (VICELLI; BÜNDCHEN; DIPP, 2009) nas amostras dos
trabalhos selecionados. A literatura traz que a incidência de doenças cardíacas é
maior em mulheres (CAVALCANTI, 201?). Contudo, a análise dos resultados
mostrou uma prevalência maior de homens infartados.
Com exceção de Izeli et al., (2016) que apenas utilizou exercícios aeróbios,
todos os outros trabalhos utilizaram exercício combinados, aeróbios mais resistidos.
Na vida cotidiana da maioria das pessoas atividades como subir e descer escadas,
levantar, empurrar, ou carregar algum objeto, essas atividades são caracterizadas
por geração de força e estresse no sistema muscular. Em muitos pacientes
cardiopatas, há redução da força física e em alguns casos redução também da
autoconfiança, que são elementos essenciais para a realização de tais atividades.
Pensando em um programa de reabilitação cardíaca esses fatores deve ser levado
em consideração e com isso estimulado o exercício resistido para os pacientes
(TARANTO, 2007; VINCEN; VINCENT, 2006; ADAMS et al., 2006 apud NERY
ALVAREZ et al., 2014).
Benetti, Araujo e Santos (2010) afirmam que indivíduos que sofreram infarto
agudo do miocárdio apresentam déficits de condições fisiológicas, sociais e
laborativas, com consequente baixa qualidade de vida. Um estudo observou que
pacientes com alto percentual de gordura corporal e baixa capacidade aeróbia
apresentaram alto risco para complicação pós-operatória e maior tempo de
internação hospitalar (COOK et al., 2001 apud NERY; BARBISAN, 2010). Por isso é
interessante à combinação de exercícios aeróbios com exercícios resistidos.
Aiwaka et al., (2015) e Vicelli, Bündchen e Dipp (2009) encontraram
resultados referentes à melhora da função endotelial mediados pelo exercício. Nos
vasos sanguíneos, o óxido nítrico exerce função na modulação do diâmetro vascular
e da resistência vascular pela sua habilidade em relaxar o músculo liso vascular. O
óxido nítrico inibe interações de elementos sanguíneos circulatórios com a parede
do vaso. Uma deficiência de óxido nítrico pode promover trombose vascular e injúria
da perfusão. (CHESTER, 1990 apud CERQUEIRA; YOSHIDA, 2002.). Alguns
estudos verificaram que o exercício aeróbio regular pode prevenir a perda da
vasodilatação endotélio-dependente, além de restaurar os níveis prévios em homens
de meia idade e idosos sedentários (DESOUZA, 2000 apud SASAKI; SANTOS,
19
2006). Pesquisas recentes têm demostrado que a realização sistemática de
exercícios físicos, tem forte associação com a preservação da capacidade funcional
do endotélio mediada pela preservação da capacidade de produção de óxido nítrico
(SOUZA, 2007; DOMINGUEZ, 2010; COLLERAN, 2010 apud JÚNIOR SOUZA,
2012). O exercício promove aumento da concentração de óxido nítrico após uma
única sessão (FARÍAS, 2010 apud JÚNIOR SOUZA, 2012). Esse efeito agudo do
exercício sobre o óxido nítrico pode induzir a ajustes positivos no sistema
cardiovascular, hepático, muscular esquelético, entre outros. (FARÍAS, 2010 apud
JÚNIOR SOUZA, 2012).
Dois dos artigos abordados nessa revisão fez uso do treinamento aeróbio a
70% da frequência cardíaca máxima para sua prescrição. Esses artigos encontraram
melhora na capacidade funcional dos indivíduos e melhora na qualidade de vida
(IZELI et al., 2010; BENETTI; ARAUJO; SANTOS, 2010.). Benetti, Araújo e Santos
(2010) além de utilizar 70% da frequência cardíaca máxima em um grupo, também
fez uso da frequência cardíaca a 85% de sua máxima em outro grupo. Observou
assim além das melhoras destacadas para o treinamento a 70% da frequência
cardíaca máxima, também observou um aumento significativamente maior na
capacidade funcional desses indivíduos. Vicelli, Bündchen e Dipp (2009) fez uso do
VO2 a 50% em sua prescrição, obtendo aumento da circulação colateral, melhora da
função endotelial, regressão da doença arterial coronariana, síntese de vasos
sanguíneos no miocárdio.
Aikawa e colaboradores (2015), Benetti, Araujo, Santos (2010), Izeli e
colaboradores, (2016) encontram em seus resultados que o exercício físico
melhorou a capacidade funcional dos indivíduos cardiopatas. A força muscular, tanto
musculo esquelética como cardíaca, é fundamental para a saúde, para a
manutenção de boa capacidade funcional e para atingir qualidade de vida
satisfatória. Ela pode ser aumentada através de exercícios contra sobrecargas
progressivas de trabalho com componente estático cada vez mais elevado (sem
ultrapassar 50-60% da força de contração voluntária máxima) (MORAES, 2005).
Por meio de seu trabalho, Vicelli, Bündchen e Dipp (2009) mostraram que o
exercício físico foi capaz de aumentar a circulação colateral e reduzir o agravo da
doença. O exercício é capaz de promover a angiogênese, aumentando o fluxo
sanguíneo para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco.
(SILVERTHORN, 2003 apud MONTEIRO; FILHO, 2004). O fator induzido por hipóxia
20
(HIF), que ativa uma complexa via transcricional em resposta à pressão parcial
intracelular de oxigênio, atua na regulação de genes envolvidos na angiogênese, de
maneira análoga ao exercício (SCHMUTZ, 2006 apud ABREU, CARDOSO;
CECCATO, 2016).
Izeli et al., (2016) também obtiveram resultados referentes a redução da
glicemia em jejum de indivíduos cardiopatas. O infarto do miocárdio e o acidente
vascular cerebral são as principais causas de morte dos pacientes com diabetes
(LESSA, 1992 apud CHACRA; ALVAREGA, 2008). Visto que há uma correlação
entre diabetes e doença cardiovascular, é importante a redução da glicemia em
jejum.
21
6 CONCLUSÃO
O treinamento quando devidamente ordenado e programado, torna-se capaz
de alterar características morfológicas e fisiológicas importantes para os indivíduos
que estão destinados a cirurgia de revascularização do miocárdio ou que já
passaram por tal procedimento. O treinamento aeróbio é utilizado como fator
principal no auxílio à recuperação da revascularização do miocárdio induzindo
alterações fisiológicas nos pacientes. O treinamento resistido é utilizado para
melhorar a função do aparelho locomotor que se torna debilitado devido à ausência
de atividade física. O treinamento aeróbio também pode auxiliar no aumento da
concentração de óxido nítrico, sendo um fator importante para a melhora da função
endotelial. O treinamento físico como um todo é capaz de produzir alterações na
capacidade funcional do coração, além de promover alterações da glicemia, sendo
este, um forte referencial para doenças cardiovasculares. A literatura brasileira
apresenta poucos artigos nessa área, mas todos comprovam a eficiência do
treinamento para o indivíduo cardiopata.
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