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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · a incidência de doenças bacterianas em estudantes, capacitando-os diante de um problema, com noções de como reconhecer e prevenir-se,

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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Ficha de identificação

Produção didático pedagógica

Turma - PDE/2014

Título: Estudo das doenças bacterianas, visando a saúde preventiva na

escola.

Autora Josilda Maciel Panizzi

Disciplina/Área (Ingresso no PDE) Ciências

Colégio de Implementação do Projeto e

sua localização

Colégio Estadual Procópio Ferreira

Caldas E. F. M. Rua Dário Alves

Ribeiro, 32 – Bairro São João

Município do Colégio Pinhão – PR

Núcleo Regional de Educação Guarapuava

Professora Orientadora MSC. Katiane dos Santos

Instituição de Ensino Superior UNICENTRO.

Relação Interdisciplinar Português e arte.

Resumo Com o tema “Práticas educativas de higiene, com o uso de tecnologias disponíveis na escola para o estudo e prevenção de doenças bacterianas”, a produção didático pedagógica tem como objetivo aplicar conhecimentos teóricos adquiridos, relacionando-os com a metodologia aplicada a fim de diminuir a incidência de doenças bacterianas em estudantes, capacitando-os diante de um problema a ter reações, como reconhecer e prevenir-se bem como saber argumentar e explicar sobre as formas de prevenção. Conhecer os seres microscópicos, em especial seres do reino monera, que são organismos procariotos, unicelulares e relativamente simples, identificar os patogênicos e os que são benéficos tanto a nossa saúde como a natureza fazem parte das estratégias de ação do projeto, e para complementar teremos como atividades um pré-teste, a fim de identificar o conhecimento prévio sobre bactérias, palestra com profissional de

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saúde do município, elaboração de uma cartilha sobre infecções bacterianas e juntamente um manual de boa higiene, coleta de microrganismos no colégio, sendo a análise feita nos laboratórios da UNICENTRO campus CEDETEG.

Palavras-chave Ensino; microbiologia; higiene;

informação; ciências.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público alvo Alunos do 7º ano do ensino

fundamental.

APRESENTAÇÃO

Após muitas observações nos anos trabalhados no ensino fundamental,

nos deparamos com questões simples e muitas vezes pouco abordadas. Foi

pensando assim que nos deparamos com os seguintes questionamentos: Os

alunos conhecem os perigos aos quais estão expostos quando lhes falta higiene?

A informação sistematizada pode diminuir a incidência de doenças bacterianas

em estudantes?

Essas questões nortearam o projeto de intervenção pedagógica assim

como a produção didático pedagógica.

A presente produção didático pedagógica aborda de forma simples e

colaborativa opções de abordagens do tema “doenças bacterianas”. Assunto esse

normalmente é abordado no 7º ano do ensino fundamental, dentro do conteúdo

Reino Monera.

A produção inicia-se com um pré-teste, no qual objetiva-se saber o que o

aluno sabe sobre as bactérias em termos gerais, como tamanho, formas, se são

benéficas ou prejudiciais à saúde, locais onde as encontramos, onde são

utilizadas. Após, temos abordagens sobre algumas doenças bacterianas, a fim de

que os alunos em grupos definam uma delas, para construírem a cartilha bem

como o manual de boa higiene. Para finalizar, com o auxílio do professor, os

alunos farão uma coleta de microrganismos no colégio, onde a análise será feita

nas dependências da Universidade Estadual do Centro-Oeste no Campus

CEDETEG, nos laboratórios de microbiologia e imunologia.

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A produção didático pedagógica objetiva-se em aplicar os conhecimentos

teóricos adquiridos, relacionando-os com a metodologia aplicada a fim de diminuir

a incidência de doenças bacterianas em estudantes, capacitando-os diante de um

problema, com noções de como reconhecer e prevenir-se, bem como saber

argumentar e explicar sobre as formas de prevenção.

Para a elaboração do material a seguir definiu-se a unidade didática pois

tem relação direta, docente e público alvo.

1 – Título: Estudo das doenças bacterianas, visando a saúde preventiva na

escola.

2 – Introdução:

Dentro do ensino de ciências são sistematizados conteúdos a partir de uma

análise histórica da ciência de referência, a tecnologia hoje faz parte de todo o

contexto científico onde vivenciamos a revolução digital:

No entanto, apesar da revolução digital ser importantíssima, devemos nos lembrar de que ela não é a primeira e nem será a última da história humana. Já tivemos outras revoluções tecnológicas tão importantes quanto a digital, como o fogo, a escrita, a eletricidade, etc. Quando uma revolução tecnológica acontece, ela recria a realidade e transforma o impossível em possível (GABRIEL, 2013, p. 2 cap. 1)

Segundo Damásio (2007, p. 16) “A educação é um sector crítico para o

desenvolvimento social e provavelmente aquele onde melhor pode-se detectar os

traços das várias dimensões de relacionamento entre tecnologia e sociedade”. A

tecnologia é uma das linguagens no ensino de ciências, pois ao falar de ciências

fala-se de muita tecnologia, seja ela atual ou ultrapassada. Como exemplo temos

a ida do homem à lua, telescópios, microscópios avançadíssimos, é possível

mostrar aos alunos todos esses exemplos citados através de vídeos, filmes,

imagens e texto.

Segundo (GABRIEL, 2013, p. 2 cap.17), “o professor deve deixar de ser um

informador para ser formador, caso contrário, o uso da tecnologia terá apenas

aparência de modernidade”. O aprofundamento na utilização de recursos

didáticos e uso da tecnologia na prática pedagógica escolar fazem-se necessário

em toda e qualquer disciplina, pois a escola de um modo geral, nos últimos

tempos precisou adaptar o seu cotidiano à tecnologia, porém um dos problemas

está na falta de habilidades e conhecimento a respeito. Por outro lado muitos

educadores e alunos veem nas novas tecnologias algo muito distante da escola,

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que embora tenha alguns aparatos tecnológicos, muitas vezes é esquecido,

estraga, não tem quem acompanhe, ou não tem quantidade suficiente para todos.

Enfim, os motivos para a não utilização é grande, o que desmotiva os alunos. É

necessário tornar, de alguma maneira,as tecnologias que estão ao nosso alcance

em utilizáveis e aproveitáveis, pois dependemos de aulas com o máximo de

qualidade, para termos retornos adequados em nossa educação, tão

questionados pela sociedade.

Portanto, toda tecnologia é tanto uma benção como um fardo, e o surgimento de novas possibilidades com a introdução das tecnologias e plataformas digitais é inegável, no entanto, estas são apenas novas ferramentas à disposição do homem, a quem cabe a imutável função de explorar novas possibilidades e os limites dos novos meios (GABRIEL, 2013, p. 2. cap. 9)

Para a intervenção com recursos tecnológicos no ensino da disciplina de

Ciências, faz-se necessária à articulação entre conteúdo e metodologia. Bem

como ela deve ser feita, com muito conhecimento, segurança e acima de tudo

muito compromisso, com a aprendizagem do aluno e com a escola que é nosso

espaço de reflexão e investigação. Conforme (GABRIEL, 2013, p. 16 cap.6), “para

conseguir engajamento em situações em que a relevância não está presente,

acredito que uma das melhores maneiras seja por meio da metodologia de três

ES – Educação, Estrutura e Estímulo”.

Nas escolas têm os espaços sociais, que são ocupados por muitas

pessoas. Esses ambientes tem que ser o mais aconchegante, limpo e organizado

possível, se um desses itens não estiver de acordo, comprometerá o ensino e

aprendizagem. Pois ninguém se sente bem em um ambiente sujo e

desorganizado. E principalmente não só a aprendizagem, mas também nossa

saúde é colocada em risco. É papel da família, da comunidade escolar, da

sociedade em geral, fornecer as noções básicas de higiene e saúde, ou seja, dar

condições para que o aluno tenha uma vida saudável, e proporcionando uma

visão de que cada um é responsável pelo seu bem-estar. Percebe-se o sucesso

em orientações dadas, quando há mudanças de comportamento e atitudes nos

alunos envolvidos. Segundo WERNECK & ROOKE, “A forma mais adequada de

se evitar grande parte das doenças é cuidando da higiene”.

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3 – Desenvolvimento:

Atividade 1- Nessa atividade o aluno receberá o questionário sem nenhuma

instrução do professor. Será avaliado, portanto seu conhecimento prévio.

Duração – 2 aulas

Atividade 2- Essa atividade é composta por um texto retirado do livro

Microbiologia Do autor Tortola et al., (2012) Esse texto deverá ser distribuídos aos

alunos, e abaixo temos uma sugestão de trabalho com o mesmo.

Duração- 2 aulas

Aluno(a) ____________________________________________________data____/____/__________

Pré-teste

1 – Você considera as bactérias importantes para a nossa vida? Justifique.

2 – Faça um desenho, mostrando como você imagina ser uma bactéria.

3 – Com o que você poderia comparar o tamanho de uma bactéria? Comente.

4 –As bactérias podem causar doenças? Exemplifique.

5 – Em sua alimentação existem bactérias? Comente.

6 – Em uma cadeia alimentar as bactérias são os seres:

(a) Produtores

(b) Consumidores

(c) Decompositores

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Após a leitura, promova uma discussão.

Distribua o texto a seguir aos alunos.

Professor

De doenças de plantas a xampus e molhos de saladas

Xanthomonas campestris, é um bastonete que causa uma doença chamada podridão negra

em plantas. Depois de acessar os tecidos vasculares das plantas, a bactéria usa a glicose

transportada nos tecidos para produzir uma substância pegajosa, semelhante a uma goma. Essa

substância acumula-se para formar massas gomosas, as quais eventualmente bloqueiam o transporte

de nutrientes das plantas. A goma que forma essa massa, a xantana, é composta de um polímero de

manose de alto peso molecular. Em contraste com seus efeitos nas plantas, as xantanas não tem

efeito adverso quando ingeridos por seres humanos. Consequentemente, as xantanas podem ser

usadas como espessantes em alimentos, como laticínios e molhos para saladas e em cosméticos,

como cremes e xampus.

O norte americano consome em média mais de 13 Kg de queijo anualmente, e cada 2 Kg de

queijo produz cerca de 4 L do líquido do subproduto chamado soro. Quando pesquisadores do

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) quiseram encontrar algum produto útil que

pudesse ser obtido a partir do soro, um resíduo líquido produzido em abundância pela indústria de

laticínio,pensaram em transformá-lo em xantana. Entretanto, como o soro é principalmente água e

lactose, os pesquisadores tiveram que descobrir como Xanthomonas campestris produz xantana

utilizando lactose em vez de glicose.

Uma equipe de pesquisadores trabalhando com USDA na Stauffer Chemical Company utilizou

uma abordagem simples – um enriquecimento com base apenas em duas exigências: que a bactéria

crescesse no soro do leite e que produzisse xantana. Inicialmente, eles inocularam Xanthomonas

campestris em um meio de soro e incubaram por 24 horas. Então, transferiram um inóculo dessa

cultura para um frasco de caldo de lactose, para selecionar as células que utilizam lactose. A linhagem

não tinha que produzir xantana a partir desse caldo; ela tinha apenas que crescer na lactose.

A linhagem que utilizou lactose foi isolada por meio de transferências seriadas, e foi

selecionada aquela linhagem com melhor habilidade de crescer. Depois da incubação por 10 dias, um

inóculo foi transferido para outro frasco de caldo de lactose, e o procedimento foi repetido mais duas

vezes. Quando transferidas para um frasco com meio de soro de leite, as bactérias capazes de utilizar

lactose multiplicaram-se no soro, e a cultura tornou-se extremamente viscosa – a xantana estava

sendo produzida. O resultado final foi um processo no qual 40g/l de soro em pó foram convertidos em

30g/l de goma xantana. Uma rápida observação dos rótulos dos produtos nos supermercados de sua

vizinhança vai demostrar o quão bem-sucedido foi esse projeto.

(Texto retirado do livro Microbiologia 10ª ed. de TORTOLA, FUNKE, & CASE, 2012, p. 801).

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Atividade 3 - Atividade experimental: Fazendo iogurte natural

Nessa atividade o professor deverá orientar o aluno quanto a cuidados na

cozinha, como não mexer com fogo, facas, sem a orientação de um adulto.

A atividade deverá ser realizada em uma cozinha, e necessitará de organização

prévia do local e de alguns cuidados como álcool para higienização das mãos,

utensílios, além dos ingredientes.

Duração – 4 aulas.

Ingredientes necessários para a produção do iogurte natural:

- 2 litros de leite desnatado.

- 1 pacote de lactobacilos vivos.

- 2 colheres de sopa de leite em pó.

Preparo:

Ferva um litro de leite e deixe morno. Coloque o outro leite na geladeira para

gelar. Após o leite estar gelado, coloque-o em uma vasilha, junte o leite morno e

adicione os lactobacilos vivos e o leite em pó. Mexa até obter uma mistura.

Tampe bem a vasilha, embrulhe-a com um pano mais grosso e deixe no forno

desligado por um período de 10 a 12 horas. No dia seguinte retire a vasilha de

iogurte do forno, remova a película de soro que se formou na superfície e

armazene o iogurte em vasilha bem fechada na geladeira. Ele pode ser

Sugestões de questões após a leitura e

discussão do texto

•Observando rótulos de produtos como xampus, molhos para saladas, maioneses, katchup. Responda: além desses produtos, em quais outros você encontrou xantana?

•Para que a xantana é utilizada em diversos produtos ? Qual é sua função?

Sugestões de questões após a leitura e

discussão do texto

•Qual é o nome científico da bactéria que produz xantana?

•Pesquise no dicionário o significado das seguintes palavras: polímero, espessante, lactose, inóculo.

Sugestões de questões após a leitura e

discussão do texto

•Descreva o que você entendeu sobre o texto.

•O texto afirma que a bactéria em questão é patogênica ou benéfica para a nossa saúde?

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conservado por até 20 dias na geladeira. Misture ao iogurte frutas ou gelatinas e

distribua para as crianças experimentarem.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20062

Atividade 4 – Breve abordagem da história da microbiologia

Dessa vez o professor fará abordagens da história da microbiologia, Inicialmente

os alunos já conheceram parcialmente a importância das bactérias em nossas

vidas, vale ressaltar o assunto. Essas abordagens e demonstrações serão através

de aulas expositivas.

Duração – 4 aulas.

Além das bactérias patogênicas, que causam doenças, podem-se citar as

bactérias presentes nos alimentos e em nossa flora normal, que são essenciais

para a nossa sobrevivência, por exemplo, as bactérias do ácido láctico, que são

usadas para a produção da coalhada e iogurte, alimentos industriais que são

fermentados como é o caso do chucrute, picles e azeitonas verdes. Em alguns

alimentos como no caso do queijo bactérias são utilizadas para produzir sabor e

aumentar a durabilidade do produto a ser consumido. Segundo (TORTOLA,

FUNKE, & CASE, 2012, p. 2), “... a maioria dos micro-organismos contribui de

modo essencial na manutenção do equilíbrio dos organismos vivos e dos

elementos químicos no nosso ambiente”.

Com a necessidade de conhecer, trabalhar e utilizar em grande escala

esses seres microscópicos, e entender seus efeitos benéficos ou maléficos, surge

à biotecnologia, que é a aplicação de processos biológicos e bioquímicos à

produção industrial. Para (PELCZAR, 2005), biotecnologia é definida como:

“Qualquer técnica que utilize um organismo vivo para sintetizar um produto útil ou

uma reação química desejável é um exemplo de biotecnologia”.

Dentro das ciências surgiu a microbiologia, que é o estudo de organismos

microscópicos. Os cientistas tentam explicar o surgimento de diversas doenças

bacterianas bem como as formas de contágio e, vários agentes etiológicos.

Segundo (TORTOLA, FUNKE, & CASE, 2012, p. 303), “todos os microrganismos

são proveniente de células formadas há cerca de 3,5 bilhões de anos. O DNA

transmitido a partir dos ancestrais é descrito e conservado”.

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E apesar de os cientistas afirmarem que os microrganismos são os seres

mais antigos da face da terra, a microbiologia é uma ciência recente. Há vários

cientistas que fizeram descobertas de suma importância para a ciência.

Fonte: wikipedia (http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/94/Jan_Verkolje)

Antony Van Leeuwenhoek (1632-1723), como estava familiarizado com o

uso de lentes de aumento para inspecionar fibras e tecelagens de roupas, usou

seu microscópio rudimentar para observar águas de rios, infusões de pimenta,

saliva, fezes, etc. A descrição detalhada do que viu tornou-o um dos fundadores

da microbiologia (PELCZAR, 2005).

Fonte: wikipedia (http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Francesco_Redi.jpg)

Francesco Redi (1626-1697) demostrou em 1668 que as larvas

encontradas em carne em putrefação eram larvas de ovos de insetos, e não

produto da geração espontânea (PELCZAR, 2005).

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Louis Pausteur estabeleceu a relação entre o processo de fermentação do vinho com microrganismos (no caso, leveduras, organismos unicelulares pertencentes ao reino dos fungos) e, na busca de uma solução para o problema dos viticultores de uma região da França – a acidificação dos vinhos armazenados - , relacionou essa deterioração com a contaminação por bactérias. Pauteur descobriu que, aquecendo o vinho a uma temperatura de 56º C, os organismos que alteravam o gosto do vinho eram eliminados. Esse processo ficou conhecido como pasteurização, ainda hoje largamente utilizado na indústria de alimentos, principalmente como processo de conservação do leite (NÓBREGA & BOSSOLAN, 2008, p. 118).

Fonte: biografias y vidas (http://www.biografiasyvidas.com/biografia/k/fotos/koch.jpg)

Segundo (BOSSOLAN, 2002), Robert Koch e seus colegas demonstraram

como uma substância extraída de algas, denominada ágar, podia solidificar meios

específicos para cultivar microrganismos. Por volta de 1892, Koch e seus alunos

descobriram os agentes da febre tifoide, difteria, tétano, pneumonia lombar

aguda, doença do mormo e outros.

Fonte: wikipedia (http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4c/Alexander_Fleming.jpg)

Alexander Fleming (1881-1955) descobriu que um fungo comum, o

Penicillium notatum, inibiam o crescimento de certas bactérias. A penicilina foi o

primeiro dos antibióticos modernos e ainda é um dos mais úteis, conforme

comenta (BOSSOLAN, 2002, p. 64). A história da microbiologia alavanca grandes

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nomes, e no início houve grande relutância por parte de alguns cientistas em

aceitar a teoria da biogênese, foram diversos cientistas afirmando que a vida

surgia ao acaso. Redi em 1668 já havia comprovado a negação da teoria da

geração espontânea, mas somente ficou comprovada a teoria da biogênese com

Pasteur em 1864, foram quase 200 anos de questionamentos e discussões a

respeito da biogênese x abiogênese.

A escola possui papel fundamental para instrumentalizar os indivíduos sobre os conhecimentos científicos básicos. No entanto, nem ela nem nenhuma instituição tem condições de proporcionar e acompanhar a evolução de todas as informações científicas necessárias para a compreensão do mundo. A ação conjunta de diferentes atores sociais e instituições promove a alfabetização científica na sociedade, reforçando-a e colaborando com a escola (KRASILCHIK & MARANDINO, 2007, p. 31)

Sabe-se que um homem adulto seja hospedeiro de pelo menos 100

milhões de células microbianas (flora normal). Deduz-se, portanto que a grande

maioria dos microrganismos presentes em nosso corpo é necessária a ele, nosso

organismo.

Todos vivemos do nascimento até a morte em um mundo cheio de micróbios, e todos temos uma variedade de micro-organismos dentro do nosso corpo. Esses micro-organismos fazem parte da nossa microbiota normal ou flora. A microbiota normal não nos faz nenhum mal, podendo ser em alguns casos ser benéfica. Por exemplo, algumas microbiotas normais nos protegem contra as doenças por prevenirem o crescimento de micro-organismos nocivos, e outras produzem substâncias úteis como vitamina K e algumas vitaminas do complexo B (TORTOLA, FUNKE, & CASE, 2012, p. 18).

Para combater várias doenças bacterianas fazemos hoje uso de

antibióticos, que apresenta algumas propriedades, como ressalta Bossolan:

“Ineficácia sobre a flora microbiana normal, evitando-se assim, a perturbação do

equilíbrio natural e, consequentemente, impedindo o estabelecimento de

infecções por germes totalmente não patogênicos habitualmente controlados pela

flora normal” (BOSSOLAN, 2002, p. 63).

Os alunos têm muita curiosidade, e é importante que conheçam os caminhos

que a ciência tomou, para chegar onde está hoje, e que saibam que se tem

muito a avançar. Pois muitas doenças ainda são desconhecidas ou não existe

um tratamento eficiente para controlar ou curar.

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Temos em nosso corpo várias barreiras naturais contra microrganismos

patógenos, como a pele, pelos nas narinas, cílios e o nosso sistema imunológico.

Mesmo assim pode ocorrer a infecção, pois existem organismos patógenos nos

mais diversificados ambientes.

A pele é o maior órgão do nosso corpo humano, corresponde a 15% do nosso peso e reveste e delimita o organismo, protegendo-o e interagindo com o ambiente. Por isso, está sujeito a uma grande quantidade de enfermidades e a ausência de asseio, agrava por fatores ligados a idade, ao sexo, ao ambiente de moradia, ao trabalho e ao transporte, contribui para aumentar esse risco. A falta de higiene pode causar além do mau cheiro, aparecimento de micoses, infecções e infestações de parasitas na pele humana (GASPARINI, 2013, p. 1).

Atividade 5 – Formas de contágio de algumas infecções

bacterianas

Nessa atividade o professor abordará brevemente formas de contágio de algumas

infecções bacterianas.

Duração – 2 aulas.

Algumas infecções transmitidas pelo ar são causadas por bactérias:

Pneumonia pneumocócica, Difteria, Coqueluche, Pneumonia atípica primária,

Meningite por Haemophilus, Meningite meningocócica, Psitacose. Como são

infecções transmitidas pelo ar, às bactérias iniciam contaminando as vias

respiratórias, e trazendo sérias complicações posteriores, uma das formas de se

prevenir é estar com a imunidade muito boa, ou seja, estar alta, caso contrário o

risco de contaminação torna-se evidente, em algumas infecções citadas acima

existe a campanha de vacinação como a coqueluche e a difteria, já alguns casos

de meningite existe a vacina, mas não há campanhas de vacinação.

Por sua elevada efetividade, as atividades de vacinação constituem componente obrigatório dos programas de saúde pública. Sua avaliação requer o contínuo acompanhamento da cobertura vacinal, da equidade no acesso, da incidência e gravidade das doenças objeto do programa, assim como sua segurança (FREITAS, 2007, p. 1033).

Infecções transmitidas pela água e alimentos contaminados também são

comuns, como por exemplo: Cólera, Gastroenterite, Diarreia, Disenteria,

Listeriose. Podemos prevenir essas infecções tomando cuidados essenciais com

os alimentos e a água que usamos para beber ou cozinhar. Nessas infecções as

bactérias contaminam principalmente o nosso sistema digestório. Para as

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infecções citadas acima, existe vacina apenas para a cólera, e que é de curta

duração (Pelczar Jr., Chan, & Krieg, 1997).

Além das doenças bacterianas transmitidas pelo ar, água, alimentos, temos

doenças bacterianas transmitidas por vetores biológicos como, por exemplo,

pulgas, carrapatos, ácaros, piolho, etc. As doenças Febre recorrente endêmica e

epidêmica, Tifo epidêmico, rural e murinho, Riquetsiose variceliforme e Febre das

trincheiras, são exemplos de doenças transmitidas por vetores biológicos, em

alguns casos temos o hospedeiro em outros não. Os hospedeiros desses vetores

biológicos quando há são ratos, camundongos, roedores silvestres e outros

pequenos animais (TORTOLA, 2005).

Segundo (Pelczar Jr., Chan, & Krieg, 1997), outra forma de contaminação

bacteriana, provando infecções é por meio de lesões na pele tais como: cortes,

cirurgias, ferimentos, etc. Essas lesões na pele tornam-se a porta de entrada para

várias bactérias patogênicas, sejam elas aeróbias ou anaeróbias. As doenças

mais comuns provocadas pela contaminação por lesões na pele são: Abscessos,

Brucelose, Carbúnculo, Leptospirose, etc.

Para Silva Jr. (1995, p. 30), a contaminação do homem pelas mãos

“veiculam qualquer microrganismo com um simples contato; ocasionando

contaminações constantes e eminentes”. Conclui-se que dessa maneira, que

temos várias portas de entrada em nosso organismo para patógenos, conhecê-los

permite-nos, que saibamos como nos prevenir em muitas situações.

Para que qualquer ser humano tenha uma vida saudável, é necessário que

conheça as formas como os microrganismos interagem com o organismo

humano. No miniaurélio eletrônico (2004), encontra-se a seguinte definição para

saúde: “Estado daquele cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em

situação normal”, e para doença: “Falta ou perturbação da saúde”. Compreender

quais são os fatores e riscos que comprometem nossa saúde e bem estar,

colaboram para uma vida saudável, hábitos comuns que tomamos em nosso dia-

a-dia, como lavar as mãos antes de qualquer refeição, não levar objetos a boca

como fazem crianças, para cozinhar tomar todos os cuidados necessários com o

manuseio dos alimentos a serem cozidos ou lavar muito bem e tomar cuidados

prévios com alimentação consumida crua, esses e mais cuidados são importantes

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para manter a integridade da nossa saúde, sem correr riscos de ser infectados

por bactérias patogênicas, ou outros microrganismos.

Existem em nossos municípios políticas públicas para garantir a saúde e

integridade da população. Muitas vezes essas políticas são falhas:

...estratégias de prevenção e de educação e saúde pode ser encontrada na diferença entre planejadores de saúde e comunidade local quanto a sua percepção de tempo. Muitos desses programas são criados por indivíduos de classe média e são dirigidos a pessoas muito mais pobres do que eles próprios, de modo que grande parte da educação em saúde está baseada no que poderia ser denominado de um “modelo de investimento da classe média”. Ou seja, “invista” em você agora ( educação, poupança, alimentação nutritiva, evitar o fumo, usar preservativos e “adiar a satisfação” ), esse comportamento resultará em você colher um “lucro” ( ou dividendo no seu investimento) daqui a muitos anos no futuro. Em termos de saúde esse lucro virá na forma de uma melhor saúde física, melhor qualidade de vida e maior expectativa de vida. No entanto, essa abordagem ignora a realidade diária de pessoas que vivem de maneira precária, atingidas pela miséria. A luta diária, às vezes, luta horária pela sobrevivência – por comida, abrigo, dinheiro e segurança – de muitas pessoas que vivem em favelas ou bairros pobres, especialmente onde não há um sistema de assistência

social, significa que elas tem um período de vida muito curto. As pessoas que vivem essa existência precária podem ser incapazes de planejar mais do que um ou dois dias à frente (HELMAN, 2003, p. 326)

Atividade 6 – Coleta de microrganismos / análise (CEDETEG)

Nessa atividade o professor orientará os alunos em como proceder

para realizar as coletas de microrganismos pelo colégio.

Duração – 2 aulas.

Para essa atividade o material para a coleta de microrganismos será preparado

no laboratório de microbiologia da UNICENTRO campus CEDETEG, esses

materiais correspondem ao cultivo em placas petri. As placas em seguida serão

levadas ao colégio. No colégio os alunos serão divididos em grupos, e cada grupo

será responsável pela coleta em locais diferenciados como, por exemplo,

banheiros femininos e masculinos, lavabos, bebedouros, maçanetas de portas,

mesas, carteiras, cadernos, celulares, etc...

Atividade complementar:

Professor! para melhor compreensão do texto, oriente o aluno para que faça uma pesquisa

sobre as teorias da geração espontânea e da biogênese.

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Para a devida coleta serão utilizados cotonetes, ao final os alunos passarão o

cotonete no meio de cultura e etiquetarão cada placa com o local da coleta.

Serão feitas observações nas próximas 48h a fim de observar as colônias

crescerem. Nesse período as placas ficarão em um recipiente que mantenha uma

temperatura superior a 30ºC, para garantir o crescimento das colônias de

bactérias.

Após 48h as placas serão levadas ao laboratório de microbiologia da

UNICENTRO campus CEDETEG, para fazer a observação quanto a forma das

bactérias durante a observação será feitas fotos no microscópio para que os

alunos diferenciem as bactérias quanto suas formas.

Atividade 7 – Elaborando a cartilha

Nessa atividade o professor orientará os alunos a formarem grupos e seguirem as

orientações para a elaboração de uma cartilha.

Duração – 12 aulas

Orientações iniciais:

1. Montar a cartilha em uma apresentação do Power point ou programa

semelhante.

2. A cartilha terá uma única capa e apresentação onde todos os alunos

participarão da elaboração.

3. Os grupos formados pelos alunos devem ser de 3 ou 4 componentes.

4. Cada grupo deverá definir por uma das seguintes infecções bacterianas:

Cólera

Meningite

Meningocócica

Tuberculose

Tétano

Leptospirose

Coqueluche

Hanseníase

Pneumonia

Gastroenterite

Listeriose

Peste

Bubônica

Brucelose

Carbúnculo Cárie

Dentária

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5. Após a definição da infecção que cada grupo trabalhará, seja por sorteio ou

outro meio definido, iniciar a elaboração da cartilha.

6. Inicialmente será feita uma pesquisa sobre o tema na internet (com a

orientação do professor). Essa pesquisa deverá ser feita na escola, no

laboratório de informática ou espaço afim.

7. A pesquisa deverá ser orientada pelo professor, pois o aluno deverá ao

final da pesquisa apresentar as seguintes respostas: Nome da infecção,

agente etiológico da infecção, modo de transmissão, características

(sintomas), tratamento, medidas preventivas (profilaxia), histórico da

doença, curiosidades e desenho/imagens ilustrativas que representem a

infecção e para finalizar as referências.

8. Após o término da pesquisa é hora de colocar no papel e em seguida nos

slides.

9. A apresentação deverá ter entre 6 e 16 slides, os mesmos seguindo a

orientação 7.

10. Os slides devem ser informativos e contar com ilustrações.

Modelo representativo:

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Atividade 8 – Manual de boa higiene

Orientações – Será dividido entre os grupos em forma de sorteio, itens para que

cada grupo relate a forma de higienização correta. Os itens a serem sorteados

serão:

- Higienização correta de: mãos, mamadeiras, dentes, verduras, utensílios

domésticos, frutas, boca, folhosos, ouvido, etc...

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Os alunos farão pesquisas sobre o tema sorteado, após elaborarão um desenho

ou indicações de como se faz a higienização correta. Padronizar a explicação em

folhas de sulfite A4, pois a higienização fará parte da cartilha que será

encadernada e ficará na biblioteca para ser usada como fonte de pesquisa.

Duração – 4 aulas.

Atividade 9 – Pós teste

Orientação- O pré-teste foi a primeira atividade, onde o aluno mostrou o que sabia

sobre as bactérias, agora consideremos que ele já tem um bom embasamento

sobre o tema. Então, para comprovarmos o aprendizado iremos reaplicar o

mesmo teste, e novamente sem dar dicas ou fazer comentários enquanto eles

respondem a atividade.

Duração – 2 aulas

Aluno(a) ____________________________________________________data____/____/__________

Pré-teste

1 – Você considera as bactérias importantes para a nossa vida? Justifique.

2 – Faça um desenho, mostrando como você imagina ser uma bactéria.

3 – Com o que você poderia comparar o tamanho de uma bactéria? Comente.

4 –As bactérias podem causar doenças? Exemplifique.

5 – Em sua alimentação existem bactérias? Comente.

6 – Em uma cadeia alimentar as bactérias são os seres:

(a) Produtores

(b) Consumidores

(c) Decompositores

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