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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título: PERFOMANCE COMO EXPERIÊNCIA DE LINGUAGENS ARTÍSTICAS NO
AMBIENTE ESCOLAR
Autor: Arnaldo Bacaro
Disciplina/Área:
(ingresso no PDE)
ARTE
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização: Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi
Município da escola: Cambé-PR
Núcleo Regional de Educação: Londrina
Professor Orientador: Dr. Claudio Luiz Garcia
Instituição de Ensino Superior: UEL- Universidade Estadual de Londrina
Relação Interdisciplinar:
(indicar, caso haja, as diferentes
disciplinas compreendidas no trabalho)
História
Resumo:
(descrever a justificativa, objetivos
e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200
palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e
espaçamento simples)
Penso que, ao possibilitar aos alunos vivências e experiências relacionadas às
diferentes linguagens artísticas, os educandos ampliam seu repertório artístico e seu conhecimento da arte. Além de que aprendem
arte de uma forma diferenciada ampliando seu potencial criativo.
Apresentar a performance à educação significa falar das inúmeras possibilidades que esse estilo de produção
artística pode oferecer para além das artes,para além daqueles que obram no
campo astístico, Objetivo Geral - Analisar as múltiplas possibilidades de extensão contidas na denominação
performance com o simultâneo desenvolvimento de uma prática. Ampliando a
consciência dos estudantes a respeito das artes na contemporaneidade. Objetivos Específicos - Investigar a visão clássica das
artes que considera a obra como algo "limpo", estanque e distinto das demais linguagens;
Promover na prática as contaminações possíveis de uma linguagem artística na vida cotidiana de cada estudante; Metodologia
Realização de aulas teóricas e práticas enfocando a diversidade das linguagens
artísticas encontradas dentro da Arte Contemporânea. Apresentação cultural ultilizando a performance e sua inúmeras
possibilidades , neste momento o aluno poderá fazer uso dos
contéudos trabalhados, explorando artes
visuais, teatro, dança e música num único trabalho.
Palavras-chave:
(3 a 5 palavras)
Arte;Linguagens;Perfomance
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
(indicar o grupo para o qual o
material didático foi desenvolvido: professores, alunos,
comunidade...)
6º ano do Ensino Fundamental
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
ARNALDO BACARO
UNIDADE DIDÁTICA
PERFOMANCE COMO
EXPERIÊNCIA DE
LINGUAGENS
ARTÍSTICAS NO
AMBIENTE ESCOLAR
LONDRINA 2013
APRESENTAÇÃO
Apresentar a performance à educação significa falar das inúmeras possibilidades
que esse estilo de produção artística pode oferecer para além das artes, para além
daqueles que obram no campo artístico. É neste espraiamento de possibilidades
infinitas, nesse campo de tensões epistemológicas, nesse mar de práticas
movediças que a performance, como método de produção artística e criativa
adentrou no campo educacional.
Por intermédio do conceito de performance podemos conectar diferentes formas
de ação humana, fazendo-nos repensar conceitos como realidade, ficção,
representação, identidade, alteridade, cena, entre outros. Pensando nesse propósito
acredito que o presente projeto vem contribuir para grande melhoria do ensino da
arte em nossas escolas buscando em nosso aluno um conhecimento mais amplo
das linguagens artísticas.
Seguindo esse pensamento o projeto vem sugerir uma forma de aproximação
entre as artes visuais, as artes cênicas, a dança e a música, além de proporcionar
um diálogo com a poesia e o vídeo. A performance, tema desta pesquisa, é uma
modalidade da arte elaborada na sua forma estética que valoriza o momento da
criação, considerada uma arte integrativa por não possuir limite entre as diversas
linguagens artísticas.
Como provocar o desejo de participação, a ideia de que mesmo como
expectador de uma realidade artística, o aluno pode se tornar uma pessoa
ativa no processo de dialógico entre expectador, espaço, tempo e artista?
Por muito tempo, a arte desenvolveu-se com características específicas, e
A performance poderá ser um campo de pesquisa aplicada à educação
porque mobiliza o intelecto e a intuição no processo criativo. O
resultado surpreende pela forma, conteúdo e capacidade de promover
diálogos com práticas artísticas contemporâneas junto aos alunos.
definiram-se espaços para cada linguagem. As visuais eram principalmente o quadro
e a escultura, e seu lugar eram os museus e galerias. O lugar das artes cênicas e da
música era o palco. Na arte, em todas as suas linguagens, a relação com o público
era de passividade: aos artistas cabia o papel de produtores e ao público, de
espectadores, separados inclusive fisicamente, no espaço. O artista era visto como
detentor de um conhecimento especial, e o público, que não possuía esse
conhecimento, apenas buscaria entender e contemplar a obra.
Com a abertura das fronteiras entre as linguagens, surgiu a necessidade de
definir algumas novas manifestações, que não se encaixam em linguagens
específicas. Ainda assim, essa definição nem sempre é precisa visto que tais
manifestações são mutáveis e experimentais.
A performance pode misturar várias linguagens, costuma ser elaborada e
planejada, e nem sempre conta com a participação direta do público. O corpo do
artista costuma ser o foco da ação, ele é a obra. A performance pode ter tempo
determinado e o público a apreende por inteiro, ou às vezes pode durar muito
tempo, e o público presencia partes dela.
Lygia Clark
Baba Antropofágica, 1973
Fonte: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
Na imagem acima Lygia Clark trabalha o “arquivo de memórias” dos seus
pacientes, os seus medos e fragilidades, por meio do sensorial. A artista desenvolve,
também, de 1967 a 68, seus projetos para Proposições existenciais. Nesse período
em que seu trabalho possui um caráter coletivo, ela agrega um novo elemento: um
dos membros do grupo é escolhido para submeter-se à determinada ação dos
demais, propiciada por objetos que a artista cria para este fim. São algumas destas
propostas: “Baba Antropofágica”(1973).
Anteriormente a todas essas mudanças de pensamento da arte contemporânea,
as mudanças, as manifestações artísticas possuíam uma divisão clara e definida em
linguagens, artes visuais, artes cênicas, dança e música. Para muitos dos artistas
dos anos de 1950 e 1960, essa divisão era vista como artificial e sem sentido. Não
significa que as linguagens deixaram de existir, mas que passaram a ter mais
liberdade além das fronteiras de suas características individuais.
Na imagem anterior percebemos uma dificuldade em definir uma única linguagem,
isso acontece porque esses parâmetros nos se aplicam. Nela podemos ver
elementos visuais, cênicos, além da mensagem verbal, todos acontecendo ao
mesmo tempo.
PARA REFLETIR:
Neste contexto, a pergunta que fica é onde está a
obra de arte? Na fotografia ou no local onde a
fotografia foi tirada ?
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo a autora RoseLee Goldberg (2006, p. 3), a performance nas artes
visuais começou a ser aceita como “expressão artística independente na década de
1970.
Naquela época, [como] arte conceitual. Anteriormente a esse evento, o corpo
como expressão é ultilizado há séculos, pela dança e pelo teatro, que foram, então,
absorvidos e, naturalmente, agregados nas artes visuais. Podemos, então, dizer que
o corpo foi incorporado como objeto de uma nova linguagem. Ainda, acerca da
noção de arte performática e do performer, a autora comenta que:
Ao contrário do que ocorre na tradição teatral, o performer é o artista,
raramente um personagem, como acontece com os atores, e o conteúdo
raramente segue um enredo ou uma narrativa tradicional. A performance
pode ser uma série de gestos íntimos ou uma manifestação teatral com
elementos visuais em grande escala, e pode durar alguns minutos a muitas
horas; pode ser apresentada uma única vez ou repetidas várias vezes, com
ou sem um roteiro preparado; pode ser improvisada ou ensaiada ao longo
dos meses (GOLDBERG, 2006, p. 4).
Ainda sobre a história da arte podemos citar uma relevância de atuação do artista
francês Yves Klein, com várias experiências que saem do quadro na sua forma mais
acadêmica de desenho e composição. Quando Klein usa o corpo de suas modelos e
sugere a elas que pressionem seus corpos contra o papel, ele realiza a própria
pintura com a modelo, que, no caso, não é mais um desenho ou uma representação,
mas sim o próprio corpo que está na arte.
[...] para Yves Klein estas marcas constituíam a forma de expressão mais
concentrada da energia vital. Como ele próprio afirmava, elas representavam
a “saúde essencial ao ser”, uma forma de captar a vida através dos vestígios
deixados por um organismo vivo, simultaneamente no momento presente e
transcendendo a materialidade transpessoal (WEITEMEIR, 2005, p. 55).
Utilizando elementos da música, do teatro e das artes visuais, a performance
segundo Regina Melim, em seu livro “Performance nas artes visuais”,não se trata
apenas da utilização do corpo em uma obra, ou quando um artista se apresenta ao
vivo, a performance nas artes visuais vai muito além disso, e está diretamente ligada
ao desenvolvimento do Pop art.
É importante perceber qual a linguagem que fica mais próxima da hibridez da
performance. Este tipo de distinção torna-se difícil e inoportuna em alguns casos,
tanto pela já mencionada busca de integração das artes quanto pela característica
"dionisíaca" (no sentido de se escapar do rótulo e da forma caracterizante) da
performance. Um diretor como Bob Wilson, por exemplo, funde propositadamente as
linguagens da dança e do teatro, sendo muito difícil dizer até onde vai uma e onde
começa a outra. A performance se estrutura, portanto, numa linguagem "cênico-
teatral" e é apresentada na forma de um mixed-media onde a tonicidade maior pode
dar-se em uma linguagem ou outra, dependendo da origem do artista.
Atravessando as áreas da dança, teatro, música, cinema, arquitetura e artes
plásticas, a performance é hoje reconhecida inclusivamente em termos acadêmicos,
pelo seu enorme contributo à evolução da história geral da arte e a importância no
domínio dos estudos culturais. A melhoria na educação só ocorrerá com a promoção
o trabalho em equipe (parceria e cooperação), superando o individualismo e a
aquisição do conhecimento isolado. O professor tem um papel fundamental nesta
ação, pois ele será o impulsionador da transformação, da mudança, no alcance da
melhoria do processo de ensino aprendizagem. Deste modo, insistimos que a Arte
deve ser devidamente valorizada na nossa sociedade, de modo a proporcionar um
desenvolvimento integral que estas devem ter o mesmo peso que as restantes
disciplinas no desenvolvimento cognitivo, sensorial e emotivo.
A essência da performance não está presente no trabalho realizado com o corpo,
mas sim do discurso sobre ele. Através do discurso do corpo os artistas da
performance procuram questionar as convenções, transmitir ideias, refletir sobre a
arte e a vida. O artista, de certo modo, propõe ao espectador a reflexão sobre a
ação desempenhada com o seu corpo, estabelecendo através da arte corporal a
comunicação com o espectador. Contudo, o que o artista pretende acima de tudo é
se comunicar com o público.
O movimento interno em cada território e os vetores que os atravessam os tornam
territórios vibráteis. Não há estabilidade no território pois o movimento em seu
interior, as fronteiras líquidas entre eles e a agitação dos vetores transforma cada
território numa usina de produção de pensamento, desejo, invenção, conexões,
forças que se chocam, dão nascimento ao novo.
Lygia Clark
Diálogo: Óculos, 1968 Fonte: Laboral Centro de Arte-: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
Este tema é pertinente no âmbito das artes quer por ser um tema atual, quer por
ser transversal a outras áreas da arte (dança, teatro, música, artes plásticas, entre
outros) a performance uma linguagem que se caracteriza pela sua
interdisciplinaridade .
A interdisciplinaridade artística adveio da necessidade de, na segunda metade
do século, os artistas romperam com as fronteiras disciplinares. A característica
mais frequente nesta linguagem é a procura de novas soluções, pois esta não se
sustenta em verdades absolutas. A linguagem performativa, ao convergir com a
interdisciplinaridade artística, permite configurar o vasto campo de pesquisa e
experimentação dos novos referenciais que constituem a contemporaneidade. A
interação dessas linguagens admite a utilização de elementos que podem remeter a
novas leituras, proporcionadas pela fruição artística.
FOCO NA PRÁTICA
A PRESENÇA DA ARTE NO COTIDIANO DO ALUNO
Iremos iniciar a primeira atividade diagnosticando o que nosso aluno sabre
sobre arte, não a velha perguntinha batida, o que é arte?, mais queremos saber
quais as linguagens da arte nosso aluno tem acesso e perceberemos que ele tem
acesso as artes visuais, dança, música e teatro mais não reconhece todas essas
linguagens como forma de manifestação artística. Podemos iniciar inclusive
debatendo sobre linguagem e perceber ela como forma de comunicação.
Em seguida podemos dar um encaminhamento para que ele reconheça as
linguagens da arte, pois trabalharemos com a performance que apresenta uma
contaminação de várias linguagens.
Quem pode definir o que é ou não arte? Vamos observar a imagens abaixo.
JOGO LIMPO – HORA DA PALAVRA
Vamos debater sobre formas de manifestações artísticas, podemos fazer um
círculo e iniciar com uma pergunta. Quais formas de manifestações artísticas você
conhece? Vamos colher informações do cotidiano do nosso aluno saber o que ele
pensa da arte, quais formas de linguagens ele reconhece enquanto arte e quais
contatos ele já teve com essas linguagens. Interessante também o aluno que
tenha dificuldade de se comunicar que expresse através da escrita ou aquele que
se sinta a vontade que se manifeste no meio do círculo inclusive apresentando
algo.
Guido Viaro
Lavadeiras, 1944 Fonte: http://br.buscaeducacao.yahoo.com
Saltos - elementos estruturantes Oiticica
Fonte: www.ciadeborahcolker.com.br Penetrável, 1960
1. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
Podemos trabalhar usando várias imagens de diferentes linguagens, vamos
debater cada uma, grafite, gravura, esculturas, pinturas danças, peças de teatro,
fotografias, é muito importante nesse primeiro momento que nosso aluno
obtenha conhecimento sobre as várias manifestações artísticas existentes, e saia
da situação passiva que ver a arte apenas enquanto linguagem visual.
FOCO NA PRÁTICA
EXPERÎENCIAS COM LINGUAGENS ARTÍSTICAS
A arte existe de muitas formas, com diferentes conceitos. Cada
civilização produz arte e a define dependendo dos seus costumes, valores e
história, mesmo com tantas diferenças, é possível caracterizá-la quanto aos tipos
de manifestações, e formas de produção e comunicação mais tradicionais que
chamamos de linguagens artísticas. Assim como a linguagem verbal possui suas
características próprias, as linguagens artísticas também possuem diferentes
elementos que as identificam, mas algumas manifestações podem misturar mais de
uma linguagem artística, gerando muitas outras, nessa area contaminada por
linguagens vamos trabalhar com a performance.
Os jogos a seguir têm o objetivo de trabalhar o corpo, espaço assim como várias
linguagens da arte. Pórém, a princípio os jogos não serão tratados como cena e
sim como um exercício de percepção. A intenção não é que elaborem produtos
apresentáveis, mas que procurem soluções para resolver e experienciar as
indicações que serão dadas. Gradativamente o aluno deve ser estimulado a
imaginar e vivenciar os diferentes espaços que serão sugeridos, e ter contato com
diferentes linguagens da arte.
Jogo – Aquecimento – Ocupação do espaço
Preparação – afastar as carteiras, selecionar músicas de diferentes ritmos
e preparar o aparelho de som.
Orientação – Este será um aquecimento para os alunos desenvolverem os
jogos seguintes. Ao som de uma música deverão caminhar pela sala, podemos
trocar o ritmo da música obtendo formas diferentes de andar, sempre quando o
professor bater uma palma o aluno ficará como uma estátua. Parados eles
deverão observar se estão ocupando o espaço da sala de maneira uniforme, assim
como a relação do seu corpo com o espaço, podemos repetir o exercício várias
vezes.
Jogo – Entrando na ação
O foco neste jogo é que consigam identificar a ação inicial proposta e
completa-la. Para este jogo, eles não devem usar objetos nem palavras. Se a cena
incluir a utilização de um objeto, ele deve ser manipulado de forma
imaginária,invisível.
Um voluntário diante de um semi-círculo faz uma ação que se relacione com
alguma situação cotidiana. Se necessário, exemplifique, a ação de um garçom
servindo a mesa, o que está faltando? A resposta poderia ser, pessoas para ele
servir, ou até a mesa, quando alguém identificar a ação poderá interferir sem
contar aos outros colegas e entrar no jogo, é muito comum que inicialmente os
alunos queiram falar a ação realizada. Esta regra deve ficar clara que não usem
palavras. O jogo pode conter várias ações diferentes.
Jogo – Registro gráfico da paisagem sonora
Nesto jogo vamos prestar atenção a todos os sons que você escuta. Para
cada som que escutar, vamos fazer um desenho correspondente, ultilizando
vários elementos visuais(linhas, cores, pontos, formas). Por exemplo: um som
constante como um zumbido de computador poderia ser representado por uma
linha única. O som de passos no corredor, que se distanciam, poderia ser
representado por círculos, que se repetem diminuindo de tamnho. Você escolhe
os elementos visuais que respresentarão cada elemtno sonoro. Dependerá das
suas impressões a respeito de cada som.
Jogo – Ruído Musical
Vamos ver o vídeo com os alunos do compositor alemão Karlheinz
Stockhausen diposniível em : http://www.youtube.com/watch?v=Ap_A6TgVhdU&hd=1, peça
para prestarem atenção aos diferentes sons que o compositor escolheu para usar
na obra. Alguns são eletrônicos, alguns são vozes gravadas. Quais as percepções
que têm sobre a música? Parece com algum tipo de música que estão acostumados
a ouvir? Os sons eletrônicos são resultado de geradores de tons e a voz é de um
menino cantor de 12 anos de idade, todos os sons são trabalhados por
manipulação de fitas magnéticas, Muitas músicas são feitas para o
entretenimento das pessoas, por exemplo, para cantar e dançar. Esta música
parece ter o mesmo objetivo? Se não, qual poderia ser? Os alunos podem
associar esse tipo de som com imagens de filmes de suspense e terror(onde seu
uso é muito comum).
Jogo – Ressignificação de objetos
O jogo tem como objetivo trabalhar as diferentes leituras que um mesmo
objeto pode ter como recurso cênico, exercitanto a criatividade e trabalhando o
conceito de ação cênica, a partir de um objeto. Ao som de uma música os alunos
deverão andar por entre objetos, Toda vez que a música parar, deverão pegar o
objeto mais próximo de si e propor uma nova forma de ultilizá-lo sem usar
palavras, todos ao mesmo tempo. Quando a música retornar, todos deixam o
objeto no mesmo local e voltam a andar pela sala.
Caso seja necessário, exemplifique, mostrando que uma caneta pode virar
uma escova de dente (ação de escovar os dentes) ou uma lixa de unha(ação de
lixar as unhas), por exemplo. Porém, o ideal é que não dê exemplos antes que eles
tentem realizar sozinhos.
As atividades acima citadas, nas quais trabalharemos com o nome
JOGO, tem por finalidade dar oportunidade do aluno ter
experiência com várias linguagens da arte.
FOCO NA PRÁTICA
EXPERÎENCIA E CONHECIMENTO SOBRE PERFOMANCE
Podemos assistir juntos alguns vídeos do que irão nos ajudar para
saber mais sobre performance e mais tarde criar um trabalho em grupo
explorando esse movimento da arte tão interessante!
Performance arte - LUTO - Álvaro Villalobos.mp4
http://www.youtube.com/watch?v=1Yoy2R4gIzo&hd=1
Performance - China http://www.youtube.com/watch?v=Ov_iJQGq6DI
Na década de 1960 a performance art ou performance
artística surge como uma modalidade de
manifestação artística interdisciplinar que - assim como
o happening - pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo,
com ou sem público. É característica da segunda metade
do século XX, mas suas origens estão ligadas aos movimentos
de vanguarda, o (dadaísmo, futurismo,Bauhaus, etc.) no início
do século XX. Experimentações realizadas entre 1960 e 1970,
aparecem como performances, por exemplo, Gilbert & George
conferem novo caráter a esta linguagem utilizando-se do
conceito de escultura viva
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-corpo-
a-performance-e-a-identidade/24950/#ixzz2jqTqTtv1
ENTRELINHAS I - Instalação e performance http://www.youtube.com/wa8tch?v=uy21-
Tz60S
Performance - A importância do movimento corporal na arte
http://www.youtube.com/watch?v=c7y_KslKFt4&hd=1
Sobre o vídeo acima podemos observar o modo brasileiro desse tipo de
criação, suas intenções contestadoras e seus lugares idéias: rua ou galeria? O
programa entrevistou os dançarinos Daniel Lepkoff (americano) e Beth Bastos, os
performers Valie Export e Paulo Bruscky. Também ouviu o pesquisador Fernando
Salis.
Nesta etapa depois de passarmos junto com nosso aluno por experiências através de jogos envolvendo várias linguagens da arte, etá na hora de buscar conhecimento sobre a PERFOMANCE, e em seguida criar junto com nosso aluno uma manifestação artística que envolvam essas linguagens, a sala pode ser dividida em grupos e o professor pedir para que os alunos criam sua própria performance, através de vídeos debates e textos para aumentar o conhecimento sobre performance os alunos poderam explorar neste momento sua criatividade na criação de sua própria
performance.
JOGO FINAL – AGORA
ESTÁ NA HORA DEPOIS
DAS EXPERÎENCIAS COM
LINGUAGENS DA ARTE E
CONHECIMENTO SOBRE
PERFOMANCE, O NOSSO
ALUNO PODERÁ
APRESENTAR SUA
CRIAÇÃO!
REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO CULTURAL VIDEOBRASIL. Caderno Video Brasil 01:
Performance. São Paulo: SESC SP, 2005.
CAUQUELIN, A. Arte Contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins, 2005,
p.94.
COHEN, R. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de
experimentação. São Paulo: Editora Perspectiva, 2002.
GOLDBERG, R. A Arte da Performance. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
MELIM, R. Performance nas Artes Visuais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
SILVA, A. É. R. da. Performance e os movimentos estéticos de vanguarda.
Disponível em: <http://www.congressohistoriajatai.org/anais2011/link%2015.pdf>
Acesso em 03/07/2013.
ARCHER, M. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
COSTA, C. Arte: resistências e rupturas – ensaios de arte pós-clássica. São
Paulo: Moderna, 1998.
FONTOURA, M. H. A obra de arte além de sua aparência. São
Paulo: Annablume, 2002.