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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · fundamental é a informática, desde a pesquisa até as apresentações em data show, além é claro do uso de softwares gratuitos

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA

PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGIGA

Titulo: O software GeoGebra aplicado ao estudo dos Triângulos.

Autor Rita de Cassia Albônico de Bovi

Escola de Implementação Colégio Estadual Nestor Victor dos Santos

Município da Escola São Miguel do Iguaçu

Núcleo Regional de Educação Foz do Iguaçu

Orientador Marcos Lübeck

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE – Foz do Iguaçu

Disciplina/Área Matemática

Produção Didático-Pedagógica Unidade Didático Pedagógica

Relação Interdisciplinar Língua Portuguesa

Público Alvo 8º Ano

Resumo O trabalho que ora apresento como Projeto de Intervenção Pedagógica vem de encontro à angústia de muitos professores da área de Matemática, que buscam incansavelmente novas metodologias para o ensino dessa disciplina que, na maioria das vezes, é vista como difícil e inacessível por muitos de nossos alunos. Assim, o referido projeto se reportará ao uso das tecnologias no Ensino Fundamental, onde o software GeoGebra ocupará um papel de mediador para tornar o estudo dos triângulos no 8º ano algo atraente, promovendo também a integração do estudante com as Tecnologias da Informática aplicadas à Educação Matemática. Ressalto que o uso do software GeoGebra permite trabalhar a Geometria de forma dinâmica e visual, já que o mesmo possibilita o movimento das mais variadas formas geométricas, facilitando a compreensão dos educandos, levando-os ao interesse pelo assunto, e ainda, tornando as aulas mais atrativas e com possibilidade de atingir a maioria dos objetivos propostos de ensino e de aprendizagem.

Palavra chave

Software GeoGebra, tecnologias, triângulos e geometria.

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1. APRESENTAÇÃO

Esta produção didático-pedagógica se caracteriza como uma Unidade

Didática, que faz parte do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional),

direcionada ao estudo dos Triângulos, através do uso do software GeoGebra,

destacando a necessidade da inserção de tecnologias para a construção do

pensamento matemático dos alunos do Ensino Fundamental Fase II.

Apresenta um encaminhamento metodológico através da resolução de

exercícios e aplicação em situações problemas.

O presente material didático-pedagógico é parte de um plano de

trabalho que tem por objetivo principal mediar a compreensão do estudo

dos Triângulos com todos os seus elementos e classif icações

util izando o software GeoGebra, buscando uma nova aprendizagem

baseando-se no conhecimento e na compreensão que os alunos já possuem.

O material produzido será desenvolvido com os alunos do 8º Ano do

Ensino Fundamental Fase II do Colégio Estadual Nestor Victor dos

Santos – Ensino Fundamental e Ensino Médio, situado no município de

São Miguel do Iguaçu – Paraná, Núcleo Regional de Foz do Iguaçu.

Pretende-se com este trabalho auxiliar o educando quanto a

visualização dos triângulos, generalizando e representando o fazer matemático

de forma que permita a construção, confrontando a teoria e a prática, inseridas

nos conteúdos pertinentes ao 8º ano, bem como integrar a Matemática ao

mundo atual, discutindo e analisando os problemas que envolvam a Geometria,

recuperando o lúdico na Matemática através do uso de software, despertando a

curiosidade do aluno, proporcionando deste modo o aumento da sua

criatividade e da sua produtividade com o uso das tecnologias dentro da

disciplina de Matemática.

Para a aplicação e desenvolvimento desta unidade didática foram

previstos 10momentos em sala de aula e no laboratório de informática no

horário normal das aulas. Ao todo serão realizadas 32 horas de atividades

com os alunos a serem aplicadas no 1º semestre de 2014.

2. REVISÃO TEÓRICA

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Durante as duas últimas décadas o governo do Estado do Paraná vem

investindo em tecnologias para a Educação Básica, como: computadores (Paraná

Digital), TV pendrive; acesso a internet, equipamentos multimídias como data

show, e agora com Tablets para professores do Ensino Médio, fazendo com que

os professores busquem uma nova forma de fazer e ensinar a Matemática.

Conforme as Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica

do Paraná:

A aprendizagem de Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios. (PARANÁ, 2008, p.45).

Todo esse incentivo é de grande valia, mas tem levantado diversas

questões. Dentre elas a preocupação com as novas metodologias implementadas

em sala de aula, ao novo papel do professor, dos alunos, do conhecimento e

principalmente do bom uso do computador em sala de aula.

E pensando no novo papel do professor no uso das tecnologias conclui-se

que este deverá criar situações de aprendizagem, desafiar e apoiar o educando,

diversificando as metodologias, para que não se crie expectativa referente ao uso

desses recursos e ao mesmo tempo, a insegurança ou resistência em alterar a

prática de ensino, pois nesse novo contexto o professor é desafiado a rever e

ampliar seus conhecimentos a fim de enfrentar as novas situações, haja vista que

muitos professores não têm conhecimento de informática e o óbvio é que se

invista também na formação do profissional, além do que, ele próprio busque esse

conhecimento. Ora, as tecnologias estão presentes no cotidiano de nossos alunos

e quanto mais próximos à eles estivermos, melhor será o relacionamento e o

processo de ensino-aprendizagem.

Sobre as mídias educativas, Paraíso (2007) diz que:

[...] a mídia educativa faz acreditar na possibilidade de práticas bem sucedidas (independentemente do lugar onde o docente esteja e trabalhe). Faz sonhar com uma escola boa e de qualidade. Faz acreditar que as mudanças dependem apenas de atitudes “emocionais e profissionais” dos professores. (p.169-170).

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Essa mudança de atitude é que muitas vezes esbarra na resistência ao uso

das novas tecnologias e na falta de espaço adequado para atividades

pedagógicas com essas tecnologias, pois vemos que nas escolas públicas,

primeiro não foram planejadas de forma a receber a projetos de informática e

ambientes para uso de Televisão e outras tecnologias. Os poucos espaços que

“sobram” são utilizados em Sala de Apoio ou outros projetos da escola; o segundo

problema é a falta de manutenção nos equipamentos, geralmente falta de pessoal

capacitado; e mediante esses problemas, a maioria dos professores se acomoda

e continua somente com o uso do quadro e giz.

Sobre isso, Ponte, Oliveira e Varandas (2003) dizem que:

O trabalho com as novas tecnologias envolve muitos imprevistos de ordem técnica (computadores avariados, problemas com o servidor local, problemas de rede e de comunicação com o exterior). Esses problemas, por vezes, perturbaram o desenvolvimento das aulas, obrigando a alterar o que estava previsto. (p. 173).

Nas salas de aula do Ensino Fundamental fase II, nos deparamos com

alunos que apresentam diferentes capacidades em conhecimento, em cultura e

diferentes níveis de interesse e, além disso, muitos alunos com déficit de

aprendizagem. Portanto, a utilização de recursos de informática pode e deve ser

um recurso didático a ser utilizado pelos professores em suas aulas, permitindo o

planejamento de situações didáticas para auxiliar o aluno a superar suas

dificuldades, sejam em termos de conhecimento ou de aprendizagem.

Sobre o uso de tecnologias e novas metodologias, Moran (2011) diz que

“aos poucos, a sala de aula irá se tornar um lugar de começo e de finalização de

atividade de ensino-aprendizagem, intercalado com outros tempos, em que

frequentaremos outros ambientes” (p. 94). Assim, as tecnologias são o meio para

tornar o professor um mediador da aprendizagem.

A utilização de novas tecnologias na educação requer uma mudança nas

metodologias tradicionais, pois não basta o uso de novas tecnologias, o professor

precisa dar sentido a esse uso, auxiliando na produção do conhecimento do

aluno, de forma participativa, auxiliando e incentivando a criatividade. Isso exige

do professor uma reformulação de suas práticas e estratégias levando a inclusão

de ferramentas, tornando-as aliadas importantes para uma real aprendizagem.

Conforme Moran (2011):

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O domínio pedagógico das tecnologias na escola é complexo e demorado. Os educadores costumam começar utilizando-as para melhorar o desempenho dentro dos padrões existentes. Mais tarde, animam-se a realizar algumas mudanças pontuais e, só depois de alguns anos, é que educadores e instituições são capazes de propor inovações, mudanças mais profundas em relação ao que vinham fazendo até então. Há um tempo grande entre conhecer, utilizar e modificar processos. (p. 90).

Ainda sobre o uso das tecnologias na educação, as Diretrizes Curriculares

para a Educação Básica do Estado do Paraná (2006), indicam um caminho para o

ensino da Matemática, e nesse sentido ressaltam que “[...] o trabalho com as

mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender e valoriza o

processo de produção de conhecimento” (p. 38). O professor deve conhecer as

possibilidades e dominar os recursos computacionais existentes, sendo que cabe

a ele atualizar-se delas para contribuir com o processo educacional. Assim, nesse

contexto, o professor é indispensável, pois se torna o orientador do processo de

aprendizagem.

Por isso, Miskulin (2003) diz que:

Acreditamos que é possível à escola renovar-se. Para tanto, cumpre existirem mecanismos de sua integração às novas produções e necessidades sociais, condição de sua eficiência para a promoção e a inserção plena dos alunos aos setores sociais produtivos. (p. 221).

A tecnologia é um recurso para o professor motivar suas aulas, e além

disso, propiciar ao educando uma nova forma de gerar e disseminar o

conhecimento através de uma formação que vem ao encontro com os anseios da

sociedade.

Sobre o uso das tecnologias, Borba e Penteado (2003) dizem que “é

preciso trabalhar com projetos – recomendam os orientadores pedagógicas que

constantemente, enviam para as escolas sugestões de temas a serem

desenvolvidos” (p. 22). Sendo que para desenvolver esses projetos um recurso

fundamental é a informática, desde a pesquisa até as apresentações em data

show, além é claro do uso de softwares gratuitos disponíveis na rede.

Proporcionar o conhecimento das tecnologias aos nossos educandos, não

os auxiliam somente na aprendizagem escolar, mas posteriormente, no mercado

de trabalho. Logicamente que o educador deve enfatizar o uso dessa ferramenta

para seu objetivo educacional.

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Conforme D’Avila (2003):

[...] o processo de ensino e de aprendizagem neste novo ambiente de comunicação, que surge com a interconexão mundial de computadores, exige uma nova concepção de ensino e de aprendizagem baseada na pedagogia construtivista/piagetiana, dialógica/paulofreriana, dialética, em que professor e aluno aprendem ao mesmo tempo, havendo uma relação de cumplicidade no processo de ensino aprendizagem. (p. 273).

O avanço tecnológico e cultural exige um novo paradigma educacional que

está centrado no respeito aos diferentes saberes, à diversidade étnica, cultural e

ideológica, sendo necessário que o educador se aproprie de tais conhecimentos e

busque meios e adquira experiência com as novas tecnologias, para

posteriormente fazer um bom uso das mesmas.

O trabalho com Geometria em nossas escolas por muitos anos ficou

esquecido ou foi deixado para o final do ano letivo, e talvez esteja aí a grande

dificuldade de muitos dos nossos educandos para com este ramo da Matemática,

o que faz com que normalmente não saibam distinguir um quadrado de um cubo,

ocorrendo o mesmo com outros polígonos e poliedros.

Segundo Toledo (1997):

Os conceitos geométricos constituem parte importante do currículo de Matemática no Ensino Fundamental, porque, através deles, o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. (p. 221).

É relevante essa visão já que a Geometria está presente em nosso

cotidiano, seja na natureza ou em obras construídas pelo homem.

Para Nasser e Tinoco (2006) a Geometria deve ser ensinada de forma

dinâmica, tal que, “na era da imagem e do conhecimento, a geometria não pode

continuar a ser ensinada de forma estática, seguindo o estilo introduzido por

Euclides” (p. 8). Para esses autores, a manipulação dos objetos geométricos

auxilia na formação de uma imagem mais completa de certos conceitos, além é

claro do uso do computador e de softwares como ferramentas para o ensino da

Geometria.

Um software que deveria ser mais usado pelos professores de Matemática

é o GeoGebra, que é um programa de geometria dinâmica para ser usado em

sala de aula. Com ele podemos fazer diversas construções como retas, pontos,

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polígonos e mudá-los dinamicamente depois. Esse programa possibilita seu uso

sem precisar ter o conhecimento de todas suas ferramentas.

Segundo Miskulin (2003):

As novas tecnologias geram o maior uso da informática e da automação nos meios de produção e serviços, implicando em novas atitudes dos seres humanos, consequentemente, a função da Educação e da escola deve mudar, proporcionando formação integral do sujeito, crítica, consciente e voltada à liberdade. (p. 221).

Isso torna de suma importância a compreensão e orientação da inserção

das tecnologias no interior da escola, especialmente “no sentido de proporcionar

aos indivíduos o desenvolvimento de uma Inteligência crítica, mais livre e

criadora” (MISKULIN, 2003, p. 219).

O GeoGebra é um software livre de geometria dinâmica criado por Markus

Hahenwater em 2001 na Universidade de Salzburg para ser utilizado em

ambientes de sala de aula. Este programa foi criado com o objetivo de ser um

instrumento de trabalho adequado ao ensino da Matemática combinando

processos algébricos e geométricos. Com ele se pode criar pontos, vetores,

segmentos, retas, secções cónicas bem como funções de forma gráfica ou

algébrica e alterá-los dinamicamente. Possui a vantagem didática de apresentar,

ao mesmo tempo, os dois tipos de representações de um mesmo objeto

(geométrica e algébrica), de forma interligada, permitindo reforçar os conceitos e

propriedades que o aluno tem mais dificuldades de visualizar. Este software reúne

recurso de geometria, álgebra e cálculo. Mas para uma boa utilização do

software, é necessário que o professor estude essa ferramenta para trabalhar

com ela de forma eficaz.

Referente as características do GeoGebra, o seu idealizador diz que “a

característica mais destacável do GeoGebra é a percepção dupla dos objetos:

cada expressão na janela de Álgebra corresponde a um objeto na Zona de

Gráficos e vice-versa” (HOHENWARTER, 2007), tornando assim o software

interessante e um auxiliar de peso no processo de ensino-aprendizagem.

Com o software GeoGebra a linguagem científica da Matemática pode

fazer maior sentido para o aluno, já que as explicações utilizando o quadro negro

se tornam por demais abstratas, muitas vezes dificultando a compreensão e,

consequentemente, a aprendizagem do educando.

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Com o auxilio do GeoGebra, além de uma ilustração, o aluno passa a ter

um recurso para indicar a construção das propriedades geométricas. A utilização

desse programa traz grandes benefícios quanto ao entendimento de elementos

matemáticos, das formas e figuras. Portanto, espera-se que o uso do computador

no ambiente escolar, ultrapasse o “treino” para a manipulação dessas ferramentas

e procure atingir metas consistentes, com visão crítica para inovar, criar projetos,

onde o professor seja um mediador do conhecimento do aluno, e este, um ser

ativo, sujeito do seu conhecimento. E que isso ocorra apoiando-se em

metodologias de ensino de boa qualidade.

3. ATIVIDADES DIDÁTICAS

1º MOMENTO – EXPOSIÇÃO DO TRABALHO

OBJETIVO: Levar ao conhecimento dos professores, direção, equipe pedagógica,

funcionários e alunos do 8º ano, o projeto que será implementado durante 32

horas aulas.

TEMPO ESTIMADO: 4 aulas

ESPAÇO: Auditório, sala de aula e laboratório de Informática

DESENVOLVIMENTO: explanação do projeto de intervenção pedagógica e da

produção didática na forma de Unidade Didática para a Direção, Equipe

Pedagógica, Professores e demais funcionários do Colégio Estadual Nestor Victor

dos Santos durante a Semana Pedagógica de fevereiro de 2014 e no início do

ano letivo para os alunos dos 8ºs anos do período da manhã. Esta apresentação

será composta dos objetivos, justificativa do tema, a metodologia que será

aplicada e de alguns exemplos das atividades que serão realizadas.

2º MOMENTO - APRESENTAÇÃO DO SOFTWARE GEOGEBRA

OBJETIVO: Apresentar o software GeoGebra que será a ferramenta utilizada

durante as aulas no estudo dos triângulos.

TEMPO ESTIMADO: 4 horas aula.

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

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DESENVOLVIMENTO: Verificar quantos alunos têm o conhecimento de

informática para poder realizar a divisão da turma em duplas, a fim de que no

laboratório possam realizar as atividades propostas. Acessar o software

GeoGebra nos computadores do Paraná Digital, observando a tela inicial e

explorando cada ícone afim de entender para que serão utilizados, como por

exemplo:

Ao clicar em Exibir, a opção Eixo está ativada, por isso aparecem os

eixos cartesianos na janela Geométrica. Para retirá-los basta desmarcar

essa opção. Se desejar que a janela geométrica fique quadriculada,

selecione Malha. Essas alterações podem ser feitas também clicando com o

botão direito do mouse sobre a janela geométrica. Isso faz abrir uma caixa

com algumas opções.

Nos itens abaixo, vemos algumas das opções encontradas na

barra de botões:

Em todos os botões aparece uma seta no canto inferior direito. Esta,

ao ser clicada, permite visualizar as opções existentes. Por exemplo:

Clicando na seta do botão , visualizamos as seguintes opções:

Assim em cada botão veremos todas as possibilidades que temos neles

para realizarmos nossas tarefas.

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3º MOMENTO - UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE EM ATIVIDADES1.

OBJETIVO: Conhecer os ícones da tela inicial, realizando atividades.

TEMPO ESTIMADO: 3 aulas

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

DESENVOLVIMENTO: Relembrando a explanação das aulas anteriores,

realizaremos atividades direcionadas para a utilização do software, como:

a. Crie dois pontos livres.

b. Construa um segmento de reta com extremidades nos pontos criados no

item anterior.

c. Apague o segmento construído, inclusive as extremidades (para apagar um

objeto, clique sobre ele com o botão direito do mouse e, a seguir, clique em

Apagar ou use a ferramenta , na barra de botões).

d. Usando apenas a ferramenta , construa um outro segmento de reta.

e. Marque o ponto médio do segmento construído no item anterior.

f. Movimente uma das extremidades do segmento. Observe a janela geométrica

e a janela algébrica.

g. Clique sobre o segmento com o botão direito do mouse, a seguir

clique em Propriedades e mude a cor e a “espessura” da linha.

h. Construa a circunferência que passa pelas extremidades do segmento.

i. Renomeie as extremidades do segmento (clique sobre cada extremidade do

segmento, com o botão direito do mouse e, no menu que abrirá, clique em

Renomear. Na janela que aparecerá, digite o novo nome do ponto e clique em

Aplicar).

1O 3º, 4º, 5º e 7º momentos apresentam atividades retiradas de Barcelos e Batista (2009).

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j. Trace uma reta paralela ao segmento.

k. Esconda o segmento (na janela algébrica, clique sobre o nome do

segmento com o botão direito do mouse e, então, desative a opção exibir

objeto). A seguir exiba-o novamente (repita o procedimento anterior, porém,

ativando a opção exibir objeto). Também é possível esconder objetos

clicando, com o botão direito do mouse, sobre o segmento, na janela

geométrica

l. Selecione um arquivo novo, sem salvar as alterações feitas (a menos

que deseje).

m. Selecione a ferramenta Polígono. Construa alguns polígonos, estando

a janela geométrica com os eixos cartesianos e malha quadriculada. A seguir,

retire os eixos cartesianos e a malha, da janela geométrica.

n. Solicite uma nova janela, para tanto, clique em Arquivo, e a seguir, em

Nova janela.

o. Selecione a ferramenta Polígono regular e construa um octógono

regular.

4º MOMENTO - CONSTRUÇÃO DE FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS:

OBJETIVO: Construir as diversas figuras geométricas planas utilizando o

software.

TEMPO ESTIMADO: 3 aulas

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

DESENVOLVIMENTO: No laboratório de informática, em duplas realizar

atividades de construção de figuras planas.

Atividade 1

a. Abra um arquivo novo.

b. Construa uma circunferência utilizando a ferramenta .

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c. Construa uma circunferência utilizando a ferramenta .

d. Movimente os dois círculos, pelo centro. Descreva a diferença você

observou entre as duas opções.

e. Copie o que está na janela geométrica e cole em um arquivo de um editor

de texto (para copiar, clique em Arquivo, no alto da tela, selecione Exportar e,

então, clique em Copiar para área de transferência).

Atividade 2

Abra um arquivo novo.

a. Construa um quadrado ABCD, sem utilizar a ferramenta polígono regular,

que possa ser movimentado pela tela sem perder suas propriedades.

b. Marque os ângulos internos do quadrado.

c. Mostre, na janela geométrica, a medida dos lados do quadrado (clique

sobre um lado qualquer do quadrado, com o botão direito do mouse; no

menu que abrirá clique em Propriedades; na janela que aparecerá,

selecione todos os segmentos, com o botão control do teclado apertado;

em exibir rótulo, selecione Nome & Valor e clique em Fechar).

d. Movimente um dos vértices e confira sua construção, observando as

medidas dos ângulos e dos lados.

e. No menu, no alto da tela, clique em Exibir e, a seguir, clique em

Protocolo de construção. Reveja a sequência de passos de sua

construção. Ao terminar, feche essa janela.

Atividade 3

a. Abra um arquivo novo.

b. Construa um triângulo retângulo ABC que possa ser movimentado pela tela

sem perder suas propriedades.

c. Marque os ângulos internos do triângulo e observe suas medidas.

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d. Movimente um dos vértices e confira sua construção.

e. Salve a construção feita (esta será utilizada na atividade 6).

5º MOMENTO - CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULOS

OBJETIVO: Construir triângulos com o software GeoGebra a fim de observar os

lados e ângulos de cada um.

TEMPO ESTIMADO: 3 aulas.

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

DESENVOLVIMETO: Relembrar a classificação dos triângulos quanto aos lados,

depois construir triângulos conforme as atividades a seguir:

Atividade 1

a. Abra um arquivo novo.

b. Construa um triângulo isósceles ABC que possa ser movimentado pela

tela sem perder suas propriedades.

c. Observe as medidas dos lados do triângulo, na janela algébrica. Movimente

um dos vértices e confira sua construção.

d. Marque os ângulos internos do triângulo e observe suas medidas.

e. Movimente, novamente, um dos vértices e descreva o que você observou

quanto à medida dos ângulos da base.

Atividade 2

a. Abra um arquivo novo.

b. Construa um triângulo equilátero ABC, sem utilizar a ferramenta polígono

regular, que possa ser movimentado pela tela sem perder suas propriedades.

c. Observe as medidas dos lados do triângulo, na janela algébrica.

Movimente um dos vértices e confira sua construção.

d. Marque os ângulos internos do triângulo e observe suas medidas.

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e. Movimente, novamente, um dos vértices e descreva o que você

observou quanto à medida dos ângulos internos.

Atividade 3

a. Abra o arquivo que contém o triângulo retângulo.

b. Trace a mediana relativa a hipotenusa. Mostre na janela geométrica à

medida dessa mediana e da hipotenusa.

c. Compare as medidas indicadas no item b.

d. Movimente um dos vértices e compare novamente a medida da

mediana relativa à hipotenusa com a medida da hipotenusa.

e. Enuncie com suas palavras a propriedade que você observou.

6º MOMENTO – ÂNGULOS INTERNOS DO TRIÂNGULO2

OBJETIVO: Mostrar aos alunos que a soma dos ângulos internos de qualquer

triângulo é sempre 180°. Levar os alunos a explorar figuras poligonais através da

visualização e construção no software GeoGebra, para a verificação dos ângulos

internos do triângulo.

TEMPO ESTIMADO: 3 aulas.

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

DESENVOLVIMETO: Conversação com os alunos, passando as informações

gerais sobre a atividade, explicando que para que os objetivos sejam atingidos

será necessário que todos caminhem juntos, ou seja, realizem a atividade “passo

a passo”, para que concluam juntos. O aluno que tiver mais conhecimento em

informática deverá auxiliar o colega para que todos entendam os comandos do

programa. Relembrar com os alunos:

Triângulo é um polígono que possui três lados, três ângulos internos e três

ângulos externos.

Quanto às medidas dos ângulos internos temos:

2 O 6º Momento apresenta atividades retiradas do Portal Dia a Dia Educação da SEED.

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Triângulo acutângulo: todos os ângulos internos são agudos, isto é, as

medidas dos ângulos são menores do que 90°.

Triângulo obtusângulo: um ângulo interno é obtuso, isto é, possui um

ângulo com medida maior do que 90°.

Atividade 1: Soma dos ângulos internos de um triângulo.

a) Construir um triângulo equilátero;

b) Obtenha os seus ângulos internos;

c) Construir um triângulo retângulo;

d) Marcar os seus ângulos internos;

e) Construir um triângulo qualquer;

f) Marcar os seus ângulos internos;

g) Movimente um dos vértices do triângulo criado na letra e do exercício e

verifique o que acontece com seus ângulos.

Observação: a soma dos ângulos internos de um triângulo qualquer é sempre

180°.

Atividade 2

a. Crie três pontos na tela do GeoGebra.

b. Com a ferramenta polígonos crie um polígono com vértices nos pontos já

criados.

c. Com a ferramenta ângulo meça os ângulos internos formados nessa figura.

d. Some os ângulos internos da figura. E anote o resultado dessa soma.

e. Construa outros triângulos na tela do GeoGebra e some seus ângulos

internos.

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f. O que você observa quando compara as somas dos ângulos internos dos

triângulos? Sobre a soma dos ângulos internos de um triângulo, a que

conclusão pode-se chegar?

Atividade 3

Determine o perímetro e a área dos triângulos construídos anteriormente

utilizando as ferramentas cm e cm² e compare os resultados.

7º MOMENTO - CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULOS

OBJETIVO: Fixar os conceitos de mediatriz, ponto médio, razão, bem como

classificá-los quanto aos ângulos.

TEMPO ESTIMADO: 3 aulas.

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

DESENVOLVIMETO: através do uso do software trabalhar os conceitos de

mediatriz, ponto médio de um segmento e razão, posteriormente aplicar esses

conceitos nos triângulos realizando a análise dos ângulos para poder classificá-

los.

Atividade 1

a. Abra um arquivo novo.

b. Construa um triângulo ABC.

c. Marque os pontos médios dos lados AB e AC, de modo que o ponto médio

de AB seja D, e o ponto médio de AC seja E.

d. Trace DE. Observe, na janela algébrica, a medida de DE e BC. Utilizando os

recursos do software, determine a razão entre as medidas (estando visível o

Campo de Entrada, no rodapé da tela, digite d/b, se assim estiverem

nomeados respectivamente, DE e BC e clique enter) o valor da razão

aparecerá na janela algébrica.e. Ative a ferramenta Inserir texto ( ), clique

em qualquer lugar na janela geométrica, a seguir, na janela que será aberta digite:

“DE/BC= “ + (d/b) e clique em aplicar.

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f. Movimente um dos vértices do triângulo e observe a razão entre as medidas

de DE e BC. Descreva a propriedade observada.

Atividade 2

a. Abra um arquivo novo.

b. Construa um triângulo ABC.

c. Utilizando a ferramenta Mediatriz (no menu que contém Reta

Perpendicular) construa a mediatriz do lado AB e do lado AC. Marque o ponto

D, interseção das duas retas.

d. Trace a mediatriz do lado BC, movimente um dos vértices e verifique que ela

também passa por D.

e. Trace a circunferência de centro D que passa por A. Observe as posições

dos pontos B e C em relação à circunferência.

f. Movimente um dos vértices do triângulo e descreva o que foi observado

quanto ao ponto de interseção das mediatrizes.

g. Salve a construção feita.

Atividade 3

a. Abra um arquivo novo.

b. Construa um triângulo ABC.

c. Trace duas alturas desse triângulo e marque o ponto D, interseção dessas

retas.

d. Trace a terceira altura, movimente um dos vértices e verifique que ela

também passa por D (ortocentro do triângulo ABC).

e. Movimente novamente um dos vértices de forma a obter triângulos

acutângulos, obtusângulos e retângulos.

f. Relacione a posição do ortocentro com a classificação dos triângulos

quanto à medida de seus ângulos (acutângulo, obtusângulo ou retângulo).

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8º MOMENTO - CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULOS3

OBJETIVO: Calcular as medidas dos lados, ângulos, perímetro e área; Classificar

os diferentes tipos de triângulos em relação à medida dos lados em isósceles,

equilátero e escaleno.

TEMPO ESTIMADO: 3 aulas.

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

DESENVOLVIMETO: com as ferramentas disponíveis no software trabalhar

medidas dos lados e ângulos do triângulo bem como o perímetro e área.

Atividade 1

Construa um triângulo Escaleno. Determine: Suas medidas de lados,

perímetro, área, e ângulos.

1º PASSO: Clique na terceira caixa de ferramentas e em polígono.

2º PASSO: Clique em três pontos distintos e não colineares da tela do

GeoGebra, e mais um clique em cima do primeiro ponto. Está construído

um triângulo Escaleno.

3º PASSO: Clique na sexta caixa de ferramentas, em seguida em distância ou

comprimento, depois no ponto A em seguida em distância ou comprimento, depois

no ponto A em seguida em B. está medido o segmento AB. Repita o terceiro passo

para os segmentos BC e CA.

4º PASSO: Quanto ao perímetro. Relembrando seu conceito: “é a Soma das

medidas de todos os lados de um polígono”. Portanto, é só somar os valores

dos segmentos encontrados nos passos anteriores.

5º PASSO: Medir a área do polígono. Clique na sexta caixa de ferramentas

depois em área. Depois clique dentro do triângulo e então aparecerá o valor da

área.

3O 8º momento apresenta atividades retiradas de Ferreira (2010).

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6º PASSO: Para medir os ângulos, clique na sexta caixa de ferramentas, depois

em três pontos distintos, sempre em sentido anti-horário em relação aos pontos

do polígono, sendo o ponto do centro, o ângulo a ser medido. Portanto para

medir o ângulo BÂC, clicar em B, depois em A por fim em C. Repetir o 6º passo

com os demais ângulos.

Atividade 2

Construa um triângulo dados três lados AB = 6 cm, AC = 4 cm e BC = 4,5 cm.

1º PASSO: Criar o segmento AB. Clique na terceira caixa de ferramentas, em

seguida em “segmento com dado comprimento a partir de um ponto”. Seguindo,

clique em um ponto da tela do GeoGebra, aparecerá uma caixa de diálogo

solicitando o tamanho do segmento, digite 6. Está criado o segmento AB .

2º PASSO: Crie um círculo de raio AC, centro em “A”. Clique na quinta caixa de

ferramentas, e em “círculo dado centro e raio”. Depois clique no centro do círculo

que será o ponto “A”, aparecerá uma caixa de diálogo escrita raio, digite o raio

que é a medida do segmento AC = 4 cm. Você criou o círculo “c”.

3º PASSO: Crie um círculo de raio AC, centro em “B”. Clique na quinta caixa de

ferramentas, e em “círculo dada centro e raio”. Depois clique no centro do círculo

que será o ponto “B”, aparecerá uma caixa de diálogo escrita raio, digite o raio

que é a medida do segmento BC = 4,5 cm. Você agora criou o círculo “d”.

4º PASSO: Criar a interseção entre os dois círculos. Para isso clique na segunda

caixa de ferramentas e “interseção de dois objetos”. Em seguida clique em cada

círculo, aparecerá o ponto “C” e “D”, que se tratam das interseções de “c” e “d”,

escolha um deles, “C” por exemplo.

5º PASSO: Traçar os segmentos BC e AC. Clique na terceira caixa de

ferramentas e em “segmento defino por dois pontos”, em seguida clique em “A”

depois em “D”, clique agora em “B” e em seguida em “D”.

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ATIVIDADE 3 - DIFERENTES TIPOS DE TRIÂNGULOS EM RELAÇÃO À

MEDIDA DOS LADOS4

a) Movimente os vértices e responda: é possível representar um triângulo com

dois lados de medidas iguais?

b) É possível representar um triângulo com três lados de medidas iguais?

c) É possível representar um triângulo com três lados de medidas diferentes?

d) É possível representar um triângulo com os lados de medida 3, 5 e 4 cm?

e) É possível representar um triângulo com os lados de medida 3, 5 e 9 cm?

9º MOMENTO - ÂNGULOS DOS TRIÂNGULOS

OBJETIVO: Calcular a soma dos ângulos internos dos triângulos.

TEMPO ESTIMADO: 3 aulas.

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

DESENVOLVIMETO: com as ferramentas disponíveis no software trabalhar

medidas dos ângulos do triângulo.

Atividade 1

Abra um arquivo novo. Nesta atividade, utilizaremos a Janela de Álgebra.

a. Construa um triângulo qualquer.

b. Marque os ângulos internos desse triângulo. Para isto, selecione a

ferramenta ‘Ângulo’ e clique sobre os pontos no sentido horário.

c. Clique com o cursor na caixa de comando Entrada que fica no canto inferior

esquerdo da Janela. Digite a soma α+β+γ e pressione a tecla ‘Enter’. Essas letras

encontram-se à direita desta entrada. Dê um clique na letra correspondente a um

dos ângulos e esta aparecerá na caixa de entrada.

d. Observe que na janela de álgebra aparecerá a soma δ.

e. Mova os vértices e observe os ângulos na janela algébrica.

4Esta atividade foi retirada de Assis e Bezerra(2011).

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f. Salve a construção.

ATIVIDADE 2

Triângulo retângulo(I)

a. Construa um triangulo retângulo que possa ser movimentado sem perder suas

características.

b. Meça os ângulos e lados, movimente-o e observe.

c. Agora construa um quadrado sobra a hipotenusa, e um quadrado sobre cada

cateto.

d. Pinte o triangulo de rosa, e os quadrados de roxo, e meça a área dos quadrados.

e. Compare a área do quadrado maior com a soma das áreas dos quadrados dos

catetos. O que você observa?

f. Movimente o triangulo e refaça as somas. Salve a construção.

ATIVIDADE 3

Triangulo retângulo(II)

a. Construa uma circunferência pelo centro A e um de seus pontos B, e trace a reta

AB.

b. Chame de C a outra interseção da circunferência com a reta AB.

c. Marque um ponto D sobre a circunferência, diferentes dos pontos B e C

d. Faca os segmentos BD e CD.

e. Marque o ângulo CDB.

f. Movimente o ponto D sobre a circunferência.

g. Classifique o triângulo pelos seus ângulos. Você construiu o triângulo anterior da

mesma maneira? Por quê?

10º MOMENTO – Construção de triângulo

OBJETIVO: Formular atividades envolvendo triângulos.

TEMPO ESTIMADO: 3 aulas.

ESPAÇO: Laboratório de Informática.

DESENVOLVIMETO: com as ferramentas disponíveis no software e o conteúdo

de triângulos que foi trabalhado no decorrer destas aulas, cada dupla deverá

formular dois exercícios descrevendo o enunciado de forma minuciosa de modo

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que os colegas entendam, em seguida trocar com outra dupla para que seja

resolvido.

4. AVALIAÇÃO

Para a aplicação desta Unidade Didática optou-se por utilizar a

metodologia da resolução de exercícios e problemas, onde serão tratadas

diversas situações que estarão direcionando para o estudo dos triângulos.

Para o estudo dos triângulos através do software GeoGebra é necessário

que os alunos tenham um conhecimento prévio de informática, para que ao

menos saibam manusear o mouse e seguir alguns comandos.

Pretende-se avaliar a participação nas atividades e o relacionamento em

duplas e com os demais colegas, incentivando a colaboração com os colegas

com maior dificuldade no uso das tecnologias, bem como fazer uso da linguagem

matemática e sua relação com a resolução das atividades propostas, de modo a

buscar caminhos para uma aprendizagem significativa e que nos próximos anos

possam aplicar o software em outros conteúdos.

Assim sendo, o professor deverá avaliar se os objetivos propostos

foram alcançados através de registros, observações contínuas do aluno durante

a realização das atividades, bem como sua participação ativa e postura crítica

no relacionamento com os demais alunos da turma.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta presente produção Didático-Pedagógica, será um valioso instrumento no

momento da implementação do projeto na escola, contribuindo para a superação

dos problemas diagnosticados no ensino de matemática, durante os anos finais

do Ensino Fundamental Fase II, por grande parte dos alunos, além de servir

como material de apoio aos demais professores da rede.

Este trabalho apresenta atividades envolvendo o uso do software GeoGebra

como um recurso metodológico para o ensino de triângulos.

Certamente será mais produtivo se o próprio aluno construir suas atividades,

criando e resolvendo situações problemas, tornando assim o ensino-

aprendizagem uma tarefa cada vez mais desafiadora e empolgante, pois por meio

delas é possível estimular os educadores e motivar os educandos. Pode-se

afirmar que este trabalho proporcionará uma rica experiência referente ao uso

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das tecnologias disponíveis no Colégio, possibilitando melhorias do trabalho em

sala de aula.

Para finalizar é necessário destacar que este material está em construção,

ficando assim o desafio da continuidade e reflexão sobre esse tema,

aprimorando-o e adaptando-o para ser aplicado de acordo com cada realidade.

6. REFERÊNCIAS

ASSIS, Cibele Castro de; BEZERRA, Maria da Conceição Alves. Atividades Com

O Geogebra: possibilidades para o ensino e a aprendizagem da Geometria no

Fundamental. Universidade Federal da Paraíba. XIII Conferência Interamericana

de Educação Matemática. 2011.

BARCELOS, Gilmara Teixeira; BATISTA, Silvia Cristina Freitas. Geometria

Dinamica Utilizando O Software Geogebra. Licenciatura em Matemática.

Instituto Federal de Ciências e Tecnologias Fluminense. Rio de Janeiro. 2009.

BORBA, Marcelo de Carvalho; PENTEADO, Miriam Godoy. Informática e

Educação Matemática. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

D’ÁVILA, Cristina Maria. Pedagogia cooperativa e educação a distância: uma

aliança possível. Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 12, n. 20, p.

273-285, jul./dez., 2003.

FERREIRA, Claudino Roberto. Ensinando A Matemática Com O Geogebra.

Universidade do Sudoeste da Bahia/Campus de Itapetinga. Bahia. 2010.

HOHENWARTER, Markus. GeoGebra Quickstart: Guia rápido de referência

sobre o GeoGebra. Disponível em:

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Viggiani; BORBA, Marcelo de Carvalho (org.). Educação Matemática: pesquisa

em movimento. 2 ed. Revisada. São Paulo: Cortez, 2005. p. 264-282.

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MORAN, José Manuel. A Educação que desejamos: novos desafios e como

chegar lá. 5ª Ed. Campinas: Papirus, 2011.

MISKULIN, Rosana Giaretta Sguerra. As possibilidades didático-pedagógicas de

ambientes computacionais na formação colaborativa de professores de

Matemática. In FIORENTINI, Dário (org.). Formação de Professores de

Matemática. Campinas: Mercado de Letras, 2003. p. 217-248.

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Projeto Fundão/UFRJ, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

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