Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PARANÁ
GOVERNO DO
ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
Programa de
Desenvolvimento
Educacional
ROGÉRIA BRAGA BRESSAN
ESCOLA E FAMILIA: RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIAS
Produção Didático-Pedagógica em forma de Unidade Didática, apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE – 2013-2014, ofertado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED em parceria com a Secretaria de tecnologia e Desenvolvimento.
Orientador: Professor German Adolfo OcampoSterling
CASCAVEL
2013 / 2014
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013/2014
Título: Escola e Família: Relações de Convivências
Autor Rogéria Braga Bressan
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
História
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Escola Estadual Cerro Azul
Município da escola Lindoeste
Núcleo Regional de Educação
Cascavel
Professor Orientador German Adolfo Ocampo Sterling
Instituição de Ensino Superior
UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon
Relação Interdisciplinar História/Arte
Resumo
O trabalho “Escola e Família: relações de convivências” pretende investigar a importância da família e do ambiente familiar na educação dos alunos, abordando também o papel da escola, do professor na formação do cidadão crítico, reflexivo e participativo, auxiliando em sua formação integral, priorizando o aprendizado de valores e a construção do conhecimento. Serão trabalhadas ações com foco no trabalho junto aos alunos e aos responsáveis da importância do ambiente familiar na educação e que o aprendizado de valores tem início na família, tendo continuidade na vida escolar; serão utilizadas diversidade de leituras e visão de mundo, de textos acadêmicos e pertinentes a problemática desenvolvida contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico, valorizando princípios como respeito mútuo, solidariedade, justiça, ética e diálogo auxiliando em sua formação. Mostrar ao aluno que ele é o sujeito de sua própria história e ao mesmo tempo construído pela sociedade. A produção destes conhecimentos em conjunto auxilia e potencializa significativamente a aprendizagem dos alunos. As atividades didático-metodológicas em sala de aula auxiliarão para que o processo ensino-aprendizagem seja a partir da realidade do aluno, para que possa fazer a relação por meio de estudos, discussões, análises, do conhecimento historicamente construído com as suas atividades cotidianas.
Palavras-chave
Escola; Família; Aprendizagem; Cidadania.
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental e familiares
1
APRESENTAÇÃO
Este trabalho tem como objeto de estudo “Escola e Família: Relações de
Convivência” buscando desenvolver com os alunos do 6º Ano do Ensino
Fundamental da Escola Estadual Cerro Azul, do município de Lindoeste e seus
familiares.
A Unidade Didática foi organizada com o objetivo de identificar a importância
do ambiente familiar no aprendizado de princípios, como também as contribuições
da família dentro do processo de ensino e de aprendizagem. Propondo-se a
investigar a importância da família e do ambiente familiar na educação dos alunos,
abordando também o papel da escola, do professor na formação do cidadão crítico,
reflexivo e participativo, auxiliando em sua formação integral, priorizando o
aprendizado de valores e a construção do conhecimento.
O interesse em desenvolver o trabalho originou-se da constatação ao longo
de anos de prática docente em que a escola sempre está buscando por métodos
que viabilizem a interação família e escola, como condição essencial para o
comprometimento da família com as questões escolares, em especial as que se
referem ao seu filho (a) e a própria instituição
Ao analisar o contexto de formação histórica da estrutura familiar no Brasil,
temos que esta era de regime patriarcal, na qual o pai era o grande provedor e a
mãe subalterna, ocupava a posição de cuidadora da família. Na atualidade,
observam-se outras constituições familiares, apresentando-se apenas por pais e
filhos, outras formadas por casais vindos de outros relacionamentos, além de
famílias compostas por homossexuais, por avós e netos entre outras. Esta estrutura
é construída em função da transformação de circunstâncias econômicas, culturais e
políticas sob as mais variadas formas, que devem ser levadas em consideração,
pois têm influências sobre as relações familiares.
Estas mudanças provocam novos desafios para os educadores, entre eles a
participação efetiva da família na vida escolar de seus filhos. Sendo importante
viabilizar mecanismos de interação família e escola para que a mesma seja
2
operacionalizada. As duas instâncias precisam ter clareza de sua função como meta
de formação integral da criança e do adolescente. A produção deste conhecimento
em conjunto auxilia e potencializa significativamente a aprendizagem dos alunos.
A falta de acompanhamento dos responsáveis no espaço escolar e a
ausência na participação escolar dos filhos; está de certa forma possibilitando o
aumento da evasão escolar; essa falta de comprometimento prejudica os estudos e
valores dados socialmente.
Neste sentido, serão aplicados encaminhamentos metodológicos como,
reunião com os alunos e com os pais para explicar o projeto utilizando dinâmicas;
análise da importância do nome e dos valores; palestra aos pais e alunos sobre a
importância da linguagem do amor; confecção de livro com as histórias dos alunos;
Feira de saberes e fazeres (atividades com pais e filhos (contação de histórias,
cantigas de roda, construção de brinquedos, dramatização); encerramento -
apresentações de atividades e exposições dos trabalhos para a comunidade escolar;
avaliação.
Diante desta realidade, as atividades desta Unidade Didática darão ênfase
para que o aluno passe a perceber que por meio da diversidade de leitura e visão de
mundo, de textos acadêmicos e pertinentes a nossa problemática contribuindo para
o desenvolvimento do senso crítico, valorizando princípios como respeito mútuo,
solidariedade, justiça, ética e diálogo auxiliando em sua formação de cidadãos
plenos, terá acesso à cidadania, à construção de uma personalidade mais crítica,
sendo sujeito de sua própria história e ao mesmo tempo construído pela sociedade.
Como também, o desenvolvimento da capacidade criativa do aluno.
3
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A Unidade Didática é composta de nove (9) unidades apresentando 18
encontros, com carga horária total de 32 h/aulas. O cronograma dos encontros para
desenvolver as atividades propostas: (em anexo)
Na primeira unidade - serão desenvolvidas atividades que contemplarão a
importância da parceria dos alunos no processo ensino e aprendizagem através da
apresentação do projeto, uso de dinâmicas, vídeo e a distribuição de camisetas com
slogan do projeto; e em grupo, os alunos organizarem cartazes.
Em relação à segunda unidade - sensibilização da família para que partilhe
na aprendizagem do (a) filho(a) e conheça os objetivos da implementação da
Unidade em sala de aula, trabalhar texto de reflexão sobre família. Diferença entre
casa e lar (inspirada numa reflexão de Alba Magalhães, texto de Abigail Guimarães.
Distribuição de camisetas com slogan do projeto, trabalho em grupo, dinâmica para
registrar como auxiliar (as) filhos(as).
Na terceira unidade – os encaminhamentos metodológicos serão a partir dos
alunos fazendo a leitura e análise das conclusões dos pais.
Quanto à quarta unidade - apresentar-se-ão atividades relacionadas à
valorização da história do nome. O desenvolvimento das tarefas será por meio de
expositiva aberta, trabalho individual, registro de nascimento, linha do tempo (fatos
principais da evolução do termo cidadania), entrevista (pais, avós, tios, irmãos, etc),
vídeos, história em quadrinho, desenho árvore genealógica. Promoção do “Dia da
Identidade”.
Na quinta unidade – as atividades realizadas terão ênfase na família
partilhando na aprendizagem do (a) filho (a) por meio de estratégia, expositiva
aberta para explicitar aos pais e/ou responsáveis sobre o “Dia da Identidade”;
alestra com pedagoga sobre a importância da linguagem de Amor e o
desenvolvimento da técnica do dominó da poesia. Confecção de cartazes.
4
Para a sexta unidade – a metodologia usada será a confecção do livro, que
terá as histórias dos alunos, com base em todas as atividades desenvolvidas. Antes
da elaboração do livro, será realizada a refacção do texto com critérios pré-
estabelecidos.
Quanto à sétima unidade – refletir sobre a importância da leitura para a
contribuição de valores humanos com reunião e palestra para os pais e os filhos,
sobre a importância da participação dos pais na vida dos filhos e sobre valores
éticos e morais. As atividades em sala de aula para os alunos terão como objetivo
possibilitar a reflexão sobre suas identidades e ao resgate dos valores humanísticos.
Parábola do Bom Samaritano. Livro: A Semente da Verdade, de Patrícia Engel
Secco. Confecção de frase significativa com desenhos.
Oitava unidade – a realização da Exposição: fazeres e saberes da
comunidade. As estratégias aplicadas: trabalho em grupo, expositiva aberta,
contação de história, cantigas de roda, visitas técnicas, certificado.
Finalizando, a nona unidade – avaliação da implementação da Unidade
Didática em sala de aula.
5
UNIDADE I – IMPORTÂNCIA DA PARCERIA DOS ALUNOS
NO PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM
Para o papel do professor de História cada vez mais está sendo exigido que
em suas práticas pedagógicas estejam presentes a dinâmica, a criatividade. E para
que essas práticas estejam voltadas também para o interesse dos alunos devem-se
ser utilizados instrumentos que façam parte de seu cotidiano.
De acordo que Jaime Pinski e Carla Pinski:
Cada estudante precisa se perceber, de fato, como sujeito histórico, e isso só se consegue quando ele se dá conta dos esforços que nossos antepassados fizeram para chegarmos ao estágio civilizatório no qual nos encontramos. Para o mal, mas também para o bem, afinal de contas. Humanizar o homem é percebê-lo em sua organização social de produção, mas também no conteúdo específico dessa produção. E, para o momento específico em que vivemos, no começo do século XXI, isso é particularmente importante (PINSKI, 2010, p.21).
Diante deste contexto, a História tem um papel fundamental de resgatar os
valores dos alunos, este trabalho começa na sala de aula, pois oportuniza a
interação, a socialização, o respeito às diferenças, aceitação do “outro” enquanto ser
com os mesmos direitos e obrigações.
Vale ressaltar que a interação entre alunos e professores na busca de novos
conhecimentos, sendo que só haverá aprendizado se o professor acompanhar e
sugerir atividades que ajudem a solucionar dúvidas e estimulem a busca de
conhecimento sobre os fatos históricos de formas diferenciadas.
Entendo que a aprendizagem não é apenas um processo de aquisição de
conhecimento, mas também de acordo com Barros (1997, p. 25) “a aprendizagem é
definida como a modificação do comportamento ou a aquisição de novas respostas
ou reações”. Para aprender o aluno não pode deixar de participar deste processo
através de incentivos, demonstrando sua capacidade de compreensão, pois só
haverá aprendizagem quando houver a sua participação. Também Piletti (1988)
concorda que a aprendizagem é um processo de aquisição e assimilação, mais ou
6
menos consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, ser, pensar e
agir.
Discutir o ensino de História, assim, conforme Selva Guimarães Fonseca
(2005), implica pensar os processos formativos que se desenvolvem em diversos
espaços, pensar fontes e formas de educar cidadãos, numa sociedade complexa
marcada por diferenças e desigualdades.
O professor como mediador do processo educativo deve possibilitar situações
de aprendizagens fascinantes e cativantes, com significados para que os alunos
tenham a compreensão daquilo que estão aprendendo, mas para que a
aprendizagem aconteça, o educando deverá estar interessado e se ocorrer o
contrário, de algum não estar aprendendo, buscar as razões e as possíveis
soluções.
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: Apresentação do projeto para os alunos do 6º Ano.
Objetivo: Apresentar o projeto e refletir sobre amizade.
Duração das atividades: 2 h/aulas.
Conteúdos programáticos: Apresentação de projeto e refletir sobre amizade.
Materiais e Métodos de Ensino: Expositiva Aberta, Dinâmicas.
Conteúdo Estruturante: Relação Política.
METODOLOGIA APLICADA
1. Como início do trabalho pedagógico, apresentar o projeto, que será
desenvolvido em sala de aula, por meio de slides com objetivo de sensibilizar os
alunos para que tenham expectativas em relação ao desenvolvimento da Unidade
Didática, utilizando o vídeo: Conquistando o impossível. Acessar o site:
http://www.youtube.com/watch?v=xiP7lwni_o0
2. Distribuir camiseta para os alunos com slogan “Escola x Família: parceiros
da Educação – PDE 2013/2014;
3. Desenvolver a dinâmica: colocar uma árvore no canto da sala, na mesa do
professor deixar cartões com a palavra AMI e pincel atômico; solicitar que cada
aluno escreva no cartão uma qualidade e um defeito. Após todos escreveram, pedir
7
que relatem aos colegas a sua qualidade e seu defeito e o que gostaria de fazer
para melhorar em relação ao seu defeito. Prende o cartão na árvore.
4. Dinâmica – A Caixa dos Nomes aos alunos em círculo, e o professor inicia
a dinâmica passando uma caixa, que contém os nomes dos alunos. Cada aluno
pega uma ficha e apresenta seu (sua) colega dizendo o nome, destacando uma
característica. Cada aluno recebe um cartão com a palavra ZADE e pincel atômico
para escrever o nome do (da) colega e a característica e prende o cartão ao lado de
seu nome completando a palavra AMIZADE.
5. Em grupo, os alunos elaboram um painel sobre amizade, utilizando a
linguagem verbal e não-verbal.
8
UNIDADE II – FAMÍLIA PARTILHANDO NA APRENDIZAGEM
DO (A) FILHO(A)
A interação família/escola mostra-se importante para o desempenho escolar e
social das crianças e dos adolescentes. Porém, as duas instituições devem
conhecer suas realidades e suas limitações, e busquem caminhos que permitam e
facilitem o entrosamento entre si, para que ocorra a aprendizagem do filho/aluno. A
família educa as pessoas e a escola tem o papel de ensinar. E o mais importante
mostrar ao aluno que ele é o sujeito de sua própria história sentindo-se motivado
para participar de seu aprendizado.
Por isto, devem estar juntas, como pontua Piaget:
Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva pois muita coisa mais que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos.Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se a uma divisão de responsabilidades [...] (PIAGET,2007,p.50).
Quando se pretende que os pais participem da vida escolar do (a) filho (a),
faz-se necessário fazer um trabalho junto à família, pois a mesma apresenta-se
como referencial inicial para a formação da personalidade da criança e do
adolescente, as condições necessárias para este desenvolvimento encontram-se na
vida familiar, e neste ambiente há os modelos a serem imitados (modelo de
identificação).
Comprovando a importância da relação família e escola, muitos exemplos
com resultados significativos podem ser verificados pelo mundo afora. Nas Filipinas
criou-se o PLSS (Sistema de Apoio Pedagógico dos Pais) um programa inovador
que reconhece o papel dos pais na educação dos filhos e facilita a sua colaboração
com os professores. No decorrer do programa, os pais são associados ao processo
9
pedagógico e ajudam os filhos no trabalho em casa ou na escola. Como resultado
positivo desse projeto, a redução na taxa de abandono escolar, fato que levou o
projeto a ser desenvolvido em outras partes do país (DELORS, 1999, apud
BEZZANT, 2003).
Podemos aprender muito com o projeto implantado na Coréia do Sul,
“Incentivar os pais a se tornar assíduos participantes nos estudos dos filhos”
(WEINBERG, 2005, p. 63). Outro, a participação da família na educação dos filhos.
A participação vigilante dos pais coreanos na educação dos filhos é fundamental
(WEINBERG, 2005).
A metodologia cubana do programa “Educa a tu Hijo”, valoriza o papel das
famílias na atenção aos primeiros anos de vida, sendo reconhecido
internacionalmente enquanto programa institucional equivalente de ação educativa.
Tendo como objetivo principal, orientar as famílias, a partir de sua cultura e
experiências, para que promovam o desenvolvimento integral de suas crianças
desde a gestação até os seis anos de idade, por meio de atendimentos domiciliares
e em grupos, voltados ao desenvolvimento das dimensões motoras, socioafetiva,
cognitiva e de linguagem das crianças beneficiada (SCHNEIDER e RAMIRES,
2007).
Assim, a parceria família e escola fazem parte do processo educativo com
resultados significativos. E outro fator no ambiente escolar é que deve ser dada
importância também para os conhecimentos básicos sobre os direitos fundamentais
do ser humano, bem como demais assuntos relacionados à efetivação desses
direitos, como, por exemplo, os princípios de formação cidadã.
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: Reunião com os pais dos alunos do 6º Ano.
Objetivo: Apresentar o projeto e trabalhar texto de reflexão sobre a diferença
entre casa e lar.
Duração das atividades: 2 h/aulas.
Conteúdos programáticos: Apresentação de projeto e texto reflexivo a
diferença entre casa e lar.
Materiais e Métodos de Ensino: Expositiva Aberta e Trabalho em Grupo.
10
Conteúdo Estruturante: Relação Política.
METODOLOGIA APLICADA
1. Como início do trabalho pedagógico, apresentar o projeto aos pais, que
será desenvolvido em sala de aula, utilizando o recurso didático: banner;
2. Distribuir camiseta para os pais e/ou responsáveis com slogan “Escola x
Família: parceiros da Educação – PDE 2013/2014;
3. Fazer a leitura dos trabalhos que os alunos fizeram na aula anterior. Cada
pai coloca seu nome no cartão do (a) filho (a) e outra qualidade;
4. Fazer a leitura do texto: Diferença entre casa e lar (inspirada numa reflexão
de Alba Magalhães, texto de Abigail Guimarães apud.....)
A casa é um nó que oprime, sufoca... O lar é um ninho que aconchega. Se você ainda mora em uma casa, nós o convidamos a transformá-la, com urgência,
em um lar...
a) Em pequenos grupos, os pais fazem a discussão do tema e a relação do
texto com a própria casa;
b) Solicitar que cada integrante do grupo expresse a conclusão;
c) Colocar a frase: “para um lar realmente aconchegante, é preciso...”,
solicitar que cada pai ou mãe, escrevam em tiras de papel o que acreditam que
acreditam que precisam mudar em suas casas;
d) Apresentar uma casa previamente montada e colada na parede da sala de
aula, (perto da árvore, onde os alunos colaram as suas atividades) e que os pais
colem as tiras para que seus filhos possam ler também as mensagens.
5. Organizar com os pais trabalho em grupo, para que troquem experiência
através do diálogo sobre a importância de estar presente na vida escolar dos filhos.
a) Após cada representante do grupo relata a conclusão e explica o porquê, o
professor fará comentários sobre as conclusões,
b) Solicitar que os pais expressem qual estratégia deve ser utilizada para que
os mesmos participem ativamente e auxiliem seus filhos em relação ao processo
educativo.
11
c) Colocar as sugestões ao lado da „casa‟ com as tiras sobre como deve ser
um lar aconchegante.
UNIDADE III – ESCOLA VERSUS FAMÍLIA: ALUNOS
FAZENDO A LEITURA E ANÁLISE DAS CONCLUSÕES DOS
PAIS
Quanto mais se modificam as relações familiares, mais a sociedade também
é transformada em todos os seus aspectos. Os valores culturais interferem nos
valores familiares. Isso é uma corrente, tudo o que muda na sociedade muda
também na família e assim vice - versa. As políticas públicas voltadas para as
famílias têm como foco o objetivo de fortalecer os laços familiares e as funções da
família dentro da sociedade nos dias atuais.
Diante de todas estas situações, é preciso reinventar as famílias e a própria
escola, leva consequentemente à direta reinvenção da sociedade. Segundo Bock
(2004) a família é importante na formação dos futuros cidadãos, a escola também é
muito importante na condução desse processo social e educativo.
Desta forma, o vínculo entre a família e a escola acaba favorecendo o processo
de ensino e de aprendizagem. Arroyo (2000) “[...] os aprendizes se ajudam uns aos
outros a aprender, trocando saberes, vivências, significados, culturas. Trocando
questionamentos seus, de seu tempo cultural, trocando incertezas, perguntas, mais
do que respostas, talvez, mas trocando” (p. 166).
E uma das funções na sociedade da família está em fazer parte da vida
escolar das crianças e dos adolescentes, sendo importante a família na vida de toda
criança, como também no processo ensino-aprendizagem.
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: Leitura e Análise das Conclusões dos pais.
Objetivo: Fazer a Leitura e Análise das Conclusões dos pais.
12
Duração das atividades: 1 h/aulas.
Conteúdos programáticos: Leitura e Análise das Conclusões dos pais.
Materiais e Métodos de Ensino: Expositiva Aberta e Trabalho individual.
Conteúdo Estruturante: Relação Cultural.
METODOLOGIA APLICADA
1. O professor faz o relato de como ocorreu a reunião com pais;
a) Solicita que cada aluno (a) pegue seu nome e que faça a leitura
novamente;
b) Coloque a música “Família” de padre Zezinho, após peça que escrevam se
concordam com o que os pais escreveram ou não;
c) Cada aluno apresenta seu trabalho para os colegas e depois cola em seu
caderno.
13
UNIDADE IV – A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DO NOME
A História foi e é construída por muitas pessoas que de uma forma ou de
outra, auxiliaram na tecitura de suas tramas. Portanto, a História não é o resultado
apenas das ações de poucas pessoas, mas do esforço de muita gente anônima que
direta ou indiretamente, foi tão importante quanto aquelas que têm seus nomes
reconhecidos e, por muitas vezes, lembrados.
Esse trabalho começa na sala de aula, espaço propício para a interação,
socialização, respeito às diferenças, aceitação do “outro” enquanto ser com os
mesmos direitos e obrigações. Entretanto, estas questões poderão ser
operacionalizadas se o professor conhecer o universo social e cultural do aluno.
Para isso, torna-se necessário trabalhar com a história pessoal do educando,
relacionando o passado com o presente a fim de que a história tenha sentido para o
aprendiz. Este, precisa perceber-se como ser social e suas escolhas podem fazer
diferença na construção de sua própria história.
De acordo com Pinski e Pinski:
Quanto mais o aluno sentir a História como algo próximo dele, mais terá vontade de interagir com ela, não como uma coisa externa, distante, mas como uma prática que ele se sentirá qualificado e inclinado a exercer. O verdadeiro potencial transformador da História é a oportunidade que ela oferece de praticar a “inclusão histórica” (PINSKI e PINSKI, 2010, p.28).
O ensino de História possui papel relevante, na construção da cidadania e na
emancipação social e política dos sujeitos. O que deve ocorrer em sala de aula é
14
mostrar que a construção da cidadania se fez por vários fatos históricos em nossa
História.
Para Pinsky (2003, p.09) ser cidadão é:
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais.
Ressaltando que ser cidadão também é ter a clareza de que o ensino de
História possibilita ao aluno o entendimento de que todas as pessoas fazem a
História, inclusive ele; e isso é estar exercendo a sua cidadania. De acordo com
Schmidt e Cainelli (2004, p.125):
[...]um dos objetivos do ensino da História consiste em fazer o aluno ver –se como partícipe do processo histórico. Tal compreensão, de um lado, deve levá-lo a entender que a sua História individual resulta de um movimento processual e, de outro, a compreender que ele faz a História.
Martínez (2006) ressalta a participação ativa, intencional, consciente e
interativa do sujeito, como necessárias a uma aprendizagem efetiva. Refere ainda a
importância do outro, que intencionalmente se propõe a ensinar, na definição das
características do processo de aprendizagem. Desta forma, a escola e a família,
cada uma deve fazer a sua parte. No caso da instituição escola, ter seus propósitos
pedagógicos a aprendizagem do aluno, visando envolver os pressupostos éticos,
sociais, políticos, racionais, afetivos e morais.
Freitas (2006) a escola foi criada para estar auxiliando a sociedade e assim,
prestar contas do seu trabalho, de como faz e como conduz a aprendizagem das
crianças. Para tanto, necessita criar mecanismos para que a família acompanhe a
vida escolar de seus filhos.
A escola, como instrumento social, é a detentora do conhecimento cientifico é
o local onde se transmite o conhecimento. Levando em consideração esse papel, a
forma como os conteúdos são transmitidos, pode ou não influenciar de forma
15
decisiva o equilíbrio familiar e social (FREITAS, 2006). De acordo com as Diretrizes
Curriculares de História os “alunos e professores são sujeitos produtores do
conhecimento histórico. O processo de construção da história, por sua vez, é
compreendido em suas práticas, relações e pela multiplicidade de leitura e
interpretações históricas” (Paraná, 2008, p.44).
Para Tacca (2006) a sala de aula como um espaço onde diferentes sujeitos,
em papeis e posições diversas, relacionam-se e se interinfluenciam. É um lugar
propício para a produção de novos sentidos e significados, os quais são
inseparáveis das histórias dos indivíduos, assim como dos contextos em que estão
atuando.
O ensino de História deve permitir que os alunos se compreendam a partir de
suas próprias representações, da época em que vivem, inseridos num grupo, e, ao
mesmo tempo resgatem a diversidade e pratiquem uma análise crítica de uma
memória que é transmitida.
Assim, é importante mostrar ao aluno que ele é o sujeito de sua própria
história e nesse sentido fazer que se sinta motivado para participar de seu
aprendizado.
16
A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DO NOME
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: Valorização da história do nome.
Objetivo: Valorizar a história do nome.
Duração das atividades: 09h/aulas.
Conteúdos programáticos: Valorização da história do nome.
Materiais e Métodos de Ensino: Expositiva Aberta, Trabalho individual,
Registro de Nascimento, Linha do Tempo, Entrevista, Vídeos, História em
Quadrinho, Desenho árvore genealógica.
Conteúdo Estruturante: Relação Política. Relação econômica - social.
METODOLOGIA APLICADA
1. Para dar início a atividade, iniciar a discussão sobre cidadania, fazendo
uma linha do tempo, com os conceitos de Cidadania e de Direitos Humanos em
quatro épocas: Antiguidade Clássica, Idade Média, Liberalismo e o Século XX –
Estado Social para que os alunos tenham a compreensão da evolução na questão
da cidadania do povo brasileiro, desenhada por fatos históricos e a exclusão de
pessoas como, mulheres, escravos, negros, crianças e adolescentes, portadores de
deficiência, não assegurando os seus direitos fundamentais.
Demonstrando que alguns períodos históricos auxiliam a entender o processo
evolutivo do que se entende por cidadania, sendo um resultado de lutas, confrontos
e negociações, e constituída por intermédio de conquistas sociais de direitos;
17
a) Disponibilizar aos alunos um texto em forma de linha do tempo, destacando
os fatos principais da evolução do termo cidadania; propondo a seguinte pergunta:
Ao longo da História, o conceito de cidadania foi ampliado, com ajuda dos
grupos sociais envolvidos na sua construção. Houve mudanças
significativas?Quais?
O conceito de cidadania no Brasil de hoje e a percepção da condição de
cidadão pela população brasileira, como está ocorrendo?
b) Disponibilizar informações sobre a Constituição Federal -1988 e do
Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n. 8.069 de 13/07/1990, em forma de
slides sobre os direitos e deveres da população infanto-juvenil; propondo a seguinte
atividade:
Elaborar uma linha do tempo destacando os fatos principais que passaram a
reconhecer a cidadania da população infanto-juvenil
c) Em grupo, apresentar fotos recortadas de jornais, revistas etc. que
contemplem, por exemplo, crianças dormindo na rua, crianças bem cuidadas,
hospitais, escolas, etc.; onde os alunos recortarão e criarão a partir delas,
parágrafos argumentativos, sobre cidadania;
d) Individualmente, elaborar uma situação sobre a negação do direito a
saúde, educação entre outros; e dar uma sugestão de como transformar esta
realidade;
2. A importância de se ter uma família e quando nasce ter um nome, já que
este nos identifica socialmente, informar que é um direito de todos garantido pela
legislação brasileira, e os pais devem fazer a certidão de nascimento da criança logo
que ela nasce.
a) Disponibilizar aos alunos um roteiro para que realizem uma entrevista para
buscar as informações com os pais, avós, tios, irmãos, etc., recorrendo às fontes
orais, proporcionando momentos de diálogo sobre o passado, recordando momentos
especiais ou não e aproximando-os através das memórias de cada um. O roteiro da
entrevista?
-Como meus pais se conheceram?
-Como foi meu nascimento?
-Por que da escolha do meu nome?
18
-Qual é o significado?
-Que fez o registro do meu nascimento?
-Momentos mais importantes da minha vida.
- Minhas travessuras.
- Meu brinquedo preferido.
b) Propiciar uma reflexão relacionando a trajetória dos alunos à história do
local onde eles vivem: cidade, escola;
c) Propiciar uma reflexão sobre a importância do nome, pois também os
escritores e cantores criaram poesias e músicas sobre o nome;
disponibilizar a poesia "Nome de Gente" - Compositor: Geraldo Azevedo E
Renato Rocha.
d) Após a leitura, fazer os questionamentos, oralmente. Entregar aos alunos
uma folha com as questões: é importante o nome da gente? O nome tem relação
com as nossas características? Você conheceu o significado de alguns nomes? E do
seu também? À medida que é realizado o questionamento, oportunizar um momento
para que escrevam as suas anotações.
e) Como última questão, solicitar que perguntem a seus familiares às dúvidas
que têm; e que peçam aos pais para assinarem o trabalho realizado, fazendo as
considerações necessárias;
f) Em sala de aula, todos sentados no chão relatam a história de seu nome.
Enquanto falam, escreva num crachá o nome de cada aluno (a). No término da
exposição, cada aluno (a) recebe a inicial do nome feita de papelão. Pintar da cor
que gostam.
g) Disponibilizar aos alunos revistas, colas, tesouras para que façam uma
montagem cômica recortando em revistas partes e compor a si mesmo;
h) Questionar os alunos:
Você conhece a história de sua família?
Você acha importante conhecer a sua história?
A sua história faz parte da História? Ou só os „herois‟ que fazem a História de
nosso país?
Estabelecer relações entre a história do presente e do passado sobre a
formação da família: Quando chegaram? Como chegaram? Como era o local?
19
No que trabalhavam? Como as pessoas viviam? Quais eram as diversões da
época? Quais as permanências e mudanças percebidas na cidade?
Socializar com a comunidade escolar, expondo no mural da escola as
atividades realizadas.
3. Solicitar que os alunos tragam a certidão de nascimento com
antecedência. Explicitar aos alunos o que é certidão de nascimento. Para que os
alunos sejam motivados, acesse os vídeos:
a) sobre a obrigatoriedade e a importância desse documento.
http://www.youtube.com/watch?v=3HsXNtwGm1A
b) Vídeo Campanha 2009 – Governo Federal http://www.youtube.com/watch?v=IaVqqUdWymw
c) De posse dos documentos, peça para que abram e vejam as informações
nele contidas, como a data de nascimento, nome dos pais, cidade e local onde
nasceram, inclusive as horas e minutos. Questione: vocês já haviam visto este
documento antes? O que acharam de interessante nele?
d) Sempre houve este direito. Como era antes?
e) Entregar aos alunos uma folha com questões sobre a Certidão de
Nascimento:
Questões sobre sua Certidão de Nascimento
a) Escreva:
- Seu nome:__________________________________________________________
- Data em que nasceu: ________________________________________________
- Local onde você nasceu: ______________________________________________
- Que horas, que minutos você nasceu? __________________________________
-Quais os nomes dos outros familiares que aparecem na certidão de
nascimento?__________________________________________________________
- Data da certidão de Nascimento._______________________________________
- Quem fez certidão de Nascimento._______________________________________
4. Explicar com um modelo numa cartolina de uma árvore genealógica. Distribuir o desenho de uma
árvore genealógica, em uma folha de papel sulfite para que, juntamente com sua família preencham
os dados; respondendo as seguintes perguntas:
Como era a família antigamente?
20
Como viviam seus bisavôs? Seus avôs?
Como eram constituídas as famílias?
Quais dificuldades encontravam para sobreviver? Quais os seus direitos e
deveres?
Como é a sua família? Como é constituída? Diferente de seus bisavôs, avôs?
Teve avanços nos direitos e deveres?
a) Solicitar que em dupla, um mostre a sua árvore genealógica, destacando
as qualidades de cada membro de sua família;
b) Confeccionar um quadro familiar com fotos da família;
c) Colar a sua árvore genealógica junto das outras atividades realizadas.
5. Como cidadão, que tem direitos, instituídos pela Constituição Federal, o
aluno deve fazer a sua Identidade, sendo contemplado pela Lei nº 7.116, de agosto
de 1983. A referida Lei assegura a validade nacional para as Carteiras de
Identidades e regula sua expedição e dá outras providências. Acessar o site:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/l7116.htm.
a) Explicitar sobre a importância da carteira de identidade.
b) Assistir o vídeo: Como tirar a carteira de identidade no site:
https://www.youtube.com/watch?v=CWemyb_nJx4
c) Explicar a importância dos três poderes: Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário; os
quais devem trabalhar harmoniosamente, para que a ordem possa ser cumprida e o país conduzido
com eficiência. Por exemplo, o Poder Executivo elaborou a Lei nº 7.116, de agosto de 1983; o
Poder Legislativo aprovou a Lei e o Judiciário para que a Lei seja cumprida.
d) Assistir uma reunião na Câmara Municipal para analisar as suas funções;
e) Promover um debate sobre a visita;
f) Em grupo, elaborar um cartaz com as sínteses do debate.
6. Disponibilizar aos alunos modelos de Cédula de Identidade. Peça para que
abram e observem as informações contidas.
a) Questionar:
Qual é a importância do documento?
21
7. Solicitar aos alunos que escrevam em forma de História em Quadrinho a
sua história.
8. Promover o “Dia da Identidade”, para isso será organizada uma reunião
com os pais, para explicar a importância do documento, e que pretende oportunizar
uma visita ao funcionário responsável de fazer Carteira de Identidade no município.
E para aqueles alunos que ainda não tem a sua, seus pais e/ou responsáveis se
sensibilizem e solicitem o documento.
22
UNIDADE V – FAMÍLIA PARTILHANDO NA APRENDIZAGEM
DO (A) FILHO (A)
Atualmente, ainda há muitos educadores que têm atitudes de indiferença em
relação à desestruturação social da família. O ambiente familiar e social estão
diretamente ligados ao processo escolar, sendo que quanto mais estruturado estiver
o grupo familiar, mais o processo educativo poderá se tornar significativo para os
alunos, pois neste espaço os mesmos convivem, trocam experiências, divertem-se,
vivem conflitos, mas precisam de acompanhamento e limites para que possam
construir a sua aprendizagem, por meio de diálogo, a reflexão e a crítica construtiva,
numa perspectiva de crescimento.
A família, além, de ser um espaço de convivência das pessoas com laços
sanguíneos e de afinidade, também possibilita a aprendizagem, ou seja, as crianças
quando chegam na escola, já dominam muitos conhecimentos culturais que são
essenciais para a continuidade do processo de aprendizagem. Nesse aspecto, as
aprendizagens realizadas na sociedade e no ambiente familiar devem ser inseridas
no ambiente escolar, sendo que quanto mais rica e profunda for o aprendizado fora
da escola, mais tranquilamente ocorre o processo de aquisição formal do
conhecimento escolar.
Pensamos que quanto mais organizada a família estiver, mais os alunos
poderão se dedicar ao processo de aprender e aprender a aprender. O professor,
para que a família esteja envolvida no processo de ensino e de aprendizagem,
precisa ampliar suas perspectivas, como é, o conhecimento da realidade dos alunos,
das características próprias de cada aluno, bem como é preciso identificar a
influencia da família dentro do processo de aprendizagem.
23
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: Reunião com os pais /ou responsáveis e filhos (as) do 6º
Ano.
Objetivo: Oportunizar a reflexão sobre a importância da linguagem de Amor.
Duração das atividades: 2 h/aulas.
Conteúdos programáticos: Reflexão sobre a importância da linguagem de
Amor.
Materiais e Métodos de Ensino: Palestra, Expositiva Aberta, Trabalho em
Grupo, Dominó da Poesia.
Conteúdo Estruturante: Relação Política. Relação Cultural.
METODOLOGIA APLICADA
1. Como início do trabalho, cada aluno (a), juntamente com seus pais e/ou
responsáveis, analisam as suas colocações em relação ás respostas dos pais e/ou
responsáveis: qual estratégia deve ser utilizada para que os mesmos participem
ativamente e como podem auxiliar seus filhos em relação ao processo educativo; as
sugestões de como deve ser um lar aconchegante.;
2. Explicitar aos pais e/ou responsáveis sobre o “Dia da Identidade”;
3. Palestra com pedagoga sobre a importância da linguagem de Amor;
4. Desenvolver a técnica do dominó da poesia:
a) Solicitar que a família elabore um verso (poesia) onde coloca uma
linguagem do Amor. Após, em círculo, o professor que iniciou o dominó da poesia
mostra o seu verso: “Quero fazer o meu coração arrepiar mais vezes de ternura
diante das pessoas”. E cada família apresenta o seu verso. Quando terminar, os
versos serão colados em uma cartolina e deixar na sala.
24
UNIDADE VI – CONFECÇÃO DO LIVRO: HISTÓRIAS DOS
ALUNOS
O momento da produção escrita torna-se importante no processo de ensino-
aprendizagem, com o objetivo de que o aluno produza seu texto. Não esquecendo
que este momento é um processo progressivo. Desta forma, explicitar aos alunos a
sua importância e objetivos, para que seja agradável e tenha sentido.
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: Confecção do livro: histórias dos alunos
Objetivo: Confeccionar livro: histórias dos alunos.
Duração das atividades: 6h/aulas.
Conteúdos programáticos: Confecção do livro: histórias dos alunos.
Materiais e Métodos de Ensino: Expositiva Aberta, Trabalho individual,
Produção Textual, Refacção dos textos em dupla, Confecção de livro com as
histórias dos alunos.
Conteúdo Estruturante: Relação Cultural. Relação econômica - social.
METODOLOGIA APLICADA
1. Proposta de Redação: Com base em todas as atividades desenvolvidas,
proponha ao aluno que redija um texto onde relata a história de sua vida em norma
padrão da língua. Orientar aos alunos que devem selecionar, organizar e relacionar,
de forma coerente e coesa, os fatos que formam a sua história de vida;
25
2. Refacção do texto.
a) Solicitar aos alunos, em duplas, que analisem os textos: o aluno A corrige
do aluno B e vice-versa, tendo como critérios a tabela abaixo citada.
CRITÉRIOS SIM NÃO
1. Redação sem título
2. Respeita as margens
3. Apresenta parágrafos
4. Apresenta palavras escritas erradas
5. Apresenta acentuação gráfica incorreta e/ou palavras sem a devida acentuação
6. Apresenta pontuação inadequada ou inexistente
7. Apresenta repetição de palavras ou frases sem sentido
8. Apresenta sequência nas ideias
9. Apresenta falta clareza no texto
10. Apresenta conclusão
b) Recolher os textos. Fazer a revisão da correção, com o autor do texto.
Pois, as histórias de vida dos alunos serão organizadas em forma de livro.
26
UNIDADE VII – A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A
CONTRIBUIÇÃO DE VALORES HUMANOS
Quanto mais se modificam as relações familiares, mais a sociedade também
é transformada em todos os seus aspectos. Os valores culturais interferem nos
valores familiares. Isso é uma corrente, tudo o que muda na sociedade muda
também na família e assim vice- versa. As políticas públicas voltadas para as
famílias têm como foco o objetivo de fortalecer os laços familiares e as funções da
família na sociedade nos dias atuais (ARRIAGADA, 2007).
Para Kaloustian (1988, p.22:
A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais.
Houve muitas modificações ocorridas na estrutura da família, contudo, estas
alterações podem também contribuir de forma positiva para o bom desempenho
escolar da criança, como também na convivência em sociedade. Pinheiro (2003)
valoriza a família como o principal referencial para a formação da personalidade do
indivíduo e que a inversão de valores que vem ocorrendo, acarreta dificuldades para
27
a família, para a escola e para todos os que, de alguma forma, comungam da
construção da pessoa.
Corroborando com Maldonado (1997, p 11) em sua afirmação “Por falta de
um contato mais próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e desordenadas,
que se reflete em casa e quase sempre, também na escola em termo de indisciplina
e de baixo rendimento escolar”.
Entendendo que a formação cidadã deveria ser uma das preocupações
primordiais da escola. Gadotti (2001) define cidadania como a consciência de
direitos e deveres da democracia e defende uma escola cidadã como a realização
de uma escola pública e popular, cada vez mais comprometida com a construção de
uma sociedade mais justa e igualitária.
Corroborando com a afirmação de Covre (1998, p. 10) “só existe cidadania se
houver a prática da reivindicação, da apropriação de espaços, da pugna para fazer
valer os direitos do cidadão”. Sendo que para exercitar a cidadania é preciso saber
dialogar, debater, discordar e protestar. Educar para o exercício da cidadania, ou
seja, ensinar aos mais novos o que torna possível a convivência no espaço público e
exigir que tenham comportamentos e atitudes coerentes com o que aprendem.
Percebe-se dessa maneira que a escola, juntamente com a família possuem
papel decisivo na educação formal e informal e, absorve valores éticos e
humanitários aprofundando os laços de solidariedade.
Todas as pessoas podem ter acesso à educação e isso permite a participação
de toda a comunidade local e escolar nas tomadas de decisões. Isso faz com que a
comunidade escolar e a família participem cada vez mais do processo escolar. A
escola e a família, nesse processo, devem estar imbuídas das mesmas metas e
buscar cada vez mais a construção da aprendizagem e social das pessoas,
incluindo-as na escola e na sociedade em geral.
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: A importância da leitura para a contribuição de valores
humanos.
28
Objetivo: Oportunizar a reflexão sobre a importância da leitura para a
contribuição de valores humanos.
Duração das atividades: 5 h/aulas.
Conteúdos programáticos: Reflexão sobre a importância da leitura para a
contribuição de valores humanos.
Materiais e Métodos de Ensino: Expositiva Aberta, Trabalho em Grupo,
Trabalho Individual, Paródia, Slogan, Fantoches, Vídeo e Cartazes.
Conteúdo Estruturante: Relação Cultural.
METODOLOGIA APLICADA
1. Como início do trabalho, uma palestra sobre a importância da participação
dos pais na vida dos filhos e sobre valores éticos e morais para maior
desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
a) Acessar o vídeo: Valores éticos e morais no contexto do cotidiano das
crianças no site: https://www.youtube.com/watch?v=KZG8mPM74x0
b) Explicitar sobre valores éticos e morais, questionar os alunos sobre o
assunto tratado: Quais os valores são mostrados no vídeo? O que vocês diriam a si
mesmos ou a um amigo diante da tentação de ser desonesto? As consequências?
O que poderia acontecer? (Por exemplo, sobre os sentimentos ou a felicidade daquele que foi
enganado, o efeito nos relacionamentos com os amigos, na confiança e na perda da confiança, no
sofrimento causado aos outros, na confiança em si, etc.);
c) Escrever no quadro de giz as conclusões dos pais e filhos (as);
d) Pais e filhos (as) elaborarem uma frase e expor no mural.
2. As atividades em sala de aula para os alunos:
Possibilitar a reflexão sobre suas identidades e ao resgate dos valores
humanísticos, que possibilitem respeitar a diversidade de culturas e valores
entre os alunos e os adultos;
Individualmente, quais os principais problemas enfrentados pelos alunos no
contexto escolar? Acham que no passado eram os mesmos problemas? Por
quê?
29
a) Trabalhar a parábola do Bom Samaritano, pois retrata as condições de
relacionamento valorizando os valores do respeito, da ajuda, a ética. A partir dos
estudos sobre “valores” e “a situação recente das pessoas não sendo respeitadas”,
identificando os conflitos sociais ocorridos pela influência do pensamento racial na
história brasileira.
Os alunos devem selecionar ideias e informações que consideram mais
relevantes, no campo da política, economia, sociedade;
Reconhecer a pluralidade cultural do país, valorizando atitudes de respeito às
diferenças;
Qual a importância do estudo dos valores nos conflitos sociais ocorridos pela
influência do pensamento racial na história brasileira como fonte
para o estudo da História?
Concorda com as diferenças existentes em nossa escola, em nosso
município, no Brasil? Por quê?
Na atualidade, qual a importância de se estudar o respeito pela pluralidade
cultural:
Solicitar que os alunos em grupo escrevam um texto: avaliando em que
medida o estudo realizado contribuiu para que compreendessem melhor o
respeito às diferenças.
b) Colocar a disposição dos alunos o livro: A Semente da Verdade, de Patrícia
Engel Secco - favorece a discussão sobre a verdade. Nesta primeira etapa, será
realizada a leitura, onde os alunos em grupo poderão discordar, concordar, propor
sugestões. O professor fará o direcionamento das reflexões para os valores
humanos, bem como demais assuntos relacionados a efetivação desses direitos,
como, por exemplo, os princípios de formação cidadã;
c) Em grupo, solicitar que os alunos façam trabalhos com o texto: 1º grupo -
dramatização com fantoches; 2º grupo – cartazes utilizando desenhos; 3º grupo –
paródia; 4º grupo - criar slogan. Exposição para os colegas e colocar no mural da
escola;
d) Individualmente, fazer uma frase significativa com desenhos.
30
e) Socializar com os colegas todas as atividades realizadas, expor no mural
da escola.
UNIDADE VIII – EXPOSIÇÃO: FAZERES E SABERES DA
COMUNIDADE
A feira do saberes e fazeres é o momento dos pais e os filhos estarem juntos
praticando brincadeiras, ouvirem histórias, rir da mesma piada, ou se sensibilizar
pela leitura da história de vida contada pelo filho ao pai. Neste dia, serão expostos
todos os trabalhos realizados pelos alunos em sala de aula e pelos pais nas
reuniões. Como também entrega de Certificado as famílias e os alunos que
participaram da Implementação na escola.
EXPOSIÇÃO: FAZERES E SABERES DA COMUNIDADE
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: Exposição: Fazeres e Saberes da Comunidade.
Objetivo: Fazer a Exposição: Fazeres e Saberes da Comunidade.
Duração das atividades: 4 h/aulas.
Conteúdos programáticos: Exposição Fazeres e Saberes da Comunidade.
Materiais e Métodos de Ensino: Expositiva Aberta, Trabalho em Grupo,
Contação de História, Cantigas de Roda, Visitas Técnicas, Certificado.
Conteúdo Estruturante: Relação Cultural. Relação economia-social.
31
METODOLOGIA APLICADA
1. Organizar visitas técnicas:
a) Trabalho artesanal manufaturado e industrializado do município;
b) Trabalho artesanal: diferentes tipos de transformações de materiais: fábrica
de calçados, horta semiorgânica, fábrica de quadros;
c) Em grupo, confeccionar relatório das visitas e apresentar em forma de
cartazes.
2. Primeiramente, organizar a feira, em conjunto com a escola, elaborar os
certificados, convidar pais para serem contadores de história, enviar convites para
os pais sobre a feira;
2.1. Desenvolvimento da feira:
2.2. Divisão dos espaços:
a) Para as brincadeiras: jogo de boliche, corrida de saco, corrida da colher
com ovo, cantiga de roda;
b) Para a contação de história: pais selecionados para contar a história;
c) Organizar o momento da entrega dos certificados e a confraternização.
32
UNIDADE IX – AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo contínuo privilegiando a qualidade e o
processo de aprendizagem, oportunizando a problematização do assunto
observando se houve ou não o crescimento do conhecimento. A prática da avaliação
será durante todo o trabalho desenvolvido, sempre dando ênfase a qualidade do
processo aprendizagem.
APLICAÇÃO DE ATIVIDADES
Título da atividade: Avaliação.
Objetivo: Avaliar todo o processo educativo.
Duração das atividades: 01h/aula.
Conteúdos programáticos: Avaliação do processo educativo.
Materiais e Métodos de Ensino: Expositiva Aberta,Trabalho em grupo,
Confraternização.
33
REFERÊNCIAS:
ARRIAGADA, Irma. Famílias y políticas pública em América Latina. Uma historia de desencuentros. Santiago de Chile, UNFPA, 2007. ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: imagem e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. 10.ed. São Paulo: Ática,1997. BEZZANT, T.M. G. da S. Relações humanas entre família e escola. In: MATHESIS: Revista Educação, Jandaia do Sul, V.4, n. ½, p. 43-52, jan. 2003. BOCK, Ana Maria Bahia. Uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Abril, 2004 COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 1991. DEL PRIORE, Mary. A família no Brasil colonial. São Paulo: Moderna, 2000.
34
DONZELOT, Jacques. A Polícia das Famílias. 2 ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1986. FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de História. 4. ed. Campinas: Papirus, 2005.
FREITAS, Ivete Abbade. Família e Escola: A Parceria Necessária na Educação Infantil. Presidente Prudente: Unoeste, 2006. GADDOTI, Moacir. Dimensão política do projeto pedagógico. SEED/MG. 2001. KALOUSTIAN, S. M. (org.) Família Brasileira, a Base de Tudo. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNICEF, 1988. MARTÍNEZ, A. M. Criatividade no trabalho pedagógico e criatividade na aprendizagem: uma relação necessária? In: TACCA, M.C. V. R. (Org.). Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas: Alínea, 2006, v.1, p. 69-94. MALDONADO, Maria Teresa. Comunicação entre pais e filhos: a linguagem do sentir. São Paulo: Saraiva, 1997. PARANÁ. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica- História. Secretaria Da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Curitiba: Paraná 2008. PIAGET, Jean. Para onde vai à educação. Rio de Janeiro. José Olímpio, 2007. PILETTI, Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1988. PINHEIRO, L. P. A mulher e sua atualidade. Revista Escola de Pais do Brasil. Seção de Ponta Grossa. 2003. PINSKI, Jaime & PINSKI, Carla Bassanezi. Por uma história prazerosa e consequente. IN: KARNAL, Leandro (org). História na Sala de Aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2010. p. 17 a 36. ROMANELLI, G. Autoridade e poder na família. IN: Carvalho, M. Família contemporânea em debate. São Paulo.: EDUC/ Cortez, 2005. SAMARA, Eni de Mesquita. A família brasileira. 3ª ed. Brasília-DF: Editora Brasilense, 1986. SCHNEIDER, Alessandra; RAMIRES, Vera R. Primeira Infância Melhor: Uma Inovação em Política Pública. Brasília: UNESCO, Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul, 2007. TACCA, M. C. V. R. Relações sociais na escola e desenvolvimento da subjetividade. In: MALUF, M. I. et al. (Org.). Aprendizagem: tramas do conhecimento, do saber e da subjetividade. Petrópolis: Vozes, 2006.
35
WEINBERG, M. 7 Lições da Coréia para o Brasil. Veja. São Paulo, n.1892, p.60-67, fev.2005.
ANEXO:
CONOGRAMA DAS ATIVIDADES PDE – 2013/2014
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSORA: ROGÉRIA BRAGA BRESSAN
PROFESSOR ORIENTADOR: GERMAN ADOLFO STERLING
PÚBLICO ALVO: ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E FAMILIARES
UNID. HORAS–
AULA POR UNID.
ENC. HORAS-
AULA POR ENC.
TÍTULO
1º 2
1 1
Apresentação do Projeto aos alunos do 6º ano;
Importância da parceria dos alunos no processo ensino-aprendizagem;
2 1 Reflexão sobre amizade.
2º 2 3 2
Reunião com os pais dos alunos do 6º ano;
Família partilhando na aprendizagem do (a) aluno (a);
36
Texto reflexivo: A diferença entre casa e lar.
3º 1 4 1 Análise das conclusões dos
pais;
4º 9
5 2
A importância da história do nome;
Poesia: “Nome de gente”, compositores: Geraldo Azevedo e Renato Rocha;
6 1
Slides sobre os direitos e deveres. Propor discussão: O conceito de cidadania no Brasil de hoje e a percepção da condição de cidadão pela população brasileira, como está ocorrendo;
7 2
Entrevista: disponibilizar para os alunos um roteiro para que realizem uma entrevista com pais, avós, tios, irmãos para buscar informações sobre a história da família;
Registro de nascimento: importância deste documento com apresentação de slides, após completar uma cópia de registro com dados reais de seu próprio documento;
8 2
Árvore Genealógica: estudo das gerações (quadro de gerações);
9 2
Vídeo: Como fazer a carteira de identidade – legislação
Trabalhar com a Identidade (documento Registro Geral de Identidade RG).
5º 2 10 2 Palestra: Reflexão sobre a
importância da linguagem de amor
6º 6
11 2
Produção de texto: Historia de vida;
Atividade de revisão dos textos - em duplas
12 2
Confecção de livro: Minha História de Vida (com dados pesquisados, entrevista aos pais, estudo de documentos, fotos).
37
13 2
Confecção de livro: Minha História de Vida (com dados pesquisados, entrevista aos pais, estudo de documentos, fotos).
7º 5
14 1
A importância da leitura para a contribuição de valores humanos;
Valores éticos e morais no contexto do cotidiano das crianças;
15 2
Palestra sobre a importância da participação dos pais na vida dos filhos e sobre valores éticos e morais para maior desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
Reflexão: suas identidades e o resgate dos valores humanísticos, que possibilitem respeitar a diversidade de culturas e valores entre alunos;
16 2
Parábola do Bom Samaritano – retrata as condições de relacionamento, valorizando os valores do respeito e da ética;
Identificar em grupos os conflitos sociais ocorridos pela influencia do pensamento racial na história brasileira;
Livro: A semente da verdade de Patrícia Engel Secco – favorece a discussão sobre a verdade.
8º 4 17 4
Visitas técnicas: valorizando o trabalho artesanal manufaturado e industrializado;
Exposição: fazeres e saberes da comunidade. As estratégias aplicadas: trabalho em grupo, expositiva aberta, contação de história, cantigas de roda, certificado.
9º 1 18 1 Avaliação: expositiva aberta,
trabalho em grupo.
TOTAL 32