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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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A LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS

UNIDADE DIDÁTICA

CURITIBA

2013

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DENISE APARECIDA BUBA

ÁREA: CIÊNCIAS Público Alvo: Alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental

A LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS

UNIDADE DIDÁTICA

CURITIBA

2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL A LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS

Unidade didática com desenvolvimento prático de atividades na lousa digital, a serem aplicadas entre alunos dos anos finais do ensino fundamental no Colégio Estadual São Pedro Apóstolo, como parte do Plano Integrado de Formação Continuada do Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Professora PDE – Profª. Denise Aparecida Buba Orientadora – Profª. Drª. Dulce Dirclair Huf Bais

Curitiba 2013

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Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013

Título: A LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTE NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS

Autora Denise Aparecida Buba

Disciplina/Área Ciências

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual São Pedro Apóstolo

Município da escola

Curitiba

Núcleo Regional de Educação

Curitiba

Professor Orientador

Prof. Dra. Dulce Dirclair Huf Bais

Instituição de Ensino Superior

UFPR

Relação Interdisciplinar

Educação Física

Resumo

A tecnologia hoje não poderia deixar de participar da educação, pois se trata de um recurso que enriquece e possibilita uma nova forma de ensinar e aprender, sendo necessárias práticas pedagógicas inovadoras que tornem significativa a aprendizagem para o aluno. Recriar deve ser uma constante preocupação, diante do contexto atual, o do compartilhamento e da criatividade, itens que devem ser trabalhados na escola. Construir e reconstruir o conhecimento hoje se faz pertinente no contexto escolar. Novas práticas devem surgir para transpor as tradicionais e a lousa digital possibilita ganhos no quesito interatividade, colaboração, integração e participação e desenvolvimento de habilidades no ensino dirigido para as competências, constituindo um diferencial no que diz respeito à motivação e à aprendizagem do aluno como também enriquece a interação professor-aluno. Nesta unidade didática tais princípios foram considerados na elaboração de material didático, a ser aplicado no desenvolvimento do conteúdo do sistema digestório, integrante da disciplina de ciências do ensino fundamental da educação básica.

Palavras-chave Aprendizado. Motivação. Interação. Lousa Digital.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos dos anos finais do ensino fundamental

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 01

2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 01

3 CONHECENDO O SISTEMA DIGESTÓRIO ............................................... 03

4 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS ................................................................... 07

Atividade 1 – Descobrindo o sistema digestório .............. ........................ 07

Atividade 2 – Conhecendo a fisiologia do sistema digestório .................. .... 08

Atividade 3 – Descobrindo algumas patologias do sistema digestório ........... 09

Atividade 4 – Conecte suas ideias e ajude a completar o mapa conceitual .. 10

Atividade 5 – Decifrando nomes de órgãos do sistema digestório ......... ...... 10

Atividade 6 – Quem sou eu? ............................................................. .......... ...... 11

Atividade 7 – Interagindo e construindo conhecimento ............................ ...... 12

5 AVALIAÇÃO ............................................................................................ 13

REFERÊNCIAS .......................................................................................... 13

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ................................................................ 13

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1 APRESENTAÇÃO

A presente produção didático-pedagógica trata-se de uma unidade didática,

cujo tema é: A lousa digital como ferramenta no ensino e na aprendizagem de

anatomia e fisiologia humanas, prevista no projeto de intervenção pedagógica,

como uma das estratégias de ação a ser utilizada pela professora PDE, durante a

implementação do projeto na escola, no terceiro período do programa, quando do

retorno às aulas, no primeiro semestre de 2014.

Este material didático tem como objetivo, sugerir atividades e orientar as

práticas no ensino de conteúdos de anatomia e fisiologia do sistema digestório

humano, a ser ministrado nos anos finais do ensino fundamental, de forma interativa,

mediante o uso da lousa digital no Colégio Estadual São Pedro Apóstolo, situado no

Bairro Xaxim em Curitiba.

2 JUSTIFICATIVA

Percebendo a necessidade de inovações metodológicas é relevante

possibilitar aos alunos uma nova forma de construção do conhecimento, ou seja,

tornar o seu aprendizado mais efetivo e dinâmico, usando a interatividade como um

item motivador. A lousa digital oportuniza a linguagem oral e escrita, permitindo

explorar e mixar imagens com sons e animações, através de várias modalidades de

atividades (oral, visual, escrita e auditiva).

Com tantas inovações tecnológicas chegando à escola, é preciso que tais

inovações sejam exploradas de forma positiva, objetivando a construção do saber e

o estabelecimento de uma escola que, aos olhos dos alunos, seja motivadora e

transformadora. Para isso, torna-se necessária a criação de novos modelos e

metodologias dinâmicas, possibilitando que a escola cumpra seu papel perante a

sociedade, tornando-a mais igualitária e de qualidade. Com isso é imprescindível

tornar o trabalho escolar colaborativo, a fim de que o aluno tenha o espaço de criar,

refletir e interagir, considerando que a insatisfação do aluno acaba gerando evasão

escolar e indisciplina. Portanto, cabe ao professor buscar atualização profissional

que auxilie nas possibilidades pedagógicas e metodológicas que venham a contribuir

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em sua formação docente e possam mudar a realidade vivenciada na escola de

hoje.

Segundo Torre e Zwierewicz (2009, p.101), “as escolas criativas são aquelas

que vão além de onde partem que dão mais do que tem e ultrapassam o que dela se

espera que conhecem o melhor de cada um, que cresce por dentro e por fora

buscando a melhora permanente”. Desse modo, de acordo como os autores citados,

o professor deve passar confiabilidade e respeito ao aluno e a escola jamais pode

ser uma gaiola, deve estimular o aluno para voar com suas próprias asas permitindo

sua participação, críticas e reflexão no cotidiano escolar.

Simão Neto (2007, p.6) assim expressa:

A escola precisa aprender novas formas comunicativas e modelos educacionais que fossem participativos, colaborativos, e livre circulação e ideias. [...] Hoje o aluno não mais aceita as aulas tradicionais ditas “monomídias”. Ele espera que a escola tenha o mesmo envolvimento com o que ele convive fora dela.

A informação digitalizada permite uma constante atualização e um

aprimoramento que possibilita o desenvolvimento de diferentes estilos de

aprendizagem, uma vez que permite explorar a multilinearidade e direciona para a

flexibilidade. Na lousa digital é possível personalizar os conteúdos, constituindo um

novo cenário que surge em sala de aula, o desenvolvimento da inteligência coletiva

e o compartilhamento de informações.

A priori, o docente necessita de conhecimentos no que se refere aos recursos

da internet e as ferramentas disponíveis na Web que podem contribuir no

planejamento de sua aula. É preciso, igualmente, saber como lidar com tantas

informações, saber gerenciar os recursos digitais, filtrar os recursos tecnológicos e

midiáticos para construir saberes de forma mais efetiva e que venham a contribuir na

vida do aluno. Não se pode esquecer que o professor deve ser um eterno

pesquisador, buscando entendimento e formas de adequar-se às novas

necessidades da escola que, nos dias atuais, são muitas. Esta proposta

metodológica surgiu da necessidade de inovações no ensino de Ciências na escola

tornando-o mais dinâmico e motivador, uma alternativa mais prazerosa para o aluno

que hoje espera da escola uma nova forma de transmissão do conhecimento.

A escola é o local, onde o aluno deve sentir-se motivado para criar, participar

e interagir construindo seu conhecimento e ao professor cabe identificar as

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necessidades dos discentes. Os recursos tecnológicos educacionais, quando bem

utilizados, contribuem na motivação e construção do conhecimento, viabilizando

uma nova forma de ensinar e aprender, além de criar uma nova realidade na sala de

aula, completar o trabalho docente e ”agregar” qualidade ao seu planejamento, sem

a substituição do professor.

Para Teixeira e Marcon (2009,p.117) “as práticas educacionais, portanto

precisam ser pensadas como formas por meio das quais o sujeito passa ser

estimulado a participar ativa e significativamente de todos os processos de

construção do conhecimento”.

3 CONHECENDO O SISTEMA DIGESTÓRIO

Este trabalho deverá ser iniciado com uma aula expositiva, na qual o recurso

tecnológico será a lousa digital, através do programa ‘Microsoft Office Power Point’.

O professor deverá resgatar o conhecimento prévio do aluno a respeito do assunto

para depois adentrar no conteúdo propriamente dito.

Conteúdo Estruturante: Corpo Humano

Conteúdo Específico: Sistema Digestório

Os alimentos ingeridos são transformados no sistema digestório, com a

finalidade de obter energia e assegurar a construção e renovação do organismo. Os

alimentos são constituídos por: lipídios, proteínas, e carboidratos; no entanto, suas

moléculas precisam ser fragmentadas ou alterar o seu tamanho para serem

absorvidas e transformadas em energia, processo este denominado digestão que,

por sua vez, compreende processos mecânicos e químicos, assim sintetizados:

1) Processos mecânicos

a. Mastigação – Ocorre na boca, onde o alimento é triturado e amassado pelos

dentes.

b. Deglutição – É o ato de engolir, desencadeado pela língua e demais músculos

responsáveis pela mastigação e deglutição.

c. Movimentos peristálticos – Caracterizados pelos movimentos musculares que

empurram os alimentos através do tubo bucogastrointestinal.

2) Processos químicos

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São as reações que acontecem durante o processo da digestão, para fazer a

quebra das moléculas para então ocorrer a absorção dos nutrientes. Assim, o amido

é transformado em glicose, as proteínas em aminoácidos e os lipídios em glicerol e

ácidos graxos, mediante a ação de enzimas específicas, de acordo com as

moléculas encontradas nos alimentos, conforme consta no esquema abaixo.

Enzimas Atuação sobre

Amilase Amido

Protease Proteínas

Lipases Lipídios

Estrutura do sistema digestório

1) Tubo digestório – boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino

grosso, reto e ânus.

2) Glândulas anexas – fígado, pâncreas e glândulas salivares.

Boca

Ela inicia o sistema digestório e limita o meio externo e interno, fica entre os

lábios e denomina-se de fenda bucal. O céu da boca é conhecido como véu palatino

ou palato duro, em seu interior, ao fundo, encontra-se uma estrutura denominada

úvula palatina conhecida popularmente como "campainha". No assoalho da boca

está à língua, sua função, juntamente com a saliva, é misturar o alimento formando o

bolo alimentar. Na composição da saliva, encontram-se algumas enzimas como:

amilase (ptialina) que vai atuar sobre o amido que é transformado em maltose.

Portanto, é possível afirmar que a digestão inicia-se na boca.

Dentes

Sua função é de cortar, amassar e triturar os alimentos. Nos adultos, a

dentição permanente é constituída por 32 dentes. Já nos bebês, a primeira dentição

surge aos seis meses, conhecida como decídua dentária é constituída por 20

dentes, sendo completada até a idade de 05 anos. Em torno dos 07 anos de idade,

os dentes da primeira dentição começam a cair, sendo substituídos pela dentição

permanente que estará totalmente completa por volta dos 20 anos.

Faringe

A faringe, um órgão alongado com o formato de um funil, está situada após a

boca, com o comprimento aproximado de 1,5 cm. Comunica-se com a boca, as

cavidades nasais, a laringe e o esôfago. Por ela é possível o passagem do ar e do

alimento. Ela é dividida em três regiões: nasofaringe comunica-se com a boca,

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orofaringe que vai da base do crânio até o palato mole e laringofaringe é a faringe

interior. Nela encontramos uma estrutura denominada tonsilas palatina conhecida

como amígdalas direita e esquerda, cuja função está ligada à defesa do organismo.

A faringe, internamente, possui em suas paredes uma musculatura que empurra o

bolo alimentar para o esôfago, como parte do conjunto de movimentos peristálticos

presentes em toda a extensão do tubo digestivo.

Esôfago

É o órgão que conduz os alimentos da faringe até o estômago. Em formato de

tubo, mede aproximadamente 25 cm de comprimento, comunicando-se com a

faringe na porção superior e, na inferior, com o estômago.

Estômago

Ele é um órgão muscular em forma de saco, localizado na região epigástrica –

parte superior e central do abdômen –, comunicando-se com o intestino delgado na

sua parte inferior, através de um orifício denominado piloro que regula a passagem

do bolo alimentar para o duodeno. Tolera até 600 ml de alimento sendo que a

digestão dos alimentos no estômago leva de duas a seis horas. É revestido pela

mucosa gástrica, cujas células glandulares fabricam o suco gástrico, cujo

componente principal é o ácido clorídrico, responsável pela acidez do estômago. Na

composição do suco gástrico são, igualmente, encontradas algumas enzimas, a

exemplo da pepsina que atua sobre as proteínas. O estômago é um misturador que

transforma a massa alimentar que, misturada ao suco gástrico é chamado de quimo.

Intestino delgado

Este órgão mede 6 metros de comprimento e 4 cm de diâmetro, sendo

revestido internamente pela mucosa intestinal, cujas células fabricam o suco

entérico. O intestino delgado é formado por três partes: duodeno, jejuno e íleo. O

duodeno mede 25 cm, em cuja porção recebe o suco pancreático e a bile. O jejuno

mede 2,5 metros que, juntamente com o íleo, com 3,5 metros, constituem os locais

onde acontece a absorção dos nutrientes obtidos dos alimentos, como função

principal da digestão. O suco entérico possui várias enzimas digestórias como:

Maltase – transforma a maltose em glicose.

Peptidase – transforma as proteínas em aminoácidos livres.

Lactase – age sobre a lactose e converte em glicose e galactose.

Sacarose – atua na sacarose e converte em glicose e frutose.

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No intestino delgado em sua parede interna encontramos as vilosidades

intestinais, as células que formam esta parede apresentam micro vilosidades, com

capilares sanguíneos e linfáticos podendo assim penetrar neles os nutrientes

passando pela circulação do sangue.

Intestino Grosso

Mede aproximadamente 1,5 m com 6 cm de diâmetro, dividindo-se em ceco

que, com o formato de um saco medindo 5 cm, é a primeira parte do intestino

grosso, local na qual os resíduos alimentares, constituem o bolo fecal. O cólon é a

maior parte do intestino grosso e está dividido em quatro partes: (1) cólon

ascendente com 15 a 20 cm, (2) cólon transverso com 30 a 20 cm de comprimento,

(3) cólon descendente com aproximadamente 20 a 25 cm, e (4) cólon sigmoide

medindo 30 a 40 cm. O bolo fecal fica armazenado por horas no intestino grosso.

Das substâncias que ali passam, é retirada a água, evitando a desidratação do

corpo e formando as fezes que passam pelo reto para serem eliminadas. Em seu

término, o intestino grosso comunica-se com o exterior pelo ânus. Ao redor do ânus,

um músculo denominado esfíncter, que controla a passagem das fezes.

Pâncreas

É uma glândula que produz o suco pancreático, composto por várias enzimas

digestivas como: a lipase pancreática que atua sobre os lipídios, a amilase

pancreática sobre os amidos e a protease pancreática sobre as proteínas.

Fígado

É um dos maiores órgãos do corpo humano, medindo 22 cm de largura e 17

cm de comprimento, pesando aproximadamente 1,5 Kg. Situa-se no lado direito

superior de abdome e a sua função é produzir a bile, um líquido de coloração

amarela esverdeada que fica armazenado em uma estrutura denominada vesícula

biliar, podendo armazenar de 20 ml a 50 ml de bile que através de ductos hepáticos

envia seu produto para agir e atuar no intestino delgado. Ela não contem enzimas

digestórias, possui na sua constituição sais biliares que emulsificam óleos e

gorduras, para facilitar a ação de lipases. O fígado possui uma característica

peculiar que é capacidade de se regenerar, voltando ao seu tamanho normal.

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4 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Esta unidade didática deverá ser iniciada com quatro aulas expositivas, nas

quais será utilizada a lousa digital, através do programa ‘Microsoft Office Power

Point’, com a exposição do tema Sistema Digestório sua anatomia, fisiologia e

patologias mais comuns.

Atividade 1 – Descobrindo o sistema digestório

Objetivo

Fazer com que o aluno, através do potencial lúdico, se aproprie do

conhecimento sobre o sistema digestório.

Desenvolvimento

Mediante consulta do livro didático, os alunos serão divididos em equipes e

será sorteado um representante das mesmas, sendo que a equipe que preencher

corretamente as alternativas previstas receberá pontos. A atividade será

cronometrada e os pontos máximos serão atribuídos à equipe que responder

corretamente em menos tempo.

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Atividade 2 – Conhecendo a fisiologia do sistema digestório

Objetivo

Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema digestório, bem como a

função que cada um desempenha no organismo.

Desenvolvimento

As equipes deverão pesquisar no livro didático o nome dos órgãos do sistema

digestório e suas respectivas funções. Na sequência, será projetada a imagem do

sistema digestório com os respectivos órgãos numerados e cada equipe deverá

resolver o exercício abaixo, registrando o número correspondente ao órgão e a

função descrita.

Coloque os respectivos números na característica e função correspondentes

aos órgãos do sistema digestório.

Minhas células fabricam a insulina. ( )

Sou um dos maiores órgão do corpo humano. ( )

Armazeno os alimentos. ( )

Nele forma-se o quimo. ( )

Eu carrego o que foi comido sou o... ( )

Neste órgão acontece a absorção dos nutrientes. ( )

Aqui a água é retirada e formam-se as fezes. ( )

Tenho três partes: duodeno, jejuno e íleo.( )

Uma das minhas funções é fabricar a biles. ( )

1

7

5

4

8

3

2

6

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Atividade 3 – Descobrindo algumas patologias do sistema digestório

Objetivo

Ampliar o conhecimento do aluno para que o mesmo tenha a capacidade de

identificar sinais e sintomas característicos de determinadas patologias do sistema

digestório.

Desenvolvimento

Observando a figura abaixo, cada esquipe vai escolher um órgão pesquisar

na internet e fazer suas colocações a respeito deste e na lousa vai elaborar uma

apresentação para os colegas de classe . Será feito antecipadamente um sorteio

com os temas a serem desenvolvidos.

Tema 1 – Gastrite e úlcera gástrica.

Tema 2 – Hepatites e cirrose hepática.

Tema 3 – Hérnia de hiato e refluxo gástrico.

Tema 4 – Cálculo biliar.

Tema 5 – Pancreatite.

Tema 6 – Colite e diverticulite.

Tema 7 – Apendicite.

Tema 8 – Esofagite.

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Atividade 4 – Conecte suas ideias e ajude a completar o mapa conceitual

Objetivo

Completar o mapa conceitual proposto, de forma lúdica e participativa.

Desenvolvimento

O mapa conceitual é uma representação sucinta, que auxilia na

aprendizagem porque trabalha com os conhecimentos sistematizados, permitindo a

conexão de ideias. Os alunos serão orientados para completar a proposta

apresentada de mapa conceitual do sistema digestório, com a possibilidade aberta

para a elaboração de novos mapas conceituais sobre o mesmo assunto.

Sistema digestório

Atividade 5 – Decifrando nomes de órgãos do sistema digestório

Objetivo

Desenvolver o raciocínio lógico, buscando a identificação de órgãos do

sistema digestório.

Desenvolvimento

Desembaralhe as letras, descobrindo os órgãos que fazem parte do sistema

digestório.

1.

A palavra é ________________

Dentes Função

E A G S Ô F O

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2.

A palavra é ________________

3.

A palavra é ________________

4.

A palavra é _________________

Atividade 6 – Quem sou eu?

Objetivo

Identificar órgãos do sistema digestório, a partir das funções dos mesmos.

Desenvolvimento

Encontre os órgãos que correspondem as características descritas em cada

círculo.

Tenho a forma de um saco

e se você não me

alimentar fico bravo e vou

produzir o HCL.

Quem sou eu?

R A G N F I E

A Ô E G T M S O

V T I A I M A N S

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Atividade 7 – Interagindo e construindo conhecimento

Objetivo

Desenvolver coletivamente conteúdos relacionados com a anatomia, a

fisiologia e as principais patologias do sistema digestório, através de atividades

desenvolvidas na lousa digital.

Minha função é

amassar e

triturar.

Sou o seus?

Quando você não

está se sentindo

muito bem, eu

sempre levo a culpa.

Minhas células

produzem a

insulina.

Eu sou o ...

Sou responsável

pela absorção dos

nutrientes.

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Desenvolvimento

Acessar o link abaixo e realizar as atividades interativas propostas. Link de

acesso: www.aticaeducacional.com.br/htdocs/atividades/atividades.aspx

5 AVALIAÇÃO

A avaliação das atividades realizadas será diagnóstica, processual e

contínua, mediante a resolução dos exercícios na lousa digital e fazendo conexão

com a teoria. Permitindo verificar se os alunos se apropriaram de tal conhecimento,

melhorando sua análise crítica e construção do conhecimento coletivo, sendo que as

dificuldades por eles encontradas possibilitarão reavaliar conteúdos e promover a

autocorreção. Depois de realizadas todas as atividades, os alunos deverão registrar,

através de um breve questionário, o seu grau de motivação e compreensão em

relação à forma com que o conteúdo foi desenvolvido na lousa digital.

REFERÊNCIAS SIMÃO NETO, Antônio. Ensinar a aprender na sociedade da informação.

Curitiba: CVA-RICESU, 2006. TORRE, Saturnino de La; ZWIEREWICZ, Marlene. Processos criativos ecoformadores. In: TORRE, Saturnino de La; ZWIEREWICZ, Marlene (org.) Uma escola para o século XXI: escolas criativas e resiliência na educação. Florianópolis: Insular, 2009.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BARROS, Carlos. Ciências: o corpo humano. São Paulo: Ática, 2009.

FIGUEIREDO, Maria Terezinha. Ciências: atitudes e conhecimento. São Paulo:

FTD, 2009. GABRIEL, Martha: Educ@r: a (r)evolução digital na educação. São Paulo: Saraiva, 2013. GOWDAK, Demétrio. Ciências novo pensar: corpo humano. São Paulo: FTD, 2009.

PIVA Junior, Dilermando. Sala de aula digital. São Paulo: Editora Saraiva ,2013.