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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
DANIELE MÔNICA BOETCHER ECKERT
Professora PDE - 2013
AFETIVIDADE E EMOÇÕES NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
MARECHAL CÂNDIDO RONDON-PR
2013
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
DANIELE MÔNICA BOETCHER ECKERT
Professora PDE - 2013
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
CADERNO PEDAGÓGICO
AFETIVIDADE E EMOÇÕES NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Caderno Pedagógico apresentado à
Secretaria Estadual de Educação do
Paraná – SEED, Departamento de
Políticas e Programas Educacionais, para
cumprir as exigências do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE,
segundo período do Plano Integrado de
Formação Continuada.
Orientador: Prof. Dr. Vilmar Malacarne
MARECHAL CÂNDIDO RONDON-PR
2013
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
CADERNO PEDAGÓGICO
PROFESSORA PDE – TURMA 2013
Titulo: Afetividade e Emoções na Instituição Escolar
Autor Daniele Mônica Boetcher Eckert
Disciplina/ Área Pedagogia
Escola de Implementação
Colégio Estadual Marechal Rondon - Ensino Fundamental e
Médio.
Rua Tocantins 2125, Bairro São Lucas, Mal. Cdo. Rondon-PR.
Município da Escola Marechal Cândido Rondon – PR
Núcleo Regional de Educação Toledo – PR
Professor Orientador Doutor Vilmar Malacarne
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus Cascavel
- PR.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Relação Interdisciplinar Todas as Disciplinas do Currículo do Ensino Fundamental –
Séries Finais.
Resumo
O presente trabalho integra o PDE - Programa de
Desenvolvimento Educacional – SEED- do Governo do Estado
do Paraná. A Produção Didático-Pedagógica constitui um
Caderno Pedagógico intitulado “Afetividade e Emoções na
Instituição Escolar”. Proporciona um momento de reflexão e
aprofundamento pedagógico que visa repensar as Práticas
Pedagógicas e a Importância da Afetividade na Relação
Professor e Aluno no processo educacional a partir da teoria de
Wallon, Vygotsky e Piaget. Está voltado para o convívio e
participação dos docentes e discentes na construção da
afetividade, emoções e aprendizagem, através da aplicabilidade
de práticas pedagógicas afetivas em sala de aula. Salientando a
contribuição desta no processo de ensino-aprendizagem no
Colégio Estadual Marechal Rondon – Ensino Fundamental e
Médio. Através de grupo de estudo desenvolvido com os
professores e líderes de turma do Ensino Fundamental- Séries
Finais, para posteriormente ser aplicada a coletânea de
atividades afetivas educação em valores humanos em sala de
aula. Espera-se com isso um processo contínuo de
aprendizagem a fim de criar e cultivar hábitos da pedagogia da
afetividade a cultura da paz e o sucesso escolar na instituição
escolar.
Palavras chave Afetividade; Práticas Pedagógicas; Aprendizagem; Docente;
Discente.
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo Docentes e Discentes do Ensino Fundamental - Séries Finais.
APRESENTAÇÃO
Este material didático faz parte das atividades do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE e se constitui como uma estratégia de
ação do Projeto de Intervenção Pedagógica a ser implementado com os
Docentes e Discentes Líderes de Turma das Séries Finais do Ensino
Fundamental do Colégio Estadual Marechal Rondon, com o objetivo de
contribuir com a inserção de Práticas Pedagógicas Afetivas no Universo
Escolar.
Como educadores tem-se a consciência de que a educação não se
restringe apenas a transmissão de conhecimentos acadêmicos, educa-se para
a convivência, para o ser, para a felicidade, embasados neste pressuposto,
sabe-se que conviver é estar com o outro, aceitá-lo na sua individualidade e
diferença.
A procura constante do conhecimento novo e incentivador deve ser
uma inquietação permanente em nosso espaço profissional. Sabe-se que
“educação de qualidade e para todos” (LDB – 9394/96) não basta apenas no
aspecto físico, mas proporcionar espaços de aprendizagem interativos e
dinâmicos.
Vive-se um grande movimento em benefício de uma educação de
qualidade, através dos Programas Educacionais e da Formação Continuada
que visam à melhoria na concepção do profissional envolvido na aprendizagem
significativa do educando.
É indispensável que a educação tenha uma relação amistosa,
prazerosa e dinâmica com o educando, onde o mesmo sinta prazer em estar
na escola, aprender e principalmente em querer aprimorar seus
AFETIVIDADE E EMOÇÕES NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
conhecimentos. E para que isso ocorra é preciso dedicação, sabedoria,
conhecimento, diálogo, estudo, pesquisa e cooperação para que a escola seja
um ambiente acolhedor, repleto de apropriação e difusão do conhecimento
cultural.
Para a implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica optou-se
como Produção Didático-Pedagógica a elaboração de um Caderno Pedagógico
intitulado Afetividade e Emoções na Instituição Escolar.Esta Produção-Didático
Pedagógica foi elaborada pensando na relação professor e aluno no ambiente
escolar.
Pretende-se com este trabalho, colaborar com o processo de ressaltar
e resgatar os valores humanos pertinentes a educação, estabelecendo os
benefícios da afetividade na relação professor-aluno. Que ele atenda, como
assessoramento pedagógico e apoio, iniciando um processo de análise e
reflexão, melhorando as condições e relações em sala de aula com atitudes
mais afetivas, motivando professor e aluno a buscar caminhos e situações que
viabilizem uma escola compromissada com a melhoria da qualidade de ensino.
Espera-se, assim, a formação de indivíduos capazes de participar da
sociedade em que vivem, contribuindo assim para a elevação da autoestima de
ambos, repercutindo em suas vidas, influenciando na escola na busca de
caminhos para construção de um mundo melhor.
Os procedimentos metodológicos para a aplicação dos conteúdos
contidos neste Caderno Pedagógico abrangem grupo de estudos, debates,
reflexões, análises de documentários, filmes, slides, questionamentos,
sistematização do conhecimento e aulas lúdicas. Objetivando a produção de
uma Coletânea de Atividades de incentivo a aprendizagem que será
disponibilizada para todos os envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem. Para tanto estas atividades significativas poderiam servir para a
construção e busca da aprendizagem educacional como uma perspectiva de
melhorar a ação pedagógica visando o sucesso escolar.
Com o objetivo de socializar as ações propostas elaborou-se esta
Produção Didático-Pedagógica que consiste em seis unidades temáticas
distintas: Concepção de Afetividade pelos Estudiosos Wallon, Piaget e
Vygotsky; A Prática Pedagógica da Educação Atual; A Relação entre
Afetividade e Aprendizagem num Olhar Psicopedagógico; Atribuição e
Colaboração do Professor e Líder de Turma na Organização Escolar com
Afetividade; Afetividade Significativa; e Apresentação e Aplicação da Coletânea
de Atividades Afetivas a serem Implementadas nas Turmas do Ensino
Fundamental – Séries Finais. Este trabalho possibilitará estudos, análises,
discussões, debates, reflexões, momentos de socialização e sensibilização que
perpassam a diversidade de práticas pedagógicas, constituindo-se em um
material de apoio à formação continuada dos profissionais da educação,
proporcionando um ambiente acolhedor e agradável para aquisição do
conhecimento, através de laços afetivos e significativos.
Nesse sentido, por meio de estudos permanentes o docente poderá
rever suas ações, identificar as causas do descontentamento e buscar
coletivamente ações que refletirão no fazer pedagógico, contribuindo para
fortalecer a função social da escola.
Almeja-se que esta produção represente uma oportunidade de diálogos
e reflexões entre educador e educando, contribuindo para o crescimento
pessoal e profissional de todos os envolvidos no processo, uma vez que a
temática abordada visa ampliar os laços afetivos na instituição escolar.
Também privilegiará como interlocutor o Pedagogo, afirmando a vinculação
entre as diferentes áreas do conhecimento pedagógico e o da sala de aula,
através de temas que atendam as expectativas do coletivo, apontando
caminhos viáveis para a superação de obstáculos sentidos no ambiente escolar
e nas relações que se estabelecem em seu palco principal, a sala de aula.
Esta proposta prevê uma metodologia presencial e semipresencial, ou
seja, seis encontros presenciais, que serão realizados semanalmente com
duração de quatro horas cada, onde serão desenvolvidas atividades em grupo
com educadores e educandos, e dezesseis horas à distância para leituras,
visualizações de vídeos, estudos individuais e aplicação das práticas da
coletânea de atividades em sala de aula, totalizando um total de 40 horas.
Os participantes serão certificados com carga horária de 40 horas pela
Universidade Estadual do Oeste do Paraná-Unioeste.
Unidades a serem desenvolvidas:
UNIDADE I: Concepção de Afetividade pelos Estudiosos Wallon, Piaget e
Vygotsky.
UNIDADE II: A Prática Pedagógica da Educação Atual.
UNIDADE III: A Relação entre Afetividade e Aprendizagem num Olhar
Psicopedagógico.
UNIDADE IV: Atribuição e Colaboração do Professor e Líder de Turma na
Organização Escolar com Afetividade.
UNIDADE V: Afetividade Significativa.
UNIDADE VI: Apresentação e Aplicação da Coletânea de Atividades Afetivas a
serem Implementadas nas Turmas do Ensino Fundamental – Séries Finais.
ATIVIDADES
Expor de forma sucinta, através de slides, a problemática que instigou
a preposição do Projeto de Intervenção Pedagógica e apresentar a trajetória da
organização deste Caderno Pedagógico, suas intenções e objetivos, bem como
o seu conteúdo e desenvolvimento.
Entregar a cada Participante o Cronograma do Grupo de Estudos:
DIA HORÁRIO TEMA PARTICIPANTES
11/03/2014 19h às 23h Concepção de Afetividade pelos
Estudiosos Wallon, Piaget e Vygotsky.
Docentes e Discentes do
Ensino Fundamental-
Séries Finais
18/03/2014 19h às 23h A Prática Pedagógica da Educação
Atual.
Docentes e Discentes do
Ensino Fundamental-
Séries Finais
25/03/2014 19h às 23h A Relação entre Afetividade e
Aprendizagem num Olhar
Psicopedagógico.
Docentes e Discentes do
Ensino Fundamental-
Séries Finais
01/04/2014 19h às 23h Atribuição e Colaboração do Professor
e Líder de Turma na Organização
Escolar com Afetividade.
Docentes e Discentes do
Ensino Fundamental-
Séries Finais
08/04/2014 19h às 23h Afetividade Significativa.
Docentes e Discentes do
Ensino Fundamental-
Séries Finais
15/04/2014 19h às 23h Apresentação e Aplicação da
Coletânea de Atividades Afetivas a
serem Aplicadas nas Turmas do Ensino
Fundamental.
Docentes e Discentes do
Ensino Fundamental-
Séries Finais
JUSTIFICATIVA
Diante do exposto, levando-se em consideração o contato diário
entre professor e aluno, questiona-se:
De que forma a Postura do Professor, sua Afetividade e suas Práticas
Pedagógicas Influenciam na Educação do Educando?
A escola é um lugar onde se convive com todos os tipos de diferenças:
raça, sexo, crença, saúde, nível social, econômico e cultural, nacionalidade,
moradia, personalidade, entre outras.
Sabe-se que a qualidade de vida e o bem estar de todos depende da
maneira como as pessoas se relacionam, respeitam e convivem, e na
Instituição Escolar não é diferente.
Pequenos gestos, atitudes e comportamentos podem ser determinantes
na criatividade, evolução, educação, aprendizagem e personalidade de nossos
educandos.
O envolvimento pedagógico pode trazer características marcantes na
escola, a afetividade pode ser um pilar de acolhimento e sustentação, onde
sonhos podem tornar-se realidade.
A escola pode influenciar fortemente nas atitudes, na formação e na
ordenação dos valores humanos, sendo por vezes mais importante que o lar.
O educador deve ter personalidade, atitudes e sentimentos nobres, ser
autêntico e constituir um exemplo para seus educandos.
No ato de ensinar, a matéria-prima não é apenas o conhecimento, mas a
pessoa humana, o ser que conhece, que aprende, que cresce e que transforma
a sua realidade e a dos outros.
Só aprendemos quando nos relacionamos, fazemos vínculos sociais,
quando passamos a ir para escola e inauguramos o que se tem de mais
primordial na vida humana, que é a introdução ao espaço público, tanto na
escola quanto em casa.
A afetividade, as emoções, o comportamento, o sentimento, o caráter e
a personalidade do educando são construídos coletivamente por seus pares e
semelhantes no âmbito escolar.
Chamar a atenção para os valores humanos faz-se importante
justamente porque se deixou de lado estes parâmetros que regem a
convivência harmônica.
Resgatar e ensinar os valores humanos importantes na educação pode
tornar o ambiente escolar mais agradável e harmonioso visando a qualidade de
vida e bem estar de todos os envolvidos no processo educacional.
Sabe-se que é pela prática pedagógica consciente e atuante que
formaremos cidadãos efetivamente comprometidos com a justiça e cidadania,
com o respeito, honestidade e solidariedade.
Este Caderno Pedagógico está voltado para a importância do convívio e
participação dos docentes na construção da afetividade, emoções e condutas
escolares que refletem na educação escolar através da aplicabilidade de
práticas pedagógicas afetivas em sala de aula.
É notório que para o desenvolvimento do educando é necessário
atitudes e vivências de amor, carinho, atenção, orientação e direcionamento,
mas também há momentos de conflitos e saberes diferentes que se tornam tão
relevantes quanto às gentilezas.
Entende-se que o educador não está sozinho na efetivação e promoção
dos laços afetivos, mas sim trata-se de um trabalho contínuo e árduo sendo de
competência de todos, principalmente, da família, instituição escolar e
sociedade.
O ato de aprender e ensinar apresenta desafios ao educador, cabe a ele
buscar caminhos seguros e associáveis á sua produção, a afetividade pode ser
considerada uma aliada perfeita em suas práticas pedagógicas, contribuindo
para um futuro melhor, destacando a crítica, criatividade, afetividade, diálogo,
envolvimento e direcionamento de novas condutas.
Sabe-se que o educando, sendo um sujeito ativo do processo de
aprendizagem, precisa de mediação e de exemplos que possam conduzi-lo ao
desenvolvimento pessoal. A relação saudável entre docente e discente só
contribuirá para o crescimento de um e a realização de outro.
Tem-se como preocupação pesquisar a influência da afetividade para o
processo de aprendizagem no final das séries finais do ensino fundamental
para compreender como trabalhar essa interação no dia-a-dia da sala de aula,
buscando uma maneira de contribuir para que a escola seja um ambiente de
relações mais agradáveis entre professores e alunos, no qual um possa
respeitar melhor o outro. Sabe-se que reviver os valores humanos na escola é
importante, uma vez que o estudo dos conteúdos programáticos isolados não é
suficiente.
Foi pensando nessas e em outras indagações que surgiu a ideia do
Projeto Afetividade e Emoções na Instituição Escolar, que visa primeiramente
resgatar os valores adormecidos, esquecidos ou abandonados por nossos
educandos, para que então eles tenham consciência da necessidade do
aprender, não só para a escola, mas, principalmente, para a vida.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Investigar quais as estratégias pedagógicas e/ou medidas que os
Docentes, das Séries Finais do Ensino Fundamental do Colégio Estadual
Marechal Rondon podem utilizar na sua Prática Pedagógica com a finalidade
de resolver questões afetivo–emocionais de seus educandos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desvelar o papel da afetividade na escola, no que diz respeito á
afetividade como fator fundamental para a aprendizagem através de uma
prática afetiva que facilite a dinâmica escolar e a relação de professor e aluno.
Buscar nas principais obras educacionais e pedagógicas, como as de
Piaget, Vygotsky e Wallon, referências sobre a afetividade no processo de
aprendizagem.
Elaborar um Caderno Pedagógico com coletânea de atividades
pertinentes a educação afetiva para ser trabalhado em todas as disciplinas do
Ensino Fundamental - Séries Finais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Afetividade no Espaço Escolar
Segundo a teoria de Wallon (1971), a sala de aula é considerada como
uma grande oficina de convivência, e o professor, o mediador das relações.
Permitir que as relações afetivas aconteçam é função pedagógica, é função do
professor em sua prática educativa.
A motivação atuante e eficaz condiz em melhoria do aprendizado, onde
o investimento pessoal é perceptível nas ações pedagógicas.
O aprendizado é desmistificador, libertador, a alegria, a satisfação e o
êxito devem ser construídos para uma história de vida feliz.
A emoção humana, o olhar atento do professor, a construção coletiva do
conhecimento, a interação com a dificuldade ou facilidade da aprendizagem é
um privilégio para os que têm o dom de ensinar.
A formação acadêmica do professor é um fator fundamental, mas
também é necessário que ele entenda um pouco de psicologia, pedagogia,
afetividade e emoções.
O professor tem que deixar de lado o papel tradicional e aproximar-se
dos alunos, estabelecendo um vínculo afetivo que, muitas vezes, pode ser o
resultado de uma simples conversa, e a demonstração de interesse pela vida
do aluno e seus problemas produz um sentimento de amizade para com o
professor.
Muitos alunos em algumas situações dentro da sala de aula têm reações
emocionais que criam obstáculos no desenvolvimento de alguma atividade que
exija raciocínio lógico ou nas avaliações escolares quando são chamados a
responder perguntas ou realizar tarefas que os colocam em evidência, estes
alunos experimentam emoções intensas.
O professor deve ter um aperfeiçoamento da relação afetiva, mostrando-
se preocupado com este aspecto.
De outro lado, a família é fundamental na organização e direcionamento,
a célula social mais importante para a educação. É nela que se forma o caráter.
Qualquer projeto educacional depende da participação familiar efetiva no
aprendizado, ao pesquisar, discutir, ao valorizar a preocupação que o filho traz
para a escola.
A importância da afetividade em sala de aula foi sendo valorizada ao
longo do tempo e aconteceu de diferentes formas na trajetória histórica da
educação, pois a escola foi mudando sua maneira de ensinar, ou seja, as
práticas pedagógicas foram sendo ressignificadas e, consequentemente, a
relação professor e aluno também.
Compreende-se que docentes e discentes necessitam conhecer um ao
outro, para que desta maneira se fortaleça um conhecimento significativo, pois
é nas relações afetivas que conseguirão mediar o conhecimento.
Sabe-se que a afetividade presente desenvolve nos alunos a capacidade
de enfrentar dificuldades e problemas presentes e futuros. O vínculo afetivo
não contribui somente para a melhora da capacidade intelectual e a vontade de
aprender, mas também para a convivência harmoniosa em sociedade.
Porém, para que esta mudança aconteça vários estudiosos, como
Wallon, Piaget e Vygotsky afirmaram que a afetividade está intimamente ligada
ao cognitivo ao considerarem o indivíduo como um todo.
Para Piaget (1970), a afetividade é o impulso energético, pois ele
acreditava que a inteligência e afetividade são diferentes em natureza, porém
elas são indissociáveis, para ele, a afetividade não altera o cognitivo, mas tem
o poder de acelerar ou retardá-lo.
No aspecto sociocultural apontado por Vygotsky e Wallon, a afetividade
possui uma íntima relação entre o ambiente social e os processos cognitivos,
porque acreditam que o indivíduo é um elemento cultural, em que cada lugar é
manifestado de maneira distinta.
Para Vygotsky (1903), a afetividade também explica o funcionamento
mental, porque as emoções primárias presentes no indivíduo ao nascer, com o
passar do tempo, se tornam refinadas à medida que a criança se insere no
meio social e adquire conhecimento.
Já para Wallon (1971), a afetividade também se altera nas relações
sociais, se dando na troca mútua, pois somente quando estiver preparada, a
criança consegue enfrentar a realidade e, então, a afetividade dá espaço às
afetividades cognitivas.
Sabendo que o objetivo do trabalho do educador é a aprendizagem do
aluno, alguns fatores são importantes para que ocorra essa aprendizagem, tais
como: capacidade intelectual e vontade de aprender por parte do aluno,
conhecimentos e capacidade de transmitir conteúdos, por parte do educador,
apoio dos pais nas atividades extraclasse e outros.
Portanto, é a afetividade o grande estimulante na efetivação do
conhecimento.
Valores positivos são encaminhamentos que regem a convivência
harmônica na sociedade, eles vêm sendo um dos temas mais estudados nas
Ciências Humanas e Sociais.
METODOLOGIA
Apresentamos as Unidades a serem desenvolvidas:
MATERIAL DIDÁTICO- PEDAGÓGICO
CADERNO PEDAGÓGICO
AFETIVIDADE E EMOÇÕES NA
INSTITUIÇÃO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - SEED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – PDE
UNIVERSIDADE ESTUADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE
Orientador: Dr. Vilmar Malacarne
Daniele Mônica Boetcher Eckert
Professora Pedagoga
PDE 2013
TEMA: Concepção de Afetividade pelos Estudiosos Wallon, Piaget e Vygotsky.
SUJEITOS ENVOLVIDOS: Docentes e Discentes do Ensino Fundamental.
CARGA-HORÁRIA: 4 horas
OBJETIVO: Buscar nas Principais obras Educacionais e Pedagógicas, como
as de Piaget ,Vygotsky e Wallon, referências sobre a Afetividade no Processo
de Aprendizagem.
ATIVIDADE 1
Exibição e análise dos Vídeos de Sensibilização: Eduquem com Amor. Oração
da Escola e Aprender a Aprender.
Disponível em:
Eduquem com Amor http://www.youtube.com/watch?v=A_apbRwCOr0, acesso
em 30/10/2013.
Oração da Escola http://www.youtube.com/watch?v=uvte-hoK6AE, acesso em
30/10/2013.
Aprender a Aprender http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI,
acesso em 30/10/2013.
Analisar as mensagens dos filmes para apresentação ao grupo de estudo.
UNIDADE I
CONCEPÇÃO DE AFETIVIDADE PELOS ESTUDIOSOS
WALLON, PIAGET E VYGOTSKY
ATIVIDADE 2
Apresentar a Produção Didático-Pedagógica aos participantes.
ATIVIDADE 3
Leitura, análise e reflexão do Texto Bom Professor.
Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/orientacoes/bom-professor.htm, acesso em
30/10/2013
ATIVIDADE 4
Analisar os Slides referentes à Concepção de Afetividade pelos Estudiosos
Wallon, Piaget e Vygotsky.
Disponível em:
http://www.slideshare.net/anaregiavasconcelos/aula-sobre-afetividade-cere,
acesso em 30/10/2013.
http://www.slideshare.net/thorzinho/afetividade-e-desempenho-acadmico,
acesso em 30/10/2013.
ATIVIDADE 5
Leitura compartilhada e sistematização do texto Competências na
Aprendizagem.
Disponível em:
http://meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/a-utilizacao-das-competencias-na-
aprendizagem.htm, acesso em 30/10/2013.
Diante do exposto, levando-se em consideração o contato diário entre
professor e aluno, questiona-se:
De que forma a Postura do Professor, sua Afetividade e suas práticas
Pedagógicas Influenciam na Educação do Educando?
Para Concluir: O grupo de estudo deverá verificar as dificuldades e obstáculos
sobre Valores Humanos encontrados na escola por docentes e discentes e
propor uma ação de enfrentamento e superação a ser desenvolvida referente à
afetividade no espaço escolar.
TAREFA ONLINE (atividade à distância).
1) Leitura Complementar do Texto Gestão da Prática Pedagógica.
Você poderá ler o texto em:
http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/gestao/ges_basico/etapa_
2/p1.html, acesso em 30/10/2013.
2) Assistir os Vídeos: Ética, Valores e Educação, Afetividade e
Aprendizagem Social.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=b9ioA1rxzL8, acesso em 30/10/2013.
http://www.slideshare.net/chaincoimbra/afetividade-2, acesso em 30/10/2013.
http://www.youtube.com/watch?v=quqkR_LlQ5U, acesso em 30/10/2013.
3) Leitura Complementar dos Textos As Relações entre Afetividade e
Inteligência no Desenvolvimento Psicológico e Contribuições de Henri
Wallon à Relação Cognição e Afetividade na Educação.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
37722011000200005&script=sci_arttext, acesso em 30/10/2013.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
40602010000100003&script=sci_arttext, acesso em 30/10/2013.
4) Apresentação da concepção dos textos e vídeos no próximo encontro.
UNIDADE II
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO ATUAL
TEMA: A Prática Pedagógica da Educação Atual.
SUJEITOS ENVOLVIDOS: Docentes e Discentes do Ensino Fundamental.
CARGA-HORÁRIA: 4 horas
OBJETIVO: Analisar e contextualizar a Prática Pedagógica da Educação Atual.
ATIVIDADE 1
Exibição e análise do Vídeo de Sensibilização Ser Professor uma Reflexão
Cantante.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=Se1_Z-jDFYM, acesso em 31/10/2013.
ATIVIDADE 2
Leitura Compartilhada do Texto A Prática Pedagógica da Educação Atual.
Disponível em:
http://meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/a-pratica-pedagogica-educacao-
atual.htm, acesso em 31/10/2013
ATIVIDADE 3
Exibição e Análise do Filme Documentário: Educação Proibida.
Filme completo: Duração 2 horas e 24 mim
A Educação Proibida é um documentário que se propõe a questionar as
lógicas da escolarização moderna e a forma de entender a educação,
mostrando diferentes experiências educativas, não convencionais que
propõem a necessidade de um novo modelo educativo.
Disponível em:
http://www.educacionprohibida.com/, acesso em 31/10/2013.
Sinopse do Filme Educação Proibida
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/filmes.htm, acesso em 31/10/2013.
Comentário do vídeo http://expandiraconsciencia.blogspot.com.br/p/educacao-
proibida.html, acesso em 31/10/2013.
Sinopse do Filme Educação Proibida
A Educação Proibida "é um projeto documental, sem fins lucrativos, realizado
por um grupo de jovens estudantes de cinema e preocupados com o futuro da
educação. Os objetivos do projeto são: colocar na agenda pública os
problemas educacionais como um assunto que exige uma dedicação profunda;
o desenvolvimento de uma educação integral da humanidade incluindo
aspectos intelectuais, emocionais, experimentais e físicos; dar a conhecer os
projetos educacionais holísticos encontrados em desenvolvimento atualmente
na América do Sul e Espanha; educar os pais e professores sobre as
consequências da educação que dão a seus filhos e oferecer uma alternativa
de mudança; e finalmente lançar o filme na Internet para que dele se possa
fazer download da rede e exibição em casas/escolas/Institutos sem
impedimentos jurídicos. Algumas das propostas e princípios pedagógicos que
sustentam “A Educação Proibida”: Método Montessori; pedagogia Waldorf
(Rudolf Steiner); pedagogia Crítica; pedagogia Liberadora (Paulo Freire);
método Pestalozzi; método Freinet; A Escola Livre; A Escola Ativa; pedagogia
Sistêmica; educação Personalizada.
O filme demonstra que valores não são para ser ensinados, mas para serem
vividos. A cognição de valores e conhecimento é baseada em emoções, a
melhor maneira de educar é pelo exemplo.
ATIVIDADE 4
Reflexão e Produção de conceitos sobre o Filme Educação Proibida
Para Concluir: Socialização dos conhecimentos adquiridos.
TAREFA ONLINE (atividade à distância).
1) Assistir o Vídeo Como uma Onda, o Papel do Professor no Século
XXI.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=BctNAFD32T8, acesso 31/10/2013.
2) Socializar o conhecimento no próximo encontro.
TEMA: A Relação entre Afetividade e Aprendizagem num Olhar
Psicopedagógico.
SUJEITOS ENVOLVIDOS: Docentes e Discentes do Ensino Fundamental.
CARGA-HORÁRIA: 4 horas
OBJETIVO: Analisar e contextualizar a Relação entre Afetividade e
Aprendizagem num Olhar Psicopedagógico.
ATIVIDADE 1
Exibição e análise do Vídeo de Sensibilização o Valor de ser Educador.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=eEoH1qNJOnU, acesso em 01/11/2013.
ATIVIDADE 2
Leitura Compartilhada do Texto A Relação entre Afetividade e Aprendizagem
num Olhar Psicopedagógico.
Disponível em:
UNIDADE III
A RELAÇÃO ENTRE AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NUM
OLHAR PSICOPEDAGÓGICO
http://www.slideshare.net/espacoartedeaprender/a-relacao-
entreafetividadeeaprendizagemnumolharpsicopedagogico, acesso em
01/11/2013.
ATIVIDADE 3
Leitura Compartilhada do Texto Relação Professor–Aluno: Uma Revisão
Crítica.
Disponível em:
http://www.conteudoescola.com.br/colaboracao-do-leitor/30/132-relacao-
professor-aluno-uma-revisao-critica, acesso em 01/11/2013.
ATIVIDADE 4
Observar e contextualizar A Relação Professor–Aluno.
Disponível em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxiAAG/a-relacao-professor-aluno,
acesso em 01/11/2013.
ATIVIDADE 5
Leitura Compartilhada do Texto Onze tipos de Professores e Alunos
Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/29301718/Icami-Tiba-Onze-tipos-de-professor, acesso
em 01/11/2013.
ATIVIDADE 6
Analisar os Slides Bom Professor.
Disponível em:
http://www.authorstream.com/Presentation/rolim_marcus-524113-o-bom-
professor/, acesso em 01/11/2013.
Momento de Discussão!
Faça uma Autoanálise e Pergunte-se: O que o Aluno idealiza de um Bom
Professor?
Disponível em:
http://www.authorstream.com/Presentation/rolim_marcus-524113-o-bom-
professor/, acesso em 01/11/2013.
Para Concluir: Socialização dos conhecimentos conquistados.
TAREFA ONLINE (atividade à distância).
1) Ler e analisar os Slides de Henri Wallon, A Evolução Psicológica da
Criança.
2) Assistir o Vídeo Você é o que Deseja Ser.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=dlDIgWiChro, acesso em 01/11/2013.
3) Socializar o conhecimento no próximo encontro
TEMA: Atribuição e Colaboração do Professor e Líder de Turma na
Organização Escolar com Afetividade.
SUJEITOS ENVOLVIDOS: Docentes e Discentes do Ensino Fundamental.
CARGA-HORÁRIA: 4 horas
OBJETIVO: Verificar a Importância do Professor e Líder de Turma nas Práticas
Pedagógicas.
ATIVIDADE 1
Exibição e análise dos Slides de Sensibilização O que é ser Líder de Turma.
UNIDADE IV
ATRIBUIÇÃO E COLABORAÇÃO DO PROFESSOR E LÍDER DE
TURMA NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR COM AFETIVIDADE
Disponível em:
http://www.slideshare.net/use16/eleio-de-represetante-de-turma-2013, acesso
em 03/11/2013.
ATIVIDADE 2
Leitura Compartilhada do Texto Função do Professor de Turma.
Disponível em:
http://www.colegiosaojose.com.br/arquivos/pativa_8761.pdf, acesso em
03/11/2013.
ATIVIDADE 3
Assistir o Vídeo Vista a Minha Pele.
Disponível em:CdMPPG2ter Werner
http://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM, acesso em 03/11/2013.
Assistir o Vídeo Primeiro Aluno da Classe.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=q6bLLKT1Wv4&hd=1, acesso em
03/11/2013.
Assistir o Vídeo Resumo do Filme Líder de Turma.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=4T_CdMPPG2I, acesso em 03/11/2013.
Para Concluir: Socialização dos conhecimentos conquistados.
TAREFA ONLINE ( atividade à distância).
1) Assistir o Filme A Cor do Paraíso.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=p1J8aI9UAvY, acesso em 03/11/2013.
2) Ler a Sinopse do Vídeo A Cor do Paraíso.
Disponível em:
http://www.2001video.com.br/produto.asp?produto=7729, acesso em
03/11/2013.
3) Elaborar uma Síntese do Vídeo para ser entregue no próximo encontro.
TEMA: Afetividade Significativa.
SUJEITOS ENVOLVIDOS: Docentes e Discentes do Ensino Fundamental.
CARGA-HORÁRIA: 4 horas
OBJETIVO: Estreitar os Laços Afetivos no Ambiente Escolar.
ATIVIDADE 1
Exibição e análise dos Vídeos de Sensibilização Você pode fazer a diferença e
Relação Professor e Aluno na Sala de Aula.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=gBRd5L2QOKI, acesso em 04/11/2013.
http://www.youtube.com/watch?v=XT10mk9575k, acesso em 04/11/2013.
ATIVIDADE 2
Relacionar e constatar se há Professoras Thomson e Alunos Teddy na
realidade escolar, ou seja, existem professores e alunos que marcaram
positivamente ou significativamente as suas vidas?
ATIVIDADE 3
Assistir o Vídeo Menina Bonita do Laço de Fitas.
UNIDADE V
AFETIVIDADE SIGNIFICATIVA
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=W9eBpv-WPAs, acesso em 04/11/2013
Sinopse do Vídeo:
http://ceuemeiformosa.blogspot.com.br/2012/09/contacao-de-historia-menina-
bonita-do.html, acesso em 04/11/2013.
ATIVIDADE 4
Expor ao Grupo de Estudo como a Diversidade Cultural está presente no
Espaço Escolar.
ATIVIDADE 5
Assistir o Vídeo Garota pede ajuda para demolir escola.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=xMXdls7tBaA, acesso em 04/11/2013.
ATIVIDADE 6
Questões para refletir!
1) O que vocês acharam do Vídeo?
2) Por que a criança queria demolir a sua Escola?
3) Vocês acham que ela estava fazendo uma piada?
4) Por que será que as pessoas que atenderam ao telefone acreditaram que se
tratava de uma piada?
5) O que na escola era tão ruim para a criança querer cometer tal ato?
6) Você já teve vontade de demolir sua escola? Quando? Por quê?
7) Como você lidou com essa situação?
8) No vídeo a criança se queixou de seus professores? E você? Tem alguma
queixa para fazer de seus professores?
9) Já procurou conversar com eles a respeito?
10) Já buscou saber se eles também têm queixas em relação à você ou à sua
turma?
11) Como são as Práticas Pedagógicas dos Professores que marcaram
significativamente suas vidas?
Para Concluir: Socialização dos conhecimentos conquistados.
TAREFA ONLINE (atividade à distância).
1) Ler o Texto Características da Escola do Século XXI.
Disponível em:
http://www.conteudoescola.com.br/colaboracao-do-leitor/30/104--
caracteristicas-da-escola-do-seculo-xxi-2o-parte, acesso em 04/11/2013.
2) Elaborar uma Síntese do Texto para ser entregue no próximo encontro.
3) Assistir o Vídeo Pedagogia do Amor e Analisar com a sua Prática
Pedagógica.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=efTzTu_Wo4c, acesso em 04/11/2013.
TEMA: Apresentação e Aplicação da Coletânea de Atividades Pedagógicas
Afetivas a serem Implementadas nas turmas do Ensino Fundamental – Séries
Finais.
SUJEITOS ENVOLVIDOS: Docentes e Discentes do Ensino Fundamental.
CARGA-HORÁRIA: 4 horas
UNIDADE VI
APRESENTAÇÃO E APLICAÇÃO DA COLETÂNEA DE
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS AFETIVAS A SEREM
IMPLEMENTADAS NAS TURMAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVO: Conhecer a Coletânea de Atividades Pedagógicas Significativas
para serem aplicadas aos Discentes do Ensino Fundamental.
ATIVIDADE 1
Exibição e Análise do Vídeo de Sensibilização Trabalho em Equipe.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=C6x6IqB_GHY, acesso em 05/11/2013.
ATIVIDADE 2
Leitura do Texto A Escola é de Paulo Freire.
Cada participante relatará sua concepção de escola. Como é a sua escola?
Para mim escola é....
Disponível em:
http://www.umdoistres.com.br/escolas/joseaugustoribeiro/paginas/A%20Escola.
htm, acesso em 05/11/2013.
A Escola - Paulo Freire
"Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas,
quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente
que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é
gente, O coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada
funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada
um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de ‘ilha cercada de gente
por todos os lados’. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é
conviver, é se ‘amarrar nela’! Ora , é lógico... numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz."
Disponível em:
http://www.umdoistres.com.br/escolas/joseaugustoribeiro/paginas/A%20Escola.
htm, acesso em 05/11/2013.
ATIVIDADE 3
Apresentação das Mensagens Afetivas que compõem a Coletânea que será
desenvolvida posteriormente no ano letivo em sala de aula, através de projeto
com os professores e todas as turmas do Ensino Fundamental - Séries Finais.
Coletânea de Atividades Afetivas.
Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, acesso em 06/11/2013.
Educação em Valores Humanos
Cinco Valores básicos no desenvolvimento do caráter:
1-Verdade;
2-Amor;
3-Paz;
4-Ação Correta;
5-Não-Violência.
Os cinco valores básicos são essenciais, como os dedos da mão. Cada um
ajuda no funcionamento correto e na eficiência da mão como um todo.
Os subvalores são apresentados de modo a se ter uma visão global dos
valores que formam esta atividade.
1-Honestidade: “fazer com que as pessoas sempre acreditem em você.”
COLETÂNEA DE ATIVIDADES AFETIVAS
2-Integridade:”ser digno de confiança.”
3-Veracidade:”sempre dizer a verdade.”
4-Busca do Conhecimento:” ser inquisitivo de modo a aprender.”
5-Otimismo:”ver o lado bom das coisas.”
6-Perseverança:”tentar, até obter sucesso.”
7-Sacrifício:”dar auxílio aos outros.”
8-Auto-suficiência:”fazer coisas para você mesmo.”
9-Contentamento:”ser feliz com a sua vida.”
10-Gratidão:”ser agradecido pelas coisas.”
11-Paciência:”estar à espera.”
12-Constância:”nunca desistir.”
13-Felicidade:”sentir um sorriso dentro de si.”
14-Honestidade:”ser justo com os outros.”
15-Gentileza:”tratar os outros com brandura.”
16-Simpatia:”expressar com paixão.”
17-Tolerância:”ter paciência com os outros.”
18-Dedicação:”doar-se voluntariamente aos outros.”
19-Apreciação de outras Culturas e Religiões:”viver em harmonia.”
20-Fraternidade:”sentir o companheirismo.”
21-Atenção aos Outros:”ser carinhoso e ter consideração.”
22-Lealdade:”ser fiel aos amigos.”
23-Compaixão:”ser gentil com todos.”
Fonte: SATHYA SAI, Educação em Valores Humanos. 2 edição. Rio de
Janeiro: 1999.
História 1
História que ensina o valor do esforço próprio para alcançar objetivos
Como Vermos Realizados os Nossos Desejos
Estava eu olhando o velho João, entretido em varrer as folhas secas do jardim.
A área era grande, e o velho caprichava em não deixar nem uma folha no
gramado.
- João, disse eu sorrindo, que maravilha se você pudesse, só a um desejo seu,
ver todas estas folhas, de repente, empilhadas num monte! E posso mesmo,
disse o velho prontamente. Se você pode, vamos ver! desafiei.
Folhas! Juntem-se todas! disse o velho, numa voz de comando. E lá continuou
limpando a relva até que as folhas ficaram juntas num só monte.
Viu? Disse-me, sorrindo - É este o melhor meio de vermos realizados os
nossos desejos. Trabalhar, com afinco, para que aquilo que queremos seja
feito.
O incidente calou-me no espírito. Mais tarde, ao estudar a biografia dos
cientistas e de todos aqueles cujas obras nos parecem, por vezes, milagres
verdadeiramente sobre humanos, descobrí que adotavam geralmente o
sistema do velho jardineiro.
Todas as suas realizações resultaram do fato de que estes homens, desejando
fortemente chegar a certo objetivo, nunca cessaram de lutar por alcançá-lo.
Perguntas para iniciar uma conversa com nossos filhos depois de contada a
história:
1- Qual foi o desafio que a criança propôs ao velho?
2- Esse desejo foi alcançado?
3- Como o desejo foi alcançado?
4- Qual é a lição dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 2
História que ensina o valor da confiança em si mesmo
O cavalo no poço
Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos
para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio
trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço
abandonado.
O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente e avaliou a situação.
Certificando-se de que o animal não se machucara, mas, pela dificuldade e o
alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir
numa operação de resgate.
Tomou então a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o
animal, jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a
jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se
acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens
perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava
subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente, conseguiu
sair.
Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda
muitos anos servindo ao dono da fazenda.
Se você estiver “lá embaixo”, sentindo-se pouco valorizado, quando, já certos
de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você terra da
incompreensão, da falta de oportunidades e de apoio, lembre-se desse cavalo.
Não aceite a terra que cai sobre você. Sacuda-a e suba sobre ela. E, quanto
mais terra, mais você vai subindo…subindo…subindo, e aprendendo a sair do
poço.
1- Qual foi o problema defrontado pelo fazendeiro?
2- Qual solução ele achou para o problema?
3- Como o cavalo se comportou diante dessa solução?
4- Qual é a lição principal dessa historieta?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 3
História que ensina o valor da persistência, do esforço próprio e do trabalho
duro
O Office boy
Um homem desempregado se candidata para o cargo de “office boy” de uma
grande empresa. O gerente de RH ao entrevistá-lo, pede um teste: limpar o
chão. Ao final disse: “você está contratado, me dê o seu endereço de e-mail e
eu lhe enviarei o aplicativo para preenchimento e avisarei quando você vai
começar”. O homem respondeu: “Eu não tenho um computador, nem um e-
mail”.
Lamento muito, disse o gerente de RH, se você não tem um email, significa
que você não existe. Já que não existe, não pode ter o trabalho. O homem saiu
sem esperança. Ele não sabia o que fazer, com apenas 10 dólares no bolso.
Ele então decidiu ir ao supermercado e comprar uma caixa de tomate de dez
quilos. Ele então vendeu os tomates de porta em porta. Em menos de duas
horas, tinha conseguido duplicar seu capital. Ele repetiu a operação três vezes,
e voltou para casa com 60 dólares. O homem percebeu que ele podia
sobreviver dessa maneira, e começou a ir todos os dias cedo e voltar tarde.
Assim, o dinheiro duplica ou triplica a cada dia. Pouco tempo depois, ele
comprou um carro, em seguida, um caminhão, e então ele teve a sua própria
frota de veículos de entrega.
Cinco anos depois, o homem já é um dos maiores distribuidores de alimentos
dos E.U.A. Nessa época ele começou a planejar o futuro de sua família, e
decidiu fazer um seguro de vida.
Chamou um corretor de seguros, e escolheu um plano de proteção. Quando a
conversa acabava, o corretor lhe pede o e-mail. O homem respondeu: “Eu não
tenho um e-mail”. O corretor disse curiosamente: “você não tem um e-mail, e
ainda assim conseguiu construir um império. Você imagina o que poderia ter
sido se você tivesse um e-mail?”
O homem pensou um pouco e respondeu: office-boy!
Moral da história: 1: Internet não é a solução para sua vida.
2: Se você não tem internet e você trabalhar duro você pode ser um milionário.
3: O maior fraqueza do homem havia se tornado sua maior força.
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 4
História que ensina o valor da dedicação, da persistência e do profissionalismo.
A ùltima corda
Era uma vez um grande violinista chamado Paganini. Alguns diziam que ele era
muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saíam de
seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a
oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava
preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi
ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público
delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é
indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e
semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos
encantados.
De repente, um som estranho interrompe o devaneio da platéia. Uma das
cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou.
O público parou.
Mas Paganini não parou.
Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino
com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar. Mal o
público se acalmou quando, de repente, um outro som perturbador derruba a
atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O
maestro parou de novo. A orquestra parou de novo.
Paganini não parou.
Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou,
tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a
tocar. Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas
as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH! Que ecoou pela abobada daquele
auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro
pára. A orquestra pára. A respiração do público pára.
Mas Paganini não pára.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda
que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro
empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a
euforia, da inércia para o delírio.
Paganini atinge a glória.
Seu nome e sua fama atravessam o tempo. Não apenas como um violinista
genial, mas como símbolo do profissional que continua, mesmo diante do
aparentemente impossível.
1- Na época do ocorrido Paganini era um desconhecido violinista ou já tinha
muita fama?
2- O que fez Paganini diante das dificuldades que surgiam durante a
apresentação?
3- A maioria das pessoas reagiriam diante das adversidades como fez
Paganini? Qual é a reação da maioria das pessoas diante de dificuldades
crescentes?
4- Um violinista menos treinado conseguiria fazer o que Paganini fez? Por que
você acha isso?
5- A que se deve a fama de Paganini?
6- Qual é a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 5
História que ensina o valor da persistência e do esforço próprio.
Vencendo as Dificuldades
Meu maior defeito, nos tranquilos dias da infância, consistia em desanimar com
demasiada facilidade quando uma tarefa qualquer me parecia difícil. Eu podia
ser tudo, menos um menino persistente.
Foi quando, numa noite, meu pai entregou-me uma tabuazinha de pequena
espessura e um canivete, e me pediu que, com este, riscasse uma linha a toda
largura da tábua. Obedecí a suas instruções, e, em seguida, tábua e canivete
foram trancados na escrivaninha de papai.
A mesma coisa foi repetida todas as noites seguintes; ao fim de uma semana
eu não agüentava mais de curiosidade.
A história continuava. Toda noite eu tinha que riscar com o canivete, uma vez,
pelo sulco que se aprofundava.
Chegou afinal um dia em que não havia mais mais sulco. Meu último e leve
esforço cortara a tábua em duas. Papai olhou longamente para mim, e depois
disse:
- Você nunca acreditaria que isto fosse possível, com tão pouco esforço, não é
verdade? Pois o êxito ou fracasso de sua vida não depende tanto de quanta
força você põe numa tentativa, mas da persistência no que faz.
Foi essa uma lição-de-coisas impossivel de esquecer, e que mesmo um garoto
de dez anos podia aproveitar.
1- Cortar uma tábua de madeira com uma pequena faca é tarefa fácil?
2- Como o menino conseguiu cortá-la afinal?
3- O que o pai do menino quis ensinar a ele (será que foi: até os preguiçosos
conseguem seus objetivos)?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 6
História que ensina o verdadeiro valor das pessoas
Você é inestimável para aqueles que te amam
Um conhecido professor começou sua palestra segurando uma nota de vinte
dólares ($ 20), numa sala com duzentas pessoas. Ele perguntou: “Quem
gostaria de ganhar esta nota de vinte dólares?” Mãos começaram a se
levantar.
O professor disse: “Eu vou dar a esta nota de vinte dólares a um de vocês, mas
em primeiro lugar, deixe-me fazer isso. “Ele começou a amassar o papel. Ele
perguntou: “Quem ainda a quer?” Ainda muitas mãos se levantaram.
“Bem, se eu fizer isso?” Ele jogou a nota no chão e começou a pisá-la com seu
sapato. Ele pegou-a, agora amassada e suja e perguntou: “Quem ainda quer?”
Ainda assim as mãos se levantaram no ar.
Meus amigos, nós todos aprendemos uma lição muito valiosa. Não importa o
que foi feito com a nota, ela ainda era desejada por muitos, porque não houve
redução no valor. Ela ainda vale vinte dólares.
Muitas vezes em nossas vidas, nós somos ignorados, amassados e moídos na
sujeira, que são as decisões que tomamos e as circunstâncias que vêm em
nosso caminho. Nós podemos nos sentir como se estivéssemos sem valor e
inúteis.
Mas não importa o que aconteceu ou vai acontecer, você nunca perderá o seu
valor: sujo ou limpo, totalmente amassado ou levemente enrugado, você ainda
é inestimável para aqueles que te amam.
Pergunte às crianças:
1- Você gostaria de ganhar uma nota de vinte reais? Para que?
2- Se esta nota estivesse amassada você aceitaria assim mesmo? Por que?
3- A atitude de amassar a nota e sujá-la diminuiu o seu valor? Por que?
4- Qual é a principal lição que esta história nos ensina?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 7
História que ensina o valor da prudência e da escolha certa das pessoas com
as quais nos associamos.
A história do escorpião e da tartaruga
Um escorpião, não sabendo nadar, pediu a uma tartaruga que o carregasse em
suas costas através de um rio.
“Você está louco?” exclamou a tartaruga.
“Você vai me picar, enquanto eu estiver nadando e eu vou me afogar.”
“Minha querida tartaruga”, riu o escorpião, “se eu a picasse, você se afogaria, e
obviamente eu me afundaria com você. Agora, onde está a lógica nisso? “
“Você está certo!” exclamou a tartaruga. ” Suba aí!”
O escorpião subiu nas costas da tartaruga e na metade da travessia do rio deu
uma forte picada na tartaruga. Como ambos iriam se afogar, a tartaruga
resignadamente disse:
“Me responda seu louco! Você disse que não haveria lógica em me picar.
Então por que você fez isso? “
“Não tem nada a ver com a lógica nem com loucura”, disse o escorpião se
afogando, e acrescentou: ”É apenas o meu caráter.”
1- O que levava a tartaruga a temer “dar carona” ao escorpião?
2- Por que mesmo com medo a tartaruga resolver ajudar o escorpião a
atravessar o rio?
3- Será que o escorpião queria mesmo atravessar o rio? Ele conseguiu
atravessar o rio?
4- Por que o escorpião picou a tartaruga?
5- Que conclusão a tartaruga deve ter tirado do que lhe aconteceu (mesmo que
tarde demais)?
Moral da história: Crianças, cuidado com quem você se associar.
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 8
História que ensina o valor da sabedoria e da solidariedade.
Para ser um lago
Um velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal
em um copo d’água e bebesse. ”Qual é o gosto?” perguntou o mestre.
”Horrível”, disse o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse
outra mão cheia de sal para jogá-lo num lago ali perto. Os dois caminharam em
silêncio até perto do lago e quando o jovem jogou sal no lago, o velho disse:
“Agora bebe do lago.”Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o mestre
perguntou: “Qual é o gosto?” ”Bom!”disse o aprendiz. ”Você sente o gosto do
sal?” perguntou o Mestre. “Não”, disse o jovem.
O mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse: “A dor da
vida é puro sal, nem mais, nem menos. A quantidade de dor na vida
permanece a mesma, exatamente a mesma. Mas o “tamanho” da dor que se
sente depende do recipiente em que for colocada. Então, quando você está
sofrendo por alguma razão, a única coisa que você pode fazer é aumentar o
sentido das coisas ….. Pare de ser um copo. Torne-se um lago!
1- Você já passou por um problema grave que o entristeceu muito?
2- Você acha que já superou essa tristeza?
3- Como você acha que conseguiu superar a tristeza que você enfrentou?
4- É fácil deixar de ser copo para ser lago? Como se pode fazer isso? (o que o
mestre disse a respeito dessa mudança na história?)
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 9
Historia que ensina o valor da reflexão e da perseverança.
O corvo sedento
Em um dia muito quente um corvo sedento voou por todo o campo à procura
de água. Por um longo tempo, ele não conseguiu encontrar nenhuma gota. Ele
se sentia muito fraco, quase desistindo de manter a esperança.
De repente ele viu um jarro de água abaixo dele. Ele voou direto para baixo
para ver se havia alguma água no interior. Sim, ele podia ver um pouco de
água no interior do jarro!
O corvo tento enfiar a cabeça dele dentro do jarro. Infelizmente ele descobriu
que o pescoço do jarro era muito estreito. Depoiss ele tentou empurrar a jarra
para baixo para que a água fluísse para fora. Ele descobriu, contudo que o
jarro era pesado demais.
O corvo pensou seriamente durante um tempo. Então olhando em volta ele viu
umas pedrinhas. De repente, ele teve uma boa idéia. Ele começou pegando as
pedrinhas um por vez, deixando-as cair dentro do jarro. A medida que mais e
mais pedras enchiam o jarro, o nível da água ia subindo. Logo ficou alto o
suficiente para o que o corvo a bebesse. Seu plano tinha funcionado!
Moral da história: Se você tentar o suficiente, você pode rapidamente encontrar
uma resposta para seu problema.
Pergunte às crianças
1- Quais eram as opções que o corvo tinha diante de um calor tão intenso e
uma sede tão grande?
2-O que aconteceria se o corvo desistisse de procurar água?
3- O que o corvo fez para solucionar seu problema?
4- A partir do que ele achou a solução? Como será que ele chegou a essa
solução?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 10
História que ensina o valor de cada um de nós, da cooperação, do trabalho
conjunto, da coletividade, da falta que fazemos.
Apenas uma letra
Apesar deste teclado ser de um modelo antigo, ele funciona muito bem, exceto
por uma tecla. Você pode achar que com todas as outras teclas funcionando
bem, uma sem funcionar dificilmente seria notada. Mas apenas uma tecla
funcionando mal pode arruinar todo um esforço.
Alguma vez você pode já ter dito para si mesmo: “Eu sou apenas uma pessoa.
Ninguém vai notar se eu não fizer o meu melhor. Mas isso não faz diferença,
porque o bom funcionamento de uma organização, de um negócio e até de
uma família precisa da completa participação de todos para ser alcançado.
Então se você está tendo um daqueles dias quando você pensa que
simplesmente não é muito importante e você estiver pensando em cair fora,
lembre-se deste velho teclado. Você é uma pessoa-chave, e quando você não
faz o seu melhor, nada mais em torno de você rende o que é esperado.
Obs- o texto para o aluno é apenas o primeiro.
1- Qual é o problema no texto acima? Por que a leitura dele foi difícil?
2- Muitas letras ficaram faltando no texto? Quanta diferença faz uma letra que
não pode aparecer num texto?
3- Um empregado que falta ao trabalho, numa firma grande faz diferença? E
faltar às aulas apenas uma vez por semana?
4- Que falta você faria se sumisse hoje?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 11
História que ensina o valor da solidariedade; do crescimento pessoal conectado
com o crescimento coletivo; o valor de se entender o real sentido da vida em
comunidade e da competição saudável.
Cultivo do bom milho
Um agricultor de milho só plantava grãos premiados. Todo ano ele entrava com
seu milho na feira e ganhava uma fita azul de produtor do melhor milho da
região. Um ano, um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo
interessante sobre como ele cultivou o milho. O repórter descobriu que o
fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com seus vizinhos. ”Como
você pode dar ao luxo de compartilhar sua melhor semente de milho com seus
vizinhos quando eles também entram na competição de milhos e competem
com o seu todos os anos?”, perguntou o repórter. ”Por que o senhor”, disse o
fazendeiro, “não sabia? O vento apanha pólen do milho maduro e espalhá-o de
campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização
degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu for cultivar milho
bom, eu tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom. “Ele é um
fazendeiro muito atento às conectividades da vida. O milho dele não pode
melhorar sem que o milho do vizinho também melhore.”
Assim é com nossas vidas. Aqueles que escolhem viver em paz devem ajudar
seus vizinhos a viver em paz. Aqueles que escolhem viver bem têm que ajudar
os outros a viver bem, porque o valor de uma vida é medido pelas vidas que
toca. E quem optar por ser feliz deve ajudar os outros a encontrar a felicidade,
o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
A lição para cada um de nós é esta: se estamos a cultivar milho bom, temos de
ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom.
1- Por que o agricultor da nossa história compartilhava boas sementes com
seus vizinhos fazendeiros?
2- O agricultor não temia a concorrência? Qual era a prioridade dele?
3- Quem saiu lucrando com o compartilhamento de sementes? Alguém saiu
prejudicado?
4- Qual risco correria o fazendeiro se seus vizinhos só plantassem milhos de
baixa qualidade?
5- Qual é a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 12
História que ensina o valor das decisões rápidas, do saber prático e da ação
refletida substituindo palavrórios inúteis.
Especialistas em incêndio
Era uma vez um grande palheiro perto de uma aldeia no qual vários animais de
pequeno porte fizeram suas casas. Entre eles estava uma cobra, uma tartaruga
e um chacal.
Um dia, os três estavam conversando no palheiro, quando de repente ouviram
algumas pessoas gritando: Fogo! Fogo!
A serpente disse que sabia mais de cem maneiras de lidar com o fogo e a
tartaruga disse que sabia mais de mil maneiras de se acabar com um incêndio.
O chacal só disse que era preciso fugir e fugiu. Enquanto isso a tartaruga e a
cobra ficaram comparando seus conhecimentos sobre combates a incêndios.
O chacal foi o único que sobreviveu ao ocorrido.
1- Onde viviam os personagens da historieta? Vivendo em lugar assim o
conhecimento de como lidar com o fogo é um conhecimento inútil? Por que?
2- Quem parecia saber mais sobre como sobreviver a um incêndio? Quem
parecia saber menos?
3- Ao final quem sobreviveu ao incêndio? Quem sabia mais ou quem sabia
menos?
4- O que seria mais importante: saber ou fazer? O conhecimento é inútil?
5- Dê exemplos de como o conhecimento em um assunto é muito útil.
6- Qual é a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 13
História que ensina o valor do trabalho; o valor da auto avaliação sincera e o
valor da vontade de acertar.
Trabalho de garoto
Um menino entrou em um armazém, empurrou um engradado de refrigerante
que estava ali para baixo do telefone público. Ele subiu no engradado para que
pudesse alcançar os botões do telefone e começou a discar. O proprietário da
venda observou e ouviu a conversa.
Menino: Senhora será que posso passar aí para cortar a sua grama?
Mulher: (no outro lado da linha telefônica): Já tenho alguém para cortar meu
gramado.
Menino: Eu vou cortar o seu gramado pela metade do preço da pessoa que
corta seu gramado agora.
Mulher: Estou muito satisfeita com a pessoa que está cortando meu gramado.
Menino: (com mais perseverança): Senhora, eu vou varrer sua varanda e até
mesmo sua calçada, então no domingo terá o gramado mais bonito da cidade.
Mulher: Não, obrigada.
Com um sorriso no rosto, o garoto desligou o telefone. O proprietário do
armazém, que estava ouvindo tudo isso, caminhou até o menino.
Proprietário do armazém: “… Filho, eu gostei da sua atitude e do seu espírito
positivo e, de minha parte, gostaria de lhe oferecer um emprego.”
Menino: Não, obrigado.
Proprietário da venda surpreso: Mas você parecia precisar muito de um
emprego, agora mesmo ao telefone.
Menino: Não, senhor, eu estava apenas verificando o meu desempenho no
trabalho que eu já tenho.Eu sou o único que está trabalhando para a senhora
com quem eu estava falando!
Moral da história: Isto é o que chamamos de “auto avaliação”. Não devemos
procurar no outro a culpa por nossos fracassos, devemos olhar para nós
mesmos e comparar, encontrar nossas próprias fraquezas e trabalhar duro
para eliminar os nossos pontos fracos; devemos sempre trabalhar duro,
honestamente e com dedicação integral.
1- O menino buscava elogios ao ligar para a dona de casa? O que ele
buscava?
2- O que poderia ter movido o menino a agir assim?
3- Você alguma vez já fez uma auto-avaliação? Como foi o processo?
4- Expresse numa frase de sua autoria a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 14
História que ensina o valor de se acreditar em si mesmo, de manter o sonho e
de lutar por ele.
Mantenha o seu sonho
Tenho um amigo chamado Monty Roberts, que tem um rancho em San
Isidro.Ele me emprestou uma vez a sua linda casa para que eu realizasse um
evento de angariação de fundos em prol de jovens em condições de risco.
Em uma outra oportunidade que estive lá, ele me apresentou a um grupo de
convidados dizendo: “Eu quero dizer a você porque eu me envolvo em causas
sociais de promoção de jovens.
Tudo remonta a uma história de um jovem que era filho de um treinador de
cavalos itinerante, que ia de estábulo em estábulo, de pista de corrida em pista
de corridas, de fazenda em fazenda e de rancho em rancho, treinando
cavalos.Como resultado desse estilo de vida os estudos do garoto no colegial
eram constantemente interrompidos.Quando estava no último ano, ele foi
convidado a escrever um artigo sobre o que ele queria ser e fazer quando
crescesse.
Naquela noite, ele escreveu um documento de sete páginas sobre seus reais
objetivos de algum dia possuir um rancho de cavalos. Ele escreveu sobre seu
sonho com riqueza de detalhes e até fez um desenho de um rancho de 200
hectares, mostrando a localização de todos os prédios, as estrebarias e a pista.
Desenhou também os detalhes da casa que construiria, uma casa de 4.000
metros quadrados, sede de uma fazenda de 200 acres.
Ele colocou grande parte de seu coração no projeto e no dia seguinte, ele
entregou-o ao professor. Dois dias depois recebeu sua folha de volta. Na
página frontal havia um grande E vermelho e uma anotação do professor que
dizia: ‘Procure-me depois da aula’.
O garoto do sonho foi ver o professor depois da aula e perguntou:” Por que eu
recebi uma nota tão baixa?”
O professor disse: “Isto que você escreveu é um sonho irreal para um rapaz
como você. Você não tem dinheiro. Você vem de uma família itinerante. Você
não tem recursos. Ter um haras requer muito dinheiro. Você tem que comprar
a terra.Você tem que pagar para ter um bom plantel de cavalos e, mais tarde,
você vai ter que pagar impostos enormes.Não há nenhuma maneira de você
conseguir alcançar isso. “Em seguida, o professor acrescentou: `Se você
reescrever estas folhas com um objetivo mais realista, vou reconsiderar a sua
nota.
O garoto foi para casa e pensou muito e bem. Ele pediu opinião ao pai do que
ele deveria fazer.Seu pai disse: ‘Olha, filho, você tem que colocar no papel o
que realmente você sonha; penso ainda que é uma decisão muito importante
para você”.Finalmente, depois de se sentar com o papel em mãos por uma
semana, o menino voltou com o mesmo trabalho, sem fazer nenhuma mudança
nele
Ele disse ao professor: “Você pode manter a nota baixa que me deu que eu
vou continuar com o meu sonho.”
Monty voltou-se para o grupo reunido e disse: “Digo-vos esta história porque
estão sentados em minha casa de 4.000 metros quadrados no meio do meu
rancho de 200 acres. Ainda tenho aquele trabalho escolar emoldurado em cima
da lareira.” Ele acrescentou:” A melhor parte da história é que, há dois verões,
aquele mesmo professor trouxe 30 garotos para acampar no meu rancho
durante uma semana. “Quando o professor estava de saída, ele disse: “Olha,
Monty, posso dizer-lhe isso agora. Quando eu era o seu professor, eu era uma
espécie de ladrão de sonhos.Durante aqueles anos, roubei um monte de
sonhos das crianças.Felizmente, você teve juízo suficiente para não desistir
dos seus. “
Moral: Não deixe que ninguém roube seus sonhos. Siga seu coração, não
importa o quê. Nenhum sonho é grande demais ou pequeno demais quando se
trabalha duro para viver. Devemos sempre tentar transformar sonhos em
realidade, não importa o quê.
1- Por que o professor deu uma nota baixa ao trabalho do menino?
2- A nota baixa dada pelo professor desanimou o menino? Qual efeito a nota
baixa deve ter tido no menino?
3- Uma origem humilde é sinônimo de fracasso na vida? Será que o professor
pensava assim?
4- Em suas próprias palavras, numa frase, qual é a lição dessa historieta?
5- Afinal o professor recebeu uma grande lição. Qual foi ela? Teria ele
aprendido?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 15
Mensagem que ensina o valor do destemor, da coragem e da ação.
Um passo
As pessoas, você e eu inclusive, agimos normalmente como tolos. Dentre
nossas idéias tolas destaca-se esta: estamos sempre nos preparando para
viver, mas nunca vivemos.
É preciso que entendamos que o nosso sucesso começa quando começamos
a persegui-lo.
Para atingir nosso objetivo, ou alcançar o sucesso em algo, nós não
precisamos saber todas as respostas antecipadamente.
Nós só precisamos ter uma idéia clara de qual é nossa meta.
Não devemos adiar o enfrentamento dos problemas difíceis. Devemos quebrar
nossos problemas em partes, e lidar com uma peça de cada vez.
Temos que desenvolver em nós mesmos tendências para agir. Nós podemos
fazer algo acontecer agora. Dividamos o nosso grande plano em pequenos
passos e vamos dar o primeiro passo de imediato.
Todos os que já chegaram onde estão tiveram que começar por onde eles
estavam. Nossa grande oportunidade é onde nós estamos agora.
Uma viagem de mil quilômetros começa com um passo. Iniciemos nossa
jornada!
1- Quando começamos a ter sucesso em um empreendimento?
2- Precisamos saber de tudo que envolve um empreendimento antes de
começarmos a empreender algo?
3- Conhecer profundamente algo é prejudicial? Sim ou Não? Por que?
4- Quando é que você pretende colocar em prática a conquista do seu sonho?
4- Qual é a grande lição desse relato?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 16
História que ensina o valor de uma decisão firme, da força de um exemplo, da
vontade de ser melhor.
Não espere… Decida!
Enquanto espera para pegar um amigo no aeroporto de Portland, Oregon, eu
tive uma dessas experiências de vida que você ouve falar de outras pessoas –
o tipo que te joga para cima de forma inesperada. Este ocorreu uns meros dois
metros de distância de mim.
Esforçando-se para localizar o meu amigo entre os passageiros desembarcar,
eu observei um homem vindo em minha direção carregando dois sacos. Ele
parou perto de mim para cumprimentar sua família.
Primeiro, ele apontou para seu filho mais novo (talvez seis anos de idade),
como ele deu a sua bagagem. Eles deram um abraço longo e carinhoso. Como
eles se separaram o suficiente para olhar em cada rosto do outro, eu ouvi o pai
dizer: “É tão bom ver você, meu filho. Eu estava tão longe. Quantas saudades
eu senti! “Seu filho sorriu um pouco timidamente, desviou os olhos e respondeu
baixinho:” Eu também, papai! “
Então o homem se levantou, olhou nos olhos do seu filho mais velho (talvez
nove ou dez anos) e, enquanto acariciava o rosto de seu filho com suas mãos
disse: “Você já está cada vez maior. Eu te amo muito, Zach! “Eles também se
abraçaram amorosamente.
Enquanto isso acontecia, uma menina (talvez um ou um e meio) estava se
agitando excitada nos braços de sua mãe, jamais tirou da maravilhosa imagem
do retorno do seu pai. O homem disse: “Olá menina!”, Como ele gentilmente
tomou a criança da mãe. Rapidamente ele beijou o rosto todo e, em seguida,
segurou-a perto de seu peito enquanto ela balançando de um lado para o
outro. A menina imediatamente relaxada e simplesmente deitou a cabeça no
ombro dele, imóvel em pura satisfação.
Após alguns momentos, ele entregou sua filha ao seu filho mais velho e
declarou: “Eu tenho guardado o melhor para o fim!” E passou a dar a sua
esposa há mais tempo, o beijo mais apaixonado que eu sempre lembro de ter
visto. Ele olhou em seus olhos por alguns segundos e então disse baixinho. ”Eu
te amo tanto!” Eles olharam um para o outro nos olhos, o sorriso largo grande
um com o outro, mantendo as duas mãos unidas.
Por um instante eu me imaginei tratar de recém-casados, mas eu sabia que
com a idade de seus filhos que eles não poderiam ser. Eu intrigado sobre isso
por um momento e depois percebi o quanto eu estava totalmente absortos no
maravilhoso amor incondicional, a não mais do que o comprimento de um
braço de distância de mim. De repente, senti desconfortável, como se eu
estivesse invadindo algo sagrado, mas ficou surpreso ao ouvir minha própria
voz nervosamente perguntar: “Wow! Há quanto tempo estão casados?
“Estamos juntos há quatorze anos no total. Doze anos de casamento.”
Respondeu ele, sem quebrar o olhar do rosto de sua esposa adorável. ”Pois
bem, há quanto tempo você esteve fora?” Eu perguntei. O homem finalmente
se virou e olhou para mim, ainda irradiando um sorriso jovial. ”Dois dias
inteiros!”
Dois dias? Fiquei espantado. Pela intensidade da saudação, eu tinha concluído
que ele tivesse fora, pelo menos, várias semanas ou meses – no mínimo. Eu
sei que minha expressão me traiu.
Eu disse quase imediatamente, procurando terminar minha intrusão com
alguma graça (e de voltar a procurar o meu amigo), “Eu espero que meu
casamento seja assim apaixonado depois de doze anos!”
O homem de repente parou de sorrir.
Ele me olhou diretamente nos olhos, e com um vigor que queimou a direita em
minha alma, ele me disse algo que me deixou uma pessoa diferente. Ele me
disse: “Não espere, amigo … decida!” Então ele piscou-me e acendeu o seu
sorriso maravilhoso novamente, apertou minha mão e disse: “Deus te
abençoe!”
1- Por que atitude do homem chamou a atenção do autor da história?
2- Só o homem parecia saudoso, ou seus familiares também? Por que será?
3- Por que o autor estranhou o fato do homem já ser casado há tanto tempo?
4- Por que será que o casamento do homem e sua família eram tão felizes?
5- Qual é a lição dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 17
História que ensina o valor da amizade, do companheirismo e dos conselhos
de quem nos ama; ensina o valor da perspicácia, o valor de aprender a olhar o
mundo com abertura de espírito e o valor da solidariedade.
Amigos
Quando eu estava no primeiro ano colegial, eu comecei a estudar numa escola
nova e eu não conhecia ninguém por lá. No primeiro dia de aulas a maioria dos
alunos falava apenas com as pessoas já conhecidas e me deixaram de fora de
suas conversas. Eu voltei para casa chorando porque eu estava sozinha.
Mamãe me perguntou qual teria sido o pior momento naquele dia e eu disse
que foi na hora do almoço, sentada sozinha na cantina.
Ela disse: “você certamente não é a única pessoa soltitária naquela escola. Há
outros que estão sozinhos. Amanhã eu quero que você na cantina olhe ao
redor para ver se você encontra outras crianças comendo sozinhas. Eu quero
que você vá até uma delas e pergunte se você pode se juntar a ela.”
Bem, no dia seguinte, na cantina, eu olhei em volta e perguntei à primeira
pessoa que eu vi que estava sentada sozinha, se podia sentar ao lado dela. A
jovem ficou muito feliz. Eu compartilhei minha história com a garota e no dia
seguinte nos encontramos para almoçar e convidamos outras crianças para se
juntar a nós. Elas estavam até então sozinhas e também não conheciam
ninguém. Isso começou uma abordagem muito interessante para a minha vida.
As lições que aprendi com essa experiência ficaram comigo toda a minha vida.
Eu tenho alguns problemas de me aproximar de novas pessoas em uma
reunião, por exemplo, mas aprendi que eu não estou sozinha, exceto quando
eu quero estar.
Eu posso escolher me afundar no meu problema ou posso me aproximar de
outras pessoas. A maioria das pessoas são como você e eu. Todos nós
queremos ser notados para obter um pouco de atenção e ter alguém
interessado em nos ouvir.
Se você quer ter um amigo, você deve ser um amigo
1) Por que a mãe se preocupou com a solidão da filha?
2) O que a mãe da garota sabia que ela não sabia?
3) Qual foi o conselho que a mãe deu para sua filha?
4) A solução do problema da filha envolveu outras pessoas. Que conclusão
podemos tirar disso?
5) Você já enfrentou um problema parecido? Como conseguiu solucioná-lo?
6) Qual é a moral dessa história? Explique-a com suas próprias palavras.
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 18
História que ensina o valor do auto aperfeiçoamento, da auto avaliação e o
valor da atualização dos conhecimentos.
A lição que o lenhador aprendeu: entusiasmo não basta!
Era uma vez um lenhador muito forte que conseguiu um emprego em uma
nova madeireira que se instalava na região.
O salário era muito bom e as condições de trabalho também. Por essa razão, o
lenhador estava determinado a fazer o seu melhor.
Seu chefe lhe deu um machado e mostrou-lhe a área onde deveria cortar as
árvores.
No primeiro dia, o lenhador cortou 15 (quinze) árvores.
“Parabéns”, o chefe disse: “Continue com seu trabalho!”
Altamente motivado pelas palavras de seu chefe, o lenhador tentou cortar mais
no dia seguinte, porém, ele só conseguiu abater dez árvores. No terceiro dia
ele tentou mais ainda, porém ele só foi capaz de derrubar sete árvores. Dia
após dia, ele estava derrubando cada vez menos árvores.
“Eu devo estar perdendo a minha força.” O lenhador pensou. Ele foi até o
patrão e pediu desculpas, dizendo que ele não conseguia entender o que
estava acontecendo.
“Quando foi a última vez que você afiou o seu machado? o chefe perguntou.
“Perdão chefe, não tive tempo para afiar o meu machado. Tenho estado muito
ocupado tentando cortar as árvores…”
Moral da História: A maioria de nós nunca atualiza os conhecimentos que
temos. Costumamos pensar que o que apreendemos um dia é o suficiente.
Mas só seremos realmente bons quando formos melhor que o esperado.
Renovar e reforçar as nossas capacidades ao longo do tempo é a chave para o
sucesso.
1) Por que o lenhador estava animado com o novo emprego?
2)) O lenhador de nossa história ficou preguiçoso e tinha má vontade com suas
tarefas? Como sabemos disso?
3)Por que afinal o lenhador não conseguia a mesma performace de antes?
4) O lenhador da história estava entusiasmado, mas isso não bastou, porque?
5)Usando suas próprias palavras, qual é a lição que essa história nos ensina?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 19
História que ensina o valor de se enfrentar os problemas o quanto antes; de se
criar mecanismos que facilitam a solução de conflitos.
Enfrentando problemas
Se você tem medo de ir a um dentista, mas precisa ir, ou um parente difícil vai
te visitar, a melhor coisa a fazer é lidar diretamente com o assunto. Tudo o que
é inevitável e incontornável é melhor tratar sem demoras e diretamente. Isto
também se aplica à dor emocional, admitindo que não seja patológica.
Houve tantos momentos difíceis na minha vida, mas quando eu tentava evitá-
los só fazia piorá-los.
Eu tenho um segredo para me manter em equilíbrio com meus amigos e
colegas de trabalho: se há algo que me incomoda eu vou diretamente para a
pessoa e procuro conversar sobre isso.
“Precisamos conversar”, eu diria.
Eu aprendi há muito tempo que se eu realmente deixar as coisas para depois,
elas vão me incomodar por muito mais. Eu preciso ver as questões resolvidas.
Aprendi isso quando eu era criança. Minha família tinha uma regra: “Nunca
deixe o Sol se por sobre a vossa ira.”
Naquela época se houvesse uma briga entre eu e meu irmão, minha mãe ou
meu pai pararia essa briga e em seguida, cada um dos brigões, de mau humor,
era conduzido para seu próprio quarto. Antes, porém, que a noite chegasse, os
dois tinham que voltar e conversar.
Conversar, não gritar!
Isso irritava, mas na maioria das vezes, funcionava bem. Conversávamos mais
calmos sobre o que havia ocorrido e reparávamos, quase sempre, que teria
sido melhor que o fato nunca tivesse acontecido.
Você pode experimentar fazer isso. Eu ainda sigo essa política e eu não tenho
úlceras hoje.
1) Como se solucionavam brigas entre irmãos na família do autor do texto?
2) Qual era a regra quanto a conflitos na família dele?
3) Você acha que isso funcionaria na sua família? Por que?
4)Por que costumamos adiar a solução de um conflito? Isso adianta?
5) Veja que a história parece conter uma contradição. Que contradição é essa
e como ela é vencida?
(para o professor: contradição entre deixar esfriar um pouco o conflito entre
irmãos, adiar portanto a solução, e resolver o problema logo, “antes do Sol se
por”. Deixar o momento explosivo passar, mas não adiar a solução por muito
tempo)
6) Escreva a moral que esse relato nos ensina.
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 20
História que ensina o valor da experiência, da superação, do preparo e do
treino exaustivo; o valor da coragem e da perícia.
Nossa maior fraqueza pode ser a nossa força
Será que o que o título dessa história pode ser uma verdade? Acho que sim.
Tomemos, por exemplo, a história de um menino de 10 anos que decidiu
estudar Judo, apesar do fato de ele haver perdido o braço esquerdo em um
acidente de carro devastador.
O menino começou a ter aulas com um mestre de Judo japonês já bastante
velho. O rapaz estava indo bem, então ele não conseguia entender por que,
após três meses de treinamento o mestre havia lhe ensinado somente um
movimento.
“Sensei”, o menino disse finalmente, “não devo aprender mais movimentos?
“Este é o único movimento que você sabe, mas este é o único movimento que
você precisa saber”, respondeu o Sensei.
Sem entender completamente, mas acreditando em seu mestre, o menino
manteve formação.
Vários meses depois, o sensei levou o menino em seu primeiro torneio.
Surpreendendo-se, o menino ganhou facilmente seus dois primeiros jogos. O
terceiro jogo provou ser mais difícil, mas depois de algum tempo, o seu
adversário ficou impaciente e o garoto habilmente usou seu movimento para
ganhar a luta.
Ainda surpreso por seu sucesso, o menino estava agora nas finais.
Desta vez, seu adversário era maior, mais forte e mais experiente.Por um
tempo, o rapaz parecia ter sido vencido.Preocupado que o menino pudesse se
machucar, o árbitro chamou um intervalo.Ele estava prestes a parar o jogo
quando o Sensei interveio.
“Não”, o Sensei insistiu: “Deixe que ele continue.”
Logo em seguida a luta recomeçou, o seu adversário cometeu um erro crucial:
ele deixou cair sua guarda.Imediatamente, o menino usou seu movimento para
imobilizá-lo.O menino ganhou a luta e o torneio. Ele foi o campeão.
No caminho para casa, o menino e o Sensei revisaram cada movimento de
cada lua.Então o menino teve a coragem de perguntar o que passava
realmente em sua mente.
“Sensei, como eu ganhei o torneio com somente um movimento?”
“Você ganhou por duas razões”, disse o Sensei respondeu. “Primeiro, você
dominou um dos mais difíceis movimentos do Judo. E, segundo: a única defesa
conhecida para esse movimento que os seus oponentes tinham era agarrar seu
braço esquerdo.”
A moral desta história: a maior fraqueza do menino tinha se tornado sua maior
força.
1) A deficiência do menino o impediu de lutar Judô?
2) O mestre do menino forçou que o menino aperfeiçoasse apenas um
movimento. Por que?
3) Qual era a defesa possível para o golpe ensinado pelo mestre?
4) O próprio garoto duvidava do mestre. O que o mestre sabia que o garoto
desconhecia?
5) O que falou mais alto a deficiência ou a experiência? Por que?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 21
História que ensina o valor de julgamentos equilibrados; da sabedoria de não
julgar pelas aparências ou pela primeira impressão; o valor da generosidade e
do retorno à comunidade do muito que ela nos faz.
Harvard e Stanford
“Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça. João 7:24”
Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já
desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do
trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da
Universidade Harvard.
Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras
do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente, disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo, respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente
desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto
frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir
embora, disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou.
Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo,
mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com
o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano, disse a mulher.
Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num
acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum
lugar do campus.
– Minha senhora, disse rudemente o presidente, não podemos erigir uma
estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos,
este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não, respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma
estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do
marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um
edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em
Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a
nossa própria?
O marido concordou.
O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso.
Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a
Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.
1) O que queria o casal de idosos em Harvard?
2) Pela história como um todo faça uma lista de características desse casal.
3) Qual critério o diretor de Harvard utilizou para julgar o casal?
4) Por que o diretor de Harvard cometeu um erro tão grosseiro de avaliação?
5) Qual deveria ter sido a forma correta de atender os idosos?
6) Qual é a conclusão que podemos tirar desse relato verdadeiro?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 22
História que ensina o valor da sabedoria.
O que a mamãe pardal sabia
Uma vez uma fêmea de pardal fez seu ninho em um campo de milho. Logo
depois ela colocou os ovos no mesmo. Depois de alguns dias belos e fortes
pardaizinhos nasceram.
Um dia um pardalzinho ouviu o fazendeiro dizer: “Vou chamar meus vizinhos
para colher neste campo.”
O pardalzinho ficou alarmado ao ouvir isto e contou tudo que ouviu à sua mãe.
“Não se preocupe”, disse a mãe.
Alguns dias depois, o fazendeiro voltou e disse: “vou chamar os meus parentes
para colher neste campo. “ O pardalzinho novamente ficou com muito medo.
Não temais”, disse sua mãe.
Mas no dia seguinte, o agricultor chegou lá com seu pequeno filho, e disse: “Eu
mesmo vou colher este campo amanhã.”
“Agora é a hora de sairmos daqui, pois, quando um homem diz que ele mesmo
vai fazer o trabalho que ele quer que seja feito, o trabalho certamente será
feito”, disse a mamãe pardal.
1) Como você classifica o fato da mamãe pardal ter feito o ninho em um local
tão necessário ao ser humano?
2) O que a mamãe pardal sabia que o fazendeiro parecia desconhecer?
3) Quais conclusões você tira dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 23
História que ensina o valor do julgamento equilibrado.
Lições da vida (ou as quatro estações das pereiras)
Era uma vez um homem que tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos
aprendessem a não julgar as coisas muito rapidamente. Então, ele mandou
cada um de seus filhos em busca de determinadas árvores de pêra que, por
sua vez estavam muito distantes umas das outras. O primeiro filho alcançou
sua pereira no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão, e o filho
mais novo no outono.
Quando todos tinham ido e voltado, ele os reuniu para descrever o que viram.
O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida. O segundo filho
disse que não, que ela era toda coberta de verde brotos e cheio de promessas.
O terceiro filho discordou: Disse que estava carregada com flores que
cheiravam tão doce e eram tão bonitas, que era a coisa mais graciosa que ele
jamais tinha visto. O último filho discordou de todos eles, ele disse que era
madura e inclinando-se com a fruta, cheia de vida e realização.
O homem então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque
eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore. Disse-lhes que não
se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma temporada, e que
a essência de quem eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela
vida podem apenas ser medidos ao final, quando todos os as estações do ano
estão em alta. Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa
da Primavera, a beleza de seu cumprimento no verão e a beleza das folhas em
queda do outono.
Não deixe que a dor de uma estação destrua a alegria de todo o resto.
Não julgue a vida apenas por uma estação difícil. Persevere através dos
caminhos difíceis e melhores tempos virão.
1) Por que será que o pai tinha uma preocupação assim? Você já foi vítima de
julgamentos apressados? Pode falar sobre isso? Como foi?
2) Por que uma mesmo tipo de árvore pareceu tão diferente para os rapazes?
3) Qual fase da pereira parece ser a melhor? Ela existiria sem as outras fases?
4) Expresse a moral dessa historieta com as suas próprias palavras?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 24
História que ensina o valor da força de espírito; da precaução, do trabalho bem
feito e da experiência.
Quando os ventos soprarem
Anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo da costa atlântica.
Ele constantemente precisava de gente para trabalhar em sua fazenda, mas as
pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do
Atlântico. Elas temiam as horrorosas tempestades que varriam o oceano,
causando estragos nas construções e plantações. Como 0 fazendeiro estava
sempre entrevistando candidatos para o cargo, ele recebia um fluxo constante
de recusas. Finalmente, um homem, baixo e magro, de meia-idade, se
aproximou do fazendeiro, que perguntou: “Você é um bom lavrador?”
“Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram”, respondeu o homem.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o
empregou.
O pequeno homem trabalhou bem por toda a fazenda, ocupado desde o
amanhecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho dele.
Então uma noite, o vento uivou ruidosamente do mar. Pulando fora da cama, o
fazendeiro pegou uma lanterna e correu até o alojamento dos empregados.
Sacudiu o pequeno homem e gritou, “Levante-se ! A tempestade está
chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!”
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente: ” Não senhor. Já te
disse: eu posso dormir enquanto o vento sopra.” Enfurecido pela resposta, o
fazendeiro estava tentado a despedi-lo ali mesmo. Em vez disso, ele se
apressou a sair para preparar a fazenda para a tempestade.
Para sua surpresa, descobriu que todos os palheiros tinham sido cobertos com
lonas. As vacas foram levadas ao celeiro, os frangos foram abrigados nos
viveiros, e as portas foram barrados. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo
foi amarrado. Nada poderia sair voando com o vento. O fazendeiro então
entendeu o que seu empregado quis dizer, e, finalmente, pode ir para sua
cama, para também dormir enquanto o vento soprava.
Quando você está preparado espiritualmente, mentalmente e fisicamente, você
não tem nada a temer.
E você? Você conseguirá dormir quando os ventos soprarem em sua vida?
Você estará preparado? Ou você correrá o risco de ter sua vida virada de
cabeça para baixo com os ventos fortes que insistem em soprar em nossas
vidas?
O funcionário na história foi capaz de dormir, porque ele havia garantido toda a
segurança contra a tempestade.
1) Por que o fazendeiro estava tendo dificuldades de achar um trabalhador
para sua fazenda?
2) O que o trabalhador contratado parecia saber que o fazendeiro e os outros
trabalhadores (que recusaram trabalho) não sabiam?
3) Que nome você daria para essa qualidade do lavrador contratado?
4) O que seriam os “ventos fortes que insistem em soprar em nossas vidas”?
5) Como nós mesmos podemos nos preparar para as esses “ventos fortes que
sempre vêm”?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 25
História que ensina o valor da revisão de conceitos; o valor de não se esquecer
das causas das nossas atitudes mais corriqueiras.
Política da cervejaria
Foi-me sugerido que esta é uma história verdadeira.
Uma fábrica de cerveja muito antiga e tradicional decidiu instalar uma nova
linha de conservas, de modo a permitir que seus produtos de cerveja
pudessem ser comercializados por meio do setor de supermercados. Isto
representou uma grande mudança para a pequena empresa. Dignatários locais
e antigos funcionários foram convidados para o lançamento da primeira linha
de conservas, que foi seguido por um buffet e bebidas.Após a nova linha ter
sido lançada com sucesso, e as formalidades concluídas. Os hóspedes se
espalharam e ficaram relaxados em pequenos grupos para conversar e
desfrutar do buffet. Em um canto tranquilo estavam três homens que discutiam
sobre caminhões de transporte e distribuição, uma vez que um era o atual
gerente de distribuição e os outros dois foram titulares do mesmo cargo no
passado, tendo se aposentado há muitos anos. Os três homens representavam
três gerações de gerenciamento de distribuição da empresa, abrangendo mais
de sessenta anos.
O gerente de distribuição atual confessou que seu trabalho era cada vez mais
estressante, pois a política da empresa requeria que as entregas longas
fossem feitas na segunda-feira e terça-feira, as entregas de curta às sextas-
feiras, e nos outros dias da semana as entregas de média distância.
“É tão difícil programar as coisas de forma eficiente – Deus sabe o que vamos
fazer com essas novas latas e as exigências dos supermercados…”
Os outros dois homens acenaram em concordância.
“Foi o mesmo no meus dias”, simpatizava antecessor do atual diretor: “Sempre
me pareceu estranho que os caminhões terem de voltar cedo às segundas e
terças-feiras e não poderem ser usados para pequenas distâncias locais,
porque as entregas locais tinham que ser feitas nas sextas-feira s. “
O terceiro homem acenou com a cabeça, e estava pensando, lutando para
lembrar as raízes dessa política há muitos anos atrás, quando ele era júnior no
departamento de expedição. Após uma pausa, o terceiro homem sorriu e
arriscou uma sugestão.
“Acho que me lembro agora”, disse ele, “eram os cavalos … Durante a
Segunda Guerra Mundial, o racionamento de combustível foi introduzida. Então
os caminhões foram encostados e voltou-se a usar os cavalos. Às segundas-
feiras os cavalos estavam bem descansados após o fim de semana – daí as
entregas mais distantes. Na sexta-feira os cavalos estavam tão cansados que
só podiam percorrer pequenas distâncias… “
O atual gerente de entregas ouviu tudo aquilo muito espantado, e, logo após a
abertura da linha de conservas, a empresa mudou sua política de fornecimento.
1) Qual era a política de fornecimento da empresa?
2) Qual era a raiz histórica dessa política? Por que entregas longas nas
segundas e curtas nas sextas?
3) Essa política se justifica nos tempos atuais em que a cervejaria inaugura sua
unidade de conservas? Por que?
4) Qual conclusão podemos tirar dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 26
História que ensina o valor do raciocínio e da ação rápida; o valor da
perspicácia e da presença de espírito.
O Chihuahua e o Leopardo com interferência do Macaco
Uma senhora leva seu chihuahua de estimação com ela em um safari.
Passeando um dia muito longe o chihuahua se perde no mato e. por azar, logo
encontra um leopardo a procura de comida. O chihuahua percebe que está em
apuros, mas, vendo alguns ossos frescos no chão, ele resolve mastigar alguns
deles, de costas para o grande felino. Quando o leopardo está prestes a pular
sobre ele, o chihuahua lambe os lábios e exclama em voz alta: “Cara, este
leopardo estava delicioso. Gostaria de saber se existem mais por aqui.”
O leopardo muda de rumo, e se esconde à distância entre as árvores.
“Ufa”, diz o leopardo – aquele cachorro quase me mata!. “
Um macaco ali perto tudo vê e acha que ele vai ganhar um favor, explicando ao
leopardo o golpe do cachorrinho. O chihuahua, por sua vez, vê o macaco ir
atrás do leopardo e adivinha a intenção dele.
Quando o leopardo ouve a história do macaco, sente-se irritado por ter sido
feito de tolo, e oferece uma carona ao macaco para que ele testemunhasse a
vingança que se aproximava.
O cachorrinho vê que o leopardo se aproxima e teme o pior.
Pensando rapidamente, o cachorrinho vira as costas, finge não perceber, e
quando a dupla está ao alcance da voz, diz bem alto: “Delicioso mesmo. Mas,
agora, onde está aquele macaco? Combinei com ele há tempos pagar-lhe um
dinheirão se me trouxesse outro leopardo vivo!”
O leopardo foge em desabalada carreira derrubando o macaco na poeira.
1)O chihuahua da história é um animal da selva? Como você sabe?
2) Como o chihuahua se livrou do problema? Foi com o uso da força?
3) Colocando-se no lugar do cachorrinho crie outro recurso para escapar da
morte?
4) Como você classificaria a atitude do macaco?
5) Qual conclusão pode ser tirada dessa historieta?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 27
História que ensina o valor da revisão de conceitos; o valor da memória; de não
se esquecer das origens das nossas atitudes mais corriqueiras.
Macacos e política de empresa
Comece com uma gaiola contendo cinco macacos.
Dentro da gaiola, pendure uma banana em uma corda e colocar um conjunto
de degraus sob ela.
Pouco tempo depois, um macaco vai para as escadas e começar a subir para
pegar as bananas
Logo que ele tocar as escadas, jogue água fria em todos os macacos…
Depois de um tempo, outro macaco faz uma tentativa com o mesmo resultado
– todos os macacos recebem jato de água fria.
Logo, quando um outro macaco tenta subir a escada, os outros macacos vão
tentar impedi-lo.
Agora, desligue a água fria.
Remova um macaco da jaula e substitua-o por um novo.
O novo macaco vê a banana e quer subir as escadas.
Para sua surpresa e horror, todos os outros macacos o atacam.
Após outra tentativa e outro ataque, ele sabe que se ele tentar subir as
escadas, ele vai ser atacado.
Em seguida, retire outro dos cinco macacos originais e substitua-o por um
novo.
O recém-chegado vai para as escadas e é atacado.
O recém-chegado anterior participa na punição com entusiasmo.
Mais uma vez, substituir um terceiro macaco original por um novo.
O novo tenta subira as escadas e é atacado também.
Dois dos quatro macacos que o atacam não tem ideia do porque eles não
foram autorizados a subir as escadas, ou porque estão participando do
espancamento da mais nova de macaco.
Depois de substituir o quarto e o quinto macacos originais, todos os macacos
que foram pulverizados com água fria foram substituídos.
No entanto, nenhum macaco jamais se aproximará novamente as escadas.
Por que não?
Porque ficaram sabendo qual é a maneira de agir que sempre esteve por aqui.
É assim que nasce a chamada “política da empresa” (ou os costumes dos
povos….)
1) No início da historieta quando os macacos levavam duchas de água fria?
2) Qual comportamento foi moldado nos macacos com as duchas de água fria?
3) Como o primeiro macaco que entrou no grupo sem ter levado ducha de água
fria aprendeu a bater no macaco que subia nos degraus?
4) Por que mesmo depois de terem substituído todos os macacos, o
comportamento de bater naquele que subisse nos degraus permaneceu?
5) Que conclusão você tira desse relato?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 28
História (depoimento) que ensina o valor da “atitude”; do pensamento positivo
seguido pela ação.
Atitude
Quanto mais eu vivo, mais percebo que a atitude tem impacto sobre a vida.
Atitude para mim é mais importante do que fatos. É mais importante que o
passado, mais do que a educação, mais que o dinheiro, que circunstâncias,
que os fracassos, mas do que os sucessos, do que as outras pessoas pensam
ou dizem ou fazem. É mais importante do que aparência, dons ou habilidades.
Ele faz nascer ou quebrar uma empresa… Uma igreja… Um lar.
A coisa notável é que temos uma escolha diária sobre a atitude que
adotaremos para o dia. Nós não podemos mudar nosso passado. Nós não
podemos mudar o fato de que as pessoas irão agir de determinada maneira.
Nós não podemos mudar o inevitável. A única coisa que podemos fazer é tocar
na corda que temos, e essa é a nossa atitude. Estou convencido de que a vida
é de 10% o que acontece comigo e 90% como eu reajo a isso. E assim é com
você. Nós somos responsáveis por nossas atitudes.
1) O que você entende por “atitude”?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 29
História (mensagem) que ensina a necessidade de se fazer o bem. O valor das
boas ações e do amor cristão.
Faça assim mesmo
As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas. Ame-as. Se você fizer o
bem, as pessoas vão acusá-lo de egoísta e de interesseiro. Faça o bem assim
mesmo. Se você for bem sucedido, você ganha inimigos falsos e verdadeiros.
Vença assim mesmo. O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo. A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto e franco assim mesmo. O que você passou anos construindo
pode ser destruído durante a noite. Construa assim mesmo. As pessoas
realmente precisam de ajuda, mas podem atacar se você ajudá-los.
Ajude-as assim mesmo. Dê ao mundo o melhor de você e você vai ser chutado
nos dentes. Dê ao mundo o melhor de você assim mesmo.
1) Por que será que as pessoas reagem tão mal ao bem que lhes é feito?
2) Qual é na sua opinião a mensagem principal do texto? Você concorda com
ela? Por que?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 30
História que ensina o valor da humildade.
O jovem oficial
Iswarachandra Vidya Sagar foi fazer uma palestra em uma aldeia pequenina no
interior da Índia. As pessoas costumavam se reunir em grande número para
ouvir suas palestras. Um jovem oficial, que queria ouvir a palestra do Iswar
Chandra Vidyasagar, desceu de um trem com sua bagagem para ir para a sala
de aula.
Iswar Chandra Vidyasagar também desceu do mesmo trem. O jovem oficial
estava chamando impacientemente um carregador para levar sua mala. Iswar
Chandra foi até ele e disse: “Por que você precisa de tanta frieza para que
carreguem este pequeno saco? Você não pode levá-lo você mesmo e poupar o
dinheiro?” Ele respondeu: “Não está em consonância com a minha dignidade
levar a minha própria bagagem. Eu sou uma pessoa educada.” Iswar Chandra
disse: “A marca da educação é a humildade, não orgulho. Se você não pode
levar sua própria bagagem, como você está carregando seu corpo? Se, no
entanto, você não pode levar sua própria bagaem, vou fazê-lo.” E Iswar
Chandra carregou a bagagem do oficial. Ele seguia o lema: “vida simples e
pensamentos elevados.” O jovem queria oferecer dinheiro por aquele trabalho,
pois não reconheceu quem estava levando suas coisas. Iswar Chandra disse-
lhe: ” Servir é a minha recompensa.”
O jovem oficial se espantou com atitude daquele verdadeiro desconhecido. Foi
finalmente para o local da reunião. Havia muitas pessoas oferecendo
guirlandas para Iswar Chandra Vidyasagar ao recebê-lo. O jovem oficial
percebeu que o homem que se ofereceu para levar sua mala na estação não
era outro senão o orador respeitado da noite, Iswar Chandra Vidyasagar. O
jovem sentiu-se envergonhado por ele ter feito um homem tão grande carregar
a sua bolsa. Ele refletiu: “Qual é a sua educação dele e o que é minha
educação? Eu sou como um pirilampo ante o Sol”.
1) O jovem oficial de nossa história era um mau sujeito? Justifique sua
resposta.
2) O que faria uma pessoa como o oficial da história ser arrogante e frio com
serviçais?
3) O que o palestrante ensinou afinal? Ensinou como? Apenas com palavras?
4) O que será que quis dizer o oficial com o pensamento final: “Eu sou como
um pirilampo ante o Sol’?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 31
História que ensina o valor da ousadia, da experimentação e de não temer o
erro.
Segredo do Sucesso
“Senhor, qual é o segredo do seu sucesso?” um repórter perguntou a um
vitorioso banqueiro.
“Duas palavras”
“E, senhor, quais são elas?”
“Decisões corretas.”
“E como tomar decisões corretas?”
“Uma palavra”.
“E, senhor, qual é essa palavra?”
“Experiência”.
“E como é que uma pessoa adquire experiência?”
“Duas palavras”
“E, senhor, quais são elas?”
“Decisões erradas”
1) Eliminando o meio da história e ficando só com as pontas concluímos que o
“segredo do sucesso” são “decisões erradas”. Como pode ser isso?
2) Seria lícito concluir pelo diálogo acima que o banqueiro pensa que os erros
nos ensinam algo? E você o que faz com os erros que você comete?
3) Para o banqueiro em que consiste a experiência?
4) Quais seriam as lições que a historieta nos ensina?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 32
História que ensina o valor dos pés firmes no chão.
A leiteira
Uma leiteira ia a caminho do mercado para vender o leitede sua vaca. Como
ela carregava um jarro grande de leite em cima de sua cabeça, ela começou a
sonhar com todas as coisas que ela poderia fazer após a venda do leite. “Com
esse dinheiro, vou comprar uma centena de pintos para criar em meu quintal.
“Quando eles estiverem totalmente crescidos eu poderei vendê-los a um bom
preço no mercado.”
Enquanto caminhava, ela continuava a sonhar: “Então eu vou comprar duas
cabras jovens e criá-las no pasto que tem perto de casa. Quando elas
estiverem totalmente crescidas, eu poderei vendê-las a um preço ainda
melhor!”
Ainda sonhando, ela disse para si mesma: “Em breve, vou poder comprar outra
vaca, e eu vou ter mais leite para vender. Então vou ter ainda mais dinheiro…”
Com esses pensamentos felizes, ela começou a pular e saltar. De repente, ela
tropeçou e caiu. O jarro quebrou-se e todo o leite derramou-se no chão.
Interrrompendo seus sonhos, ela sentou e chorou.
“Nunca conte com galinhas que ainda estão dentro dos ovos”, pensou então.
1) Por que leiteira estava tão otimista?
2) O que a leiteira fazia enquanto carregava o leite na cabeça?
3) Você acha que o que a leiteira fazia se aproximava mais de um sonho ou de
um planejamento para o futuro? Por que você pensa assim?
4) Se a leiteira se distraiu com seus próprios sonhos, podemos concluir que os
sonhos são coisas ruins? Por que?
5) Qual é a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 33
História que ensina o valor da humildade e de se pôr a serviço de Deus e dos
homens.
Parábola do Lápis
O fabricante de lápis tomou o lápis que acabara de fazer de lado, pouco antes
de colocá-lo dentro da caixa. ”Há cinco coisas que você precisa saber”, disse
ao lápis; ”Antes que eu te mande ao mundo. Lembre-se sempre desses
conselhos e você se tornará o melhor lápis que você pode ser:
“Um: Você será capaz de fazer grandes coisas, mas só se você se permitir ser
conduzido pela mão de alguém.”
“Dois: Você enfrentará dolorosas experiências ao longo do tempo, mas você
vai precisar delas para se tornar um lápis melhor.”
“Três: Você será capaz de corrigir eventuais erros que você pode cometer.”
“Quatro: A parte mais importante de você sempre será o que tem dentro.”
“E cinco: Em cada superfície que você está acostumado, você deve deixa sua
marca. Não importa qual seja a circunstância, você deve continuar a escrever.”
O lápis compreendeu, prometendo lembrar, e foi para a caixa com um
propósito em seu coração.
Agora substituindo o lápis por você. Lembre-se sempre deles e você será a
melhor pessoa que poderia ser.
“Um: Você será capaz de fazer grandes coisas, mas só se você permitir-se ser
seguro pelas mãos de Deus. E permitir que outros seres humanos possam ter
acesso aos muitos dons que você possui.”
“Dois: Você vai enfrentar experiências dolorosas ao longo do tempo, passando
por vários problemas na vida, mas você vai precisar deles para se tornar uma
pessoa mais forte.”
“Três: Você será capaz de corrigir eventuais erros possa cometer.”
“Quatro: A parte mais importante de você sempre será aquela que está no seu
interior”.
“E cinco: Em cada superfície que você atravessar, você deve deixar sua marca.
Não importa a situação, você deve sempre fazer seus deveres.”
Permita que esta parábola sobre o lápis o ajude a saber que você é uma
pessoa especial e só você pode cumprir a finalidade para a qual você nasceu.
Nunca se permita ficar desanimado e nunca ache que sua vida é insignificante
e que não vale a pena mudar…
1) O que um lápis escreve é da responsabilidade de quem?
2) O que um lápis escreve afinal? O que uma borracha apaga?
3) Quem conduz o lápis da sua vida? O que você deve procurar escrever com
ele?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 34
História que ensina o valor real das coisas e da relativa importância da riqueza
material.
A verdadeira riqueza
Um dia um pai de família rica levou seu filho em uma viagem pelo país com a
finalidade de mostrar ao seu filho como as pessoas pobres vivem para que ele
pudesse ser gratos por sua riqueza. Passaram alguns dias e noites na fazenda
do que seria considerado uma família muito pobre. Em seu retorno da viagem,
o pai perguntou ao filho: “Como foi a viagem?”
“Foi ótima, papai. “
“Você viu como as pessoas pobres podem ser?” Perguntou o pai.
“Oh sim”, disse o filho.
“Então o que você aprendeu com a viagem?”, perguntou o pai.
O filho respondeu: “Eu vi que nós temos um cachorro e eles têm quatro.”
“Nós temos uma piscina que alcança o meio do nosso jardim e eles têm um
riacho que não tem fim.“
” Nós temos luminárias importadas em nosso jardim e eles têm as estrelas à
noite. “
” Nosso quintal vai até o jardim da frente e eles têm todo o horizonte. “
” Nós temos uma pequena pedaço de terra para viver e eles têm campos que
vão além das nossas vista. “
” Temos funcionários que nos servem, mas eles servem os outros. ” “Nós
compramos a nossa comida, mas eles cultivam a deles.”
“Nós temos muros ao redor de nossa propriedade para nos proteger, eles têm
amigos para protegê-los “. Com o pai do menino ficara mudo, ouvindo aquilo
tudo, seu filho acrescentou: ”Pai, obrigado por me mostrar o quanto nós somos
pobres.”
1) Qual era a intenção do pai ao levar o filho a viajar pelo país?
2) Pelo que a criança viu e pela interpretação que ela fez do que viu, a riqueza
material de sua família a fazia mais feliz que as famílias mais pobres que ele
conheceu? Por que será?
3) O que é mais importante afinal para a felicidade em família?
4) O dinheiro é em si inútil? Como fazer para que ele traga felicidade
verdadeira?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 35
História (poema) que ensina o valor da educação, da aprendizagem, da
ousadia, do mestre, do risco calculado.
Venham para a borda
Venham para a borda do abismo, ele disse.
Eles disseram que estavam com medo.
Venham até a borda, ele disse.
Eles vieram.
Ele os empurrou …
E eles voaram.
1) O que pretendia quem convidava para que se fosse até a borda? Era mais
um convite ou um desafio? Por que você acha isso?
2) Por que os convidados temiam ir até a borda?
3) O que sabia quem convidou que não sabiam os convidados?
4) O que nos ensinam esses versos?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 36
História que ensina o valor de saber buscar a verdadeira felicidade.
A Grande ilusão
Era uma vez um rei que tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo
colar de diamantes.
O colar, um dia, foi roubado e as pessoas do reino o procuraram por toda parte,
mas não conseguiram encontrá-lo.
Alguns disseram que um pássaro poderia tê-lo roubado.
O rei então pediu a todos para que continuassem a procurá-lo e anunciou uma
recompensa de 50.000 dólares para quem o encontrasse.
Um dia um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um rio próximo a
uma área industrial. Este rio estava completamente poluído, sujo e fedorento.
Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no rio e quando olhou, viu o colar de
diamantes. Decidiu tentar pegá-lo para que ele pudesse obter a recompensa de
US $ 50.000. Ele colocou a mão no rio imundo e agarrou o colar, mas de
alguma forma o perdeu e não pode pegá-lo. Tirou a mão para fora e olhou
outra vez e o colar ainda estava lá.
Ele tentou novamente, desta vez ele entrou no rio e sujou as calças no imundo
rio e afundou seu braço inteiro para pegar o colar. Mas, estranhamente, ele
perdeu o colar novamente! Ele saiu e começou a ir embora, sentindo-se
deprimido.
Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. Desta vez ele estava determinado a
obtê-lo, não importava como. Decidiu mergulhar no rio, embora fosse algo
repugnante de fazer pois seu corpo ficaria imundo.
Ele mergulhou e procurou por toda parte pelo colar, mas fracassou. Desta vez
ele ficou realmente aturdido e saiu se sentindo muito deprimido, pois não
estava conseguindo aproveitar aquela grande chance de ganhar os tais 50 mil
dólares.
Só então um monge que estava passando, o viu ali triste, e perguntou-lhe qual
era o problema.
O rapaz não queria compartilhar o segredo com o monge, pensando que ele
poderia tomar o colar para si, fato que o fez recusar a dizer qualquer coisa.
Mas o santo homem pode ver que o rapaz estava incomodado e, sendo
paciente, outra vez pediu ao rapaz que lhe contasse o problema e prometeu
que não contaria ninguém sobre isso.
O rapaz reuniu alguma coragem e decidiu colocar um pouco de fé no monge.
Ele disse ao monge sobre o colar e como ele tentou e tentou pegá-lo, mas
falhara sempre.
O homem de Deus então lhe disse que talvez ele devesse tentar olhar para
cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar na direção do rio
imundo. O rapaz olhou para cima e de fato avistou o colar que estava
pendurado no galho de uma árvore. Ele até aquele momento havia apenas
tentado capturar um simples reflexo do colar real.
A felicidade material é como o rio poluído e imundo, porque é um mero reflexo
da felicidade verdadeira no mundo espiritual.
Nós nunca poderemos alcançar a felicidade que estamos procurando no
mundo material, não importa quanto nos esforcemos. Em vez disso, devemos
olhar para cima, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de
perseguir o reflexo desta felicidade no mundo material.
Essa felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer
completamente.
1- Por que o rapaz não conseguia pegar o colar no rio por mais que se
esforçasse?
2-Normalmente costumamos procuramos a felicidade no lugar certo?
3- Por que será que damos tanto valor as coisas materiais?
4- Onde está a felicidade que você busca?
5- Qual é a lição dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 37
História que ensina o valor da solidariedade.
A Verdadeira vitória
Alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes,
todos eles deficientes físicos ou mentais, se alinharam junto à linha de partida
para a corrida de 500 metros. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em
disparada, mas com vontade de chegar ao final da corrida e vencer. Todos
correram, isto é, quase todos, com exceção de um garoto que tropeçou na
pista e caiu. Tentou levantar e caiu novamente e começou a chorar. Os outros
oito ouviram o choro. Eles diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles
viraram e voltaram… todos eles.
Uma menina com síndrome de Down abaixou-se e o beijou dizendo: “Isso vai
fazer melhorar.” Então, todos os nove deram-se as mãos e juntos andaram até
a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos
minutos. As pessoas que estavam lá sempre contam essa história. Por quê?
Porque no fundo nós sabemos uma coisa: o que importa nesta vida é mais do
que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer,
mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
1) Vivemos num mundo muito competitivo. Como ser competitivo e solidário ao
mesmo tempo?
2) Você seria capaz de ceder uma vitória para atender um competidor?
3) Pense nos esportes de alta competição. Quais boas coisas e quais coisas
más vemos numa disputa esportiva muito acirrada?
4) ” O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso
signifique diminuir o passo e mudar de curso.” O que você acha dessa
afirmativa (seja bastante sincero)?
5) Qual é a verdadeira vitória citada no título?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 38
História que ensina o valor da bondade, da palavra comedida, da paciência, da
amizade.
Buracos na cerca
Era uma vez um menino que tinha uma paciência muito curta. Seu pai lhe deu
um saco de pregos e lhe disse que toda vez que ele perdesse sua paciência,
ele deveria martelar um prego na cerca. No primeiro dia o menino pregou 37
pregos na cerca. Durante as próximas semanas, como ele aprendeu a controlar
sua raiva, o número de pregos martelados por dia reduziu gradativamente. Ele
descobriu que era mais fácil conter seu temperamento do que bater pregos na
cerca…
Finalmente chegou o dia em que o garoto não perdeu mais a paciência. Ele
contou a seu pai sobre isso e o pai sugeriu que o menino agora tirasse um
prego por dia em que ele for capaz de manter seu temperamento. Os dias
passaram e o garoto finalmente pode dizer ao pai que todos os pregos foram
retirados.
O pai pegou o filho pela mão eo levou até a cerca. Ele disse: “Você fez
bem,meu filho, mas olhe os buracos na cerca. “A cerca nunca mais será a
mesma. Quando você diz coisas irado, elas deixam uma cicatriz como
estas.Você pode enfiar uma faca em um homem e retirá-la. Não importa
quantas vezes você peça desculpas,a ferida ainda está lá. Uma ferida verbal é
tão ruim quanto uma ferida física.Os amigos e entes queridos são uma jóia
muito rara, certamente.Eles te fazem sorrir e nos encorajam para o
sucesso.Eles emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de louvor, e
eles sempre querem abrir seus corações para nós. Regue suas relações com
bondade … e elas vão crescer. Então, seja cuidadoso com o que você diz …! E
você não vai perder amizades.
1) O pai pediu o que ao filho, no início da história?
2) O menino martelou pregos na cerca até quando?
3) Depois de pregá-los o pai pediu ao filho que os tirasse. Para quê?
4) Pela lição que o pai tentou ensinar ao filho, por que devemos evitar palavras
duras e evitar maltratar as pessoas, mesmo que a gente se arrependa depois?
5) Qual é a lição dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 39
História que ensina o valor da fé e das coisas que levam à Deus. Da igualdade
perante Deus.
O Vendedor balões
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão
vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão
de jovens compradores de balões. Havia ali perto um menino negro. Estava
observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado
o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente
um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar
atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas…Uma coisa o
aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do
vendedor e lhe perguntou: - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele
subiria tanto quanto os outros? O vendedor de balões sorriu
compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão
preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: - Não é a cor, filho, é o que
está dentro dele que o faz subir.
1- O que incomodou o menino que observava o vendedor de balões?
2- O que o vendedor quis dizer com a resposta que deu ao garoto?
3- Você acha que todas as pessoas, independentemente da cor são iguais
perante Deus?
4- Como será que uma pessoa que não gosta de negros entenderia essa
história?
5- Qual é a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 40
História que ensina o valor de cada um de nós perante a comunidade e perante
Deus. O valor do comprometimento.
SE
Se a nota dissesse: “Não é uma nota que faz a música”… não haveria
sinfonia.
Se a palavra dissesse: “Não é uma palavra que faz uma página”… não
haveria livro.
Se a pedra dissesse: “Não há pedra que possa montar uma parede”…
não haveria casa.
Se a gota dissesse:”Uma gota d’água não faz um rio”… não haveria
oceanos. Se o grão disser: “Não é um grão que semeia um campo”…
não haveria colheita.
Se o homem disser: “Não é um gesto de amor que pode salvar a
humanidade”…jamais haverá justiça, paz, dignidade e felicidade na
Terra. Assim como a sinfonia precisa de cada nota; Assim como o livro
precisa de cada palavra; Assim como a casa precisa de cada pedra;
Assim como o oceano precisa de cada gota d’água; Assim como a
colheita precisa de cada grão de trigo… A humanidade precisa de Você!
E precisa de Você onde você estiver, único e, portanto, insubstituível. E
Você? O que está esperando para se comprometer?
O mundo precisa de nosso comprometimento para ser o mundo que
todos queremos, desejamos e merecemos.
1) Haveria música sem cada uma das notas musicais? O que é a música para
você?
2) Haveria palavras e textos sem cada uma das letras?
3) O que esse texto belíssimo quis mostrar?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 41
História que ensina o valor da força de espírito dada por uma sólida educação,
pela família e pela religião.
SE
Se és capaz de manter a tua calma quando, Todo o mundo ao redor já a
perdeu e te culpa, De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa,
Se és capaz de esperar sem te desesperares, Ou, enganado, não mentir
ao mentiroso, Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, E não
parecer bom demais, nem pretencioso,
Se és capaz de pensar – sem que a isso só te atires, De sonhar – sem
fazer dos sonhos teus senhores, Se encontrando a desgraça e o triunfo
conseguires, Tratar da mesma forma a esses dois impostores,
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas, Em armadilhas as
verdades que disseste, E as coisas, porque deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste,
Se és capaz de arriscar numa única parada Tudo quanto ganhaste em
toda a tua vida, E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida, De forçar coração, nervos,
músculos, tudo A dar seja o que for que neles ainda existe, E a persistir
assim quando, exaustos, contudo Resta a vontade em ti que ainda
ordena: “Persiste!”
Se és capaz de, entre a plebe não te corromperes ,E, entre reis, não
perder a naturalidade, E de amigo, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos poder ser de alguma utilidade, E se és capaz de dar,
segundo por segundo, Ao minuto fatal todo o valor e brilho, Tua é a terra
com tudo o que existe no mundo, E o que é mais – és um homem, meu
filho!
1) Pelo que foi lido é fácil ser um homem íntegro? Por que?
2) Das coisas ditas qual você classifica como a mais difícil?
Continuação de Moral da história 3.
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 42
História que ensina o valor da amizade e da confiança.
Raposa
Existiu um Lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro
cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo,
de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação
e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal
selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a
criança.
O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande
bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam: – “Lenhador abra os olhos ! A raposa vai comer seu
filho.” – “Quando sentir fome, comerá seu filho!”
Um dia o lenhador muito exausto chegou do trabalho e foi recebido pela
raposa, que foi recebê-lo saindo do quarto da criança. Ela sorria como sempre,
mas sua boca estava totalmente ensangüentada … O Lenhador suou frio e,
sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa…
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo
tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta … O lenhador enterrou o
Machado e a Raposa juntos…
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito,
siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar…, mas principalmente
nunca tome decisões precipitadas…
1- O lenhador confiava na raposa? O que leva você a pensar assim?
2- O que teria levado o lenhador a matar a raposa?
3- O terrível final de história quer nos ensinar o que?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 43
História (mensagem) que ensina o valor de uma boa educação. O valor de uma
educação humanista e cristã.
SE
Se as crianças vivem com críticas,Elas aprendem a condenar.
Se as crianças vivem com hostilidade, Eles aprendem a lutar.
Se uma criança vive com zombarias, Eles aprendem a ser tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha, Eles aprendem a se sentir culpado
Se as crianças vivem com tolerância, Eles aprendem a ser paciente.
Se uma criança vive com incentivo, Eles aprendem a confiança.
Se as crianças vivem com elogios, Eles aprendem a apreciar.
Se as crianças vivem com justiça, Eles aprendem justiça.
Se as crianças vivem com segurança, Eles aprendem a ter fé.
Se as crianças vivem com aprovação, Eles aprendem a gostar de si.
Se uma criança vive com aceitação e amizade, Eles aprendem a
encontrar amor no mundo.
1) Se todos concordam com o poema, por que será que as crianças não são
educadas como mostrado?
2) Os últimos sete versos falam de modos bons de viver, que ensinariam bons
valores às crianças. Você considera um deles (ou mais de um) difícil de por em
prática? Qual seria? Por que ele é difícil de praticar?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 44
História que ensina o valor da simplicidade para alcançar a Deus.
Kevin
Meu irmão Kevin acha que Deus vive debaixo da cama. Pelo menos é isso que
eu o ouvi dizer uma noite. Ele estava rezando em voz alta em seu quarto
escuro, e eu parei de fora de sua porta fechada para escutar. “Você está aí,
Deus?”, disse.”Onde está você? Oh, eu vejo. Sob a cama. ” Eu ri baixinho e na
ponta dos pés fui para o meu próprio quarto. As perspectivas de Kevin são
únicas e frequentemente divertidas. Mas essa noite percebi algo mais
consistente; algo que ia além do humor. Percebi pela primeira vez o mundo
muito diferente em que Kevin vive.
Ele nasceu há 30 anos, deficiente mental, como resultado de dificuldades
durante o parto. Além de seu tamanho (ele tem um metro e oitenta), há poucas
atitudes em que ele se parece com um adulto. Ele raciocina e se comunica com
os recursos de uma criança de sete anos que ele sempre será. Ele
provavelmente vai sempre acreditar que Deus vive debaixo da cama, que o
Papai Noel é aquele que preenche o espaço debaixo da nossa árvore, em cada
Natal, e que os aviões conseguem ficar no céu porque os anjos os carregam.
Lembro-me de ter perguntando a Kevin se ele se percebe como diferente. Será
que ele não fica insatisfeito com sua vida monótona? Levantar antes do
amanhecer; sair para trabalhar em uma oficina para deficientes; caminhar com
o nosso cocker spaniel; voltar para comer o seu macarrão com queijo favorito
no jantar e mais tarde ir para a cama. A única variação em todo o esquema são
os dias de lavanderia, quando ele paira animadamente sobre a máquina de
lavar roupa, como uma mãe com seu filho recém-nascido.
Ele não fica insatisfeito em momento algum. Ele corre para o ônibus todos os
dias às 7:00, ávido por um dia de trabalho simples. Ele torce as mãos com
entusiasmo, enquanto a água ferve no fogão antes de jantar, e ele fica
acordado até tarde duas vezes por semana para reunir a nossa roupa suja para
as tarefas do dia seguinte: lavar as roupas.
E aos sábados, oh, a felicidade de sábado! Esse é o dia que meu pai leva
Kevin ao aeroporto para tomar uma bebida suave, assistir da terra os aviões, e
especular em voz alta sobre o destino de cada passageiro. ”Aquele é vai para
Chicago!” Kevin escuta e bate palmas. Sua expectativa pelo sábado é tão
grande que ele mal pode dormir em noites de sexta-feira. Eu não acho que
Kevin sabe que algo exista fora de seu mundo, de seus rituais diários e de suas
viagens de fim de semana. Ele não sabe o que significa ficar descontente. Sua
vida é simples.
Ele nunca vai conhecer a atração da riqueza ou do poder. Ele não se importa
que tipo de roupa que ele usa ou que tipo de comida que ele come. Ele não
reconhece diferenças entre as pessoas, tratando cada pessoa como um igual e
um amigo. Suas necessidades sempre foram supridas e ele nunca se preocupa
que um dia elas podem não ser. Suas mãos são diligentes.
Kevin nunca é tão feliz como quando ele está trabalhando. Quando ele
descarrega a máquina de lavar louça ou limpa os tapetes, seu coração está
completamente nele. Ele não recua diante de um trabalho quando é iniciado, e
ele não sai de uma tarefa até que esteja terminada. Mas quando suas tarefas
são feitas, Kevin sabe relaxar. Ele não está obcecado com seu trabalho ou o
trabalho dos outros.
Seu coração é puro. Ele ainda acredita que todos dizem a verdade, as
promessas devem ser mantidas, e quando você está errado, você se
desculpar, em vez de discutir. Livre de orgulho e despreocupado com as
aparências, Kevin não tem medo de chorar quando ele está ferido, irritado ou
triste Ele é sempre transparente, sempre sincero. E ele confia em Deus. Não se
restringe pelo raciocínio intelectual, quando ele vem para Cristo, ele vem como
uma criança.
Kevin parece conhecer a Deus – para ser realmente amigo dele de uma forma
que é difícil para uma pessoa “educada” entender. Deus parece ser seu
companheiro mais próximo. Nos meus momentos de dúvida e frustração com a
minha fé, eu invejo a segurança que Kevin tem em sua fé simples. Nesses
momentos estou mais disposto a admitir que ele tem algum conhecimento
divino que se eleva sobre as minhas perguntas de simples mortal.
Então eu percebi que Kevin não está em desvantagem. Eu estou. Minhas
obrigações, o meu medo, meu orgulho a minha situação – todos eles se tornam
mais negativos pois têm me afastado de Cristo. Quem sabe se Kevin
compreende coisas que eu nunca posso aprender? Afinal, ele passou sua vida
inteira no mesmo tipo de inocência, rezando depois do anoitecer e absorvendo
a bondade e o amor do Senhor. E um dia, quando os mistérios dos céus
estiverem abertos, e todos nós formos surpreendidos com o quão perto dos
nossos corações está realmente Deus, eu vou perceber que Deus ouviu as
orações simples, de um menino que acreditava que Deus vivia debaixo da
cama. Kevin não vai ficar surpreso.
1) Caracterize Kevin.
2) Como normalmente o mundo recebe e trata as pessoas como Kevin?
3) O que Deus espera dos homens?
4) O que aproxima Kevin de Deus?
5) Você valoriza aquelas coisas que Deus mais quer dos homens?
6) Escreva com suas palavras a conclusão dessa história.
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 45
História que ensina o valor das boas companhias.
O Fazendeiro e a cegonha
Achando que corvos estavam destruindo o milho recém plantado de sua
fazenda, um agricultor, certa noite, distendeu uma rede em seu campo como
uma armadilha para apanhar os destrutivos pássaros. Na manhã seguinte ele
foi examinar o resultado. Ele encontrou preso à rede um grande número de
corvos e também uma cegonha. “Liberte-me, peço-te”, gritou a cegonha, “pois
não comi milho algum de sua plantação, nem fiz nenhum mal. Eu sou uma
pobre e inocente cegonha, como você pode ver. Sou um pássaro muito
obediente. Eu honro meu pai e minha mãe. Eu. .. ” Mas o agricultor retirou-lhe a
palavra. ”Tudo isso pode ser verdadeiro, eu diria, mas eu te peguei junto com
pássaros que estavam destruindo a minha plantação e você deve sofrer com o
grupo com o qual você foi encontrado. ”
As pessoas são julgadas pelas sociedades que mantêm.
1) A cegonha estava ajudando a destruir a plantação do fazendeiro?
2) Por que será que a cegonha foi pega pela rede do fazendeiro juntamente
com os corvos?
3) O que será que o fazendeiro pensou no seu íntimo?
4) Por que a cegonha foi castigada?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 46
História que ensina o valor da gratuidade do amor.
Tabelas de Preços
Um menino aproximou-se de sua mãe à noite na cozinha, enquanto ela fazia o
jantar e entregou a ela um pedaço de papel que ele tinha escrito. Depois que
sua mãe secou as mãos em um avental, ela leu:
Para cortar a grama: R$ 5,00
Para limpar meu quarto esta semana: R$ 1,00
Para ir até a loja para você: R$ 0,50
Para tomar conta do meu irmãozinho enquanto você vai às compras: R$ 0,25
Retirar o lixo: R$ 1,00
Para obter um cartão da bolsa família: R$ 5,00
Para limpar e varrer o quintal: R$ 2,00 Total a pagar: R$ 14,75
A mãe olhou para o filho e o menino pode ver os olhos de sua mãe brilhar. Ela
pegou a caneta, virou-se sobre o papel em que ele fizera a “tabela de preços” e
escreveu isso:
Para os nove meses que eu carreguei você enquanto estava crescendo dentro
de mim: Nada.
Por todas as noites que eu sentei com você, te mediquei e orei por você: Nada.
Por todas as vezes tentei em vão, e todas as lágrimas que derramei ao longo
dos anos: sem custos adicionais.
Por todas as noites cheias de medo, e para as preocupações que eu sabia que
estavam à frente: Nada.
Para os brinquedos, alimentos, roupas e até mesmo limpando o nariz: Nada.
Quando você adiciona-lo, o custo do meu amor é: Nada.
Quando o menino terminou de ler o que sua mãe tinha escrito, havia lágrimas
nos seus olhos, e ele olhou para cima com a mãe e disse: “Mãe, tenho certeza
que te amo.” E então ele pegou a caneta e, em grandes letras, ele escreveu:
“Totalmente pago.”
1) O que será que o menino pensou ao apresentar a tabela de preços para sua
mãe?
2) O que enchia alista do filho? E o que enchia a lista da mãe?
3) O que tem grande valor para nós? Tudo afinal tem um preço?
4) Qual é a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 47
História que ensina o valor das crianças e do futuro. Da reflexão e do amor.
Crianças trazem paz
O Presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, do Egito, Anwar Sadat e o
Primeiro Ministro de Israel, Menachem Begin se reuniram em Camp David em
1978, para discutir a paz entre Israel e Egito, que viviam em estado de guerra.
O Presidente Anwar Sadat, aprovou uma proposta de paz , mas ela foi
rejeitada Pelo Primeiro-Ministro israelense Begin. Havia um impasse. Os três,
depois de muitos debates, cansados e emocionalmente esgotados, estavam
conformados em partir, mesmo sem qualquer acordo de paz.
Quando o presidente Carter e o primeiro-ministro Begin já estavam preparados
para irem embora eles se lembraram que tinham anteriormente acordado em
assinar algumas fotos para as respectivas famílias. Eles se reuniram na
varanda da frente da cabine do primeiro-ministro Begin para a assinatura. O
Presidente Carter pediu para que o colega dedicasse a foto para seu filho, para
fazer da lembrança algo mais pessoal. O primeiro-ministro Begin assim fez e
pediu que o presidente dos EUA fizesse o mesmo. Em seguida, o presidente
Carter decidiu mostrar as fotos de seus netos e descrever a personalidade de
cada um, o primeiro-ministro Begin fez o mesmo. Enquanto eles se olhavam as
lágrimas encheram seus olhos fotos. Que tipo de mundo seria aquele em que
seus netos cresceriam? O primeiro-ministro Begin voltou para sua cabine e
reapareceu depois de cinco minutos pedindo para estudar a proposta de paz
mais uma vez.
E o acordo foi assinado.
1) Procure se informar sobre a rivalidade entre Egito e Israel e sobre as guerras
que já travaram.
2) O que teria feito o primeiro ministro de Israel mudar de idéia?
3) Quem são os responsáveis pela paz e pela guerra?
4) Quem você acha que mais sofre num período de guerra?
5) Qual conclusão (ou conclusões) que você tira desse relato?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 48
História que ensina o valor da persistência (perseverança). O valor de saber
enxergar além!
Não desista, continue dirigindo.
Um dia uma jovem estava dirigindo com o pai. Eles estavam sob forte
tempestade, a jovem perguntou ao pai: “Que devo fazer?”
O pai disse: “Continue a conduzir”. O carro começou a puxar para o lado, a
tempestade estava ficando pior.
“O que devo fazer?” A moça perguntou novamente?
“Mantenha a condução”, respondeu o pai.
Alguns metros adiante ela notou que grandes caminhões de dezoito rodas
estavam parando. Ela contou ao seu pai, “eu devo parar, eu mal posso ver à
frente. Está terrível e todo mundo está parando!”
Seu pai lhe disse: “Não desista, continue dirigindo!”
Agora a tempestade estava terrível, mas ela não parou de dirigir e logo ela
pôde ver um pouco mais claramente. Depois de um par de quilômetros, ela
estava em terra seca e um sol firme brilhava.
Seu pai disse: “Agora você pode encostar e sair.”
A jovem senhora disse: “Mas por que agora?”
Seu pai disse: “Quando você sair, olhe para trás e verá que todas as pessoas
que desistiram ainda estão na tempestade, porque você não desistiu, para
você a tempestade acabou.”
1) Por que a moça queria encostar o carro?
2) O que o pai aconselhou que ela fizesse?
3) O que será que o pai sabia que a moça não imaginava?
4) Qual é a grande lição dessa historieta?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 49
História que ensina o valor da ajuda e do esforço próprio.
Lição do Mestre
O mestre zen encarregou o discípulo de cuidar do campo de arroz. No primeiro
ano o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária. O arroz
cresceu forte e a colheita foi boa. No segundo ano, ele teve a idéia de
acrescentar um pouco de fertilizante. O arroz cresceu rápido e a colheita foi
maior. No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante. A colheita foi maior ainda,
mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho. Se continuar aumentando a
quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem, disse o mestre.
Você fortalece alguém quando ajuda um pouco. Mas você enfraquece alguém,
se ajuda muito.
1) Explique as razões das diferenças entre as três colheitas conseguidas pelo
discípulo.
2) O que afinal causou a perda de qualidade da última colheita?
3) Podemos concluir que as ajudas prestadas às pessoas são sempre
prejudiciais a elas?
4) Qual é a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 50
História que ensina o valor do esforço, da quebra da rotina instalada.
A Vaquinha
Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo
quando avistou ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma
breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das
visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas
que mal conhecemos.
Chegando, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira,
os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas.
Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e
perguntou: -Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho.
Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui? E o senhor calmamente
respondeu: -Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da vários litros de
leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na
cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nos produzimos
queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos,
depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel
discípulo e ordenou: -Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na
frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo. O jovem arregalou os olhos,
espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de
sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu
mestre, foi cumprir a ordem. Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu
morrer.
Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e
um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele
mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajuda-los. Assim fez,
e quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com árvores
floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no
jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família
tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo
foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali
morava ha uns quatro anos e o caseiro respondeu: -Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que
visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da
vaquinha): -Como o senhor melhorou este sitio e está muito bem de vida?
E o senhor entusiasmado, respondeu: -Nós tínhamos uma vaquinha que caiu
no precipício e morreu. Dai em diante tivemos que fazer outras coisas e
desenvolver habilidades, que nem sabíamos que tínhamos. Assim alcançamos
o sucesso que seus olhos vislumbram agora.
Ponto de Reflexão – Todos nos temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa
básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual e a
sua. Aproveite a entrada de um novo dia, ou de um ano novo para empurrar
sua “vaquinha” morro abaixo.
1) Para que mestre e discípulo visitavam as famílias?
2) Como vivia a família dona da vaquinha?
3) O que o mestre pediu ao discípulo que fizesse com a vaquinha? Por que o
discípulo se escandalizou?
4) O que o discípulo foi fazer ao visitar a família pela segunda vez?
5) Como ele encontrou a família? Ela estava melhor ou pior do que antes do
ponto de vista material?
6) Por que afinal a família melhorou de vida?
7) A vaquinha afinal era um mal em si?
Qual relação esta história guarda com a anterior?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
História 51
História que ensina o valor da experiência e da sabedoria.
Saber fazer
O seguinte incidente trata sobre a falha de um motor em um super navio. Os
proprietários do citado navio tentaram um perito após o outro, mas nenhum
deles conseguia sequer imaginar como consertar o motor. Os donos chegaram
e pensar em oferecer $ 5o.ooo, oo para quem consertasse o motor avariado,
pois já haviam perdido mais do que isso com o navio parado. Antes de
oferecerem tal prêmio, contudo, se ofereceu para o serviço um velho homem
que tinha sido mecânico de navios desde muito jovem. Ele levava um grande
saco de ferramentas, e quando chegou, foi imediatamente ao trabalho.
Primeiramente ele inspecionou o motor com muito cuidado, de cima a baixo.
Dois dos proprietários do navio estavam lá, assistindo esse homem, esperando
que ele soubesse o que fazer. Depois de olhar as coisas, o velho pegou a sua
bolsa e tirou um pequeno martelo. Ele gentilmente bateu em alguma coisa.
Instantaneamente o motor começou a funcionar. Ele cuidadosamente colocou
seu martelo na bolsa. O motor foi reparado!
Uma semana depois, os proprietários receberam a nota fiscal para pagar o
serviço. O valor estabelecido pelo velho trabalhador foi de dez mil dólares.
“O quê?” os proprietários exclamaram. ”Ele quase não fez nada! Ele só deu
uma marteladinha!”
Então, eles escreveram ao velho uma bilhete dizendo: “Por favor, envie-nos
uma fatura discriminada.”
O homem enviou a fatura que dizia: Bater com um martelo $ 2,00
Saber onde bater o martelo $ 9.998,00.
O esforço é importante, mas saber onde aplicar o esforço em sua vida faz toda
a diferença. Conhecimento de Deus é altamente importante. Ele irá nos
beneficiar neste mundo e no além.
1) Por que os donos acharam caro o serviço?
2) Por que o trabalhador considerou o preço justo?
3) Em suas palavras, qual é a moral dessa história?
Histórias que ensinam valores. Disponível em:
http://mileumlivros.wordpress.com/moral-da-historia-2/, Acesso em 06/11/2013.
ATIVIDADE 4
Assistir os Vídeos de Sensibilização Professores e Árvore de Amigos.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=iz-gEUwUrRc, acesso em 07/11/2013.
http://www.youtube.com/watch?v=em-jRnnyh_w, acesso em 07/11/2013.
Para finalizar o grupo de estudos, cada participante falará uma palavra
significativa, ou um pensamento, que marque o momento de reflexão e estudo,
embasados nos vídeos Professores e Árvore de Amigos.
Serão sugeridas reuniões e espaços destinados às formações
continuadas e que garantam a continuidade das propostas, levando em
consideração a construção de novas ideias que contribuam com o sucesso e o
processo de ensino aprendizagem.
Verificar quais foram os aspectos positivos e negativos encontrados no
grupo. Elucidar os pontos positivos e destinar uma ação preventiva para os
pontos negativos.
REFERÊNCIAS
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