15
Réveillon – Uma história de crença sobre o tempo... Claudney S. dos Santos

Réveillon – uma história de crença sobre o

  • Upload
    ensino

  • View
    47

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Réveillon – uma história de crença sobre o

Réveillon – Uma história de crença sobre o tempo...

Claudney S. dos Santos

Page 2: Réveillon – uma história de crença sobre o
Page 3: Réveillon – uma história de crença sobre o

Uma origem remota• Embora a vida siga seu curso “temporal linear” (ficamos

mais velhos a cada dia, minuto e segundo. As coisas viventes, nascem, crescem, reproduzem, envelhecem e morrem) o ser humano necessita da compreensão de uma natureza cíclica.

• O Homo-sapiens aprendeu ainda no neolítico, que o segredo da sobrevivência no Planeta Terra era identificar os períodos bons de plantio e colheita, daí a invenção e uso dos calendários e a comemoração de um renovo, ligado tradição agrícola e a fé em um por vir de fatura...

• Sacerdotes de todos os credos, nos mais diversos povos da Antiguidade, iniciaram cultos e oferendas que agradassem os deuses, no intuito de garantir a normalidade das estações climáticas e tão logo fartura para seu povo.

Page 4: Réveillon – uma história de crença sobre o

Cultura e celebração

• A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração.

Page 5: Réveillon – uma história de crença sobre o

Cultura e celebração

• As festas de ano-novo se consolidou na maioria dos países há 500 anos. Porém Desde os calendários babilônicos (2.800 a.C.) até o calendário gregoriano, o réveillon mudou muitas vezes de data, isso porque tal data depende de como cada povo constituía seu calendário.

Page 6: Réveillon – uma história de crença sobre o

Passeio cultural:

• Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro.

• Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.) O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a. C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.

Page 7: Réveillon – uma história de crença sobre o

Passeio cultural:• Alguns povos e países comemoram em datas diferentes.

Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro.

• A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano.

• Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina.

Page 8: Réveillon – uma história de crença sobre o

Um aspecto cultural da Europa Ocidental

• A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.

Page 9: Réveillon – uma história de crença sobre o

Europa Ocidental disseminou sua cultura no século XIX – era a época do

Imperialismo

O Ano-Novo ou Réveillon é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo francês réveiller, que em português significa "despertar".

Page 10: Réveillon – uma história de crença sobre o

Europa Ocidental disseminou sua cultura no século XIX – era a época do

Imperialismo

• Nas colônias europeias, as elites brancas festejavam em clubes fechados. Logo as comemorações ganharam as ruas, e o processo de apropriação cultural misturou-se com credos locais, dando o cunho local que as festividades têm hoje, principalmente na América Latina, Alguns países africanos e asiáticos.

Page 11: Réveillon – uma história de crença sobre o

No Brasil, como nasceu as festas do Ano Bom ou Réveillon?

• No Brasil, os primeiros Réveillons foram realizados na corte de dom Pedro 2º, no Rio, e logo copiados pelas elites paulistas. Mas alguns detalhes foram incorporados depois, recheando o jantar francês com um sincretismo bem brasileiro.

Page 12: Réveillon – uma história de crença sobre o

Curiosidade: Por que bebemos Champagne no Réveillon? 

• É difícil definirmos um início para tal tradição. Mais do que um costume da virada do ano, o espumante acompanha celebrações há séculos. É bastante conhecido o gosto da aristocracia europeia pelo vinho em momentos especiais de todos os tipos. Se voltarmos ainda mais no tempo, a preferência da alta sociedade romana pelo vinho é extensamente documentada, e a bebida se fazia obrigatória em qualquer ocasião de comemoração.

Page 13: Réveillon – uma história de crença sobre o

Curiosidade: Por que bebemos Champagne no Réveillon? 

• O vinho espumante foi criado apenas no século XVI e levou aproximadamente dois séculos até que fosse aperfeiçoado e se transformasse numa versão mais próxima da bebida que conhecemos hoje através do método Champenoise. Curiosamente, os primeiros champagnes não eram produzidos na França, mas sim na Inglaterra, pois os ingleses possuíam a tecnologia e o conhecimento para a produção de garrafas de vidro resistentes o suficiente para aguentar a pressão do CO2 durante a fermentação da bebida.

Page 14: Réveillon – uma história de crença sobre o

Curiosidade: Por que bebemos Champagne no Réveillon? 

• Mais caro do que o vinho tradicional, o champagne rapidamente ganhou status de produto de luxo no meio da alta sociedade. Era a bebida preferida da nobreza e dos mais privilegiados. Além de significar status, ela logo começou a ser usada em festividades. A realeza adorava a novidade e acreditava que a bebida trazia efeitos positivos para a beleza das mulheres e inteligência dos homens.

Page 15: Réveillon – uma história de crença sobre o

Referências

• http://culturapopularemfoco.blogspot.com.br/2010/12/como-surgiu-o-ano-novo.html

• http://www.miniweb.com.br/imagens/home/dezembro/natal/origem_ano_novo.html

• http://super.abril.com.br/cultura/historia-secreta-ano-novo-614960.shtml

• http://www.alagoastempo.com.br/noticia/32931/curiosidades/2012/12/31/por-que-bebemos-champagne-no-reveillon-entenda-essa-tradicao.html

• http://super.abril.com.br/cultura/quem-inventou-reveillon-615707.shtml