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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CLAUDINEY WOJCIK RAMOS
TRANSFORMAÇÃO E ADAPTAÇÃO DO EDUCANDO NO AMBIENTE ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DO 5º ANO PARA O 6º ANO
CADERNO PEDAGÓGICO
CURITIBA
2013
CLAUDINEY WOJCIK RAMOS
TRANSFORMAÇÃO E ADAPTAÇÃO DO EDUCANDO NO AMBIENTE ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DO 5º PARA O 6º ANO
Produção Didático-Pedagógico apresentada à SEED – Secretaria de Estado da Educação como parte dos requisitos do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE/2013. IES UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Orientador: Professor Dr. Wanderley José Deina.
CURITIBA
2013
Título: Transformação e Adaptação do Educando no Ambiente Escolar do Ensino Fundamental do 5º Ano para o 6º Ano.
Autor: Claudiney Wojcik Ramos
Disciplina/Área: História
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoleto Bianchini
Município da escola: Lapa
Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Sul
Professor Orientador: Prof. Doutor Wanderley José Deina
Instituição de Ensino Superior: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Relação Interdisciplinar: História, Geografia e Português
Resumo: Este Caderno Pedagógico tem por
finalidade buscar alternativas para
melhorar a adaptação dos educandos
recém ingressos ao 6º Ano do Ensino
Fundamental, contribuindo para sanar as
dificuldades de entrosamento no novo
ambiente escolar e na aprendizagem como
um todo. Pois, todo ser humano para se
adaptar a um meio ao qual não está
acostumado, reage de diversas formas que
o competem a estar presente nesse
ambiente, pois existem sentimentos,
pessoas, locais diferentes antes
desconhecidos pelos estudantes. Esse
processo de adaptação requer cuidados,
que devem facilitar a vida escolar deste
novo estudante, aprimorando cada vez
mais seus conhecimentos, estimulando-o
a interagir e integrar-se às novas
propostas pedagógicas, somando e
transformando o ambiente escolar e a sua
vida como o estudante.
Palavras-chave:
Adaptação; Educandos; Aprendizagem e
Ambiente Escolar.
Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico
Público: 6º Ano A
Introdução
Esta Produção Didático-pedagógica tem por finalidade buscar
alternativas para melhorar a adaptação dos educandos recém ingressos no 6º
Ano do Ensino Fundamental, contribuindo para sanar as dificuldades de
entrosamento no novo ambiente escolar e na aprendizagem como um todo.
Todo ser humano para se adaptar a um meio ao qual não está acostumado,
reage de diversas formas que o compelem a estar presente nesse ambiente,
pois existem sentimentos, pessoas, locais diferentes antes desconhecidos
pelos estudantes. Esse processo de adaptação requer cuidados, que devem
facilitar a vida escolar deste novo estudante, aprimorando cada vez mais seus
conhecimentos, estimulando-o a interagir e integrar-se às novas propostas
pedagógicas, somando e transformando o ambiente escolar e a sua vida como
cidadão crítico e sensível às novas mudanças que terão por vir em sua vida.
Como diz Bourdieu, “as escolhas operadas no momento da entrada
na quinta série (6º ano), selam, de uma vez por todas, os destinos escolares,
convertendo a herança cultural em passado escolar”. (2007, p.51). Por isso,
nos propomos a produzir atividades diferenciadas para acolher os novos
educandos, visto que muitos professores usam a mesma forma de trabalhar
com os novos educandos como se eles pertencessem à mesma série dos
outros alunos que já fazem parte do mesmo convívio escolar.
Pensando nesse processo de mudança, transformação e adequação,
pretende-se tornar mais consciente e dinâmica essa integração dos
educandos, desenvolvendo atividades pedagógicas, ajudando os estudantes a
interagir de forma crescente nessa nova caminhada, tornando o ambiente
escolar algo significativo para a aprendizagem e o crescimento pessoal de
cada cidadão que irá fazer parte deste novo espaço, contribuindo para que o
tempo escolar usado para aprender, seja utilizado para um futuro promissor.
Material Didático
Esse Caderno Pedagógico visa subsidiar a recepção dos educandos
do 6º Ano, com atividades dinâmicas e diferenciadas em um período de 32
horas aula, fazendo com que sintam-se integrados, pertencentes e
participantes do novo ambiente escolar.
Orientações Metodológicas
Este Caderno Pedagógico contempla dinâmicas de atividades
individuais e em grupos que organizados para um período de 32 horas aula,
fazendo com que o aluno descubra sua importância na sociedade, na relação
entre a escola e a sociedade e da escola com sua vida. Essas atividades
serão desenvolvidas com o propósito de que o educando integre-se e sinta-se
pertencente e participativo ao novo espaço escolar, buscando orientação e
sendo orientado, procurando sanar as suas inquietações em relação ao espaço
escolar.
ATIVIDADE I
Conhecendo o novo Ambiente Escolar
Objetivo: Acolher os educandos ao novo ambiente escolar com a equipe pedagógica para demonstrar o funcionamento diário, as regras e normas a serem seguidas pelos alunos.
Procedimento: Levar os alunos do 6º ANO A no anfiteatro da escola, sensibilizando-os da importância do novo ambiente escolar no qual estão sendo inseridos, criando um ambiente agradável e acolhedor, visando o bem-estar de cada novo membro da escola.
Duração: 3 horas.
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ATIVIDADE II
Descobrindo o novo ambiente escolar
Objetivo: Apresentar aos educandos o novo ambiente escolar interno e externo que farão parte do seu cotidiano.
Procedimento: Levar ao conhecimento de todos os alunos, os espaços e os colaboradores que fazem parte do colegiado da escola (sala da direção, sala
das pedagogas, dos professores, secretaria, biblioteca, sala de informática, etc.) que o ajudarão a ter um acesso mais tranquilo e independente durante o ano letivo e favorecerá no desenvolvimento de sua aprendizagem.
Duração: 3 horas.
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ATIVIDADES III
Conhecer a importância do nome (identificação), para melhor interagir no espaço escolar.
Objetivo: Estimular os alunos a conhecer mais a história do seu nome, identificando sua importância em seu meio familiar e social.
Procedimento: Antes de entregar um crachá para cada educando com seu nome, será realizada em círculo uma atividade com a leitura de um texto, demonstrando a importância do nome que cada indivíduo tem ao fazer parte de uma família e de uma sociedade.
Duração: 3 horas.
Nome
O nome (do latimnōmen, cuja raiz é comum a várias outras línguas indo-européias, como o grego; [ὄνοµα]) é - num sentido amplo na gramática e na lingüística - qualquer palavra que siga a flexão nominal, ou seja, a declinação em contraposição à flexão verbal (ou conjugação). Portanto, não só substantivos, mas também adjetivos e, por vezes, as formas nominais dos verbos, podem ser considerados nomes.
No sentido restrito e no uso comum, o nome é um vocábulo ou locução que tem a função de designar uma pessoa, um animal, uma coisa ou um grupo de pessoas, animais e coisas.
Acredita-se que antes mesmo da invenção da escrita, os seres humanos já se faziam valer de imagens e sons paradenominar coisas e seres, prática que remonta aos primórdios da história da humanidade. A evolução da linguagem permitiu que fossem criados nomes para designar conceitos abstratos tais como "tempo", "amor", "feudalismo" e "Deus", por exemplo.
A questão do nome como designador de um conceito universal tal qual "cavalo" para certas pessoas não é tão simples como parece. Em filosofia, a questão dos universais está na origem da querela entre nominalistas e realistas, tendo também os realistas moderados (a corrente do Realismo Moderado foi defendida por São Tomás de Aquino, chamado de Doutor Angélico e é defendido pela Igreja Católica Apostólica Romana) que teve muita importância na Idade Média, embora seja pouco conhecida e divulgada devido ao preconceito para com a Idade Média.
De acordo com a semiótica, um nome é um signo em que o significante é a imagem acústica da palavra falada ou a representação gráfica da palavra escrita, e o significado é conceito do objeto ao qual esta palavra remete. Este signo pode atuar como símbolo (quando se refere a uma universalidade; ex.: "rei" --- todo e qualquer rei), como índice (quando se refere a um elemento ou indivíduo; ex.: "Luís XV" --- e não qualquer rei) e também como ícone (quando se refere a uma idéia geral; ex.: "coroa" --- ícone que indica o símbolo "rei"). Obviamente, a função semântica e sintática de um nome pode variar de acordo com o contexto.
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ATIVIDADE IV
DINÂMICA – Abrindo Janelas II
Objetivos: Promover a aproximação dos educandos, através de um diálogo direcionado, reflexivo. Bem como possibilitar um maior conhecimento interpessoal ao qual eles sintam-se pertencentes ao novo ambiente escolar.
Procedimento:
a. Distribuir a folha Abrindo Janelas. b. Escolher previamente as músicas. c. Sugerir a formação de duplas, em pé, de modo que cada dupla fique o
mais comodamente possível, não muito juntos umas das outras – para facilitar a conversação.
d. Caso alguém fique sozinho, poderá escolher qualquer dupla e fazer o exercício “a três”.
e. “Vocês têm uma folha com cinquenta frases incompletas. Cada pessoa de cada dupla deveria escolher qualquer frase, na ordem ou aleatoriamente – de forma que quiser – e ler para outra pessoa. Imediatamente, a “toque de caixa”, a pessoa completa a frase com o que vier à mente. É bom não ter tempo para pensar”.
f. “Durante algum tempo vocês vão ficar fazendo ‘pingue-pongue’ – um escolhe uma frase, a outra completa e vice-versa”.
g. “Daqui a pouco, eu vou colocar uma música... então, vocês dançam. Quando a música parar, cada pessoa procurará outra pessoa e continuará da mesma forma de antes”.
h. Possibilitar o maior número de trocas e formação de duplas possíveis – ter o cuidado de perceber possível saturação.
MODELO DE FRASES “ABRINDO JANELAS”.
1. Quando penso no futuro, eu me vejo... 2. Quando estou num grupo novo, eu me sinto... 3. Quando entro numa sala cheia de pessoas estranhas, eu... 4. As normas sociais me fazem sentir... 5. Sinto-me mais feliz quando... 6. Neste momento, estou sentindo que... 7. Quando estou preocupado, numa situação nova, geralmente eu... 8. O que mais me inibe em reuniões é... 9. Eu me sinto integrado num grupo quando...
10. Quando alguém atrapalha a realização de um plano meu, eu... 11. No dia do meu aniversário, eu... 12. Fico muito alegre quando... 13. Tenho uma vergonha enorme de... 14. O que mais me entristece é... 15. Minha maior esperança é um dia... 16. Ás vezes, eu me sinto como se... 17. Sinto-me mais próximo de alguém quando... 18. Para mim, receber ordens de outra pessoa me causa... 19. A emoção que mais dificuldade sinto de controlar é... 20. Quando, num grupo, os outros permanecem em silêncio, eu... 21. Quando alguém fica muito magoado comigo, eu... 22. Não ser compreendido por outras pessoas me causa... 23. Quando, num grupo, alguém fala o tempo todo, eu... 24. Tenho muito medo de... 25. Meu ponto forte é... 26. O que mais me irrita é... 27. Adoro... 28. Detesto...
29. Acredito... 30. Meu ponto fraco, mesmo, é... 31. Produzo muito mais, quando... 32. Agora, estou querendo muito... 33. Quando penso na morte, eu... 34. Fora do ambiente de trabalho, eu... 35. Quando sou repreendido injustamente, eu... 36. Quando tenho uma grande dificuldade, eu... 37. Num grupo estranho, sinto medo de... 38. Tenho vontade de retirar-me de um grupo quando... 39. Aqueles que realmente me conhecem, sabem que eu... 40. Quando as pessoas ainda não me conhecem, pensam que eu... 41. Quando eu estou sozinho diante de um espelho, eu me acho... 42. Quando criança, eu pensava que o mundo era... 43. Senti que já não era mais uma criança, quando... 44. Ao receber uma tarefa de muita responsabilidade, eu... 45. Uma pessoa, para ser minha amiga, tem que... 46. Quando estou começando a gostar de alguém, eu... 47. Se não me falha a memória, a última vez em que eu chorei foi... 48. Quando estou esperando por alguém que eu amo, eu... 49. Percebo quando alguém gosta de mim, quando... 50. A coisa mais importante do mundo, para mim, é...
Duração: 3 horas
Avaliação:
- Falar um pouco sobre a simbologia da JANELA (referências a músicas, estórias, filmes, quais as alusões que se faz à janela, etc).
-Como foram os encontros das duplas? Alguma surpresa? Alguma resposta que lhe chamou a atenção?
-Vocês se prenderam apenas aos itens do “Abrindo Janelas”? Na nossa vida, o que significa “Abrir Janelas”?
-Em relação ao nosso tema, o que significa “Abrir Janelas”?
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ATIVIDADE V
Elaboração de um texto reflexivo sobre a nova escola
Objetivo: Proporcionar um momento de reflexão aos alunos sobre o novo ambiente escolar.
Procedimento: Pedir ao aluno para que elabore um texto sobre a nova escola, o que pensa e quais sugestões podem dar para contribuir nesse novo ambiente escolar. E após a reflexão, partilhar com os colegas sobre as ideias escritas e entregar para a direção da escola as sugestões propostas pelos alunos do 6º Ano A.
Duração: 2 horas
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ATIVIDADE VI
Assistir o Filme: Escritores da Liberdade.
Título Original: Freedom Writers
País de Origem: Alemanha / EUA
Gênero: Drama
Duração: 122 Minutos
Ano de Lançamento: 2007
Fonte: http://www.google.escritoresdaliberdade.com.br
Escritores da Liberdade
Sinopse:
Hilary Swank, duas vezes premiada com o Oscar, atua nessa
instigante história, envolvendo adolescentes criados no meio de tiroteios e
agressividade, e a professora que oferece o que eles mais precisam: uma voz
própria. Quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão
racial, a professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para
que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando
suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes
supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas
vidas desfeitas e mudar seu mundo. Com eletrizantes performances de um
elenco de astros, incluindo Scott Glenn (Dia de Treinamento), Imelda Stauton
(Harry Potter e a Ordem da Fênix) e Patrick Dempsey (Grey’s Anatomy),
ganhador do Globo de Ouro. Escritores da Liberdade é baseado no aclamado
best-seller O Diário dos Escritores da Liberdade.
Objetivo: Levar o educando a assistir o filme com um olhar crítico, analisando
seu novo ambiente escolar.
Procedimento: Fazer com o que o educando possa identificar no filme, formas para melhorar sua vida escolar e cotidiana e como aprimorar sua aprendizagem no novo ambiente escolar .
Duração: 4 horas
ATIVIDADE VII
Análise reflexiva do Filme: Escritores da Liberdade
Objetivos: - Analisar e identificar qual a importância do filme na vida cotidiana e no espaço escolar onde o educando está inserido;
Procedimentos:- Levar o educando a fazer um texto, apontando as características positivas e negativas vistas no filme;
- Identificar a importância da Professora Erin Gruwell no ambiente escolar e quais mudanças ocorreram a partir sua entrada na escola;
- Pedir aos alunos que formem duplas para debater as formas de aprendizagem apresentadas no novo ambiente escolar;
- Fazer um círculo com os educandos e debater da importância do filme em suas vidas e quais aspectos positivos eles levarão para sua vida cotidiana e no espaço onde ele está inserido, isto é, além da escola, seu meio familiar e social.
Duração: 3 horas
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ATIVIDADE VIII
Construção Coletiva da Torre
Objetivo: Favorecer as relações de cooperação entre o grupo.
Material: 01 cartolina, 01 cola, 01 lápis, 01 tesoura e 01 régua de 50 cm por grupo.
Procedimento:
1. Divida em grupos, distribua para cada um deles 01(um) kit do material;
2. Um dos membros do grupo será o observador. Pode dar ideias e sugestões, mas não pode executar a tarefa.
3. O restante do grupo deverá construir uma torre obedecendo às seguintes instruções: Construir uma torre com o material. A largura das partes da torre não pode ser mais larga do que a régua. Só pode ser utilizado o material oferecido pelo professor.
4. No final, os observadores vão julgar e escolher a melhor torre, obedecendo aos seguintes critérios: ALTURA, BELEZA E FIRMEZA.
Sugestões para reflexão:
1. Como o grupo se organizou para realizar a tarefa.
2. Ressaltar as relações de cooperação entre o grupo.
3. Refletir com o grupo como se sentiram ao fazer a escolha da melhor torre.
Duração: 3 horas
Fonte: Tatiana Wernikoff do Instituto de Psicologia Organizada.
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ATIVIDADE IX
GUIA & CEGO
Objetivos: Exercitar a autoconfiança e confiança no outro, liderança, equilíbrio emocional, ajuda mútua e quebra de paradigmas.
Procedimentos:
a) Formar duas fileiras, onde os participantes de cada fileira ficarão lado a lado e em frente uns dos outros – dois a dois, um na frente do outro;
b) Distribuir as vendas para os participantes de uma das fileiras;
c) Orientar para que os parceiros sem venda coloquem a venda na outra pessoa;
d) “Vocês irão participar de uma vivência que denominamos ‘Guia & Cego’ e, durante esse tempo, algumas regras terão que ser cumpridas”;
e) “O guias, naturalmente, podem ver, mas não podem falar. Os cegos podem falar à vontade – perguntar, agradecer, reclamar, etc”;
f) “Cada guia pegará o seu cego pelo braço e lhe proporcionará um passeio bem criativo, indo lugares os mais variados – podem sair da sala, subir escadas, alimentar o seu cego, passear pelo jardim, etc.”
g) Depois de vendados, durante o trajeto, o facilitador pode TROCAR os guias, sinalizando para que os cegos não percebam a troca;
h) Retornando para a sala, ANTES DE TIRAR AS MÁSCARAS, retornar os guias para os seus cegos originais ( antes da troca );
i) Inverter os papéis: quem foi cego agora será guia e vice-versa; j) Orientar os mesmos procedimentos anteriores, exceto a troca de guias; k) No início do trajeto, o facilitador orientará que TODOS, AGORA,
ESTARÃO MUDOS – GUIAS E CEGOS; l) Nesse momento, colocar MÁSCARAS nos guias, também – ambos,
agora, serão cegos; m) Tomar providências para evitar possíveis acidentes – ficar atento; n) Orientar o retorno à sala, onde todos se assentarão no chão, guias bem
separado dos seus cegos – SEM TIRAR AS MÁSCARAS; o) Tocar no ombro de cada pessoa, individualmente e ouvir seus
sentimentos, emoções e percepções acerca da vivência – FALAR SEM TIRAR A MÁSCARA;
p) Tirar a máscara antes de falar.
Ao final, acrescentar outros comentários e reflexões:
a. O que foi melhor: ser guia ou ser cego? b. Quais os aprendizados? Quais as simbologias? c. Não se esquecer de falar que houve trocas de guias.
Duração: 4 horas
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ATIVIDADE X
Cápsula do Tempo
Objetivo: Incentivar os educandos a fazer uma viagem no tempo.
Procedimento: Pedir aos educandos que se imaginem há daqui quatro anos, ou seja, no 9º Ano e elaborem dez “projetos” que queiram realizar durante a sua formação nesse período que passarão na escola. Quando chegarem lá, iremos abrir para saber se alcançaram as propostas almejadas, o que aconteceu ou se houve mudanças de planos, etc.
Duração: 4 horas
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CRONOGRAMA
ATIVIDADES FEV MAR ABR MAIO JUN JUL
Implementação do Projeto na Escola – Acolher e conhecer os educandos que participarão do projeto.
X
Conhecendo o novo ambiente escolar.
X
Descobrindo o novo ambiente escolar.
X
Dinâmica: Conhecendo a importância do nome.
X
Dinâmica: Abrindo Janelas II. X
Elaboração de um texto reflexivo sobre a nova escola.
X
Filme: Escritores da Liberdade. X
Análise reflexiva do filme: Escritores da Liberdade
X
Dinâmica: Construção coletiva da Torre.
X
Dinâmica: Guia & Cego. X
Elaboração da Cápsula do Tempo. X
Organização dos materiais para subsidiar a elaboração do artigo final.
X
REFERÊNCIAS
www.google.a importância do nome.com.br
BASSEDAS, Eulália. Solé Isabel. & Teresa Huguet. Aprender e ensinar na
educação infantil. Tradução de Cristina Maria de Oliveira. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
BOURDIEU, Pierre. Escritos da Educação. Organizadores Maria Alice
Nogueira e Afrânio Catani. 9ª Ed. Petrópolis - RJ: Vozes, 2007.
ECA. Estatuto da Criança e do Adolescente. Curitiba: Imprensa Oficial do
Estado do Paraná, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 46. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2005.
GADOTTI, Moacir. Romão E. José. Autonomia da escola: princípios e
propostas. 6ª Ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004.
MILITÃO, Albigenor & Rose. S. O. S. DINÂMICA DE GRUPO.16S.
Qualitymark, 1ª Edição, 1999, Rio de Janeiro. pgs.75 e 76.
MILITÃO,Albigenor & Rose. S. O. S. DINÂMICA DE GRUPO.16S. Qualitymark,
1ª Edição, 1999, Rio de Janeiro. pgs.183,184 e 185
SACRISTÁN, J. Gimeno. GOMES, A. I. Peres. Compreender e transformar o
ensino. Tradução de Ernani F. da Fonseca Rosa. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed,
2000.
VIGOTSKY, Lev Semenovich. Psicologia Pedagogia. Tradução do russo e
introdução de Paulo Bezerra. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes 2004.