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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA
TURMA -PDE/2014 - 2015
Título: Atividades Avaliativas para serem empregadas no 9º ano doEnsino Fundamental
Autor Leonicio Curvelo
Disciplina/Área Geografia
Escola de Implementação do Projetoe sua localização
Escola Estadual João XXIII – EnsinoFundamental
Município da escola São Jerônimo da Serra
Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio
Professora Orientadora Jully Gabriela Retzlaf de Oliveira
Instituição de Ensino Universidade Estadual Do Norte Do Paraná –Campus de Cornélio Procópio
Relação Interdisciplinar
Resumo O processo de avaliação é fundamental para
o professor diagnosticar o aprendizado e
poder corrigir os problemas detectados. Neste
sentido faz-se necessário diversificar os
métodos avaliativos e não somente utilizar de
um só modelo para averiguar a aprendizagem
dos alunos, pois o mesmo pode apontar um
só tipo de deficiência. Esta unidade didática
tem por objetivo apresentar diferentes
atividades avaliativas para serem empregadas
na avaliação de conteúdos geográficos em
uma turma de 9º ano do Ensino Fundamental
da Escola Estadual João XXIII, localizada na
cidade de São Jerônimo da Serra – Pr.
Palavras-chave Avaliação diagnóstica; formativa;ensino/aprendizagem de Geografia.
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo 9º Ano do Ensino Fundamental
PRODUÇÃO DIDÁTICO– PEDAGÓGICA
TÍTULO: Atividades Avaliativas para serem empregadas no 9º ano do EnsinoFundamental
AUTOR: Leonicio Curvelo
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Escola Estadual João XXIII – EnsinoFundamental.
MUNICÍPIO: São Jerônimo da Serra
NÚCLEO REGIONAL DE ENSINO: Cornélio Procópio.
ORIENTADORA: Jully Gabriela Retzlaf de Oliveira
INSTITUIÇÃO SUPERIOR: UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná –Campus de Cornélio Procópio.
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA: Unidade Didática
PÚBLICO ALVO: Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
1. INTRODUÇÃO
Durante anos de trabalho na educação tem-se percebido
dificuldades e equívocos na escolha e preparação de atividades avaliativas na
disciplina de Geografia. Em grande parte das vezes a avaliação tem somente a
função classificatória e somatória para aprovar ou reprovar os alunos, e não
necessariamente para diagnosticar o aprendizado dos alunos e nortear o professor
em seu trabalho docente.
O processo de avaliação é fundamental para o professor
diagnosticar o aprendizado do aluno e poder corrigir os problemas detectados. Neste
sentido faz-se necessário diversificar os métodos avaliativos e não somente utilizar
de um só modelo para averiguar a aprendizagem dos alunos, pois o mesmo pode
apontar um só tipo de deficiência. Para tanto, a avaliação deve ser sistematizada,
diagnóstica e formativa, norteando o trabalho do professor ao longo do ano.
Esta unidade didática tem por objetivo apresentar diferentes
atividades avaliativas para ser empregadas na avaliação de conteúdos geográficos
em turma de 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual João XXIII,
localizada na cidade de São Jerônimo da Serra – Pr. Com a aplicação deste projeto
espera-se que as atividades avaliativas sirvam para diagnosticar a aprendizagem
dos alunos e contribuam para direcionar e melhorar as práticas avaliativas na
disciplina de Geografia.
2. AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A ação avaliativa é um conjunto de instrumentos avaliativos podendo
ou não incluir as provas e testes aplicados individualmente, segundo Filizola (2009)
contempla uma série de aspectos, relacionado à escola e a prática do educador no
desenvolvimento do seu trabalho pedagógico, deve ser uma ação democrática e
com clareza, em prol de uma educação de qualidade.
O sistema avaliativo tem algumas modalidades de avaliação
presentes no processo de ensino e aprendizagem e o critério que distingue uma da
outra é o lugar que a avaliação ocupa em relação à ação docente
Segundo Stefanello (2008) as modalidades de avaliação fazem
referência à função que as avaliações assumem, sendo:
Avaliação diagnóstica (função diagnóstica): envolve descrição,
classificação e a determinação de um valor de algum aspecto do comportamento,
determina o grau em que o aluno domina os objetivos para iniciar um conteúdo, uma
disciplina, verifica o conhecimento prévio do aluno para orientar em novas
aprendizagens e constatam interesses, necessidades, possibilidades, insuficiência,
dificuldades. Servindo de base para intervenção pedagógica, isto é, a avaliação
diagnóstica permite: conhecer o aluno; fazer uma sondagem, projeção e
retrospecção da situação de desenvolvimento do aluno; ajustar o programa da
disciplina às condições do aluno; a auto-avaliação do que o aluno sabe ou não;
prevenir, saber como está para relacionar com os novos conhecimentos; investigar
as causas das dificuldades.
A avaliação diagnóstica, segundo Melchior (2003, p. 44) 'tem como
pressuposto, a dialética constante entre avaliadores e avaliados, sempre na
construção dos saberes, das habilidades e das atitudes dos educando.
Avaliação Formativa (função controle): nesta avaliação professores
e aluno asseguram o alcance dos objetivos, utiliza a informação para corrigir
insuficiências ou reforçar comportamentos bem-sucedidos, auxilia o aluno na
aprendizagem e no desenvolvimento. Essa modalidade de avaliação, além de
fornecer dados sobre o progresso da aprendizagem do aluno, contribui
significativamente para o professor adequar seus procedimentos de ensino às
necessidades da classe. De um jeito ou de outro, ela cumpre a finalidade de
aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem. Neste sentido, a avaliação fornece
opinião, no processo de ensinar e aprender.
Melchior (2003, p. 47) recomenda:
“Se esse processo for desenvolvido de forma sistemática por todos osprofessores, supõe-se que, gradativamente, os alunos comecem a entenderque não se estuda visando um determinado valor, mas para aprender e, namedida em que vão fazendo as correções durante o processo, busquemperder o medo de errar e de serem avaliados.”
Como o próprio nome diz, esta modalidade se situa no centro da
ação de formação, ao caracterizar-se como informativa (informa os atores do
processo educativo); corretiva (corrige a ação, modificando-a quando for
necessário); e, propositiva (conhecidas às dificuldades do aluno e das condições,
trabalha-se rumo a uma “utopia promissora”).
Avaliação Somativa (função classificação): também conhecida
como classificatória ou tradicional, consiste em um processo de descrição e
julgamento para classificar os alunos ao final do bimestre, ano etc. e requer
definição de objetivos e procedimento de medida (prova teste etc.).
A avaliação tradicional visa à reprodução do conteúdo exposto em
sala de aula, com exigência de exatidão das respostas, o erro é visto como “falta de
aprendizagem”. As notas fazem parte de um sistema muitas vezes arbitrário
atribuído em função de um teste e não da progressão da aprendizagem (CEREJA;
FERNANDES; ESTEVÊZ, 2010).
A avaliação deveria ter como objetivo detectar problemas, servir
como diagnóstico da realidade em função de uma qualidade a atingir, não sendo
definitivo nem rotulado, sem visar estagnação, mas para superar possíveis
deficiências (COLL e MARTIM (1997).
A Lei 9.394/96 de Diretrizes de Bases para educação nacional -
LDB, fala muito de avaliação, pois se coloca em destaque visto que é um dos
problemas a serem solucionados para melhorar a educação brasileira. O artigo 7º,
em seu inciso I, é o primeiro que menciona a avaliação. Analisando a LDB, a
avaliação aparece como instrumento para diagnosticar deficiências a serem sanadas
e não como recurso classificatório. Não é bem definitiva, mas impõe uma nova
avaliação apenas para verificar mudanças implantadas (LDB. LEI nº. 9.394/96).
A própria LDB, já apresenta uma idéia de avaliação que os
educadores deveriam utilizar os resultados da verificação do rendimento do aluno
como um material importante para contextualização do professor e do próprio aluno,
e não como dado para simples classificação do aluno, facilitando assim as
estratégias didáticas pedagógicas das aulas posteriores, facilitando na escolha de
conteúdos a serem trabalhados na seqüência e conteúdos a serem revisados.
Pensando assim, pode-se dizer que a avaliação é retrospectiva, mais voltada para o
futuro, e não para definir o passado (HOFFMANN, 2002).
A avaliação é uma ação necessária para que aconteça um
ensino/aprendizagem de qualidade, satisfatória na educação dos alunos. O processo
avaliativo só tem importância de ser quando é conduzido de forma, que todos os
envolvidos estejam comprometidos com atos e práticas educativas: educadores,
educando, gestores das atividades educativas públicas e particulares,
administradores da educação, todos, trabalhando em busca do mesmo objetivo,
engajados com esse fenômeno. Avaliar para promover uma educação digna e direita
de todos os seres humanos (HOFFMANN, 2002).
A avaliação da aprendizagem é uma ferramenta pedagógica que
auxilia e direciona a prática docente na construção de uma formação educacional
que proporcione o sucesso pleno do aluno, o que não é, e não pode continuar sendo
a tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos. Com aplicação de
provas ou exames classificatórios que puni e excluir através dos resultados obtidos,
muitos alunos são punidos por meio da promoção ou retenção, o professor age
como aplicador e juiz na sua forma de conduzir seus trabalhos pedagógicos
deixando de exercer a função de educador de uma forma pedagógica que acolha o
aluno e ajude a superar suas dificuldades de aprendizagem. E preciso entender as
funções da avaliação que é vista por muitos de forma contraditória entre os
envolvidos no sistema educacional (KRASILCHIR, 2013).
De acordo com Krasilchik:
A discussão sobre as funções da avaliação é em geral polarizada em doisextremos. Em um deles então os seus defensores que a consideraminstrumento essencial na manutenção e aprimoramento do sistemaeducacional. No outro estão os que a consideram instrumento de coerção econtrole exercido por professores, escolas e sistemas educacionais querepresentam o poder. (KRASILCHIK, 2013, P. 169).
Percebe-se o uso da avaliação com funções diferentes, alguns os
defendem como instrumento de manutenção e de aprimoramento educacional,
outros se preocupam apenas, com o controle e obrigações burocráticas do
comprimento de regras e normas sem a preocupação e o resgate de direito de bem-
estar de uma educação que promova o indivíduo com autonomia, capaz de agir no
meio local com consciência do global, com senso crítico que saiba exigir seus
direitos e seja, justo em suas ações, educação de qualidade, proporciona dignidade.
É preciso se trilhar um caminho bem claro em que todos os envolvidos estejam
comprometidos e conscientes do seu papel em prol da educação com ensino que
atenda as necessidades de um aprendizado que permita a inclusão do educando,
com respeito e conhecimentos de total plenitude no exercício de cidadania.
HOFFMANN (2002), fala como deve ocorrer o processo avaliativo do ensino, na
busca pela aprendizagem que promove o aluno a desejada cidadania.
Avaliar para promover significa, assim, compreender a finalidade dessaprática a serviço da aprendizagem, da ação pedagógica visando promoçãomoral e intelectual dos alunos. O professor assume o papel de investigador,de esclarecedor, de organizador de experiência significativa deaprendizagem. (HOFMANNN, 2002, p.22).
As funções práticas da avaliação é muito ampla, útil e necessária
para conduzir na busca e na superação de dificuldades de aprendizado,
possibilitando o professor planejar e replanejar seu trabalho, auxiliando o professor
em suas decisões de ação didáticas e métodos, que ajude no norteamento de sua
prática pedagógica, que lhe de subsídios para intervir superar as defasagens de
aprendizagens coletivas e individuais dos alunos. A avaliação só está a serviço da
aprendizagem e da promoção do ser humanos, quando ela é pensada e feita como
um instrumento pedagógico, democrático, livre das práticas tradicionais, que visa
medir o conhecimento memorizado, utilizado para aprovar o reprovar. Dando uma
satisfação burocrática à família do aluno, a equipe pedagógica e direção da escola,
direção e equipe pedagógica que muitas vezes também agem e colaboram para tal
prática danosa e errônea de se avaliar para cumprir uma burocracia formal e
cultural. Todos os envolvidos precisão refletir e mudar velhas práticas de avaliação
no processo de ensino/aprendizagem. O professor a secretária escolar estão
integrado a um sistema de nota, bimestral ou semestral que tem um fechamento
anual, a onde o professor fecha seu livro aprovando ou reprovando pelo sistema de
nota adotado pela escola, no fim é o que conta, é quantos foram aprovados e
quantos foram reprovados, para a série ou ano seguintes. O professor tem que usar
o processo avaliativo não só para fazer uma análise em torno do rendimento do
aluno, mas, sim. Assumimos que não basta avaliar as aprendizagens realizadas por
nossos alunos e alunas, mas que também é necessário avaliar nossa própria
atuação como professora e as atividades que planejamos e desenvolvemos com
eles (COLL; MARTIM, 1997).
Portanto, cabe ao professor se autoavaliar, refletir e ter a humildade
de rever suas práticas de ensino. O caminho é ardo, mas necessário, mudanças são
edificais, principalmente na forma pedagógica e convicções que o professor
incorporou ao longo dos anos. Essa abertura a mudança da maneira do professor
conduzir suas práticas de ensino e uso da avaliação de forma adequada. O
educador precisa fazer cursos, participar, mas interagir com outros colegas,
pesquisar e ler muito sobre o tema avaliação, para que o professor não cometa
ainda um erro maior, criando novos métodos sem base de pesquisas referenciadas,
sem saber a que resultados podem obter, com riscos para si, e para sua prática
pedagógica. Temos que está bem atento e consciente das nossas atitudes.
De acordo com Coll e Martim (1997).
A primeira é que a tentativa de potencializar e promover procedimentos e
técnicas de avaliação que possam captar o desenvolvimento e/ouaprendizagem das capacidades dos alunos deve partir, assim comoqualquer tentativa de inovação educativa daquilo que já existe, daquilo quejá está sendo feito. E não, necessariamente para abandoná-lo eredimensioná-lo em função do resultado dessa análise e das exigências demodificação ou mudança que dela podem derivar. (COLL). C (1997, p. 202)
Para que possa entender sua importância e valor na construção do
saber que liberta e não excluir as pessoas do direito de aprender com igualdade e
qualidade para que tenha utilidade na sua vida. Para Krasilchik (2013) discutir e
analisar a avaliação são uma das melhores formas de entender o que acontece na
escola. A partir dessa discussão e interação dos envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem da escola, desenvolver um sistema de avaliação que acrescente e
vise sempre o melhor para o educando, proporcionando-lhe, as condições
necessárias para que possa exercer com desempenho suas habilidades intelectuais
e funções políticas e sociais. Krasilchik faz uma alerta.
Os resultados insatisfatórios na avaliação podem significar desconsideraçãopelas aspirações das crianças e jovens e rejeições da escola perdem assima possibilidade de entender melhor o mundo em que vivem (Krasilchik,2013, p. 167).
Entende-se na fala da autora que a avaliação pode ter resultados
diferentes na vida do aluno, por isso, é uma prática que deve ser pensada e refletida
continuamente, para que esteja sempre para o bem do aluno, e nunca para inibir ou
mesmo o excluir do direito de estudar, de permanecer com avanços lineares
satisfatório na vida escolar. Uma educação que venha interferir deforma positiva,
harmoniosa em toda sua trajetória de vida.
3. A AVALIAÇÃO NO ENSINO DE GEOGRAFIA
A avaliação de Geografia deve ser traçada de acordo com os
objetivos do planejamento de uma forma clara e objetiva evitando, assim
interpretações equivocadas. Os exercícios devem explorar o senso crítico,
permitindo que os estudantes possam resolver situações problemas, compreender,
comparar e interpretar os fenômenos. Também é importante que o educador
considere o meio sociocultural e as habilidades dos alunos, tornando a prova
significativa e enriquecedora para o conhecimento. Apesar disso a prova não deve
ser o único método de avaliação, pois outros aspectos contribuem para o processo
de ensino e aprendizagem, tais como observações, participação, entrevistas,
atividades, etc. (COLL e MARTIM, 1997).
Segundo Filizola, as práticas avaliativas devem ser.Práticas avaliativas que permitam demonstrar o caráter diagnóstico econtinuo da avaliação. Assim, o que avaliar considerando desenvolvimentodo raciocínio geográfico? Como avaliar fazendo uso de instrumentosvariados, que não restrinjam tão somente a teste e provas (FILIZOLA. 2009,p. 85).
No decorrer do processo ensino/aprendizagem, a avaliação deve ter
a função, tanto como meio de diagnosticar a aprendizagem dos alunos, como de
instrumento de investigação da prática pedagógica do professor sobre suas ações e
práticas docente. A avaliação tem que ter uma dimensão formadora, tendo como
finalidade a aprendizagem, avaliação permitir a verificação da aprendizagem dos
alunos e orienta o procedimento do trabalho do professor. A avaliação também deve
possibilitar o trabalho com o novo, contextualizando o conteúdo em uma dimensão
criadora e criativa na construção do conhecimento da aprendizagem (FILIZOLA,
2009).
Ainda de acordo com Filizola. As práticas avaliativas
contextualizadas podem:
“significar avanços em diversas direções a começar pela relação professor-aluno. Nesse aspecto, duas considerações são merecedoras de atenção. Aprimeira diz respeito à motivação (ou ausência) dos alunos. Afinal,salientamos que os temas e conteúdos trabalhados em sala de aula devempossibilitar o desenvolvimento da inteligência. Nesse caso a aula devemostrar a relevância daquilo que se ensina e aprende. A avaliação devemostrar-se no mínimo desafiadora, capaz de mobilizar o interesse dosavaliados. Por mais que o processo avaliativo comportamentos deansiedade e nervosismo possa gerar desconforto no aluno, os instrumentosdos quais servimos para avaliar não podem ser motivo de desmotivação.Isso equivale dizer que a avaliação deve suscitar no aluno uma postura desuperação das dificuldades. (FILIZOLA, 2009, p. 83 e 84)
Segundo a Lei nº 9. 394/96 - LDBEN, de 20 de dezembro de 1996
do Ministério da Educação no cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos
professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem
tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso
ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo
com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político
Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de
Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes
Curriculares. Nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar
sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o
contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento,
sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. A avaliação,
nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa
aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da
sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos
estão inseridos.
É fundamental no seu planejamento do Plano de Trabalho Docente,
ter a definição e o conhecimento bem claro de quais critérios utiliza-se para avaliar e
como usar esses critérios de forma democrática, que auxilia e oriente o professor na
articulação do seu trabalho pedagógico.
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná – DCE
estabelecem como devem ser definidos os critérios de avaliação:
“Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta oensino e explicitar os propósitos e a dimensão da aprendizagem. Assim, oscritérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo,pois articulam todas as etapas da ação pedagógica, os enunciados deatividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma respostainsatisfatória do aluno em muitos casos, não revela, em princípio, que oestudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele nãoentendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não édesempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede(PARANÁ, 2008).
No entender de Filizola, o professor de geografia pode pautar-se nos
seguintes critérios:
As demandas de cunho social que um país como o Brasil reclama. Porexemplo, inclusão social e compreensão crítica do mundo do trabalho; Aconcepção que se tem de ciência geográfica e de Geografia Escolar,particularmente em relação aquilo que as une e as distingue, tendo e menteas finalidades e os objetivos específicos de seu ensino no âmbito escolar(FILIZOLA, 2009, p, 58 e 59).
O autor deixa bem claro a função do processo avaliativo e do ensino
na disciplina de Geografia, que está voltada para a organização espacial. Portanto o
ensino de Geografia, como todos os critérios de planejar as aulas e de avaliar os
alunos deve está pautado dento de um contexto social, que deve contemplar todo o
entorno envolvido no processo como o Projeto Político Pedagógico da escola,
sempre buscando um ensino de qualidade a possibilidade de democratização da
educação, o crescimento e desenvolvimento dos alunos. Nesse contexto, é
necessária a clareza em relação à relevância do ensino de Geografia. Para a
formação de um indivíduo que seja autônomo.
Segundo Filizola,
Quanto ao uso dos instrumentos de avaliação, isto é, ao como avaliar, é partidário
da articulação proposição metodológica prática avaliativa. Portanto, a aula decampo, o manuseio do Atlas, o trabalho com jornal, a entrevista, podem sercolocados a serviço da viabilidade metodológica dos objetivos da disciplina e doscritérios de avaliação. Assim a produção de textos, a organização de painéis, aparticipação em debates, à interpretação de uma letra de música deve ser tomadacomo elaboração e reelaborarão dos saberes dos alunos em suas atividadesescolares cotidianas. (FILIZOLA, 2009: p 86 e 87).
Portanto, os usos dos instrumentos de avaliação devem estar em
sintonia, com o desenvolvimento do aluno, ampliando seus conhecimentos
geográficos, de mundo, que possibilite um crescimento intelectual e de ação positiva
na sociedade, interagindo e buscando transformação, socioambiental,
socioeconômica, política e outras, no seu agir cotidiano.
4- ATIVIDADES AVALIATIVAS PARA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
A seguir serão apresentadas atividades avaliativas para serem
utilizadas na disciplina de Geografia em uma turma de 9º ano do Ensino
Fundamental, cujos conteúdos básicos que serão estudados são:
- As diversas regionalizações do espaço geográfico;
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado;
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
Os conteúdos específicos que vão ser trabalhado são:
- Os países desenvolvidos e países subdesenvolvidos;
- Os blocos econômicos;
- As fases da Revolução Industrial;
- A dinâmica do espaço da Globalização;
- O capitalismo e a sociedade de consumo; consumo, meio ambiente
e a questão demográfica;
- Em busca do desenvolvimento sustentável;
4.1 Atividade 01 – Apresentação de Intervenção Pedagógica aos alunos.
Objetivo: Fornecer informações e situar os alunos a respeito do projeto
Recursos: Data show, pen drive, Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola.
Procedimento metodológico: Nessa atividade o professor irá apresentar o Projeto
de Intervenção na Escola aos alunos e discutirá os diversos instrumentos e critérios
de avaliação da aprendizagem dos conteúdos que serão trabalhados na unidade
didática na disciplina de Geografia.
4. 2 Atividade 02 – Utilização de Charge, gráfico e mapa para avaliação do
conteúdo
Conteúdo trabalhado: Os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos.
Objetivo: Identificar e entender as diferenças políticas, econômicas e sociais entre
países desenvolvidos e países subdesenvolvidos.
Recursos didáticos: material impresso, charge, data show, mapa do mundo
político.
Procedimento metodológico:
1º “Passo – Explicação teórica do conteúdo “os países desenvolvidos e os países
subdesenvolvidos”.
2° Passo - aplicação de atividade avaliativa utilizando charge: com base no
conteúdo estudado e na charge apresentada (figura 01), fazer uma descrição das
condições de vida da população que vive nos países desenvolvidos e
subdesenvolvidos.
Figura 01: Charge ilustrando a desigualdade entre países ricos e pobres.Fonte: http://geo-linda.webnode.com.br/news/o-brasil-no-mundo-globalizado-/
3° Passo – aplicação de atividade avaliativa utilizando gráfico e mapa: Fazer uma
análise do gráfico do IDH em 2010 em países desenvolvidos e subdesenvolvidos
(figura 02) e do mapa Regionalização do Espaço Geográfico Mundial: Indicadores de
Desenvolvimento Socioeconômico (figura 03), e verificar as regiões que estes países
pertencem e em que condições de desenvolvimento os mesmo estão inseridos e por
quê?
Figura 02: Gráfico. IDH em 2010 em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Fonte: http://setimafcav.blogspot.com.br/2011/06/grafico-de-paises-subdesenvolvidos.html.
Figura 03: Mapa. Regionalização do Espaço Geográfico Mundial: Indicadores de Desenvolvimento Socioeconômico. Fonte: https://memorialvirtual -paisagem. blogspot.com/p/atividades.html
4. 3 Atividade 03 – Dinâmica em grupo para avaliação do conteúdo
Conteúdo: Os Blocos Econômicos.
Objetivo: Compreender a atual regionalização política e econômica no mundo.
Recursos: computador, internet, texto impresso, mapa do mundo e o mapa dos
blocos econômicos.
Procedimento metodológico:
1º “Passo – Explicação teórica do conteúdo ‘Os Blocos Econômicos”.
2º Passo – Avaliação do conteúdo através de um seminário. Inicialmente montar 5
grupos dividindo a turma de alunos. Exemplos se a turma tiver 20 alunos divide em 5
grupos de 4 alunos e sortear um bloco econômico para cada grupo (UNIÃO
EUROPÉIA, NAFTA, MERCOSUL, PACTO ANDINO, APEC). Após cada grupo ter
seu bloco, estipular o prazo de uma semana para pesquisarem e organizarem o
seminário referente ao bloco sorteado.
3º Passo – Apresentação do seminário. Cada grupo terá 20 minutos para fazer sua
apresentação, e 5 minutos para o professor e outros alunos fazerem perguntas e
observações. Os grupos deverão usar mapas, fazer a exposição oral do tema e
poderão usar um vídeo de até 5 minutos. Com antecedência o professor deve deixar
bem claro os critérios que vai usar para avaliar, tais como: conhecimento do
conteúdo, qualidade da apresentação, participação de todos os membros do grupo e
atenção dos demais alunos nas apresentações dos colegas e a interação.
4. 4 Atividade 04 – Confecção de História em Quadrinho para avaliar as fases da
Revolução Industrial
Conteúdo: As fases da Revolução Industrial.
Objetivo: Identificar as fases da Revolução Industrial e as características principais
de cada uma e seu reflexo na vida das pessoas.
Recursos: Data show, texto impresso, vídeo.
Procedimento metodológico:
1º “Passo – Explicação teórica do conteúdo ‘As fases da Revolução Industrial”.
Após a explicação do conteúdo será apresentado o vídeo “Revolução Industrial -
Linha Do Tempo” (Disponível em - ttps://www.youtube.com/watch?
v=GEyOUf7wNqo).
2º Passo - Dividir os alunos em grupo de quatro pessoas, orientar a confecção de
uma História em Quadrinho que retrate as fases da Revolução Industrial. Será
fornecido a cada grupo um roteiro com temas diferentes para serem retratados
referentes ao tema, tais como: impactos ambientais; condições de trabalho; a
tecnologia na vida das pessoas; a transformação das paisagens etc. Será avaliada a
participação, originalidade, criticidade, reflexão e a capacidade de representação do
tema na história em quadrinho.
4. 5 Atividade 05 – Cruzadinha da Globalização
Conteúdo: A dinâmica do espaço da Globalização;
Objetivo. Compreender a globalização e identificar os principais aspectos e
conseqüências da mesma no espaço geográfico e no cotidiano.
Recursos: texto impresso, quadro de giz, régua, folha de sulfite e lápis.
Procedimento metodológico:
1º “Passo – Explicação teórica do conteúdo ‘A dinâmica do espaço da
Globalização”.
2º Passo - Dividir a turma e formar duplas ou trios. Entregar uma cópia impressa do
texto "Por uma globalização mais humana", escrito pelo geógrafo Milton Santos. Na
seqüência pedir que os alunos leiam o texto, discuta as idéias principais e grifem as
principais palavras ou conceitos que aparecem no texto referido.
Leia "Por uma globalização mais humana", texto do geógrafo Milton Santos da
Folha Online.
A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de
intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo desde o
período mercantil dos séculos 17 e 18, expande-se com a industrialização, ganha
novas bases com a grande indústria, nos fins do século 19, e, agora, adquire mais
intensidade, mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envolvido em
todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira, cultural.
Vivemos um novo período na história da humanidade. A base dessa
verdadeira revolução é o progresso técnico, obtido em razão do desenvolvimento
científico e baseado na importância obtida pela tecnologia, à chamada ciência da
produção.
Todo o planeta é praticam ente coberto por um único sistema técnico,
tornado indispensável à produção e ao intercâmbio e fundamento do consumo, em
suas novas formas.
Graças às novas técnicas, a informação pode se difundir instantaneamente
por todo o planeta, e o conhecimento do que se passa em um lugar é possível em
todos os pontos da Terra.
A produção globalizada e a informação globalizada permitem a emergência
de um lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais que constituem o
verdadeiro motor da atividade econômica.
Tudo isso é movido por uma concorrência superlativa entre os principais
agentes econômicos -- a competitividade.
Num mundo assim transformado, todos os lugares tendem a tornarem-se
globais, e o que acontece em qualquer ponto do ecúmeno (parte habitada da Terra)
tem relação com o acontece em todos os demais.
Daí a ilusão de vivermos num mundo sem fronteiras, uma aldeia global. Na
realidade, as relações chamadas globais são reservadas a um pequeno número de
agentes, os grandes bancos e empresas transnacionais, alguns Estados, as grandes
organizações internacionais.
Infelizmente, o estágio atual da globalização está produzindo ainda mais
desigualdades. E, ao contrário do que se esperava, crescem o desemprego, a
pobreza, a fome, a insegurança do cotidiano, num mundo que se fragmenta e onde
se ampliam as fraturas sociais.
A droga, com sua enorme difusão, constituem um dos grandes flagelos desta
época.
O mundo parece, agora, girar sem destino. É a chamada globalização
perversa. Ela está sendo tanto mais perversa porque as enormes possibilidades
oferecidas pelas conquistas científicas e técnicas não estão sendo adequadamente
usadas.
Não cabe, todavia, perder a esperança, porque os progressos técnicos
obtidos neste fim de século 20, se usados de outra maneira, bastariam para produzir
muito mais alimentos do que a população atual necessita e, aplicados à medicina,
reduziriam drasticamente as doenças e a mortalidade.
Um mundo solidário produzirá muitos empregos, ampliando um intercâmbio
pacífico entre os povos e eliminando a belicosidade do processo competitivo, que
todos os dias reduzem a mão-de-obra. É possível pensar na realização de um
mundo de bem-estar, onde os homens serão mais felizes, outro tipo de globalização.
3º Passo – Será entregue uma folha em branco para cada dupla ou trio de alunos e
pedir que os mesmos montem uma cruzadinha com as palavras grifadas no texto,
sendo 5 palavras na horizontal e 5 palavras na vertical. Os alunos deverão fazer um
enunciado para cada palavra com dicas sobre a mesma que permitam completar a
cruzadinha. A cruzadinha deverá vir acompanhada de um gabarito para conferência.
Por fim os grupos trocam entre si as cruzadinhas e os alunos deverão responder a
cruzadinha do outro grupo.
4º Passo - Depois que todos os alunos terminaram de resolver à cruzadinha, o
professor dever recolher novamente as folhas. Em seguida será devolvido ao grupo
que elaborou a cruzadinha para correção da mesma. Observar se todas as palavras
foram completadas corretamente e em seguida fazer a soma dos pontos (cada
palavra completada corretamente vale um ponto).
5º Passo - O professor deverá anotar a pontuação dos grupos no quadro para que
todos os alunos conheçam o resultado.
4. 6 Atividade 06 – Produção de um Vídeo Documentário
Conteúdos: O capitalismo e a sociedade de consumo.
Objetivo: compreender as relação do sistema capitalista e a sociedade de consumo;
despertar o interesse e a consciência pelas questões ambientais no âmbito local e
global.
Recursos: Data show, texto impresso, câmera para filmar, computador para
formatação do vídeo.
Procedimento metodológico:
1º Passo – Explicação do tema e apresentação e discussão do vídeo “ilha das
Flores”
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=e7sD6mdXUyg
2º Passo – Realização de um trabalho de Campo no “lixão” do município de São
Jerônimo da Serra. No local os alunos, em grupo, deverão fazer uma série de
observações, anotações e registros (fotográfico e vídeo) sobre a situação de
tratamento e deposição final dos resíduos sólidos urbanos e os impactos ambientais
locais, a fim de criarem no final um vídeo documentário sobre o local, relacionando
ao tema “O capitalismo e a sociedade de consumo” com enfoque para geração e
tratamento dos resíduos sólidos. Será avaliado a originalidade, capacidade de
reflexão e critica sobre o assunto.
3º Passo – Os alunos deverão apresentar o vídeo documentário produzido a partir
da visita.
4. 7 Atividade 07 – Júri simulado: desenvolvimento sustentável x Sociedade de
Consumo.
Conteúdos: Em busca do desenvolvimento sustentável.
Objetivo: refletir sobre o desenvolvimento sustentável e as contradições da
sociedade de consumo.
Procedimento metodológico:
1º Passo – Explicação teórica do conteúdo “Em busca do desenvolvimento
Sustentável”.
2º Passo – Dividir a sala em três grupos e distribuir textos de apoio que discutam o
desenvolvimento sustentável e a sociedade de consumo. Na seqüência montar a
dinâmica em grupo “júri simulado”. Dois grupos irão debater idéias opostas, um
grupo terá que defender o desenvolvimento sustentável e o outro a sociedade de
consumo. O terceiro grupo, com menor número de componentes, será responsável
pelo veredicto (simulando o júri) julgando e decidindo pelo grupo que defendeu
melhor a idéia. O papel do professor será o de coordenar a prática, delimitando o
tempo para cada grupo defender sua tese e atacar a tese defendida pelo grupo
oponente. O processo inicia-se com o lançamento do tema proposto pelo professor.
Inicialmente o professor deverá dar um tempo para que os alunos leiam e debatam o
texto dado anteriormente. A partir daí, cada grupo lança a sua tese inicial,
defendendo seu ponto de vista na medida em que surjam réplicas e tréplicas. O
professor, como coordenador da atividade, também pode lançar perguntas que
motivem o debate, evitando fornecer respostas ou apoiar alguma das posições. Por
fim, cada grupo tem um tempo para suas considerações finais e o júri popular,
reúne-se para julgar as idéias defendidas pelos grupos e então decretar o veredicto.
No decorrer desta atividade será avaliada a participação, a interação, todas as
expressões orais a respeito do conteúdo. Tais como questionamento, sugestões,
exemplos relacionados ao assunto.
4. 8 Atividade 8. Prova
Será aplicada uma prova individual afim de diagnóstica a aprendizagem global dos
alunos em relação a todos os conteúdos trabalhados no decorrer das aulas. Na
avaliação serão utilizadas questões objetivas, dissertativas e análises de imagens
(mapa, charge, gráfico).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O propósito desta unidade didática é desenvolver e aplicar
atividades avaliativas diferentes da avaliação tradicional que somente utiliza
perguntas e respostas de forma mecânica e decorada. Assim, espera-se que esse
trabalho contribua com novas práticas pedagógicas para professores de Geografia
na forma de avaliar e diagnosticar a aprendizagem dos alunos, promovendo uma
educação de qualidade, justa e solidária.
Referências Bibliográficas
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KRASILCHIK, M. As Relações Pessoais na Escola e a Avaliação. In.: PEREZ, D. G. et al. Ensinar a Ensinar. Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo. Cengage Leanirng, 2013.
MELCHIOR, Maria Celina. Da avaliação dos saberes à construção de competências. Porto Alegre: Premier, 2003
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STEFANELLO, A. C. Didática e Avaliação da Aprendizagem no Ensino de Geografia. Curitiba: IBPEX, 2008.