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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Ficha de Identificação ... O trabalho em sala de aula com ... serem desenvolvidas nas aulas de Ciências no 9º ano, mais especificamente

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

Ficha de Identificação - Produção Didático-pedagógicaProfessor PDE/2013

Título O uso de textos de divulgação científica para apromoção da alfabetização científica

Autor Ana Maria TeixeiraDisciplina/Área CiênciasEscola de Implementação doprojeto

Colégio Estadual José Pioli

Município da escola ItaperuçuNúcleo Regional de Educação Área Metropolitana NorteProfessor Orientador Dra Simone CrocettiInstituição de Ensino Superior UTFPRRelação Interdisciplinar Geografia, PortuguêsResumo: A idealização do presente trabalho decorre

do incômodo com um ensino que se apresentacompartimentado e descontextualizado. Osalunos se tornam incapazes de aplicar oconhecimento adquirido em situaçõesproblemas concretas, nestas condições não seapropriam do conhecimento mínimo necessáriopara tornar-se cientificamente alfabetizado.

A grande produção de conhecimentocientífico nas últimas décadas, um ensinobaseado na memorização e o pouco tempo deeducação básica impõem repensar comoproporcionar um ensino que possibilite aoestudante desenvolver competências parabuscar o conhecimento muito além da sala deaula.

Com o propósito de refletir sobre umensino que se utiliza de uma abordagemcontextualizada e articulada com outras áreasdo conhecimento, além de analisar aimportância de um ensino que seja capaz detornar o aluno apto a ler, discutir questões deciência e tecnologia, o presente trabalho propõeinvestigar a viabilidade da utilização de textos dedivulgação científica nas aulas de ciências comogêneros de discurso das ciências capaz deagregarem a prática de sala de aula e àaprendizagem dos alunos. O desenvolvimento

da investigação dar-se-á a partir de abordagensde textos que versem sobre a geração deenergia elétrica, retirados de jornais e revistasque informam e divulgam ciência.

Palavras-chave Textos, divulgação científica, geração deenergia, alfabetização científica

Formato do Material Didático Unidade didáticaPúblico Alvo Alunos

APRESENTAÇÃO

Professores, este material didático na forma de unidade didática tem

como objeto de estudo textos de divulgação científica, com abordagem no

conteúdo de geração de energia elétrica.

Para Krasilchick e Marandino (2007) identificar diferentes linguagens,

apropriar-se de informações divulgadas nos diferentes textos são ações que

fazem parte do processo de alfabetização científica. Muitos conteúdos

trabalhados em textos são importantes para melhorar a qualidade de vida do

cidadão. Por isso o acesso à informação científica faz parte do processo de

inclusão social, é um direito de todos.

Para a Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs), a divulgação científica

serve como alternativa para suprir a defasagem entre conhecimento científico e

o conhecimento científico escolar. Ao mesmo tempo a divulgação científica pode

contribuir para a atualização do professor e sua formação continuada. Ainda para

as DCEs o uso de materiais de divulgação científica em sala de aula exige uma

adequação didática, pois este não foi produzido para tal finalidade.

Na utilização de um texto de divulgação científica, oprofessor precisa identificar os conceitos e/ouinformações mais significativas, fazer recortes einserções, além de estabelecer relações conceituais,interdisciplinares e contextuais (PARANÁ, 2008, pag71)

Dessa forma o aluno poderá ser capaz entender e participar de debates

que se utilizam do conhecimento científico e tecnológico. Essa ação é tão

importante quanto saber ler e escrever, logo é necessário ser alfabetizado em

ciências para estar inserido na sociedade e exercer sua cidadania em toda sua

plenitude.

O presente trabalho não tem como finalidade substituir os demais

recursos e técnicas utilizados pelo professor, este vem agregar aos demais que

já se utiliza ou realiza. O trabalho em sala de aula com divulgação científica pode

proporcionar novas perspectivas de aprendizagem possibilitando ao estudante

desenvolver um interesse pela busca do conhecimento científico para além da

sala de aula.

Este material didático se apresenta um conjunto de cinco atividades a

serem desenvolvidas nas aulas de Ciências no 9º ano, mais especificamente no

conteúdo de geração de energia elétrica que são: energia solar e energia eólica;

usinas termoelétricas; geração de energia elétrica a partir do átomo, da

biomassa e do biogás; geração de energia elétrica a partir de usinas

hidrelétricas; e divulgação científica.

Convém justificar que este conteúdo tem como sugestão de acordo com as

DCEs ser trabalhado ao final do 8º ano, como geralmente não se tem o tempo

hábil, acaba sendo trabalhado no início do 9º ano. Então, o professor pode

aplicar, se considerar conveniente, ao final do 8º ano. Cada escola tem sua

realidade e suas especificidades, conversar e planejar com os demais colegas da

disciplina é essencial para uma coerência no trabalho.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES DIDÁTICAS

Atividade 1: Energia solar e energia eólica

Duração: 3 aulas

Objetivos:

* Identificar a produção de energia elétrica a partir da energia solar e dos

ventos;

* Conhecer o potencial energético fotovoltaico e eólico brasileiro;

* Identificar vantagens e desvantagens das energias fotovoltaica e eólica

levando em conta fatores ambientais, econômicos e sociais;

* Interpretar informações relacionadas as energias solar e eólica;

Material:

* Textos reproduzidos:

●“Céu ainda nublado para a energia solar” disponível em

http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2013/ceu-ainda-

nublado-para-a-energia-solar

●“A força dos ventos” página 22 os dois últimos parágrafos, disponível em

http://revistapesquisa.fapesp.br/2010/11/18/a-for%C3%A7a-dos-ventos/

●“Energia eólica” (texto em anexo)

● “Energia solar” (texto em anexo).

* Multimídia

* Folhas sulfite;

* Vídeo “Energia – alternativas para a geração de eletricidade” parte 01 a 04,

duração no total de 25 15 , disponível em:ꞌ ꞌꞌ

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9235 ,

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9234

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9233

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9232 .

O mesmo vídeo também está disponível integralmente em:

https://www.youtube.com/watch?v=4RbQ4vniESE com o título “Caminhos da

Energia – Episódio 08 – Alternativas para geração de eletricidade”.

Encaminhamento:

Aula 1

1º) Primeiramente organizar os estudantes em grupo de até 3 alunos, passar o

vídeo “Energia – alternativas para a geração de eletricidade”

2º) Em seguida distribuir cópias dos textos e solicitar que façam a leitura

silenciosa. Cada aluno deve ler todos os textos, fazendo trocas com os colegas do

grupo. Logo após a leitura dar espaço para perguntas e colocações dos alunos,

fazer alguns questionamentos como por exemplo: Como ocorre a transformação

das energias eólica e solar em energia elétrica? Por que no Brasil ainda se investe

pouco no aproveitamento da energia solar? Por que o Brasil precisa investir em

fontes alternativas de energia?

3º) Na continuação esclarecer alguns pontos dos textos que serão solicitados nas

atividades. O Brasil pouco investe em pesquisa de novas fontes de energia, visto

que temos um grande potencial hidrelétrico que constitui uma forma de energia

mais barata. Mas é importante salientar que estamos atingindo o limite deste

tipo de geração de energia, também a quantidade de energia gerada pelas

hidrelétricas diminui consideravelmente em épocas de estiagens, daí a

necessidade de precisarmos de fontes alternativas de energia como a eólica e

solar.

4º) Pode-se acrescentar na explicação a importância de se investir em fontes

renováveis, fontes que não se esgotam com a exploração, pois aproveitando esse

tipo de energia não ficamos tão dependentes de combustíveis fósseis que podem

acabar daqui algum tempo. Isso torna nossa vida mais sustentável com um futuro

mais otimista.

5º) Usando multimídia mostrar a tabela do potencial eólico brasileiro, fazendo a

observação de que o nordeste tem o maior potencial eólico, o que é perfeito,

visto que o potencial hidrelétrico do nordeste é reduzido.

Potencial eólico do Brasil

Região Potencial TWh/ano

Centro-oeste 5,4

Norte 26,4

Sul 41,1

Sudeste 54,9

Nordeste 144,3 Fonte: Atlas de energia elétrica do Brasil 3 edição

Se os alunos não questionarem, lembrar de fazer alguns esclarecimentos

sobre a unidade de medida da energia elétrica no Sistema Internacional (SI) que

é medida em Joule, mas usualmente usamos Watts como aparece nos textos

estudados.

1kwh = 3 600 000J = 3,6 x 106

Leitura: 1 quilo watt-hora igual a três milhões e seiscentos mil joules.

Sobre os prefixos das unidades de medidas “giga”, “peta” e “mega” é

importante fazer anotações no caderno dessas representações, visto que

unidades de medidas é um conteúdo que trabalhamos com o 9º ano, assim

aproveitamos para introduzi-los de forma contextualizada.

Prefixo Símbolo Equivale Leitura Potência

kilo K 1 000 mil 103

mega M 1 000 000 milhão 106

giga G 1 000 000 000 bilhão 109

tera T 1 000 000 000 000 trilhão 1012

peta P 1 000 000 000 000 000 quadrilhão 1015

exa E 1 000 000 000 000 000 000 quintilhão 1018

zeta Z 1 000 000 000 000 000 000 000 sextilhão 1021

Aula 2

Passar o seguinte roteiro de atividades para discussão e sistematização

nos grupos:

1) De acordo com o texto “Céu ainda nublado para a energia solar” explique os

motivos pelos quais o Brasil investe pouco em pesquisa na produção de energia

solar?

2) Se o Brasil possui um grande potencial hidrelétrico com custos menores, por

que existe a necessidade de investimentos em produção de energia alternativas?

3) O texto “Céu ainda nublado para a energia solar” relaciona três formas de

utilização e transformação da energia solar. Qual dessas três formas seria a

mais favorável para se investir?

4) De acordo com o físico e ex ministro Sérgio Rezende o maior impeditivo para o

aproveitamento da energia solar é a falta de uma orientação política do governo.

Cite as duas ações que o governo poderia executar para incentivo de produção de

energia elétrica a partir do sol, propostas por Rezende.

5) Por que a energia eólica seria complementar a energia produzida pelas

hidrelétricas?

6) Cite algumas vantagens na produção de energia eólica.

7) Cite alguns inconvenientes que os parques eólicos podem trazer ao meio

ambiente.

8) Diferencie energia térmica de energia elétrica quanto a produção a partir da

energia do sol.

9) Explique o entendimento do grupo sobre fontes renováveis de energia.

Aula 3

10) Em folhas sulfite, individualmente produza uma história em quadrinhos,

explicando para o leitor como se produz energia elétrica a partir dos ventos e do

sol.

Atividade 2: Usinas termoelétricas

Duração: 3 aulas

Objetivos:

* Identificar a produção de energia elétrica a partir da transformação de

energia térmica proveniente de um combustível;

* Entender o funcionamento de uma usina termoelétrica;

*Conhecer os diversos combustíveis que fazem uma usina term0elétrica

funcionar;

* Esquematizar o funcionamento de usina termoelétrica.

* Identificar vantagens e desvantagens das energias termoelétrica, levando em

conta fatores ambientais, econômicos e sociais.

Material:

* Textos impressos: “O processo de produção de energia elétrica a partir do

carvão mineral”, “Geração de energia elétrica a partir do gás natural”, “Governo

desliga usinas termelétricas a óleo e economiza R$ 1,4 bilhão por mês”. (textos

em anexos)

* Multimídia;

* Folhas sulfite, lápis de cor e canetinhas;

* Vídeos: “vídeo 18 Usina Termoelétricas sta catarina” disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=g97y-5XZVjY duração 5'34'', “Caminhos da

Energia Episódio 03 - A (R)evolução”, disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=Qw4EpKt415, duração 26'06''.

* Laboratório de informática

Encaminhamento:

Aula 1

1º) Inicialmente solicitar que os alunos formem grupos de até 3 alunos, exibir os

vídeos e logo após solicitar leitura silenciosa dos textos impressos. Cada aluno

deve ler os três textos, fazendo trocas com os colegas do grupo.

2º) Em seguida faça alguns questionamentos para investigar a aquisição de

informações por parte dos alunos: Qual a origem do gás natural e do carvão

mineral, como se formaram? A geração de energia elétrica a partir das

termelétricas é complementar, dois textos fazem esse destaque, visto que a

maior parte de nossa energia elétrica é gerada a partir das usinas hidrelétricas.

Levantar questionamentos relacionado a poluição que essas usinas geram,

verificar as opiniões dos alunos, por que temos usinas termoelétricas mantidas a

gás natural e carvão se elas são poluidoras do ambiente. Explore conceitos de

energia mecânica (cinética), energia térmica (calor), é importante o aluno ter

esse contato com vocabulário relacionado as transformações de energia de uma

forma contextualizada.

Aula 2

3º) Após esses questionamentos passe o seguinte roteiro de questões para

discussão e sistematização nos grupos:

1) Como se formou o gás natural e o carvão mineral presentes no subsolo?

2) Qual a principal diferença na matéria orgânica formadora do carvão mineral e

do gás natural?

3) Qual a diferença entre carvão vegetal e carvão mineral?

4) Relacione vantagens e desvantagens das usinas termoelétricas movidas a gás

natural ou carvão mineral:

Neste roteiro o aluno deverá sistematizar informações explicando que o

gás natural e o carvão mineral se formaram pela decomposição da matéria

orgânica há milhares de anos. A matéria orgânica formadora do gás natural é de

origem animal, e a formadora do carvão mineral é de origem de restos de árvores

e plantas. O carvão vegetal é obtido a partir da combustão da lenha e o carvão

mineral, é extraído do subsolo, como minério. Em relação as vantagens da

termoelétrica o aluno deverá relacionar que estas usinas geram royalties para os

municípios onde estão localizados, geram empregos e estão localizadas próximos

aos centros de consumo, não há gasto com grandes redes de distribuição. Já em

relação as desvantagens o aluno deverá colocar que o gás natural é um

combustível caro, que precisamos importar principalmente da Bolívia, a

combustão do gás natural emite inúmeros poluentes. Já em relação ao carvão

mineral temos grandes reservas, mas é extremamente poluente, como estudado

nos textos é uma das formas de produção de energia mais agressiva para o

ambiente. Aqui foram colocadas alguns exemplos de informações que o aluno será

capaz de identificar, existem outras informações presentes nos textos que

poderão ser consideradas pelo professor.

Aula 3

4º) Na continuação, peça para os grupos pesquisarem na internet esquemas

(desenhos) de usina termoelétrica, escolher um modelo para reproduzir na folha

sulfite. Peça para que coloquem legendas no desenho e expliquem cada etapa do

processo de geração de energia elétrica.

Obs: no livro didático do 9º ano o aluno também pode encontrar esses esquemas.

Atividade 3: Geração de energia elétrica a partir do átomo, da

biomassa e do biogás

Duração: 4 aulas

Objetivos:

* Conhecer o processo de produção de energia elétrica a partir da biomassa;

* Conhecer a cana-de-açúcar como a principal fonte de biomassa;

* Identificar vantagens e desvantagens da geração de energia elétrica a partir

da biomassa considerando fatores ambientais, econômicos e sociais;

* conhecer o potencial brasileiro de geração de energia elétrica a partir da

biomassa;

* Conhecer a matéria-prima que produz a energia na usina termonuclear;

* Esquematizar o funcionamento de uma usina termonuclear,

* Comparar o funcionamento de usinas termoelétrica e termonuclear;

Material:

* Textos impressos: “Geração de energia elétrica a partir da biomassa” e

“Geração de energia elétrica a partir do biogás” e “Energia nuclear”

* Multimídia;

* Folhas sulfite, lápis de cor e canetinhas

* Vídeo: Energia - o calor - parte 01, parte 02, parte 03, parte 04, disponível em

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9239

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9238

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9237

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9236,

ou integralmente disponível em https://www.youtube.com/watch?

v=TWcTeD_uCoE com o título: Caminhos da Energia - Episódio 07 - O Calor.

Duração de 27'20''

* Laboratório de informática

Encaminhamento:

Aula 1

1º) Inicialmente solicitar que os alunos formem grupos de até 3 alunos;

2º) Exibir o vídeo;

3º) Solicitar a leitura dos textos, igualmente como nas outras aulas cada aluno

deve ler todos os textos, fazendo trocas com os colegas do grupo;

4º) Informações a serem explorados na exposição oral:

A) Necessidade de se investir, ou não, na energia nuclear. Argumentos contra ou

a favor da energia nuclear, impactos ambientais, processo de produção da

energia nuclear. Neste contexto pode-se estar trabalhando o conceito e

representação de um átomo.

B) Identificação do minério de urânio como matéria-prima que movimenta a usina

termonuclear, que a divisão do núcleo do átomo de urânio faz gerar o calor que

em consequência aquece a água produzindo vapor, este por sua vez movimentará

uma turbina.

C) Discussão com os alunos do principal problema que geração de energia nuclear

traz que é a destino do lixo atômico e o perigo que este representa. O fato de

não produzir gás carbônico e dióxido de carbônico, poluentes que contribuem

para o aquecimento global, são fatores que contam a favor desta forma de

produção de energia.

D) Verificar se o aluno identificou a definição de biomassa como matéria orgânica

que possa ser transformada em energia mecânica, térmica ou elétrica. No Brasil

a principal fonte de biomassa é o bagaço da cana-de-açúcar, bagaço este que até

um tempo atrás era descartado. O biogás é uma forma de energia que mais

contribui para a preservação do meio ambiente, a matéria-prima utilizada é o lixo.

Dessa forma a contaminação da atmosfera, solo e lençóis freáticos passa não

acontecer com esse lixo utilizado na geração de energia.

5º) O texto apresenta dados de 2008 em que geração de energia elétrica a

partir da biomassa ocupou o segundo lugar na matriz energética brasileira. Exibir

dados mais recentes que mostram que este tipo de geração de energia está em

expansão.

Matriz elétrica brasileira 2011

Fonte: EPE. Empresa de Pesquisa Energética

Matriz elétrica brasileira 2012

Fonte: EPE. Empresa de Pesquisa Energética

Aula 2

6º) Após questionamentos e exposição oral passe o seguinte roteiro de questões

para discussão e sistematização nos grupos:

1) Qual a matéria-prima que movimenta uma usina nuclear e como ela é obtida?

2) Pesquise no dicionário ou no livro didático o conceito de átomo.

3) Utilizando seu livro didático faça a representação de um átomo.

4) O que é fissão nuclear? Qual a sua consequência?

5) Qual o principal problema que permeia a geração de energia a partir de usinas

termonucleares?

6) Quais as vantagens que as usinas termonucleares possuem em comparação com

outras formas de geração de energia?

7) O que se entende por biomassa? No Brasil qual a principal fonte de biomassa?

8) Que vantagens a geração de energia a partir da biomassa de cana-de-açúcar

traz para o meio ambiente?

9) Que vantagens a geração de energia a partir do lixo traz para o meio

ambiente?

Aula 3

Como realizado na atividade 2, também peça que os alunos pesquisem na

internet ou no livro didático um esquema de uma usina, agora a termonuclear,

para desenhar, colocando legendas para explicar o processo de geração de

energia neste tipo de usina. Peça para que compare e escreva as semelhanças e

diferenças entre a termelétrica e termonuclear.

Aula 4

Passe para os alunos a seguinte proposta de produção de texto:

Aprendemos que a energia nuclear não emites gases que poluem a atmosfera e

causam o efeito estufa, mas, por outro lado, o lixo produzido neste processo de

geração de energia é perigoso. O Brasil precisa deste tipo de energia? Produza

um texto no mínimo 15 linhas argumentando a posição adotada pelo grupo.

Atividade 4: Geração de energia a partir de usinas hidrelétricas

Duração: 2 aulas

Objetivos:

* Conhecer o processo de produção de energia elétrica a partir da força da água;

* Identificar a água como fonte renovável de produção de energia elétrica;

* Identificar vantagens e desvantagens da geração de energia elétrica a partir

da água, considerando fatores ambientais, econômicos e sociais;

* Esquematizar e descrever o processo de geração de energia em uma usina

hidrelétrica;

* Reconhecer que os reservatórios de águas das usinas hidrelétrica emitem gases

causadores do efeito estufa.

Material:

* Vídeo: Energia – A energia da água, parte 01, parte 02, parte 03 e parte 04,

duração 27'18''disponível em:

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9243 ,

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9242 ,

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9241 ,

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9240 ,

ou integramente https://www.youtube.com/watch?v=dc5MTeQm4Zs com o título

Caminhos da energia – episódio 6 – a energia da água.

* Textos impressos: “Quando idade e endereço importam” disponível em

http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/08/quando-idade-e-endereco- importam/ e “O

caminho da água na produção de energia” (em anexo);

* Laboratório de informática;

Encaminhamento:

Aula 1:

1º) Solicitar que formem grupos de até 3 alunos;

2º) Exibir o vídeo

3º) Solicitar a leitura dos textos. Fazendo trocas entre o grupo cada aluno deve

ler os dois textos;

4º) Pontos importantes a serem reforçados e/ou questionados:

A) O Brasil é predominantemente hidrelétrico. É importante ressaltar que essa

forma de geração de energia não pode ser exclusiva por razões de segurança

elétrica, pois não temos controle sobre o regime das chuvas, como já aconteceu

diversas vezes tivemos escassez de energia por causa da escassez de água. Como

já estudado nas aulas anteriores as usinas termoelétricas e termonucleares são

fontes complementares de geração de energia elétrica.

B) O texto “Quando a idade e o endereço importam” e “Caminho da água na

geração de eletricidade” se contradizem, solicite que identifiquem essa

contradição.

O primeiro texto informa através de estudos que os reservatórios de água

das hidrelétricas emitem gás metano, contribuindo para o efeito estufa, já o

segundo texto afirma que a hidroeletricidade é uma forma limpa de energia que

não emite gases causadores do efeito estufa.

C) O gás metano emitido pelos reservatórios das usinas hidrelétricas é

provenientes da decomposição da matéria orgânica e quanto mais novo for o

reservatório maior é o volume de gás emitido. De acordo com a pesquisa as usinas

localizadas em regiões tropicais emitem mais do que as usinas localizadas em

regiões de clima temperado.

Aula 2

5º) Após questionamentos e exposição oral passe o seguinte roteiro de questões

para discussão e sistematização nos grupos:

A) Identifique as contradições entre os dois textos.

B) Qual origem do gás metano emitido pelos reservatórios das usinas

hidrelétricas?

C) Por que as usinas “fio d’água” é uma tecnologia que pode reduzir

consideravelmente as emissões de gás metano pelas usinas hidrelétricas?

D) Faça um esquema de uma usina hidrelétrica, colocando as legendas escrevendo

um pequeno texto explique como ocorre o processo de geração de eletricidade.

Observação: o aluno poderá pesquisar o desenho da usina hidrelétrica na internet

ou no livro didático.

Atividade 5: Divulgação científica

Duração: 2 aulas

Objetivos:

* Desenvolver leitura crítica de textos de divulgação científica;

* Selecionar informações científicas, argumentar e debater o conhecimento

adquirido;

* Desenvolver habilidades de uma aprendizagem através da leitura;

Material:

* Revistas de divulgação científica: Ciência Hoje, Super Interessante, Galileu e

outras.

* Dicionários;

* Livro didático.

Encaminhamento:

Aula 1

1º) Solicitar formação de duplas para realização do trabalho;

2º) Distribuir as revistas e solicitar que façam leitura de um artigo que julgarem

ser mais interessante;

3º) Solicitar que façam anotações de termos desconhecidos e pesquisem seus

significados. Pode-se realizar essa pesquisa em dicionários ou livros didáticos;

4º) Solicitar que cada grupo relate oralmente para os colegas o conhecimento

adquirido com a leitura do texto.

Aula 2

5º) Passe o seguinte roteiro de questões para discussão e sistematização nos

grupos:

A) Você considera que o texto tem uma linguagem acessível? Justifique.

B) Qual a importância de você ler textos relacionados a ciência e a tecnologia?

C) Não é possível que a escola repasse todo conhecimento de ciências que você

precisará na sua vida. Que atitudes você pode adotar em sua rotina para adquirir

e atualizar-se em ciência e tecnologia?

6º) Solicite aos alunos que expressem suas respostas para o coletivo

7º) Durante ou na conclusão da apresentação o professor deve argumentar que os

conhecimentos repassados na escola são poucos se comparado a quantidade de

conhecimento já produzido pelo homem. Além disso, muitas informações que hoje

são estudadas na escola vão sendo aperfeiçoadas e atualizadas constantemente.

Por isso a necessidade de desenvolvermos hábitos de leitura de textos que

divulgam ciências, assistirmos noticiários, estarmos constantemente “ligados e

conectados” nas informações científicas divulgadas nos meios de comunicação.

Avaliação

Como avaliação inicial para a turma será aplicado questionários compostos

por questões que investigarão os conhecimentos prévios dos alunos sobre geração

de energia elétrica (pré-teste). Ao final das atividades será aplicado novamente

os mesmos questionários (pós-teste) para verificar a aprendizagem ocorrida

durante aplicação da produção didática.

REFERÊNCIAS

AGÊNCIA BRASIL DE COMUNICAÇÃO. Disponível em:http://agenciabrasil.ebc.com.br/ , acesso em: 19 set. 2013.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (BRASIL). Atlas de energia elétrica doBrasil. 3. ed. Brasília: ANEEL, 2008. Disponível em:http://www.aneel.gov.br/visualizar_texto.cfm?idtxt=1689 , acesso em: 17 set. 2013.

CIÊNCIA HOJE ON LINE. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/ , acesso em:17 set. 2013.

EPE. Empresa de Pesquisa Energética (Brasil). Balanço Energético Nacional 2013: Ano base 2012. Rio de Janeiro, RJ: EPE, 2013. disponível em:https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Relat%C3%B3rio%20Final_2013_Web.pdf , acesso em: 20 out . 2013.

KRASILCHIC, Myriam; MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e cidadania. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2007.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: Ciências. Curitiba, 2008.

PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO. Disponível em: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/ ,acesso em: 06 nov. 2013.

REVISTA PESQUISA FAPESP. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/ , acessoem: 19 de out. 2013

ANEXOS

textos

Energia eólicaOs grandes argumentos

favoráveis à fonte eólica são, além darenovabilidade, perenidade, grandedisponibilidade, independência deimportações e custo zero para obtençãode suprimento (ao contrário do queocorre com as fontes fósseis). O principalargumento contrário é o custo que,embora seja decrescente, ainda éelevado na comparação com outrasfontes. Apenas como exemplo, em 2008,no Brasil, considerando-se também osimpostos embutidos, era de cerca de R$230,00 por MWh, enquanto o custo daenergia hidrelétrica estava em torno dosR$ 100,00 por MWh.

A energia eólica é, basicamente,aquela obtida da energia cinética (domovimento) gerada pela migração dasmassas de ar provocada pelas diferençasde temperatura existentes na superfíciedo planeta.

A geração eólica ocorre pelocontato do vento com as pás do cata-vento, elementos integrantes da usina.Ao girar, essas pás dão origem à energiamecânica que aciona o rotor doaerogerador, que produz a eletricidade. Aquantidade de energia mecânicatransferida – e portanto, o potencial deenergia elétrica a ser produzida – estádiretamente relacionada à densidade doar, à área coberta pela rotação das pás eà velocidade do vento.

O Brasil é favorecido em termosde ventos, que se caracterizam por umapresença duas vezes superior à médiamundial e pela volatilidade de 5%(oscilação da velocidade), o que dá maiorprevisibilidade ao volume a serproduzido. Além disso, como avelocidade costuma ser maior emperíodos de estiagem, é possível operaras usinas eólicas em sistemacomplementar com as usinashidrelétricas, de forma a preservar aágua dos reservatórios em períodos depoucas chuvas. Sua operação permitiria,

portanto, a “estocagem” da energiaelétrica. Finalmente, estimativasconstantes do Atlas do Potencial Eólicode 2001 (último estudo realizado arespeito) apontam para um potencial degeração de energia eólica de 143 mil MWno Brasil, volume superior à potênciainstalada total no país, de 105 mil MWem novembro de 2008.

BRASIL. Agência Nacional de EnergiaElétrica. Aneel. Atlas de energia elétricado Brasil: Energia eólica. 3. ed. Brasilia:Aneel, 2008. 236 p. Disponível em:<http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par2_cap5.pdf>. Acesso em: 17 set.2013.

Energia Solar

A energia solar chega à Terra nasformas térmica e luminosa. Segundo oestudo sobre Outras Fontes constante doPlano Nacional de Energia 2030,produzido pela Empresa de PesquisaEnergética, sua irradiação por ano nasuperfície da Terra é suficiente paraatender milhares de vezes o consumoanual de energia do mundo. Essaradiação, porém, não atinge de maneirauniforme toda a crosta terrestre.Depende da latitude, da estação do anoe de condições atmosféricas comonebulosidade e umidade relativa do ar.

Ao passar pela atmosferaterrestre, a maior parte da energia solarmanifesta-se sob a forma de luz visívelde raios infravermelhos e de raiosultravioleta. É possível captar essa luz etransformá-la em alguma forma deenergia utilizada pelo homem: térmica ouelétrica. São os equipamentos utilizadosnessa captação que determinam qualserá o tipo de energia a ser obtida. Se forutilizada uma superfície escura para acaptação, a energia solar serátransformada em calor. Se utilizadascélulas fotovoltaicas (painéisfotovoltaicos), o resultado será aeletricidade. Os equipamentosnecessários à produção do calor sãochamados de coletores e concentradores– pois, além de coletar, às vezes énecessário concentrar a radiação em umsó ponto. Este é o princípio de muitosaquecedores solares de água. Para aprodução de energia elétrica existem doissistemas: o heliotérmico e o fotovoltaico.No primeiro, a irradiação solar éconvertida em calor que é utilizado emusinas termelétricas para a produção deeletricidade. O processo completocompreende quatro fases: coleta dairradiação, conversão em calor,transporte e armazenamento e,finalmente, conversão em eletricidade.Para o aproveitamento da energiaheliotérmica é necessário um local com

alta incidência de irradiação solar direta,o que implica em pouca intensidade denuvens e baixos índices pluviométricos,como ocorre no semiárido brasileiro.

Já no sistema fotovoltaico, atransformação da radiação solar emeletricidade é direta. Para tanto, énecessário adaptar um materialsemicondutor (geralmente o silício) paraque, na medida em que é estimuladopela radiação, permita o fluxo eletrônico(partículas positivas e negativas).Segundo o Plano Nacional 2030, todasas células fotovoltaicas têm, pelo menos,duas camadas de semicondutores: umapositivamente carregada e outranegativamente carregada, formando umajunção eletrônica. Quando a luz do solatinge o semicondutor na região dessajunção, o campo elétrico existentepermite o estabelecimento do fluxoeletrônico, antes bloqueado, e dá inícioao fluxo de energia na forma de correntecontínua. Quanto maior a intensidade deluz, maior o fluxo de energia elétrica. Umsistema fotovoltaico não precisa do brilhodo sol para operar. Ele também podegerar eletricidade em dias nublados.

Apesar deste potencial e de o usode aquecedores solares estar bastantedifundido em cidades do interior e nazona rural, a participação do sol namatriz energética nacional é bastantereduzida.

A expectativa é que a expansãodo número de usinas solares ocorraexatamente na zona rural, comointegrante de projetos de universalizaçãodo atendimento focados emcomunidades mais pobres e localizadasa grande distância das redes dedistribuição.

BRASIL. Agência Nacional de EnergiaElétrica. Aneel. Atlas de energia elétrica doBrasil: Energia Solar. 3. ed. Brasilia: Aneel,2008. 236 p. Disponível em:<http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par2_cap5.pdf>. Acesso em: 17 set. 2013.

Geração de energia elétrica apartir do gás natural

A versatilidade é a principalcaracterística do gás natural. Esteenergético pode ser utilizado tanto nageração de energia elétrica, quanto emmotores de combustão do setor detransportes, na produção de chamas(como substituto ao gás liquefeito depetróleo, GLP), calor e vapor. Por isso, aaplicação é possível em todos os setoresda economia: indústria, comércio,serviços e residências.

O gás natural é um hidrocarbonetoresultante da decomposição da matériaorgânica durante milhões de anos. Éencontrado no subsolo, em rochasporosas isoladas do meio ambiente poruma camada impermeável. Em suasprimeiras etapas de decomposição, estamatéria orgânica de origem animalproduz o petróleo. Em seus últimosestágios de degradação, o gás natural.Por isso, é comum a descoberta do gásnatural tanto associado ao petróleoquanto em campos isolados (gás naturalnão associado)

Assim como ocorre no petróleo, acomposição básica do gás natural são asmoléculas de hidrocarbonetos (átomosde hidrogênio e carbono) encontradasem estado volátil e de baixa densidade.O elemento predominante é o gásmetano, mas também há, em proporçõesvariadas, etano, propano, butano, gáscarbônico, nitrogênio, água, ácidoclorídrico e metanol, além de outros.

No Brasil a expansão aceleradado consumo está diretamenterelacionada às importações da Bolívia –que, desde os anos 80, está entre ospaíses com maiores reservas da AméricaLatina, junto à Argentina e Venezuela.Essa importação foi proporcionada peloinício de operação do gasodutoBolívia/Brasil em 1999.

No Brasil, o gás natural é

encontrado, em geral, associado aopetróleo. Tanto que a maior parte dasreservas localiza-se no mar e não emterra, principalmente no litoral do Rio deJaneiro e Espírito Santo. No total, em2007, as reservas nacionaiscorresponderam a 360 bilhões de m3,menos de 0,2% do total mundial esuficientes para abastecer o país durante32,3 anos. Segundo estudo sobre gásnatural constante do Plano NacionalEnergia 2030, as perspectivas de maioroferta futura de gás natural no Brasillocalizam-se no Espírito Santo, Bacia deCampos e, principalmente, na Bacia deSantos

Estudos demonstram quedemanda por gás natural para produçãode energia elétrica irá manter-se emexpansão mundial até 2020,particularmente em regiões como Ásia eÁfrica. O movimento será estimulado,principalmente, pela substituição deoutros combustíveis fósseis, comocarvão e derivados de petróleo. Após acrise do petróleo dos anos 70, váriospaíses menos desenvolvidos passaram aavaliar a aplicação do gás natural para aprodução de energia elétrica, a exemplodo que ocorria com os paísesindustrializados. Simultaneamente, astecnologias de geração termelétricaavançaram, embora as empresas deeletricidade ainda estivessemconcentradas no carvão e na energianuclear. No Brasil, a matriz da energiaelétrica é predominantemente hidráulicae esta característica não deverá sealterar no médio prazo. No entanto, deacordo com o Plano Nacional de Energia2030 produzido pela EPE, a participaçãodas termelétricas movidas a gás naturaldeverá aumentar, no curto e médioprazos. Essas usinas operariam demaneira complementar às hidrelétricas.Em outras palavras, seriam colocadasem operação em momentos deacentuado aumento de demanda ouredução da oferta hidráulica – porexemplo, nos períodos de estiagem,

onde é necessário preservar osreservatórios.

O estudo enumera comocondicionantes de suprimento de gásnatural para geração termelétrica noBrasil a oferta total de gás disponívelpara atendimento do mercado brasileiro,o que inclui tanto o acesso a reservasdomésticas de gás quanto a importaçãodesse energético; a disponibilidade deinfraestrutura física para escoamento daoferta (produção e/ou importação) até osmercados consumidores; e o uso do gásnatural em outras aplicações, nos setoresindustrial, comércio e serviços detransporte.

Quantitativa e qualitativamente, omaior ou menor impacto ambiental daatividade está relacionado à composiçãodo gás natural, ao processo utilizado nageração de energia elétrica e remoçãopós-combustão e às condições dedispersão dos poluentes, como altura dachaminé, relevo e meteorologia. Noentanto, uma restrição feita a essasusinas é a necessidade de captação deágua para o resfriamento do vapor,característica que tem sido um dosentraves ao licenciamento ambiental.Apenas como exemplo, o estudo sobregás natural do Plano Nacional de Energia2030 registra que o volume de CO2

lançado na atmosfera pode ser entre20% e 23% inferior àquele produzidopela geração a partir do óleo combustívele entre 40% e 50% inferior aos casos degeração a partir de combustíveis sólidos,como o carvão. Os principais poluentesatmosféricos emitidos pelas usinastermelétricas a gás natural são dióxido decarbono (CO2), óxidos de nitrogênio(NOX) e, em menor escala, monóxido decarbono e alguns hidrocarbonetos debaixo peso molecular, inclusive metano.

Na cadeia produtiva do gásnatural, entre os impactossocioambientais positivos, há a geraçãode royalties para os municípios em queas usinas estão localizadas, incremento

das atividades de comércio e serviços,principalmente na fase de exploração eprodução do gás natural e da construçãoda usina, e geração local de empregos.Além disso, as termelétricas, por setratarem de unidades de pequeno porte,não exigem a escolha de um terrenoespecífico e podem ser construídas nasproximidades de centros de consumo.Isto elimina a necessidade de grandeslinhas de transmissão para transporte daenergia produzida às instalações dedistribuição.

Texto adaptado de:

BRASIL. Agência Nacional de EnergiaElétrica. Aneel. Atlas de energia elétricado Brasil. 3. ed. Brasilia: Aneel, 2008.236 p. Disponível em:<http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap6.pdf>. Acesso em: 18 set.2013.

O processo de produção deenergia elétrica a partir do

carvão mineral

Existem dois tipos básicos decarvão na natureza: vegetal e mineral. Ovegetal é obtido a partir da carbonizaçãoda lenha. O mineral é formado peladecomposição da matéria orgânica(como restos de árvores e plantas)durante milhões de anos, sobdeterminadas condições de temperaturae pressão. É composto por átomos decarbono, oxigênio, nitrogênio, enxofre,associados a outros elementos rochosos(como arenito, siltito, folhelhos ediamictitos) e minerais, como a pirita.

Tanto o carvão vegetal quanto omineral podem ser usados na indústria(principalmente siderúrgica) e naprodução de energia elétrica. No entanto,enquanto o primeiro é pouco utilizado –exceto no Brasil, maior produtor mundial– o consumo do segundo está bastanteaquecido. Este movimento tem a ver nãosó com a disponibilidade de reservas,mas com a qualidade do carvão, medidapela capacidade de produção de calor –ou poder calorífico, expresso em kcal/kg(kilocaloria obtida por quilo docombustível). Este poder calorífico, porsua vez, é favorecido pela incidência decarbono e prejudicado pela quantidadede impurezas (elementos rochosos eminerais).

Atualmente, a principal aplicaçãodo carvão mineral no mundo é a geraçãode energia elétrica por meio de usinastermelétricas. Em segundo lugar vem aaplicação industrial para a geração decalor (energia térmica) necessário aosprocessos de produção, tais comosecagem de produtos, cerâmicas efabricação de vidros. Um desdobramentonatural dessa atividade – e que tambémtem se expandido – é a cogeração ouutilização do vapor aplicado no processoindustrial também para a produção deenergia elétrica.

Pesquisas envolvendo processostecnológicos que permitam um maioraproveitamento do poder calorífico docarvão (como a gaseificação) – esimultaneamente a preservação do meioambiente – têm sido desenvolvidas nomercado internacional. No entanto, ométodo tradicional, de queima paraprodução do vapor, continua sendo omais utilizado.

Considerando-se também apreparação e queima do carvão, esteprocesso se dá, em resumo, da seguintemaneira: o carvão é extraído do solo,fragmentado e armazenado em silospara, posteriormente, ser transportado àusina, onde novamente seráarmazenado. Em seguida, étransformado em pó, o que permitirámelhor aproveitamento térmico ao sercolocado para queima nas fornalhas decaldeiras. O calor liberado por estaqueima é transformado em vapor ao sertransferido para a água que circula nostubos que envolvem a fornalha. A energiatérmica (ou calor) contida no vapor étransformada em energia mecânica (oucinética), que movimentará a turbina dogerador de energia elétrica.

O carvão é uma das formas deprodução de energia mais agressivas aomeio ambiente. Ainda que sua extração eposterior utilização na produção deenergia gere benefícios econômicos(como empregos diretos e indiretos,aumento da demanda por bens eserviços na região e aumento daarrecadação tributária), o processo deprodução, da extração até a combustão,provoca significativos impactossocioambientais. A ocupação do soloexigida pela exploração das jazidas, porexemplo, interfere na vida da população,nos recursos hídricos, na flora e faunalocais, ao provocar barulho, poeira eerosão. O transporte gera poluiçãosonora e afeta o trânsito. O efeito maissevero, porém, é o volume de emissãode gases como o nitrogênio (N) e dióxido

de carbono (CO2), também chamado degás carbônico, provocado pelacombustão. Estimativas apontam que ocarvão é responsável por entre 30% e35% do total de emissões de CO2,principal agente do efeito estufa.

Texto adaptado de:

BRASIL. Agência Nacional de EnergiaElétrica. Aneel. Atlas de energia elétricado Brasil. 3. ed. Brasilia: Aneel, 2008.236 p. Disponível em:<http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap9.pdf>. Acesso em: 18 set.2013.

Governo desliga usinastermelétricas a óleo e economiza

R$ 1,4 bilhão por mês03/07/2013 – 18h09

Sabrina CraideRepórter da Agência Brasil

Brasília - O governo decidiu hoje(3) desligar todas as termelétricas a óleocombustível e a óleo diesel que estãoligadas desde outubro do ano passado.No total, serão 34 usinas desligadas apartir de amanhã, que somam 3,8 milmegawatts. As térmicas a gás, abiomassa, a carvão e as usinasnucleares continuarão ligadas.

Segundo o ministro de Minas eEnergia, Edison Lobão, a economia como desligamento será R$ 1,4 bilhão pormês, o que representa cerca de doisterços do custo mensal que o governotem atualmente com térmicas, pois astermelétricas que serão desligadas sãoas mais caras do sistema. A decisão foitomada em reunião do Comitê deMonitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

O diretor da Agência Nacional deEnergia Elétrica (Aneel), Julião Coelho,disse que a decisão de hoje vai impactarpositivamente os próximos reajustes deenergia porque na hora de calcular atarifa haverá um custo menor em relaçãoao despacho de térmicas. O custo dastérmicas é um dos itens que compõem oreajuste tarifário das distribuidoras,calculado pela Aneel.

Segundo Lobão, a medida foitomada porque as chuvas dos últimosmeses melhoraram o nível dosreservatórios das hidrelétricas, comexceção de alguns na Região Nordeste.Ele disse que o desejo do governo émanter essas usinas desligadas. “Se oregime de chuvas for adequado, nãoreligaremos nenhuma. Se houver umanecessidade imprevista, religaremosduas, três, quatro, cinco, o que for

necessário. Mas o nosso propósito édesligar tudo e manter tudo desligado”

Em outubro do ano passado,foram acionadas todas usinas térmicasdo país para garantir a segurançaenergética do país, porque o nível dosreservatórios das hidrelétricas estavamuito baixo. O governo já tinhaanunciado nos últimos dois meses odesligamento de outras cincotermelétricas a diesel, que somamcerca de 400 megawatts (MW), dos cercade 14 mil MW que foram acionados.

O sistema de geração deeletricidade do Brasil é chamado dehidrotérmico, ou seja, a geração por meiode hidrelétricas é a principal, e astérmicas movidas a gás natural, óleodiesel, carvão ou biomassa servem paracomplementar. Quando o nível dosreservatórios das hidrelétricas está muitobaixo, o governo decide acionar maistermelétricas para garantir que não falteenergia no país. No entanto, essaenergia é mais cara e mais poluente.

O diretor-geral do OperadorNacional do Sistema Elétrico (ONS),Hermes Chipp, disse que o CMSEpoderá avaliar novos desligamentos nospróximos meses se houver melhorias nascondições dos reservatórios. “Se essamelhoria permanecer, ou melhorar aindamais, a gente vai parando com maistérmicas, vamos decidindo em funçãodas condições hidrológicas. Se essascondições se reverterem, vamos voltarcom algumas térmicas”, explicou.

Edição: Fábio Massalli

Disponível em:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-03/governo-desliga-usinas-termeletricas-oleo-e-economiza-r-14-bilhao-por-mes

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Energia Nuclear

A matéria-prima para a produçãoda energia nuclear é o minério de urânio,um metal pouco menos duro que o aço,encontrado em estado natural nas rochasda crosta terrestre. Desse minério éextraído o átomo de urânio utilizado nageração nuclear.

A maior aplicação do átomo deurânio é em usinas térmicas para ageração de energia elétrica – aschamadas usinas termonucleares. Deuma maneira muito simplificada, nestecaso o núcleo do átomo é submetido aum processo de fissão (divisão) paragerar a energia. Se a energia é liberadalentamente, manifesta-se sob a forma decalor. Se é liberada rapidamente,manifesta-se como luz. Nas usinastermonucleares ela é liberada lentamentee aquece a água existente no interior dosreatores a fim de produzir o vapor quemovimenta as turbinas.

As usinas termonucleares sãodotadas de uma estrutura chamada vasode pressão, que contém a água derefrigeração do núcleo do reator (ondefica o combustível nuclear). Essa água,altamente radioativa, circula quente porum gerador de vapor, em circuitofechado, chamado de circuito primário.Esse circuito primário aquece uma outracorrente de água que passa pelo gerador(circuito secundário) e se transforma emvapor, acionando a turbina para ageração de energia elétrica. Os doiscircuitos não têm comunicação entre si.

A geração nuclear de energiaelétrica vive um novo ciclo de expansão.Além de novas unidades em construção,aumenta o número de países quebuscam aderir a essa tecnologia ouexpandir o parque já instalado.

O principal fator de impulso àtendência tem, porém, caráter ambiental.Trata-se da necessidade dediversificação da matriz energética. A

energia nuclear vem sendo apontadacomo uma alternativa para expansão ediversificação dessa matriz, de forma aatender ao consumo crescente deenergia, poupar os combustíveis fósseise enfrentar o aquecimento global. Istoporque, de um lado, as reservas deurânio existentes no planeta sãoabundantes. De outro, porque o nível deemissão de CO2 (dióxido de carbono ougás carbônico) ou qualquer outro gás quecontribua para o efeito estufa é muitobaixo em toda a cadeia produtiva daenergia nuclear (da extração do urânio àgeração de energia elétrica).

Das formas de produção deeletricidade, a usina nuclear é uma dasmenos agressivas ao meio ambiente.Ainda assim, a possibilidade de aunidade provocar grande impactosocioambiental é um dos aspectos maiscontroversos de sua construção eoperação. Isto porque toda a cadeiaprodutiva do urânio – da extração àdestinação dos dejetos derivados daoperação da usina – é permeada pelaradioatividade.

Durante a fase de extração eprocessamento do minério e de operaçãoda usina, os níveis de radioatividade sãopermanentemente monitorados econtrolados, de forma a não superar oslimites previstos pelos órgãosreguladores. No entanto, ainda não seconseguiu encontrar uma soluçãodefinitiva para os dejetos radioativos que,lado a lado com o risco de acidentes nasusinas, se constituem nos elementosmais perigosos do processo de produçãoda energia nuclear.

Estes dejetos são classificados debaixa, média e alta atividade. Para osdois primeiros, há o processamento earmazenagem. Segundo o PlanoNacional de Energia 2030, no Brasil osdejetos de alta atividade ficam,temporariamente, estocados em piscinasde resfriamento cheias de água. Depois,

parte deles é misturada a outrosmateriais e solidificada, resultando embarras de vidro, também classificadascomo de alta radioatividade. A vitrificaçãofacilita o transporte e a estocagem, masapenas diminui – não extingue – osimpactos potenciais sobre o meioambiente.

Alternativas para depósito dessesdejetos estão em estudo no exterior. Umadas mais aceitas, atualmente, é oarmazenamento em uma estruturageológica estável. Os Estados Unidostêm um projeto pioneiro nesta opção.Além disso, ganha espaço no mercadomundial a preferência pela adoção dociclo aberto do urânio em detrimento dofechado que, ao reprocessar o material,produz novos dejetos radioativos.

Finalmente, a evoluçãotecnológica das máquinas tambémaponta para a redução no volume dedejetos de alta atividade produzido: sejaporque embutem ganhos de eficiência(exigindo menor volume de combustívelpara a produção da mesma qualidade deenergia), seja porque conseguem reduziro tempo de decaimento (redução daradioatividade) dos dejetos.Outraalternativa é um projeto inédito dearmazenamento desses dejetos emcápsulas de aço, sugestão apresentadapela Eletronuclear quando obteve alicença prévia para a retomada das obrasde Angra III. O destino dos dejetos erauma das condicionantes dolicenciamento ambiental. Segundo aEletronuclear, essas cápsulas garantiriama segurança dos dejetos por 500 anos. Atecnologia hoje existente apenas atenua,mas não acaba com os riscos deacidentes ambientais provocados pelasusinas nucleares. De qualquer maneira, oaumento da segurança dessasinstalações é uma das principaisvertentes das pesquisas tecnológicasrealizadas nos últimos anos.

Texto adaptado de:

BRASIL. Agência Nacional de Energia

Elétrica. Aneel. Atlas de energia elétricado Brasil.3. ed. Brasilia: Aneel, 2008. 236p. Disponível em:<http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par2_cap5.pdf>. Acesso em: 18 set.2013.

Geração de energia elétrica apartir da biomassa

Qualquer matéria orgânica que possa sertransformada em energia mecânica,térmica ou elétrica é classificada comobiomassa. De acordo com a sua origem,pode ser: florestal (madeira,principalmente), agrícola (soja, arroz ecana-de-açúcar, entre outras) e rejeitosurbanos e industriais (sólidos ou líquidos,como o lixo). Os derivados obtidosdependem tanto da matéria-primautilizada (cujo potencial energético variade tipo para tipo) quanto da tecnologia deprocessamento para obtenção dosenergéticos.

A utilização da biomassa comofonte de energia elétrica tem sidocrescente no Brasil, principalmente emsistemas de cogeração (pela qual épossível obter energia térmica e elétrica)dos setores industrial e de serviços. Em2007, ela foi responsável pela oferta de18 TWh (terawatts-hora), segundo oBalanço Energético Nacional (BEN) de2008. Este volume foi 21% superior aode 2006 e, ao corresponder a 3,7% daoferta total de energia elétrica, obteve asegunda posição na matriz daeletricidade nacional. Na relação dasfontes internas, a biomassa só foisuperada pela hidreletricidade, comparticipação de 85,4% (incluindoimportação)

A cana-de-açúcar é um recursocom grande potencial, dentre as fontesde biomassa, para geração deeletricidade existente no país, por meioda utilização do bagaço e da palha. Aparticipação é importante não só para adiversificação da matriz elétrica, mastambém porque a safra coincide com operíodo de estiagem na regiãoSudeste/Centro-Oeste, onde estáconcentrada a maior potência instaladaem hidrelétricas do país.

A biomassa pode ser considerada

como uma forma indireta de energiasolar. Essa energia é responsável pelafotossíntese, base dos processosbiológicos que preservam a vida dasplantas e produtora da energia químicaque se converterá em outras formas deenergia ou em produtos energéticoscomo carvão vegetal, etanol, gasescombustíveis e óleos vegetaiscombustíveis, entre outros. A fotossíntesepermite, também, a liberação de oxigênioe a captura de dióxido de carbono (CO2,principal agente do efeito estufa).Portanto, contribui para a contenção doaquecimento global.A utilização dabiomassa, por exemplo, tradicionalmenteé associada ao desmatamento. Mas,florestas energéticas podem sercultivadas exclusivamente com afinalidade de produzir lenha, carvãovegetal, briquetes e licor negro para usoindustrial. Neste caso, o manejoadequado da plantação – permitido pelouso de técnicas da engenharia florestal –permite a retirada planejada de árvoresadultas e respectiva reposição de mudas,o que aumenta a capacidade dosequestro de CO2.

No caso das plantações de cana-de-açúcar, o uso dos resíduos paraprodução de eletricidade beneficia osaspectos ambientais da fase de colheita.O método tradicional é a colheita manualacompanhada da queima da palha (asconhecidas queimadas) que, além deproduzir a emissão de grandes volumesde CO2, se constitui em fator de riscopara a saúde humana – sendoresponsável, inclusive, pela ocorrênciade incêndios de grandes proporções nasáreas adjacentes. No entanto, com vistasao aumento de produtividade, váriasusinas têm optado pela colheitamecânica, que prescinde das queimadas.Na utilização sustentável do bagaço dacana para a produção de eletricidade pormeio de usinas termelétricas, aliás, obalanço de emissões de CO2

praticamente nulo, pois as emissões

resultantes da atividade são absorvidas efixadas pela planta durante o seucrescimento.

Os principais aspectos negativossão a interferência no tipo natural do soloe a possibilidade da formação demonoculturas em grande extensão deterras – o que competiria com a produçãode alimentos. Estas variáveis têm sidocontornadas por técnicas e processosque aumentam a produtividade dabiomassa reduzindo, portanto, anecessidade de crescimento de áreasplantadas. No Brasil é possível produzir6,8 mil litros de etanol por hectareplantado. Nos Estados Unidos, paraobtenção do etanol a partir do milho, arelação é 3,1 mil litros por hectare. Doponto de vista social, a geração deempregos diretos e indiretos tem sidoreconhecida como um dos principaisbenefícios da biomassa. Embora a maiorparte da mão de obra exigida não sejaqualificada, ela promove um ciclovirtuoso nas regiões da produçãoagrícola, caracterizado pelo aumento dosníveis de consumo e qualidade de vida,inclusão social, geração de novasatividades econômicas, fortalecimento daindústria local, promoção dodesenvolvimento regional e redução doêxodo rural.

Texto adaptado de:BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica.Aneel. Atlas de energia elétrica do Brasil.3.ed. Brasilia: Aneel, 2008. 236 p. Disponível em:<http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par2_cap4.pdf>. Acesso em: 18 set. 2013.

GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIRDO BIOGÁS

Das fontes para produção deenergia, o biogás é uma das maisfavoráveis ao meio ambiente. Suaaplicação permite a redução dos gasescausadores do efeito estufa e contribuicom o combate à poluição do solo e doslençóis freáticos. Isto porque o biogás éobtido da biomassa contida em dejetos

(urbanos, industriais e agropecuários) eem esgotos.

Essa biomassa passanaturalmente do estado sólido para ogasoso por meio da ação de micro-organismos que decompõem a matériaorgânica em um ambiente anaeróbico(sem ar). Neste caso, o biogás também élançado à atmosfera e passa a contribuirpara o aquecimento global, uma vez queé composto por metano (CH4), dióxido decarbono (CO2), nitrogênio (N2), hidrogênio(H2), oxigênio (O2) e gás sulfídrico (H2S).A utilização do lixo para produção deenergia permite o direcionamento eutilização deste gás e a redução dovolume dos dejetos em estado sólido.

Na verdade, existem três rotastecnológicas para a utilização do lixocomo energético. Uma delas, a maissimples e disseminada, é a combustãodireta dos resíduos sólidos. Outra é agaseificação por meio da termoquímica(produção de calor por meio de reaçõesquímicas). Finalmente, a terceira (maisutilizada para a produção do biogás) é areprodução artificial do processo naturalem que a ação de micro-organismos emum ambiente anaeróbico produz adecomposição da matéria orgânica e, emconsequência, a emissão do biogás. Deacordo com dados da IEA, em 2005 olixo urbano deu origem a uma produçãomundial de 870.578 terajoules (TJ), oindustrial a 428.645 TJ e o biogás a520.918 TJ. Na produção de energiaelétrica, a participação de cada um delesfoi de, respectivamente, 50,9 TWh, 13,3TWh e 21,8 TWh. Estes volumes só nãoforam inferiores ao da energia produzidapor outras novas fontes renováveis,como solar e dos oceanos.

Texto adaptado de:BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Aneel.

Atlas de energia elétrica do Brasil. Outras fontes. 3.

ed. Brasilia: Aneel, 2008. 236 p. (1). Disponível em:

<http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par2_cap

5.pdf>. Acesso em: 19 set. 2013.

O caminho da água na produçãode eletricidade

Para produzir a energiahidrelétrica é necessário integrar a vazãodo rio, a quantidade de água disponívelem determinado período de tempo e osdesníveis do relevo, sejam eles naturais,como as quedas d’água, ou criadosartificialmente.

Já a estrutura da usina écomposta, basicamente, por barragem,sistema de captação e adução de água,casa de força e vertedouro, quefuncionam em conjunto e de maneiraintegrada. A barragem tem por objetivointerromper o curso normal do rio epermitir a formação do reservatório. Alémde “estocar” a água, esses reservatóriostêm outras funções: permitem a formaçãodo desnível necessário para aconfiguração da energia hidráulica, acaptação da água em volume adequadoe a regularização da vazão dos rios emperíodos de chuva ou estiagem. Algumasusinas hidroelétricas são chamadas “a fiod’água”, ou seja, próximas à superfície eutilizam turbinas que aproveitam avelocidade do rio para gerar energia.Essas usinas fio d’água reduzem asáreas de alagamento e não formamreservatórios para estocar a água, ouseja, a ausência de reservatório diminui acapacidade de armazenamento de água,única maneira de poupar energia elétricapara os períodos de seca. Os sistemasde captação e adução são formados portúneis, canais ou condutos metálicos quetêm a função de levar a água até a casade força. É nesta instalação que estão asturbinas, formadas por uma série de pásligadas a um eixo conectado ao gerador.Durante o seu movimento giratório, asturbinas convertem a energia cinética (domovimento da água) em energia elétricapor meio dos geradores que produzirão aeletricidade. Depois de passar pelaturbina, a água é restituída ao leitonatural do rio pelo canal de fuga.

Por último, há o vertedouro. Suafunção é permitir a saída da água sempreque os níveis do reservatórioultrapassam os limites recomendados.Uma das razões para a sua abertura é oexcesso de vazão ou de chuva. Outra é aexistência de água em quantidade maiorque a necessária para o armazenamentoou a geração de energia. Em períodos dechuva, o processo de abertura devertedouros busca evitar enchentes naregião de entorno da usina.

Sustentabilidade e investimentossocioambientais:

O setor elétrico brasileiro possuiuma matriz energética bem mais “limpa”,com forte participação de fontesrenováveis já que o parque instalado éconcentrado em usinas hidrelétricas quenão se caracterizam pela emissão degases causadores do efeito estufa(GEE). Mais de 70% das emissões deGEE do país estão relacionadas aodesmatamento e às queimadas. Tantoque a maior contribuição ao PlanoNacional de Mudanças Climáticas tendea ser a intensificação de projetos deeficiência energética – que, aoproporcionar a redução do consumo,diminuem a necessidade de novasusinas.

Texto adaptado de:

BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Aneel. Atlas de energia elétrica do Brasil. Energia hidráulica. 3. ed. Brasilia: Aneel, 2008. 236 p. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par2_cap3.pdf>. Acesso em: 19 set. 2013.

ANEXOSslides

para

multímida(orientações e atividades para os alunos)

Atividade 1: Energia solar eenergia eólica* grupos de até 3 alunos;* assistir o vídeo;* leitura dos textos entregue peloprofessor. Cada aluno faz leitura detodos os textos realizando trocas nogrupo.

Potencial eólico do Brasil

Região Potencial TWh/anoCentro-oeste 5,4Norte 26,4Sul 41,1Sudeste 54,9Nordeste 144,3

1kwh = 3 600 000J = 3,6 x 106

Leitura: 1 quilo watt-hora igual a três

milhões e seiscentos mil joules.

Prefixos de unidades de medidasPrefi

xoSímbolo

Equivale Leitura Potência

kilo K 1 000 mil 103

mega M 1 000 000 milhão 106

giga G 1 000 000 000 bilhão 109

tera T 1 000 000 000 000 trilhão 1012

peta P 1 000 000 000 000 000 quadrilhão 1015

exa E 1 000 000 000 000 000 000 quintilhão 1018

zeta Z 1 000 000 000 000 000 000 000 sextilhão 1021

Atividades para discussão esistematização nos grupos:1) De acordo com o texto “Céu aindanublado para a energia solar” explique osmotivos pelos quais o Brasil investe poucoem pesquisa na produção de energiasolar?2) Se o Brasil possui um grande potencialhidrelétrico com custos menores, por quêexiste a necessidade de investimentos emprodução de energia alternativas?3) O texto “Céu ainda nublado para aenergia solar” relaciona três formas deutilização e transformação da energiasolar. Qual dessas três formas seria amais favorável para se investir?4) De acordo com o físico e ex ministroSérgio Rezende o maior impeditivo para oaproveitamento da energia solar é a faltade uma orientação política do governo.Rezende propõe duas ações que o governo

poderia executar para incentivo deprodução de energia elétrica a partir dosol.5) Por que a energia eólica seriacomplementar a energia produzida pelashidrelétricas?6) Cite algumas vantagens na produção deenergia eólica.7) Cite alguns inconvenientes que osparques eólicos podem trazer ao meioambiente.8) Diferencie energia térmica de energiaelétrica quanto a produção a partir daenergia do sol.9) Expliquem o que o grupo entendeu porfontes renováveis de energia.10) Em folhas sulfite, individualmenteproduza uma história em quadrinhos,explicando para o leitor como se produzenergia elétrica a partir dos ventos e dosol.

Atividade 2: Usinas termoelétricas

* grupos de até 3 alunos;* assistir os vídeos;* leitura dos textos entregue peloprofessor. Cada aluno faz leitura detodos os textos fazendo trocas nogrupo* Roteiro de questões para discussãoe sistematização nos grupos:1) Como se formou o gás natural e ocarvão mineral presentes no subsolo?2) Qual a principal diferença namatéria orgânica formadora do carvãomineral e do gás natural?3) Qual a diferença entre carvãovegetal e carvão mineral?4) Relacione vantagens edesvantagens das usinas

termoelétricas movidas a gás naturalou carvão mineral:

* pesquisar na internet esquemas(desenhos) de usina termoelétrica,escolher um modelo para reproduzirna folha sulfite. Colocar legendas nodesenho e explicar cada etapa doprocesso de geração de energiaelétrica.

Atividade 3: Geração de energiaelétrica a partir do átomo, dabiomassa e do biogás

* grupos de até 3 alunos* assistir os vídeos:* leitura dos textos entregue pelo professor. Cada aluno lê todos os textos fazendo trocas no grupo

Matriz elétrica brasileira 2012

Matriz elétrica brasileira 2011

Roteiro de questões para discussão esistematização nos grupos:1) Qual a matéria-prima quemovimenta uma usina nuclear e comoela é obtida?2) Pesquise no dicionário o conceitode átomo.

3) Utilizando seu livro didático faça arepresentação de um átomo.4) O que é fissão nuclear? Qual a suaconsequência?5) Qual o principal problema quepermeia a geração de energia a partirde usinas termonucleares?6) Quais as vantagens que as usinastermonucleares possuem emcomparação com outras formas degeração de energia?7) O que se entende por biomassa?No Brasil qual a principal fonte debiomassa?8) Que vantagens a geração deenergia a partir da biomassa decana-de-açúcar traz para o meioambiente?9) Que vantagens a geração de

energia a partir do lixo traz para omeio ambiente?

* Escolha o esquema de uma usina,agora a termonuclear, para desenhar,colocando legendas para explicar oprocesso de geração de energia nestetipo de usina. Compare e escreva assemelhanças e diferenças entre atermelétrica e termonuclear.* Aprendemos que a energia nuclearnão emites gases que poluem aatmosfera e causam o efeito estufa,mas, por outro lado, o lixo produzidoneste processo de geração de energiaé perigoso. O Brasil precisa destetipo de energia? Produza um texto nomínimo 15 linhas argumentando aposição adotada pelo grupo.

Atividade 4: Geração de energia apartir de usinas hidrelétricas* Grupos de até 3 alunos* Assistir os vídeos:* Leitura dos textos entregue pelo professor. Cada aluno lê todos os textos fazendo trocas no grupo* Roteiro de questões para discussãoe sistematização nos grupos:A) Identifique as contradições entreos dois textos.B) Qual origem do gás metano emitidopelos reservatórios das usinashidrelétricas?C) Por que as usinas “fio d’água” éuma tecnologia que pode reduzirconsideravelmente as emissões de gásmetano pelas usinas hidrelétricas?D) Faça um esquema de uma usina

hidrelétrica, colocando as legendasescrevendo um pequeno texto expliquecomo ocorre o processo de geraçãode eletricidade. Você poderá pesquisar o desenho dausina hidrelétrica na internet ou nolivro didático.

Atividade 5: Divulgação científica

* Formar duplas;* Das revistas de divulgaçãocientífica entregues pelo professor,escolher um artigo que julgar maisinteressante para leitura;* Anotar termos desconhecidos epesquisar seus significados;* Relate para os colegas oconhecimento que o texto apresenta* Roteiro de questões para discussãoe sistematização nos grupos:A) Você considera que o texto temuma linguagem acessível? Justifique.B) Qual a importância de você lertextos relacionados a ciência e atecnologia?C) Não é possível que a escola

repasse todo conhecimento deciências que você precisará na suavida. Que atitudes você pode adotarem sua rotina para adquirir eatualizar-se em ciência e tecnologia?* apresente suas respostas para ocoletivo

ANEXO

PRÉ TESTE

E

PÓS TESTE

Pré teste e pós teste 1Nome: ______________________________________, série: ___________1) É possível produzir energia elétrica a partir de resíduos.( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

2) A geração de energia elétrica produz resíduos.( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

3) Pode-se produzir energia elétrica a partir do vento( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

4) No Brasil gera-se energia elétrica somente a partir da água.( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

5) No Brasil não existe geração de energia elétrica a partir da queima de carvãomineral.( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

6) É possível aproveitar a energia solar para produzir energia elétrica.( ) certo com certeza( ) acho que está certo

( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

7) No Brasil não temos usinas nucleares( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

8) A geração de energia elétrica pode emitir gases que causam o efeito estufa.( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

9) No Brasil não se utiliza petróleo para gerar energia elétrica( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

10) A geração de energia elétrica pode causar danos a fauna e a flora.( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

11) Nas usinas termelétricas ocorre a produção de energia elétrica a partir daqueima de um combustível( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

12) A geração de energia elétrica a partir de usinas nucleares polui o ambiente

com CO2 (gás carbônico)( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

13) As usinas nucleares não utilizam água no processo de geração de energiaelétrica.( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

14) A principal matéria-prima utilizada nas usinas nucleares é o átomo de urânio( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

15) A partir da queima do bagaço de cana-de-açúcar pode-se gerar energiaelétrica( ) certo com certeza( ) acho que está certo( ) acho que está errado( ) errado com certeza( ) desconheço o assunto

Pré teste e pós teste 2Nome_____________________________________, série ___________1. (Enem 2002) – Em usinas hidrelétricas, a queda d’água move turbinas queacionam geradores. Em usinas eólicas, os geradores são acionados por hélicesmovidas pelo vento. Na conversão direta solar-elétrica são células fotovoltaicasque produzem tensão elétrica. Além de todos produzirem eletricidade, essesprocessos têm em comum o fato de:

a) não provocarem impacto ambiental.b) independerem de condições climáticas.c) a energia gerada poder ser armazenada.d) utilizarem fontes de energia renováveis.e) dependerem das reservas de combustíveis fósseis.

2. (Enem 2011) – “Águas de março definem se falta luz este ano”. Esse foi o títulode uma reportagem em jornal de circulação nacional, pouco antes do início doracionamento do consumo de energia elétrica, em 2001. No Brasil, a relação entrea produção de eletricidade e a utilização de recursos hídricos, estabelecidanessa manchete, se justifica porque:

A) a geração de eletricidade nas usinas hidrelétricas exige a manutenção de um dado fluxo de água nas barragens.B) o sistema de tratamento da água e sua distribuição consomem grande quantidade de energia elétrica.C) a geração de eletricidade nas usinas termelétricas utiliza grande volume de água para refrigeração.D) o consumo de água e de energia elétrica utilizadas na indústria compete com oda agricultura.E) é grande o uso de chuveiros elétricos, cuja operação implica abundante consumo de água.

3. (Enem 2007) – Qual das seguintes fontes de produção de energia é a mais recomendável para a diminuição dos gases causadores do aquecimento global?A) Óleo diesel.B) Gasolina.C) Carvão mineral.D) Gás natural.E) Vento.

4. (Enem 2009) – A economia moderna depende da disponibilidade de muitaenergia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumototal de energia pelas indústrias cresceu mais de quatro vezes no período entre

1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energias limpas e renováveis, comosolar e eólica, ainda são incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalação deusinas geradoras de energia elétrica, diversos fatores devem ser levados emconsideração, tais como os impactos causados ao ambiente e às populações locais.

Ricardo. B. e Campanili, M. Almanaque Brasil Socioambiental. Instituto Socioambiental. São Paulo, 2007 (adaptado)

Em uma situação hipotética, optou-se por construir uma usina hidrelétrica emregião que abrange diversas quedas d’água em rios cercados por mata, alegando-se que causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termelétrica. Entreos possíveis impactos da instalação de uma usina hidrelétrica nessa região, inclui-se:

A) a poluição da água por metais da usina.B) a destruição do habitat de animais terrestres.C) o aumento expressivo na liberação de CO2 para a atmosfera.D) o consumo não renovável de toda água que passa pelas turbinas.E) o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposição de resíduos no trecho de rio anterior à represa.

5) (ENEM 2013) Química verde pode ser definida como a criação, odesenvolvimento e a aplicação de produtos e processos químicos para reduzir oueliminar o uso e a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente.Sabe-se que algumas fontes energéticas desenvolvidas pelo homem exercem, outêm potencial para exercer, em algum nível, impactos ambientais negativos.

CORRÊA, A. G.; ZUUIN, V.G. (Orgs). Química Verde: fundamentos e aplicações. São Carlos: EdUFCar, 2009

À luz da Química Verde, métodos devem ser desenvolvidos para eliminar ou reduzir a poluição do ar causada especialmente pelasA) hidrelétricasB) termelétricasC) usinas geotérmicasD) fontes de energia solarE) fontes de energia eólica