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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA 2013
Título: JOGOS COOPERATIVOS: ALTERNATIVA PARA O ENSINO SIGNIFICATIVO E INCLUSIVO
Autor: Cleonice Ceresoli
Disciplina/Área: Educação Física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual José de Alencar.
Rua: Otacílio Rodrigues- s/n. Centro.
Município da escola: Nova Prata do Iguaçu – Pr.
Núcleo Regional de Educação: Dois Vizinhos
Professor Orientador: Inácio Brandl Neto
Instituição de Ensino Superior: UNIOESTE – Marechal Cândido Rondon
Relação Interdisciplinar: Não possui
Resumo:
Enquanto docente da área de Educação Física, percebendo a necessidade de criar e recriar conceitos de movimentos que vai além do gesto motor, com possibilidades de manifestações da cultura corporal, onde os alunos possam compreender os sentidos e significados das práticas corporais e também o seu papel perante a sociedade, com possibilidade de reflexão e vivências corporais práticas através do lúdico que se apresenta como parte integrante do ser humano e se constitui nas interações sociais, sejam elas na infância, idade adulta ou velhice. Aspectos esses que representam uma ação espontânea, interferindo sobre e na construção do humano. A proposta do projeto será de ministrar aulas de Educação Física com caráter integração/cooperação para alunos de 1° ano
(Ensino Médio). As formas utilizadas para desenvolver as aulas serão através de atividades (jogos, brincadeiras, elaboração de cartazes, análise de filmes, e outros) voltadas para a ideia da cooperação. Serão realizados questionamentos e discussões durante as aulas sobre o assunto. A expectativa é que o educando levem as discussões e as atitudes relacionadas à cooperação e competição para além dos muros escolares e compreendam que o importante é participar, compartilhar, valorizar e respeitar o outro e com isso, valores possam ser reestabelecidos.
Palavras-chave: Educação Física Escolar; Cooperação; Ensino
Médio.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
Alunos do 1° ano A e B do Ensino Médio
APRESENTAÇÃO
A Educação Física vem se modificando ao longo da história e as Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná (DCE) relaciona os elementos articuladores que
norteiam a Educação Física com a Cultura Corporal e Ludicidade, apresentando
possibilidades de reflexões e vivências, onde o lúdico estabelece interações
sociais, sejam elas na infância, na idade adulta ou na velhice. Aspectos esses que
representam uma ação espontânea, que interfere sobre e na construção da
autonomia (PARANÁ, 2008).
Porém, na Educação Física Escolar ainda ocorre situações de indisciplina e
desinteresse, devido a atitudes competitivas e excludentes. Uma alternativa para
melhorar a aprendizagem de forma significativa evitando o individualismo e a
exclusão, são os Jogos e Brincadeiras Cooperativas, pois apresentam
possibilidades de mudança nos valores e atitudes. Essa mudança nas práticas
pedagógicas é uma tentativa de mostrar formas de aprendizagem e convivência,
evitando reprodução de movimentos estereotipados que acabam abrindo espaço
para o desinteresse e a exclusão.
A perspectiva é que se leve as discussões e as atitudes relacionadas à
cooperação e competição para além dos muros escolares. Compreendendo que o
importante é participar, aprender, compartilhar, valorizar e respeitar o outro,
através da aprendizagem crítica e democrática. Para isso é preciso, superar e
mudar conceitos, criar e recriar relações com o corpo e ambiente, construir,
desconstruir e reconstruir novas possibilidades de movimentos, num processo
educativo que se dá por meio da improvisação e intenção de representar
movimentos, expressões e situações cotidianas.
As formas utilizadas para desenvolver as aulas serão através da
integração/cooperação, com atividades em grupo voltadas para a ideia da
cooperação e autoconhecimento, provocando reflexões e desafios sobre a prática
que será vivenciada e explorada pelos Alunos e Professor. As atividades estão
indicadas por aulas, mas podem acontecer muitas situações (revisões, recriações,
intempéries) que interferem numa sequência planejada previamente.
JOGOS COOPERATIVOS:
ALTERNATIVA PARA O ENSINO SIGNIFICATIVO E INCLUSIVO
AULAS 01 e 02
COOPERAÇÃO: VALORES E ATITUDES
Evidências indicam que os homens pré-históricos viviam juntos, colhendo
frutas e caçando, caracterizando-se pelo mínimo de destrutividade e o máximo de
cooperação e partilha de bens. A ideia de que os seres humanos evoluíram graças
a uma feroz e incansável competição e agressividade não é apoiada pelos fatos. A
destrutividade e crueldade aumentaram com o crescimento da civilização, com o
papel do poder, divisão do trabalho, formação dos grandes e excedentes da
produção, criação dos estados com suas hierarquias e elites. Na sociedade
moderna onde a competição, a traição, a crueldade, enganar e tomar o lugar do
outro, são os meios para o sucesso. O sistema valoriza os ganhos de um a custas
das perdas de outros. Para Orlick (1989), é a estrutura social (como eles se
organizam) que determina se os membros dessa sociedade irão cooperar ou
competir.
Os Jogos Cooperativos ressurgiram na sociedade moderna devido à
preocupação com a exagerada valorização do individualismo, onde à competição
tem sido a regra em praticamente todos os setores da vida. A competir se tornou
hábito e atuamos como se fosse à única alternativa. Criam-se hipóteses a respeito
da competição: que é inevitável a disputa, a agressividade e a exclusão. A
competição é vista por muitos como superioridade física ou material, e uma forma
para dominar os outros. Mas, muitas vezes esconde um forte sentimento de
inferioridade e fraqueza.
Os fatores que ainda dificultam a prática dos jogos cooperativos são:
egoísmo, desconfiança, falta de clareza e de objetivos, falta de comunicação, falta
de organização e de planejamento e ausência de liderança, entre outros.
Segundo Orlick (1989), a principal diferença entre Jogos Cooperativos e
competitivos é que nos Jogos Cooperativos todo mundo coopera e todos ganham,
pois tais jogos eliminam o medo e o sentimento de fracasso, reforçam a confiança
em si mesmo, como uma pessoa digna e de valor. A introdução de
comportamentos e valores, utilizados nos jogos e brincadeiras, poderá afetar a
sociedade como um todo, para além da quadra ou do espaço do jogo.
No título de seu livro, “Se o importante é competir, o fundamental é
cooperar”, Brotto (1997) já demonstra a base de sua filosofia. O ser humano deve
cooperar para conviver bem. A sobrevivência vem da cooperação. A proposta da
Educação Física é valorizar a cooperação, o respeito e a amizade, aspectos que
existem na execução de uma atividade cooperativa, e que estão sendo deixados
de lado pela sociedade capitalista e competitiva, na qual, ser melhor ou ter mais
lucro derrubando ou anulando o outro, como se estes não tivessem as mesmas
necessidades de sobrevivência ou sentimentos, e o que prevalece, é um total
desrespeito pelo ser humano e pela natureza.
DEBATE
O que diferencia a Cooperação da Competição?
Por que há tanta competição em nossa sociedade?
Como seria uma sociedade onde a Cooperação fosse predominante?
Competição gera violência? Por quê?
Quem viu alguma cena de violência esta semana? Onde? Qual o motivo?
Poderia ser evitada? Como?
A mídia incentiva à competição? Por quê?
Você percebe a existência de competição nas aulas de Educação Física?
Nas demais disciplinas também ocorrem competição? Por quê?
Quando ocorre competição nas aulas, é motivada por alunos e professores?
Reflita sobre as questões discutidas e faça um relatório geral sobre o
que foi comentado.
Partindo destas reflexões vamos realizar algumas atividades e jogos
cooperativos e compará-las com as atividades competitivas conhecidas.
ROUBA BANDEIRA
Material: pedaços de pano
Desenvolvimento: separar se a turma em dois grupos: grupo “A” e grupo “B”. Cada
grupo usará uma metade da quadra e no fundo de cada lado deverá ter uma
bandeira ou objeto que será “roubada” pelo outro grupo. Os grupos deverão
montar estratégias que permitira pegar a bandeira do adversário. Se alguém do
grupo “A” for pego dentro do espaço do ‘grupo “B”, este deverá permanecer
parado (“colado”) até que alguém do seu grupo venha e toque nele para que seja
“descolado” novamente. Ao redor da bandeira deve haver um espaço
(aproximadamente dois m²), aonde quem vem buscar a bandeira não poderá ser
colado, pois é uma área neutra. O jogo acaba quando um dos grupos trouxer a
bandeira do adversário para o seu campo sem ser pego. (Jogo Popular).
MOMENTO DE RECRIAR: Agora é vez dos alunos criar, a partir das regras
realizadas, outras formas de jogo, com três (ou quatro) grupos e dividir também a
quadra em quantidades iguais às dos grupos, onde deverá agora atacar e
defender mais de um grupo. Sugestões: o grupo pode ter duas ou mais bandeiras
em seu campo; o grupo adversário só poderá pegar uma bandeira de cada vez até
que junte todas em seu campo; ao trazer a bandeira, a mesma deve ser posta
junto da bandeira do próprio grupo; acaba quando todas as bandeiras estiverem
em posse de um único grupo. As bandeiras podem ser trocadas por bolas (três ou
mais de cada lado) e podem-se utilizar habilidades esportivas para transpor/levar
a bola (saque, drible, passe, etc.).
AULAS 03 e 04
Assistir o filme “A Gangue Está Em Campo”, (Sinopse: Dwayne Johnson estrela
este filme baseado em uma história verídica sobre um grupo de adolescentes
delinquentes que conseguiram uma segunda chance de transformar suas vidas
através do futebol americano, Informações técnicas: Título original: “Gridiron
Gang”. Faixa etária: a partir de 14 anos). O filme relata adolescentes praticando
esportes e fugindo da marginalidade
Obs.: Pode ser outro filme de atletas que se reabilitaram e conquistaram um
futuro promissor e de sucesso.
AULAS 05 e 06
Depois do filme, refletir sobre, a importância de ter opinião e clareza do que
pode ser aceito ou não socialmente, e que tudo tem consequências.
REFLEXÕES SOBRE O FILME.
Em grupo agora responda:
1. Quais as causas da violência? O que pode ser classificado como violência?
2. O que acontece com quem age por impulso ou por vingança?
3. Por que a tanta violência no Esporte (Futebol) principalmente entre os
torcedores? Por que nos outros esportes raramente se ouve falar em
brigas?
4. Quais os problemas que afetam a escola e a sociedade?
5. Qual o papel da mídia em relação à violência? Quais influências positivas e
negativas da mídia nos valores culturais?
6. O que leva a pessoa a ter atitudes não aceitas socialmente?
7. Que atitudes ou estratégias podem ser tomadas para amenizar ou resolver
os problemas ligados à violência e competição?
8. Como o Esporte pode mudar a vida de uma pessoa?
9. Como a Educação pode mudar a sociedade?
10. Como as aulas de Educação Física pode contribuir para mudar essa
realidade competitiva?
Obs.: Para que tenha participação de todos, separar os alunos em pequenos
grupos com a dinâmica: ENCONTRO SIMILAR para que respondam as questões
e depois um discente relata o que o grupo respondeu.
ENCONTRO SIMILAR
Materiais: Fita crepe adesiva e caneta
Desenvolvimento: Escolher um comando para cada grupo. Exemplo: abrace-me,
aperte minha mão, boceje, mexa no meu cabelo, etc. Escreve-se então o
comando em fita crepe. O número de etiquetas com o mesmo comando deverá ser
igual ao número de participantes que irá integrar aquele subgrupo. Se por exemplo
o grupo for separado em 5 subgrupos com 4 participantes cada, o animador
deverá preparar 5 tipos de comando e escrever 4 etiquetas para cada um. Os
participantes farão um jogo não verbal, portanto não pode usar a fala, apenas
gestos. Formar um círculo e fechar os olhos. Enquanto isso, o professor cola as
etiquetas na testa dos participantes. Depois caminhem pela sala abram os olhos e
ao parar em frente ao colega sigam o comando que está na testa dele. Ao
mesmo tempo em que realiza o comando, terá que prestar atenção no gesto dos
colegas tentando descobrir quem é o similar que será seu parceiro, sempre sem
falar, deverão ir formando grupos que possuam o mesmo comando.
Formado os grupos, comentam como se sentiram durante a dinâmica.
HANDEBOL DOS 10 PASSES
Material: bola de handebol ou outra similar
Desenvolvimento: Duas equipes dispersas pela quadra. Efetuarão passes entre si
até o número de 10 passes; a outra equipe tentará interceptar a bola. Mas, quem
estiver com a posse da bola não pode ser tocado, empurrado, entre outras regras
que podem ser construídas junto com os alunos. A equipe que conseguir efetuar
os 10 passes consecutivos, sem que os mesmos sejam interceptados, poderá
arremessar a bola para o gol tentando acertar um dos cones que estarão
distribuídos sobre a linha do gol. (SOLER, 2002)
MOMENTO DE RECRIAR: Agora criar, a partir das regras realizadas, outras
formas de jogo.
DEBATE
O que acharam deste tipo de jogo? Houve a participação efetiva de todos?
O que poderíamos mudar para que o jogo fique mais dinâmico, mas sem
excluir ninguém?
AULAS 07 e 08
JURI SIMULADO
Material: papel e caneta
Desenvolvimento: eleger cinco pessoas/alunos para ser o júri. (juiz, promotor e
advogado de defesa, dois assessores, um para o promotor e outro para o
advogado de defesa). Os outros discentes serão separados em dois grupos: um
fará a defesa e o outro a acusação sobre os temas: “O Personagem do filme”;
outro: com “Violência no Futebol’’; e outro: com o assunto “Competição” (Livro
Didático de Educação Física, p. 24).
MOMENTO DE RECRIAR: Inverter os papéis: quem defendeu acusa e quem
acusou defende. Passando, assim, os alunos a perceberem o tema por viés
diferente. Escolher outro Tema para o Júri Simulado.com testemunhas e provas.
NÓ
Material: Aparelho de som (opcional)
Desenvolvimento: Os alunos formam um círculo e todos estendem os braços para
frente ao sinal do facilitador. A roda se fecha e cada aluno deve segurar duas
mãos de colegas diferentes (uma com a mão esquerda e outra com a mão direita),
não podendo ser a mão de quem esta do lado. O objetivo é desatar o nó que se
formou, sem soltar em momento algum as mãos. Conforme como foi dada a mão
para o colega da frente todos ficam entrelaçados, então alguns precisam passar
por cima do braço, ou por baixo. Inicialmente faremos com grupos menores de
alunos, depois com a turma toda. (SOLER. 2002)
EU ME AMARO EM VOCÊ
(variação do Nó Maluco): Os alunos à vontade pelo espaço destinado e delimitado
para a atividade. Todos fecham os olhos e começam a se misturar ao som de uma
música. Ao sinal combinado, cada aluno deve segurar duas mãos de colegas
diferentes (uma com a mão esquerda e outra com a mão direita). Quando todos
estiverem segurando duas mãos, o grupo abre os olhos e desatam o nó que se
formou. Sempre sem soltar as mãos (SOLER, 2002).
QUESTÕES PARA RESPONDER EM GRUPO
OBS. Para que tenha maior participação, às questões serão debatidas e
respondidas em grupo (até quatro pessoas) e depois relatadas para todos.
1. O que é necessário para que a atividade seja realizada?
2. Então, alguém tentou trapacear? Por quê? A trapaça pode ser um tipo de
corrupção? Por quê?
3. Por que há tanta corrupção em nossa sociedade? A corrupção pode ser
considerada um tipo de violência ou provocar violência?
4. Quem de vocês se sentiria bem se sempre fosse humilhado, trapaceado,
ou perdesse sempre? Seria um desestímulo não é?
5. Como posso exigir do outro o que não pratico?
Cada grupo deve relatar as sugestões e conclusões para os demais.
Os jogos cooperativos ampliam a visão sobre a realidade refletida no jogo.
Agimos e jogamos da mesma maneira que vivemos dependendo das nossas
crenças e valores. Mas, sozinho não se sobrevive por muito tempo e nem a
espécie humana se perpetuaria. Precisamos do outro sempre. De certa forma o
capitalismo nos leva ao individualismo (autodestruição) com a ideia de que temos
que ter e ser o melhor em tudo custe o que custar (BROTTO, 2001).
AULA 09 e 10
VOLEIBOL REDE VIVA
Material: bola de voleibol
Desenvolvimento: separar a turma em três grupos. Um grupo fica no lugar da rede
e os outros dois se posicionam normalmente em cada lado da quadra. Inicia o
jogo, o facilitador lançando a bola, a equipe recebe e efetua três toques, ou o
número a combinar, e passa a bola por cima da ‘rede’ para a outra equipe. A
equipe que errar, troca com a equipe que esta na rede.
VARIAÇÃO: Continuam as três equipes nas mesmas posições, mas inicia com
saque, recebe e dará os toques necessários para passar para o outro lado. Mas,
apenas o aluno que errar irá para a ponta da rede e o da outra extremidade da
rede ocupará o lugar dele na quadra. Nesta variação os alunos farão rodízio toda
vez que conseguirem passar a bola para o outro lado fazendo com que o jogo
fique movimentado e os alunos constantemente atentos (BRANDL NETO, 2002).
MOMENTO DE RECRIAR: A partir das regras realizadas, criar outras formas de
jogo.
DEBATE
Gostaram do jogo? Alguém sentiu dificuldades em participar?
Em relação ao jogo de vôlei tradicional e as recriações qual preferem?
AULA 11 e 12
PEGA CORRENTE
Material: nenhum
Desenvolvimento: Brincadeira semelhante ao pega-pega, mas cada jogador que
for capturado se une formando uma corrente. Os alunos devem criar estratégias
que possam ajudar na captura para pegar todos. Mas só vale pegar o outro se
todos da corrente estão de mãos dadas. (SOLER, 2002)
SERPENTE PEGA SERPENTE
Material: nenhum
Separar a turma em dois ou mais grupos, unidas pela cintura (fila indiana). Quem
estiver na frente à ‘cabeça’ da serpente deve perseguir e pegar o último aluno
(cauda) das outras serpentes. Ao mesmo tempo, deve proteger a própria ‘cauda’.
VARIAÇÃO: a turma em uma única serpente em que a cabeça tem que pegar a
própria cauda. Os demais ajudam no processo. Depois, invertem-se os papeis.
GUARDIÃO DE TESOUROS
Materiais: Uma cadeira ou colchonetes para cada duas pessoas
Desenvolvimento: Em pares formar um circulo. Uma senta e o outro fica em pé
atrás e com as mãos nas costas. Quem esta sentados será os “tesouros” e quem
estiver em pé, atrás, será os “donos”. Um deverá ficar sem um tesouro, ou seja,
sem par e tentará “conquistar” o tesouro do outro, através do piscar o olho. Ao
receber uma piscada, o “tesouro” que está sentado deverá ir correndo até a
cadeira do amigo, e já o “dono” do tesouro tentará segurá-lo. A pessoa que teve o
seu “tesouro” conquistado deverá seguir o jogo, tentando conquistar outro
“tesouro” com o piscar dos olhos. Após um tempo Inverter os papéis no jogo.
VARIAÇÃO: realizar a atividade com dois conquistando simultaneamente, ou com
distância maior entre os pares onde o fugitivo terá que abraçar quem piscou para
ele e “dono” tentará pegá-lo antes de chegar à pessoa que piscou.
Fonte: Recriação de um antigo jogo usado em acampamentos.
Ao término do jogo, em duplas fazer uma breve caminhada particular, para
que compartilhem seus “tesouros pessoais”. Retornar na roda, e partilhar com o
grupo, contando seus tesouros fortalecendo o sentido de comunidade. Conhecer
mais de cada um pode tornar as pessoas mais próximas, evitar julgamentos, pré-
conceitos, conflitos e aumentar o sentimento de empatia e compaixão.
AULAS 13 e 14
TAREFA: Pesquisar na internet, sobre valores e atitudes, comparando situações
cooperativas e competitivas. Confeccionar cartazes para pendurar na sala.
Analisando e refletindo sobre atividades cooperativas percebendo a formação para
o desenvolvimento do cidadão baseada no respeito e no agir com o outro em favor
de um objetivo coletivo. Enquanto que o competitivo desenvolve atitudes
individualistas. Produzir um texto a partir destas reflexões.
AULAS 15 e 16
INCLUSÃO
Ao despertar a sensibilidade que existe dentro de cada um de nós,
independente das limitações de qualquer natureza, entregamo-nos às
oportunidades de enfrentar os desafios que encontramos ao interagir com as mais
diferentes pessoas, levando-nos a repensar posturas e apostar no caminho que
valorize o ser humano em sua particular existência, oportunizando o acesso a
todos, reconhecendo-os como integrantes da sociedade (AMARAL 2007).
DEBATE
1. Qual a importância da inclusão?
2. Locais com adaptações (rampa, sinalização visual e auditivo,
elevadores, etc.) estão adequados facilitando a acessibilidade?
3. Tratando de inclusão quais são as oportunidades de trabalho, lazer e
estudo?
4. Como tratar os paradigmas da diversidade humana e o respeito às
diferenças em nossa sociedade?
5. O que é considerado normal? O que é bonito e o que é feio para um,
pode não ser para os outros. Já pensou sobre isso?
6. Os padrões de beleza transmitidos pela mídia realmente agrada a
todos? Por que tantos imitam aos padrões da mídia?
7. Vivenciou situações de exclusão ou preconceito? O que sentiu?
TAREFA: Precisamos reconhecer a igualdade social das pessoas com
deficiência ou padrões estéticos diferentes como exemplo, obesos, anoréxicos,
muito alto ou muito baixo, idoso. Além disso, pensarmos o que se pode fazer
em prol da igualdade. A partir das reflexões produza um texto com sua opinião.
CEGOS E MUDOS
Material: venda para os olhos
Desenvolvimento: os alunos em duplas, um dos alunos estará com os olhos
vendados e terá total liberdade de falar, porém o outro aluno não poderá falar, mas
guiará o aluno que está com os olhos vendados. Farão uma breve caminhada na
quadra ou dependências da escola, percebendo (sentindo na pele) as dificuldades
de comunicação e interação com o ambiente em situações de privações de algum
sentido.
O interessante neste exercício é que passem por lugares diferentes (grama,
terra, cimentado), por variações de alturas como degraus e rampas. Os que estão
com os olhos vendados deverão sentir a variação do ambiente que pisa e tentar
perceber o que há ao seu redor apenas sentindo. Mesmo que fale, não pode ver e
nem ouvir o companheiro ao seu lado, pois este apesar de ver está como um
indivíduo mudo. Os alunos que conduzem sentirão a dificuldade de não poder falar
ao companheiro para ter cuidado com o degrau e nem perguntar aonde quer ir.
Após um período determinado, devem trocar de posições.
DEBATE
Que sensações sentiram durante a atividade? Quais as dificuldades?
O que sentiu quando podiam apenas ouvir?
O que sentiu quando não pode orientar verbalmente o colega?
Como acham que deve ser a vida de um indivíduo com estas limitações?
ENCONTRO AS ESCURAS
Material: venda para os olhos e música
Desenvolvimento: Formar um círculo com um aluno ao centro com os olhos
vendados e deixar que ele siga em qualquer direção até encontrar um colega,
usando apenas as mãos para descobrir quem é o colega. Quando o reconhecer,
deve trocar de lugar com esse colega (CORREIA, 2006).
VARIAÇÃO: ao ritmo de uma música todos se deslocam dançando em um espaço
delimitado. Quando a música parar, aqueles que estão com a venda nos olhos,
devem reconhecer quem está ao seu lado apenas usando as mãos para descobrir
quem é o colega. Quando o reconhecer, deve trocar de lugar com esse colega.
DEBATE
Ouve; preconceitos em relação ao sexo oposto ou ao mesmo sexo nas
brincadeiras. Por quê?
Por que tocar no colega, pegar na mão, se aproximar, abraçar gera
insegurança ou preconceito?
Por que demonstrar sentimentos é tão difícil?
Muito evitam o contato físico devido à homofobia? Por que isso acontece?
SEMPRE JUNTOS
Material: Barbante
Desenvolvimento: Em duplas usando um pedaço de barbante prenda as mãos de
um grupo de alunos. O outro grupo os pés. Solicitar aos alunos que façam
algumas atividades como pegar alguém (pega-pega), transportar objetos, andar
por entre as mesas, cumprimentar alguém, ir ao banheiro, beber água, jogar futsal,
jogar Handebol, etc. Depois deve trocar de lugar. Quem estava com as mãos
atadas deve amarrar os pés e vice versa.
DEBATE
Quais as dificuldades? O colega influenciou ou agiu sempre por vontade
própria? Como resolveram as tomadas de decisões?
Qual a diferença entre liderança e autoritarismo?
Alguém acha que foi liderado ou foi vítima de autoritarismo?
AULAS 17 e 18
BRINCANDO DE CINEMA
Material: papel e caneta
Desenvolvimento: Escolher um trecho de alguns minutos de um filme e passar
sem o áudio para que os alunos possam criar a fala da cena e depois “dublar” a
cena com o diálogo que criaram, ou a cena com áudio, mas sem a imagem ou
com olhos fechados para montar a cena, mas não podem tê-la visto antes, para
que não haja influência do que já viram. A turma pode ser separada um dois
grupos onde um fica com o áudio, e a outra com as imagens para realizar as
tarefas. Depois inverte os papeis.
Relatar quais as dificuldades e capacidade de imaginação, de interpretação,
improvisação para expressar o que viram ou ouviram?
TAREFA: Pesquisar na internet, documentários sobre Atletas Paraolímpicos, que
são exemplos de determinação e superação. Depois cada grupo apresenta o que
foi pesquisado para os demais na TV Pendrive ou com Data show (projeção).
Apresentação será nas aulas 23 e 24 desta Unidade Didática.
AULAS 19 e 20
Visitar instituição para deficientes físicos ou APAE e fazer uma
programação especial. O crescimento pessoal dos alunos será muito
grande. Se tudo ocorrer bem o maior ganho não será dos visitados, mas
dos visitantes.
AULAS 21 e 22
FUTPAR
Material: bola de futebol ou similar, vendas para os olhos.
Desenvolvimento: Formar dois grupos com quatro duplas em cada, as duplas
devem ficar de mãos dadas. Um goleiro para cada time, sem par. O jogo acontece
com as mesmas regras do Futsal, mas sem que as duplas soltem as mãos.
Variação 1: fazer duplas mistas ou trios;
Variação 2: FUTEBOL CEGO vendar um dos jogadores (CORREIA, 2002).
BEXIGAS NO AR
Material: balões; aparelho de som (opcional);
Desenvolvimento: distribuir um balão para cada participante encher o seu. Ao som
de uma música manter o balão no ar sem o uso das mãos. Depois para estimular
o trabalho em equipe, separar em grupos e verificar quem consegue ficar com
mais balões no ar sem o uso das mãos. (SOLER, 2009)
MOMENTO DE RECRIAR: Criar situações em que não poderá usar uma parte do
corpo para manter o balão no ar, primeiro sozinho, depois em duplas e em grupo.
Exemplo: sentado ou em pé sem o uso dos membros inferiores ou superiores, ou
os dois, ou apenas a cabeça, etc.
DEBATE
Quais foram às sensações vividas?
Quais as dificuldades em cada momento?
Como é o desafio de ter que se adaptar ao outro?
AULAS 23 E 24
PRECONCEITO E IGUALDADE SOCIAL.
Preconceito é uma atitude negativa que uma pessoa está predisposta a
sentir, pensar, e conduzir uma relação à determinada pessoa ou grupo de uma
forma previsível. Não reconhecendo que a igualdade social é um princípio que
impõe tratar todos da mesma maneira.
RÓTULO
MATERIAL: Etiquetas autocolantes com frases como:
Sou surdo; sou poderoso; sou engraçado (a); sou sábio (a); sou antipático (a); sou
tímido (a); sou mentiroso (a); estou muito doente; sou obeso; sou criança de rua.
Desenvolvimento: serão coladas as etiquetas na testa de alguns voluntários, que
não podem saber o que está escrito em sua testa e nem poderá falar o que está
escrito na testa dos outros. Após estar devidamente “rotulado”, pedir para que
andem pela sala durante um tempo e interajam se comportando de acordo com o
que está escrito na testa de cada um. O facilitador deve observar atentamente as
reações e clima gerado para que tenha subsídios para o debate posterior.
Após esse período cessar a atividade e pedir para que sentem. Mas, não
tirem a etiqueta. Vale a norma de não saber o que estava escrito em sua testa
nem comentar o que está escrito na testa dos outros. Então perguntar para cada
um:
O que sentiu durante a atividade? Sentiu-se bem? Pressionado? Deslocado?
Confortável? Como os outros participantes reagiram com você? Como se
sentiu em relação a eles?
Então os alunos que ficaram sem rótulo devem colocar os rotulados em
locais que julguem corretos. Os locais (escola, casa de repouso, rua, danceteria,
praça, etc.) representados por cartazes na parede. Podendo fazer trocas de lugar
quantas vezes julgar necessário.
Depois de um tempo parar a brincadeira e perguntar para cada um:
O que acha que está escrito em sua testa? Tire sua etiqueta e olhe o que está
escrito. Era isso que esperava que estivesse escrito? As atitudes que tiveram
com você foram justas? Agora que sabe o que estava escrito, seu sentimento
em relação a como lhe trataram mudou? Quem foi discriminado, como se
sentiu? Foi desconfortável? Por quê?
DEBATE
O que são preconceitos, porque ocorrem? O que podemos fazer a respeito? O
que é um rótulo? Porque tendemos a rotular as pessoas?
O que isso acarreta nas relações?
Como nossas energias e pensamentos podem influenciar a nós mesmos e as
reações dos outros?
O que ocorreu durante a atividade, pode acontecer em nosso dia a dia?
O que poderiam fazer para não se sentirem assim e se sentirem melhor?
O que podemos extrair dessa experiência?
Fonte: Esta dinâmica é uma releitura da Dinâmica - Patinho Feio (ANTUNES,
1999) e da Dinâmica - Rótulos de autoria não identificada.
Uma história de superação foi a do alemão Lutz Long, atleta que superou o
racismo, a religião e o governo para conquistar a liberdade e o sucesso olímpico,
quando conheceu o norte americano (negro) Owens, na Olimpíada de Berlim/1936
e que juntos dividiram o pódio e uma amizade que mostrou a todos que não é a
cor de pele que faz o homem. Não para por aí, mesmo Owens após conquistar
quatro medalhas de ouro em Berlim/1936, ao voltar ao seu país (EUA) ainda sofria
atos racistas (CUNHA, 2008).
Apresentação da pesquisa realizada (como tarefa de casa). Serão
apresentados os documentários sobre Atletas Paraolímpicos, que são exemplos
de determinação e superação dos próprios limites e preconceitos. Histórias reais
de pessoas que superaram dificuldades e se tornaram campeões olímpicos,
mundiais e principalmente campeões na vida.
AULAS 25 e 26.
DEBATE
Qual o papel da sociedade diante dos personagens pesquisados?
O que fariam se tivessem no lugar do personagem passando pelo
preconceito?
Atitudes de preconceito são comuns em nossa sociedade? Por quê? O que
fazer para mudar esse pensamento?
Na escola acontecem situações de preconceito? Quando acontece qual sua
posição perante o fato?
TAREFA: Compreender que o importante é participar, e cooperar. Todos fazem
parte da sociedade e tem uma função de acordo com suas capacidades. Partindo
dessas reflexões produza um texto.
PEGA DIFERENTE
Material: Nenhum
Desenvolvimento: Um voluntário, para ser o “pegador” que deve andar ou correr
com uma mão Na boca e a outra na cabeça. Só vale tirar a mão da cabeça no
momento exato que for pegar o outro. O desafio é pegar os demais colegas que
devem andar correr da mesma forma que o “pegador.” Quem for pego tem que
ajudar o pegador, correndo da mesma forma que ele.
Obs. Na hora de correr com a mão na boca e a outra na cabeça, a pessoa tende a
perder o equilíbrio e sentir se diferente do que está acostumado.
MOMENTO DE RECRIAR: Criar outras formas de Pega limitando o próprio corpo,
e descobrir novas sensações.
Para terminar, abrir espaço para compartilhar sensações, ideias.
AULAS 27 e 28
BASQUETINHO
Material: caixas de diâmetros e alturas diferentes (de papelão ou cestos de lixo,
baldes, etc.); bolas (pingue-pongue, frescobol, plástico); fita crepe, giz ou algo
para demarcar o espaço do jogo; quadro, papel ou chão para marcar os pontos.
Desenvolvimento: Demarcar um quadrado onde as cestas serão distribuídas. As
cestas corresponderão a pontos de acordo com o grau de dificuldade de acerto
(por exemplo, cestas mais difíceis de acertar valem 100 pontos, 50 para as
intermediárias e 20 pontos para as fáceis). Na parte interna Do quadrado não é
permitido entrar para fazer cestas nem para recolher as bolas. Os participantes
dividem-se em arremessadores, de um lado, e recolhedores de bolas, do outro.
Iniciado o jogo, os arremessadores lançam as bolas em direção às cestas,
enquanto os recolhedores apanham as bolas que não entraram nas cestas e estão
fora do quadrado e as devolvem aos arremessadores. Recolhedores não podem
fazer cesta. Ao final do tempo de jogo são contados os pontos marcados pelo
grupo. O tempo de jogo é conforme combinado com os participantes, podendo ser
jogado em 2 tempos, ou quantos mais interessar ao educador e aos jogadores.
Depois troca de funções entre arremessadores e recolhedores.
Fonte: Atividade usada em acampamento para recreação.
MOMENTO DE RECRIAR: Pode se criar outras regras e outras formas de jogar a
bola na cesta. Exemplo chutando ou um lança para o alto e o outro cabeceia. Em
fim, exercitar a criatividade. Procurando sempre realizar os movimentos dos
fundamentos usados no esporte com técnicas, procurando melhorar a
desempenho sempre. Cada grupo pode colocar um desafio ou meta a conseguir.
FUTEBOL COM MÃO
MATERIAL: uma bola de voleibol
Desenvolvimento: Delimita-se o campo de jogo na quadra de voleibol; separam-se
os alunos em duas equipes mistas diferenciando-os com coletes, ou outro
material; a bola é colocada no chão e no centro da quadra; ao apito os alunos
tentam conseguir a posse da bola e a equipe que conseguir poderá mover a bola
somente no chão e o braço funcionará como um bastão como se fosse o
movimento da manchete podendo passar, quantas vezes necessárias para fazer o
gol na equipe contrária. Vence a equipe que marcar mais gols no tempo marcado.
MOMENTO DE RECRIAR: Criar outras regras e outras formas de conduzir ou
tocar na bola, por exemplo, mesmo estando no ar. Colocar em prática regras
participativas e cooperativas como: quem faz gol não pode fazer mais; só vale gol
se todos tocarem na bola; ganha o grupo que todos fizeram gol; quem faz gol
troca de grupo, e outras.
BOLA SALVADORA
Material: bola de handebol voleibol ou outra similar.
Desenvolvimento: Inicia o jogo com um voluntario que será pegador. É um pega-
pega comum, porém tem um pegador e um salvador que está com a bola e não
pode ser pego, então quando alguém está para ser pego, o salvador joga a bola
para essa pessoa.
O objetivo desse jogo é fazer com que os alunos pensem e colaborem com o
outro. Alem de trabalhar os fundamentos dos esportes. (SOLER, 2009)
MOMENTO DE RECRIAR: Usar os fundamentos de outro esporte na brincadeira.
Depois da brincadeira, fazer uma roda e conversa sobre as atitudes
ocorridas no jogo.
AULAS 29 e 30
SEXUALIDADE
O corpo humano corresponde à existência, ocupa um lugar no espaço, com
diferenças culturais, comportamentais e históricas. Pode ser considerado um
instrumento de formação e de modificação do mundo, expresso em ações,
pretensões, aspirações e necessidades. Conhecer e transformar o próprio corpo
significa conhecer e modificar o mundo. Não se pode falar em adolescência, sem
refletir sobre as intensas alterações corporais e psicológicas que nesta fase
acontecem, de forma acelerada e determinante influenciando todo o processo
biopsicossocial do desenvolvimento juvenil.
Nessa fase os adolescentes passam a se preocupar e valorizar a aparência
visual, adotando comportamentos sociais e sexuais atribuídos a cada sexo. O
adolescente traz em seu pensamento uma espécie de “corpo idealizado”, formado
a partir dos valores estéticos transmitidos pela mídia, que produz um conflito entre
a imagem “fantasia’’ e a “real’’ imagem do seu corpo em transformação, causando
ansiedades e conflitos consigo mesmo e com os outros.
Nesse processo o adolescente passa por desequilíbrios e instabilidades
extremas, mostrando períodos de arrogância e atrevimento, de introversão e
timidez; alternando com descoordenação, urgência, desinteresse, indiferença, que
pode incidir com conflitos familiares e afetivos, crises religiosas nas quais se pode
oscilar do ateísmo anárquico ao misticismo, da intelectualização até ao ascetismo,
ou condutas sexuais dirigidas para o heteroerotismo até a homossexualidade
ocasional. Esse conjugado de acontecimentos é considerado normal na faze da
adolescência.
Fase que precisa ser efetivamente vivida buscando o encontro consigo
mesmo. Podemos dizer que um corpo diferente emerge desse processo, onde a
identidade é talvez a tarefa evolutiva mais importante na adolescência. Em virtude
dessas intensas modificações biológicas, as transformações em seu corpo e, em
seu psiquismo, cria-se um sentido de impotência frente á realidade que precisam
ser superadas.
DEBATE
Qual a importância de um diálogo sobre sexo, gravidez, DST e prevenção?
Levando em conta o papel da família na formação, em casa falam com os
pais ou parentes sobre estes temas?
Desenvolver respeito consigo mesmo e ao próximo é um ato de amor.
Como a sociedade está influenciando neste assunto?
Qual o papel de cada um na sociedade?
Ver a realidade como de fato é, não é um mito, mas algo muito real. O
preconceito em relação à mulher está muito presente na sociedade. Por
que isso acontece?
Sexismo é o termo usado para defender a superioridade de um sexo.
Geralmente do sexo masculino sobre o outro. Acha que isso é certo? Por
quê?
Perante a Lei somos todos iguais. Então, por que alguns acham que tem
mais direito que outros?
A lei é clara, e prevê punições. Por que mesmo assim tem tantos atos de
violência contra crianças, adolescentes e a mulher?
A exploração sexual é crime independente da idade ou sexo, considerado
um ato de violência. Porém, acontece muito ainda em nossa sociedade. Por
quê? O que fazer para mudar isso?
Proporcionar espaço para os alunos perguntarem e tirarem as dúvidas
sobre o assunto. Para evitar constrangimentos as questões podem ser
depositadas em um caixinha. Após as contribuições, o/a professor/a retira
as questões e responde, porém qualquer aluno/a pode opinar sobre o
assunto.
MOMENTO DE RECRIAR: De acordo com as reflexões, solicitar aos discentes
que produzam um slogan para o combate ao sexismo, exploração sexual ou
qualquer outro tipo de violência. (pode ser tema de casa)
.
SALVE COM UM ABRAÇO
Material: Balão e aparelho de som (opcional)
Desenvolvimento: Um ou mais pegadores. Os fugitivos para não serem pegos
terão que se abraçar, mas esse abraço não pode passar de três segundos. Pode
ser feito utilizando-se um balão para pegar, tocando no peito daquele que está
fugindo (BROTTO, 2001).
MOMENTO DE RECRIAR: Sugerir outras formas de se salvar com outros tipos de
contato corporal.
DEBATE
Quais as dificuldades nessa atividade?
Que sensações sentiram?
Por que o medo de tocar no colega, pegar na mão, abraçar; demonstrar
sentimento e afeto?
Sentiram preconceitos em relação ao sexo oposto ou ao mesmo sexo nas
brincadeiras?
O que você vê ou percebe de diferente nestas aulas?
Houve mudanças de relacionamento entre alunos e entre alunos e
professores? Você sabia que nosso corpo funciona de forma harmônica?
Um sistema colaborando com o outro?
Você lembra que só existe porque dois tiveram que colaborar?
Decidir gerar uma vida e seguir em frente com o plano é uma dádiva, mas
sabemos que muitas vezes não é isso que acontece, por vários motivos e
um deles é a gravidez indesejada. Refletir com os colegas sobre esta
situação que envolve família, estudos, preconceitos, violência, aborto,
abandono, AIDS e outras tomadas de decisões que mudam a vida do(a)
adolescente.
O ET.
Materiais: 2 folhas de cartolina, marcadores.
Desenvolvimento: um extraterrestre acaba de chegar a Terra e encontrou este
grupo de pessoas e gostaria de saber o que é um homem e o que é uma mulher.
Separar os participantes em dois grupos. Um dos grupos ficará responsável por
explicar o que é um homem enquanto o outro se responsabilizará por explicar o
que é uma mulher. Entregar uma folha de cartolina a cada grupo, que deve ser
utilizada para facilitar a comunicação relativa à descrição do que é um homem ou
uma mulher. Conceder alguns minutos para esta tarefa. Depois os dois grupos
apresentam o resultado.
DEBATE
O que acharam do exercício?
Alguma coisa nas descrições vos surpreendeu? Por quê?
Não há homens que têm o cabelo comprido? Não há mulheres com o
cabelo curto?
Na Irlanda e Escócia os homens não usam saia. Não há aqui mulheres de
saia?
Todas as mulheres usam acessórios? Não há homens que usam?
O que é que distingue um homem e uma mulher?
O que esta atividade nos mostra? Que estereótipos vocês transmitiram
aqui?
De que modo os estereótipos influenciam o modo como julgamos as
pessoas?
Quais serão as consequências destes estereótipos para rapazes e
raparigas?
Como é que as pessoas são afetadas quando não se enquadram nestes
estereótipos?
Qual é a influência dos estereótipos nas nossas opções de vida?
De que modo deixamos que nos afetem na nossa liberdade de escolha?
AULAS 31 e 32
SUPERAÇÃO
A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos.
Mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.
Confúcio
DEBATE
O que é superação? Força de vontade? Confiança? Liderança? Tomada de
decisões? Companheirismo?
Quais as opções que temos no futuro como parte de uma sociedade
capitalista? Quais caminhos devem ser tomados no decorrer da vida?
O que fazer quando achamos que não há solução para os problemas?
O que escolher para o futuro profissional e acadêmico?
Como desenvolver liderança, companheirismo e visão de novas opções
para os problemas?
TOCOCOLO
Material: música
Desenvolvimento: inicialmente separar o grupo em duplas. Colocar músicas bem
animadas. O Desafio: Quando a música parar, todos devem atender ao comando
solicitado. Por exemplo: “braço direito com braço direito”, e então cada dupla
deverá unir o braço direito de um com o braço direito do outro. Retorna a música e
sem separar devem se movimentar ao ritmo da música. Outro comando: pé direito
com pé direito, mão esquerda com..., e assim por diante. Depois, sugere-se que
as duplas se unam (se encostem conforme comando) e a atividade evolui até que
todas as duplas se unam em um único grupo. A estratégia para isso pode ser usar
cores, calçados, acessórios, enfim a criatividade. Termina quando o grupo estiver
bem unido.
NÓ HUMANO
Material: música.
Desenvolvimento: Formar um círculo com todos de mãos dadas. Observar bem
quem está ao seu lado direito e ao seu lado esquerdo. "Não pode esquecer, nem
trocar!". Pedir ao grupo que solte as mãos e dancem livremente pela sala,
procurando cumprimentar e abraçar todos os colegas. Quando a música parar,
solicitar que fiquem onde estão e se possível sem sair do lugar, dê as mãos
novamente a quem estava à sua direita e à sua esquerda (quanto mais confusa for
esta parte melhor). No final, deve ter um amontoado de gente. Agora o objetivo é,
sem soltar as mãos, voltar a ter um círculo no centro da sala. O grupo deve,
conversando entre si, determinar quem passa por baixo ou por cima de braços,
pernas, até que o círculo fique completo. Quando a turma for grande, sugere-se
formar dois grupos. (CORREIA, 2006)
VOLEI-UNIDO
Material: bola de borracha (grande e leve), ou de voleibol.
Desenvolvimento: Na quadra de vôlei e com a rede, separar a turma em duas.
Cada uma ocupa todo um lado da quadra. Com uma bola grande e leve jogarão
vôlei com algumas pequenas regras: não podem cortar; os jogadores tem que dar
as mãos antes de passar a bola pro outro lado (não há limites de toque) e não
pode deixar a bola cair no chão, mesmo que fora das linhas da quadra. (SOLER,
2009)
MOMENTO DE RECRIAR: Podem ser criadas outras regras com a turma ou no
decorrer do jogo, como ordenar todos a tocar na bola e rodar quando a bola
passar para o outro lado. Ou que o último a tocar na bola vá para o outro lado e
tentar fazer que todos troquem de lado sem deixar a bola cair.
SONHO MEU
Material: Balões, tiras de papel e canetas.
Desenvolvimento: Formação em círculo, um balão vazio para cada participante e
uma tira de papel para escrever um sonho ou projeto e colocar dentro do balão
(para o final da dinâmica). Os balões representam os sonhos. Cada um deverá
encher o seu bolão e brincar com ele jogando-a para cima usando as diversas
partes do corpo. Num segundo, momento jogarão o balão com seus
companheiros, sem deixar o mesmo cair. Aos poucos, o professor pede para
alguns dos participantes deixarem seu balão no ar e se sentem. O restante
continuará jogando os balões tentando manter no ar os seus e os dos
companheiros que estão sentados. Quando o professor perceber que quem ficou
no centro não está dando conta de segurar todos os balões, pede para que todos
voltem ao círculo e peguem o balão novamente. Após um tempo devem sentar
com os balões na mão.
DEBATE
Quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando
sobrecarregado?
Quem saiu o que sentiu ao ver seus companheiros tendo que manter os
balões no ar?
Na vida é assim, será que temos o direto de achar que o outro tem que ser
responsável pelos nossos sonhos e projetos?
Será que temos que resolver sempre o que cabe ao outro fazer?
Todos têm direitos e deveres. Por que muito só pensam nos direitos e
driblam os deveres?
Driblar os deveres é violar os direitos. Quem dribla os deveres, tem uma
falsa ilusão de que é mais feliz. Por que então continuam a fazer isso?
O que fazer para mudar essa situação tão presente na nossa sociedade?
A educação é importante para que os outros não decidam por você.
Concordam com essa afirmativa?
Estourar os balões e pegar o papel. Cada um deverá ler e fazer um comentário
para o grupo. Como vai acontecer do aluno não pegar o seu próprio papel (tira),
ele deve se colocar no lugar de quem tem aquele sonho ou projeto, e o que faria
para realizar. A troca de informações e dicas poderá ser muito produtiva.
DEBATE
Que opções têm a sociedade para um futuro promissor?
Quais caminhos devem ser tomados no decorrer da vida?
O que fazer quando achamos que não há solução para os problemas?
O que escolher para o futuro profissional e acadêmico?
Este é um dos momentos apropriados em que podemos trabalhar os valores e
quem sabe influenciar nas tomadas de decisões, não decidindo pelo outro, mas
mostrando que todos têm caminhos alternativos. O caminho desfavorável
socialmente falando, é atrativo e fácil de chegar, mas observar que existem
caminhos alternativos que levam ao sucesso, esses envolve a honestidade e o
respeito. Pode ser mais lento, porém suas consequências serão melhores e
duradouras.
Essas diferenças são o que estimulam o protagonismo juvenil, e através do
dialogo e atividades cooperativas é que, poderá ser possível evitar muitas
situações de jovens marginalizados. A Educação Física pode ser uma via de
acesso a desenvolver este protagonismo juvenil.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Ao iniciar as atividades de implementação, será realizada uma abordagem
sobre as diferenças entre cooperação e competição. Em seguida serão
desenvolvidas as atividades de cooperação mostrando a importância de se
trabalhar em grupo. Serão realizados questionamentos e discussões sobre o
tema. As atividades estão indicadas por aulas, mas sabemos que podem
acontecer muitas situações (revisões, recriações, intempéries) que interferem
numa sequência planejada previamente. Por isso, sugere-se que se realizem as
atividades pensando mais na ordem planejada para a Unidade Didática do que
apenas na forma de aula.
O professor deve ter seu objetivo baseado na necessidade da turma e
contextualizar com o momento disciplinar. Deve-se estar ciente que o tema a ser
abordado pode ser importante em várias disciplinas, não somente na Educação
Física. Podendo-se assim fazer uma ligação e verificar formas de interação com
outros professores.
Importante que o docente converse com os alunos antes de certos
assuntos que podem ser levados para um lado sarcástico, podendo constranger
aqueles que não possuem facilidade para falar sobre certos assuntos, como por
exemplo, sexualidade. Aqui surge a necessidade do preparo do professor de
Educação Física para saber administrar e intervir, quando necessário, para que a
aula atinja os objetivos e não seja apenas uma sessão de divertimento com a
função de passatempo.
O professor nunca deve perder o foco e seu objetivo deve ser bem traçado,
se possível até escrever um pequeno esboço de tudo que vai acontecer. Deve
levar a proposta ao conhecimento do(a) coordenador(a) pedagógico(a), buscando
o apoio dele(a) e de outros colegas.
Ao levar os alunos para pesquisar, deve-se agendar com antecedência o
laboratório de informática, assim com organizar e verificar previamente sites e
links que serão utilizados na pesquisa. Desta maneira, se ganha tempo e a
pesquisa torna-se mais produtiva.
Esta proposta permite, de uma forma objetiva e atrativa, trabalhar assuntos
específicos da Educação Física Escolar, sem fugir das DCEs. O desenvolvimento
sócio-cognitivo possível dos alunos permite acreditar que é possível uma mudança
pedagógica, trazendo novos métodos, condizentes à realidade dos jovens que
cada vez mais mudam o estilo de vida.
Segundo Gomide (2000), os meios hoje usados para amenizar os
agressores e diminuir a marginalidade não têm sido eficazes. Todo dia vemos
jovens na marginalidade. Seria uma consequência de uma educação escolar
errada. Mas até onde a escola tem auxiliado na inclusão social? A Educação
Física Escolar deve ter o seu papel na educação e inclusão social de alunos que
são propensos à marginalidade
Alunos do Ensino Médio nem sempre sabem perder, e usam a violência
para conseguirem seus objetivos, por meio de força física ou verbal. Mas, são
bons para reconhecerem os erros e se auto avaliarem quando bem orientados. Na
adolescência pode ser fácil ministrar atividades cooperativas, para isso temos que
mostrar que a cooperação não é apenas um jogo. Mas serve como filosofia para a
vida toda, seja no trabalho ou na família, conviver em um grupo de forma
saudável, seguindo caminhos corretos da educação, da honestidade e do caráter.
Após e durante os jogos, que envolve competição, dialogar com os alunos
sobre pontos positivos e negativos da estratégia, mostrando o quanto é importante
o trabalho em grupo, que jogos de competição sempre haverá um vencedor e um
perdedor, sempre haverá aquele que fará o ponto e o que defende a equipe.
Possivelmente, em um determinado momento, acontecerá de todos de uma
equipe atacar e não ficar ninguém para defender, e também irão perceber que
uma tomada errada de decisão pode prejudicar todo o grupo.
O educador pode deixar os alunos se organizarem e aproveitar isto como
forma de reflexão sobre como o grupo está se relacionando. O jogo pode ser
usado como introdução sobre determinado assunto, assim como pode ser usado
para aprofundar e aprimorar o relacionamento das pessoas. O educador deve
estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar e
aproveitar os acontecimentos como possibilidades de dialogo e de reflexão.
Sabemos que a realidade das instituições escolares impede de fazer uma
mudança pedagógica mais apurada devido à formação tradicional da escola
brasileira, mas se não acompanharmos a realidade dos alunos, ficaremos
ultrapassados e sem respostas educacionais. “Daí, quem sabe, possamos
ultrapassar nossas fronteiras, tanto acadêmicas, como da intervenção
pedagógica” (OLIVEIRA, 2004, p. 102).
Lembro novamente que os fundamentos dos conteúdos da Educação Física
para o Ensino Médio não devem ser esquecidos devido à proposta cooperativa.
Devemos ensinar os fundamentos técnicos e táticos das atividades, jogos,
esportes, ginástica, dança, e outros conhecimentos, acoplados com métodos
participativos e inclusivos, previstos para as ações cooperativas.
SUGESTÕES DE FILMES para trabalhar inclusão, superação e usar na
atividade Brincando de Cinema.
O filme Murderball – “Paixão e gloria”. Sinopse: Duas equipes de rúgbi
para cadeirante vivem tensões antes da final nas Paraolimpíadas de 2004 em
Atenas. Enquanto isso o enredo acompanha a vida deles na íntegra e de quem se
recupera de um acidente de moto. Informações Técnicas: Título original:
Murderball, Gênero: Documentário. É indicado para o Ensino Médio.
Se a turma for dos Anos Finais do Ensino Fundamental, recomenda-se usar
o filme “Vermelho como o céu”. Sinopse: Saga de um garoto cego durante os
anos 70. Ele luta contra tudo e todos para alcançar seus sonhos e sua liberdade.
Mirco - Luca Capriotti - é um jovem toscano de dez anos apaixonado por cinema,
que perde a visão após um acidente. Uma vez que a escola pública não o aceitou
como uma criança normal, é enviado para um instituto de deficientes visuais em
Gênova. Baseado na história real de Mirco Mencacci. Informações Técnicas:
Título Original: Rosso come il Cielo, Gênero: Drama, Direção: Cristiano Bortone.
E para os pequenos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o filme seria
“Procurando Nemo”, pois o pequeno peixe laranja possui uma nadadeira menor
que a outra e isto traz diversas dificuldades para ele em sua saga.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica: para a rede pública estadual de ensino. Educação Física. Curitiba: SEED/DEF/DEM, 2008. PARANÁ. Educação Física. Vários Autores. SEED-PR, 2006. SOARES, Carmen Lucia (coletivo de autores) Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992 -(coleção magistério). SOLER, Reinaldo Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. ________. Esporte cooperativo: uma proposta para além das quadras, campos e pátios. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.