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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
1
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
CLEUZA TONIN
UNIDADE DIDÁTICA
TÍTULO: PLANTAS MEDICINAIS E SUA TOXICIDADE
A produção didático-pedagógica é uma das atividades
propostas ao professor que participa do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, como estratégia
de ação prevista no Projeto de Intervenção Pedagógica
na Escola.
Orientador: Prof. Dr. Adriana Zilly
Foz do Iguaçu
2014
2
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
CLEUZA TONIN
FOZ DO IGUAÇU
2014
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO......................................................................................................05
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS.........................................................................06
UNIDADE DIDÁTICA..................................................................................................07
1ª ATIVIDADE: Apresentação do projeto...................................................................08
2ª ATIVIDADE: Aula expositiva - Plantas medicinais e organização dos grupos para
o início da pesquisa ...................................................................................................13
3ª ATIVIDADE: Aula expositiva - Formas de fazer chás............................................14
4ª ATIVIDADE: Aula prática: Confecção de exsicata das folhas da planta...............18
5ª ATIVIDADE: Aula de pesquisa sobre o relógio biológico das plantas medicinais e
a função química da planta medicinal........................................................................19
6ª ATIVIDADE: Aula prática - Caça palavras e palavras cruzadas sobre as plantas
medicinais e sua toxicidade........................................................................................22
7ª ATIVIDADE: Leitura e interpretação do artigo ‘PLANTAS MEDICINAIS: CURA
SEGURA?’..................................................................................................................25
8ª ATIVIDADE: Confecção de Mapas conceituais....................................................29
REFERÊNCIAS .........................................................................................................30
4
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014
Título: Plantas medicinais e sua toxicidade
Autor: Cleuza Tonin
Disciplina/Área: Ciências
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng – EFMP.
Município da escola: Foz do Iguaçu
Núcleo Regional de Educação: Foz do Iguaçu-PR
Professora Orientadora: Prof. Dr. Adriana Zilly
Instituição de Ensino Superior: Unioeste-Foz do Iguaçu
Relação Interdisciplinar: Português, química, sociologia, biologia e
geografia.
Resumo: As plantas medicinais são muito importantes para
nós, porém devemos ter cuidado com a toxicidade
devido o mau uso das mesmas e também quanto
suas propriedades químicas. O objetivo será
identificar a importância da classificação das
plantas medicinais e sua toxicidade para subsidiar
a utilização adequada. Os alunos do sétimo ano
do colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng farão
pesquisas no laboratório de informática e em livros
na biblioteca da escola, de algumas plantas que
são as mais usadas e conhecidas, no primeiro
semestre de 2015. Espera se que os educandos
consigam identificar, classificar aas plantas
medicinais para a utilização de maneira adequada,
com as formas corretas de preparo e utilização.
Palavras-chave: Plantas medicinais, toxicidade, identificação,
utilidades, malefícios e benefícios.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público: Alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental
5
APRESENTAÇÃO
Esta unidade didática representa o planejamento, as proposições e materiais
didáticos a serem utilizados na implantação do projeto do Programa de
Desenvolvimento da Educação (PDE). Nesta segunda etapa do programa, nos
propomos a trabalhar o tema Plantas Medicinais e sua toxicidade, com os sétimos
anos do Colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng, instituição de ensino fundamental,
médio e profissionalizante, que está localizado na 10ª Região Administrativa (Região
do Campos do Iguaçu) do Município de Foz do Iguaçu/ PR.
A inserção desse tema no ensino de ciências de forma que os alunos percebam as
modificações e avanços científicos recentes, é de fundamental importância para que
possamos nos precaver quanto ao uso correto, a partir de saberes que integraram
os conhecimentos já consolidados e os que se encontram em desenvolvimento.
6
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Este trabalho está inserido no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE) e possui importância na formação continuada e na valorização dos
professores da Rede Pública do Estado do Paraná. A produção de material didático
pedagógico que atenda as necessidades de aprendizagem dos alunos das escolas
públicas estaduais é uma das atividades propostas pelo programa. Na presente
proposta, optou-se pela produção de uma unidade didática com a temática: Plantas
Medicinais e sua toxicidade, integrada ao conteúdo do Ensino Fundamental
relacionada às práticas pedagógicas associadas às DCE (Diretrizes Curriculares
Estaduais), através de uma abordagem interdisciplinar e pluralismo metodológico,
objetivando a formação científica básica utilizando-se de um conteúdo científico
atual.
As DCE estão fundamentadas em teorias críticas, tendo uma abordagem
sociocultural, que considera que tanto alunos quanto professores estão inseridos em
uma estrutura social onde os métodos de ensino precisam permitir o surgimento de
debates, questionamentos, diálogo aberto para poder analisar mais detalhadamente
do momento atual e fazer escolhas. Para isso, cabe ao professor colocar-se como
mediador, onde possa fornecer ao aluno condições de ter acesso a todas as
informações a respeito de determinada temática, principalmente nesta área de
ciências.
Vygotsky desenvolve o conceito de zona de desenvolvimento proximal (ZDP),
considerando que o estudante tem capacidade de elaborar representações mentais
e construir conceitos com a ajuda de outras pessoas, solucionar problemas e
desempenhar tarefas. De modo que, o professor age como mediador (PARANÁ,
2008, p.58).
7
UNIDADE DIDÁTICA
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
INSTITUIÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL JORGE SCHIMMELPFENG -EFMP
DISCIPLINA: CIÊNCIAS
UNIDADE: PLANTAS MEDICINAIS E SUA TOXICIDADE
SÉRIE: 7° ANOS – PERÍODO MATUTINO
TOTAL HORAS/AULA: 32 h/aulas
PROFESSORA: CLEUZA TONIN
8
Dinâmica: A aula se iniciará com a apresentação breve do projeto e, em seguida, o
professor apresentará um breve resumo sobre as funções das partes da planta. Na
sequência, ocorrerá a aplicação de uma atividade prática para consolidar a
explicação com um exercício de palavra cruzada.
Exercício de verificação utilizando o esquema de Palavra cruzada:
1- Parte da planta que realiza a função digestiva;
2- Estão contidos nele os vasos liberianos e lenhosos faz a sustentação e
transporte da seiva bruta e elaborada;
3- Parte de fixação da planta e realiza a função de retirar água e sais minerais
do solo.
4- Processo responsável pela respiração e transpiração da planta;
5- Líquido que a planta fabrica no processo da fotossíntese e que irá nutrir a
planta;
6- É pelo lenho que a seiva é absorvida;
7- Se originam a partir da fecundação;
8- Parte mais resistente do caule da qual se obtém a madeira;
9- Nome que se dá as soluções de água e outras substâncias dissolvidas que
circulam pela planta;
10- Órgão da planta na qual ficam guardadas as sementes.
1ª ATIVIDADE – Apresentação do projeto com temática das plantas
medicinais.
Número de horas: 6 horas/aulas.
Conteúdo: Introdução teórica sobre plantas medicinais, desde a composição
de uma planta; suas partes principais, funções, utilidades, fotossíntese E
formas de reprodução das plantas. Artigo intitulado ‘PLANTAS MEDICINAIS:
CURA SEGURA?’
Objetivo: Apresentar a temática e obter, antes da intervenção, uma
percepção sobre o conhecimento dos alunos acerca das plantas medicinais.
9
Fontes: Dados do autor
Os alunos receberão um texto do Artigo: PLANTAS MEDICINAIS: CURA SEGURA?
Farão leitura e interpretação do texto oralmente, comentado também o que eles já
conhecem sobre as plantas medicinais, também se alguém as utiliza no seu dia a
dia e como as utiliza, a seguir:
‘A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de
doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. No
início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65-
80% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas
medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde.
Ao longo do tempo têm sido registrados variados procedimentos clínicos tradicionais
utilizando plantas medicinais. Apesar da grande evolução da medicina alopática a
partir da segunda metade do século XX, existem obstáculos básicos na sua
utilização pelas populações carentes, que vão desde o acesso aos centros de
atendimento hospitalares à obtenção de exames e medicamentos. Estes motivos,
associados com a fácil obtenção e a grande tradição do uso de plantas medicinais,
contribuem para sua utilização pelas populações dos países em desenvolvimento.
Atualmente, grande parte da comercialização de plantas medicinais é feita em
farmácias e lojas de produtos naturais, onde preparações vegetais são
comercializadas com rotulação industrializada. Em geral, essas preparações não
possuem certificado de qualidade e são produzidas a partir de plantas cultivadas, o
10
que descaracteriza a medicina tradicional que utiliza, quase sempre, plantas da flora
nativa. É cada vez mais freqüente o uso de plantas medicinais das medicinas
tradicionais indú e chinesa, completamente desconhecidas dos povos ocidentais.
Estas plantas são comercializadas apoiadas em propagandas que prometem
“benefícios seguros, já que se trata de fonte natural”. Muitas vezes, entretanto, as
supostas propriedades farmacológicas anunciadas não possuem validade científica,
por não terem sido investigadas, ou por não terem tido suas ações farmacológicas
comprovadas em testes científicos pré-clínicos ou clínicos.
Nos Estados Unidos e na Europa há mais controle no registro e na comercialização
dos produtos obtidos de plantas. Nesses países, as normas para a certificação e o
controle de qualidade de preparações vegetais são mais rígidos.
Pesquisa realizada nos EUA no ano de 1997 mostrou que 42% da população
haviam feito uso de plantas medicinais, pelo menos uma vez no ano de 1996, em
tratamentos médicos alternativos.
Esse percentual é cerca de 33,8% maior em relação ao ano de 1990, quando a
mesma pesquisa foi realizada.
Na Alemanha, onde se consome metade dos extratos vegetais comercializados em
toda a Europa (cerca de US$ 3,5 bilhões do total de US$ 7 bilhões, ou US$ 42,90
per capita, em valores de 1997), plantas medicinais são utilizadas pela população
para tratar resfriados (66%), gripe (38%), doenças do trato digestivo ou intestinal
(25%), dores de cabeça (25%), insônia (25%), úlcera estomacal (36%), nervosismo
(21%), bronquite (15%), doenças de pele (15%), fadiga e exaustão (12%). Nesse
mesmo país, foi verificado que a auto-medicação com preparações à base de
plantas medicinais é muito comum. Durante o ano de 1997, 1,5 milhão de pessoas
utilizaram ervas medicinais durante o tratamento alopático.
Mais da metade destes pacientes não comunicaram esse uso ao médico. Há entre
600 e 700 ervas utilizadas terapeuticamente, “sozinhas” ou em combinação com
outras ervas, vendidas em farmácias, drogarias, mercados e lojas especializadas em
produtos naturais na Alemanha. Além da auto-medicação, 70% dos clínicos-gerais
alemães prescrevem as centenas de ervas licenciadas nesse país. Estimativas
conservadoras apontam que o seguro-saúde pago pelo governo alemão gasta 1,7
11
bilhões de dólares por ano com o pagamento de prescrições médicas que contém
preparações vegetais.
Em 1998, o fitoterápico Gingko biloba estava presente em 5,4 milhões de
prescrições médicas.
No Brasil, as plantas medicinais da flora nativa são consumidas com pouca ou
nenhuma comprovação de suas propriedades farmacológicas, propagadas por
usuários ou comerciantes. Muitas vezes essas plantas são, inclusive, empregadas
para fins medicinais diferentes daqueles utilizados pelos silvícolas. Comparada com
a dos medicamentos usados nos tratamentos convencionais, a toxicidade de plantas
medicinais e fitoterápicos pode parecer trivial.
Isto, entretanto, não é verdade. A toxicidade de plantas medicinais é um problema
sério de saúde pública. Os efeitos adversos dos fitomedicamentos, possíveis
adulterações e toxidez, bem como a ação sinérgica (interação com outras drogas)
ocorrem comumente.
As pesquisas realizadas para avaliação do uso seguro de plantas medicinais e
fitoterápicos no Brasil ainda são incipientes, assim como o controle da
comercialização pelos órgãos oficiais em feiras livres, mercados públicos ou lojas de
produtos naturais. Este artigo aborda, em aspectos gerais, alguns casos de
toxicidade de plantas medicinais recentemente divulgados, que representam um
risco em potencial para a população e alerta para o uso indiscriminado de duas
plantas medicinais amplamente utilizadas na Região Amazônica: Croton cajucara e
Copaifera sp. O uso milenar de plantas medicinais mostrou, ao longo dos anos, que
determinadas plantas apresentam substâncias potencialmente perigosas. Do ponto
de vista científico, pesquisas mostraram que muitas delas possuem substâncias
potencialmente agressivas e, por esta razão, devem ser utilizadas com cuidado,
respeitando seus riscos toxicológicos.’
Fonte: VEIGA JR., V. F.; PINTO, A. C.; MACIEL, M. A. M. PLANTAS MEDICINAIS:
CURA SEGURA? Química Nova, 2005.
12
Em seguida, será apresentado para a turma os seguintes vídeos:
Plantas Medicinais - Documentário
https://www.youtube.com/watch?v=Kw6ko7mWBVc
Plantas Medicinais Brasileiras - Um Saber Ameaçado
https://www.youtube.com/watch?v=oVJ7SsHGH3c
Após os vídeos, continuamos os debates sobre os conhecimentos previamente
conhecidos e utilizados pelos seus familiares.
13
Dinâmica: Apresentação de várias espécies de plantas medicinais no quadro de giz,
fáceis de serem encontradas e conhecidas, tais como: confrei, quebra-pedra, boldo,
alecrim, capim cidreira, arruda, babosa, hortelã, mastruz, macela, penicilina,
ruibarbo, manjerona, dentre outros exemplos que o próprio aluno poderá sugerir.
Expor no quadro esses nomes, organizar grupos de no máximo três pessoas e cada
grupo escolherá uma espécie para pesquisar sobre a mesma, desde os benefícios/
malefícios até suas propriedades químicas e físicas.
Os alunos deverão providenciar uma muda da planta escolhida para que possam
cultivar e conhecer sobre seus hábitos. Uma aula expositiva será realizada para
evidenciar características das plantas selecionadas para todos os alunos, a fim de
intensificar o conteúdo já pesquisado.
Sugestão de fontes:
http://www.hortomedicinaldohu.ufsc.br
http://www.tuasaude.com
http://www.remedio-caseiro.com
http://www.plantasquecuram.com.br
2ª ATIVIDADE – Aula expositiva: Listar os nomes das plantas no quadro de
giz, organizar os grupos de alunos e cada grupo escolherá uma planta para
sua pesquisa.
Número de horas: 2 horas/aulas.
Conteúdo: Plantas medicinais.
Objetivo: Conhecer a planta escolhida, adquirir a mesma e pesquisá-la.
14
Dinâmica: Expor no quadro diferente formas (mais utilizadas) de se preparar a
planta.
Fernandes (2005 p. 9) apresenta as duas formas de utilização das plantas
medicinais: uso interno e uso externo. Para o uso interno, esse autor relata que as
ervas medicinais devem ser preparadas na forma de chá, que consiste em extrair os
seus princípios ativos, usando como veículo a água quente. O autor recomenda que
as ervas devem ser bem fragmentadas para maior contato com a água e podem ser
preparadas a partir de dois processos: infusão e decoccão (Quadro 1).
Processo Detalhamento
1 – Infusão A substância é colocada numa vasilha,
recebe água fervente e é coberta. Após
descansar por certo tempo, côa-se a
mistura. O tempo de infusão varia de
10 a 15 minutos para folhas e flores e
várias horas para raízes. O processo é
praticamente indicado para as plantas
aromáticas.
2 - Decocção ou cozimento
Coloca-se a erva em um recipiente com
tampa, adiciona-se água fria, ferve-se
de 10 a 20 minutos, deixa-se repousar
por mais 10 minutos e filtra-se.
Obs.: Os chás para resfriados e
bronquites devem ser tomados bem
3ª ATIVIDADE: Aula expositiva e investigativa: Preparo da planta medicinal.
NÚMERO DE HORAS: 4 horas/aulas.
CONTEÚDO: Formas de fazer chás. O que é um chá.
OBJETIVO: Identificar os diferentes preparos das plantas medicinais.
15
quentes. Os chás para problemas
digestivos e diarréias devem ser
tomados frios ou gelados.
Os chás devem ser consumidos de
imediato ou, no máximo, em 24 horas.
Quadro 1:Formas de utilização das plantas medicinais para uso interno.
Fonte: Fernandes (2005).
Já para o uso externo, no qual se preparam pomadas, ungüentos ou cataplasmas,
Fernandes (2005) adverte que é importante utilizar somente as ervas próprias para
essa finalidade. Para o uso externo são utilizados três processos: maceração,
contusão e tintura (Quadro 2).
Processo Detalhamento
1-Maceração Para a preparação de pomadas,
ungüentos ou cataplasmas é
importante observar quais são as ervas
mais adequadas para esse fim, sendo
que, no preparo, são usados os
seguintes processos:
a substância vegetal é deixada em
contato com o líquido usado para
dissolver o princípio ativo (água, álcool,
vinho ou vinagre) em temperatura
ambiente.
Para folhas e sementes, a maceração
deverá ser de 10 a 12 horas; para
rizomas, cascas e raízes, de 16 18
horas; para lenho, cascas e raízes
duras, de 22 a 24 horas. Deve-se agitar
o preparado a cada 6 horas, filtrar e
16
consumi-lo em até 24 horas.
2-Contusões A substância é colocada em um gral
(pote de louça ou vidro de boca larga) e
macerada até o ponto desejado (pó ou
pasta). Serve para a produção de
pomadas ou cataplasmas.
3-Tintura Consiste no uso do álcool ou do éter,
que impregnam o princípio ativo de
uma ou mais substâncias. Este
processo pode ser usado para uso
interno ou externo. Para o uso interno,
a preparação requer um conhecimento
mais aprofundado, minucioso e
delicado. Já, para uso externo, o
processo é mais fácil: reúne-se as
ervas de que precisa, coloca-as em um
recipiente com álcool, deixa por cinco
dias em local fechado sem presença de
luz).
Quadro 2: Formas de utilização das plantas medicinais para uso externo.
Fonte: Fernandes (2005).
De forma a usufruir completamente das propriedades terapêuticas das plantas
medicinais, é importante seguir alguns passos básicos (Quadro 3), conforme
recomendam os autores Simões et al. (1988), Fernandes (2005), Lorenzi (2008) e
EMATER (2008).
Autores Precauções
Simões et al.
(1988)
- Nunca coletar plantas medicinais
junto a locais poluídos.
- Não utilizar plantas medicinais
durante a gravidez, a não ser sob
17
orientação médica.
- Evitar utilizar chás laxantes e/ou
diuréticos.
- Certas plantas medicinais são
recomendadas para uso externo e não
devem ser ingeridas sob forma
de chás.
- Não se deve esperar curas
milagrosas utilizando plantas
medicinais em doenças graves, isto
poderá retardar o início de uma terapia
eficaz e agravar a doença.
Fernandes
(2005)
- Não se devem misturar muitas ervas,
seja na produção de chás ou
compostos de tinturas. No caso de
chás, é importante usar um a cada dia
e repetir o uso após sete dias (evitando
o uso de um único princípio ativo pelo
organismo).
- Os chás devem ser tomados sem
nenhum tipo de adoçante, pois
qualquer adoçante, em especial, o
açúcar branco, interfere na ação da
planta.
- Para extrair das ervas medicinais o
princípio ativo, é necessário o uso de
utensílios adequados para essa
finalidade, como recipientes de louça,
inox ou vidro, sendo que todos os
utensílios usados na preparação de
chás e tinturas devem ser lavados com
água quente ou esterilizados.
18
- É importante ter sempre uma
bibliografia ou consultar alguma pessoa
que tenha conhecimento e que possa
dar informações e instruções sobre o
uso adequado das ervas medicinais.
Lorenzi (2008) -Lembrar-se que plantas medicinais só
podem ser consideradas medicamento
quando usadas corretamente, e que
seu uso incorreto pode ser perigoso.
- Usar preferencialmente a planta
fresca para a preparação de chás,
cozimentos ou outras formas de uso.
- Plantas secas somente devem ser
utilizadas quando for possível adquirir
de fonte especializada e segura.
Nunca utilizar uma planta medicinal
seca que apresente sinais de
preparação mal feita, ou que esteja
mofada ou apresente aspecto diferente
do normal.
EMATER
(2008)
- Somente devem ser utilizadas plantas
que foram identificadas com segurança
- colher em dias secos, logo após a
evaporação do orvalho; somente
plantas bem desenvolvidas e sadias.
- O local para secagem das plantas
deve ser seco, limpo, arejado e à
sombra.
- Usar recipientes de louça, inox ou
vidro, para o preparo do chá. Após o
preparo o chá deve ser consumido por,
no máximo, 24 horas, pois ocorrem
19
reações químicas que podem
transformar os princípios ativos em
outras substâncias prejudiciais à
saúde.
Quadro 3: Orientações importantes no uso das plantas medicinais.
Fontes: Simões et al. (1988), Fernandes (2005), Lorenzi (2008) e EMATER (2008).
Após isso, ocorrerá uma atividade prática no laboratório para realizar as diferentes
formas de preparo das plantas medicinais.
Sites sugeridos:
http://www.unisantos.br/wp-content/uploads/2014/02/farmacia-verde-livro.pdf
http://www.biomarket.com.br/como-preparar-chas-com-os-mais-variados-tipos-de-
folhas-e-ervas/
http://www.tudosobreplantas.net/149-como-preparar-chas-folhas-ervas/
http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/cha_verde.pdf
20
Dinâmica: Num primeiro momento, explicar aos alunos como deve ser feita a coleta
das folhas de sua planta medicinal (a mesma deve ser colhida pela manhã ou no
final da tarde, mas que não pode estar úmida nem colher com sol quente), além de
escolher as folhas melhores e limpas.
Pedir aos alunos para trazerem jornal ou revistas usadas para a próxima aula.
No segundo momento, a atividade será realizada no laboratório (dissecação e
secagem das folhas).
O seguinte procedimento será adotado: os alunos deixarão as folhas das plantas
medicinais bem esticadas e as colocarão sobre uma folha de jornal ou revista. Após
isso colocaremos novamente outra folha de jornal ou revista sobre as plantas e
assim sucessivamente, por fim colocamos um peso maior e deixamos por uma
semana no laboratório. Após esse período, os alunos retornam ao laboratório para
visualizar as folhas e ver se estão secas, colocando-as numa folha sulfite para
posterior identificação.
Site de sugestão de elaboração da exsicata.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAftTAAK/relatorio-i-coleta-herborizacao-
identificacao-exsicatas
4ª ATIVIDADE: Aula prática: Confecção de exsicata das folhas das plantas.
NÚMERO DE AULAS: 4 Horas/aulas.
CONTEÚDO: Confecção da exsicata das plantas medicinais e identificação da
planta.
OBJETIVO: Visualizar, identificar e reconhecer as nervuras das folhas além de
ensinar o correto modo de armazenamento da planta seca como material
botânico.
21
Dinâmica: Levar os educandos ao laboratório de informática para uma pesquisa
sobre o relógio biológico (Quadro 4), identificando os tópicos abaixo:
Surgimento, quem utiliza atualmente, evidencias da sua eficácia e outras questões
que porventura os alunos acreditem ser importantes.
Horário Órgão Ação principal Planta medicinal
01h às 03h Fígado Produzir a bile. Eliminar
substâncias nocivas.
Alcachofra
Cardo Mariano
03h às 05h Pulmão Fornecer oxigênio aos
órgãos através do sangue.
Pulmonária e
Violeta de jardim.
05 às 07h Intestino Grosso Reter a sobra dos alimentos
que junto com a água
formam as fezes
Linhaça e
Tansagem
07h às 09h Estômago Acumular os alimentos para
que sofram a ação do suco
gástrico.
Boldo e Manjericão
09h às 11h Baço e
Pâncreas
Relacionar-se com a
circulação do sangue e com
a produção de enzimas.
Pariparoba e Sete
sangria
11h às 13h Coração Bombear sangue para todo
o organismo.
Alecrim e Pfaffia
13h às 15h Intestino
Delgado
Os alimentos passam pela
circulação linfática e
sanguínea, e a seguir são
distribuídos a todas as
células.
Mil folhas e Funcho
5ª ATIVIDADE: Aula de pesquisa sobre o relógio biológico das plantas
medicinais e também a função química da planta medicinal de cada grupo.
NÚMERO DE AULAS: 4 Horas/aulas.
CONTEÚDO: Relógio biológico e seu funcionamento.
OBJETIVO: Pesquisar e entender sobre as utilidades do relógio biológico.
22
15h às 17h Bexiga Receber e acumular urina Cavalinha e Malva
17h às 19h Rins Eliminar as impurezas
existente no sangue
formando a urina.
Quebra-pedra
19h às 21h Circulação Corresponde ao aparelho
circulatório onde possuímos
as aterias e veias que
carregam o sangue para
todo o corpo
Melissa e Hortelã
21h às 23 Sistema
digestivo,
respiratório e
excretor.
Estes três sistemas estão
interligados e são
fundamentais para nos
manter saudáveis.
Necessitamos de alimentos
para termos energia, para
trabalhar e par os órgão
funcionarem.
Sálvia e Tomilho
23h às 01h Vesícula biliar Acumular, armazenar e
concentrar a bile
Bardana e Dente
de Leão
Quadro 4: Gráfico geral das parcelas do relógio do corpo humano e as plantas
medicinais.
Fonte: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/remoa
Sugestão de sites :
http://www.biodiversidade.rs.gov.br/arquivos/1159290630estudo_caso_HORTO_ME
DICINAL_RELOGIO_DO_CORPO_HUMANO.pdf
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/remoa
23
Estudar sobre o relógio biológico, que contém os horários próprios para se tomar os
chás, bem como a correta montagem de uma horta com as plantas, nos propicia
uma sugestão de utilização da melhor atividade dos princípios ativos das plantas,
sendo que o referido relógio pode se montado a utilização de pneus (Figura 1),
contribuindo ainda para a reciclagem de material que podem contaminar o meio
ambiente.
Figura 1: Esquema didático para montagem do relógio biológico.
Fonte: Dados do autor.
24
Atividade de caça palavras: o aluno deverá procurar os seguintes termos no quadro
abaixo:
Cuidado, atenção, arruda, toxicidade, medicinais, alecrim, malefício, benefício,
hábitos, atitudes, saúde, desafio, cultivar, informação, hortelã, boldo, macela,
penicilina, babosa, quebra pedra, praga, mastruz.
6ª ATIVIDADE: Aula prática com utilização de Caça palavras e palavras
cruzadas sobre as plantas medicinais.
NÚMERO DE AULAS: 1 Hora/aula.
CONTEÚDO: Plantas medicinais.
OBJETIVO: Revisar conteúdo trabalhado.
25
O D A D I U C Q W E R T Y U I A S F G O Z X D F C
O S F G N K J H G F F E U R U I B H Ã D A P K Ç V
D K J Ã R S P E N C E L S A D E I Ç O A U G A A B
Z I N Ç R Ç L K D H G F D S A E N E I I C A A O N
M N A H U Q W P E Ú Ú É V B Í E B G F D S S W R M
S S E M Y H J K L A A S S D T I Z X C V P P B B P
E T X Ç W X C V B N H S G A D S A U Ã L E T R O H
D K V C A Q W O R R U Y P L M J N Y R T G B V F R
U P A H L U D E D C S R F V G T Y D H T T Y Y M N
T E P G L L G G F I F R R T T E E E F X S T C V B
I H Q Q O W D N A V I O C L E X I S A W V A A U O
T Z S B F A H N B O Ã Ç S W C T B A M A F M M M I
A Í É M A U I R R Ç A O S D O F G F H D J K L Ç C
Q W E R T C Y U A O T P A X A Z X I C U V B N M Í
Q A Z W I D F M K I L Ç I Ç Ã S W O P R B K L Q F
E D C D B H R U B I T C R B E E O Y P R O I U A E
P O E I U O Y Á R T I E W Q D S A B B A S O V Z L
T M G B F Í H Ó F D K J H G F D S Á A V E L A W A
I G F N O R M U A L W F G A F J I L O B V P O S M
A S I D F G I D Í M Ç L K A L E C A M M A C U X C
Ç A O C A O E D E U M E L K J H G F D D S S A F R
Q Ç W E R T O I C Í F E N E B B E N M I R C E L A
C C U T I C U L O F R A M A R D E P A R B E U Q W
B P E N I C I L I N A J F A R E B H Y Y A V R V N
A N B V C E C X E S R A V I T L U C B O B I N A W
Fonte: Dados do autor.
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Como atividade complementar o aluno deverá preencher o esquema de palavras
cruzadas.
Palavra Cruzada: sobre as plantas medicinais.
1- Ferver a água e colocar sobre as folhas secas ou naturais (Frescas) é um
processo de .........
2- Utilizamos para fazer os chás com semente, raízes e cascas........
3- Colocamos sobre os machucados...............
4- Plantas medicinais podem ser maléficas ou ............
5- São preparados para o uso imediato não devendo ser guardados para se
ingerir depois.......
6- São preparações líquidas com misturas variáveis de água ou álcool, com
plantas fresca ou seca a temperatura ambiente......
7- Preparamos por porções de água com açúcar com a finalidade principal de
mascarar o sabor amargo............
1 C
2 H
6 Á
3 S
5
4
7
Sugestão de site:
http://www.ediouro.com.br/novo/livro/palavras-cruzadas-livro-3-intermediario
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Faremos a leitura de parte do artigo abaixo e algumas comparações serão
realizadas com o que pesquisamos sobre as plantas.
“A seguir, descreve-se os órgãos do corpo, as plantas cultivadas e seus nomes
científicos e suas propriedades, respectivamente:
− Fígado – Alcachofra - Cynara scolymus – é depurativa, baixa o colesterol, atua
no combate da diabetes, elimina o ácido úrico, é hepatoprotetora, diurética e
digestiva. Cardo mariano – Silybum marianum – Atua contra a cirrose hepática,
alcoolismo, diurética, digestiva, depurativa e hepatoprotetora.
− Pulmão – Pulmonária – Stachys byzantina – Atua nos problemas respiratórios,
asma, tosse, bronquite e garganta. Violeta de jardim – Viola odorata – é
expectorante, para problemas respiratórios, tosse, asma.
− Intestino Grosso – Linhaça – Linum usitissimum – é refrescante intestinal,
fundamental para quem sofre de prisão de ventre ou hemorróidas. Tansagem –
Plantago sp – antiinflamatório, cicatrizante, depurativa, a folha é antidiarreica.
− Estômago - Hortelã – Mentha sp – É digestiva, para problemas hepáticos, má
digestão e vermífoga. Manjericão – Ocimum sp – digestiva, condimentar ,
conservante natural, anti-séptica, sudorífica, anti-reumática.
− Baço e pâncreas – Pariparoba – Piper dilatatum – depurativa, ativa o baço e o
pâncreas, digestiva, antiinflamatória e cicatrizante. Sete sangrias – Cuphea sp –
ativa a circulação, depurativa, digestiva antitérmica.
− Coração – Alecrim - Rosmarinus officinalis – ativa a circulação, condimentar,
conservante natural tônico da mente e do corpo, anti-séptica e digestiva. Pfáfia –
Pfafia glomerata – estimulante, ativa a circulação e a memória, usada para o mal de
Parkinson, estrias, flacidez da pele, labirintite e artrose.
7ª ATIVIDADE: Leitura e interpretação de parte do artigo: PLANTAS MEDICINAIS:
CURA SEGURA?
NÚMERO DE AULAS: 6 Horas/aulas
CONTEÚDO: Relógio biológico e a influência das plantas medicinais no nosso
corpo durante o dia.
OBJETIVO: Reconhecer a função das plantas e o conhecimento do corpo humano.
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− Intestino delgado – Mil folhas – Achillea millefolium – analgésica, antitérmica,
antiinflamatória, digestiva, diminui cólicas é cicatrizante. Funcho – Foeniculun
vulgare – digestiva, analgésica, antitérmica, diminui cólicas.
− Bexiga – Cavalinha – Equisetum sp – Rica em sais minerais, remineralizante,
imunoestimulante, cicatrizante, para incontinência urinária, para problemas de
próstata e osteoporose. Malva – Malva parviflora – expectorante e laxativa,
antiinflamatória, principalmente para boca garganta e ovários.
− Rins – Quebra-pedra - Phyllanthus nirure – analgésica, contra cálculos renais,
usada em casos de hepatite. Carqueja – Baccharis sp – diurética, anti-séptica,
antimicrobiana, digestiva, cicatrizante.
− Circulação – Alcanfor – Artemisia camphorata – analgésica, bactericida e anti-
séptica . Arnica – Wedelia palludosa – ativa a circulação periférica, contusões, dores
musculares.
− Sistema digestivo, respiratório e excretor – Sálvia – Salvia officinalis –
digestiva, vermífuga, depurativa, anti-séptica, condimentar e analgésica. Tomilho -
Thymus vulgare - digestiva, condimentar, depurativa, anti-séptica.
− Vesícula biliar – Bardana – Arctium lappa – para cálculos biliares, depurativa
diurética digestiva e cicatrizante. Dente-de-leão – Taraxacum officinalis –
comestível, rica em vitaminas, digestiva e depurativa. Foi identificado um canteiro
para o Sistema Epitelial, reunindo plantas potencialmente cicatrizantes: Confrei –
Symphytum officinale - cicatrizante, emoliente, antipsoríase. Calêndula – Calendula
officinalis – antialérgica, antiinflamatória, cicatrizante, anti-séptica, bactericida,
antifúngica. – Babosa (Aloe vera, A.saponarea, A. arborescens), regenerador de
tecidos, anticaspa, antiinflamatório, emoliente, umectante, cicatrizante e antiqueda
de cabelo. Todas para uso externo. As dimensões do Horto Medicinal: Relógio do
Corpo Humano em Putinga/RS são: − Largura – 20m − Comprimento – 20m −
Caminhos ao redor do Relógio – 20m − Centro do relógio - 2m − Caminhos entre
canteiros – 0,50m − Comprimento dos canteiros – 5 m − Largura externa dos
canteiros – 3m − Largura interna do canteiros – 0,30m − Raio do Relógio parte
externa – 42m − Área total do Relógio- 400m² As comunidades do interior de Putinga
colaboraram doando mudas de plantas medicinais que possuíam em suas
propriedades sendo realizada uma campanha municipal de arrecadação de plantas.
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Em cada canteiro, optou-se por plantar duas espécies que tenham comprovação
científica de uso e, no canteiro central, variedades condimentares e aromáticas. As
espécies que não eram selecionadas para os canteiros do Relógio foram plantadas
em canteiros feitos nos cantos, em volta do Relógio, assim como o canteiro da pele
(sistema epitelial). E, em abril de 2004, foi construída uma área com sombrite, para
abrigar diferentes espécies de plantas e mudas de plantas medicinais que são
distribuídas à população e aos visitantes. Ainda neste período, foram ampliados os
caminhos ao redor do relógio do corpo humano, para facilitar o trânsito de pessoas
dentro do Horto. Foram também identificadas todas as plantas existentes no horto
com o nome popular, nome científico e nome da família, com plaquetas de madeira,
individualizando cada planta, proporcionando maior esclarecimento e orientação à
população e evitando possíveis acidentes devido: semelhanças morfológicas,
indicações semelhantes e mesmo nome popular. Orientações a respeito do uso das
plantas, dosagens, contra-indicações e cuidados com a sua utilização são
informados aos visitantes. Cada fatia do horto que corresponde ao órgão também
possui uma placa, que sinaliza o horário de maior atividade deste órgão. O horto foi
inaugurado no dia 09 de junho de 2004 com a benção do Pároco da Paróquia Nossa
Senhora da Purificação Pe. Rogério Kunrath, realizou-se um Dia de campo sobre
plantas medicinais, com a participação de 10 municípios da região, reunindo 250
pessoas. Na ocasião, foi distribuído o primeiro folder elaborado pela equipe de
trabalho sobre as plantas medicinais e o relógio do corpo humano. A partir dessa
data, o Horto passou a ser visitado por alunos das Escolas Municipais e Estaduais
do Município, além de grupos organizados de outros municípios, através de um pré-
agendamento. Os guias são as voluntárias da Pastoral e a extensionista de bem-
estar social da EMATER/RS-ASCAR do município. Para receber melhor os
visitantes, organizou-se uma capacitação aos membros da Pastoral, para explicar o
funcionamento do Relógio do corpo humano, bem como a ação das plantas
medicinais cultivadas no horto. É importante destacar que este grupo se reúne todas
as segundas-feiras para desenvolver ações em plantas medicinais, seja para uma
reunião de estudos, para manutenção do Horto, preparo de produtos naturais à base
de plantas ou ainda como guias, acompanhando as visitas agendadas”.
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Fonte: VEIGA JR., V. F.; PINTO, A. C.; MACIEL, M. A. M. PLANTAS MEDICINAIS:
CURA SEGURA? Química Nova, 2005.
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Um mapa conceitual (Figura 2) será apresentado para os alunos, sua função e como
podemos utilizar para adquirir uma aprendizagem do conteúdo e como podemos
relacionar com o que aprendemos.
Após isso os alunos irão construir seu próprio mapa conceitual, de acordo com os
conceitos estudados e adquiridos ao longo desta vivência.
Figura 2: Mapa conceitual sobre plantas medicinais.
Fonte:
http://plantasmedicinais.pbworks.com/w/page/17165126/MAPA%20CONCEITUAL
8ª ATIVIDADE: Mapa conceitual.
NÚMERO DE AULAS: 5 Horas/aulas.
CONTEÚDO: Plantas e funções.
OBJETIVO: Entender e relacionar os efeitos das plantas no nosso organismo.
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Referências:
VEIGA JUNIOR, V. F.; PINTO, A. C.; MACIEL, M. A. M. Plantas medicinais: cura
segura? Quím. Nova, v.28 n. 3, p. 519-528, Natal RN, 2005. Disponível em:
www.scielo.br/pdf/qn/v28n3/24145.pdf acesso em: 20/08/2014.
EMATER. A Utilização do Conhecimento de Plantas Medicinais como
Ferramenta para estimular a Preservação Ambiental - . FR70.000. RS,
2008.
CAROLINE, C. V; AFAF, M. W; TERESINHA, B. F. Horto Medicinal Relógio Do
Corpo Humano. Putinga/RS, 2005.
FERNANDES, J. L. M. Ervas medicinais: o poder da plantas. v.10. AFUBRA:
Associação dos Fumicultores do Brasil, 2005, 15 p.
LORENZI, H.; MATOS, M. F. J. A. Plantas medicinais no Brasil - nativas e
exóticas. São Paulo: Instituto Plantarum, 2002.
MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. In:
Aprendizagem significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo.
Editora da física, 2011.
SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A.; SCHENKEL, E. P.; IRGANG, B. E.; STHMANN, J.
R. Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS: Editora
da Universidade UFRGS, 1998.
VYGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
https://www.youtube.com/watch?v=Kw6ko7mWBVc acesso em 27/03/2014.
33
https://www.youtube.com/watch?v=oVJ7SsHGH3c acesso em 27/03/2014.
http://www.hortomedicinaldohu.ufsc.br acesso em 27/03/2014.
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http://www.plantasquecuram.com.br acesso em 24/04/2014.
http://www.unisantos.br/wp-content/uploads/2014/02/farmacia-verde-livro.pdf acesso
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http://www.biomarket.com.br/como-preparar-chas-com-os-mais-variados-tipos-de-
folhas-e-ervas/ acesso em 26/03/2014.
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acesso dia 03/09/2014.
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identificacao-exsicatas acesso em 23/10/2014.
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http://www.ediouro.com.br/novo/livro/palavras-cruzadas-livro-3-intermediario acesso
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http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/cha_verde.pdf acesso em 06/11/2014.