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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
CONTROLE DA DENGUE: UM DESAFIO PARA A ESCOLA E A SOCIEDADE
Autora: Adriana Bampi Bandeira1 Orientadora: Gisele Arruda2
RESUMO Hoje, a dengue representa, no mundo, a arbovírose mais importante, um sério problema de saúde pública no mundo, especialmente em países tropicais, como o Brasil onde as condições do ambiente associadas à ineficácia das políticas públicas de saúde favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor. O controle, na atualidade, é uma tarefa complexa, tendo em vista os diversos fatores externos que determinam a manutenção e a dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor. Diante dessa problemática se faz necessário proporcionar situações de ensino e aprendizagem, incentivando uma postura interativa nos alunos com participação efetiva de eliminação de criadouros já existentes, ou de possíveis locais de reprodução do mosquito, interrompendo o seu ciclo de reprodução. Assim, o objetivo do trabalho foi estudar o vetor do Dengue com os alunos do 6º ano do Colégio Estadual João Paulo II, bem como apresentar formas de evitar a proliferação do Aedes aegypti e apontar reflexões sobre a interferência de fatores sociais, culturais e ambientais na saúde humana. O envolvimento dos alunos durante a implementação do projeto foi satisfatório, mas percebe-se que reflexões que levem a mudanças de hábitos em relação à preservação do meio ambiente é uma necessidade constante.
Palavras chaves: Aedes aegypti. Dengue. Escola. Prevenção.
INTRODUÇÃO
A Dengue é uma questão de saúde social muito significativa nos dias de hoje
e se torna importante o combate a essa epidemia, para o controle e a prevenção da
transmissão da doença.
O trabalho de orientação em relação ao combate do mosquito transmissor do
dengue representa um desafio, por ser, um sério problema de saúde pública, não
apenas no município de Realeza, mas no mundo como um todo. O Brasil por ser um
país tropical, oferece condições ambientais de proliferação do mosquito Aedes
aegypti causador do dengue, porém não é só o aspecto ambiental que deve ser
considerado de forma isolada, também são relevantes as questões culturais, as
1 Professora de Ciências Físicas e Biológicas do Colégio Estadual João Paulo II - Ensino
Fundamental e Médio, Realeza – PR., e-mail [email protected] 2 Professora Mestre em Ciências – Bioquímica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná,
campus de Francisco Beltrão.
condições de saneamento básico da população e a rápida adaptação do mosquito
vetor às condições ambientais em que se encontra. É uma preocupação não apenas
para órgãos governamentais, mas também para os educadores, pois as formas de
manter o meio ambiente livre desse mosquito é adotar práticas diárias de combate e
trabalho coletivo. Nesse sentido, Donalísio (2002) reforça que as medidas
preventivas a serem adotadas pela população constituem-se de ações simples e
eficazes, direcionadas principalmente aos criadouros.
Sabe-se que grande parte dos fatores que contribuem para a ocorrência da
Dengue é produzida pelo homem no meio urbano, pois se vive numa sociedade
consumista que nem sempre destina os resíduos de forma adequada. Esses fatos
apontam para a necessidade de mobilização social, visando à eliminação do
problema. Tauil (2001) afirma que, além da melhoria das condições de urbanização
e de habitação, coleta regular de lixo e abastecimento permanente de água
encanada, se faz necessário um trabalho de educação escolar. Portanto, torna-se
importante viabilizar a análise reflexiva em relação às práticas diárias de combate à
dengue, para que se tenha um efeito real entre os alunos.
Desta maneira, as atividades propostas nesse trabalho, que fazem parte do
estudo e pesquisa e analise de resultado desenvolvido durante o Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE tiveram por objetivo promover condições para
que os alunos adquirissem conhecimentos e consciência do problema para
participarem efetivamente de uma campanha coletiva e constante, enfatizando a
responsabilidade social no resgate da cidadania numa perspectiva de que cada
cidadão é responsável por si e pela sua comunidade (meio ambiente em que vive),
desencadeando medidas de combate, como por exemplo, mudanças no meio
ambiente que impeçam ou minimizem a propagação do vetor, evitando ou
destruindo os criadouros potenciais do mosquito.
2 DENGUE
Hoje, a dengue representa, no mundo, a arbovírose mais importante. Um
problema sério de saúde pública no mundo, especialmente em países tropicais,
onde as condições do ambiente associadas, muitas vezes, à ineficácia das políticas
públicas de saúde favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti,
principal mosquito vetor.
No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde e a Fiocruz (2013),
no período entre janeiro e março de 2013 foram notificados 635.161 mil casos de
dengue, 1.243 casos graves e 108 óbitos. Desses casos notificados, 70 mil já foram
descartados pelas Secretarias Municipais de Saúde.
O Estado do Paraná, segundo dados do Ministério da Saúde (2013) e a
Fiocruz (2013) se encontra entre os dez estados que apresentam incidência acima
de 300 casos por 100 mil habitantes. No ano de 2010 foram notificados 25.375
casos, em 2011 foram 20.184 casos, em 2012, 1.247 casos e neste ano, até a data
de publicação (04 de abril de 2013), foram notificados 47.453 mil casos, sendo que,
dos casos confirmados, 75 foram considerados graves, com 14 óbitos. É
preocupante esta situação se comparar com dados do ano anterior em que não
houve nenhum óbito.
Segundo dados repassados pela Secretaria Municipal de Saúde de Realeza
– Paraná, em 24 de maio de 2013, no ano de 2010, o município passou por uma
epidemia, somando-se 441 casos notificados, sendo que destes, 307 casos
positivos. No ano de 2011, os casos positivos baixaram para 10% e no ano de 2012
o município não teve nenhum caso positivo de dengue. Já neste ano, até a data de
coleta de dados, foram notificados 243 casos suspeitos, sendo que destes, 125
casos positivos, 43 negativos e 70 casos estão aguardando resultados.
Dentre os fatores a serem considerados na dispersão da doença, verifica-se
os fatores climáticos, que no município de Realeza são favoráveis a transmissão do
mosquito, contudo, os aspectos ambientais e as condições socioeconômicas e
culturais da população devem ser levados em conta.
Nesse sentido, Donalisio (1999), afirma que
Sem dúvida, a “sazonalidade”, a temperatura, o comportamento dos vetores, entre outras variáveis bioecológicas das epidemias de dengue, desempenham importante papel na viabilidade da transmissão. Algumas conclusões costumam orientar as medidas de controle da doença, pois esclarecem parte das chances concretas das diversas possibilidades epidêmicas. Porém, perdem seu poder explicativo se forem examinadas como fatores independentes da realidade social em que ocorrem (DONALISIO, 1999, p. 60-61).
Portanto, os fatores climáticos devem ser considerados no que diz respeito à
prevenção do dengue, em conjunto com aspectos que envolvem a realidade social e
cultural no ambiente em que o dengue ocorre.
2.1 Desenvolvimento do dengue
De acordo com o Ministério da Saúde (2002), a dengue é uma doença
infecciosa causada por um arbovírus (vírus transmitido essencialmente por
artrópodes) do gênero Flavivirus, cujo contágio se dá pela picada do mosquito
chamado Aedes aegypti. No Brasil, existem os vetores da espécie Aedes aegypti e
Aedes albopictus, sendo que este último não tem comprovada sua participação na
transmissão do dengue, embora na Ásia seja um importante vetor.
De acordo com a Fiocruz (2013), o vírus do dengue se divide em quatro
tipos, denominados Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4, sendo que o Den-3 é o tipo mais
virulento, seguido pelo Den-2, Den-4 e Den-1 – a virulência é diretamente
proporcional à intensidade com que o vírus se multiplica no corpo. O tipo 1 é o mais
explosivo dos quatro, isto é, causa grandes epidemias em curto prazo e atinge
milhares de pessoas rapidamente.
Segundo Varella e Jardim (2009), a classificação 1, 2, 3 e 4 não estão
relacionados à gravidade do quadro clínico, mas sim em relação à ordem em que
esses vírus foram descobertos. Esses vírus são estruturas invisíveis aos
microscópios comuns e são formados por apenas uma cápsula que protege um
único filamento de ácido ribonucléico (RNA), onde contem seus 10 genes, pouco, se
comparado com a célula humana com aproximadamente 30 mil genes.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (2013), o ciclo de transmissão da
doença começa quando o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença no Brasil, pica
uma pessoa infectada. A partir daí, o vírus multiplica-se no intestino do vetor e
infecta outros tecidos chegando finalmente às glândulas salivares. Depois de
infectado, o mosquito transmite a doença enquanto viver. Não há transmissão da
doença pelo contato entre indivíduos doentes e pessoas saudáveis. Após a picada
do mosquito, tem início o ciclo de replicação viral nas células estriadas, lisas,
fibroblastos e linfonodos locais, então ocorre a disseminação do vírus no organismo
humano. Os primeiros sintomas como febre, dor de cabeça e mal-estar surgem após
um período de incubação que pode variar de 2 a 10 dias. Depois que a pessoa foi
infectada por um dos sorotipos do vírus, adquire imunidade para aquele sorotipo
específico.
As manifestações clínicas do dengue, segundo o Ministério da Saúde
(2009), variam desde um quadro de febre indiferenciada, comum em crianças,
passando por um quadro febril de dois a sete dias, associado de mialgias, cefaleias
e dor retroorbitária (atrás do olhos); anorexia, náuseas, vômitos, exantema
(vermelhidão cutânea); leucopenia (redução de número de leucócitos no sangue),
podendo ou não apresentar manifestações hemorrágicas, como sangramento de
mucosa nasal, vaginal e gengiva (Dengue Clássica), até quadros graves conhecidos
como Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome do Choque por Dengue.
Segundo Varella, Jardim (2009) o ciclo de transmissão do Dengue começa
quando o mosquito pica uma pessoa que está infectado pelo vírus da dengue. Ou
seja, para que o mosquito seja infectado, quem foi picado deve apresentar o vírus na
circulação sanguínea. Vale lembrar que o mosquito apenas transmite a doença, é
um vetor que transporta o vírus da dengue.
De acordo com o Ministério da Saúde (2002) e a Fiocruz (2013), o mosquito
Aedes aegypti é escuro e rajado de branco nas pernas e corpo. Sua presença é
mais comum em áreas urbanas e a infestação se intensifica em regiões com alta
densidade populacional, em espaços com ocupação desordenada, onde as fêmeas
têm maior oportunidade para a alimentação e dispõem de mais criadouros para
desovar. Machos e fêmeas se alimentam de seiva de plantas, mas somente a
fêmea pica o homem, preferencialmente durante o dia, para sugar sangue
(hematofagia), alimento necessário à maturação dos ovos. A fêmea precisa das
proteínas existentes no sangue humano para produzir ovos viáveis, que se
transformarão em larvas e, depois, em novos mosquitos. Geralmente, a hematofagia
é mais feroz depois da cópula com o macho.
Os ovos do mosquito medem aproximadamente 0,4 mm de comprimento,
possuem cor branca e, com o passar do tempo, escurecem devido ao contato com o
oxigênio. São depositados milímetros acima da superfície da água, são encontrados
em recipientes como pneus, garrafas vazias, caixas-d’água, pratos de vasos de
plantas. Junto com os ovos, a fêmea elimina uma proteína viscosa, que servirá para
mantê-los aderidos à superfície, por isso é importante lavar com escova ou palha de
aço as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode
ficar grudado, por serem muito resistentes, são capazes de sobreviver até 450 dias,
aguardando o próximo período chuvoso e quente “para eclodirem em 30 minutos,
assim que entrarem novamente em contato com a água” (VARELLA E JARDIM,
2009, p. 13) e o desenvolvimento do embrião pode se dar em apenas 48 horas, em
condições de umidade e temperatura (VARELLA E JARDIM, 2009). Por isso, a
importância do combate continuado aos criadouros do mosquito em todas as
estações do ano.
Machos e fêmeas tem preferência em viver em ambientes úmidos de
temperaturas que variam de 24 a 32ºC, acima de 40ºC ou abaixo de 5ºC são letais à
espécie. O Aedes aegypti, depois de adulto, vive em média um mês, podendo
chegar a 45 dias e nesse período, a fêmea pode apresentar vários períodos de
postura, de 4 a 6, nos quais chega a colocar 150 a 200 ovos por vez (VARELLA E
JARDIM, 2009).
Quando não encontra recipientes apropriados, a fêmea do Aedes aegypti
pode voar até três quilômetros em busca de outros locais para depositar seus ovos e
se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos
há a possibilidade de as larvas filhas já nascerem com o vírus, no processo
chamado de transmissão vertical (FIOCRUZ, 2013).
Desta forma, o controle do Dengue, na atualidade é uma atividade
complexa, tendo em vista os diversos fatores externos que determinam a
manutenção e a dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor.
Portanto o controle vetorial do Dengue é uma ação coletiva que envolve
gestores e sociedade, ou seja, da participação efetiva de diferentes setores da
administração pública, mas também de cada morador na eliminação de criadouros já
existentes, ou de possíveis locais para reprodução do mosquito, interrompendo o
ciclo de reprodução do mosquito vetor.
Segundo Teixeira, Barreto e Guerra (1999), enquanto a imunização da
população é uma possibilidade distante, a prevenção só pode ser realmente
efetivada se, nas áreas de risco, for feito o combate ao vetor antes da introdução do
vírus. Depois que o vírus já esteja em circulação, as medidas de combate ao vetor e
a vigilância epidemiológica da doença tem baixa efetividade e os órgãos
responsáveis pela prevenção do dengue enfrentam várias dificuldades em função da
complexidade epidemiológica dessa doença.
De acordo com o Ministério da Saúde (2009) as ações de combate ao Aedes
aegypti estão focalizadas em duas estratégias, o controle e a erradicação. Ambas,
incluem três componentes básicos: saneamento do ambiente; ações de educação,
comunicação e informação; e combate direto ao vetor (químico, físico e biológico).
Das ações citadas, destaca-se a importância dos trabalhos voltados a
educação, pois para ser efetivada deve-se buscar a participação ativa das
comunidades no processo de prevenção, implementação de metodologias
pedagógicas capazes de proporcionar mudanças de comportamento no que diz
respeito aos cuidados individuais e coletivos com a saúde e o meio ambiente,
priorizando a necessidade da redução e a eliminação dos criadouros do mosquito
transmissor da dengue.
Além dos investimentos que os órgãos governamentais devem aplicar nos
setores apropriados para a efetivação do controle do dengue, a escola também pode
fazer parte desse processo no sentido de procurar estratégias e recursos
pedagógicos adequados para sensibilizar os alunos e seus familiares sobre a
problemática da doença em parceria com as secretarias municipais de saúde, pois
como afirma Saviani (2010)
A educação não é o principal determinante das transformações sociais e, consequentemente, não pode atuar de forma inteiramente autônoma. Ao contrário, sendo uma modalidade da prática social global, a educação só pode impulsionar as transformações articulando-se com os movimentos sociais populares que lutam para superar a ordem social atual (SAVIANI, 2010, p. 30).
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008), a
construção de uma aprendizagem significativa no ensino de Ciências se dá quando
o estudante atribui sentido e significado aos conteúdos científicos escolares e o
professor é quem pode determinar estratégias que possibilitam maior ou menor grau
de generalização e especificidade dos significados construídos.
3 METODOLOGIA
Para a execução do projeto de intervenção pedagógica, foram realizadas dez
atividades com 54 alunos dos 6os anos A e B do Ensino Fundamental do período
matutino do Colégio Estadual João Paulo II – Ensino Fundamental e Médio da
cidade de Realeza – PR, numa perspectiva metodológica problematizadora e
contextualizada de acordo com a realidade e o nível dos alunos, propondo um
estudo sobre o Dengue, visando à reflexão e a mudança de atitudes em relação ao
meio ambiente.
Antes de apresentar o projeto aos alunos, o tema foi apresentado para a
direção, equipe pedagógica e professores para que tivessem conhecimento do
trabalhado a ser realizado na escola.
Com o objetivo de verificar o conhecimento prévio dos alunos em relação a
Dengue e adequar as atividades propostas, os alunos responderam um questionário
referente ao agente transmissor da doença, proliferação, sintomas e formas de
prevenção.
Em seguida, os alunos realizaram uma pesquisa utilizando a internet para
ampliar o conhecimento sobre a Dengue (vetores, ciclo vital, transmissão, sintomas
da doença e prevenção). Após fizeram a socialização do conteúdo pesquisado
através de um seminário em sala de aula.
Durante a socialização foi repassado um vídeo que apresenta o ciclo de vida
do mosquito Aedes aegypti, desde a postura de ovos, fase aquática até a fase
terrestre, bem como hábitos alimentares, deslocamento e habitat, disponível no link:
<http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9120>.
Com a intenção de identificar possíveis criadouros e/ou focos do mosquito
transmissor da Dengue foi realizada uma visita no pátio da escola e aos arredores
do Lago Municipal da cidade com registros fotográficos do lixo espalhado nesses
locais, bem como de pneus (usados como partes de brinquedos infantis) que não
estavam furados para evitar o acúmulo de água, tonéis usados como depósitos de
lixo, entre outros objetos que estavam acumulando água. Aproveitando as
observações feitas pelos alunos, foi trabalhado o tema reciclagem, reaproveitamento
e consumismo.
Após essa atividade, foi comunicado à Secretaria Municipal de Saúde –
Vigilância Sanitária sobre a situação nos arredores do Lago Municipal.
Com o intuito de promover, de forma interativa e dinâmica, o aprendizado
sobre a importância da mudança de hábitos em relação ao meio ambiente para a
prevenção do dengue, os alunos foram encaminhados ao Laboratório de Informática
para jogar em duplas e ao mesmo tempo testar o conhecimento sobre o tema
estudado através dos simuladores disponíveis em
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/objetos_de_aprendizag
em/2011/ciencias/08dengue.swf>,
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/objetos_de_aprendizag
em/2011/ciencias/07dengue.swf> e
<http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=108&sid=99>.
Retornando à sala de aula houve a troca das duplas para que testassem o
conhecimento adquirido, com questionamentos de acordo com o conteúdo visto.
Na sequência foi confeccionada a armadilha para mosquitos com garrafas
pet. Inicialmente, foi entregue aos alunos a lista de materiais necessários e os
passos para a sua construção e utilização depois de pronta. Num segundo
momento, ocorreu a construção da armadilha para mosquitos.
Na sequência, com o objetivo de verificar o conhecimento adquirido pelos
alunos foi proposto a confecção de uma história em quadrinhos com as informações
aprendidas sobre o Dengue (vetor, transmissão, sintomas, prevenção), em parceria
com a professora de Arte que explicou sobre os elementos de uma história em
quadrinhos e a professora de Português auxiliou na reestruturação dos textos
criados pelos alunos.
Objetivando reforçar algumas características do mosquito Aedes aegypti foi
preenchido pelos alunos, a partir da pesquisa, vídeo assistido e dos simuladores,
uma ficha com dados matemáticos a respeito do vetor da Dengue, identificando
algumas características específicas, como tamanho do mosquito, duração do ciclo
de vida, distância do deslocamento, temperatura ideal para que se reproduza,
comprimento do ovo e da larva do mosquito, quantidade de tipos de vírus, número
de ovos por postura, entre outras. Após a correção, essa ficha foi ampliada em papel
Kraft para a socialização das informações com a comunidade escolar através do
mural.
Para a realização da penúltima atividade, os alunos foram divididos em duplas
e desenvolveram um trabalho de pesquisa, utilizando a internet, no Laboratório de
Informática sobre plantas que possuam agentes repelentes contra insetos. Após a
pesquisa foi proposto a produção de um repelente usando a citronela, divulgando a
receita para toda a comunidade escolar e familiares, bem como realizando a
distribuição de mudas de citronela em parceria com a Prefeitura Municipal de
Realeza.
Para encerrar as atividades, foi realizada a divulgação da Campanha 10
minutos contra a Dengue no âmbito escolar e nas comunidades onde os alunos
vivem com o intuito de reduzir a proliferação do mosquito transmissor do Dengue,
propondo a participação dos pais. Para essa atividade utilizou-se de panfleto
explicativo da Campanha 10 minutos contra a Dengue, disponível no site da
FIOCRUZ <http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/>, questionário investigativo e a produção
de um texto e/ou relatório enfatizando a opinião dos alunos e seus pais quanto à
viabilidade do projeto, bem como as dificuldades encontradas por eles durante a
divulgação da campanha.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O projeto desenvolveu atividades que viabilizaram a análise reflexiva em
relação às práticas diárias de combate à dengue, através de pesquisas, vídeos,
atividades interativas, produção de repelente natural, produção da armadilha, entre
outras atividades que tiveram o intuito de incentivar mudanças de hábitos e
preservação do meio em que vivem, favorecendo a qualidade de vida e saúde.
Durante a apresentação do Projeto e da Implementação à direção, equipe
pedagógica, professores e funcionários, o tema foi considerado relevante por se
tratar de um problema que atinge a população não só do município de Realeza,
como também outras regiões. Cabe destacar que a direção colocou-se a disposição
para auxiliar na realização do projeto.
Ao aplicar o questionário para investigar o conhecimento prévio dos alunos
em relação à Dengue (ANEXO 1) constatou-se que o assunto a ser tratado chamou
a atenção, pois vários alunos e/ou familiares já tiveram a doença, e que os alunos já
tinham algum conhecimento da doença. Ao serem questionados se sabiam o que
era Dengue e se conheciam alguém que já tivesse ficado doente devido à Dengue,
todos afirmaram que sim, mas apenas 81% dos alunos sabiam que o Aedes aegypti
é um dos vetores do Dengue e nenhum deles sabia que o Aedes albopictus também
pode transmitir a doença.
Esses resultados apontam para a necessidade de trabalhar com maiores
detalhes o tema dengue em sala de aula, pois como afirma Freire (1999) a educação
é uma atividade na qual tanto professores, quanto alunos são mediatizados pela
realidade que apreendem e de onde extraem o conteúdo da aprendizagem, atingem
um nível de consciência dessa realidade, a fim de nela atuarem, possibilitando a
transformação social. Nessa perspectiva, a transformação estaria conectada à
consciência e para que haja consciência é preciso à existência do conhecimento, daí
a importância de falar sobre problemas relacionados à saúde e ao meio ambiente
em sala de aula.
Praticamente, todos os alunos souberam explicar o que favorecia a
proliferação do mosquito transmissor da Dengue e o que se poderia fazer para
diminuir a doença no município (99% de acerto), mas ao perguntar a eles sobre os
sintomas, apenas 10% tinham conhecimento dos possíveis sintomas, revelando
mais um vez a necessidade de trabalhos voltados ao tema.
Durante a pesquisa, utilizando a internet no Laboratório de Informática,
percebeu-se que os alunos tiveram a oportunidade de ampliar o conhecimento que
já tinham sobre o assunto, alguns se surpreendendo com os sintomas e imagens de
pessoas com dengue e durante a socialização da pesquisa demonstraram interesse,
questionando quando tinham dúvidas.
A visita de estudos foi realizada pelos alunos de forma descontraída por se
tratar de uma atividade ao ar livre (Lago Municipal e pátio da escola). Nessa
atividade os discentes puderam observar e refletir sobre a ação do homem sobre o
meio ambiente, criticando a falta de responsabilidade das pessoas em poluir o
ambiente que vivem, porém, apesar de existir conhecimento de que o lixo pode
contribuir na proliferação do Dengue e da indignação por parte dos alunos ao verem
o lixo destinado em lugares inadequados, na prática a mudança de hábitos não é
fácil assim. Entretanto, espera-se que os alunos que participaram das atividades
percebam que mudanças de atitudes em relação à preservação ambiental são
importantes e comecem a fazer parte do cotidiano.
Nesse contexto, Tauil (2001) chama a atenção que o lixo pode aumentar o
acúmulo de água, o que facilita a proliferação dos mosquitos vetores do Dengue e
que a luta contra esses mosquitos deve estar orientada, principalmente para a
eliminação dos seus criadouros potenciais, como recipientes artificiais de água
(pneus usados expostos ao ar, depósitos de ferro velho descobertos, latas, garrafas
e plásticos abandonados) e limpeza de terrenos baldios.
Os alunos demonstraram satisfação em realizar a atividade interativa no
Laboratório de Informática, pois puderam conversar e trocar informações sobre o
tema gerador. Tiveram um pouco de dificuldade ao utilizar o Simulador “Quiz da
Dengue”, na última etapa, por se tratar de perguntas que necessitam de um
conhecimento detalhado e amplo sobre o Dengue, sendo necessário a interferência
do professor e a retomada da pesquisa realizada por eles.
Com relação à armadilha para mosquitos feita de garrafa pet (FIGURA 01),
por se tratar de uma atividade prática em que há grande movimentação dos alunos,
foi realizada num sábado de manhã, no saguão da escola e com a participação de
alguns pais que demonstraram interesse no material. Mas como alguns alunos não
puderam comparecer pelo fato de morarem na zona rural e não ter transporte
escolar, esta atividade foi repetida em sala de aula com o auxílio dos alunos que já
haviam produzido o material. Contudo, a prática não mostrou o resultado esperado,
tendo em vista o número alto de casos de Dengue no nosso município, pois a
intenção era de que o material construído fosse utilizado nas residências para
observar o desenvolvimento do mosquito, bem como diminuir sua proliferação, uma
vez que o mosquito entrando sob a forma de larva não poderá sair do recipiente na
forma adulta. O que se levantou foi de que um número pequeno de alunos a utilizou,
apenas 58% dos alunos e destes, apenas 6,4% observaram ser larvas do mosquito
transmissor da Dengue, as quais foram levadas para um agente de endemias que
confirmou ser larva do mosquito Aedes aegypti.
FIGURA 02: Mosquitérica construída pelos alunos.
Fonte: Autoras, 2014.
Das atividades desenvolvidas durante a implementação, a que rendeu o
melhor resultado foi a confecção de histórias em quadrinhos, onde ocorreu um
envolvimento muito grande por parte dos alunos, onde pode-se perceber que houve
o entendimento do tema abordado. Nesta atividade os alunos tiveram a
oportunidade de expressar sua criatividade com as histórias e os desenhos criados
por eles que foram expostos nos murais (FIGURA 02) para toda a comunidade
escolar.
FIGURA 02: Histórias em quadrinhos confeccionadas pelos alunos.
Fonte: Autoras, 2014.
Durante o preenchimento da ficha com dados matemáticos sobre o Aedes
aegypti, uma espécie de identidade com as principais características do mosquito,
apesar de todas as informações terem sido retiradas da pesquisa realizada por eles,
muitos se surpreenderam com a informação de que o ovo do mosquito Aedes
aegypti, fora d’água, dura em média cerca de 450 dias.
Após a realização da pesquisa sobre plantas com ação repelente, houve a
necessidade de socializar as informações, pois nem todos os alunos pesquisaram
sobre a mesma planta. Para a produção do repelente natural a base de citronela, foi
utilizada as folhas das mudas de citronela entregues para os alunos. Nessa etapa
foram entregues aproximadamente 380 mudas para alunos e professores. Um mês
após o plantio, verificou-se que mais da metade das mudas distribuídas morreram,
apesar de informar no momento da entrega que essa planta necessita de irrigação
constante durante a fase de crescimento, o que também contribuiu para que elas
não se desenvolvessem foi o período em que foram plantadas, final do mês de abril,
pois elas gostam de luz e calor. As mudas foram cedidas pelo Sr. Fiorindo Rigo, que
reside no município de Santa Izabel do Oeste, retiradas da sua propriedade rural
que fica na Linha Sarandi, no mês de dezembro de 2013, levadas ao Viveiro
Municipal de Realeza, através da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, onde
foram multiplicadas e posteriormente distribuídas aos alunos e a população
interessada.
A última atividade, Divulgação da “Campanha 10 Minutos contra a Dengue” foi
desenvolvida com grande empenho pela maioria dos alunos na entrega dos folders,
que sentiram-se úteis em repassar informações pesquisadas por eles, pelo fato de
estarem ajudando na prevenção de uma doença séria, também pode-se observar,
ao ler os relatórios produzidos, que os alunos que mais se empenharam em realizar
a tarefa foram aqueles em que a família se envolveu e que entenderam que o
combate à Dengue só terá sucesso quando todos se envolverem, como podemos
observar em partes dos textos feitos por eles:
“Eu aprendi que até uma tampinha ou uma folha cheia de água jogada no
chão pode ser um criadouro de dengue e a dengue é uma doença séria que pode
até matar...”
“Aprendi que devemos prevenir a dengue porque é uma doença que pode
matar... A armadilha para capturar o mosquito foi a que mais gostei... Minha mãe
preparou o repelente com o extrato de citronela que levei para casa...”
“Minha mãe passou a receita do repelente de citronela para suas amigas ...”
Aprendi muito com as pesquisas e o vídeo que assisti...”
“Ao entrevistar minha vizinha, que é enfermeira... falou que é muito importante
a escola trabalhar assuntos sobre saúde e que todos deveriam colaborar deixando
seus quintais livres de entulhos.”
“... meu filho, agora, cuida até ondo eu coloco o lixo, ...e vira o balde de
coleta de lixo orgânico quando chove. Não tenho tempo de fazer essas coisas pois
trabalho fora o dia inteiro e agora ele está ajudando.”
Os dados da tabela 01 se referem ao destino dado ao lixo em cada residência
e, pela pesquisa, verifica-se que a maioria das pessoas que moram na zona urbana
usam da coleta seletiva (lixo seco separado do orgânico) para todo o lixo produzido
pela família, sendo que algumas, além da coleta seletiva, também queimam as
folhas das árvores e papéis e que a maioria das pessoas que enterram o lixo
(composteira) para produção de adubo moram na zona rural.
Tabela 01 – Destino dado ao lixo nas residências dos alunos.
Destino do lixo Percentual
Apenas coleta seletiva 57,71%
Coleta seletiva e enterrado para produção de
adubo
19,23 %
Coleta seletiva e queimado 12,5%
Terreno baldio 0,96%
Queimado e enterrado para a produção de
adubo
9,6%
Das 104 pesquisas realizadas, 100% dos entrevistados moram em casas com
quintais, destes 11,5% residem na zona rural. Quando questionados sobre alguém
da família já ter pegado Dengue, houve registros de 28 casos em 21 famílias, sendo
que numa delas houve 4 casos.
Ao questionar e verificar os quintais sobre itens encontrados nas residências
passíveis de facilitar a proliferação de vetores do Dengue, tais como pneus
estocados ao ar livre, pratos de vasos de plantas, tonéis sem tampa, latas e garrafas
ao relento, tampinhas de garrafas, calhas, cacos de vidro nos muros, suporte de
antena parabólica abertos, bromélias e outros objetos, percebeu-se, em 76% das
residências, que pelo menos um dos itens citados eram encontrados e ao questioná-
los sobre com que frequência limpavam as calhas, apenas 14% disseram que
limpam as calhas uma a duas vezes ao ano.
De acordo com os resultados da entrevista, os alunos puderam refletir sobre a
razão do número elevado de pessoas com Dengue no município de Realeza todos
os anos e que apesar da população saber do perigo que a doença representa não
houve uma sensibilização da necessidade de destinar o lixo corretamente.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observa-se a necessidade imediata de mudanças de hábitos em relação às
questões envolvendo a dengue, ou seja, trabalhos contínuos sobre a importância de
adotar novos hábitos para combater o vetor.
A escola é o espaço ideal para se desenvolver projetos que priorizem os
cuidados individuais e coletivos com relação à saúde e o meio ambiente, pois
representa uma parcela significativa da comunidade em que está inserida e quando
os alunos realizam ações pertencentes ao tema proposto estão estendendo essas
ações às suas famílias.
Nesse contexto é essencial que a escola/professor continue proporcionando
reflexões e ações para que os alunos conheçam a real situação do problema em
questão em sua comunidade e percebam que cada um deve fazer a sua parte, não
individual, mas coletivamente e de forma contínua, pois o controle de vetores
transmissores do vírus do Dengue só terá êxito se houver um esforço de toda a
sociedade.
REFERÊNCIAS
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ANEXOS
Anexo 1
Questionário para verificar o conhecimento prévio do aluno
Questionário
01) Você sabe o que é Dengue? ( ) Sim ( ) Não 02) Você já ouviu falar de alguma pessoa que ficou doente devido à Dengue? ( ) Sim ( ) Não 03) Você sabe como se pega Dengue? ( ) através da picada do mosquito Culex quinquefasciatus. ( ) através da picada do mosquito Aedes albopictus. ( ) através da picada do mosquito Aedes aegypti. ( ) através da picada do mosquito Anopheles darlingi. 04) O que, em sua opinião, favorece a proliferação do mosquito da Dengue? ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________. 05) Você sabe quais são os sintomas da Dengue? (Assinale mais que uma alternativa). ( ) Febre ( ) Diarreia (dor de barriga) ( ) Alergia ( ) Náuseas e vômitos ( ) Dor no corpo e nas juntas ( ) Vermelhidão da pele ( ) Tosse ( ) Sangramento (nariz, gengiva) 06) O que podemos fazer para diminuir a Dengue na nossa cidade? ( ) Recolher lixo/ entulhos. ( ) Fechar as janelas de casa para o mosquito não entrar. ( ) Não jogar lixo no ambiente. ( ) Trocar todos os dias a água do recipiente que o cachorro toma, para evitar a proliferação do mosquito. ( ) Colocar areia em pratos de vasos de flores. ( ) Limpar com frequência as calhas da casa. ( ) Manter fechadas as caixas d’ água. ( ) Tomar remédios para prevenir a doença. ( ) Ir ao médico com frequência.