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OS DESAFIOS DAS GRANDES REFORMAS ESTRUTURAIS NO GOVERNO DILMA ROUSSEF 4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

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OS DESAFIOS DAS GRANDES

REFORMAS ESTRUTURAIS NO

GOVERNO DILMA ROUSSEF

4/10/2013

Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto

Coelho

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AS REFORMAS

4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

A REFORMA POLÍTICA

A REFORMA TRIBUTÁRIA

A REFORMA ESTRUTURAL DOS TRANSPORTES

A REFORMA DO MODELO ESTRUTURAL DE

POLÍTICA ENERGÉTICA

A MUDANÇA NOS PARADIGMAS DE

INVESTIMENTO

A REFORMA DA POLÍTICA CAMBIAL E TAXAS

DE JUROS

A REFORMA NA POLÍTICA DE SEGURANÇA

PÚBLICA

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O que precisa mudar com a

reforma política?

O congresso nacional formado pelas duas casas constituídas pelo senado federal e câmara legislativa agregam 25.000funcionários aproximadamente, sendo: 15.000 na câmara e 10.000 no senado.

A Nestlé, uma das maiores empresas do Brasil no ramo alimentício possui 18.000 funcionários, a Embraer a maior indústria de fabricação de aviões no Brasil e a 3ª maior do mundo possui 16.800 funcionários. A Unilever, a maior em produtos de higiene e limpeza possui 12.000 e a Souza Cruz, a maior em produção de tabaco no país possui 7.500, a Votorantim, a maior de cimentos no Brasil possui 11.000 funcionários.4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

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Quanto custa ao povo brasileiro

sustentar o congresso nacional? Contando os custos de folha de

pagamento, administrativos e operacionais o valor em 2007 foi de R$ 6.068.072.181,00, o que significa que cada cidadão brasileiro teria que prover uma média de R$ 3.177 para custear o Congresso Nacional.

Relativo ao nº de 24 milhões que declaram imposto de renda no Brasil, cada contribuinte (física e jurídica) pagaria em média R$ 252.836.

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GASTOS COM OS

PARLAMENTARES O Congresso brasileiro gasta R$

11.545,04 por minuto.

O mandato de cada um dos 513

deputados federais custa R$ 6,6

milhões por ano.

O mandato de cada um dos

81senadores custa quase cinco vezes

mais, R$ 33,1 milhões por ano

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GASTOS COM OS

PARLAMENTARES Se levarmos em conta o recente aumento de

62% nos vencimentos dos parlamentares em 12/2010, cada um deles receberá com todos os benefícios mais de R$ 100.000 POR MÊS.

O aumento do salário mínimo em 22/12/2010 após exaustivos debates foi de 5,9% passando de R$510,00 para R$540,00 a partir de 1º de janeiro de 2011.

A média do custo por parlamentar dos Legislativos europeus mais o Canadá é de cerca de R$ 2,4 milhões por ano. No Brasil, são R$ 10 milhões. (na Inglaterra é 600 mil)

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OS BENEFÍCIOS

INDIRETOS Cada parlamentar tem direito a 15

salários por ano.

A verba de gabinete é de R$ 80.000 mensais para contratação de funcionários.

A verba de custeio é de R$ 34.000 mensais para despesas políticas que podem ir de um pão de queijo a um automóvel.

Recebem ainda auxílio moradia, auxílio combustível, cotas de passagens aéreas, cotas de telefone, celulares e correios...

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GASTOS COM OS

PARLAMENTARES Imaginando-se que o Congresso Nacional

mantivesse o mesmo orçamento que tem hoje, mas distribuído por uma quantidade de parlamentares tal que o custo de cada mandato fosse compatível com o europeu, a instituição teria 2556 integrantes, ao invés dos seus 594 constituintes.

Hoje, há cerca de 1.100 mil assessores do senado federal fora de Brasília espalhados pelo país recebendo salários sem nenhum tipo de fiscalização que os impeça de atuar como cabos eleitorais.

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GASTOS COM OS

PARLAMENTARES Em tese, cada senador tem direito a 20

assessores sendo,11 cargos comissionados e outros nove efetivos. Os parlamentares, porém, fizeram ajustes nas regras para permitir a subdivisão dos 11 cargos de confiança. Com isso, na prática, cada senador pode empregar até 79 comissionados em seu gabinete desde que o valor gasto não ultrapasse o teto estipulado.

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GASTOS COM OS

PARLAMENTARES O senado conta com 3516 funcionários

tercerizados, pertencentes a 34 empresas cujos contratos custam anualmente R$ 155 milhões de reais, e aproximadamente 2500 servidores de carreira. O Senado dispõe ainda de 2.964 servidores comissionados não efetivos.

Segundo o IBGE os cargos comissionados nos 5564 municípios brasileiros já ultrapassava os 500 mil em 2006 e, somando aos cargos comissionados na gestão pública federal hoje ultrapassa os 868 mil. São criados anualmente 42.000 cargos comissionados nos municípios brasileiros.4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

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COMPARATIVOS COM DEMAIS

PAÍSES

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COMPARATIVO DAS ASSEMBLÉIAS

LEGISLATIVAS ESTADUAIS COM OUTROS

PAÍSES

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COMPARATIVO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS COM

OUTROS PAÍSES

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CUSTO DO PARLAMENTAR

POR SALÁRIO MÍNIMO Cada membro do Congresso

brasileiro custa em média o equivalente a 2068 salários mínimos anuais.

Equivale ao dobro do México, segundo colocado segundo esse critério, cerca de 37 vezes superior ao da Espanha e 34 vezes maior do que o do Reino Unido.

O custo anual de cada mandato de senador corresponde a 6699 salários mínimos.

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Page 15: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

CUSTO DO PARLAMENTAR

POR SALÁRIO MÍNIMO

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MUDANÇAS NO SISTEMA

ELEITORAL

Desde 1991, 283 projetos foram

apresentados com o objetivo de mudar

o sistema eleitoral.

As principais reivindicações são para

combater: Escândalos de

corrupção, problemas com dinheiro não

contabilizado de campanhas

eleitorais, trocas de partido e

proliferação de legendas de aluguel.

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O VOTO PROPORCIONAL

A fórmula para o cálculo proporcional dos votos para as eleições das Câmaras Federal, Estadual, Distrital e Municipal requer um sistema de valores proporcionais que incluem o número de votos válidos e votos brancos.

Somam-se os números de votos válidos com os votos brancos (abstenções e votos nulos não contam) dividindo pelo número total de vagas disponíveis, temos aí o Coeficiente Eleitoral.

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O VOTO PROPORCIONAL

Em seguida, dividem-se os

votos obtidos pelos

partidos, coligados ou

não, pelo Coeficiente Eleitoral.

Obtem-se aí o Coeficiente

Partidário (que é o nº de

vagas que cada partido tem

direito, independente do nº de

votos).4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

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O VOTO PROPORCIONAL

O município é AJASSILÂNDIA.

Ajassilândia tem 30.197 habitantes

Número de eleitores: 24.345

Número de vagas na Câmara

Municipal: 9

Após a eleição:

Votos válidos: 22.650 votos

Votos brancos: 600 votos

Abstenções/nulos: 1095 votos

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O VOTO PROPORCIONAL

CÁLCULO: 22.650+600= 23.250 (votos computados)

23.250/9 (vagas)= 2.583 (Coeficiente eleitoral)

16.191(Total de votos da 1ª coligação partidária) / 2.583= 6 vagas ( coeficiente partidário)

7.059 (Total de votos da 2ª coligação partidária) / 2.583= 3 vagas (coeficiente partidário)

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Partido Nro Candidato VotosPR 2222 TIRIRICA 1.353.820

PSB 4030 GABRIEL CHALITA 560.022

PT 1325 JOÃO PAULO CUNHA 255.497

PSB 4021 LUIZA ERUNDINA 214.114

PT 1322 ARLINDO CHINAGLIA 207.465

PTB 1452 ARNALDO FARIA DE SÁ 192.336

PP 1155 MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO 160.813

PT 1390 VICENTINHO 141.068

PT 1331 RICARDO BERZOINI 140.525

PC do B 6565 ALDO REBELO 132.109

PT 1312 VACCAREZZA 131.685

PC do B 6588 DELEGADO PROTÓGENES 94.906

PT 1345 VANDERLEI SIRAQUE 93.314

PV 4363 RICARDO IZAR 87.347

PP 1133 ALINE CORREA 78.317

PV 4343 PENNA 78.301

PSB 4070 ABELARDO CAMARINHA 71.637

PV 4344 ROBERTO DE LUCENA 70.611

PDT 1211 JOÃO DADO 70.486

PV 4315 ROBERTO SANTIAGO 60.180

PV 4311 DR. SINVAL MALHEIROS 59.209

PDT 1250 SALVADOR ZIMBALDI 42.743

PSDB 4551 VANDERLEI MACRIS 111.531

PSDB 4540 SILVIO TORRES 107.035

PSDB 4570 WALTER FELDMAN 105.085

PSDB 4530 ALBERTO MOURAO 104.433

DEM 2599 WALTER IHOSHI 104.400

PSDB 4523 CARLOS ROBERTO 103.373

PT 1313 GENOINO 92.362

ELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL EM SP -

2010

LEGENDA

Eleitos

Não

Eleitos

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PROPOSTAS PARA ACABAR COM O

VOTO PROPORCIONAL

Lista fechada - Sistema em que o

eleitor vota no partido e não mais

individualmente nos candidatos.

Caberia às legendas definir quem vai

assumir o mandato de acordo com

listas ordenadas por elas

previamente. A distribuição das

cadeiras seria semelhante ao método

atual, pela proporção dos votos que o

partido obtém no pleito. 4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

Page 23: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

PROPOSTAS PARA ACABAR COM O

VOTO PROPORCIONAL

Voto distrital misto - A votação seria

feita pelo método de lista fechada

para metade das cadeiras. A outra

metade seria selecionada pelo

sistema de voto distrital. Estados e

municípios são divididos em distritos e

cada um deles tem direito a lançar um

candidato por partido. Nesse caso, o

eleitor votaria no indivíduo.

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Page 24: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

FINANCIAMENTO DAS

CAMPANHAS

O caixa 2 que é praticado nas

campanhas políticas através do

poder privado e do jogo de

influências e favores, contribui

para o aparecimento de

candidatos produzidos para

veicular o jogo do poder e da

corrupção.

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Page 25: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

PROPOSTA PARA FINANCIAMENTO

DAS CAMPANHAS POLÍTICAS

As campanhas eleitorais seriam financiadas exclusivamente com dinheiro público. Ficariam proibidas as doações de pessoas físicas e empresas. Conforme a proposta, em ano eleitoral seria incluída verba adicional no Orçamento para cobrir as despesas, com valores equivalentes ao eleitorado do país. Para se chegar ao valor, seria preciso multiplicar o número de eleitores por R$ 7, tendo como referência o eleitorado existente em 31 de dezembro do ano anterior ao pleito.

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Page 26: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS E

CRIAÇÕES DE PARTIDOS NANICOS

Seria o fim das coligações

exclusivamente com fins eleitorais. Os

partidos com afinidade ideológica

programática teriam de se unir para

formar federações partidárias

formalizadas e atuar de forma

conjunta no Congresso Nacional. As

agremiações deveriam ser formadas

até quatro meses antes das eleições e

durar três anos. 4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

Page 27: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

A NOVA CLÁUSULA DE

BARREIRA Se estivesse em vigor, a cláusula de

barreira exigiria a obtenção de 5% dos votos apurados para permitir o funcionamento parlamentar de um partido (com direito a liderança e participação em comissões). A proposta em tramitação reduz esse percentual para 2% dos votos apurados nacionalmente, excluídos os brancos e nulos, distribuídos em pelo menos nove estados.

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Page 28: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

FIDELIDADE PARTIDÁRIA

Por unanimidade, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu estender a fidelidade partidária para os ocupantes de cargos majoritários - presidente da República, governadores, senadores e prefeitos. O mandato será retirado de quem trocar de legenda após ser eleito por outro partido. (10/2007)

A nova proposta diz que no terceiro ano de mandato, o congressista poderia trocar de legenda sem perder o mandato. Seriam vedadas mudanças no restante do mandato.

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Page 29: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

FIM DA REELEIÇÃO

Acaba com a possibilidade de

prefeitos, governadores e

presidente tentarem a reeleição.

Aumenta também o tempo do

mandato de chefes do Executivo

de quatro para cinco anos.

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Page 30: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

A REFORMA TRIBUTÁRIA

A carga tributária está na ordem de 35% do PIB, a maior de todos os países emergentes que tem uma média de 22% e uma das maiores do mundo, atingindo a 14ª posição no ranking mundial.

Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) o brasileiro paga 150 dias do seu salário para pagar impostos.

Page 31: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

INEFICIÊNCIA TRIBUTÁRIA

O sistema tributário brasileiro foi

classificado pelo Banco Mundial na

152ª posição entre 183 países.

Uma empresa no Brasil consome

2.600 horas por ano para pagar

tributos, nos emergentes paises do

BRIC a Rússia consome 320, a Índia

258 e a China 398. Nos paises da

América Latina estamos a frente

apenas da Venezuela e da Bolívia.4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

Page 32: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

Um modelo de automóvel que no

Brasil custa R$ 32 mil é vendido na

Argentina pelo equivalente a R$ 22

mil, e sai ainda mais barato no

México: R$ 18 mil.

“A carga tributária geral do Brasil está

entre as cinco maiores cargas

mundiais”, afirma a diretora do

Instituto Brasileiro de Planejamento

Tributário (IBPT), Letícia do Amaral.4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

INEFICIÊNCIA TRIBUTÁRIA

Page 33: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

CARGA TRIBUTÁRIA GLOBAL

PROPORCIONAL AO PIB - %

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Page 34: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

A COMPLICAÇÃO DOS

IMPOSTOS

Existem no país 85 tipos de

impostos, taxas e contribuições.

Elas são regidas por um calhamaço

de decretos e leis, que ganha A

CADA DIA 40 NOVAS NORMAS.

As empresas perdem tempo,

enquanto os cidadãos comuns têm

dificuldade em saber o quanto

pagam.

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Page 35: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

IMPOSTOS EM CASCATA

Diversos impostos no Brasil incidem mais de uma vez nas cadeias produtivas. Isso onera os produtos mais do que nos países com os quais o país concorre. Tributos em cascata são mais difíceis de serem eliminados por isenções fiscais, como as que são concedidas para as exportações. Ex. No caso dos combustíveis, mais da metade do preço pago pelo consumidor refere-se a impostos como ICMS, PIS, Cofins e Cide.

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Page 36: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

TRIBUTOS REGRESSIVOS

Na maioria dos países, os

impostos são maiores para quem

tem mais renda, ou seja, são

progressivos. No Brasil, há

estudos mostrando que isso não

acontece. Assim, o sistema

tributário torna mais difícil o

trabalho de melhorar a

distribuição de renda no país.4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

Page 37: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

A GUERRA FISCAL

No Brasil, a União, Estados e municípios têm o poder de tributar. Isso faz com que eles possam competir com incentivos fiscais para atrair empresas. O problema é que essa guerra fiscal desequilibra a competição entre empresas de Estados diferentes e dificulta a realização de uma reforma que contemple os interesses de todas as partes da Federação.

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Page 38: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

PROPOSTA DE RETORNO DO

IVA COM FIM DO ICMS O IVA é adotado em 130 países e foi

criado no Brasil em 1967 de maneira

errônea, por que o dividimos entre um

federal e outro estadual.

A idéia básica é terminar com a

autonomia dos Estados em tributar e

voltar a um único imposto determinado

pela União; ou seja, um federal, um

único estadual é um único municipal.

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Page 39: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

A REFORMA DA INFRA-ESTRUTURA

PARA O DESENVOLVIMENTO Existem dois motores

básicos na economia que impulsionam o desenvolvimento: energia e transportes.

Com uma taxa de crescimento econômico projetada de 6 a 7% ao ano precisaríamos investir 160 bilhões de reais por ano em infra-estrutura nos próximos 5 anos. Investimos 122 bilhões em 2009 e 151 bilhões programados no OGU de 2011.

PLATAFORMA DA PETROBRÁS

Page 40: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

O QUADRO INTERNACIONAL DA

COMPETIVIDADE DO BRASIL

A última versão de um estudo do Banco Mundial sobre competitividade revela que, entre 139 nações, o País está entre os 20 piores em eficiência do sistema portuário, entre os 40 piores na qualidade das estradas e entre os 50 piores sistemas aeroportuários do mundo.

Na oferta de telefonia e de energia elétrica, o estudo lista o Brasil numa escala intermediária, respectivamente nas 61ª e 55ª colocações.

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Page 41: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

O SISTEMA PORTUÁRIO

BRASILEIRO

Em setembro de 2010, no

acumulado de 12 meses, a

movimentação de cargas nos

portos cresceu 14%.

O custo portuário brasileiro é

um dos maiores do mundo.

4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

Page 42: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

O SISTEMA PORTUÁRIO

BRASILEIRO

O porto de Santos, o maior do país é quatro vezes mais lento do que instalações similares no resto do mundo.

A fila no Porto de Santos é de 30 navios em média, o que causa um prejuízo de 40.000 dólares por dia por cada navio parado.

Os portos no Brasil são antigos e não possuem terminais específicos para transatlânticos marítimos para o desenvolvimento da indústria turística.

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Page 43: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

O TRANSPORTE AÉREO

NACIONAL O fluxo de passageiros nos aeroportos

brasileiros em 2010 cresceu 24%.

Os aeroportos brasileiros foram condenados pela FIFA para a realização da Copa do Mundo por não possuírem infra-estrutura adequada nos terminais de passageiros e no controle de tráfego aéreo.

O maior aeroporto brasileiro (Guarulhos-SP) pontua em 121º lugar no ranking mundial.

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Page 44: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

TRANSPORTES

TERRESTRESO Brasil tem seu sistema de

transportes embasado no

transporte rodoviário com 58% de

rodovias contra 25% de ferrovias e

apenas 13% de hidrovias.

O Brasil perde R$ 2,7 bilhões a

cada safra com o derrame de

grãos durante o transporte

rodoviário.4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

Page 45: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

TRANSPORTES

TERRESTRES Dois terços do transporte de cargas no

Brasil é feito por rodovias.

O transporte ferroviário atende com

precariedade o setor de cargas e

mercadorias, praticamente inexiste

quanto ao transporte de passageiros.

Nas áreas urbanas o transporte

metroviário é deficiente em todas as

capitais brasileiras onde ele existe.

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Page 46: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

NOVOS PARÂMETROS NA

MATRIZ ENERGÉTICA

BRASILEIRA O consumo de energia elétrica aumentou

8,3% em 2010, na comparação com 2009, segundo dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Ao todo, a carga de energia verificada no ano passado foi de 56.777 MW (megawatts) médios, a maior de toda a história.

A descoberta de da camada do Pré-sal no litoral brasileiro e outras reservas petrolíferas já sinalizadas, assim como, os investimentos em energias renováveis da biomassa, propiciam uma perspectiva positiva na escala do parque energético brasileiro.4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho

Page 47: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

PARADIGMAS DO INVESTIMENTO

NO BRASIL

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Page 48: Os desafios das reformas estruturais 28.12.2010

A taxa de investimento no Brasil constituída de bens de capital e construção civil foi de 16,7% em 2009 e 19,4% em 2010.

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s aponta que 500 bilhões de dólares, o volume de recursos necessários condizentes com as necessidades brasileiras para os próximos cinco anos, incluindo os investimentos necessários à Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. O Brasil investe hoje US$ 52 bilhões.

O volume de investimentos no Brasil em relação ao PIB é de 2,5%.

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Fonte: WEO/FMI - 2007

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TAXA DE INVESTIMENTO GLOBAL -

% (2009)43

33.3

26.6

20.8

20

19.1

18.5

16.7

0 10 20 30 40 50

CHINA

ÍNDIA

ESPANHA

FRANÇA

JAPÃO

ITÁLIA

ALEMANHA

BRASIL

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PRINCIPAIS INVESTIMENTOS

ORÇADOS NO BRASIL Hidrelétricas de Santo Antonio e de

Jirau, respectivamente, 13,5 e 9,3 bilhões de reais, a Hidrelétrica de Belo Monte com 19 bilhões de reais, Metrô de São Paulo (em PPP) com 23 bilhões de reais, Trem-Bala com 34 bilhões de reais, Plataformas de Petróleo (em PPP) com 12,6 bilhões de reais, Usina Nuclear de Angra 3 (em PPP) com 8,5 bilhões de reais, dentre outras, tais como: Ferrovia Norte-Sul, BR-101 (trechos nordeste e sul), Porto de Santos (em PPP) com 6,5 bilhões de reais, Gasodutos, Ferrovia Nova Transnordestina, Ferrovia Leste-Oeste, Transposição do Rio São Francisco, o Complexo Petroquímico da Petrobrás do Rio de Janeiro, com 19,2 bilhões de reais. 4/10/2013 Aula realizada pelo Prof. Msc. Fernando Pinto Coelho