Os Governantes Precisam Temer a Deus

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TEMOR

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Os governantes precisam temer a DeusA nao brasileira vive uma das maiores crises de sua histria desde o Brasil Colnia, desde o Brasil Imprio e desde o Brasil Repblica. A crise mais profunda que enfrentamos hoje a crise de integridade, ou seja, a corrupo instalada nos meandros dos poderes constitudos. O Brasil caminha trpego e cambaleante, enfermo e combalido pela crise moral que feriu mortalmente nosso parlamento e nossos governantes. O pas sangra, o povo geme e o futuro torna-se sombrio. A inflao acelera enquanto o ndice de crescimento d marcha r. O povo j empobrecido e as empresas j pagando mais tributos do que conseguem, ainda so convocados a pagar mais impostos, sem qualquer promessa de retorno. Tudo para pagar os rombos da roubalheira e a gastana perdulria daqueles que se empoleiram no poder para se servir do povo em vez de servirem ao povo.O rei Davi est proferindo suas ltimas palavras. nesse contexto que proclama uma verdade solene: aquele que domina com justia sobre os homens, que domina no temor de Deus como a luz da manh, quando sai o sol, como manh sem nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz brotar da terra a erva (2Sm 23.3,4). O que Davi est dizendo, ao fechar as cortinas de sua vida, no emana dele mesmo, mas vem do prprio Deus. Que verdade essa? Duas coisas so exigidas dos governantes: justia e temor a Deus. O governante que no pauta sua administrao pelas normas da justia, faz de seu governo um covil de salteadores. Quem no teme a Deus no exerccio de seu governo, entrega-se insensatez e acaba oprimindo o povo em vez de servir ao povo. Quando os governantes pautam sua vida e suas aes pela justia e pelo temor a Deus, o resultado a bno da prosperidade, assim como a luz que vem depois da chuva, faz brotar a erva da terra. A injustia e a impiedade tm sido, infelizmente, o manto de muitos governantes. Roubam e deixam roubar. Oprimem e toleram a opresso. O povo, em vez de ser abenoado, amarga derrotas fragorosas e geme esmagado sob o peso da opresso. Por outro lado, a palavra de Deus diz: Feliz a nao cujo Deus o Senhor (Sl 33.12).O apstolo Paulo diz que as autoridades superiores procedem de Deus e foram institudas por ele. Opor-se gratuitamente autoridade, portanto, resistir ordenao de Deus (Rm 13.1,2). As autoridades superiores so ministros de Deus e recebem de Deus uma dupla responsabilidade: promover o bem e reprimir o mal (Rm 13.4). O governante exerce o seu ministrio em nome de Deus e sob a autoridade de Deus. Para que o governante cumpra esse papel devemos dar a ele honra e respeito e pagar a ele tributos e impostos (Rm 13.6,7). O governante precisa firme e resoluto tanto na promoo do bem como na punio do mal (Rm 13.4). E o povo precisa sujeitar-se ao governante no apenas por medo de punio, mas, sobretudo, por dever de conscincia (Rm 13.5).Mas, e se o governante, em vez de cumprir o seu papel, esquecer-se de Deus e colocar a si mesmo acima de Deus e da lei para promover o mal e reprimir o bem? E se o governante em vez de ser um dicono de Deus a servio do povo (Rm 13.4), apostatar-se de Deus, para oprimir o povo? Nesse caso, cabe igreja, como conscincia do Estado, exercer sua voz proftica e alertar a autoridade constituda, a mudar o rumo de sua ao e voltar-se Deus, a fim de servir ao povo em vez de oprimir o povo. Onde falta profecia, o povo se corrompe. Quando a igreja se cala, a sociedade se corrompe. Que Deus nos d governantes justos e tementes a Deus! Que Deus nos conceda, nesta nao, um tempo de restaurao, prosperidade, ordem e progresso!