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PARA UMA LEITURA PARA UMA LEITURA DE DE OS LUSÍADAS 2 OS LUSÍADAS 2

Os Lusíadas - Prop, Invoc, Dedic - Manuela Cerejeira

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PARA UMA LEITURAPARA UMA LEITURA

DEDEOS LUSÍADAS 2OS LUSÍADAS 2

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PROPOSIÇÃOPROPOSIÇÃO

INVOCAÇÃOINVOCAÇÃODEDICATÓRIADEDICATÓRIA

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PROPOSIÇÃO

Cantando espalharei por toda parte -----»O QUÊ?...

1As armas = os feitos guerreirose os barões assinalados, = os homensilustresQue da ocidental praia Lusitana,

Por mares nunca de antes navegados,Passaram ainda além da Taprobana,Em perigos e guerras esforados,!ais do "ue prometia a fora humana,

E entre gente remota edi#caram$ovo %eino, "ue tanto sublimaram&

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'E também as mem(rias gloriosas)a"ueles %eis, "ue foram dilatando= os reisA *é, o +mpério, e as terras viciosas)e frica e de sia andaramdevastando&

E a"ueles, "ue por obras valerosas-e v.o da lei da morte libertando&= os her(isCantando espalharei por toda parte,

Se a tanto me ajudar o engenho earte.

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INVOCAÇÃO

<E v(s, Tgides minhas, pois criado

 Tendes em mim um novo engenhoardente,-e sempre em verso humilde celebrado*oi de mim vosso rio alegremente,)ai6me agora um som alto e sublimado,;m estilo grandlo"uo e corrente,Por"ue de vossas guas, *ebo ordeneQue n.o tenham inve8a >s de ?ipocrene:

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@:)ai6me uma fria grande e sonorosa,E n.o de agreste avena ou frauta ruda,

!as de tuba canora e belicosa,Que o peito acende e a cor ao gestomuda&)ai6me igual canto aos feitos da famosa

2ente vossa, "ue a !arte tanto a8uda&Que se espalhe e se cante no universo,-e t.o sublime preo cabe em verso:

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[DEDICATÓRIA

BE v(s, ( bem nascida segurana

)a Lusitana antiga liberdade,E n.o menos certssima esperana)e aumento da pe"uena 0ristandade&C(s, ( novo temor da !aura lana,!aravilha fatal da nossa idade,)ada ao mundo por )eus, "ue todo omande,Para do mundo a )eus dar partegrande&

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DC(s, tenro e novo ramo orescente)e uma rvore de 0risto mais amadaQue nenhuma nascida no Fcidente,3:::4

G

C(s, poderoso %ei, cu8o alto +mpérioF -ol, logo em nascendo, vH primeiro&CH6o também no meio do ?emisfério,E "uando desce o dei7a derradeiro&

C(s, 3:::4

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I+nclinai por um pouco a ma8estade,Que nesse tenro gesto vos contemplo,3:::4

1JCereis amor da ptria, 3:::4

Fuvi 3:::4 K

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 NARRAÇÃO

1I  no largo Fceano navegavam, 3:::4

3ao mesmo tempo4 

'JQuando os )euses no Flimpoluminoso,

Fnde o governo est da humanagente,-e a8untam em conclio glorioso-obre as cousas futuras do Friente:3:::4

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