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RESUMO DO CONTEÚDO BÍBLICO
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RESUMO - MANUAL BÍBLICO VIDA NOVA
QUARTA PARTE – A MENSAGEM DA BÍBLIA - P. 418-500
OS PROFETAS MAIORES
Os Livros Históricos mostraram a função precípua dos profetas na direção e interpretação
da história de Israel. Os últimos livros do AT preservam mensagens proféticas. Segundo a
tradição, os livros proféticos são divididos em Profetas Maiores e Profetas Menores.
Os Profetas Maiores são Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel. É claro que
Isaías, Jeremias e Ezequiel devem ser classificados como profetas maiores. Os três foram
figuras proeminentes na história de Israel e nos deixaram grandes coleções de mensagens
proféticas e dados biográficos. Isaías ministrou em Judá mais ou menos entre 742 e 700
a.C.
Na Bíblia hebraica, Lamentações e Daniel fazem parte dos Escritos, não dos Profetas. A
nossa Bíblia, porém, segue a tradução grega mais antiga e coloca esses livros entre os
Profetas Maiores. Lamentações é tradicionalmente atribuído a Jeremias e, ao lamentar a
trágica destruição da cidade, concentra-se no fato que ocupou a maior parte da atenção de
Jeremias. O livro de Daniel, é claro, contém algumas profecias de acontecimentos futuros,
ainda que apresentadas num estilo literário apocalíptico que se distingue nitidamente das
formas proféticas tradicionais.
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
ISAÍAS
Isaías profetizou mais ou menos entre 740 e 700 a.C., durante os reinados de Uzias, Jotão,
Acaz e Ezequias de Judá.
O contexto histórico
Isaías viveu num momento importante para Israel e Judá. Alguns dos primeiros capítulos
do livro refletem esse ambiente.
Isaías exortou os compatriotas a mudar, e o reinado de Ezequias testemunhou uma
renovação das possibilidades. Ezequias também resistiu aos assírios. Isaías incentivou o rei a
confiar no Senhor que, com um milagre, livrou a cidade das hostes assírias. Mas ele também
previu que Judá acabaria exilado e discorreu sobre a situação daquela geração futura.
Tema
Deus é o “Santo de Israel” que controla de modo soberano o destino das nações, mas que
também exige lealdade de seu povo.
Forma literária
O livro contém uma grande variedade de formas literárias, muitas vezes interligadas de
maneira altamente artística e com retórica eficiente. Entre as formas mais comuns estão o
discurso de julgamento, a exortação ao arrependimento, o anúncio da salvação, o oráculo de
salvação, o discurso de disputa e o discurso de tribunal. O livro contém também mensagens
proféticas.
Propósito e teologia
Como um mensageiro do Senhor que faz aliança com Israel e Judá, Isaías alertou que o
povo de Deus estava para ser julgado por infringir a aliança com ele.
Isaías tem muito a dizer acerca de Sião (Jerusalém), a morada de Deus. Ele profetizou e
testemunhou que a cidade seria miraculosamente libertada da Assíria.
O Servo do Senhor desempenha um papel importante na restauração de Israel. A revelação
bíblica subseqüente identifica esse servo com Jesus Cristo.
O livro também dá destaque à soberania de Deus sobre as nações. Ele levantou a Assíria e
a Babilônia como instrumentos para punir seu povo rebelde, mas depois as destruiu por causa
de sua arrogância e crueldade.
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
ESTRUTURA DO TEXTO
O JULGAMENTO E A RESTAURAÇÃO DO POVO DE DEUS 1.1—12.6
Um ultimato e um alerta divinos 1.1-31
O julgamento purificador e a restauração 2.1—4.6
A destruição da vinha infrutífera do Senhor 5.1-30
A visão e o chamado de Isaías 6.1-13
O livramento final concedido pelo Senhor, por meio do Messias, a seu
povo infiel7.1—12.6
O JULGAMENTO UNIVERSAL E O ESTABELECIMENTO DO
REINO DE DEUS13.1—39.8
Discursos de julgamento contra várias nações 13.1—23.18
O julgamento mundial e a restauração de Jerusalém 24.1—27.13
Julgamento e esperança para Judá 28.1—35.10
Os fatos importantes durante o reinado de Ezequias 36.1—39.8
ESPERANÇA E RESTAURAÇÃO PARA O POVO DE DEUS
EXILADO40.1—66.24
Os exilados são libertados da Babilônia 40.1—48.22
A restauração de Jerusalém 49.1—55.13
A purificação definitiva do povo de Deus 56.1—66.24
O valor ético e teológico
Para Isaías, Deus era “O Santo de Israel” e “O Criador dos fins da terra”. Esse Deus exigia
pureza moral e justiça de seu povo e de todas as nações.
Isaías desafia os cristãos a esperarem em Deus, que não cortou relações com a criação. O
Israel do Antigo Testamento concretizou apenas parcialmente a salvação e a paz divina. Deus,
que agiu para salvar os cristãos no passado por intermédio do Servo Sofredor Jesus, agirá
novamente para conduzir a história ao fim por ele desejado: um novo céu e uma nova terra.
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
JEREMIAS
De acordo com o primeiro versículo do livro, Jeremias era um sacerdote proveniente de
Anatote, cuja carreira profética iniciou-se no décimo terceiro ano de Josias (627-626 a.C.) e
continuou até o exílio de Judá em 586. Os capítulos 39—44 indicam que Jeremias continuou
ministrando após a queda de Jerusalém, sendo forçado a acompanhar o grupo de exilados ao
Egito.
O cenário histórico
Jeremias viveu durante os últimos dias do reino de Judá. Ao que parece, o avivamento sob
o rei Josias e a queda do Império Assírio ofereceram um pouco de esperança a Judá. Ainda
que às vezes reclamasse ao Senhor, Jeremias continuou alertando para o julgamento iminente.
O julgamento chegou por intermédio dos babilônios. Em 605 a.C., os babilônios firmaram-
se como a principal potência do Oriente Próximo, derrotando os egípcios em Carquêmis.
Em 588 a.C., Nabucodonosor invadiu Judá e começou um longo cerco de Jerusalém que
culminou com a queda da cidade em agosto de 586. Jeremias, que se opôs ao assassinato de
Gedalias e insistia que os babilônios não puniriam o povo, foi forçado a seguir para o Egito
com os fugitivos.
Tema
Jeremias prometeu que Deus acabaria atingindo seu objetivo para Israel, mas só após um
período de julgamento purificador e de exílio. Deus não toleraria infidelidade em seu povo.
Forma literária
O livro contém uma variedade de formas literárias, incluindo mensagens proféticas, tanto
em poesia como em prosa, e relatos biográficos do ministério de Jeremias.
Uma comparação do hebraico com a versão grega antiga de Jeremias dá a entender que é
possível que duas versões canônicas das profecias de Jeremias tenham circulado no período
intertestamentário. A versão grega é de 12 a 13% mais curta que a hebraica, omitindo
versículos isolados e também períodos mais longos. A versão grega também organiza os
oráculos contra as nações (caps. 46—51 no texto hebraico) de outro modo e os coloca antes
(como caps. 25—31).
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
Propósito e teologia
Jeremias acusou Judá de quebrar a aliança com o Senhor. Ele denunciou a infidelidade do
povo em relação a Deus, o que se via com maior clareza em sua idolatria e nas alianças
estrangeiras. Jeremias alertou o povo para que não ouvisse esses profetas mentirosos.
Embora a maior parte do livro seja dedicada aos temas do pecado e julgamento, Jeremias
viu uma luz no fim do túnel. Um dia, Deus julgaria os inimigos de Judá, inclusive os
poderosos babilônios e restauraria seu povo exilado, fazendo uma nova aliança.
ESTRUTURA DO TEXTO
O CHAMADO DE JEREMIAS 1.1-19
A CULPA E A QUEDA DE JUDÁ 2.1—24.10
Deus acusa seu povo infiel 2.1—3.5
As alternativas de Judá: arrependimento ou destruição 3.6—6.30
Condenadas a hipocrisia e a idolatria 7.1—10.25
Advertências contra a rebeldia 11.1—13.27
Deus responde às orações de Jeremias 14.1—15.21
Mais avisos e exortações 16.1—17.27
As lições do oleiro criam problemas para Jeremias 18.1—20.18
Mensagens contra reis e falsos profetas 21.1—24.10
MENSAGENS DE JULGAMENTO E RESTAURAÇÃO 25.1—51.64
O julgamento universal 25.1-38
O exílio e a restauração 26.1—35.19
Os últimos dias de Judá 36.1—45.5
O julgamento contra várias nações 46.1—51.64
UM EPÍLOGO HISTÓRICO 52.1-34
O valor teológico
Deus mostrou que a obediência, a justiça e a piedade o agradavam e garantiam o futuro da
nação. A tradição na teologia e no culto nada garantiam. Jeremias afirmou que o plano maior
de Deus era abençoar seu povo.
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
As esperanças de Jeremias cumprem-se no novo relacionamento com Deus que se tornou
possível pela morte de Cristo
LAMENTAÇÕES
Ainda que não identifique seu autor, a tradição tem atribuído o livro de Lamentações a
Jeremias. O livro foi escrito entre a destruição da cidade em 586 a.C. e a reconstrução do
templo, setenta anos depois.
Tema
O autor lamentava a queda de Jerusalém. Embora reconhecesse que a calamidade fosse
merecida, ele ansiava que Deus restaurasse seu favor.
Forma literária
O livro contém cinco poemas que correspondem à divisão de capítulos. Todos, exceto o
último, são acrósticos, em que a forma reflete as sucessivas letras do alfabeto hebraico. Os
lamentos seguem o padrão de Salmos.
Propósito e teologia
O autor reconhecia claramente a veracidade daquilo que os profetas do pré-exílio haviam
pregado — o pecado de Judá causara sua queda e a trágica destruição de Jerusalém e do
templo.
ESTRUTURA DO TEXTO
LAMENTO PELA AFLIÇÃO DE JERUSALÉM 1.1-22
O lamento do autor 1.1-11
O lamento da cidade personificada 1.12-22
LAMENTO PELO JULGAMENTO IRADO DO SENHOR 2.1-22
A ira do Senhor em ação 2.1-10
O lamento do autor e seu chamado à oração 2.11-19
A senhora Jerusalém lamenta a própria destruição 2.20-22
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
CONFIANÇA EM MEIO À DESGRAÇA 3.1-66
Choro pelo sofrimento 3.1-20
Confiança na fidelidade divina 3.21-42
Uma oração por vingança 3.43-66
LAMENTO PELA QUEDA DE JERUSALÉM 4.1-22
A glória de Jerusalém reduzida a cinzas 4.1-20
A retribuição sobre Edom 4.21-22
ORAÇÃO PELA RESTAURAÇÃO 5.1-22
Lamento pelas condições de opressão 5.1-18
Uma último pedido 5.19-22
O valor ético e teológico
Lamentações diz que não há nenhum lugar como a nossa pátria, especialmente quando
esta deixa de existir. O livro mostra a face honesta da oração no meio da tragédia. A fé cresce
no meio da crise, quando o povo de Deus leva seus problemas a ele.
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
EZEQUIEL
Ezequiel estava entre os exilados levados à Babilônia em 597 a.C. Ele recebeu seu chamado
profético em 593 e profetizou entre 593 e 571.
O ambiente histórico
Quanto aos acontecimentos que levaram à queda de Jerusalém em 586 a.C., veja a
introdução a “Jeremias”.
Tema
Conforme se retrata nas visões de Ezequiel, a glória do Senhor se apartara da cidade,
deixando-a vulnerável à destruição. Entretanto, o Senhor acabaria restaurando seu povo na
terra e restabeleceria uma adoração pura num novo templo.
Forma literária
Entre as principais formas literárias que aparecem no livro encontram-se visões proféticas,
relatos de atos simbólicos, parábolas e mensagens de julgamento e salvação. Ezequiel
empregou menos formas poéticas que Isaías e Jeremias.
Propósito e teologia
Ezequiel denunciou o povo de Deus por seus pecados e avisou que o julgamento era
iminente. Como sacerdote, Ezequiel estava particularmente interessado no templo. Por meio
de discursos, atos simbólicos e parábolas, Ezequiel profetizou a queda da cidade diante dos
babilônios e o exílio de seu povo.
O julgamento de Deus não se limitaria a seu povo. Ele também puniria as nações vizinhas
hostis. Apesar de seu povo estar disperso em exílio, Deus não o havia abandonado.
ESTRUTURA DO TEXTO
O JULGAMENTO DE JUDÁ PECADOR 1.1—24.27
O chamado de Ezequiel 1.1—3.27
Lições concretas de julgamento 4.1—5.17
Profecias de julgamento iminente 6.1—7.27
A glória de Deus afasta-se do templo corrompido 8.1—11.25
Lições concretas do exílio 12.1-28
A denúncia da falsa profecia 13.1-23
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
A denúncia contra os líderes idólatras 14.1-11
A destruição certa de Jerusalém 14.12-23
Ilustrações do pecado e do julgamento de Israel 15.1—17.24
A responsabilidade individual 18.1-32
Um lamento pelos príncipes de Israel 19.1-14
A rebeldia do passado e do presente de Israel 20.1-44
O fogo e a espada do Senhor 20.45—21.32
Jerusalém, uma cidade sangüinária 22.1-31
A alegoria das duas irmãs 23.1-49
A parábola da panela 24.1-14
A morte da esposa de Ezequiel 24.15-27
O JULGAMENTO CONTRA AS NAÇÕES VIZINHAS 25.1—32.32
O julgamento de Amom 25.1-7
O julgamento de Moabe 25.8-11
O julgamento de Edom 25.12-14
O julgamento da Filístia 25.15-17
O julgamento de Tiro 26.1—28.19
O julgamento de Sidom 28.20-26
O julgamento do Egito 29.1—32.32
A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL 33.1—48.35
A renovação da missão de Ezequiel 33.1-20
A legitimação do ofício profético de Ezequiel 33.21-33
O pastor de Israel faz uma nova aliança com seu povo 34.1-31
A vingança contra Edom 35.1-15
A prosperidade retorna a Israel 36.1-15
Deus purifica seu povo 36.16-38
Israel revive 37.1-14
Israel e Judá são reunificados 37.15-28
A destruição definitiva das nações 38.1—39.29
A restauração da pureza de culto 40.1—48.35
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
O valor ético e teológico
Sua mensagem aos exilados na Babilônia fala para pessoas feridas e abatidas que
necessitam da segunda chance dada por Deus.
A estranha visão introdutória de Ezequiel retrata Deus como alguém incomparável,
perfeito em santidade e poder.
Mesmo no exílio, longe da pátria, Deus era acessível para o profeta. A fidelidade de Deus
era a esperança de Ezequiel.
Os cristãos podem aprender a ser responsáveis com Ezequiel. Como ele, os fiéis devem
identificar-se com a dor daqueles ao seu redor. Como Ezequiel, os cristãos são “atalaias”,
responsáveis por alertar o próximo sobre as conseqüências do pecado.
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
DANIEL
O livro de Daniel tem sido tradicionalmente atribuído a Daniel com base em declarações
explícitas feitas em suas páginas e em testemunhos de Cristo. Daniel viveu na Babilônia
durante o século VI a.C. e serviu a governantes tanto babilônios como persas.
É possível fazer apenas algumas observações a respeito do valor histórico do livro:
1. O Deus soberano do universo às vezes intervém na história de maneira sobrenatural,
sendo exemplo máximo disso a ressurreição de Jesus Cristo.
2. A descrição que o livro faz de Dario, o medo, embora problemática em alguns aspectos,
não prova necessariamente que não seja histórico.
3. Os estudiosos têm debatido se o aramaico empregado no livro reflete uma data antiga ou
uma data posterior.
4. O capítulo 11 é um divisor de águas no debate sobre a natureza das profecias do livro.
O ambiente histórico
Daniel e seus amigos foram levados para o exílio em 605 a.C.
Tema
Daniel retrata Deus como o Rei soberano do universo, aquele que controla os destinos
tanto de impérios pagãos como de seu povo exilado.
Forma literária
Aqueles que consideram fictícias as histórias classificam-nas como lendas da corte. Os que
aceitam seu valor histórico consideram-nas relatos biográficos de Daniel e de seus amigos.
As visões de Daniel podem ser classificadas como literatura apocalíptica.
A estrutura do livro pode ser vista de vários modos:
1) capítulos 1—6 : narrativos;
2) capítulos 7—12: visões de acontecimentos futuros;
3) capítulos 1.1—2.4a; 8-12: escritos em hebraico;
4) capítulos 2.4b—7.28: escritos em aramaico. A explicação para a natureza bilíngüe do
livro é confusa.
5) capítulos 2.4b—7.28: unidade simetricamente ordenada que apresenta uma estrutura
espelhada .
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação
Propósito e teologia
O Deus de Daniel é o Rei soberano do mundo, que levanta e derruba governantes e
determina com grande antecedência o futuro das nações. A ele Deus revelou a história futura,
demonstrou o poder de livrar os seus e deu uma lição viva sobre os perigos do orgulho.
Nabucodonosor foi forçado a reconhecer a soberania do Deus de Daniel.
ESTRUTURA DO TEXTO
DANIEL E SEUS AMIGOS NA BABILÔNIA 1.1—6.28
Daniel e seus amigos permanecem fiéis 1.1-21
Daniel interpreta um sonho 2.1-49
Os amigos de Daniel enfrentam a morte 3.1-30
Nabucodonosor sonha com uma grande árvore 4.1-37
A queda da Babilônia 5.1-31
Daniel é livrado da cova dos leões 6.1-28
VISÕES E REVELAÇÕES DE ACONTECIMENTOS FUTUROS 7.1—12.13
A visão de quatro animais saindo do mar 7.1-28
A visão de um carneiro e um bode 8.1-27
A visão das setenta semanas 9.1-27
Um anjo revela acontecimentos futuros 10.1—12.13
O valor ético e teológico
Daniel destaca a soberania de Deus sobre a história do mundo. A história desenvolve-se
como parte dos planos de Deus e caminha em direção a alvos anteriormente determinados por
Deus. Os déspotas terrenos utilizam seu poder cruel só por um breve tempo. Deus está no
controle de tudo e estabeleceu um fim para o tempo de sofrimento de seu povo. Entre os
propósitos de Deus para a história humana estão o livramento de seu povo oprimido, a
ressurreição, o julgamento e o estabelecimento de seu reino eterno. Daniel, portanto,
conclama o povo de Deus de todos os tempos a perseverar e a manter a esperança. À
semelhança de Daniel e seus amigos, os cristãos de hoje são tentados a fazer concessões em
seus valores e cultuar aquilo que não é Deus. Daniel convoca os cristãos a viverem a sua fé a
qualquer custo neste mundo hostil.
Edições Vida Nova e Co-Instruire – Consultoria e Assessoria em Educação