Upload
andre-de-sales-delmondes
View
10
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
O FLASH NA FOTOGRAFIA DIGITAL
Existe um conceito muito errôneo, principalmente quando começamos a
aprofundar mais em fotografia. Esse conceito é O Flash estraga a foto.
Não é que o conceito esteja errado, mas muito menos ele está certo. Digamos
que se bem usado o flash é um dos recursos mais importantes da máquina
fotográfica. Como a própria definição de Fotografia (Registro da Luz) diz, tem
que existir luz para que o registro não fique “estranho”.
Os estúdios fotográficos usam artifícios de iluminação para suprir a
necessidade dessa luz, para evitar um problema comum em fotos de flash
(estouro) e a luz incidente diretamente. Mas isso é para fotos Indoor (dentro de
algum local) e também para realçar alguns pontos específicos do assunto
principal.
E como nós, meros mortais, podemos usar o flash evitando esses erros mais
comuns?
É esse o objetivo desse artigo: Expor situações em que o uso do Flash é
fundamental e tentar diminuir o mito que flash prejudica uma foto muito mais
que ajuda.
A maior parte das pessoas associa o uso do flash à fotografia de interiores ou
de noite. Se bem que para estas situações acaba por ser a opção mais usual
não significa que o flash seja para uso exclusivo nestas situações. Aliás muitas
vezes o flash usado em exteriores/dia deve ser usado. Ou porque a luz é
pouca, ou porque o contraste é muito, ou para congelar movimento, etc.
Infelizmente para a maioria das pessoas, o uso e especialmente o domínio do
flash é complicado, quem começou a fotografar com unidades manuais sabe o
quão frustrante pode ser usar um flash.
Para usar um flash é preciso perceber como é que uma maquina expõe uma
cena (qualquer que seja a maquina; analógica ou digital). A ABERTURA DO
DIAFRAGMA - que é o "buraco" por onde passa a luz que vai expor ao sensor
e a VELOCIDADE DO OBTURADOR, que é o tempo que esse buraco fica
aberto.
Portanto a ABERTURA regula quanta luz chega ao sensor e a VELOCIDADE
regula a duração que essa luz expõe ao sensor.
1.TIPOS DE FLASH
FLASH MANUAL
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Para regular o uso do Flash manual temos a ABERTURA e a DISTANCIA
ENTRE FLASH E OBJETO, que como o nome indica é a distancia física entre
o flash e o objecto a ser exposto.
Para usar o flash focava-se a lente, a partir dai íamos a uma tabela
normalmente gravada no próprio flash, onde tínhamos que procurar a abertura
equivalente para aquela distância para determinado ISO. Isso era
extremamente lento, irritante, e pouco amigável. Se a distancia se alterasse lá
íamos nós outra vez à tabela para ajustar a abertura. Isto deve-se ao fato de o
flash disparar sempre em potência máxima.
Essa DISTANCIA ENTRE FLASH E OBJETO é importante por causa da
potência do aparelho. A potência de um flash designa-se de Numero Guia
(Guide Number) ou GN.
Quanto mais alto o numero mais potente o flash. Quanto mais potente o flash
mais longe a luz pode viajar. Mas o que acontece é que esta luz quanto mais
viaja mais perde essa potência. Na verdade perde imensa potência. Chamasse
lei do inverso do quadrado.
Vou dar um exemplo: seja um flash que tem um GN de 50 (em metros – muito
bom por sinal).
Usando ISO100 para expor um objeto a 18 metros usa-se uma abertura de
f/2.8, para usar f/3,5 baixa para 13mts, f/5,6 9mts, f/8,3 6mts; f/12,5 a 4 mts,
etc. Isto é uma perca de potência incrível! Mas é uma regra universal que
temos que viver com ela.
Ou seja, para calcular você tem que dividir o número guia pela distância do
assunto, assim você obtem a abertura que tem que usar na máquina (muitas
vezes tem que se arredondar)
FLASH AUTOMÁTICO
Como regra, quanto mais regulagens automáticas um flash possui, mais
opções de preenchimento apresenta. Assim, se a exposição ambiente é 1/125
seg. a f/8 e você regular o flash e as lentes para f/8, terá uma razão de 1:1.
Para mudar isso, basta alterar a regulagem da abertura no flash, e deixar f/8
nas lentes. Desta forma, colocando f/5.6, no flash a razão será de 1:2; e para
f/4 será de 1:4. Nos dois casos, o que acontece é que você está informando o
flash de que regulou a lente para uma abertura maior do que ela realmente
apresenta, e portanto, ele fornecerá menos luz ao ambiente. E assim, quanto
maior a abertura regulada no flash, mais fraco será o efeito.
FLASH INCORPORADO
Muita gente pensa que os flashes incorporados não possibilitam a técnica do
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
preenchimento. Mas aqui estão as boas novas. Muitos deles não só
possibilitam o preenchimento ( fill flash), como o regulam automaticamente.
Isso quer dizer que você não terá controle algum sobre o flash, e então, terá
que se contentar com o que ganhar – normalmente uma razão de 1:2.
FLASH TTL (TROUGH THE LENSE)
A grosso modo quando utilizamos o flash pode-se dizer que fazemos em
simultâneo duas exposições: uma com a luz natural (controlada pela
ABERTURA e VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO) e outra com o flash
(controlada pela ABERTURA e DISTANCIA DO FLASH AO OBJETO). Assim
temos a ABERTURA como fator determinante para o controle da exposição
Com o TTL as coisas são necessariamente diferentes do flash manual. Eis
rapidamente o que se passa com TTL:
Quando se pressiona o obturador o flash dispara, a luz bate no objeto e é
refletida em direção a câmara, através da lente (TTL) atinge o plano do sensor
onde é processada pelo processador da maquina. Assim que o sensor acha
que a luz é suficiente manda desligar o flash. Tudo isto à velocidade da luz.
A grande diferença entre o flash manual e o TTL é que neste a exposição
correta deixa de ser controlada pela DISTANCIA AO OBJETO ou pela
ABERTURA, mas simplesmente no ato de desligamento do flash! Qualquer que
seja a abertura utilizada a exposição correta é controlada por um "interruptor"
(também chamado de Tiristor). Isto não quer dizer que a DISTANCIA AO
OBJETO e a ABERTURA deixem de ser importantes, mas apenas que são
muito mais controláveis.
Com o TTL o computador da máquina faz a exposição correcta
independentemente da ABERTURA ou da DISTANCIA AO OBJETO (desde
que estejamos dentro dos limites da capacidade do flash). Podemos escolher a
ABERTURA que nos interessa para a Profundidade de campo necessária e
não usar uma pré-selecionada na parte trazeira do flash!
Muitos poderão perguntar porque é que a VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO não
influencia a exposição do flash. Simplesmente porque é muito lenta! A duração
média de um disparo de flash é entre 1/1000 e 1/23000 de segundo! A luz do
flash deve expor a cena num único disparo (bom isto hoje em dia já não é
verdade com os modos FP e equivalentes, mas para a compreensão do artigo,
fica assim) e isto significa que as cortinas do obturador devem estar
completamente abertas nesse momento, caso contrário ficará registada uma
banda negra na película. É ai que entre a velocidade de sincronismo de flash
(varia de modelo para modelo, mas poucas vão acima de 1/500).
A velocidade de obturação deverá ser escolhida para controlar a luz ambiente
(luz natural não afetada pelo flash) e desde que nos mantenhamos dentro da
escala de utilização do flash podemos utilizar um sem número de opções para
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
controlar o efeito final da imagem.
Desde a mais elementar que é expor corretamente para o fundo, até situações
em que podemos alterar esse mesmo fundo - desde torná-lo mais claro a
completamente escuro.
2.CONCEITOS IMPORTANTES PARA USO DO FLASH
VELOCIDADE DE SINCRONISMO
Para usar qualquer tipo de flash externo, seja portátil, acoplado à câmara, de
estúdio e outros, temos que primeiramente observar a sua velocidade de
sincronismo. Este sincronismo refere-se ao intervalo de tempo entre a abertura
do obturador e o disparo do flash. Ambos devem acontecer exatamente no
mesmo momento. Para isto, necessitamos de uma velocidade específica que
dispare o flash no exato momento em que o obturador esteja totalmente aberto
para atingir o pico máximo de luz. Em flash embutidos esse conceito
geralmente é obscuro já que a máquina tenta fazer tudo automaticamente.
Se o manual da sua câmera informar que o sincronismo do flash está regulado
para 1/60, e se você acidentalmente utilizar uma velocidade mais rápida como
1/125 ou ainda 1/250, a foto sairá gravada somente em parte, pois a velocidade
estará fora do pico, e a cortina do obturador estará cobrindo parte do filme
durante a exposição.
As câmeras manuais mais modernas permitem sincronismo do flash até 1/250.
Os modelos High Tech permitem até 1/800 ou mesmo 1/1000, dependendo de
programas específicos. Entretanto, o que importa realmente saber é que a
velocidade de sincronismo é a velocidade máxima permitida a operar com flash
eletrônico. Esta velocidade, na maioria das vezes, registra apenas a luz emitida
pelo mesmo.
NÚMERO GUIA – FLASH MANUAL
Já foi discutido brevemente, mas é interessante abrir mais um tópico.
Cada tipo ou modelo de flash tem uma potência, um poder de iluminação. Esta
medida é o número guia, indicado no manual do seu flash, para filmes de ISO
100.
Em outras palavras, a luz que parte do seu flash se espalha e chega até o
assunto com maior ou menor intensidade. Portanto, toda vez em que a
distância se altera, é necessário alterar o diafragma para uma correta
exposição.
Cada flash tem um número guia, uma potência diferente. Para facilitar o
manuseio, cada tipo ou modelo vem com seu respectivo número guia impresso
em seu manual (isso para flashes externos). Ou, com uma tabela de Distancia
x Abertura, impressa no próprio corpo ou no visor de cristal liquido do flash.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Observe-a com cuidado para conseguir a exposição correta.
REDUTOR DE POTÊNCIA
Este recurso adicional, encontrado nos flashes mais sofisticados, e vem
designado com as potências – 1/1 (full - total), 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 etc.
Isto significa que em 1/1 o flash está em carga máxima e na medida em que se
reduz esta carga sucessivamente, pela metade, a luz do flash reduz-se no
numero de pontos equivalentes. Esse recurso é muito útil, quando se opera a
distancias muito curtas, ou com filmes mais sensíveis, ou ainda apenas para
economizar baterias.
Já que as marcas e modelos de Flash estão em constantes aperfeiçoamentos,
recomenda-se ler seus respectivos manuais com atenção.
Nas câmeras tipo Hi Tech a redução de potência, é efetuada diretamente no
respectivo programa para flash - TTL, acionando-se a respectiva escala de
compensação, desde que se utilize o flash indicado pelos seus próprios
fabricantes. Alguns modelos originais apresentam esta escala de redução
mesmo em modo manual. Para maiores informações, consulte o livrete de
instruções de seu Flash.
"RING FLASH" / FLASH ANULAR
Há Flashes especiais para curtas distâncias, com pequena potência adequada
à fotografia científica ou para documentação São conhecidos como Ring Flash,
tipo circular, utilizado na frente da objetiva, acoplada como um filtro.
Desenvolvido para situações especificas, para temas muitos próximos, em que
a iluminação de um flash convencional não é adequada.
Fotografia dental, médica, macro fotografia, e outras aplicações afins, são
alguns dos campos em que esta técnica é utilizada. Apresenta uma luz difusa,
e em alguns de seus modelos o grau de difusão pode ser controlável. São
encontrados em modelos manuais. Automáticos e até TTL. No entanto, seu
raio de ação é limitado a 1.2 metros de distância.
Na falta destes flashes, podemos improvisar rebatedores para dirigir o foco de
luz diretamente ao assunto a ser fotografado.
3. USO DO FLASH NA FOTOGRAFIA
Os iniciantes na fotografia, em geral, costumam condenar as fotos tiradas com
flash por apresentarem efeitos artificiais. Os mais experientes, ao contrário, não
o dispensa, chegando inclusive a usá-lo de forma criativa, não deixando
nenhuma pista ou evidência do emprego deste recurso, apresentando
resultados fantásticos. Para esses, o uso do flash é imprescindível.
As técnicas apresentadas são válidas, tanto para a fotografia analógica, como
para a fotografia digital.
FLASH COMO LUZ PRINCIPAL
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Flash como luz principal é quando a luz do flash é a principal fonte de
iluminação; interiores mal iluminando, noite, etc. A exposição para esta luz é
bastante simples; o TTL calcula a exposição tendo em conta a luz refletida pelo
objeto.
FLASH DE PREENCHIMENTO
Também conhecido como Fill Flash é quando a luz do flash preenche as
deficiências da luz principal. O flash de enchimento usa-se para "encher" as
sombras provenientes da luz natural.
Esse recurso é muito útil em dias ensolarados. O que pode acontecer nesses
dias de sol forte, é o motivo a ser fotografado estar na sombra ou em contra-luz
e são nessas situações que o uso do flash é bastante útil. É simples. Para
iluminar as áreas sombreadas, dando um efeito natural, é bom usar o flash em
potência baixa e com 1 ou 2 pontos a menos.
Em dias nublados o uso do flash dá maior saturação às cores, valorizando mais
a cena. Nas câmeras eletrônicas, basta colocar a máquina no modo automático
total “P”, assim a luz natural e a luz do flash são equilibradas sem superexpor.
Exemplos de fotos cuja sombra prejudicou o assunto principal e o fundo ficou
muito claro
1/500 segundos; F4,8; ISO: 80; 13,8 mm; Uso do Flash: Modo Automático (não
disparado)
1/1000 segundos; F4,8; ISO: 80; 20,4 mm; Uso do Flash: Não
Exemplos de foto com flash de preenchimento
1/250 segundos; F4,8; ISO: 80; 22,9 mm; Uso do Flash: Sim
1/250 segundos; F4,8; ISO: 80; 22,9 mm; Uso do Flash: Sim
OLHOS VERMELHOS
Outro preconceito quanto ao uso do Flash é a produção de imagens com olhos
vermelhos. Quando a luz do Flash atinge diretamente a pupila, normalmente as
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
pessoas se encontram em local escuro. Nessas condições, a pupila está
dilatada pela acomodação visual, fazendo com que a luz do Flash incida
diretamente na retina reflctindo parte do sangue que ali se encontra. Dessa
forma, o aparecimento dos olhos vermelhos nada mais é do que a reflexão da
própria retina provocada pela dilatação da pupila em ambientes com deficiência
de iluminação.
Aprenda como evitá-los.
1. Use o flash lateralmente, com cabo de sincronismo, isso vai mudar o ângulo
de incidência de luz. (em caso de flash externo)
2. Peça a pessoa que não olhe diretamente para a câmara.
3. Use iluminação rebatida em teto ou superfície branca.
4. Acenda mais luzes no ambiente. Com isso a pupila vai se contrair,
diminuindo a intensidade do reflexo avermelhado.
Praticamente todas as câmeras digitais hoje já vêm com o recurso especial
para eliminar o "olho vermelho". Algumas consistem em promover dois
disparos do Flash (ou mais), no momento em que o obturador é acionado. O
primeiro, rapidíssimo, com menor carga, ocorre antes da exposição. Esse
disparo tem um "timing" perfeito para que ocorra a contração da pupila, que
normalmente está bem dilatada pela falta de iluminação ambiental.
No instante exato da contração máxima, a foto é realizada pelo segundo
disparo do flash, o que torna quase impossível conseguir um ângulo que incida
no fundo do olho, e reflita na direção do filme (bom na prática é assim, mas
muitas câmeras apesar de ter o recurso, este não funciona muito bem).
4.FLASH EXTERNO
Frontal
O uso mais convencional do flash eletrônico é o do flash direto, acoplado à
sapata da câmera, e apontado frontalmente para o tema. Por outro lado, esta
posição normalmente produz sombras indesejáveis, brilho excessivo na pele, e
basicamente uma luz dura, clareando o assunto além do ponto desejado e
ausência de meios tons. Entretanto há vários meios de controlar este “efeito de
artificialidade” produzido pelo Flash:
1. Eliminação de Sombras: Afaste o assunto a ser fotografado mais ou menos
1.5 m do fundo, para que a sombra projetada pelo Flash não fique marcada
atrás do corpo da pessoa. Essa simples providência vai melhorar suas fotos.
Caso tenha um fio ou cabo de extensão, procure iluminá-lo lateralmente, ou por
cima, para que a sombra não incida diretamente no fundo. Use um rebatedor
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
branco de cartolina, isopor ou papel alumínio para minimizar sombras do rosto
e no fundo.
Se o espaço não permitir que você proceda dessas maneiras, procure
fotografar o assunto com fundo escuro, o qual absorverá a maior parte das
sombras projetadas pela luz do flash.
2. Flash Rebatido: muitos profissionais dirigem o facho de luz do flash para o
teto, parede, muito dura. Seus resultados são: luz difusa, homogênea e
sombras suaves que não aparecem no fundo. Pode ser utilizado tanto em
modo manual, automático ou TTL.
Uma das formas recomendadas de utilização do flash é a de rebatê-lo contra
uma superfície branca (muitas vezes no teto ou em paredes lateral), no intuito
de distribuir e difundir sua luz, simulando a luz natural interior.
Exemplo de foto com flash incorporado na máquina e com flash externo
rebatido no teto
1/40 segundos; F3,2; ISO: 100; 9,0 mm; Uso do Flash: Sim
1/160 segundos; F3,2; ISO:; 80;: 7,0 mm; Uso do Flash: Externo
1/60 segundos; F4,0; ISO: 80; 14,7 mm; Uso do Flash: Sim (controlado a
potência) + Flash Externo
3. Flash Auxiliar (Flash de menor tamanho localizado logo abaixo do flash
principal).
Com a difusão da técnica do flash rebatido, surgiu um outro tipo de problema:
Quando o ângulo de incidência da luz rebatida é muito grande (muito parecido
com a luz do sol próximo ao meio-dia), aparecem as clássicas sombras nos
olhos, debaixo do nariz e do queixo. Para resolver esse problema, os
fabricantes desenvolveram o flash auxiliar.
É um pequeno flash que fica em posição fixa frontal, e que sempre fornece
uma iluminação complementar ao flash principal para somente iluminar as
regiões sombreadas pelo mesmo.
FLASH COM CONTROLE MANUAL DE POTÊNCIA
Alguns modelos de flash, manual, dedicado ou automático, possuem este
recurso, que para muita gente é o mais prático. Se o seu possui esta facilidade,
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
você mesmo pode controlar o preenchimento. De acordo com a luz ambiente
disponível, o flash indica a distância que você tem que ficar para fotografar.
Depois disso, basta variar a potência do flash dependendo da razão que
deseja: meia potência para a razão 1:2; um quarto de potência para razão 1:4 e
assim pôr diante.
A intenção do flash de preenchimento é de fornecer o equilíbrio entre a luz do
flash e a do dia, mantendo o efeito mais natural possível. Agora é só sair pôr aí
experimentando. O resultado é surpreendente.
1/100 segundos; F4,8; ISO: 100; 22,9 mm; Uso do Flash: Sim (controlando a
intensidade)
5.FLASH NA SEGUNDA CORTINA
Quando um obturador de cortinas é disparado, abre-se uma primeira cortina, o
fotograma é exposto à luz, e fecha-se uma segunda cortina. Se, entretanto, a
velocidade é muito alta (a segunda cortina persegue a primeira, deixando
apenas um vão estreito entre elas, que "varre" a extensão do fotograma. O
flash dispara quando esse vão mostra apenas uma parte do fotograma,
deixando o restante escuro. Quanto mais alta a velocidade de sincronização
que a câmera é capaz de oferecer, maior sua flexibilidade para compor a luz
natural com a luz do flash. Esse tipo de recurso é muito útil para congelar o
movimento no final da exposição.
Foto retirada do livro Digital Photography Hacks
6.FLASH RINGS E MACROFOTOGRAFIA COM FLASH
Como já foi definido anteriormente peguei uma foto na net para mostrar como é
esse “trambolho”mágico.
Ring Flash Konica
Esse equipamento geralmente custa bem caro, mas o efeito é muito legal
mesmo.
Imagem retirada do site Macrofotografia.com.br – Exemplo de uso de Ring
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Flash.
Quer dizer que para tirar uma foto desse tipo só gastando mais dinheiro? Bom
em parte sim, mas com o controle da intensidade do flash (nas máquinas que
possuem), abrindo o obturador no máximo, controlando o EV e diminuindo o
ISO é possível tirar fotos parecidas, não que fiquem do mesmo jeito, mas ajuda
a tirar macros noturnas.
1/60 segundos; F8,0; ISO: 80; 15,4 mm; Uso do Flash: Sim
1/45 segundos; F8,0; ISO 80; 11,5 mm; Uso do Flash: Sim
1/0 segundos; F8,0; ISO: 80; 16,3 mm; Uso do Flash: Sim – Auxílio de
Fotocélula
7. DICAS GERAIS
Reflexos - Preste atenção quando houver fundos brilhantes ou óculos na cena,
pois produzirão brilhos desagradáveis quando o flash estiver apontando
diretamente para eles. Coloque-se em ângulo quando fotografar com fundos
tais como: espelho, vidraças ou revestimentos brilhantes. Peça `as pessoas
com óculos para virar um pouco a cabeça ou tirar os óculos.
Reflexos vermelhos - Os olhos de algumas pessoas (e dos animais) podem
refletir a luz do flash com um brilho vermelho. Para evitar este reflexo interno
do olho, acenda todas as luzes do aposento - a maior luminosidade ajudará a
diminuir o tamanho da pupila. Além disso, se for possível, aumente a distância
entre o flash e a objetiva da câmara. Em algumas câmaras é possível usar um
extensor para o flash. Finalmente, afaste-se, nos limites permitidos pelo flash,
para que os reflexos fiquem menos intensos.
Faixa de distâncias - Com câmaras simples, fotografe dentro dos limites de
distância recomendados pela câmara, tipo de flash e filme. Com outras
câmaras, a faixa de distâncias para expor corretamente é determinada pela
sensibilidade do filme, diafragma e, eventualmente, pelo modo de operação do
flash.
Primeiro plano superexposto - Qualquer pessoa ou objeto que estiver mais
próximo que o limite da faixa do flash ficará superexposto e muito claro na
fotografia. Componha a cena de modo que o motivo principal esteja mais
próximo que todas as outras coisas, mas dentro do limite de distâncias do
flash.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Grupos - Pessoas que estejam a diferentes distâncias da câmara recebem
diferentes quantidades da luz do flash - algumas ficam muito claras, outras
muito escuras. Procure fazer com que todas as pessoas estejam
aproximadamente à mesma distância do flash.