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OPERAES TCNICAS EM
EMPRESAS TURSTICAS
Mdulo 1
As empresas tursticas - tipologia
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Operaes Tcnicas em Empresas Tursticas
Mdulo 4 Operaes tcnicas em agncias de viagens e transportes
1
ndice
Apresentao e objectivos.2
1.As empresas tursticas.3
1.1. Tipologia e classificao quanto ao segmento de mercado em que se
enquadram3
1.2. Tipologia dos servios prestados..61.2.1. Operadores tursticos..6
1.2.2. Transportadoras Areas e Ferrovirias.7
1.2.3. Agncias de Viagens.12
1.2.4. Unidades Hoteleiras e de alojamento turstico..15
1.2.5. Empresas de Organizao e Gesto de Eventos20
1.2.6. Empresas de Animao Turstica e empresas de turismo activo..23
Bibliografia52
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Operaes Tcnicas em Empresas Tursticas
Mdulo 4 Operaes tcnicas em agncias de viagens e transportes
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Apresentao do mdulo
Neste mdulo, pretende-se que o aluno adquira conhecimentos acerca da organizao e
tipologia das empresas que operam na actividade turstica.
O objectivo que o aluno se familiarize com os diferentes tipos de interveno de cada uma,
a sua tipologia, caractersticas e especificidades da actividade que desenvolvem, numa
perspectiva de optimizao do conceito subjacente s exigncias de conhecimento profundo
deste sector que um tcnico de turismo, com o perfil que se pretende construir, deve ter no
final da concluso desta formao tcnica.
Objectivos de Aprendizagem
Compreender a importncia da segmentao do mercado turstico
Identificar as empresas tursticas e conhecer as suas reas de interveno especficas
Definir o mbito e o enquadramento legal das mesmas
Analisar a transversalidade da actividade turstica nas suas vrias componentes
Reconhecer os sinais e as caractersticas que podero tornar uma empresa de
servios, numa empresa de utilidade turstica
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1.As empresas tursticas
1.1. Tipologia e classificao quanto ao segmento de mercado em que se
enquadram
A empresa turstica aquela que produz qualquer espcie de prestao material e/ou de
servios que serve directamente a satisfao das necessidades dos turistas e que, durante a
distribuio desses bens e servios, entra em contacto directo com eles.
Como as necessidades dos turistas so heterogneas, as empresas de turismo assumem
maior ou menor importncia para cada um deles dependendo do grau de satisfao
proporcionado por elas.
A indstria do turismo encontra-se, hoje, em forte expanso, enquadrando um elevado
nmero de empresas em diversos segmentos de mercado, de acordo com a tipologia dos
servios prestados.
A oferta turstica constituda pela totalidade dos bens e servios adquiridos pelos turistas.
Assim diz-se que o produto turstico total constitudo por um conjunto de subprodutos, tais
como transporte, hotelaria, restaurantes, animao/diverso, souvenirs, seguro, entre
outros.
Na sua deslocao, o turista consome directa ou indirectamente uma enorme variedade de
bens e servios, os quais so produzidos e comercializados por um vasto conjunto de
empresas, com caractersticas muito prprias e diversificadas.
Apesar de habitualmente se falar de uma indstria turstica, tal como acontece com as
restantes actividades econmicas, o facto que, em turismo, torna-se, por vezes difcil, falar
de uma indstria do turismo, uma vez que todo o conjunto de bens e servios adquiridos
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pelos turistas, tem origem num vasto nmero de actividades promovidas por empresas
pertencentes a sectores muito diversificados, na maior parte dos casos sem relao directa
entre si.
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Todavia, existem certas empresas que devem exclusiva ou principalmente a sua existncia
ao turismo como so os casos do alojamento, operadores tursticos, agncias de viagens,
transportes e outros, em relao aos quais podemos falar de facto em indstria, isto ,
indstria hoteleira, ou indstria dos transportes, por exemplo.
No devemos, porm, englobar o alojamento, o golfe, os parques naturais, os bares, os
museus, os monumentos, o artesanato e os transportes na designao genrica de indstria
turstica, uma vez que s tm em comum o facto de serem objecto de uma procura ou de
um consumo turstico e, mesmo assim, em grau de intensidade muito variado.
Podemos, tambm, distinguir trs nveis de actividades ou negcios relacionados com ligao
ao sector do turismo: primrios, secundrios e tercirios.
Os negcios do turismo consideradosprimrios abarcamos meios para a realizao
das viagens, os sistemas de suporte e as razes para viajar, neles se incluindo a
organizao das viagens, os transportes, o alojamento, o fornecimento de refeies
(catering) e as atraces tursticas.
Os negcios secundrios so aqueles que beneficiam directamente dos gastos dos
turistas, normalmente no destino, mas nem sempre, tais como os seguros, os
bancos, servios pessoais (cabeleireiros, limpeza) ou as lojas comerciais.
Finalmente, os negciostercirios so aqueles cujo benefcio resulta indirectamente
dos consumos (gastos) tursticos tais como os servios pblicos, a publicidade ou o
fornecimento de combustveis.
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1.2. Tipologia dos servios prestados
1.2.1. Operadores tursticos
Um operador turstico uma empresa grossista de viagens que ajusta uma deslocao e
todos os seus elementos, vendendo-a directamente ao consumidor final, s agncias de
viagens ou a outros retalhistas; um fabricante de pacotes tursticos que recolhe uma
srie de servios individuais promovidos por diversas empresas.
Os operadores tursticos acrescentam uma margem de 20 a 25% sobre o preo do pacote,exceptuando o transporte areo. Desta parte do pacote, que representa cerca de 50% do
preo total, quem beneficia so as agncias de viagem que recebem uma comisso quando
emitem o bilhete.
Normalmente a percentagem de lucro de um operador turstico de cerca de 3% depois de
deduzidos os custos de operao. Portanto, para sobreviverem, tm que vender em larga
escala. Para terem lucro, os operadores tursticos tm que vender 85% dos seus pacotes.
O operador turstico no tem que pagar adiantada a soma dos produtos que compra. D um
sinal e o restante pago apenas quando a viagem dos seus clientes finalizada. O espao
de tempo entre o pagamento da agncia de viagens ao operador turstico e deste aos seus
fornecedores muito importante para a sua sobrevivncia.
Um operador turstico pode sofrer consequncias graves quando factores externos
influenciam a sua actividade e robustez econmica. Exemplos disto so: o clima, ainsegurana, as catstrofes naturais, etc.). Actualmente sofrem, ainda, outra ameaa j que
as prprias companhias areas esto a fazer concorrncia aos operadores tursticos.
Normalmente um pacote turstico, nacional ou internacional, composto do alojamento,
transporte (areo, rodovirio, ferrovirio), alimentao (na sua totalidade ou no), transfers
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e guias locais.
Existem dois tipos de pacotes tursticos:
pacote individual (forfait), onde o turista quando se desloca agncia de viagens
escolhe o empreendimento turstico, a companhia area, os locais para os quais
pretende viajar, enfim, monta o pacote sua medida
pacote em grupo, ou seja a excurso, os horrios, meios de transporte e
empreendimentos tursticos esto j pr-estabelecidos, podendo apenas em algumas
situaes, e com pagamento em separado, pedir mais entradas em determinadas
atraces ou bilhetes para excurses, aluguer de carros ou outras componentes noincludas no pacote.
Para organizarem uma viagem, os operadores tursticos adquirem aos produtores os servios
que integram na viagem por um determinado preo, combinam esses servios num pacote
(package) e vendem-no a um preo final que cobre todos os servios.
1.2.2. Transportadoras Areas e Ferrovirias
O Turismo, por definio, pressupe a deslocao, que uma das suas caractersticas
essenciais e por conseguinte, o transporte faz parte integrante do sistema turstico.
o transporte que permite o acesso ao destino a partir da residncia habitual dos visitantes,
bem como as deslocaes no seu interior e que portanto, permite a movimentao das
pessoas. O transporte o corao do turismo.
Principais formas e meios de transportes de interesse turstico
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eraes tcnicas em agncias de viagens e tra
sportes
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Transporte Areo
O transporte areo sofreu uma expanso relativamente grande comparativamente ao
conjunto dos transportes pblicos. At 1936 o transporte areo evoluiu lentamente e s
passados 20 anos que se d o grande salto qualitativo e quantitativo com a reduo dos
custos das tarifas areas e a nvel da produo das aeronaves (entre outros factores).
Este progresso veio estimular a procura do transporte areo devido, sobretudo, sua
rapidez e segurana.
Organizao do Transporte Areo
Em 1 lugar h que caracterizar os dois tipos de trfego areo:
Os voos regularesoperam em rotas especficas e em conformidade com horrios
publicados (e so obrigados a lev-los a cabo seja qual for o seu load factor (Taxa de
Ocupao necessrios para conseguir cobrir os custos).
Os voos charterpodem ser cancelados se a procura insuficiente. Os voos charter
operam em curta, mdia e longa distncias, mas a sua maior concentrao em
voos de pequena distncia, dentro da Europa, por motivo de frias.
Actualmente, existem 5 categorias fundamentais de companhias areas:
As grandes companhias areas regulares - existem mais de 20 grandes companhias
nacionais (que constituem a Associao das Companhias Areas Europeias AEA).
O 2 grupo constitudo por companhias areas subsidirias das grandes
companhias, que se dedicam sobretudo s operaes no regulares, mas igualmente
importantes no campo das operaes domsticas e regionais. O 3 grupo envolve as companhias independentes que praticamente s operam
servios charter- algumas destas companhias esto entre as maiores companhias
europeias
O 4 grupo, refere-se s companhias regionais, cujos servios areos tm crescido
consideravelmente na Europa, nos ltimos anos (como o caso dos txis areos).
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O 5 grupo diz respeito s companhias Low Cost que se caracterizam por
comercializar os seus produtos na Internet, a preos muito reduzidos. Podem ser
companhias independentes, subsidirias das de voos regular e das de voo charter.
Regulamentao do Transporte Areo
O trfego areo sempre foi uma actividade altamente regulamentada.
A International Civil Aviation Organization (ICAO) estabeleceu quatro princpios bsicos para
a aviao internacional, que so: A soberania de cada nao sobre o seu espao areo.
O direito de todas as naes de participar do trfego areo.
A regulamentao no - discriminatria do trfego areo.
A liberdade de cada nao para designar as companhias que podero operar no seu
espao areo.
Props ainda as Cinco Liberdades do Ar originais (actualmente so oito), pelas quais cada
estado concede aos outros estados os seguintes privilgios:
Cinco Liberdades do Ar
Voar atravs do seu territrio sem aterrar
Aterrar com propsitos no relacionados com o trfego
Deixar passageiros, correspondncia e cargas recolhidas no territrio do estado onde
pertence o avio
Recolher passageiros, correspondncia e cargas recolhidas no territrio do estadoonde pertence o avio
Recolher passageiros, correspondncia e carga destinados ao territrio de qualquer
outro estado e deixar passageiros, correspondncia e carga oriundos de qualquer um
desses territrios
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Servios oferecidos pelas Companhias Areas:
Servios em Terra
Aceitao dos passageiros (check-in)
Facturao do equipamento
Ateno especial a pessoas com problemas de mobilidade, crianas no
acompanhadas.
Embarque
Carto que facilita diversos servios
Ateno especial a passageiros frequentes
Servios a Bordo Servio de alimentao e bebidas de acordo com a durao do voo
Projeco de filmes
Ateno especial a menores no acompanhados
Revistas e imprensa actualizada
Transporte Ferrovirio
O transporte ferrovirio e o martimo constituiu a primeira forma de transporte a ser utilizada
amplamente para viagens de passageiros.
Ao longo da sua histria o comboio enfrentou vrios problemas, sendo:
A falta de padronizao,
A largura dos trilhos,
A discrepncia entre a procura por parte de passageiros e a procura por
questes de transporte de carga,
Os elevados custos de manuteno,
O encerramento de muitas estaes,
A crescente concorrncia das viagens por ar e de carro particular
Contudo, prev-se que o comboio reconquiste o seu lugar e a sua importncia pelos
seguintes factores:
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Desenvolvimento dos T.G.V., que vo permitir competir nas rotas areas e terrestres
no acesso a grandes centros urbanos, podem atingir velocidades na casa dos
300Km/h.
A modernizao das vias-frreas e das carruagens contribuir para o relanamento
da imagem dos caminhos-de-ferro.
Transformao do Comboio em Produto Turstico
A nostalgia pelos comboios criou um novo interesse pelas viagens neste meio de transporte,
transformando-o numa nova experincia turstica. Deste facto resultou o aparecimento deum grande n de programas concebidos como produtos tursticos.
H j muitos anos que as viagens nos velhos comboios a vapor, utilizando as carruagens e
as mquinas antigas se tornou uma forte atraco turstica em alguns pases,
nomeadamente no Reino Unido e em Frana.
1.2.3. Agncias de Viagens
As agncias de viagem so empresas retalhistas que fazem parte da distribuio turstica e
apresentam as seguintes caractersticas:
Trabalham em conexo com vrios produtores tursticos a fim de completar os
diferentes servios que os clientes exigem;
Tm um posicionamento directo ao cliente final, dentro do canal dedistribuio. Finalizam e concretizam todo o processo de distribuio;
So os que de uma forma geral tm vendido o produto turstico,
tradicionalmente, ao comprador/consumidor;
No podem fabricar produtos tursticos para distribuir atravs de outras
agncias de viagens;
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Cobram ao cliente pelos servios efectuados, no momento da entrega de
documentao e da venda consumada;
Recebem uma retribuio proveniente do fornecedor, normalmente designada
como percentagem econmica da venda realizada. Este valor varia segundo
os tipos de produtos vendidos e os produtores, assim como da importncia e
da fora das negociaes que a agncia incute nos seus fornecedores.
Actuam em nome de um cliente, na organizao de uma viagem com os prestadores de
servios (companhias areas, hotis, operadores, etc.) e recebem em troca uma comisso
dos produtores envolvidos.
So uma componente da estrutura empresarial directamente ligada indstria turstica como
actividade mediadora (elemento de ligao) entre os turistas e as entidades fornecedoras de
servios.
Classificao das agncias de viagem:
Agncias IATA - So aquelas que detm um stock de bilhetes de companhiasareas regulares que podem emitir a qualquer altura para os seus clientes. Dispem
de um software informtico que lhes possibilita efectuar reservas, emitir os
respectivos bilhetes, pedir cotaes de tarifas, verificar condies de entrada num
determinado pas, condies climatricas, etc.
Agncias NO IATA - Podem efectuar as mesmas operaes com excepo da
emisso de bilhetes, devendo solicitar a sua emisso s companhias areas ou a uma
agncia de viagens IATA.
De acordo com a sua dimenso, capacidade e tipo de servios, as agncias de viagens
podem ainda dividir-se em:
Agncias Organizadoras (grossistas)
Agncias Revendedoras (retalhistas)
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De acordo com a legislao em vigor, so agncias de viagens e turismo as empresas cujo
objecto compreenda o exerccio de determinadas actividades prprias e acessrias:
Classificao das agncias de viagens quanto sua especializao:
Incoming
Outgoing
O incoming
As empresas especializadas em incoming distribuem servios e pacotes tursticos para os
turistas visitarem o destino onde elas esto situadas.
As agncias representam os operadores tursticos estrangeiros no destino. Dedicam-se
principalmente a contratar servios e a organizar actividades complementares a fim de os
fornecer aos grossistas e, ao mesmo tempo, recebem e apoiam os turistas por estes
enviados.
Podem ter quatro principais tipos de actividades:
Turismo receptivo, recepo dos turistas em representao de operadores e outras
agncias de viagens a quem proporcionam os transfers, pagando os servios por
conta do representado;
Venda de excurses e contratao de guias a pedido dos visitantes;
Reserva de hotis, aluguer de automveis e outros servios acessrios como
obteno de passaportes e vistos;
Turismo emissor: as agncias de viagens receptivas podem organizar o receptivo, por
conta de outra agncia mas tambm, simultaneamente, vender passagens e viagens
completas para outros destinos.
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O outgoing
O seu principal negcio de intermediao o de promover viagens para o estrangeiro e para
o prprio territrio onde se encontram instaladas, podendo especializar-se em certos tipos de
negcios ou organizar departamentos especializados no seu seio. Realizam turismo de
importao.
As empresas que trabalham essencialmente o outgoingorganizam pacotes para os turistas
viajarem para fora do pas onde est localizado o operador. Normalmente trabalham mais do
que um destino.
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1.2.4. Unidades Hotel
Consideram-se Empreend
estabelecimentos que se d
dispondo, para o seu
equipamentos e servios c
Os empreendimentos turs
a) Estabelecimento
b) Aldeamentos turc) Apartamentos tu
d) Conjuntos tursti
e) Empreendimento
f) Empreendimento
g) Parques de cam
h) Empreendimento
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eraes tcnicas em agncias de viagens e tra
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iras e de alojamento turstico
imentos Tursticos, ao abrigo do novo
stinam a prestar servios de alojamento,
funcionamento, de um adequado conj
mplementares.
icos podem ser integrados num dos seguint
hoteleiros;
sticos;sticos;
os (resorts);
s de turismo de habitao;
de turismo no espao rural;
ismo e de caravanismo;
s de turismo da natureza.
sportes
Regime Jurdico, os
ediante remunerao,
unto de estruturas,
s tipos:
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Estabelecimentos hoteleiros
So estabelecimentos hoteleiros os empreendimentos tursticos destinados a proporcionaralojamento temporrio e outros servios acessrios ou de apoio, com ou sem fornecimento
de refeies, e vocacionados a uma locao diria.
Os estabelecimentos hoteleiros podem ser classificados nos seguintes grupos:
Hotis
Hotis-apartamentos (aparthotis)
Pousadas
Os estabelecimentos hoteleiros devem dispor, no mnimo, de 10 unidades de alojamento, e
podem ocupar uma parte independente de um edifcio, constituda por pisos completos e
contguos, ou a totalidade de um ou mais edifcios que constituam um conjunto harmnico e
articulado entre si, inserido num conjunto de espaos contguos, apresentando expresso
arquitectnica e caractersticas funcionais coerentes.
Aldeamentos tursticos
So aldeamentos tursticosos empreendimentos tursticos, constitudos por um conjunto
de instalaes funcionalmente coerente, situadas em espaos com continuidade territorial,
ainda que atravessados por estradas e caminhos municipais, linhas ferrovirias secundrias,
linhas de gua e faixas de terreno afectas a funes de proteco e conservao de recursos
naturais, destinados a proporcionar alojamento e servios complementares de apoio a
turistas.
Os aldeamentos tursticos devem dispor, no mnimo, de 10 unidades de alojamento.
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Apartamentos tursticos
So apartamentos tursticosos empreendimentos tursticos constitudos por um conjunto
coerente de unidades de alojamento, mobiladas e equipadas, que se destinem a
proporcionar alojamento e outros servios complementares e de apoio a turistas.
Os apartamentos tursticos devem dispor, no mnimo, de 10 unidades de alojamento.
Conjuntos tursticos (resorts)
So conjuntos tursticos (resorts) os empreendimentos tursticos constitudos por ncleos deinstalaes funcionalmente interdependentes, situados em espaos com continuidade
territorial, ainda que atravessados por estradas e caminhos municipais, linhas ferrovirias
secundrias, linhas de gua e faixas de terreno afectas a funes de proteco e
conservao de recursos naturais, destinados a proporcionar alojamento e servios
complementares de apoio a turistas.
Esto sujeitos a uma administrao comum de servios partilhados e de equipamentos de
utilizao comum, que integrem pelo menos dois empreendimentos tursticos, sendo
obrigatoriamente um deles um estabelecimento hoteleiro de cinco ou quatro estrelas, um
equipamento de animao autnomo e um estabelecimento de restaurao.
Devem ainda possuir as seguintes infra-estruturas e equipamentos:
a) Vias de circulao internas que permitam o trnsito de veculos de emergncia;
b) reas de estacionamento de uso comum;
c) Espaos e reas verdes exteriores envolventes para uso comum;
d) Portaria;e) Piscina de utilizao comum;
f) Equipamentos de desporto e lazer.
Consideram-se equipamentos de animao autnomos, as seguintes instalaes:
a) Campos de golfe;
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b) Marinas, portos e docas de recreio;
c) Instalaes de spa, balneoterapia, talassoterapia e outras semelhantes;
d) Centros de convenes e de congressos;
e) Hipdromos e centros equestres;
f) Casinos;
g) Autdromos e kartdromos;
h) Parques temticos;
i) Centros e escolas de mergulho.
Empreendimentos de turismo de habitao
So empreendimentos de turismo de habitao os estabelecimentos de natureza familiar
instalados em imveis antigos particulares que, pelo seu valor arquitectnico, histrico ou
artstico, sejam representativos de uma determinada poca, nomeadamente palcios e
solares, podendo localizar -se em espaos rurais ou urbanos.
Nos empreendimentos de turismo de habitao o nmero mximo de unidades de
alojamento destinadas a hspedes de quinze.
Empreendimentos de turismo no espao rural
So empreendimentos de turismo no espao rural os estabelecimentos que se destinam a
prestar, em espaos rurais, servios de alojamento a turistas, dispondo para o seu
funcionamento de um adequado conjunto de instalaes, estruturas, equipamentos e
servios complementares, tendo em vista a oferta de um produto turstico completo e
diversificado no espao rural.
Estes empreendimentos devem integrar-se nos locais onde se situam de modo a preservar,
recuperar e valorizar o patrimnio arquitectnico, histrico, natural e paisagstico das
respectivas regies, atravs da recuperao de construes existentes, desde que seja
assegurado que esta respeita a traa arquitectnica da construo j existente.
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Os empreendimentos de turismo no espao rural podem ser classificados nos seguintes
grupos:
a) Casas de campo;
b) Agro -turismo;
c) Hotis rurais.
Parques de campismo e de caravanismo
So parques de campismo e de caravanismo os empreendimentos instalados em terrenosdevidamente delimitados e dotados de estruturas destinadas a permitir a instalao de
tendas, reboques, caravanas ou auto-caravanas e demais material e equipamento
necessrios prtica do campismo e do caravanismo.
Nos parques de campismo e de caravanismo podem existir instalaes de carcter
complementar destinadas a alojamento desde que no ultrapassem 25 % da rea total do
parque destinada aos campistas.
Empreendimentos de turismo de natureza
So empreendimentos de turismo de natureza os estabelecimentos que se destinem a
prestar servios de alojamento a turistas, em reas classificadas ou noutras reas com
valores naturais, dispondo para o seu funcionamento de um adequado conjunto de
instalaes, estruturas, equipamentos e servios complementares relacionados com a
animao ambiental, a visitao de reas naturais, o desporto de natureza e a interpretao
ambiental.
Os empreendimentos de turismo de natureza so reconhecidos como tal, pelo Instituto de
Conservao da Natureza e da Biodiversidade, I. P. Podem adoptar qualquer das tipologias
de empreendimentos tursticos, devendo obedecer aos requisitos previstos para a tipologia
adoptada.
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1.2.5. Empresas de Organizao e Gesto de Eventos
Evento um acontecimento planeado que ocorre num dado tempo e lugar, que visa
promover a relao entre a organizao anfitri e o pblico de interesse, com vista a
alcanar determinados objectivos.
Definem-se vrios tipos de eventos de acordo com as caractersticas dos mesmos.
Saliente-se ainda que estes acontecimentos podero ser com ou sem fins lucrativos.
Os eventos sem fins lucrativos podem ser acontecimentos totalmente financiados pelos
organizadores ou patrocinadores ou as suas receitas serem somente para suportar os custos
de produo (lembre-se que a definio de lucro a diferena entre a receita e a despesa).
Os eventos podem ser classificados atravs de cinco formas, tendo em ateno o aspecto
caracterizador. Assim, os eventos podem ser classificados por segundo diversas perspectivas.
Classificao por categorias:
o Institucionais Os eventos de carcter institucional so, normalmente,
acontecimentos sem fins lucrativos. O seu objectivo o de divulgao e
partilha de informaes e experincias, e formular polticas. Estes eventos
podem ser organizados por funcionrios internos ou por agncias externas.
Exemplos destes so as sesses de esclarecimento/ pedaggicas sobre
preveno rodoviria, doenas e condutas, ambiente, os jantares de
campanha, os encontros partidrios e as sesses de Ministros.
o Comerciais - Podem ser organizadas por associaes comerciais ou umaempresa em particular e, dependendo do objectivo, podem ter ou no fins
lucrativos. Os eventos de carcter comercial podem ser organizados quer por
funcionrios internos ou externos e tm o objectivo de promover bens ou
servios de um determinado sector industrial. Podem incluir lanamentos,
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demonstraes e oportunidades de venda de produtos, bem como
proporcionar informaes e aconselhamento aos participantes.
Classificao por reas de interesse:
o cientficos;
o desportivos;
o polticos;
o empresariais;
o sociais;
o
culturais ;o religiosos;
o tursticos;
o familiares;
o etc.
Segundo o nmero de participantes
o Pequeno Evento At 200 participantes
o Mdio Evento - Entre 200 e 600 participantes
o Grande Evento - Mais de 600 participantes
o Mega Eventos - Mais de 1 milho de participantes (Olimpadas, Campeonato
Mundial de Futebol, etc.)
Diferentes tipos de organizadores de eventos
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Operaes Tcnicas em Empresas Tursticas
Mdulo 4 Operaes tcnicas em agncias de viagens e transportes
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1.2.6. Empresas de Animao Turstica e empresas de turismo activo
Tendo em conta o desenvolvimento do sector do turismo e o crescente interesse pelas
actividades comummente designadas por turismo activo, turismo de aventura e por aquelas
que corporizam o novo conceito de oferta de experincias, reconhecendo-se a importncia
estratgica da actividade da animao turstica, esta rea tem sido objecto de revises do
regime jurdico.
No dia 15 de Junho de 2009 entrou em vigor o novo Regime Jurdico das Empresas deAnimao Turstica e Operadores Maritimo-Tursticos (Decreto-Lei 108/2009 de 15 de Maio).
Com este novo Regime criado o Registo Nacional de Agentes de Animao Turstica
(RNAAT) empresas de animao turstica e operadores martimo-tursticos, que permitir o
registo actualizado dos agentes a operar no mercado e um melhor acompanhamento da
evoluo do sector.
Assim, as empresas de animao turstica tm por actividade prpria a organizao e vendade actividades recreativas, desportivas ou culturais, em meio natural ou em instalaes fixas,
de carcter ldico, com interesse turstico para a regio onde se desenvolvam.
So consideradas actividades prprias das empresas de animao turstica, a organizao e a
venda de actividades recreativas, desportivas ou culturais, em meio natural ou em
instalaes fixas destinadas ao efeito, de carcter ldico e com interesse turstico para a
regio em que se desenvolvam.
So actividades acessrias das empresas de animao turstica, nomeadamente, a
organizao de:
a) Campos de frias e similares;
b) Congressos, eventos e similares;
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c) Visitas a museus, monumentos histricos e outros locais de relevante interesse
turstico, sem prejuzo da legislao aplicvel ao exerccio da actividade de guia
turstico;
d) O aluguer de equipamentos de animao.
As actividades de animao turstica desenvolvidas em reas classificadas ou outras com
valores naturais designam -se por actividades de turismo de natureza.
A animao promovida pelas empresas turstico/hoteleiras, depende muitas vezes do meio
envolvente e da capacidade de explorao, dos meios e infra-estruturas disponveis.
Seguindo o mesmo raciocnio, a grande mais-valia das empresas poder estar no
aproveitamento dos recursos disponveis numa regio para actividades de animao
turstica/hoteleira.
Todos os tipos de atraces referidos, podero ser objecto de aproveitamento para a
realizao de actividades de animao turstica/hoteleira. Podemos referir, como exemplos,
algumas actividades:
Actividades Culturais Exposies, fotografia, artesanato, seminrios, projecode documentrios, festivais de cinema e teatro, visitas a centros de cultura, jornadas
gastronmicas, enolgicas e etnolgicas, passeios e visitas a monumentos histricos.
Actividades de Entretenimento Concursos literrios, organizao de bailes e
concursos de dana, concursos de confeces culinrias, desfiles de moda, showsde
magia, jantares temticos, jogos de salo, concursos do saber fazer.
Actividades Desportivas Concursos de pesca e minigolfe, torneios de xadrez,
bilhar, golfe, tnis, competies em instalaes desportivas, actividades
subaquticas, jogos de praia, desportos radicais.
Actividades Infantis Concursos e competies desportivas, trabalhos manuais,
festas de teatro, marionetas, disfarces, cursos de lnguas, jogos tradicionais.
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Bibliografia
Cunha, Licnio, Introduo ao turismo, Ed. Verbo, 3 edio, 2006
Fernndez, Carmen, Produo e venda de servios tursticos em agncias de viagens,
Madrid, Ed. Sintesis, 1999
Castelli, G.,Administrao Hoteleira, 3. Edio, EDUCS, Caxias do Sul, 1995
Quintas, Paula, Legislao Turstica,Editora Almedina, 2008, 4 Edio
Webgrafia
http://www.turismodeportugal.pt