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1 PARCEIROS Saiba como prevenir e controlar o cascudinho em aves PÁG. 04 OUROFINO Novo produto chega ao mercado e completa a linha hormonal Ourofino CHEGOU O SINCRO eCG Ano V - Janeiro/Fevereiro de 2012 - nº 16 AVICULTURA Notícias Conheça a parceria da Ourofino com a revenda Agropag PÁG. 06

Ourofino Notícias - Edição 16

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Nesta edição do Ourofino Notícias, conheça o mais novo hormônio da Ourofino, o Sincro eCG. Confira a importância do tratamento antiparasitário para equinos. Saiba como prevenir o cascudinho em granjas de aves. Não perca ainda o balanço do ano de 2011 e a nova seção sobre os 25 anos da empresa.

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PARCEIROSSaiba como prevenir e controlar

o cascudinho em avesPÁG. 04

OUROFINO

Novo produto chega ao mercado e completa a linha hormonal Ourofino

CHEGOU O SINCRO eCG

Ano V - Janeiro/Fevereiro de 2012 - nº 16

AVICULTURA

Notícias

Conheça a parceria da Ourofino com a revenda Agropag

PÁG. 06

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NOTAS

EDITORIAL

Caros amigos,

Mais um ano começou e temos mui-to trabalho pela frente. O Grupo Ourofino pretende repetir o sucesso conquistado em 2011 e superar as metas propostas para 2012. Vamos iniciar esta nova etapa já com o pé direito, lançando o novo hor-mônio da Ourofino: Sincro eCG.

Com este produto, a Ourofino comple-ta sua linha hormonal e os detalhes você confere nesta edição. Veja também a im-portância do tratamento antiparasitário em equinos e o protocolo indicado pela empresa. Saiba como prevenir o cascu-dinho em granjas de aves e não perca o balanço do ano de 2011.

Estamos em ritmo de festa. Em junho

a Ourofino completará 25 anos e nesta edição você conhece um pouco da história da empresa, em uma seção especial.

Agradecemos a parceria e confiança que recebemos em 2011, desejando repe-ti-las também neste novo ano. Boa leitura!

Jardel Massari Sócio-proprietário da Ourofino

Um grupo de colaboradores da Ourofi-no se reuniu em uma ação solidária de Na-tal para ajudar entidades de Ribeirão Preto (SP). Brinquedos e roupas foram arrecadados

Ano novo, novas propostas

A Ourofino Agrociência lançou o Suces-soBR, herbicida pós-emergente, sistêmico e não seletivo à base de glifosato. “Trata-se de um importante produto para a agricul-tura brasileira, já que é largamente utilizado nas principais culturas, especialmente em

É MESMO UM SUCESSO!

entre os funcionários e entregues para 55 crianças da creche Maria de Nazaré. No asilo Lar do Jovem Idoso também foi feito um al-moço especial para 40 idosos .

AÇÕES DE NATAL

A Linha Pet da Ourofino reuniu coor-denadores, promotores e equipe interna da área para apresentar os resultados de 2011 e discutir as diretrizes de 2012. No encontro, os promotores ainda renovaram

CONVENÇÃO PET 2011seus conhecimentos técnicos sobre os pro-dutos da Linha; já os coordenadores parti-ciparam de palestras sobre administração de tempo. “Foi um momento de integração entre a equipe, com atividades recreativas

para incentivar o trabalho em conjunto”, explica a supervisora de Marketing da Li-nha Pet, Karina Kowalesky. O encontro ocorreu durante quatro dias, em Dourado (SP).

soja, com o cultivo cada vez mais intenso de soja transgênica.”, explica a gerente de Marketing da Agrociência, Marina Baiochi.

O SucessoBR é o décimo primeiro pro-duto da linha de defensivos agrícolas da Ourofino Agrociência.

Ourofino Notícias é uma publicação de distribuição gratuita e editada pela Ourofino Agronegócio - Rodovia Anhanguera (SP 330), km 298 - Cra-vinhos / SP, CEP 14140-000, telefone (16) 3518-2000. Site: www.ourofino.com. Conselho editorial: Amilton Silva, Helen Pereira, José Ricardo Garla de Maio, Luís Cláudio Sinelli, Luís Eduardo Grégio, Marcus Rezende, Silvia Tarumoto e Tiago de Biase. Jornalista responsável: Juliana Matthes (MTB 60.798/SP). Reportagem e redação: Gustavo Batista, Juliana Matthes, Matheus Farizatto e Samuel Prisco. Diagramação: Gabriel Pugliani. Fotos e Pro-jeto gráfico: Departamento de Comunicação Ourofino.

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O Grupo Ourofino encerrou 2011 com saldo positivo. A empresa foi considerada uma das melho-

res para se trabalhar no Brasil, de acordo com as revistas Época e Guia Exame Você S/A e é a primeira brasileira no ranking das maiores indústrias veterinárias, segundo o Sindan. Em vendas, o Grupo aumentou 60% em relação a 2010.

Em 2011, o Grupo Ourofino trouxe no-vidades ao mercado de saúde animal como o vermífugo Moxi Duo da Linha Equinos e o hormônio Sincro eCG para reprodução bovina. Na área Pet, aumentou seu por-tfólio com a linha de suplementação para pássaros ornamentais, a Bella Ave. Na Ou-rofino Agrociência, foi lançado o herbicida SucessoBR e a indústria foi certificada pela norma ISO 9001, sendo reconhecida pela qualidade.

No período, a equipe de atacado as-

sumiu exclusivamente a linha e consolidou um faturamento de R$ 18 milhões, cum-prindo 100% dos desafios e metas.

Na Linha de Aves e Suínos, o destaque foi o crescimento nas vendas do Ractosuin. O setor faturou 20% a mais comparado ao mesmo período de 2010; também inovou com o lançamento do PO$ (Programa Ou-rofino de Suinocultura), um serviço que au-xilia na diminuição dos desafios nas gran-jas, proporcionando melhor desempenho

econômico aos suinocultores.Na área de Grandes Contas, a empresa

alcançou mais de quatro milhões de cabe-ças de gado em 180 Clientes Ouro, cres-cendo mais de 20% em vendas.

O Grupo ainda finalizou o ano com dois importantes prêmios: o Produz Bra-sil 2011, da revista Produz, na categoria “Responsabilidade Social”, e também o “Touro de Ouro”, da Revista AG (mais de-talhes abaixo).

BALANÇO 2011

Sucesso em todas as áreasAno de 2011 agregou premiações, lançamentos e crescimento em todos os setores da Ourofino

Ourofino é destaque no Touro de OuroPREMIAÇÃO

Prêmio concedido pela Revista AG revela anualmente as marcas mais lembradas na pecuária brasileira

Pelo segundo ano consecutivo, a Ourofino Agronegócio foi a grande vencedora no prêmio “Touro de

Ouro”, recebendo o maior número de tro-féus. A premiação, idealizada pela Revista AG, ocorreu em 4 de novembro, na Socieda-de Rural Brasileira em São Paulo.

A empresa, representada pelo diretor Comercial das regiões Sul e Sudeste, José Ricardo Maio, e o diretor Técnico, Marcus Rezende, venceu em seis categorias: An-timastítico, Carrapaticida, Dispositivo para IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), Estimulador de Cio, Mosquicida e Vermífugo.

O “Touro de Ouro” revela anualmen-te as marcas mais lembradas na pecuária brasileira. Os diretores Marcus Rezende e José Ricardo Maio representaram a empresa

Ourofino: crescimento em todos os negócios

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Achar que limpar e desinsetizar a granja uma única vez garante es-tar livre de cascudinho é um dos

erros mais comuns cometidos pelos criado-res. Para controlar a praga é importante pla-nejar o monitoramento e manejo constante nas granjas.

Em outubro, a equipe da área de Aves e Suínos da Ourofino visitou a Integração Ado-

O cascudinho não paraAVES

É preciso estar atento e planejar um trabalho contínuo de controle da praga

ro, Granja Estância Camboriú, em Descalvado (SP). No local, dez especialistas da empresa fizeram o mapeamento de infestação da pra-ga. “É preciso estar atento a detalhes, pois não se trata de só mais um parasita. O cas-cudinho gera grandes prejuízos ao criador”, afirma o coordenador regional da região Norte da Ourofino, Luciano Catelli.

“Estava bem infestado. O pessoal da Ou-rofino fez a limpeza e aplicação do Colosso Pulverização. A gente viu que matou mesmo a praga”, comenta o gerente da granja, Da-niel Olivieri.

Para o controle do cascudinho, as dicas são: estocar os sacos de alimentos em uma área fora do local de criação, limpar regular-mente os silos de ração, não amontoar várias camas e retirar imediatamente os cadáveres de aves.

Depois da retirada do lote, em aviá-rios que se reutiliza a cama, esta deve ser amontoada em leiras aproximadamente 0,5 a 1 metro das paredes e aplicar o Colosso Pulverização conforme orientação da equipe Ourofino. No próximo passo, a cama deve ser coberta com lona preta que retém melhor o calor auxiliando no controle das larvas e in-setos adultos através do processo da fermen-tação.

Após 96 horas, deve-se retirar a lona da cama amontoada e preparar a cama para en-trada de um novo lote de animais fazendo uma aplicação de Glutaquat antes da entra-da dos mesmos.

O Colosso Pulverização é uma alternativa no combate dos cascudinhos. “É importante que este trabalho seja feito imediatamente na retirada de cada lote”, explica Catelli.

Por serem animais herbívoros, os equinos se contaminam facilmente com vermes, pois a maioria destes

parasitos possui ciclo de desenvolvimento no animal e no ambiente. Por isso, ao ingerir o capim ou feno com larvas ou mesmo pelo contato da pele com a sua cama, o equino está sujeito a este tipo de infestação.

Os vermes são ingeridos ainda na forma larval e nela já podem causar danos aos ani-mais. As larvas se movimentam nos tecidos e até mesmo em artérias. Evoluem para a fase adulta no intestino e causam ainda mais pre-juízos porque lá se reproduzem, originando outros milhares de ovos que serão expelidos nas fezes, as quais cairão no chão e irão pro-vocar a recontaminação do mesmo animal ou de outros sadios.

A Linha Equinos da Ourofino Saúde

EQUINOS

Com Moxi Duo, Ourofino oferece o mais completo protocolo de vermifugação para equinos do mercado

Animal traz ao mercado uma linha comple-ta contra os parasitas. O protocolo com os produtos Aba Gel, Iver Gel e Iver Pasta ficou completo com o lançamento do Moxi Duo. “Com os quatro princípios ativos, Abamec-tina, Ivermectina, Praziquantel, e agora com a Moxidectina, conseguimos proporcionar o melhor e mais completo protocolo para o manejo sanitário na vermifugação de um equino. Este visa à diminuição do potencial de transmissão destes parasitos entre o ani-mal e seu ambiente, reduzindo os danos sa-nitários e, consequentemente, promovendo saúde e bem-estar”, comenta a diretora da Linha, Silvia Tarumoto.

Os experimentos foram realizados no CPPAR/UNESP onde comprovaram a efi-cácia do produto. “A atuação do Moxi Duo foi de 100% sobre a maioria dos principais

Ciclo completo de proteção

vermes dos equinos. Baseado nos resultados, pode-se concluir que o produto é altamente eficaz”, completa o professor titular de para-sitologia que coordenou os estudos, Alvimar José da Costa.

Todos os vermífugos da Ourofino são enriquecidos com vitamina E, antioxidante que elimina as toxinas do parasita morto e protege a mucosa gástrica do animal. O con-trole das verminoses pode variar de 30 a 90 dias, dependendo da faixa etária, dos princí-pios ativos, do trânsito de animais/viagens ou da fase de gestação. Para identificar a me-lhor forma de tratamento é importante ter a avaliação de um médico veterinário. “Hoje, a Ourofino tem uma linha completa de suple-mentos, antiinflamatórios e vermífugos para atender as necessidades do cavalo de lida, de trabalho e companhia”, destaca Silvia.

Treinamento em Descalvado (SP)

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Foram quatro anos de pesquisa e desenvolvimento até a formula-ção final, mas a espera valeu a

pena. Lançado no início de dezembro, o produto Sincro eCG da Ourofino já é su-cesso entre os produtores. A explicação para os ótimos resultados está no fato de que o hormônio se apresenta como uma excelente opção ao restrito mercado desse produto. Como diferencial, o Sin-cro eCG tem apresentação única de seis mil Unidades Internacionais, permitindo assim tratar até 20 animais (enquanto

CAPA

Sincro eCG da Ourofino chega ao campo e completa a linha de hormônios da empresa

os demais produtos já existentes tratam apenas 16), tornando-o mais prático na utilização do dia a dia.

No desenvolvimento do produto fo-ram feitos vários testes entre os quais um realizado na Universidade de São Paulo, em parceria com o Prof. Ed Hoffman Ma-dureira. Durante a estação de monta, os animais tratados com Sincro eCG apre-sentaram taxa de prenhez 15% maior quando comparados aos que não recebe-ram o hormônio, resultado similar aos de-mais produtos já existentes no mercado.

Chegou para somar

Protocolos de Inseminação Arti-ficial em Tempo Fixo (IATF) à base de progesterona e estradiol apresentam 50% de prenhez em rebanhos taurinos e zebuínos de corte. Mas em situações em que há deficiência nutricional, pós-parto precoce, animais com baixa con-dição corporal e vacas de primeira cria os resultados da IATF são menores. “É neste momento que entra o Sincro eCG.

O hormônio aumenta o crescimento fo-licular e, consequentemente, a taxa de ovulação e de prenhez em vacas subme-tidas à IATF”, diz o diretor comercial da Ourofino, José Ricardo Garla de Maio. O Sincro eCG é um hormônio glico-protéico secretado pelos cálices en-dometriais de equinos gestantes que promove maior capacidade ovulató-ria não apenas em fêmeas que es-

tejam em protocolos de IATF, mas também em transferência de em-brião em tempo fixo e superovulação.“Agora, com o Sincro eCG, a Ourofino tem uma linha completa para a realiza-ção de protocolos de IATF e com melho-res resultados”, comenta José Ricardo. Junto ao Sincro eCG, a linha de repro-dução da Ourofino reúne o Sincrocio, Sincrogest, Sincrodiol e o Sincroforte.

Como funciona

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Rumo às Bodas de Prata A partir desta edição, o Ourofino Notícias apresenta a bela trajetória da Ourofino

A Ourofino completará 25 anos em junho e o jornal Ourofino Notícias trará parte da história da empresa em maté-rias especiais a cada edição deste ano.

Durante sua trajetória, a empresa cravou seu nome no agronegócio brasi-leiro e se tornou referência para o ho-mem do campo. A ideia do empreendi-mento surgiu entre dois amigos visioná-rios, Norival Bonamichi e Jardel Massari, que cresceram no município de Inconfi-dentes, próximo a Ouro Fino, em Minas Gerais.

Em 1987, eles uniram suas forças e fundaram seu próprio negócio na cidade de Ribeirão Preto (SP). Em uma pequena fábrica montada em casa alugada, nas-cia uma das maiores e mais modernas in-

25 ANOS DE HISTÓRIA

NOSSOS PARCEIROS

Crescendo juntosFundada há mais de 15 anos, a Agro-

pag se tornou referência na região. A re-venda, localizada na cidade de Iconha, sul do Espírito Santo, atende hoje mais de 3000 pessoas.

A cidade, conhecida por ter o maior número de caminhões e carretas por habi-tantes do Brasil, tem a economia baseada na agricultura (uma das maiores plantado-ras de banana do Estado) e pecuária mista

Parceria entre Agropag e Ourofino rende ótimos frutos à revenda e principalmente aos clientes

Ourofino e Agropag cultivam parceria a mais de uma década

(gado de corte e leite). Para atender a demanda, a loja conta

com o portfólio completo de produtos da Ourofino. Destaques para o Master LP, Flu-atac Duo, Ourotetra, Penfort PPU, Trissul-fim, Colosso e toda a linha de hormônios.

A revenda foi uma ideia ousada dos sócios que decidiram se arriscar e investir no ramo agropecuário. “Foi na raça, na cara e na coragem”, diz Andresso Pagano-ti, sócio-proprietário da Agropag.

“A união foi essencial para o sucesso”, completa o também sócio Marlos Trevisani.

Após mais de uma década comercia-lizando os produtos da Ourofino, Marlos acredita que optou pela marca certa. “Com os clientes satisfeitos decidi não mudar e continuar com a Ourofino no caminho cer-to”, finaliza.

dústrias veterinárias brasileiras. O tempo passava, a empresa crescia e os funcio-nários se multiplicavam. Nos primórdios de 2000, começou a ser construído o complexo industrial em Cravinhos, cida-de que abriga a atual sede. Toda a tec-nologia e paisagismo impressionam as pessoas que visitam diariamente o local.

Hoje, são cerca de 1000 funcioná-rios que trabalham para levar as melho-res soluções em sanidade para bovinos, equinos, aves, suínos, ovinos, caprinos e pet. Em 2010, também foi inaugurada a Ourofino Agrociência, fábrica de defen-sivos agrícolas, em Uberaba (MG).

Na linha veterinária, são aproxima-damente 80 produtos comercializados em quase 300 apresentações. Na agrí-

cola, o portfólio já reúne onze produtos.A visão dos sócios-fundadores, o en-

gajamento dos funcionários e a dedica-ção da equipe comercial fizeram da Ou-rofino a primeira empresa brasileira no ranking das maiores indústrias veteriná-rias, de acordo com os dados do Sindan.

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Com intuito de melhorar a genética dos rebanhos leiteiros nas últimas dé-cadas, muitos produtores adotaram a inseminação artificial. No entanto, para inseminar são necessários dois fatores principais: detecção de cio eficiente e ciclicidade das fêmeas bovinas. No caso da observação de cio, o manejo deve ser realizado pelo menos duas vezes por dia em todos os lotes de animais. Caso contrário, ocorrem falhas de detecção, acarretando atraso no intervalo entre o

parto e a concepção (cada cio perdido aumenta o espaço em 21 dias), portanto no intervalo entre partos. Da mesma for-ma, o retorno à ciclicidade (1º cio pós-parto) deve ser rápido para que não es-tenda o intervalo entre partos. Mas, para isso, o manejo sanitário e nutricional são decisivos para o restabelecimento dessa condição nas fêmeas bovinas.

Devido à dificuldade em manter o desempenho reprodutivo com a ob-

Atualmente, o termo “eficiên-cia” tem sido utilizado como pré-requisito nas etapas rela-

cionadas à produção na bovinocultura. Dentre estas etapas, uma das áreas de maior importância é a reprodução, uma vez que está diretamente relacionada à produtividade e, consequentemente à rentabilidade. Porém, no cenário brasi-leiro observa-se que a repro-dução, na maioria das proprie-dades, não ocupa a posição de destaque como deveria e isso se reflete nos longos intervalos entre partos (média brasileira de 17 meses), utilização de tou-ro (monta natural), baixa taxa de detecção de cio em fazendas que utilizam a inseminação ar-tificial (IA) e consequente baixa em produção leiteira.

Sabendo que em rebanhos leiteiros em geral a fonte de renda principal é a venda de leite, é fundamental que haja um bom desempenho repro-dutivo, com produção leiteira. Assim, a gestação e o parto passam a ser fenômenos de extrema importância não somente para o início de uma nova lactação, mas também para a geração de animais de reposição e renovação do rebanho. Ainda, é necessário levar em consideração a persistência de lacta-ção das vacas (dias em que os animais permanecem em lactação), pois é neste período que o produtor obtém a renda oriunda da venda do leite (Figura 1).

Alessandra Ambrósio TeixeiraMédica veterinária Ourofino

Reprodução em Gado LeiteiroARTIGO TÉCNICO

servação de cio e inseminação, alguns métodos de sincronização da ovulação foram desenvolvidos. Os tratamentos visam sincronizar um lote de animais para induzir a ovulação em um curto in-tervalo de tempo sem a necessidade de observação de cio permitindo inseminar em tempo fixo. A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) tem ajudado no manejo reprodutivo de fazendas em todo o Brasil.

Com a técnica, possibilitamos au-mento no número de animais inseminados e de vacas prenhez, indução de ciclicida-de em vacas no pós-parto e maior número de partos no período desejado (maior pre-ço pago pelo leite).

Além da IATF, ou-tras técnicas têm sido amplamente difundi-das, como a supero-vulação de doadoras para coleta de em-briões e transferência (SOB-TE) em recepto-ras, ou seja, de uma

única vaca é possível coletar diversos embriões e transferi-los em receptoras. Também tem sido utilizada a FIV (ferti-lização in vitro) que consiste na aspira-ção de ócitos das doadoras. Essas células são levadas ao laboratório para ser feita a fertilização e após sete dias, os embri-ões já formados são transferidos para as receptoras.

Essas biotecnologias reprodutivas (IATF, SOV/TE e FIV) permitem rápida disseminação de material genético e o incremento da eficiência reprodutiva dos rebanhos leiteiros. Assim cabe ao produtor e técnicos a escolha da melhor opção para cada propriedade a fim de obter o melhor desempenho reproduti-vo e produtivo. Figura 1. Ilustração do período de lactação, período seco e intervalo entre partos.

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