“Ouvindo a voz de Deus” - asdmr.org · da obra de Deus o príncipe do mal está desperto para atividade mais in-tensa; aplica atualmente todos os seus esforços em preparar-se

Lição da Escola Sabatina, Julho – Setembro de 2015 1

“Ouvindo a vozde Deus”

Julho–Setembro/2015

Adultos

Opinião colocar a capa mas em 20% cinza

Lição da Escola Sabatina, 3º Trimestre de 20152

As Lições da Escola Sabatina, programa de estudo diário, são baseadas unicamente na Bíblia e no Espírito de Profecia, sem comentários adicionais. As citações são resumidas ao possível para prover pensamen-tos concisos e diretos. Colchetes [ ] são colocados em alguns casos para assegurar clareza, fluência e contex-tualização apropriada. Recomenda-mos dedicação especial nos estudos adicionais inseridos no início de cada lição.

Lições da Escola Sabatina. Editadas pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia — Mo-vimento de Reforma. PO Box 7240, Roanoke, VA, 24019-5048, USA. Reformation Herald Publishing Asso-ciation, 5240 Hollins Road, Roanoke, Virginia 24019-5048, USA. Internet: http://www.sdarm.org — E-mail: [email protected].

Editadas em português pela União Missionária dos Adventistas do Sétimo Dia — Movimento de Reforma no Brasil. Editora Missio-nária “A Verdade Presente”. Rua Flor de Cactus, 140, Jardim Quinta da Boa Vista, Itaquaquecetuba, SP. Tel. (11)2198-1800. Caixa Postal 75, CEP 08570-970.

E-mail: [email protected]: As citações do Espírito de

Profecia foram extraídas diretamente dos livros originais, em inglês. Para facilitar a localização dos textos em edições traduzidas, grafamos entre parêntesis o nome da edição brasilei-ra correspondente.

Editor: Dorval Fagundes JuniorTradução: Daniel BoarimRevisão: Daniel Boarim,Dorval Fagundes JuniorProgramação visual: Mariano SantiagoCapa: Danilo RodriguesIlustrações: Danilo Rodrigues na capa; na contra capa; Shutterstock

“Fala, Senhor”

36

1218243137434955626874

Prefácio

Posso ter sua atenção?

O significado prático de “ouvir”

A voz de Deus na natureza

Embaixadores de Deus

A voz de Deus na igreja

Ouvindo a Palavra de Deus

Como estudar a Bíblia

Discernimento

Cuidado com a teimosia!

Ouvir sem duvidar

Histórias de pessoas que ouviram a Deus

Jesus ouvia Seu Pai

80Ocaso do Sol86


PrefácioCom tantas vozes no mundo moderno, onde podemos voltar a en-

contrar a verdade? Como podemos conhecer a vontade de Deus e prote-ger-nos contra os enganos de Satanás? Será que o que cremos realmente importa? “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta pala-vra, nunca verão a alva.” (Isaías 8:20). O povo de Deus é encaminhado às Escrituras como salvaguarda1 contra a influência dos falsos mestres e o poder enganador dos espíritos das trevas. Satanás emprega todo arti-fício possível para impedir os homens de obter conhecimento da Bíblia, pois suas claras afirmações revelam seus enganos. Em todo avivamento da obra de Deus o príncipe do mal está desperto para atividade mais in-tensa; aplica atualmente todos os seus esforços em preparar-se para a luta final contra Cristo e Seus seguidores. O último grande engano deve logo patentear-se2 diante de nós. O anticristo vai operar suas obras maravi-lhosas à nossa vista. Tão meticulosamente a contrafação se parecerá com o verdadeiro, que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas. Pelo testemunho destas, toda declaração e todo prodígio deverão ser provados.

“Os que se esforçam por obedecer a todos os mandamentos de Deus enfrentarão oposição e escárnio. Apenas em Deus será possível subsistir. A fim de suportarem a prova que diante deles está, devem compreender a vontade de Deus como se acha revelada em Sua Palavra; poderão honrá-lO, unicamente, tendo uma concepção correta de Seu caráter, governo e propósitos, e agindo de acordo com estes. Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Escritura, poderá resistir no último grande conflito. A toda alma virá a inquiridora prova: Obedecerei a Deus de preferência aos homens? A hora decisiva está mesmo agora às portas. Estão nossos pés firmados na rocha da imutável Palavra divina? Estamos preparados para permanecer firmes em defesa dos mandamen-tos de Deus e da fé de Jesus?” – O grande conflito, pp. 593 e 594.

“A voz de Deus nos fala através da Sua Palavra, e ouviremos muitas vozes; mas Cristo disse que devemos tomar cuidado com elas, que pro-clamarão “Eis aqui o Cristo, ou ei-lO ali”. (Marcos 13:21). Então como

1 Salvaguarda: Aquilo ou aquele que serve de garantia, de defesa, de amparo. Série de ações cujo objetivo é garantir a integridade e a perenidade de algo; defesa, preservação, proteção.2 Patentear: Tornar manifesto, evidente; mostrar.


saberemos que não têm a verdade, a menos que confrontemos tudo com as Escrituras?” — Fé e obras, p. 55.

“Deus terá um povo sobre a terra que se apoiará na Bíblia, e somente na Bíblia, como padrão de todas as doutrinas e base de todas as reformas.” — O grande conflito, p. 595.

Nossa herança como cristãos protestantes, em geral, e reformadores Adventistas do Sétimo Dia, em particular, está baseada na firme convic-ção de que a voz de Deus deve ser respeitada acima de qualquer outra. Nossa oração é que esta série de lições possam ser um meio de ajudar nossos leitores a discernir, compreender e seguir a voz de Deus em todos os aspectos de sua vida.

Departamento de Escola Sabatina da Conferência Geral


Sábado, 4 de julho de 2015

Oferta de primeiro sábadoPara a reforma de uma igreja na Hungria

A Hungria é um país da Europa Central, com quase 10 milhões de habi-tantes, a maioria dos quais professa a religião católica. A mensagem da Refor-ma está presente em nosso pequeno país desde os primórdios do Movimento de Reforma na Europa. Desde 1990 temos desfrutado de muita liberdade religiosa. No entanto, regulamentações governamentais recentes mudaram o nosso estatuto de igreja reconhecida para associação religiosa. Isso colocou novos encargos sobre nós.

Antes de 1990, nossos irmãos adoravam reunidos em casas particulares. Entretanto, depois que foram removidas as restrições políticas da era comu-nista, decidimos comprar ou construir casas para adoração a Deus. Em 1992, começamos a construir um novo complexo de adoração em Mogyoród, que fica a 20 quilômetros de Budapeste, a nossa capital. Os crentes da Hungria fo-ram fiéis em doar e diligentes no trabalho. Pela graça de Deus, em 1995, pu-demos realizar um Congresso Internacional da Juventude nessa instalação. O segundo evento foi realizado neste local em 1997 e houve um terceiro em 2001. Hoje, temos um número crescente de visitantes nos nossos programas voltados para o público externo. A instalação também é usada para os nossos cursos semanais de culinária vegana e vegetariana, que vêm sendo realizados regularmente por mais de dez anos e se tornaram muito populares. Porém, este edifício, que inclui a igreja, depois de 17 anos de uso, está precisando de reformas, a fim de tornar-se um lugar mais adequado para a adoração reverente.

Temos também uma casa de repouso que abriga nossos irmãos e irmãs idosos em necessidade. Há também, nessa casa, um local de culto. Mas esse prédio é muito antigo e precisa de renovação. Embora nossos irmãos e irmãs sejam verdadeiramente generosos em suas doações, não temos ainda meios financeiros suficientes para executar essa obra.

Portanto pedimos aos nossos irmãos, irmãs e amigos em todo o mundo que doem generosamente, dentro de suas possibilidades, no primeiro sába-do de julho de 2015. Nossa oração é para que Deus abençoe a todos em sua doação para este projeto, a fim de que possamos continuar usando nossas instalações para honra e glória de Deus. Agradecemos por sua grande gene-rosidade.

Seus irmãos e irmãs da Hungria.


Que mais se podia fazer à Minha vinha, que Eu lhe não tenha feito [...]? (Isaías 5:4).

O coração de Deus anseia por Seus filhos terrestres com amor mais forte que a morte. Entregando Seu Filho, nesse único Dom derramou so-bre nós todo o Céu. A vida, morte e intercessão do Salvador, o ministério dos anjos, o pleitear do Espírito, o Pai operando acima de tudo e por tudo, o interesse incessante dos seres celestiais — tudo se empenha em favor da redenção do homem. — Caminho a Cristo, p. 21.

Estudo adicional:The Signs of the Times, 15 de abril de 1889

1. CONVERSANDO COM DEUS

Será que Deus quer comunicar-Se com os seres humanos? Atos 17:27; Isaías 65:1.

Que pensarão os anjos do Céu, a respeito dos pobres e desamparados seres humanos, sujeitos à tentação, quando o coração de Deus, pleno de infinito amor, se inclina anelante para eles, pronto para lhes dar mais do que sabem pedir ou pensar, e contudo oram tão pouco, e tão pouca fé exercem! Os anjos têm prazer em prostrar-se perante Deus; deleitam-se em estar em Sua presença. Consideram a comunhão com Deus como seu mais alto privilégio; e contudo os filhos da Terra, que tanto precisam do auxílio que só Deus pode dar parecem satisfeitos com andar sem a luz de Seu Espírito, a companhia de Sua presença. — Caminho a Cristo, p. 94.


Posso tersua atenção?

28 de junhoAno bíblico: Salmos 78-80

Domingo

A


Com quantos de nós Deus quer comunicar-Se pessoalmente? He-breus 8:11; Salmos 4:3 (última parte).

O Salvador contempla com infinita ternura as almas que adquiriu com Seu próprio sangue. São a reivindicação de Seu amor. Olha-as com indes-critível anelo1. — O Desejado de Todas as Nações, p. 517.

2. DEUS QUER FALAR COM PESSOAS CONSAGRADAS

Como Deus falou com Moisés? Êxodo 33:11 (primeira parte). Que tipo de pessoa era Moisés quando Deus falou face a face com ele? Números 12:3; Hebreus 3:1 e 2.

“Sobe a Mim, ao monte”, diz-nos Deus. A Moisés, antes de poder ser o instrumento de Deus na libertação de Israel, foram destinados quarenta anos de comunhão com Ele, na solidão das montanhas. Antes de levar a mensagem de Deus a Faraó, falou com o Anjo na sarça ardente. [...] Nós também temos de ter um tempo para a meditação e oração, e para receber conforto espiritual. Não apreciamos como devíamos o poder e eficácia da oração. A oração e a fé farão o que nenhum poder da Terra conseguirá realizar. — A ciência do bom viver, pp. 508 e 509.

Que tipo de pessoa era Samuel quando Deus falou com ele? 1 Sa-muel 3:1 (primeira parte). Por que Samuel não reconheceu que a voz vinha de Deus quando Ele o chamou? 1 Samuel 3:4, 5 e 7.

[Samuel] era gentil, generoso, obediente e respeitoso. [...] [Ele] era pronto a servir e cortês. — Patriarcas e profetas, p. 573.

Que tipo de pessoa era Cornélio quando Deus falou com ele numa visão? Ele era membro da igreja daquela época? Atos 10:1 e 2. Como Cornélio reagiu à mensagem de Deus? Versículos 7 e 8.

Cornélio era centurião romano. Era homem rico e de nobre nasci-mento, e seu cargo era de confiança e honra. Gentio de nascimento, en-


Segunda-feira

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A

B

C

1 Anelo: Desejo intenso e profundo.


sino e educação, pelo contato com os judeus adquirira o conhecimento de Deus, e O adorava com coração verdadeiro, mostrando a sinceridade de sua fé pela compaixão para com os pobres. Era conhecido longe e per-to pela sua beneficência, e sua vida reta o fazia de boa reputação entre judeus e gentios. Sua influência era uma bênção a todos os que com ele entravam em contato. — Atos dos apóstolos, pp. 132 e 133.

3. DEUS FALA ÀS PESSOAS NÃO CONSAGRADAS

Que tipo de pessoa era Caim quando Deus falou com ele? Gênesis 4:3-5, 8.

Apesar do descaso de Caim pelo mandado divino, Deus não o deixou entregue a si; mas condescendeu em arrazoar2 com o homem que tão sem razão se mostrara. E o Senhor disse a Caim: “Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?” Por meio de um mensageiro angélico foi transmitida a advertência divina: “Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à tua porta.” (Gênesis. 4:6 e 7). A escolha dependia de Caim mesmo. Se confiasse nos méritos do Salva-dor prometido, e obedecesse às ordens de Deus, desfrutaria de Seu favor. Mas, se persistisse na incredulidade e transgressão, não teria motivos de queixa por ser rejeitado pelo Senhor. — Patriarcas e profetas, p. 74.

Que tipo de mulher era Hagar quando Deus falou com ela? Gêne-sis 16:1-9.

Que tipo de pessoa era a mulher que os escribas e os fariseus trou-xeram a Cristo? João 8:3 e 4. Que transformação se operou nela depois de sua entrevista com Jesus? Versículos 10 e 11.

A mulher estivera toda curvada, possuída de temor diante de Jesus. Suas palavras: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”, haviam-lhe soado qual sentença de morte. Não ousava levantar os olhos para o rosto do Salvador, mas aguardava


Terça-feira

A

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C

2 Arrazoar: Abordar um tema, expondo razões ou pontos de vista, em fala ou discurso; discorrer, argumentar. Invocar razões em disputa verbal; altercar, discutir.


em silêncio a condenação. Atônita3, viu os acusadores partirem mudos e confundidos; então, chegaram-lhe aos ouvidos as palavras de esperança: “Nem Eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João 8:11). Co-moveu-se-lhe o coração, e ela se atirou aos pés de Jesus, soluçando em seu reconhecido amor e confessando com amargo pranto os seus pecados. Isto foi para ela o início de uma nova vida, vida de pureza e paz, devotada ao serviço de Deus. [...] Essa arrependida mulher tornou-se um de Seus mais firmes seguidores. Com abnegado amor e devoção, retribuiu-Lhe a perdoadora misericórdia. — O Desejado de Todas as nações, p. 462.

4. QUANDO DEUS SE RECUSA A FALAR

Por que Jesus não falou com Caifás durante parte de Seu julga-mento? Mateus 26:62 e 63; Isaías 53:7.

Caifás era um homem orgulhoso e cruel, arrogante e intolerante. — O Desejado de Todas as Nações, p. 539.

Caifás considerava Jesus como rival. A ansiedade do povo por ouvir o Salvador, e sua aparente prontidão para Lhe aceitar os ensinos, suscita-ram os terríveis ciúmes do sumo sacerdote. Contemplando agora, porém, o Prisioneiro, ele foi tomado de admiração pela nobreza e dignidade de Seu porte. Sobreveio-lhe a convicção de que esse homem tinha parentes-co divino. Logo a seguir baniu desdenhosamente essa ideia. Sua voz se fez ouvir imediatamente em tons zombeteiros e altivos, exigindo que Jesus operasse diante deles um de Seus poderosos milagres. Mas suas palavras caíram aos ouvidos do Salvador como se as não tivera escutado. — Ibi-dem, pp. 704 e 705.

O Senhor lê os corações de todos e entende seus motivos e propósitos. — Testemunhos para a Igreja, vol. 4, p. 534.

Deus falou com o rei Saul perto do fim da sua vida? 1 Samuel 28:5 e 6. Por que Deus o tratou dessa forma? 1 Samuel 15:22, 23.

O Senhor nunca Se desviou de uma alma que foi a Ele em sinceridade e humildade. Por que deixou Saul voltar sem resposta? O rei havia, por sua própria conduta, sido privado do benefício de consultar a Deus por

1º de julhoAno bíblico: Salmos 90-99

Quarta-feira

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3 Atônita: Tomada de assombro ou grande admiração; espantada, pasma.


todos os meios possíveis. Rejeitara o conselho do profeta Samuel; exilara a Davi, o escolhido de Deus; matara os sacerdotes do Senhor. Poderia ele esperar ser atendido por Deus, quando interrompera os condutos de comunicação que o Céu determinara? Afastara pelo seu pecado o Espí-rito da graça, e poderia ser atendido por sonhos e revelações do Senhor? Saul não se voltou a Deus com humildade e arrependimento. Não era o perdão do pecado e a reconciliação com Deus, o que ele buscava, mas o livramento de seus adversários. Pela sua obstinação e rebelião, separara-se de Deus. Não poderia voltar a não ser por meio do arrependimento e contrição; mas o orgulhoso rei, em sua angústia e desespero, resolveu buscar auxílio de outra fonte. — Patriarcas e profetas, p. 676.

5. DEUS QUER NOSSA ATENÇÃO

Como Deus tentou chamar a atenção de várias pessoas no passa-do? Moisés: Êxodo 3:2 e 3. Elias: 1 Reis 19:9-13. Balaão: Números 22:27 e 28.

Sob que condições Deus fala a nós hoje? Salmos 46:10.

Todos quantos se acham sob as instruções de Deus precisam da hora tranquila para comunhão com o próprio coração, com a natureza e com Deus. Neles se deve revelar uma vida não em harmonia com o mundo, seus costumes e práticas; é-lhes necessário experiência pessoal em obter o conhecimento da vontade de Deus. Devemos, individualmente, ouvi-lO falar ao coração. Quando todas as outras vozes silenciam e, em sos-sego, esperamos diante dEle, o silêncio da alma torna mais distinta a voz de Deus. Ele nos manda: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus.” (Salmos 46:10). Este é o preparo eficaz para todo trabalho feito para o Senhor. Entre o vaivém da multidão e a tensão das intensas atividades da vida, aquele que é assim refrigerado será circundado de uma atmosfera de luz e de paz. Receberá nova dotação de resistência física e mental. Sua vida exalará uma fragrância e revelará um poder divino que tocarão o coração dos homens. — A ciência do bom viver, p. 58.

Aquele que é feito completo em Cristo deve primeiro ser esvaziado do orgulho, da autossuficiência. Então, há um silêncio na alma, e a voz de Deus pode ser ouvida. —The Signs of the Times, 9 de abril de 1902.

2 de julhoAno bíblico: Salmos 100-105

Quinta-feira

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Sexta-feira


Sábado

PARA VOCÊ REFLETIR 1. Como podemos saber que Deus quer falar com cada um de nós pessoalmente?2. Como podemos saber que Deus fala com as pessoas que se dedicam a Ele?3. Como podemos saber se Deus fala com aqueles que não estão andando com Ele?4. Com quem Deus se recusa a falar, e por quê?5. Como Deus está tentando chamar nossa atenção hoje?

ANOTAÇÕES


Entendei, ó simples, a prudência; e vós, loucos, entendei de cora-ção. (Provérbios 8:5).

A voz do dever é a voz de Deus – um guia enviado dos céus. Quer seja agradável ou desagradável, devemos cumprir o dever que se encontra di-retamente em nosso caminho. —The Review and Herald, 29 de dezembro de 1910.

Estudo adicional: Testemunhos para a Igreja, vol. 3, pp. 521–544 (“O dever do homem

para com seus semelhantes”; “Amor e simpatia no lar”; “Exclusivismo de família”; “O pecado da avareza”).

1. A VOZ DE DEUS NA VIDA DIÁRIA

Cite um meio comum pelo qual Deus nos revela Sua vontade. Lu-cas 17:10. Podemos ignorar esse meio divino de comunicação sem sofrer consequências?

Ninguém pode crer com o coração para a justiça, e obter a justificação pela fé, enquanto continua fazendo coisas que a Palavra de Deus proíbe, ou enquanto negligencia qualquer dever conhecido. — Mensagens esco-lhidas, vol. 1, p. 396.

Enquanto vivesse na negligência de um dever conhecido, [Moisés] não estaria seguro; pois não poderia ser protegido pelos anjos de Deus. — Patriarcas e profetas, p. 256.

5 de julhoAno bíblico: Salmos 119

Domingo


O significado práticode “ouvir”

A


O dever não admite rival, não assume compromisso com quaisquer poderes opostos. Os mais preciosos amigos e parentes não podem in-terpor-se entre seu dever e seu Deus. A voz do dever é a voz de Deus em nossas almas. — The Review and Herald, 07 de junho de 1887.

Por que o Mestre ficou desgostoso com o servo a quem tinha dado um talento? Mateus 25:26 e 27; Lucas 16:10.

Por infidelidade, mesmo nos menores deveres, o homem rouba seu Criador do serviço que Lhe é devido. — Parábolas de Jesus, p. 356.

2. RECUSANDO-SE A OUVIR

Por que o jovem e rico príncipe não queria fazer o que Jesus lhe pediu para fazer? Mateus 19:21 e 22. Que duas ferramentas Deus usa para ensinar nosso dever?

O homem ou mulher que deixa o posto que Deus lhe designou a fim de agradar a inclinação, e age de acordo com seus planos e ideias, encon-trará a decepção, pois escolheu seu caminho em vez do caminho de Deus. — Filhos e filhas de Deus, p. 175.

Há pessoas que até entenderiam claramente seu dever se este estivesse em harmonia com suas inclinações naturais. A razão e as circunstâncias podem apontar claramente o que devem fazer, mas quando este cami-nho não está de acordo com suas inclinações, as evidências são frequen-temente desprezadas. Então, essas pessoas buscam presunçosamente a Deus para saber qual é o seu dever. Mas com Deus não se brinca. Ele permitirá que tais pessoas sigam os desejos de seus corações. — The Wa-tchman, 01 de setembro de 1908.

Aqueles que desprezam o que Deus requer de nós nesta vida, não res-peitariam Sua autoridade se estivessem no céu. — Testemunhos para a Igreja, vol. 4, p. 312.

Por que Deus, às vezes, prefere abster-Se de nos ensinar Sua von-tade? Isaías 59:1 e 2; Salmo 81:11, 12; João 7:17.

Não há qualquer ajuda para o homem, a mulher ou a criança que não

B


Segunda-feira

A

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quiserem ouvir e obedecer à voz do dever, pois a voz do dever é a voz de Deus. Os olhos, os ouvidos e o coração acabarão por tornar-se insensí-veis se os homens e as mulheres recusarem-se a dar ouvidos ao conselho divino, escolhendo o caminho que mais agrade a si mesmos. — Filhos e filhas de Deus, p. 175.

Qual é geralmente o motivo para não ouvir a Deus? Deuteronô-mio 1:43; 1 Samuel 15:23.

3. NÃO HÁ NECESSIDADE DE INTERMEDIÁRIOS

Será que precisamos esperar que outra pessoa nos ensine a vonta-de de Deus? Tiago 1:5 e 6.

Mas não devemos pôr a responsabilidade de nosso dever sobre ou-tros, e esperar que eles nos digam o que fazer. Não podemos depender da humanidade quanto a conselhos. O Senhor nos ensinará nosso dever com tanta boa vontade como o faz a qualquer outro. Se a Ele nos ache-garmos com fé, transmitir-nos-á pessoalmente os Seus mistérios. Nosso coração arderá muitas vezes dentro de nós ao aproximar-Se Alguém para comungar conosco como fez com Enoque. Os que decidem não fazer, em qualquer sentido, coisa alguma que desagrade a Deus, depois de Lhe apresentarem seu caso saberão a orientação que hão de tomar. E não re-ceberão unicamente sabedoria, mas força. Ser-lhes-á comunicado poder para a obediência e para o serviço, assim como Cristo prometeu. — O Desejado de Todas as Nações, p. 668.

Que promessa nos é feita quando pedimos orientação a Deus? Provérbios 3:5-7.

Quando surgirem perplexidades, e dificuldades vos confrontarem, não espereis auxílio de homens. Confiai inteiramente em Deus. O cos-tume de contar as dificuldades a outros, só nos torna fracos e não lhes traz força. Sobrecarrega-os com o fardo de nossas fraquezas espirituais, que não podem remediar. Procuramos os recursos de homens errantes e finitos, quando poderíamos ter a força do Deus infalível e infinito. [...]


Terça-feira

A

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Deveríamos depositar muito menos confiança no que o homem é ca-paz de fazer, e muito mais no que Deus pode fazer para cada alma crente. Anseia Ele que Lhe estendamos as mãos pela fé. Anseia que esperemos grandes coisas dEle. Anela dar-nos sabedoria, tanto nos assuntos tempo-rais como nos espirituais. Pode aguçar o intelecto. Pode dar tato e habili-dade. — Parábolas de Jesus, p. 146.

Acaso não disse Deus que daria o Espírito Santo àqueles que pedis-sem? E não é esse Espírito um Guia real e verdadeiro? Algumas pessoas parecem ter medo de tomar a Deus em Sua palavra, como se fosse pre-sunção. Eles oram para que o Senhor nos ensine e ainda têm receio de dar crédito à palavra empenhada de Deus, crendo que fomos ensinados por Ele. Quando vamos humildemente a nosso Pai celestial, com espírito disposto e ansioso para aprender, por que duvidar de que Deus cumprirá Sua própria promessa? — The SDA Bible Commentary [E. G. White Com-ments], vol. 3, pp. 1555, 1556.

4. COMO DEUS AGE EM RELAÇÃO A NÓS

O que Cristo disse sobre revelar a vontade de Deus e ensinar Seus caminhos, a cada um de nós individualmente? Mateus 7:7-11.

É vontade de Deus que Seus filhos peçam aquelas coisas que lhe per-mitam revelar Sua graça ao mundo. Ele quer que busquem Seu conselho e reconheçam Seu poder. Cristo afirma amar a todos por quem deu Sua vida; devem obedecer à Sua vontade se quiserem compartilhar as alegrias que Ele preparou para todos que refletem Seu caráter aqui. É bom que sintamos nossa fraqueza, pois então buscaremos a força e sabedoria que o Pai tem prazer de conceder a seus filhos, para sua luta diária contra os poderes do mal. — Testemunhos para a Igreja, vol. 9, p. 284.

Quão paciente é Deus ao procurar comunicar-Se conosco? Roma-nos 14:5 (segunda parte); 2 Pedro 3:9.

Quão pacientes devemos ser com outras pessoas em sua compre-ensão dos caminhos de Deus? Mateus 7:12; Efésios 4:2; Lucas 6:37.


Quarta-feira

A

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C


Como agentes livres de Deus, todos devemos pedir-Lhe sabedoria. Quando um aluno depende inteiramente das ideias de outra pessoa, e não vai mais longe do que aceitar seus planos, só enxergará através dos olhos dela e será, portanto, apenas um eco dessa pessoa. Deus trata com os homens como seres responsáveis. Ele só operará através de Seu Espíri-to na mente que Ele colocou no homem, se a vontade do homem Lhe der a chance de operar, e reconhecer Sua conduta. É Seu desígnio que cada indivíduo use sua mente e consciência por si mesmo. Não é Sua intenção que um homem se torne sombra de outro, externando apenas sentimen-tos alheios. [...]

Os homens são individualmente responsáveis perante Deus, e cada um deve agir na medida em que Deus atue nele, e não pela influência da mente de outra pessoa. — Ibidem, vol. 5, pp. 724, 725.

Ninguém deve controlar a mente de outra pessoa, julgar por ela, ou prescrever seu dever. Deus dá a toda alma liberdade de pensar e de seguir suas próprias convicções. [...] Ninguém tem o direito de fundir sua própria individualidade na de outro. — O Desejado de Todas as Nações, p. 550.

5. COMO DEUS USA IMPRESSÕES

Além de guiar-nos através da voz do dever, de que outra maneira Deus nos fala? Isaías 30:21. Como Deus guiou Maria através das impressões do Espírito Santo?

Maria não sabia toda a significação de seu ato de amor. Não podia res-ponder a seus acusadores. Não saberia explicar por que escolhera aquela ocasião para ungir a Jesus. O Espírito Santo planejara por ela, e ela Lhe obedecera às sugestões. A inspiração não se detém para dar o motivo. Presença invisível, fala ela à mente e à alma, e move o coração para agir. Ela é sua própria justificação. — O Desejado de Todas as Nações, p. 560.

Outra forma por que se ouve a voz de Deus é através dos apelos de Seu Espírito Santo, fazendo impressões sobre o coração, que atuarão sobre o caráter. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 512.

A consciência é a voz de Deus, ouvida em meio ao conflito das paixões humanas; quando é resistida, o Espírito de Deus Se entristece. — Ibidem, p. 120.

Deus nos fala através de Suas obras providenciais e através da influên-cia de Seu Espírito sobre o coração. — Caminho a Cristo, p. 87.


Quinta-feira

A


Com base em que padrão devemos avaliar nossas impressões? Isa-ías 8:20.

A Bíblia [...] assinala o dever do homem em todas as circunstâncias da vida. — Testemunhos para a Igreja, vol. 4, p. 312.

Se você estiver em dúvida sobre qualquer assunto, deve primeiro con-sultar as Escrituras. — Ibidem, vol. 5, p. 512.

PARA VOCÊ REFLETIR 1. Se negligenciamos algum dever conhecido, qual é nossa condição espiritual? 2. Como podemos determinar nosso dever? 3. O que precisamos fazer a fim de aprender nosso dever? 4. Qual é a relação entre o dever e a individualidade? 5. Como Deus usa impressões? Como podemos abusar delas?

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10 de julhoAno bíblico: Provérbios 1-3

Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


Com a Sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas que nós não compreendemos. (Jó 37:5).

Observe as coisas maravilhosas e belas da natureza. [...] A luz do sol que alegra a terra e a chuva que a refrigera; as montanhas, os mares e as planícies, tudo nos fala do amor do Criador. — Caminho a Cristo, p. 9.

Estudo adicional:Educação, pp. 113-120 (“Outras lições objetivas”; “A mensagem das

estrelas”; “Lições de confiança”). A ciência do bom viver, pp. 50-58 (“Cinco pãezinhos alimentam a mul-

tidão”; “Com a natureza e com Deus”).

1. VOZ UNIVERSAL

Há algum lugar neste mundo em que a voz de Deus na natureza não seja ouvida? Salmos 19:1-3.

A Natureza fala aos [nossos] sentidos, declarando que há um Deus vivo, Criador e supremo Governador de tudo. [...] A beleza que reveste a Terra é um sinal do amor de Deus. Podemos vê-lO nas colinas eternas, nas árvores altaneiras, no botão que se entreabre, e nas delicadas flores. Tudo nos fala de Deus. — Patriarcas e profetas, p. 48.

Que mensagem a natureza proporciona às pessoas ao redor do mundo? Romanos 1:20.


A voz de Deusna natureza


Domingo

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Os que possuem verdadeiro conhecimento de Deus não se tornarão tão obcecados com as leis da matéria ou as operações da Natureza que passem por alto, ou se recusem a reconhecer a constante operação de Deus na Natureza. A Natureza não é Deus, nem jamais foi Deus. A voz da Natureza testifica de Deus, mas a Natureza não é Deus. Como Sua obra criada, ela simplesmente dá testemunho do poder de Deus. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 293.

2. LIÇÕES DAS AVES

O que Deus nos ensina através do comportamento da águia? Isa-ías 40:31

A águia dos Alpes é algumas vezes derrubada pela tempestade nos estreitos desfiladeiros das montanhas. A essa poderosa ave das florestas rodeiam nuvens tempestuosas, cujas negras massas a separam dos pínca-ros batidos de sol em que ela estabeleceu o lar. Parecem infrutíferos seus esforços para escapar. Bate aqui e acolá, açoitando o ar com as fortes asas, e despertando, com seus guinchos, ecos nas montanhas. Finalmente, com uma nota de triunfo, arremessa-se para cima e, cortando as nuvens, de novo se acha na clara luz solar, com a escuridão e tempestade muito abai-xo. Igualmente nos podemos achar rodeados de dificuldades, desânimo e trevas. Cercam-nos falsidade, calamidades, injustiças. Há nuvens que não podemos dissipar. Batemo-nos em vão com as circunstâncias. Há um meio de salvamento, e apenas um. Cerração e neblina cercam a terra; para além das nuvens resplandece a luz de Deus. Para a luz de Sua presen-ça podemos ascender com as asas da fé. — Educação, pp. 118, 119.

Que outra lição podemos aprender observando os pássaros? Ma-teus 6:25 e 26.

O mundo natural não possui, em si mesmo, poder algum além do que é provido por Deus. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 293.

E os pássaros são ensinadores da suave lição da confiança. Nosso Pai celestial lhes provê alimento; mas devem eles recolhê-lo, construir o ni-nho e criar a prole. A cada instante se acham expostos a inimigos que procuram destruí-los. Entretanto, quão corajosamente prosseguem com


Segunda-feira

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seu trabalho! Quão repletos de alegria são os seus pequenos hinos! — Educação, pp. 117 e 118.

Não devemos chorar e lamentar o fato de nesta vida não estarmos li-vres de decepções e aflições. Se na providência de Deus, somos chamados a suportar provações, aceitemos a cruz e bebamos o cálice amargo, lem-brando que é a mão de um Pai que o segura em nossos lábios. Confiemos nEle na escuridão, bem como durante o dia. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 316.

3. FÉ QUE OPERA

Que outras lições de confiança Deus quer nos ensinar através da natureza? Mateus 6:27-30. Devemos dedicar mais interesse, tem-po e esforço para servir a Deus, ou para atender às nossas necessi-dades temporais diárias? Versículos 30 a 33.

Aquele que vos deu a vida sabe qual é vossa necessidade de alimento para mantê-la. Aquele que criou o corpo não Se esquece de que necessitais de ves-tuário. Não há de Aquele que concedeu o dom maior proporcionar também o que é preciso para o completar? — O maior discurso de Cristo, p. 95.

A lei de Deus é a lei do amor. Ele vos circundou de beleza a fim de ensinar-vos que não fostes colocados na Terra apenas para labutar pelo próprio eu, cavar e construir, trabalhar muito e correr, mas tornar a vida luminosa e feliz e bela com o amor de Cristo — para, com as flores, ale-grar a vida dos outros mediante o ministério do amor. — Ibidem, p. 97.

Que lições podemos aprender com algumas das outras criaturas de Deus? Provérbios 6:6-11; 30:25-28 (compare com 2 Tessaloni-censes 3:10).

As formigas ensinam lições de paciente industriosidade1, de perseve-rança na superação de obstáculos, de previdência2 para o futuro. — Edu-cação, p. 117.

As habitações que as formigas constroem para si revelam habilida-


Terça-feira

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1 Industriosidade: Qualidade daquilo que é industrioso, laborioso, que trabalha duramente, esforçadamente. 2 Previdência: Previsão do futuro; conjectura. Neste caso específico, o termo refere-se ao preparo para futuras emergências.


de e perseverança. Elas podem transportar só um pequeno grão de cada vez, mas com diligência e perseverança realizam maravilhas. Salomão apresenta ao mundo a industriosidade da formiga como uma reprova-ção àqueles que desperdiçam suas horas de ócio pecaminosamente, em práticas que corrompem a alma e o corpo. A formiga se prepara para as estações futuras. Esta é uma lição que muitos, dotados dos poderes do raciocínio, desrespeitam. Fracassam totalmente no que diz respeito à preparação para a futura vida imortal que Deus, em Sua providência, garantiu para a raça caída. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, pp. 1157, 1158.

Jesus não nos dispensa da necessidade do esforço, mas ensina que de-vemos fazer dEle o primeiro, o último e o melhor em todas as coisas. Não nos devemos empenhar em nenhum negócio, seguir nenhum empreen-dimento, buscar prazer nenhum que impeça a operação de Sua justiça em nosso caráter e vida. Tudo quanto fizermos, devemos fazê-lo de coração, como ao Senhor. — O maior discurso de Cristo, p. 99.

4. SER COMO A ÁRVORE

Por que é tão importante estudarmos a natureza? O que podemos aprender sobre Deus? Salmos 111:4, 6-8; Isaías 40:26.

Quanto tempo é gasto por seres humanos inteligentes em corridas de cavalo, partidas de críquete3 e jogos de bola! Mas acaso a satisfação nesses esportes dá aos homens o desejo de conhecer a verdade e a justiça? Man-têm a Deus em seus pensamentos? Levá-los-á a indagar: Como vai com a minha alma? [...] Deus chama Suas criaturas a volverem a atenção da confusão e perplexidade que as rodeia, e admirar-Lhe a mão-de-obra. Ao estudar Suas obras, anjos celestes se acharão ao nosso lado, para ilumi-nar-nos a mente, e guardá-la dos enganos de Satanás. Ao contemplardes as coisas maravilhosas feitas pela mão de Deus, sinta vosso orgulhoso e estulto coração sua dependência e inferioridade. — Conselhos aos profes-sores, pais e estudantes, pp. 456, 457.

Com que o cristão é comparado? Salmos 1:1-3; 92:12 e 13.


Quarta-feira

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3 Críquete: Jogo que se disputa em um gramado, entre duas equipes de 11 jogadores, com pequena bola maciça e pás de madeira para batê-la e rebatê-la entre as balizas de um lado e do outro.


A palmeira representa bem a vida do cristão. Mantém-se no meio do deserto de areia ardente, e não morre, pois extrai seu sustento das fontes de vida abaixo da superfície. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, p. 1151.

Que outras lições práticas podemos aprender com a natureza?

Muitas são as lições que assim se podem aprender [da natureza]. A de confiança, pela árvore que, crescendo sozinha na planície ou ao lado da montanha, penetra profundamente suas raízes na terra, e sua força vigorosa desafia a tempestade. A lição do poder exercido pelas primeiras influências, temo-la no tronco nodoso4 e informe, arqueado quando era um renovo, ao qual nenhum poder terrestre poderá restaurar a perdida simetria5. O segredo de uma vida santa aprende-se do lírio aquático, que à tona de alguma poça viscosa, rodeado de ervas ruins e imundícias, pe-netra suas raízes nas puras areias abaixo e, dali derivando sua vida, ergue à luz as perfumadas flores, em pureza imaculada. — Educação, p. 119.

5. COMO ENTENDER AS MENSAGENS DA NATUREZA

Que orientação é essencial para que possamos entender a nature-za? João 16:13; 14:26.

Ensinai-as [as crianças] a observar por toda parte na Natureza as ma-nifestas evidências do pensamento de Deus para conosco, e a maravilho-sa adaptação de todas as coisas à nossa necessidade e felicidade.

Somente aquele que reconhece na Natureza a obra de seu Pai, e que na riqueza e beleza da Terra lê a Sua escrita, é que aprende as mais profundas lições das coisas da Natureza, e recebe seu mais elevado auxílio. Só po-derá apreciar amplamente a significação das colinas e vales, rios e mares, aquele que olhar para eles como a expressão do pensamento de Deus, como uma revelação do Criador. — Educação, pp. 119, 120.


Quinta-feira

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4 Nodoso: Cheio de nós ou com nós muitos salientes.5 Simetria: Conformidade, em medida, forma e posição relativa, entre as partes dispostas em cada lado de uma linha divisória, um plano médio, um centro ou eixo. Harmonia e beleza resultantes de proporções equilibradas.


Que acontecimento nos ensina mais claramente a respeito das mensagens da natureza? João 1:4.

Apenas à luz que resplandece do Calvário, pode o ensino da Nature-za ser aprendido corretamente. Por meio da história de Belém e da cruz mostre-se quão bom é vencer o mal, e como cada bênção que nos vem é um dom da redenção.

Na sarça e no espinho, nos cardos6 e no joio, acha-se representado o mal que macula e tira o brilho. No pássaro canoro7 e na florescência, na chuva e no raio de sol, na brisa e no orvalho brando, em milhares de coi-sas na Natureza, desde o carvalho da floresta até a violeta que floresce à sua raiz, vê-se o amor que restaura. A Natureza ainda nos fala da bondade de Deus. — Ibidem, p. 101.

PARA VOCÊ REFLETIR1. O que Deus está tentando lhe dizer através da natureza hoje? 2. Como os pássaros nos ensinam lições de confiança em Deus? 3. O que podemos aprender com a formiga, uma das menores criaturas? 4. Cite algumas lições práticas que as árvores nos ensinam.5. Como Deus nos apresenta hoje as mensagens da natureza?

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18 de julhoAno bíblico: Eclesiastes 1-4

Sábado


Sexta-feira

6 Cardos: Plantas com folhas espinescentes, espinhosas.7 Canoro: Que produz som agradável, que canta muito bem. Ave canora.

ANOTAÇÕES


Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe. (Provérbios 1:8).

Os pais [...] não podem desagradar mais [a Deus] do que negligen-ciando educar seus filhos corretamente. Deus lhes deu esses filhos como um legado sagrado, a fim de educá-los para Ele. Em certo sentido, eles estão no lugar de Deus para com seus filhos. — The Signs of the Times, 25 de setembro de 1901.

Estudo adicional:O lar adventista, pp. 187-194 (“Tarefa que não pode ser transferida”;

“Companheirismo da família”).

1. EMBAIXADORES PARA DEUS

Qual é a mensagem do quinto mandamento? Êxodo 20:12.

Os pais têm direito ao amor e respeito em certo grau que a nenhuma outra pessoa é devido. O próprio Deus, que pôs sobre eles a responsabi-lidade pelas almas confiadas aos seus cuidados, ordenou que durante os primeiros anos da vida estejam os pais em lugar de Deus em relação aos seus filhos. E aquele que rejeita a lícita autoridade de seus pais, rejeita a autoridade de Deus. — Patriarcas e profetas, p. 308.

Como os pais devem ajudar seus filhos pequenos? Provérbios 22:6.


Domingo


Embaixadoresde Deus

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[Os pais] devem operar a salvação daqueles que são pequenos demais para entender a diferença entre o bem e o mal. Não devem de modo al-gum imaginar que o bem predominará naturalmente nos corações de seus filhos. Devem guardar cuidadosamente as palavras e as ações de seus pequeninos, para que o inimigo não ganhe influência sobre eles. — The Signs of the Times, 25 de setembro de 1901.

2. UMA TREMENDA RESPONSABILIDADE

Como os pais devem lidar com a seríssima responsabilidade ja-mais confiada aos seres humanos? Efésios 6:4.

Por qualquer razão, muitos pais não gostam de dar aos filhos instru-ção religiosa; e deixam que eles apanhem na Escola Sabatina o conhe-cimento que é seu privilégio e dever comunicar. [...] Deus ordena a Seu povo criar os filhos na doutrina e admoestação do Senhor. O que significa doutrina e admoestação1 do Senhor? Significa ensiná-los a dirigir a vida pelos apelos e lições da Palavra; auxiliá-los a adquirir uma compreensão clara das condições de entrada na cidade de Deus. Não é a todos os que quiserem entrar que se abrirão as portas daquela cidade, mas apenas aos que estudaram para conhecer a vontade de Deus, e entregaram a vida à Sua direção. — Conselhos aos professores, pais e estudantes, p. 109.

Gentil, sincera e ternamente devem os pais trabalhar por seus filhos, cultivando cada bom elemento e reprimindo cada elemento ruim que se desenvolva no caráter. — The Signs of the Times, 25 de setembro de 1901.

Nenhum trabalho vocês devem ter como tão importante que lhes im-peça de dar a seus filhos em todo o tempo o que seja necessário para fa-zê-los compreender o que significa obedecer ao Senhor e nEle confiar inteiramente. — O lar adventista, pp. 183, 184.

Quem ensinou Timóteo no lar, e como este ensino afetou sua vida quando criança e na juventude? 2 Timóteo 1:5; 3:15.

O pai de Timóteo era grego, e sua mãe judia. Desde criança ele conhe-cia as Escrituras. A piedade que ele presenciara em sua vida doméstica


Segunda-feira

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1 Admoestação: Advertência leve ou benévola; admonenda, conselho, corrigenda. Estímulo ao aprimoramento moral ou espiritual de uma pessoa.


era sã e sensata. A confiança de sua mãe e de sua avó nos sagrados orácu-los, lembravam-lhe continuamente as bênçãos que há em fazer a vontade de Deus. A Palavra de Deus era a regra pela qual essas duas piedosas mulheres haviam guiado Timóteo. O poder espiritual das lições que de-las recebera conservou-o puro na linguagem, e incontaminado pelas más influências de que se achava rodeado. Assim a instrução recebida através do lar havia cooperado com Deus em prepará-lo para assumir responsa-bilidades. — Atos dos apóstolos, p. 203.

3. O PAPEL DA DISCIPLINA

Qual é o propósito da disciplina? Salmos 144:12; Provérbios 25:28; 16:32.

O objetivo da disciplina é ensinar à criança o governo de si mesma. Devem ensinar-lhe a confiança e direção próprias. [...] Ajudem-na a ver que todas as coisas se acham subordinadas a leis, e que a desobediência conduz finalmente a desastres e sofrimentos. [...]

Alcança-se o verdadeiro objetivo da reprovação apenas quando o pró-prio malfeitor é levado a ver a sua falta, e consegue-se sua vontade no empenho de corrigir-se. Quando isso se cumpre, apontai-lhe a fonte de perdão e poder. — Orientação da criança, p. 223.

A criança devidamente disciplinada nos princípios da verdade, que tem o amor e o temor de Deus entretecidos no caráter, possuirá no mun-do um incalculável poder para o bem. — Ibidem, p. 163.

Como devemos disciplinar as crianças sob nossos cuidados? Pro-vérbios 29:15; Colossenses 3:21.

Raciocinai primeiro com vossos filhos. Apontai-lhes claramente seus erros, convencei-os de que não somente pecaram contra vós, mas contra Deus. Com o coração cheio de piedade e de tristeza pelos vossos filhos que erram, orai com eles antes de corrigi-los. Então verão que não os punis porque vos têm causado incômodo, ou porque quereis desabafar sobre eles o vosso desagrado, mas devido ao senso do dever, para o seu bem; e eles vos amarão e respeitarão. — Ibidem, pp. 252, 253.

21 de julhoAno bíblico: Cantares 1-4

Terça-feira

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Grande cuidado deve ser exercido pelos pais no sentido de que não tratem seus filhos de modo a provocar obstinação2, desobediência e rebe-lião. Os pais muitas vezes provocam as piores paixões do coração huma-no por causa de sua falta de autocontrole. Corrigem os filhos com espírito de raiva, e assim os confirmam em seus maus caminhos e jeito desafiador, ao invés de influenciá-los no caminho direito. — The Review and Herald, 15 de novembro de 1892.

Pais, nunca ajam por impulso. Nunca corrijam seus filhos quando es-tão com raiva; pois se fizerem isso, vão moldá-los à própria imagem de vocês — impulsiva, apaixonada e irracional. Vocês podem ser firmes sem ameaças violentas ou xingamentos. — Australasian Union Conference Re-cord, 6 de setembro de 1909.

4. SUPERANDO OS ERROS DOS PAIS

Que mandamento é dado a todos os filhos sobre obediência aos pais? Efésios 6:1. O que os pais podem aprender com o conselho dado aos professores?

A vontade dos pais, quando em harmonia com a vontade de Deus, deve ser considerada como lei. — The Review and Herald, 18 de dezem-bro de 1900.

Mensageiros celestiais são enviados para ministrar aos que hão de herdar a salvação, e se comunicariam com os professores se estes não esti-vessem tão satisfeitos com o caminho já batido da tradição e não tivessem tanto receio de se afastar da sombra do mundo. Os professores devem ter cuidado para não fechar as portas do coração dos jovens, impedindo a entrada do Senhor. — Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 161.

O que devemos fazer ao reconsiderarmos as coisas que aprende-mos em nossa infância? 1 Tessalonicenses 5:21.

Em todos os que têm sido escolhidos para cumprir uma obra para Deus, vê-se o elemento humano. Todavia não foram homens de hábitos e

22 de julhoAno bíblico: Cantares 5-8

Quarta-feira

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B

2 Obstinação: Apego excessivo às próprias ideias; pertinácia, persistência, tenacidade. Teima, birra.


caráter estereotipados3, que estavam satisfeitos com permanecer naquela condição. Fervorosamente desejavam obter sabedoria de Deus, e apren-der a trabalhar para Ele. ... [Cita-se Tiago 1:5]. Deus, porém, não comu-nicará aos homens luz divina, enquanto estiverem contentes com perma-necerem em trevas. A fim de receber o auxílio de Deus, o homem deve compenetrar-se de sua fraqueza e deficiência; deve aplicar seu próprio es-pírito na grande mudança a ser operada em si; deve despertar para a ora-ção e esforço fervoroso e perseverante. Maus hábitos e costumes devem ser repelidos; e é apenas pelo esforço decidido no sentido de corrigir tais erros, e conformar-nos aos princípios retos, que a vitória pode ser ganha. Muitos jamais atingem a posição que poderiam ocupar, porque esperam que Deus faça por eles aquilo que Ele lhes deu poder para fazerem por si mesmos. Todos os que se habilitam a ser úteis devem ser adestrados pela mais severa disciplina mental e moral; e Deus os ajudará, unindo o poder divino ao esforço humano. — Patriarcas e profetas, p. 248.

Quantas gerações de nossos ancestrais terão influenciado nossos hábitos? Êxodo 20:5.

5. A VITÓRIA É POSSÍVEL

Que escolha fez Moisés quando jovem? Como foi capaz de superar os efeitos de sua vida no Egito? Hebreus 11:24-27.

Moisés estivera a aprender muito que tinha de desaprender. As in-fluências que o haviam cercado no Egito – o amor de sua mãe adotiva, sua própria posição elevada como o neto do rei, a dissipação de todos os lados, o requinte, a subtileza e o misticismo de uma religião falsa, o esplendor de um culto idólatra, a solene grandiosidade da arquitetura e escultura — tudo deixara profundas impressões em sua mente em desen-volvimento, e modelara, até certo ponto, seus hábitos e caráter. O tempo, a mudança de ambiente e a comunhão com Deus podiam remover estas

23 de julhoAno bíblico: Isaías 1-4

Quinta-feira

A

3 “[...] hábitos e caráter estereotipados [...]”: Neste caso, o adjetivo “estereotipado” refere-se à qualidade de algo que é fixo, parado, inalterável. Ex.: “Sorriso estereotipado”. Esse adjetivo provém de um processo gráfico chamado “estereotipia”, o qual consiste na ação de reproduzir uma composi-ção tipográfica, numa chapa por meio de um molde feito em matriz sólida. Por extensão de sentido, neste caso, “estereotipado” é algo “engessado” ou inalterável, como uma reprodução tipográfica.

C


impressões. Renunciar o erro e aceitar a verdade requeria da parte de Moisés mesmo uma luta tremenda; mas Deus seria seu auxiliador quan-do o conflito fosse demasiado severo para a força humana. — Patriarcas e profetas, p. 248.

Como podemos incentivar nossos filhos a vencerem o pecado? 2 Pedro 1:4; 1 Coríntios 15:57, 58; Provérbios 24:16 (última parte).

Ensine-se à criança e jovem que toda a falta, toda a dificuldade e todo o erro vencidos, se tornam um degrau no acesso a coisas melhores e mais elevadas. É mediante tais experiências que todos os que tornaram a vida digna de ser vivida alcançaram o êxito. — Orientação da criança, p. 255.

PARA VOCÊ REFLETIR1. Sob que condição as palavras dos pais podem ser consideradas como voz de Deus aos seus filhos? 2. Como podemos educar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor? 3. Que cuidado devemos ter a fim de que a disciplina ou a reprovação sejam bem sucedidos? 4. Que grande mudança devemos perseguir para que sejamos usados por Deus? 5. Como podemos vencer os maus hábitos adquiridos na infância?

B


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


Em obediência de amor à comissão de Cristo — “Ide por todo o mun-do e ensinai todas as nações” —, os Adventistas do Sétimo dia – Movi-mento de Reforma estão-se esforçando para preparar obreiros qualifica-dos que realizem essa tarefa. Escolas missionárias são um dos principais meios para essa preparação. Essas escolas, sendo estabelecidas em dife-rentes partes do mundo, estão focadas em instruir nossos jovens na “Ver-dade Presente” e em como difundi-la no Exterior.

“A verdadeira educação é a formação missionária. Todo filho e filha de Deus são chamados para ser missionários. Somos chamados ao serviço de Deus e de nossos semelhantes, e preparar-nos para este serviço deve constituir o objeto de nossa educação.” — A ciência do bom viver, p. 395. Na realização deste trabalho educativo, uma dupla vantagem é alcançada. Não são apenas as almas sinceras e sedentas as beneficiadas, mas também os mensageiros, que serão fortalecidos e trazidos a uma comunhão mais íntima com Deus.

A mensageira do Senhor aprovou esse tipo de atividade e incentivou os fiéis a nela se envolverem:

“Aquele que se esforça para obter conhecimento, a fim de que possa trabalhar em prol do ignorante e do que perece, está realizando sua parte no cumprimento do grande propósito de Deus pela humanidade. Em ser-viço desinteressado para abençoar outros, está cumprindo o elevado ideal da educação cristã.” — Conselhos aos professores, pais e estudantes, p. 545.

“O Senhor chama rapazes e moças fortes, consagrados e prontos a se sacrificarem, que avancem, e que depois de breve tempo passado na es-cola, saiam preparados a levar a mensagem ao mundo.” — Ibidem, p. 549.

Em face disto, portanto, queremos gentilmente apelar a todos os cren-tes ao redor do mundo que abram seu coração para essa necessidade, e contribuam, neste sábado, generosamente com o desenvolvimento desse gratificante ramo da obra de Deus, quando uma oferta especial será reco-lhida para essa finalidade.

Queremos agradecer-lhe antecipadamente por sua generosidade, con-fiando em que Deus abençoará ricamente as ofertas e os doadores.

Seus irmãos do Departamento de Educação.

Sábado, 1º de agosto de 2015

Oferta de primeiro sábado

Para as escolas missionárias


Qual é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circunci-são? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas. (Romanos 3:1 e 2).

Deus escolheu Israel [...] para preservar entre os homens o conheci-mento de Sua lei, e dos símbolos e profecias que apontavam para o Sal-vador. [...] Eles deviam revelar Deus aos homens. — O Desejado de Todas as Nações, p. 27.

Estudo adicional:Atos dos apóstolos, pp. 188-200 (“Judeus e gentios”).

1. DEUS FALA ATRAVÉS DE SUA IGREJA

Aonde, primeiramente, Jesus enviou Saulo de Tarso depois de sua conversão? Atos 9:6.

Muitos têm a ideia de que são responsáveis somente a Cristo pela luz e experiência que possuem, independente de Seus reconhecidos seguido-res na Terra. Jesus [...] respeita os meios por Ele ordenados para o esclare-cimento e salvação dos homens; dirige os pecadores para a igreja. — Atos dos apóstolos, p. 122.

Quão importante é ouvir a voz de Deus falando conosco atra-vés de Sua igreja e, em seguida, cooperar com Seu povo? Mateus 18:18-20.


Domingo

Sábado, 1º de agosto de 2015

A voz de Deusna igreja

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O Senhor tem um corpo organizado por meio de quem Ele operará. — Mensagens escolhidas, vol. 3, p. 17.

O Redentor do mundo não sanciona, em assuntos religiosos, experi-ência e exercício independentes de sua igreja organizada e reconhecida. [...] O Salvador colocou [Saulo] em conexão com a Sua Igreja, e deixou que lhe apontassem o que fazer. [...]

Tudo é feito em nome e pela autoridade de Cristo; mas a igreja é o canal de comunicação. — Sketches From the Life of Paul, pp. 31, 32.

2. OUVINDO DEUS FALAR ATRAVÉS DA IGREJA

Três anos mais tarde (após ter sido pessoalmente ensinado por Je-sus), aonde Saulo (agora chamado Paulo) foi? Gálatas 1:1, 15-19.

Não obstante o fato de haver sido Paulo ensinado pessoalmente por Deus, não mantinha ele ideias extremadas de responsabilidade individu-al. Embora buscando de Deus a guia direta, estava sempre pronto a reco-nhecer a autoridade contida no corpo de crentes unidos em comunhão de igreja. — Atos dos apóstolos, p. 200.

Deus nunca tencionou1 que a mente e o critério2 de um homem fos-sem um poder controlador. Ele nunca tencionou que um homem go-vernasse, planejasse e ideasse sem a cuidadosa e devota consideração de todo o corpo. — Mensagens escolhidas, vol. 3, pp. 16, 17.

Mesmo os melhores homens, se entregues a si próprios, errarão no julgamento. [...]

Quanto maiores as responsabilidades colocadas sobre o agente huma-no, e quanto mais amplas suas oportunidades para mandar e controlar, é certo que mais erros cometerá se não seguir cuidadosamente o caminho do Senhor e trabalhar em harmonia com as decisões tomadas pelo corpo geral de crentes reunidos em concílio. — Atos dos apóstolos, pp. 198, 199.

O que aconteceu nos tempos do Antigo Testamento, quando a li-derança escolhida por Deus foi invejosamente criticada? Núme-ros 12:1, 2, 9, 10. O que podemos aprender com isso?


Segunda-feira

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1 Tencionou: Do verbo tencionar: Intentar, planejar, projetar. 2 Critério: 1. Norma de avaliação e escolha. 2. Discernimento, razão. 3. Maneira particular ou convencional de avaliar pessoas, coisas ou situações.


Os que são inclinados a considerar como supremo seu critério indi-vidual, acham-se em grave perigo. É o estudado esforço de Satanás se-parar a esses dos que são condutos de luz, e por cujo intermédio Deus tem operado para edificar e estender Sua obra na Terra. Negligenciar ou desprezar aqueles que Deus designou para arcar com as responsabilida-des da administração ligadas ao progresso da verdade, é rejeitar o meio ordenado por Ele para auxílio, animação e fortalecimento de Seu povo. Passar qualquer obreiro na causa do Senhor por alto a esses, e pensar que a luz não lhe deve vir por nenhum outro instrumento mas diretamente de Deus, é assumir uma atitude em que está sujeito a ser iludido pelo ini-migo, e vencido. [...] Todo o agente estará subordinado ao Espírito Santo, e todos os crentes unidos. — Ibidem p. 164.

3. COOPERANDO COM AS DECISÕES DA IGREJA

Como devemos tratar as legítimas decisões da igreja? 1 Pedro 5:5; Hebreus 13:17; Provérbios 11:14.

Tenho sido muitas vezes instruída pelo Senhor de que o juízo de uma pessoa nunca deve render-se ao juízo de qualquer outra pessoa. Nunca deve a mente de um homem ou as mentes de alguns homens serem con-sideradas suficientes em sabedoria e poder para controlar a obra e para dizer que planos devem ser seguidos. Mas quando, em uma Conferência Geral, é exercido o juízo dos irmãos reunidos de todas as partes do cam-po, a independência e o julgamento particulares não devem ser obstina-damente mantidos, mas submetidos. Um obreiro nunca deve considerar virtude a manutenção persistente de sua posição independente, contra-riando a decisão do corpo.

Às vezes, quando um pequeno grupo de homens a quem foi confiada a administração geral da obra, em nome da Conferência Geral, procura realizar planos imprudentes, que restrinjam a obra de Deus, como já dis-se, não posso considerar que a voz da Conferência Geral, representada por esses poucos homens, seja a voz de Deus. Mas isso não quer dizer que as decisões de uma Conferência Geral composta por uma assembleia de-vidamente constituída, de homens representativos de todas as partes do campo, não deva ser respeitada. Deus ordenou que os representantes de Sua igreja de todas as regiões da terra, quando reunidos em Conferência Geral, tenham autoridade. O erro que alguns estão no perigo de cometer


Terça-feira

A


é dar à mente e ao julgamento de um homem, ou de um pequeno grupo de homens, a plena medida de autoridade e influência com as quais Deus tem investido Sua Igreja através do juízo e voz da Conferência Geral reu-nida para planejar, tendo em vista a prosperidade e avanço de Sua obra. [...]Devemos conferir à mais alta autoridade organizada da igreja o que estamos propensos a dar a um homem ou a um pequeno grupo de ho-mens. — Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pp. 260, 261.

Deus outorgou3 o maior poder debaixo do céu à Sua igreja. É a voz de Deus através de Seu povo unido na qualidade de igreja, que deve ser respeitado. — Ibidem, Vol. 3, p. 451.

Que tipo de atitude o Senhor quer que os líderes da igreja tenham para com os seus irmãos na fé? Filipenses 2:3-8.

4. A IGREJA NUNCA SUBSTITUI DEUS

Pode um membro ou oficial da igreja determinar ou ditar o dever de outro membro? Mateus 20:25-28.

Que todos os que aceitam a autoridade humana, os costumes da igreja ou as tradições dos pais, atendam à advertência envolvida nas palavras de Cristo: Em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. (Mateus 15:9). — O Desejado de Todas as Nações, p. 398.

Que sua fé e confiança estejam postas em Deus. Não dependa de qual-quer homem falível para definir o que você deve fazer. [...]

Compreenda cada membro da igreja que se requer dele que busque a Deus para entender quais são seus deveres pessoais. É correto que irmãos aconselhem-se um ao outro; mas quando os homens dispõem exatamen-te o que seus irmãos devem fazer, deixe-os responder se escolheram o Senhor como seu Conselheiro. Aqueles que O buscam humildemente encontrarão suficiência em Sua graça. Mas quando um homem permite que outro se interponha entre si e o dever que Deus lhe apontou, entre-gando ao homem sua confiança e aceitando-o como guia, então ele salta da plataforma da verdade para outra falsa e perigosa. Tal pessoa, em vez de crescer e se desenvolver, perderá sua espiritualidade. — Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pp. 279, 280.


Quarta-feira

A

3 Outorgou: Concedeu, cedeu, transmitiu.

B


Que conselho dado aos líderes da igreja também deve orientar qualquer membro tentado a controlar o comportamento de outro ser humano? Mateus 23:8, 10-12.

Em vez de considerar seu dever ordenar, ditar e comandar, aperce-bam-se [todos os que ocupam posições de responsabilidade] que eles próprios devem ser alunos. Se um obreiro responsável falha em aprender esta lição, quanto antes for liberado de suas funções, melhor será para ele e para a obra de Deus. Posição nunca dará santidade e excelência de ca-ráter. Aquele que honra a Deus e guarda os Seus mandamentos, este sim será honrado. — Ibidem, pp. 282, 283.

As pessoas que o Senhor chama para posições importantes em Sua obra devem cultivar humilde dependência dEle. Não busquem abraçar muita autoridade, porque Deus não os chamou para a tarefa de governar, mas para planejar e aconselhar-se com os seus companheiros de trabalho. — Ibidem, p. 270.

5. SOLUCIONANDO CONFLITOS

Que procedimento foi empregado na solução de conflitos na igre-ja primitiva? Atos 15:1-4. O que podemos aprender disso?

[Alguns judeus] afirmavam com grande convicção que ninguém po-deria ser salvo sem ser circuncidado e sem guardar toda a lei cerimonial.

Esta foi uma questão importante, e que afetou fortemente a igreja. [...] O assunto resultou em muita desarmonia e discussão, até que finalmente a igreja de Antioquia, compreendendo que poderia ocorrer uma divisão entre eles caso ocorresse qualquer nova discussão sobre o assunto, deci-diu enviar a Jerusalém Paulo e Barnabé, juntamente com alguns homens responsáveis da Antioquia, para pôr a questão perante os apóstolos e os anciãos. Lá deveriam encontrar-se com delegados de diversas igrejas, e com os que tinham vindo para assistir às festas anuais que se aproximam. Enquanto isso, toda a controvérsia cessaria até que uma decisão final fos-se tomada pelos homens responsáveis pela igreja. Esta decisão deveria então ser universalmente aceita pelas várias igrejas em todo o país. — Sketches From the Life of Paul, p. 63.

B


Quinta-feira

A


Resuma o relato de Pedro sobre a questão. Atos 11:2-17. Sobre que o apóstolo Tiago baseou seu argumento? Atos 15:13-17. Quem re-solveu essa disputa? Versículo 28.

PARA VOCÊ REFLETIR1. Como sabemos que Deus age e fala através de um corpo organizado? 2. Por que não é confiada a um ser humano a responsabilidade de governar e fazer planos para a igreja de Deus? 3. Como devemos encarar as decisões tomadas pelos representantes da igreja reunidos? 4. O que Deus quer que façamos em relação ao nosso dever pessoal, em vez de buscar alguém na igreja para obter conselho? Por quê? 5. Como devemos lidar com controvérsias na igreja?


Sexta-feira

1º de agostoAno bíblico: Isaías 34-37

Sábado

B

ANOTAÇÕES


A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus. (Romanos 10:17).

Deus nos fala em Sua Palavra. — Caminho a Cristo, p. 87.

Estudo adicional:O grande conflito, pp. 197-210 (“Os príncipes amparam a verdade”).

1. A AUTORIDADE MÁXIMA

Quanta autoridade a Palavra de Deus tem sobre o ensino huma-no? Salmo 119:105; Isaías 8:20

As Sagradas Escrituras são o padrão perfeito de verdade. — Educação, p. 17. Todo o ensino humano deve ser subordinado aos oráculos de Deus. —

O grande conflito, p. 204. O Senhor tem um caminho seguro para o seu povo, que é o caminho

da obediência à Sua palavra. Essa palavra nos é dada como nosso guia. — The Bible Echo, 19 de agosto de 1895.

Como podemos usar adequadamente nossas faculdades de racio-cínio para entender a Palavra de Deus? Isaías 1:16-18; 1 Coríntios 1:18, 25; 2:14-16.

Quando lemos a Bíblia, a razão deve reconhecer uma autoridade su-perior a si mesma, o coração e o intelecto devem curvar-se ao grande EU SOU. — Caminho a Cristo, p. 110.

2 de agostoAno bíblico: Isaías 38-40

Domingo

Sábado, 8 de agosto de 2015

Ouvindo a Palavrade Deus

A

B


Devemos ter cuidado com o endeusamento da razão, que está sujeita à fraqueza e enfermidade humanas. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 703.

Com suas bíblias abertas, consultem a razão santificada e a boa cons-ciência. Seu coração deve ser movido, sua alma tocada, sua razão e inte-lecto despertados pelo Espírito de Deus; então, santos princípios revela-dos na Palavra de Deus iluminarão a alma. — The Review and Herald, 7 de fevereiro de 1893.

2. OUVINDO A DEUS ATRAVÉS DE SUA PALAVRA

Qual será o resultado se ouvirmos a Deus individualmente atra-vés de Sua Palavra? Deuteronômio 4:6; Salmos 119:94, 97-100.

O precioso livro de Deus contém regras de vida para os homens de todas as classes e todas as vocações. — Testemunhos para a Igreja, vol. 4, p. 416.

Só poderemos avançar no verdadeiro conhecimento espiritual quan-do percebermos nossa própria pequenez e nossa completa dependência de Deus; mas todos os que buscam a Bíblia com espírito dócil e de oração, para estudar suas declarações como sendo a palavra de Deus, receberão iluminação divina. — Ibidem, vol. 5, p. 704.

Ao examinar as Escrituras por si mesmo, você se firmará na fé. É da maior importância que você sempre examine as Escrituras, armazenando na mente as verdades de Deus. — The Bible Echo, 15 de outubro de 1892.

Tradições conservadoras recebidas de homens instruídos, e dos escri-tos de grandes homens do passado, não são guia seguro para nós nestes últimos dias. [...] Diariamente, hora a hora, temos de ser movidos pelos princípios da verdade bíblica – a justiça, a misericórdia e o amor de Deus. Para que alguém possua poder moral e intelectual, deve obtê-lo da divina fonte. Antes de tomar qualquer decisão sobre algum assunto, pergunte: Este é o caminho do Senhor? — The Review and Herald, 07 de fevereiro de 1893.

Que garantia temos de que Deus fala conosco, individualmente, através da Bíblia? João 6:63; Jeremias 15:16; Salmos 34:8.


Segunda-feira

A

B


A palavra do Deus vivente não é apenas escrita, é também falada. A Bíblia é a voz de Deus falando-nos, tão certo quanto se a pudéssemos ouvir literalmente. Se compreendêssemos isso, com quanta reverência e santo temor abriríamos a Palavra de Deus, e com quanta sinceridade pes-quisaríamos os seus preceitos! A leitura e contemplação das Escrituras deveria ser entendida como uma audiência com o Infinito. — Testemu-nhos para a Igreja, vol. 6, p. 393.

Quando Satanás pressiona a nossa mente com suas sugestões, pode-mos, se quisermos, repousar sobre um “assim diz o Senhor”; ser introdu-zidos ao pavilhão secreto do Santíssimo. — Idem.

Tantos estão repletos de planos envolventes, estão sempre ativos, de modo que não lhes sobra tempo ou espaço para que Jesus Se torne para eles uma íntima e preciosa companhia. Não remetem a Ele cada pensa-mento e ação, indagando: é este o caminho do Senhor? Se o fizessem, andariam com Deus, como ocorreu com Enoque. — Idem.

3. COMUNICAÇÃO ESSENCIAL

Por que a Bíblia foi escrita? João 20:31.

Se rejeitarmos a voz de Deus em Sua Palavra escrita, poderemos esperar que Ele nos comunique Sua vontade através de outros meios? Lucas 16:31; Provérbios 28:9. Por quê?

A lei e os profetas são os meios designados por Deus para a salvação dos homens. [...] Se não ouvem a voz de Deus em Sua Palavra, o teste-munho de alguém que se levantasse dentre os mortos não seria atendido.

Aqueles que ouvem a Moisés e aos profetas não requererão maior luz que a que Deus deu; mas se os homens rejeitam a luz e deixam de apre-ciar as oportunidades a eles proporcionadas, não escutariam alguém que, dentre os mortos, se lhes acercasse com uma mensagem. Não seriam con-vencidos nem por esta evidência; porque os que rejeitam a lei e os profe-tas, endurecem o coração, ao ponto de repelir toda a luz. — Parábolas de Jesus, p. 265


Terça-feira

A

B


Por que não podemos depender de ninguém para ouvir a Deus? Ezequiel 14:12-14; 33:14-16.

Devemos estudar a verdade por nós mesmos; não devemos contar com homem algum para pensar por nós, não importa quem ele seja ou em que posição possa estar. Não devemos olhar a qualquer homem como guia perfeito para nós. Devemos aconselhar-nos uns aos outros juntos e ser sujeitos uns aos outros; mas, ao mesmo tempo, cumpre-nos exercer a capacidade que Deus nos deu para aprender o que é a verdade. Cada um de nós deve buscar a Deus por divina iluminação, para que possamos desenvolver individualmente um caráter que resista ao teste do grande dia. [...]

Muitos estão à deriva na escuridão e infidelidade, à cata de falhas na Bíblia, trazendo à tona invenções supersticiosas, teorias não bíblicas, e es-peculações de vã filosofia; mas é dever de todos buscar um conhecimento profundo das Escrituras. A importância e os benefícios do estudo da Bí-blia não podem ser superestimados. Ao buscarmos as Escrituras, nossas mentes são levadas a se debruçar sobre o infinito sacrifício de Cristo e Sua mediação em nosso favor. Ao vermos Seu amor, meditando em Sua hu-milhação e sofrimento, o mesmo espírito de abnegação e sacrifício para o bem dos outros arderá em nossos corações. — The Bible Echo, 15 de outubro de 1892.

4. EXPERIÊNCIA DE PRIMEIRA MÃO COM DEUS

Por que o povo de Bereia foi considerado mais nobre? Atos 17:10-12.

Nenhum homem pode confiar com segurança sua alma ao ministro, ou a homens instruídos e talentosos. Jesus repreendeu os sacerdotes e príncipes, que eram considerados instruídos nas Escrituras, como sendo ignorantes tanto nas Escrituras como no poder de Deus. Aqueles a quem Deus confiou talentos são responsáveis pelo seu uso, e devem estudar a Bíblia como um livro que pode ser entendido. Um simples texto, que se demonstrou para muitas almas no passado um cheiro de vida para vida, o será também no futuro. À medida que os homens a buscarem diligen-


Quarta-feira

A

C


temente, a Bíblia abrirá novos tesouros de verdade que serão como joias brilhantes para a mente. — The Signs of the Times, 20 de agosto de 1894.

A menos que a mente seja usada, deixará de se expandir; a menos que os sentidos sejam cultivados no amor à Bíblia, deixaremos de apreciar as verdades da Palavra de Deus. O aluno pode enxergar apenas no nível de profundidade que tem explorado, e não pode apreciar o que está além do ângulo de seus estreitos limites. E sua própria ignorância o torna conven-cido, falador e prepotente. O que posso dizer a vocês, rapazes e moças, para despertá-los para esforços vigorosos e superação de obstáculos? O esforço mental se tornará mais fácil e mais satisfatório à medida que você der a ele a tarefa de compreender as coisas profundas de Deus. Cada um de vocês deve decidir não ser um estudante de segunda classe, decidir não deixar que outros pensem por você. — The Review and Herald, 20 de maio de 1890

O que foi aconselhado a Timóteo fazer, enquanto esperava pela volta de Paulo? 1 Timóteo 4:13, 15, 16.

O que Jesus diz daqueles que ouvem Suas palavras e as obedecem? Mateus 7:24, 25.

Aqueles que ouvem e obedecem às palavras de Cristo estão construin-do sobre a rocha, e quando a tempestade vier, sua casa não será derruba-da. Pela fé em Cristo Jesus, ganharão a vida eterna. — Este dia com Deus, p. 215.

5. APROFUNDANDO A COMPREENSÃO

Quão profundamente devemos estudar a Bíblia? Colossenses 3:23; 1 Tessalonicenses 5:21.

Bem pouco benefício, porém, se tira de uma leitura apressada das Es-crituras. Poder-se-á ler a Bíblia inteira e contudo deixar de reconhecer-lhe a beleza ou compreender-lhe o sentido profundo e oculto. Uma passa-gem que se estude até que seu sentido seja claro ao espírito e evidente sua relação para com o plano da salvação, é de maior valor do que a leitura


Quinta-feira

C

B

A


de muitos capítulos sem ter em vista nenhum propósito definido e sem adquirir nenhuma instrução positiva. Levai convosco a Bíblia. Quando tiverdes oportunidade, lede-a; fixai as passagens na memória. Mesmo en-quanto estais a andar pela rua, podeis ler uma passagem e meditar sobre ela, fixando-a assim. — Caminho a Cristo, p. 90.

Você deve oferecer a Deus nada menos que o seu melhor. Cumpre-lhe fazer cada vez melhor a obra, na medida em que coloca em prática o que aprendeu. Você deve procurar entender cada assunto que exija sua inves-tigação, comparando não apenas as ideias e os pensamentos dos homens sobre o assunto, mas também comparando Escritura com Escritura, para que você esteja cônscio de que realmente sabe todos os pontos da fé. Exi-gir de sua mente só robustecerá suas faculdades mentais para um maior esforço. — The Review and Herald, 20 de maio de 1890

A compreensão da verdade bíblica não depende tanto da contribuição do poder do intelecto para a pesquisa como da singeleza de propósito, do ardente anelo pela justiça. — O grande conflito, p. 599.

PARA VOCÊ REFLETIR1. Que devemos fazer para que recebamos a iluminação de Deus à medida que estudamos a Bíblia? 2. Que pergunta cumpre-nos fazer ao tomar qualquer decisão? 3. Que efeito o exame das Escrituras terá sobre nós? 4. O que nos tornamos quando somos ignorantes quanto ao que diz nossa Bíblia? 5. Em vez de ler muitos capítulos da Bíblia sem entender nada, como podemos descobrir as profundas verdades nela ocultas?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento. (Provérbios 4:7).

“Se alguém não quer trabalhar, também não coma.” (2 Tessalonicenses 3:10). A mesma regra se aplica ao nosso alimento espiritual: se alguém quiser o pão da vida eterna, que faça esforços para obtê-lo. — Fé e obras, p. 49.

Estudo adicional:O grande conflito, pp. 593-602 — (“Nossa única salvaguarda”).

1. O ESFORÇO NECESSÁRIO

O que é necessário ao estudarmos a Bíblia? Provérbios 2:1-5

Não conseguiremos sabedoria sem fervorosa atenção e estudo acom-panhado de oração. Algumas porções da Escritura são, efetivamente, tão claras que não podem ser mal compreendidas; mas outras há cujo sentido não está sobre a superfície, de modo que possa ser apanhado de relance. É preciso comparar passagem com passagem. Tem de haver cuidadoso estudo e reflexão acompanhada de orações. E tal estudo será ricamente compensado. Como o mineiro descobre veios de precioso metal sob a superfície da terra, assim aquele que buscar perseverantemente a Palavra de Deus como a tesouros escondidos, encontrará verdades do mais alto valor, as quais se acham ocultas à vista do pesquisador descuidado. — Caminho a Cristo, pp. 90, 91.


Domingo


Como estudara Bíblia

A


Podemos acomodar-nos com o que já foi descoberto nas Escri-turas por nós mesmos ou por outros? Mateus 13:52; Provérbios 4:18.

Devemos descobrir novos aspectos da verdade, tanto no Antigo como no Novo Testamento, e contemplar a extraordinária amplitude e alcance das verdades que imaginávamos entender, mas das quais temos apenas um conhecimento superficial. Aquele que sinceramente examina as Es-crituras, verá que existe harmonia entre as várias partes da Bíblia. - The Bible Echo, 15 de outubro de 1892.

2. INVESTIGADORES SINCEROS SERÃO RECOMPENSADOS

O que é mais importante do que a inteligência para compreender corretamente a Bíblia? Mateus 11:25; Salmo 25:9.

Acontece, às vezes, haver homens de capacidade intelectual, desenvol-vida pela educação e cultura, os quais não chegam a compreender certas passagens da Escritura, enquanto outros que não têm instrução, cujo en-tendimento parece débil e a mente não disciplinada, compreendem sua significação, achando força e consolo naquilo que os primeiros declaram ser misterioso, ou passam por alto como se não tivesse importância. Por que é isso? Foi-me explicado que a última classe não confia em seu pró-prio entendimento. Vão à Fonte da luz, Àquele que inspirou as Escrituras e, com humildade de coração, pedem a Deus sabedoria e a recebem. Há minas de verdade ainda por descobrir por parte do fervoroso pesquisa-dor. Cristo representou a verdade como sendo um tesouro escondido em um campo. Não está logo na superfície; para encontrá-lo é preciso cavar. Mas o nosso êxito em encontrá-lo não depende tanto de nossa capacida-de intelectual como de nossa humildade de coração, e da fé que se apro-pria da ajuda divina. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 704.

Quem poderá dar-nos a compreensão das verdades bíblicas essen-ciais? Provérbios 2:6; Lucas 10:21; 24:45. Por que não é necessário à nossa salvação ser capaz de explicar tudo o que é difícil de en-tender na Bíblia?

10 de agostoAno bíblico: Jeremias 1-3

Segunda-feira

A

B

B


Julgam muitos que repousa sobre eles a responsabilidade de explicar todas as aparentes dificuldades da Bíblia, a fim de enfrentar as cavilações dos céticos e infiéis. Mas, procurando explicar aquilo que compreendem apenas imperfeitamente, acham-se em perigo de confundir a mente dos outros com referência a pontos claros e facilmente compreensíveis. Não é esta nossa obra. Tampouco devemos lamentar que existam essas dificul-dades, mas aceitá-las como foram permitidas pela sabedoria de Deus. É dever nosso receber Sua Palavra, que é clara em todos os pontos essen-ciais à salvação da alma, e praticar seus princípios em nossa vida, ensi-nando-os a outros, tanto pelo preceito como pelo exemplo. Assim será evidente ao mundo que temos comunhão com Deus e implícita confiança em Sua Palavra. Uma vida de piedade e um exemplo diário de integri-dade, mansidão e amor abnegado serão exemplificação viva dos ensinos da Palavra de Deus, e argumento em favor da Bíblia a que poucos serão capazes de resistir. — Ibidem, p. 705, 706.

3. ATITUDE CORRETA

Que atitude devemos ter quando estudamos a Bíblia? Salmos 10:17; 46:10; Isaías 57:15.

Devemos estudar a Bíblia com reverência, sentindo que estamos na presença de Deus. Toda leviandade e frivolidade, devem ser postas de lado. Embora algumas porções da Palavra sejam facilmente compreendi-das, a verdadeira significação de outras partes não é discernida com tanta prontidão. Deve haver estudo e meditação pacientes, e oração fervorosa. Ao abrir as Escrituras deve cada estudante pedir a iluminação do Espírito Santo; e certa é a promessa de que esta será dada.

O espírito com que vocês vêm à pesquisa das Escrituras, determinará o caráter do assistente ao vosso lado. Anjos do mundo da luz estarão com aqueles que com humildade de coração buscam a direção divina. Mas se a Bíblia for aberta com irreverência, com sentimento de presunção, se o coração está cheio de preconceitos, Satanás se acha ao vosso lado, e apresentará as declarações simples da Palavra de Deus numa luz perver-tida. — Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, pp. 107, 108.


Terça-feira

A


Como devemos responder a conclusões de outras pessoas a res-peito da Bíblia? 2 Timóteo 2:15; Atos 17:11.

A verdade é eterna, e o conflito com o erro só lhe manifestará a força. Nunca devemos recusar-nos a examinar as Escrituras com aqueles que, tenhamos razão para crer, desejam saber a verdade tanto quanto nós. Su-ponha que um irmão tenha uma visão diferente da sua, e ele o procure propondo que você se sente com ele para investigar esse ponto à luz das Escrituras. Será que você deve levantar-se cheio de preconceitos, conde-nando suas ideias e recusando-se ouvi-lo? A única conduta certa seria sentarem-se como cristãos e investigarem a posição apresentada à luz da Palavra de Deus, que revelará a verdade e desmascarará o erro. Ridicula-rizar as ideias do seu irmão não enfraquecerá a posição dele, no caso de ser falsa, nem fortalecerá a sua, sendo verdadeira. Se os pilares de nossa fé não podem resistir ao teste da investigação, já deveríamos saber, pois é tolice ficarmos estabelecidos em nossas ideias imaginando que ninguém deva interferir em nossas opiniões. Que tudo seja trazido à Bíblia, pois ela é a única regra de fé e doutrina. — The Bible Echo, 15 de outubro de 1892.

4. ENTENDENDO A PALAVRA DE DEUS

Como podemos ter certeza de que estamos entendendo correta-mente qualquer parte da Bíblia? Isaías 28:10, 13; 2 Coríntios 13:1.

As Sagradas Escrituras devem ser explicadas por outros textos mais claros; [...] este santo Livro é, em todas as coisas necessárias ao cristão, fácil de compreender e destinado a dissipar as trevas. Estamos resolvidos, com a graça de Deus, a manter a pregação pura e exclusiva de Sua santa Palavra, tal como se acha contida nos livros bíblicos do Antigo e Novo Testamentos, sem lhe acrescentar coisa alguma que lhe possa ser contrá-ria. Esta Palavra é a única verdade; é a regra segura para toda doutrina e de toda a vida, e nunca pode falhar ou iludir-nos. Aquele que edifica so-bre este fundamento resistirá a todos os poderes do inferno, ao passo que todas as vaidades humanas que se estabelecem contra ele cairão perante a face de Deus. — O grande conflito, p. 203.

O Livro dos livros requer, no mais elevado grau, nossa reverente aten-ção. Um estudo superficial não pode satisfazer às reivindicações que nos


Quarta-feira

A

B


faz, nem outorgar o benefício prometido. Cumpre-nos procurar entender o completo significado das palavras da verdade, e sorver profundamente o sentido dos oráculos sagrados. — The Bible Echo, 1 de outubro de 1892.

Você tem que cavar fundo na mina da verdade, se quiser encontrar seus mais ricos tesouros. Comparando Escritura com Escritura, você po-derá encontrar o verdadeiro sentido do texto; mas se você não fizer dos ensinamentos sagrados da Palavra de Deus a regra e guia de sua vida, a verdade nada significará para você. — My Life Today, p. 22.

Que método Jesus usou, e como usou, para vencer as tentações de Satanás? Mateus 4:6, 7; Isaías 59:19.

As tentações muitas vezes parecem irresistíveis porque, pela negligên-cia da oração e estudo da Bíblia, o que é tentado não pode facilmente lembrar-se das promessas de Deus e enfrentar Satanás com as armas das Escrituras. Anjos, porém, acham-se em redor dos que estão desejosos de serem ensinados nas coisas divinas; e no tempo de grande necessidade lhes trarão à lembrança as mesmas verdades de que necessitam. — O grande conflito, p. 600.

5. COMEÇAR COM ORAÇÃO

Por que precisamos orar antes de abrir a Bíblia? 1 Coríntios 2:11-13; Tiago 1:5; Salmo 10:17.

Sem a guia do Espírito Santo estaremos continuamente sujeitos a tor-cer as Escrituras ou a interpretá-las erradamente.

Há muita leitura da Bíblia que é sem proveito, e em muitos casos po-sitivo mal. Quando a Palavra de Deus é aberta sem reverência e sem ora-ção; quando os pensamentos e afeições não se fixam em Deus ou não estão em harmonia com a Sua vontade, o espírito se envolve em dúvida; e no próprio estudo da Bíblia se fortalece o ceticismo. O inimigo toma con-ta dos pensamentos, e sugere interpretações incorretas. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pp. 704, 705.

A quem devemos orar por auxílio? Lucas 11:9-13. O que este Au-xiliador fará por nós? João 16:13; 14:13, 16, 17, 26.

B


Quinta-feira

A

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Nunca se deve estudar a Bíblia sem oração. Somente o Espírito Santo nos pode fazer compreender a importância das coisas fáceis de se perce-berem, ou impedir-nos de torcer verdades difíceis de serem entendidas. É a função dos anjos celestiais preparar o coração para de tal maneira compreender a Palavra de Deus que fiquemos encantados com sua bele-za, admoestados por suas advertências, ou animados e fortalecidos por suas promessas. Façamos nossa a petição do salmista: “Desvenda os meus olhos para que veja as maravilhas da Tua lei.” (Salmos 119:18). — O gran-de conflito, pp. 599, 600.

PARA VOCÊ REFLETIR1. Quanta atenção e foco devo dar ao estudo da Bíblia?2. O que é mais importante do que a inteligência no estudo das Escrituras? 3. Como podemos garantir a ajuda de anjos para entender a Bíblia? 4. Por que somos muitas vezes vencidos pela tentação? 5. Toda vez antes de começarmos a estudar a Bíblia, como devemos preparar-nos?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das tre-vas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! (Isaías 5:20, 21).

Que o povo de Deus ore, pedindo claro discernimento espiritual, para que possa discernir as teorias humanas a partir da Palavra do Deus vivo. Que estude as Escrituras. — Manuscript Releases, vol. 18, p. 151.

Estudo adicional: O Desejado de Todas as Nações, pp. 668-672 (“Não se turbe o vosso

coração”).

1. RESULTADO DE OUVIR ATENTAMENTE

Como podemos ter certeza de que estamos ouvindo a voz de Deus? João 10:27; Mateus 7:16-20, 24-27; Gálatas 5:22 e 23.

A boa árvore produzirá bom fruto. Se o fruto for de sabor desagradá-vel e sem valor, a árvore é má. Assim o fruto dado na vida testifica das condições do coração e da excelência do caráter. As boas obras jamais poderão comprar a salvação; são, porém, um indício da fé que opera por amor e purifica a alma. E se bem que a recompensa eterna não seja con-cedida em virtude de nossos méritos1, será, todavia, em proporção à obra realizada por meio da graça de Cristo.

Cristo apresentou assim os princípios de Seu reino, e mostrou serem eles a grande norma da vida. Para fazer gravar melhor a lição, dá um


Domingo


Discernimento

A

1 Mérito: m.q. “merecimento”.


exemplo. Não vos basta, diz Ele, ouvirdes Minhas palavras. Cumpre-vos, pela obediência, torná-las o fundamento de vosso caráter. O próprio eu não passa de areia movediça. Se edificardes sobre teorias e invenções hu-manas, vossa casa ruirá. — O Desejado de Todas as Nações, p. 314.

O que demonstra que Jesus ouvia atentamente a Seu Pai? Como essa descrição de Jesus aplica-se a nós também? João 5:19, 20, 36.

2. CONSIDERANDO A HISTÓRIA

Comente a variada experiência da igreja de Deus através dos tem-pos quanto a ouvir a voz do Senhor? 2 Reis 22:13; 23:3; Zacarias 7:11-13; Jeremias 29:17-19.

Que testemunho pessoal dá Jeremias e Davi sobre ouvir a voz de Deus? Jeremias 15:16; Salmo 119:57-60.

O que podemos aprender com a experiência dos discípulos de Je-sus no que diz respeito a ouvir a voz de Deus? Marcos 7:5-8; Ma-teus 28:19, 20.

Mas era-lhes [para os discípulos de Jesus] demasiado difícil manterem Suas lições, separadas das tradições e máximas2 dos escribas e fariseus. Tinham sido ensinados a receber os ensinos dos rabis como a própria voz de Deus, e isso ainda exercia domínio sobre seu espírito, moldando-lhes os sentimentos. Ideias terrenas, coisas temporais, ocupavam ainda amplo espaço em seus pensamentos. Não entendiam a natureza espiritual do reino de Cristo, embora Ele lho houvesse tantas vezes explicado. A mente se lhes tinha tornado confusa. Não compreendiam o valor das Escrituras apresentadas por Cristo. Muitas de Suas lições pareciam perdidas para eles. — O Desejado de Todas as Nações, p. 670.


Segunda-feira

A

B

C

B

2 Máxima: Regra de conduta ou pensamento expresso sem qualquer conotação ou sugestão de valor. 2. Preceito, sentença que exprime uma regra moral, um princípio de conduta.


Na comissão dada aos discípulos, Cristo não somente lhes delineou a obra, mas deu-lhes a mensagem. Ensinai o povo, disse, “a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado” (Mateus 28:20). Os discípulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que Ele falara, não só em pessoa, mas através de todos os profetas e mestres do Antigo Testamento, aí se inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das leis ordenadas por autoridade eclesiástica se acha incluída na comissão. Nenhuma dessas têm os servos de Cristo de ensinar. “A lei e os profetas” com a narração de Suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confia-dos aos discípulos para serem dados ao mundo. O nome de Cristo é-lhes senha, distintivo, traço de união, autoridade para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito. Coisa alguma que não traga a assinatura dEle há de ser reconhecida em Seu reino. — Ibidem, p. 826.

3. OUVINDO A VOZ DA CONSCIÊNCIA

Considerando a experiência do apóstolo Paulo, quão importante é ouvir a voz de nossa consciência? Atos 24:16; 1 Timóteo 1:19; 1 João 3:21.

O que acontecerá se negligenciarmos seguir a voz da consciência? Mateus 6:22 e 23; Tito 1:15; 1 Timóteo 4:2.

Quando alguém se recusa a dar ouvidos aos convites, reprovações e advertências do Espírito de Deus, sua consciência se torna cauterizada, e na próxima vez que for aconselhado será muito mais difícil atender do que antes. E assim sucessivamente a cada repetição. A consciência é a voz de Deus, ouvida em meio ao conflito das paixões humanas; quando resistida, o Espírito de Deus é entristecido. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 120.

Sinceridade de propósito, inteira devoção a Deus, eis a condição in-dicada pelas palavras de nosso Salvador. Seja o desígnio de descobrir a verdade e obedecer-lhe custe o que custar, sincero e inabalável, e haveis de receber divina iluminação. A verdadeira piedade começa quando ter-mina toda transigência com o pecado. [...] Mas quando os olhos se acham cegados pelo amor do próprio eu, não há senão trevas. “Se, porém, os teus


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olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso.” (Mateus 6:23). Era essa terrível cegueira que envolvia os judeus em obstinada incredulidade, tor-nando-lhes impossível apreciarem o caráter e a missão dAquele que viera salvá-los de seus pecados. — O maior discurso de Cristo, pp. 91, 92.

O que devemos fazer com cada impressão ou ideia que possamos ter acerca do que Deus nos esteja dizendo? João 5:39; Hebreus 4:12.

As impressões e os sentimentos não garantem que uma pessoa esteja sendo dirigida pelo Senhor. Se não estivermos apercebidos, Satanás dará sentimentos e impressões. Estes não são guias seguros. Todos se devem familiarizar plenamente com as provas de nossa fé, e a grande preocupa-ção deve ser adornarem sua profissão de fé, e produzirem frutos para a glória de Deus. — Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 413.

Se você estiver em dúvida sobre qualquer assunto, deve primeiro con-sultar as Escrituras. — Ibidem, vol. 5, p. 512.

4. HONESTIDADE

Como Deus age em relação a qualquer desonestidade? Provérbios 19:5; Atos 5:3-5.

Deus aborrece a hipocrisia e a falsidade. Ananias e Safira praticaram fraude em sua conduta para com Deus. Mentiram ao Espírito Santo, e seu pecado foi punido com juízo rápido e terrível. — Atos dos apóstolos, p. 72.

Do severo castigo infligido a esses perjuros3, quer Deus que aprenda-mos também quão profunda é Sua aversão e desprezo por toda a hipocri-sia e engano. — Ibidem, p. 75.

Em grande parte do serviço professamente feito para Deus, manifesta-se emulação4 e exaltação própria. Deus odeia o fingimento. Quando os homens e as mulheres recebem o batismo do Espírito Santo, confessarão seus pecados; e o perdão, que significa justificação, lhes será dado. Mas não podemos depender da sabedoria dos agentes humanos que não se arrependeram nem se humilharam, pois estão cegos em relação ao sig-


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3 Perjuro: Quem quebra seu juramento; quem jura falsamente.4 Emulação: Ato de emular. Sentimento que leva um indivíduo a igualar-se a alguém ou superá-lo. Competição, disputa, concorrência.


nificado da justiça e santificação através da verdade. Quando, porém, os homens se despojam da justiça própria, enxergam sua pobreza espiritual. Então se aproximarão do estado de amor fraternal que mostrará que es-tão em sintonia com Cristo. — Este dia com Deus, p. 326.

O que pode acontecer com a pessoa que não é honesta consigo mesma no estudo das Escrituras? Ezequiel 14:3 e 4. O que pode-mos fazer em relação a isso? Versículo 6.

Tome a Bíblia sem preconceito e, com espírito humilde, dócil e enten-dimento aberto às impressões do Espírito de Deus, deixe seu convincente poder moldar a vida e a consciência. — The Bible Echo, 2 de setembro de 1895.

Você não deve examinar as Escrituras com o objetivo de encontrar passagens que possa interpretar de molde a provar suas teorias; pois a Palavra de Deus declara que isto é torcer as Escrituras para a sua própria destruição. Você deve esvaziar-se de todo preconceito e examinar a Pala-vra de Deus com espírito de oração. — Fundamentos da educação cristã, p. 308.

5. HUMILDADE E MANSIDÃO

Que qualidade essencial de caráter cada um de nós deve aprender com Jesus? Mateus 11:29; Salmos 22:26; 25:9.

A mansidão e a humildade caracterizarão todos os que são obedientes à lei de Deus. — The Signs of the Times, 22 de julho de 1897.

Se a nossa vontade não está de acordo com as reivindicações divinas, devemos negar nossas inclinações, abandonar nossos desejos acaricia-dos, e andar nos passos de Cristo. — The Review and Herald, 23 de outu-bro de 1900.

Cada qual necessita de uma experiência individual, e deve fazer es-forços pessoais para conquistar almas. Deus requer que cada um dedique à obra todas as suas energias, e que, pelo esforço constante, se eduque para fazê-la de modo aceitável. [...] Todos os obreiros precisam usar tato e subordinar suas faculdades à influência dominante do Espírito de Deus. Devem fazer ocupação sua estudar a Palavra de Deus, e atender à voz di-vina que a eles se dirige por meio dela em repreensões, instruções e con-

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solações, e Seu Espírito os fortalecerá para que, como obreiros de Deus, possam progredir na vida religiosa. Desse modo serão conduzidos passo a passo a maiores alturas e sua alegria será completa. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pp. 576, 577.

Se você estiver disposto a aprender a mansidão e a humildade de co-ração na escola de Cristo, Ele certamente lhe dará descanso e paz. É uma luta terrivelmente difícil abrir mão de sua própria vontade e maneira de ser. Mas quando aprender essa lição, você encontrará descanso e paz. O orgulho, o egoísmo e a ambição devem ser vencidos; sua vontade deve ser absorvida pela vontade de Cristo. —The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 5, p. 1091.

PARA VOCÊ REFLETIR 1. Que evidência demonstra que ouvimos a Deus? 2. O que impediu o povo de Deus, no passado, de ouvi-lO? 3. Como podemos manter uma boa consciência? 4. Como sabemos se estamos sendo honestos com Deus? 5. Que devemos fazer ao constatarmos que nossa vontade não está emharmonia com as reivindicações de Deus?

ANOTAÇÕES

Lição da Escola Sabatina, Julho – Setembro de 2015 551 Postergar: Colocar em segundo lugar, desprezar; não fazer caso, menosprezar; adiar.

Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Fi-lho, para que Se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a Sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nEle confiam. (Salmos 2:11 e 12).

Quando os apelos do Espírito Santo atingirem ao coração, nossa úni-ca segurança está em responder sem tardar. [...] É perigoso postergar1 a obediência. Pode ser que você nunca mais ouça o convite. — Parábolas de Jesus, p. 281.

Estudo adicional:Patriarcas e profetas, pp. 617-622 (“A presunção de Saul”).

1. O REI QUE SE RECUSOU A OUVIR

Como Deus falou com o rei do Egito? Êxodo 5:1; 6:10 e 11.

Deus falou com o rei egípcio pela boca de Moisés, dando-lhe as evi-dências mais marcantes do poder divino; mas o monarca teimosamente recusou a luz que o teria levado ao arrependimento. Deus não exerceu poder sobrenatural para endurecer o coração do rei rebelde, mas como Faraó resistiu à verdade, o Espírito Santo foi retirado, e ele foi deixado na escuridão e incredulidade que havia escolhido. — The Review and Herald, 20 de junho de 1882.


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Cuidado coma teimosia!

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Deus esperava que Faraó fosse ouvi-lO? Êxodo 3:19.

Deus fala aos homens por meio de Seus servos, dando avisos e adver-tências, e repreendendo o pecado. Dá a cada um oportunidade para cor-rigir seus erros antes que eles se fixem no caráter; mas, se alguém recusa ser corrigido, o poder divino não intervém a fim de contrariar a tendên-cia de sua ação. Essa pessoa acha mais fácil repetir a mesma conduta. Está a endurecer o coração contra a influência do Espírito Santo. Nova rejei-ção da luz a coloca onde uma influência muito mais forte será ineficaz para produzir uma impressão duradoura. — Patriarcas e profetas, p. 268.

2. O PREÇO DA REBELIÃO

Qual foi a resposta inicial de Faraó a Deus? Êxodo 5:2.

As sementes de rebelião que [Faraó] semeara quando rejeitou o pri-meiro prodígio2, produziram a sua colheita. Como ele continuasse a aventurar-se em sua conduta, indo de um grau de teimosia a outro, seu coração se tornou mais e mais endurecido, até que ele foi chamado para olhar o rosto frio e morto dos primogênitos. — Idem.

Quão persistentemente Deus falou a Faraó? Êxodo 7:15-18; 8:1, 2, 20, 21; 9:1-3, 13; 10:3, 4. Quem incentivou Faraó a ouvir a Deus? Êxodo 8:19; 10:7.

Senhor lhe deu [a Faraó] evidência de Seu poder realizando sinais e milagres diante dEle. O grande Eu Sou familiarizou Faraó com Suas obras Maravilhosas, mostrando-lhe que era o Governante do céu e da terra; porém o rei escolheu desafiar ao Deus do céu. Não quis humilhar seu coração orgulhoso e teimoso diante do Rei dos reis, para que pudesse receber a luz; estava determinado a seguir seu próprio caminho, levan-do sua rebelião até as últimas consequências. Escolheu fazer sua própria vontade e pôs de lado o mandato3 de Deus. E a mesma evidência de que Jeová estava sobre todos os deuses das nações, acima de todos os sábios e


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2 Prodígio: Ocorrência que parece estar em contradição com as leis da natureza; maravilha, milagre.3 Mandato: m.q. “mandado”, prescrição. Aquilo de que se está encarregado; incumbência, missão. 2. Concessão de poderes para desempenho de uma representação; delegação.


magos, só serviu para cegar sua mente e endurecer seu coração. — Con-flict and Courage, p. 89.

O que Deus teria feito caso Faraó tivesse se arrependido? 2 Pedro 3:9.

Se Faraó tivesse aceitado a evidência do poder de Deus dada na pri-meira praga, teria evitado todos os juízos que se seguiram. Porém sua as-sinalada teimosia pedia ainda maiores demonstrações do poder de Deus, e as pragas caíram uma após a outra até que foi finalmente chamado a contemplar o rosto sem vida de seu próprio primogênito e dos de sua raça, ao passo que os filhos de Israel, a quem considerava escravos, não sofreram o dano das pragas, nem foram tocados pelo anjo destruidor. Deus mostrou aqueles a quem favorecia, quem constituía Seu povo. — Idem.

3. ADVERTÊNCIA PARA NÓS

Que advertência devemos ter em conta a partir da recusa de Faraó em ouvir a Deus? Hebreus 3:12 e 13.

Aquele que cedeu uma vez à tentação, cederá mais facilmente segunda vez. Cada repetição do pecado diminui seu poder de resistência, cega os seus olhos, e suprime a convicção. Cada semente de condescendência, que é semeada, produzirá fruto. Deus não opera milagre para impedir a ceifa. “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6:7). Aquele que manifesta dura incredulidade, uma obstinada4 indiferença à verdade divina, não está senão a colher o fruto do que ele próprio se-meou. É assim que multidões vêm a escutar, com rígida indiferença, ver-dades que outrora lhes abalavam a própria alma. Semearam negligência e resistência à verdade, e tal é a colheita que fazem.

Aqueles que estão a acalmar a consciência culpada, com o pensamento de que podem modificar um caminho de males quando o desejarem, de que podem ter em pouca conta os convites de misericórdia, e ser contudo repetidas vezes impressionados, seguem tal caminho com perigo para si. Acham que depois de lançarem toda a sua influência ao lado do gran-

25 de agostoAno bíblico: Jeremias 49 e 50

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4 Obstinada: De “obstinação” – teimosia, birra, qualidade de quem é opinioso.


de rebelde, em momento de maior angústia, quando o perigo os rodeia, mudarão de chefes. Mas isto não se faz tão facilmente. A experiência, a educação, a disciplina de uma vida de satisfação pecaminosa, tão com-pletamente modelaram o caráter que não podem então receber a imagem de Jesus. [...] A misericórdia poderia interpor-se, e dar-lhes oportunidade de aceitar suas providências; mas, depois que durante muito tempo a luz foi rejeitada e desprezada, será enfim retirada. — Patriarcas e profetas, pp. 268, 269.

Um único pecado acariciado aviltará pouco a pouco o caráter, trazen-do todas as suas mais nobres faculdades em sujeição ao desejo pecami-noso. A remoção de uma só salvaguarda da consciência, a indulgência com um mau hábito, a negligência de uma das elevadas reivindicações do dever, destruirão as defesas da alma, abrindo o caminho para Satanás entrar, desviando-nos do caminho. — Conflict and Courage, p. 114.

Se percebemos que temos o espírito de Faraó, que devemos fazer? Isaías 27:5.

Todas as providências foram tomadas para as nossas fraquezas, todo o incentivo oferecido para irmos a Cristo. — Parábolas de Jesus, p. 156.

4. CONSEQUÊNCIAS DE NÃO QUERER OUVIR

Afinal, por que Faraó fez o que Deus tinha pedido? Êxodo 12:30-32.

A quem Deus tinha intenção de beneficiar através de Suas mensa-gens a Faraó? Êxodo 3:19 e 20.

“Mas deveras para isto te mantive, para mostrar o Meu poder em ti.” (Êxodo 9:16) Não que Deus lhe tivesse dado existência para este fim; mas Sua providência encaminhara os acontecimentos de modo a colocá-lo no trono, no próprio tempo destinado ao libertamento de Israel. Embora este altivo tirano houvesse pelos seus crimes se privado das misericór-dias de Deus, todavia a vida lhe fora preservada para que mediante sua teimosia, o Senhor pudesse manifestar Seus prodígios na terra do Egito.

26 de agostoAno bíblico: Jeremias 51 e 52

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A disposição nos acontecimentos é da providência de Deus. Ele poderia ter posto no trono um rei mais misericordioso, que não tivesse ousado resistir às poderosas manifestações do poder divino. Mas nesse caso os propósitos do Senhor não se teriam cumprido. Foi permitido que Seu povo experimentasse a esmagadora crueldade dos egípcios, para que não se enganassem com relação à influência aviltante da idolatria. Em Seu trato com Faraó, o Senhor manifestou Seu ódio à idolatria, e Sua decisão de punir a crueldade e a opressão. — Patriarcas e profetas, pp. 267, 268.

Se não estamos dispostos a ouvir a Deus, o que podemos aprender com o exemplo de Faraó? Provérbios 1:24-28; Zacarias 7:11 e 12; Hebreus 12:25.

Deus enviou [a Faraó] uma mensagem de advertência e misericórdia, mas ele recusou reconhecer o Deus do céu e não prestaria obediência aos Seus mandamentos. Perguntou: “Quem é o Senhor, para que eu ouça a Sua voz?” (Êxodo 5:2) [...]

Toda evidência adicional do poder de Deus a que o monarca egípcio resistiu, levou-o a uma atitude de mais forte e persistente desafio a Deus [...]. Este caso é um claro exemplo do pecado contra o Espírito Santo [...]. Aos poucos, o Senhor retirou seu Espírito. Removendo Seu poder de restrição, entregou o rei nas mãos do pior de todos os tiranos — o seu próprio eu. — Conflict and Courage, p. 89.

5. O PROFETA QUE NÃO QUIS OUVIR

Quantas vezes Deus tentou chamar a atenção de Balaão? Números 22:22-27.

O que impediu Balaão de reconhecer que Deus já estava tentando comunicar-Se com ele? 2 Pedro 2:20, 21. Quando estamos frus-trados e achamos que as coisas não estão indo como gostaríamos, não seria Deus tentando chamar nossa atenção?

Balaão estava cego para a interposição celestial e não sabia que Deus estava obstruindo o seu caminho. — Patriarcas e profetas, pp. 441, 442.

27 de agostoAno bíblico: Lamentações

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Um único pecado acariciado envenenou todo o caráter [de Balaão] e causou [sua] destruição. — Conflict and Courage, p. 114.

Quando uma pessoa vê claramente seu dever, não tenha a presunção de ir a Deus em oração para ser dispensada de cumpri-lo. Ao invés dis-so, com espírito humilde e submisso, deve pedir sabedoria e força divina para atender às Suas reivindicações. — Ibidem, p. 113.

Somos inclinados a considerar os homens de experiência como es-tando seguros contra as seduções do prazer pecaminoso. Mas, frequen-temente, vemos pessoas em cujo início da vida foram exemplares, sendo levadas pelos fascínios do pecado, sacrificando a varonilidade que Deus lhes deu na satisfação própria. Por um tempo, vacilam entre os apelos do princípio e os de sua inclinação para seguir um curso proibido; mas a corrente do mal finalmente se revela demasiado forte frente às suas boas resoluções, como no caso do rei Salomão, que uma vez fora sábio e justo. — The Health Reformer, 1 de junho de 1878.

PARA VOCÊ REFLETIR 1. Será que Deus fala a pessoas que muito provavelmente não O ouviriam? 2. De que maneira podemos desafiar a Deus tal qual Faraó? 3. O que devemos fazer se temos ignorado a Deus? 4. Como podemos hoje endurecer o nosso coração contra Deus? 5. Quais são as semelhanças e diferenças entre Faraó e Balaão?

29 de agostoAno bíblico: Ezequiel 4-7

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ANOTAÇÕES


Sábado, 5 de setembro de 2015

Oferta de primeiro sábado

Para uma igreja em Washington D. C.

Como um povo que se prepara para a segunda vinda de Jesus, temos uma dívida de gratidão para com os nossos antepassados protestantes que, sob a providência de Deus, fundaram um país que protege a liberdade de religião para todos os indivíduos – os Estados Unidos da América. A capital desta nação é Washington, Distrito de Columbia, cuja área total é o lar de cer-ca de 650.000 habitantes, incluindo os funcionários do governo, diplomatas estrangeiros e suas famílias, e uma população em trânsito de mais de um milhão de pessoas provenientes dos subúrbios de Maryland e Virginia. Isso a coloca como a 23ª cidade mais populosa dos Estados Unidos, e a sétima maior em área metropolitana. Esse grande centro populacional, com o seu comércio, política e cultura, é um terreno fértil para a propagação do evan-gelho.

A obra da Reforma começou em Washington D.C. no final de 1970 com apenas um punhado de membros. Conforme o tempo avançava, uma peque-na casa foi comprada em Temple Hills, Maryland (um subúrbio do Distrito) e adaptada para funcionar como igreja, em 1980. Com o tempo, essa pequena igreja serviu como farol de luz nessa grande área. Muitos irmãos passaram por Temple Hills e ajudaram a estabelecer o ministério ali. A capela, que vem sendo usada há muitos anos, acomoda cerca de 30 pessoas. No entanto, ela se tornou pequena demais para nossa adoração. Com o número crescente de membros e visitantes que a frequentam regularmente, estamos precisando de um edifício maior. Depois de muita oração e jejum, foi tomada a decisão de comprar uma propriedade maior, estrategicamente localizada nesta metró-pole, permitindo-nos melhor cumprir a missão de nosso Senhor: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações”. A proclamação do evangelho deve se estender a toda nação, tribo, língua e povo, para que todos tenham a oportunidade de ouvir e aceitar o dom da salvação.

Apelamos a todos os alunos da Escola Sabatina para nos ajudar nesse plano, a levantar um novo farol na capital dos Estados Unidos. Deus lhes recompense ricamente ao doarem com liberalidade para Sua causa. Agrade-cemos antecipadamente sua generosa contribuição para um nobre projeto como esse.

Seus irmãos e irmãs de Washington, D.C., EUA.


Bem-aventurados os que guardam os Seus testemunhos, e que O buscam com todo o coração. (Salmos 119:2).

Seria a ruína de muitas pessoas sempre confiarem em sentimentos de alegria para ter plena certeza de que são aceitas por Deus. Devemos aprender a apoiar-nos em Sua palavra, mesmo sem sentimentos [...]. As dúvidas e os medos contra os quais somos chamados a lutar constituem preciosa prova para nossa fé, obreiros de Deus que operam por nós um excelente e eterno peso de glória. — The Signs of the Times, 18 de abril de 1895.

Estudo adicional:Caminho a Cristo, pp. 105-113 (“Expulse a dúvida”).

1. O QUE FAZER COM A DÚVIDA

Quando vem a dúvida, o que podemos fazer com ela? Salmo 37:3-7.

Nossa fé deve repousar em evidências, não em demonstrações. Aque-le que deseja duvidar, terá oportunidade para fazê-lo; enquanto quem realmente deseja conhecer a verdade, encontrará muitas provas em que apoiar sua fé. — Caminho a Cristo, p. 105.

Por que não seremos capazes de responder a todas as perguntas ou remover todas as incertezas? Isaías 55:8 e 9.

Caso fosse possível a seres criados atingir a plena compreensão de Deus e Suas obras, então, havendo chegado a esse ponto, não haveria


Ouvir sem duvidar


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para eles nada mais a descobrir quanto à verdade, nenhum progresso no conhecimento, nenhum desenvolvimento de espírito ou coração. Deus deixaria de ser supremo; e o homem, havendo atingido o limite do co-nhecimento e das realizações, cessaria de progredir. Graças a Deus, não é assim. — Ibidem, p. 109.

2. SOLUÇÕES PARA A DÚVIDA

Qual é a importância de fazer perguntas e desenvolver nosso in-telecto, tanto quanto possível? Provérbios 4:7. Que exemplo Jesus nos dá? Lucas 2:52.

Sob a controladora influência de Cristo, o intelecto humano pode con-seguir coisas maravilhosas. Os jovens devem ser incentivados a alcançar o mais alto padrão de desenvolvimento intelectual. Se o temor e o conhe-cimento de Deus são postos em primeiro lugar, não há perigo de que o aluno suba demasiado alto. O conhecimento de Deus, o entendimento de Sua vontade através de Sua Palavra, na medida da compreensão da mente humana, incorporados aos pensamentos e ao caráter, tornarão eficientes homens e mulheres. O estudo da palavra de Deus nos qualificará para re-alizar Sua obra de modo inteligente e aceitável. A mente será enriquecida, ampliada e expandida. Os que assim estudam constantemente a Palavra, irão para frente e para o alto rumo ao mais elevado nível, porque são participantes da natureza divina. — The Youth’s Instructor, 31 de agosto de 1899.

O que é necessário para que encontremos respostas para nossas perguntas? Tiago 1:5-8.

Muitos esperam que seus pastores lhes tragam a luz de Deus, achan-do ser esse um meio mais fácil do que ter o trabalho de ir ao Senhor e buscá-la por si mesmos. Eles perdem muito. Se diariamente seguissem a Cristo e O tornassem seu Guia e Conselheiro, poderiam obter um claro conhecimento de Sua vontade, alcançando assim uma valiosa experiên-cia. Por falta de tal experiência, esses irmãos que professam a verdade andam nas fagulhas que outros acendem. Eles não estão familiarizados com o Espírito de Deus e não possuem conhecimento de Sua vontade; as-


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sim sendo, são facilmente desviados da fé. São instáveis porque confiam em outros para obter experiência. Amplas provisões foram feitas para todo filho e filha de Adão conseguir individualmente o conhecimento da vontade divina, para aperfeiçoar o caráter cristão e ser purificados através da verdade. Deus é desonrado por essa classe que professa seguir a Cristo e, no entanto, não possui conhecimento prático da vontade divina ou do mistério da piedade. — Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 644.

3. REJEITANDO TRADIÇÕES ANTIBÍBLICAS

Ao buscarmos entender a mensagem de Deus, que distinção deve-mos fazer? Marcos 7:6-9.

A Bíblia é a regra de vida, ensinando-nos algo sobre o caráter que pre-cisamos formar para a futura vida imortal. Nossa fé, nossa prática, pode tornar-nos cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os homens.

Os homens não necessitam da pálida luz de tradições e costumes para tornar compreensíveis as Escrituras. Isto é exatamente tão sensato como supor que o Sol, brilhando nos céus ao meio-dia, precisasse da bruxule-ante candeia da Terra para aumentar-lhe o brilho. As fábulas ou as decla-rações de sacerdotes e pastores não são necessárias para salvar do erro os alunos. Consultai o Oráculo1 divino, e tereis luz. Na Bíblia, todo dever é esclarecido, toda lição é compreensível, capaz de preparar os homens para a vida eterna. O dom de Cristo e a iluminação do Espírito Santo nos revelam o Pai e o Filho. A Palavra é exatamente adequada para tornar ho-mens, mulheres e jovens sábios para a salvação. Na Palavra é claramente revelada a ciência da salvação [...]. “Examinais as Escrituras”, pois ali está o conselho de Deus, a voz de Deus falando à alma. — Fundamentos da educação cristã, pp. 390, 391.

A autoridade do homem tem a assinatura do homem. Não devemos permitir que nossas fileiras estejam sob o comando dos fracos e confusos sentimentos do homem. Que a autoridade de Deus seja suprema. E me compete chamar a atenção de Seu povo para que reconheça Sua autori-dade, que traz a evidência de sua divina origem. — Manuscript Releases, vol. 12, p. 69.

1º de setembroAno bíblico: Ezequiel 14-17

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1 Oráculo: Na Antiguidade, resposta de uma suposta divindade a quem a consultava. No entanto, neste caso, refere-se à verdadeira revelação divina; a Palavra de Deus e de Seus profetas.


Quando colocamos a tradição acima da Palavra de Deus, o que acabaremos fazendo? Mateus 23:23.

Quando o jejum e a oração são praticados num espírito de justificação própria, são abomináveis a Deus. A solene assembleia de culto, a rotina de cerimônias religiosas, a humilhação exterior, o sacrifício imposto2 — tudo proclama ao mundo o testemunho de que o praticante dessas coisas se considera justo. Estas coisas chamam a atenção para o observador de deveres rigorosos, dizendo: Este homem tem direito ao Céu. Mas tudo é engano. As obras não nos comprarão a entrada ao Céu. A grande Oferta que foi feita é ampla para todos os que creem. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 388.

4. CONVICÇÃO PESSOAL – PROTEÇÃO CONTRA A DÚVIDA

Como podemos saber o caminho para o céu? João 14:6; 6:63; 8:31, 32. Por outro lado, como muitos de nós perderemos o céu?

Meu coração se entristece quando penso em quantas pessoas perde-rão o caminho para o céu por não estudarem o guia que Deus lhes deu. Não há qualquer possibilidade de que estas almas possam ser salvas, uma vez que, tendo a Palavra de Deus à sua disposição, não têm interesse em pesquisar e familiarizar-se com as instruções que Ele lhes deu, apontando o único caminho que conduz ao Céu. Oportuna é a pergunta do apóstolo: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?” (He-breus 2:3). Nossos jovens devem firmar o compromisso de não tocar em histórias ociosas, mas que farão diligente estudo das Escrituras, oferecen-do à sua mente o mais nutritivo e saudável alimento, a fim de tornarem-se fortes contemplando as obras de Cristo, que Se entregou como fiador da humanidade caída. — The Youth’s Instructor, 31 de agosto de 1887.

O que devemos pedir a Deus a fim de que sejamos protegidos con-tra a dúvida? Salmo 139:23 e 24.

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2 de setembroAno bíblico: Ezequiel 18-20

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2 Sacrifício imposto: Neste caso, o sacrifício que é exigido arbitrária e obrigatoriamente de alguém ou de uma comunidade religiosa inteira.


Olhemos, numa atitude de autocrítica, para dentro de nós mesmos. Não estamos violando os votos do nosso batismo? Morremos para o mundo e vivemos para Cristo? Buscamos as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus? Por acaso não se rompeu o cabo que nos ancorava à Rocha eterna? Não estamos à deriva, sendo levados pela corrente para a perdição? Temo-nos empenhado diligentemente em fazer a travessia? Chega de hesitação; é hora de empunhar vigorosamente os remos! Voltemos às primeiras obras, antes que naufraguemos sem es-perança. — The Review and Herald, 7 de junho de 1887

Submeta-Lhe o coração para ser refinado e purificado, então você se tornará participante da natureza divina, tendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Então o irmão estará “sempre pre-parado para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (1 Pedro 3:15). A paz de Cristo será sua. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 333.

5. A MUDANÇA DE QUE PRECISAMOS

Qual será a nossa experiência quando superamos a dúvida? Ma-teus 21:21 e 22.

Por meio da fé em Cristo, toda deficiência de caráter pode ser suprida, toda contaminação removida, corrigida toda falta, e toda boa qualidade desenvolvida.

“Estais perfeitos nEle.” (Colossenses 2:10). A oração e a fé são aliadas íntimas, e necessitam de ser estudadas

juntas. Na oração da fé há uma ciência divina; é uma ciência que tem de compreender todo aquele que deseja fazer do trabalho um êxito. Diz Cristo: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.” (Marcos 11:24). Ele deixa bem-esclarecido que o nosso pedido deve estar de acordo com a vontade de Deus; devemos pedir as coisas que Ele pro-meteu, e o que quer que recebamos deve ser empregado no fazer a Sua vontade. Satisfeitas as condições, a promessa é certa. — Educação, pp. 257, 258.

Qual será nossa atitude para com os irmãos na fé? João 17:20 e 21.


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Os que estão travando batalhas pelo Príncipe da vida devem apon-tar suas armas de guerra para fora, e não formar um quadrado fechado, apontando seus mísseis destruidores contra os que estão servindo sob a bandeira do Príncipe Emanuel. Não temos tempo para nos ferirmos e derrubarmos uns aos outros. — Cristo triunfante, p. 235.

5. PARA VOCÊ REFLETIR1. Por que Deus permite a possibilidade da dúvida? 2. Qual é nossa responsabilidade na remoção da dúvida? 3. Cite uma fonte comum de dúvida. 4. Como podemos superar as dúvidas? 5. Qual será o resultado de estarmos livres de dúvidas?


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Sábado

ANOTAÇÕES


Ouvi a instrução, e sede sábios, não a rejeiteis. (Provérbios 8:33).

Uma parte do tempo [de Adão e Eva] devia ser ocupada [...] em rece-ber a visita dos anjos, ouvir suas instruções, e em feliz meditação. — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 25.

Estudo adicional:Educação, pp. 13-19 (“Primeiros princípios”).

1. ADÃO E EVA

Como Adão e Eva ouviam a Deus? Gênesis 3:8 (primeira parte).

O trabalho de cada dia lhes trazia saúde e contentamento, e o feliz par saudava com alegria as visitas de seu Criador, quando, na viração do dia, andava e falava com eles. Diariamente lhes ensinava Deus Suas lições. — A ciência do bom viver, p. 261.

Aquela comunhão com Seu criador, face a face e toda íntima, era o seu alto privilégio [de Adão]. Houvesse ele permanecido fiel a Deus, e tudo isto teria sido seu para sempre. — Educação, p. 15.

Como Adão e Eva passaram a receber orientação divina depois que o pecado entrou no mundo? Gênesis 3:16-19.

Anjos informaram a Adão que, embora sua transgressão tivesse pro-duzido morte e infelicidade, vida e imortalidade seriam trazidas à luz por meio do sacrifício de Cristo.


Domingo


Histórias de pessoasque ouviram a Deus

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A Adão foram revelados importantes eventos do futuro, desde sua ex-pulsão do Éden até o dilúvio, e daí até o primeiro advento de Cristo à terra. — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 51.

2. NOÉ E ABRAÃO OUVIRAM DIRETAMENTE A DEUS

Como Noé recebeu as divinas orientações? Gênesis 6:13-21. Como Noé respondeu à direção de Deus? Versículo 22.

Toda a comunhão entre o Céu e a raça decaída tem sido por meio de Cristo. Foi o Filho de Deus que fez a nossos primeiros pais a promessa de redenção. Foi Ele que Se revelou aos patriarcas. Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e Moisés compreenderam o evangelho. Esperavam a salva-ção por meio do Substituto e Fiador do homem. Esses santos homens da antiguidade entretinham comunhão com o Salvador que viria ao nosso mundo em carne humana; e alguns falaram com Cristo e os anjos celes-tiais, face a face. [...]

Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas. [...] É a voz de Cristo que nos fala através do Antigo Testamento. — Patriarcas e profetas, pp. 366, 367.

Como Deus comunicou-Se com Abraão, e qual foi a resposta do patriarca? Gênesis 22:1, 2, 11, 12.

Deus conferiu grande honra a Abraão. Anjos do Céu andavam e fala-vam com ele como um amigo com outro amigo. — Ibidem, p. 138.

Seres celestiais ainda visitam a Terra, como nos dias que andavam e falavam com Abraão e Moisés. Em meio da atividade rumorosa das gran-des cidades, por entre as multidões que se apinham nas ruas e casas de negócio, onde os homens trabalham da manhã à noite, como se negócio, esporte e prazer fossem tudo na vida, onde tão poucos contemplam as realidades invisíveis — mesmo aqui tem o Céu os seus vigias e santos. Agentes invisíveis observam cada palavra e ação dos seres humanos. Em toda assembleia de negócio ou prazer, em toda reunião de culto, há mais ouvintes que os que podem ser vistos pelos olhos naturais. Frequente-mente os seres celestiais retiram o véu que tolda1 o mundo invisível, para


Segunda-feira

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1 Tolda: Do verbo “toldar” — tornar (-se) nublado; anuviar (-se), cobrir (-se).


que nossos pensamentos se retraiam do burburinho da vida e considerem que há testemunhas invisíveis de tudo quanto fazemos ou dizemos. — Pa-rábolas de Jesus, p. 176.

3. MOISÉS E ABRAÃO

Como Deus guiou Moisés no momento em que Israel devia deixar o Egito? Êxodo 3:4 e 10.

Moisés manteve uma conversa com Jesus face a face, como quem fala com um amigo. — The Review and Herald, 02 de março de 1886.

Tentar entender a manifestação divina na sarça ardente confundiria o intelecto mais aguçado. Não era um sonho, não era uma visão; era uma vívida realidade o que Moisés viu com seus olhos. Ele ouviu a voz de Deus, que o chamava do meio da sarça, e cobriu o rosto, percebendo que estava na presença imediata de Deus. Deus estava conversando com a humanidade. Nunca poderia Moisés descrever a impressão feita em sua mente por essa visão, e pelo som da voz que falou com ele. Mas essa im-pressão nunca se apagou. O céu chegou bem perto dele, e com temor re-verente ouviu as palavras: “Eu Sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." (Êxodo 3:6). Que maravilhosa condes-cendência de Deus, deixar as cortes celestiais e manifestar-Se a Moisés, conversando com ele face a face "como um homem fala com seu amigo." (Êxodo 33:11). — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1099.

Como Moisés, numa ocasião posterior, conversou com Deus? Êxodo 33:18 e 19.

Encorajado pela certeza da presença de Deus, Moisés chegou ainda mais perto e aventurou-se a pedir ainda mais bênçãos. “Peço-te", disse ele, “que me mostres a Tua glória." (Êxodo 33:18). Você pensa que Deus reprovou a Moisés por sua presunção? Não mesmo. Moisés não fez esse pedido por curiosidade. Ele tinha um objetivo em vista. Ele viu que em sua própria força não poderia fazer a obra de Deus de modo aceitável. Sabia que, se pudesse obter uma visão clara da glória de Deus, seria capaz de avançar em sua importante missão, não em sua própria força, mas na


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força do Senhor Deus Todo-Poderoso. — The Review and Herald , 11 de maio de 1897.

4. OS ISRAELITAS RECONHECEM A VOZ DE DEUS

Como Deus falou com os israelitas perto do Monte Sinai? Deute-ronômio 5:4 e 22.

Deus acompanhou a proclamação de Sua lei com mostras de Seu po-der e glória, para que Seu povo nunca se esquecesse daquela cena, e tives-se a impressão de uma profunda veneração2 pelo Autor da lei, o Criador do Céu e da Terra. Desejava mostrar também a todos os homens a san-tidade, a importância e a permanência de Sua lei. —Patriarcas e profetas, p. 309.

O que eles preferiram em vez de falar diretamente com Deus? Por quê? Deuteronômio 5:23-27.

O povo de Israel estava dominado pelo pavor. O terrível poder da fala de Deus parecia tal que o não poderiam suportar seus trêmulos corações. Pois, ao ser apresentada diante deles a grande regra de justiça de Deus, compenetraram-se, como nunca antes, do caráter ofensivo do pecado, e de sua própria culpabilidade à vista de um Deus santo. Recuaram da montanha com medo e espanto. A multidão clamou a Moisés: “Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos." O líder respondeu: “Não temais, que Deus veio para provar-vos, e para que o Seu temor esteja diante de vós, para que não pequeis." O povo, en-tretanto, permaneceu à distância, olhando com terror a cena, enquanto Moisés "se chegou à escuridade onde Deus estava." (Êxodo 20:19-21). — Ibidem, pp. 309, 310.

Como Deus falou aos israelitas através dos séculos? Lucas 1:70.


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2 Veneração: Ato ou efeito de venerar; respeito inspirado pela dignidade, talento, poder etc., de alguém ou algo; admiração, consideração, reverência.


Através da natureza, através de tipos3 e símbolos, por meio de patriar-cas e profetas, Deus falou ao mundo. — O Desejado de Todas as Nações, p. 34.

Oh! se houveras conhecido, como nação favorecida acima de todas as outras, o tempo de tua visitação e as coisas que pertencem à tua paz! [...] Não é meramente a servos, enviados e profetas que tens repelido e rejeitado, mas ao Santo de Israel, teu Redentor. — O grande conflito, p. 22.

5. OUVINDO A DEUS EM NOSSA EXPERIÊNCIA

Como Deus quer falar conosco hoje? Hebreus 1:2; João 5:39.

Adão e Eva adquiriam o saber mediante a comunhão direta com Deus, e acerca dEle aprendiam por meio de Suas obras [...] Pela transgressão, porém, o homem ficou impedido de aprender de Deus mediante a comu-nhão direta, e, em grande parte, mediante as Suas obras. [...] A Natureza ainda fala de seu Criador. Todavia, estas revelações são parciais e imper-feitas. E em nosso decaído estado, com faculdades enfraquecidas e visão restrita, somos incapazes de interpretá-las corretamente. Necessitamos da revelação mais ampla que de Si mesmo Deus nos outorgou em Sua Palavra escrita. — Educação, pp. 16, 17.

Que tipo de experiência pessoal Deus quer que tenhamos com a Sua Palavra? Salmos 34:8; Jeremias 15:16; 29:13.

Há uma prova que está ao alcance de todos - tanto do mais culto, como do mais iletrado — e esta é a da experiência. Deus nos convida a verificar por nós mesmos a veracidade4 de Sua Palavra. [...] Em lugar de confiar nas palavras de outros, devemos provar por nós mesmos. — Ca-minho a Cristo, p. 111.

O cristão sabe em quem tem crido. Ele não apenas lê a Bíblia, mas experimenta o poder de seu ensino [...].

Ele pode testemunhar: “Eu precisava de ajuda, e achei em Jesus [...].” Você pergunta por que eu acredito em Jesus? Porque Ele é para mim um


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3 Tipo: Objeto ou coisa que serve ou se usa para produzir outro igual ou semelhante; modelo; neste caso, especificamente, fato ou personagem do Velho Testamento que se considera como símbolo de algum fato ou personagem do Novo.4 Veracidade: Atributo ou qualidade do que é verdadeiro ou corresponde à verdade.



Sexta-feira

12 de setembroAno bíblico: Daniel 1-3

Sábado

ANOTAÇÕES

divino Salvador. Por que eu acredito na Bíblia? Porque encontrei nela a voz de Deus que fala à minha alma. — A fé pela qual eu vivo, p. 16.

PARA VOCÊ REFLETIR1. Como o pecado mudou a comunicação de Deus com Adão e Eva? 2. Como Deus Se comunicava com os primeiros patriarcas? 3. O que Moisés percebeu na sarça ardente, e como ele agiu? 4. Como Deus falou com Israel nos tempos do Velho Testamento? 5. Como podemos ouvir a Deus hoje?


O Senhor Deus Me deu uma língua erudita, para que Eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-Me todas as manhãs, desperta-Me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem. O Senhor Deus Me abriu os ouvidos, e Eu não fui re-belde; não Me retirei para trás. (Isaías 50:4 e 5).

[Jesus] obteve conhecimento como o podemos fazer. — O Desejado de Todas as Nações, p. 70.

Estudo adicional:O Desejado de Todas as Nações, pp. 68-74 (“Em criança”).

1. O MÉTODO DE APRENDIZADO DE JESUS

Como Jesus aprendia a verdade? Hebreus 2:10, 16-18; Mateus 7:7.

Quem era Seu professor? João 5:20.

O menino Jesus não Se instruía nas escolas das sinagogas. Sua mãe foi Seu primeiro mestre humano. Dos lábios dela e dos rolos dos profetas, aprendeu as coisas celestiais. As próprias palavras por Ele ditas a Moisés para Israel, eram-Lhe agora ensinadas aos joelhos de Sua mãe. Ao avan-çar da infância para a juventude, não procurou as escolas dos rabis. Não necessitava da educação obtida de tais fontes; pois Deus Lhe servia de instrutor. [...]


Domingo


Jesus ouvia Seu Pai

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Uma vez que Ele obteve conhecimento como o podemos fazer, Sua familiarização com as Escrituras mostra quão diligentemente os primei-ros anos de Sua vida foram consagrados ao estudo da Palavra de Deus. E perante Ele estendia-se a grande biblioteca das obras criadas por Deus. Aquele que fizera todas as coisas, estudou as lições que Sua própria mão escrevera na Terra e no mar e no céu. [...] Estudava a vida das plantas e dos animais bem como a dos homens. — O Desejado de Todas as Nações, p. 70.

2. POR QUE JESUS NÃO FREQUENTOU A ESCOLADOS RABINOS?

Por que Jesus recusou-Se a aprender com os rabinos? Romanos 10:3; João 7:16.

Nos dias de Cristo, os educadores dos jovens eram formalistas1. Du-rante Seu ministério, Jesus declarou para os rabis: “Errais, não conhe-cendo as Escrituras, nem o poder de Deus." E acusou-os de ensinarem "doutrinas que são mandamentos de homens". (Mateus 22:29; 15:9). A tradição era frisada2, amplificada e reverenciada muito acima das Escri-turas. As afirmações dos homens e uma interminável sucessão de ceri-mônias ocupavam tão grande parte da vida dos estudantes, que era negli-genciada a educação que transmite o conhecimento de Deus. Os grandes mestres discorriam longamente sobre pequenas coisas, especificando todo pormenor a ser observado nas cerimônias religiosas e fazendo de sua observância uma questão de suprema obrigação. Eles dizimavam "a hortelã, o endro e o cominho", ao passo que desprezavam "os preceitos mais importante da lei: a justiça, a misericórdia e a fé". (Mateus 23:23). Assim era introduzido um acervo de entulho que encobria à vista dos jovens os grandes pontos essenciais do serviço de Deus.

No sistema educacional não havia lugar para a experiência pessoal em que a alma aprende por si mesma o poder de um "assim diz o Senhor" e obtém aquela confiança na Palavra divina que unicamente pode produzir paz e poder com Deus. Ocupados com essa rotina de formas, os alunos dessas escolas não encontravam horas tranquilas para manter comunhão


Segunda-feira

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1 Formalista: Que exige a rigorosa obediência às regras. Uso: pejorativo. Demasiado preso a con-venções e costumes aprendidos; tradicional, ortodoxo.2 Frisada: Do verbo frisar, tornar relevante, saliente; ressaltar; chamar a atenção para.


com Deus e ouvir-Lhe a voz falando ao coração. O que os rabis considera-vam educação superior era em realidade o maior empecilho3 à verdadeira educação. Opunha-se a todo desenvolvimento real. Sob a sua disciplina, eram reprimidas as faculdades dos jovens e seu intelecto era tolhido4 e diminuído. — Fundamentos da Educação Cristã, pp. 438, 439.

A natureza humana está sempre lutando para ficar em evidência. Para que alguém seja completo em Cristo, deve primeiro ser esvaziado do or-gulho, da autossuficiência. Há, então, um silêncio na alma, e a voz de Deus pode ser ouvida. —The Signs of the Times, 9 de abril de 1902.

O que Jesus rejeitou nos ensinos dos rabinos? Mateus 15:3 e 9; Colossenses 2:8.

3. DISCORDAR DE MODO RESPEITOSO

Quão respeitosamente Jesus ouvia os líderes de Sua própria igreja e com eles falava, quando substituíam o evangelho pela tradição, enganando milhares? Lucas 2:46 e 47.

Se houvesse parecido que Jesus procurava ensiná-los, [os rabinos] desdenhariam ouvi-lO. Mas lisonjeavam-se com a ideia de que O esta-vam ensinando a Ele ou, pelo menos, examinando Seu conhecimento das Escrituras. A modéstia juvenil e a graça de Jesus lhes desarmava os pre-conceitos. — O Desejado de Todas as Nações, p. 80.

A quem Jesus considerava Sua família na Terra? Mateus 12:50. Como ele reagiu quando sua própria família seguia as tradições humanas?

Os irmãos e as irmãs de Jesus aprenderam as numerosas tradições e cerimônias dos rabis, mas o próprio Cristo não podia ser induzido a inte-ressar-Se nessas questões. Posto que ouvisse em toda a parte as reiteradas5 palavras: “Deves” e "Não deves”, agia independentemente dessas restri-


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3 Empecilho: Obstáculo, dificuldade, impedimento.4 Tolhido: Do verbo tolher, causar embaraço ou impedimento, estorvar. Impedir [alguma coisa] a [alguém]. Privar de.5 Reiteradas: Que foram repetidas.


ções. Os reclamos da sociedade e os reclamos de Deus sempre estavam em conflito; e conquanto em Sua juventude não fizesse ataques diretos aos costumes ou preceitos dos doutos mestres, não Se tornou aluno em suas escolas.

Jesus não seguiria costumes que requeressem que Se desviasse da von-tade de Deus, nem Se colocaria sob a instrução dos que exaltavam as palavras dos homens acima da Palavra de Deus. Excluía da mente todos os sentimentos e formalidades que não tinham a Deus como seu funda-mento. Não Se deixaria influenciar por essas coisas. Ensinava, portanto, que é melhor evitar o mal, do que procurar corrigi-lo depois de se haver firmado na mente. E Jesus, por Seu exemplo, não levaria outros a colo-car-se onde seriam corrompidos. Tampouco Se poria desnecessariamente numa posição em que entrasse em conflito com os rabis, a qual em anos posteriores poderia redundar no enfraquecimento de Sua influência so-bre o povo. Pelas mesmas razões, não podia ser induzido a observar as formas destituídas de sentido ou repetir os preceitos que mais tarde, em Seu ministério, condenou tão decididamente. — Fundamentos da educa-ção cristã, p. 439.

4. SEGUINDO O EXEMPLO DO MESTRE

Quem foi responsável pela educação de Jesus? Lucas 2:49; João 8:28.

Embora Jesus fosse submisso a Seus pais, começou em mui tenra ida-de a agir por Si mesmo na formação de Seu caráter. Se bem que Sua mãe fosse Seu primeiro professor humano, Ele estava constantemente rece-bendo uma educação de Seu Pai no Céu. Em vez de estudar atentamente o conjunto de conhecimentos eruditos transmitidos de um século a outro pelos rabis, Jesus, sob a direção do Divino Mestre, estudava as palavras de Deus, puras e imaculadas, e também o grande livro da Natureza. [...] Ele introduzia uma atmosfera mais pura na vida doméstica. Conquanto não Se colocasse sob a instrução dos rabis tornando-Se um aluno em suas escolas, era muitas vezes posto em contato com eles, e as perguntas que fazia, como se fosse um discípulo, embaraçavam os sábios; pois suas prá-ticas não se harmonizavam com as Escrituras, e não tinham a sabedoria que provém de Deus. Até mesmo para os que não se contentavam com a Sua intransigência com os costumes populares, Sua educação parecia

16 de setembroAno bíblico: Oséias 1-4

Quarta-feira

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ser de um tipo mais elevado do que a deles próprios. — Fundamentos da educação cristã, pp. 439, 440.

O que deveríamos estar aprendendo? Colossenses 3:1 e 2; Mateus 11:29. Como devemos ser educados?

Toda criança pode adquirir conhecimento como Jesus o adquiriu. Ao procurarmos relacionar-nos com nosso Pai celestial através de Sua Pala-vra, anjos se achegarão a nós, nossa mente será fortalecida, nosso caráter elevado e apurado. Tornar-nos-emos mais semelhantes a nosso Salvador. E, ao contemplarmos o que é belo e grande na Natureza, nossas afeições crescem para com Deus. Ao mesmo tempo em que o espírito se enche de reverente respeito, a alma se fortalece ao pôr-se em contato com o Infi-nito por meio de Suas obras. A comunhão com Deus, mediante a oração, desenvolve as faculdades mentais e morais, e as espirituais se robustecem ao cultivarmos pensamentos sobre assuntos espirituais. — O Desejado de Todas as Nações, pp. 70, 71.

É obra da verdadeira educação [...] preparar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem. Em vez de limitar o seu estudo ao que os homens têm dito ou escrito, sejam os estu-dantes encaminhados às fontes da verdade, aos vastos campos abertos a pesquisas na Natureza e na revelação. — Educação, p. 17.

5. SUCESSO TAMBÉM AO NOSSO ALCANCE

Como Jesus Se preparou para a obra de Sua vida? Isaías 50:4 e 5.

Comunhão com Deus, completa entrega da alma a Ele, ao cumprir Sua Palavra sem levar em conta a falsa educação ou os costumes e as tradições de Seu tempo, assinalavam a vida de Jesus. — Fundamentos da educação cristã, p. 440.

Como devemos estudar para ter sucesso? Isaías 55:6, 7.

Estar sempre em ruidosa atividade, procurando por algum desempe-nho exterior mostrar sua piedade superior, era, na opinião dos rabis, a essência da religião; posto que, ao mesmo tempo, por sua constante de-


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sobediência à Palavra de Deus, pervertiam o caminho do Senhor. Mas a educação que se baseia em Deus levará os homens a buscá-lO [...] O Infi-nito não é, e nunca será, restringido por organizações e planos humanos. Toda alma precisa ter uma experiência pessoal em adquirir conhecimen-to da vontade e dos caminhos de Deus. Em todos os que se acham sob a disciplina de Deus deve ser revelada uma vida que não está em harmonia com o mundo; com seus costumes, práticas ou experiências. Por meio do estudo das Escrituras, por meio de fervorosa oração, podem ouvir Sua mensagem para eles: “Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus." Sal. 46:10. Quando todas as outras vozes silenciam, quando são postos de lado to-dos os interesses terrenos, o silêncio da alma torna mais distinta a voz de Deus. Assim se pode encontrar descanso nEle. — Ibidem, pp. 440, 441.

PARA VOCÊ REFLETIR1. Como foi o aprendizado de Jesus? 2. O que havia de errado com o sistema educacional de Seu tempo? 3. Como Jesus mostrou estar em desacordo com muitos costumes em vigor nessa época? 4. Como podemos aprimorar as nossas faculdades mentais? 5. Como podemos ser bem-sucedidos como Jesus?


Sexta-feira

19 de setembroAno bíblico: Joel

Sábado

ANOTAÇÕES


Ouve, povo Meu, e Eu falarei. [...] Eu sou Deus, o teu Deus. (Salmos 50:7)

Esteja sempre pronto a dizer: “Fala, Senhor, pois o Teu servo ouve” (1 Samuel 3:9). — The Review and Herald, 26 de julho de 1898.

Estudo adicional: Fé e obras, pp. 121, 122.

1. MARIA, SERVA DO SENHOR

Qual foi a atitude de Maria quando recebeu de Deus uma mensa-gem? Lucas 1:38.

[Observe] a fé simples e infantil de Maria, a donzela de Nazaré. — O Desejado de Todas as Nações, p. 98.

Quem também profetizou a respeito de Cristo para fortalecer a fé de Maria? Lucas 1:41-43, 67-69; 2:25-32, 36-38. Quem tentou destruir sua fé em Jesus?

Maria argumentava muitas vezes com Jesus, e insistia em que se con-formasse com os usos dos rabis. Ele, porém, não podia ser persuadido a mudar Seus hábitos de contemplar as obras de Deus e buscar aliviar os sofrimentos dos homens ou mesmo dos mudos animais. Quando os sa-cerdotes e mestres solicitavam o auxílio de Maria em dirigir Jesus, ficava grandemente perturbada; o coração tranquilizava-se-lhe, porém, quando Ele lhe apresentava as declarações das Escrituras em apoio de Seu proceder.

20 de setembroAno bíblico: Amós 1-4

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“Fala, Senhor”

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Por vezes ela vacilava entre Jesus e Seus irmãos, que não criam ser Ele o Enviado de Deus; no entanto, abundantes eram as provas de ser divino o Seu caráter. Ela O via sacrificar-Se pelo bem dos outros. Sua presença criava em casa uma atmosfera mais pura, e Sua vida era como um fer-mento operando entre os elementos da sociedade. — Ibidem, p. 90.

2. SAMUEL, SERVO DE DEUS

Que experiência deve inspirar-nos em cada dia de nossa vida? 1 Samuel 3:7-10.

Quando você se coloca onde deve estar a fim de ouvir a voz de Deus, chegará diante dEle cada dia, dizendo: “Fala, Senhor, porque o Teu servo ouve”. “Senhor, que queres que eu faça?" (1 Samuel 3:9; Atos 9:6). — Ge-neral Conference Daily Bulletin, 20 de março de 1891.

Precisamos agora humilhar nossos corações diante de Deus. Precisa-mos agora, enquanto esperamos, não ficar numa atitude negligente, mas atentos e reverentes. — Manuscript Releases, vol. 19, p. 28.

Como devemos considerar cada talento, oportunidade e recurso que temos? 1 Crônicas 29:12-14. O que pode destruir essa atitude e arruinar a nossa experiência espiritual?

Sejam grandes ou pequenos os talentos que você possui, lembre-se de que lhe foram entregues em confiança. Deus está testando você, dando-lhe oportunidade de provar-se verdadeiro. Você está em débito com Ele por todas as capacidades que possui. A Ele pertencem suas faculdades de corpo, mente e alma, e para Ele essas faculdades devem ser usadas. Seu tempo, influência, capacidades, habilidades — de tudo você deve pres-tar-Lhe contas, pois é Ele quem tudo dá. Aquele que busca com ardente desejo realizar o grande plano do Senhor para o reerguimento da huma-nidade, é quem fará melhor uso de seus dons.

Persevere no trabalho que você começou, até obter vitória após a vi-tória. Eduque-se para um propósito. Tenha em vista o mais alto padrão, para que você possa conseguir um bem maior e ainda maior, refletindo a glória de Deus. — The Youth’s Instructor, 25 de janeiro de 1910.

O eu tem muito mais que ver com nossa experiência religiosa do que imaginamos. Quando o eu é crucificado, quando a vontade obstinada é

21 de setembroAno bíblico: Amós 5-9

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subjugada, então a linguagem do coração será: “Não a minha vontade, mas a Tua, seja feita, ó Deus, de quem eu sou e a quem sirvo”. “Fala, Se-nhor, pois o teu servo ouve”. Nada será como estrelas fixas, frias e imó-veis. A dignidade egoísta e mundana deixará de ser mantida. Haverá uma bela combinação de pureza, sublimidade1 e nobreza, que é a sabedoria que vem do alto, a mansidão e a humildade de Jesus Cristo. Um cordeiro inocente foi escolhido como representação de Cristo. — Manuscript Re-leases, vol. 12, p. 191.

3. SEJA COMO SAMUEL

Qual é a fonte do sucesso para todos os cristãos? 1 Coríntios 15:10.

O sucesso de qualquer atividade depende da bênção de Deus. Se o Senhor trabalha com você, então você será capaz de fazer o que Ele lhe designou. Com Deus, uma pessoa pode ser capaz de perseguir mil, e duas provocarem a fuga de dez mil. Mas enquanto existir um espírito de fari-saísmo2, o espírito de Deus não poderá trabalhar com você, pois faltará o sentimento de total dependência dEle. Quando você se tornar aprendiz na escola de Cristo, terá a simplicidade e a humildade de uma criancinha, estará disposto a aconselhar-se com os seus irmãos e irmãs, e orará fervo-rosamente por auxílio divino. Seus ouvidos serão abertos e você poderá dizer de coração, “Fala, Senhor, pois o Teu servo ouve.” — The Ellen G. White, 1888 Materials, p. 410.

Qual a origem do fracasso de muitos cristãos? Provérbios 12:15; Isaías 5:20.

Deus quer colocar o Seu Espírito sobre você. Mas Ele não pode fazer isso enquanto você estiver cheio de si. Quando o eu morrer, você senti-rá a influência vivificante do Espírito de Deus. Ele convida Seu povo a buscar a unidade [...]. Agora não é tempo de alienação3 e discórdia, para

22 de setembroAno bíblico: Obadias e Jonas

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1 Sublimidade: Qualidade, condição ou estado do que é sublime; qualidade do que se aproxima do divino, do celestial. Qualidade do que é perfeito, excelente; grandiosidade, excelência, perfeição.2 Farisaísmo: Doutrina e prática dos fariseus; caráter dos fariseus. Derivação: sentido figurado: qualidade de hipócrita, de fingido.3 Alienação: Ato ou efeito de alienar (-se); alheação, alheamento, alienamento; indiferença aos problemas políticos e sociais; desorientação quanto ao comportamento e às convicções pessoais; sensação de absurdo existencial.


condescender com um espírito perverso e egoísta. Estará você disposto a dominar a si mesmo, ou a considerar sua disposição obstinada e inflexível como evidência de fiel integridade? Deus não permita que você seja cego, como os fariseus, e considere o bem como mal, e o mal como bem. Você nunca terá qualquer evidência maior do que já teve a respeito de onde o Espírito de Deus está operando. O Senhor nunca propõe remover todas as possibilidades de dúvida. Ele dará provas suficientes para permitir à mente sincera uma decisão acertada; mas se você está determinado a se-guir o seu próprio caminho, se você é como Saul, indisposto a mudar seu curso devido ao orgulho e teimosia de coração, por causa da ignorância de sua própria condição de miséria espiritual, não reconhecerá a luz. Vai acabar dizendo como Saul, “Cumpri o mandamento do Senhor". (1 Sa-muel 15:13). — Ibidem, p. 410 e 411.

4. ADVERTÊNCIA

O que acontecerá com aqueles que confiam no raciocínio humano em vez de seguir o conselho de Deus? Provérbios 1:24-26.

Quando refletimos nas solenes palavras de advertência dirigida a Isra-el, somos levados em pensamento diante do grande trono branco, onde, na presença da assembleia universal, todo homem será julgado de acordo com as obras feitas no corpo [...].

Não haverá então quem se apiede da loucura dos que têm desprezado e abandonado a Deus. Ninguém aliviará seu sofrimento. Eles abandona-ram o seu verdadeiro e amoroso Amigo, para seguir o caminho da co-modidade e do prazer mundano. Eles pretendiam, em algum momento, voltar para Deus. Mas o mundo, com suas loucuras e enganos, absor-veu-lhes a atenção. Divertimentos frívolos4, orgulho do vestuário, satisfa-ção do apetite, endureceram o coração e entorpeceram a consciência, de modo que a voz da verdade não foi ouvida. “Dever” foi uma palavra des-prezada. Coisas de valor infinito foram negligenciadas, até que o coração perdeu todo o desejo de sacrificar-se por Aquele que tanto entregou pelo homem. Mas, no tempo da sega, colherão o que semearam. [...] “Então clamarão a Mim, mas Eu não responderei; de madrugada Me buscarão, porém não Me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não prefe-riram o temor do Senhor: Não aceitaram o Meu conselho, e desprezaram

23 de setembroAno bíblico: Miquéias 1-4

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4 Frívolo: Inconsistente, inútil, fútil, superficial.


toda a Minha repreensão. Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos.” (Provérbios 1:28-31) — The Signs of the Times, 18 de agosto de 1881.

Qual é a promessa para aqueles que ouvem a Deus? Provérbios 1:33.

Podemos encontrar um guia mais seguro que o Senhor Jesus? A ver-dadeira religião está consagrada na Palavra de Deus e consiste em man-ter-se em pensamento, palavra e ação sob a guia do Santo. Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida toma o humilde, fiel e sincero investigador e diz: “Segue-Me”. Ele o conduz pelo caminho estreito para a santidade e o Céu. Cristo abriu esse caminho para nós com grande custo para Si mes-mo. Não somos deixados a tropeçar na escuridão enquanto caminhamos. Jesus está à nossa mão direita e afirma: “Eu Sou o caminho.” E todos os que decidem seguir inteiramente o Senhor serão conduzidos no caminho real; e mais, no caminho preparado para os remidos do Senhor. — The Review and Herald, 29 de março de 1906.

5. APELO

O que podemos aprender com a oração de Davi? Salmos 119:33-38.

O pecador que recusa entregar-se a Deus está sob o controle de outro poder, ouve outra voz, cujas sugestões são de caráter totalmente diferente. A paixão o controla, seu juízo é cego, a razão é destronada, e seus desejos impetuosos fazem-no oscilar5, ora para cá, ora para lá. A verdade terá se-não pouca influência sobre ele, pois a natureza humana, quando separada da Fonte da verdade, opõe-se continuamente à vontade e aos caminhos de Deus. As esferas física, mental e moral estão todas sob o controle de impulsos irrefletidos. As afeições são depravadas, e cada faculdade con-fiada ao homem para um sábio desenvolvimento se desmoraliza. O ho-mem está morto em delitos e pecados. Age por inclinação, e a paixão detém o controle; seus apetites estão sob a influência de um poder de que não tem conhecimento. Ele fala de liberdade, da liberdade de agir, en-quanto se encontra na mais abjeta6 escravidão. — The Review and Herald, 17 de fevereiro de 1891.

24 de setembroAno bíblico: Miquéias 5-7

Quinta-feira

A

B

5 Oscilar: Vacilar entre duas posições ou opiniões.6 Abjeta: Desprezível, baixa, ignóbil, que não é nobre, que inspira horror do ponto de vista moral, de caráter vil, baixo.


Explique como podemos evitar ser vencidos pelo inimigo. Tiago 4:7-10; Filipenses 4:13.

Os que afirmam ser cristãos estão em contínua necessidade de um poder fora e acima deles. Precisam vigiar em oração, e colocar-se sob o cuidado de Deus; caso contrário, serão vencidos pelo inimigo. O cristão deve olhar para Deus como um servo olha ao seu senhor, como uma ser-va à sua senhora, dizendo: “Senhor, que queres que eu faça?” (Atos 9:6). — Idem.

PARA VOCÊ REFLETIR1. O que podemos aprender com Maria?2. O que podemos aprender com a experiência do menino Samuel? 3. Como podemos mostrar que somos alunos na escola de Cristo? 4. Como podemos trilhar o caminho real? 5. Como podemos ouvir a Deus e ter o Seu poder em nossa vida?

B

25 de setembroAno bíblico: Naum

Sexta-feira

26 de setembroAno bíblico: Habacuque

Sábado

ANOTAÇÕES


OCASO DO SOLA tabela indica os horários de recebimento do Santo Sábado em todas

as capitais brasileiras e em Lisboa. Vinte minutos antes, a famíliadeve estar reunida para meditação e oração. Nos estados em que o horá-rio de verão é adotado, durante a sua vigência deve-se acrescentar uma

hora aos horários indicados.

CAPITAIS Dia 3 Dia 10 Dia 17 Dia 24 Dia 31 Aracaju-SE 17:18 17:20 17:22 17:23 17:24 Belém-PA 18:20 18:21 18:22 18:23 18:23 Belo Horizonte-MG 17:29 17:32 17:34 17:37 17:39 Boa Vista-RR 18:16 18:17 18:18 18:18 18:18 Brasília-DF 17:53 17:55 17:57 17:59 18:01 Campo Grande-MS 17:11 17:14 17:16 17:19 17:21 Cuiabá-MT 17:26 17:28 17:30 17:32 17:34 Curitiba-PR 17:39 17:42 17:45 17:48 17:52 Florianópolis-SC 17:32 17:35 17:38 17:42 17:45 Fortaleza-CE 17:36 17:38 17:39 17:40 17:40 Goiânia-GO 17:56 17:59 18:01 18:03 18:05 João Pessoa-PB 17:16 17:17 17:19 17:20 17:21 Macapá-AP 17:33 17:34 17:35 17:36 17:35 Maceió-AL 17:15 17:17 17:18 17:20 17:21 Manaus-AM 18:04 18:05 18:06 18:07 18:07 Natal-RN 17:19 17:21 17:22 17:23 17:24 Palmas-TO 18:05 18:06 18:08 18:09 18:11 Porto Alegre-RS 17:37 17:40 17:44 17:48 17:52 Porto Velho-RO 18:10 18:11 18:13 18:14 18:15 Recife-PE 17:14 17:16 17:17 17:19 17:20 Rio Branco-AC 17:23 17:25 17:27 17:28 17:29 Rio de Janeiro-RJ 17:20 17:23 17:26 17:29 17:31 Salvador-BA 17:20 17:22 17:24 17:26 17:27 São Luís-MA 18:01 18:03 18:04 18:04 18:05 São Paulo-SP 17:33 17:35 17:38 17:41 17:44 Teresina-PI 17:51 17:53 17:54 17:55 17:55 Vitória-ES 17:14 17:16 17:19 17:21 17:24 Lisboa-PT 21:05 21:03 21:00 20:55 20:49

JULHO


CAPITAIS Dia 7 Dia 14 Dia 21 Dia 28 Aracaju-SE 17:25 17:26 17:26 17:26 Belém-PA 18:22 18:21 18:20 18:18 Belo Horizonte-MG 17:42 17:44 17:46 17:47 Boa Vista-RR 18:17 18:15 18:13 18:09 Brasília-DF 18:03 18:04 18:05 18:06 Campo Grande-MS 17:24 17:26 17:28 17:30 Cuiabá-MT 17:36 17:37 17:38 17:39 Curitiba-PR 17:55 17:58 18:01 18:04 Florianópolis-SC 17:49 17:52 17:56 17:59 Fortaleza-CE 17:40 17:40 17:39 17:37 Goiânia-GO 18:07 18:09 18:10 18:11 João Pessoa-PB 17:21 17:21 17:21 17:20 Macapá-AP 17:35 17:34 17:32 17:31 Maceió-AL 17:22 17:22 17:22 17:22 Manaus-AM 18:07 18:07 18:06 18:04 Natal-RN 17:24 17:24 17:23 17:23 Palmas-TO 18:11 18:12 18:12 18:12 Porto Alegre-RS 17:56 18:00 18:04 18:08 Porto Velho-RO 18:15 18:15 18:15 18:15 Recife-PE 17:20 17:20 17:20 17:19 Rio Branco-AC 17:30 17:31 17:31 17:31 Rio de Janeiro-RJ 17:34 17:37 17:39 17:42 Salvador-BA 17:29 17:30 17:30 17:31 São Luís-MA 18:05 18:04 18:03 18:01 São Paulo-SP 17:47 17:50 17:53 17:55 Teresina-PI 17:55 17:55 17:55 17:53 Vitória-ES 17:26 17:29 17:31 17:32 Lisboa-PT 20:41 20:33 20:23 20:13

AGOSTO


CAPITAIS Dia 4 Dia 11 Dia 18 Dia 25 Aracaju-SE 17:26 17:26 17:25 17:25 Belém-PA 18:16 18:14 18:12 18:09 Belo Horizonte-MG 17:49 17:51 17:52 17:53 Boa Vista-RR 18:06 18:03 18:00 17:57 Brasília-DF 18:07 18:08 18:08 18:09 Campo Grande-MS 17:32 17:34 17:35 17:37 Cuiabá-MT 17:40 17:40 17:41 17:42 Curitiba-PR 18:08 18:11 18:13 18:16 Florianópolis-SC 18:04 18:07 18:10 18:14 Fortaleza-CE 17:34 17:33 17:31 17:29 Goiânia-GO 18:12 18:13 18:13 18:14 João Pessoa-PB 17:18 17:17 17:16 17:15 Macapá-AP 18:26 18:24 18:21 18:19 Maceió-AL 17:21 17:20 17:19 17:19 Manaus-AM 18:01 17:59 17:57 17:55 Natal-RN 17:20 17:19 17:17 17:16 Palmas-TO 18:11 18:11 18:10 18:10 Porto Alegre-RS 18:13 18:17 18:21 18:23 Porto Velho-RO 18:14 18:13 18:13 18:12 Recife-PE 17:18 17:17 17:16 17:15 Rio Branco-AC 17:29 17:29 17:28 17:28 Rio de Janeiro-RJ 17:45 17:47 17:49 17:51 Salvador-BA 17:31 17:31 17:31 17:31 São Luís-MA 17:58 17:56 17:54 17:52 São Paulo-SP 17:58 18:00 18:03 18:05 Teresina-PI 17:51 17:49 17:48 17:46 Vitória-ES 17:34 17:36 17:38 17:39 Lisboa-PT 20:03 19:52 19:40 19:29

SETEMBRO


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“Ouvindo a voz de Deus” - asdmr.org · da obra de Deus o príncipe do mal está desperto para atividade mais in-tensa; aplica atualmente todos os seus esforços em preparar-se