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PRODUÇÃO, NUTRIÇÀO & SANIDADE ANIMAL
GUMBORO
PROF. MSc MARCOS FABIO PROF. MSc MARCOS FABIO MED.VET COORDENADOR AVICULTURA E FÁBRICA DE RAÇÃOMED.VET COORDENADOR AVICULTURA E FÁBRICA DE RAÇÃO
IFRJ - [email protected]
PRODUÇÃO, NUTRIÇÀO & SANIDADE ANIMAL
É considerada uma das doenças de maior importância para a avicultura devido as perdas econômicas que ocasiona não só naforma clínica com mortalidade se não por seu efeito imunossupressor em frangosmenores de 6 semanas de idade (Van den Berg, 2000 ; Márquez, 2001).
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BIRNAVIRUS.
O AGENTE ETIOLÓGICO:
VÍRUS NÃO ENVELOPADOCOM RNA DE DUPLA FITA
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BIRNAVIRIDAE
Três Gêneros:
Avibirnavirus (Aves)
Aquabirnavirus (Peixes e
organismos aquáticos)
Entomobirnavirus (Insetos)
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A partir do dia 11
Migração de linfócitos para a bursa
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LEVE REPLICAÇÃO EM MACRÓFAGOS E CÉLULAS LINFÓIDES ASSOCIADASAO INTESTINO
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ÓRGÃO ALVO
“RECEPTORES” CELULARES E INTENSA REPLICAÇÃO
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PATOGENIA
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PATOGENIA
• CLÍNICA• SUB- CLÍNICA
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Fatores envolvidos
• Embriogênese inicial: divisões celulares importantes ocorrendo
• período mais importante: antes da eclosão até 3 semanas de idade
• Condições que afetam a bursa neste período (gumboro, micotoxinas), resultam em perda permanente da imunidade humoral e maior custo metabólico na cascata imune
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TIPOS
• Estão descritos dois sorotipos prevalentes em aves:
• Sorotipo 1: Patogênico somente para galinhas
• Sorotipo 2: Prevalente em perús. Não apresenta patogenicidade em galinhas
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Variantes patológicas do sorotipo 1
– Amostras virulentas (v IBDV)• Prevalente em todo o mundo.• Amostra padrão: Faragher 52/70
– Amostras muito virulentas (vv IBDV)• Prevalente em vários países da Europa,
Sudeste da Ásia e Oriente Médio, África do Sul e alguns países da América Latina (Brasil, Paraguai, Venezuela ?)
• Esta amostra ainda não foi observada nos EUA
– Vírus hipervirulentos IBD (vv+ IBDV)• Descritos em alguns países da Ásia.
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Variantes antigênicas
• As variantes antigênicas se manifestam através de quadros subclínicos, principalmente em frangos de corte, cuja principal consequência é a imunosupressão. A classificação está baseada no perfil de epítopes de superfície.
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v IBDV vv IBDV Variantes Antigênica
s
Atrofia Bursal(pós-infecção)
5-6 dias 5-6 dias 3-4 dias
Inflamação da bolsa
++ +++ +
Imunossupressão
++ ++ ++++
Idade Até 8-10 semanas
Até 8-10 semanas
Até 4-5 semanas
Tipo de Ave Todas Todas Frangos
Mortalidade Alta Muito Alta Muito Baixa
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Doença de Gumboro
• infectividade elevadainfectividade elevada• patogenicidade do sorotipo 1 é > que do sorotipo 2patogenicidade do sorotipo 1 é > que do sorotipo 2• a virulência varia com a cepaa virulência varia com a cepa• imunogenicidade elevadaimunogenicidade elevada
• galinhas, patos, perusgalinhas, patos, perus• todas raças são suscetíveistodas raças são suscetíveis• pintinhos são mais suscetíveis que aves adultaspintinhos são mais suscetíveis que aves adultas
Características epidemiológicasCaracterísticas epidemiológicas
HospedeirosHospedeiros
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Fontes de infecçãoFontes de infecção• Doentes: típicoDoentes: típico atípicoatípico• Portadores em incubaçãoPortadores em incubação• Reservatórios: aves domésticas (patos e perus) e silvestres (avestruz) Reservatórios: aves domésticas (patos e perus) e silvestres (avestruz)
Cadeia epidemiológicaCadeia epidemiológica
Vias de eliminaçãoVias de eliminação• fezes => excreção durante 10 – 14 diasfezes => excreção durante 10 – 14 dias
Vias de transmissãoVias de transmissão• contato com aves infectadascontato com aves infectadas• fômites contaminadosfômites contaminados
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• podem ou não estar presentespodem ou não estar presentes• PI 2 a 3 diasPI 2 a 3 dias• depressão, diarréia, cloaca sujadepressão, diarréia, cloaca suja• anorexiaanorexia• penas eriçadaspenas eriçadas• letargialetargia• morte súbitamorte súbita
Quadro sub-clínico:Quadro sub-clínico:• retardo no crescimentoretardo no crescimento• na capacidade de resposta a vacinasna capacidade de resposta a vacinas
Sinais clínicosSinais clínicos
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DiagnósticoDiagnósticoDiagnóstico anatomopatológicoDiagnóstico anatomopatológico
petéquias na musculatura de pernas, coxas e mucosa do petéquias na musculatura de pernas, coxas e mucosa do proventrículoproventrículo Na bolsa de Fabricius: edema/necrose Na bolsa de Fabricius: edema/necrose
formação de cavidades formação de cavidades pseudocísticas na Bursapseudocísticas na Bursa
hiperemia / hemorragiashiperemia / hemorragias Outros órgãos linfóides: pode ocorrer ou não atrofia ou Outros órgãos linfóides: pode ocorrer ou não atrofia ou necrose necrose
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DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial
isolamento do antígeno => ovos embrionados de 10 – isolamento do antígeno => ovos embrionados de 10 – 11dias11dias cultivo celularcultivo celular tipificação viral => tipificação viral => testes de patogenicidade genotipagem Sorologia
• monitoria dos esquemas vacinais: reprodutoras progênie (aa
maternos)• vigilância sorológica( perfil sorológico)
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DiagnósticoDiagnóstico
Prova Tempo mínimo de detecção
SN 5 – 7 dias
ELISA clássico 10 – 14 dias
ELISAS novos 5 – 7 dias
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EDEMATOSA HEMORRÁGICA ATRÓFICA
BOLSA DE FABRICIO
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imunossupressãoClínica ( 3 a 6 semanas de idade,
máximo desenvolvimento da bursa)
• virus clássico: mortalidade variável• Vírus muito virulento: mortalidade
> 70%• Sub-clínica: sinais inespecíficos e
agentes 2° < respiratórios >
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CONTROLE
PROFILAXIAE VACINAS
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RESISTÊNCIA VIRAL
• RESISTENTE A:• FENOL, AMONIA
QUATERNARIA• CLOROFORMIO• TIMEROSAL• RESISTE A PH ÁCIDO• TEMPERATURAS ATÉ
60ºC• MAIS SENSÍVEL A:• IODO, FORMOL• SOLUÇÕES ALCALINAS
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MEDIDAS HIGIÊNICAS E CONTROLE DE TRÂNSITO
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