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03-03-2010 1 PACOTE IVA 2010 AS NOVAS REGRAS DE LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2010 Janeiro de 2010 PACOTE IVA IDENTIFICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO E BREVE RESUMO DO SEU CONTEÚDO

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PACOTE IVA 2010

AS NOVAS REGRAS

DE LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2010

Janeiro de 2010

PACOTE IVA

IDENTIFICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO

E

BREVE RESUMO DO SEU CONTEÚDO

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O chamado “pacote IVA” é constituído, na

LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA, pelos seguintes

documentos:

• Regras de localização das prestações de serviços:

Directiva 2008/8/CE, do Conselho, de 12 de Fevereiro;

• Reembolso do IVA suportado por sujeitos passivos de

determinado Estado membro (EM) num EM diferente do

estabelecimento: Directiva 2008/9/CE, do Conselho, de 12

de Fevereiro;

• Cooperação administrativa e à troca de informações nos

domínios a que se referem as directivas anteriores:

Regulamento (CE) n.º 143/2008, do Conselho, de 12 de

Fevereiro.

Na LEGISLAÇÃO INTERNA, as alterações referidas

constam da seguinte legislação:

• Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto que transpôs para a

ordem jurídica Portuguesa as Directivas Comunitárias referidas,

• Alterações, com efeitos a partir de 01.01.2010, ao Código do

IVA, ao Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias

(RITI) e a alguma legislação complementar relativa ao IVA.

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O Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto introduz as

seguintes alterações:

• Regras de LOCALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE

SERVIÇOS do art. 6.º do CIVA, sobretudo nas de natureza

transnacional.

• Regime de REEMBOLSO do IVA a sujeitos passivos não

estabelecidos no Estado membro de reembolso.

• Regras comunitárias relativas à PERIODICIDADE DAS

DECLARAÇÕES RECAPITULATIVAS DAS OPERAÇÕES

INTRACOMUNITÁRIAS, as quais passam a abranger também

as prestações de serviços de carácter intracomunitário.

Directiva 2008/8/CE, do

Conselho, de 12 de

Fevereiro:

NOVAS REGRAS DE

LOCALIZAÇÃO DAS

OPERAÇÕES

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Principal conteúdo da Directiva:

• Como princípio geral estabelece que o lugar de

tributação das prestações de serviços é aquele

onde ocorre o seu consumo efectivo, sendo

mantidas excepções a esta regra.

• A regra geral aplicável ao lugar das prestações de

serviços a sujeitos passivos deverá também

basear-se, com excepções, no lugar onde está

estabelecido o destinatário e não naquele onde

está estabelecido o prestador dos serviços.

• OUTRAS REGRAS DECORRENTES DA DIRECTIVA:

• Os sujeitos passivos que também exerçam

actividades não tributáveis deverão ser tratados

como sujeitos passivos relativamente a todos os

serviços que lhes sejam prestados.

• As pessoas colectivas que não sejam sujeitos

passivos e estejam registadas para efeitos de IVA

deverão ser consideradas sujeitos passivos.

• Nos serviços adquiridos por um sujeito passivo

de um Estado Membro (EM) a um sujeito passivo

de outro EM é obrigatoriamente aplicável, em

determinados casos, o mecanismo da

autoliquidação.

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• Os sujeitos passivos registados para efeitos de

IVA têm de apresentar um mapa recapitulativo dos

sujeitos passivos e das pessoas colectivas que

não sejam sujeitos passivos registadas para

efeitos de IVA, a quem tenham prestado serviços

tributáveis abrangidos pelo mecanismo da

autoliquidação.

• A regra geral relativa ao lugar das prestações de

serviços a pessoas que não sejam sujeitos

passivos deverá continuar a ser aquele onde o

respectivo prestador tem a sede da sua actividade

económica.

Directiva 2008/9/CE, do

Conselho, de 12 de

Fevereiro

NOVAS REGRAS DE

REEMBOLSO

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Principal conteúdo deste Regulamento:

• Alteração das regras vigentes sobre o reembolso do

IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no

território do país, as quais têm colocado problemas

relevantes quer às autoridades administrativas dos

Estados membros quer às próprias empresas;

• Por outro lado, verifica-se também a necessidade da

simplificação e modernização das regras de

reembolso, com recurso às modernas tecnologias.

Regulamento (CE) n.º

143/2008, de 12 de

Fevereiro

COOPERAÇÃO

ADMINISTRATIVA E TROCA DE INFORMAÇÕES

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Objectivo deste Regulamento:

• Assegurar a correcta aplicação do IVA aos serviços sujeitos

ao mecanismo de autoliquidação: os dados recolhidos pelo

Estado membro do prestador dos serviços deverão ser

comunicados ao Estado membro em que o destinatário está

estabelecido.

• O mapa recapitulativo das operações intracomunitárias, a

apresentar por todos os operadores económicos

identificados para efeitos do IVA, passará a incluir, a partir

de 01.01.2010, o valor total de todas as entregas

intracomunitárias de bens e o valor total de todas as

prestações intracomunitárias de serviços às pessoas

titulares de um número de identificação IVA.

Directiva 2008/117/CE,

do Conselho, de 16 de

Dezembro

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Algumas razões e objectivos desta Directiva:

• As receitas dos Estados membros e a actividade económica

no mercado interno são afectadas de maneira significativa

pela fraude ao IVA, a qual permite a criação de fluxos de

bens não justificados e a sua colocação no mercado a

preços anormalmente baixos, com distorções de

concorrência.

• Entre as causa dessa fraude estão as deficiências do regime

intracomunitário do IVA e especialmente o prazo que

decorre entre uma operação e o correspondente intercâmbio

de informações no sistema VIES.

• A luta eficaz contra a fraude, implica que a Administração

Fiscal do Estado membro no qual o IVA é exigível disponha,

no prazo máximo de um mês, de informações sobre as

transmissões intracomunitárias de bens.

• Prevê-se, contudo, a possibilidade de os Estados membros

autorizarem os operadores a apresentar com uma

periodicidade trimestral os mapas recapitulativos relativos

às transmissões intracomunitárias de bens, quando o seu

montante não for significativo.

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LEGISLAÇÃO INTERNA

O Decreto-Lei n.º

186/2009, de 12 de

Agosto

Este Diploma Legal:

• Transpõe para a ordem jurídica nacional as

Directivas 2008/8/CE, 2008/9/CE e 2008/117/CE.

e

• Altera, com efeitos a partir de 01.01.2010, o

Código do IVA, o Regime do IVA nas Transacções

Intracomunitárias (RITI) e alguma legislação

complementar relativa ao IVA.

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NOVAS REGRAS GERAIS DE LOCALIZAÇÃO DAS

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

a)Quando o destinatário dos serviços não seja um

sujeito passivo do IVA (operações B2C) mantém-

se a tributação no lugar da sede,

estabelecimento estável ou domicílio do

prestador dos serviços.

b)Nas prestações de serviços que tenham como

destinatários sujeitos passivos do imposto

(operações B2B), a regra geral de localização

passa a ser a do lugar da respectiva sede, do

estabelecimento estável ou do domicílio fiscal.

As novas regras implicam o alargamento do âmbito da regra de

inversão do sujeito passivo, em que é ao destinatário dos

serviços que impende a obrigação de liquidação do IVA e da sua

entrega ao Estado.

Porém:

• O novo regime mantém a regra da DEDUÇÃO do imposto a que o

mesmo sujeito passivo tenha direito nos termos e condições

gerais.

•Verificam-se importantes e significativas EXCEPÇÕES, aplicáveis

a certos serviços especificamente identificados na lei como, p.

ex., relativos a bens imóveis, transporte de passageiros,

restauração e locação de curta duração de meios de transporte.

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• A legislação que vem sendo referida cria também

um novo regime de REEMBOLSO a sujeitos

passivos que suportam IVA em aquisições de bens e

serviços, ou em importações, realizadas em Estados

membros onde não disponham de sede,

estabelecimento estável ou domicílio fiscal.

NOVAS REGRAS DE

LOCALIZAÇÃO DAS

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

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Estas regras constam do artigo 6.º do Código do IVA.

A localização das prestações de serviços é feita em

função da natureza do adquirente, i.é, de se tratar de

um sujeito passivo (operações B2B) ou de um sujeito

não-passivo (operações B2C).

Para efeitos da determinação da obrigação de liquidação de IVA

e da sua entrega aos Estado, são as seguintes as regras gerais

de localização das prestações de serviços, constantes do artigo

6.º do Código do IVA:

• Prestações de serviços efectuadas a SUJEITOS PASSIVOS – o

lugar da sede, estabelecimento estável ou domicílio do

adquirente (*)

• Prestações de serviços efectuadas a NÃO SUJEITOS PASSIVOS

– o lugar da sede, estabelecimento estável ou domicílio do

prestador

* Inclui as pessoas colectivas não sujeitos passivos que estejam registados para

efeitos de IVA

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PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A SUJEITOS PASSIVOS

(alínea a) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA)

Quando o ADQUIRENTE dos serviços seja um SUJEITO

PASSIVO do IVA, as operações passam a ser tributáveis

no lugar onde o adquirente tenha a sua sede,

estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio

fiscal, para o qual os serviços são prestados.

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A SUJEITOS PASSIVOS

(alínea a) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA)

Exemplo:

• Se um sujeito passivo português prestar um serviço a um adquirente francês

sujeito passivo de IVA, a operação é localizada em França, se não estivermos

perante um caso de excepção previsto na lei. Assim, o prestador de serviços

português não deverá liquidar IVA, devendo ser o cliente francês a liquidá-lo em

França, por ser o local da sede, à taxa aí vigente (inversão do sujeito passivo ou

reverse-charge).

• Na situação inversa, ou seja, se o prestador de serviços for francês e o

adquirente português sujeito-passivo, será o adquirente português quem terá de

proceder à liquidação do IVA devido pela operação, à taxa vigente no território

português, sem prejuízo do direito à dedução do IVA autoliquidado, nos termos

gerais.

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PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A NÃO SUJEITOS PASSIVOS

(alínea b) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA)

• Quando o adquirente dos serviços for uma entidade

NÃO SUJEITO PASSIVO DO IVA, as operações são

localizadas na sede, estabelecimento estável ou

domicílio do prestador dos serviços (situação

homóloga à regra geral acolhida no n.º 4 do artigo 6.º

do CIVA antes das alterações).

2.ª REGRA GERAL

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A NÃO SUJEITOS PASSIVOS

(alínea b) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA)

Exemplo:

Se for um sujeito passivo de outro Estado membro a prestar um

serviço a um português que não seja sujeito passivo, o referido

sujeito passivo deverá, como regra, liquidar IVA à taxa vigente no

Estado membro onde está estabelecido.

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RESUMINDO,

OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS(OPERAÇÕES B2B)

O IVA é devido no país do adquirente, onde este tenha a sua sede ou estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio para o qual os serviços são prestados, noutro Estado membro da Comunidade ou fora dela, cabendo ao adquirente a obrigação da liquidação do imposto, se for devido.

OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS (OPERAÇÕES B2B)

PRESTADOR REGISTADO PARA EFEITOS DE IVA EM PORTUGAL

As facturas emitidas pelo sujeito passivo em Portugal não são tributáveis em Portugal, devendo ser incluídas nas declarações periódicas nos seguintes campos:

• Campo 7 do quadro 06 – se o adquirente dos serviços (cliente) tiver a sua sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio noutro Estado membro.

O valor das prestações de serviços inscrito no campo 7 deve ser igualmente inscrito na declaração recapitulativa.

• Campo 8 do quadro 06 – se o adquirente dos serviços (cliente) tiver a

sua sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio

num país terceiro.

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OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS – OPERAÇÕES B2B:

ADQUIRENTE SUJEITO PASSIVO NO TERRIRÓRIO NACIONAL

Se o ADQUIRENTE DOS SERVIÇOS FOR UM SUJEITO PASSIVO com sede,

estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio, no TERRITÓRIO

NACIONAL, deve liquidar o IVA devido, nos termos dos n.os 1, alíneas e) e

g), e 5 do artigo 2.º do CIVA.

Pode ainda deduzir o imposto em conformidade com as regras constantes

dos artigos 19.º a 23.º do CIVA.

OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS (OPERAÇÕES B2B)

ADQUIRENTE SUJEITO PASSIVO NO TERRIRÓRIO NACIONAL

•Em termos declarativos, estas operações são incluídas na

declaração periódica do IVA nos seguintes termos:• Campo 16 do quadro 06 – se efectuadas por sujeitos passivos que tenham a

sua sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio noutro

Estado membro.

• O IVA liquidado pelo sujeito passivo português, na qualidade de adquirente,

deve ser incluído no campo 17, sendo a dedução do IVA, caso a ela haja

direito, efectuada no campo 24.

• Campos 1, 3 ou 5 do quadro 06 – se efectuadas por sujeitos passivos que

tenham a sua sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio

num país terceiro.

• O IVA liquidado pelo sujeito passivo português, na qualidade de adquirente,

deve ser incluído nos campos 2, 4 ou 6, conforme a taxa aplicável. Os

valores inscritos nos campos 1, 3 ou 5, com referência a estas operações,

devem ser igualmente inscritos no campo 98 do quadro 06A.

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OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS

(OPERAÇÕES B2B)

existem EXCEPÇÕES

ÀS REGRAS GERAIS MENCIONADA estão previstas nos

N.OS 7, 8 E 12, ALÍNEA A), DO ARTIGO 6.º DO CIVA

OPERAÇÕES ENTRE

SUJEITOS PASSIVOS E NÃO SUJEITOS PASSIVOS

OPERAÇÕES B2C

Nas prestações de serviços efectuadas por sujeitos

passivos a uma pessoa que não seja sujeito passivo

(operações B2C) o IVA é devido no país onde o

prestador tenha a sede da sua actividade, um

estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a

partir do qual os serviços são prestados.

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OPERAÇÕES ENTRE

SUJEITOS PASSIVOS E NÃO SUJEITOS PASSIVOS

OPERAÇÕES B2C

As EXCEPÇÕES è regra referida são as situações previstas :

Nos n.os 7, 8, 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, quer o adquirente

do serviço esteja estabelecido na Comunidade ou fora dela.

No n.º 11 do artigo 6.º do CIVA, mas apenas quando o

adquirente seja uma pessoa estabelecida ou domiciliada fora

da Comunidade.

Nas prestações de serviços a pessoas que não sejam sujeitos

passivos, devem, ainda, ter-se em atenção as situações previstas

no n.º 12 do artigo 6.º do CIVA.

EXCEPÇÕES

COMUNS

A OPERAÇÕES ENTRE SUJEITOS PASSIVOS

E

ENTRE SUJEITOS PASSIVOS NÃO SUJEITOS PASSIVO

ESTÃO PREVISTAS NOS N.OS 7, 8 E 12, ALÍNEA A), DO

ARTIGO 6.º DO CIVA

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AS EXCEPÇÕES

ÀS DUAS REGRAS GERAIS

• As regras referidas de localização das prestações se

serviços têm EXCEPÇÕES relevantes.

• Algumas destas EXCEPÇÕES aplicam-se independentemente de

se tratar de operações entre sujeito passivos e não sujeitos

passivos de IVA, sendo, por isso, excepções comuns às duas

regras gerais (B2B e B2C).

• Outras EXCEPÇÕES são específicas das operações entre

sujeitos passivos e não sujeitos passivos (B2C).

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Excepções comuns às duas regras gerais (B2B e B2C): constam dos nºs 7 e 8 do artigo 6.º do Código do IVA.

Excepções à regra geral das prestações de serviços efectuadas por sujeitos passivos a não sujeitos passivos (B2C): constam dos nºs 9, 10 e 11 do artigo 6º do Código do IVA.

Situações especiais de excepção especialmente previstas para evitar ausência de tributação e distorções de concorrência e que constam do nº 12 do artigo 6º do Código do IVA.

Excepções às regras gerais de localização das

prestações de serviços

• Constituem excepções as situações previstas nos

n.os 7, 8, 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, quer o

adquirente do serviço esteja estabelecido na

Comunidade ou fora dela.

EXCEPÇÕES

OPERAÇÕES ENTRE

SUJEITOS PASSIVOS E NÃO SUJEITOS PASSIVOS

(B2C)

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PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS RELACIONADAS COM

IMÓVEIS

Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar

onde se situa o imóvel, independentemente da

qualidade do adquirente, conforme o que dispõe a

alínea a) dos n.os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA.

Se o imóvel se localizar no território nacional, as prestações de serviços

desta natureza são tributáveis em Portugal, independentemente da

qualidade do adquirente dos serviços e seja ele sujeito passivo ou não,

português, comunitário ou não comunitário.

Se o imóvel se localizar noutro país, estas prestações de serviços não

são tributáveis no território nacional, seja o adquirente dos serviços

sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não

comunitário.

Este regime inclui:

– Serviços prestados por arquitectos, empresas de fiscalização de

obras, peritos e agentes imobiliários, e os que tenham por objecto

preparar ou coordenar a execução de trabalhos imobiliários.

– A concessão de direitos de utilização de bens imóveis.

– A prestação de serviços de alojamento efectuadas no âmbito da

actividade hoteleira ou de outras com funções análogas, tais

como parques de campismo.

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS RELACIONADAS COM

IMÓVEIS

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Prestações de Serviços de

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

Estas prestações de serviços estão referidas na alínea

b) dos n.os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA e são tributáveis

no lugar onde se efectua o transporte, em função das

distâncias percorridas, independentemente da

qualidade do adquirente.

O IVA correspondente às distâncias percorridas no território nacional é

devido em Portugal, seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não

e seja ele português, comunitário ou não comunitário.

Nos termos da alínea r) do n.º 1 do artigo 14.º do Código

do IVA, está isento de IVA o transporte de pessoas

provenientes ou com destino ao estrangeiro.

Prestações de serviços de

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

• Não é, contudo, devido em Portugal o IVA

correspondente às distâncias percorridas fora do

território nacional, ainda que tais serviços sejam

prestados por operadores nacionais.

• Ter em atenção que estas regras não se aplicam às

situações abrangidas pelo regime especial das

agências de viagens e organizadores de circuitos

turísticos, regulado pelo Decreto-Lei n.º 221/85, de 3

de Julho.

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Prestações de serviços de alimentação e bebidas,

executadas a bordo de uma embarcação, de uma

aeronave ou de um comboio, durante um transporte

intracomunitário de passageiros

referidas na alínea d) dos n.ºs 7 e 8 do artigo 6º do CIVA

Estas prestações de serviços, referidas na alínea d) dos

n.os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar

de partida do transporte, independentemente da

qualidade do adquirente.

Considera-se local de execução material o lugar de partida do transporte.Se o lugar de partida do transporte se localizar em Portugal, estas prestações de

serviços de alimentação e bebidas são tributáveis em Portugal, seja o adquirente

dos serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não

comunitário. Em relação a estas prestações de serviços deve ter-se em atenção o

disposto no n.º 3 do artigo 1.º do CIVA.

Prestações de serviços de alimentação e bebidas, que

não as referidas na alínea d) dos n.os

7 e 8

• Estas prestações de serviços, referidas na alínea c)

dos n.os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no

lugar onde ocorre o fornecimento dos serviços,

independentemente da qualidade do adquirente.

O IVA correspondente às prestações de serviços de alimentação e bebidas

efectuadas no território nacional é devido em Portugal, seja o adquirente dos

serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não

comunitário.

O IVA correspondente às prestações de serviços de alimentação e bebidas

efectuadas fora do território nacional, não é devido em Portugal.

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Prestações de serviços de carácter cultural, artístico,

científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares,

incluindo feiras e exposições, compreendendo as dos

organizadores destas actividades e as prestações de

serviços que lhe sejam acessórias

Estas prestações de serviços constam da alínea e) dos n.os 7 e 8 do

artigo 6.º do CIVA e são tributáveis no lugar onde são

materialmente executadas, independentemente da qualidade do

adquirente.

Se estas prestações de serviços forem materialmente executadas no

território português, são tributáveis em Portugal, quer seja o adquirente

dos serviços sujeito passivo ou não, português, comunitário ou não

comunitário. Se forem materialmente executadas fora de Portugal, não

serão tributadas em território nacional, independentemente da natureza do

adquirente.

Prestações de serviços de carácter cultural, artístico,

científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares,

incluindo feiras e exposições, compreendendo as dos

organizadores destas actividades e as prestações de

serviços que lhe sejam acessórias

Este IVA não pode ser deduzido em Portugal.

Porém, pode ser reembolsado, devendo, para o

efeito, a empresa portuguesa accionar os

mecanismos do reembolso constantes do Decreto-

Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto.

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Locação de curta duração de um meio de transporte

A “locação de curta duração de um meio de transporte”

está definida, para este efeito, na alínea j) do n.º 2 do

artigo 1.º do CIVA e é toda a locação de um meio de

transporte por um período não superior a 30 dias ou,

tratando-se de uma embarcação, por um período não

superior a 90 dias.

Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar

onde o bem é colocado à disposição do adquirente,

independentemente da qualidade deste e estão

previstas na alínea f) dos n.os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA

Locação de curta duração de um meio de transporte

• E, assim, se a colocação do meio de transporte à disposição do

destinatário ocorrer no território nacional, a operação de

locação é tributável em Portugal, seja o adquirente dos serviços

sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não

comunitário.

• Se a colocação do meio de transporte à disposição do

destinatário ocorrer fora do território nacional, a operação não é

tributável em Portugal seja o adquirente dos serviços sujeito

passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não

comunitário.

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Locação de curta duração de um meio de transporte

Exemplo:

Uma empresa de rent-a-car de Lisboa aluga, durante vinte dias, a uma

empresa italiana um automóvel para as deslocações em Portugal de um

seu gerente.

• A prestação de serviços tem de ser facturada com IVA português

por ser considerada, para efeitos deste imposto, como localizada

em território nacional (alínea f) do n.º 8 do art. 6.º do CIVA).

Excepções à regra de

localização relativa a

prestações de serviços cujo

destinatário é um não

sujeito passivo

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Prestações de serviços de TRANSPORTE DE BENS, com

excepção do transporte intracomunitário de bens

Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar

onde se efectua o transporte, em função das distâncias

percorridas, nos termos da alínea a) dos n.os 9 e 10 do

artigo 6.º do CIVA.

Quando o destinatário dos serviços é um não sujeito passivo do IVA, as

prestações de serviços em epígrafe são tributáveis no território nacional,

pelas distâncias percorridas em Portugal e não são tributáveis pelas

distâncias percorridas fora de Portugal.

Prestações de serviços de

TRANSPORTE INTRACOMUNITÁRIO DE BENS

• Para efeito de localização da operação para a

determinação do imposto, considera-se:

• Transporte intracomunitário de bens - o transporte de

bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no

território de Estados membros diferentes (alínea e) do n.º 2 do

artigo 1.º do CIVA).

• Lugar de partida - o lugar onde se inicia efectivamente o

transporte, não considerando os trajectos efectuados para

chegar ao lugar onde se encontram os bens (alínea f) do n.º 2

do artigo 1.º do CIVA).

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Prestações de serviços de

TRANSPORTE INTRACOMUNITÁRIO DE BENS

Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar

de partida do transporte e encontram-se referidas na

alínea b) dos n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA,

E, assim, quando o destinatário dos serviços é um não sujeito

passivo do IVA, o transporte intracomunitário de bens é tributável

no território nacional, quando o lugar de partida do transporte

ocorrer em Portugal e não são tributáveis quando o lugar de

partida do transporte ocorrer fora de Portugal.

Prestações de serviços

ACESSÓRIAS DO TRANSPORTE

A lei define prestações de serviços acessórias do

transporte os transportes de aproximação e serviços

conexos, tais como carga e descarga, depósito,

manutenção, conservação das mercadorias, aluguer de

veículos e de materiais próprios para a carga e

descarga (gruas, tapetes rolantes, carros, etc.), aluguer

de contentores e outros equipamentos destinados à

protecção das mercadorias.

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Prestações de serviços

ACESSÓRIAS DO TRANSPORTE

Estas prestações de serviços são tributáveis no lugar

onde são materialmente executadas, estando referidas

na alínea c) dos n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA.

O IVA correspondente a estas prestações de serviços é devido em

Portugal, se as mesmas forem materialmente executadas no

território nacional. E, ao invés, não é devido em Portugal o IVA se

forem materialmente executadas fora do território nacional.

Prestações de serviços que consistam em trabalhos

efectuados sobre bens móveis corpóreos e peritagens a

eles referentes

Estas prestações de serviços, referidas na alínea d) dos

n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar

onde são materialmente executadas.

O IVA destas operações é devido em Portugal, se as mesmas forem

materialmente executadas no território nacional e não o é se forem

materialmente executadas fora do território nacional.

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PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS EFECTUADAS POR

INTERMEDIÁRIOS AGINDO EM NOME E POR CONTA DE

OUTREM

Estas prestações de serviços, referidas na alínea e) dos

n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar

onde se efectua a operação principal.

Espectáculo realizado no território nacional, efectuado com a

intermediação de um sujeito passivo estabelecido num país

terceiro sendo o adquirente dos serviços de intermediação um

sujeito passivo português que fornece o seu n.º de IVA.

A factura de intermediação tem de ter IVA português

porque a operação de intermediação localiza-se no

território nacional (cfr.: línea a) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA).

De salientar também que o responsável pela liquidação do

IVA é o adquirente dos serviços.

EXEMPLOS: PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS EFECTUADAS

POR

INTERMEDIÁRIOS AGINDO EM NOME E POR CONTA DE

OUTREM

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EXEMPLOS: PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS EFECTUADAS

POR

INTERMEDIÁRIOS AGINDO EM NOME E POR CONTA DE

OUTREM

Espectáculo realizado no território nacional, efectuado com a intermediação de um

sujeito passivo estabelecido num país terceiro sendo o adquirente dos serviços de

intermediação um sujeito passivo de outro Estado membro que fornece o seu n.º

de IVA.

A operação de intermediação localiza-se no Estado membro do adquirente e o

responsável pela liquidação do IVA é o adquirente dos serviços.

Espectáculo realizado no território nacional, efectuado com a intermediação de um sujeito

passivo estabelecido num país terceiro, sendo o adquirente dos serviços de intermediação

uma pessoa que não é sujeito passivo.

A operação de intermediação localiza-se no território nacional (alínea e) do n.º 10 do art. 6.º do

CIVA) e o responsável pela liquidação do IVA é o intermediário, que terá de nomear

representante no território nacional.

Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º,

quando o adquirente seja um não sujeito passivo,

estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade

• As prestações de serviços seguintes são tributáveis

no lugar do domicílio ou residência habitual do

destinatário:

Cessão ou concessão de direitos de autor, brevets, licenças,

marcas de fabrico e de comércio e outros direitos análogos;

Prestações de serviços de publicidade;

Prestações de serviços de consultores, engenheiros,

advogados, economistas e contabilistas, de gabinetes de

estudo em todos os domínios, compreendendo os de

organização, investigação e desenvolvimento;

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Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º,

quando o adquirente seja um não sujeito passivo,

estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade

Tratamento de dados e fornecimento de informações;

Operações bancárias, financeiras e de seguro ou resseguro,

com excepção da locação de cofres-fortes;

Colocação de pessoal à disposição;

Locação de bens móveis corpóreos, com excepção de meios

de transporte;

Cessão ou concessão do acesso a sistemas de distribuição

de gás natural ou de electricidade, bem como prestações de

serviços de transporte ou envio através desses sistemas e

prestações de serviços directamente conexas;

Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º,

quando o adquirente seja um não sujeito passivo,

estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade

Prestações de serviços de telecomunicações;

Prestações de serviços de radiodifusão e de televisão;

Prestações de serviços por via electrónica, nomeadamente

as descritas no anexo D;

Obrigação de não exercer, mesmo a título parcial, uma

actividade profissional ou um direito mencionado no

presente número.

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Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º

do Código do IVA, quando o adquirente seja um não

sujeito passivo, estabelecido ou domiciliado fora da

Comunidade

• Face ao descrito, a prestação de tais serviços a pessoas (não sujeitos passivos)

estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade, são tributáveis no Estado

membro onde o prestador tiver a sede da sua actividade, um estabelecimento

estável ou, na sua falta, o domicílio.

• A prestação dos serviços indicados a sujeitos passivos com sede,

estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio ao qual os serviços são

prestados, noutro Estado membro, não são tributáveis no território nacional,

mas sim no Estado membro do destinatário (adquirente dos serviços).

• Não são tributáveis no território nacional, quando o adquirente dos serviços for

uma pessoa estabelecida ou domiciliada fora da Comunidade (n.º 11 do artigo

6.º do Código do IVA).

Outras excepções

relacionadas com a

extensão da

territorialidade

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Utilização

ou

exploração

ocorra no

território

nacional

Locação

de bens

móveis

corpóreos

(c/excepção

dos meios de

transporte)

Prestador – sujeito

passivo com sede,

estabelecimento

estável ou domicílio

no território nacional

As prestações de serviços a seguir indicadas são

tributáveis no território nacional, nas seguintes

condições (alínea a) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA):

Adquirente – residente

fora da Comunidade

Colocação à

disposição

fora da

Comunidade

e a utilização

ou

exploração

ocorra no

território

nacional

Locação

de curta

duração

de um

meio de

transporte

Prestador – qualquer

que seja a sede,

estabelecimento

estável ou domicílio

As prestações de serviços a seguir indicadas são

tributáveis no território nacional, nas seguintes

condições (alínea b) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA):

Adquirente – não

sujeito passivo

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Utilização

ou

exploração

ocorra no

território

nacional

Locação

de meios

de

transporte(que não

seja de curta

duração)

Prestador – não tenha

sede, estabelecimento

estável ou domicílio

na Comunidade

As prestações de serviços a seguir indicadas são

tributáveis no território nacional, nas seguintes

condições (alínea c) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA):

Adquirente – não

sujeito passivo

Prestações de serviços de

telecomunicações, de

radiodifusão e de televisão e

as prestações de serviços

por via electrónica

constantes do Anexo D ao

CIVA

Prestador – não

tenha sede,

estabelecimento

estável ou domicílio

na Comunidade

As prestações de serviços a seguir indicadas são

tributáveis no território nacional, nas seguintes

condições (alínea d) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA):

Adquirente – não

sujeito passivo

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O REGIMDE DO IVA

DOS SERVIÇOS DAS

AGÊNCIAS DE VIAGENS

•Regime Especial

– Decreto-Lei n.º 221/85 de 3 de Julho e

– Directiva 2006/112/CE do Conselho de 28 de

Novembro de 2006 (arts. 306º a 310º)

•Regime Geral do IVA

Enquadramento dos serviços das

Agências de Viagens em sede de IVA

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• O regime especial do DL 221/85 de 3 de

Julho tem natureza impositiva, devendo

aplicar-se sempre às operações nele

definidas

• O regime especial não é aplicável às

prestações de serviços em que a Agência

actue em nome e por conta do Cliente

Actuação em nome

próprio perante o Cliente

Decreto – Lei 221/85/

Regime da Margem

Actuação em nome e por

conta do Cliente

Regime Geral do CIVA /

Actividade de

intermediação

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38

Actuação em “nome próprio” – DL

221/85:

A agência factura em nome próprio as prestações de

serviços que integram o pacote turístico

Os terceiros fornecedores dos serviços facturam à

agência (e em seu nome) os serviços intermediários

O Cliente é o Cliente final ou “viajante”

Não é aplicável o DL 221/85 :

A operações em que o terceiro factura os

serviços em nome do cliente ou utilizador

final dos serviços

Por se considerar que nestas situações não

há actuação “em nome próprio”

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PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO):

REGRA DE LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES

No caso do DL 221/85:

– A prestação de serviços é considerada como uma única operação tributável no Estado membro em que a Agência tem a sua sede ou estabelecimento estável – art. 307º da Dir. 2006/112/CEÉ

– Não são tributadas as operações fora da Comunidade, por isenção(art.1º, n.º 3 do DL 221/85 e art. 309º da Dir. 2006/112/CEE)

– Operações “mistas” (dentro e fora da Comunidade): aplica-se a regra da proporção (art.3º, n.º 3 do DL 221/85 e art. 309º§ da Dir. 2006/112/CEE)

No caso do regime geral do CIVA (intermediação):

– Aplicam-se as regras da intermediação supra mencionadas. Não são tributáveis os serviços prestados fora da Comunidade.

PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO):

- Dedutibilidade do IVA que onera as transmissões e prestações

de bens: - Não é dedutível nos termos do DL 221/85 (art. 4º Do DL

221/85)*

- É dedutível nos restantes casos (intermediação) e nos termos gerais (do art. 19º e ss do CIVA)

* Regime aplicável em todos os Estados membros – Cfr. art. 310º da Dir. 2006/112/CE. Este IVA não é reembolsável nem dedutível em nenhum Estado membro

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PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO):

•Determinação da matéria colectável:– No âmbito do DL 221/85: a matéria colectável é constituída

pela diferença entre a contraprestação devida pelo Cliente (excluído o IVA que onera a operação) e o custo suportado nas transmissões efectuadas pelos terceiros (fornecedores à Agência) para benefício directo do Cliente (com inclusão doIVA) – art. 3º do DL 221/85

– No âmbito do regime geral do Código do IVA (intermediação): a matéria colectável é apurada nos termos gerais do Código do IVA (cfr: art. 16 e ss. do CIVA)

PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO):

Apuramento do IVA devido:

– Regime do DL 221/85: é feito nos termos do chamado “regime da margem”, conforme oart. 6º do DL 221/85, ou seja, por dedução dos custos com inclusão do IVA ao montante das contraprestações também com inclusão do IVA

– Feito nos termos gerais do Código do IVA

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PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS REGIMES DO DL 221/85 (MARGEM) E DO REGIME GERAL DO CIVA (INTERMEDIAÇÃO):

• Contabilidade:– No caso do DL 221/85, o registo dos serviços deve reflectir

o facto de a agência adquirir os serviços - actuação em nome próprio

– No caso da actividade de intermediação - o registo das prestações de serviços de terceiros tem de ser feito em contas de passagem, por imposição da Dir 2006/112/CE (art. 306º, n.º 1 e 79, al c) da Dir 2006/112/CE) e de acordo com as orientações da Administração Fiscal (cfr.: Ofício circulado 92.336 de 8.5.1991) – actuação em nome e por conta do Cliente

IVA 2010

ORÇAMENTO DE ESTADO 2010

AUTORIZAÇÕES LEGISLATIVAS

EM MATÉRIA DE IVA

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NOTA PRÉVIA:

AS ALTERAÇÕES QUE AQUI SE REFEREM

REPORTAM-SE À PROPOSTA DE LEI PARA

ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2010.

NESTA DATA A LEI NÃO FOI PUBLICADA

PELO QUE SE SALVAGUARDAM EVENTUAIS

ALTERAÇÕES

Recuperação de IVA nos Créditos incobráveis:

Adequação ao Código de Processo Civil das regras de

recuperação do IVA sobre os créditos considerados

incobráveis em processo de execução.

Alargamento da possibilidade de recuperação do IVA sobre

créditos considerados incobráveis aos casos de acordo obtido

em procedimento extrajudicial de conciliação.

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Exclusão do Imposto sobre veículos (ISV) do valor tributável do IVA

Eliminação da actual dupla tributação através da exclusão do ISV da base de incidência do IVA.

Note-se que a perda da receita derivada da adopção desta medida é compensada através de um agravamento das taxas do ISV no mesmo valor de 20%, uma vez que a proposta desta alteração tem origem num processo do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias que suscita a desconformidade da Lei Portuguesa com a jurisprudência comunitária – caso c-98/05 De Danske Bilimportorer (Junho de 2006).

Isenção de IVA na importação de bens seguida de uma transmissão intracomunitária isenta.

Fica sujeita à condição de o importador disponibilizar às autoridades aduaneiras as seguintes informações:

• O seu número de identificação para efeitos de IVA emitido em Portugal ou o número de identificação para efeitos de IVA do seu representante fiscal emitido em Portugal;

• O número de identificação fiscal para efeitos de IVA do adquirente ou destinatário dos bens, emitido no Estado membro para o qual os mesmos vão ser objecto de expedição ou transporte;

• A prova de que os bens importados em Portugal se destinam a ser transportados ou expedidos com destino a outro Estado membro.

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Regime dos exportadores nacionais:

A aplicação da isenção de IVA nas vendas de mercadorias efectuadas a exportadores nacionais fica sujeita à condição da obrigatoriedade da saída das mercadorias do território da União Europeia no prazo de 60 dias, bem como um limite máximo de 30 dias entre a data da factura, emitida pelo fornecedor, e a data de aceitação da declaração aduaneira de exportação.

Adicionalmente, é alargado de 60 para 90 dias, contados da data da factura emitida pelo fornecedor, o limite temporal para que este proceda à liquidação do imposto (no prazo de 5 dias úteis), se não estiver na posse do certificado visado pelos serviços aduaneiros.

Imóveis utilizados para a actividade da empresa e

para fins alheios

No caso de bens imóveis integrados no património da

empresa de um sujeito passivo e por este utilizados, em

simultâneo, para as actividades da empresa e para uso próprio,

do seu pessoal ou, de um modo geral, para fins alheios à

empresa, passa a prever-se que o IVA incorrido nas despesas

relativas a esses bens imóveis seja dedutível apenas na devida

proporção da sua afectação às actividades da empresa.

Esta alteração vem na sequência da jurisprudência do Tribunal

de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE).

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Outras Alterações

1. Direitos e reduções de emissão de CO2:Prevê-se a aplicação da regra da autoliquidação do imposto devido (inversão do sujeito passivo) às operações que tenham por objecto direitos de emissão, reduções certificadas de emissões ou unidades de redução de emissões de gases de efeito de estufa.

O regime em apreço visa combater o fenómeno da fraude carrossel de dimensão muito significativa nos principais mercados organizados de emissões de carbono (França, Reino Unido e Holanda).

2. Revogação do Regime dos combustíveis gasosos:É renovada a autorização legislativa (já prevista no Orçamento do estado para 2009), referente à revogação do regime especial de tributação em IVA dos combustíveis gasosos.

A fim de evitar situações de dupla tributação, fica o Governo autorizado a adoptar medidas que permitam aos sujeitos passivos que comercializam os combustíveis gasosos deduzir o IVA incorrido com as respectivas existências na data em que ocorrer a revogação do regime especial de tributação.

3. Isenções:

Isenção de IVA, com determinados limites e condições e desde que

que não resulte distorção de concorrência nas importações de

bens, nas transmissões de bens e nas prestações de serviços

efectuados pela Comunidade Europeia, Comunidade Europeia da

Energia Atómica, Banco Central Europeu, Banco Europeu de

Investimento e determinados organismos instituídos pelas

Comunidades Europeias.