PASSIVOS AMBIENTAIS - CONCEITOS

5/17/2018 PASSIVOS AMBIENTAIS - CONCEITOS - slidepdf.com

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PASSIVOS AMBIENTAIS

Fontes Potenciais de Contaminação:

§Lixiviação de aterros sanitários e lixões;§Tanques de produtos químicos enterrados;

§Derramamentos acidentais de compostos;§Vazamento de tubulações e tanques;§Disposição inadequada de resíduos sólidos;§Efluentes Industriais sem tratamento;§Uso indiscriminado de defensivos agrícolas e;§Beneficiamento mineral.



Legislação Federal:- Lei 6.766/79 - Parcelamento do Solo Urbano

- Lei 6.938/81- Política Nacional do Meio Ambiente

- Constituição Federal do Brasil de 1988

- Lei 9.605/98 - Lei dos Crimes Ambientais

Legislação Estadual:- Lei Estadual 12.493/99

:



ETAPAS DE AVALIAÇÃO DOS PASSIVOSAMBIENTAIS

• FASE I: Avaliação Preliminar

•

FASE II: Avaliação Confirmatória

• FASE III: Avaliação Detalhada

• Plano de remediação



Fase I: Avaliação Preliminar

• Objetivo: Coletar informações visuais e verbais para avaliar opotencial de passivo ambiental da empresa, sem muito custo.

• Atividades:-

Caracterização do empreendimento- Histórico do empreendimento- Análise de documentos- Exame do local- Entrevistas- Dados geológicos e hidrogeológicos- Avaliação de periculosidade- Relatório de avaliação preliminar



Fase I: CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

u A empresa, processo produtivo, principais atividades,número de funcionários e produção anual.

u Os produtos e compostos químicos fabricados,

manipulados e armazenados no local.

u Os resíduos sólidos, hídricos e atmosféricos dogerados no processo.

u O meio ambiente da área de influência da empresa.



Fase I: HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO

u Avaliação geral das informações, notícias deimprensa, fatos relatados pela população edocumentos de outros órgãos públicos.

u Avaliação mais específica dos documentos daempresa (ou local). Informações da empresa,processo produtivo, sistemas de gestão, fotos,

mapas,inquirição de testemunhas etc.



Fase I - Análise de Documentos

-

Dados de monitoramento ambiental;- Correspondência com órgão ambiental;

- Licenças ambientais do estabelecimento/área;- Autos de infração, notificações;- Relatórios de auditorias.

Fase I - Exame do Local

• Caracterizar o meio ambiente do entorno• Avaliar o processo e a geração de resíduos• Avaliar as áreas e atividades realizadas no entorno• Conhecer a geologia e hidrogeologia da área• Falar com funcionários antigos ou ex-funcionários.



Fase I -

Fazemos entrevistas com funcionários antigos da empresa evizinhos da empresa para obter informações essenciais parainvestigar a hipótese da existencia de contaminação.

Fase I - Dados Hidrogeológicos e Meteorológicos

São informações importantes sobre a composição do

solo e subsolo, água subterrânea, precipitação, clima evento. Todos esses parâmetros influênciam o regime deescoamento do poluentes e a impermeabilização do solo



Fase I - AVALIAÇÃO DA PERICULOSIDADE

A avaliação de periculosidade deve:

• Identificar os compostos perigosos presentes no local,avaliar a toxicidade, as vias de propagação e os riscosde exposição ao homem e meio ambiente

• Avaliar o potencial do risco de contaminação que aárea pode originar (fonte) para a população e meio

ambiente.• Os meios onde se propagam os compostos tóxicos são

a água, solo e atmosfera, portanto é onde a avaliação

da periculosidade deve se concentrar. Os compostostóxicos também pode ser propagar através dos meio



FASE I: Relatório da Avaliação Preliminar

Estrutura do Documento

Elementos do Relatório

Possíveis Resultados Esperados:- Suspeita

- Evidências

- Fatos constatados- Recomendações



FASE II: Avaliação Confirmatória

Avaliação mais detalhada da área suspeita para aconfirmar a existência do passivo ambiental

Identificar as fontes, a concentração dos contaminantes eos riscos para os receptores.

Executar um plano de amostragem e análises químicasdos meios físicos, mas, ainda em pequena quantidade



• Reconhecimento da situação hidrogeológico.

• Considerações da utilização atual /futura da área

• Análise qualitatitva e quantitativade contaminantes,

e grau de toxicidade

• Relatório técnico





• resistência do solo à penetração• pressão de infiltração de líquidos no subsolo• nível do lençol freático• permeabilidade• aproximar alguma extratificação das camadas





- escolha dos pontos de amostragem,- escolha de equipamentos,

- executar as perfurações,- coleta das amostras,- conservação,- protocolos,

- armazenamento, transporte e entrega ao laboratório



É girado manualmente no solo um tubo de coleta, uma brocahelicoidal ou uma espiral, com um diâmetro de 60 - 80 mme, em seguida, retirado. Com barras de alongamento podemser alcançadas profundidades máximas de 4 - 5 m.



u







•

avaliação visual, odor, experiência do técnico• conservação de amostras• conservação química, refrigeração/congelamento•

frascos e sacolas plásticas• Instruções normativas do IAP





:

u Nível do lençol freático, profundidade do aqüífero,

permeabilidade do solo, direção e velocidade do fluxoda água subterrânea

u Análise Físico-química: composição da água subterrânea



•

•









Valor do pH,Condutividade elétricaTeor de oxigênio

Potencial redoxHidrocarbonetos Totais de Petróleo (TPH)Benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno (BTEX)Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAH)

Compostos orgânicos voláteis (VOCs)Bifenilas Policloradas (PCBs)Pesticidas



Gasolina, Diesel THP, BTEXÓleos em geral TPHSolventes VOCsMetais Metais específicos



Espectrometria UV/VISEspectrometria de Absorção Atômica (AAS)Cromatografia Gasosa (GC)Cromatografia Líquida de Alta Perfomance (HLPC)



(Interpretação dos Resultados)

• Lista da CETESB•

Lista de Baden-Württemberg• Lista de Berlim• Lista Holandesa



• Constatação detalhada da contaminação e da

fronteira da contaminação existente



• Constatação qualitativa quantitativa decontaminantes,

avaliação detalhada do seu potencial tóxico

• Exame detalhado do local, da situação hidrogeológica

das vias de transportes dos poluentes e pontencial de

toxicidade à saude e ao meio ambiente• Consideração da utilização atual e futura da área

• Avaliação e discussão de alternativas de recuperação



O relatório de avaliação deve ser conclusivo e objetivo.Os dados apresentados devem ser reprodutíveis. O orelatório poderá ser estruturado da seguinte maneira:

• Situação inicial•

Programa de Investigação• Relatório das Atividades• Métodos de resultados de analises• Avaliação dos resultados•

Recomendações Futuras• Referências• Anexos



Objetivo

• Eleger e planificar o metódo mais eficaz daremediação, considerando os parâmetros

correspondentes a alcançar• Justificar o método escolhido• Apoiar as licitações• Acompanhar e supervisionar o processo em

seu conjunto• Recomendar para a conclusão das atividades• Elaborar um relatório final



Dr. Georges Kaskantzis

[email protected]

mailto:[email protected]

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