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PACTO PELA SAÚDE 2006
PACTO = ajuste entre duas ou mais pessoas, acordo, contrato, convenção,
conciliação
dicionário Aurélio
10 - PORTARIAS:
399 – 22/ FEV - DIVULGA O PACTO pela saúde
598 – 23/MAR – DESCENTRALIZAÇÃO PARA AS CIB
648 – 28/MAR – APROVA POLITICA NACIONAL ATENÇÃO BÁSICA
649 – 28/MAR – REPASSE $ UBS –SF – incentivo
650 – 28/mar – VALORES PAB FIXO E VARIÁVEL – PNAB
675 – 30/MAR – CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE
687 – 31/MAR – APROVA POLÍTICA NACIONAL PROMOÇÃO DA SAÚDE
698 – 30/MAR – CRIAÇÃO BLOCOS FINANCIAMENTO
699 – 30/MAR -DIRETRIZES OPERACIONAIS DOS PACTOS 822 – 17/ABR – ALTERA A 648 – ESF Modalidade 1
REGULAMENTAÇÃO:
• COM BASE NOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO SUS;
• COM ÊNFASE NAS NECESSIDADES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO;
• ANUALMENTE REVISADO.
PACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDE
Mudanças significativas para a execução do SUS:
Habilitação: através da adesão solidária aos Termos de Compromisso de Gestão
Regionalização solidária e cooperativa como eixo estruturante da Descentralização
Integração dos repasses federais Unificação dos vários pactos hoje existentes
DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES ARTICULADAS E INTEGRADAS SOB A
FORMA DE TRÊS PACTOS:
Pacto pela Vida;
Pacto em Defesa do SUS;
Pacto de Gestão.
PACTO PELA SAÚDE
Conjunto de compromissos sanitários expressos em objetivos e metas,
derivados da análise da situação de saúde da população e das prioridades
definidas pelos três gestores.
PACTO PELA VIDA
PACTO PELA SAÚDE 2006
AGENDA COMUM EM NÍVEL NACIONAL
COM ÊNFASE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE
PACTO PELA VIDA
PACTO PELA SAÚDE 2006
PACTO PELA VIDA
O PACTO PELA VIDA REFORÇA NO SUS O MOVIMENTO DA GESTÃO PÚBLICA POR RESULTADOS.
AS PRIORIDADES SÃO EXPRESSAS EM METAS MUNICIPAIS, REGIONAIS, ESTADUAIS E NACIONAIS,
PACTO PELA VIDA1 – SAÚDE DO IDOSO
2 – CÂNCER DO COLO DE ÚTERO E DE MAMA
3 – MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA4 – DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA
5 – PROMOÇÃO DA SAÚDE
6 – ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
PACTO PELA SAÚDE 2006
PACTO PELA VIDA
1. Saúde do Idoso Diretrizes:
1. Promoção do Envelhecimento ativo e saudável2. Atenção Integral à saúde; ações intersetoriais3. Serviços de atenção domiciliar4. Acolhimento preferencial5. Educação permanente aos profissionais (à distância)6. Divulgação da Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa - Manual
PACTO PELA VIDA1. Saúde do Idoso
Ações:
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa Assistência farmacêutica (qualificar a
dispensação) Atenção diferenciada na internação (avaliação
geriátrica global) Modalidade de Atenção Domiciliar (internação
domiciliar)
PACTO PELA VIDA
2. Câncer do Colo de Útero e da Mama
Colo de Útero - objetivos e metas: - Cobertura de 80% para exame preventivo - Incentivo à realização de cirurgia de alta frequência,
com pagamento diferenciado
Câncer de Mama- metas: - Ampliar para 60% a cobertura de mamografias,
conforme protocolo - Realizar a punção em 100% dos casos necessários,
conforme protocolo
PACTO PELA VIDA
3. Redução da mortalidade infantil e materna
Mortalidade Infantil – objetivos e metas:
- Reduzir mortalidade neonatal em 5%, em 2006 - Reduzir em 50% os óbitos por doença diarréica e 20% por
pneumonia, em 2006 - Apoiar a elaboração de propostas de intervenção para
melhoria da atenção às doenças prevalentes - Criação de comitês de vigilância do óbito em 80% dos
municípios com população acima de 80 mil hab., em 2006
PACTO PELA VIDA
3. Redução da mortalidade infantil e materna
Mortalidade Materna – objetivos e metas:
- Reduzir em 5%, em 2006 - Garantir tratamento das síndromes
hipertensivas no parto (insumos e medicamentos)
- Garantir a distribuição de sangue para as necessidades das maternidades
PACTO PELA VIDA
4. Resposta às doenças emergentes e endemias
1. Dengue (controle):- Plano de contingência para atender os pacientes,
elaborado e implantado nos municípios prioritários, em 2006
- Reduzir para menos de 1% a infestação predial pelo Aedes , em 30% dos municípios prioritários, até 2006
2. Hanseníase (eliminação):- Deixar de ser problema de saúde pública, ou seja, menos
de 1 caso por 10.000 hab., em todos os municípios prioritários, em 2006
PACTO PELA VIDA
4. Resposta às doenças emergentes e endemias
3. Tuberculose (controle):- Atingir 85% de cura de casos novos diagnosticados a cada ano
4. Malária (controle):- Reduzir em 15% a incidência parasitária anual, na região da
Amazônia legal, em 2006
- Influenza (controle):
- Implantar plano de contingência, unidades sentinelas e o sistema de informação – SIVEP-GRIPE, em 2006
PELA PACTO VIDA
5. Promoção da Saúde – atividade física e alimentação saudável
Implementar a Política de Promoção da Saúde, já em 2006
Criar na população a responsabilidade individual pela prática de atividade física regular, alimentação adequada e combate ao tabagismo
Articular e promover os diversos programas de promoção de atividade física e apoiar a criação de outros
Medidas concretas para estimular o hábito da alimentação saudável
Pacto pela Vida
6. Fortalecimento da Atenção Básica
Estratégia Saúde da Família, considerando diferenças loco-regionais
Implantá-la e qualificá-la tanto em pq e médios municípios quanto nos grandes centros urbanos
Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos recursos humanos, voltados para o Saúde da Família (educação continuada)
Aprimorar os vínculos de trabalho, favorecendo o provimento e fixação dos profissionais
Controle e avaliação da Atenção Básica, para qualificar a gestão descentralizada
PACTO EM DEFESA DO SUS
PACTO PELA SAÚDE 2006
O PACTO EM DEFESA DO SUS ENVOLVE
AÇÕES CONCRETAS E ARTICULADAS
PELOS TRÊS NÍVEIS FEDERATIVOS NO
SENTIDO DE REFORÇAR O SUS COMO
POLÍTICA DE ESTADO; E DE DEFENDER OS
PRINCÍPIOS BASILARES DESSA POLÍTICA
PÚBLICA, INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL.
1) IMPLEMENTAR UM PROJETO PERMANENTE DE
MOBILIZAÇÃO SOCIAL COM A FINALIDADE DE:
mostrar a saúde como direito de cidadania;
regulamentação da EC 29;
incremento de recursos orçamentários.
2) DIVULGAR A CARTA DOS DIREITOS DOS
USUÁRIOS DO SUS.
PACTO EM DEFESA DO SUS
OBJETIVOS
PACTO PELA SAÚDE 2006
PACTO EM DEFESA DO SUS
PACTO PELA SAÚDE 2006
Esforço de mobilização dos profissionais de saúde, da comunidade e dos movimentos sociais, para que estes atores ressignifiquem e reconstruam suas práticas de forma compartilhada, participativa, criativa e dialógica, suscitando na população a vontade de pensar a saúde como parte de um projeto de vida baseado na autonomia, na democracia e na justiça social.
PACTO DE GESTÃO
PACTO PELA SAÚDE 2006
O PACTO DE GESTÃO ESTABELECE AS
RESPONSABILIDADES DE CADA ENTE FEDERATIVO
DE FORMA A DIMINUIR AS COMPETÊNCIAS
CONCORRENTES E A TORNAR MAIS EVIDENTE QUEM
DEVE FAZER O QUÊ, CONTRIBUINDO COM O
FORTALECIMENTO DA GESTÃO COMPARTILHADA E
SOLIDÁRIA NO SUS.
1. Responsabilidade Sanitária (descentralização)
2. Regionalização Solidária/Cooperativa
3. Financiamento
4. Planejamento, Programação e Avaliação
5. Regulação e Normalização do Sistema
6. Participação Social e Controle Público do
Sistema
7. Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde
A ) Diretrizes para gestão do SUS:
PACTO DE GESTÃO
B) RESPONSABILIDADE SANITÁRIA DOS GESTORES DO SUS
1. Responsabilidades gerais
2. Regionalização
3. Planejamento e programação
4. Regulação,Controle, Avaliação e auditoria
5. Participação e Controle Social
6. Gestão do Trabalho
7. Educação na Saúde
PACTO DE GESTÃO
1.Descentralização da Responsabilidade Sanitária:
O gestor municipal de Saúde é responsável pela oferta de ações e serviços que promovam e protejam a saúde das pessoas, previnam as doenças e os agravos e recuperem os doentes, no âmbito de seu município. Deve, ainda, participar do processo de pactuação, em âmbito regional e, juntamente com o CMS, elaborar e assinar o Termo de Compromisso de Gestão do Município
PACTO DE GESTÃO
Premissas da Descentralização
MS: proposição de políticas, co-financiamento, cooperação técnica, avaliação, regulação, controle e fiscalização e mediação de conflitos
CIBs serão responsáveis pelos processos administrativos relativos à gestão
CIBs responsáveis pelos pactos intraestaduais e definição de modelos organizacionais, respeitando diretrizes da CIT
CIBs e CIT: deliberações por consenso CIT e MS qualificarão permanentemente os integrantes
das CIBs
PACTO DE GESTÃO
2. Regionalização
Diretriz do SUS Eixo estruturante do Pacto de Gestão Deve orientar a descentralização das ações de saúde e
os processos de negociação e pactuação entre gestores Instrumentos: - PDR - Colegiado de Gestão Regional - PDI - PPI
2. Regionalização Etapas de construção do Processo de
Regionalização:
1. Composição da Região de Saúde seguindo critérios: contiguidade, interrelacionamento, serviços oferecido
2. Constituição, Organização e funcionamento do Colegiado de Gestão Regional
3. Reconhecimento das Regiões e homologação conforme seu desenho
OBJETIVOS DA REGIONALIZAÇÃO
REGIONALIZAÇÃO COOPERATIVA E SOLIDÁRIAREGIONALIZAÇÃO COOPERATIVA E SOLIDÁRIA
GARANTIRO DIREITO À SAÚDE
Promover aintegralidade da
atenção
Corrigir desigualdadessociais e territoriais
e promover a equidade Potencializar o processode descentralização.
Racionalizargastos e otimizar
recursos
PACTO DE GESTÃO
2. Regionalização
Região de Saúde:
- Recorte territorial (vários municípios em torno de um polo), expresso no PDR, conforme alguns critérios
- Deve haver cooperação e solidariedade entre os gestores, fortalecendo a resolutividade da região
- Ações não compartilhadas (atenção básica e ações de vigilância em saúde) deve ser compromisso de cada gestor em seu município
- Ações complementares devem ser compartilhadas- Região de saúde como tal, deve ser suficiente em atenção
básica e parte da média complexidade
Regiões de Saúde:
- Caso contrário: deve-se planejar a auto-suficiência, por meio do PDI e da PPI (apoio do Estado e da União)
- Arranjos interregionais são necessários para garantir parte da média e da alta complexidade (várias micros em torno de uma macro)
- As regiões podem ser: - Intraestaduais - Intramunicipais : grandes centros urbanos - Interestaduais - Fronteiriças
- Colegiado de Gestão Regional: espaço para relacionamento entre gestores e co-gestão da Região de Saúde
Colegiado de Gestão Regional
Formado por todos os gestores dos municípios + representante do Gestor Estadual
Denominação e funcionamento acordados na CIB
Decisões por consenso
Colegiado de Gestão Regional
Planejamento Regional,
definindo prioridades
Definir Responsabilidades
de cada ente
Bases para elaboração
da PPI
Qualificação do Controle Social
Plano Diretor de Investimento - PDI
Pacto de Gestão 3. Financiamento do SUS
Princípios Gerais :
. Responsabilidade das três esferas . Alocação de recursos deve reduzir as iniquidades
macrorregionais, estaduais e regionais . Repasse fundo a fundo (modalidade preferencial) . Financiamento de custeio em blocos . Uso dos recursos de custeio restrito a cada bloco segundo
regulamentação dos mesmos . Os montantes e as bases de cálculo de cada bloco devem
compor memórias de cálculo para monitoramento
3. Financiamento do SUS
2. Os Blocos de Financiamento para custeio
a. Atenção Básica
b. Atenção da Média e Alta Complexidade
c. Vigilância em Saúde
d. Assistência Farmacêutica
e. Gestão do SUS (administração)
3. Financiamento do SUS
3. Financiamento para Investimentos
- Eliminar desigualdade de acesso e garantir a integralidade da atenção à saúde
- Prioridade: expansão da rede física - Projetos aprovados antes pelo CMS e na CIB, devendo
refletir uma prioridade regional
EIXOS PRIORITÁRIOS:- Estímulo à Regionalização: de acordo com os PDIs e
PDRs. - Investimento para a Atenção Básica: projetos
selecionados de acordo com critérios pactuados na CIT
Financiamento do Custeio –
Recursos Federais em Blocos
a. BLOCO DE FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
PAB Recursos para custeio de Ações de atenção básica.
Repasse automático
PAB VARIÁVELCusteio de estratégias específicas
no âmbito da atenção básica:. Saúde da Família
. Agentes Comunitários de Saúde. Saúde Bucal
. Compensação de EspecificidadesRegionais
. Atenção aos Povos Indígenas.Saúde no Sistema Penitenciário
b. Bloco da Média e Alta complexidade - MAC
Custeio dos seguintes procedimentos:
1. Procedimentos regulados pela Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade
2. Transplantes
3. Ações estratégicas Emergenciais; caráter temporário, com prazo pré-definido
4. Novos procedimentos:
c. Bloco de financiamento para Vigilância em Saúde
O Limite Financeiro possui dois componentes:1. Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde2. Vigilância Sanitária em Saúde
Limite Financeiro transferido em parcelas mensais
Valor da parcela e valor total do limite definido por portaria específica, juntamente com seus componentes, memórias de cálculo
c. Bloco de financiamento para Vigilância em Saúde
Componente Vig. Epidemiológica
Compõem este bloco (repasses específicos), recursos para:
1. Fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde (VIGISUS II)
2. Campanhas de Vacinação
3. Incentivo do Programa DST/AIDS
d. Bloco da Assistência Farmacêutica
Financiada pelos 3 gestores Para aquisição de medicamentos, insumos e
organização das ações
Compõem este bloco:
1. Componente Básico2. Componente Estratégico3. Componente Medicamentos de Dispensação
Excepsional
d. Bloco da Assistência Farmacêutica
Componente Básico: assistência farmacêutica para atenção básica, incluindo seus
programas e agravos específicos
1. Parte Fixa: valor per capita, pactuado na CIB, com contrapartida dos outros gestores
1. Parte Variável: valor per capita para programas específicos, após implementados. São eles:
. Hiperdia, exceto insulina . Asma e rinite . Saúde Mental . Saúde da Mulher . Alimentação e nutrição . Combate ao Tabagismo
d. Bloco da Assistência Farmacêutica
Componente Estratégico
- Financiamento e o fornecimento de medicamentos, produtos e insumos por conta do MS:
- Para programas estratégicos: . Controle de endemias . Anti-retrovirais (DST/AIDS) . Sangue e hemoderivados . Imunobiológicos . Insulina
d. Bloco da Assistência Farmacêutica Componente Medicamento de Dispensação Excepsional
- Patologias do Grupo 36 da tabela SIA/SUS- Financiamento e aquisição > MS e estados- Dispensação > estados- MS repassará ,mensalmente, aos estados, valores
apurados em encontro de contas trimestrais, com base nas APACs
e . Bloco de financiamento para a Gestão do SUS
Custeio de ações relacionadas à organização dos serviços e sua administração . Repasse fundo a fundo, com portaria específica
Componentes:1. Regulação, controle, avaliação e auditoria2. Planejamento e orçamento3. Programação4. Regionalização5. Participação e controle social6. Gestão do trabalho7. Educação na Saúde8. Incentivo à implantação de políticas específicas
Pacto de Gestão
4. Planejamento do SUS
Diretrizes:
1. Processo de planejamento deve ser:. Integrado e articulado entre as três esferas, formando o
Sistema de Planejamento do SUS. Deve se basear nas responsabilidades de cada esfera e nas
necessidades de saúde da população. Com definição de objetivos, conferindo direcionalidade ao
processo de gestão. Incluindo monitoramento e avaliação2. Cada esfera de gestão faz o seu planejamento,
contemplando suas necessidades e realidades locais
4. Planejamento do SUS
Objetivos do Sistema de Planejamento
Uniformizar o modo de planejar (mesmas diretrizes e elenco de instrumentos)
Implementar e difundir uma cultura de planejamento que integre e qualifique as ações do SUS e subsidie as decisões dos gestores
Institucionalizar o Sistema de Planejamento, legitimando-o como instrumento estratégico de gestão
Capacitar continuamente os profissionais que atuam no contexto do planejamento
Integrar o processo de planejamento e orçamento Monitorar e avaliar o processo de planejamento, as ações
implementadas e os resultados alcançados, fortalecendo o planejamento e contribuindo para a transparência da gestão
4. Planejamento do SUS
Instrumentos do Sistema de Planejamento
1. Plano de Saúde (municipal, estadual e federal), a cada 4 anos
2. Plano plurianual (o que será feito a cada ano)
3. Termo de compromisso de gestão (pactuação de indicadores)
4. Relatório de Gestão (o que foi feito no ano)
Pacto de Gestão
5. Programação Pactuada e Integrada - PPI
Deve estar inserida no processo de planejamento e considerar as prioridades contidas no plano de saúde
Deve ser realizada por áreas de atuação e orientada pela tabela unificada de procedimentos
A programação deve contribuir para a garantia de acesso aos serviços de saúde
Deve ser realizada a cada gestão, revisada periodicamente e sempre que necessário, devido à alteração no fluxo de atendimento ao usuário, ou na oferta de serviços, ou na tabela de procedimentos ou no teto financeiro
A PPI deve guardar relação com o desenho da regionalização naquele estado
Pacto de Gestão6. Regulação da Atenção à Saúde e do acesso à
Assistência
Regulação da Atenção à Saúde:
O objeto da análise é a produção de todas as ações diretas e finais da atenção à saúde, realizadas pelos prestadores públicos ou privados.
Estas ações compreendem: contratação, regulação do acesso (centrais de marcação e protocolos de atendimento), o controle assistencial, avaliação da atenção à saúde, a auditoria assistencial e as regulamentações da Vigilância Epidemiológica e Sanitária
6. Regulação da Atenção à Saúde e do acesso à Assistência
Princípios orientadores do processo de regulação:
Cada prestador responde apenas a um gestor Preferencialmente a regulação dos prestadores deve ser
feita pelo município, conforme desenho da rede de assistência pactuado na CIB e o Termo de Compromisso de Gestão
A regulação dos prestadores que atendem as referências intermunicipais é responsabilidade do gestor estadual
Pacto de Gestão
7. Participação e controle social
Ações derivadas deste Pacto nesta área:
1. Apoiar os CMS, as Conferências e os movimentos sociais relacionados à saúde, para que exerçam seus papéis
2. Apoiar processo de formação dos conselheiros3. Estimular a participação e avaliação dos cidadãos nos
serviços de saúde4. Apoiar os processos de educação popular na saúde, para
ampliar e qualificar a participação social no SUS5. Apoiar a implantação de ouvidorias nos municípios e
estados, fortalecendo a gestão estratégica do SUS6. Apoiar o processo de mobilização social e institucional em
defesa do SUS e na discussão do pacto
Pacto de Gestão8. Gestão do Trabalho
Política de recursos humanos para o SUS é um eixo estruturante e deve buscar a valorização do trabalho e dos trabalhadores, o tratamento dos conflitos e a humanização das relações de trabalho
As três esferas são autônomas para suprir suas necessidades quanto ao seus próprios quadros de trabalhadores da saúde
MS deve formular diretrizes de cooperação técnica para gestão do trabalho no SUS
Estimular a adoção das diretrizes para Plano de Carreiras, Cargos e Salários do SUS (PCCS/SUS) pelas esferas de gestão
Estimular mesas de negociação entre gestores e trabalhadores
Pacto de Gestão
9. Educação na Saúde Diretrizes: Avançar na implementação da Política Nacional de
Educação Permanente, considerando-a estratégica para a formação e o aprimoramento de trabalhadores para o setor
Considerar a educação permanente parte essencial de uma política de formação de trabalhadores para qualificação do SUS, adotando diferentes metodologias e técnicas de ensino-aprendizagem inovadoras
IV – Implantação e monitoramento dos Pactos pela Vida e de Gestão
1. A implantação dos Pactos pela Vida e de Gestão enseja uma revisão normativa em várias áreas que serão regulamentadas em portarias específicas, pactuadas na CIT
2. Fica definido o Termo de Compromisso de Gestão (nas 03 esferas) como o documento de formalização deste Pacto nas suas dimensões Pela Vida e de Gestão
3. O Termo, a ser regulamentado em normatização, específica contém as metas e objetivos, as responsabilidades de cada gestor e os indicadores de monitoramento
4. Fica extinto o processo de habilitação para estados e municípios conforme a NOB 01/96 e a NOAS 2002, sendo substituído pelo Termo de Compromisso de Gestão
5. Metas municipais, regionais e estaduais podem ser acrescentadas nos respectivos termos
6. Anualmente, em março, devem ser revistas as metas, objetivos e indicadores constantes no Termo de Compromisso de Gestão
7. O mesmo deve ser aprovado no respectivo Conselho de Saúde
8. Municípios e estados em gestão plena do sistema continua gozando das mesmas prerrogativas e responsabilidades até a assinatura do Termo de Compromisso de Gestão
9. Monitoramento dos Pactos deve ser processo permanentes nas três esferas
10. Deve ser orientado pelos indicadores, objetivos , metas e responsabilidades constantes no Termo
11. Sua operacionalização deve ser objeto de regulamentação específica em cada esfera de governo