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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA SECRETARIA DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 7, DE 09 DE NOVEMBRO DE 1988. Baixa os Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal. ___________ Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa 30/2009/MAPA ___________ O Secretário de Fiscalização Agropecuária, no uso de suas atribuições que lhe conferem o artigo 79, do Regimento Interno da SNAD, aprovado pela Portaria Ministerial nº 241, de 10 de março de 1978 e tendo em vista o resultado dos trabalhos apresentados pelo grupo de trabalho constituído pela Portaria Ministerial nº 189, de 17 de Agosto de 1988, Resolve: Art. 1º Estabelecer, os padrões mínimos, das diversas matérias primas empregadas na alimentação animal, conforme especificações em anexo. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de publicação. Herbert Vilela ANEXO D.O.U., 14/11/1988

Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

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Padrões Mínimos de matéria-prima

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Page 1: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

SECRETARIA DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA

PORTARIA Nº 7, DE 09 DE NOVEMBRO DE 1988.

Baixa os Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal.___________

Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa 30/2009/MAPA___________

O Secretário de Fiscalização Agropecuária, no uso de suas atribuições que lhe conferem o artigo 79, doRegimento Interno da SNAD, aprovado pela Portaria Ministerial nº 241, de 10 de março de 1978 e tendoem vista o resultado dos trabalhos apresentados pelo grupo de trabalho constituído pela PortariaMinisterial nº 189, de 17 de Agosto de 1988, Resolve:

Art. 1º Estabelecer, os padrões mínimos, das diversas matérias primas empregadas na alimentação animal,conforme especificações em anexo.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de publicação.

Herbert Vilela

ANEXO

D.O.U., 14/11/1988

Page 2: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

ANEXO

Que estabelece os padrões mínimos das diversas matérias primas empregadas na Alimentação Animal.

1 - ALFAFA 1.1 - ALFAFA, feno (moído)

Produto obtido da alfafa (Medicago sativa), constituíndo-se da parte aérea da planta submetida a processo de desidratação natural ou artificial e posterior moagem. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição

Especificação: são especificados três tipos

TIPO FENO DE ALFAFA MOÍDO UNIDADE

14 16 18 Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Fibra Bruta (máximo) Matéria Mineral (máximo) Aflatoxinas (máximo)

% % % %

ppb

13,00 14,00 35,00 10,00 50

13,00 16,0 28,00 10,00 50

13,00 18,00 26,00 10,00 50

2 - ALGODÃO 2.1 - ALGODÃO - Farelo (solvente)

É o produto resultante do caroço de algodão (Gossypium sp) moído após processo industrial para extração do seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: (são especificados 2 tipos como referência)

TIPO FARELO DE ALGODÃO UNIDADE

40 50 Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Extrato Etéreo (mínimo) Fibra Bruta (máximo) Matéria Mineral (máximo) Teor Gossipol (máximo) Indicar Aflatoxinas (máximo)

% % % % %

% ppb

12,00 40,00

16,00 6,50

50

12,00 50,00

8,00 6,00

50 Nota: Os teores de extrato etéreo e gossipol devem ser garantidos em mínimo e máximo de acordo com os níveis registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura. 2.2 - ALGODÃO, casca (moída)

Consiste da casca do caroço de algodão (Gossypium sp), obtida através de sua industrialização para extração de óleo. Deve ser isenta de contaminantes, ou qualquer matéria estranha à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 10,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 3,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 44,00 %

Page 3: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Matéria Mineral (máximo) .......................... 3,00 % Retido na peneira de 2,83 mm ................... 0,00 % Retido na peneira de 2,00 mm (máximo) ...... 10,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb 2.3 - ALGODÃO, farelo com casca

É o produto resultante do caroço (Gossypium sp), moído após processo industrial para extração de seu óleo, com adição de casca, desde que não ultrapasse o nível máximo de 25 % estipulado para fibra bruta. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação. (são especificados 2 tipos)

TIPO FARELO DE ALGODÃO UNIDADE

25 30 Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Extrato Etéreo (mínimo) Fibra Bruta (máximo) Matéria Mineral (máximo) Teor Gossipol (máximo) Indicar Aflatoxinas (máximo)

% % % % %

% ppb

12,00 25,00

25,00 7,50

50

12,00 30,00

23,00 7,00

50 Nota: Os teores de extrato etéreo e gossipol devem ser garantidos em mínimo e máximo de acordo com os níveis registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura. 3 - AMENDOIM 3.1 - AMENDOIM, farelo (solvente)

É o produto resultante das sementes do amendoim (Arachis hypogea), moídas após o processo industrial para extração de seu óleo, deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 45,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 12,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 7,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 4 - ARROZ 4.1 - ARROZ, farelo desengordurado (solvente)

É o produto obtido através do processo da extração do óleo contido no farelo de arroz integral. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 %

Page 4: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Proteína Bruta (mínimo) ............................ 16,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 12,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 10,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 4.2 - ARROZ, farelo integral (gordo ou cru)

Consiste do pericarpo e/ou película que cobre o grão (Oryza sativa), estando presentes gérmen e pequena quantidade de fragmentos de cascas, provenientes exclusivamente do processo normal de obtenção. Poderão ainda estar presentes, em pequena participação, quirera ou arroz quebrado e, em certos casos, onde o polimento é mais acentuado, o próprio grão de arroz finamente moído. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 13,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 14,00 % Acidez - expressa em meq de NaOH 0,1 N/100 g (máximo) .................................... 30,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 12,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 10,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 4.3 - ARROZ, casca (moída)

Consiste da casca do grão de arroz (Oryza sativa), finamente moída. Deve ser isenta de contaminantes ou qualquer matéria estranha à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 10,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 44,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 20,00 % Retido na peneira de 2,00 mm .................. 0,00 % Retido na peneira 1,00 mm (máximo). .........10,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb 5. AVEIA 5.1 - AVEIA, branca (grãos achatados)

O grão de aveia (Avena sativa), destinado para consumo animal, deve ser isento de sementes tóxicas e resíduos de pesticidas. Não deve conter mais de 5% de impurezas e 3% de grãos ardidos. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 11,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 3,00 %

Page 5: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Fibra Bruta (máximo) ................................ 13,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... Densidade (mínimo) .................................. 500 kg/m3 Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O nível de matéria mineral deve ser garantido em máximo de conformidade com o registro no órgão competente do Ministério da Agricultura. 5.2 - AVEIA, preta (grãos achatados)

O grão de aveia (Avena strigosa), destinado para consumo animal deve ser isento de sementes tóxicas e resíduos de pesticidas. Não deve conter mais que 5 % de impurezas e 3% de grãos ardidos. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 11,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 3,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 15,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... Densidade (mínimo) .................................. 450 kg/m3 Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O nível de matéria mineral deve ser garantido em máximo de conformidade com o registro no órgão competente do Ministério da Agricultura. 6. AVES 6.1 - AVES, farinha de resíduo de abatedouro

É o produto resultante da prévia hidrólise de penas limpas, ao qual, em fase posterior do processamento, são adicionados vísceras e demais resíduos do abate de aves e submetidos à cocção. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição e microorganismos patogênicos. Especificação: Umidade (máximo) ........................................ 8,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................... 60,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075 N (mínimo) ............................ 60,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075 N (máximo) ............................ 75,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................... Acidez - expressa em meq de NaOH 0,1 N/100 g (máximo) ....................................... 6,00 % Matéria Mineral (máximo) ............................. 9,00 % Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 6.2 - AVES, farinha de penas hidrolisadas É o produto resultante da cocção, sob pressão, de penas limpas e não decompostas, obtidas no abate de aves. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição e microorganismos patogênicos. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 8,00 %

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Proteína Bruta (mínimo) ............................ 80,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075 N (mínimo) ......................... 65,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075 N (máximo) ......................... 75,00 % Matéria Mineral .......................................... 3,00 % 6.3 - AVES, farinha de vísceras

É o produto resultante da cocção de vísceras de aves, sendo permitido a inclusão de cabeças e pés. Não deve conter outras matérias estranhas à sua composição, salvo naquelas quantidades inevitáveis nos bons métodos de processamento. Deve ser isento de microorganismos patogênicos. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 8,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 50,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075 N (mínimo) ......................... 75,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Acidez - expressa em meq de NaOH 0,1 N/100 g (máximo) ..................................... 6,00 % Matéria Mineral (máximo) ......................... 13,00 % Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 7 - BABAÇU 7.1 - BABAÇU, farelo (solvente)

É o produto resultante da polpa seca do babaçu (Orbignya martiana), moída após processo industrial para extração de seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 20,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 28,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 6,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 7.2 - BABAÇU, farelo de torta

É o produto resultante da polpa seca do babaçu (Orbignya martiana), após o processo industrial para extração parcial do seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 18,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 5,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 30,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 6,00 %

Page 7: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb 8. CACAU 8.1 - CACAU, farelo

É o produto resultante do processamento das sementes de cacau (Theobroma cacao), para obtenção da manteiga de cacau e do chocolate. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 25,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 5,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 7,00 % Teobromina (máximo) ............................... Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: Os teores de extrato etéreo e teobromina devem ser garantidos em mínimo e máximo respectivamente de acordo com os níveis registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura. 8.2 - CACAU, farelo com cascas

É o produto resultante do processamento das sementes de cacau. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 16,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 17,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 8,00 % Teobromina (máximo) ............................... Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: Os teores de extrato etéreo e teobromina devem ser garantidos em mínimo e máximo respectivamente de acordo com os níveis registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura. 9 - CALCÁRIO 9.1 - CALCÁRIO, calcítico

Consiste da rocha calcária calcítica moída. Especificação: Matéria Mineral (mínimo) ....................... 96,00 % Cálcio (mínimo) .................................... 36,00 % Magnésio (máximo) ............................... 3,00 % 9.2 - CALCÁRIO, dolomítico

Consiste na rocha calcária dolomítica, moída. Especificação: Matéria Mineral (mínimo) ....................... 96,00 %

Page 8: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Cálcio (máximo) .................................... 24,00 % Magnésio (máximo) ............................... 11,00 % 9.3 - CALCÁRIO, magnesiano

Consiste da rocha calcária magnesiana moída Especificação: Matéria Mineral (mínimo) ....................... 96,00 % Cálcio (máximo) .................................... 25,00 % Magnésio (mínimo). ............................... 3,00 % 10. CANA 10.1 - CANA, bagaço

É o subproduto da moagem de cana de açúcar (Saccharum officinarum), para extração do caldo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ................................ 12,00 % Fibra Bruta (máximo) ............................. 43,00 % Matéria Mineral (máximo) ....................... 5,00 % Aflatoxinas (máximo) .............................. 50 ppb 10.2 - CANA, bagaço hidrolisado

É o bagaço de cana de açúcar (Saccharum officinarum), obtido após o tratamento sob pressão (16-20 kg cm2) durante 3 a 10 minutos. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ................................ 12,00 % Fibra Bruta (máximo) ............................. 38,00 % Matéria Mineral (máximo) ....................... 4,50 % Aflatoxinas (máximo) .............................. 50 ppb 10.3 - CANA, melaço

É o líquido xaroposo, obtido como resíduo da extração e ou refinação de açúcar de cana (Saccharum officinarum). Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ........................................ 27,00 % Grau Brix (mínimo)... ..................................... 79,50 % Açúcares totais - expresso em açúcar invertido (mínimo) ......................................... 46,00 % Acidez - expressa em ácido acético (máximo)........ 1,50 % 10.4 - CANA, melaço em pó

É o produto obtido pela desidratação do melaço líquido xaroposo de cada de açúcar (Saccharum officinarum). Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ........................................ 5,00 %

Page 9: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Açúcares totais - expresso em açúcar invertido (mínimo) ......................................... 60,00 % Matéria Mineral (máximo) ....................... ...... 15,00% 11. CARNE 11.1 - CARNE, farinha

É o produto oriundo do processamento industrial de tecidos animais, deve ser isenta de cascos, chifres e outros materiais estranhos à sua composição, bem como microorganismos patogênicos. Sangue, pêlos, conteúdo estomacal ou ruminal são admitidos nas quantidades inevitáveis nos bons métodos de processamento. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 8,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 60,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075 N (mínimo) ......................... 85,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 8,00 % Acidez expressa em meq de NaOH 0,1 N/100g (máximo) ...................................... 6,00 % Matéria Mineral (máximo) ........................... 22,00 % Cálcio (máximo) ........................................ Fósforo (mínimo) ...................................... Cloreto de Sódio (máximo) ......................... 1,50 % Nota: A relação cálcio e fósforo máximo é de 2,2:1. Nas farinhas de carne desengorduradas o extrato etéreo deve ser indicado no rótulo de acordo com o nível mínimo registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. Quando o nível de fósforo for superior a 3,8 % o produto será considerado farinha de carne e ossos. 11.2 - CARNE, farinha de carne e ossos

É o produto oriundo do processamento industrial de tecido de animais, incluindo ossos. Deve ser isenta de chifres, cascos e outras matérias estranhas à sua composição, bem como microorganismos patogênicos. Sangue, pêlos, conteúdo estomacal ou ruminal são admitidos nas quantidades inevitáveis nos bons métodos de processamento. Deve ter no mínimo 3,80 % de fósforo. Especificação. (são especificados 4 tipos)

TIPO FARINHA DE CARNE E OSSOS

UNIDAD

E 40 45 50 55

Page 10: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Digestibilidade em pepsina 1.10000 a 0,2 % em HCl 0,075N (mínimo) Extrato Etéreo (mínimo) Acidez-expressa em meq de NaOH 0,1 N/100 g (Máximo) Matéria Mineral (máximo) Cálcio (máximo) Fósforo (mínimo) Cloreto de Sódio (máximo)

% % %

% meq

% % % %

8,00 40,00 80,00 8,00 6,00 43,00 6,50 1,00

8,00 45,00 85,00 8,00 6,00 36,00 5,50 1,00

8,00 50,00 85,00 8,00

6,00 32,00 4,50 1,00

8,00 55,00 85,00 8,00 6,00 28,00 3,80 1,00

Nota: A relação cálcio-fósforo máxima é de 2,2:1. Na farinha de carne e ossos desengordurados o extrato etéreo deve ser indicado no rótulo de acordo com o nível mínimo registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 12 - CITRUS 12.1 - CITRUS, farelo de polpa citríca

É o subproduto desidratado da extração do suco de laranja (Citrus sinenses), peletizado ou não, composto de cascas, polpas e sementes, deve ser isento de matérias estranhas à sua composição Especificação: Umidade (máximo) ........................................ 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ................................. 6,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ................................. 3,00 % Fibra Bruta (máximo) .................................... 14,00 % Matéria Mineral (máximo) ............................... 8,00 % Aflatoxinas (máximo) ...................................... 50 ppb Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Extrato Etéreo (mínimo) Fibra Bruta (máximo) Matéria Mineral (máximo) Aflatoxinas (máximo) Dioxinas/Furanos (máximo, expresso em grau de detecção mínimo-“upperbound”)

12,00% 5,00% 1,50% 14,00% 8,00% 20,00 ppb 500 pg /Kg I-

Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Extrato Etéreo (mínimo) Fibra Bruta (máximo) Matéria Mineral (máximo) Aflatoxinas (máximo) Dioxinas/Furanos (máximo, expresso em grau de detecção mínimo-“upperbound”)

12,00% 5,00% 1,50%

14,00% 8,00%

20,00 ppb 500pg/Kg

I-TEQ 13. CÔCO 13.1 - CÔCO, farelo

Page 11: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

É o produto resultante da polpa seca do côco (Coccus nucifera), moída após processamento industrial para extração do seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 20,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 12,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 7,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura.

14. COLZA 14.1 - COLZA, farelo (solvente)

É o produto resultante da moagem das sementes de colza (Brassica napus) após o processo industrial para extração de seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) .................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 35,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 13,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 7,00 % Ácido Erúcico (indicar) .............................. Glucosinolato (indicar) .............................. Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O teores de extrato etéreo, ácido erúcico e glucosinolato devem ser garantidos nos níveis mínimo, máximo e máximo respectivamente, registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura. 15 - CRISÁLIDAS 15.1 - CRISÁLIDAS, farinha estabilizada

Consiste no produto obtido pela moagem de crisálidas (Bom byx mori), dessecadas. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 8,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 53,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 23,00 % Proteína digestível ao nível de digestibilidade em pepsina .......................... 80,00% Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb 15.2. CRISÁLIDAS, farinha desengordurada

Consiste do produto obtido pela moagem de crisálidas (Bom byx mori), dessecadas, após retirada parcial de sua gordura. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação:

Page 12: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Umidade (máximo)...........................................................Proteína Bruta (mínimo)....................................................Extrato Etéreo (mínimo)....................................................Proteína Digestível ao nível de digestibilidade em pepsina. Aflatoxinas (máximo)........................................................

8,00% 70,00% 4,00%

80,00% 50 ppb

16. DENDÉ 16.1. DENDÊ, farelo

É o produto resultante da polpa seca do dendê (Elacis guineasis), moída após processamento industrial para extração do seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo)............................................. Proteína Bruta (mínimo)..................................... Extrato Etéreo (mínimo)..................................... Fibra Bruta (máximo)......................................... Matéria Mineral (máximo)................................... Aflatoxinas (máximo)..........................................

10,00% 12,00%

22,00% 4,00% 50 ppb

Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 17. FOSFATO 17.1. FOSFATO, bicálcico

Consiste do produto obtido do tratamento de fontes de cálcio pelo ácido fosfórico, submetido ao processo de desfluorização. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo)........................................ Cálcio (máximo) .......................................... Fósforo(mínimo)................................................ Flúor (máximo)...................................................

5,00% 24,00% 18,00% 0,18 %

Nota: Ter no mínimo 38% de P2O5 solúvel em citrato neutro de amônio mais água. 17.2 - FOSFATO, monoamônio

Consiste do produto obtido do tratamento da amônia com o ácido fosfórico, submetido ao processo de desflourização. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo)............................................... Fósforo (mínimo)................................................ Flúor (máximo)................................................... Nitrogênio (mínimo)..........................................

8,00% 23,00% 0,38%

10,00% Nota: Ter no mínimo 48% de P2O5 solúvel em citrato neutro de amônio mais água.

Page 13: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

18. GIRASSOL 18.1. GIRASSOL, farelo (solvente)

É o produto resultante das sementes de girassol (Helianthus sp), moídas após o processo industrial pela extração de seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação:

TIPO FARELO DE GIRASSOL (SOLVENTE) UNIDADE

28 40 45 Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Extrato Etéreo (mínimo) Fibra Bruta (máximo) Matéria Mineral (máximo) Aflatoxinas (máximo)

% % % % %

ppb

12.00 28.00

25.00 8.00 50

12,00 40,00

16,00 7,50 50

12,00 45,00

13,00 7,00 50

NOTA: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 18.2. GIRASSOL, casca (moída)

Consiste da película externa da semente do girassol (Helianthus sp), obtida através de sua industrialização para extração de seu óleo. Deve ser isento de contaminantes ou qualquer matéria estranha à sua composição. Especificação: Umidade (máximo)...................................... Proteína Bruta (mínimo).............................. Fibra Bruta (máximo).................................... Matéria Mineral (máximo)........................... Aflatoxinas (máximo)................................... Retido na peneira 2,83 mm ....................... Retido na peneira 2,00 mm.........................

10,00% 5,00%

54,00% 6,00% 50 ppb 0,00% 5,00%

19. LEITE 19.1. LEITE, desnatado em pó

É o leite integral desengordurado e desidratado. Deve ser isento de microorganismos patogênicos, como também de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo)....................................... Proteína Bruta (mínimo)................................ Matéria Mineral (máximo).............................. Lactose (máximo)......................................... Lactose (mínimo)..........................................

4,00% 32,00% 8,00%

52,00% 50,00%

19.2. LEITE, integral em pó

É o leite integral desidratado. Deve ser isento de microorganismos patogênicos, como também de matérias estranhas à sua composição. Especificação:

Page 14: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Umidade (máximo)....................................... Proteína Bruta (mínimo)................................ Gordura Lactea (mínimo).............................. Matéria Mineral (máximo).............................. Lactose (máximo)......................................... Lactose (mínimo)..........................................

4,00% 24,00% 26,00% 7,00%

40,00% 38,00%

19.3. LEITE, soro em pó

É o subproduto desidratado, da fabricação de queijo ou manteiga. Deve ser isento de microorganismos patogênicos, bem como de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo)..................................... Proteína Bruta (mínimo)............................. Matéria Mineral (máximo)........................... Lactose (mínimo)...................................... Cloreto de Sódio (máximo)..........................

4,00% 11,00% 10,00% 65,00% 2,00%

20. LEVEDURA 20.1. LEVEDURA, de álcool (seca)

É o subproduto obtido da fermentação alcoólica, em usinas e destilarias de álcool, de cana de açúcar (Saccharum officinarum), produzido por processo anaeróbico e posteriormente desidratado. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo)........................................ Proteína Bruta (mínimo)................................. Fibra Bruta (máximo)..................................... Matéria Mineral (máximo).............................. Aflatoxinas (máximo)......................................

12,00% 25,00% 3,00% 8,00% 50 ppb

20.2. LEVEDURA, cerveja (seca)

É o subproduto obtido da fermentação alcoólica, na fabricação da cerveja, e posteriormente desidratado. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo).......................................... Proteína Bruta (mínimo)................................. Fibra bruta (máximo)...................................... Matéria Mineral (máximo)............................... Aflatoxinas (máximo)......................................

12,00% 40,00% 3,00% 8,00% 50 ppb

21. LINHAÇA 21.1. LINHAÇA, farelo (solvente)

É o produto resultante da moagem de sementes da linhaça (Linum usitatissimum) após o processo industrial para extração de seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação:

Page 15: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Umidade (máximo)........................................ Proteína Bruta (mínimo)................................ Extrato Etéro (mínimo)................................. Fibra Bruta (máximo).................................... Matéria Mineral (máximo).............................. Aflatoxinas (máximo).....................................

12,00% 32,00%

12,00% 7,00% 50 ppb

Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 22. LISINA 22.1. LISINA, monocloridrato

É um animoácido obtido por processo de fermentação, ou outros que permitam sua síntese. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Pureza (mínimo )................................. L-lisina (mínimo)..................................

98,00% 78,00%

23. MALTE 23.1. MALTE, radícula

É o produto obtido a partir da cevada maltada (Hordeum vulgare), pela remoção das radículas e brotos, podendo conter cascas e outras partes do grão, proveniente do processo industrial para fabricação da cerveja. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo).......................................... Proteína Bruta (mínimo).................................. Fibra Bruta (máximo)....................................... Matéria Mineral (máximo)................................ Aflatoxinas(máximo) .......................................

12,00% 24,00% 16,00% 7,00% 50 ppb

24. MAMONA 24.1. MAMONA, farelo detoxicado (solvente)

É o produto resultante das sementes de mamona (Ricinus comunis), moídas após o processo industrial para extração de seu óleo, posteriormente submetido à detoxicação. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo)............................................ Proteína Bruta (mínimo)................................... Extrato Etéreo (máximo.................................... Matéria Mineral (máximo)................................ Ricinina e Ricina (máximo).............................. Aflatoxinas (máximo).......................................

12,00% 37,00%

7,00%

50 ppb

Nota: Os teores de extrato etéreo, ricina e recinina devem ser garantidos em máximo de acordo com os níveis registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura.

Page 16: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

25. MANDIOCA 25.1. MANDIOCA, farelo integral

É o produto seco e obtido através do processamento da raiz da mandioca (Manihot sp). Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo).................................. Fibra Bruta (máximo)............................. Amido (mínimo)...................................... Matéria Mineral (máximo)....................... Aflatoxinas (máximo)..............................

12,00% 8,00%

60,00% 4,00% 50 ppb

25.2. MANDIOCA, farelo de raspa

É o subproduto seco e moído, da extração do amido (fécula) da mandioca (Manihot sp).Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo).......................................... Fibra Bruta (máximo)...................................... Amido (mínimo)............................................. Matéria Mineral (máximo)............................... Aflatoxinas (máximo)......................................

12,00% 15,00% 40,00% 5,00% 50 ppb

25.3. MANDIOCA, farelo de resíduo

É o subproduto seco e moído obtido da extração do amido (fécula) da mandioca (Manihot sp). Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo).......................................... Fibra Bruta (máximo)....................................... Amido (mínimo).............................................. Matéria Mineral (máximo)................................ Aflatoxinas (máximo).......................................

12,00% 15,00% 40,00% 2,00% 50 ppb

26. METIONINA 26.1. METIONINA, DL

É o aminoácido obtido através do processo de síntese industrial, deve conter no mínimo 99% do ácido racêmico 2 - amino - 4 metiltiobutirico. Especificação: Dl - metionina (mínimo)................................................... 99,00% 26.2. METIONINA, DL hidroxi análogo (líquido)

É o produto que contém no mínimo 88% de ácido racêmico 2 - hidroxi - 4 - metiotiobutirico. Especificação: Dl - Metionina hidroxi análogo (líquida) (mínimo).................. 88,00%

Page 17: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

26.3. METIONINA, DL hidroxi análogo de cálcio.

É o produto que contém no mínimo 93% do sal cálcico, do ácido racêmico - 2 - hidroxi - 4 - metiotiobutirico. Especificação: Dl - metionina hidroxi análogo de cálcio (minimo)......... 93,00% 26.4 - METIONINA, DL sal sódica (líquida)

É o produto que contém no mínimo 45,9% do sal sódico, do ácido racêmico 2 amino - 4 - metiotiobutirico. Especificação: Dl - metionina sal sódica (líquida) (mínimo)................... 45,00% 27 - MILHO 27.1 - MILHO, grão

O grão de milho (Zea mays) destinado para consumo animal deve ser isento de sementes tóxicas e resíduos de pesticidas e enquadrar-se nos tipos 1, 2 e 3 da Resolução 103 do CONCEX, a saber:

TIPO AVARIADOS UMIDADE

(máxima)

Matérias estranhas,impurezas e fragmentos (máximo)

TOTAL (máximo)

ARDIDOS E BRO-

TADOS (máximo)

1 2 3

14,50 % 14,50 % 14,50 %

1,50 % 2,00 % 3,00 %

11,00 % 18,00 % 24,00 %

3,00 % 6,00 % 10,00 %

27.2 - MILHO, degerminado ou canjica

É o subproduto do milho (Zea mays), resultante do processo industrial de degerminação do milho integral, que consiste na remoção do gérmen e do tegumento. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 8,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 1,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 1,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 1,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb 27.3 - MILHO, farelo de germen ou de cangiqueira

Consiste do gérmen, tegumento e pequenas partículas amiláceas resultantes do processamento industrial do milho integral (Zea mays), empregado no preparo da farinha de milho para consumo humano. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 %

Page 18: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Proteína Bruta (mínimo) ............................ 10,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 9,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 7,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 4,00 % Acidez - expressa em meq de NaOH 0,1N/100 (máximo) ...................................... 3,50 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb 27.4 - MILHO, farelo de gluten de milho 21

É a parte do grão de milho, (Zea mays) que fica após estração da maior parte do amido, do glúten e do gérmen pelo processo empregado na produção do amido, ou do xarope. Pode conter extrativos fermentados do milho e/ou farelo de germen de milho. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 21,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 9,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 8,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 27.5 - MILHO, farelo de glúten 50-60

É o resíduo seco de milho (Zea mays), obtido após remoção da maior parte do amido, do gérmen e do farelo, decorrente do processo empregado na fabricação do amido de milho ou do xarope. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição.

FARELO DE GLÚTEN DE UNIDADE TIPO MILHO 50 - 60 50 60

Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Extrato Etéreo (mínimo) Fibra Bruta (máximo) Matéria Mineral (máximo) Aflatoxinas (máximo)

% % % % %

ppb

10,00 50,00

3,00 4,00 50

10,00 60,00

3,00 4,00 50

Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 27.6 - MILHO, germen desengordurado (solvente)

É o subproduto obtido através do processo industrial para a extração de óleo contido no gérmen do milho integral (Zea mays). Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação:

Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 12,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 10,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 5,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb

Page 19: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 28 - OSSOS 28.1 - OSSOS, farinha autoclavados

Consiste no produto obtido pelo cozimento de ossos em vapor sob pressão, secado e triturado. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição e de microorganismos patogênicos. Especificação:

Umidade (máximo) ..................................... 8,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 19,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 5,00 % Matéria Mineral (mínimo) .......................... 65,00 % Cálcio (máximo) ......................................... Fósforo (mínimo) ...................................... 10,00 % Retido em peneira 2,00 mm ....................... 0,00 % Retido em peneira 1,00 mm (máximo) ........ 10,00 % Nota: A relação cálcio-fósforo máximo é de 2,2:1. 28.2 - OSSOS, farinha calcinados

Consiste no produto obtido pela calcinação de ossos. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Matéria Mineral (mínimo) .......................... 96,00 % Cálcio (máximo) ......................................... Fósforo (mínimo) ...................................... 15,00 % Retido em peneira de 2,00 mm................. 0,00 % Retido em peneira de 1,00 mm (máximo).... 10,00 % Nota: A relação cálcio-fósforo máxima é de 2.2:1 28.3 - OSSOS, farinha de resíduos de açougue.

É o produto oriundo basicamente de ossos descarnados em açougues e de outros resíduos decorrentes da operação de descarne. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição e de microorganismos patogênicos. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 8,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 36,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075N (mínimo) ................ 75,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 7,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 48,00 % Acidez - expressa em meq de NaOH 0,1N/100 (máximo) ..................................... 6,00 % Cálcio (máximo) ......................................... Fósforo (mínimo) ....................................... 8,00 % Cloreto de Sódio (mínimo) ......................... 1,00 % Nota: A relação cálcio e fósforo máxima é de 2.2:1.

Page 20: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

29 - OSTRAS 29.1 - OSTRAS, farinha de conchas

Consiste de conchas marinhas moídas provenientes de depósitos naturais. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Matéria Mineral (mínimo) .......................... 97,00 % Cálcio (mínimo) ......................................... 36,00 % Insolúveis totais em HCL 1:1 (máximo) ....... 3,00 % 30 - PEIXE 30.1 - PEIXE, farinha

É o produto seco e moído obtido pela cocção do peixe integral, de seus cortes ou de ambos, com ou sem extração de parte do óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição, bem como microorganismos patogênicos. Especificação: Umidade (máximo) .....................................10,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 55,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075N (mínimo) ................ 90,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ........................... Acidez - expressa em meq de NaOH 0,1N/100 (máximo) .....................................10,00 % Matéria Mineral (máximo) ........................... 20,00 % Cálcio (máximo) ......................................... 6,00 % Fósforo (mínimo) ....................................... 2,70% Insolúveis totais em HCL 1:1(máximo) ........ 2,00 % Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. Produto contendo mais de que 3% de NaCl deverá obrigatoriamente ter o seu percentual estampado no rótulo. Valor máximo admitido é de 10 % de NaCl. 31 - SANGUE 31.1 - SANGUE, farinha

É o produto resultante do processamento do sangue fresco. Deve ser isento de materiais estranhas à sua composição, bem como microorganismos patogênicos, salvo aquelas inevitáveis nos bons métodos de processamento. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 10,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 80,00 % Digestibilidade em pepsina 1:10000 a 0,2 % em HCL 0,075N (mínimo) ................ 85,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 5,00 % 32 - SOJA 32.1 - SOJA, farelo (solvente)

Page 21: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

É o produto resultante dos grãos de soja (Glycine max) moídos após processo industrial para extração do seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: (São especificados 3 tipos)

TIPO FARELO DE SOJA SOLVENTE

UNIDADE44 46 48

Umidade (máximo) Proteína Bruta (mínimo) Solubilidade em KOH 0,2

% (mínimo) Atividade Ureática

(mínimo) Atividade Ureática

(máximo) Extrato Etéreo (mínimo) Fibra Bruta (máximo) Matéria Mineral (máximo)Aflatoxinas (máximo)

% %

% - - % % %

ppb

12,00 44,00 80,00 0,05 0,30 7,00 7,00 50

12,00 46,00 80,00 0,05 0,30 6,00 6,50 50

12,00 48,00 80,00 0,05 0,30 5,00 6,00 50

Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 32.2 - SOJA, casca

Consiste da película do grão de soja (Glycine max), obtida em sua industrialização para extração do óleo. Deve ser isenta de sementes tóxicas, ou qualquer matéria estranha à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) .................................... 10,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 11,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 40,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 5,00 % Retido na peneira de 2,83 mm ................... 0,00 Retido na peneira de 2,00 mm ................... 10,00 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb 32.3 - SOJA, óleo bruto (degomado)

É o produto obtido por meio de extração química, mecânica ou mesmo por associação de ambos, do óleo contido na semente de soja (Glycine max), o qual é posteriormente submetido ao processo de centrifugação, objetivando-se a separação da goma (fosfatídeos). Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 0,50% Fosfatídeos (máximo) ................................ 0,30% Extrato Etéreo (mínimo) ............................. 98,00 % Índice de Iodo ........................................ 122/234 % Índice de Saponificação ........................... 189/195 %

Page 22: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Matéria Insaponificável ............................ 0,50/2,00 Acidez Total - expressa em meq de KOH/g (máximo) ................................................. 50,00 % Ácidos Graxos Saturados ......................... 10/18,00 % Ácido Linolêico (mínimo) ........................... 50,00 % 33 - SORGO 33.1 - SORGO, grãos

O grão de sorgo (Sorghum sp) destinado para consumo animal deve ser isento de sementes tóxicas e não conter resíduos de pesticidas, além das tolerâncias estabelecidas pelos órgãos competentes e enquadrar-se nos tipos 1,2,3 e 4 da Portaria 268, de 22 de agosto de 1984, do Ministério da Agricultura, a saber:

LIMITES MÁXIMOS DE TOLERÂNCIA DE DEFEITOS/TIPO

(Expressos em valores percentuais de peso)

TIPOS AVARIADOS E CARUNCHADOS IMPUREZAS, UMIDADE TOTAL MÁXIMO DE ARDIDOS E

BROTADOS FRAGMENTOS, MAT.ESTRANHA

S

1 2 3 4

8 11 18 27

1 3 6 10

1 2 4 6

13 13 13 13

OBS.: Abaixo do Padrão - (AP) - quando os defeitos execederem aos limites máximos de tolerância para o tipo 4 e/ou 13% de umidade. TEOR DE TANINO Baixo - de 0 a 0,5 % Médio - de 0,6 a 1,2 % Alto - acima de 1,3 % 34 - SULFATO 34.1 - SULFATO, cálcio dihidratado (gêsso)

É o sulbproduto resultante do ataque da rocha fosfática pelo ácido sulfúrico, para obtenção do ácido fosfórico. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 8,00 % Cálcio (mínimo) ......................................... 17,00 % Enxofre (mínimo) ....................................... 15,00 % 35 - TRIGO 31.1 - TRIGO, farelo

É o subproduto resultante da moagem do trigo, composto de pericarpo, aleurona, particulas finas de gérmen, e das demais camadas internas dos grãos e outros resíduos resultantes do processamento industrial do trigo (Triticum sp), para obtenção da farinha, deve ser isento de matérias estranhas à sua composição.

Page 23: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 13,50 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 14,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ 3,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 11,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 6,50 % Aflatoxinas (máximo) ................................. 50 ppb 35.2 - TRIGO, triguilho

É o produto obtido na classificação do trigo (Triticum sp), consistindo de grãos refugados na classificação: Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 12,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 12,00 % Fibra Bruta (máximo) ................................ 6,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 4,00 % Impurezas(máximo) ................................... 1,00 % 36 - TUCUM 36.1 - TUCUM, farelo

É o produto resultante da polpa sêca do tucum (Pyrenogliphys maraja) moída após o processo industrial para extração do seu óleo. Deve ser isento de matérias estranhas à sua composição. Especificação: Umidade (máximo) ..................................... 8,00 % Proteína Bruta (mínimo) ............................ 10,00 % Extrato Etéreo (mínimo) ............................ Fibra Bruta (máximo) ................................ 22,00 % Matéria Mineral (máximo) .......................... 2,70% Nota: O teor de extrato etéreo deve ser garantido em mínimo de acordo com o nível registrado no órgão competente do Ministério da Agricultura. 37 - UREIA 37.1 - UREIA

É uma fonte de nitrogênio não protéico, obtida através do processo de síntese industrial. Especificação: Nitrogênio (mínimo) ................................... 45,00 % Alterado pela Portaria nº 009 de 21/12/1988 Alterado pela Instrução Normativa nº 006 de 06/01/1999 Alterado pela Instrução Normativa nº 008 de 18/05/1999

Page 24: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA REFORMA AGRÁRIA

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 183, DE 21 DE MARÇO DE 1996

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA REFORMAAGRÁRIA, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 87, II, da Constituição da República, e nos termosdo disposto no Capítulo I e II do Regulamento da Defesa Sanitária Vegetal, aprovado pelo Decreto nº24.114, de 1934, e considerando que:

Os Estados Partes do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL concordaram em estabelecer limitesmáximos admissíveis para aflatoxinas no leite "in natura", em pó, amendoim em massa, milho em grão,farinha ou farinha de milho;

A Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 56/94, de 01 de janeiro de 1995, aprovou oRegulamento Técnico MERCOSUL sobre Limites Máximos de Aflatoxinas Admissíveis no Leite,Amendoim e Milho;

A necessidade de fixar-se limites máximos de resíduos de praguicidas no alho, cebola, morango, arroz,maça, pêra, batata e tomate;

As Resoluções do Grupo Mercado Comum do Sul nº 23/94 de 1 de janeiro de 1995 e nº 74/94, de 01 dejaneiro de 1995, aprovaram os Regulamentos Técnicos MERCOSUL sobre limites máximos de resíduosde praguicidas em alho, arroz, cebola, morango, maçã, batata, pêra e tomate, "in natura";

A conveniência de atribuir-se categorias funcionais correspondentes aos aditivos alimentares aprovados eincluídos na lista harmonizada do MERCOSUL, e que tal atribuição será útil para estabelecer ascategorias funcionais em que serão classificados os distintos aditivos alimentares;

A Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 101/94, de 01 de janeiro de 1995, aprovou ascategorias funcionais atribuídas aos aditivos alimentares;

A conveniência de estabelecer-se limites máximos de tolerância de contaminantes inorgânicos emalimentos e que os Estados Partes do MERCOSUL concordam em estabelecer, inicialmente, limitesmáximos de tolerância para determinados alimentos;

A Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 102/94, de 01 de janeiro de 1995, aprovou limitesmáximos de tolerância para contaminantes inorgânicos em determinados alimentos;

Os Estados Partes do MERCOSUL acordaram estabelecer "Princípios Gerais para o Estabelecimento deNíveis Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos", que serão aplicáveis a micotoxinas,contaminantes inorgânicos, praguicidas, drogas veterinárias e migrantes provenientes de embalagens eequipamentos em contato com alimento;

A Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 103/94, de 01 de janeiro de 1995, aprovou em caráterrecomendatório os "Princípios Gerais para o Estabelecimento de Níveis Máximos de ContaminantesQuímicos em Alimentos";

A necessidade de estabelecer-se uma Lista Geral Harmonizada para o MERCOSUL de AditivosAlimentares;

A Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 19/93, de 01 de janeiro de 1994, aprovou a Lista GeralHarmonizada de Aditivos MERCOSUL e que a Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul do Sul nº104/94, de 01 de janeiro de 1995, aprovou a inclusão de novos aditivos à Lista Geral;

A necessidade de definir-se o marco regulatório para a transferência de aditivos alimentares;

Page 25: Padrões mínimos de matéria prima destinada à alimentação animal

A Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 105/94, de 01 de janeiro de 1995, aprovou osPrincípios de Transferência de Aditivos Alimentares;

A necessidade de estabelecer-se as características que devem cumprir os amidos a serem utilizados naindústria alimentícia, no que concerne ao intercâmbio comercial do MERCOSUL;

A Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 106/94, de 01 de janeiro de 1995, estabelece ascaracterísticas que devem cumprir os amidos a serem utilizados na indústria alimentícia;

A necessidade de estabelecer-se funções correspondentes aos aditivos alimentares incluídos na listaharmonizada do MERCOSUL;

A Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 91/93, de 01 de janeiro de 1994, define as funçõescorrespondentes aos aditivos alimentares e que a Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul do Sul nº107/94, de 01 de janeiro de 1995, introduz uma nova função e sua correspondente definição;

A harmonização dos regulamentos técnicos e dos limites máximos de resíduos de praguicidas e decontaminantes inorgânicos em alimentos, das categorias funcionais de aditivos alimentares, dos princípiosgerais para estabelecimento de níveis máximos de contaminantes em alimentos tenderá a eliminar osobstáculos que geram as diferenças dos regulamentos técnicos nacionais;

A necessidade de atender-se às normas da Organização Mundial do Comércio - OMC, que estabelecemprazo de 60 dias para entrada em vigor de dispositivos que afetem ou regulem o comércio internacional devegetais e suas partes, Resolve:

Art. 1º Adotar Regulamento Técnico MERCOSUL sobre Limites Máximos de Aflatoxinas Admissíveisno Leite, Amendoim e Milho, aprovado pela Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul Sul nº 56/94,de 01 de janeiro de 1995.

Art. 2º Permitir a plena comercialização intra-regional dos alimentos mencionados que cumpram com oestabelecido no Regulamento Técnico citado no Art. 1º

Art. 3º Adotar os Regulamentos Técnicos MERCOSUL sobre limites máximos de praguicidas para osprodutos agrícolas alimentícios "In natura": alho, cebola, morango, maçã, pêra, batata e tomate, aprovadospelas Resoluções do Grupo Mercado Comum do Sul do Sul nº 23/94, e nº 74/94, de 01 de janeiro de1995.

Art. 4º Adotar as categorias funcionais atribuídas aos aditivos alimentares aprovadas pela Resolução doGrupo Mercado Comum do Sul nº 101/94, de 01 de janeiro de 1995.

Art. 5º Adotar os limites máximos de tolerância para contaminantes inorgânicos aprovados pelaResolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 102/94, de 01 de janeiro de 1995.

Art. 6º Adotar os "Princípios Gerais para o Estabelecimento de Níveis Máximos de ContaminantesQuímicos em Alimentos", aprovados pela Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 103/94, de 01de janeiro de 1995.

Art. 7º Adotar a "Lista Geral Harmonizada de Aditivos MERCOSUL" aprovada pela Resolução do GrupoMercado Comum do Sul nº 19/93, de 01 de janeiro de 1994 e os novos aditivos incorporados, aprovadospela a Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul n° 104/94, de 01 de janeiro de 1995.

Art. 8º Adotar os Princípios de Transferência de Aditivos Alimentares aprovados pela Resolução doGrupo Mercado Comum do Sul nº 105/94, de 01 de janeiro de 1995.

Art. 9º Adotar as características que devem possuir os amidos a serem utilizados na indústria alimentíciaestabelecidas pela Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 106/94, de 01 de janeiro de 1995.

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Art. 10 Adotar as funções correspondentes aos aditivos alimentares definidas pela Resolução do GrupoMercado Comum do Sul nº 91/93, de 01 de janeiro de 1994, e a nova função e sua correspondentedefinição, aprovada pela Resolução do Grupo Mercado Comum do Sul nº 107/94 de 01 de janeiro de1995.

Art. 11 Os Regulamentos Técnicos, Categorias Funcionais. Limites Máximos de Aflatoxinas, PrincípiosGerais, Lista Geral Harmonizada de Aditivos, Princípios de Transferência de Aditivos, Característica dosAmidos e Funções dos Aditivos, citados nesta Portaria estão publicados na íntegra, em SuplementoEspecial do Diário Oficial do Ministério da Agricultura do Abastecimento e da Reforma Agrária.

Art. 12 Conceder o prazo de 60 dias para manifestação pública com objetivo de adequação das Normaspropostas.

Art. 13 Esta Portaria entra em vigor no dia 02 de junho de 1996, revogadas as disposições em contrário.

JOSÉ EDUARDO ANDRADE VIEIRA

D.O.U., 25/03/1996