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Partidos tentam coligações para manter peso na Câma- ra de vereadores Em 40% dos municípios brasileiros, não há secreta- rias de educação Cuiabá fica na categoria A e Rondonópolis na B em ranking do Ministério do Turismo Abertura da Semana da Pátria será na próxima terça pág. 07 pág. 03 pág. 05 pág. 07 EDIÇÃO 449 VALOR R$ 3,00 Rondonópolis, 24 a 30 de Agosto de 2015 CORTESIA pág. 03 Sul de Mato Grosso tem um policial militar para cada 790 habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE DESCOBERTOS pág. 04 Promotor define delação pre- miada como preservação do poder de punir da justiça Pátio tem cassação anulada pelo TSE e comemora em ato de filiação na Vila Operária pág. 04 Pedágio começa ser cobrado em 10 dias nas praças da BR- 163; taxas chegam a R$ 36,60 A reportagem do Folha Regional teve acesso a dados que mostram que 450 policiais militares são hoje responsáveis por atender toda o IV Comando Regional, onde congregam o 5º Batalhão de Rondonópolis (que inclui Pedra Preta , Guiratinga, Tesouro, Itiquira, São José do povo), 15º Batalhão de Alto Araguaia (que inclui Alto Taquari, Alto Garças, Araguainha, Ponte Branca) e a 7ª Companhia de Jaciara (que inclui Juscimeira, Dom Aquino e São Pedro da Cipa). Segundo levantamentos do próprio IBGE, todas estas cidades juntas formam uma população de aproximadamente 356 mil habitantes. Veja pág. 04 Foto: AgoraMT

pág.07 pág.03 pág.05 pág.07 DESCOBERTOS Sul de Mato … · Pelo fim da Lei de Gérson O brasileiro, ... ção é um crime menor de im-pacto pequeno na sociedade. Na verdade um

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Page 1: pág.07 pág.03 pág.05 pág.07 DESCOBERTOS Sul de Mato … · Pelo fim da Lei de Gérson O brasileiro, ... ção é um crime menor de im-pacto pequeno na sociedade. Na verdade um

Partidos tentam coligações para manter peso na Câma-

ra de vereadores

Em 40% dos municípios brasileiros, não há secreta-

rias de educação

Cuiabá fica na categoria A e Rondonópolis na B em ranking

do Ministério do Turismo

Abertura da Semana da Pátria será

na próxima terça

pág.07 pág.03 pág.05 pág.07

EDIÇÃO 449 VALOR R$ 3,00Rondonópolis, 24 a 30 de Agosto de 2015

CORTESIA

pág. 03

Sul de Mato Grosso tem um policial militar para cada 790 habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE

DESCOBERTOS

pág. 04

Promotor define delação pre-miada como preservação do poder de punir da justiça

Pátio tem cassação anulada pelo TSE e comemora em ato de filiação na Vila Operária

pág. 04

Pedágio começa ser cobrado em 10 dias nas praças da BR-163; taxas chegam a R$ 36,60

A reportagem do Folha Regional teve acesso a dados que mostram que 450 policiais militares são hoje responsáveis por atender toda o IV Comando Regional, onde congregam o 5º Batalhão de Rondonópolis (que inclui Pedra Preta , Guiratinga, Tesouro, Itiquira, São José do povo), 15º Batalhão

de Alto Araguaia (que inclui Alto Taquari, Alto Garças, Araguainha, Ponte Branca) e a 7ª Companhia de Jaciara (que inclui Juscimeira, Dom Aquino e São Pedro da Cipa). Segundo levantamentos do próprio IBGE, todas estas cidades juntas formam uma população de aproximadamente 356 mil habitantes.

Veja pág. 04

Foto: AgoraM

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EDITORA EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Av. Cuiabá, 1120 - Ed. Santa Clara

3º Andar Sala 33 - CentroCEP: 78700-090 - Rondonópolis - MT

Fone: 3423 3288 9649 6817

DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

Hevandro Soares

AGÊNCIA DE REPORTAGEMHevandro Soares

Denis Maris (B.J. Leite Publicidade)

DIAGRAMAÇÃO e ARTESidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)

Luiz Vibrante (Foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

Primeira Hora (site)

DEPT. DISTRIBUIÇÃOWB Entregas

Valdivan XavierAlexandre GomesTiragem: 2.600

3000 Email Marketing

e_mail: [email protected]@regionalmt.com.br

As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

Pelo fim da Lei de Gérson O brasileiro, na maio-

ria das vezes, culpa a classe política, quando percebe casos de corrupção em qual-quer esfera. Nós costumamos dizer que os corruptos são os outros, porém o brasileiro para encher o peito e acabar com esse mal, precisa tam-bém fazer um mea-culpa.

Um exemplo clássico que temos no nosso dia--a-dia está em qualquer agência bancaria superlo-tada. Quem nunca furou uma simples fila de banco apenas para ser atendido dez minutos mais rápido do que uma pessoa que estava à sua frente.

Para alguns é nor-mal, pois, na verdade trata-se sim de um ato de corrupção, apesar de um grau pequeno de inten-sidade estamos prejudi-cando alguém ou por ou-tro lado, levando à risca a Lei de Gerson, que dizia em plena década de 70, que deveríamos “levar vantagem em tudo”.

A malfadada Lei de Gerson entrou no inconsciente coletivo de gerações e gerações de bra-sileiros que acham normal levar vantagem, mesmo que com isso alguém saia preju-dicado ou acabe perdendo um direito conquistado.

Não precisamos ir so-mente à fila do banco para constatarmos esse viés do brasileiro, fila dupla na es-cola, um pequeno suborno no trânsito, um mimo para resolver um problema no poder público e até mesmo um antena parabólica dire-cionada para não pagarmos assinatura em um sistema de

tv pago. Todos esses exem-plos mostram que em menor ou maior grau há sim uma semente de corrupção dentro do brasileiro médio.

Esse comportamento míope faz com que em muitos momentos a classe política também, em alguns casos, passe a pensar que a corrup-ção é um crime menor de im-

pacto pequeno na sociedade.Na verdade um ledo

engano, a corrupção é tão lesiva quando um homicídio, um assalto ou um sequestro, pois acaba fomentando es-ses crimes, pois interfere na questão social, quebra opor-tunidades, contribui para uma má educação ou por uma saúde inadequada para a população de baixa renda.

Mas, o erro de nós bra-sileiros é a forma em que esta-mos encarando o problema. A solução para a corrupção não é ir às ruas com a cara pintada e gritar fora esse ou aquele

político, o problema precisa ser encarado de forma mais adulta e inteligente.

O primeiro aspecto para mudar está dentro de nós, precisamos entender que quando furamos a fila do banco, de uma forma ou de outra estamos sendo corruptos e fomentando a corrupção, temos que mudar

o nosso comportamento na sociedade e dar um fim de uma vez por todas na Lei de Gérson, isso sim é o primeiro passo para so-lucionarmos o problema.

O outro passo tam-bém depende de nós, precisamos eleger a cada eleição, pessoas compro-metidas com a sociedade e com o bem-estar da po-pulação e que não tenha medo de fazer os enfren-tamentos internos para acabar com o problema.

Um desses enfren-tamentos é transformar as penas de crimes de cor-rupção ainda mais severas em nosso país, criar con-dições para que a justiça julgue de forma realmente

precisa esses crimes. Se não fizermos isso

de forma urgente a corrup-ção, com toda a certeza ela vai acabar com o nosso país e para que isso não ocorra vai depender de cada um de nós, vamos todos nos cons-cientizar e entender que não devemos e nem podemos mais permitir que a Lei de Gerson ainda continue viva em nosso país. Ou seja, temos pela frente um problema que só depende de nós para ser resolvido. Está na hora de agirmos e a hora é agora.

“Esse comporta-mento míope faz com que em mui-tos momentos a classe política

também, em al-guns casos, pas-se a pensar que a corrupção é um crime menor de

impacto pequeno na sociedade.”

Não é uma afronta hoje em dia retirar tanto assim da natureza, de uma só vez como se tem feito ultimamente? Surrupiam e ainda queimam. Tomam, prendem e deixam para a chuva lavar e o sol lamber e secar. E acabam. Apodrecem. Desperdícios. Ora, que isso é crime até as criancinhas sabem.

Autoridades apreendem e lançam seus produtos em depósitos sem proteção das intempéries. Outro crime. O que pra lá vai, pode virar lixo ou comida pra cupins. Basta saber o que é o tempo e o que é a sensatez para cada demanda... Cupins e ratos são tão parecidos.

A natureza não é um su-permercado ou almoxarifado que só se saca. Há que se dar um prazo para que ela se recupere. A falsa ilusão de bens renováveis há que ser repensado para não esgotar a natureza, promovendo a repentina escassez e o apo-calipse final.

A natureza é farta, mas é finita e merece cuidados especiais. Caminhe por ela, mas retire as sandálias, pois é chão sagrado. Há que ser pru-dente. Não pelo mal exemplo, mas pelo ciclo natural.

Apenas pego um gancho

aqui na realidade exposta em um texto “Valeriano ou de Valéria”, “Ciclo Natural”, mesmo que de forma subli-minar, para expor minha simples opinião. Aproveitan-do a ocasião, quando é moda falar em sustentabilidade mesmo sem noção da sua verdadeira essência.

Pois ocorre que todos os dias a natureza está sendo depauperada. Florestas des-matadas. E o povo da floresta triste e faminto. Sem poder usufruir o bem que possui. Se arriscar, a “pena” não tem pena. Pesa na mão que apena.

Aproveitadores e usurpa-dores agem, e felizes zombam daqueles... Correm os cupins e formigas. Voam as vespas, mamangavas e abelhas... A macacada grita, mas nin-guém os nota! Ah! “vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem!”

Enquanto isso, a rainha chefa, não sai e não deixa sair. Não vai e não deixa ir. E a natureza chora.

Ora, floresta tem que ser manejada. Ou do jeito que vai, ainda vira carvão. “Onde há fumaça, há fogo”. Existem possibilidades de ser mais bem usado o seu bem natural “ad eternum”. Mas há que se dar tempo ao seu restabe-

lecimento. A floresta, assim como a natureza é finita. Ela acaba se não respeitada!

E nas cidades então? Nas nossas cidades estão sendo emporcalhados nossos rios e riachos, estão “empesteando” de fezes e xixi de pessoas sem pudores, (que me recuso a chamar de gente). E mais, entulhados com latas, sacolas plásticas, garrafas de vidros e pets... Afinal, quem está cuidando da natureza nas cidades? Deveria ser o poder público!

Como frear essas irracio-nalidades? Com regras claras e fáceis de cumprir. Só com regras claras e exigência e medidas mitigadoras “cum-príveis” e monitoradas.

É preciso também, que a rainha mãe certamente queira e entenda de colher o néctar e de fabricar o mel. Se-não todos da colméia correm o risco de passar fome e sede, enquanto a rainha chefa se farta com tudo e se embriaga do mel se exibindo nas folhas, telas e nas galhadas dos picos da rede... Sem pensar que quem lhes dá o pago são as simples operárias que a mui-to, já andam na corda bamba.

Domingos Sávio Bruno é engenheiro florestal

A moral é um dos costumes mais difíceis de se definir. Isso porque com o passar dos tempos o que antes era considerado regra de comportamento hoje pode deixar de ser.

E mesmo que a evo-lução do comportamento humano aconteça de forma natural a medida que somos educados atingir a moral verdadeira e conceitos sim-ples entre certo e errado é relativo.

Pesquisas recentes realizadas pelo IBGE com-provam que os brasileiros tem se tornado menos ético, o que não é novidade. Mas este mesma pesquisa deter-minou que a camada mais jovem foi a que aceitou como

moral as chamadas pequenas corrupções.

A propina dada ao oficial para não multa-lo quando esta em vaga de ido-so, colar em prova do ENEM ou mesmo o pixuleco de mi-lhões de reais entregues aos envolvidos da operação lava jato são aceitos.

E como uma bloguei-ra, sem formação em psico-logía se atreve a dizer o que é de fato moral, educação e bons costumes?

Com base nos jovens entrevistados que estão entre 13 a 17 anos saberem que estas pequenas corrupções nãosão corretas, mas são aceitas como “tudo bem”.

Alguns fatores suge-rem que falta de educação

domestica e ensino de quali-dade seja a origem para este descomprometimento com o que é de fato moral e bons costumes.

É provável que uma sociedade cada vez mais co-nectada e isolada socialmen-te possa produzir cidadãos de péssima qualidade amanha.

Para isso a dica é me-nos smartphone e mais olho no olho. Para que conheci-mentos, valores e educação circule nao basta a internet.

Somente conversando e educando os jovens de hoje teremos o cidadãos que tanto sonhamos para amanha.

*Maria Augusta Ribeiro escreve para o Belicosa.com.br e Coordenadora de

Comunicação da BPW América Latina

A implementação de políticas públicas de governo, tem que sair efetivamente do papel, e passar diretamente para execução. Como acon-teceu na última quarta-feira (19.08), no Palácio Paiaguás, em uma reunião, entre o governador Pedro Taques, o secretário de educação, Permínio Filho e o diretor presidente do Grupo Ener-gisa, Wilson Couto Oliveira; foi firmada uma parceria entre Governo do Estado e grupo Energisa, responsável pelo fornecimento de ener-gia para o Estado, acordo este, prevendo a instalação de transformadores nas 217 escolas estatuais que ainda não possuam salas de aula climatizadas.

Esta reivindicação é antiga, várias unidades escolares, já possuem os aparelhos de ar condicio-nados instalados, põem por falta de transformadores, os mesmos, permaneceram desligados por longa data, causando grande mal-estar entre: direção, corpo docente e discente.

A vontade política em fazer, fala mais alto, do que a retórica e discursos evasivos e fantasiosos, como aconte-ceram em gestões anteriores, aonde os mesmos, utilizavam

literalmente de utopias e falácias, na tentativa de lu-dibriar, não apenas diretores, professores, discentes, como toda comunidade escolar.

Falo isso, por que lu-tamos dentro das unidades escolares para que esses aparelhos já instalados fos-sem ligados, fizemos ma-nifestações, na época pela Escola Estadual Presidente Médici, tendo como membro do Conselho Deliberativo Escolar (CDCE), naquele momento o professor Alex Rufino da Silva, um incan-sável batalhador, em prol da melhoria daquela unidade escolar, uma das mais antigas da capital, fundada em 07 de maio de 1974.

Era deprimente e ver-gonhoso, naquele momento, depararmos com salas de aulas amplas bem distribuí-das, tendo nas mesmas, apa-relhos de ar condicionados instalados á anos a fio, porém desligados, como se o rabo abanasse o cachorro, por que o correto seria primei-ro, fazer as instalações dos transformadores, e depois sim, instalá-los, esta inversão no processo, acabou causan-do sucateamento de alguns aparelhos, e encarecendo ainda mais, os custos para a nova gestão.

Temos que parabeni-zar esta ação altruísta deste governo que se inicia, com essa parceria firmada, entre Governo do Estado e Grupo Energisa, que tem como objetivo instalar transfor-madores nas 217 unidades escolares estaduais que ainda não possuem salas de aula climatizadas.

Para efetivação desse projeto alvissareiro; para que as 217 unidades escola-res sejam beneficiadas serão necessárias à aquisição de 6.950 equipamentos, confor-me apontou o levantamento realizado pela Seduc. Em 2015 o Estado deverá sanear o problema em 85 institui-ções, um dado significativo.

Ainda, segundo infor-mações da Seduc, a instala-ção dos aparelhos acontecerá em 3 etapas: adequação in-terna, colocação dos trans-formadores e ligação da rede. Atualmente, as duas primei-ras serão realizadas em par-ceria com o Governo Federal, enquanto que a terceira fase será feita com a concessioná-ria. Contudo, a ideia é que a Energisa participe de todo o processo.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo

*POr DOminGOs sáViO BrunO Reciclagem de Texto

*POr mAriA AuGustA riBeirO Porque a diferença entre certo

e errado através da moral e bons costumes não é regra entre os jovens

*POr LiCiO AntOniO mALheirOs Parceria salutar

24 a 30 de Agosto de 2015 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

O que fazer quando nos sentimos angustiados, temerosos, tristes, com sensação de vazio?

Muitas vezes parece que uma nuvem de an-gústias e temores se ins-tala sobre nós e não quer passar. Isso não quer dizer que Deus deixou de nos amar ou que Ele não nos ouve, pois Deus nos ama incondicionalmente e sempre está pronto a nos ouvir.

No entanto, vivemos em um grande conflito entre o bem e o mal e o inimigo de Deus sempre tenta fazer com que nos sintamos indignos do amor de Deus, que Ele não nos ama, que Ele não nos ouve, que Ele é incapaz de perdoar

nossos pecados. “Se confessarmos os

nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purifi-car de toda a injustiça. (1 João 1:9).

Veja o que mais a Bí-blia ensina sobre a tris-teza e a fraqueza que nos acomete:

“Entrega o teu cami-nho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará” (Salmo 37:5)

“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortale-cerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha

mão direita vitoriosa” (Isaías 41:10).

Não te deixes domi-nar pela tristeza e nem te aflijas com os teus pensa-mentos. Ilude as tuas in-quietações, consola o teu coração, afasta para lon-ge a tristeza: porque a tristeza matou a muitos e nela não há utilidade ne-nhuma. (Eclesiástico) 30,21.23

A tristeza certamente chegará em algum dia ou momento da vida e o nosso trunfo é ter a fé viva para ter nela a certeza de que qualquer que seja o problema ele é insignificante.

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24 a 30 de Agosto de 2015Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

Zé Carlos do Pátio tem cassação anulada pelo TSE e comemora em ato de filiação na Vila Operária

Partidos tentam coligações para manter peso na Câmara de vereadores

José Medeiros apresenta projeto que muda regras para o seguro do DPVAt

O deputado estadual Zé Carlos do Pátio (SD) foi absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última semana, do pro-cesso que cassou o seu mandato de prefeito em Rondonópolis em 2012. A decisão monocrática do vice-presidente do TSE, o ministro Gilmar Mendes, atendeu ao dis-

curso da defesa do parlamentar, que desde a primeira instância argumentou que não havia possi-bilidade de cassação, pois a quan-tidade de camisetas distribuídas na campanha eleitoral em 2008 era ínfima, se comparado aos gastos totais de campanha.

Essa é a segunda vitória

Diz o ditado do futebol que time que ganha campeonato joga completo, o mesmo vale para as eleições para a disputa para as cadeiras de vereadores.

As chapas que disputam o pleito completas, no caso pura, entram com vantagem na disputa. No entanto, na atual conjectura, os chamados partidos grandes de Rondonópolis, não estão olhando por esse viés.

Muitas das sigla, sem al-ternativa, estão ao invés de ir à disputa com chapa completa, apostando nas coligações.

Um exemplo, é o PMDB, que tem a maior bancada na Câ-mara e vai à disputa do ano que vem, em busca de coligações para manter a atual bancada ou talvez ganhar mais vereadores.

A sigla conta com quatro parlamentares: Manoel da Silva

Neto, o Doutor Manoel; Fulô; Adonias e Claudio da Farmácia. O temor dos peemedebistas é que com um chapa pura não tenha nomes suficientes para ter um co-eficiente de votos capaz de eleger quatro ou cinco parlamentares e por isso a opção de buscar um coligação.

O PPS, partido do prefeito Percival Muniz, vai para o mesmo caminho. A sigla que tem três ca-deiras no parlamento, ocupadas por Reginaldo dos Santos, Fábio Cardozo e Thiago Muniz, também vê como alternativa buscar outros partidos para formar uma aliança.

O PR que tem dois vere-adores, Olímpio Alvis e Hélioi Picchioni e sempre teve papel de protagonista nas eleições muni-cipais também vai trabalhar para buscar partidos para formar um grupo de aliados. O próprio PT,

que elegeu em 2012, Mauro Cam-pos, trabalha neste sentido.

Por outro lado, há partidos que claramente visam evitar for-mar coligações nas proporcionais. Neste aspecto estão o PP, que aposta na formação de quadros com densidade e peso eleitoral, o PSDB que com a vinda do gover-nador Pedro Taques deve ganhar respaldo e peso para eleger mais vereadores e o PSL que tradicio-nalmente no período pré-eleitoral se movimenta para formar chapa forte para a disputa. Outro partido é o SDD que fez um trabalho de busca de lideranças comandado pelo deputado estadual Zé Carlos do Pátio. O grupo do SDD acabou tirando muitos nomes que esta-vam filiados, principalmente no PMDB.

O reflexo dessa situação onde poucos partidos estão em

condições de disputar em chapa pura as eleições do ano que vem está relacionado ao desinteresse da população pela política, tanto na esfera nacional como na local.

PEC- No entanto havia um risco de que os partidos sejam obri-gados a abrir mão das coligações para a disputa do ano que vem. O motivo foi a tramitação em Brasília de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe esse tipo de coligação.

De acordo com a PEC, as coligações para as majoritárias poderão ocorrer como vem sendo feitas nos últimos pleitos eleitorais, apenas para as proporcionais que estariam vetadas. Neste quadro, os partidos poderiam se coligar para disputar a prefeitura, mas não para as cadeiras na Câmara de Vereadores.

No entanto, apesar de ter passado em duas votações no senado, a PEC não avançou na Câmara dos Deputados, em vota-ção apertada no mês de junho, a Câmara rejeitou a proposta que era defendida inclusive por grandes siglas como o próprio PSDB.

A prorrogação dos manda-tos é outro assunto que esteve na pauta em Brasília. Os mandatos passarão a ser de cinco anos e não de quatro como é atualmente, mas a validade dessa proposta ocorrerá apenas nas eleições de 2020 muni-cipais e em 2022 para as eleições para presidente, governadores , senadores e deputados.

Da Redação

de Pátio nos tribunais neste caso, sendo que o primeiro foi em Ron-donópolis, quando ele foi absolvi-do com as mesmas justificativas. Contudo, o caso foi levado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde o deputado perdeu por cinco votos contra um, ainda em 2012.

Além de Pátio, a então vice-prefeita na época Marília Sal-les (PSDB), também foi absolvida da cassação do diploma.

De acordo com o parecer do ministro Gilmar Mendes, di-ferente do que foi decidido pelo TRE, foi entendido pela Corte Superior que a confecção e distri-buição de 2.857 camisetas do dia do pleito, não eram motivos sufi-cientes para se abrir um processo de cassação.

Pátio acredita em Perseguição

Para o deputado Zé Carlos

do Pátio, a decisão do TSE foi uma vitória que já estava sendo esperada, pois o próprio juiz do TRE, Samuel Franco Dalia Junior, que foi o único que votou contra a cassação, já havia dito que não haviam motivos para retirar Pátio da prefeitura. Mas para o parla-mentar, apesar da decisão ter sido favorável, o prejuízo é irreparável.

“Esse foi o preço que pa-guei por ter ganhado a eleição con-tra tudo e contra todos em Rondo-nópolis. Eu ganhei a eleição contra Blairo Maggi, Wellington Fagundes e até mesmo contra o partido que eu fazia parte. Me tiraram cinco meses antes que eu terminasse o meu mandato e queriam me dar 8 anos de inelegibilidade, mas con-segui a minha inocência, mas tudo isso não paga a soberania do povo que votou para um prefeito ser seu gestor”, afirmou Pátio, em coletiva concedida à imprensa.

Vereador palestra em escola e fala sobre funções do le-gislativo a crianças

Câmara autoriza convênio entre prefeitura e o Movimento Negro

O vereador Roni Magnani (PP) foi convidado e palestrou aos alunos do 4º ano da Escola Municipal Mário de Andrade, da Vila Verde, na última semana. A professora da turma, Érica Nascimento Lopes, foi quem fez o convite ao parlamentar e disse que a vinda de Roni vai de encon-tro ao projeto ‘Os Três Poderes’, realizado na instituição de ensino e que aborda aos estudantes as funções do Executivo, Legislativo e Judiciário, dentro da sociedade.

Roni se mostrou muito satisfeito com a visita e considera que é mais do que necessário esta aproximação dos representantes públicos com a população, so-bretudo as crianças. “Ir na Mário de Andrade e ser o porta voz de uma casa tão importante quanto a Câmara de Vereadores, onde atuo, para falar um pouco sobre como são formadas as leis municipais, quais são os fatores que determi-nam e mudam a vida das pessoas por meio da política é, sem dúvida, uma honra que tive”, disse.

Érica comentou que já há

anos o projeto ‘Os Três Poderes’ é realizado dentro da escola e que pela primeira vez um represen-tante público se dispôs a vir falar aos alunos de uma maneira tão simples, sobre um tema que tem contém vertentes complexas. “Os alunos adoraram, assim como os próprios pais e nós professores. O vereador é uma pessoa muito humilde, mas de muito conheci-mento e que ajudou nosso projeto ficar ainda mais encorpado em 2015”, elogiou a professora.

A direção da escola tam-bém convidou o vereador a estar na Vila Verde no dia 1º do próxi-mo mês, onde tradicionalmente ocorre o desfile dos alunos em alusão ao 7 de setembro pelas ruas do bairro. “Lembro que quando eu era criança parece que este lado cívico era de certa maneira mais intenso nas escolas, de uma maneira geral. Aqui na Mário de Andrade, no entanto, vi que o pessoal mantém esta chama muito acesa. Eu certamente estarei aqui semana que vem”, confirmou o vereador.

O senador José Medeiros, líder do PPS, anunciou a apre-sentação do projeto de lei (PLS 558/2015) de sua autoria para instituir novas regras para o seguro de danos pessoais causados por ve-ículos automotores de via terrestre, conhecido como DPVAT, acabando com o monopólio do seguro.

“A existência do seguro está correta. Disso não tenho dúvidas. O problema está no fato de que o DPVAT, que deveria proteger os ci-dadãos, muitas vezes acaba criando novos transtornos. Não são raras as vezes em que contribuintes recla-mam da burocracia para receber a merecida indenização”, destacou.

Segundo José Medeiros, os proprietários de veículos ga-nharão diretamente com prêmios menores e com mais agilidade na concessão das indenizações, que serão operacionalizadas pelas próprias seguradoras. “Elas é quem vão pagar as indenizações, seja ao segurado, seja ao Fundo Nacional de Saúde. São consequências ló-gicas da execução dos princípios constitucionais da livre iniciativa, fundamento da nossa República, da livre concorrência e da defesa do consumidor”, declarou.

O seguro DPVAT é um se-guro obrigatório a ser pago à segu-radora Líder por todo proprietário de veículo automotor. Com metade do dinheiro arrecadado, a Líder gerencia o pagamento de despesas hospitalares de pessoas feridas ou de indenizações a familiares das que morrem em acidentes

de trânsito envolvendo veículos automotores, explicou o senador.

José Medeiros lembrou que os valores pagos pelos pro-prietários de veículos automo-tores variaram, em 2015, de R$ 105 a R$ 396. Neste ano, disse o senador, a Líder arrecadou R$ 8,4 bilhões com a cobrança do seguro obrigatório. Desse total, 45% foi para o Sistema Único de Saúde, 5% para campanhas de educação no trânsito e o restante para o pagamento de indenizações, como determina a lei.

Com a proposta, José Me-deiros também quer alterar a des-tinação desse dinheiro. Em vez de destinar 45% ao SUS, a seguradora contratada pelo proprietário de veículo reembolsa o SUS pelas des-pesas que eventualmente tiver com o tratamento da pessoa envolvida no acidente.

Foi aprovado nesta última semana, na Câmara Municipal em regime de ur-gência e de autoria do Poder Executivo o projeto de lei para o repasse financeiro de recur-sos municipais para viabilizar o Cursinho Pré-Vestibular Zumbi dos Palmares. “Este projeto vai beneficiar os mais carentes de nossa cidade para o ingresso no ensino supe-rior”, ressaltou o presidente da Casa de Leis vereador Lou-risvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB).

Segundo o vereador Adonias Fernandes (PMDB), autor da lei que criou o Pré--Vestibular Zumbi dos Pal-mares, o projeto é o de maior alcance social na cidade no preparo dos estudantes que almejam uma vaga no sistema gratuito do ensino superior. “Foram várias reuniões com a secretária municipal de Edu-cação Ana Carla Muniz, afim de, viabilizar a realização de mais esta edição do cursinho. O município tentou parceria com o Governo do Estado, porém o estado não acenou favorável ao projeto neste ano, mas mesmo assim, a Pre-

feitura de Rondonópolis por meio da Secretaria Municipal de Educação decidiu custear sozinha o projeto tendo em vista a importância social que tem”, disse.

Pelo o projeto a Câma-ra Municipal autorizou o Po-der Executivo a celebrar um convênio com o Movimento Negro de Rondonópolis, na ordem de R$ 29.376,72 para o custeio do pagamento de professores e outros. “Tal convênio é imprescindível para viabilização de ativida-des do Cursinho pré-vesti-bular Zumbi dos Palmares, com vista na preparação da comunidade estudantil ca-rente, para pleitear vagas nas universidades, bem como em seletivos, em cursos técnicos de nível superior e mercado de trabalho”, explicou o ve-reador Fulô.

Os trabalhos da ses-são da última quarta-feira (26),foram retomados nesta sexta-feira, a partir das 9 horas da manhã, para votação dos projetos que não foram votados devido a queda no fornecimento de energia elé-trica que atingiu a cidade.

Pré-VestiBuLAr ZumBi DOs PALmAres

Foto: André M

oraes

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24 a 30 de Agosto de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Promotor define delação premiada como pre-servação do poder de punir da justiça

Pedágio começa ser cobrado em 10 dias nas praças da BR-163; taxas chegam a R$ 36,60

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE divulgou nos últimos dias dados colhidos em 2014 em um estu-do do Perfil dos Estados e dos

Municípios Brasileiros. Dentre os números apresentados, ficou explícito a falta de policiais nas ruas para proteger tanta gente, visto que a população cresce

desenfreadamente. Dentro da Segurança Pública, o estudo mos-trou que existe um policial militar – PM para cada 473 habitantes no Brasil. O que parece pouco,

no entanto, fica caótico quando se fala em Mato Grosso, onde na região sul, em que Rondonópolis está, a relação é de um PM para cada 790 cidadãos.

A reportagem do Folha Regional teve acesso a dados que mostram que 450 policiais militares são hoje responsáveis por atender toda o IV Comando Regional, onde congregam o 5º Batalhão de Rondonópolis (que inclui Pedra Preta , Guiratinga, Tesouro, Itiquira, São José do povo), 15º Batalhão de Alto Ara-guaia (que inclui Alto Taquari, Alto Garças, Araguainha, Ponte Branca) e a 7ª Companhia de Jaciara (que inclui Juscimeira, Dom Aquino e São Pedro da Cipa). Segundo levantamentos do próprio IBGE, todas estas cidades juntas formam uma população de aproximadamente 356 mil

habitantes. Ao dividir então os 450 PMs disponíveis para atender todas estas pessoas, a média seria por volta de um policial para 790 pessoas.

Mas segundo uma fonte ligada ao setor de segurança pú-blica que não quis se identificar, a realidade, porém, é muito pior. “Estes 450 não vão todos para a rua. Leve-se em conta ai a difi-culdade logística, já que estamos falando de muitos distritos lon-gínquos e poucas viaturas, além do que cerca de 15 a 20% ficam em serviços administrativos dentro dos batalhões. Por fim, retirando--se o percentual de policiais em férias ou afastados por diversos motivos, o que sobre para atender a população é irrisório. Por isso, que deve haver muito cuidado por parte da população ao se criticar a polícia. Os problemas,

principalmente de estrutura, são muito maiores do que parecem ser”, relatou.

Entre as unidades da Fe-deração, a maior proporção de policial militar por habitante está no Distrito Federal (um para cada 194) e a menor, no Maranhão, um para cada 881. Para o tenente co-ronel Silva Sá, que comanda o 5º Batalhão de Rondonópolis, todos os dados apresentados pelo IBGE e qualquer outro órgão são muito inconclusivos. “Não há nenhum estudo coerente entre militares e população. Isto é extremamente relativo, visto que existem cidades onde o efetivo é X, enquanto que em outra alguns homens têm de dar conta de tudo. Então esta generalização não reflete a reali-dade”, exemplifica.

Hevandro Soares – Da Redação

A cobrança de pedágio no trecho entre Sinop e a di-visa de Mato Grosso do Sul começa dentro de dez dias nas praças instaladas ao longo de toda extensão do trecho concedido. A autorização é da Agência Nacional de Trans-portes Terrestres (ANTT). Além disso, a agência ainda publicou no Diário Oficial da União o terceiro reajuste da taxa a ser cobrada. Conforme a atualização, os automóveis, caminhonetes e furgão paga-rão, dependendo do trecho, entre R$ 3,30 a R$ 6,10. Já

para veículos com seis eixos varia entre R$ 19,80 e R$ 36,60.

A partir da publicação, os motoristas ainda terão dez dias para trafegarem pela rodovia sem pagar nenhuma taxa. Esse é o período exigido pela legislação em vigência para depois da publicação da resolução. O reajuste observa a variação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Am-plo (IPCA).

Na época do certame a empresa venceu com 52% de deságio da tarifa proposta pelo

Governo Federal. O valor a ser cobrado por eixo a cada 100 quilômetro rodado era de R$ 2,638. O trecho da rodovia no Trevo do Lagarto, entre Vár-zea Grande e Rosário Oeste, que anteriormente pertencia ao Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), foi concedido à Concessionária Rota do Oeste. Ainda entre Cuiabá e Rondonópolis (174 Km) a empresa também será a responsável pelos serviços de conservação.

Fonte: 24 Horas News

Sul de Mato Grosso tem um policial militar para cada 790 habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE

Desde o escândalo do mensalão, evidenciado em 2012 e que oficialmente desviou mais de R$ 100 milhões dos cofres públi-cos, a figura do delator, personifi-cada no deputado federal Roberto Jefferson (PTB), denunciado à época pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ficou conhe-

cida nacionalmente como alguém que cometeu um delito contra o Estado e que decidiu dar detalhes, dizendo inclusive, todos os outros participantes do esquema crimi-noso a que ele participava.

Depois deste caso, vários escândalos de proporções locais ou nacionais, como o mais re-cente da ‘Operação Lava Jato’, a

delação premiada, seja ela acei-ta por políticos, empreiteiros ou qualquer criminoso envolvido com o crime de formação de quadrilha, tem se tornado uma constante nos noticiários brasi-leiros todos os dias. Mas até que ponto alguém que comprovada-mente tenha ligação com ações criminosas pode ajudar a que

seja feita justiça? O promotor de justiça

atuante em Rondonópolis, Ari Madeira, atendeu a reportagem do Folha Regional e explicou o porquê esta prática tem se tor-nado tão comum:

Porque a justiça tem usado tanto a de-lação premiada?

R: Os órgãos responsá-veis pela apuração de crime e pela condenação dos culpados, tem uma preocupação muito grande, sobretudo por aqueles delitos que são feitos por crimes organizados, ou seja, especialis-tas na prática deste crime, como é o tráfico e a corrupção. Neste caso, como o crime é muito bem feito, desvendar a autoria é mui-to mais difícil. Pois se falsificam documentos, forjam situações, terceiros são colocados em cena para confundir investigações, aqueles que saem do grupo fatalmente são eliminados, o que chamamos de queima de arquivo e uma serie de situações

dificultam o processo investi-gativo. Sendo assim, apesar da nomenclatura, não se trata de premiar, mas sim de preservar o poder de punir do Estado. Dian-te destas dificuldades, criou-se a possibilidade de oferecer algu-mas vantagens ao autor de um crime desta natureza para que ele ajude desvendar a natureza delituosa por completa.

trata-se de uma barganha entre a jus-tiça e o criminoso?

Não. É mais uma ação contra a impunidade. A fina-lidade, neste caso, é recuperar verba publica, descobrir cri-minosos que eventualmente possam estar ainda ocupando cargos importantes. Desta for-ma, é um sacrifício do Estado que compensa ser feito, pois novamente friso que não abri-mos mão do direito de punir. Hoje, mesmo que seja um cri-me envolvendo duas pessoas praticantes, é oferecido àquele que foi pego a diminuição da

pena, proteção a este delator e isolamento contra uma possível vingança. A delação também é usada para casos ‘menores’.

mas até que pon-to a credibilidade de um criminoso pode ser levado em conta pela justiça?

R: No processo penal, os indícios valem como prova, desde que sejam casados os fa-tos. Uma lógica tem que existir para ser aceita. Uma delação em si não significa nada. Todo réu pode permanecer em silêncio ou mesmo mentir. A credibilidade vem no fato do que foi delatado vir acompanhado de fatos ter-ceiros e comparado com outras provas dos autos que case uma história por fim. A responsabili-dade de provar aquilo que fala é de quem esta acusando. No fim de um processo não pode haver dúvidas. Se houver, isto significa absolvição.

Da Redação - Hevandro Soares

DESCOBERTOS

Foto: AgoraM

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Jornal Folha Regional página 524 a 30 de Agosto de 2015AGRO ECONOMIA

Número de servidores municipais qua-se dobra em 13 anos

Cuiabá fica na categoria A e rondonópolis na B em ranking do Ministério do Turismo

O número de servidores públicos nos municípios brasileiros vem subindo ao longo dos últimos anos numa proporção maior que a taxa de crescimento populacional.

Dados do Perfil dos Esta-

dos e Municípios Brasileiros 2014, divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a proporção entre funcionários públicos e habitantes cresceu de

O Ministério do Turis-mo (MTur) adotou uma nova metodologia para categorizar os municípios brasileiros. A partir de quatro variáveis de desempenho econômico: número de empregos, de estabelecimentos formais no se-tor de hospedagem, estimativas de

fluxo de turistas domésticos e inter-nacionais, os 3.345 municípios do Mapa do Turismo Brasileiro foram agrupados em cinco categorias, de A até E, o que vai também definir seu potencial para recebimento de investimentos federais.

Cuiabá, assim como todas

2,2% em 2001 para 3,2%, em 2014.Nesse período, o número

de servidores municipais saltou, em 2001, de 3,9 milhões nas adminis-trações municipais para 6,5 milhões em 2014. Ao longo desses 13 anos, segundo o IBGE, a população passou de 172,4 milhões para 202,8 milhões.

“O crescimento dos servido-res tem um comportamento muito semelhante ao longo dos anos”, afirmou a gerente da coordenação de população e indicadores sociais do IBGE, Vânia Maria Pacheco.

Entre 1999 e 2014, embora os estatutários predominem entre os servidores municipais, essa propor-ção caiu de 65,4% para 61,1%.

A escolaridade desses servi-dores também aumentou, segundo

o IBGE. A proporção de servidores com pelo menos o ensino superior passou de 23,8% em 2005 para 36,6% em 2014. Essa proporção é maior entre os estatutários, soman-do 40,6% dos servidores.

“A escolaridade tem sido um dos pontos positivos, es-pecialmente a observada nos municípios, que aumentaram significativamente os cargos cujos ocupantes completaram o nível superior”, informou a pesquisa.

O estudo investigou todos 27 Estados e 5.570 municípios no país. Pela primeira vez, as pesqui-sas chamadas Munic (levantada desde 2009) e a Estadic (pesquisa-da desde 2012) foram compiladas em uma mesma divulgação.

as capitais brasileiras, ficou na categoria A, que concentra os mu-nicípios com maior fluxo turístico e maior número de empregos e de estabelecimentos no setor de hospedagem. Na categoria B estão somente Barra do Garças, Rondonópolis, Cáceres, Sinop e Várzea Grande e na C foram inseridas 18 outras localidades matogrossenses, incluindo Alta Floresta, Chapada dos Guimarães, Sorriso e Poconé. O restante, 65, está distribuído nos grupos D e E.

A categorização, como é chamada, atende à necessidade do MTur de aprimorar os critérios para definir políticas públicas para o setor e criar um instrumento ca-paz de subsidiar, de forma objeti-va, a tomada de decisões de acordo com o tamanho da economia do turismo de cada localidade.

O grupo B, onde está Ron-donópolis, tem 167 municípios no Brasil, o equivalente a 5% das cidades categorizadas pelo

Ministério do Turismo. São des-tinos turísticos de 20 estados, com participação expressiva de localidades das regiões Sudeste, Nordeste e Sul. Juntos os grupos A e B, representados por 218 mu-nicípios, respondem por 68% do fluxo doméstico brasileiro e 97% do internacional.

O processo de categoriza-ção, uma estratégia do Programa de Regionalização do Turismo do MTur, teve sua metodologia ava-liada pelas secretarias estaduais e municipais de turismo e foi re-conhecida em diversas instâncias do poder público. A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado a classificou como “essencial” para o aperfei-çoamento da política de Estrutu-ração dos Destinos Turísticos. A Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU) expressou sua aprovação à ferramenta, desenvolvida por técnicos do Ministério do Turismo.

Juro bancário de pessoa fí-sica volta a subir em julho e bate recorde da série

Projeto que altera Simples Nacional terá impacto de R$ 11,4 bi por ano

Os juros cobrados pelos bancos nas operações com pessoas físicas, excluindo o crédito imobi-liário e rural, voltaram a subir em julho deste ano e regsitraram o maior patamar da série histórica do Banco Central, iniciada em março de 2011, segundo números divulgados pela autoridade mone-tária nos últimos dias.

Em julho, os juros bancá-rios subiram 1,1 ponto percentual, para 59,5% ao ano, contra 58,6% ao ano em junho. Foi o sétimo mês consecutivo de elevação na taxa de juros média das pessoas físicas. Em todo este ano, o aumento foi de 9,9 pontos percentuais, visto que a taxa estava em 49,6% ao ano no fim de 2014.

Juro bancário subiu mais que taxa básica

O aumento dos juros ban-cários acompanha a alta da taxa básica da economia (Selic), fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter a alta da inflação. Desde outubro do ano passado, o BC vem subindo os juros ininterruptamente. Naquele momento, a taxa estava em 11% ao ano. No fim de julho, já havia avançado para 14,25% ao ano, um aumento de 3,25 pontos per-centuais.

A taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos emprésti-

mos bancários com recursos livres, que mede atrasos nos pagamentos acima de 90 dias, subiu de 5,4% em junho para 5,5% em julho deste ano.

Os números mostram que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumidor de maneira mais intensa. Em setembro do ano passado, antes que o BC voltasse a elevar a Selic, os juros bancários para pessoas físicas estavam em 49,2% ao ano, avançando para 59,5% ao ano em junho – um au-mento de 10,3 pontos percentuais, ou seja, mais do que três vezes a alta da taxa Selic.

taxa de todas oPera-ções e de emPresas

Já a taxa de juros média de crédito de todas operações (pes-soas físicas e empresas), ainda so-mente com recursos livres, ou seja, sem contar crédito habitacional, rural e do BNDES, subiu de 43,4% ao ano em junho para 44,2% ao ano em julho deste ano – também o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011.

A taxa das operações de pessoas jurídicas, com recursos li-vres, avançou 0,4 ponto percentual em julho, para 27,9% ao ano. Com isso, também atingiu o patamar mais elevado da série histórica, que começa em março de 2011.

Fonte G1

O projeto de lei que am-plia os limites de enquadramen-to e inclui setores da economia no Simples Nacional deverá ter impacto de R$ 11,43 bilhões por ano para União, estados e mu-nicípios, segundo a Receita Fe-deral. Em estudo divulgado nos últimos dias, o órgão informou que o projeto é incompatível com a Lei de Responsabilidade Fiscal ao não especificar a fonte de recursos que cobrirá a perda de arrecadação.“Não há a menor possibilidade de concordância com a aprovação do substitutivo ao PLP 25/2007 [projeto que instituiu o Simples Nacional], ressaltando-se que as altera-ções no Simples Nacional têm trazido reflexos negativos na arrecadação tributária da União, de estados, do Distrito Federal e de municípios em seu conjunto”, diz o estudo da Receita.

Segundo o Fisco, o go-verno não pode abrir mão de recursos tributários num ano de ajuste fiscal e de queda na arrecadação. “Deve-se observar a magnitude deste impacto, principalmente, considerando os resultados apresentados na arrecadação nos últimos meses, ou seja, com quedas sistemáti-cas. Assim, entende-se não ser o momento adequado para propor ajuste que resulte em perda de arrecadação desta ordem”, acrescentou a Receita.

Aprovado há quase dois meses na comissão especial criada para tratar dos novos limites de enquadramento do Simples Nacional, o Projeto de Lei (PL) 25/07 deve ser votado esta semana na Câmara dos De-putados. O texto, que tem quase 30 outras propostas apensadas,

aumenta de R$ 360 mil para R$ 900 mil o teto da receita bruta anual para microempresas e amplia de R$ 3,6 milhões para R$ 14,4 milhões o limite para en-quadramento de negócios como pequenas empresas. Segundo o Fisco, o novo limite permitiria o enquadramento de 95% das empresas do país ao regime simplificado.

A mudança no Estatuto da Micro e Pequena Empresa inclui ainda os fabricantes ar-tesanais de cervejas especiais e pequenos produtores de cacha-ças, licores e vinhos no Simples Nacional, também chamado de Supersimples. O regime unifica tributos a partir de uma alíquota diferenciada e menor do que a cobrada das grandes empresas, caracterizando-se como um atrativo para a legalização de pequenos negócios.

Nos moldes atuais, infor-mou a Receita, o Simples Nacio-nal deverá fazer o governo deixar de arrecadar R$ 72,44 bilhões em 2015. O valor foi calculado com base na diferença entre o que a empresa pagaria no regime de lucro presumido e no regime simplificado de tributação.

Em relação aos limites de enquadramento no Simples Nacional, a Receita informou que o Brasil aplica o segundo limite mais alto entre quatro países em desenvolvimento (México, Chile, África do Sul, Ar-gentina) e maior que três países desenvolvidos (Japão, Canadá, Itália). De acordo com o estudo, o limite de R$ 3,6 milhões de fa-turamento anual equivale a mais que o dobro do limite aplicado ao México e a quase o triplo do praticado no Chile.

internet wi-fi chega a um quarto das cidades do país

Após capacitação jovens operadores de microcom-putador poderão buscar o mercado de trabalho

Entre 2012 e 2014, quase dobrou o número de cidades em que a gestão municipal oferecia internet wi-fi em pelo menos um bairro, segundo a pesquisa Perfil dos Esta-dos e Municípios Brasileiros 2014, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

na última semana.De acordo com o levan-

tamento, em 2012, o serviço era oferecido em 795 municípios e, em 2014, saltou para 1.457, atingindo 26,2% das cidades brasileiras.

Entre os Estados, 14 das 27 unidades da federação afirmaram

A Prefeitura de Rondonó-polis por meio do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inova-ção, em parceria com o Senai e o

Conselho de Segurança do Unisal – Conseg, realizou recentemente um curso de operador de micro-computador. O objetivo do curso

oferecer internet livre e gratuita.

Lei de acesso à informação

Quase quatro anos após a Lei de Acesso à Informação entrar em vigor, um em cada cinco mu-nicípios ainda não tem legislação municipal específica para garantir a transparência dos dados, segundo a pesquisa do IBGE.

É a primeira vez que o le-vantamento mapeia esse tipo de informação. Os Estados, pelo menos proporcionalmente, estão à frente no que diz respeito à transparência. De acordo com o IBGE, 21 Estados responderam possuir alguma legis-lação para regulamentar o acesso à informação pública.

O Diário Oficial (DO) é o meio mais usado entre os Estados para publicar as informações. Dos 21 Estados que têm legislação específi-

ca, 15 publicavam no DO impresso e 18, na internet. Entre os municípios, dos 1.075 com esse tipo de norma, 1.051 usavam os diários oficiais para divulgação de informação.

Rondônia, Amazonas, Ro-raima, Pará, Amapá e Maranhão fo-ram os únicos a negar instrumento legal para tratar da Lei de Acesso à Informação.

“Cada Estado ou município pode regulamentar de diferentes formas”, afirmou a gerente de coordenação de população e indica-dores sociais do IBGE, Vânia Maria Pacheco.

Ainda de acordo com a pes-quisa, 88,7% dos municípios tinham página na internet. Os números do IBGE indicam evolução na presença dos municípios na internet, “suge-rindo uma aproximação na relação dos governos municipais com a sociedade”, informou o instituto.

é capacitar jovens e prepará-los para o mercado de trabalho.

De acordo com Ângela Maria de Souza, gerente do De-partamento de Ciência, Tecnolo-gia e Inovação do Município foi estruturada uma parceria onde a Prefeitura entrou com material de limpeza e equipamentos de infor-mática, o Conseg cedeu o espaço e alguns equipamentos e o Senai disponibilizou professores, todo material e a metodologia de tra-balho. “Os cursos são realizados o ano inteiro e na última semana foi o encerramento de uma das turmas. Os 14 alunos da faixa etária de 18 a 20 anos passaram por um treinamento de 180 horas,

e ontem receberam a entrega dos certificados. Com o curso eles es-tão aptos a procurarem o mercado de trabalho, que é muito amplo nessa área”.

Ângela acredita que mais um curso será ofertado esse ano, dependendo apenas da parceria, das inscrições, contratações de profissionais e material. As pesso-as que quiserem participar desse e de outros cursos devem procurar o Gabinete de Desenvolvimento Econômico, na prefeitura, rea-lizando uma pré-inscrição, que posteriormente serão enviadas ao Senai, e à medida que forem abrindo turmas eles serão os pri-meiros a serem chamados.

Parque Ecológico João Basso, Cidade de Pedra, símbolo turístico de Rondonópolis

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24 a 30 de Agosto de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTES

Na rodada de abertura da 3º e maior Copa Rondonópolis de Futsal de todos os tempos, na última semana, com a participação de 52 equipes, nenhum empate foi regis-trado nos quatro primeiros jogos disputados no Ginásio Marechal Rondon, sendo que em três deles

houve goleada. Os times ‘Boleiros’, ‘Os determinados Lord 7’ e a equipe do ‘Posto Fórum’ venceram com bom rendimento de seus ataques e se tornaram líderes de suas chaves. Já o time da ‘Escola André Maggi’ venceu apertado o ‘Boa Esperança Futebol Clube’, mas também conse-

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) disse, na últi-ma semana, por meio de seu site oficial, que atendeu a reclamação dos clubes sobre as convocações de atletas para a seleção brasileira. No entanto, o calendário divulgado contradiz a entidade. A confedera-ção avisou que pausará o Campeo-nato Brasileiro durante as datas das

Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia. Só que, por outro lado, ocorrerão partidas 24h depois, o que em teoria continua desfalcando os clubes.Em comu-nicado publicado no site oficial, a CBF adianta que a paralisação do calendário nacional em virtude da seleção ocorrerá somente a partir

do próximo ano. Contudo, na rela-ção completa da agenda de 2016, há jogos das Eliminatórias marcados para um período entre sexta-feira e terça-feira -- a Conmebol ainda não divulgou os dias de duelos em 2016 - e partidas da Série A para quarta, um dia depois de um cansativo confronto de seleções.

Desta forma, os clubes te-riam os desfalques do mesmo jeito. Nomes como Elias, do Corinthians; Jefferson, do Botafogo (Série B), Marcelo Grohe, do Grêmio, e o santista Lucas Lima fazem parte do elenco comando por Dunga e já preocupam as equipes como possí-veis desfalques para o ano que vem.

O calendário de 2016 tam-bém não irá parar durante as disputas dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão disputados no Rio de Janeiro. Durante este período dos Jogos - cinco rodadas de Série

A e uma de Copa do Brasil -, sete estádios estarão à disposição da organização, como a Arena Co-rinthians e o Maracanã.

Sem explicar essa pendên-cia do calendário, de agendar jogos do Brasileiro para 24h depois dos compromissos do Brasil nas Elimi-natórias, o diretor de competições, Manoel Flores, destacou a força dos clubes para atender aos pedidos constantes pelo respeito à data Fifa.

“Ouvimos os clubes, faze-mos pesquisas com os torcedores e partimos para a atitude. Os jogos às 11h de domingo foram ampliados a pedido dos clubes. A cerimônia de entrada e a orga-nização do entorno do gramado eram demandas do público, das emissoras e dos patrocinadores. Essa mudança no calendário é mais uma evolução”, destacou o dirigente.

tória, revelada pelo Rondonópolis e frequentemente convocada para as categorias de base da Seleção Brasileira. A estreia do Alvinegro da Vargas está marcada para o dia 9 de setembro diante do América--MG, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). A primeira partida em casa será no dia 12 de setembro diante do Foz Cataratas-PR, na Arena Pantanal.

Celso Nunes, treinador do Mixto, afirmou que está tudo certo entre Mixto e Rondonópolis e que Ana Vitória deve integrar o elenco alvinegro no início da semana que vem.

- Já está tudo certo entre as partes, também já conver-

samos com o pai e com Márcio Schmidt que é o representante da carreira dela. Esperamos ela já na semana que vem para treinar juntos com as outras garotas do grupo – explicou o treinador.

Além do reforço de Ana Vitória, o alvinegro trouxe outros três reforços vindos de outros esta-dos como a zagueira Laís, que veio do Legião-DF, e as meias Carmem Júlia, do Iporá-GO, e Stephanie, de Campo Grande-MS.

O Tigre da Vargas compõe o grupo 3 com América-MG, Foz Cataratas-PR, São Francisco-BA e São José-SP.

Fonte: MT Esporte O Mixto terá um reforço de

peso para a disputa do Campeona-to Brasileiro de Futebol feminino. Trata-se da jovem craque Ana Vi-

guiu destaque em sua estreia.O secretário-adjunto de Es-

portes e Lazer do Município, Wag-non Velasco, disse que a rodada de estreia foi só uma amostra do que deve vir por aí, com muita disputa em quadra e jogos com muitos gols. “O Boleiros Futebol Clube se tornou líder da chave A, mas deve enfrentar nas próximas rodadas, em confronto direto, Os Determinados Lord 7, que também venceram e estão em segundo. Da mesma maneira, na chave B, o Posto Fórum, que é líder, terá de encarar o André Maggi que está no encalço. Vai ser emoção toda rodada e uma vitória pode mudar todo o quadro”, ressaltou.

O primeiro jogo da noite de abertura, que começou por volta das 18h45, registrou placar de 6 a 1 para os Boleiros, sobre o Rivere. Logo depois, os ‘Amigos do Ronaldo’

foram derrotados por 6 a 3 pelos ‘Determinados Lord 7’. Pelo grupo B, o time da escola André Maggi aplicou 3 a 2 no Boa Esperança Futebol Clube, enquanto que o Posto Fórum assumiu a liderança do grupo pelo saldo de gols ao fazer 4 a 1 nos Galáticos – Lindoscânia.

reguLamento A 3º Copa Rondonópolis de

Futsal, que no total têm 12 chave-amentos, deve se encerrar apenas em dezembro, próximo ao aniver-sário do Município. Enquanto isso, 32 times estão chaveados em oito grupos de quatro cada, enquanto os outros 20 clubes inscritos estão distribuídos em quatro grupos de cinco equipes cada. Em todo o caso, todos jogarão entre si, sendo que os dois melhores de cada chave se classificam para o mata-mata.

obs: 07 de setembro teremos a rodada

adiada;

Confira a 5ª rodada do Campeonato integração na Chácara Vó Zenita

mixto fecha com Ana Vitória para a disputa do Bra-sileirão feminino

Placares elásticos marcam o primeiro dia da 3º Copa Rondonópolis de Futsal

CBF diz que vai parar calendário local em dias de jogos da seleção

FUTEBOL SOCIETY: FUTEBOL dE CampO:

STRADA ADV. DUAL - CD 3P FLEX - 2014- 1.8 - Branco

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -UNO WAY 4P FLEX - 2010 -

1.0 - Prata / Flex- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

FOCUS HATCH 4P - 2007 - 1.6 - Gasolina

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -SIENA EL FLEX - 2011 - 1.0

Prata / Flex- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

FIORINO FURGÃO TOTAL FLEX - 2012 - 1.3 - Branco

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -VOYAGE CITY TOTAL FLEX -

2014 - 1.0 - Prata / Flex- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PALIO FIRE 2P FLEX - 2013 - 1.0 - Prata / Flex

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -VOYAGE CITY TOTAL FLEX -

2014 - 1.6 - Branco / Flex- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

GOLF SPORTLINE TOTAL FLEX - 2010 - 1.6 - Preto / Flex

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -GOL G4 4P TOTAL FLEX - 2012 - 1.0 - Branco / Flex

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -ECOSPORT FREESTYLE -

2012 - 1.6 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

GOL G6 - 2014 1.6 - FLEX

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

C3 90M TENDANCE2013 - FLEX - 1.4

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -PRISMA FLEX

2010 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -S10 ADVANTAGE D

2008 - 2.8 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

GOL 4P - 2005GASOLINA

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Um aluno de 14 anos foi morto por um colega de 13 anos na última semana durante o intervalo de aula na Escola Estadual Dom Aquino Corrêa, em Juruena, a 893 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, o adolescente de 14 anos teria xingado a mãe da vítima de 13, que revidou, o agredindo com socos no rosto. O adolescente desmaiou, foi levado a um hospital da cidade e já chegou morto. O outro aluno foi apreendido.

A agressão no pátio da escola ocorreu minutos antes do retorno dos alunos para a

sala de aula. A coordenação da escola informou que as aulas foram suspensas por causa da morte. A Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) também não se manifestou sobre o ocorrrido.

Segundo relato de tes-temunhas à polícia, os dois adolescentes tinham uma rixa antiga e gostavam da mesma menina, que também estuda na escola. Possivelmente, de acordo com a polícia, o garoto torceu o pescoço ao cair no chão após ser agredido.

Fonte: G1

Aluno de 13 anos mata co-lega de 14 no pátio de es-cola em MT

Pescadores encontram cor-po boiando no rio Vermelho

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FLAMENGOVÓ ZENITA

FILHOS DEGUIRATINGA

ASPOLERCÂMARA MUNICIPAL

FILHOS DE GUIRATINGA

COOPHALISCOOPHALIS

BAHIA

PLANUSCONTABILIDADE

PARQUESÃO JORGE

MARQUESCONTABILIDADE

JUVENTUS

ÁGUIA NEGRA

MINI CLUBE

MINI CLUBE

IPIRANGA

FLAMENGO VÓ ZENITA

JUVENTUS H7

MASTER

KAROTINHO

CRYSTAL

Campo Ananias Martins de Souza DOMINGO 30/08/2015 – 08:30 H

DOMINGO 30/08/2015 - 10:00 HORAS

DOMINGO 30/08/2015 – 10:00 HORAS

DOMINGO 07/09/15 - 10:00 HORAS

Campo João Cesar Domingos da Silva DOMINGO 30/08/2015 - 08:30 HORAS

campo ananias martins de souzaSEGUNDA FEIRA 07/09/2015 – 08:30 HORAS

Campo Murilo Domingos SÁBADO 29/08/2015 – 15:30 H

DOMINGO 30/08/15 - 08:30H

DOMINGO 30/08/15 - 10:20H

campo alarico candido tolentino de barrosDOMINGO 30/08/15 - 08:30 HORAS

DOMINGO 30/08/2015 – 10:20 H

O corpo de um homem não identificado, aparentan-do ter entre 30 a 35 anos, foi encontrado na noite da última quarta-feira (26) boiando nas águas do Rio Vermelho, pró-ximo à ponte da Vila Paulista na MT- 270, em Rondonó-polis.

O homem foi encon-trado completamente sem roupa com os pés as mãos amarrados e já estava co-

meçando a se decompor. O cadáver foi encontrado por pescadores que navegavam próximo ao local e assim que avistaram o corpo acionaram a guarnição do corpo de bom-beiros através do 193.

Indícios apontam que ele possivelmente ele tenha sido vitima de um homicídio

Fonte: Gazeta MT

X SIMÃOOLARIA

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24 a 30 de Agosto de 2015Jornal Folha Regional EDUCAÇÃO E CULTURA página 7

Cerca de 40% dos municí-pios brasileiros não têm secre-taria para tratar exclusivamente da educação, revela o Perfil dos Estados e Municípios Brasilei-

ros 2014, pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE).

Nos últimos anos, porém,

houve um aumento do número de cidades que criaram uma pasta para essa modalidade: em 2009, apenas 43,1% dos municípios tinham uma pasta para cuidar só da educação, percentual que passou a 59,2% em 2014.

Segundo o IBGE, no ano passado, os municípios eram responsáveis pela gestão das es-colas que atendiam 23 milhões de alunos.

O Sul é a região que tem a maior proporção de cidades sem órgão específico para o tema: 65,6% não possuem a secretaria. Em contrapartida, é o Norte que possui a maior proporção de cidades com esse tipo de administração, 70% - em 2009 já era 53,9%.

No Sudeste, 68,5% dos municípios têm secretaria exclu-siva para educação; no Centro--Oeste, 55,3%; e, no Nordeste, 65,3%.

Pela primeira vez, o IBGE também pesquisou o percentual de municípios com plano de car-reira para o magistério: 89,6% das cidades oferecia o planeja-mento aos professores. “Levan-do em consideração os mais de 5.500 municípios, acredito que o número deles sem o plano é baixo, a grande maioria tem o plano de carreira”, afirmou a gerente da coordenação de população e indicadores sociais do IBGE, Vânia Maria Pacheco.

Fonte: Valor

Em 40% dos municípios brasileiros, não há secretarias de educação

Indicação política é a principal forma de nomear diretores em escolas brasileiras

A nomeação de gestores de escolas no Brasil ocorre na maioria das vezes por indicação política. Esta é a conclusão da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) e Municipais (Munic) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos últimos dias. Em 74,4% dos municípios, os diretores foram nomeados dessa forma.

O levantamento, feito entre ju-lho de 2014 e março de 2015 nas 27 unidades da federação e nos 5.570 municípios, revela também que 12 Estados não possuíam Plano Estadual de Educação; nos 14 que tinham, os planos eram anteriores a 2004, ou seja, já tinham passado da validade de dez anos.

A pesquisa do IBGE concluiu que “os municípios brasileiros vêm avançando em uma série de aspec-tos da política educacional: con-solidação de um arcabouço legal, existência de estrutura administra-tiva especializada, qualificação dos gestores e efetivação do princípio constitucional da gestão democrá-tica do ensino público - ainda que restem deficiências significativas, como expressa a predominância do método da indicação política para nomeação de diretores”.

A publicação afirma ainda que a elaboração de planos municipais e estaduais para o setor é “um dos principais desafios para o setor”.

Fonte: VEJA

Aluno não quer entregar celular e professora o imo-biliza com ‘gravata’

Instituto dos Cegos recebe meia tonelada de alimen-tos da Sala da Mulher

Uma professora da EMEF Ministro Synésio Rocha, na Zona Sul de São Paulo, foi flagrada em um vídeo que mostra quando ela usa o bra-ço no pescoço de um aluno para imobilizá-lo e tomar o celular que ele não queria entregar. O uso da “gravata”, como é conhecido o movi-mento, ocorreu no início do mês e foi filmado por outro adolescente que estava na sala de aula.

Em nota, a Secretaria Mu-nicipal de Educação (SME) diz que a docente foi afasta-da. “Em decorrência dos fatos ocorridos no dia 12 de agosto, a direção da unidade deter-minou imediato afastamento da professora das atividades escolares e abertura de pro-cesso de Apuração Preliminar para o caso, a fim de que a servidora responda pela ação, conforme legislação vigente”, afirmou a SME.

As imagens compartilha-das por alunos de uma turma da 6ª série nas redes sociais

mostram toda a sequência, desde quando a professora se aproxima do aluno de 12 anos para pegar o celular. Primeiro, o jovem sobe sobre a mesa. Depois da recusa, a professora inicia uma con-tagem regressiva até 10. Ao tentar retirar o celular, ela dá uma gravata no aluno, enquanto os colegas de classe pedem calma para a docente.

Segundo a secretaria, em-bora a Lei nº 14.974/2009 proíba o uso de aparelhos celulares em salas de aula na Rede Municipal de Ensino, a postura da professora foi inadequada.

A SME diz que todas as ações das escolas e das Dire-torias Regionais de Educação devem ter como pressupos-to a garantia dos direitos dos educandos e adolescen-tes, conforme rege a Lei nº 8.060/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Fonte: G1

O Instituto dos Cegos e Escola Especial foi a sétima instituição beneficiada pela Sala da Mulher com doação de alimentos, só este ano. Meia tonelada de produtos alimentícios foi repassada à entidade sem fins lucrativos na última semana, pela pre-sidente de honra da Sala, Maria Teresa Maluf.

Os alimentos foram arre-cadados durante a inscrição do vestibular do Institu-to Cuiabano de Educação (ICE) e repassados à Sala da Mulher. A parceria entre o braço social da Assembleia Legislativa e a instituição de ensino foi firmada em junho deste ano e permitiu que mais de 200 deficientes visuais fossem beneficiados com a doação.

Maria Teresa explicou que o Instituto dos Cegos já havia sido visitado também pelo presidente da Assem-bleia, deputado Guilherme

Maluf (PSDB), e para a es-colha da entidade foi levado em consideração o número de pessoas atendidas e a quantidade de alimentos arrecadados.

“A entidade vive de do-ações e por isso a parceria com a Sala da Mulher será de grande ajuda para o nosso instituto, que oferece cin-co refeições diárias. Temos alunos que são do internato, eles moram no instituto e os custos são altos, toda ajuda é bem-vinda”, afirmou Natali-ce, que também possui defici-ência visual e atua a frente da instituição criada em 1978 e que atende 233 pessoas.

O instituto atende pesso-as de 5 a 40 anos, mas abre exceções recebendo idosos também para as oficinas como forma de inclusão e de levantar a autoestima dessas pessoas. Ao todo, 38 profissionais são envolvidos no processo.

AÇÃO sOCiALtros, todos os anos, direcionados para os profissionais da Educação.

Segundo Marisa Brescovici, gerente do Departamento de Ensi-no Fundamental da Semed, o tra-balho do coordenador na escola é fundamental pois ele está envol-vido em todo processo de ensino aprendizagem. “O trabalho de coordenador é minucioso, requer muita atenção muita dedicação e como o coordenador pedagógico está sempre presente nas reu-niões pedagógicas na Secretaria de Educação nós pensamos em um momento de descontração de conversar coisas mais amenas, de estreitar os laços afetivos”.

A coordenadora Cássia Sirlene Castilho de Oliveira, da UMEI Monteiro Lobato do Jardim Gramado, parabenizou a Semed pelo encontro. “O evento foi muito bom, uma oportuni-dade ímpar porque possibilitou trocas de vivências como pesso-as com as outras profissionais, oportunizou sair da Unidade e ainda assim estar sintonizado com a Educação”.

Na próxima terça-feira (1º) acontece a abertura da Semana da Pátria, às 9h, na Praça Brasil. A solenidade vai contar com a participação de autoridades civis e militares, escolas municipais e estaduais.

Durante a abertura será feito o hasteamento das bandei-ras além da execução do Hino Nacional.

A programação continua no feriado de Sete de Setembro com o Desfile Cívico Militar, a partir das 7h, onde a concentra-ção popular deve acontecer na Avenida Amazonas, nos trechos

entre as ruas 13 de Junho e Fernando Correa, no centro da cidade.

Em Rondonópolis, as fes-tividades em comemoração aos 193 anos da Independência do Brasil, é organizada pela Prefei-tura Municipal, por meio da Se-cretaria de Cultura do Município.

Para mais informações basta entrar em contato com a Secretaria Municipal de Cultura que fica na Rua XV de Novem-bro, nº 1.111 – Casario, Centro. Telefones 3411-5325 / 5324, e-mail: [email protected].

Nos últimos dias, uma con-fraternização para as coordena-doras da rede Municipal de Edu-cação ocorreu em Rondonópolis. Iniciativa dos departamentos do Ensino Fundamental, Educação Infantil e Formação Continuada, o evento que aconteceu no Clube do SIPROS, na Rodovia do Peixe, teve na programação, além do

café da manhã, almoço e lanche da tarde, sorteios de prêmios, ginástica laboral, zumba, apre-sentações de dança e de música, e uma palestra com a nutricionista da Semed, Maria Clara Ferreira Paula da Silva.

A secretária Ana Carla Mu-niz iniciou o evento falando da necessidade de ter uma visão de

rede, e ressaltou a importância de um dia de lazer para um profissional tão importante para a escola. “A coordenação é um dos elos que nós fomentamos e incentivamos dentro da unidade escolar e a confraternização foi um meio para mostrar esse nosso reconhecimento”. Ana Carla con-firmou ainda que haverá encon-

Educação Municipal promove confraternização para as coordenadoras das Escolas da rede

Abertura da semana da Pátria será na próxima terça

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24 a 30 de Agosto de 2015 Jornal Folha RegionalSOCIAL

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Orquestra Circolo Italiano lotou Casario de RondonópolisO Espaço Cultural Casario recebeu grande público na noite de quinta-feira (27), evento realizado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso com indicação do primeiro-secretário, deputado Ondanir Bortolini, Nininho (PR), que esteve presente prestigiando juntamente com a população o mega show que fora aplaudido e aprovado pelo público de mais de 500 pessoas. Parabéns! A cultura agradece.

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vandro Santos