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CREMERJ em Revista • Outubro | 2020 1 Page Flip! Páginas 4 e 5

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CREMERJ em Revista • Outubro | 2020 1

Page Flip!

Páginas 4 e 5

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2 CREMERJ em Revista • Outubro | 2020

Defis intensifica vistorias durante a pandemia; Resolução do CREMERJ cria regras de proteção no meio digital

Por dentro10

Conselho Editorial: Diretoria | Jornalista Responsável: Luiz Santoro (MTB 35628RJ) | Reportagem: Viviane Chaves e Aline Rodrigues | Fotografia: Paulo Silva | Projeto Gráfico: Gabriel Joaquim | Diagramação: Lauro Telles

Presidente: Walter Palis VenturaPrimeiro Vice-Presidente:Marcelo Erthal Moreira de AzeredoSegundo Vice-Presidente:Carlos Romualdo Barboza GamaSecretário Geral:Guilherme Castelliano NadaisPrimeiro Secretário:Ricardo Farias JúniorSegunda Secretária:Beatriz Rodrigues Abreu da CostaTesoureiro:Flavio Antonio de Sá RibeiroPrimeiro Tesoureiro:Gustavo Khaled Vasconcellos da Silva DelgadoDiretor de Sede e Representações:Yuri Salles LutzCorregedor:Ronaldo Contreiras de Oliveira VinagreVice-Corregedor:Luiz Zamagna

Ana Carolina Nobre de Mello, Ana Cris-tina Russo Marques Vicente, André Luís dos Santos Medeiros, André Luiz Lopes Costa, Antônio Abílio Pereira de Santa Rosa, Antônio Joaquim Werneck de Cas-tro, Beatriz Rodrigues Abreu da Costa, Benjamin Baptista de Almeida, Bernardo Bicharra Pinto, Carlos Romualdo Barboza Gama, Célia Regina da Silva, Celso Edu-ardo Jandre Boechat, Cesar Figueiredo Veiga, Cláudio Moura de Andrade Júnior, Clóvis Bersot Munhoz, Fernando Jorge dos Santos Barros, Flavio Antonio de Sá Ribeiro, Guilherme Castelliano Nadais, Guilherme Franco de Toledo, Gustavo Khaled Vasconcellos da Silva Delgado, Hélio Fernando de Abreu, Joel Carlos Barros Silveira Filho, José Ramon Varela Blanco, Luís Guilherme Teixeira dos San-tos, Luiz Fernando Nunes, Luiz Zamag-na, Marcelo Erthal Moreira de Azeredo, Marcelo Veloso Peixoto, Margareth Mar-tins Portella, Paulo Gallo de Sá, Rafaella Braga Leal Reis, Raphael Câmara Me-deiros Parente, Ricardo Azêdo de Luca Montes, Ricardo Farias Júnior, Ricardo Lemos Cotta Pereira, Roberto de Castro Meirelles de Almeida, Roberto Fiszman, Rodrigo Maia da Costa, Ronaldo Con-treiras de Oliveira Vinagre, Sylvio Sergio Neves Provenzano, Walter Palis Ventura e Yuri Salles Lutz

Diretoria

Conselheiros

SEDE: Praia de Botafogo, 228, loja 119B - Centro Empresarial Rio - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22250-145 | Telefone: (21) 3184-7050 - Fax: (21) 3184-7120 • www.cremerj.org.br| Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10 às 16 horas (Horário especial durante a pandemia da Covid-19)

CANAIS DE ATENDIMENTO DA CENTRAL DE RELACIONAMENTO: Telefone: (21) 3184-7050 - opção nº 1 • Site: www.cremerj.org.br/contatos

Operadoras de planos de saúde atualizam honorários médicos

Saúde suplementar16

Encontro com sociedades de especialidade e ida à Brasília são destaques

Em ação08

Outubro Rosa alerta para prevenção do câncer de mama

No radar07

Conselheira Beatriz Costa fala da carreira, família e outros desafios

Médico jovem12

Ligas Acadêmicas de Medicina celebram centenário em 2020

Acadêmicos15

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Palavra do presidente

E chegou o mês dos médicos.Jovens que escolhem esta carreira não

podem usufruir sua juventude em toda a sua essência. Estudam como alucinados antes, durante e depois da faculdade. E em toda a vida não terão descanso.

E aí, surge uma pergunta: “Por que eles querem ser médicos?”

Poderiam escolher outras carreiras. Mas, a sensação de ajudar a alguém é tão boa, que nem pensam nisto. Muitas vezes não são compreendidos nas suas decisões, nas suas atitudes. As missões são muito difíceis. Curar pessoas. Salvar vidas.

Muitos pacientes os imaginam como deuses. Não são. São pessoas normais como todo ser humano. Com qualidades e defeitos. É bom lembrar que médicos não têm vida própria. Nunca descansam totalmente. Apenas, têm horas ou minutos de prazer.

São seres especiais, porque não desistem de seus sonhos de ajudar as pessoas. Levam a todo custo a famosa frase: “Quem não vive para servir, não serve para viver”. Médicos não atendem somente as pessoas nas suas doenças e aflições. Eles escutam, ouvem

seus pacientes. Porque a Medicina não é só um atendimento puro e simples. Ela é muito mais do que isto. O envolvimento numa consulta ou num procedimento vai muito além da ciência. Envolve dedicação, amor ao próximo.

Por isto tudo, só temos a agradecer todos os médicos que fazem da nossa profissão um orgulho para quem é parte deste processo.

Parabéns, doutora. Parabéns, doutor.Juntos, somos mais fortes.Somos Médicos.Somos CREMERJ

Walter Palis VenturaPresidente do CREMERJ

Homenagem pelo Dia dos Médicos

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4 CREMERJ em Revista • Outubro | 2020

Homenagem

E, mais uma vez, chegou o mês dos médicos. O dia 18 de outubro, anualmente tão esperado, ganhou uma representatividade ainda maior em 2020. Este ano, a categoria enfrentou um grande desafio: encarar a pandemia contra a covid-19. Uma doença nova que tirou o sono de muitas nações. No Rio de Janeiro, até 14 de outubro, foram 285.205 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 19.440 óbitos. Foram 58 médicos que morreram no estado em decorrência da doença, no mesmo período. Diante deste cenário, nem a maior das homenagens seria suficiente para prestigiar devidamente todos os médicos do Rio de Janeiro e do país.

Ainda em tempos de isolamento social, um dos principais pontos turísticos do Brasil, o Cristo Redentor, ganhou uma iluminação diferenciada, na cor verde, no dia 18, em comemoração ao Dia dos Médicos. A singela homenagem, promovida pelo CREMERJ, foi uma forma de abraçar todos os colegas neste momento difícil, além de oferecer uma mensagem de esperança.

“É uma das situações mais desafiadoras que vivemos como médicos. Parabenizamos todos os colegas por sua dedicação e por seu empenho. Sabemos que muitos precisaram deixar suas casas, para não expor suas famílias. Foram necessárias escolhas difíceis dentro dos lares e no trabalho. E como o Conselho que representa esta profissão, estamos orgulhosos e emocionados, porque, a cada dia, uma etapa é vencida”, declarou o presidente do CREMERJ, Walter Palis.

A capela do Cristo Redentor ainda celebrou uma missa, no dia 18, em prol da data, conduzida pelo Dom Antonio Augusto Dias Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, que é médico e assessor eclesiástico da Associação de Médicos Católicos da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (AMC-RJ). Ele também realizou outra

missa em ação de graças, no mesmo dia, celebrada no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Recreio.

A homenagem do CREMERJ, que iluminou o monumento em verde, foi destaque na imprensa, repercutindo na TV Globo (Fantástico e Bom Dia Rio), nos portais G1 e R7 e jornal O Dia.

Homenagem no jornal O Globo e nas redes sociais

Com o slogan “Nunca uma profissão esteve tão em evidência e mereceu tanto a nossa homenagem”, o jornal O Globo divulgou, no dia 18, uma sobrecapa, com uma montagem de vários médicos que atuaram na luta contra o novo coronavírus. Com o apoio do CREMERJ, a ideia é parabenizar todos os colegas do país. No dia 19, a homenagem do veículo continuou, com uma série de lives. Uma delas teve participação do presidente do Conselho, Walter Palis, que debateu o tema: “A covid-19 e a saúde mental dos médicos”.

Nas redes sociais do CREMERJ, médicos têm compartilhado suas histórias em vídeos curtos, durante o mês de outubro. As experiências só reforçam a dedicação e o comprometimento de cada colega com seus pacientes. O Conselho também fez um vídeo para homenagear todos os médicos. Clique aqui e assista!

Dia dos Médicos mais que especialNem a maior das homenagens seria suficiente em 2020

Walter Palis e Dom Antonio Augusto

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CREMERJ em Revista • Outubro | 2020 5

Homenagem

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6 CREMERJ em Revista • Outubro | 2020

Na estante

Bolsa de Valores Para Médicos

Autor: Francinaldo Lobato Gomes e Francisco Vaz Guimarães Filho Editora: DOC Content / Páginas: 148

RESUMO: O livro vem em momento oportuno para desmistificar o tema. De maneira clara e objetiva, os autores mostram que cuidar do dinheiro também é uma tarefa importante para ter sucesso profissional e qualidade de vida. Eles mostram que investir em ações não é tão complexo.

Passeando pelas Salinas de Mossoró

Autor: Juçara Valverde / Editora: Kelps / Páginas: 21

RESUMO: Esta é uma obra destinada a estimular a leitura das crianças. A obra possui uma correspondência dos poemas com fotos escolhidas também pela autora, a médica Juçara Valverde.

Conheça os sinais e sintomas suspeitos do câncer de mama:

• Caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor.

• Alterações na pele ou no bico do peito (mamilo).

• Saída espontânea de líquido do mamilo.

• Pequenos caroços no pescoço ou axilas.

Em caso de alterações suspeitas nas mamas,

procure uma Unidade de Saúde e siga os

cuidados para a prevenção da Covid-19.

inca.gov.br/minsaude

/minsaude

/MinSaudeBR

@MinSaude

/ministeriodasaude

#SaúdeTodoDia

Fique por dentrode todos os eventosdo CREMERJ nomês de outubro

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CREMERJ em Revista • Outubro | 2020 7

No radar

Conheça os sinais e sintomas suspeitos do câncer de mama:

• Caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor.

• Alterações na pele ou no bico do peito (mamilo).

• Saída espontânea de líquido do mamilo.

• Pequenos caroços no pescoço ou axilas.

Em caso de alterações suspeitas nas mamas,

procure uma Unidade de Saúde e siga os

cuidados para a prevenção da Covid-19.

inca.gov.br/minsaude

/minsaude

/MinSaudeBR

@MinSaude

/ministeriodasaude

#SaúdeTodoDia

Este mês é marcado pela campanha do “Outubro Rosa”, que visa alertar a população para a prevenção do câncer de mama. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca), até o fim de 2020, no Brasil, serão 66.280 casos da doença, sendo 99% deles em mulheres.

A campanhaO movimento nasceu nos Estados Unidos

e a escolha de outubro aconteceu após o Congresso Americano torná-lo o mês nacional de prevenção do câncer de mama no país, já que data era utilizada por vários estados em campanhas isoladas contra a doença. Já o uso do laço cor-de-rosa, que simboliza a iniciativa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990.

Este ano a campanha do Ministério da Saúde, lançada em 7 de outubro, tem o slogan “Cuidado com as mamas, carinho com seu corpo”, a fim de chamar a atenção das mulheres para importância da prevenção, do diagnóstico precoce, da realização do autoexame e da busca por atendimento médico, se surgir um possível sintoma.

Outubro Rosa e a luta contra o câncer de mamaSegundo Inca, até o fim do ano, Brasil terá mais de 66 mil casos da doença

Campanha de prevenção ao câncer de mama do Ministério da Saúde, de 2020

A doençaHá vários tipos de câncer de mama.

A doença também pode se manifestar em homens, o que representa 1% dos diagnósticos. Ainda, de acordo com o Inca, estima-se que o número de mortes pela doença seja 17.763, sendo 17.572 mulheres e 189 homens, em 2020.

Entre as ações de prevenção da doença, destacam-se: prática de atividades físicas; alimentação saudável; manutenção de peso corporal adequado; evitar consumo de be-bidas alcoólicas; amamentar; e evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcio-nais e terapias de reposição hormonal. Para o Inca, a adoção destes hábitos mais saudáveis pode evitar cerca de 30% dos casos.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Rio de Janeiro (SBM-Rio), Rafael Henrique Szymanski Machado, a SBM-Rio veste a camisa da campanha o ano inteiro e reforça a importância do autoexame. “Frisamos que é necessário que a mulher conheça sua mama e, em qualquer sinal de mudança, procure o mastologista. Não somente em casos de nódulos aparentes, mas alteração de coloração também. É recomendado que, além da consulta com o mastologista, as mulheres a partir dos 40 anos façam exame de mamografia anualmente e adotem um estilo de vida saudável. Sabemos que, quanto antes começar o tratamento, são maiores as chances de cura. Um tratamento iniciado em estágio um pouco mais avançado também há grande sucesso, devido aos avanços de tratamento da doença”, disse.

Já o presidente do CREMERJ, o ginecologista Walter Palis, alertou para a dificuldade de acesso ao tratamento na rede pública de saúde: “A detecção precoce e o tratamento rápido aumentam as chances de cura. O Conselho fiscaliza regularmente as unidades de saúde de todo o estado e percebe que a ‘Lei dos 60 Dias’ não tem sido aplicada no Sistema Único de Saúde. Ela garante que o paciente inicie o tratamento em 60 dias após o diagnóstico, mas, infelizmente, isso não vem acontecendo”.

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8 CREMERJ em Revista • Outubro | 2020

Reuniões de trabalho com sociedades médicas são realizadas no Conselho

10/09/2020 - Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional do Rio de JaneiroThiago Jeunon Vargas e Marcelo Erthal

15/09/2020 - Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de MedicinaMiguel Augusto Martins Pereira e Beatriz Costa

15/9/2020 - Associação de Cirurgia Pediátrica do Estado do Rio de Janeiro Walter Palis, Kleber Moreira Anderson, Lisieux Eyer de Jesus e Marcelo Erthal

02/10/2020 - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Regional Rio de JaneiroWalter Palis, Helio Magarinos Torres Filho e Marcelo Erthal

Em ação

Em Brasília, CREMERJ participa de reuniões com Ministério da Saúde e CFM

O presidente do CREMERJ, Walter Palis, esteve em reunião com o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, em Brasília, em 10 de setembro, na sede do Ministério da Saúde (MS). Na ocasião, foram debatidos diversos assuntos ligados à saúde pública. O encontro também contou com a presença da coordenadora de Saúde Bucal do MS, Caroline Martins, do presidente do

Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ), Altair Dantas de Andrade, do membro da Comissão de Saúde Pública do CRO-RJ Rafael Arouca e do assessor Rogério Pedrosa.

O presidente do Conselho, Walter Palis também representou o CREMERJ em reuniões de trabalho do Conselho Federal de Medicina (CFM), no dia 9 de setembro.

Walter Palis, Raphael Câmara, Caroline Martins, Altair Dantas de Andrade, Rafael Arouca e Rogério Pedrosa

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CREMERJ em Revista • Outubro | 2020 9

Em ação

A situação do atraso do pagamento do salário dos médicos do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, continua sendo acompanhada pelo CREMERJ. O presidente do Conselho, Walter Palis, os diretores Marcelo Erthal e Flavio de Sá e a coordenadora da Comissão de Saúde Pública, conselheira Margareth Portella, estiveram em reunião com o corpo clínico da unidade, no dia 22 de setembro, para tratar do assunto.

O objetivo do encontro foi entender as demandas dos colegas e as particularidades de cada serviço. Atualmente, o Hospital de Saracuruna, como também é conhecido, está sendo gerido pela empresa Hygea, contratada recentemente pela prefeitura de Duque de Caxias para assumir a função pelo período de seis meses, depois de problemas com a Organização Social (OS) Iabas, cujo contratado era com o governo do estado.

Conselho ouve demandas do corpoclínico de Saracuruna

Walter Palis, Margareth Portella e Marcelo Erthal, em visita ao hospital de Saracuruna

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10 CREMERJ em Revista • Outubro | 2020

Por dentro

O Departamento de Fiscalização (Defis) do CREMERJ, responsável por vistoriar as unidades de saúde do estado do Rio de Janeiro, intensificou sua atuação em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus. Para conferir como estava a situação, foram fiscalizadas – de março a julho – mais de 300 unidades, como os hospitais de referência no atendimento ao paciente com covid-19.

O diretor de fiscalização do setor, o conselheiro Guilherme Nadais, relatou que os problemas frequentemente encontrados – sem ser durante a pandemia – são de ordem normativa, como a falta de registro de diretores técnicos ou de CNPJ junto ao Conselho; e ausência de comissões de revisão de óbitos, de revisão de prontuários e de controle de infecção hospitalar. Ou, ainda, deficiências de ordem gerencial, que incluem: carência de leitos, de macas e de salas individualizadas para o atendimento; déficit do número de médicos; falta de insumos e medicamentos; e precariedade ou falta de manutenção da estrutura predial.

Após o decreto de calamidade pública pelo governo do estado, em 20 de março, além dos problemas mencionados, outros foram identificados. “Em alguns locais, havia estoque crítico de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – máscaras, óculos de proteção, capotes, entre outros – e de medicamentos, indicados para pacientes dependentes de ventilação mecânica. Recebemos muitas denúncias quanto à falta de EPIs e precisávamos averiguar. Também conferíamos nas vistorias se havia estrutura adequada para atender a população, como o distanciamento nas salas de espera, se a equipe médica tinha recursos para assistir os pacientes nas emergências e CTIs e se havia número de leitos suficiente na unidade”, complementou Nadais, que também é diretor secretário-geral do CREMERJ.

Em decorrência do trabalho desenvolvido pela fiscalização, o CREMERJ tem uma parceria com a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (Dperj), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e o Ministério Público do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (MPT-RJ). E é, por meio do Defis, que o Conselho encaminha aos órgãos os relatórios das visitas feitas nas unidades de saúde, para que as devidas providências sejam tomadas, em busca de soluções.

“Várias fiscalizações feitas pelo Defis foram utilizadas pelos órgãos reguladores, como Defensoria, MP-RJ e MPT, para atuar em suas respectivas áreas e competências, cobrando aos responsáveis as medidas pertinentes à regularização das atividades assistenciais”, explicou.

Defis realiza mais de 350 vistorias no primeiro semestre Setor intensificou sua atuação devido à pandemia do novo coronavírus

Janeiro e Fevereiro

Março a Julho

Baixada Fluminense10 43

Capital13 114

Interior19 104

Região Metropolitana8 47

50

308

25

61,6

Total Média mensal

UNIDADES DE SAÚDE FISCALIZADAS EM 2020

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CREMERJ em Revista • Outubro | 2020 11

Defis em númerosNo primeiro semestre de 2020, o Defis

realizou 358 vistorias, sendo 15% delas em unidades, especificamente, de referência ou de campanha para atendimento da covid-19. “Acredito que todas as fiscalizações foram importantes. Tanto no que se refere às grandes unidades de atendimento quaternário, terciário e secundário quanto nas de atenção primária, seja na capital fluminense ou no interior do estado do Rio de Janeiro”, afirmou Guilherme Nadais.

Devido ao aumento da demanda de vistorias, internamente, o Defis reforçou o número de médicos fiscais e agentes administrativos treinados. Em relação ao

interior do estado, o setor conta também com a ativa participação dos delegados, em parceria com a Coordenação das Delegacias do CREMERJ.

“De fato, durante a pandemia, o Defis deu maior atenção às necessidades voltadas ao médico que atua na linha de frente no combate à covid-19. De março a julho, fiscalizamos 47 unidades de campanha. Nosso trabalho foi e é fundamental para que os gestores das redes públicas e privadas possam ofertar as melhores condições para a atuação do profissional médico, além de fornecer qualidade assistencial à população”, finalizou.

Por dentro

CREMERJ cria resolução para proteger o médico no meio digital

O CREMERJ publicou a Resolução 314/2020, em 27 de agosto, que define regras para a certificação digital, o uso do prontuário eletrônico e a plataforma digital

no exercício da medicina. O objetivo é promover normas para garantir o sigilo e a segurança ao utilizar o prontuário eletrônico, o que é obrigatório.

CLIQUE AQUI E CONFIRA NA CLIQUE AQUI E CONFIRA NA ÍNTEGRA A RESOLUÇÃO 314/2020ÍNTEGRA A RESOLUÇÃO 314/2020

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12 CREMERJ em Revista • Outubro | 2020

Médico jovem

Médica jovem com experiência de profissional tarimbado Ginecologista Beatriz Costa fala sobre suas responsabilidades frente ao CREMERJ e à profissão

CREMERJ em Revista: Quando você descobriu que queria ser médica?

Beatriz Costa: Quando eu tinha uns 5 anos de idade, prescrevia Buscopam para as pacientes grávidas da minha mãe, quando estavam com cólica. Eu atendia ao telefone e perguntava: “Está com contração de quanto em quanto tempo?”. Eu já brincava de médica. Acho que me descobri aí. Eu vi o cuidado que meus pais tinham com os pacientes, o amor pela profissão. Minha mãe é ginecologista e obstetra e meu pai é cirurgião geral. Fiz ginecologia e obstetrícia. Nunca quis ser outra coisa, a não ser médica. Mesmo com todas as dificuldades.

CR: Eles continuam clinicando? BC: Com a pandemia, minha mãe foi

obrigada a se afastar. Ela tem 69 anos e meu pai 73 anos. Até o começo da pandemia, trabalhavam, normalmente. Eu estava grávida, em fevereiro. E o meu pai operou o coração em 3 de março. Foi difícil, mas está tudo bem, agora.

CR: Você é médica jovem até quando?BC: Até dezembro. Pela World Medical

Association (WMA) para você ser médico jovem, que é o Junior Doctors, você tem que ter 40 anos ou dez anos de formado. Por que dez anos? Porque são seis anos de faculdade, mais a residência médica e depois você tem que cavar seu lugar ao sol. É só o início para começar a ter um reconhecimento pela profissão. Dez anos é o tempo que você demora depois da residência. Hoje, não se faz só uma área básica. O estudante faz residência e uma área de atuação, uma subespecialidade. No mínimo, de três a seis anos de especialização, depois da faculdade. Conversamos no programa médico jovem sobre as dificuldades que ele enfrenta até conseguir se estabelecer.

CR: Você está nessa história do médico jovem há muito tempo, não só no Rio como no Brasil.

BC: Fui presidente da Amererj, em 2010. Comandei uma greve aqui no Rio de Janeiro. Foi a maior da história da residência médica. Foram 45 no Brasil inteiro. Depois, fui a segunda mulher a ser presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes e a que ficou mais tempo. Um ano como interina e dois como presidente efetiva. Participei dos vetos do ato médico, de toda aquela discussão do Revalida, do Provab e do Mais Médicos. Eles querem usar a residência médica como uma mão de obra barata. Estudamos muito para cuidar do paciente. A vida inteira. Na verdade, não lutamos por uma reserva de mercado. Lutamos em prol do paciente. Várias profissões querem atuar na área médica, no ato médico, e, na verdade, fazem mais mal ao paciente do que bem. Podem cometer erros que prejudiquem o paciente, por falta de conhecimento e de treinamento.

Beatriz Costa

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e quatro meses de diferença entre um e outro. Brinco que foi produção em série. Queremos nos estabelecer no mercado. A gente quer ter uma vida, nós somos de carne e osso, temos sentimentos e tudo. Se meu dia tivesse 48 horas seria pouco, porque escolhi uma especialidade que não tem hora. É o bebê que escolhe quando quer nascer. Nós podemos até agendar, mas, às vezes, as coisas saem do controle.

CR: Qual o conselho que você dá ao médico jovem, para aquele que está na faculdade e na residência? Como aproveitar a vida, ser um bom médico e ter sucesso?

BC: Organize seu tempo, estude muito. Aja com seu paciente como se fosse da sua família. Estude, se especialize, não pense em se formar e ganhar dinheiro, para depois fazer uma especialização. Você não vai fazer. A vida é um turbilhão e passa muito rápido. Estruture seu tempo, sua vida. Planeje, saiba poupar dinheiro e investir na sua saúde financeira. Antes, tínhamos concursos públicos. Hoje, contratos e vínculos de trabalho com os médicos são muito frágeis. Se não tiver uma boa saúde financeira, não vai ter uma velhice adequada, um futuro palpável. O que se vê são médicos mais idosos indo para a linha de frente, trabalhar, dar plantão nas emergências. Tudo porque não tiveram ou não puderam ter esse planejamento financeiro ao longo da vida.

Médico jovem

CR: Você é uma das mais jovens conselheiras do Cremerj. Como foi assumir isso? Ajudou a experiência que você teve na Amererj e na associação nacional?

BC: Olha, eu sou a que tem menos idade, mas a que tem mais experiência com grupos conselheiros. Já atuava nisto e tinha o con-tato com entidades médicas. Sempre digo para todos os médicos: Tem de conhecer as leis da sua profissão. Conhecer o Código de Ética Médica, as resoluções do Conselho. Saber seus deveres e direitos. Não existe se formar médico e não saber seus direitos e deveres. É intrínseco desde a faculdade. Bri-gamos muito para que estudantes e médicos jovens conheçam direitos e deveres. A bíblia é o Código de Ética Médica.

CR: Mãe, médica e conselheira. Como consegue juntar tudo isto?

BC: É quase um Bombril, mil e uma utilidades. Hoje, as mulheres são mais de 50% na área médica. E até 2023 os médicos jovens serão a maioria em atividade no país. São seis anos de faculdade. Depois mais três, quatro, cinco, seis anos de especialização, de residência médica e etc. E aí, ela vai ser mãe. Com tudo isso, a médica não perde o desejo de ser mãe, de casar. A mulher não perde a vida pessoal. Aprende a diversificar mais seu tempo e aproveitá-lo melhor. A maioria casa mais tarde. Tem filhos mais tarde. Tive meu primeiro filho com 38 anos e o segundo com 39. Um ano

Beatriz Costa com a sua famíliaBeatriz Costa com a sua família

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14 CREMERJ em Revista • Outubro | 2020

Os médicos falam

1º março de 2020. Início de um novo ano de residência no país. Minha terceira especialização. Agora, em pneumologia. Expectativa enorme, com novos aprendiza-dos, especialização, metas, sonhos e uma carreira a ser construída. Dois anos. Sem tempo a perder.

11 de março. A OMS declara pandemia do novo coronavírus. Pausa.

Em 15 dias, todas as atividades de residência médica sofreram mudanças e foram interrompidas. Afinal, algo inevitável ia acontecer: a pandemia chegou ao Brasil. A estimativa otimista já era pessimista. Os números estrangeiros eram enormes. Notícias assustadoras. Por que aqui não seria igual? Quem vive o sistema único de saúde já convive com o caos dos hospitais lotados e sem recursos. Como iríamos abraçar esse mundo de pessoas doentes?

Durante toda a história, profissionais de saúde estiveram à frente das ações de combate às pandemias. Nessa, não seria diferente. Toda e qualquer ajuda é bem-vinda, necessária. E o papel do residente não seria outro. Estar presente e participar da melhor forma. Surgiram novos papéis.

O tempo perdido

Atender, na emergência, os novos casos, participar da triagem respiratória, trabalhar nos CTIs. Fomos alocados onde necessário.

Os casos cresciam na população, e também entre os residentes. O medo, a incerteza e a insegurança duelaram fortes contra o senso de responsabilidade social e o apego a um projeto muito maior: socorrer àqueles que necessitavam. As linhas de frente eram muitas: desde a triagem na policlínica, aprendendo a fazer ultrassom pulmonar, a entender as principais queixas dos pacientes; a insuficiência respiratória, a intubação orotraqueal e aprender a manejar um paciente crítico.

Sim. Aprender. Nesse cenário de trabalho excessivo, físico e mental, houve espaço para aprender. Aprendemos que somos responsáveis por muitas vidas como a da Maria, mãe de uma colega médica que foi internada no nosso CTI. Aprendemos a falar por telefone com famílias desesperadas. Aprendemos a dar a mão àqueles que não conseguiam respirar direito. Aprendemos a trabalhar em equipe com pessoas que nunca vimos antes, de especialidades e de áreas diferentes, do dia para noite.

Não. Não foi fácil. Acordar todos os dias e não ter a certeza de quando seria a minha vez de me contaminar. E se eu não sentisse nada, passaria para minha família? Não foi fácil me isolar e não ter minha família por perto. Não ter minha mãe para me abraçar quando perdi a Miriam, funcionária do hospital, ou ter minha irmã para comemorar comigo quando a Maria foi para casa.

Tempo. O tempo foi passando e os dias correndo sem controle. E esses meses perdidos longe da minha especialidade? Vamos recuperar? Não. Esse tempo passou. Mas, não foi perdido. Foi conquistado, com crescimento e amadurecimento. Pois ser médico, é entender que nem sempre vamos curar. Mas, a todo momento, iremos consolar e cuidar. Aprendemos acima de tudo a ser humanos, pois, sem isso, de nada serve a especialidade, nem mesmo a medicina.

Bruna Provenzano

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CREMERJ em Revista • Outubro | 2020 15

desenvolvimento dos alunos. Valorizamos o estudante de medicina e lutamos por uma formação de qualidade”, destacou a diretora do Conselho Beatriz Costa.

Para Miguel Augusto, este reconhecimento é gratificante: “É um sinal de que o CREMERJ é atual e presta atenção no que acontece dentro das faculdades. O suporte dado à Ablam e às demais ligas demonstra que estamos fazendo um bom trabalho em relação às atividades de extensão voltadas à sociedade e às de ensino e de pesquisa”.

Para ele, os estudantes que, hoje, participam de alguma liga já vislumbram, no futuro, fazer a diferença na profissão. “Essa geração de futuros médicos viven-ciou, durante a graduação, um momento de grande influxo de informação; e surgimentos de novas técnicas e tecnologias, como a automatização de muitos processos, além de avanços na área de biologia molecular e de tecnologia da informação, em que há necessidade de atualização constante. Ansiamos por fazer parte da mudança de como a medicina é prati-cada no país. As ligas nos incentivam a isso. Não é à toa que são centenárias”, concluiu ele, que também é membro efetivo da Comissão de Integração do Médico Jovem do Conselho Federal de Medicina.

As ligas acadêmicas de medicina comemoram seu centenário em 2020. Para entender melhor como elas surgiram no Brasil e o papel delas dentro das faculdades, o CREMERJ em Revista entrevistou o diretor de extensão nacional da Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina (Ablam), Miguel Augusto Martins Pereira, estudante do 9º período da faculdade de medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF).

“As ligas surgiram em 1920, com a criação da Liga Acadêmica de Combate à Sífilis, na faculdade de medicina da Universidade de São Paulo. Nosso obje-tivo principal é aprofundar os conhecimentos sobre um determinado tema ou uma especialidade médica, atuando sempre com base nos três pilares acadêmicos ou no tripé universitário, que consiste em elaborar propostas de

Ligas acadêmicas de medicina: há 100 anos no BrasilTrabalho desenvolvido é reconhecido pelas faculdades como atividade de extensão

ensino, de pesquisa e de extensão”, explicou.

Inicialmente, com caráter filantrópico, as ligas surgiram de ações contra as princi-pais epidemias da época, como hanseníase, tubercu-lose e sífilis. Hoje, o melhor conceito está associado a organizações acadêmicas sem fins lucrativos, formados a partir da iniciativa discente. Os alunos são orientados por professores, vinculados à instituição de ensino da qual cada liga pertence. Todas as atividades desenvolvidas são consideradas como uma extensão ou complemen-tação pelas faculdades de medicina.

Para o diretor, as ligas acadêmicas são impor-tantes na formação dos estudantes. “Elas ajudam no desenvolvimento de habilidades em pesquisa e em aplicação de metodo-logia científica. Criam um ambiente de estudo mais estimulante e podem ser uma alternativa àquela metodologia mais tradi-cional de aulas expositivas, mas nunca excludente”, afirmou.

A Ablam reconhece, atualmente, 330 ligas acadêmicas de medicina, em atividade, no estado do Rio de Janeiro. No Brasil, o número ultrapassa 5,5 mil. Atento a isso, o CREMERJ abriu espaço para as ligas. “Reconhecemos a importância delas na formação médica e no

Miguel Augusto Pereira

Acadêmicos

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16 CREMERJ em Revista • Outubro | 2020

CONSULTAS PROCEDIMENTOS

OPERADORA DE SAÚDE VALOR VIGENTE/ PROPOSTA APRESENTADA VALOR VIGENTE/ PROPOSTA APRESENTADA

PETROBRAS Distribuidora (Maio)

R$ 125,6001.05.20

5ª Ed. CBHPM (2009)Reajuste de 2,4%

01.05.20Sul América(Setembro) R$ 107,12

01.09.20

Reajuste de 4% e revisão de 36 serviços médicos, cujos reajustes variam de 7,8% a 805,7%

01.09.20

C E F - Caixa Econômica Federal (Outubro)

R$ 106,0001.10.20

CBHPM (2012) com Deflator de 11,07% nos Portes e 19,2% sobre a UCO.

01.10.20

FAPES - Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Outubro)

R$ 105,00 01.10.19

5ª Ed. CBHPM (2012) | UCO R$ 14,33 e porte Pleno01.10.19

CAURJ (Julho) R$ 105,0001.07.20

5ª Ed. CBHPM 2009 - UCO R$ 13,3301.07.20

PETROBRAS Petróleo Brasileiro (Outubro)

R$ 104,00 para Pessoa Física e Pessoa Jurídica

01.10.18

55ª Ed. CBHPM (2009) Porte: +8,66% UCO: - 3,41%

01.10.18

CASSI (Outubro) R$ 103,70 01.09.19

5ª edição (2009) Porte pleno + 2,62% UCO – 5% (algumas particularidades em SADT)

01.10.19

SOMPO (MARÍTIMA) (Novembro)

R$ 102,5015.11.19

Reajuste de 4,66%15.11.19

REAL GRANDEZA (FURNAS)(Outubro)

R$ 102,5001.01.20

Tabela CBHPM (2012) com deflator de 14% no Porte e UCO Plena (R$ 14,33)

01.10.20

FIOSAÚDE(Outubro)

R$ 102,3701.10.19

5ª Ed. CBHPM (2008) com deflator no porte atual de (11,5%) para (11%) e a UCO com deflator de 20%

01.10.19

CABERJ (Julho) R$ 102,0001.07.19

R$ 0,7501.07.19

PASA SAÚDE - Plano de Assistência à Saúde da Vale(Outubro)

R$ 100,0015.10.19

5ª Ed. CBHPM (2008) com acréscimo de 4,85% na banda e na UCO

15.10.19BRADESCO e MEDSERVICE (Outubro)

R$ 100,0015.10.19

AMIL (Outubro) R$ 98,0001.10.20

R$ 0,7401.10.20

PORTO SEGURO (Agosto) R$ 98,0001.08.19

R$ 0,7201.08.19

VISION MED (GOLDEN CROSS) (Setembro)

R$ 97,7001.09.20

R$ 0,7601.09.20

DIX e MEDIAL (AMIL) (Outubro)

R$ 95,0001.10.20

R$ 0,7401.10.20

POSTAL SAÚDE (Correios) (Outubro)

R$ 90,0001.10.19

7ª Ed. CBHPM (2012) com deflator de 29% nos Portes e no UCO

01.10.19

INTEGRAL SAÚDE (CABERJ) (Julho)

R$ 85,5001.07.19

R$ 0,6701.07.19

PAME (Janeiro) R$ 85,1001.07.19

5ª Ed. CBHPM (2008) | - 15% nos Portes e UCO02.01.19

ASSIM (Agosto) R$ 84,49 01.06.19

R$ 0,6501.06.19

UNIMED RIO R$ 80,00 01.03.16

5ª Ed. CBHPM -15%01.04.15

Prop

osta

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