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São José - Ano 24 - nº 274 - Outubro 2015 OA/JDB Pescada amarela é a pedida Página 10 Adeliana abre o jogo para os comissionados Leia Umas e Outras Página 2 Página 3 Audiência pública discute transporte coletivo em SJ Página 7 São José revive tempos da corte O grupo da Sociedade Histórica Destherrense reviveu, dia 17 de outubro, o clima dos tempos em que a Corte Imperial passou por São José, e se hospedou no casarão dos Neves no Centro Histórico. Páginas 8 e 14 Banda União Josefense quer sobreviver Página 16

Página 2 São José - Ano 24 - nº 274 - Outubro 2015 São ... · foi festeiro de uma das mais tra-dicionais festa da cidade, a do Di-vino Espírito Santo. Em São José, na última

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São José - Ano 24 - nº 274 - Outubro 2015

OA/jDB

Pescada amarela é a pedida

Página 10

A orientação necessária para você proteger o seu patrimônio. Quem conhece, indica.

Adeliana abre o jogo para os comissionadosLeia

Umas e Outras

Página 2

Página 3

Audiência pública discute transporte

coletivo em SJ Página 7

OA/jDB

São José revive tempos da corte

O grupo da Sociedade Histórica Destherrense

reviveu, dia 17 de outubro, o clima dos tempos em que a Corte imperial passou por

São José, e se hospedou no casarão dos neves no

Centro Histórico. Páginas 8 e 14

Banda união Josefense quer sobreviverPágina 16

JDB - Outubro 2015

Por Celso Vicenzi *

CGC/MF: 83.196.527/0001-60 Inscrição Municipal: 33773-B

Editor: Orestes de AraújoReg. Prof. 725 DRT/SCRedação: Ivani Borges

Reg. Prof. 3849 DRT/RSEditoração: Fernandes Editora

Secretaria: Grasiela MariaImpressão: Diário CatarinenseTiragem: 6.000 exemplares

O jornal não se responsabilizapelos conceitos emitidos em

artigos assinados.Fone: 3246-1604

Rua: Santo Antônio, 250E-mail: [email protected]

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E X P E D I E N T E

2 - OpiniãO

TROCARAMNo último debate presidencial, à saída, na confusão, Dilma pegou por engano a pasta com o plano de governo do Aécio. É a única explicação!

SIGA A PISTACunha registrou frota de carros de luxo em nome da empresa Jesus.com. Ministério Público vê indício de corrupção e quer interrogar Deus.

PODE ESCOLHERPorsche, Ford Edge e Fusion, BMW, Touareg, Corolla, Tucson, Pajero. Cunha pode sair da presidência da Câmara, mas não volta a pé para casa.

DEU NA IMPRENSA“Justiça autoriza casal em separação judicial a dividir guarda de cão”. Taí uma notícia boa pra cachorro!

SÓ INTEIROTipo do sujeito tão perfeccionista que não aceitava elogios rasgados.

DEU NA FOLHA“Água salgada corre pela superfície de Marte todos os verões, diz Nasa”. Cresce a esperança de ver marcianos surfando.

LUZ E SOMBRANa hora do sexo, às vezes, as coisas ficam mais claras à meia-luz.

SEM PRIMAVERASPessimista é aquele sujeito que todo ano completa mais um inverno.

POUCAS PALAVRASO suicídio tornou-se ainda mais enigmático. Suicidas não deixam mais uma carta, no máximo um Twitter ou WhatsApp.

MUDOUAntigamente, sombra e água fresca só depois de trabalhar de sol a sol.

Reflexão

* Jornalista, autor de “Gol é Orgasmo”, editora Unisul, à venda nas livrarias e pelo site www.livrariasaraiva.com.br

Opinativas

Se a maioria da juventude tivesse a oportunidade de viver intensamente a prática esportiva, a sociedade marcaria um turbilhão de gols, diminuindo no futuro os custos com o sistema penitenciário, e aliviando as filas de cidadãos no atendimento do Sistema Único de Saúde.

Mudança de domicílio

Quem transfe-riu o domicílio eleitoral para a cidade de São José, foi o su-plente de depu-tado estadual Renato Hinnig. Garante que sem a intenção de concorrer a disputa para a prefeitura, a não ser que o partido, o PMDB, o convoque. Renato, marcou presença em São José nos últimos anos, especial-mente quando ocupou o cargo de secretário Regional, inclusive foi festeiro de uma das mais tra-dicionais festa da cidade, a do Di-vino Espírito Santo. Em São José, na última eleição para deputado, obteve 3.044 votos, dos 27.699 que conquistou no Estado.

Observatório SocialDia 22 de outubro, a população da Grande Florianópolis terá a opor-tunidade de conhecer o resultado das atividades do Observatório Social de São José (OSSJ). O evento que acontecerá às 19 horas no au-ditório da Univali, no MundoCar Shopping, será uma oportunida-de para que a população conheça uma iniciativa que dá resultado para a melhoria da gestão públi-ca e o combate à corrupção. Em momento de crise, conhecer essa iniciativa traz a esperança de que o poder público pode fazer mais pela a população e vice-versa.

Pedágio“Como cidadão, morador de Flo-rianópolis, nativo desta cidade, como deputado estadual, sou ter-minantemente contrário à qual-quer cobrança de pedágio ou taxa para turista conhecer a capital de todos nós catarinenses. Para que se possa instalar praça de pedá-gio para turistas em rodovia es-tadual, como no caso da SC 401, obrigatoriamente, tem que ocor-rer a autorização da Assembleia Legislativa. Florianópolis precisa melhorar os serviços públicos e se tornar referência não só pelas belezas naturais, mas sim pelos serviços que presta ao turista”. Deputado Marcos Vieira.

Prova de fogoFaltando exatamente um ano

para as próximas eleições, a pre-feita Adeliana Dal Pont passa pela maior prova de fogo. Administrar as possíveis implicações políticas advindas de uma tempestade que se aproxima, o fato de ter que enxugar a máquina administrativa, começando pela redução do salário de funcioná-rios de cargos comissionados e até demissões.

Parte da população ficou abis-mada com o número de cargos em comissão que a Prefeitura de São José abriga em seu quadro. Parte deles necessários pela sua qualificação profissional, mas outro número veio através de compromissos eleitorais, e de acertos para manter a sua base parlamentar. Uma prática exercida pela maioria dos prefeitos que passa-ram, e que infelizmente já faz parte da cultura política do município.

Num ato de sabedoria, de res-peito aos comissionados, reuniu num encontro fechado, por volta de 600 deles para explicar o momento difícil que o erário municipal passa. E apelou a todos, para que fossem os portadores de uma mensagem aos contribuintes em dívida com o município, “façam o Refis”. Só assim, com a arrecadação crescendo poderá salvar o precioso emprego de cada um, especialmente neste momento de crise.

Observação: quem assistiu a ses-são do dia 14 de outubro na Câmara Municipal, pode sentir o clima de apreensão que reinava no plenário da Casa. Afinal, falta um ano para se abrirem as urnas.

nOtas & RegistROs

Por Orestes Araújo

JDB - Outubro 2015 pOLÍTiCA - 3

OA/jDB

Adeliana em alerta, reúne comissionadosA prefeita de São José Adeliana Dal

Pont, que já vem tomando medidas para reduzir as despesas do executivo, reuniu em torno de 600 servidores comissio-nados dia 15 de outubro, no final do expediente, para fazer um apelo. Pedir a colaboração de todos para que ajudem na divulgação do Programa de Parcelamen-to com Benefícios (Refi s). Aumentar esta arrecadação seria a solução para evitar o corte de salários ou até uma medida mais drástica, a demissão. Medida que não gostaria de tomar. O encontro res-trito aos funcionários, sem a presença da imprensa, foi nas dependências do CATI.

A arrecadação da Prefeitura de São José caiu mais uma vez em setembro. Desta vez a queda foi de 20% a menos em relação ao mês de agosto. A arrecadação em agosto foi de R$ 23 milhões e, em setembro, de R$ 17,5 milhões, de acordo com a Secretaria Municipal de Finanças. A prefeita fez ainda durante a reunião um relato das obras que estão em andamento e afi rmou que elas não podem parar.

Prefeita Adeliana explica aos agentes comunitários

as exigências do TCEA prefeita Adeliana dal Pont uniu

os mais de 300 agentes comunitários de saúde da família na tarde de 15 de outubro, no Centro de Atenção à Terceira Idade (Cati), explicando que o Tribunal de Contas (TCE) deu o prazo de um ano para demitir os agentes ou comprovar o vínculo. Assim informou que os agentes em suas unidades de-verão ajudar na compravação da sua documentação. A prefeita informou que depois de 2009 não tem na pasta dos agentes o processo seletivo ou con-curso da maioria e que poderia abrir edital para novo concurso. “Mas vamos arregaçar as mangas. Tentaremos salvar os que já estão trabalhando. Vamos organizar essas respostas ao Tribunal”, acrescenta.

Adeliana Dal Pont informou que o TCE fez auditoria na folha de pagamen-to da Prefeitura em janeiro e fevereiro de 2013. E em agosto agora o executivo recebeu o relatório fi nal com multa. Diz que a outra questão foi a migração dos servidores para estatutário. “Não vou fazer a defesa deste item. Isto cabe ao ex-prefeito Djalma Berger”. Com relação a transposição de servidor que era lotado na educação e trabalhava no meio ambiente, ou era da receita e trabalhava da educação, a prefeita diz que teve que devolver. “Coisas que não tinham impacto grande tive que fazer para mostrar boa vontade. Agora entrei com recurso no tribunal pedindo prazo de um ano para resolver o problema dos agentes comunitários de saúde”.

BarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreiros 24 anos ao lado de São José

Adeliana Dal Pont reuniu agentes comunitários de saúde pedindo ajuda para provar vínculo

JDB - Outubro 20154 - GERAL

DIvulGAçãO

FOTOS ARquIvO jDB

Versão preliminar do Plano diretor de São José será apresentada dia 27

3240-1405FONE/FAX:

O próximo passo do pro-cesso será a apresentação da versão preliminar doProjeto do Plano Diretor Participativo deSão José à comunidade no dia 27 de outubro,informa o secretário municipal de Ser-viços Públicos (SUSP), Michel Schlemper. Será às 19h30min, no Centro de Atenção à Ter-ceira Idade (Cati), localizado na Avenida Beira-mar de São José. O geógrafo Vinícius Tava-res Constante, da Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis (Gran-fpolis), consultor do Plano, informa que esta é a terceira audiência pública e que será aberto ainda um tempo para consulta pública e sugestões no site da Prefeitura de São José e através de formulários impressos no prédio do execu-tivo josefense.

Também estão sendo no-meados os membros do grupo técnico supervisor e do grupo de trabalho intersetorial, que serão capacitados para atuar na construção do Plano. A equi-pe técnica responsável pelo processo de reelaboração do Plano Diretor já apresentou a metodologia dos trabalhos aos secretários e responsáveis pela administração do município.

Durante o encontro, os arquitetos Valeska Menezes Marques e Edson Cattoni res-saltaram a importância da participação efetiva de todos durante as etapas. Para os profi ssionais, o principal de-safi o será aliar os conceitos de modernidade com a necessária integração aos planos regionais de mobilidade e sustentabili-dade.

Associação dos Municípios da Região da Grande Florianó-polis (Granfpolis) é a institui-

ção responsável pela constru-ção do documento e a equipe ainda é composta pela arqui-teta e urbanista Bianca Coelho.

O secretário Michel Schlem-per ressaltou que o processo será conduzido com a máxima transparência. “E, para isso, é indispensável a participação popular nas próximas etapas”. A expectativa, segundo o se-cretário, é que até novembro seja apresentado na Câmara de Vereadores um cronograma detalhado com as etapas da

Telmo fez que foi para o PSB mas

acabou no PRO vereador Telmo Vieira,

que integrava o PSDB, e que havia anunciado sua ida para o PSB, acabou se fi liando ao PR. Diz que o diretório do par-tido comandado por Paulinho Bornhausen em Santa Cata-rina, não cumpriu o acordo feito anteriormente e, tendo convite de outros partidos, se decidiu pelo Partido Republi-cano. E anuncia que é candida-to a prefeito de São José, com apoio do deputado estadual Mário Marcondes. Garantiu que não mais colocará seu nome para concorrer a uma vaga de vereador. “Mesmo que não saia para concorrer à Prefeitura, quero dar espaço a fi guras novas para o legisla-tivo. Já fi z meu papel e tenho que dar espaço”.

Lembrou que já tem uma história no município. Foi secretário municipal do Meio Ambiente, implantando a primeira Escola do Meio Am-biente do Estado e também responsável pela instituição do Centro Universitário Mu-nicipal de São José (USJ) e seu primeiro reitor”. Estou muito feliz “, diz sobre sua nova sigla partidária. Foi tudo muito rá-pido e teve uma repercussão tão boa”.

Presidente do Pr diz que Marcondes ainda é o candidato

O presidente do diretório do Partido Republicano (PR) em São José, Adilson Vieira, afi rma que o partido tem uma nominata expressiva e que é mantida a candidatura do deputado Mário Marcondes à Prefeitura do município.

“O vereador Telmo Vieira veio para somar. Se é outro postulante à Prefeitura, me-lhor. Serão dois nomes bons”. Quanto ao vice, diz que está em aberto para uma boa co-ligação. “Vamos conversando com diversos partidos”.

Adilson Vieira, o Nino, como é conhecido, vai estar presente por 30 dias no Ple-nário da Câmara Municipal de São José. Assumiu a cadeira do seu colega de partido, Adriano de Brito, licenciado para tratar de interesses particular.

construção do documento. O Plano Diretor de São

José foi aprovado em 1985 e, desde lá, não sofreu nenhuma atualização, como orienta o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001) e as legislações mais recentes: Novo Código Florestal (Lei 1.265/2012), a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei 12608/2012), a Política Nacional de Mobilida-de Urbana (Lei nº 12587/2012) e a Política Nacional de Resídu-os Sólidos (Lei nº 12305/2010).

O município teve um crescimento acelerado e seu Plano Diretor não acompanhou. Ele ainda é de 1985

JDB - Outubro 2015 GERAL - 5

OA/jDB

DAnIEl PEREIRA - SECOM/PMSj

rEFiS arrecada cerca de 2,6 milhões

nos primeiros 15 diasO Programa de Parcelamento com

Benefícios – REFIS arrecadou cerca de 2,6 milhões nos primeiros 15 dias de atendimento, de acordo com o balanço elaborado pela Secretaria da Receita de São José. Desde o dia 21 de setembro, quando o REFIS iniciou, até 8 de outubro, 720 acordos foram formalizados.

O balanço aponta que do total de acordos, R$ 1.169.090,36 foi quitado à vista e R$ 1.473.904,86 será pago par-celado, totalizando R$ 2.642.995,22 de receita para o município. O REFIS garante aos contribuintes inscritos ou não em dívida ativa com o município até 31 de dezembro de 2014, descon-tos de 50% a 90% sobre multas e juros moratórios.

O contribuinte poderá quitar débitos de ISS, ITBI, IPTU, TFPU e de taxas da Vigilância Sanitária. Os

descontos variam de acordo com o número de parcelas. Quanto maior o parcelamento, menor o desconto, sendo que o valor mínimo das pres-tações é R$ 50 para pessoa física e R$ 200 para pessoa jurídica. A ex-pectativa da Prefeitura é arrecadar cerca de R$ 30 milhões até o dia 30 de novembro.

Os interessados em aderir ao REFIS devem se dirigir ao prédio da Prefeitura, no andar térreo, onde foi montada uma estrutura para o atendimento aos cidadãos. Os con-tribuintes poderão fazer a simulação do débito sem agendamento prévio no pré-atendimento. Na sequência, a pessoa já acessa o REFIS para aderir ao benefício, independente de a dívi-da estar parcelada ou não, com termo de acordo válido ou já estornado, declaradas ou não, ajuizadas ou não.

Código de Obras caminha para a reta fi nal

O Plenário da Câmara de Verea-dores de São José votou na sessão do dia 14 de outubro 20 emendas dos legisladores ao Projeto do Código de obras do município. E já foram vo-tadas 15 emendas e na sessão do dia 19 de outubro, serão apreciadas as 20 restantes, segundo o presidente do legislativo, Orvino D’Ávila. Informa que elas voltam para as Comissões de Justiça e de Obras para parecer. Garante que antes de fechar o ano, a Câmara terá aprovado o Código de Obras.

“Já foi amplamente discutido e as emendas já foram para a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SUSP),

para que os técnicos que gratuitamen-te elaboraram o Código pudessem dar seu aval”. Ávila diz que apenas as emends que os técnicos aprovaram é que está em votação.

O presidente da Casa ressalta que mais importante que o Plano Diretor é o Código de Obras. “Ele é o maior entrave”. Ele que fala de recuos e outras questões importantes. O Plano determina os gabaritos. O secretário municipal de Serviços Públicos (SUSP) Michel Schlemper confi rma. “O Plano Diretor é um instrumento importante para a cidade, mas o Código de Obras é que dá as normas.É quem diz o que fazer”, explica.

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Os vereadores como Sandra Martins, Tetê, Clonny Capistrano e Amauri da Silva deverão votar o projeto antes do encerramento do ano

JDB - Outubro 20156 - GERAL

*Jornalista - [email protected] - www.raulsartori.com.br

Teatro no LegislativoAguarda-se, na Assembleia Legislativa, o agendamento de uma peça de teatro: a sabatina dos futuros titulares da Agência Reguladora de Serviços Públicos de SC: o presiden-te, Reno Caramori; o diretor administrativo, Içurity Perei-ra da Silva; o diretor técnico, Sérgio Grando; e o diretor da pomposa e absolutamente desnecessária diretoria de assuntos internacionais, Francisco Camargo Filho. Este es-paço não tem nada de pessoal contra tais pessoas. O que se questiona é porque não se valorizam técnicos para tais funções. E é preciso repetir a pergunta: que interesses vão defender tais senhores, do consumidor ou daquele ou da-queles que os instalaram no cargo?

Flashes de Raul Sartori*

Gestão pública SC tem quase o dobro de secretarias de Estado que o Paraná e Rio Grande do Sul somados. Não signifi ca efi ciência. Pelo contrário. Ao rebaixar o grau de investimento de SC, a agên-cia Standard & Poor’s afi rmou, sem citar especifi camente o Estado, que os governos estaduais têm habilidade muito li-mitada para cortar custos, tendo em vista altos e estrutural-mente rígidos gastos operacionais e necessidades urgentes de infraestrutura.

InexplicávelA Funai em SC explica, quanto ao projeto da Ferrovia Litorânea, cujo trajeto passaria por sua intocável reserva no Morro dos Cavalos, em Palhoça - por isso se-ria necessário um novo projeto, quadruplicando seu custo de R$ 4 bilhões para R$ 16 bilhões – que está “apenas cumprindo a legislação e garantindo a preservação dos direi-tos dos índios”. Respeite--se, sim, tais direitos, mas que tenham um mínimo de razoabilidade.

SC de foraA classe política catarinen-se deve estar cega, surda e muda. O Plano Plurianual anunciado pelo governo fe-deral não prevê qualquer recurso para SC nas áreas ferroviária, de aeroportos e portos. Mas Paraná e Rio Grande do Sul foram con-templados.

Olhando o butim Lê-se, alhures, nomes de notáveis políticos do sul de SC, de diferentes partidos, que se reuniram para fechar parceria visando assumir o comando de uma grande cooperativa, cujo alvo de cobiça são R$ 28 milhões que tem em caixa. Perguntar não ofende: esses senhores vão trabalhar para a cooperativa ou servir-se dela?

Ilhas marítimasCidades em ilhas marítimas serão defi nitivamente ex-cluídas da relação de bens da União, prevê a proposta de emenda à Constituição 71/2013 aprovada no Senado, pela Comissão de Constituição. A mudança atinge cidades- capi-tais como Florianópolis, Vitória e São Luís. A primeira con-sequência é que os proprietários de imóveis serão taxados somente pelos municípios.

Maioridade O juiz Alexandre Takashi-ma, do Núcleo de Direitos Humanos do TJ-SC, que é contrário à redução da maioria penal, defende sua posição com números da Secretaria Estadual de Se-gurança Pública: no último trimestre de 2014 foram registradas 6 mil prisões de adultos e apreensões de 300 adolescentes no Estado. Para ele, o dado demons-tra a total desproporção no discurso de que a juventude entre 16 e 18 anos tenha re-almente responsabilidade pelo aumento da violência.

Emenda à Constituição Com aprovação certa, mais uma emenda será acrescida à Constituição de SC brevemente. Ela possibilita que nas ope-rações com cartão de crédito, o Imposto Sobre Serviços (ISS) seja faturado para o município em que o gasto for realizado. Na regra atual, o tributo é revertido para o município que sedia a operadora da bandeira de cartão de crédito.

Listão dos corruptosSó cresce a lista de políticos catarinenses que devem explica-ções por supostos atos de corrupção, conhecidos na política do Estado, como a ex-senadora Ideli Salvatti (PT) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP), ou fora dele, como o deputado fe-deral pelo PP do Paraná, Nelson Meurer (natural de Caçador) e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), natural de São João do Sul, cuja campanha em 2010 foi abastecida com R$ 500 mil de roubalheira da Refi naria de Manguinhos, no Rio de Janeiro.

É possível Um dado que mostra o sucesso, na Penitenciária Industrial de Joinville, do sistema de cogestão, que é um modelo para o país: de 1.398 internos que saíram da unidade prisional nos últimos 10 anos, houve uma reincidência de 19%, con-trariando a máxima do Brasil, que é em torno de 80%. A parceria com 22 empresas permitiu aos internos receber cerca de R$ 15 milhões até agora, dos quais R$ 11 milhões transferidos para suas famílias.

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VEREADOR É ELEITO PARALEGISLAR E FISCALIZAR

VEREADOR É ELEITO PARALEGISLAR E FISCALIZAR“O legítimo representante do povo”“O legítimo representante do povo”“O legítimo representante do povo”

Contramão Nos autos de ações judi-ciais encontram-se pérolas. Há dias chegou ao Tribunal Superior do Trabalho, se-diado em Brasília, uma ori-ginária de SC, com pedido de indenização pedida por família de carteiro de La-ges, que morreu a caminho de casa. Apesar de reconhe-cerem que ele foi vítima de acidente de trabalho, os ministros entenderam que o acidente foi causado pelo próprio carteiro, foi julgada improcedente por um deta-lhe especial: o carteiro tran-sitava na contramão

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ARquIvO OA/jDB

DAnIEl PEREIRA - SECOM/PMSj

Audiência pública discutirá novo sistema de transporte coletivo de SJ

A Prefeitura de São José está se preparando para lançar o edital de licitação de um novo sistema de transporte coletivo público municipal. Antes de fi-nalizar a proposta, a Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Social e Trânsito promoverá uma audiência pública às 19 horas do dia 22 de outubro, no Centro Multiuso de São José, na Avenida Beira-mar. O objetivo é ouvir as sugestões e críticas dos moradores e usuários do sistema.

Na audiência, a proposta do novo sistema será apresentada à população. Uma das princi-pais mudanças será o repasse da gestão do transporte coletivo para o município, o que não acontece hoje. As pessoas que não puderem comparecer à au-diência ainda podem participar

pelo site da Prefeitura (www.saojose.sc.gov.br), por meio da pesquisa de satisfação para usuários dos ônibus.

De acordo com a secretária de Segurança, Defesa Social e Trânsito, Andréa Pacheco, o projeto já foi readequado com sugestões de usuários que con-tribuíram por meio do site da Prefeitura de São José, mas a pesquisa continua aberta para a sociedade opinar. “Depois de concluído, encaminharemos o projeto para licitação. A empre-sa vencedora terá 180 dias para implantar o projeto na cidade”, informa a secretária.

Andréa explica que o ob-jetivo do novo sistema é am-pliar e melhorar o serviço oferecido à população de São José. “O projeto é muito bom se comparado ao que temos

atualmente. Sairemos de um sistema deficitário, que gera muita reclamação, para adqui-rirmos um sistema moderno. Ele permitirá integração com

Florianópolis e dentro de São José. Deste modo, o passageiro pagará uma única tarifa e con-seguirá transitar por diversos bairros. Uma pessoa poderá

sair do Jardim Zanellato e chegar à Ponta de Baixo, por exemplo, pagando apenas uma passagem”, complementa An-dréa Pacheco.

Otto Júlio Malina uma via recuperadaA Secretaria Municipal de

Infraestrutura finalizou as obras de recuperação da Rua Otto Júlio Malina, no bairro Ipi-ranga. A via, com extensão de 1.100 metros, foi totalmente re-capeada, além de receber nova pintura e sinalização.As obras foram dividas em duas etapas. Na primeira fase foi realizado o trabalho de remendo profundo nos pontos mais críticos e feita a recuperação da base e sub-base. Na sequência, foi colocada a nova cobertura asfáltica.

O secretário municipal de Infraestrutura, José Natal Pe-reira, ressalta que a obra traz

melhores condições para o trânsito na região, uma vez que a Rua Otto Júlio Malina tem um comércio forte. “É um impor-tante corredor para o transpor-te coletivo e uma das principais ligações entre a marginal da BR 101 e a Avenida das Torres, fazendo o acesso para a região de Potecas”, acrescenta.

Além da Rua Otto Júlio Mali-na, seguem os trabalhos para a pavimentação asfáltica da Rua Eugênio RaulinoKoerich, no bairro Kobrasol. A via recebeu sistema de drenagem, sendo que agora os trabalhos estão concentrados na cobertura

asfáltica. “Cerca de 50% da ex-tensão da rua já recebeu a ca-mada final de asfalto e agora os trabalhos seguem para concluir o restante”, afirma o engenheiro

Nardi Arruda.Ainda no bairro Kobrasol

foram iniciados dia 9 de outu-bro, os trabalhos para a pavi-mentação da Rua Tiradentes.

Inicialmente foram realizados os remendos profundos, nos pontos onde as lajotas estão mais danificadas, além do trabalho de recuperação da base e sub-base. A Secretaria Municipal de Infraestrutura está investindo cerca de R$ 7,6 milhões na pavimentação e recuperação de ruas de São José. Além destas vias, os tra-balhos já foram finalizados na Rua Domingos André Zanini, no bairro Campinas; e nas ruas Menino Júlio César e Rodolfo Ja-cob Shaefer, ao lado do prédio dos Correios, no bairro Nossa Senhora do Rosário.

Novo sistema quer integrar transporte

JDB - Outubro 20158 - GERALFOTOS IvAnI BORGES

Meu bairro & Meu mundo

OA/jDB

No tempo da corte na São José de hojeCarregado de história, o antigo Solar da família Neves,

hoje Solar da Corte, no Centro Histórico de São José, se rende ao passado e, além de abrigar um antiquário tem como projeto ser palco de saraus, musicais e poéticos e outros eventos culturais e históricos que tiveram seu ponto de partida no dia 17 de outubro. A partir das 14 horas os visitantes, ao colocarem o pé na porta do casa-rão mergulharam numa viagem ao tempo, regredindo ao ano de 1845, quando o Solar abrigou Dom Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina, portanto há 170 anos. A visita do casal imperador no Sul foi de 12 a 29 de outubro e, em São José, no Solar, chegou dia 22. Personagens com vestes e gestuais da época, integrantes da Sociedade His-tórica Destherrense, receberam os visitantes à porta do Solar. No ambiente interno do casarão, além da música, a mobília e utensílios remeteram à época.

E em seguida, a governanta da família Neves (re-presentada pela coordenadora da Sociedade Histórica, Pauline Kisner) levou os convidados do casal imperial a conhecer os aposentos do casarão. Mostrou o quarto que abrigou o casal com móveis vindos especialmente do Rio de Janeiro e vários objetos para agradar Teresa Cristina. Na sala íntima, contígua ao quarto, está uma máquina de costura ainda desconhecida pelos josefenses na época e que foi trazida da Inglaterra, para que a impe-ratriz pudesse se dedicar as artes manuais de que tanto gostava , explicou Pauline Logo, a governanta levou os convidados para conhecer o salão de jantar, com móveis e louças vindas de diversos lugares do mundo. Assim como a sala de estar, na entrada da casa, que encantou aos visitantes.

Após, um duo de violinos e um sarau literário delei-tou os visitantes, além da oficina de valsa espanhola, da década de 40, que vem antes da vienense, como explica a coordenadora da Sociedade Histórica Destherrense, a historiadora e professora de história Pauline Kisner. Além disso, as pessoas puderam degustar receitas ela-boradas como nos anos 1840, 1880 e 1890. Três pratos que as pessoas puderam levar a receita para casa. Uma delas, diz Pauline, é o pastel de ostra, prato preferido por Dom Pedro II.

Reviver a história é o que mais aprecia a corretora de imóveis Rossana Giani de Aze-vedo, que há 34 anos mora em Florianópolis. “Está no sangue”, diz. Conta que sua mãe tinha um antiquário no Uruguai e, ainda pequena, ouvia suas ta-taravós e bisavós contarem as histórias da família. “Me criei ouvindo história”.

Também antiguidades, his-tória e o Solar dos Neves fas-cinam Rosiane de Mello que

mora na Ponta de Baixo e aluga roupas e sapatos retros. Ela veio acompanhada da filha de 14 anos, Maria Luiza de Mello, que também se encanta com a história antiga. “É muito interessante, deveria ter mais eventos desses”, sugere. Junto veio a irmã de Rosiane, Elizete de Souza, que diz também ser apaixonada pela antiguidade. “Adoro. Acho que faz muita falta a cultura e a história ser revivida.

Quem é a SHDA Sociedade Histórica Destherren-

se (SHD) surgiu há três anos recriando a história na Grande Florianópolis. O foco das atividades compreende o período entre a Revolução Francesa (1789) e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com ênfase na história dos costumes ou história da vida privada.

Fundado em 2010, o grupo congre-ga 15 pessoas de várias profissões, que se interessam por diferentes aspectos do passado e se reúne em encontros periódicos, para vivenciar um pouco da história através de seus sabores, texturas, sons, aromas e imagens.

Apreciadores da história

Por Ivani Borges

Os integrantes da Sociedade Histórica Destherrense reviveram a visita de Dom Pedro II.

A governanta apresentou os comodos da casa finamente decorados

A menina Débora Laurindo acompanhou toda a movimentação do casarão

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Os convidados do imperador se reuniram na sala principal para aguardar o sarau

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Meu bairro & Meu mundo

IvAn

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DIvulGAçãO

As cores da dança

A dança é o tema da nova exposição do artista plástico D’Val, na Assembleia Legislativa, no perí-odo de 19 a 30 de outubro. São 17 obras em óleo sobre tela, que retratam os ritmos do flamenco, do tango e do balé clássico. “Queria ter o movimento, o sentimento e a emoção. Então retratei a força da expressão do flamenco, a paixãodo tango com o contraponto da leveza do balé”, explica o artista.

Esta é a sua segunda mostra na Assembleia. Já fez outras exposições com temas como nu artístico em preto e branco e arte sacra. Com esta percorreu o interior do Estado. A pintura foi o hobby de D’Val, desde criança. Mas somente quando começou a trabalhar no Besc, onde se aposentou, comprou suas primeiras tintas. Autodidata, D´Val, Valdir Costa, chegou a frequentar aulas na Casa da Arte do professor Nilo Dias, em Florianópolis. “Fiquei

um mês e então o professor um dia disse que não tinha mais espaço para mim”, conta. Para o pro-fessor, o aluno já estava pronto para seguir seu caminho na arte.

D’Val já pintou casarios, paisagens e marinas. Agora pretende partir para um trabalho mais solto.

JDB - Outubro 201510 - GERAL

Nesta edição de outubro trazemos uma receita de pescada amarela, apreciada pelo seu sabor, capturada em toda costa brasileira, é fácil de ser encontrada nas boas peixarias. A receita desta edição é elaborada pela equipe de cozinha da Cantina Zabot, que dispensa comentários. E ainda entre a variedade dos pratos que elabora está a dos consagrados camarões.

Filé de pescada amarela à moda da casa

RECEITA

Rendimento: 01 porção.

ingredientes:• 1.2 kg de fi le de pescada.• 200 gramas de camarão

descascado• 0,50 gramas de alcaparras• 1 vidro pequeno de

champignon (fatiado)• Tempero: Alho, sal, pimenta do

reino, vinagre, limão .• Acompanha arroz, salada,

maionese e batata frita.

Modo de preparo:• Temperar os fi lés de pescada com os ingredientes (alho, sal etc...)• Grelhar os fi lés em ambos os lados. Quando estiver quase pronto,

acrescenta-se o camarão às alcaparras para tostar e depois acrescenta a esses, o champignon fatiado.

Para beber

Para harmonizar com a carne da pes-cada amarela, ou com peixes de carne branca, e os camarões, cremos que a pedida é um vi-nho branco seco, leve. Pode ser um Sauvignon Blanc ou um espuman-te bem estruturado. Na Cantina Zabot existe uma adega à disposi-ção.

Mas na escolha do vinho é preciso con-siderar a intensidade do tempero usado e a forma do preparo. Vai também muito do paladar de cada um. Existe até quem tenha preferência por uma boa caipirinha, ou mes-mo por um vinho tinto seco e até suave. O im-portante mesmo é estar rodeado pela família e amigos. Bom apetite!

[email protected]@cantinazabot.com.br

/cantinazabot3240-0436

Celebre os momentos felizes da vida. Agora você conta com ambientes comtotal conforto e com infra estrutura para tornar seu evento ainda mais especial.

Faça sua reserva

EVENTOS

• Deixe grelhar bem, vire cuidadosamente os peixes para que não

se desmanche.

• Após o fi lé de peixe estar pronto, colocá-los em uma travessa.

Despejar o camarão, a alcaparra e o champignon que foram

grelhados sobre o peixe.

JDB - Outubro 2015 VARiEDADES - 11

FIlIPE SOuZA CRuZ

Prêmio A Secretária de Educação de São José, MériHang, foi homenageada dia 13 de outubro, pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, do bairro Kobrasol. Recebeu das mãos de Eber Beck, presidente da Estaca de São José, o quadro que contém A Proclamação ao Mundo da Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, juntamente com o Bispo Dom Wilson Tadeu Jönck - Arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis e a Ornela Beatriz, representante do Grupo de Escoteiros Pedra Branca de Palhoça.

Novo horárioAs lojas âncoras do Conti-nente Shopping a partir de agora abrem mais cedo aos domingos. Parte delas ao meio dia e o restante uma hora depois. A intenção é dar mais tempo ao público para suas opções de com-pras e ao mesmo tempo es-quentar um pouco o setor de gastronomia na hora do almoço. É, novos tempos!

LançamentoRelatos de americanos que passavam de um a dois meses na Ilha de Santa Catarina na segunda metade do século 19, anos 1849/1850 é o que traz a obra da jornalista e escritora Marli Cristina Scomazzon e do pesquisador Jeff Branco, A Caminho do Ouro, pela Editora Insular, que será lançada no dia 5 de novembro, às 19 horas, na Fundação Badesc, na Rua Visconde de Ouro Preto, 216 (Centro). Conta Marli e Jeff, que morou 40 anos nos Estados Unidos, que era a época da corrida do ouro nos EUA e os norte americanos saiam da costa leste em direção a Califórnia, pelo Cabo Horn. Então chega-vam a parar um a dois dias na costa de Florianópolis e foram os relatos de como viam a ilha naquela época, que Jeff pesquisou.

Um encontro especial entre amigos e colegas de trabalho para comemorar o aniversário da Sandra Regina Mikulski. Ela trabalha como ofi cial legislativo na Câmara Municipal de São José. O evento, dia 14 de outubro, contou com a presença do esposo, Orvino de Ávila.

FOTO: SME-CPE/PMSj

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS PARA A SUA COZINHA

COMERCIAL OU DOMÉSTICA

Rua Leoberto Leal, 301 - Barreiros | FONE: [48] 3240 4749

O Oirã Grupo de Pesquisa e Ex-tensão em Cooperação Regional UFSC/CNPq, vinculado ao curso de Relações Internacionais, juntamente com o curso de Museologia, realiza a exposição “Ex-estranho: migrações haitianas em Santa Catarina”, até 5 de dezembro, no Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE), localizado no campus Florianópolis.O Museu fica próximo ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e à rótula da Carvoeira. A exposição tem entrada gratuita e fica aberta de segunda a sexta-feira, entre 9h e 17 horas.

Vinde a MimA Creche Vinde a Mim as Criancinhas (CVM) com-pletará 37 anos no dia 1º de novembro. Aten-de na Educação Infantil (Creche e Pré-escola) 411 crianças de dois a cinco anos, que permanecem em período integral, dia-riamente, realizando ati-vidades de acordo com a faixa etária, e recebendo cuidados de higiene e ali-mentação. Tem no qua-dro profissionais como nutricionista, psicóloga, assistente social, pedago-gas e professores. ACVM, localizada na Rua Otto Jú-lio Malina, é uma entida-de filantrópica assisten-cial que presta serviços gratuitos a comunidades carentes.

JDB - Outubro 201512 - GERAL

IvAnI BORGES

Raças

por: Ivânia Silveira

Ibizan Hound ou Podengo de Ibiza

A história da raça é bastante antiga. Ima-gens semelhantes a este cão, encontradas no Egito, datam de 5 mil anos aproxima-damente. Dados históricos e artefatos com figuras encontrados nas tumbas revelam que os faraós utilizavam o Ibizan para auxiliar na caça. Anúbis, o cão guardião dos mortos, um dos tesouros da tumba de Tutancamon encontrado em 1922, tem a figura semelhante aos Ibizan de hoje.Acredita-se que esses cães tenham sido levados pelos fenícios para a Ilha de Ibiza, na Espanha, durante a conquista da região no século 8 a.C. A cabeça dos cães da raça pode ser vista em moedas romanas antigas, o que comprova tanto a paixão pela raça quanto a sua pureza até os dias atuais. Na América, mais pre-cisamente nos Estados Unidos, a raça foi vista pela primeira vez apenas em 1956. E o sucesso foi tão grande que até hoje é criada no país. Os exemplares, além de excelentes caçadores, são utilizados como bons cães de guarda e companhia. Como características principais apresen-tam muita agilidade e rapidez. São ainda muito afetivos com seus donos, se mos-trando sempre alertas e leais. Utilizado na caça de coelhos, lebres e animais maiores. É um cão sensível, alerta, afe-tivo e leal.

Fonte: Anuário de Cães – 2008

Porque Amamos os Animais“Atrocidades não são atrocidades menores quando ocorrem em laboratórios, ou quando recebem o nome de pesquisa médica”.

George Bernard Shaw

Dramaturgo, nobel 1925

GERSON ALDO MEIRAOAB/SC 6.688

Telefone (48) 3034-5787Advogado

Estudo afirma que os cães se parecem com seus donosO ditado “cara de um, focinho de outro” nunca fez tanto senti-do. Um estudo feito afirma que os cachorros podem, surpreen-dentemente, ser semelhantes a seus donos. Estas característi-cas similares seriam refletidas tanto na personalidade como no porte físico.Depois de muito se especular sobre esta possível afinidade entre humanos e animais, o psicólogo japonês Sadahiko Nakajima, da Universidade KwanseiGakuin, determinado em desvendar esta teoria, tirou fotos de diversos cães e de seus tutores para dar base à pesqui-sa.Publicado no jornal “Anthro-zoös”, o estudo conduzido por Nakajima realizou experimen-tos mais gerais: o pesquisador mostrou pares de fotos de ca-chorros e humanos e pediu

para que voluntários definissem se aquelas pessoas ao lado dos cães eram seus donos ou não. O primeiro resultado re-velou que a grande maio-ria do grupo de pesquisa foi capaz de perceber os pares verdadeiros e os falsos. Então, o cientista decidiu ir além para des-cobrir especificamente a razão de isto ter acontecido. Ele contou com a ajuda de 502 voluntários para analisar dois conjuntos de folhas de testes contendo 20 pares de tutores e pets com seus rostos lado a lado. Entre eles, estavam pares de verdade e pares “falsos”.Na terceira fase de experimen-tos, o pesquisador mostrou pares de fotos alteradas aos participantes, “escondendo” certas partes dos rotos dos ca-

chorros e das pessoas. Uma das situações era o rosto inteiro aparente, em outra a boca ou os olhos eram cobertos. Os par-ticipantes tinham que escolher os pares de cães e tutores que eram parecidos fisicamente. O resultado mostrou que, no tes-te em que os voluntários viam o rosto inteiro, 80% escolheram os pares corretos. E, para a sur-presa dos pesquisadores, 73% dos participantes que tiveram acesso somente aos olhos, acer-

taram os pares, provando que a resposta, na verdade, não es-taria na semelhança física, mas sim no olhar.O estudo feito pelo psicólogo Sadahiko Nakajima descartou possibilidade de semelhança entre os cães e as pessoas como bases em características como corte de cabelo e obesidade.O médico veterinário Leonardo Bomfim concorda com os resul-tados do estudo e afirma que não é difícil reparar que mui-tos animais são parecidos com seus donos: “Esta semelhança nem sempre é dada pela apa-rência, alguns animais apre-sentam a mesma mania, gostos em comuns por esporte como o surfe, por exemplo”, afirmou. “Muitas destas características são induzidas pelo tutor do ani-mal e absorvidas naturalmente pelo cachorro”, completou.

Em nome de São Francisco, frei André abençoou os animais

O Dia Mundial dos Animais é co-memorado todos os anos no dia 4 de outubro, e tudo começou em Florença, Itália, em 1931, em uma convenção de ecologistas. Neste dia, a vida animal em to-das as suas formas é celebrada, e eventos especiais são planejadas em locais por todo o mundo. O 4 de outubro foi originalmente es-colhido para o Dia Mundial dos Animais, porque é quando se fes-teja São Francisco de Assis, um amante da natureza e padroeiro dos animais e do meio ambiente. Igrejas de todo o mundo reser-vam o domingo mais próximo da data para abençoar os animais.Neste ano a data ocorreu no domingo e a Paróquia de Santo Antônio, no Centro de Florianó-polis, comandada pelos frades Franciscanos, recebeu os ani-mais para a benção. Frei André ficou ao longo do domingo, à es-pera dos mascotes no jardim da Igreja. E não só cães e gatos, mas como conta frei André, já aben-çoou passarinhos, tartarugas e até um jaboti. “E crianças me-nores trazem seus bichinhos de pelúcia para também receber a

benção. Uma trouxe uma cobra enorme e outra um dragão”, acrescenta.

TrAdiçãO MuiTO ANTigA

Frei André esclarece que a tradi-ção da benção aos animais é bem antiga, antes de São Francisco de

Assis. “Já havia interesse em pe-dir benção para os animais que trabalhavam para o homem”. Conta que São Sebastião era in-vocado para proteger o gado das pestes. Lembra que em várias cidades, como na sua terra natal, Candido Mota, em São Paulo, há grande leilão para homenagear

São Sebastião em seu dia. Infor-ma que também Santo Antão é muito invocado.“Mas a referência maior é São Francisco, por ser padroeiro da ecologia e animais em geral. A questão forte é por chamar todas as criaturas de irmãos”, acrescenta.

EMIly CAnhAM-WEB

Frei André abençoou Zuzu, Puka e Marie. Esta no banco, atrás do frei

JDB - Outubro 2015 GERAL - 13

EmformaçãoMariane Correia*

* Pedagoga e pós-graduada em Gestão Escolar

Chegou o dia das crianças, uma das datas no ano em que o comércio mais fatura. O problema não está no faturamento, mas sim, no consumismo que “in-

centivamos” às crianças. Quantos brinquedos seu fi lho ganhou nesta data, somente este ano? É difícil encontrar uma criança que não ganhou brinquedo dos pais, dos pa-drinhos, dos avós,...Quando ouvimos nossos pais e avós falarem de quando eram crianças percebemos o quanto eles eram felizes com poucos “presentes”, e contam com brilho nos olhos dos momentos que tomavam banho de cachoeira, entravam no mar, encontravam os primos nas férias, sem precisar tanto das coisas materiais para isso. Quem, de nós, deixa seu fi lho subir em um pé de árvore, sem estar embaixo pronto para segurá-lo caso caia? Lembro de quando era pequena e passava o dia brincando numa goiabeira na casa de uma amiga, era lá em cima que nós nos divertí-amos, pois a imaginação das crianças vai muito além do que os adultos podem pensar.Procurando a origem do dia das crianças, encontramos por diversas vezes, a história de duas grandes empresas que em parceria e com a intenção comercial de aumentar a venda de brinquedos criaram esta data, que acabou vi-rando cultura.Em 20 de novembro de 1959 foi proclamada na ONU a De-claração Universal dos Direitos da Criança, onde estabele-ceu-se os direitos das crianças como alimentação, amor e educação. Esta data foi instituída como Dia Universal da Criança e, aí sim, com um marco de uma verdadeira con-quista a ser comemorada.A melhor forma de presentearmos nossos pequenos é proporcionar bons momentos e mostrá-los que o mais im-portante é ganhar a presença dos pais, dos avós e amigos. Combinar com as prováveis pessoas que a presentearão, avós, padrinhos o que a criança está precisando pode ser uma forma saudável de não cair no apelo comercial desta época. Escolher, dentre todos os desejos que a televisão faz com que a criança tenha, apenas um para esta data, afi nal, daqui a apenas dois meses vem o Natal e novamen-te a criançada será presenteada. Quando os pequenos crescerem não irão lembrar dos brinquedos que demos a eles, mas sim, dos bons momen-tos que passamos juntos a eles!

MEMÓRIA POLÍTICAO ex-vereador e ex-secretário do município de São José, Carlos Acelino Pereira, lança dia 25 de outubro o livro Terra Firme – Memória Política de São José, no hall da Prefeitura. A data foi escolhida por marcar o dia da efetivação de São José como município. São 550 páginas contando a trajetória política do município de 1930 a 2015. O texto O Visionário faz parte da obra de Carlos Acelino. Na próxima edição daremos continuida-de ao artigo, mostrando quem era Padre Justino Corstjens.

O VisionárioPor Carlos Acelino

Houve um tempo, no inicio da década de 60, que a BR 101 era apenas um projeto e um grande traçado que viria mais tarde dividir nosso município em duas metades.

Quando Hidalgo Araujo resolveu lotear suas ter-ras, que partiam do atual trevo do Bela Vista até o chamado Travessão (altura da rua Itaguaçu), um pa-dre holandês branquelo, de fala arrastada pelo pés-simo português, recém chegado a Barreiros, ganhou

quadra intei-ra do Lotea-mento Jardim Cidade de Florianópolis, para a construção de uma igreja. Sua visão em-preendedora e futurística plantava, bem no coração daquele bairro, um belo cartão pos-tal de São José, a Matriz Sagrados Corações.

Justino Corstjens contratou o competente arquiteto ilhéu Moisés Liz para elaborar o projeto daquela igreja esquisita, em ma-deira, que mais parecia uma tenda. Para as concepções da época, escandalizou a todos com seu projeto inovador, pouco elogiado, pois fugia aos padrões habituais das igrejas existentes, sendo uma espécie de Pampulha barreirense, bem ao estilo da nova capital federal do Brasil, recém inaugurada por Jus-celino Kubitschek e planejada pelas mentes brilhantes de Oscar Niemeyer e Lucio Costa.

Em 12 de abril de 1964, logo após o golpe militar, Pe. Justino lançou a pedra fundamental e expôs a maquete da futura igreja na loja Hoepcke da Felipe Schimidt,

iniciando sua luta incansável na busca dos recursos necessários ao intento. No-meado Vigário de Barreiros e instalado na Casa Paroquial da Heriberto Hulse, iniciou uma campanha envolvendo a comunidade, empresários e classe política na busca dos recursos necessários. Alugou um imóvel à beira-mar, nela alojando os padres holandeses que vieram consigo e, na antiga casa paroquial ao lado da capela montou um cinema, que a principio só exibia slides, onde futuramente já se podia assistir ”O Gordo e o Magro”, tudo com ingressos bem baratos. Ali pude ver pela primeira vez “A Queda do Império Romano”, com Sophia Loren, Omar Sharif, Alec Guinnes e James Mason, obra épica que marcou nossas lembranças. Do lado de lá, fi cava o salão paroquial, que desativou e alugou para Dona Norma montar uma padaria, onde vendia excelente pão de milho. Mais tarde, a família de Doralice Ramos Pinho, mãe do futuro Vereador Dauri Pinho, ali abriu um bar; mais uma ousadia do clérigo na busca da concretização de seu maior objetivo. O aquariano visionário foi mais além, comprando uma casa de madeira velha e o terreno ao lado da futura Matriz no Jardim Cidade, onde se instalou para acom-panhar diuturnamente as obras, pois como diz o ditado, “o que engorda o gado é o olho do dono”.

Aos pés da torre da Igreja está a sepultura do padre Justino Corstjens

JDB - Outubro 201514 - pUBLiCiDADE

IvAnI BORGES

No tempo da corte (Continuação da Página 8)

Valor Histórico

Rufi no, procurador do Es-tado aposentado, doutor em direito ambiental e urbanístico pela Universidade de Limo-ges, na França, ele mesmo é colecionador de antiguidades e restaurador de móveis e automóveis com carroceria de madeira, festeja com o espaço cultural dois fatos relevantes. O valor arquitetônico do Solar, que afi rma há poucos exem-plares da arquitetura desse período remanescentes na re-gião. “O imóvel é testemunha da arquitetura desse período no País”.

O outro é o valor histórico. “Uma família de São José, os Neves, tinha expressão notável na época em Santa Catarina, e veio a ser anfi triã do casal imperial numa viagem que é emblemática pela importância no território brasileiro”. Cita que Dom Pedro II veio depois

do armistício da Guerra dos Farrapos para consolidar a paz passando por Santa Catarina, Porto Alegre, Rio Grande e Pe-lotas. “Viagem de grande visão política. Ficaram hospedados três dias de acordo com relatos em um diário ofi cial que foi impresso à época com edição especial. É O Relator do Reino. Todas as solenidades foram descritas no documento. Fato incontestável, embora ainda pouco explorado pelo mundo acadêmico”, lamenta.

Parcerias“A arquitetura interna

original fecha bem com a exposição permanente de an-tiguidades e outras atividades culturais”,diz Rufi no, que está procurando uma parceria com órgãos culturais para dar vida à casa. Também tem em seus planos que o solar atenda na área gastronômica. Pensa em um salão de chá e café ou ainda num restaurante com

jantares que reconstruiriam os jantares imperiais com datas programadas. E para isto pre-tende contatos com parceiros especializados.Seria para 40 a 60 talhares no máximo apro-veitando o ambiente decorado e com o brilhantismo de uma soprano e um violino. “Lança-mos a ideia, agora precisamos dos parceiros”, acrescenta.

AntiquárioCom peças únicas se instalou

em São José o antiquário de Cris-tiano Rafael Laurindo. Veio de Tijucas com sua coleção de mo-bílias, louças, decoração, obras de arte e discos de vinil.Estes sãomais de quatro mil. Há 20 anos apaixonado por peças de antiquários, Laurindo tem um

acervo considerável, arrematado em leilões ou comprado de colecio-nadores. Há móveis da Alemanha, da França, de Minas Gerais e Bahia. Mais de 80 peças de lou-ças e objetos de diversos locais como China, Ale-manha, Japão. Entre os móveis há uma cama de madeira curiosa, já que seu comprimento é re-duzido. E Pauline Kisner e seu irmão Laurindo Kisner, que também in-tegra o grupo, explicam que isto se deve a que os antigos não dormiam deitados. “A superstição

veio dos portugueses de que deitado, só quando morto. Por-tanto, dormiam sentados”. O antiquário fi ca aberto de terça a sexta-feira das 14 às 19 horas e sábados das 9 às 13 horas. E abre em conjunto com a Feira da Freguesia, todo o segundo domingo do mês para exposição e venda.

O antigo Solar do Coronel Xavier Neves, hoje Solar da Corte, começa a reviver de acordo com a sua história

JDB - Outubro 2015 GERAL - 15

SME-CPE/PMSj

Baile de Máscaras e as Flores do JardimOutubro, um mês especial,

muitas festas, dia das crianças, dia dos professores, festa da família. Período em que muitas escolas promovem diversas atividades. E não foi diferente no Centro de Educação Infantil Los Angeles, situado no Bairro Forquilhas, em São José.

Por uma decisão pedagó-gica, direção e professores resolveram comemorar cada semana,com um evento dife-rente. No início do mês, o tema foi “O Circo”, sendo que todos os ambientes foram decorados com motivos característicos e as crianças participaram de muitas brincadeiras en-volvendo palhaço, mágicas e adivinhações e bandinhas. Em 8 de outubro foi realizada a festa da família e a diretora

Janete Laureci Marques Hames comemorou que, mesmo com muita chuva, a presença dos pais e familiares foi maciça. Foi um momento de grande confraternização.

No dia seguinte aconteceu o “Baile de Máscaras” e todas as crianças foram fantasiadas com as máscaras confeccionadas por elas mesmas. Dançaram e cantaram muito empolgadas. Já no dia 15, um churrasco come-morou o Dia do Professor.

No Centro de Educação In-fantil havia ainda exposição dos trabalhos feitos pelas crian-ças e chamou a atenção as fl ores plantadas no pátio, em canteiros ou protegidas por pneus, refl exo da educação des-ses pequeninos na preservação do jardim.

Novas matrículas da rede de ensino de São José

devem ser feitas em outubroAs rematrículas de alunos

da educação infantil, ensino fundamental e médio, educação de jovens e adultos e escolas profi ssionais municipais já fo-ram realizadas. Já para os novos alunos serão feitas até o dia 30 de outubro. Os editais estão publica-dos no site da Prefeitura - www.saojose.sc.gov.br.

Os critérios de seleção, assim como a documentação neces-sária para a educação infantil podem ser consultados no Edital 012/2015. Durante o processo de solicitação de matrícula será feita a divulgação da relação de vagas, que será exposta em cada CEI. Havendo mais candidatos do

que vagas disponíveis será reali-zado sorteio no dia 5 de novem-bro, às 19 horas, nos respectivos Centros de Educação Infantil.São José conta hoje com 32 Centros de Educação Infantil (CEIs), que atendem a 4.395 crianças.

Para a matrícula dos novos alunos do ensino fundamental e médio todas as informações estão no Edital 014/2015. As aulas do ensino fundamental são nos períodos matutino e vespertino.A rede municipal atende 10.930 alunos do ensino fundamental, em 22 Centros Educacionais. Já as aulas do ensino médio são no período noturno.

Judocas de São José conquistam medalhas

Realizado no segundo fi nal de semana de outubro,em Maceió, o Campeonato Brasileiro Sênior de Judô reuniu alguns dos me-lhores atletas do país. A equipe de São José fez bonito, provando que é uma das potências nacio-nais da modalidade. Kamila Lemos, vice-campeã, e William Jacques, terceiro colocado, leva-ram São José ao pódio.Em mais uma grande participa-ção em competições nacionais, Kamila Lemos chegou até a fi nal na categoria Leve (-57g) contra a paulista Fabiana Oliveira, que acabou como campeã do evento.

Já William superou adversários duros para conquistar o bronze na categoria Pesado (+100kg). Destaque também para a atua-ção de Nathalia Parisotto, quinta

colocada na categoria Meio Pe-sado (-78kg). Pedro Atum tam-bém representou São José na competição na categoria Meio Leve (-66g).

O Baile de Máscaras no CEI Los Angeles foi a grande diversão para as crianças

William Jacques (primeiro à dir), representando o Time de São José, subiu ao pódio no Campeonato Brasileiro Sênior de Judô

DIvulGAçãO/FMEl

JDB - Outubro 201516 - GERALDIvulGAçãO

união Josefense lutando para sobreviver

A Sociedade Musical União Josefense quer a reativação das atividades da Banda e que seja declarada como patrimô-nio histórico imaterial de São José. Para isto, seu presidente, Jean Gonçalves, entregou no início de outubro, documentos históricos ao superintendente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo de São José, Carlos Eduardo Martins; e do secretário geral do Conselho de Políticas Culturais, Rafael Barcelos Martins.

A banda, que já é um patri-mônio cultural do município,

completa este ano 139 anos, mas está passando por mais um período difícil. Suspendeu a escola de música porque a sede localizada no número 20, da Rua Gaspar Neves, no Cen-tro Histórico está em péssimas condições, assim como faltam instrumentos.

O superintendente Carlos Eduardo Martins, o Caê, que está sendo o mediador do processo, conta que desde 2003 vem lutando para trans-formar a Sociedade Musical União Josefense em Patri-mônio histórico imaterial

do município e lamenta que muitos documentos históricos foram extraviados. Diz que o encontro também foi para o refortalecimento da Banda. Informou que os membros deverão regularizar a docu-mentação da entidade, como estatuto e relação de membros da diretoria para poder rece-ber recursos.

Novo encontro foi reali-zado dia 10 de outubro, com a participação de ex-alunos, ex-integrantes da banda e interessados em retomar as atividades da União Josefense.

Fortalecendo a classe contábil

O Nucont (Núcleo de Con-tadores de Gestão Empresa-rial), da AEMFLO e CDL-SJ, completou dez anos, dia 17 de outubro. O núcleo tem como missão fortalecer cada vez mais a classe contábil, organizando palestras e treinamentos para que os contadores se mantenham atualizados com a legislação e participando de ações em prol da sociedade, como o Declare Certo, que auxilia a população na declaração do Imposto de Renda.

Núcleo de Contadores de Gestão Empresarial, da AEMFLO e CDLSJ, conta hoje com cerca de 50 em-presas participante A classe contábil está em constante transformação. A legislação volta e meia sofre alterações e o aumento das exigências

por parte dos órgãos gover-namentais.Assim, os conta-bilistas precisam se manter em dia com as atualizações.

O núcleo surgiu no dia 17 de outubro de 2005 e utiliza a metodologia do Programa Empreender, do Sebrae, que busca encontrar solu-ções conjuntas, permite que problemas sejam resolvidos mais facilmente e oportuni-dades sejam aproveitadas. O atual coordenador, Tadeu Vieira, participa do Nucont desde o início e conta como o núcleo mudou de lá pra cá. “As empresas evoluíram muito, principalmente em qualidade. Com o passar dos anos, ganhamos novos integrantes, apostamos mais em capacitações e elabora-mos diversas campanhas”, relata.

www.cmsj.sc.gov.br

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Participar é um direito e dever de todo cidadão para conhecer e avaliar seus planos para nossa cidade. Sua presença é essencial.

Jean Gonçalves (à esquerda) entrega os documentos a Caê (ao centro), e a Rafael a seu lado, acompanhados de Nei Plat, ex integrante da banda, e Val