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Jornal dos Seguros n.º 661/Ano XIII Edição de 6/10/2014 Página Praça da República, 93-s/301 4050-497 Porto – Portugal Tel.: 351-222003000 / Fax: +351-223322519 www.aprose.pt - aprose@aprose.pt 1976 – 2014 38 ANOS ao serviço da mediação de seguros clipping semanal de notícias sobre seguros www.aprose.pt FIDELIDADE SOBE A OFERTA PARA AFASTAR CONCORRENTES À ES SAÚDE A Fosun registou a OPA a 4,82 euros, acima dos 4,72 oferecidos inicialmente, procurando garantir o sucesso da operação. O Grupo Ángeles tem até quinta-feira para apresentar uma proposta melhor, mas a Amil também pode entrar na corrida. A Fidelidade subiu a parada. Mesmo tendo apresentado a proposta mais elevada para a compra da Espírito Santo Saúde (ESSaúde), a seguradora controlada pela Fosun registou a oferta pública de aquisição (OPA) com um valor de 4,82 euros na tentativa de afastar os concorrentes.Com a José de Mello Saúde afastada, os chineses anteciparam-se a uma eventual oferta da Amil, colocando agora pressão para que o Grupo Ángeles volte aumentar o preço. Uma nova oferta concorrente terá de ser de 4,92 euros por acção. A OPA da Fidelidade foi registada junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) depois de o Governo ter autorizado a mudança de controlo da sociedade que gere o hospital de Loures, que funciona sob regime de parceria público-privada. Ao contrário dos 4,72 euros anunciados no anúncio preliminar feito a 23 de Setembro, a Fide- lidade optou por elevar a contrapartida em 10 cêntimos, ou seja, 2.1%, para 4,82 euros. A Fosun tinha já a melhor proposta 4,9% acima dos 4,50 euros revistos do Grupo Ángeles. Contudo, a intenção demonstrada pela Unitedhealth de comprar a posição da Rioforte na ESSaúde a um preço por acção de 4,75 euros, levou a companhia chinesa a subir a parada. "A Fidelidade aumentou o preço para antecipar uma eventual OPA da Amil, visto que a Rioforte prefere vender a ES Saúde através do um processo concorrencial em bolsa", diz Steven Santos, gestor da XTB Portugal. A Rioforte, que está em gestão controlada no Luxemburgo, detém indiretamente 51% do capital da E.S Saúde. "A Fidelidade está determinada em vencer esta corrida", remata Steven Santos que, contudo, não descarta que a OPA à ES Saúde possa voltar a ser uma luta a três, agora com um concorrente norte-americano. "O próximo passo deverá será lançamento de uma OPA pela Amil, uma vez que o cenário de uma compra fora de bolsa foi afastado. A Ángeles, que abriu as hostilidades, está a ser superada pela Fidelidade e deverá ser também ultrapassada pela Amil", nota. À espera de respostas A OPA dos chineses arrancou já esta segunda-feira, 29 de Setembro, decorrendo durante duas semanas, até 10 de Outu- bro. Ao registá-la, a CMVM decidiu prorrogar o prazo da OPA do Grupo Ángeles por mais uma semana, sendo que para se manterem na corrida os mexicanos terão de responder ao preço oferecido pela Fidelidade. Os mexicanos come- çaram pelos 4,30 euros, subindo depois a oferta para 4,50 euros. Uma nova resposta terá de ser apresentada até quinta- feira num valor mínimo de 4,92 euros, marca que também terá de ser atingido por uma eventual OPA da Amil. “A grande questão é saber se a Angeles, apoiada num sindicato bancário, tem músculo financeiro para responder às subidas do preço da Fidelidade e da Amil, que têm accionistas bem capitalizados”, nota o gestor da XTB. A Fidelidade já "depositou o montante de 460,5 milhões de euros, correspondente ao valor máximo a pagar como contrapartida para as acções objecto da presente oferta concorrente, junto do Banco Caixa Geral de Depósitos e do Banco Finantia", lê-se no prospecto. No anúncio preliminar, os chineses garantiram que a OPA seria totalmente financiada com fundos própri- os. Acções com tracção Toda a sucessão de ofertas tem puxado pelas acções da ES Saúde em bolsa. Depois de uma oferta pública inicial (IPO, na sigla anglo-saxónica) a 3,20 euros, em Fevereiro, os títulos tem atingido recordes consecutivos. Chegaram a transac- cionar a 4.97 euros, mas corrigiram nas últimas sessões depois do afastamento da José de Mello Saúde. Continuam, contudo, a negociar acima da oferta revista da Fidelidade, sendo que há margem para voltarem a acentuar a tendência de ganhos. Os títulos da empresa liderada por Isabel Vaz fecharam a última sessão nos 4,87 euros, mas sendo o valor mínimo de uma nova oferta concorrente de 4,92 euros, podem valorizar no arranque desta semana." A Fidelidade tem flexibilidade para continuar a subir o preço, o que tem uma leitura positiva para as acções", diz Steven Santos. E "se a Amil lançar uma OPA, as acções da ES Saúde têm margem para ultrapassar os cinco euros", remata. Jornal Negócios 29/09/2014 FIDELIDADE DISPOSTA A MANTER A ADMINISTRAÇÃO E PLANO DE EXPANSÃO Saúde - A Fidelidade, controlada pelos chineses da Fosun, lançou ontem uma OPA sobre a ES Saúde de 4,72 euros por ação Em equipa que ganha não se mexe. Este parece ser o mote seguido por todos os interessados na Espírito Santo Saúde. Depois dos mexicanos da Ángeles e da José de Mello Saúde garantirem que não pretendem fazer alterações na adminis- tração, também os chineses da Fosun pretendem seguir o mesmo modelo. Aliás, a Fidelidade revela até que o objetivo é manter o plano de expansão que tem vindo a adotar até agora.

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FIDELIDADE SOBE A OFERTA PARA AFASTAR CONCORRENTES ES SADE A Fosun registou a OPA a 4,82 euros, acima dos 4,72 oferecidos inicialmente, procurando garantir o sucesso da operao. O Grupo ngeles tem at quinta-feira para apresentar uma proposta melhor, mas a Amil tambm pode entrar na corrida. A Fidelidade subiu a parada. Mesmo tendo apresentado a proposta mais elevada para a compra da Esprito Santo Sade (ESSade), a seguradora controlada pela Fosun registou a oferta pblica de aquisio (OPA) com um valor de 4,82 euros na tentativa de afastar os concorrentes.Com a Jos de Mello Sade afastada, os chineses anteciparam-se a uma eventual oferta da Amil, colocando agora presso para que o Grupo ngeles volte aumentar o preo. Uma nova oferta concorrente ter de ser de 4,92 euros por aco. A OPA da Fidelidade foi registada junto da Comisso do Mercado de Valores Mobilirios (CMVM) depois de o Governo ter autorizado a mudana de controlo da sociedade que gere o hospital de Loures, que funciona sob regime de parceria pblico-privada. Ao contrrio dos 4,72 euros anunciados no anncio preliminar feito a 23 de Setembro, a Fide-lidade optou por elevar a contrapartida em 10 cntimos, ou seja, 2.1%, para 4,82 euros. A Fosun tinha j a melhor proposta 4,9% acima dos 4,50 euros revistos do Grupo ngeles. Contudo, a inteno demonstrada pela Unitedhealth de comprar a posio da Rioforte na ESSade a um preo por aco de 4,75 euros, levou a companhia chinesa a subir a parada. "A Fidelidade aumentou o preo para antecipar uma eventual OPA da Amil, visto que a Rioforte prefere vender a ES Sade atravs do um processo concorrencial em bolsa", diz Steven Santos, gestor da XTB Portugal. A Rioforte, que est em gesto controlada no Luxemburgo, detm indiretamente 51% do capital da E.S Sade. "A Fidelidade est determinada em vencer esta corrida", remata Steven Santos que, contudo, no descarta que a OPA ES Sade possa voltar a ser uma luta a trs, agora com um concorrente norte-americano. "O prximo passo dever ser lanamento de uma OPA pela Amil, uma vez que o cenrio de uma compra fora de bolsa foi afastado. A ngeles, que abriu as hostilidades, est a ser superada pela Fidelidade e dever ser tambm ultrapassada pela Amil", nota. espera de respostas A OPA dos chineses arrancou j esta segunda-feira, 29 de Setembro, decorrendo durante duas semanas, at 10 de Outu-bro. Ao regist-la, a CMVM decidiu prorrogar o prazo da OPA do Grupo ngeles por mais uma semana, sendo que para se manterem na corrida os mexicanos tero de responder ao preo oferecido pela Fidelidade. Os mexicanos come-aram pelos 4,30 euros, subindo depois a oferta para 4,50 euros. Uma nova resposta ter de ser apresentada at quinta-feira num valor mnimo de 4,92 euros, marca que tambm ter de ser atingido por uma eventual OPA da Amil. A grande questo saber se a Angeles, apoiada num sindicato bancrio, tem msculo financeiro para responder s subidas do preo da Fidelidade e da Amil, que tm accionistas bem capitalizados, nota o gestor da XTB. A Fidelidade j "depositou o montante de 460,5 milhes de euros, correspondente ao valor mximo a pagar como contrapartida para as aces objecto da presente oferta concorrente, junto do Banco Caixa Geral de Depsitos e do Banco Finantia", l-se no prospecto. No anncio preliminar, os chineses garantiram que a OPA seria totalmente financiada com fundos prpri-os. Aces com traco Toda a sucesso de ofertas tem puxado pelas aces da ES Sade em bolsa. Depois de uma oferta pblica inicial (IPO, na sigla anglo-saxnica) a 3,20 euros, em Fevereiro, os ttulos tem atingido recordes consecutivos. Chegaram a transac-cionar a 4.97 euros, mas corrigiram nas ltimas sesses depois do afastamento da Jos de Mello Sade. Continuam, contudo, a negociar acima da oferta revista da Fidelidade, sendo que h margem para voltarem a acentuar a tendncia de ganhos. Os ttulos da empresa liderada por Isabel Vaz fecharam a ltima sesso nos 4,87 euros, mas sendo o valor mnimo de uma nova oferta concorrente de 4,92 euros, podem valorizar no arranque desta semana." A Fidelidade tem flexibilidade para continuar a subir o preo, o que tem uma leitura positiva para as aces", diz Steven Santos. E "se a Amil lanar uma OPA, as aces da ES Sade tm margem para ultrapassar os cinco euros", remata. Jornal Negcios 29/09/2014 FIDELIDADE DISPOSTA A MANTER A ADMINISTRAO E PLANO DE EXPANSO Sade - A Fidelidade, controlada pelos chineses da Fosun, lanou ontem uma OPA sobre a ES Sade de 4,72 euros por ao Em equipa que ganha no se mexe. Este parece ser o mote seguido por todos os interessados na Esprito Santo Sade. Depois dos mexicanos da ngeles e da Jos de Mello Sade garantirem que no pretendem fazer alteraes na adminis-trao, tambm os chineses da Fosun pretendem seguir o mesmo modelo. Alis, a Fidelidade revela at que o objetivo manter o plano de expanso que tem vindo a adotar at agora.

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A Fidelidade "tenciona manter a atividade empresarial desenvolvida" pela ES Sade, "mantendo as grandes linhas estra-tgicas definidas pelo conselho de administrao e apoiando a expanso da atividade", adiantou o grupo no prospeto da OPA. Para j, a equipa liderada por Isabel Vaz parece no ter de se preocupar com o caminho e o plano de crescimento da empresa. Atualmente, os dois principais projetos que a ES Sade tem na calha so a expanso do Hospital da Luz - um dos ativos mais valiosos do grupo -e a ida para Angola. Com a oferta conhecida ontem, a Fidelidade elevou bastante a fasquia, acabando por se aproximar mais dos preos do mercado. A companhia de seguros, comprada pelos chineses da Fosun CGD, ofereceu 4,72 euros por ao, mais 22 cntimos que o grupo mexicano ngeles. Este valor avalia a ES Sade em 450,76 milhes de euros, mas fica aqum do fecho da cotao de ontem. Os ttulos fecharam ontem a subir 3,83 euros para 4,88 euros. A ES Sade, liderada por Isabel Vaz, j recebeu outras duas ofertas, uma do grupo mexicano ngeles, que pretende pagar 4,50 euros por ao, e outra do grupo Mello, de 4,40 euros, mas que se espera venha a ser revista. A Fidelidade adianta ainda no anncio preliminar que recorre legislao "que permite a realizao de uma oferta pblica de compra ou de troca antes da Autoridade da Concorrncia se pronunciar, desde que o adquirente no exera os direitos de voto inerentes s participaes em causa at que uma deciso de no oposio seja tomada". Esta oferta concorrente, protagonizada pela Fidelidade -a terceira - sobre a dona do Hospital da Luz fica dependente da condio de a Fidelidade atingir, no mbito da Oferta Pblica de Aquisio (OPA),pelo menos 50,01% do capital da ES Sade, ou seja, sujeita ao controlo do grupo. Tal com os mexicanos e o grupo Mello, a Fosun admite, no caso de conseguir mais de 90% das aes, avanar para uma oferta potestativa para retirar a ES Sade. O intermedirio financeiro o Finantia. A ES Sade atualmente detida maioritariamente pela Rioforte, empresa do Grupo Esprito Santo (GES), e dona entre outros ativos, do Hospital da Luz, em Lisboa, e gere, em regime de parceria pblico-privada, o hospital de Loures. No final de maio, a ESS anunciou que o seu lucro quase duplicou em termos homlogos no primeiro trimestre do ano, para 4,6 milhes de euros. OS TRS INTERESSADOS ngeles O grupo mexicano foi fundado em 1986 e est presente em vrios setores como a sade, finanas, turismo e comunica-o social. O grupo presidido por Olegrio Vzquez Aldi conta com 28 hospitais prprios, mais de 15 mil mdicos e mais de 12 700 colaboradores. Tem ainda 3324 consultrios mdicos e fornece servios de hospitalizao a mais de dois milhes de pessoas por ano. Conta com nove centros de diagnstico (CEDIASA) na Cidade do Mxico e rea metropolitana, com 492 equipas. Detm ainda o Banco, a Casa de Bolsa e a Seguradora, subsidiria do Banco Multiva. Nas telecomunicaes dono do Grupo Imagen Multimdia. No turismo, detentor do Grupo Real Turismo, que gere 41 hotis dispersos por 27 cidades. Fosun O conglomerado chins foi fundado em 1992 por estudantes da universidade de Xangai e est cotado na bolsa de Hong Kong desde 2007. Conta com investimentos em diversos setores - imobilirio, sade, turismo e indstria farmacutica. No incio de 2014, a Fosun entrou no mercado portugus, ao comprar os seguros da CGD. Ofereceram mil milhes de euros por 80% da Caixa Seguros - Fidelidade, Multicare e Cares -, incluindo a Caixa Poupana, unidade que concentra-va produtos de capitalizao vendidos aos balces da CGD. Guo Guangchang, chairman e cofundador da Fosun, hoje um dos homens mais ricos do mundo e, pela estratgia que segue na Fosun, j apelidado de "'Warren Buffet chins". Jos de Mello Sade O grupo portugus presidido por Salvador de Mello atua no setor da sade desde 1945, ano em que abriu o hospital da Infante Santo, em Lisboa. Atualmente, assume-se como lder na prestao de cuidados de sade em Portugal e gere uma rede com dois hospitais pblicos, trs privados, seis clnicas e um instituto. A primeira experincia de parceria pblico-privada data de 1995 e ocorreu com o Hospital Fernando Fonseca, na Amadora. Tambm em 1995, o grupo abre a pri-meira clnica, a CUF Belm. O projeto de expanso prossegue, em 2010, e entra em funcionamento o maior hospital privado do Norte, a CUF Porto. No ano passado, o resultado da Jos de Mello Sade mais que triplicou, para 12,62 milhes de euros. Dirio de Noticias 24/09/2014 O SEGURO TEM UMA FORTE FUNO SOCIAL Desde a sua criao, em 1982, que a Associao Portuguesa de Seguradores uma presena constante na ativi-dade seguradora nacional enquanto entidade representativa do sector, defendendo os interesses das associadas, tanto a nvel nacional como internacional. Atualmente, rene 71 companhias de seguros e resseguras que operam no mercado nacional independentemente da sua natureza jurdica ou da sua nacionalidade. O conjunto das associadas representa mais de 99% do mercado segurador,

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quer em volume de negcios quer em efetivos totais empregados. Pedro Seixas Vale, presidente da instituio, traa o retrato deste sector de atividade. Quais as principais preocupaes da APS na sua relao com as associadas? Temos como principais preocupaes representar e defender os interesses das associadas, promover a cooperao entre elas, veicular e defender as suas posies. E ainda contribuir para a sua modernizao, prestgio e desenvolvimento, e prestar todo o apoio na realizao de estudos tcnicos. O sector est a responder eficazmente s crescentes e diferentes necessidades dos clientes? No atual mundo globalizado, caracterizado por sofisticados meios de comunicao, as organizaes defrontam-se com consumidores mais exigentes, mais volteis e menos previsveis do que anteriormente. Hoje, as empresas conhecem a importncia destes dados para antecipar comportamentos de consumo e identificar oportunidades de mercado. Por essa razo, a estratgia tem-se centrado em conhecer o perfil do cliente dos diversos tipos de seguros, compreend-lo e servi-lo melhor, As seguradoras tm tido uma preocupao constante em inovar e em prestar um servio de qualidade. E em lanar produtos e servios com rapidez e agilidade, com menor burocracia e garantindo a sua qualidade e fiabilidade. Quais tm sido as inovaes mais importantes neste segmente ao longo dos ltimos anos? A preocupao com o cliente, a antecipao das suas necessidades e expectativas assumiram um peso determinante na atuao das seguradoras. Tambm verdade que a relao com o cliente tem beneficiado do suporte de algumas ferra-mentas disponveis. Esta nova realidade, apoiada em processos dinmicos e sistemticos de recolha e tratamento de informaes, pesquisa, inquritos, anlise de contedos e simples observao estatstica da distribuio, veio possibilitar a conquista de clientes fora do balco. um sector dinmico... Olhando para o futuro h uma expectativa muito positiva quanto capacidade de melhorar ainda mais a gesto dos produtos e servios de seguros em Portugal, qualquer que seja o enquadramento em que as seguradoras tenham de ope-rar. A capacidade do sector est bem patente no lanamento de novos produtos nas reas Vida e No Vida, e tambm em reas corno a assistncia e apoio ao cliente nas diferentes situaes e eventos em que ocorrem prejuzos. O grande desafio ser incrementar a insero do sector como o maior e melhor gestor de poupana de longo prazo dos portugue-ses. E fragilidades, existem? A maior fragilidade social foi tambm um fator que levou as seguradoras a desenharem um novo modelo de interveno e acompanhamento das pessoas acidentadas com alterao grave da funcionalidade, e intensificou a divulgao de cdi-gos e recomendaes de boas prticas dos principais operadores intervenientes nesta realidade. Est ainda em fase de constituio um Observatrio da Sinistralidade Grave e do Acompanhamento das Suas Vitimas. Como avalia a concorrncia neste sector? A concorrncia tambm um fator de melhoria da qualidade e da eficincia e no tem apenas influncia nos preos. A qualidade expressa-se no nvel de satisfao dos clientes e de todos os operadores que contactam com o sistema segura-dor. Registo como muito positivo que todos os indicadores de nvel de satisfao dos clientes indiciam uma clara melhoria da imagem e da qualidade do sector. A introduo da Segurnet tambm tem tido um impacto muito significa-tivo na melhoria da prestao de servio. O seu mbito cada vez maior torna a Segurnet num instrumento bsico e fun-damental no processo de desenvolvimento e de inovao no negcio. Tem um papel cada vez mais significativo na sociedade portuguesa, no domnio da segurana pessoal e patrimonial e do relacionamento entre as diversas instituies. Interessa ainda sublinhar que a qualificao e competncias dos colaboradores uma premissa fundamental para a exis-tncia de um sector produtivo e dinmico. Essa tem sido, tambm, a nossa aposta. Quais so as preocupaes recorrentes que os associados fazem chegar APS? Os temas que fazem parte das preocupaes dos seguradores so a reforma sistmica dos sistemas de penses e a sua sustentabilidade, os aspetos relacionados com as perspetivas macroeconmicas, o ambiente econmico e de baixas taxas de juro e as novas oportunidades e tendncias no Ramo Vida. Por outro lado, a eroso das margens tcnicas em algumas reas dos Ramos No-Vida, sobretudo nos seguros obrigatrios, e as implicaes que as alteraes climticas esto a trazer ao sector segurador no nosso pas, tambm so grandes preocupaes das seguradoras. Que papel tem a APS na definio de normas de conduta para o sector? Elabormos e implementmos o nosso prprio Cdigo de Conduta. O objetivo assegurar que, alm do cumprimento das regras e deveres resultantes das disposies legais e regulamentares aplicveis, a atividade da associao seja desenvolvida de acordo com princpios deontolgicos rigorosos e sentido de responsabilidade social, visando a afirma-o de uma imagem institucional de rigor, competncia e idoneidade. E as seguradoras, o que tm feito nesse sentido? As nossas associadas aprovaram tambm uma Carta de Princpios das Empresas de Seguros. Este documento tem o intuito de formalizar e divulgar valores, princpios de atuao e normas deontolgicas que enquadrem o relacionamento das empresas de seguros com os vrios sujeitos com que interagem. Por outro lado, uma maneira de fomentar a har-monizao das normas internas e dos padres de referncia das associadas. A Carta explicita diversos aspetos da din-mica das seguradoras e do relacionamento com todos os seus stakeholders. Tambm no foram esquecidos temas corno

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as regras de concorrncia, deveres de Informao e de esclarecimento, reclamaes e meios alternativos de resoluo de conflitos ou, ainda, o combate fraude, ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. Do conjunto das reas seguradoras (automvel, vida, sade, etc..) qual a que se tem revelado mais problemtica? Talvez o segmento No Vida seja a rea que exige maior ateno do sector. Em 2013, o volume de prmios nesta rea do negcio caiu 3,2%, para cerca de 3,85 mil milhes de euros. O resultado tcnico sofreu uma significativa diminuio em relao ao ano anterior, para 23 milhes de euros. Esta performance uma consequncia, fundamentalmente, das quebras verificadas nos resultados operacionais de seguro direto e financeiros. Pela negativa, o destaque vai para o ramo Acidentes de Trabalho, deficitrio pelo terceiro ano consecutivo (-83 milhes de euros) e com um desequilbrio econ-mico correspondente a quase 20% dos prmios. Tambm deficitrio, o ramo Incndio e Outros Danos foi penalizado pelo impacto invulgarmente elevado do temporal de janeiro daquele ano (que custou perto de 100 milhes de euros ao sector segurador), mas tambm por saldos negativos de diversos outros sub-ramos ou modalidades. No ramo Autom-vel, o saldo permaneceu positivo, embora com uma reduo face a 2011 (para 90 milhes de euros). Os dados de 2013 e de incio de 2014 relativos aos ramos de Acidentes de Trabalho e Automvel, apontam para agravamentos claros das frequncias de acidentes laborais e rodovirios cobertos por seguro, acompanhados, do lado da procura, por ligeiros aumentos do nmero de aplices de Acidentes de Trabalho e do nmero de veculos seguros em Automvel, ambos ainda em contrao. Como perspetiva a evoluo do mercado? Os constrangimentos do estado social, motivados em grande parte pelas suas dificuldades de financiamento e pela dinmica demogrfica, sugerem uma nova abordagem e apontam para uma tendncia crescente de maior responsabili-zao de cada um de ns no sentido de planear a Vida e o futuro, garantindo condies que nos permitam viver em pleno as diversas fases da vida. O seguro tem uma forte funo social e um papel determinante no crescimento econ-mico, e essas transformaes apelaram ao sector no sentido de encontrar solues para melhor servir as pessoas, as famlias e as organizaes, Como por exemplo? Uma destas evidncias o facto de as seguradoras terem recuperado o crescimento nos produtos de poupana e lidera-rem a rentabilidade dos produtos disponveis nos ltimos cinco anos. A recuperao do volume de poupanas sob res-ponsabilidade das seguradoras vem, no fundo, premiar o modelo de remunerao superior dos seus produtos e a sua capacidade de gesto de investimentos a longo prazo. Especialmente quando o aforro se destina a complementar os rendimentos na idade da reforma. Uma anlise comparativa das rentabilidades das principais categorias de produtos de poupana individual atesta exatamente a superior performance de longo prazo dos produtos das seguradoras. Esto a despertar o interesse do mercado'? Neste novo enquadramento podem fazer-se investimentos ambiciosos mas, sobretudo quando se poupa para a reforma, exigem-se cuidados especiais na gesto dessas poupanas. Sob este ponto de vista, os PPR disponibilizados pelas segu-radoras esto de novo a atrair os investidores. Continuam a ser o instrumento de poupana individual mais relevante para a reforma, nomeadamente porque, mesmo em contextos de instabilidade como o que se vive atualmente, mantm a sua rentabilidade muito positiva, mitigando fortemente o risco de volatilidade dos mercados. E os seguros de sade? No que se refere proteo na sade, os dados confirmam a importncia do seguro de sade no contexto das condies socioeconmicas adversas em que Portugal se encontra. Contnua a crescer, seja em volume de prmios, seja em nme-ro de pessoas seguras. Esta performance evidencia a crescente importncia atribuda a este tipo de seguros, contratados 'por opo individual ou no contexto das regalias atribudas pelas empresas aos seus colaboradores. Independentemente da circunstncia em causa, o facto e que mais de dois milhes de cidados beneficiam atualmente desta proteo suple-mentar em relao ao Servio Nacional de Sade. O que lhes confere um maior conforto e liberdade de escolha no aces-so a cuidados de sade e contribui para aliviar o esforo do servio pblico. E quanto aos restantes sectores? Noutros tipos de seguros como os de acidentes de trabalho e de automvel, no caso dos seguros obrigatrios, foram tomadas sobretudo medidas de gesto cuidada com vista mitigao/ repartio de riscos e a adequao de cobertu-ras/preos s necessidades e expectativas dos clientes. A conjugao de todos estes fatores, aliada reduo da frequn-cia de sinistros, conduziu reduo de preos em muitos produtos nestes dois ramos. Em resumo, foram tomadas medi-das no sentido de acomodar o pagamento dos prmios de seguros s dificuldades atuais, reconhecendo que muito importante a questo do preo, embora no seja nem fator nico ou decisivo na escolha da seguradora por parte do cliente. Um outro aspeto a destacar o papel do sector segurador enquanto investidor institucional. No final de 2013, o volume total da carteira de investimentos do sector segurador ascendia a 52,9 mil milhes de euros, o que resulta em grande medida da boa performance dos mercados financeiros e que coloca, mais uma vez, o sector segurador no copo dos investidores institucionais em Portugal. Um sector estvel, portanto...

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Apesar da debilidade da economia, os nveis de solvncia e de cobertura das responsabilidades do sector mantiveram-se nos ltimos anos a nveis confortveis, o que demonstra a sua solidez, importncia e resilincia e nos faz acreditar que o negcio segurador pode ser um exemplo de boas prticas para outros sectores. A atividade seguradora destaca-se pela sua forte interveno em reas de manifesto interesse social, como so a proteo de pessoas e bens e a gesto das pou-panas dos aforradores. Feitas as contas, no seu conjunto, o sector segurador acabou por devolver sociedade cerca de 14,41 mil milhes de euros em 2013, o que na prtica significa um valor superior verba global de 13,6 mil milhes de euros que recebeu dos tomadores de seguros como prmios e respetiva carga fiscal e parafiscal. Numa vertente internacional, como classifica a performance das seguradoras nacionais? Com segmentos de seguros de Vida particularmente desenvolvidos, os mercados seguradores ingls e francs continu-am a ser os de maior dimenso no espao da Unio Europeia, com quotas de 22,1% e de 17,0%, respetivamente. Segue-se o mercado alemo, o terceiro maior em termos globais (com uma quota de 16,5%) mas que continua a ser o maior no que respeita ao segmento No Vida, onde representa mais de 22% do mercado europeu. Nesta tabela, Portugal continua a ocupar um lugar intermdio, rendo aumentado a sua quota para 1,3% em 2013, muito por fora do forte crescimento observado no segmento Vida, que teve como impacto direto o acrscimo do peso relativo do mercado portugus neste segmento (1,6%). Invertendo a tendncia observada nos dois anos anteriores, assistiu-se ainda a um crescimento do rcio prmios sobre PIB para o mercado portugus. Com isto, o nosso pas registou um rcio de 8,7%. Ou seja, um valor acima da mdia da EU (7,8%) e superior ao observado em grandes mercados europeus com a Itlia (7,6%), a Alemanha (6,7%) e Espanha (5,3%). Como se relacionam a APS e o Instituto de Seguros de Portugal'? A APS tem com o supervisor portugus uma relao muito cooperante que est bem patente na troca de informao que mantemos e nos contactos que ocorrem entre os dois organismos sempre que as matrias e dossis conjuntos em anlise assim o justificam. Exame 1/10/2014 Enquadramento MERCADO SEGURADOR REVELA DINAMISMO Os desafios sociais e econmicos que se colocam sociedade atual no passam ao lado do mercado segurador como est bem patente nas palavras do presidente da Associao Portuguesa de Seguradores. O cenrio apresenta-se complexo e, nos ltimos anos, assistiu-se a perodos conturbados de transformao com proces-sos de compra e fuso de vrios operadores em estratgias de consolidao que continuam a marcar a atualidade. Mas nessa complexidade as seguradoras parecem desempenhar um papel relevante ao procurarem, defendem os profis-sionais do sector, responder com inovao s necessidades das populaes, quer nos domnios da segurana pessoal quer patrimonial. E a verdade que o mercado no se pode queixar da falta de oferta, seja qual for o ramo segurador cm causa, deixando muitas vezes o consumidor final baralhado, tal a diversidade. Sector automvel, sade, casa, acidentes pessoais, inves-timentos... a lista grande e cada vez mais pensada a medida dos clientes, sejam eles particulares ou empresas. O sector automvel e os seguros de sade so talvez, no atual cenrio, dos mais dinmicos. No primeiro caso, as apeli-dadas operadoras low cost, que apenas trabalham via internet ou telefone, vieram agitar o mercado. Com a particulari-dade de rapidamente terem comeado tambm a entrar noutros segmentos seguradores como a casa ou a sade. O fator preo o atrativo imediato para os clientes e aposta das seguradoras low cost. Igual dinamismo tem caracterizado os seguros privados de sade. E neste segmento as perspetivas apontam para crescimento, como referem alguns profissio-nais. Em parte, sustentado pelas falhas apresentadas pelo Servio Nacional de Sade (SNS). A dinmica est instalada no sector, seja atravs da procura das famlias e das empresas (para os seus colaboradores), seja pela movimentao dos profissionais de sade, entre sector pblico e privado, e das prprias companhias seguradoras na oferta de produtos cada vez mais competitivos. No entanto, os intervenientes na atividade salientam a necessidade de competitividade saudvel entre todos os players sem deteriorao do valor do seguro de sade. Superviso semelhana de outras atividades econmicas, tambm esta no se faz sem superviso. E aqui o Instituto de Seguros de Portugal (ISP) desempenha um papel primordial, j que atravs das suas competncias regulamentares, entre muitas outras previstas no seu estatuto cabe-lhe zelar pelo saudvel funcionamento da atividade seguradora nas mltiplas ver-tentes que esta envolve. -lhe reconhecido pelos seus pares o papel positivo que tem assumido ao manter se na linha da frente no que toca implementao da regulamentao europeia. Os seguradores reconhecem-lhe a eficcia e apontam, por exemplo da mesma, o facto de no se terem verificado problemas de solvncia neste sector, o que lamentavelmente no sucedeu noutros domnios da atividade econmica. Nmeros do 1 semestre Os nmeros do sector segurador relativos ao 1 semestre de 2014 esto patentes no "Relatrio de Evoluo da Atividade Seguradora" que a Autoridade de Superviso e Fundos de Penses (Instituto de Seguros de Portugal) divulgou recente-mente. Conclui aquela anlise que a produo global de seguro direto das empresas sob superviso do ISP apresentou,

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de janeiro a junho deste ano, um aumento na ordem dos 18,5%, comparativamente a igual perodo do ano transato. Situou-se assim em cerca de 6,6 mil milhes de euros. O comportamento do ramo Vida parece explicar esta evoluo j que assinalou um crescimento de 26,9%. Por seu turno, os custos com sinistros de seguro direto registaram uma quebra de 1,95, fruto quer das diminuies no ramo Vida (-1 %), quer dos ramos No Vida (-5,1%). Ainda de acordo com este relatrio do ISP, no primeiro semestre do corrente ano, verificou-se um acrscimo de 5,3% do valor das carteiras de investimento das empresas de seguros face aos valores sob gesto no final de 2013. O relatrio revela que o resultado lquido global apurado nos primeiros seis meses deste ano ultrapassou os 256 milhes de euros. Em junho ltimo, a taxa de cobertura da margem de solvncia das empresas supervisionadas pelo ISP fixou-se em 229%. Exame 01/10/2014 Bilionrio - o dcimo mais rico da China e est a investir em Portugal. Guo Guangchang, presidente da Fosun, o rosto dos maiores negcios de chineses no mundo O WARREN BUFFETT CHINS QUE COMPRA EM PORTUGAL Fez fortuna a partir do nada. Hoje est na lista de bilionrios da "Forbes". Cofundador e presidente da Fosun, Guo Guangchang tem sido o protagonista dos negcios mais emblemticos feitos por chineses a nvel internacional. E est a investir em Portugal. O presidente da Fosun tem enriquecido ao ritmo do crescimento do seu grupo. Com uma fortuna avaliada em 5,4 mil milhes de dlares (4,2 mil milhes), o dcimo mais rico da China, segundo a Bloomberg. Pelas aquisies e investimentos que tem feito, Guo conhecido a nvel internacional como o Warren Buffett da China. Em Portugal, acaba de fazer uma oferta de 451 milhes pela Esprito Santo Sade. Isto depois de ter comprado a Fide-lidade Caixa Geral de Depsitos em maio por 1000 milhes e de ter entrado na REN. Mas Portugal apenas um dos muitos pases onde est a fazer aquisies. Em outubro do ano passado, a Fosun concre-tizou um dos negcios imobilirios do ano em Nova Iorque com a compra ao JP Morgan Chase do edifcio One Chase Manhattan Plaza por 725 milhes de dlares (565,3 milhes). Ao todo, desde 2010 a Fosun investiu mais de 3,7 mil milhes de dlares (2.9 mil milhes) em aquisies no estrangeiro, de acordo com dados da Bloomberg. No carrinho de compras do grupo chins esto desde marcas de moda norte-americanas e europeias, a estdios cinematogrficos e imobilirio. O frenesim de compras da Fosun tem chamado a ateno no s nos mercados mas tambm nos media. Nascido em 1967 numa famlia pobre, em Dongyang, na provncia de Zhejiang, numa comunidade rural, Guo formou-se em Filosofia na Universidade Fudan com uma bolsa de estudos estatal. A ganhou um lugar de prestgio. Depois, trabalhou trs anos com a Liga da Juventude Comunista da universidade. Em 1992, inspirado pelo ex-lder da China Deng Xiaoping, decidiu lanou um negcio por conta prpria. A Fosun nasceu, em parceria com um grupo de estudan-tes da universidade com um capital inicial de 38 mil yuan (4.9 mil) para produzir kits de diagnstico de hepatite. As privatizaes na China, depois de 2000, deram a Guo a oportunidade para fazer crescer o grupo. Em 2003 foi nomeado pelo Partido Comunista delegado para o Congresso Nacional do Povo da China, o principal rgo legislador do pas. O apoio poltico crucial canto para crescer no ambiente empresarial na China como para investimentos no exterior. Filosofia e tai chi A primeira aquisio da Fosun fora do pas surgiu em 2010. As aquisies da Fosun levaram o grupo a ter como princi-pais negcios os sectores ligados ao ao, imobilirio, farmacuticas e sade e minas. Tambm atua na rea de gesto de ativos. E detm posies em empresas cotadas e parcerias, alm de investimentos em empresas no cotadas. Guo no o nico a aproveitar a baixa de valores das empresas nos Estados Unidos e na Europa aps a crise financeira de 2007. Mas tem-se destacado pela diversidade de investimentos. Neste momento, marcas de moda, tecnologia e ativos finan-ceiros constam do cardpio do grupo. O nosso objectivo melhorar a vida da classe mdia na China", afirma citado pela Bloomberg. Tambm no o nico chins a destacar-se a nvel internacional. O seu amigo Jack Ma, cofundador e presidente da Alibaba, acaba de protagonizar a maior oferta pblica inicial de sempre, com a estreia do seu grupo na Bolsa de Nova Iorque. No dia-a-dia, adepto do ch verde e do tai chi, que descreve como sendo uma boa forma de estar calmo e aguentar o stresse do trabalho. Nos negcios est focado no consumo. Alm do investimento no Club Med, que nos ltimos anos abriu quatro resorts na China, entrou na norte-americana Sr. John Knits, na fabricante de joalharia e malas grega Folli Folliee na Raffaele Caruso, marca italiana de moda masculina. Diz que a sua mulher, Wang Jinyuan, uma conhecida piv televisiva em Xangai, que o inspirou a apostar em empresas ligadas ao consumo. Mas o investimento em seguradoras que encaixa no que Guo descreve como o mtodo de Warren Buffett. Os prmios gerados pelas companhias de seguros vo ajudar a fornecer financiamento no longo prazo para as aquisies focadas em servios e produtos para o consumidor. Aqui encaixa a compra da Fidelidade em Portugal e a joint-venture com a Prudential Financial, a segunda maior segu-radora nos EUA, e a gestora de ativos alternativa norte-americana Carlyle Group, para investir 700 milhes de dlares em empresas de reas como sade e seguros na China.

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A proposta para a compra da Esprito Santo Sade encaixa que nem uma luva nesta estratgia de investir em empresas voltadas para o consumidor. Apesar destas apostas, so as operaes industriais que contribuem para a maior fatia dos lucros e das receitas do grupo que no primeiro semestre subiram respetivamente 8,4% para 235 milhes e mais de 3% para 3178 milhes. Cotada na Bolsa de Hong Kong desde 2007, a Fosun tem registado uma escalada no mercado de capitais nos ltimos anos. Detida em 58% por Guo, as aes do grupo subiram mais de 25% este ano cm Bolsa. Nos ltimos dois anos os ganhos rondam os 150%. A Fosun Internacional vale em Bolsa 8,55 mil milhes de dlares. Junto com a tambm cora-da Shangai Pharmaceutical Fosun Group, o valor de mercado combinado atinge os 16 mil milhes de dlares. Expresso 27/09/2014 Vitima de acidente de trabalho foi atacada durante a avaliao para o seguro. Disse que se contasse no lhe dava indemnizao MDICO VIOLA E AMEAA PACIENTE NO CONSULTRIO Um ortopedista especialista em peritagens mdicas est acusado de ter violado, numa consulta, uma paciente vtima de acidente de trabalho e de ter ameaado recusar-lhe a indemnizao do seguro se falasse. Aproveitou a posio de mdico para mandar despir a vtima de um acidente de trabalho, que teve de se sujeitar a uma avaliao clnica para poder receber o dinheiro do seguro. Violou-a e no final avisou-a: "Bico calado seno no recebes nenhuma indemnizao". So estas as acusaes que enfrenta um ortopedista, de 66 anos, do Porto, atualmente proibido de exercer. O caso remonta a setembro de 2011. A paciente, Ana (nome fictcio), fraturou o cccix ao cair na escadaria de uma dependncia bancria, em Vila do Conde, quando estava a trabalhar, em junho daquele ano. Esteve de baixa, foi tratada no Hospital da Ordem da Lapa, no Porto, e, aps ter trs consultas de peritagem mdica e de avaliao corporal com outro mdico, foi encaminhada para nova avaliao com o arguido, Jos Manuel B., desta vez j numa dependncia da Liberty Seguros que funciona nas instalaes da Ordem da Lapa. Esta consulta seria decisiva para a atribuio de uma indemnizao pela seguradora. Jornal de Noticias 29/09/2014 COSEC COMPRA SEGUROS DE CRDITO MAPFRE A Cosec e a Mapfre acabam de fazer um acordo de cooperao, que inclui a transferncia de carteira do ramo de crdito da Mapfre para a Cosec - Companhia de Seguro de Crditos e a participao da rede de distribuio da Mapfre na comercializao dos produtos de crdito da Cosec. A operacionalizao desta transferncia j teve a aprovao da enti-dade supervisora do setor, o Instituto de Seguros de Portugal, e j foi comunicada Autoridade da Concorrncia, aguar-dando-se a sua autorizao. "Para a Cosec, lder de mercado de seguro de crditos, esta operao vem contribuir para o alargamento da sua rede de distribuio, atravs da incluso da rede Mapfre, a qual conta com uma forte implantao nas principais regies do pas. A transferncia da carteira de seguros de crdito da Mapfre para a Cosec no ir implicar qualquer alterao nos direitos ou encargos das empresas subscritoras", refere o comunicado. Mapfre com novo seguro de vida para empresas A Mapfre lanou um seguro de vida para empresas com at 1 O trabalhadores. Designado "MAPFRE VIDA Empresas", o novo produto um seguro de vida coletivo de risco que permite ao trabalhador receber um benefcio complementar ao seu salrio, isento de impostos, garantindo uma maior proteo pessoal. Por outro lado, permite que as empresas atribu-am um benefcio complementar aos colaboradores com possibilidade do valor do seguro ser considerado como custo em sede de IRC. Com uma anuidade a partir de 12 euros, calculada em funo da idade de cada trabalhador e do seu escalo, e com um capital entre 10 mil e 100 mil euros para as coberturas de morte e invalidez total e permanente por acidente, este um seguro sem qualquer encargo de fracionamento, nem diferenciao no valor a pagar, em funo do sexo. "Este um produto acessvel, simples e com mltiplas vantagens para as empresas e seus colaboradores. Estamos certos de que ser alvo de grande adeso uma vez que dirigido a um segmento de mercado de empresas que representa mais de 95% do tecido empresarial do nosso pas, constitudo por empresas at 10 trabalhadores", refere Joo Gama, diretor de comunicao e marketing da Mapfre. Presente em Portugal desde 1986, a seguradora espanhola tem a decorrer um plano de crescimento at 2019, que passa por triplicar a rede e duplicar a sua quota no mercado portugus. Vida Econmica 26/09/2014

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ANGOLA, MAGREB E LESTE EUROPEU CARECEM DE COBERTURA DE SEGURO DE CRDITO As empresas portuguesas esto cada vez mais de olhos postos em potenciais clientes de mercados para os quais nem sempre as seguradoras de crdito asseguram a proteo desejada SO AS empresas de corretagem de seguros que enfrentam diariamente a realidade do mercado de seguro de crditos em contexto de internacionalizao. Recebem os pedidos de proteo dos seus clientes, mas nem sempre lhes conse-guem oferecer a proteo desejada, pois o risco poltico, social e econmico de alguns mercados obriga a maior prudn-cia por parte das seguradoras. "Continuam a existir grandes dificuldades relativamente a Angola e a alguns pases da Europa do Leste e do Magrebe", confirma Pedro Pinheiro, diretor da Aon Crdito, ao OJE. "E outros pases h em que uma eventual cobertura do risco de crdito s poder ser feita luz da Cobertura do Estado Portugus, como por exem-plo, as operaes para a Venezuela", acrescenta. Apesar de notar um aumento no interesse dos empresrios sobre seguro de crditos, sobretudo por parte de empresas que iniciam processos de internacionalizao, Pedro Pinheiro revela que a procura no se reflete diretamente no cresci-mento do mercado, "uma vez que as taxas se encontram a nveis historicamente baixos e consequentemente as novas aplices no compensam a retrao que atualmente existe no mercado". Brasil e Colmbia lideram a lista dos mercados que despertam, atualmente, maior procura por seguro de crditos, mas os pases africanos, em especial lusfonos, tambm despertam grande ateno, tal como a Europa do Leste e China, adianta o responsvel da Aon. "A crise econmica e as constantes instabilidades geopolticas potenciam a necessidade das empresas em querer saber um pouco mais sobre de que forma e a que custo podem transferir o seu risco de crdito para o mercado segurador", constata. agora junto das pequenas e mdias empresas que as seguradoras procuram divulgar as virtudes do seguro de crditos. Leonardo Mota, especialista de Riscos de Crdito da Marsh Portugal, no esconde que "a maioria das PME no tem seguro de crditos, apesar deste risco estar cada vez mais coberto, seja por via do seguro, seja por via do factoring". Apesar de o nmero de pedidos de cotao que chega s corretoras estar a aumentar, "as margens das empresas so muito baixas e continua a prevalecer a noo 'perigosa' de bom conhecimento dos clientes, levando ao adiar da deciso ou mesmo deciso de no emisso deste tipo de aplice", explica Leonardo Mota. Ainda assim, a cobertura das exportaes a que tem tido maior procura junto do tecido empresarial luso. Um estudo efetuado pela Marsh, com uma amostra de 34.704 empresas portuguesas exportadoras, verificou que as vendas destas, em 2013, haviam sido maioritariamente destinadas ao mercado interno (67%), estando 21 % das vendas destinado ao mercado comunitrio e 12% ao mercado extracomunitrio. Comparativamente com o ano 2012, as vendas para o mer-cado comunitrio mantiveram-se constantes, verificando-se, por seu turno, um crescimento de aproximadamente 4% no mercado extracomunitrio. "Analisando estes dados, e tendo conta a prtica diria com o contacto com clientes, dira-mos que o mercado africano tem sido uma aposta das empresas portuguesas", afirma Leonardo Mota. Facilidades com a lngua e o facto de se lidar com pases em forte desenvolvimento econmico, com necessidades j conhecidas pelos empresrios portugueses tm sido fatores incontornveis para esta realidade, revela o especialista da Marsh. "E a possi-bilidade de ter um parceiro que, para alm de partilhar parte importante do risco de crdito, ainda tem informaes pri-vilegiadas em todo o mundo atravs das suas congneres, permite s empresas explorar novos mercados com maior competitividade", sustenta Leonardo Mota. Oje 25/09/2014 Paulo Morais confirma preocupao com mercados russo e ucraniano ''AS EMPRESAS QUE EXPORTAM PARA A RSSIA PODEM SOFRER ATRASOS NOS PAGAMENTOS OU AT INCUMPRIMENTOS" A tenso entre a Rssia e a Ucrnia j est a ter impacto significativo no mercado de seguro de crditos, que antecipa a possibilidade de incumprimento dos prazos de pagamento por parte de empresas locais, revela Paulo Morais. O diretor da Crdito y Caucin em Portugal confirma que a antecipao de problemas atualmente a estratgia que se impe a todas as operadoras As empresas portuguesas continuam a registar ndices de sucesso nesta recente aposta na sua veia ex-portadora. At que ponto os seguros de crditos contribuem para o sucesso das exportaes portuguesas? As empresas sentem cada vez mais a necessidade de explorar novos mercados, que surgem como sendo mais apetec-veis, como o caso de alguns mercados africanos, latino-americanos ou asiticos. Contudo, ao entrar num mercado "desconhecido", as empresas sentem a necessidade de minimizar ao mximo os riscos associados. Sendo desconhecidos, estes mercados representam um risco elevado quando se vende a crdito. Esta realidade ainda mais notria no que se refere s pequenas e mdias empresas, que no podem mesmo dar-se ao luxo de correr riscos desnecessrios, sendo atualmente estes que do mais valor ao seguro de crdito.

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Muito mais do que dar uma cobertura, o seguro permite ao empresrio que o subscreve ter, paralelamente, acesso a uma anlise de risco das empresas com quem pretende estabelecer relaes comerciais, antecipando desde logo eventuais tendncias de incumprimento. Mas tambm permite um acompanhamento permanente da evoluo econmica e finan-ceira daquelas empresas. Deste ponto de vista, a subscrio de um seguro de crditos sem dvida, uma mais-valia, uma forma de precauo e ainda uma fonte de informao fundamental para a entrada de uma empresa em mercados externos e, naturalmente, desconhecidos. uma garantia de liquidez e de solvabilidade imprescindvel para enfrentar esta nova realidade que so os mercados externos. Para que mercados h registo de uma procura acentuada de seguros de crditos por parte de empresas portuguesas? No podemos eleger um mercado em especial, pois existem atualmente diversos mercados onde se verifica uma procura efetiva no que se refere a seguros de crditos por parte das empresas portuguesas. Contudo, podemos referir que existe uma crescente procura para os pases das comunidades lusfonas, sendo que existe tambm uma procura acentuada para os mercados latino-americanos e asiticos. Verificamos efetivamente que este um momento muito interessante do mercado para os seguros de crditos, em que muitas empresas se encontram a entrar em mercados externos e naturalmente se encontram mais recetivas e atentas s opinies das seguradoras. As crescentes tenses entre a Rssia e a Ucrnia tm tido impacto na oferta de seguro de crditos para essa regi-o da Europa? O mercado russo tem sofrido uma desacelerao do seu crescimento econmico devido em parte a esta tenso. prov-vel que esta situao se deteriore ainda mais, como resultado das sanes que lhe foram impostas recentemente. Esta situao encontra-se j a afetar todos os setores russos, sendo especialmente visvel na diminuio da procura interna, numa taxa de cmbio mais fraca, na subida da inflao e num acesso limitado ao financiamento e sada internacional de capitais. Desta forma, as empresas que exportam para a Rssia podem experimentar um aumento nos atrasos dos pagamentos ou mesmo at incumprimentos efetivos. Esta situao tem naturalmente impacto na subscrio de seguros de crdito para esta regio, tendo que haver uma ateno especial para estas situaes, que na sua generalidade acabam por trazer ques-tes muito delicadas que devero ser tratadas com uma ateno especial. H, naturalmente, uma procura crescente de empresas portuguesas por mercados africanos lusfonos. H oferta de seguro de crditos disponvel para corresponder s necessidades das empresas nos mercados angolano e moambicano? Naturalmente que sim. No poderia ser de outra forma. Os mercados africanos lusfonos no deixam de ser mercados de risco no que se refere ao crdito. Alis, de uma forma geral, em todos os mercados existem empresas mais ou menos slidas e independentemente dessa situao, existe sempre um risco associado especfico. Encontramo-nos a apoiar os nossos clientes com operaes nestes mercados, sendo que o risco inerente efetivo e deve ser considerado de uma forma atenta e pormenorizada tendo em conta as especificidades econmicas dos mesmos. Por exemplo, da mesma forma que muitas vezes para exportarmos para determinados pases pedimos uma carta de crdito confirmada e irrevo-gvel ou um pagamento antecipado, muitas empresas portuguesas que exportam os seus produtos para Angola ou Moambique pedem-nas porque percebem que existe um risco associado. Naturalmente, temos que ter em ateno os fatores de risco especficos destes pases e em funo disso oferecer uma subscrio e anlise ainda mais cuidada e detalhada, de acordo com as reais necessidades destes mercados. E para os mercados sul-americanos, como tem evoludo a procura de seguro de crditos? expectvel um aumento dessa procura? A evoluo tem acontecido de uma forma contnua e crescente, refletindo, no fundo, a evoluo econmica desses mer-cados e consequentemente o aumento do volume das exportaes para estes destinos. Desta forma, efetivamente expectvel um aumento da procura, sendo que neste momento estamos tambm a desen-volver ofertas especficas que possam segurar as exportaes para estes mercados da melhor forma possvel. Atualmente encontramo-nos a apoiar em grande medida as exportaes para o Brasil, nomeadamente, mercado onde a Crdito y Caucin est presente com uma operao prpria desde 2007. uma tendncia, sendo que a previso para aumentar ainda mais. Por outro lado, o grupo encontra-se tambm presente em pases como o Mxico, Chile, Peru e Argentina, entre outros mercados sul-americanos, tendo obviamente uma oferta eficaz e medida, por forma a apoiar as exportaes para estes mercados. A Colmbia outro pas que est no radar do grupo. No fundo, as exportaes obrigam a uma exposio acrescida por parte das empresas ao risco de incumprimento, agra-vada pelo desconhecimento dos enquadramentos legislativos em muitos destes mercados externos e pelas dificuldades em executar uma eventual recuperao de crdito. neste sentido que apoiamos os nossos clientes, indicando-lhes as melhores formas e prticas para conseguirem minimizar ao mximo o risco de incumprimento, permitindo assim alcan-arem com sucesso os objetivos que traaram nestes processos de internacionalizao. Em matria de sinistralidade, como tem estado a decorrer o ano 2014?

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Relativamente a esta rea temos verificado uma boa evoluo, sendo que os nveis de sinistralidade se encontram esta-bilizados, verificando-se a tendncia efetiva para a continuidade desta estabilidade. ''Anteriormente basevamos a subscrio no histrico, hoje prevemos e antecipamos" "Atualmente assistimos a uma mudana de paradigma no que se refere ao seguro de crditos, no s ao nvel nacional, como internacional" constata Paulo Morais, explicando que "anteriormente basevamos a nossa subscrio face ao histrico e aos acontecimentos passados que tinham marcado as empresas e os mercados; atualmente, e devido s rpi-das mutaes econmicas e comerciais, cada vez mais fazemos um trabalho de anlise de previso e antecipao, pois fundamental antecipar e prever o que poder a curto, mdio ou longo prazo acontecer". O diretor da Crdito y Caucin assegura que a companhia tem estado, neste mbito, a desenvolver ferramentas preven-tivas e preditivas que permitam detetar mudanas de comportamento no tecido empresarial de maneira precoce e deste modo antecipar potenciais riscos de incumprimento. assim que as operadoras de seguro de crditos se adaptam a tempos de grande instabilidade, volatilidade e rapidez na circulao de informaes, que atravessam em escassos segundos os quatro cantos do globo. Por isso mesmo, sustenta Paulo Morais, "as alteraes das condies econmicas, comerciais, legislativas, entre outras, devem ser antecipadas na medida do possvel, por forma a ajustarmos a nossa oferta e valncias de anlise para poder-mos oferecer em todos os momentos o melhor apoio aos nossos clientes. No fundo, tambm isso que eles esperam de ns". Oje 25/09/2014 MAIOR GESTORA DE FUNDOS DO MUNDO INVESTIGADA PELAS AUTORIDADES NORTE-AMERICANAS SEC quer saber se a Pimco inflacionou resultados para enganar quem investiu nos seus fundos O supervisor do mercado de capitais dos Estados Unidos (SEC, na sigla em ingls) est a investigar a maior gestora de fundos de investimento do mundo, a norte-americana Pimco, por alegadamente ter inflacionado resultados. O fundo sob investigao, que a estrela da companhia participada pela seguradora alem Allianz, tem o nome de Total Return Exchange-Traded Fund e gerido por Bill Gross, conhecido como The King of Bonds, pelos negcios multimi-lionrios que protagonizou no mercado da dvida obrigacionista. A investigao da SEC, noticiada pelo The Wall Street Journal e j confirmada pela Pimco e pela Allianz, tem como objectivo apurar at que ponto Bill Gross inflacionou os resultados dos seus investimentos em obrigaes e se esta con-tabilizao distorceu a performance de resultados que foram sendo transmitidos aos investidores. A Pimco tem sob gesto activos de cerca de dois bilies (milho de milhes de dlares) e o fundo que est a ser objecto de investigao e gerido directamente por Bill Gross assume investimentos da ordem dos 220 mil milhes de dlares. Numa declarao agncia Reuters, a Pimco confirmou a investigao e confirmou que est a "cooperar com a SEC neste assunto. Ns tomamos as nossas obrigaes regulatrias e as nossas responsabilidades para com os clientes de uma forma muito sria". A Allianz, que a maior seguradora da Europa, tambm confirmou a investigao sobre a qual tem vindo a ser informada regularmente pela Pimco. A notcia da investigao mais um revs para Bill Gross num ano para esquecer. O rei das obrigaes perdeu este ano o contributo de Mohamed El-Erian, que com ele repartia a liderana da gestora de fundos de investimento e alterou o modelo de governao, passando a dispor de seis vice-presidentes executivos. Para alm disso, as dvidas sobre o futuro da companhia e a sobre a capacidade de gerar retornos atractivos levaram muitos investidores a retirarem capitais. S em Agosto, as retiradas (lquidas de entradas) ascenderam a 3600 milhes de dlares. Pblico 25/09/2014 Liberty Seguros COBRIMOS AS NECESSIDADES DOS NOSSOS CLIENTES Com o core business centrado nos Seguros No Vida, essencialmente nos sectores Automvel, Acidentes de Trabalho e Lar, desenhados para o segmento de clientes particulares (famlias, micro e muitas pequenas empresas, que representam mais de 80%, do tecido empresarial), a Liberty Seguros tambm no descura os restantes segmentos. "Temos uma gama completa de produtos corno Seguros de Vida Risco, Seguros de Sade, de Poupana para a Reforma, Seguros especiali-zados (Bike, Pet, RC Ambiental, etc.). Cobrimos as necessidades e as expectativas dos nossos intermedirios e dos mtuos clientes", afirma Jos de Sousa, presidente e Ceo da Liberty Seguros. Mas os planos de crescimento esto em cima da mesa. "Acreditamos que chegou o momento de comear a investir no segmento de empresas, subindo um degrau para o segmento das mdias empresas. um universo mais complexo, que requer solues tcnicas e produtos mais elaborados. Em 2015 esperamos comear a criar as estruturas necessrias para dar solues de proteo a esse universo de clientes", explica.

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Para isso contribuir "trabalho em equipa, honestidade, excelncia, compromisso e rigor", os valores vividos no quoti-diano pelos 500 colaboradores da seguradora", assegura Jos de Sousa. Na opinio deste profissional, o mercado segurador nacional est em plena 'turbulncia de consolidao" e traa o perfil do sector: "O maior operador nacional foi parar s mos de um agressivo fundo financeiro chins. A segunda maior operadora sucumbiu s vicissitudes do Grupo GES / BES e ser provavelmente vendida, num processo controverso e pouco transparente (na nossa tica), a um fundo de investimento americano. Em menos de um ano, os 2 maiores opera-dores nacionais de seguros, passaram de nacionais a estrangeiros". Mas, de acordo com o responsvel da Liberty, outras sero postas venda quando em 2016 entrarem em vigor as normas de Solvncia II, que penalizam fortemente os ban-cos que queiram manter-se como risk takers no sector segurador. Ou seja, "esperam-nos uns 3 ou 4 anos fortemente divertidos!", conclui o presidente da Liberty Seguros. Exame 1/10/2014 Advancecare EXISTEM CONDIES DE CRESCIMENTO Criar uma plataforma especializada em gesto de seguros de sade foi o ponto de partida para a implementao do pro-jeto AdvanceCare em 1998. Desde ento, esta empresa detida pela Companhia de Seguros Tranquilidade, pela United HealthCare International e pelo BES Seguros, conquistou o seu espao com a oferta de produtos e servios que refletem as necessidades das pessoas seguras e dos subsistemas privados, explica Lus Drummond Borges, diretor-geral da AdvanceCare. Foi com base no produto de gesto de planos de sade, denominado de Managed Care, que a AdvanceCare construiu as diversas ofertas de produtos que disponibiliza aos parceiros e que passam pelo maior ou menor plafond nas coberturas de internamento e ambulatrio (Managed Care Equilbrio) ou pela aplicao de copagamentos e franquias diferentes por essas coberturas. Ou ainda pelo pagamento integral dos preos convencionados pelas pessoas seguras e comparticipao subsequente por parte da seguradora (Managed Care Out of Pocket). De acordo com o director-geral, a empresa possui uma infraestrutura tecnolgica desenhada especificamente para o sector de sade e acidentes que permite uma agilidade processual e informao de gesto nicas. "Temos preos convencionados e conhecimento clnico de referncia que permite tratar as Pessoas Seguras segundo as melhores prticas e com sustentabilidade financeira", afirma. E, acrescen-ta, "enquanto gestores de planos de sade, tudo faremos para que os custos com sade sejam adequados s patologias cobertas. Estamos a incrementar os nossos mecanismos automticos de deteo de potencial fraude e abuso de forma a privilegiar os prestadores que possuem comportamentos idneos, orientar aqueles com comportamentos desviantes e, por fim, eliminar os que revelarem comportamentos consistentemente abusivos". As principais apostas da AdvanceCare centram-se na reteno dos clientes institucionais, "procurando de forma continua melhorar os servios prestados, desenvolver novas ideias produtos e servios para o sector segurador e subsistemas privados, na consolidao da diver-sificao da atividade ao nvel dos danos corporais de automvel, acidentes e vida, e ainda na internacionalizao", afirma Lus Drummond Borges. "Existem todas as condies necessrias para o crescimento do sector privado", conclui este profissional. Exame 1/10/2014 CASeguros FORNECER SOLUES COMPLETAS "FOCADOS em prestar um servio de qualidade aos Clientes do Crdito Agrcola, partilhando e aplicando os valores de proximidade, solidez, confiana e enraizamento com as comunidades locais deste banco cooperativo". E desta forma que Joo Pedro Borges, traa o perfil da seguradora a que preside. Com quase duas dcadas de atividade, a CA Seguros atua nos ramos reais e pauta-se por pr em -prtica os valores da "casa-me" a que pertence, promovendo a prestao de uma informao clara no processo de venda, e um forte apoio ps-venda nas agncias das Caixas Agrcolas. De acordo com o presidente da empresa, "esses valores revelam-se tambm num processo de regularizao de sinistros que preten-demos rpido, eficiente, e em que o sinistrado vai sendo regularmente informado da evoluo do processo e na presta-o de uma assistncia adequada, em caso de sinistro ou de necessidade". "Consideramos fundamental a oferta de produtos que incluam uma forte cobertura de assistncia e formamos os colabo-radores das Caixas Agrcolas para que ofeream as solues mais ajustadas s necessidades dos Clientes, e para que lhes prestem a informao mais clara possvel. Consideramos este posicionamento fundamental para proteger o capital de confiana de que o Crdito Agrcola desfruta", afirma Joo Pedro Borges. reas chave A CA Seguros disponibiliza uma oferta multifacetada de produtos e em quase todos os ramos de seguros no vida. Ao nvel do segmento de particulares, a seguradora procura reforar a sua posio nos produtos CA Automvel e CA Habitao. Enquanto isso no ramo Acidentes Pessoais j tem uma penetrao elevada. De acordo com o presidente da empresa, a aposta estratgica para os prximos anos passa pelo crescimento, significativo, nos seguros de Sade,

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domnio em que aquele responsvel reconhece que o Crdito Agrcola ainda tem uma presena reduzida, mas um enor-me potencial de crescimento. Alis, refere Joo Pedro Borges, nesta vertente a CA Seguros tem dois produtos que col-matam necessidades diferenciadas, o CA Sade, em parceria com a Mdis, e o CA CliniCard, "ambos com assinalvel aceitao, junto das Caixas Agrcolas e dos seus Clientes". No que respeita ao segmento Empresas, a seguradora muniu-se de ofertas adequadas a todos os sectores de atividade econmica. No entanto, tem um "olhar" especial para as pequenas e mdias empresas e para os empresrios em nome individual, em harmonia com a estratgia do Grupo CA. Uma posio forte tambm aquela que a empresa detm junto dos empresrios agrcolas, para os quais criou solues diferenciadas e inovadoras, nomeadamente no mbito do Seguro de Colheitas. "Para 2015, e anos seguintes, estamos apostados em aprofundar a nossa presena no sector primrio, com novas solu-es para a agricultura, agroindstria e floresta", assegurou o presidente da instituio. Preparar o futuro Na opinio do presidente da CA Seguros, as maiores inovaes da atividade seguradora, ao nvel dos ramos reais, esta-ro ligadas economia digital e internet. a que se desenvolvero novos canais de comunicao, particularmente com os Clientes mais jovens, com potencial impacto na forma como os seguros sero vendidos. Perante este cenrio, o grande desafio, na perspetiva de Joo Pedro Borges, ser conseguir desenvolver uma relao forte com os clientes e saber fideliz-los, o que pode implicar o aparecimento de novos modelos de distribuio. "Uma tendncia clara ser o recurso utilizao da telemtica nos automveis, recolhendo enormes quantidades de dados relativos ao tempo de conduo, horrio, locais e estilo de conduo, para a definio das tarifas, muitas vezes com processamento em tempo real", refere aquele responsvel. Estes so temas que a CA Seguros est a estudar e sobre os quais se mantm atenta, mas "sem precipitaes e passos em falso". Para este profissional, a atuao do supervisor fundamental na atividade, e nesta matria "o ISP tem assegurado um papel positivo, mantendo-se na linha da frente na implementao da regulamentao europeia", afirma. O principal indicador desta eficcia da superviso o facto de, no contexto da atual crise econmica e financeira, no termos observado problemas sistmicos, ou de solvncia, com origem no sector segurador portugus. Ficha tcnica: Fundao 1994; Grupo Pertence ao Grupo Crdito Agrcola; Rede nacional 680 agncias Exame 1/10/2014 MORTE RESULTA EM TRS CONDENADOS Uma mdica e dois operadores do INEM culpados da morte de Fernando C. Martins Helena Andrade, mdica do INEM, foi ontem condenada a oito meses de priso, com pena suspensa por um ano, pelo crime de homicdio negligente na morte do maestro Fernando Correia Martins, em maro de 2009. A suspenso da pena fica condicionada ao pagamento de 2500 euros Casa do Artista. Os dois outros arguidos, Carlos Fernandes e Natacha Paleta, operadores de telecomunicaes, foram condenados a penas de multa de 200 dias e 240 dias, respetivamente. Quanto ao pedido cvel, o Juzo Criminal de Lisboa determinou o pagamento de 65 mil euros viva, Olvia Correia Martins, repartidos pela seguradora Axa, INEM e arguidos. A sada do tribunal, Olvia Martins disse esperar uma pena mais pesada e que vai recorrer. O advogado da mdica, Mimoso Freitas, vai recorrer porque a mdica "no recebeu a informao das chamadas "Fernando Martins morreu de paragem cardiorrespiratria, aps vrias chamadas para o INEM terem sido desvalorizadas. Ontem, o INEM garantiu que o sistema de triagem hoje "mais adequado. Correio da Manh 27/09/2014 FIDELIDADE Trabalhadores com desconto Os trabalhadores da Fidelidade, liderada por Guo-Guangchang podem comprar aes da empresa por 9,62 euros, preo que acomoda um desconto de 5% em relao ao valor pago pela chinesa Fosun, que em maio adquiriu as seguradoras do grupo Caixa Geral de Depsitos. Correio da Manh 26/09/2014 Seguros MAPFRE COMPRA DIRECT LINE NA ITLIA E ALEMANHA A SEGURADORA espanhola Mapfre chegou a acordo com o britnico Direct Line Group para comprar as suas filiais de seguros de automvel nos mercados italiano e germnico, num negcio de 550 milhes de euros. De acordo com a seguradora espanhola, a operao insere-se na aposta no seguro direito online, permitindo em simult-neo reforar a sua presena no continente europeu. "Os ativos de Itlia e da Alemanha constituem um investimento absolutamente estratgico para a Mapfre, pois reforam duas linhas fundamentais do nosso plano de crescimento global", refere a multinacional em comunicado.

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A empresa acrescenta na nota que o negcio "permite aumentar a nossa presena na Europa e ao mesmo tempo encai-xam com a nossa aposta decidida no negcio digital". A Direct Line Itlia lder no mercado italiano em vendas diretas de seguro automvel, com uma quota de mercado de cerca de 28% neste canal, cerca de 500 milhes de euros em aplices anuais e 1 milho de clientes. A Direct Line Alemanha, por seu lado, terceira no ranking de seguro automvel direto, com uma quota de mercado de cerca de 13% neste canal, mais de 200 milhes de euros em aplices e cerca de 600 mil clientes. 714 MILHES EM APLICES Os negcios nos mercados italiano e alemo representam para a Mapfre 714 milhes de euros em aplices, mais de 1,6 milhes de clientes e 19,5 milhes de euros em lucros antes de impostos, de acordo com os ltimos resultados, referen-tes ao exerccio fiscal de 2013. Oje 26/09/2014 Estudo APS PROMOVE FORMAO EM SOLVNCIA II A ASSOCIAO Portuguesa de Seguradores (APS) promove a 22 e 23 de outubro a sesso de formao dedicada "Posio Financeira e Performance das Companhias de Seguros: IFRS versus Solvncia II". Este mdulo integra o Ciclo de Formao em Solvncia II, que a APS tem estado a realizar ao longo de todo o ano, cobrindo as vrias verten-tes do novo regime e antecipando possveis impactos da mudana. A sesso de 22 e 23 de outubro ser ministrada com o apoio de um especialista internacional da PwC, que procurar detalhar as diferenas e as interligaes existentes entre os princpios de avaliao de ativos e passivos adotados no regime Solvncia II e os princpios contabilsticos aplicveis s empresas de seguros. O ciclo de formao est organizado por reas de incidncia do Solvncia II. Em novembro, nos dias 3 e 4, ser minis-trada a sesso dedicada Solvncia II no negcio Vida, analisando requisitos prudenciais e impactos na tarifao. J a 26 de novembro, nova sesso promovida pela APS ir tratar os impactos do Solvncia II no resseguro e a mitigao de riscos. A ltima sesso do ciclo ainda no est agendada, mas dever abordar o impacto do novo regime na estratgia comercial das seguradoras. Oje 25/09/2014 AXA PATROCINA CORPO CLNICO NA RTP2 A AXA Portugal a patrocinadora do magazine 'Corpo Clnico'. O programa dedicado s temticas da sade realizado em parceria com a Ordem do Mdicos e emitido semanalmente na RTP2, s segundas-feiras. Apresentado por Manuel de Melo, o programa 'Corpo Clnico' estreou a 15 de setembro e tem durao prevista de 13 semanas. Em debate estaro sempre temticas da atualidade relacionadas com a sade, nomeadamente com as doenas mais comuns na sociedade portuguesa, contando com a presena de especialistas nos diversos temas e patologias abor-dados. O patrocnio da AXA Portugal surge alinhado com o compromisso da seguradora em apostar na preveno, que na rea da sade envolve sobretudo a deteo de sinais de doena, a realizao de rastreias e a promoo de diagnsti-cos precoces. Oje 25/09/2014 CHAPAS CELEBROU 80 ANOS DO GRMIO DOS SEGURADORES EXPOSIO O Clube CHAPAS teve patente, at ontem, a exposio "Hoje seriam 80 Anos - Grmio dos Segurado-res", no Espao Arte Tranquilidade, em Lisboa. O Clube CHAPAS elegeu o tema "Grmio de Seguradores" com o objetivo de mostrar o importante papel desta associao patronal, ao tempo, com funes de orientao e fiscalizao da indstria de seguros em Portugal at 1975 e da qual faziam parte obrigatoriamente todas as sociedades nacionais e estrangeiras que exerciam a referida atividade. No recinto da exposio estiveram disponveis sinais dos seguradores agremiados, representados pelas chapas de seguro de incndio, e diversos documentos originais da fundao do Grmio. Oje 25/09/2014 Famlia FIDELIDADE LANA SEGURO PARA PAGAR FUNERAIS "PROTEO FUNERAL" o novo seguro da Fidelidade que permite assegurar o pagamento de todas as despesas relacionadas com um funeral, incluindo a eventual transladao do corpo, a resoluo de todas questes logsticas e administrativas relacionadas com a morte de um ente querido e ainda apoio psicolgico para familiares que dele neces-sitem. " um seguro inovador porque apoia, desde o primeiro momento, emocional e financeiramente as famlias portu-guesas. Num momento em que a realidade econmica difcil, que a sociedade est a mudar, com cada vez mais famli-

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as deslocadas, sem filhos ou sozinhas, e que a participao ou apoio do Estado cada vez menor, acreditamos que, apesar da estranheza ou averso natural ao tema, o futuro passa por aqui", refere a seguradora, em comunicado. Alm das coberturas base, o seguro prev a possibilidade de subscrever a cobertura opcional de jazigo, gaveto ou sepultura perptua. Os segurados podem ainda subscrever um capital adicional para o repatriamento de pessoas seguros temporariamente residentes no estrangeiro. O prmio do seguro calculado no s em funo das coberturas includas na aplice, mas tambm do nmero de pes-soas seguras e das respetivas idades. Para acionar o seguro, basta recorrer linha telefnica disponibilizada pela Fideli-dade para esse efeito, transferindo de imediato para a seguradora todos os trmites relacionados com a organizao e realizao do funeral. Oje 25/09/2014 Crianas LUSITANIA SUGERE REGRESSO S AULAS COM SEGURO A LUSITANIA est a aproveitar a poca de regresso s aulas para divulgar as coberturas do seguro "Proteo Criana", criado para proteger os mais novos em caso de acidente. O seguro garante o reembolso das despesas mdicas e das despesas com explicaes sempre que a criana fique impossibilitada de ir escola na sequncia de um acidente. Em alternativa, o seguro pode garantir tambm o transporte especial da criana acidentada para o estabelecimento de ensi-no, desde que tal esteja clinicamente recomendado. Em caso de internamento hospitalar da criana, provocado igualmente por acidente, a Lusitania assegura o pagamento de um subsdio dirio ao tomador do seguro, desde que um dos pais esteja impedido de exercer a sua atividade profissi-onal para acompanhar o filho neste processo de recuperao. Mas porque os acidentes podem tambm causar danos a terceiros, a Lusitania incluiu nesta soluo uma cobertura de responsabilidade civil, que assegura o pagamento de despesas provocadas por atos causados pela criana segura. A mesma soluo pode ainda incluir um seguro de vida para um dos pais, desde que este seja o tomador do seguro. Oje 25/09/2014 Novo produto MAPFRE CRIA SEGURO DE VIDA PARA EMPRESAS A MAPFRE lanou um novo seguro de vida para o mercado empresarial, apostando nos pequenos negcios com equi-pas at dez colaboradores. Este novo seguro de vida coletivo permite ao trabalhador receber um benefcio complemen-tar ao seu salrio, isento de impostos, garantindo uma maior proteo pessoal. Com capital entre 10 e 100 mil euros para as coberturas de morte e invalidez total e permanente por acidente, este segu-ro pode ser pago ao longo do ano sem encargos de fracionamento, sendo o prmio calculado apenas em funo da idade do trabalhador e do seu escalo, a partir de 12 euros anuais. "Este um produto acessvel, simples e com mltiplas van-tagens para as empresas e seus colaboradores. Estamos certos de que ser alvo de grande adeso uma vez que dirigido a um segmento de mercado de empresas que representa mais de 95% do tecido empresarial do nosso pas", destaca Joo Gama, diretor de Comunicao e Marketing da MAPFRE. Para as empresas, esta uma soluo que permite atribuir um benefcio complementar aos seus colaboradores, favorecendo a motivao e a vinculao, com possibilidade do valor do seguro ser considerado como custo em sede de IRC. Oje 25/09/2014 O QUE MUDOU NO SETOR SEGURADOR COM O 11 DE SETEMBRO? Assistiram aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 em vrios pontos do mundo, mas a incredulidade foi a mesma perante aquilo que o setor segurador considera de um evento improvvel. Seis CEOs de seguradoras refletem agora sobre o que mudou neste setor depois daquele dia Violeta Ciurel, CEO da AXA Portugal, estava em Bucareste, onde trabalhava na ING Life lnsurance, e sempre pensou que o relato que recebia dos colegas era uma brincadeira. "No queria acreditar que era mesmo verdade. Foi um choque enorme para mim, tal como foi para todos", recorda a nova CEO da multinacional francesa. Consciente de que o dia 11 de setembro de 2001 abalou fortemente a indstria seguradora, levando o risco do terrorismo e incertezas inerentes a uma nova dimenso, Violeta Ciurel olha hoje para trs e considera que "definitivamente, este trgico acontecimento levou a que os seguradores alterassem significativamente s condies de subscrio e o preo " de aceitao dos riscos, quer em seguro direto, quer resseguro". Para a CEO da AXA, este evento "impactou a forma de gerir os riscos globais, incluindo o seu modelo de governo, o modo de os analisar, aplicar, gerir e subscrever" e "impulsionou, ainda, o aumen-to dos esforos para garantir a continuidade do negcio e desenvolver planos de recuperao de catstrofes, estudando solues alternativas e assegurando a eficaz gesto de informao".

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Teresa Mira Godinho, CEO da Allianz Portugal, consegue ver um lado positivo no meio de tamanha tragdia. "Ao acontecer aquilo que, por todos, era considerado improvvel, houve que repensar a forma como definimos a probabili-dade de acontecimento de um determinado evento, tal como as suas consequncias em termos dos danos associados. Assim, enquanto o impacto imediato para a atividade seguradora foi negativo, com o passar do tempo, os acontecimen-tos do 11 de setembro obrigaram-na a evoluir e a sofisticar os seus modelos de tarifao e de afetao de capital, nome-adamente no que se refere aos grandes riscos e probabilidade de ocorrncia dos mesmos." Foi no Brasil que Santi Cianci se deparou com o cenrio das Torres Gmeas atingidas por avies desviados por terroris-tas. "Lembro-me de ter ficado chocado com as imagens das torres a desmoronarem-se e a implodir e logo pensei que poderia ter algum conhecido entre as vtimas, cujo horrvel fim eu estava a assistir", conta ao OJE. Os contactos desenvolvidos de imediato deixaram-no mais aliviado, mas no deixa, ainda hoje, de olhar para aquele dia com a certe-za de que "aquilo que era considerado um risco meramente hipottico passou a ser uma eventualidade" e por isso "era uma condio necessria nas aplices de seguro contratadas nos pases mais expostos aos ataques terroristas". Como fator positivo, Santi Cianci destaca "a grande solidez do mercado segurador, que tem cumprido com as suas obri-gaes, liquidando to relevantes prejuzos e justificando, assim, a grande funo social do seguro". Fico. Era o que pensava Antnio Belo, CEO da MAPFRE, medida que ia tomando conhecimento do que se passava em Nova Iorque a 11 de setembro de 2001 "foi um acontecimento marcante", recorda, "mas ficou bem evidenciada a robustez dos modelos de disperso e gesto de riscos que, de forma to peculiar, caracteriza a nossa atividade". Ainda assim, houve mudanas a fazer. O setor mudou. Algumas coberturas tambm. "A partir destes acontecimentos ocorre-ram importantes transformaes nos modelos de gesto e nas estruturas tcnicas de alguns ramos e coberturas que ainda hoje se fazem sentir", constata Antnio Belo. A 10 de setembro de 2001, Jos Antnio de Sousa deixava um hotel perto das Torres Gmeas para rumar a Caracas, na Venezuela, onde trabalhava para a Zurich. No sonhava que o dia seguinte traria tal intensidade de emoes. "Fiquei estarrecido", recorda. "O mundo nunca mais foi o mesmo e a nossa vida passou a estar fortemente condicionada. Os terroristas mudaram mesmo a nossa vida, para sempre", assegura. No setor, v agora "uma maior conscincia, por parte dos clientes (sobretudo multinacionais americanas), na procura de coberturas contra ataques terroristas" e viu, naquela poca, "uma maior dificuldade, logo no incio, em encontrar cober-turas adequadas (fosse a que preo fosse), mas que o setor segurador posteriormente resolveu criando mercados e pools especializados para dar o servio aos clientes, cobrando o preo adequado ao risco aumentado que passou a haver". Tambm na Zurich, mas em Lisboa estava Antnio Bico, CEO da multinacional, que deixou familiares e amigos preo-cupados, j que viajava muitas vezes para Nova Iorque por motivos profissionais. "Segui de perto as notcias atravs da televiso, em conjunto com vrios colegas, e assistimos em direto ao embate do segundo avio nas Torres Gmeas", refere. Hoje, no tem dvidas de que a maior alterao provocada por aquele trgico acontecimento se prende com "a valorizao da segurana como um bem inestimvel e absolutamente prioritrio". Antnio Bico salienta o facto de os atentados se terem refletido "ao nvel do aumento substancial dos prmios, da notao do risco e, sobretudo, na forma de segurar as consequncias de futuros ataques terroristas", lembrando que "a partir do 11 de setembro de 2001, alguns seguradores deixaram mesmo de cobrir o risco dos atos de terrorismo". Oje 25/09/2014 SEGUROS DE CRDITOS SO FUNDAMENTAIS PARA AUMENTAR AS EXPORTAES Asseguram o risco de atraso ou falta de pagamento e fornecem informao sobre a qualidade creditcia de poten-ciais compradores de bens ou servios. Os seguros de crditos desempenham um papel preponderante na con-quista de mercados externos a que muitas empresas portuguesas j se dedicam INDISCUTVEL a procura crescente de seguros de crditos por parte de empresas que procuram encontrar alm-fronteiras os clientes que deixaram de suportar a atividade no mercado domstico. Aumentar as exportaes tem sido um desgnio nacional e os empresrios sabem que este o melhor caminho para eliminar a dependncia do mercado interno, conquistando novos parceiros, novos canais de distribuio e novos consumidores. S no ano passado, a produo de seguro de crditos chegou aos 64 463 milhares de euros, pouco mais que os 64 170 milhares de euros angariados no ano anterior. Ainda assim, estes dois ltimos anos conseguiram elevar a fasquia da produo de seguro de crditos, que em 2011 no foi alm dos 61 369 milhares de euros, segundo contas da Associao Portuguesa de Seguradores. Ao cobrir o risco de crdito de uma empresa, a seguradora est, na verdade, a assumir o risco de atraso ou falta de pagamento dos crditos concedidos pelos seus segurados aos respetivos clientes. Assim, as companhias garantem aos segurados o pagamento de indemnizaes quando o atraso ou a falta de pagamento dos crditos que concedem aos seus clientes se tornar uma realidade e for causado por situaes especificadas na aplice, como as situaes de insolvncia, de direito ou de facto, desses clientes ou eventuais dificuldades econmico-financeiras que a empresa esteja a atraves-sar. Mas h mais. O mercado disponibiliza tambm coberturas contra riscos de natureza poltica, incluindo dificuldades

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de transferncia, que fazem cada vez mais sentido em mercados emergentes, para onde muitas empresas lusas esto agora a direcionar as suas produes. E a seguradora de crditos assegura ainda aos seus clientes uma monitorizao minuciosa da informao relevante divulgada sobre as empresas que podero vir a comprar bens ou servios s suas seguradas. No sendo uma misso fcil de cumprir nos dias que correm, atendendo velocidade a que informao sobre as empre-sas vai sendo atualizada, esta , na verdade, uma tarefa que assume especial importncia para as empresas subscritoras de aplices de seguro de crdito. A qualidade creditcia dos seus clientes e potenciais clientes passa a ser acompanhada por uma equipa especializada, capaz de assegurar essa monitorizao em todo o mundo, atravs de parcerias, e intensi-fica a capacidade de antecipar eventuais problemas de solvncia de empresas com as quais se esteja a iniciar uma rela-o comercial. Pedro Seixas Vale, presidente da Associao Portuguesa de Seguradores, confirma ao OJE que "a cober-tura do risco de crdito e os servios que lhe so associados na generalidade das aplices do ramo de crdito so especi-almente importantes quando as empresas esto a direcionar as suas vendas para novos mercados e novos clientes, pro-porcionando um melhor conhecimento de ambos e uma maior segurana na concretizao das operaes". Seixas Vale confirma tambm que "neste contexto de exportao, verifica-se que, de facto, muitas empresas procuram reforar ou encontrar novas formas de preveno, analisando melhor a relao com os seus clientes e ponderando devidamente os riscos que podem advir de novos negcios". No menos importante o papel desempenhado tambm pela seguradora de crditos em caso de sinistro efetivo. que a seguradora assume, nesses casos, uma interveno na cobrana dos crditos abrangidos pelo seguro e que no foram pagos atempadamente. desta forma que a seguradora de crditos, atravs dos seus parceiros internacionais, assegura um apoio de grande valia quando se explora um mercado externo e se enfrenta realidades jurdicas e sociais muito dife-renciadas. Oje 25/09/2014 Notoriedade TRANQUILIDADE REELEITA MARCA DE EXCELNCIA NUMA ALTURA em que vive dias de grande agitao, em torno da sua venda ao fundo norte-americano Apollo, ainda em curso, a Tranquilidade foi eleita "superbrand" (marca de excelncia), uma distino atribuda por uma entidade independente com esse mesmo nome que se dedica identificao e promoo de marcas de excelncia em 89 pases. Esta eleio resulta da opinio dos consumidores, conseguida atravs de um inqurito, e da avaliao de um painel de especialistas em marketing em cada pas. "Ganhar novamente o prmio 'Marca de Excelncia' reflete a consistncia da estratgia da Tranquilidade", refere Filipe Infante, diretor de marketing da seguradora. " mais uma prova do investi-mento da companhia no sentido de oferecer solues de proteo adaptadas s necessidades de cada segmento, proxi-midade a clientes e redes de distribuio e qualidade de servio a todos os nveis. Em suma, de ser a melhor escolha. Trabalhamos diariamente para continuar a merecer cada vez mais a confiana dos portugueses, atravs de uma Tranqui-lidade sempre presente", remata Filipe Infante. Oje 25/09/2014 Seguros LUCRO DA REAL VIDA AUMENTA 342% O resultado lquido da Real Vida Seguros ascendeu a 1,95 milhes de euros entre janeiro e junho, um aumento de 342% face ao perodo homlogo de 2013, revelou a empresa do grupo Patris. A Real Vida tem uma quota de mercado de 0,48% no mercado vida, quando em junho de 2013 era de 0,31%. Dirio de Noticias 24/09/2014