Escritos Dispersos - Belisário Pimenta.pdf

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    BELISRIO P

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    MOIVA

    ...O mirandense no sabe, em regra, aa necessidade dumas notas em jornal ou n

    quase sempre, a reedio de lendas e erro

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    A edio deste livro constitui assim mdefesa dos nossos valores do passado.

    Agradeo ainda a todos os que contribrealidade, nomeadamente o Sr. Jorge San

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    NOA INRO

    Ao pensar na histria e na memria de gura de Belisrio Pimenta, to importan

    registo e preservao do patrimnio arts

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    encontrou aqui uma boa oportunidade ptendo demandado contra ele.

    Manuel Caetano da Silva ganhou a dem-lhe no entanto estas lutas jurdicas causad

    O acrdo judicial relativo a este prarquivado no cofre da Cmara Muni

    topogrco dos quintais de Miranda qu

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    Se o pensou bem o fez e melhor o esegredo, com a ajuda do seu amigo Joolocal em Coimbra para a instalar a sua tida Rua da Calada.

    Assim, na noite de 30 para 31 de colaborao dos seus empregados de con

    Jos da Ribeira e Jos do Piso e da fam

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    quando tentou fazer as provas para o genreserva.

    endo frequentado a universidade nuo impediu de ter uma vida cheia comotrabalhos sobre estratgia e histria militagrande historiador da histria do nosso c

    Conviveu com os mais ilustres escrit

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    A tarefa veio a mostrar-se herclea e esse concretizar na sua totalidade.

    Belisrio Pimenta no tendo expersubavaliou a tarefa a que se propunha e O Serrano que Miranda no deveria te

    Enganou-se pois medida que ia fazen

    as notas e apontamentos iam se acumu

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    de vrios textos os mesmos apresentamindependente, denotando boa capacidad

    Pelo contrrio no Alma Nova encontrade mais difcil leitura, profundamentesignicativa do seu contedo est nas anaponta para textos com uma dimenso de

    e que foram adaptados ao espao dispo

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    O CONCELHO D

    30 de Julho de 1949

    Dirio de Coimbra, n. 6202

    Nem todos os mirandenses sabero qu

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    prever. O foral de Afonso Henriques serprticas consuetudinrias2, a armao dchamar centralizadora ( falta de melhore abundncia da larga bacia, cheia de gu volta cobertas de mato alto e arvoredo, zona prpria para constituir agregado pol

    Com a defesa militar veio a organiza

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    O ARQUIVO M

    07 de Agosto de 1949

    Dirio de Coimbra, n. 6210

    H mais de um sculo foi distribuda p

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    Ora a iniciativa do ministro do ReinoHenriques Nogueira logo em 1856 disse a histria, geograa, arqueologia e estatstPoucas municipalidades deram andamen1920, na Junta Geral do Distrito4, houve das monograas locais, mas sem resultad

    do Ministrio do Interior desceu nova r

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    repositrio, na sua parte histrica, podermodo aprecivel e, pelo menos, ponto seguro, para estudo de maior flego e ma

    Mas assim, no concelho mirandense,espritos e o prprio arquivo municipal, ainda rico, foi aos poucos diminuindo,

    ratos e principalmente dos homens ao p

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    chancelarias reais ou um ou outro documeh pouco comearam a ser melhor conhe

    Porque anal, das origens dos nclh notcias em que se faa rmeza. Regatravessada pela estrada de grande movlongo da cordilheira entre as terras serran

    cruzamento com os caminhos da marge

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    A LENDA E O BRAS

    06 de Setembro de 1949

    Dirio de Coimbra, n. 6240

    A douta Associao dos Arquelogo

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    cavaleiro. E de cada lado da torre uma esmuito ingnuo para no dizer mal feito.

    Seria assim, primeiramente, o selo de qdepois o braso? Seria concedido ocialantigo de que se aproveitou o escrivonecessidade de autenticar as resolue

    quaisquer documentos de importncia?

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    17 de Setembro de 1949Dirio de Coimbra, n. 6251

    Na verdade, os problemas de herldicacertamente porque provm de origem pophoje, como h anos acentuou o falecido h

    herldica no simples passatempo de arb idi i l

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    tradies poderia ter o castelo que substalgumas dezenas de anos atrs, quando aQue relao poderia haver entre o acto derei conquistador, to positivo e objectivogritou ao apaixonado o mira e anda! sal

    Creio que muitas outras objeces p

    vaga lenda romanesca que de mais a m

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    tambm que no me parece lcito aceitarcorrente, em regra inculta, nos transmitiua tendncia para o passado, possivelmentirreprimvel. Quando esse passado aparecsedutoras e aureoladas pela injustia e pamores contrariados e perseguidos, ent

    duradoira como duradoira a aspirao

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    Sem querer levar o assunto para a grasimbolismo da vitria no seria muito dosa nacionalidade da rapariga surpreendida nazareno que no s se deixou subjugar pfugir, por causa das dvidas, a unhas de c

    Enm, o assunto ca arrumado. A

    julgou certamente sobre os elementos f

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    O PELOUR

    12 de Outubro de 1949

    Dirio de Coimbra, n. 6275

    H no edifcio camarrio um pobre m

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    No alto do bloco de pedra que o capremate. Seria assim de origem (o que nseria base de qualquer ornamentao supcom mais elegncia e melhores propore

    Mais outro problema.O capitel, porm, a parte interessan

    h m t n r pr nt

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    A IGREJA QUATR

    22 de Outubro de 1949

    Dirio de Coimbra, n. 6285

    N m t d mir nd n b r

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    O templozinho construdo ou reconsacanhado das muralhas e que se impunhaarquitectura romnica. Mas, talvez porquno resistisse muito ou porque a exiguidada populao paroquiana, foi nos nais do por outro.

    E t p i F d A d

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    senhor da vila, de nome Joo Pagem quque lhe no pertenciam muito de direito.

    Mas, enm, nos anos de 1400, ao termsatisfao das suas devoes um novo temda regio que lhe no daria larga vida, mado que o anterior, lembrana de pocas ru

    b i li i it i

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    num cdice manuscrito da Biblioteca Nacsolicitada (salvo erro) para a Academia Re

    Nesse documento epigrco se diz que Joo Fernandes, que parece ter cado destrabalharam tambm os seus discpulos,gravados, e revela-se a poca em que a ob

    i t t d d i i

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    O templo foi, nalmente, demolido emcontrato (de que possuo o original) com 3a fazer a obra por 8.000 cruzados ou sej

    Era ento prior o velho cnego de S. JQueirs que, como o prior Arago, tamnova igreja por cuja ereco tanto se inte

    1788

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    O CASTE

    07 de Novembro de 1949

    Dirio de Coimbra, n. 6301

    d i d b b

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    modo a formarem a grande rede pelo pagrandeza da sua traa e at altura das tode observao.

    H, na verdade, alguns estudos, martsticos, ou de natureza patritica, dodevassar o motivo integral da construo. O

    i d j i hi d i d

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    26 de Novembro de 1949Dirio de Coimbra, n. 6320

    Com o evolucionar da luta com os muCorvo foi perdendo, naturalmente, o seuao desenvolvimento do ncleo de popula

    E i b b l d

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    de Afonso Henriques e do lho, foi cainmerc das necessidades construtoras de ca

    Apenas no sculo XVI uma das torreperto da entrada, foi convertida em torre siquinhentista ainda h perto de 30 anos durante uma agradvel excurso vila em

    J M h d (P i) h i

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    06 de Dezembro de 1949Dirio de Coimbra, n. 6329

    O castelo de Miranda do Corvo tem, cque se mantm ainda apesar de ele ter debem contado. natural que as velhas m

    l ili i b

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    sonhadores de riquezas ocultas. H aincomea.

    As moiras de tra Pem libras a as

    A d d C

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    A INSCRIO DA CAPELA

    20 de Dezembro de 1949

    Dirio de Coimbra, n. 6343

    Ai d i Si i j d

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    Pode haver duvidas se a capelaera nasanto, ou se era edicao c fora, em quae que veio a arruinar-se com o tempo. Qtemplo joanino porque no encontro quae porque em 1731, numa queixa contra ele deixava ao abandono.

    D f d i if

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    E aqui est no que se cifra o problema aresultado, em tempos idos. Certamente,houve o cuidado de salvar a inscrio e alna torre sineira, bem vista, para que se nescudeiro funcionrio judicial que empree40portugus.

    O bl i l i

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    A INSCRIO DO VE

    28 de Dezembro de 1949

    Dirio de Coimbra, n. 6350

    H i i i h i i

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    independentemente da comemorao do fpara com o ilustre senhorio.

    Assim se ps a funcionar, debaixo doa modesta instituio hospitalar e, para qassistncia, criaram junto uma tambm pobres miserveis que trazem cartas de gu

    E d f l d

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    A inscrio diz o seguinte:

    Esta : casa : he do Espi(tal) (da/ : qual : se fez p(ar) a os (con)fdela / : da q(ua)l : foy : vedor : : e vassa / Uo : e ouvidor : do Sr

    il d Mi d

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    O HOSPITAL DA SR.

    05 de Janeiro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6357

    Q h i l d S d C i

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    Do hospital, porm, h mais notciasvinham de sade e o obiturio da freguno resistiram ao cansao da jornada ou tambm acusa gente do concelho que, ceria acabar os tristes dias.

    at emocionante o encontro de vri

    i li id d l

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    FREI NICOL AU VIEIRA, O

    19 de Janeiro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6371

    O i d d i

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    algumas ligranadas48em belas folhas dede luxo, maneira do tempo.

    Apura-se tambm que traduziu ou sLivro que fala de todo o feito e de todas cdice igualmente em pergaminho com vermelho e violeta e algumas ligranada

    Vid d C i t d id F i B d

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    26 de Janeiro de 1950Dirio de Coimbra, n. 6378

    Frei Nicolau Vieira (de quem falmos Maceira-Do, entre serranias beiroas, par

    Artista e estudioso, alm de carcter bra

    l d i D

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    como nos mosteiros de S. Bento e dos Crudefendido pela sua prpria grandeza comtal peste surgiu na gura tentadora doCosta, o feliz clrigo de Alpedrinha que ou vencer o Dom Abade Nicolau de tal m(exactamente aniversrio do lanamento

    D Af H i ) f Li b

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    56

    O SENHOR DO

    11 de Fevereiro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6393

    O d d d h d l

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    Estes zeram nova splica. O Governao velho Mateus de Lima Barata, zesse vimas, mesmo assim, o processo foi com preceitos do cargo como das doutrinas Conclio ridentino50, requereu que se condenassem os suplicantes na pena de e

    O b d d

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    A SR. DA PIEDAD

    23 de Fevereiro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6404

    N d l d d M d

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    de Leonor Eanes e pai de duas raparigasenquanto donzelas as aias e as que toucaarranja uma genealogia (ou lha arranjaramo bom do lavrador e dar, pela antiguidadnotcias colhidas nos comeos do sculoIV do Santurio) deviam ser muito pr

    l l

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    60

    06 de Maro de 1950Dirio de Coimbra, n. 6415

    possvel que a capela que o bom Dconstruir nos penhascos sobranceiros rtivesse logo a traa de certa largueza que

    l l d l l

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    povo ainda hoje termina uma quadra comperguntam o que d aos romeiros:

    Dou gua das min Sombra dos meus c

    f d d

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    13 de Maro de 1950Dirio de Coimbra, n. 6422

    No conhecida com clareza, como dPiedade de buas nos primeiros tempodevoto causado pela apario nos agreste

    f l b

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    arquivo que ainda me foi dado ver) no scontudo, que assim no seja. Um dia pome desmintam mas at agora no aparece

    At nas prprias construes anexas assistncia.

    certo que lhe passava junto uma e

    d

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    O NETO DE G

    31 de Maro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6440

    Poucos mirandenses sabero que no sc

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    ser sobrinho da tangedora59

    Paula Vicennomeao.O certo que data da Carta Rgia j

    e a Carta s veio conrmar, vista da ceambicionado cargo de Juiz dos rfos, invila de Miranda de Podentes como ento

    d l

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    E assim continua de p a dvida de onpao e por que artes veio cair a Miranda dculto e luxuoso da Infanta como seu mo

    Mais um problema mirandense para juE interessante notar que Belchior Vice

    do concelho parece que renunciou a q

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    O CAPITEL VISIGTICO DO

    05 de Abril de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6445

    H no museu Machado de Castro u

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    certo que houve em tempo a lenda ddo Corvo, lenda que foi transmitida por registou a srio no seu conhecido e alis m324) e reproduzida com a mesma seriedad

    Funda-se a informao no aparecimenpor motivo de obras quer em sulcos abert

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    12 de Abril de 1950Dirio de Coimbra, n. 6454

    O caso do capitel de tipo visigtico do se bem a consideraes de carcter artsticpouco fora da inteno destas notas e a

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    E por isso veio balha70

    , na ltimadestruda, da rica cidade exposta ao saqduma talvez efmera tentativa de ressurge aparecem sinais de certa grandeza monmenos resguardados.

    E a distncia entre as duas baixas to f

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    O PADROADO D

    17 de Abril de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6457

    Poucos mirandenses sabero que, no

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    Fica pois aqui esta novidade, salvo mII ocupou a cadeira paroquial de Mirandireito, desde 1532 mas o poderio de sprprios desejos lev-lo-iam dentro em brbispo de Ceuta por sucesso de D. Frei Dda Rainha D. Catarina at morte, em 1

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    epito, segundo armam com algumas vBiblioteca Nacional de Lisboa:

    Sepultura de D. lvaro de Souse lho que foi de D. FranciscoD. Joo III e da sua mulher D.

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    O CAPITOMOR SEBASTI

    10 de Maio de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6479

    Estes dias de calor prematuro que anun

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    Deve ser esta a razo porque a Cmaescolheu, como seria natural, para uma daporm, no era homem para calar desfeit

    No dia prprio saa a procisso da igrejda vila, da velha famlia dos Coelhos, cumatador da msera e mesquinha82. O C

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    O TESOURO DE CH

    19 de Maio de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6488

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    ricos83

    mas que deixam ao mesmo tempque foge um pouco s regras estabelecidmesma arte, e pode admitir inuncias pde ordem comercial ou ainda pela movimmais ao menos conhecido da sua xao.

    udo problemtico e apenas positi

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    30 de Maio de 1950Dirio de Coimbra, n. 6499

    O tesouro de Cho de Lamas, de quproblemas de vria ordem, como se disseda origem das notveis peas de prata, tarquelogos e etngrafos da nao vizinh

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    Uma lunula ou colar (torque) de prata lsimulam cabeas de serpente, de notvepropores, e foi classicada pelo sbio e tpica do estilo de La ne representacomeada com la trenza grega contra a primeiro a estud-la) que a supe obra or

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    JOS CORREIA

    06 de Junho de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6506

    Passa hoje o 2 centenrio do nascimen

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    (Estrela), outra para o D. Prior-mor de Ae ainda outra de cem mil reis a favor dPresbtero do Bispado de Beja, com a clusua custa, a despesa com as bulas respecti

    Como se v, quem pagou no foi o DuA bula90 de conrmao s veio em

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    O PARTIDO DO R

    18 de Junho de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6518

    possvel que os mirandenses no saib

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    reis de ordenado e obrigao de bom tratquatro mil reis (como satisfao possivelmdeveriam sair dos bens do concelho e cabeo das sisas. (orre do ombo: Ch

    Estava, pois, criado o partido de ree a remunerao correspondente. Ignor

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    28 de Junho de 1950Dirio de Coimbra, n. 6528

    Continuando com a histria do relgiA Cmara, perante os protestos popu

    assustou nem reagiu como poderia parordem. Ouviu as reclamaes e ponderou

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    Esta petio seguiu os tramites, teve 11 de Novembro de 1827, que xou o oranuais em 18.000 reis pagos pelo encabe

    Assim, com aumento to sensvel, seindependente dos consertos que logo empelos bens do concelho, quase tanto c

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    O ROMANTICISMO

    19 de Julho de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6549

    As notas anteriores relativas ao capitel

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    de estabelecimento, tanto a natureza era po domnio.Os grandes aglomerados urbanos atr

    Aqui a terra e as guas seriam mais calmserenidade dos vales ou na alegria dos pque os homens sentissem afastar de si to

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    O POVOAMENTO

    23 de Julho de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6558

    Na ltima nota a pena correu, sem dar

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    vulgar, tambm, o aparecimento dtudo indica que houve por ali povoamentat que um outro aglomerado tivesse impe poltica, dando a esta palavra sentido po

    Se atendermos toponmia nota-se qusinais, especialmente em Podentes, qu

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    29 de Julho de 1950Dirio de Coimbra, n. 6559

    As discusses ou opinies acerca damirandense, lembram certa variante faao menos verdadeira para explicar comopovoada.

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    No choremos a terra que nos viu namorreremos contentes e bons Como seto farta e to linda?

    Assim, brandamente, com os olhos a patriarca falou por muito tempo, com nocabeos barrentos, contra a sua esquerda

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    21 de Agosto de 1950Dirio de Coimbra, n. 6582

    A histria contada ultimamente do pamalas artes97, veio parar serra de Semidchegara erra da Promisso, tem um pacomprimir a narrativa, no se chegou a co

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    Alm, naquela elevao descalvada, descendentes levantem o poste de suplacusados de crimes. Lembrem-se, meus lhno o sero por cometerem delitos mas

    justia. Isso de todos os tempos e vocto prdiga sejam acima de tudo justicei

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    O FORAL AFONSINO

    29 de Agosto de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6590

    Deixemos o patriarca bblico entregue

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    bem prpria um concelho que, no dizerinstituies que o mundo antigo legou aoE na verdade, Afonso Henriques ainda

    sentiu a necessidade de criar um ncleo pdar consistncia ocial ao que j de si ero foral concedido no mesmo ano em qu

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    15 de Setembro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6607

    O certo que, aos 19 de Novembro prncipe D. Afonso Henriques, provavelde rmeza que iria constituir para a regipor muito tempo, enquanto o poder real

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    do da capital da incipiente monarquia. eimpresso de que se impunha como necesa este canto beiro.

    E assim foi vigorando pelos tempos amou-o por carta selada com selo de chucontinuou em vigor, tanto quanto o perm

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    27 de Setembro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6619

    Ultimamente, em vrias terras do paque, por qualquer modo, lembram sucenalgumas decisivas para o seu desenvolvim

    Assim Portalegre e Castelo Branco

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    ao mesmo tempo mostrar como so desvontades de origem possivelmente suspeiAssim, outras terras vo dando sinal

    ateno dos poderes pblicos e no deixaque valem. Pois se houve quem (com respsocial) perguntasse um dia ao autor dest

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    A FAMLIA PAIV

    01 de Outubro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6623

    Poucos mirandenses sabero que uma

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    Antnio de Paiva Manso nasceu em casou com uma senhora D. Isabel de MelAntnio Fernandes de Miranda (tambmAnos, lha de Dionsio Cerveira Coutina ndia como soldado e de volta, em 1726tena de 12.000 reis e tiveram uma lha

    D. Isabel Coutinho, porm, morreu

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    19 de Outubro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6640

    Continuando com a famlia Paiva ManVicente Antnio de Paiva Manso nasc

    de 1721 e foi apadrinhado no baptismoque h 33 anos paroquiava a freguesia.

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    Assim Vicente Antnio aos 28 anos, cde Semide e os dois irmos religiosos, estabens paternos e a ser o homem mais repr

    Foi ele que ampliou o solar da ricastanheiros, de campos verdes de milho esobem pela encosta e tudo fertilizado por levadas e valetas, cantantes, desde a serra

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    O SOLAR DA

    27 de Outubro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6648

    Ao percorrer o solar da famlia Paiva M

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    mesma porta, cada um em sua almofadatambm inferior. As ores de lis, as estrepontas ladeada de besantes111, a divisa Avsolene do timbre.

    Nas paredes, at altura do homemazulejo ao gosto do tempo. Os tectos apreligiosos. direita, uma grade para a fam

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    A DEMOGRAFIA D

    02 de Novembro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6654

    A superfcie do concelho mirandense

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    das Cerejeiras, no vale, na quase portela qDaqui, a divisria subiria ao cabeo de Slugarejo da Retorta e depois, por linhas contornando os lugares de Pousafoles e C

    j mencionado, junto de Vila Seca.Seria este, pois, o primitivo territrio

    comunicaes principais entre a Beira Alt

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    07 de Novembro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6659

    A populao do territrio mirandense deu o foral de que se falou, anteriormendocumentao segura, para se avaliar, masreduzida e disseminada, conseguiu resistir

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    o Registro respectivo a 15 de Agosto totalidade de 268 vizinhos.

    Ora a designao de vizinho correspque ser necessrio saber qual o nmerose calcular, com mais ou menos probabelementos para julgar com exactido e pao ndice moderno das estatsticas que

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    AINDA A FAMLIA

    27 de Novembro de 1950

    Dirio de Coimbra, n. 6679

    Voltemos ainda ria a que o Padre

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    disposio para as cincias naturais, tracursou regularmente, intermeando no 3.

    O certo que a 18 de Junho de 1782 teve por arguente o notvel Pascoal Jos nemine 122 com informao de formatuem costumes, procedimento e literatura emais qualidades.

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    para efeito de partilhas por morte do pade importncia na terra, quer como admvnculos que ento comearam a sofrer cleis iam consentindo.

    Em 1805, com 48 anos, talvez por se ento, na sua casa de Vila Nova, recentelocal movimentada morreu aos 23 de D

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    de herana materna, onde foi juiz ordinorganizao do tombo da confraria do S.

    alvez por motivo da doena do pai com uma senhora de 22 anos mais novanatural de um dalgo transmontano, vofoi de novo juiz ordinrio e onde requregimento de Coimbra, com o qual fez

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    O descalabro era auxiliado, segundo governo da esposa e ainda quando o exrpor Miranda incendiou-lhe os prdios qunos primeiros tempos de casado.

    Desgraas sobre desgraas, os prprioE o bom capito-mor Antnio Pedro, cheaos 31 de Maio de 1815, apenas com 60

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    E como h 30 anos (e parece que ainedicao era j uma mistura de janelasde paredes com cal e paredes sem cal, emarranjos e deturpaes.

    Por detrs, do lado sul, existiu a capelianos se notava, junto dum muro cobertodos alicerces, dentro do qual havia dua

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    21 de Janeiro de 1951

    Dirio de Coimbra, n. 6731

    Os lhos do capito-mor Antnio Pedrapazes e, uma rapariga que morreu com Os rapazes vingaram todos e um deles, 1801, entrou na ordem de Cister e form

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    O 2. lho, Antnio Pedro, nascido emproprietrio. Casou duas vezes, a primede Lamas, a segunda com uma lha do Silveira. Morreu com cerca de 50 anos.

    O 5. lho, Basllo Mximo, como o irde Lamas e morreu solteiro com 62 anLamas.

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    E assim terminou a famlia Paiva Manmeio antes e veio a acabar com Sarrea CMonte-Pio Geral de Lisboa, falecido h pandar da velha rua de So Jos.

    29 de Janeiro de 1951

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    A verdade que eresa Micaela saiu ter, entre outros lhos, uma Joaquina Eugde St. Cruz em Abril de 1775 e baptizadsempre o apelido materno de Paiva Mansde Barros Basto suspeito de heterodoxia12

    Ora esta Joaquina Eugenia veio a casar Jordo e moraram, pelo menos em Mar

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    O TRIBUNAL DA SAN

    14 de Maro de 1951

    Dirio de Coimbra, n. 6781

    O ribunal da Santa Inquisio aparec

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    Aconteceu, porm, um dos tais casos quO rapaz, na estalagem portuense, em

    adiantava-se nas libaes 131e destes adianarmaes que aos ouvidos dos companagravante de serem proferidas por minori

    Uma dessas armaes era que Deusboa... (no que veio a ser justicado, em b

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    Mas... v l! possvel que os juDomingos Neto era, realmente apoucadcom grandes trabalhos. Em 30 de Julho a sentena que, atendendo pouca idadquando proferiu as heresias, o condenou ouvir a prpria sentena, depois do qual te seria desterrado por um ano para fora d

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    A IGREJA DE

    23 de Maro de 1951

    Dirio de Coimbra, n. 6790

    A actual igreja paroquial de Lamas d

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    Na verdade, zeram-se os projectos eobra foi calculada em 5.000 cruzados, o Domingues, do lugar das Fervenas e para o Desembargo do Pao, em 1798, pfregueses. O Desembargo despachou quedepois de ouvir a Cmara, Nobreza e Poem 5 de Janeiro de 1799, da Provedoria, a

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    que deveria ter de altura por fora 45 pal(respectivamente 9,90m e 7,70m).

    O Desembargo, em resposta, mandouopinio do Prior da matriz que, neste cascofre para no sofrer aborrecimentos.

    Sebastio Jos Domingues era talvez segundo reza a histria, parece que no er

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    encobria assim com o interesse pelos freobstculos e delongas construo.

    E a verdade que a obra no comeafez novas diligncias que concluram peladiligncias subiram ao Desembargo. Dapara o Procurador da Coroa que promodesse ano, que autorizava a sada das ver

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    NOTA

    15 de Maio de 1923

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    Estes bocados de historia local que se

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    A CASA DA C

    15 de Maio de 1923

    Alma Nova n. 56

    A casa da Cmara, que em 1918, foi artstico nem histria digna de anais, n

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    telha cou inteira da derrocada142, outro adas paredes esboroadas143.

    A construo de um novo edifcio imo primeiro pedido ocial da Cmara, noPao despachou em 24 de Julho e que, poda Comarca para informar144.

    A Cmara pediu para a obra ser fe

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    do projecto; e embora as sucessivas vereaque era indispensvel a sua construo14actas, a estranheza pelo facto de a Rainhpara que alguns rendimentos concelhios certo que a Cmara se continuou a reuncasas alugadas149e a cadeia andava tambentregue aos alcaides que nem sempre zel

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    Em 1806, a Cmara requereu qualquer cdos paos de concelho porque a 6 do mPao enviou proviso para o Provedor quanto montava o sobejo das sisas151ao qembargo alegando que, gastando-se assimdiminuir o rendimento para a sua roda d

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    fez com que esta autoridade determinasscompetente e fossem aprontando os dinh

    E nalmente, em 1823, quando j andque se resolveu qualquer coisa de denitide to velhas aspiraes.

    Foi ento arrematada a obra e exami25 anos antes, como consta de uns Apo

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    Eram ento juzes ordinrios Joaqufoi o baro de Miranda do Corvo162 e Moinhos163. Foi a vereao presidida por levar a bom termo a empresa que para a aos 10 de (...)

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    de grossura de dois dcimos abertos de portas de boa madeira de choupo ou cade castanho ou choupo, o madeiramentofeito de meio o de boa telha; numa snde todo o necessrio com pregos e tudo oisto sob a scalizao e vigilncia dos ocirecomendou o maior zelo e aos quais em

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    janelas rasgadas ao centro com grades janelas, de peito, aos lados, teriam as portbem-feitas; o telhado, de quatro guas e um campanrio para a sineta de cantaria

    As outras fachadas, consideradas secunascente teria em baixo, na enxovia granmais da frontaria e em cima uma fresta,

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    Em 29 de Julho do ano imediato, a Cgente177 reuniu para tomar providenciah meses estava abandonada de certo pclusula do tempo de entrega178. Chamoe o abonador e, na presena de algumacontinuar com a obra de modo que ela eano imediato de 1826 para o que era mu

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    24 de Julho de 1923

    Alma Nova n. 62

    Os arrematantes, porem, parece que nA Cmara, o ano seguinte de 1826, aosverdadeiro cumprimento do contracto, resultou a vericao de que a obra no i

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    Foi esta reunio a 9 do ms e a ela, alm

    algumas pessoas da nobreza187e o emprdo escudo com a legislao existente e e meio de largo e de alto em proporoempreiteiro se ele o quisesse fazer at 15aceitou e assinou a acta e o escudo de ara porta, na altura das janelas sacadas, en

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    9 de Agosto de 1923

    Alma Nova n. 63

    Assim cou concluda a casa da Cmde anos preocupava as vereaes Mirandnoticia de concertos e pequenas modica

    Logo no ano seguinte, de 1832, houve

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    no ano imediato, em Maio, ainda houve

    no comeara198 e que creio ter cado cE aqui est o que eu consegui averigu

    construo e acabamento da velha casa daDepois, com mais um outro reparo,

    edifcio l suportou os noventa anos de vida todas as sesses e outras vezes de pretext

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    O DUE

    9 de Agosto de 1923

    Alma Nova n. 63

    Embora o rio Duea no seja Miran

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    novamente ena por um vale de curvas ap

    speras, noutros com ligeiros respiradouromenos entre os lugares de Ceira e Vendas

    O seu nome tem sido confundido205eno saiba a sua origem, o que certo qutinha esta forma207.

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    1 de Novembro de 1923

    Alma Nova n. 64

    No foral dado por Afonso Henriqueso nome vem claramente assim: duea208.por D. Sancho I ao seu criado Julio diz-por Duezam usque ad Mondecum209. N

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    sensvel alterao. Assim, sem discrepncia

    quando o acaso da morada dos baptizandda mesma forma em documentos escritosactos pblicos da Cmara215e igualmentqualquer espcie onde aparece o nome do

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    1 de Novembro de 1923

    Alma Nova n. 68

    Como se v, embora na graa haja uma mesma sempre, s modernamente se tesculos de mos tratos ortogrcos e se tesua signicao etimolgica.

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    JUSTIA DE H

    1 de Novembro de 1923

    Alma Nova n. 68

    Em 1809 era juiz ordinrio na vila de

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    3 de Dezembro de 1923

    Alma Nova n. 70

    (...) por delegados do capito-mr, O antigo cadete, porm, j eleito juiz enno se apresentou; no m do prazo foi coa quem estes casos competia, tomou dep

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    229Com todos estes ttulos, contudo, no

    intrigas a que este no foi estranho zeracusao resultou uma devassa que aindaEntregue ao outro juiz, o dalgote Josrequerimento do acusado, a devassa ia

    jacobino caia com os depoimentos das mo terrvel Alves Nunes no descansava e

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    30 de Dezembro de 1923

    Alma Nova n. 72

    Ora um dos credores era precisamenAlves Nunes. Sem contemplaes de qualpara receber o seu dinheiro. Entregou odemandado233e, como era juiz ordinrio e

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    ele no faa algum barulho d-lhe a parte

    pois ento bem te digo que se no hs-de ento com todo o segredo me remete a ormais capaz de o fazer no ta entregava, atpela boa diligencia que zeste. Eu quei fe ele disse que tu lhe parecers muito capate se tens algum medo, no o faas pois sa

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    O capito-mr explicava tudo bem, d

    acaso, at subtraco da vara de juiz para lisonja ao pobre sargento da ordenanlanasse bem os gadanhos...

    As coisas, porem, no correram como O sargento Pedro Fernandes foi, de factoe, segundo creio, na prpria casa. Sebas

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    O capito-mr, na sua casa nova243, d

    quando soube que aquele bando que se aptrazia o juiz solto e triunfante (...)

    19 de Julho de 1924

    Alma Nova n. 85

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    que razo que q

    saiba que cousa

    Com estes desabafos, o bando desamNa vila, reunindo elementos para justipara melhor acusarem o capito-mr, osresolveram mandar registar nos livros da

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    ulterior procedimento249e disto tudo se

    as instancias superiores.Ao mesmo tempo, o capito-mr Pai

    enviou com a data de 3 de agasto para Bemenos pitoresco os acontecimentos e pednecessrias. Escrita trs dias depois, passadqueixa serena, escrita com magoa e frisa,

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    a D. Miguel Pereira Forjz para ser presen

    ali exposto da maior gravidade251.Resultado?

    A Regncia, na sua soberania, ponderapresentadas por uns e outros, consultoucapito-mr no Castelo de Lisboa!

    Como isto foi no sei, o que certo q

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    Universidade e que, durante a subleva

    governador militar da vila256.oda esta gente, mais ou menos in

    os esforos que os amigos e parentes dlivrarem da m situao em que caiu, acom a conrmao da invulnerabilidade prprio general D. Antnio Soares de No

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    Foi sem duvida uma grande vitria do

    rindo do capito-mr cujo livramento, Vilas, ia correndo seus termos com morocerto que ainda em Julho desse ano deprocurador, para lhe ser prorrogado o pratodo o possvel por concluir sua causa e svontade lho iam demorando260.

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    portuguez, armaram que ele se disting

    que todos os do seu termo, que concorrCoimbra e ofereceu ao Governador da meuma companhia de soldados fardados de

    Fica-se pois a pensar como que, exagerados por atestados pedidos, uma cde S. Jorge, teve de prestar ana se se q

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    dos candidatos) dizia que o seu gnio go

    vingativo de que deu provas sendo juiz orFoi tarde. Contudo, memria do cap

    fazerem suceder no cargo o seu maior ini

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    OS BATAL

    4 de Setembro de 1924

    Alma Nova n. 88

    Ao

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    Simo Lopes

    Simo Lopes nasceu em 1657 na vila dmatriz no dia de todos os Santos271. Era Gomes, moradores na vila272. Modesto csua passagem pelo mundo alm dum raquarto273.

    Casou aos vinte anos com uma raparig

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    18 de Setembro de 1924

    Alma Nova n. 89

    Deste Simo Lopes no sei mais do quque sucedeu em 2 de Setembro de 1700

    Manuel Lopes Batalho

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    que os registos no do sinal de outro ba

    que baptizou o segundo lho, rapaz tamOra neste ano de 1717 e neste assen

    vez, aparece o nome de Batalho. Atsempre, simplesmente, Manuel Lopes, deacrescentou comeou a ser usado emborreferncia que lhe fosse feita em docum

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    2 de Outubro de 1924

    Alma Nova n. 90

    Em 1745, interveio, como louvado compadre Antnio Dias, da vila290, a um

    Foi administrador de duas capelas senGomes no seu testamento feito em 166

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    Morreu com 69 anos feitos em 20 de A

    Antnio Lopes BatalhoNo consegui encontrar o assento d

    Lopes, creio porm que teria nascido no de lado a hiptese de ter sido o primogn

    Casou em 1738, a 25 de Janeiro, na

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    Deste facto, de certo, veio a substitui

    como homenagem ao padrinho e algumfamlia pelo de Florim.

    Aos 24 anos301casou com uma rapariglha de um Joo Dias da vila302. ForamPereira Florim, que mais uma vez apadrintambm da vila303.

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    de nome Jacinta307. Finalmente, passado

    igualmente rapariga que recebeu o nome Herdou de seu av paterno a adminis

    a que atrs me referi: a do Padre PauloFoi, porm, aliviado deste encargo com a Marqus de Pombal, pela proviso de 18

    Em 1785 encontro-o substituindo

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    dum Agostinho Dias, da vila, que foi a

    Dias e um certo Joo Dias, do Corvo315, Com 27 anos, casou a 30 de Julho de

    do proprietrio Antnio Correia317, chamLogo no ano seguinte nasceu-lhe o prim

    seguir e neste mesmo ano de 1792 foi eleio caderno da colheita320do ano que corri

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    Em 1802, tornou a ser eleito em Cm

    que corria325e no ano imediato, a 24 de Mdo caminho que da vila seguiu (e aindaCoimbra porque, segundo alegava no rperigos e era de muito trnsito326.

    Em 1813 foi de novo eleito em Cmadepositrio da colheita por ser capaz de d

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    4 de Dezembro de 1924

    Alma Nova n. 94

    Miguel Pereira BatalhoNasceu, como disse, em 1792, no di

    do mesmo ms pelo cura Joo Antunes barbeiro Miguel Francisco da Paz332e po

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    selos da Cmara por nele concorrerem

    bens para pagamento da real fazenda340.Por estas simples notas se v que, embor

    e conana dos patrcios, o que nem semdele necessitavam, o sabiam ir procuraronde, neste ano de 1820, j duas crianas

    Em 1821 chamaram-no para ser

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    8 de Janeiro de 1925

    Alma Nova n. 96

    Em 1828 foi eleito pela vereao, seguprio, eleito para procurador do concelho3

    V-se tambm, por isto, que conseguiude lutas politicas 350. No o encontro c

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    alargamento da propriedade com prejuzo

    ou queixa de vrios cidados presentes aoO que seria?

    A Cmara, verdade verdade, no fez gMiguel Pereira Batalho cultivara um pouessa cultura no s entrara pelo terreno pde turvar as guas e averiguou que o me

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    recentemente organizada358, e para a qu

    ser chamado por ador a todas as perdAntunes Marreco causasse no seu ofcio36

    15 de Janeiro de 1925

    Alma Nova n. 98

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    UM PROCESSO DE

    15 de Janeiro de 1925

    Alma Nova n. 98

    Em 28 de Janeiro de 1625 h trs s

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    sem contemplaes, o almocreve Joo F

    papeis secretos lanou-o ao cho para oaquela ironia que o Diabo sempre sabe in

    Eis aqui a vossa fazenda, irmo!Nisto, cravou as esporas na mula, me

    a Cho de Lamas e foi para a terra. O opedindo socorro em nome da Santa Inq

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    Na mesma audincia, compareceu o

    chamado pelo Santo Ocio para saber sesua porta com o cofre sobre a cavalgaduratambm contou o que sabia como querelatou, misericordiosamente, o desabafo

    Os inquisidores, benignamente, tomaraquele esprito de clemncia e brandura

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    almocreve e de rendeiro dum padre jesu

    estimado de todos, recebendo honras e pter que dizer do seu procedimento.

    Mas naquela noite, Fonte Coberta, o Dse contra a disciplina inquisitorial: no, Santo Ocio que fosse, que era essa a suaum cidado livre, tinha direito a recusar s

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    E na verdade, se contou o caso mul

    passado o dia a pensar nas fogueiras crepicostumavam acender no terreiro de S. Miedicao da gente boa e castigo dos rpr

    No outro dia e nos seguintes o almsentir-se-ia j de sambenito e carocha387ebraseiro e pelo sim e pelo no, tratou de

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    odos lhe disseram que estava em mau

    salvar a alma e o corpo seria ir a Coimbculpas e pedir misericrdia393.

    Joo Francisco assim fez mas como entra apresentao mediaram uns longos dozeo intervalo foi aproveitado para amansar garantir, tanto quanto possvel, uma ben

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    19 de Maro de 1925

    Alma Nova n. 105

    (...) ru, anal entregara-lhe a encomesimplesmente porque alm dos motivos era dele e queria entreg-la ao dono 395. Epor tudo pedia perdo e misericrdia m

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    do irmo padre402a ponte de padre403

    reis; umas outras casas na vila, no valor dde Gaspar Negro404; uma cerrada ao Rpara o Montoiro avaliada em 20$000 repouco valor mas cuja soma excedia os 10sabia escrever, rogou a Antnio Sarinho qabonador o ento juiz ordinrio Francisc

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    16 de Abril de 1925

    Alma Nova n. 108

    estemunharam a escritura dois rapazeadalgada408e uma criana de 12 anos e

    Antnio Henriques Neto409.Como se v, o almocreve Joo Francis

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    Neste dia, o ribunal deu ordem ao

    prender Joo Francisco a Miranda ou ocrceres da Portagem. A diligencia foi lognovo na priso, para se seguirem os trami

    A 23 do mesmo ms, levado casa do odegenerepelo Inquisidor Lopo Soares dequem eram seus pais, a idade que tinha, o

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    30 de Abril de 1925

    Alma Nova n. 110

    Em 17 de Julho416foi publicada a prove com isto se deu por concludo o processnem foi necessrio dar-lhe advogado. Assem nada de dramtico, como se de ant

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    Por feliz se devia dar o almocreve. Ap

    e o degredo de 2 anos para a frica quealude a sentena, podia muito bem no sde contente porque a isso se opunha a code se ver livre daqueles assados nem lhe dpara os que esperneavam na fogueira418.

    Depois do auto, recolheu aos crcere

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    14 de Maio de 1925

    Alma Nova n. 112

    Nas... de novo aparecem as outras conO almocreve no se resolveu, sem mais nmesmo ms requereu ao Bispo Inquisidor atendendo aos seus lhos menores, sua

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    CAPELAS DESAP

    14 de Maio de 1925

    Alma Nova n. 112

    De algumas capelas que existiam nout

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    Naquele ano de 1576 um pobre home

    mendigando, morreu a 24 de Dezembro jaz cruz de So Cristovam425.

    28 de Maio de 1925

    Alma Nova n. 114

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    oleiro428. No ano imediato, em 1647, dua

    no mesmo adro. Duas desgraadas que prepousar ao p dos outros429. Quinze apobre de Alvares430e uma mendiga que cPiedade431. No ano imediato, em 1663, lquem negaram o adro da Igreja432. No segCovilh que morrera no hospital e no ass

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    um viandante de Mangualde, que caiu n

    parar ptria dos vagamundos436.

    11 de Junho de 1925

    Alma Nova n. 116

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    de cnones na Universidade442. Em 17

    de Azevedo Morato procedeu a parte duao embargo que o Prior da vila ps nosubstituir durante um impedimento por das diligncias de validade de patrimnio ddo Cadaxo, ao tempo estudante de cnonela que se fez a diligncia necessria de

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    BIBLIOGR

    De entre a extensa bibliograa de Bimpressionante nmero de 937 registos dcionmos os que se referem s gentes e

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    Por Miranda (Publicado no jornal Comerci

    Patrimnio artstico de Miranda do Corvo cias, em Junho de 1920)Miranda do Corvo. Prlogo (Publicado no

    impresso na prova, em Junho de 1921, nO Dr. Abel Maria Jordo, Visconde de Paiva

    rense, em Dezembro de 1921)D G Mil d S (P bli d

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    NDICE

    9 Motivao

    11 Nota Introdutria

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    86 O Romanticismo de Miranda

    88 O Povoamento de Miranda

    94 O Foral Afonsino de Miranda

    100 A Famlia Paiva Manso

    104 O Solar da ria

    BELISRIOPIMENTA

    A sua alma estava pantesticamente em Miranda, uma ddivado Supremo Arquitecto do Universo. Nela mergulhava, pelaancestralidade, uma parte da raiz da sua rmeza.

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    EscritosD

    ispersos

    CARLOS FERREIRA

    Carlos Jorge Rodrigues do Vale Ferreira,nasceu em Coimbra a em 1961, residin-do h quase trinta anos em Miranda doCorvo. licenciado em engenharia civil.Foi presidente da Comisso para as Come-moraes do Centenrio da Repblica emMiranda do Corvo. Pertence Comis-so Cientca e Executiva do Centro deEstudos Republicanos Amadeu CarvalhoHomem. co-autor do livro Repblica e

    Democracia. director do jornal Mirante.Mantm uma activa participao cvica,tendo-lhe sido atribudo em Junho de2012 um Louvor Cvico e Cultural, peloMunicpio de Miranda do Corvo.

    Professor Doutor Antnio de Oliveira in Belisrio Pimenta, historiador(Revista Portuguesa de Histria Tomo XXXV 2001/2002)