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Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Transporte Urbano e Trânsito

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Painel Desafios da Organização Metropolitana

Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos

Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto

Presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Transporte Urbano e Trânsito

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Organização Organização Metropolitana e Metropolitana e Consórcios PúblicosConsórcios PúblicosProf.Dr.Ing.Oswaldo Lima NetoProf.Dr.Ing.Oswaldo Lima Neto

Seminário Transporte e Desenvolvimento Seminário Transporte e Desenvolvimento Urbano –CBTU/BHUrbano –CBTU/BH

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A Importância das Regiões A Importância das Regiões Metropolitanas no BrasilMetropolitanas no Brasil 28 regiões metropolitanas:28 regiões metropolitanas:

a) as nove primeiras instituídas em 1973 pelo Governo Federal: a) as nove primeiras instituídas em 1973 pelo Governo Federal: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador; eRio de Janeiro, Salvador; e

b) as 18 instituídas após a Constituição de 1988: Vitória, b) as 18 instituídas após a Constituição de 1988: Vitória, Florianópolis, Natal, São Luís, Maceió, Goiânia, Aracaju, João Florianópolis, Natal, São Luís, Maceió, Goiânia, Aracaju, João Pessoa, Baixada Santista, Norte/Nordeste Catarinense, Vale do Pessoa, Baixada Santista, Norte/Nordeste Catarinense, Vale do Itajaí, Londrina, Maringá, Vale do Aço, e Campinas, Itajaí, Londrina, Maringá, Vale do Aço, e Campinas, Carbonífera, Foz do Rio Itajaí, Tubarão e a RIDE DF. Carbonífera, Foz do Rio Itajaí, Tubarão e a RIDE DF.

A população que nelas vivem atinge A população que nelas vivem atinge 70,41 milhões70,41 milhões de de habitantes (IBGE,2000), representando habitantes (IBGE,2000), representando 41,45 % da 41,45 % da população total do Paíspopulação total do País, e está concentrada em , e está concentrada em 439 439 Municípios dos 5.560 existentesMunicípios dos 5.560 existentes. .

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A Importância Econômica A Importância Econômica das RMs para o Paísdas RMs para o País

As RMS detinham, segundo o IBGE em As RMS detinham, segundo o IBGE em 2000, 2000, 42% do total de pessoas ocupadas 42% do total de pessoas ocupadas e 49% das pessoas ocupadas na e 49% das pessoas ocupadas na indústria de transformaçãoindústria de transformação, reproduzindo , reproduzindo de forma mais acentuada o padrão de forma mais acentuada o padrão concentrador da população.concentrador da população.

Mais da metade da massa de Mais da metade da massa de rendimentos (56,6%)rendimentos (56,6%), que circulou no , que circulou no País em 2000, realizou-se nas RMs.País em 2000, realizou-se nas RMs.

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A Questão Social nas RMsA Questão Social nas RMs

““A crise econômica e o processo de desconcentração A crise econômica e o processo de desconcentração industrial registrado a partir da década de 1980 industrial registrado a partir da década de 1980 tornaram as regiões metropolitanas os loci mais tornaram as regiões metropolitanas os loci mais notáveis da pobreza e da exclusão social ... A questão notáveis da pobreza e da exclusão social ... A questão social no Brasil de hoje é, acima de tudo, uma questão social no Brasil de hoje é, acima de tudo, uma questão metropolitana” (Gouvêa, 2005)”. metropolitana” (Gouvêa, 2005)”.

Em relação ao Brasil as RMs aumentaram sua Em relação ao Brasil as RMs aumentaram sua participação no total de pobres, de 1991/2000, participação no total de pobres, de 1991/2000, passando de 22,2% do total, em 1991, para 25,8%, em passando de 22,2% do total, em 1991, para 25,8%, em 2000, concentrando neste ano cerca de 2000, concentrando neste ano cerca de 14,4 milhões 14,4 milhões de pessoas em situação de pobrezade pessoas em situação de pobreza, com o acréscimo , com o acréscimo de 1,4 milhões de pessoa desde 1991 (Moura, 2004). de 1,4 milhões de pessoa desde 1991 (Moura, 2004).

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A Questão da Acessibilidade A Questão da Acessibilidade ao Transporte nas RMsao Transporte nas RMs Os custos das tarifas dos transportes públicos Os custos das tarifas dos transportes públicos

cresceram 242% entre junho de 1994 e agosto de 2003, cresceram 242% entre junho de 1994 e agosto de 2003, enquanto a renda média dos segmentos de menor renda enquanto a renda média dos segmentos de menor renda diminuiu 24%.diminuiu 24%.

Tal situação dificulta que as camadas populares Tal situação dificulta que as camadas populares possam circular pela metrópole na busca da ocupação possam circular pela metrópole na busca da ocupação transitória, o que explica o fato do crescimento da transitória, o que explica o fato do crescimento da circulação em bicicleta e a pé. A crise da mobilidade nas circulação em bicicleta e a pé. A crise da mobilidade nas metrópoles brasileiras é responsável hoje por parte do metrópoles brasileiras é responsável hoje por parte do desemprego nas áreas metropolitanas (Ribeiro, 2004).desemprego nas áreas metropolitanas (Ribeiro, 2004).

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) confirmam que mais de (IPEA) confirmam que mais de 37 milhões de brasileiros 37 milhões de brasileiros não podem utilizar o transporte público de forma regular, não podem utilizar o transporte público de forma regular, por absoluta impossibilidade de pagar a tarifapor absoluta impossibilidade de pagar a tarifa, o que , o que vem afrontar um dos direitos básicos da Carta Magna, vem afrontar um dos direitos básicos da Carta Magna, ou seja, o direito de ir e vir. ou seja, o direito de ir e vir.

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Emenda Sen. Eurico Emenda Sen. Eurico Rezende Constituição 1968Rezende Constituição 1968 ““As Regiões Metropolitanas constituem hoje em dia uma realidade As Regiões Metropolitanas constituem hoje em dia uma realidade

urbanística que não pode ser desconhecida das administrações urbanística que não pode ser desconhecida das administrações modernas, nem omitida no planejamento regional. Por Regiões modernas, nem omitida no planejamento regional. Por Regiões Metropolitanas, entendem-se aqueles Municípios que gravitam em Metropolitanas, entendem-se aqueles Municípios que gravitam em torno da grande cidade, formado com esta uma unidade torno da grande cidade, formado com esta uma unidade socioeconômica, com recíprocas implicações nos seus serviços socioeconômica, com recíprocas implicações nos seus serviços urbanos e interurbanos. Assim sendo, tais serviços deixam de ser urbanos e interurbanos. Assim sendo, tais serviços deixam de ser de exclusivo interesse local, por vinculados estarem a toda de exclusivo interesse local, por vinculados estarem a toda comunidade metropolitana. Passam a constituir a tessitura comunidade metropolitana. Passam a constituir a tessitura intermunicipal daquelas localidades, e, por isso mesmo, devem ser intermunicipal daquelas localidades, e, por isso mesmo, devem ser planejados e executados em conjunto, por uma administração planejados e executados em conjunto, por uma administração unificada e autônoma, mantida por todos os Municípios da região, unificada e autônoma, mantida por todos os Municípios da região, na proporção dos seus recursos e, se estes forem insuficientes, hão na proporção dos seus recursos e, se estes forem insuficientes, hão de ser complementados pelo Estado e até mesmo pela União, por de ser complementados pelo Estado e até mesmo pela União, por que os seus benefícios se estendem aos governos estadual e que os seus benefícios se estendem aos governos estadual e federal” (Apud Silva, 1983). As idéias do Senador Rezende, além federal” (Apud Silva, 1983). As idéias do Senador Rezende, além de serem tremendamente modernas, inclusive prevendo a de serem tremendamente modernas, inclusive prevendo a importância econômica destas regiões para o País, traz as importância econômica destas regiões para o País, traz as diretrizes que permitiriam o equacionamento da questão da gestão diretrizes que permitiriam o equacionamento da questão da gestão metropolitana da qual o País hoje padece.metropolitana da qual o País hoje padece.

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A Constituição de 1968 e A Constituição de 1968 e as RMsas RMs Infelizmente o texto constitucional contrariou este Infelizmente o texto constitucional contrariou este

espírito quando espírito quando passou o controle local do processo passou o controle local do processo para o Governo do Estado, cerceando os Municípios para o Governo do Estado, cerceando os Municípios metropolitanos. metropolitanos.

A Lei Complementar n°14, de 1973, instituiu as A Lei Complementar n°14, de 1973, instituiu as primeiras oito regiões metropolitanas, a nona o Rio de primeiras oito regiões metropolitanas, a nona o Rio de Janeiro veio um ano mais tarde. Definiu como de Janeiro veio um ano mais tarde. Definiu como de interesse metropolitano uma série de serviços comuns interesse metropolitano uma série de serviços comuns aos municípios que compunham uma RM, entre eles aos municípios que compunham uma RM, entre eles transportes e sistema viário. Porém determinava que a transportes e sistema viário. Porém determinava que a execução destes deveria ser feita através de concessão execução destes deveria ser feita através de concessão à entidade estadual, quer pela constituição de empresa à entidade estadual, quer pela constituição de empresa de âmbito metropolitano, quer mediante outros de âmbito metropolitano, quer mediante outros processos como convênios.Também determinou e processos como convênios.Também determinou e definiu a criação de um conselho deliberativo e outro definiu a criação de um conselho deliberativo e outro consultivo, onde o Estado tinha a palavra final.consultivo, onde o Estado tinha a palavra final.

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A Constituição de 1988 e A Constituição de 1988 e as RMsas RMs Com o fim do regime militar o país passa a elaborar uma Com o fim do regime militar o país passa a elaborar uma

nova Constituição, que foi promulgada em 28 de nova Constituição, que foi promulgada em 28 de setembro de 1988. Apesar de possibilitar ampla setembro de 1988. Apesar de possibilitar ampla participação democrática na sua elaboração e da participação democrática na sua elaboração e da existência de numerosas e calorosas discussões sobre existência de numerosas e calorosas discussões sobre os mais variados temas da problemática nacional, os mais variados temas da problemática nacional, a a questão metropolitana praticamente não foi discutidaquestão metropolitana praticamente não foi discutida. . Seu tratamento resumiu-se a um parágrafo dentro do Seu tratamento resumiu-se a um parágrafo dentro do Art.25 que estabelece as competências dos Estados:Art.25 que estabelece as competências dos Estados: §3 º do Art.25 “ Os Estados poderão mediante lei complementar, §3 º do Art.25 “ Os Estados poderão mediante lei complementar,

instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microregiões, constituídas por agrupamento de municípios microregiões, constituídas por agrupamento de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.”execução de funções públicas de interesse comum.”

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O Financiamento da O Financiamento da Gestão MetropolitanaGestão Metropolitana

Outro problema eu esta intrinsecamente ligado Outro problema eu esta intrinsecamente ligado a questão a questão da gestão metropolitana de serviços públicos da gestão metropolitana de serviços públicos metropolitanos são suas fontes de financiamento, sem sua metropolitanos são suas fontes de financiamento, sem sua definição clara e a garantia de fluxos constantes não se definição clara e a garantia de fluxos constantes não se pode se quer falar de gestão metropolitanapode se quer falar de gestão metropolitana. Nas tentativas . Nas tentativas atuais de gestão metropolitanas tanto o Estado como os atuais de gestão metropolitanas tanto o Estado como os municípios tem resistido à regulamentação de instrumentos municípios tem resistido à regulamentação de instrumentos de repasses de verbas para os fundos metropolitanos. de repasses de verbas para os fundos metropolitanos.

O financiamento das ações metropolitanas tem de dispor O financiamento das ações metropolitanas tem de dispor de regras de divisão dos encargos entre o Estado e de regras de divisão dos encargos entre o Estado e MunicípiosMunicípios que levem em conta o beneficiamento de cada que levem em conta o beneficiamento de cada um com o projeto, como também a capacidade financeira um com o projeto, como também a capacidade financeira de cada membro. de cada membro.

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A Lei de Consórcios A Lei de Consórcios PúblicosPúblicos

O Presidente da República sancionou em O Presidente da República sancionou em 06 06 de abril de 2005 a Lei n° 11.107 denominada de abril de 2005 a Lei n° 11.107 denominada Lei dos Consórcios Públicos.Lei dos Consórcios Públicos.

Esta Lei representa um importante instrumento Esta Lei representa um importante instrumento para superar uma série de entraves jurídicos e para superar uma série de entraves jurídicos e financeiros à formação de arranjos financeiros à formação de arranjos metropolitanos, especialmente aqueles metropolitanos, especialmente aqueles voltados a gestão de sistemas de transporte voltados a gestão de sistemas de transporte metropolitanos.metropolitanos.

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PropósitoPropósito Definir normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Definir normas gerais para a União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum. Os para a realização de objetivos de interesse comum. Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos próprios entes consorciados, e para cumprirem estes pelos próprios entes consorciados, e para cumprirem estes objetivos poderão:objetivos poderão:

                I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;governo;

                II – nos termos do contrato de consórcio de direito II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; eou interesse social, realizada pelo Poder Público; e

                III – ser contratado pela administração direta ou III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.a licitação.

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PoderesPoderes

Eles poderão emitir documentos de cobrança e Eles poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.pelo ente da Federação consorciado.

Poderão, ainda, outorgar concessão, permissão ou Poderão, ainda, outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.normas gerais em vigor.

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Constituição e Cláusulas Constituição e Cláusulas do Protocolo de do Protocolo de IntençõesIntenções O consórcio público será constituído por O consórcio público será constituído por

contrato cuja celebração dependerá da prévia contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções., que deve subscrição de protocolo de intenções., que deve obedecer as seguintes cláusulas:obedecer as seguintes cláusulas:I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a

sede do consórcio;sede do consórcio;II – a identificação dos entes da Federação consorciados;II – a identificação dos entes da Federação consorciados;III – a indicação da área de atuação do consórcio;III – a indicação da área de atuação do consórcio;IV – a previsão de que o consórcio público é associação IV – a previsão de que o consórcio público é associação

pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;econômicos;

V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público a representar os entes da autorizar o consórcio público a representar os entes da Federação consorciados perante outras esferas de Federação consorciados perante outras esferas de governo;governo;

Page 15: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Constituição e Cláusulas Constituição e Cláusulas do Protocolo de do Protocolo de IntençõesIntençõesVI – as normas de convocação e funcionamento da VI – as normas de convocação e funcionamento da

assembléia geral, inclusive para a elaboração, aprovação assembléia geral, inclusive para a elaboração, aprovação e modificação dos estatutos do consórcio público;e modificação dos estatutos do consórcio público;

VII – a previsão de que a assembléia geral é a instância VII – a previsão de que a assembléia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as máxima do consórcio público e o número de votos para as suas deliberações;suas deliberações;

VIII – VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que, representante legal do consórcio público que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciadoente da Federação consorciado;;

IX – o número, as formas de provimento e a remuneração IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de dos empregados públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para atender a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;necessidade temporária de excepcional interesse público;

X – as condições para que o consórcio público celebre X – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria;contrato de gestão ou termo de parceria;

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Constituição e Cláusulas Constituição e Cláusulas do Protocolo de do Protocolo de IntençõesIntenções XI – XI – a autorização para a gestão associada de serviços a autorização para a gestão associada de serviços

públicospúblicos, explicitando:, explicitando: as competências cujo exercício se transferiu ao as competências cujo exercício se transferiu ao

consórcio público;consórcio público; os serviços públicos objeto da gestão associada e a os serviços públicos objeto da gestão associada e a

área em que serão prestados;área em que serão prestados; a autorização para licitar ou outorgar concessão, a autorização para licitar ou outorgar concessão,

permissão ou autorização da prestação dos serviços;permissão ou autorização da prestação dos serviços; as condições a que deve obedecer ao contrato de as condições a que deve obedecer ao contrato de

programa, no caso de a gestão associada envolver programa, no caso de a gestão associada envolver também a prestação de serviços por órgão ou também a prestação de serviços por órgão ou entidade de um dos entes da Federação entidade de um dos entes da Federação consorciados;consorciados;

os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu e de outros preços públicos, bem como para seu reajuste ou revisão; ereajuste ou revisão; e

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Constituição e Cláusulas Constituição e Cláusulas do Protocolo de do Protocolo de IntençõesIntenções

XII – XII – o direito de qualquer dos contratantes, o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigações, de quando adimplente com suas obrigações, de exigir o pleno cumprimento das cláusulas do exigir o pleno cumprimento das cláusulas do

contrato de consórcio públicocontrato de consórcio público.. Além disso, o protocolo de intenções deve Além disso, o protocolo de intenções deve

definir o número de votos que cada ente da definir o número de votos que cada ente da Federação consorciado possui na assembléia Federação consorciado possui na assembléia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente consorciado.Aente consorciado.A

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Financiamento do Financiamento do ConsórcioConsórcio Não poderá existir cláusulas no P.I. que preveja Não poderá existir cláusulas no P.I. que preveja

contribuições financeiras ou econômicas de ente da contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.força de gestão associada de serviços públicos.

Os entes consorciados somente entregarão recursos ao Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.consórcio público mediante contrato de rateio.

O contrato de rateio será formalizado em cada exercício O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro e seu prazo de vigência não será superior ao financeiro e seu prazo de vigência não será superior ao das dotações que o suportam, com exceção dos das dotações que o suportam, com exceção dos contratos que tenham por objeto exclusivamente contratos que tenham por objeto exclusivamente projetos consistentes em programas e ações projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano plurianual ou a gestão contemplados em plano plurianual ou a gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou associada de serviços públicos custeados por tarifas ou outros preços públicos. outros preços públicos.

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Direito de CobrançaDireito de Cobrança

Os entes consorciados, isolados ou em Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como o consórcio público, são conjunto, bem como o consórcio público, são partes legítimas para exigir o cumprimento das partes legítimas para exigir o cumprimento das obrigações previstas no contrato de rateio.obrigações previstas no contrato de rateio.

Poderá ser excluído do consórcio público, Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.meio de contrato de rateio.

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Prestação de ContasPrestação de Contas A execução das receitas e despesas do A execução das receitas e despesas do

consórcio público deverá obedecer às normas consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas. públicas. O consórcio público está sujeito à O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contaspelo Tribunal de Contas competente para competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio, inclusive representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em razão de cada um externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos de rateio.dos contratos de rateio.

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Personalidades Jurídicas Personalidades Jurídicas do Consórcio Públicodo Consórcio Público

I – de direito público, no caso de constituir I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de das leis de ratificação do protocolo de intenções;intenções;

II – de direito privado, mediante o II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação atendimento dos requisitos da legislação civil.civil.

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Obrigações -Contrato de Obrigações -Contrato de ProgramaPrograma Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de

programa, como condição de sua validade, as programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio com outro ente da Federação ou para com consórcio públicopúblico no âmbito de gestão associada em que haja a no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos. O necessários à continuidade dos serviços transferidos. O contrato de programa deverá:contrato de programa deverá:

                I – atender à legislação de concessões e I – atender à legislação de concessões e permissões de serviços públicos e, especialmente no permissões de serviços públicos e, especialmente no que se refere ao cálculo de tarifas e de outros preços que se refere ao cálculo de tarifas e de outros preços públicos, à de regulação dos serviços a serem públicos, à de regulação dos serviços a serem prestados; eprestados; e

                II – prever procedimentos que garantam a II – prever procedimentos que garantam a transparência da gestão econômica e financeira de cada transparência da gestão econômica e financeira de cada serviço em relação a cada um de seus titulares.     serviço em relação a cada um de seus titulares.     

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A Experiência de A Experiência de Gestão metropolitana Gestão metropolitana de Transportes de de Transportes de GoiâniaGoiânia

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Premissas para a Premissas para a Implantação da Gestão Implantação da Gestão Metropolitana em GoiâniaMetropolitana em Goiânia

O primeiro ponto a ser destacado é o acordo histórico O primeiro ponto a ser destacado é o acordo histórico fechado entre os municípios da Região Metropolitana fechado entre os municípios da Região Metropolitana de Goiânia - RMG, inclusive a Capital, e o Governo do de Goiânia - RMG, inclusive a Capital, e o Governo do Estado de Goiás. Num modelo de gestão pública Estado de Goiás. Num modelo de gestão pública precursor, foi definida, por força de Lei Complementar precursor, foi definida, por força de Lei Complementar Estadual, a criação da Rede Metropolitana de Estadual, a criação da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos - RMTC, composta por 17 Transportes Coletivos - RMTC, composta por 17 municípios, incluindo Goiânia, e a instituição de uma municípios, incluindo Goiânia, e a instituição de uma entidade gestora da RMTC com a denominação social entidade gestora da RMTC com a denominação social de Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos de Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos - CMTC. - CMTC.

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Premissas para a Premissas para a Implantação da Gestão Implantação da Gestão Metropolitana em GoiâniaMetropolitana em Goiânia

O segundo ponto relevante foi o indicativo O segundo ponto relevante foi o indicativo traçado pelo Projeto quanto à definição do traçado pelo Projeto quanto à definição do modelo da operação consorciada, organizada modelo da operação consorciada, organizada por Regiões Operacionais. Esta proposta por Regiões Operacionais. Esta proposta negociada e consolidada com os consórcios negociada e consolidada com os consórcios de empresas visou flexibilizar a ampliação da de empresas visou flexibilizar a ampliação da rede e garantir otimização da frota e maior rede e garantir otimização da frota e maior regularidade no atendimento ao usuário. regularidade no atendimento ao usuário.

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Premissas para a Premissas para a Implantação da Gestão Implantação da Gestão Metropolitana em GoiâniaMetropolitana em Goiânia

O terceiro ponto, possível pela existência de um O terceiro ponto, possível pela existência de um sistema de tarifação eletrônico consolidado no serviço sistema de tarifação eletrônico consolidado no serviço de transporte coletivo o Sistema Inteligente de de transporte coletivo o Sistema Inteligente de Tarifação de Passagens – SITPASS, foi a proposição Tarifação de Passagens – SITPASS, foi a proposição de um sistema de tarifação temporal com alta de um sistema de tarifação temporal com alta integridade e confiabilidade, baseado no princípio do integridade e confiabilidade, baseado no princípio do pagamento em função do tempo de utilização do pagamento em função do tempo de utilização do sistema (dia, semana, mês) e não no pagamento sistema (dia, semana, mês) e não no pagamento quando da utilização de um serviço. quando da utilização de um serviço.

Os valores correspondentes são repassados a título de Os valores correspondentes são repassados a título de remuneração aos operadores públicos e privados remuneração aos operadores públicos e privados conforme a prestação do serviço por veículo, total e conforme a prestação do serviço por veículo, total e tipo de passageiros transportados, sendo retidos 1% tipo de passageiros transportados, sendo retidos 1% da Parcela do Poder Concedente e 8% do SIT-PASS. da Parcela do Poder Concedente e 8% do SIT-PASS.

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O processo de rearranjo O processo de rearranjo institucionalinstitucional Estabelecido a partir da criação da Região Metropolitana e da Estabelecido a partir da criação da Região Metropolitana e da

instituição do Conselho de Desenvolvimento – CODEMETRO e da instituição do Conselho de Desenvolvimento – CODEMETRO e da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo- CDTCCâmara Deliberativa do Transporte Coletivo- CDTC

Este novo modelo institucional (Lei Complementar nº 34 de 3/10/ Este novo modelo institucional (Lei Complementar nº 34 de 3/10/ 2001), consolida a gestão por meio da construção de consensos 2001), consolida a gestão por meio da construção de consensos em âmbito metropolitano, efetivados pela CDTC, que é deliberativa em âmbito metropolitano, efetivados pela CDTC, que é deliberativa e detêm o Poder Concedente, a quem compete definir as políticas e detêm o Poder Concedente, a quem compete definir as políticas públicas de transporte coletivo e as tarifas a serem aplicadas. públicas de transporte coletivo e as tarifas a serem aplicadas.

A CDTC conta com o apoio executivo e técnico da entidade A CDTC conta com o apoio executivo e técnico da entidade gestora, a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo-CMTC. gestora, a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo-CMTC. Entre outras atribuições, planeja e fiscaliza a operação e a Entre outras atribuições, planeja e fiscaliza a operação e a prestação dos serviços pelos operadores públicos e privados (Lei nº prestação dos serviços pelos operadores públicos e privados (Lei nº 034, de 3/10/200).034, de 3/10/200).

A CMTC é uma empresa pública, constituída pelo Estado de Goiás A CMTC é uma empresa pública, constituída pelo Estado de Goiás com até 25% das ações, o Município de Goiânia com até 50% das com até 25% das ações, o Município de Goiânia com até 50% das ações, e os demais municípios da RMTC dividindo ações, e os demais municípios da RMTC dividindo proporcionalmente os 25% restante. proporcionalmente os 25% restante.

Foi criado, em 10/dez/2001, Grupo Executivo com caráter Foi criado, em 10/dez/2001, Grupo Executivo com caráter transitório, nos moldes, composições e atribuições da empresa transitório, nos moldes, composições e atribuições da empresa pública preconizada.pública preconizada.

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Conselho de Conselho de Desenvolvimento da RM Desenvolvimento da RM GoiâniaGoiânia

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Arranjo InstitucionalArranjo Institucional

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Primeira AçãoPrimeira Ação

A primeira ação do gestor público na implantação do Projeto de A primeira ação do gestor público na implantação do Projeto de Reestruturação ocorreu em maio de 2002, com a definição do Reestruturação ocorreu em maio de 2002, com a definição do zoneamento da Redezoneamento da Rede. De acordo com o projeto do zoneamento, a . De acordo com o projeto do zoneamento, a Região Metropolitana foi dividida em Região Metropolitana foi dividida em sete grandes áreassete grandes áreas geográficas, sendo uma zona central e seis zonas periféricas. geográficas, sendo uma zona central e seis zonas periféricas.

Cada uma dessas zonas passou a constituir uma área de operação Cada uma dessas zonas passou a constituir uma área de operação de serviços de transporte coletivo na RMTC, de serviços de transporte coletivo na RMTC, servida por duas servida por duas empresasempresas concessionárias do sistema, com compartilhamento entre concessionárias do sistema, com compartilhamento entre elas, da frota, das viagens, da quilometragem produzida e das elas, da frota, das viagens, da quilometragem produzida e das receitas auferidas, reguladas as condições de convivência por meio receitas auferidas, reguladas as condições de convivência por meio de acordo operacional entre as mesmas visando alcançar a de acordo operacional entre as mesmas visando alcançar a racionalidade técnica.racionalidade técnica.

Na zona central, entretanto, caracterizada pelo Na zona central, entretanto, caracterizada pelo centro expandido centro expandido de Goiânia, operam todas as concessionárias, sem, contudo haver de Goiânia, operam todas as concessionárias, sem, contudo haver ali o serviço alimentador.ali o serviço alimentador.

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Primeira AçãoPrimeira Ação

Para estas zonas operacionais foi previsto ainda o Para estas zonas operacionais foi previsto ainda o chamado serviço complementar, prestado pelos chamado serviço complementar, prestado pelos operadores autônomos com o modal micro-ônibus, a partir operadores autônomos com o modal micro-ônibus, a partir de sua integração ao sistema como alimentadores. Nela de sua integração ao sistema como alimentadores. Nela previu-se a integração de 370 microônibus numa previu-se a integração de 370 microônibus numa operação chamada de Complementar, tendo como operação chamada de Complementar, tendo como conceito básico o atendimento desse modal aos pontos de conceito básico o atendimento desse modal aos pontos de conexão. conexão.

Os autônomos que integrassem o sistema teriam uma Os autônomos que integrassem o sistema teriam uma remuneração fixa de R$ 9.600,00remuneração fixa de R$ 9.600,00 (nove mil e seiscentos (nove mil e seiscentos reais), e rodariam em média 8.000Km mês, conforme reais), e rodariam em média 8.000Km mês, conforme Deliberação n.21 de 21 de abril de 2002 da CDTC.Deliberação n.21 de 21 de abril de 2002 da CDTC.

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O Plano de Reordenamento O Plano de Reordenamento OperacionalOperacional Definiu (deliberação CDTC – nº 026/3/203), a redistribuição das Definiu (deliberação CDTC – nº 026/3/203), a redistribuição das

frotas de ônibus e microônibus, e a divisão do sistema em dois frotas de ônibus e microônibus, e a divisão do sistema em dois subsistemas integrados e complementares: o subsistema local e o subsistemas integrados e complementares: o subsistema local e o subsistema estrutural.subsistema estrutural.

O subsistema estrutural (109 linhas)O subsistema estrutural (109 linhas) de natureza arterial ou de natureza arterial ou concentrador de demanda, operado por veículos de média e alta concentrador de demanda, operado por veículos de média e alta capacidade que trafegam nos principais corredores do sistema capacidade que trafegam nos principais corredores do sistema viário, operando ligações interzonais por meio de linhas do tipo: viário, operando ligações interzonais por meio de linhas do tipo: eixo radial, perimetral, semi-expressa, expressa, circular e semi-eixo radial, perimetral, semi-expressa, expressa, circular e semi-urbana. urbana.

O subsistema local (112 linhas)O subsistema local (112 linhas) voltado à micro acessibilidade voltado à micro acessibilidade urbana operado por veículos de média e baixa capacidade que urbana operado por veículos de média e baixa capacidade que trafegam prioritariamente por vias secundárias, operando ligação de trafegam prioritariamente por vias secundárias, operando ligação de diversos bairros ao eixo do subsistema estrutural, atendendo às diversos bairros ao eixo do subsistema estrutural, atendendo às viagens intrazonais por meio de linhas do tipo complementar e viagens intrazonais por meio de linhas do tipo complementar e alimentadoras. Quanto à operação do subsistema local, ficou alimentadoras. Quanto à operação do subsistema local, ficou definido que os autônomos deveriam se organizar em uma única definido que os autônomos deveriam se organizar em uma única entidade legalmente constituída, eliminando definitivamente a entidade legalmente constituída, eliminando definitivamente a relação individual e informal com o transporte de passageiros. relação individual e informal com o transporte de passageiros.

Page 33: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Rede Metropolitana de Rede Metropolitana de Transportes Coletivos – Transportes Coletivos – RMTCRMTC

Coordenada pela CMTC, envolvendo o subsistema Coordenada pela CMTC, envolvendo o subsistema estrutural e o subsistema local. estrutural e o subsistema local.

A operação conta com 1427 veículos, sendo 99 A operação conta com 1427 veículos, sendo 99 articulados, 1160 ônibus e 168 micro-ônibus, articulados, 1160 ônibus e 168 micro-ônibus, transportando cerca de 20 milhões de passageiros por transportando cerca de 20 milhões de passageiros por mês. mês.

O eixo Leste-Oeste (Avenida Anhangüera) operado O eixo Leste-Oeste (Avenida Anhangüera) operado pela empresa pública Metrobus transporta 4,3 milhões pela empresa pública Metrobus transporta 4,3 milhões de passageiros / mês.de passageiros / mês.

Page 34: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Remuneração do SistemaRemuneração do Sistema

Desde a implantação do SITPASS em 1998, o SETRANSP - por Desde a implantação do SITPASS em 1998, o SETRANSP - por meio de contrato de outorga entre este, as operadoras e o poder meio de contrato de outorga entre este, as operadoras e o poder público – continuou comercializando as passagens e público – continuou comercializando as passagens e concentrando a receita em um caixa único. concentrando a receita em um caixa único.

As operadoras continuaram a receber o equivalente ao número e As operadoras continuaram a receber o equivalente ao número e tipo de passagens validadas em seus veículos.tipo de passagens validadas em seus veículos.

Para alternativo foi definido um valor mensal fixo, pago pelas Para alternativo foi definido um valor mensal fixo, pago pelas empresas, para os autônomos que realizassem a operação do empresas, para os autônomos que realizassem a operação do serviço alimentador. serviço alimentador.

Os demais aspectos regulamentares da política tarifária, controle Os demais aspectos regulamentares da política tarifária, controle operacional, índices de confiabilidade, entre outros, não foram operacional, índices de confiabilidade, entre outros, não foram detalhados no Projeto, ficando esta responsabilidade atribuída ao detalhados no Projeto, ficando esta responsabilidade atribuída ao novo órgão gestor a CMTC.novo órgão gestor a CMTC. A CMTC recebe as informações A CMTC recebe as informações geradas pelo SIT-PASS , exerce o controle dos dados fornecidos geradas pelo SIT-PASS , exerce o controle dos dados fornecidos e deve utiliza-los no planejamento e gestão do sistema de e deve utiliza-los no planejamento e gestão do sistema de transportes. transportes.

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Implantação Subsistema Implantação Subsistema Local-PremissasLocal-Premissas

Além do conceito de um Sistema Único e Integrado na Rede Além do conceito de um Sistema Único e Integrado na Rede Metropolitana de Transporte Coletivo Urbano da RMTC, a Metropolitana de Transporte Coletivo Urbano da RMTC, a Deliberação nº 026 estabeleceu os seguintes procedimentos: Deliberação nº 026 estabeleceu os seguintes procedimentos:

i) revogação definitiva das autorizações emitidas aos operadores i) revogação definitiva das autorizações emitidas aos operadores autônomos; autônomos;

ii) cessão de direito de exploração do transporte coletivo urbano à ii) cessão de direito de exploração do transporte coletivo urbano à entidade centralizadora dos extintos autorizatários; entidade centralizadora dos extintos autorizatários;

iii) garantia de mercado aos operadores autônomos por meio da iii) garantia de mercado aos operadores autônomos por meio da cessão de linhas do subsistema local à referida entidade; cessão de linhas do subsistema local à referida entidade;

iv) eliminação da circulação de micro-ônibus no centro expandido. iv) eliminação da circulação de micro-ônibus no centro expandido. Nos meses de fevereiro e março de 2003, o GETRANS Nos meses de fevereiro e março de 2003, o GETRANS

administrou inúmeros conflitos com o segmento dos egressos administrou inúmeros conflitos com o segmento dos egressos alternativos, passando por greves e extensas negociações.alternativos, passando por greves e extensas negociações.

Page 36: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Participação ComunitáriaParticipação Comunitária

O processo de participação comunitária O processo de participação comunitária nas decisões referentes ao transporte nas decisões referentes ao transporte coletivo encontra-se bastante incipiente na coletivo encontra-se bastante incipiente na Região Metropolitana de Goiânia. A Região Metropolitana de Goiânia. A estrutura do Orçamento Participativo estrutura do Orçamento Participativo levado a efeito na capital foi utilizada levado a efeito na capital foi utilizada apenas para apresentação e discussão do apenas para apresentação e discussão do Projeto de Reestruturação e do Plano de Projeto de Reestruturação e do Plano de Reordenamento. Reordenamento.

Page 37: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

O QUE DEU CERTOO QUE DEU CERTO Aproximação dos municípios da RMTC no processo Aproximação dos municípios da RMTC no processo

de gestão do transporte coletivo, propiciando de gestão do transporte coletivo, propiciando intervenções mais coerentes e orientadas quanto à intervenções mais coerentes e orientadas quanto à realidade local e respectivos planos de realidade local e respectivos planos de desenvolvimento. desenvolvimento.

Instituição de uma gestão metropolitana. Instituição de uma gestão metropolitana. Otimização da frota Otimização da frota Crescimento de 20% IPK de 2002 para 2004 Crescimento de 20% IPK de 2002 para 2004

(previsto 9%) (previsto 9%) Aumento da demanda em 15% de 2000 para 2004 Aumento da demanda em 15% de 2000 para 2004 Aumento da mobilidade em 20% de 2000 para 2004 Aumento da mobilidade em 20% de 2000 para 2004 Redução do PMM em 17% de 2002 para 2004 Redução do PMM em 17% de 2002 para 2004

(previsto 10%) (previsto 10%)

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O QUE DEU CERTOO QUE DEU CERTO

Redução do impacto negativo do transporte Redução do impacto negativo do transporte coletivo no tecido urbano, especialmente o coletivo no tecido urbano, especialmente o centro expandido. centro expandido.

Total controle sobre a quantidade e Total controle sobre a quantidade e característica das viagens ocorridas no SIT-característica das viagens ocorridas no SIT-RMTC. RMTC.

A incorporação dos perueiros ao setor formal; A incorporação dos perueiros ao setor formal; O processo de planejamento operacional O processo de planejamento operacional

contínuo sob responsabilidade da CMTC; contínuo sob responsabilidade da CMTC; O equacionamento da questão metropolitana e O equacionamento da questão metropolitana e

organização do órgão metropolitano;organização do órgão metropolitano;

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QUESTÕES A SEREM QUESTÕES A SEREM SUPERADASSUPERADAS

Garantir fonte de recursos que custeie a manutenção Garantir fonte de recursos que custeie a manutenção do sistema, envolvendo as questões que vão do do sistema, envolvendo as questões que vão do planejamento à manutenção e conservação da planejamento à manutenção e conservação da estrutura física do mesmo. estrutura física do mesmo.

Requalificação dos Terminais/ Estações e PEDs. Requalificação dos Terminais/ Estações e PEDs. Resgate da imagem do transporte coletivo junto à Resgate da imagem do transporte coletivo junto à

população, em especial aos usuários do sistema. população, em especial aos usuários do sistema. Redefinição do processo de participação comunitária. Redefinição do processo de participação comunitária. Inclusão das camadas da população não atendidas Inclusão das camadas da população não atendidas

pelos serviços de transporte público. pelos serviços de transporte público. Capacitação da gestão dos serviços tanto para a Capacitação da gestão dos serviços tanto para a

CMTC como para os cooperados do subsistema local. CMTC como para os cooperados do subsistema local.

Page 40: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

QUESTÕES A SEREM QUESTÕES A SEREM SUPERADASSUPERADAS

Avanço e amadurecimento nas relações internas no Avanço e amadurecimento nas relações internas no processo de gestão metropolitana. processo de gestão metropolitana.

Retomada dos investimentos em infraestrutura. Retomada dos investimentos em infraestrutura. Integração do planejamento do Metrô de Goiânia ao Integração do planejamento do Metrô de Goiânia ao

Plano Diretor Setorial de Transporte.Plano Diretor Setorial de Transporte. Processo licitatório amparado por marco regulatório e Processo licitatório amparado por marco regulatório e

instrumentos adequados visando a eficiência e a instrumentos adequados visando a eficiência e a eficácia social do sistema. eficácia social do sistema.

A viabilidade econômica do sistema e sua A viabilidade econômica do sistema e sua sustentabilidade assegurada na licitação; sustentabilidade assegurada na licitação;

Retomar as ações nas áreas que não sofreram Retomar as ações nas áreas que não sofreram intervenções. intervenções.

Page 41: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Impacto Processo Impacto Processo EleitoralEleitoral

Apesar das questões referentes ao transporte coletivo Apesar das questões referentes ao transporte coletivo serem debatidas e definidas no âmbito metropolitano, serem debatidas e definidas no âmbito metropolitano, o processo eleitoral nos municípios exerceu e exerce o processo eleitoral nos municípios exerceu e exerce forte influênciaforte influência, uma vez que as Prefeituras Municipais , uma vez que as Prefeituras Municipais têm papel decisivo, especialmente as administrações têm papel decisivo, especialmente as administrações de Goiânia e de Aparecida de Goiânia e certamente o de Goiânia e de Aparecida de Goiânia e certamente o desempenho nos serviços de transportes influenciará desempenho nos serviços de transportes influenciará positiva ou negativamente nos resultados das eleições positiva ou negativamente nos resultados das eleições majoritárias. O projeto do Metrô, influenciou o majoritárias. O projeto do Metrô, influenciou o processo eleitoral, quando passou a ser objeto de processo eleitoral, quando passou a ser objeto de negociação do apoio político, porém foi logo negociação do apoio político, porém foi logo inviabilizado pelo elevado custo político, econômico e inviabilizado pelo elevado custo político, econômico e social. social.

Page 42: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

O O Consórcio de Consórcio de TransportesTransportesda Região da Região

Metropolitana do Metropolitana do Recife Recife

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Por que criar o Consórcio ?Por que criar o Consórcio ?

Aperfeiçoar a capacidade de gestão Aperfeiçoar a capacidade de gestão metropolitana do STPP/RMRmetropolitana do STPP/RMR

Coordenar as ações entre Estado e Coordenar as ações entre Estado e Municípios para possibilitar a gestão de uma Municípios para possibilitar a gestão de uma rede metropolitana de transportes dirigida rede metropolitana de transportes dirigida para melhorar a qualidade e a eficiência do para melhorar a qualidade e a eficiência do Sistema Sistema

Fortalecer o papel dos municípios na gestão Fortalecer o papel dos municípios na gestão do STPP/RMRdo STPP/RMR

Estabelecer nova relação contratual com os Estabelecer nova relação contratual com os operadores, através de um processo licitatóriooperadores, através de um processo licitatório

Page 44: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Principais funções do Principais funções do ConsórcioConsórcio

Planejar o STPP/RMR;Planejar o STPP/RMR; Gerenciar o STPP/RMR, assegurando a Gerenciar o STPP/RMR, assegurando a

qualidade dos serviços; qualidade dos serviços; Contratar os serviços de transportes públicos Contratar os serviços de transportes públicos

coletivos de passageiros,coletivos de passageiros, através de licitação através de licitação pública;pública;

Fiscalizar os contratos de concessão.Fiscalizar os contratos de concessão.

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Entidade responsável pela gestão do Sistema que Entidade responsável pela gestão do Sistema que substituirá a EMTU/Recife e todas as suas substituirá a EMTU/Recife e todas as suas atribuições relacionadas ao STPP/RMR.atribuições relacionadas ao STPP/RMR.

Financiada pela taxa de remuneração cobrada pelos Financiada pela taxa de remuneração cobrada pelos serviços prestados, incluída na tarifa. serviços prestados, incluída na tarifa.

Responsável pela aplicação dos recursos financeiros Responsável pela aplicação dos recursos financeiros que o Estado e Municípios eventualmente destinarem que o Estado e Municípios eventualmente destinarem para o setor dos transportes públicos. para o setor dos transportes públicos.

Pessoal : empregados EMTU/Recife e da CTTU/Rec, Pessoal : empregados EMTU/Recife e da CTTU/Rec, bem como aqueles contratados por concurso público, bem como aqueles contratados por concurso público, temporariamente ou cedidos, quando necessário.temporariamente ou cedidos, quando necessário.

Funcionamento previstoFuncionamento previsto

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Arquitetura Institucional -Arquitetura Institucional -Consórcio PúblicoConsórcio Público

Governo do Estado Governo do Estado

de Pernambucode Pernambuco

Governo do Estado Governo do Estado

de Pernambucode Pernambuco Prefeitura do Prefeitura do

Recife e OutrasRecife e Outras

Prefeitura do Prefeitura do

Recife e OutrasRecife e Outras

Consórcio Consórcio

PúblicoPúblico

Consórcio Consórcio

PúblicoPúblico

Operadores VPP’sOperadores VPP’sOperadores VPP’sOperadores VPP’s OperadoresOperadoresÔnibusÔnibus

OperadoresOperadoresÔnibusÔnibus MetrorecMetrorecMetrorecMetrorec

ProtocoloProtocolo

de Intenções de Intenções

ProtocoloProtocolo

de Intenções de Intenções

Contratos de Permissão Contratos de Concessão Contrato de Prestação de Serviços

Leis Leis

RatificadorasRatificadoras

Leis Leis

RatificadorasRatificadoras

Page 47: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Condições para a criação Condições para a criação do Consórciodo Consórcio

1. Protocolo de Intenções 1. Protocolo de Intenções

2. Publicação do Protocolo de Intenções no D.O.2. Publicação do Protocolo de Intenções no D.O.

3. Lei ratificadora do Protocolo de Intenções de cada um 3. Lei ratificadora do Protocolo de Intenções de cada um dos entes federadosdos entes federados

4. Contrato de Constituição do Consórcio Público4. Contrato de Constituição do Consórcio Público

5. Contrato Social do Consórcio - Estatuto5. Contrato Social do Consórcio - Estatuto

6. Constituição da Assembléia Geral6. Constituição da Assembléia Geral

7.7. Contrato de Rateio Contrato de Rateio (apenas no caso de aporte de recursos (apenas no caso de aporte de recursos para despesas ou investimentos dos entes federado)para despesas ou investimentos dos entes federado)

Page 48: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Protocolo de Intenções-PI: Protocolo de Intenções-PI: Finalidade Finalidade

Disciplinar os termos e condições para a criação de Disciplinar os termos e condições para a criação de um consórcio público destinado a executar a gestão um consórcio público destinado a executar a gestão associada do STPP/RMR entre os ENTES associada do STPP/RMR entre os ENTES FEDERATIVOS que dele vierem a fazer parte.FEDERATIVOS que dele vierem a fazer parte.

O ENTE FEDERATIVO consorciado e/ou o órgão O ENTE FEDERATIVO consorciado e/ou o órgão do Estado que exercer diretamente a gestão do do Estado que exercer diretamente a gestão do trânsito deverá acordar suas ações previamente trânsito deverá acordar suas ações previamente com o presente consórcio público sempre que com o presente consórcio público sempre que delas defluir impacto direto nos corredores do delas defluir impacto direto nos corredores do STPP/RMR, definidos no Regulamento de STPP/RMR, definidos no Regulamento de Transportes do STPP/RMR.Transportes do STPP/RMR.

Page 49: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

PI:Denominação, Natureza e PI:Denominação, Natureza e Área de AtuaçãoÁrea de Atuação O CTRM será uma pessoa jurídica de direito O CTRM será uma pessoa jurídica de direito

privado que integrará a administração indireta de privado que integrará a administração indireta de todos os ENTES FEDERATIVOS que celebrarem todos os ENTES FEDERATIVOS que celebrarem o PROTOCOLO DE INTENÇÕES e o ratificarem o PROTOCOLO DE INTENÇÕES e o ratificarem por meio de lei específica, incluindo os demais por meio de lei específica, incluindo os demais Municípios que poderão vir a integrar o CTRM Municípios que poderão vir a integrar o CTRM

A área de atuação do CTRM será a dos ENTES A área de atuação do CTRM será a dos ENTES FEDERATIVOS consorciados. FEDERATIVOS consorciados.

Page 50: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

Estrutura Institucional

EsferaDecisória

EsferaExecutiva

Assembléia

Conselho fiscal

DiretoriaCorpo Técnico

CONSÓRCIO DE TRANSPORTES DA RMR

AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO

ESTADO DE PERNAMBUCO - ARPE

Conselho Superior de Transportes- CST

Page 51: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

PI:Conselho Superior de PI:Conselho Superior de Transportes - AtribuiçõesTransportes - Atribuições

Conselho Superior de Transporte – CST é um Conselho Superior de Transporte – CST é um órgão colegiado formado pelos ENTES órgão colegiado formado pelos ENTES FEDERATIVOS e demais membros definidos, o FEDERATIVOS e demais membros definidos, o qual funcionará no âmbito da Agência de qual funcionará no âmbito da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco - ARPE, nos termos da Estado de Pernambuco - ARPE, nos termos da legislação aplicável. legislação aplicável.

Page 52: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

PI: Conselho Superior de PI: Conselho Superior de Transportes Transportes

Competências do CST:Competências do CST: fixar as tarifas e demais aspectos de política tarifária;fixar as tarifas e demais aspectos de política tarifária; exercer regulação normativa relativa ao STPP/RMR, exercer regulação normativa relativa ao STPP/RMR, editar normas gerais relativas a arrecadação e editar normas gerais relativas a arrecadação e

utilização das receitasutilização das receitas aprovar a extinção do contrato de concessão com aprovar a extinção do contrato de concessão com

qualquer dos operadoresqualquer dos operadores firmar contrato de gestão com o CTRM ou convênios firmar contrato de gestão com o CTRM ou convênios

com outros municípios que se utilizem dos serviços do com outros municípios que se utilizem dos serviços do CTRM, quando necessárioCTRM, quando necessário

Page 53: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

PI:Membros do Conselho PI:Membros do Conselho Superior de Transportes Superior de Transportes Secretário do Estado cuja pasta tenha relação Secretário do Estado cuja pasta tenha relação

com a área de transportes; com a área de transportes; Secretário do Município do Recife cuja pasta Secretário do Município do Recife cuja pasta

tenha relação com a área de transportes; tenha relação com a área de transportes; Diretor-Presidente do CTRM;Diretor-Presidente do CTRM; Diretor da Área de Planejamento do CTRMDiretor da Área de Planejamento do CTRM 1 (um) representante da Companhia de Trânsito e 1 (um) representante da Companhia de Trânsito e

Transporte Urbano do Município do Recife – Transporte Urbano do Município do Recife – CTTU;CTTU;

Diretor-Presidente da ARPE;Diretor-Presidente da ARPE; 1 (um) representante da Assembléia Legislativa; 1 (um) representante da Assembléia Legislativa; 1 (um) representante da Câmara Municipal do 1 (um) representante da Câmara Municipal do

Recife; Recife;

Page 54: Painel Desafios da Organização Metropolitana Organização Metropolitana e os Consórcios Públicos Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto Presidente do Fórum

PI: Membros do Conselho PI: Membros do Conselho Superior de TransportesSuperior de Transportes Presidente do Sindicado das Empresas de Presidente do Sindicado das Empresas de

Transporte de Passageiros do Estado de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco – SETRANS; Pernambuco – SETRANS;

1 (um) representante dos Usuários dos 1 (um) representante dos Usuários dos Transportes Coletivos da RMR;Transportes Coletivos da RMR;

1 (um) representante dos Estudantes; 1 (um) representante dos Estudantes; 1 (um) representante da Companhia Brasileira de 1 (um) representante da Companhia Brasileira de

Trens Urbanos – CBTU; Trens Urbanos – CBTU; 1(um) representante do Departamento Estadual 1(um) representante do Departamento Estadual

de Trânsito –DETRAN; ede Trânsito –DETRAN; e 1 (um) representante de cada município que 1 (um) representante de cada município que

passe a integrar o CTRM.passe a integrar o CTRM.

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PI: Consórcio de Transporte da PI: Consórcio de Transporte da RMR - ComposiçãoRMR - Composição Estado de Pernambuco; Estado de Pernambuco; Município do Recife; eMunicípio do Recife; e Demais municípios pertencentes à RMR que Demais municípios pertencentes à RMR que

ingressarem no CTRM após o cumprimento das ingressarem no CTRM após o cumprimento das formalidades legais.formalidades legais.

O ingresso dos outros municípios integrantes da O ingresso dos outros municípios integrantes da RMR no CTRM ocorrerá por meio de termo aditivo RMR no CTRM ocorrerá por meio de termo aditivo ao PROTOCOLO DE INTENÇÕES que deverá ser ao PROTOCOLO DE INTENÇÕES que deverá ser ratificado por lei específica do município ratificado por lei específica do município ingressante, desde que cumpridas as condições ingressante, desde que cumpridas as condições técnicas e operacionais estabelecidas no Contrato técnicas e operacionais estabelecidas no Contrato Social do CTRM.Social do CTRM.

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PI: Consórcio de Transporte PI: Consórcio de Transporte da RMR - Composiçãoda RMR - Composição O Estado de Pernambuco e o Município do Recife O Estado de Pernambuco e o Município do Recife

participarão com 65% (sessenta e cinco por cento) participarão com 65% (sessenta e cinco por cento) e 35% (trinta e cinco por cento), respectivamente, e 35% (trinta e cinco por cento), respectivamente, das quotas do capital social do CTRM.das quotas do capital social do CTRM.

O % de quotas do Estado poderá ser reduzido, O % de quotas do Estado poderá ser reduzido, mediante a alienação de tais quotas aos mediante a alienação de tais quotas aos municípios que vierem ingressar no CTRM, não municípios que vierem ingressar no CTRM, não podendo ser inferior a 45% (quarenta e cinco por podendo ser inferior a 45% (quarenta e cinco por cento).cento).

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PI: Consórcio de Transporte da PI: Consórcio de Transporte da RMR - ObjetivosRMR - Objetivos

promover a eficiência e o equilíbrio econômico-financeiro promover a eficiência e o equilíbrio econômico-financeiro do STPP/RMRdo STPP/RMR

assegurar que os serviços do STPP/RMR sejam prestados assegurar que os serviços do STPP/RMR sejam prestados de acordo com parâmetros adequados de regularidade, de acordo com parâmetros adequados de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade das tarifas; generalidade, cortesia e modicidade das tarifas;

estimular a integração e expansão da cobertura dos estimular a integração e expansão da cobertura dos serviços do STPP/RMR;serviços do STPP/RMR;

estimular o desenvolvimento do STPP/RMR através da estimular o desenvolvimento do STPP/RMR através da promoção de investimentos necessários e do avanço promoção de investimentos necessários e do avanço tecnológico do setor;tecnológico do setor;

induzir ao aumento de produtividade e melhoria de induzir ao aumento de produtividade e melhoria de desempenho dos operadores, para atuar na busca desempenho dos operadores, para atuar na busca permanente de redução de custos operacionaispermanente de redução de custos operacionais

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PI: Consórcio de Transporte da PI: Consórcio de Transporte da RMR :EstruturaRMR :Estrutura

Assembléia Geral;Assembléia Geral; Conselho Fiscal; eConselho Fiscal; e Diretoria.Diretoria. O Contrato Social do CTRM (estatuto) O Contrato Social do CTRM (estatuto)

disporá sobre a organização e o disporá sobre a organização e o funcionamento de cada um dos órgãos do funcionamento de cada um dos órgãos do CTRM, podendo prever a criação de outros CTRM, podendo prever a criação de outros órgãos administrativos que venham a ser órgãos administrativos que venham a ser necessários para o seu funcionamento. necessários para o seu funcionamento.

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Condição para Entrada dos Condição para Entrada dos Municípios no ConsórcioMunicípios no Consórcio

1.Formalizar uma Carta de Intenções, externando o desejo de fazer parte do Consórcio;2.Encaminhar para a respectiva Câmara de Vereadores o Projeto de Lei que autoriza ao executivo municipal ratificar o Protocolo de Intenções, inclusive com a necessária participação financeira;3.Indicar um técnico representante da entidade da administração municipal responsável pelo transporte urbano para servir de interlocutor entre o município e o CT e participar dos estudos e ações necessárias;

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4.Disponibilizar, para análise do CT, as informações sobre o STPP local, entre outras: linhas, itinerários, extensões, nº de viagens, frota e tarifas praticadas;5. Possuir uma rede de transporte público coletivo, incluindo os modais existentes (ônibus, veículos de pequeno porte , entre outros), devidamente racionalizada e compatibilizada com a rede de transporte público metropolitana, estabelecida em conjunto com o CT;6.Praticar valores tarifários compatíveis com os adotados no STPP da RMR, evitando ou reduzindo a concorrência danosa entre linhas ou serviços;

Condição para Entrada dos Condição para Entrada dos Municípios no ConsórcioMunicípios no Consórcio

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7.Estudar juntamente com o CT o repasse da gestão do STPP local para o Consórcio;

8.Não autorizar ou licitar novos serviços de transporte público coletivo após externar a intenção de participar do Consórcio;

Observações:A entrada de novos municípios no Consórcio deverá ser submetida à avaliação e à aprovação da Assembléia de Acionistas.

Condição para Entrada dos Condição para Entrada dos Municípios no Consórcio Municípios no Consórcio

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1. Acesso ao sistema de bilhetagem eletrônica, com os respectivos Passe Estudantil, Vale Transporte e as Gratuidades asseguradas por Lei;

2. Assessoria em assuntos técnicos de transporte;

3. Maior integração com os demais municípios, através do serviço de transporte metropolitano e, em especial, do SEI – Sistema Estrutural Integrado;

4. Integração da rede municipal local, com a rede metropolitana;

Benefícios aos Municípios de Benefícios aos Municípios de sua Participação no Consórciosua Participação no Consórcio

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5. Maior acessibilidade e mobilidade para os munícipes;

6. Otimização na aplicação dos recursos materiais e financeiros; e

7. Garantia do recolhimento do ISS referente aos serviços municipais.

Benefícios aos Municípios de Benefícios aos Municípios de sua Participação no Consórciosua Participação no Consórcio

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1. Conselho Superior de Transportes;

2. Assembléia de Acionistas• Quorum especial, com 75% dos votos, para que a

Assembléia de Acionistas delibere sobre determinados assuntos

• Mecanismos que assegurem aos municípios um poder maior de participação e/ou decisão (linhas exclusivamente municipais).

Participação Municipal no Participação Municipal no Funcionamento do Funcionamento do ConsórcioConsórcio

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i.manutenção do Consórcio;

ii.complementação da receita do sistema em períodos ou circunstâncias em que a tarifa praticada não cubra os custos dos serviços contratados com as empresas operadoras;

iii.implantação de infra-estrutura física;

iv.no caso do município não concordar com o reajuste tarifário para fazer face aos reajustes dos contratos de concessão.

Aporte de Recursos Aporte de Recursos Municipais ao ConsórcioMunicipais ao Consórcio

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Benefícios aos Usuários com o Benefícios aos Usuários com o Consórcio Consórcio

• Solução Institucional Metropolitana - efetiva participação dos poderes concedentes na gestão do sistema de transportes.Quando os Gestores, Municipais e Estadual, pensam seu sistema de transportes, separadamente, o usuário fica prejudicado no seu desejo de deslocamento no território metropolitano, sendo obrigado a utilizar dois serviços desconectados e concorrentes que gera uma oferta de transportes irracional, demandando mais tempo e saindo mais caro para ele.

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Benefícios aos Usuários com o Benefícios aos Usuários com o Consórcio Consórcio

• Integração do desenvolvimento do Sistema de Transporte Metropolitano ao desenvolvimento urbano da cidade metropolitana

Os assuntos relacionados a uso do solo, trânsito e sistema viário, que são de competência administrativa do poder local, interferem diretamente nos custos do Sistema de Transportes. Com a criação do Consórcio esse inter-relacionamento ficará mais evidente e as questões de interface serão levadas diretamente aos Sócios do Consórcio.

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Benefícios aos Usuários com o Benefícios aos Usuários com o ConsórcioConsórcio

• Aceleração na implantação do SEI – maior mobilidade para os usuários e facilidade de acesso aos serviços essenciais.

O território passa a ser a Cidade Metropolitana, não importando mais os limites municipais.Haverá uma economia de escala pela racionalização do sistema. Facilidade na obtenção de financiamentos para investimentos no setor de transportes, respaldada na credibilidade do funcionamento do sistema.

•Garantia das conquistas metropolitanas no Sistema de Transportes .

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Benefícios aos Usuários com o Benefícios aos Usuários com o ConsórcioConsórcio

• Garantia da eficácia da licitação do Sistema de Transporte (exigência constitucional).A realização da licitação dos sistemas separadamente, poderá acarretar uma concorrência danosa entre os vencedores municipais e intermunicipais, aumentando os custos para os usuários, além.de produzir possíveis problemas legais. • Continuidade no planejamento e funcionamento do SistemaCada vez que os governantes do Estado e/ou Municípios são renovados existe o risco de uma descontinuidade no planejamento e funcionamento do sistema de transportes.

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Organização Organização Metropolitana da GestãoMetropolitana da Gestão De uma maneira geral, a organização metropolitana da De uma maneira geral, a organização metropolitana da

gestão é uma tendência mundial. Fatores que gestão é uma tendência mundial. Fatores que favorecem esse escopo organizativo são: favorecem esse escopo organizativo são: a) a multimodalidade da rede metropolitana de transportes, que a) a multimodalidade da rede metropolitana de transportes, que

requer uma administração integrada, tanto nos aspectos dos requer uma administração integrada, tanto nos aspectos dos investimentos, quanto no da operação e da tarifação; investimentos, quanto no da operação e da tarifação;

b) necessidade de integração igualmente no campo de b) necessidade de integração igualmente no campo de financiamento e marketing (especialmente informação ao financiamento e marketing (especialmente informação ao usuário); usuário);

c) a dispersão dos operadores e dos organismos públicos; c) a dispersão dos operadores e dos organismos públicos; Evidentemente, cada país adequa o quadro legal da Evidentemente, cada país adequa o quadro legal da

cooperação metropolitana ao seu sistema jurídico e à cooperação metropolitana ao seu sistema jurídico e à própria história dos atores em cada área. própria história dos atores em cada área.

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Princípios da Gestão Princípios da Gestão MetropolitanaMetropolitana(European Metropolitan Transport Authorities 2001):(European Metropolitan Transport Authorities 2001):

1.1. não existe um modelo único, aplicável a todas as RM’s; contudo, não existe um modelo único, aplicável a todas as RM’s; contudo, deve haver troca de experiências entre as diversas entidades deve haver troca de experiências entre as diversas entidades metropolitanas; metropolitanas;

2.2. a qualidade dos sistemas de transporte público em áreas a qualidade dos sistemas de transporte público em áreas metropolitanas está criticamente ligada à sua organização, metropolitanas está criticamente ligada à sua organização, igualmente em âmbito metropolitano; igualmente em âmbito metropolitano;

3.3. a organização metropolitana deve estender sua competência a a organização metropolitana deve estender sua competência a todos os modos de transporte, incluindo aí os sistemas todos os modos de transporte, incluindo aí os sistemas ferroviários; ferroviários;

4.4. o financiamento dessas entidades e da rede é uma questão o financiamento dessas entidades e da rede é uma questão crucial da gestão metropolitana; crucial da gestão metropolitana;

5.5. a administração metropolitana tem um papel importante na a administração metropolitana tem um papel importante na informação e no marketing dos serviços; informação e no marketing dos serviços;

6.6. qualquer política de competição nos sistemas metropolitanas qualquer política de competição nos sistemas metropolitanas deve ter por pressuposto institucional .o reforço da autoridade deve ter por pressuposto institucional .o reforço da autoridade metropolitana. metropolitana.

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Obrigado!Obrigado!