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M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Módulo 6
Construção de ConsensoFerramenta de Tomada de Decisões em ambientes interinstitucionais
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Resumo da Apresentação
• Alguns mitos sobre consenso
• Conceitos e instrumentos utilizados na construção de consenso
• Dois mecanismos para construir consenso– Grupos de Trabalho– Carta de Princípios
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Mitos do Consenso• Consenso é utópico
• Consenso é igual a mediação de conflitos
• Consenso é só usado em situações de conflito
M. John WojciechowskiCoordenador Nacional de Campo, UBC/CHS
Projeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Porquê colaborar de forma interinstitucional ?
Os Desafios são complexos
Os assuntos são cada vez mais complexos e interligados
Cada um dos atores tem seus atributos e recursos
Buscar soluções para as questões complexas exige uma abordagem multidisciplinar e representativa dos interesses
Não é necessário “reinventar a roda” (não há tempo nem dinheiro)
Utilizar as competências dos outros atores é mais eficiente do que desenvolver as mesmas competências internamente
Colaboração pró-ativa e inclusiva costuma:- Criar soluções abrangentes
- Minimizar a probablilidade de enfrentar conflitos durante as etapas de implementação
- Fortalecer as relações entre os atores
- Fomentar a confiança da sociedade na instituição
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Opções para tomada de decisões
• Todas as opções requerem: Papéis e prestação de contas claramente
pré-definidos (dentro do arranjo e em relação às entidades representadas)
Princípios comuns para trabalhar em conjunto
Prioridades comuns para agir juntos
Consenso
Voto igualitário
Voto com peso
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Para criar visões e um futuro compartilhado…
• Perda / Ganho Comando e controle
• Ganho / Ganho Baseada em
consenso
• Ganho / Ganho Baseada em
consenso
Construir confiança e entendimento entre os agentes demora, porém o retorno do investimento vale a pena…
Qual é a abordagem que vocês querem?
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
“Consenso”: a definição do Conselho da Bacia do Rio Fraser
Consenso é quando todos podem “conviver” com a solução acordada, aprovada sem objeção
Não se pode sempre obter exatamente o quê se querVotar é o último recurso
M. John WojciechowskiCoordenador Nacional de Campo, UBC/CHS
Projeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Construção do Consenso Fatores Críticos
Vo
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Mec
anis
mo
s• Todas as partes envolvidas se reunem em boa-fé• Posições pré-assumidas são substituidas por perspectivas
bem informadas• Diálogo substitui debate• “Os egos devem ficar estacionados à porta”• Compromisso com diálogo e resultados onde todos saem
ganhando ( “win-win” outcomes)• Princípios de cooperação previamente definidos, de forma
colaborativa
• Os papéis são claramente definidos e há respeito mútuo aos atributos e obrigações de todos
• Compromisso em relação à implementação dos resultados e decisões
• Uso de facilitadores imparciais, especialmente em situações de conflito
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Mudando do Debate para o Diálogo
DEBATE:
1. Assumir que só há uma resposta e você a tem
2. Ouvir somente para tentar achar falhas na lógica do outro
3. Defender suas posições (falando mais alto se elas não forem convincentes …)
4. Criticar o ponto de vista da outra pessoa
5. Buscar um resultado que corrobore sua posição
DIÁLOGO:
1. Assumir que os outros têm algo a acrescentar ao processo
2. Ouvir com empatia, requisito essencial para a compreensão e o respeito mútuo
3. Trazer à luz suas posições para discussão e análise. Dispor-se a ajudar os outros no reconhecimento de suas próprias posições
4. Re-examinar todos os pontos de vista, buscando pontos em comum
5. Agir criativamente, encontrar, descobrir novas possibilidades, criar novas oportunidades
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Sete passos para construção do consenso
1. IDENTIFICAR E LISTAR O (S) ASSUNTO (S).
2. IDENTIFICAR CADA UM DOS INTERESSES EM RELAÇÃO AO (S) ASSUNTO (S).
3. IDENTIFICAR OPÇÕES E ALTERNATIVAS.
– Estar disponível para participar de uma chuva de idéias
– Separar a identificação de opções da avaliação de opções
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Sete passos para construção do consenso
4. AVALIAR AS OPÇÕES.– DISCUTIR E LISTAR OS PRÓS E CONS DE CADA
OPÇÃO.– SEPARAR A AVALIAÇÃO DE OPÇÕES DA
SELEÇÃO DE OPÇÕES.– PODERÁ SER NECESSÁRIO VOLTAR AO PASSO
2 SE HOUVER MUITAS DISCORDANCIAS.
5. SELECIONAR A (S) OPÇÃO (ÕES) PREFERIDA (S).
– PODERÁ SER NECESSARIO VOLTAR AOS PASSOS 2, 3 OU 4 SE NÃO FOR POSSIVEL SELECIONAR UMA OPÇÃO.
6. FAZER ACORDOS.– É SEMPRE ÚTIL REGISTRAR OS ACORDOS EM
UM DOCUMENTO.
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Sete passos para construção do consenso
7. DISCUTIR A IMPLEMENTAÇÃO, O MONITORAMENTO E AS CONTINGÊNCIAS.
– QUEM FARÁ O QUÊ E QUANDO?– COMO SERÁ AVALIADO E MONITORADO O
CUMPRIMENTO DOS ACORDOS?– COMO SERÁ A FORMA DE SE ACORDAR
NO CASO DE SURGIREM NOVAS CIRCUNSTÂNCIAS, SE NÃO SE MOSTRAR POSSÍVEL SUSTENTAR OS ACORDOS, OU SE ALGUNS DOS ACORDOS FOREM ROMPIDOS?
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Resumo da Apresentação
• Alguns mitos sobre consenso
• Conceitos e instrumentos utilizados na construção de consenso
• Dois mecanismos para construir consenso– Grupos de Trabalho– Carta de Princípios
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Mecanismo de Cooperação intermunicipal e as 5 dimensões do processo de Consorciamento
Articulação do projeto entre os escalões executivos da Prefeitura e entre os Municípios participantes
Definir direção do esforço de consorciamento Auxiliar grupo técnico na execução de ações pre-definidas durante o
planejamento estratégico Acompanhar a elaboração de documentos legais na estruturação do
consórcio
Criar Conselho decisório consensual entre os quatro municípios
Grupo Gestor Municipal
Grupo Técnico Municipal
Secretários, Adjuntos ou Suplentes das
Secretarias “Chaves”
Equipe Multidisciplinar das áreas afins ao
projetoReflete a
complexidade da temática
Grupo Executivo PREFEITO DA CIDADE
Grupo Jurídico
Equipe J urídica que auxilia a elaboração
de documentos legais
Grupo Gestor Municipal
Grupo Técnico Municipal
Secretários, Adjuntos ou Suplentes das
Secretarias “Chaves”
Equipe Multidisciplinar das áreas afins ao
projetoReflete a
complexidade da temática
Grupo Executivo PREFEITO DA CIDADE
Grupo Jurídico
Equipe J urídica que auxilia a elaboração
de documentos legais
Elaborar metodologias dos eixos contidos no consórcio que obrigariamente serão contemplados no Protocolo de Intenções
Elaborar e efetuar agenda sistemática de grupos de trabalho Interagir com os representantes de institutições acadêmicas Interagir com os grupos técnicos dos demais municipios para
desenvolver de forma colaborativa a metodologia Comunicar regularmente ao grupo gestor os sucessos e desafios
através de reuniões bimensais
Acompanhar o processo de elaboração de metodologias efetuado pelo grupo técnico
Efetuar oficinas de capacitação com o grupo gestor e grupo técnico sob a Lei Federal 11.107/05
Auxiliar durante a elaboração do Protocolo de Intenções e outros
documentos legais
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M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Mecanismo de Cooperação intermunicipal e as 5 dimensões do processo de Consorciamento
1. Canal direto com chefe de governo
2. Poder de decisão em relação as questões orçamentárias
3. Tematicamente Relacionado
1. Conhecimento da temática
2. Visão Sistêmica das políticas públicas
3. Com disposição e interesse
4. Sentido inovador
1. Familiar com a Lei Federal dos Consórcios Públicos
2. Entendimento do escopo do processo de consorciamento
3. Com disposição e interesse
Perfil dos IntegrantesTrês Níveis de
Colaboração do GT
Grupo Gestor
GrupoTécnico e Núcleo de Coordenação
Grupo JurídicoContabilidadeOrçamentário
Cinco Aspectos do Processo de Consorciamento
Político
Financeiro
Administrativo
Técnico / Temático
Legal / Organizacional / Orçamentário
M. John Wojciechowski
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Mecanismo de Cooperação intermunicipal e as 5 dimensões do processo de Consorciamento
Grupo Intermunicipal
M1
M3
M4 M2
M1
M3
M4 M2
M1
M3
M4 M2
Representatividade
Os membros dos grupos intermunicipais foram escolhidos pelos grupos municipais
Agilidade
O número menor de participantes simplifica a efetuação de reuniões sem prejudicar a representatividade e inclusão de cada município
Legitimidade
Os integrantes do grupo representam os interesses dos municípios e tem poder decisório
CaratéristicasTrês Níveis
Nível Gestor
Nível Técnico(Núcleo Técnico)
Nível JurídicoContabilidadeOrçamentário
Núcleo
GGI
M. John WojciechowskiCoordenador Nacional de Campo, UBC/CHS
Projeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Carta dos Princípios de Sustentabilidade
1. Dependência mútua
2. Responsabilidades institutional e pessoal – prestação de contas
3. Eqüidade
4. Consideração integrada das três dimensões da sustentabilidade
5. Abordagem de problemas adaptativa
6. Apoio aos esforços coordenados e cooperativos
7. Compromisso com processos de tomada de decisão bem informados e abertos
8. Exercício de cautela para evitar erros irreversíveis
9. Gerenciamento de incertezas durante processos de tomada de decisões
10. Reconhecimento dos direitos, acordos e obrigações existentes
11. Reconhecimento dos títulos e direitos dos Nações Aborígenes
12. Reconhecimento de que transições e mudanças demoram
M. John Wojciechowski
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Princípios de Colaboração do Consórcio Mulheres das Gerais
• reconhecer a igualdade de direitos entre os diferentes • garantir transparência e prestação de contas • reconhecer dependência mútua / co-responsabilidade • reconhecer e respeitar as especificidades e autonomía
dos consorciados• reconhecer as leis, acordos, tratados e convenções
existentes na perspectiva de gênero e direitos universais
• garantir a sustentabilidade do consórcio por meio da avaliação e monitoramento contínuos
• fomentar esforços coordenados e cooperativos na busca da solução regional em relação ao objeto do consórcio
• incorporar processos decisórios bem informados e abertos
M. John WojciechowskiCoordenador Nacional de Campo, UBC/CHS
Projeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Lições AprendidasEstabelecer processos eficientes de colaboração exige tempo e compromisso
Os principais interesses devem estar envolvidos desde as primeiras etapas da construção do consenso
Processos que agregam vários interesses constituem um forum que fomenta a colaboração entre vários interesses regionais
M. John WojciechowskiCoordenador Nacional de Campo, UBC/CHS
Projeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Lições Aprendidas• Financiamento sustentável e apoio contínuo dos
governos envolvidos são essenciais
• Colaboração e cooperação substitui concorrência
• Adesão da comunidade, movimentos sociais organizados e do setor privado aumenta a probabilidade de sucesso
• Liderança dinâmica é importante
• Compromisso em estabelecer e manter parcerias benéficas é um pré-requisito
• Visão, missão e metas precisam ser claras e bem definidas
• A história das iniciativas implementadas gera confiança
M. John Wojciechowski
Coordenador Nacional de Campo, UBC/CHSProjeto Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana
Qual é o significado de “Governança Colaborativa”
“Governança Colaborativa é um tipo de governança mais efetiva, forte e sustentável que surge quando diversos interesses são consolidados por meio de valores básicos, e onde consenso e ação colaborativa são escolhidos ao invés de confrontação e/ou falta de ação.”
- Jack Blaney, Fraser Basin Council