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CASA FORA DO EIXO BH
JULIANA FLISTER/AGÊNCIA I7
Mercado exclui jovensU Desemprego entre eles chega a ser o dobro em relação ao restante da população; recrutadores se queixam de baixa qualifi cação. Página 6
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Parte integrante do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, o Palácio da Liberdade, antiga sede do governo do estado, agora é espaço museológico. Aberto durante a semana e nos fi ns de semana, revela tesouros. Página 5
Palácio de portas abertas ao público
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Envolvidos na chacina de Felisburgo são condenados
Viagem com crianças pede cuidados específicos
Ensaios de blocos e sambinhas espalhados pela cidade já colocam os foliões no ritmo da festa de momo. Confi ra roteiro da programação da semana. Pág. 10
U Coluna doPCOPÁGINA 2
ANO 3 / NÚMERO 147 / 25 A 31 DE JANEIRO DE 2014 / www.jornaltudobh.com.br
Festival Cachaça Gourmet revela
saborosas receitas Pág. 9
U ArtigoHelton Freitas, presi-dente da Unimed-BH: “Repensar a saúde”PÁGINA 4
BH já se esquenta para o Carnaval
CASA FORA DO EIXO BH
saborosas receitasPág. 9
J Desempregado há sete meses, Luís Ricardo não
consegue recolocação em sua área
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TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 2014 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA
PCOO livro de Doorgal Andrada
Ano JudiciárioO min is t ro Joaquim
Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, tem já agendado o primeiro compromisso ofi cial ao retornar da Europa, no próximo dia 30. Barbosa preside, no dia 3 de feverei-ro, a sessão solene de aber-tura do Ano Judiciário. Será às 10 horas, no plenário da Corte Suprema.
Biografia de Grace Kelly
Será lançado, em feve-reiro, pela editora LeYa, o livro “Grace, a princesa de Mônaco”, no qual foi ba-seado o filme que tem, no papel principal, a atriz Nicole Kidman, cuja estreia está marcada para abril. O autor da biografia, Jeffrey Robin-son, conheceu a atriz e sua família de perto. O livro origi-nal teve sua primeira edição em 1989. A atual edição foi revisada e complementada pelo autor.
Manobra de emergência
Criticadas pelo alto custo das passagens e sob o risco de o governo federal liberar a atuação de companhias
O desembargador Doorgal Andrada lançou o livro “A Reforma Política e seus temas no contexto brasileiro”. Na obra, o magistrado, que integra a 4ª Câmara Crimi-nal do TJMG e é ex-presidente da Amagis, argumenta que as mudanças na vida política brasileira estão a exigir alterações legais de vários setores que estruturam a atividade político-partidária. Para isso, Doorgal An-
drada analisa, entre outros temas, o instituto da reeleição, o voto distrital, a prestação de contas, a Lei da Ficha Limpa, o plebiscito e o referendo, o fi nanciamento de campa-nha e o fi m do voto secre-to. O livro é prefaciado pelo governador Anto-nio Anastasia.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Se Ronaldinho Fenômeno for tão bom de voto quanto foi bom de bola, o sena-dor Aécio Neves está feito. Em entrevista à revista Isto É, ao ser indagado com quem simpatiza para presidente, o Fenô-meno disse, sem pestanejar: “sou amigo de Aécio. Fiz campanha para ele na pri-meira vez que foi governador de Minas. É natural que esteja com ele na eleição”.
O empresário Edmar Roque, proprietá-rio de diversos centros gastronômicos de Belo Horizonte, como a Casa dos Contos (Savassi), a Cantina do Lucas (Centro) e o Divino Dom (Grajaú), acaba de inaugurar mais um restaurante na capital: a Casa dos Contos do Shopping Cidade.
Eleitor de peso
Casa dos Contos no Cidade
Ano de plebiscitoAté mais do que polarizada, a
eleição para governador de Mi-nas assume caráter plebiscitário. Pelo andar da carruagem, pelo discurso que vai sendo armado, a campanha será uma disputa entre a forma de governar do PSDB, tendo como modelo os governos Aécio e Anastasia, e do PT, como modelo, óbvio, os go-vernos Lula e Dilma. Sem chance de surgimento de surpresa por uma terceira via. Até por não existir à vista, nem mesmo como participantes, para fazer núme-ro ou arrancar votos de alguém, outro candidato. Está escrito que Pimentel e Pimenta da Veiga serão os únicos nomes nas ur-nas eletrônicas. Neste ano, com horizonte de poucos recursos fi-nanceiros e com anunciado rigor fiscalizatório, nem os irritantes nanicos devem aparecer na TV. Nem o suposto gigante PMDB terá espaço. O partido abriu mão de ser protagonista da cena política e já se conformou com papel secundário, quase uma ponta, no teatro eleitoral. Não se pode nem dizer que seja uma opção. O PMDB de Tancredo, Ulisses e tantos outros, encolheu, minguou, amesquinhou-se, con-tentando-se com as migalhas do poder. O PMDB mineiro, diz-se com tristeza, não tem nome para uma disputa aberta pelo governo estadual. Dá-se por satisfeito com a vaguinha de vice e, como é de sua tradição, vai dividido para a disputa. Parte com can-didatura da legenda parte com o adversário que tenha alguma chance de vencer. Se não tem um nome viável para disputar o governo estadual, não é dife-rente em relação ao Senado. O governador Anastasia corre o sério risco de vencer a disputa para o Senado por ausência de adversários. O PT, parece, não se dispõe a apresentar um can-didato para não correr o risco de sair com uma enorme derrota. As demais legendas não têm nem nome nem recursos. As eleições mineiras, parece, serão monóto-nas. Para completar, os dois can-didatos que disputarão o gover-no têm grandes semelhanças na forma de pensar e de agir. Para piorar, semelhança até no nome. Pimentel e Pimenta. Vai ser duro.
Com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy e Flávio Penna
aéreas estrangeiras durante a Copa do Mundo, empresas bra-sileiras correm para não perder espaço. Entre as estratégias, preços “congelados” e pedido de permissão para mais de 2 mil voos extras.
Mineiro é no Start-up Brasil
O portal mineiro Max-Milhas – que une consu-midores que acumulam milhas de cartões de
crédito e companhias aéreas a pessoas que desejam voar a preços mais acessíveis –foi uma das 62 empresas sele-cionadas para integrar o programa Start-up Brasil. A iniciativa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, tem o obje-tivo de apoiar empresas de base tecnológica recém-criadas e ligá-las a aceleradoras para impulsionar a economia.
Saritur no Inhotim
A Saritur está ope-rando novo modelo de ônibus na rota que liga a capital mineira ao Instituto Inhotim. O veículo Absoluto possui poltronas reclináveis, ar-condicionado central e individual, canais de áudio e TV, tomadas e acesso wi-fi para note-books e tablets, dentre outras comodidades. Os ônibus partem da rodoviária de BH (plata-forma F2), às 9h15, com retorno às 16h (terça a sexta) e às 17h (sábado, domingo e feriados).
DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira
DIRETOR DE REDAÇÃOHomero Dolabella
DIRETORAEliana Paula
EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages
DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de Oliveira
DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly
EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende
[email protected]ário: Patrícia CarvalhoAssistente de Fotografi a:
Tamara JesusRevisão: Maria Lúcia de Sousa Pires
DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali
[email protected] de arte: Renato Luiz
Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral
EDITORA DE WEB Denise MottaAssistente de web: Marcela Soares
Departamento Comercial (31) 3503-8888
TUDO é uma publicação da VB Editora e Comunicação Ltda. em conjunto
com a J.Chebly Comunicação Ltda.Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do
Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: [email protected]
Impressão: Rede Editora Gráfi caTiragem semanal: 38 mil exemplares
drada analisa, entre outros temas, o instituto da reeleição, o voto distrital, a prestação de contas, a Lei da Ficha Limpa, o plebiscito e o referendo, o fi nanciamento de campa-nha e o fi m do voto secre-to. O livro é prefaciado pelo governador Anto-
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Curtas
Forlan Pampulha4009-4000
Forlan da Barão2122-8020
Pisa Ford3388-1000
Inova Ford3359-9455
Inova Ford Betim2571-9494
BH For Cid. Nova 3514-5100
BH For Lourdes3514-5200
Respeite os limites de velocidade.Preços válidos até 30/1/2014 ou enquanto durarem os estoques - 30 unidades. Ford Focus Hatch S1.6L Flex (cat. QAL4) a partir de R$ 60.990 à vista. Valores válidos para cores sólidas. Frete incluso. O CONPET é um Programa do Governo Federal vinculado ao Ministério de Minas e Energia - MME e executado com o apoio técnico e administrativo da Petrobras.
Chacina de Felisburgo Mais dois pistoleiros que participaram da chacina de Felisburgo, no Vale do Jequi-tinhonha, na fazenda Nova Alegria, em 2004, foram julgados. Eles foram conde-nados a 102 anos e seis meses de reclusão cada um, por tentativa de homicídio, homicídio qualifi cado e incêndio. O fi m do julgamento foi no plenário do 2º Tribu-nal do Júri do Fórum Lafayette, no Barro Preto, em BH, na madrugada de sexta, 24. Durou cerca de 15 horas. O juiz Glauco Eduardo Soares Fernandes leu a senten-ça dos réus Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza, que poderão recorrer em liberdade. A pena será em regime fechado.
Tudo pronto para a reabertura, na terça-feira (28), do Museu Brasileiro do Futebol, no Mi-neirão. O espaço foi reformado e passou de 500 para 1.150 m2. Uma das novidades é o
corredor “Futebol através dos tempos”, que conta a história do jogo desde a antiguidade. A sala “ABC do futebol” ensina tudo sobre o es-porte. Na “Campos gerais”, o acervo do antigo
Mineirão, incluindo placas com pés e mãos de jogadores. O espaço “Futebol e outras artes” mostra a relação do esporte com música, dan-ça e literatura. Informações: (31) 3499-4300.
Mineirão aprovado, mas o trânsito, não O Mineirão foi aprovado no Tour de Inspeção de Es-tádios, realizado pela Fifa e pelo Comitê Organizador Local, na terça, 21. A comitiva, formada por Chris Unger, chefe do Departamento de Operações da Copa, Tiago Lacerda, secretário de Estado de Turismo e Esportes, e Tiago Paes, gerente-geral de Integração Operacional do COL, verificou as instalações do es-tádio e adaptações necessárias para o Mundial, em junho. As condições do Mineirão não preocuparam os organizadores, mas o transporte coletivo público até o estádio foi citado como problema. Unger afi rmou que as exigências da Fifa serão maiores em relação às apresentadas para a Copa das Confederações. “Agora não há lugar para desculpas, nem para a Fifa nem para os organizadores”.
Presos por saidinhaA Polícia Civil apresentou na segun-da, 20, cinco suspeitos de integra-rem a quadrilha especializada em praticar o crime de “saidinha de banco”. Segundo a polícia, o líder do bando, Helbert Costa Quirino Junior, se encontrava diariamente com os comparsas Adilson Basílio de Azeredo Jr, Rayner Queiroz de Sousa, Vinícius Cândido Siqueira e Tony Eustáquio da Silva, no Serra-no, em BH, e ia para perto dos ban-cos da RMBH para atacar clientes que tinham feito saques em dinhei-ro. Eles teriam participação em pelo menos quatro ocorrências do tipo.
Aconteceu na semanaAconteceu na semana
D S ST Q Q S
GILBERTO SILVA
TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 2014 3GERAL
U Museu do Futebol ampliado
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TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 20144 OPINIÃO
Sem alarde, Belo Horizonte pas-sou por uma transformação social sem precedentes, nos últimos anos. Hoje, 56% da nossa população car-regam, no bolso, o cartão de um plano de saúde que lhes dá acesso a serviços privados. Apenas uma dé-cada atrás, esse grupo não chegava a 40% dos belo-horizontinos.
A virada ocorreu em 2010, im-pulsionada pelo aquecimento da economia e pelo ambiente de pleno emprego na nossa região metropo-litana. Mas não foi apenas por isso. Afinal, o incremento na renda das famílias revigorou o consumo inter-no em diferentes setores. O acesso a um plano de saúde está entre as prioridades da nova classe média, quase sempre com o significado de uma conquista pessoal na nossa busca por se-gurança.
E s s e c e n á r i o n o s alerta para a necessi-d a d e d e s u p e r a r m o s antigos conceitos (ou p r e c o n c e i t o s ) s o b r e a saúde suplementar. E m B e l o H o r i z o n t e , assim como nas prin-c i p a i s c a p i t a i s e n o s polos econômicos do país, os planos de saú-de estão no centro dos interesses da maioria dos cidadãos. Portanto, não é absurdo propor que operadoras de planos de saúde e gestores do sistema público sentem-se à mesma mesa para planejar, conjuntamente, a assistência à população. Sobretu-do, se questões como o envelheci-mento populacional, o avanço tecno-lógico e os custos associados a essas mudanças exigem de ambos uma melhor gestão do sistema.
Um dos pontos que ganharam re-levância com o rápido crescimento da saúde suplementar é a defasagem da estrutura de atendimento em grandes centros, que, em boa par-te, é compartilhada pelos sistemas público e privado. Da mesma forma como o país carece de investimen-tos em estradas, portos e energia, faltam leitos hospitalares qualifi-cados, em estruturas com escala de operação eficiente. E essa carência é agravada pelo hábito, cada vez mais comum, de se fazer do pronto atendimento a primeira referência de cuidado.
Além de investimentos em novos serviços e na qualificação do parque já instalado, também temos o desa-fio comum de avançar em um mo-delo de atenção à saúde mais efetivo e racional, que valorize o trabalho médico e a qualidade dos serviços de saúde. Um modelo baseado no vín-culo com um médico de confiança, que conhece proximamente cada cliente e é capaz de aconselhar o melhor percurso assistencial, quan-do for preciso buscar atendimento complementar e especializado. Um modelo voltado para o cuidado das pessoas, não para o consumo.
Nos últimos oito anos, esses te-mas têm sido prioridade na pauta estratégica da Unimed-BH. Seguin-do as mudanças do mercado, a Co-
o p e r a t i v a r e g i s t r o u seu período de maior crescimento, chegan-d o a 2 0 1 4 c o m u m a carteira de 1,2 milhão de clientes. Um cres-cimento sustentado, ancorado em inova-ç ã o , i n v e s t i m e n t o s para expandir a rede a s s i s t e n c i a l e u m a política clara de va-lorização do médico como protagonista do
cuidado e das transformações neces-sárias no setor de saúde.
Esse conjunto de estratégias con-solidou a Unimed-BH como o princi-pal agente de investimento na saúde em Minas Gerais. E levou a Coopera-tiva a ser avaliada pela Agência Na-cional de Saúde Suplementar (ANS) como a melhor entre as maiores ope-radoras do país. Um de nossos prin-cipais projetos para 2014 é a entrega do Centro de Inovação Unimed-BH, que está em fase de implantação no bairro Funcionários. Será um espaço aberto a parcerias e à inter-locução, dedicado ao conhecimento, com foco em pesquisa, desenvolvi-mento e capacitação de pessoas para encontrar os caminhos de um futuro sustentável no setor.
Como uma cooperativa de médi-cos, o nosso maior propósito é que cada cidadão receba o cuidado neces-sário e no tempo oportuno, seja na saúde privada seja no setor público.
Helton Freitas é diretor-presidente da Unimed-BH
É preciso repensar a saúde
O acesso a um plano de saúde está entre as prioridades da nova classe média, quase sempre com o signifi cado de uma conquista pessoal na nossa busca por segurança”
Helton Freitas
AS MAIS LIDAS DO PORTAL ENTRE OS DIAS 18 E 24 DE JANEIRO
1 - Justiça mineira manda prender Marco Aurélio Carone2 - Cantor sertanejo causa polêmica ao postar foto com armas3 - Carone recebe cuidados médicos na prisão4 - Conheça a lipo sem cortes5 - Erro na correção das contas do FGTS gera ação judicial
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#JuntosSomosMaisBrasil. @luizatrajano, empre-sária. É bom ver quantos brasileiros sabem enxergar também a metade cheia do copo, e não só a parte vazia!
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@diogomainardi, cronista.: A esquerda progre-diu: antes exaltava o Gulag, agora exalta o Magazine Luiza.
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E há os que, por preguiça intelectual, ou pura maldade, se apressam em julgar o que nem sequer compreenderam. @pefabiodemelo, padre.
Gostaria de enfatizar que ela não foi criada por mim, não tivemos relacionamento próximo”.
Carlos Alberto Bejani, ex-prefeito de Juiz de Fora (MG), sobre a filha, Tatiana Bejani, acusada de praticar golpes no setor imobiliário.
Convido a todos vocês para que venham ao Brasil na Copa e na Olimpíada. Estamos de braços abertos, de Norte a Sul e de Leste a Oeste do meu país, para receber todos os visitantes”.
Dilma Rousseff, presidente, convidando participantes do Fórum de Davos, na Suíça, a visitarem o país durante as competições esportivas.
As expectativas são elevadas, porque é a Copa do Mundo, aí é que é a coisa de verdade. Não há lugar para desculpas nem da Fifa e dos organizadores do COL”.
Chris Unger, chefe do Departamento de Operações da Copa, sobre os problemas ocorridos na Copa das Confede-rações do Brasil.
TUDOBH
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Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTAlll
Lá atrás, quando Belo Horizonte foi inaugurada, o Palácio da Liberdade ficava no ponto mais alto da cidade. Era uma das formas de reforçar o poder da sede administrativa do estado. A edificação hoje não tem mais essa atribui-ção, já que o governo foi transferido para a Cidade Administrativa, em Venda Nova. Nem por isso deixou de ocupar uma alta posi-ção, mas agora na arte, na cultura, no turismo, na arquitetura. É só entrar lá para perceber. O espaço está aberto ao público, às terças e quintas – para grupos agendados – e aos sábados e domingos – sem agenda, para visitas individuais – das 10h às 15h. O passeio dura cerca de 45 minutos para cada grupo de dez a 15 pessoas. Os visitantes são recebi-
dos por um educador no hall principal. Assistem a um vídeo e ouvem uma contextualização histórica. Um dos educadores é Júlio César Estevam, que, no início da visita, destaca a relação da edifi cação com a cidade. “Os dois foram inaugurados no mesmo dia”. Isso em 12 de dezem-bro de 1897.
Como as demais edi-ficações da praça da Li-berdade, o Palácio tem estilo eclético, com pre-
dominância do neoclás-sico, e foi desenhado pelo arquiteto brasileiro José de Magalhães. Foi erguido pela Comissão de Construção da Nova Capital, comandada pelo engenheiro Aarão Reis, em dois anos e, nesses 116 anos, passou por muitas e muitas reformas, algumas das quais esconderam pin-turas originais. Durante a visita, há cômodos do pa-lácio com janelas de pros-pecção abertas para que
se possam ver as camadas de tinta que tamparam as paredes. Nem todas volta-ram à cor original, mesmo depois do longo processo de restauração pelo qual passou o prédio em 2006.
A mais importante re-forma foi em 1920, quando os reis belgas vieram a BH para a instalação da Belgo-Mineira. Ficaram dois dias na ex-sede do go-verno. No período, o então presidente do estado, Isra-el Pinheiro, “mudou-se”
para o Palacete Dantas, do outro lado da praça.
Tudo no palácio é en-volto em história. Já no hall, o primeiro espaço a ser desvendado, uma lon-ga e trabalhada escadaria. O educador conta que elas foram encomendadas na Bélgica e fabricadas na Alemanha. É desmontável e até ganhou prêmio pela técnica empregada em sua feitura, “jolie”. Tem a armação em ferro fun-dido, ornamentado em art noveau. As paredes do hall têm pintura que imita pedra. “Achavam que colo-car a pedra era fácil, difícil era pintar para ficar igual pedra”, conta Júlio César. O chão é de granito, mas parte dele não é original. As quatro colunas do es-paço são sustentadas por pedras da Pedreira Prado Lopes e o mármore da es-cada é de Carrara. (Íntegra no Portal TUDO BH: www.jornaltudobh.com.br)
J Palácio da Liberdade tem atributos e atrações que encantam até mesmo a realeza
U Palácio da Liberdade é convite à história, à arquitetura e à arte
Digno da nobrezaFOTOS: JULIANA FLISTER/AGÊNCIA i7
TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 2014 5LAZER
Visitando o Palácio, o público também aprende sobre a história e a política mineiras. Há espaços com vídeos sobre ex-governa-dores, como Afonso Pena, João Pinheiro e Itamar Franco. Uma sala apresen-ta a cronologia do Palácio. Há, a sala dos retratos, com imagens de todos os governadores do estado, e um vídeo sobre o Circuito da Praça da Liberdade, do
qual o Palácio faz parte.Nos jardins, resquícios
do paisagismo inglês, com um coreto que está lá desde a fundação e uma vegetação parecida com a do Parque Municipal. Embaixo dele, uma gruta abriga Nossa Senhora de Aparecida e o lago é a casa do casal de cisnes negros, tradição que chegou com os reis belgas, que trouxe-ram o primeiro casal.
Passeio pela história mineira
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Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTAlll
O Brasil pode não estar mil maravilhas, mas tem um dado de que pode se orgulhar, o de desempre-go, que ficou em 7,4% no segundo trimestre de 2013, conforme os últimos da-dos da Pnad Contínua, do IBGE. Isso é quase pleno emprego. No entanto, há um segmento da popula-ção que, mesmo com os bons números, sofre com a falta de ocupação: o dos jovens. E isso não está so-mente em levantamentos do IBGE, como a Pesqui-sa Mensal de Emprego (PME), que mostra que, entre os que têm de 18 a 24 anos, a taxa chegou a 11% em novembro. A Organi-zação Internacional do Trabalho (OIT) também c o m p r ova o d ado. N a última semana, divulgou estudo que mostra que a situação é mais grave.
De acordo com a OIT, em 2013, no mundo, 74,5 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos estavam sem trabalhar. O número supe-rou em 1 milhão o de 2012.
Com isso, a taxa de de-semprego entre os jovens chega a 13,1%, o dobro que a geral, de 6%. No Brasil, o percentual de pessoas até 29 anos que não traba-lham nem estudam tam-bém é alto, 18,4%, o que se agrava com mulheres – vai a 21,1% – e piora com mulheres afrodescentes – sobe para 28,2%.
O cenário desmotiva pessoas como Nathália Evelyn Duarte, 23 anos, desempregada. Ela já trabalhou em diferentes empregos, mas nenhum que pedisse especializa-ção – como vendedora e telemarketing. Quando decidiu se qualificar, deixou o trabalho para fazer curso de segurança armada. Procurou uma escola de referência. Es-tudou, formou-se. Agora, com o diploma na mão, não encontra emprego. “Quero a área de segu-rança mesmo. Mas é mui-to difícil. Não contratam pessoas mais novas, sem experiência”, lamenta. A jovem conta que já enviou currículo para diferentes lugares, mas não obteve
retorno. Quem também está
com problemas é Luís Ri-cardo Silva, 27 anos, estu-dante de Produção Multi-mídia. Está sem trabalhar há sete meses. Deixou o emprego como consultor de vendas pelo mesmo motivo de Nathália. Que-ria conseguir algo em sua área. No entanto, tem se deparado com outra difi-culdade, o salário. Quando estava empregado, tinha renda entre R$ 2.500 e R$ 3 mil, praticamente impossível hoje em estágio na área. “Tem dois meses que estou procurando em-prego. É difícil conseguir na área, porque não tenho experiência. Larguei o trabalho para abrir o mer-cado, mas acabei fechando mais”.
Demógrafa do IBGE, Luciene Longo confi rma a difi culdade dos jovens em conseguir trabalho, ques-tão, de fato, associada à fal-ta de experiência. “Para os jovens, é mais complicado porque é o primeiro em-prego. Eles têm um pouco de dificuldade em função disso”.
U Para eles, o percentual de desemprego aumenta e quase duplica em relação ao
restante da população
Jovens excluídos do mercado
JULIANA FLISTER/AGÊNCIA i7
TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 20146 ESPECIAL
Os jovens se queixam dos empregadores pelo fato de eles não darem oportunidade para quem não tem experiência. Por outro lado, os emprega-dores ou os profissionais que lidam com recruta-mento também não an-dam muito satisfeitos com a nova geração. Esse é o ponto de vista da supervi-sora de Recrutamento e Seleção do Grupo Selpe, Juliene Andrade, que chama a atenção para a falta de qualificação da juventude atual.
Segundo ela, os em-pregadores optam por contratar pessoas que tenham qualificações, para reduzir o custo da
empresa. Nesse ponto, ela defende a existência de incentivo para quem contrata funcionários inexperientes. Só que J u l i e n e A n d r a d e n ã o poupa os jovens de críti-ca. “Vejo que o nível dos estagiários vem caindo m u i t o . Ve j o f a l t a d e interesse deles, como-dismo, pouco interesse em se qualifi car”, diz. A supervisora observa que cursos básicos, como de informática, de idiomas, de auxiliar administra-tivo, de departamento pessoal, dentre outros, poderia facilitar o cami-nho de quem busca uma oportunidade de entrar para o mercado.
Qualifi cação defi ciente
Fonte: Juliene Andrade, supervisora de Recrutamento e Seleção do Grupo Selpe.
l Estar cada vez mais ligado ao que está acontecendo no mundol Participar de redes sociaisl Fazer cursos de qualifi cação, por exemplo, os do Senac, ou os de ensino à distâncial Aprender outro idiomal Buscar vagas pela internet e se cadastrar nos sites de recrutamento
U PRIMEIRO EMPREGO
l DICAS PARA CONSEGUIR
l Vagas.coml Infojobsl BNEl Curriculum.com
l SITES DE EMPREGO
RMBH Nov/2002 Nov/2012 Nov/2013
15 a 17 anos 34,1 16,6 14,7
18 a 24 anos 17,8 7,4 8,2
25 a 49 anos 6,8 3,3 3,1
50 anos ou mais 3,5 1,4 2,1
Total das RMBH Nov/2002 Nov/2012 Nov/2013brasileiras15 a 17 anos 34,8 20,6 24
18 a 24 anos 20,8 10,5 11
25 a 49 anos 8,3 4,3 3,7
50 anos ou mais 4,2 1,2 1,8
l DESOCUPAÇÃO (%)
Fonte:Pesquisa Mensal de Emprego - IBGE
J Luís Ricardo busca oportunidade em sua área de estudo, mas ainda não conseguiu
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 2014 7VEÍCULOS
PARE E SIGAU Vovós brigam por espaço
U Mais chineses a caminho
U Suavidade na pistaModelos veteranos seguem na dispu-ta de mercado, apesar das novidades que surgem a cada instanteExistem veículos veteranos menos sofisticados ou não tão atualizados que atendem a quem prioriza aspec-tos como relação custo-benef íc io, bom valor de revenda e seguro baixo. A lém disso, costumam ter preços bem competitivos. A reportagem pre-parou uma lista de veículos que, mes-mo sendo um tanto “fora de moda”, continuam na luta por um espaço em sua garagem. Alguns ainda têm muita lenha para queimar, outros já passa-ram da hora de sair de cena.Entre os exemplos de “velhinhos vi-gorosos” está o Fiesta Rocam, que, mesmo com a chegada da nova gera-ção, continua à venda a partir de R$ 31.290. Equipamentos de série são escassos. No entanto, desde o dia 1º de janeiro, tanto ele quanto os demais modelos vendidos no Brasil já saem de fábrica com freios ABS e air bag duplo frontal.
A Foton, fabricante chinesa de caminhões, está investindo R$ 250 milhões em uma fá-brica em Guaíba (RS), para montar veículos pesados no país a partir de 2016. Mas, ao que parece, a marca não fi cará restrita ao segmento de carga pesada. A picape Tunland foi fl agrada estacionada em São Paulo. A unidade, com pouca camufl agem, estava com placa verde (de teste) de Sumaré (SP) e bem suja de lama. No Chi le chama-se Terracota, tem câmbio
manual e motor 2.8 turbodiesel de 163 cv de potência e 36,7 mkgf de torque. A Tunland tem 5,31 m de comprimento. Outra chinesa, a Li-fan, confi rmou o lançamento de dois modelos no Brasil, no primeiro semestre. O mais espe-rado é o sedã 530. O três-volumes estreia em maio, com motor 1.5 16V, a gasolina com 103 cv de potência e 13,5 mkgf de torque.A marca ainda não divulgou o preço do 530, mas o sedã deverá disputar compradores de carros na faixa dos R$ 40 mil, como Volkswagen Voyage e Chevrolet Cobalt. Entre os itens de série, ar-condicionado e direção elétrica. Outro
lançamento será o minicaminhão Foi-son, antes do 530. Na versão cabine--simples, com capacidade para 800 kg de carga. Ar-condicionado e direção elétrica são de fábrica. A Chery, a partir
de fevereiro, vai encerrar as vendas do S-18 e do Cielo (AE).
Street Triple R, tabelada a R$ 34.900, a moto da Triumph, encanta pela suavidade do motor trici-líndrico de 675 cm³ e pela exuberância de sua dirigibilidade.Versão esportiva da Street Triple, vendida no Brasil desde o ano passado, a 675R tem no painel uma sequência de luzes azuis, que mostra o momento exato de passar as marchas do câmbio de seis velocidades com transmissão por corrente e aproveitar ao máximo seus 85 cv a 11.200 rpm e os 6,22 mkgf a 8.400 rpm. Essa inglesa não é a mais potente da categoria, mas impressionam a suavidade e a progressão com que seu motor trabalha. Basta uma leve acelera-da para o giro subir rápido e a moto chegar aos 120 km/h. Em um trecho de pista fechada, os 170 km/h vieram com tranquilidade. A partir daí, a Triumph começa a demonstrar falta de fôlego. Na Europa, ela rende 105 cv. A potência foi re-duzida para o modelo funcionar com a gasolina cheia de etanol do Brasil.
PRÓSCiclística - Excelente comportamento em curvas e baixo nível de vibração em linha reta fazem da Street Triple R uma moto gostosa de guiar, que não cansa em trajetos longos.
CONTRASDesempenho - Potência foi reduzida de 105 para 85 cv para que o motor possa funcionar bem com a gasolina brasileira. Para uma versão esportiva, essa potência não impressiona.
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Veteranos que se mantêm � rmes no mercado
U AINDA NA DISPUTA
CELTA R$ 31.290LIVINA R$ 46.590FIESTA R$ 31.290CLASSIC R$ 26.390FIESTA SEDÃ R$ 33.790LINEA R$ 54.790MOHAVE R$ 209.900PALIO FIRE R$ 23.990SIENA FIRE R$ 31.000PEUGEOT 207 R$ 32.890POLO R$ 49.150CARNIVAL R$ 159.900CLIO R$ 24.450POLO SEDAN R$ 51.990CITROËN C4 R$ 51.290
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8 SALA DE EMBARQUELicitação e atestados
O procedimento de licitação foi criado para conduzir a forma de aquisição de produtos e serviços por parte da Administração Púbica, buscando não apenas assegurar transparência na prática do ato administrtivo, garantir o melhor custo/benefício na compra, mas também permitir que todas as pessoas interessadas a fornecer possam concorrer em igual-dade de condições, ou seja, que a escolha não se ocorra por critérios subjetivos.
A Lei n. 8.666/93, que já sofreu diversas alte-rações e cujo aprimoramento vem sendo discutido no Congresso Nacional, disciplina as regras que devem ser observadas para a escolha da modalidade de Licitação e seus respectivos requisitos. No intuito de preservar o Poder Público em determinadas aquisições, prevê em seu artigo 30 a possibilidade de se exigir a qualifi cação técnica para obras, serviços e fornecimentos, tentando evitar a participação de empresas que não possuam a capacitação adequada para aquela demanda, que poderia resultar em preju-ízo para a Administração.
Exige-se, assim, a comprovação de aptidão para a execução do objeto da licitação, no tocante ao quantitativo, ao prazo, às instalações e à existência de pessoa técnico compatível. Exatamente por isso que parte do artigo foi vetado na discriminação de como atestar o desempenho, limitando-se à exigência de capacitação técnico-profi ssional necessária (profi s-sional com habilitação específi ca na realização da atividade licitada), de forma a permitir que demons-trada as condições, mesmo empresas recentemente criadas pudessem participar do processo de escolha para fornecimento à Administração Pública.
No entanto, não foi esta a interpretação que tem prevalecido perante os Tribunais de Conta e o posi-cionamento da jurisprudência do Poder Judiciário, que entendem como pertinentes a necessidade de se comprovar não só a capacitação profi ssional, mas a técnica-operacional, isto é, além de profi ssionais habilitados, a empresa deve atestar sua estrutura mediante a apresentação de atestados de desempe-nhos anteriores em licitações similares.
A referida exigência restringe sobremaneira a participação, não sendo mecanismo que assegure a melhor oferta à Administração, além de inibir o empreendedorismo através da livre iniciativa, esta última princípio constitucional do Estado Brasileiro. Isto porque, impede o surgimento de novas empre-sas com conjunto de profi ssionais habilitados (esta comprovação ocorre individualmente, bastando a empresa possuir em seus quadros os prestadores com a qualificação e a experiência necessária à execução do serviço), estrutura adequada pelos investimentos realizados, mas sem condição inicial de contratar com o Estado pela ausência formal de um atestado técnico empresarial, justamente por se tratar de empresa recém criada! Este mecanismo é igualmente incompatível com a livre concorrência constitucionalmente estabelecida, restringindo a oportunidade de negócios.
Nota-se, portanto, que a interpretação restritiva não é compatível com o texto constitucional e tem sido um inibidor para a criação de novas empresas e a apresentação de melhores ofertas à Administração Pública. Não se está aqui a defender a participação irrestrita, mas demonstrada a estrutura da empresa (não necessariamente pela execução de obras e serviços anteriores) e a capacitação profi ssional de seu quadro (aqui sim com atestados que demonstrem a execução de serviços similares), licita sua participa-ção no processo licitatório.
Pelo menos a interpretação atual já evoluiu no sentido de permitir a transferência do atestado atra-vés da modalidade societária da cisão, justamente
pela divergência de sócios na condução dos negócios.
Espera-se que a nova lei de licitação seja mais clara na regula-mentação da matéria, observando os ideais da livre iniciativa e da livre concorrência.
Flávio Couto Bernardes
Bernardes & Advogados Associados
condução dos negócios. Espera-se que a nova lei de licitação seja mais clara na regula-mentação da matéria, observando os ideais da livre iniciativa e da livre concorrência.
Flávio Couto Bernardes
Bernardes & Advogados Associados
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Flávio Couto
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INGREDIENTESl 2 kg de joelho de porco fresco (médios ou pequenos) l 200 ml de açúcar mascavo ou rapadura l 200 ml de aceto balsâmico
l 50 ml de molho de soja l Óleo para pururucar o joelho na cachaça l Alho, cebola, cominho, alecrim e sal a gosto l Cachaça a gosto
MODO DE PREPARO Joelhos - Tempere os joelhos, deixe marinar por algumas horas. Cozinhe por 50 minutos ou até fi carem macios. Perto da hora de servir, pururuque-os em óleo bem quente, jogando um pouco de cachaça para formar bolhas no joelho. Molho agridoce de cachaça - Derreta o açúcar ou a rapadura, acrescente o aceto balsâmico e o molho de soja, deixe reduzir e acrescente uma dose de cachaça. Deixe o álcool evaporar.
TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 2014 9GASTRONOMIA
U Festival Gastronômico reúne, até 7/2, delícias que têm a branquinha na receita
Cachaça na cozinha
A 6° edição do Festival Cultural Gastronômico Cachaça Gourmet já começou e vai até 7 de fevereiro, reunindo 20 restaurantes e 20 marcas de cachaça. Todas as receitas são harmonizadas com a iguaria brasileira.
FOTOS: FLÁVIO CHARCHAR, RICARDO FERMA, JULIANA CORREIA INGREDIENTES Lombol 500 g de lombo suíno inteirol 1 cebola picada em rodelas l 1 dente de alhol 50 ml de cachaça Capim Cheiroso Bolinha de baroal 200 g de baroas cozidas e amassadasl 150 g de farinha de roscal 1 colher de sopa de manteigal 1 colher de sopa de farinha de trigol 100 g de queijo do Serro picadinhol 1 colher de chá de fermentol Sal a gosto l Salsa picada a gosto Melado de cachaçal 60 ml de cachaça Capim Cheirosol 60 ml de açúcar mascavol 1 pedaço pequeno de gengibrel 60 ml de catchupl 50 ml de molho de soja
MODO DE PREPAROLombo - Tempere o lombo com alho amas-sado e sal. Esprema o suco do limão e junte a cachaça a ele. Deixe marinar por, no mínimo, uma hora. Sele o lombo de todos os lados até dourar. Acrescente a cebola e refogue-a por alguns minutos. Vá pingando água até o lombo fi car cozido e macio e a cebola se derreter e formar um molho. Reserve-o.Bolinha de baroa - Misture todos os ingre-dientes até que a massa fi que homogênea. Faça bolinhas e passe-as na farinha de rosca. Frite-as. Melado de cachaça - Misture todos os ingre-dientes e leve-os ao fogo baixo até engrossarem. Sirva o lombo fatiado, regado com o molho de cebolas do cozimento. Guarnecido das bolinhas de baroa e o melado de cachaça.
INGREDIENTES Carne l 700 g de maçã de peito sem excesso de gordural 1 colher de alho amassadol 1 cebola picadal ½ colher de coloraul 50 ml de molho shoyol Caldo de carne com legumes a gosto l 1 colher de amido de milhol 100 ml de cachaçal 4 batatasl Páprica picante, sal, ervas secas, pimenta-do-reino a gosto Pestol 1 maço de agrião (mais folhas)l Salsa e folhas de manjericão
a gosto l 1 xícara e ½ de azeite extravirgeml 2 dentes de alhol 2 colheres xerém (castanha-de-caju moída)l 1 xícara de parmesão ralado
MODO DE PREPARO Carne - Faça a carne, temperada com alho e sal, na cebola frita. Adicione colorau, molho shoyo e deixe-a secar. Cubra-a com caldo de
carne e legumes e deixe-a cozinhar. Ferva a cachaça, levemente, em uma concha e adicione-a ao molho. Retire o excesso de gordura. Engrosse o caldo com amido. Cozinhe as batatas, passe-as na páprica com ervas e frite-as. Pesto - Bata agrião, salsa, manjeri-cão, azeite, xerém, alho e parmesão no liquidifi cador. Coloque a carne em uma frigideira de ferro, com as batatas em volta, e cubra tudo com o pesto e uma pitada de castanha-de-caju.
LOMBO EMBRIAGADO E BAROAS BOLADASDo Agosto Butiquim, com cachaça Capim Cheiroso
PORÇÕES COM ARTE Do Bar Amarelim, com cachaça Porções
JOELHO À PURURUCA Receita do Jardim de Minas, com cachaça Acuruy
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TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 201410 CULTURA
O clima de Carnaval já toma conta de Belo Hori-zonte! Blocos, ensaios de pré-Carnaval e shows pro-metem alegrar os foliões com música e samba no pé. O tradicional Samba da Quadra, no Cidade Jardim, depois do recesso, volta a movimentar os sá-bados. Na primeira edição do ano, homenageia ban-das que fizeram sucesso em 2013. A edição especial de verão começa com ba-teria da escola de samba Cidade Jardim, banda Virô Samba, Fabinho do Terreiro e DJs Deivid e Alex C. Será na rua do Mercado, 150. Ingressos: R$ 35 femi-nino e R$ 50 masculino. In-formações: (31) 2514 – 1531.
Movimentos que ocu-pam a cidade também se mexem. Fica Fícus e Praia da Estação fazem juntos, no sábado, 25, o bloco Fica Fícus, na avenida Ber-nardo Monteiro, a partir
das 13h, com atividades culturais e artísticas. A recomendação é levar ins-trumentos musicais, filtro solar, toalhas, sacolinhas de lixo, bolas, petecas, rou-pa de banho, piscininhas, cadeiras de praia, banqui-nhos e guarda-sol.
O Delegas Samba Clu-be sobe ao palco do Gran-finos, no dia 31 de janeiro, às 22h, para uma roda de samba com os convidados Dudu Nicácio, do Samba da Madrugada, e João Ca-valcanti, vocalista da banda Casuarina. O Delegas é liderado pelo compositor
Thiago Delegado. Ingres-sos R$ 30 e R$ 15. Informa-ções: (31) 3241- 1482.
O bloco Baiana Ozadas promoverá seu sexto en-saio técnico, no sábado, 25, das 11h às 13h, no Núcleo de Estudos de Cultura Popular (Necup) – avenida Nossa Senhora de Fátima, 3.312 – Prado. Também é recomendado que o participante leve instru-mentos – ganzá, agogô, caixa, repique, surdo e atabaque. Ingresso: R$ 5. Informações https://www.facebook.com/BlocoBaia-nasOzadas.
U Foliões já podem iniciar os preparos para o Carnaval em sambas e ensaios
Pré- folia em BH
CASA FORA DO EIXO BH
WEBER PADUADicas...para você se divertir em BH
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O espaço Nutreal, em Nova Lima, abre a pri-meira temporada de festas da Camarim de Verão 2014. E, pelo segundo ano consecutivo, a banda mineira Skank será a principal atração da festa, que acontece no dia 1º de fevereiro, às 16h, e tem também outras atrações, como os DJs Michel Lara, Davi (Alta Fidelidade) e Sininho. Ingressos: 2º Lote - R$ 150 feminino e R$ 170 masculino. Informações: (31) 3568-8362.
Com as atrações principais confirmadas, o 11º Pedro Leopol-do Rodeio Show, que acontece entre os dias 30 de abril e 4 de maio, receberá na primeira noite de festa, véspera do feriado de 1º de maio, os mineiros da banda Vitor & Leo e o cantor teen Luan Santana. Os sho-ws acontecerão no parque de exposições Assis Chateaubriand – avenida Rômulo Joviano, s/n.º, Centro. Informações: http://plrs.com.br/ ou pelo telefone (31) 3665-5050.
O espetáculo “Pó de nuvens” do grupo Primeiro Ato, fica em cartaz nos dias 27 e 28 de janeiro, no tea-tro Bradesco, às 21h. A montagem, inspirada no universo de Guimarães Rosa e na obra de Milton Nascimento, faz parte da 40° Campanha de Popula-rização do Teatro e da Dança. A direção artística é de Suely Machado e as coreografias de Denise Namura e Michael Bugdahn. Ingressos: R$12, nos postos Sinparc. Informações: (31) 3272.7487.
Camarim de Verão 2014
Rodeio em Pedro Leopoldo
Grupo Primeiro Ato
Com a turnê “Soundtracks of my life”, come-morativa dos 30 anos de carreira, o vocalista e compositor Blaze Bayley, ex-Iron Maden, desembarca em Minas e se apresenta no 13° Stone Metal Festival, no Stonehenge
Rock Bar, no dia 26, a partir das 16h. Além dele, haverá apresentações das bandas Exorddium e Silvercrow. Ingressos: R$ 35 (meia) e R$ 70 (inteira). Informações: (31) 3261 – 7765.
Curtas
U 13° Stone Metal Festival
J Bloco Baianas Ozadas faz aquecimento no fim
de semana
DIVULGAÇÃO
GUTO MUNIZ
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ÁRIES 20/3 a 20/4 lPensar antes de agir poderá pou-par aborrecimentos e deixar caminhos livres. O trabalho pede refl exão. Nesse caso, a ação deverá ser mais rápida.
TOURO 21/4 a 20/5 l Assuntos do coração mais apaziguados. Você começa a voltar o foco para o que você gosta e te motiva. Esteja atento a possibilidades.
GÊMEOS 21/5 a 20/6 l Você começa a gostar de se dedicar a pessoas e situações do seu meio. Ser atencioso é uma de suas características, agora se torna mais profundo.
CÂNCER 21/6 a 21/7 l Seu ponto de apoio e seu caminho para compreender a vida agora se dão pelo lado espiritual. Busque uma fi losofi a ou estude para expandir dons.
LEÃO 22/7 a 22/8 l Relações sociais no momento são a base de aprendizado e, mesmo que algumas situações não sejam o que você gostaria, a evolução está implícita.
VIRGEM 23/8 a 22/9 l Virginianos têm espírito de colaboração e se sentem bem ajudando outras pessoas. Use essa vontade em causas nobres, que tocam seu coração.
LIBRA 23/9 a 22/10 l Você pode achar que sua imaginação está indo longe e fi car sem entender. É o sub-consciente que atua, trazendo dados para melhorar a sua vida.
ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 l Tudo o que é seu volta e entra no ritmo. Tenha sabedoria para perceber que o que chega vem recheado de novo sabor.
SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 l Já que a vida lhe dá limões, faça sua limonada. Apesar de parecer fácil se virar com facilidade em qualquer situação, desta vez, a vida pede que você se posicione e seja mais profundo.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 lA forma como você se comunica e se mostra ao mundo sofre mudanças, não se trata de boas ou ruins, apenas de ocupar o lugar que lhe pertence. Coração poderá ter agradáveis surpresas.
AQUÁRIO 21/1 a 18/2 l Sua intervenção pode ser de grande importância na família. Seu ponto de vista diferen-ciado poderá ser benéfi co em situação de confl ito, expresse e brilhe!
PEIXES 19/2 a 19/3 l Viagens estão benefi ciadas e podem incluir até lugares distantes e exóticos. A distância da rotina poderá lhe proporcionar momentos tranquilos, nos quais meditar será favorável.
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O CÉU DA SEMANA Espírito aventureiro, querendo experimentar coisas novas e disposto a correr riscos. Essa energia é passageira. Antes de se arriscar por aí, pense no futuro e no que vale a pena.
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Segunda27Domingo26
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20º
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hA BOA NOTÍCIA
O percentual de famílias inadimplentes caiu em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2013. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), neste ano, o percentual fi cou em 19,5% e no ano passado fechou em 21,2%.
Menos famílias inadimplentes
em 2014
hA MÁ NOTÍCIAPreço médio do quilo do pão francês aumentou 0,76% em BH, segundo o Procon Assembleia, em 36 padarias da capital. O maior aumento foi na Pam-pulha, em dezembro de 2013. O preço era de R$ 8 e, em janeiro deste ano, passou para R$ 9.
Não perca as emoções destas histórias de transformação e fé.
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Preço do pãozinho sofre nova elevação
TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 2014 PASSATEMPO
Tem sempre lugar pra quem quer economizar.Não perca tempo nem dinheiro procurando estacionamento.
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CRUZEIROS Será que é mesmo hora
de levar seu bebê em um cruzeiro? A maioria das empresas restringe o uso da piscina para crianças com fraldas, e as ativida-des são voltadas para os que têm mais de 3 anos. As regras para o embarque se diferem a cada compa-nhia. Na Costa e na Royal Caribbean, devem ter no mínimo 1 ano para viajar em transatlânticos, cru-zeiros de volta ao mundo e navegações com mais de 15 dias de duração. O mesmo vale para viagens com mais de três dias consecutivos a bordo sem desembarque. Para as de-mais modalidades, a idade mínima é de seis meses. Já a MSC informa que não há restrição de idade. Descontos para os mini-viajantes também devem ser consultados à parte.
AVIÃOTarifa cheia só a partir
dos 12 anos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece que o valor da passagem para crianças de até 2 anos que não ocupem assento não pode ultrapassar 10% da tarifa paga pelo adulto. Se a criança viajar na cadei-rinha, desde que ela caiba no assento da aeronave, será necessário comprar um bilhete. A maioria das empresas concede des-contos conforme a idade da criança. Cadeirinhas e carrinhos de bebê podem ser despachados – ou embarcados na cabine, a depender da companhia – sem custo adicional. Algu-mas empresas oferecem menu infantil e facilidades a bordo. Em todo caso, as consultas devem ser feitas com ao menos 48 horas de antecedência.
AUTOMÓVEISNão adianta fazer bir-
ra. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), crian-ças de até 10 anos devem viajar no banco traseiro e usar cinto de segurança. Até 1 ano, os pequenos vão no bebê-conforto. Dos 4 anos aos 8 anos incomple-tos, a cadeirinha não pre-cisa ter encosto (assento de elevação ou booster), mas deve permanecer atada ao cinto. No www.denatran.gov.br, você en-contra cartilha com todas as informações. Fique atento na hora de alugar veículo: é preciso solicitar o equipamento neces-sário para o transporte da criança diretamente à locadora. Em geral, as empresas oferecem os itens como opcionais – mas cobram à parte.
ÔNIBUSD e a c o r d o c o m a
A g ê n c i a N a c i o n a l d e Transportes Terrestres (ANTT), crianças de até 6 anos incompletos não pagam passagem, mas t ê m d e i r n o c o l o d o s pais. Não é confortável quando os deslocamen-tos são longos. Nesses casos, vale a pena com-prar um lugar a mais e, se quiser, acomodar a criança na mesma ca-deirinha usada nas via-gens de carro. Consulte a empresa com a qual pretende pegar estrada sobre essa possibilidade e certifique-se de que o equipamento cabe no assento do ônibus. Al-gumas transportadoras fazem descontos para crianças, que, por lei, devem ter prioridade e ser auxiliadas no embar-que e no desembarque.
DOCUMENTOS A regra é clara: para
viajar com os pais no Brasil, basta a carteira de identidade ou a cer-t i d ã o d e n a s c i m e n t o (serve cópia autentica-da). Em viagens inter-nacionais, leve o passa-porte – fique atento aos vistos – ou RG (aceito na maioria dos países sul--americanos). Na hora do check-in, pais ou res-ponsáveis devem apre-sentar um documento que comprove a fi liação. É preciso autorização por escrito dos pais, com fi rma reconhecida, para menores de 12 anos via-jarem na companhia de um adulto sem grau de parentesco. Viajar para o exterior com apenas um dos pais demanda autorização específica de quem não embarcou. (AE)
U No mar, no ar ou na terra, veja dicas para evitar dor de cabeça na hora de viajar com os filhos
Passeio com os pequenos
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TUDO - BELO HORIZONTE, 25 A 31 DE JANEIRO DE 2014 12 TURISMO
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