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ANO XXXVIII - Nº 113 - SÃO LUÍS, QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011. EDIÇÃO DE HOJE: 32 PÁGINAS 89.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES......................................................... 03 ORDEM DO DIA .......................................................................... 03 PAUTA .......................................................................................... 03 SESSÃO ORDINÁRIA ................................................................. 03 MENSAGEM ................................................................................. 04 PROJETO DE LEI ........................................................................05 REQUERIMENTO ........................................................................ 05 SUMÁRIO DIÁRIO DA ASSEMBLEIA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Deputado Arnaldo Melo (PMDB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Marcos Caldas (PRB) 2.° Vice-Presidente: Deputado Neto Evangelista (PSDB) 3.° Vice-Presidente: Deputado Afonso Manoel (PMDB) 4.° Vice-Presidente: Deputada Francisca Primo (PT) ° 1.° Secretário: Deputado Hélio Soares (PP) 2.° Secretário: Deputado Jota Pinto (PR) 3.° Secretário: Deputado Edilázio Júnior (PV) 4.° Secretário: Deputada Cleide Coutinho (PSB) MESA DIRETORA BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO PSB - PC do B - PPS 1. Deputada Cleide Coutinho (PSB) 2. Deputada Eliziane Gama (PPS) 3. Deputado Luciano Leitoa (PSB) Deputado Marcelo Tavares LÍDER 4. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B) 5. Deputado Marcelo Tavares (PSB) Deputado Rubens Pereira Júnior VICE-LÍDER LICENCIADOS 1. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 2. Deputado Max Barros (DEM) 3. Deputado Victor Mendes (PV) 4. Deputada Graça Paz (PDT) PDT 1. Deputado Camilo Figueiredo 2. Deputado Carlinhos Amorim - LÍDER 3. Deputada Valéria Macedo - VICE-LÍDER BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICA PT do B - PSDB - PT - PHS - PP - PMN - PR - PRB - PSC 1. Deputado Alexandre Almeida (PT do B) 2. Deputado André Fufuca (PSDB) 3. Deputado Bira do Pindaré (PT) 4. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS) 5. Deputado Dr. Pádua (PP) 6. Deputado Eduardo Braide (PMN) 7. Deputada Francisca Primo (PT) 8. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) Deputado Eduardo Braide LÍDER 9. Deputado Hélio Soares (PP) 10. Deputado Jota Pinto (PR) 11. Deputado Léo Cunha (PSC) 12. Deputado Marcos Caldas (PRB) 13. Deputado Neto Evangelista (PSDB) 14. Deputado Raimundo Louro (PR) 15. Deputado Rogério Cafeteira (PMN) 16. Deputado Zé Carlos (PT) Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Zé Carlos VICE-LÍDERES LIDERANÇA DO GOVERNO LÍDER Deputado Manoel Ribeiro BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO PMDB - DEM - PV - PSL - PTB 1. Deputado Arnaldo Melo (PMDB) 2. Deputado Afonso Manoel (PMDB) 3. Deputado Antônio Pereira (DEM) 4. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) 5. Deputado Carlos Filho (PV) 6. Deputado César Pires (DEM) 7. Deputado Edilázio Júnior (PV) 8. Deputado Edson Araújo (PSL) 9. Deputado Fábio Braga (PMDB) Deputado Stênio Rezende LÍDER 10. Deputado Hemetério Weba (PV) 11. Deputado Manoel Ribeiro (PTB) 12. Deputado Magno Bacelar (PV) 13. Deputado Raimundo Cutrim (DEM) 14. Deputado Rigo Teles (PV) 15. Deputado Roberto Costa (PMDB) 16. Deputado Stênio Rezende (PMDB) 17. Deputada Vianey Bringel (PMDB) Deputada Vianey Bringel Deputado Rigo Teles Deputado Antônio Pereira VICE-LÍDERES Deputado Alexandre Almeida Deputado Magno Bacelar Deputado Rogério Cafeteira VICE-LÍDERES PTC 1. Deputado Edivaldo Holanda INDICAÇÃO ................................................................................ 06 RESUMO DA ATA ......................................................................... 22 ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA .................................................... 22 RESENHA ...................................................................................... 23 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................... 24 PORTARIA .................................................................................... 25 RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA .....................................25 OFÍCIO ........................................................................................ 32

PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO DIÁRIO DA ASSEMBLEIA · de autoria do Senhor Deputado Zé Carlos, que Institui a Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública no Estado do Maranhão

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 1

ANO XXXVIII - Nº 113 - SÃO LUÍS, QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011. EDIÇÃO DE HOJE: 32 PÁGINAS89.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA

RELAÇÃO DE ORADORES.........................................................03ORDEM DO DIA ..........................................................................03PAUTA ..........................................................................................03SESSÃO ORDINÁRIA .................................................................03MENSAGEM .................................................................................04PROJETO DE LEI ........................................................................05REQUERIMENTO ........................................................................05

SUMÁRIO

DIÁRIO DA ASSEMBLEIAPALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Deputado Arnaldo Melo (PMDB)Presidente

1. Vice-Presidente: Deputado Marcos Caldas (PRB)2.° Vice-Presidente: Deputado Neto Evangelista (PSDB)3.° Vice-Presidente: Deputado Afonso Manoel (PMDB)4.° Vice-Presidente: Deputada Francisca Primo (PT)

° 1.° Secretário: Deputado Hélio Soares (PP) 2.° Secretário: Deputado Jota Pinto (PR)3.° Secretário: Deputado Edilázio Júnior (PV)4.° Secretário: Deputada Cleide Coutinho (PSB)

MESA DIRETORA

BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃOPSB - PC do B - PPS

1. Deputada Cleide Coutinho (PSB)2. Deputada Eliziane Gama (PPS)3. Deputado Luciano Leitoa (PSB)

Deputado Marcelo TavaresLÍDER

4. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B)5. Deputado Marcelo Tavares (PSB)

Deputado Rubens Pereira JúniorVICE-LÍDER

LICENCIADOS1. Deputado Ricardo Murad (PMDB)2. Deputado Max Barros (DEM)3. Deputado Victor Mendes (PV)4. Deputada Graça Paz (PDT)

PDT1. Deputado Camilo Figueiredo2. Deputado Carlinhos Amorim - LÍDER3. Deputada Valéria Macedo - VICE-LÍDER

BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICAPT do B - PSDB - PT - PHS - PP - PMN - PR - PRB - PSC

1. Deputado Alexandre Almeida (PT do B)2. Deputado André Fufuca (PSDB)3. Deputado Bira do Pindaré (PT)4. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS)5. Deputado Dr. Pádua (PP)6. Deputado Eduardo Braide (PMN)7. Deputada Francisca Primo (PT)8. Deputada Gardênia Castelo (PSDB)

Deputado Eduardo BraideLÍDER

9. Deputado Hélio Soares (PP)10. Deputado Jota Pinto (PR)11. Deputado Léo Cunha (PSC)12. Deputado Marcos Caldas (PRB)13. Deputado Neto Evangelista (PSDB)14. Deputado Raimundo Louro (PR)15. Deputado Rogério Cafeteira (PMN)16. Deputado Zé Carlos (PT)

Deputado Carlinhos FlorêncioDeputado Zé Carlos

VICE-LÍDERES

LIDERANÇA DO GOVERNOLÍDERDeputado Manoel Ribeiro

BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃOPMDB - DEM - PV - PSL - PTB

1. Deputado Arnaldo Melo (PMDB)2. Deputado Afonso Manoel (PMDB)3. Deputado Antônio Pereira (DEM)4. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM)5. Deputado Carlos Filho (PV)6. Deputado César Pires (DEM)7. Deputado Edilázio Júnior (PV)8. Deputado Edson Araújo (PSL)9. Deputado Fábio Braga (PMDB)

Deputado Stênio RezendeLÍDER

10. Deputado Hemetério Weba (PV)11. Deputado Manoel Ribeiro (PTB)12. Deputado Magno Bacelar (PV)13. Deputado Raimundo Cutrim (DEM)14. Deputado Rigo Teles (PV)15. Deputado Roberto Costa (PMDB)16. Deputado Stênio Rezende (PMDB)17. Deputada Vianey Bringel (PMDB)

Deputada Vianey BringelDeputado Rigo TelesDeputado Antônio Pereira

VICE-LÍDERES

Deputado Alexandre AlmeidaDeputado Magno BacelarDeputado Rogério Cafeteira

VICE-LÍDERES

PTC1. Deputado Edivaldo Holanda

INDICAÇÃO ................................................................................06RESUMO DA ATA .........................................................................22ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA ....................................................22RESENHA ......................................................................................23RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA ...............................................24PORTARIA ....................................................................................25RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA .....................................25OFÍCIO ........................................................................................32

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA2

TitularesDeputado Eduardo BraideDeputado Rogério CafeteiraDeputado Carlinhos FlorêncioDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Raimundo CutrimDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pere ira Jr.

SuplentesDeputado Bira do PindaréDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Zé CarlosDeputado Antônio PereiraDeputada Vianey BringelDeputado Rigo TelesDeputada Eliziane Gama

COMISSÕES PERMANENTES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA(de acordo com o art. 30 da Resolução Legislativa n.º 599/2010)

I - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania II - Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle

REUNIÕES:Terça-Feira às 08:30hs

Glacimar FernandesSecretária

TitularesDeputado Eduardo BraideDeputada Rogério CafeteiraDeputado Alexandre AlmeidaDeputado César PiresDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Antônio PereiraDeputado Luciano Leitoa

SuplentesDeputado Carlinhos FlorêncioDeputada Gardênia CasteloDeputado Zé CarlosDeputado Manoel Ribeiro

Deputado Stênio ResendeDeputado Rubens Pere ira Jr.

TitularesDeputado Léo CunhaDeputada Gardênia CasteloDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Magno BacelarDeputado Carlos FilhoDeputado Manoel RibeiroDeputada Eliziane Gama

SuplentesDeputado Rogério CafeteiraDeputado Dr. PáduaDeputado Eduardo BraideDeputado César PiresDeputado Raimundo CutrimDeputado Roberto CostaDeputado Luciano Leitoa

TitularesDeputado André FufucaDeputado Bira do PindaréDeputada Gardênia CasteloDeputado César PiresDeputado Stênio RezendeDeputado Manoel RibeiroDeputado Luciano Leitoa

SuplentesDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Rogério CafeteiraDeputado Léo CunhaDeputado Fábio BragaDeputado Raimundo CutrimDeputado Magno BacelarDeputado Marcelo Tavares

III - Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável IV - Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia

TitularesDeputado Hemetério WebaDeputado Bira do PindaréDeputado Léo CunhaDeputado Carlos FilhoDeputado Stênio ResendeDeputada Valéria MacedoDeputado Rubens Pere ira Jr.

SuplentesDeputada Gardênia CasteloDeputado Zé CarlosDeputado Hemetério WebaDeputado César PiresDeputado Raimundo CutrimDeputado Camilo FigueiredoDeputada Eliziane Gama

TitularesDeputado Dr. PáduaDeputado André FufucaDeputado Carlinhos FlorêncioDeputada Vianey BringelDeputado Antônio PereiraDeputada Valéria MacedoDeputado Marcelo Tavares

SuplentesDeputado Raimundo LouroDeputada Gardênia CasteloDeputado Rogério CafeteiraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rigo TelesDeputado Fábio BragaDeputado Luciano Leitoa

V - Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações do Trabalho VI - Comissão de Saúde

TitularesDeputado Carlinhos FlorêncioDeputado André FufucaDeputado Rigo TelesDeputada Vianey BringelDeputado Hemetério WebaDeputado Marcelo TavaresDeputado Camilo Figueiredo

SuplentesDeputado Eduardo BraideDeputado Raimundo LouroDeputado Edson AraújoDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Roberto CostaDeputado Rubens Pereira Jr.Deputado Edivaldo Holanda

TitularesDeputado Bira do PindaréDeputada Gardênia CasteloDeputado Eduardo BraideDeputado Manoel RibeiroDeputado Rigo TelesDeputado Edson AraújoDeputada Eliziane Gama

SuplentesDeputado Dr. PáduaDeputado Léo CunhaDeputado André FufucaDeputado Stênio ResendeDeputado Antônio PereiraDeputado Carlos FilhoDeputado Rubens Pere ira Jr.

VII - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional

TitularesDeputado Raimundo LouroDeputado Zé CarlosDeputado Léo CunhaDeputada Vianey BringelDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Carlos FilhoDeputado Carlinhos Amorim

SuplentesDeputado Carlinhos FlorêncioDeputado André FufucaDeputado Eduardo BraideDeputado Antônio PereiraDeputado Hemetério WebaDeputado Edson AraújoDeputado Camilo Figueiredo

TitularesDeputado Rogério CafeteiraDeputado Dr. PáduaDeputado Antônio PereiraDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Fábio BragaDeputado Edivaldo HolandaDeputado Marcelo Tavares

SuplentesDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Raimundo LouroDeputado Stênio ResendeDeputado Magno BacelarDeputado Roberto CostaDeputada Valéria MacedoDeputado Luciano Leitoa

VIII - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias

IX - Comissão de Obras e Serviços Públicos X - Comissão de Ética

TitularesDeputado Doutor PáduaDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Zé CarlosDeputado Edson AraújoDeputado Raimundo CutrimDeputado Fábio BragaDeputado Carlinhos Amorim

SuplentesDeputado Léo CunhaDeputado Dr. PáduaDeputada Bira do PindaréDeputado Carlos FilhoDeputado Magno BacelarDeputado Rigo TelesDeputado Edivaldo Holanda

TitularesDeputado Raimundo LouroDeputado Zé CarlosDeputado Rigo TelesDeputado Manoel RibeiroDeputado Magno BacelarDeputado Camilo FigueiredoDeputado Luciano Leitoa

SuplentesDeputado Bira do PindaréDeputado Alexandre Almeida

Deputado Fábio BragaDeputado Edson AraújoDeputado Carlinhos AmorimDeputada Eliziane Gama

XI - Comissão de Assuntos Econômicos XII - Comissão de Segurança Pública

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTECarlos A. Milhomem

Rogério CafeteiraREUNIÕES:

Quarta-Fei ra às 15:00hsRegina de Paula Verde

Secretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEAlexandre Almeida

César Pires

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTELéo Cunha

Carlos Filho

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEHemetério Weba

Valéria MacedoREUNIÕES:

Quarta-Fei ra às 08:30hsSílvia Tereza Marques

Secretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEDr. Pádua

Valéria Macedo

REUNIÕES:Terça-Feira às 08:30hs

Dulcimar Mendonça CutrimSecretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTERaimundo Louro

Carlinhos AmorimREUNIÕES:

Quarta-Fei ra às 08:30hsCélia Pimente l

Secretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEAntônio Pereira

Rogério Cafeteira

REUNIÕES:Quinta-Feira às 08:30hs

Lúcia Maria FurtadoSecretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEEdson Araújo

Zé Carlos

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTECésar Pires

Luciano Leitoa

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEEliziane Gama

Bira do Pindaré

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEAndré Fufuca

Rigo Teles

REUNIÕES:Terça-Feira às 08:30hs

REUNIÕES:Quarta-Feira às 08:30hs

REUNIÕES:Quinta-Feira às 13:00hs

REUNIÕES:Quinta-Feira às 08:30hs

REUNIÕES:Quinta-Feira às 08:30hs

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEZé Carlos

Rigo TelesREUNIÕES:

Quarta-Fei ra às 08:30hsIranise Lemos

Secretária

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 3SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 11/08/2011 - 5a FEIRA

GRANDE EXPEDIENTE

1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS

TEMPOS DOS PARTIDOS E BLOCOS PARLAMENTARES

1. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO.....................7 MINUTOS2. BLOCO UNIÃO DEMOCRÁTICA................................23 MINUTOS3. PDT.................................................................................6 MINUTOS4. BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO...........24 MINUTOS

ORDEM DO DIASESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 11.08.2011 – QUINTA-FEIRA

I – REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO

1. REQUERIMENTOS N°S 275 E 276/2011, DE AUTORIADOS DEPUTADOS RAIMUNDO CUTRIM E JOTA PINTO, QUEREQUEREM DEP OIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJAENVIADA MENS AGEM DE CONGRATULAÇÕES AOMUNICÍPIO DE PENALVA/MA, PELA COMEMORAÇÃO DAPASSAGEM DE SEU 96º (NONAGÉSIMO SEXTO) ANO DEEMANCIPAÇÃO POLÍTICA, QUE OCORRERÁ NO DIA 10 DEAGOSTO DO CORRENTE ANO.

2. REQUERIMENTO N° 277/2011, DE AUTORIA DODEPUTADO AFONSO MANOEL, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADA MENSAGEMDE CONGRATULAÇÕES AO PRESIDENTE DA ORDEM DOSADVOGADOS DO BRASIL – MA, DOUTOR MARIO DEANDRADE MACIEIRA, PELO DIA DO ADVOGADO,COMEMORADO EM 11 DE AGOSTO.

3. REQUERIMENTO Nº 278/2011, DE AUTORIA DOSDEPUTADOS CARLOS ALBERTO MILHOMEM E JOTAPINTO, QUE REQUEREM DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO,SEJA DISCUTIDO E VOTADO EM REGIME DE URGÊNCIA,EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA A SER REALIZADALOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETO DE LEI Nº 174/11, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, QUE AUTORIZA ACESSÃO AO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR DOIMÓVEL QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDADATA: 11/08/2011 - QUINTA-FEIRA:

ORDINÁRIA 1ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 185/11, de autoria do Senhor

Deputado Stênio Rezende, que considera de Utilidade Pública, aAssociação Comunitária dos Moradores da Ilha de Balsas, com sede eforo no Município de Loreto-MA.

2. PROJETO DE LEI Nº 186/11, de autoria do SenhorDeputado Stênio Rezende, que considera de Utilidade Pública, aAssociação Comunitária, Assistencial e Cultural Santa Fé, com sede eforo no Município de Loreto-MA.

3. PROJETO DE LEI Nº 187/11, de autoria do SenhorDeputado Manoel Ribeiro, que considera de Utilidade Pública, aAssociação dos Moradores do Bairro Vila Nova, com sede e foro noMunicípio de Raposa-MA.

ORDINÁRIA 2ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 182/11, de autoria do Senhor

Deputado Roberto Costa, que denomina de Benedito Buzar, o Farolda Educação, localizado no município de Santa Rita-MA.

2. PROJETO DE LEI Nº 183/11, de autoria do SenhorDeputado Alexandre Almeida, que considera de Utilidade Pública, o

Centro Educacional Estrela da Manhã, com sede e foro em Timon-MA.

ORDINÁRIA 3ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 177/11, de autoria do Senhor

Deputado Neto Evangelista, que “autoriza os órgãos de segurançapública do Estado do Maranhão e a autoridade policial a realizar buscaimediata de pessoa desaparecida, menor de 16(dezesseis) anos ou depessoa com deficiência física, mental e/ou sensorial de qualquer idadee a criação de cadastro estadual de desaparecidos”.

2. PROJETO DE LEI Nº 178/11, de autoria do SenhorDeputado Neto Evangelista, que “veda a realização de concurso públicoexclusivo para a formação de cadastro de reserva e dá outrasprovidências”.

3. PROJETO DE LEI Nº 179/11, de autoria do SenhorDeputado André Fufuca, que regulamenta o uso de canetas laser,proibindo sua venda para menores de dezoito anos e seu uso por estesno Estado, e dá outras providências.

4. PROJETO DE LEI Nº 181/11, de autoria do SenhorDeputado Carlos Amorim, que considera de Utilidade Pública, oInstituto de Tecnologia e Gestão – ITG, com sede e foro nesta Capital.

5. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 043/11,de autoria do Senhor Deputado Zé Carlos, que Institui a FrenteParlamentar em Defesa da Segurança Pública no Estado do Maranhão.

ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 160/11, de autoria do Senhor

Deputado Jota Pinto, que institui o Dia da ordem das Filhas de Jó, aser comemorado, anualmente, no dia 09 de março.

2. PROJETO DE LEI Nº 176/11, de autoria do SenhorDeputado Afonso Manoel, que dispõe sobre a oficialização, no âmbitodeste Estado, da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e dá outrasprovidências.

SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁ-CIO MANOEL BEQUIMÃO, em 10 de agosto de 2011.

Sessão Ordinária da Primeira Sessão Legislativa daDécima Sétima Legislatura da Assembléia Legislativa do Estadodo Maranhão, realizada no dia dez de agosto do ano de dois mil eonze.

Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Marcos

Caldas.Segundo Secretário Senhor Deputado Jota Pinto.

Às nove horas e trinta minutos, presentes os SenhoresDeputados: Afonso Manoel, Alexandre Almeida, André Fufuca, AntônioPereira, Arnaldo Melo, Bira do Pindaré, Camilo Figueiredo, CarlinhosFlorêncio, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Amorim, Carlos Filho,César Pires, Cleide Coutinho, Doutor Pádua, Edilázio Junior, EdivaldoHolanda, Edson Araújo, Eduardo Braide, Fábio Braga, Francisca Primo,Gardênia Castelo, Hélio Soares, Hemetério Weba, Jota Pinto, LéoCunha, Luciano Leitoa, Magno Bacelar, Manoel Ribeiro, MarceloTavares, Marcos Caldas, Neto Evangelista, Raimundo Cutrim,Raimundo Louro, Rigo Teles, Stênio Rezende, Valéria Macêdo, VianeyBringel e Zé Carlos. Ausentes: Eliziane Gama, Roberto Costa, RogérioCafeteira e Rubens Pereira Júnior.

I – ABERTURA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamosos nossos trabalhos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - A Senhora Segunda Secretária para fazer a leitura da Ata daSessão anterior e do texto bíblico.

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA4

O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO DEPUTADO JOTAPINTO (lê texto Bíblico e Ata) - Ata lida, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Ata lida e considerada aprovada.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - O Senhor Primeiro Secretário para fazer a leitura doExpediente.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO MARCOS CALDAS - (lê Expediente).

II – EXPEDIENTE.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 5

PROJETO DE LEI Nº 180 / 11

Obriga a remessa de contratos firmados por meiode Call Center ou similar aos contratantes e dáoutras providências.

Artigo 1º - Os estabelecimentos comerciais, industriais e osprestadores de serviços, ficam obrigados a remeter cópias dos contratosfirmados por intermédio de “Call Center” ou similar, aos contratantes,através de documento escrito ou email institucional, cadastrado emnome da empresa contratada, no prazo de até 15 (quinze) dias úteis.

Parágrafo Único - O consumidor terá o prazo improrrogávelde 7 (sete) dias úteis após o recebimento do contrato para rescindi-locaso haja o descumprimento das clausulas previstas no contrato deque trata o “caput” deste artigo.

Artigo 2º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará oinfrator às seguintes penalidades:

I – advertência;II – multa.Parágrafo único. Caberá ao órgão de defesa do consumidor

(PROCON) receber denúncias, verificar a empresa infratora e, em casode reincidência, emitir multa, no valor entre 1.000 (um mil) a 5.000(cinco mil) reais, conforme o prejuízo causado.

Artigo 3º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazode 45 (quarenta e cinco) dias a contar da data de sua publicação.

Artigo 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”,

em São Luís, 09 de agosto de 2011. – DEPUTADO JOTA PINTO –Segundo Secretário da Assembléia Legislativa do Maranhão

JUSTIFICATIVAA Constituição Federal de 1988 trata em vários artigos da

defesa do consumidor, o inciso XXXII do artigo 5º da Carta Magna,diz que, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.Quanto à competência para legislar sobre a referida matéria, o artigo 24inciso VIII da Constituição atribui a União, aos Estados e ao DistritoFederal, a competência concorrente, ou seja, cabe a União legislar sobrenormas gerais, e aos Estados e Distrito Federal, legislar sobre normasespecíficas, sobre “responsabilidade por ano ao meio ambiente, aoconsumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,turístico e paisagístico”.

A Lei Federal nº 8.078/1990, criou o Código de Defesa doConsumidor, que estabelece normas gerais de proteção e defesa doconsumidor, de ordem pública e interesse social, não limitando acompetência dos Estados em legislar, de forma específica, sobre esseassunto.

Ora, sabe-se que muitas vezes o consumidor é vítima de suaprópria ingenuidade, cujas conseqüências são, na maioria das vezes,

desastrosas. Nessa linha de raciocínio, não deve confiar em combinaçõespor meio de telefone e não deve contar com gravação do atendimento,pois, vias de regra, as empresas não mostram a gravação. Daí, aimportância de dispor do contrato escrito que deverá ser cumprido,fielmente, por ambas as partes ou, caso contrário, ensejar ações judiciais,que evitem o prejuízo de uns e contribuam para a mudança decomportamento de outros.

Essa realidade evoca a adoção de medidas urgentes voltadas àgarantia do equilíbrio nessas relações, objetivo que buscamos atingiratravés desta proposta. Assim, submeto o presente projeto de lei àconsideração dos nobres pares, solicitando o apoio de todos para a suaaprovação.

DEPUTADO JOTA PINTO – Segundo Sec retário daAssembléia Legislativa do Maranhão

PROJETO DE LEI Nº 185 / 11

Considera de Utilidade Pública a AssociaçãoComunitária dos Moradores da Ilha de Balsas.

Art. 1º – Fica considerada de Utilidade Pública a AssociaçãoComunitária dos Moradores da Ilha de Balsas, com sede e foro noMunicípio de Loreto, no Estado do Maranhão.

Art. 2º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Plenário Deputado “Nagib Haickel” do Palácio ManoelBequimão, em 09 de agosto de 2011. – Deputado Stênio Rezende

PROJETO DE LEI Nº 186 / 11

Considera de Utilidade Pública a AssociaçãoComunitária, Assistencial e Cultural Santa Fé.

Art. 1º – Fica considerada de Utilidade Pública a AssociaçãoComunitária, Assistencial e Cultural Santa Fé, com sede e foro noMunicípio de Loreto, no Estado do Maranhão.

Art. 2º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Plenário Deputado “Nagib Haickel” do Palácio ManoelBequimão, em 09 de agosto de 2011. – Deputado Stênio Rezende

PROJETO DE LEI N° 187 / 11

CONSIDERA de utilidade pública a Associaçãodos Moradores do bairro Vila Nova – Raposa –MA.

Art. 1° - É considerada de utilidade pública a Associação dosMoradores do bairro Vila Nova, com sede e foro no município deRaposa – MA.

Art. 2° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Plenário “Deputado Nagib Haickel”, do Palácio Manoel

Bequimão, em São Luís, 09 de Agosto de 2011. – Manoel Ribeiro –Deputado Estadual – Líder do Governo

REQUERIMENTO N° 275 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência que, apósouvido o Plenário, seja enviada mensagem de Congratulações aoMunicípio de Penalva MA, pela comemoração da passagem de seu96º (nonagésimo sexto) anos de emancipação política, que ocorreráno dia 10 de agosto do corrente ano.

Situado à margem direita do rio Cajari, na Baixada Maranhense,o município de Penalva, segundo a tradição, teve sua origem na açãoevangelizadora dos jesuítas, que lá se fixaram no lugar São Braz,provavelmente no século XVIII. No século seguinte, a maior parte doshabitantes desse núcleo mudou-se para outro local, ao qual deram o

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA6nome de São José de Penalva, elevado à condição de vila pela Lei Nº955, de 21 de junho de 1871, subordinado a Viana. A 10 de agosto de1915, por exigência do desenvolvimento econômico que alcançara,tornou-se município. Sua completa autonomia só viria a ser conquistada,entretanto, com o Decreto Nº 159, de 09 de dezembro de 1938.

O oficial Luis de Albuquerque, foi o responsável pela alteraçãodo nome do povoado São José do Cajari para São José de Penalva.Uma lenda indígena fala em milhares de garças de alvas plumagens nolago Cajari, às margens da qual a cidade está localizada. Uma índiaencontrou uma pena alva e da junção dessas palavras surgiu o nomePenalva. É compreensível, se fosse nos dias atuais, poderia ser chamadade “Penalva Terra Maravilhosa”

Parabenizamos e agradecemos todos que diariamente cumpremsua missão, contribuindo assim com o desenvolvimento do município,buscando sempre novos projetos e aceitando o desafio de fazer mais emelhor, não perdendo de vista os anseios da comunidade.

Ao completar mais um ano de emancipação, temos a certezade que o balanço de conquistas deixa um saldo positivo, através doaprendizado constante, que certamente será utilizado por cada um doscidadãos, para dar forma à sociedade que todos desejam.

Plenário “Deputado Nagib Haickel” do Palácio “ManoelBequimão”. São Luís, 10 de agosto de 2011. - Raimundo Soares Cutrim- Deputado Estadual - DEM

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRES IDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DOREQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA. 11.08.11EM: 10.08.11

REQUERIMENTO Nº 276 / 11

Senhor Presidente,

Requeiro na forma regimental, que se registre nos anais destaAugusta Casa um voto de congratulações com a população dePENALVA, pelo transcurso de mais um aniversário da cidade,comemorado no dia 10 de Agosto.

É com profundo respeito e admiração que prestamos estahomenagem ao povo de PENALVA, pela passagem de mais um ano desua emancipação política.

O desenvolvimento e o crescimento do Município são frutosdo esforço da população e comprometimento das autoridades,imprescindíveis para o fortalecimento do nosso Estado.

O Município aniversariou no dia 10 de agosto, razão pela qualparabenizamos todos os que fizeram de PENALVA a sua casa.

Requeiro, ainda, que desta manifestação dê-se ciência aoPrefeito da cidade de Penalva e ao Sr. Vereador Presidente da CâmaraMunicipal de Penalva.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 10 de agosto de 2011. - JOTA PINTO – DEPUTADOESTADUAL - 2º SECRETÁRIO

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRES IDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DOREQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA. 11.08.11EM: 10.08.11

REQUERIMENTO Nº. 277 / 11

Senhor Presidente,

Nos termos que dispõe o Regimento Interno deste poder,requeiro a Vossa Excelência que depois de ouvido o Plenário, sejaencaminhada mensagem de congratulações ao Presidente da Ordemdos Advogados do Brasil – MA, Doutor Mario de AndradeMacieira, pelo Dia do Advogado, comemorado em 11.08.

Vale ressaltar que o dia 11 de agosto, data da criação dos cursosjurídicos no Brasil, representa também o Dia do Advogado ,oportunidade em que esses profissionais, defensores da cidadania,

combatentes incontestes do arbítrio e da violência, são carinhosamentehomenageados por seus pares, amigos, familiares, clientes e toda gamade profissionais do direito e correlatos.

Em que pesem as merecidas loas que hoje são alvo, ao longo davida profissional do advogado, com raríssimas exceções, nem tudo sãoflores.

Entre tantas causas desanimadoras do exercício da advocacia, apar do caos que rodeia o Judiciário, assistimos passíveis, o aviltamentoda nobre função, desferido, via de regra, por outros operadores dodireito, com a aquiescência implícita do advogado, que por comodismoou dificuldades operacionais, se omite na necessária e intransigentedefesa das prerrogativas funcionais que lhe são legalmente conferidas.

O advogado atua na defesa judicial do cliente, com legítimaparcialidade institucional. Não raro é incompreendido por outrem,inclusive colegas, que tentam achicar sua atuação, ignorando que essasprerrogativas não se voltam aos interesses dos advogados, mas simpara o legítimo, eficiente e pleno exercício da justiça, da liberdade e dacidadania, que fazem jus os jurisdicionados e os cidadãos que buscamuma justiça verdadeiramente justa.

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, 10 de agosto de 2011. - AFONSOMANOEL - Deputado Estadual

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRES IDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DOREQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA. 11.08.11EM: 10.08.11

REQUERIMENTO Nº 278 / 11

Senhor Presidente,

Nos termos regimentais, requeremos, após manifestação doPlenário, que seja discutido e votado em Regime de Urgência, em umaSessão Extraordinária a ser realizada logo após a presente Sessão, oProjeto de Lei n° 174/2011, de autoria do Poder Executivo, que autorizaa cessão ao município de São José de Ribamar do imóvel que mencionae dá outras providências.

Assembléia Legislativa do Maranhão, em 10 de agosto de 2011.– Carlos Alberto Milhomem – Deputado Estadual – Jota Pinto –Deputado Estadual

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRES IDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DOREQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA. 11.08.11EM: 10.08.11

INDICAÇÃO Nº 764 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício a EXCELENTÍSSIMASENHORA GOVERNADORA DO ESTADO DO MARANHÃO,DRA. ROSEANA SARNEY, solicitando providências, em caráter deurgência, no sentido de determinar AO EXMO. SR. SECRETÁRIODE ESTADO DA SAÚDE, que autorize IMPLANTAR UMAUNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA, NOMUNICÍPIO DE PINHEIRO (MA), considerando a importânciadesse serviço para a vida do ser humano.

Saúde pública deve ser tratada como prioridade entre as demaispolíticas públicas, uma UPA no município de PINHEIRO reduzirá osofrimento dos Pinheirenses que vivem em busca de tratamento desaúde, assim como o sofrimento dos munícipes dos municípioscircunvizinhos.

Esse serviço de saúde pública dará mais oportunidade àspessoas cuidarem das doenças que as molestam. Os Pinheirenses terãomais saúde e consequentemente mais qualidade de vida. Saúde é premissa

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 7básica para o exercício da cidadania, escopo de todo cidadão no exercíciodos seus direitos.

O Município de Pinheiro considerado cidade Pólo daMicrorregião da Baixada conta com uma população de 78.147habitantes, Censo 2010 fonte IBGE. Pinheiro tem a sua importânciapara o processo desenvolvimentista do Estado, bem como para osmunícipes de municípios fronteiriços.

Queremos em nome da população Pinheirense que VossaExcelência, a Governadora dê a atenção devida a nossa propositura eque a mesma seja efetivamente implantada ainda em 2011.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 09 de agosto de 2011. - HÉLIO SOARES - DEP. ESTADUAL– PP - Primeiro Secretário - [email protected]

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 765 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício ao EXCELENTÍSSIMOSENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE,DEPUTADO VITOR MENDES, solicitando providências no sentidode determinar o MONITORAMENTO PERMANENTE SOBRE OIMPACTO CAUSADO AO MEIO AMBIENTE POR PARTÍCULASDE MINÉRIO EXPELIDAS DO PÁTIO DA CIA. VALE NA ÁREAITAQUI BACANGA, cons iderando que entre o s elementosindispensáveis à vida o ar é um dos principais. Mesmo com umaenorme relevância para os seres vivos o ar tem sofrido drásticos impactosprovenientes da ação antrópica.

A poeira de partículas de minério levada pelos fortes ventos,invade residências, causa diversos tipos de doenças respiratórias edermatológicas, bem como doenças intestinais causadas pela ingestãode alimentos.

Nos últimos anos ouvimos muito nos telejornais notíciasrelacionadas ao clima, como exemplo: a poluição do ar que é gerada pordiversas causas.

A nossa propositura visa apenas chamar a atenção da secretariade meio amb iente no s entid o de promo ver um padrão dedesenvolvimento que concilie mecanismos de proteção ao meio ambientede forma harmônica com o setor produtivo da economia, entretanto,com um permanente monitoramento sobre as áreas poluídas seja ela dequalquer natureza. É preciso também que a sociedade tome atitudesrigorosas em relação às atividades humanas que provocam a poluiçãodo ar, que reflete em enormes danos para a natureza e para o própriohomem.

Portanto, quero fazer ênfase ao cumprimento da Lei nº 7.807de 26 de dezembro de 2002, que dispõe sobre a Regularização daElaboração do Relatório Anual da Qualidade Ambiental –RAQUAM, no Eixo Itaqui – Bacanga, cópia em anexo, com as devidasinformações sobre a situação ambiental do eixo Itaqui Bacanga.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 09 de Agosto de 2011. - HÉLIO SOARES - DEP.ESTADUAL – PP - Primeiro Secretário - [email protected]

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 766 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício a EXCELENTÍSSIMASENHORA GOVERNADORA DO ESTADO DO MARANHÃO,DRA. ROSEANA SARNEY, solicitando providências, em caráter deurgência, no sentido de determinar AO EXMO. SR. SECRETÁRIO

DE ESTADO DA SAÚDE, que autorize IMPLANTAR UMAUNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA, NOMUNICÍPIO DE BACABAL (MA), considerando a importância desseserviço para a vida do ser humano.

Saúde pública deve ser tratada como prioridade entre as demaispolíticas públicas, uma UPA no município de BACABAL reduzirá osofrimento dos Bacabalenses que vivem em busca de tratamento desaúde, assim como o sofrimento dos munícipes dos municípioscircunvizinhos.

Esse serviço de saúde pública dará mais oportunidade àspessoas cuidarem das doenças que as molestam. Os Bacabalenses terãomais saúde e consequentemente mais qualidade de vida. Saúde é premissabásica para o exercício da cidadania, escopo de todo cidadão no exercíciodos seus direitos.

O Município de Bacabal considerado cidade Pólo daMicrorregião do Médio Mearim conta com uma população de 99.960habitantes, Censo 2010 fonte IBGE. Pinheiro tem a sua importânciapara o processo desenvolvimentista do Estado, bem como para osmunícipes de municípios fronteiriços.

Queremos em nome da população Bacabalense que VossaExcelência, a Governadora dê a atenção devida a nossa propositura eque a mesma seja efetivamente implantada ainda em 2011.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 09 de agosto de 2011. - HÉLIO SOARES - DEP. ESTADUAL– PP - Primeiro Secretário - [email protected]

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 767 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício ao EXCELENTÍSSIMOSENHOR PREFEITO DE SÃO LUÍS, DR. JOÃO CASTELO,solicitando providências no sentido de determinar, em caráter deurgência, A RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DO TRECHO QUELIGA A AV. PROFº CARLOS CUNHA/JARACATI À AV. FERREIRAGOULART COM A RUA DAS PAPARAÚBAS NO BAIRRO DOSÃO FRANCISCO, considerando o estado de abandono em que seencontra o referido logradouro público, buracos em toda a sua extensão,causando prejuízos de toda ordem aos proprietários de veículos quediariamente trafegam no referido trecho, sem falar na insegurança dospedestres.

Infraestrutura asfaltica de qualidade é muito importante para otransporte em avenidas, torna-as mais seguras.

Portanto, a realização de Obras de Engenharia para Reabilitaçãode avenidas como o trecho em questão que liga importantes avenidasda nossa capital, é condição necessária para um trânsito mais seguroem vias públicas e com menos acidentes.

Esperamos que a nossa propositura tenha a devida atenção deV. Exa. e que os serviços sejam efetivam,ente executados durante oPrograma de Obras em 2011.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 09 de agosto 2011. - HÉLIO SOARES - DEP. ESTADUAL– PP - Primeiro Secretário - [email protected]

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 768 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência que, ouvida aMesa Diretora, seja enc aminhado o fic io ao EXMO. SR.SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE, DEPUTADO VITORMENDES, solicitando providências, no sentido de determinar O

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA8IMEDIATO DESASSOREAMENTO DO LAGO AÇU, NOMUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO LAGO AÇU (MA) ,considerando que o lago tem sofrido impactos provenientes da ação danatureza e antrópica.

A Baixada maranhense ainda abriga um dos maiores conjuntosde bacias lacustres onde se destacam os lagos açu, verde, formoso,carnaúba, jatobá e outros. Extensos manguezais, babaçuais, camposinundados, enfim, a baixada é uma região ecológica de fundamentalimportância para o Estado do Maranhão. Tem um enorme potencialhídrico e um papel socioeconômico importante para a populaçãoribeirinha.

A cidade criada em 1996 tem a sorte de abrigar o maior lagonatural do Brasil, com 55 quilômetros, e o segundo da América latina.Mas, lamentavelmente a cidade ainda não conseguiu tirar dessa riquezatodo o seu potencial. Estima-se que 17 toneladas/dia de pescado sãoretirados do lago. Pesca-se o camarão, a branquinha, Curimatá, surubim,traíra, piranha entre outros.

Se não agirmos imediatamente para frear o assoreamento dolago em breve a população que vive da riqueza extraída do lago sofreráas conseqüências.

Portanto, em nome da população do município de Conceiçãodo Lago Açu, solicito de Vossa Excelência que determine a imediataconstrução de um projeto que permita a intervenção do homem noprocesso de assoreamento do lago Açu.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luis, 08 de agosto de 2011. - ANDRÉ FUFUCA - DEP.ESTADUAL – PSDB - [email protected]

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 769 / 11

Senhor Presidente,

Proponho na forma regimental, que depois de ouvida a Mesa,seja encaminhado expediente ao EXCELENTÍSSIMO SENHORPREFEITO DE SÃO LUIS, JOÃO CASTELO RIBEIRO, para quedetermine aos órgãos competentes a realização de estudos e adoção deprovidências, em caráter de urgência, solicitando a recuperação asfálticada AVENIDA CAMBOA, tendo em vista o estado de deterioração damesma, situação que tem causado transtornos aos condutores que seutilizam dessa via, buscando acesso à ponte BANDEIRA TRIBUZZI.

A Avenida Camboa umas das principais vias de acesso à ponteBandeira Tribuzzi, encontra-se em situação deplorável, pois em toda suaextensão é visível a multiplicação dos buracos, que chegam a torna-severdadeiras crateras, atrapalhando a fluidez do trânsito naquela área.

O grande fluxo de carros na hora de pico, ou seja, no horário deida ao trabalho ou volta do mesmo, agrava a situação nessa região, poisgera congestionamentos devido ao movimento intenso, o que ocorrepela visível carência asfáltica.

Assim, demonstrada a real necessidade e verificando-se aurgência na recuperação da referida avenida, devido ao grande tráfegode veículos naquela área, é que solicitamos em caráter de emergência arealização da referida obra na AVENIDA CAMBOA.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”,em São Luís, 09 de agosto de 2011. - JOTA PINTO - DEPUTADOESTADUAL

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 770 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência, que depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente a Excelentíssima

Senhora Governadora de Estado, ROSEANA SARNEY MURAD,solicitando providências necessárias junto à Secretaria de Estado deInfraestrutura – SEINFRA, no sentido de viabilizar a reforma eampliação da estrada que liga o bairro Areias ao povoado Faveira, ecalçamento com bloquetes das ruas do bairro Areias e Comunidade dosCriulís, do Município de Brejo/MA.

A referida indicação faz-se necessária, em virtude da importânciasocial, pois com a efetivação desse investimento estrutural seráassegurado aos moradores o direitor a uma melhor qualidade de vida elocomoção.

PLENARIO DEPUTADO NAGIB HAICKEL DO PALACIOMANOEL BEQUIMÃO, em 08 de agosto de 2011. – EDILÁZIOJÚNIOR – Deputado Estado 3° Secretário PV.

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 771 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, apósouvida a Mesa, seja encaminhado expediente a Excelentíssima SenhoraGovernadora do Estado do Maranhão, ROSEANA SARNEY MURAD,solicitando-lhe que determine providências no sentido de viabilizar aperfuração de mais 200 metros do poço artesiano (P1) da sede domunicípio de Davinópolis, neste Estado.

A comunidade do município acima está em calamidade porfalta de água no poço artesiano (PI) já existente, que abastece os bairrosCentro, Santo Antonio, Mangueira, União, Trizidela, Vila Bacuri e VilaBatista, pois a água do poço não está suprindo as necessidades dosmais de 8.000 habitantes, o que equivale a 80% da população daquelemunicípio, afetando diretamente o Centro de Ressocialização deDavinópolis, o presídio com mais de 40 detentos encarcerados, asescolas José Silva, Santa Isabel, Aluízio Azevedo, Davi Alves Silva, aEscola Estadual Francisco Carvalho, as creches Pequeno Príncipe, SãoFrancisco de Assis, Jóias de Cristo e Santo Antonio de Pádua, já existea possibilidade da suspensão das aulas dessas escolas por falta de águapara consumo dos alunos e higiene dos mesmos. Ressaltar ainda quetambém são afetados pela falta de água a Unidade Mista de SaúdeSanto Antonio e o Posto de Saúde União.

Sendo assim, a comunidade é obrigada a utilizar água de rios,açudes e igarapés, sem um tratamento adequado, colocando a saúdedaquela população em risco, portanto é de considerável relevânciapara que aquela comunidade seja beneficiada, proporcionando assimexercer o direito de cidadania àquelas pessoas menos favorecidas.

Plenário Deputado Nagib Haickel, do Palácio Manoel Bequimãoem 10 de agosto de 2011. - LÉO CUNHA - Deputado Estadual

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 772 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental requeremos a Vossa Excelência que, apósouvida a Mesa, seja encaminhado expediente à Senhora Governadorado Estado, Doutora Roseana Sarney, no sentido de determinar àSecretaria de Estado da Segurança Pública que tome as providenciasnecessárias para ampliar os efetivos das Policias Militar e Civil nomunicípio Caxias e municípios da área de ação do 2º Batalhão, pelasrazões a seguir explicitadas.

A cidade de Caxias é sede do 2º Batalhão da Policia Militar doMaranhão que responde pela cobertura de mais (cinco) municípios daregião leste do Estado que no conjunto têm uma população de 259.641mil habitantes, segundo o Censo Demográfico do IBGE de 2010conforme quadro abaixo e que experimentou um crescimento de 13,13%

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 9em relação à população recenseada em 2000, que era de 229.514 milhabitantes.

Município População (2.010) T Área (km²)Aldeias Altas 23.952 1.942Afonso Cunha 5.957 371Caxias 155.202 5.224Coelho Neto 46.792 976Duque Bacelar 10.634 318São João do Soter 17.104 1.438Total 259.641 10.269

Sabemos que o crescimento populacional é o motor que definiráas demandas sociais, sejam da área pública, sejam da área privada.Tudo decorre desse fator e o que se observa é que a oferta dos serviçospúblicos não têm acompanhado o crescimento da população, logo hádemandas reprimidas, demandas não atendidas e que exigem correção,especialmente porque os problemas se agravam posto que não sãodadas as soluções requeridas no devido tempo.

Os problemas vividos pela população caxiense, em particular,mas que são comuns a todos os municípios da região, desafiam asautoridades na busca de solução que leve segurança à população emgeral, hoje seguramente um dos maiores problemas vividos pelo cidadãobrasileiro. Lá estão lotados apenas 250 (duzentos e cinqüenta) policiaispara a cobertura de uma área geográfica de 10.269 quilômetrosquadrados. Co1’ ntudo, à luz dos parâmetros oficiais do ONU (umpolicial para cada grupo de 350 cidadãos), a situação é precária postoque a relação é de um policial para cada grupo 1.040 habitantes o quesignifica apenas 33,65% do padrão recomendado. Longe estamospois, apenas neste tópico, para atendermos os requisitos oficiais.

Ante o exposto e em razão das efetivas carências da populaçãodecidimos apresentar a presente Indicação com o sentido único deprovocar as autoridades competentes do Estado, para face à gravidadedo problema, apresentarem as soluções compatíveis para o caso.

Acreditamos, Senhor Presidente, que a solução para o problemada segurança não se restringe às ações repressivas unicamente. Há quese fazer muito e muito nos trabalhos de orientação e formação dajuventude que face aos valores sociais dos tempos presentes encontraoportunidades para o descaminho, para a prática de ações delituosasque redundarão em crimes contra as pessoas, contra o patrimônio, etc.

Esse o quadro que exige medidas reparadoras e capazes deassegurarem a tranqüilidade das pessoas, traduzidas no poder ir e virsem serem molestadas. Saber que sairão de casa para o trabalho e deleretornarão para o conforto da família no lar.

SALA DAS SSESÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, em 09 de agosto de 2011. - CLEIDECOUTINHO - DEPUTADA ESTADUAL

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO N° 773 / 11

Senhor Presidente,

Nos termos regimentais requeiro a V. Exa, após manifestaçãoda Mesa, que seja encaminhado expediente a Governadora do Estadodo Maranhão, Senhora Roseana Sarney, solicitando urgentesprovidências no sentido de determinar a pavimentação da Estrada queliga a Ma 305, na cidade de Guimarães a Praia de Aruoca, localizada nomunicípio de Guimarães, numa extensão de aproximada de 20 Km,permitindo o incremento do turismo, na região dotada de uma das maisbelas praias da nossa Baixada e permitindo o desenvolvimentosustentável daquele importante município do Estado.

Plenário Deputado Nagib Haickel, em 08 de agosto de 2011. –Deputado Arnaldo Melo - Deputado Hélio Soares

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO N° 774 / 11

Senhor Presidente,

Nos termos regimentais requeiro a V. Exa, após manifestaçãoda Mesa, que seja encaminhado expediente a Secretária de Estado daEducação, Senhora Olga Simão, solicitando urgentes providências nosentido de determinar a recuperação do prédio onde funcionava a Escolade Ensino Médio denominada “Nossa Senhora de Assunção”, localizadana cidade de Guimarães, que se encontra desativado, na eminência dedesabar, conforme verificação “in loco” efetuado pelo MinistérioPúblico Estadual, cujo alunos estão abrigados precariamente em umprédio cedido pela Igreja Católica (Vila Gem).

Plenário Deputado Nagib Haickel, em 08 de agosto de 2011. –Deputado Arnaldo Melo - Deputado Hélio Soares

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO MARCOS CALDAS - Expediente lido, S enhorPresidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Expediente lido. À publicação.

III - PEQUENO EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Concedo a palavra ao Deputado Magno Bacelar.

O SENHOR DEPUTADO RIGO TELES – Senhor Presidente,uma Questão de Ordem.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Pois não, deputado Rigo Teles.

O SENHOR DEPUTADO RIGO TELES (questão de ordem)- Senhor Presidente, olhando aqui o Diário, consta o meu nome ausentena sessão de ontem, terça-feira, dia 9. Só queria que a Mesa fizesse osreparos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Autorizada a correção, deputado Rigo Teles.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO – SenhorPresidente, pela ordem.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Pois não, deputado Manoel Ribeiro.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (questão deordem) - Sem autorização do autor, mas queria dizer que na Ata estáausente o deputado André Fufuca e ele estava ontem aqui, inclusivediscutindo conosco alguns problemas. Está como ausente também.Gostaria que corrigisse.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Está registrado, Deputado Manoel Ribeiro, a Mesa tomaráas medidas para corrigir esse equívoco. Deputado Magno Bacelar coma palavra, por cinco minutos sem apartes.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, galeria,imprensa, internautas, gostaria de utilizar este pequeno expedientepara prestar solidariedade ao nosso deputado federal, ministro doPMDB, ministro do Turismo, Deputado Pedro Novais. Sabemos quea Polícia Federal, que já vinha investigando aquele Ministério, uma

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA10investigação antiga, realmente onde culminou com a prisão de 38 pessoasenvolvidas, inclusive o secretário executivo do Ministério do Turismo,o ex-presidente da EMBRATUR, que foram presos pela maneira comoestavam fraudando as emendas parlamentares do Ministério doTurismo. Em relação ao deputado, ao maranhense Pedro Novais,conhecemos a sua competência, a sua transparência, ele que já fezmuito pelo Brasil podemos dizer, como foi um dos responsáveis peloorçamento do nosso país, sempre o Pedro Novais esteve à frente,sabemos também que naquela CPI onde houve o envolvimento dosanões no orçamento, o deputado Pedro Novais sempre esteve fora detodas essas coisas que podemos dizer que são ilegais. Portanto, paratambém afirmar que a indicação do Deputado Pedro Novais para oMinistério do Turismo, que é um orgulho para todos nós maranhenses,foi indicação exatamente do PMDB, da bancada dos deputados federais,porque muitos tentaram dizer que tinha sido o nosso presidente doSenado, o presidente Jose Sarney. O Deputado Federal Pedro Novaisfo i ind ic ad o p elo P MDB, pela Câmara do s Dep utado s e,evidentemente, nada do que está sendo apurado consta que haja oenvolvimento do ministro Deputado Pedro Novais. Ele inclusive pediuuma auditoria profunda para analisar tudo. Digo isso, porque conheçoo Deputado Pedro Novais, nunca fui beneficiado com nenhuma emendado Deputado Pedro Novais, é um deputado da minha região, da regiãodo Duque Bacelar, do Baixo Parnaíba, da região de Coelho Neto, regionalde Caxias, Chapadinha onde ele é votado e sempre observamos atransparência, a responsabilidade que ele tem com a coisa pública.Então todos os maranhenses, que nós defendemos, porque sabemosque inclusive a mídia, a mídia dos grandes centros tentaram prejudicaro ministro maranhense, o Deputado Pedro Novais. Principalmente naquestão daqueles recursos que o governo do estado, através doPRODETUR fez para com a Via Expressa. É um convênio que ogoverno do estado vai pagar. Então quero aqui prestar esta solidariedadea esse grande maranhense que realmente ocupa uma pasta tão importanteque é o Ministério do Turismo. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Com a palavra o Deputado Marcelo Tavares.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (semrevisão do orador) - Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, ontema oposição, através de quatro dos seus deputados, eu, o DeputadoBira, o Deputado Rubens Júnior e a Deputada Gardênia Casteloiniciamos as visitas às unidades hospitalares que estão sendoconstruídas ou reformadas pelo governo do estado. E, senhoresdeputados e senhoras deputadas, é um escândalo o que a atual Secretariade Saúde do Estado está fazendo com essas reformas é caso de polícia.Visitamos o Hospital Pam Diamante, lá tinha sido contratado umareforma com dispensa de licitação para a completa recuperação daquelaunidade que já está lá Deputado Magno, e o que assistimos lá foiestarrecedor. Apesar da reforma ter sido contratada com dispensa delicitação e os recursos já terem sido pagos quase nada foi feito DeputadoMagno Bacelar e agora já um novo contrato para fazer com a mesmaempresa a reforma daquela unidade de saúde. É estarrecedor, DeputadoMagno Bacelar. Posteriormente, visitamos o Pam Cidade Operária, amesma situação com uma única diferença, lá, pouco foi feito mais opouco pelo menos foi feito, e hoje na minha ótica do que foi pago maispelo menos foi feito alguma coisa e na UPA do Parque Vitória entreguepara o Governo do Estado está lá na parede da UPA a placa daconstrutora quando terminou a obra, entregando para o Governo doEstado Deputado Alexandre Almeida, junho de 2010, há 1 ano e 2meses, aquela unidade de saúde está pronta para servir a população doMaranhão e não foi inaugurada, não foi inaugurada porque custa caromanter e este governo só tem intenção de inaugurar quando tiver próximode novas eleições. Agora, com a atitude da Oposição, e com matéria da‘Isto É’ V. Ex.ªs verão que uma ou outra unidade será inaugurada paratentar encobrir as irregularidades já feitas. Nós da oposição iniciaremosum processo de apresentação de requerimentos da formalização deatos necessários à fiscalização do que acontece hoje no Estado. Para adeliberação do Plenário e o Plenário Soberano decidirá o que será feitoe o que não será feito, em função desses atos formais da oposição. Mas

quero dizer a todos vocês que nós não podemos ser signatários destepacto de mediocridade que hoje existe no Estado, nós não podemos sersignatários com este pacto de impunidade que existe hoje no Estado doMaranhão. Não é possível que os responsáveis por tamanho atentadoa probidade e ao zelo a coisa pública se safem e sem nenhum tipo deproblema. Será uma vergonha para todas as instituições que temconstitucionalmente a obrigação de fiscalizar o Estado, a AssembleiaLegislativa, o Tribunal de Contas e o Ministério Público Estadual. AsUPAS só foram concluídas porque eles têm medo do Ministério PúblicoFederal e aí terminaram os prédios, mas para o nosso espanto quandoperguntamos a diretora que lá estava, aonde estava os funcionários? Ese já estavam contratados? Para que se colocassem em funcionamentoa UPA do Parque Vitória, ela nos disse, com toda a sinceridade e nosatendeu muito bem naquela unidade de saúde, que eles ainda estavamno processo seletivo na Secretária de Saúde. Mas, ora é aquela OSCIPBem Viver que é contratada para manter os funcionários, mas não é aOSCIP que seleciona a Secretaria de Saúde do Estado, ou seja, é umasimulação de terceirização, ou um contrato só para constar por quecontinua sendo o secretário que escolhe os funcionários sem concursopúblico. É uma vergonha o que está acontecendo com a saúde públicado Maranhão, mais vergonha maior ainda é a Assembleia assistir sentadaem berço esplendido a tamanhos desmandos com a coisa pública. Esperoque os senhores colegas deputados, tenham noção da responsabilidadeque tem aqui nesta Casa e nós tomemos a atitude e fazer alguma coisa,é o que e espero. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Concedo a palavra ao Deputado Raimundo Cutrim.

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (semrevisão do orador) – Senhor Presidente, Senhores Deputados, galeria,imprensa, internautas. Eu ouvi há pouco a fala do Deputado Bacelar, oDeputado que está hoje sendo Ministro, nós conhecemos o Ministrodo Turismo, nós conhecemos a sua vida política, conhecemos a suavida profissional, pessoal, então nós aqui maranhenses com certeza,nós temos certeza que o ministro tem um caminho de retidão tanto napolítica quanto na sua vida profissional. E esses fatos são fatosanteriores a sua administração e, evidentemente, não há como ele ternenhuma responsabilidade ou responsabilização e, no entanto, o queele deve, é, com certeza, colaborar, encaminhar alguns documentospara que possam ser esclarecidos. Então, o Ministro Pedro Novaes,que é um maranhense que nós gostamos, e, principalmente os maisjovens que crescemos acompanhando a sua vida política, a sua vida deretidão como pessoa, como profissional e como amigo. Então, era sóeste registro que eu queria fazer. E eu estava agora acompanhando aimprensa aqui e hoje a situação do Maranhão no que se refere à segurançaque está gravíssima, há uma greve que se arrasta por mais de 70 dias, eo Governo ainda não solucionou esta situação. Estamos encaminhandouma Indicação à Senhora Governadora, que fosse igualado no caso dovale alimentação, que ela já corrigiu esta distorção que era para igualarcom os policiais civis, e houve um reajuste, um aumento para ospoliciais civis, para os agentes, e que são os mesmos grupos dosdelegados e que nós também fizemos uma Indicação para que fossemrepassados para Policia Militar, para o Corpo de Bombeiros e para osagentes penitenciários. Então, não é justo dar para uma categoria ondeas outras, ao longo da história, tiveram salários similares. Então, essagreve dos delegados já se arrasta ao longo de mais de 70 dias, estamosdeixando, passando e o Maranhão hoje vive uma guerra civil de mortede pessoas. Só aqui em São Luís, houve mais de 68 homicídios. Então,se acha é pouco, pode ser pouco, porque não é seu parente, não é seufilho, não é seu sobrinho. Então, se morre gente, mas não é só números.Agora, a gente vir aqui querer dizer que é por problema de efetivos, éproblemas de recursos. Então nós sabemos que o sistema de segurançanão se faz só com efetivo e com dinheiro, se faz com força de vontadee com gestão. Então, nós precisamos ter gestão no sistema de segurançae precisamos... Em 1997, quando nós assumimos o sistema de segurança,nós tínhamos só 62 delegados, aí depois vieram mais 300 e poucos.Foi feito aquele trabalho, no Brasil, daquele trabalho de combate aocrime organizado e com efetivo muito menor, tanto na Polícia Civil

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 11quanto na Polícia Militar e se fez aquele trabalho que serviu de exemplonão só para o Maranhão, mas para o Brasil todo. Se vê Hildebrando, sevê a parte do Piauí e todo Brasil. Então, não podemos dizer que nãoestamos trabalhando porque nós temos um efetivo reduzido de policiaismilitares. Nós sabemos que um concurso, um Curso de Formação nãose resolve em um ano. Então, aquela história de dizer que não se fazporque o efetivo está reduzido, ou porque não tem recursos, e continuase matando gente, morrendo gente, a situação está difícil. Então, nósprecisamos que a Governadora tome uma posição, para que a gentepossa viver e ter o direito de ir e de vir aqui no Estado do Maranhão.Então, a situação está gravíssima, nós temos que procurar ajudar oGoverno, mas nós temos que ser justos aqui que a situação já estáinsuportável. Obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputado Eduardo Braide.

O SENHOR DEPUTADO EDUARDO BRAIDE (sem revisãodo orador) – Senhor Presidente, Senhores Deputados, SenhorasDeputadas, companheiros da imprensa, companheiros da galeria,internautas, telespectadores da TV Assembleia. Senhor Presidente,venho hoje destacar que me parece que Deputado Alexandre Almeida,eu acho que agora, realmente, a gente aumenta as nossas esperanças emrelação à duplicação da BR-135, uma vez que foi iniciado ummovimento pela nossa bancada federal no sentido de criar, inclusiveuma Frente também aglutinando todos os parlamentares do Congressonesse sentido, o slogan que está sendo proposto, eu acho beminteressante porque é uma coisa que lamentamos todas as vezes, “Chegade mortes, duplicação da BR-135, não dá mais para esperar”. Então,realmente, eu acho que essa frase, Deputado Neto Evangelista, resumetoda a história que tem por detrás dessa lendária duplicação da BR-135. Eu acho que, realmente, as palavras que foram colocadas, “chegade mortes” porque realmente ninguém mais aguenta conviver com onúmero de mortes que acontecem ali, através dos acidentes queacontecem na BR, e que realmente não dá mais para esperar, todo diasão novos prazos, todo dia são realmente datas que são estabelecidase que por motivos administrativos, motivos externos acabam nãoacontecendo. A gente sabe que por último agora houve todo o problemanacional que envolveu o Departamento Nacional de Infraestrutura eque também é importante esclarecer, Deputada Cleide Coutinho, V.Ex.ª que é Presidente da Frente Parlamentar no âmbito da AssembleiaLegislativa tanto da BR-135 como da 316 e da 222, que esse movimentochega em boa hora Deputado Neto, porque o que está garantido atéhoje aqui pelo PAC é só o trecho de Estiva até Bacabeira, e a gente sabeque a duplicação da 135 compreende também os trechos de Bacabeiraaté Entroncamento e de Entroncamento até Miranda do Norte. Entãose a gente não tiver o cuidado também de aproveitar esse movimento,essa boa iniciativa da nossa Bancada Federal, para junto o nosso trabalhopolítico fazer com que sejam garantidos esses dois trechos, nós vamosver depois de tanta luta a duplicação só ali de Estiva até Bacabeira, oque ajuda e que a gente sabe que não resolverá o problema, porque naverdade vai só adiar o problema um pouco mais para frente ali até acidade de Bacabeira. Então eu quero acreditar que a nossa BancadaFederal através dos deputados federais, dos senadores, enfim de todosaqueles que podem de alguma forma diretamente junto a nossa Presidenteda República, e tenho absoluta certeza que nós os deputados estaduais,o Governo do Estado farão de tudo para que realmente essa obra possade fato sair do papel e se tornar realidade aqui no Estado do Maranhão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Concedo a palavra ao Deputado Alexandre Almeida.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA (semrevisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,senhoras e senhores da Imprensa, senhoras e senhores que acompanhamesta Sessão nesta Casa tão representativa que é a Assembleia Legislativado Estado do Maranhão. Inicialmente eu quero aproveitar este momentotão importante, que é o momento que quando aqui chegamos à tribunae temos a oportunidade de colocar alguns pontos de vista e clarear

algumas verdades que infelizmente precisam ser clareadas, para abordaro tema que para mim e certamente para muitos maranhenses foi umasurpresa, que foi o episódio da prisão de centenas de servidores epessoas ligadas ao Ministério de Turismo. O que eu percebo DeputadoTatá Milhomem, é que desde a nomeação do hoje Ministro PedroNovais, existe uma tentativa de desqualificá-lo, existe uma tentativa dediminuí-lo, não pelo seu tamanho que nós iremos diminuir acompetência e a capacidade técnica construída ao longo do tempo dorenomado Deputado Federal Pedro Novais. E aproveito este fato paraler uma Nota, que é a Nota do Ministério do Turismo, que fala: OMinistro do Turismo Pedro Novais, enviou o Aviso nº 82/2011 aoMinistro da Controladoria da União - CGU, Jorge Hage Sobrinho,solicitando a instauração de uma comissão de ProcedimentoAdministrativo Disciplinar - PAD, para apuração de possíveisirregularidades em convênios celebrados entre o Ministério do Turismoe o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de InfraestruturaSustentável IBRASE. Os s ervidores pres os preventivostemporariamente em operação realizada hoje, ontem o caso aconteceupela Polícia Federal, serão mantidos os afastados de suas funçõesdurante o prazo de investigação do PAD. O Ministério do Turismopublicará amanhã, no caso hoje, a Portaria nº 136, que suspendeassinaturas de convênios com entidades privadas sem fins lucrativospelo prazo de 45 dias, sendo sustado o empenho de qualquer quantiaa elas. Assina a assessoria de comunicação do Ministério do Turismo.Com muita eficiência o Deputado Tatá Milhomem me traz hoje aPortaria conforme prometido pelo Ministério. E aqui fala: Portaria doMinistério do Turismo nº 136/2011. Assinado em 09 de agosto.Suspende temporariamente a celebração de convênios e instrumentoscom gêneros, com Entidade privada sem fins lucrativos, diz o Ministériodo Turismo que, considerando a necessidade de eliminação do passivode prestação de contas, de convênios e instrumentos congêneres emanálise no âmbito do Ministério do Turismo, considerando o dispostono Artigo 37, inciso V, da Lei nº. 2309, de 9 de agosto de 2010, quedispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da LeiOrçamentária de 2011 e dá outras providências. E mais ainda,considerando o Decreto nº. 6170, de 25 de julho de 2007, que dispõesobre as normas relativas às transferências de recurso da União medianteconvênios e instrumentos congêneres, e a Portaria Interministerial nº.127/2008, com suas posteriores alterações, resolve... Senhor Presidente,eu preciso apenas de poucos minutos para concluir a leitura da nota.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Em razão da relevância, V.Exa. dispõe até de dois minutos.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – Euagradeço, Senhor Presidente. Resolve, então, o ministro suspender,pelo prazo de 45 dias, a celebração de convênios e instrumentoscongêneres com entidades privadas sem fins lucrativos e bem assim aemissão em seu favor de qualquer empenho. Ou seja, Deputado ManoelRibeiro, é essa postura honrada, digna, retilínea que possui o hojeMinistro Pedro Novais e, portanto, não irão de forma alguma diminuí-lo. Se querem criar um clima hostil com o partido do ministro, o PMDB,não irão usando o ministro. Porque eu tenho certeza, Deputado FábioBraga, de que o Ministro Pedro Novais será uma grande surpresa parao País. Não digo para nós, porque nós já conhecemos a sua conduta,nós já conhecemos a sua capacidade. Se os sulistas, se sentindodiminuídos com aquele sentimento peculiar de discriminação em relaçãoa nós, nordestinos, não engoliram, Deputado Bira do Pindaré, anomeação do Pedro Novais, deputado federal honrado por este Estado,como ministro de Turismos, eles irão de qualquer forma aplaudir oministro ao final de sua gestão, porque tenho certeza de que vai seruma excelente administração que o ministro já começou a fazer,Deputado Neto Evangelista. Então, Senhor Presidente, agradecendo acomplacência de V.Exa. com a tolerância do tempo a mim dado, euquero agradecer esta oportunidade dizendo que esta Casa faz o seupapel quando vários deputados que a ela pertencem vêm a esta tribunafazer registro da realidade, da verdade que toca o Ministro Pedro Novais.Muito obrigado, Senhor Presidente.

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA12O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO

MELO - Concedo a palavra ao Deputado Bira do Pindaré.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, colegas deputados, deputadas, galeria,imprensa, internautas, telespectadores da TV Assembleia, servidores,eu queria, em primeiro lugar, reiterar o convite da audiência hoje, às 15horas, sobre a questão fundiária na ilha de São Luís. Nós temos váriasautoridades que foram convidadas para participar e também virãorepresentantes das comunidades, pois são mais de 40 áreas em conflitoaqui na ilha. Nós estamos também preocupados com o despejo forçado.Convidamos o Judiciário, a Polícia, já que queremos fazer um grandedebate, mas acima de tudo estabelecer grandes compromissos sobre aforma de tratar esta situação da questão fundiária aqui na ilha de SãoLuís, o que parece até estranho para alguns, uma vez que a gentesempre ouvia falar de problemas fundiários no interior do Estado, masagora é uma realidade aqui dentro da ilha, nas áreas urbanas, por contade uma forte expansão do mercado mobiliário e, infelizmente, pelainsegurança jurídica de grande parte das nossas comunidades que moramhá décadas em bairros, em vilas, mas que não têm o título de propriedade,vivendo, portanto, em permanente insegurança jurídica. Por conta disso,nós temos que buscar uma solução porque, acima de tudo, é umaquestão de justiça, de reconhecimento de direitos e de defesa dosinteresses da nossa população. Portanto, queremos o desenvolvimento,mas queremos primeiro que as pessoas, que os maranhenses sejamrespeitados nos seus direitos mais elementares. Por isso a importânciadessa discussão que é uma iniciativa da própria sociedade e que euestou sendo apenas um mediador para oficializar o funcionamentodessa audiência. Segundo lugar dizer que nós estivemos ontemacompanhando a comitiva de vários deputados desta Casa visitandoos hospitais, os chamados hospitais do Programa Saúde é Vida daSecretaria de Saúde do Estado. Visitamos três hospitais: o HospitalPam Diamante, a UPA da Cidade Operaria e a UPA do Parque Vitória.E ficamos mais preocupados do que já estávamos, sobretudo com asituação do Pan Diamante, foi a situação mais grave que a genteverificou. E a informação é que já havia um contrato de reforma daquelehospital, no entanto nós não vimos reforma, não constatamos reformas,no Hospital Pam Diamante não, a gente constatou que foram retiradostodos os azulejos, que São Luís sabe que aquele hospital era azul deazulejos, retiraram todos os azulejos, mas não tem portas, não teminstalações elétricas, não tem janelas, não tem revestimentos, o piso éo mesmo de sempre, há uma área apenas com alvenaria exposta, meparece um setor que teve uma expansão, o resto abandonado, uma obrainacabada. Isso é lamentável. Ouvimos as comunidades, o povo da áreaali que mora na região do Diamante, uma revolta muito grande dapopulação, da comunidade, muitos viviam da renda de pequenoscomércios que existiam em torno do Hospital e eles estão todos falidos.Então é uma situação realmente que exige uma resposta célere, umaresposta emergencial para que a gente dê uma solução para isso e é umprédio imenso, muito grande, da década de 60 ainda, salvo engano, eque poderia cumprir um papel importantíssimo para melhorar aqualidade de atendimento a saúde aqui na capital em São Luís doMaranhão. Então, esse foi apenas o início de uma série de outros,houve a sugestão da visita aos hospitais que eu achei muito boa,Deputado Magno e nós iniciamos Deputado. Não foi a Comissão deSaúde, foram vários Deputados do Bloco de Oposição e eu participei,acompanhei e acho importante que a gente prossiga que a gente continue,porque aqui o que interessa é que essas obras sejam concluídas e que opovo seja beneficiado. Infelizmente o povo do Maranhão continuapadecendo nas filas e quando conseguem um atendimento são os maisprecários. Temos que ressalvar que a UPA do Parque Vitória é umapérola, é uma beleza de prédio, de instalações e etc. Padrão nacional,padrão do Governo Federal e que será administrado pelo Estado e quea gente espera que isso seja feito o quanto antes, porque quando entrarem funcionamento certamente será algo de extrema relevância paratoda comunidade da ilha de São Luís, uma grande alternativa que seabre ao povo da nossa ilha. Muito obrigado, senhor Presidente, euespero ter a oportunidade de a gente aprofundar este assunto,

infelizmente o tempo do Pequeno Expediente não nos permite, muitoobrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Concedo a palavra ao Deputado Afonso Manoel.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente Deputado Arnaldo Melo, SenhoresDeputados, Deputadas, galeria e Imprensa. Eu uso aqui o PequenoExpediente, eu estou enviando um Requerimento para a OAB, eu meantecipo que amanhã a sessão vai ser corrida, como o Presidenteconvidou ontem, ao meio dia vai ter a solenidade de homenagem do diados pais no Maiobão na sede da Assembleia e vai ter uma sessãosolene. Então eu me antecipo hoje neste Requerimento, porque euacho de fundamental importância registrar a data do dia do advogadoamanhã. Como eu disse a sessão vai ser muito curta, ás 11 horas asessão solene e o Presidente vai ter a homenagem ao dia dos pais paraos funcionários e companheiros da Casa. Então eu tenho absolutacerteza que essa data de amanhã é de suma importância para o nossoPaís. Nós estamos enviando um Requerimento a nível Estadual para oPresidente Mario Andrade Macieira, porque a OAB Deputado MagnoBacelar, tem se posicionado a nível nacional como entidade firme. Nóstivemos um exemplo nas Diretas Já e quando era vivo o nosso queridoUlysses Guimarães, a OAB teve um papel fundamental nas DiretasJá, o exemplo da CNBB - Confederação Nacional dos Bispos, e eu semmedo de errar, as entidades mais respeitadas do nosso País chamam-sea CNBB e a OAB. Quando eles fazem algum documento e entramnuma questão eles entram fundamentados, entram com argumentos ecom a opinião sempre é elevado em conta pelo Judiciário, pelo Executivoe pelo Legislativo. Então eu tenho certeza de que nós temos dois outrês deputados exercendo o Direito, que é uma profissão nobre. Agente vê também hoje o rigor, a transparência e a honestidade para apessoa tirar uma carteira da OAB. Hoje, para ser advogada, a pessoafaz a faculdade, o pai e a mãe sofrem quatro anos, pois é um dos cursosmais caros nas universidades brasileiras comparado, por exemplo, àMedicina, e ainda vai se submeter a uma prova da OAB que hoje é umaprova rígida, uma prova correta, uma prova que a pessoa realmentetem que provar aquilo que fez durante a faculdade. Então eu faço esseregistro em nome de todos os advogados do Maranhão, em nome detodos os advogados do Brasil, parabenizando pelo Dia do Advogadoamanhã. Por fim, reiterar o que o Deputado Magno Bacelar falou e oque o Deputado Cutrim falou. Eu fiz pareceria com o Deputado PedroNovaes, em Fortaleza dos Nogueiras e em Nova Colina, e tive aoportunidade de andar com ele durante três a quatro dias direto. É umdeputado humilde que não gostava nem de usar celular, só para vocêsverem a humildade, o caráter e a dignidade de Pedro Novaes. Então osjornais ontem, em nível nacional, foram bem claros ao ratificarem queo que aconteceu com o Ministro do Turismo foi antes da posse doMinistro de Turismo hoje, Pedro Novaes. Mas quero reafirmar o meuvoto de confiança e Deus é soberano, Deus sabe o que faz. Entãoagora, talvez, com a Casa limpa, a Casa arrumada, o Deputado PedroNovaes, hoje ministro, possa ter condições de ajudar muito mais oMaranhão e ajudar o nosso País. Às vezes, a gente tem que ver que,quando assume o ministro, tem que ter a equipe nova e talvez eleestivesse amarrado com uma equipe de três, quatro anos atrás, umaequipe viciada, só porque ele liberou uma pequena parcela dessa verbada Via Expressa que representou de 10% a 20% do valor da obra. Ovalor da obra é de quase 100 milhões, o Ministério do Turismo deveter entrado com 20 milhões e ele foi criticado no Brasil todo. Talvez senão tivesse essa turma que saiu ontem, não houvesse essa crítica porqueliberar 20 milhões para uma Via Expressa em nível de Maranhão nãotem nada de errado, assim como tem que liberar para os outros Estados.Então, Senhor Presidente, essa é nossa homenagem. O requerimentoentra amanhã e eu quero prestar aqui a homenagem, se não me engano,ao Senhor Deputado Bira do Pindaré, que é advogado, à DeputadaGardênia Castelo que, se não me engano, é advogada, a todos osdeputados que exercem essa profissão muito digna. Um forte abraço atodos os juristas do nosso Estado e do nosso País.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 13IV – ORDEM DO DIA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Convido o Deputado Edilázio e o Deputado Jota Pinto paracomporem a Mesa. Requerimento à deliberação da Mesa nº 274/2011,de autoria do Deputado Bira do Pindaré (lê). Como vota o DeputadoEdilázio?

O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR – Pelo deferimento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputado Jota Pinto?

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO JOTAPINTO – Pelo deferimento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Encaminha-se à Comissão de Educação.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Pela ordem,Senhor Presidente. Gostaria apenas de incluir.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Pois não, Deputado Bira.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Entre osconvidados, está o SINPROESEMMA, Sindicato dos Professores doEstado do Maranhão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Autorizado a Mesa a incluir a solicitação de V.Exa., ilustredeputado.

V - GRANDE EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputado Raimundo Cutrim. Declinou. Horário destinado apartidos e blocos. Bloco União Democrática. Deputado Eduardo Braide.

O SENHOR DEPUTADO EDUARDO BRAIDE – SenhorPresidente, Deputado Alexandre Almeida por cinco minutos e DeputadaGardênia Castelo por 18 minutos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Concedo a palavra ao Deputado Alexandre Almeida, porcinco minutos. A Deputada Gardênia Castelo, dezoito minutos. ODeputado já entrou em plenário, eu ia fazer a inversão, Deputado, VEx.ª dispõe de cinco minutos pelo tempo do Bloco.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA (semrevisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e SenhoresDeputados, senhoras e senhores da imprensa, senhoras e senhores,mais uma vez, volto a esta tribuna, agora para registrar um grandebenefício que o Governo do Estado do Maranhão está realizando naRegião dos Cocais, registro aqui, Deputado Edilázio Júnior, o início dareforma da recuperação da MA-040. Assim que assumi o meu mandato,Deputado Raimundo Louro, eu registrei aqui a minha talvez bandeiraprincipal do meu mandato para aquela região que tive uma votaçãoexpressiva, falo da Região de Timon, Parnarama e Matões. Eu dizia àépoca: se terminar o meu mandato pisando na MA-040 asfaltada, euserei o Deputado mais orgulhoso desse Estado, e de lá, quando fizaquele registro, eu comecei a trabalhar, comecei a mostrar para oGoverno do Estado a importância que se tem desta obra para aquelaregião, porque não faz sentido, Deputado César Pires, alguém deMatões, por exemplo, para chegar a Timom ou para ir a qualquercidade do Maranhão ter que ir e vir ao Piauí, e nós sabemos que aGovernadora Roseana tem uma grande preocupação, porque ela, quandonos outros governos realizou muita estrada, abriu estrada, asfaltou

estrada, recuperou estrada, talvez seja uma das grandes marcas daGovernadora Roseana a interligação dos municípios, através de estradasasfaltadas. E eu estou começando a perceber, Deputado Magno Bacelar,que eu irei junto com o Governo do Estado, realizar o sonho daquelapopulação, daquela região, eu conversava, ontem, com o SecretárioMax Barros, ele já orientado pela Governadora Roseana, já autorizoua recuperação daquela MA, hoje é uma estrada de piçarra, é verdade eque, infelizmente, se encontra intrafegável e o Deputado Edilázio Júniortem conhecimento dessa realidade, mas a Governadora já autorizou oprocesso licitatório já foi realizado, a ordem de serviço já foi emitida,e, Deputado Manoel Ribeiro, as máquinas já estão lá no trecho, asmáquinas para a recuperação de aproximadamente de 72 km de estradaque vai ligar a Timon, Parnarama e Matões, porque Parnarama e Matõesjá estão ligadas por uma MA asfaltada. Agora, a Governadora Roseanavai integrar Timon a essas duas cidades. A MA-040, ela vai formar umT com a MA, que já existe asfaltada entre Parnarama e Matões. E nósteremos a realização desse sonho. Eu venho aqui a esta tribuna,Deputado Eduardo Braide, porque V. Ex.ª, agora há pouco, trouxe deum lado a sua preocupação, mas também do outro lado a sua jáempolgação com a perspectiva concreta da duplicação da BR-135. Eeu venho agora com a mesma empolgação que V. Ex.ª porque aquelesonho da MA-040, é um sonho de um povo que já sonha há muitotempo. E eu preciso aqui registrar que o Governo do Estado já começoua fazer essas etapas. Sabemos que a etapa principal é o asfaltamento,mas a princípio o Governo do Estado já autorizou a recuperação, e,certamente, no próximo ano, nós iremos tiver o asfaltamento daquelaMA-040. Então, era este registro que eu quero fazer aqui em relação aoinício das obras, devo estar indo ao trecho, amanhã ou sexta-feira, parajá acompanhar esta recuperação tão importante que está sendo feita daMA-040. Muito obrigado, Senhor Presidente, pelo tempo. E deixoaqui registrado a minha alegria. Eu volto a dizer o nosso sonho é oasfaltamento, a recuperação é a primeira fase desse asfaltamento, umaobra que está custando algo em torno de R$ 1 milhão e 100. Já é umagrande ação do Governo do Estado em que merece aqui o destaque.Agradeço a Governadora Roseana, agradeço ao Secretário Max Barros,agradeço ao Secretário Fábio Gondim e a toda equipe de governo emconjunto com o Dr. Luís Fernando e Dr. Hildo Rocha, que juntosconseguiram iniciar essa recuperação. Muito obrigado, SenhorPresidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Com a palavra, a Senhora Deputada Gardênia Castelo, por18 minutos pelo bloco.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (semrevisão da oradora) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, SenhoresDeputados, o que me traz hoje aqui a esta tribuna, no tempo do bloco,é para falar da minha indignação e lamentar o ocorrido ontem aquinesta Casa. Inclusive lamento a ausência do colega Deputado RobertoCosta, porque seria importante que ele aqui estivesse presente. Ontemeu, diferente do que disse o deputado, não fugi como não fujo emmomento algum das minhas obrigações de parlamentar. Eu estavaexatamente com uma comissão de deputados, com o Deputado MarceloTavares, Deputado Bira do Pindaré, Deputado Rubens Júnior,Deputado Domingos Dutra, o presidente do CREA também nosacompanhou, estávamos visitando algumas obras realizadas peloGoverno do Estado na área da saúde, fazendo o nosso papel deparlamentar, fiscalizando, o que é no rmal. E quero lamentarprofundamente a forma covarde que, aliás, a covardia não é realmenteuma característica dos homens. Dos homens que eu digo, dos homensde verdade. Quero lamentar a forma grosseira como fui agredida aquiontem nesta Casa, não só eu como o prefeito da cidade. E dizer queesse comportamento que tenho visto aqui, lamentavelmente, por partedo Deputado Roberto Costa não condiz com o comportamento queum parlamentar deva ter. Eu acho que o espaço democrático permite, ea política e a democracia, que a gente discuta tudo, absolutamentetudo. Que a gente discuta as questões do Estado, as questões da cidadede São Luís, de todos os municípios do Maranhão e dos outros, enfim,qualquer discussão aqui é bem-vinda, as críticas são bem-vindas quando

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA14são verdadeiras. Agora quando as crí ticas são oportunistas, quandosão mentirosas, realmente elas não constroem. E eu realmente confessoque não esperava que o deputado chegasse a tanto, usando palavraschulas, grosseiras. O deputado teve a coragem aqui de dizer que aminha vida não é pautada na legalidade. Ora bolas, no que eu pautei aminha vida inteira senão dentro da legalidade? A minha vida enquantocidadã, enquanto deputada? Eu realmente fico estarrecida. Acho queesta Casa não pode servir para isso. Nós aqui temos a obrigação decontribuir para trazer as soluções para o Maranhão, esta é que a verdade.E vou avaliar o discurso feito ontem pelo deputado, já estou solicitandoo áudio para a Mesa para que possa, com tranquilidade, com a calmaque me peculiar, graças a Deus, com serenidade, avaliar o que eu voufazer diante dessas calúnias, dessas difamações e dessas injúrias ontemdesferidas aqui contra a minha pessoa. Quero aqui aproveitar paraagradecer ao Deputado Neto Evangelista. Deputado, obrigada peladefesa. Ao Deputado Marcos Caldas. Muito obrigada por suas palavras.E dizer que, em nenhum momento da minha fala aqui na segunda-feira,eu disse nada daquilo que foi repetido aqui, de forma deturpada, deforma perversa, de forma leviana como foi dito aqui pelo DeputadoRoberto Costa. A minha fala de segunda-feira está registrada no Diárioda Casa. Eu sempre procuro aqui me colocar de forma educada e elegante,me dirijo aqui a todos com todo o respeito que o cargo exige, comdecoro. Se em algum momento me reservo a usar alguma expressão quenem faz parte do meu vocabulário, é no intuito de me defender dasagressões injustas. Eu queria mais uma vez deixar aqui claro que, emnenhum momento, o Prefeito de São Luis foi contra a construção daVia Expressa ou qualquer via que venha a ajudar esta cidade, como eutambém não posso ser contra. Eu nasci aqui, me criei aqui. A minhavida toda aqui em São Luís, minha infância, tudo. Pelo contrário, euacho que São Luís precisa de muitas vias, de muitas ações, ações daPrefeitura, ações do Governo do Estado, ações do Governo Federalque, aliás, diga-se de passagem, a maioria das obras de saneamentobásico vem acontecendo em parceria com a Prefeitura e essa cidadehoje registra todos esses canais que estão sendo tratados, drenados,corrigidos, absolutamente todos com o apoio do Governo Federal que,mesmo sendo um governo do PT, é um governo que pensa no povo eque está acima de qualquer interesse que não seja o interesse dapopulação. Tem o apoio, por exemplo, do Banco Mundial, umainstituição séria. Tem o apoio do BNDS, enfim, tudo estão sendo feitoem parceria com a administração do Governo Federal, e isso é fantástico!E é o que nós queremos aqui. Eu quero dizer aqui, por exemplo, quequando a governadora assumiu o governo naquele momento pela viajudicial, eu tive o cuidado, passado um tempo, quando eu vi que não sedesenrolava a questão do convênio que estava bloqueado dos 80 milhões,74 milhões, para construir o prolongamento da Litorânea, para construirviadutos da Forquilha do Calhau, para asfaltar a cidade, enfim, eu tive,graças a Deus, o desprendimento que me é peculiar, porque eu tenho enós, pessoas públicas, temos que ter, e pedi uma audiência para agovernadora. Fui até ela e disse: “Governadora, a senhora é de SãoLuís, a senhora nasceu aqui em São Luis, libere esse convênio para queo prefeito possa, como está programado, como tem projeto pronto,concluir a Litorânea, fazer os viadutos. A senhora libera o convênio, asenhora assina, enfim, se a senhora quiser, faz um novo convênio,muda o nome e assina em solenidade formal com o prefeito”. É muitonatural que governantes trabalhem juntos pela cidade, pelo Estado,isso é normal. O prefeito foi eleito pela vontade soberana do povo deSão Luís. Agora é natural que ele, junto com a governadora, assinassealgum documento que pudesse validar aquele convênio, que tinha sidosobrestado, para fazer essas obras. Eu pedi isso a ela, ponderei, e eladisse: “Vou examinar, Gardênia”. E se passaram exatamente, de abrilaté agora, agosto de 2011, dois anos e meio e nada foi feito, não houvenenhuma resposta sequer. O dinheiro continuou sobrestado na Justiça.Então, eu quero dizer que eu acho que, de fato, quem perde com isso éa população de São Luís que não merece isso, Deputado Bira. Euqueria aqui repetir a questão da Via Expressa. Ela é importante paraSão Luís e precisa ser construída. Agora nós precisamos corrigir algunspontos, esclarecer alguns pontos. É isso que nós queremos. Se forpreciso, vamos sentar... Eu acho que a Prefeitura deve sentar com oGoverno para avaliar o que está faltando. Quando eu falei das três

questões e a questão do estudo do impacto ambiental, eu disse,Deputado Manoel Ribeiro, que a avenida que está programada para serconstruída em 5 anos e em três etapas passa por 2 áreas de reserva,reserva florestal. Uma lá, tudo bem, no Sítio Santa Eulália que foibastante mexido e eu sei disso, mas a outra é lá, no Cohafuma, a mesmareserva florestal que impediu, impediu que a Prefeitura pudesse construirum hospital de emergência e urgência, em um terreno lá que o próprioEstado deu para a Prefeitura e disse que lá não podia ser construído.Uma reserva florestal do mesmo jeito que aquela, que impediu aconstrução do hospital, é a mesma, é o mesmo caso, não é nada diferente.A outra questão, quando eu falei do Sítio Arqueológico, não é o SítioArqueológico Santa Eulália, é o Sitio Arqueológico, lá do Vinhais Velho,que existe, é uma realidade, precisa se achar uma solução para isso, enós sabemos que para tudo tem jeito, só não para morte, mas vamosachar a solução, e, realmente, fazer uma obra dentro da legalidade ecomo tem que ser, e como o Estado deve querer fazer. A questão dasdesapropriações que vão ter que ser feitas, lá na Vila Maruim, dacomunidade que vai ter que sair de lá por onde passa a avenida, lá noVinhas Velho e vamos achar uma solução para remoção dessas famíliase eu fui tão clara. Não há absolutamente nada, pelo contrário, o Prefeitoquer dar a licença e já podia ter dado a licença, se o Estado tivessetrabalhado este projeto, já que a Governadora está aí há 02 anos emeio, poderia ter trabalhado, inclusive avaliando essas questões que édo conhecimento, porque o projeto foi feito pelo Governo. Então, istoé do conhecimento do Governo do Estado não custa nada, vamos fazercumprir a lei vigente, olha a certidão a qual eu me referi, a certidão foidada, foi expedida 27 de julho de 2011, mas essa certidão de uso eocupação de solo, que hoje foi emitida pela Prefeitura, ela não diz queo solo pode ser usado desta forma que o Governo quer usar, até parausar o solo desta forma, o Prefeito terá que mandar um decreto para aCâmara Municipal, Deputado Manoel Ribeiro, o Senhor sabe isso, lhedando o uso do solo naquela área, não é simplesmente porque ele quer,ou porque a gente quer, ou por que São Luis precisa, nós temos quefazer as coisas como manda a lei, nós temos que dar uma licença dentroda legalidade, e é isso que é preciso ser compreendido aqui. É muitoruim se criar uma notícia mentirosa de que a Prefeitura não quer a ViaExpressa, a Prefeitura quer a Via Expressa, quer qualquer via, comoquer o Corredor de Transporte Urbano, qualquer via que venha melhoraressa cidade que tem 400 anos e 1 milhão de problemas acumulado aolongo desses 400 anos, não é, Deputado Bira, que são problemas aí,que precisam ser enfrentados, e que, certamente, para que a genterealmente enfrente esses problemas é preciso que se trabalhe emconjunto, não basta uma administração municipal, só não vai resolver,nem várias administrações municipais, são problemas graves,estruturantes, é preciso a administração Municipal, é preciso o GovernoEstadual, o Governo Federal como vem aí fazendo parceria, nessaquestão do saneamento básico, que é fundamental, o que adianta seconstruir hospitais nesse Maranhão, se nós não cuidarmos dosaneamento básico, da questão do esgoto, da rede de distribuição d’água.Pelo amor de Deus! Eu, na próxima semana, inclusive vou ocupar aquio Grande Expediente para falar da questão do saneamento básico, noBrasil, no Maranhão e, em São Luis. O que adianta se pensar em meioambiente, em saúde, em hospital, se a gente não cuidar do saneamentobásico. Isto aí, inclusive, Deputado, tem uma lei aqui que teve nossoapoio que precisa, de fato, ser cumprida, mas vai ter que ser cumprida,nós temos que dar um jeito de fazer ser cumprida, porque esta lei é umgrande contributo para melhoria do saneamento básico, que é otratamento dos esgotos, já que nós não temos rede de esgotos, pelomenos, precisamos derramar o esgoto tratado na rua, enquanto não setem rede de esgoto, porque São Luis da periferia mais distante aobairro mais nobre de São Luis não tem rede de esgoto...

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO – V. Ex.ª mepermite um aparte?

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Sim,eu queria só na ordem.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 15O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) –

Não, é rápido. Basta a Prefeitura não dá o Abits para esses prédiosnovos aí. E a Prefeitura está dando, se a Prefeitura não conceder oAbits, melhorará e muito a situação dos esgotos no Maranhão.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Ok.O Senhor tem razão. A informação que eu tive do secretário...

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO – Estão lheenganando.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Euvou verificar se estão nos enganando, porque a informação que eu tiveé que o Abits que estão sendo dado para estas novas obras eles estãosendo pautados por essa regra do tratamento do esgoto. Mas eu vouseguir aí essa a sua...

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) –Eu convido V. Ex.ª, como V. Ex.ª fez parte ontem da comissão paravisitar os hospitais, nós iremos visitar esses edifícios ali na Ponta daD’areia por aí vamos ver que não existe isso.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Vamos.Eu aceito seu convite.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) – V.Ex.ª vai ver como não estão dando, estão enganando o prefeito.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Estáaceito seu convite. Deputado Magno, por favor, o senhor me pediu umaparte.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (aparte) –Deputada Gardênia como o tempo de V. Ex.ª está terminando, eudeclino o aparte. Muito obrigado.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Ok.Deputado Marcelo também tinha pedido um aparte. Pois é, eu queriaaqui de uma forma muito objetiva dizer que eu não vou rebater damesma forma as agressões a que fui submetida ontem, porque não é omeu estilo, meu estilo é outro. Eu estou aqui numa missão importanteque é representar o povo do Maranhão e não posso descer a esse nível.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES – Deputadame conceda um aparte?

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Poisnão, Deputado Marcelo.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) –Deputada Gardênia, em primeiro lugar eu gostaria de ser solidário a V.Ex.ª ao protesto que V. Ex.ª faz em relação ao pronunciamento doDeputado Roberto Costa de ontem, quero aqui reconhecer, mas não sóeu, mas tenho certeza que todos nossos pares tem as condições dereconhecer de V. Ex.ª, o exercício de um mandato primeiro efetivo, V.Ex.ª não é de fugir de sessão nenhuma aqui nesta Casa. Ontem V. Ex.ªnão fugiu do debate com o Deputado Roberto, V. Ex.ª estava conoscovisitando os hospitais do Estado. E ao mesmo tempo também reconhecera postura cordial como V. Ex.ª sempre tratou seus colegas aqui nosassuntos que interessam ao mandato. Mas eu queria dizer que oDeputado Roberto deveria olhar mais para o Governo do qual ele fazparte, quem é contrário a Via Expressa não é a Oposição, nós nãosomos contrários a Via Expressa, mais adiante no pronunciamento daOposição eu vou mostrar a senhora e ao Plenário quem é que se opõea Via Expressa e que atrapalha não só a construção dessa avenida emSão Luís, mas de outras obras importantes do Estado no Maranhãointeiro, muito obrigado Deputada.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO –Agradeço Dep utad o, a s ua fala será inco rporada ao nos sopronunciamento e eu quero aqui lamentar eu ter que vim hoje aqui parafalar disso, mas eu tinha que falar da minha indignação, da minhatristeza com este tipo de comportamento. E dizer que eu não vou,jamais revidarei esse tipo de pronunciamento, porque o meu estilo ébem diferente, a minha educação foi outra, a minha escola é outra.Obrigada, era esse o meu registro para o tempo do Bloco.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - PDT, Bloco Parlamentar pelo Maranhão o Deputado CésarPires por doze minutos.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão doorador) – Que Deus abençoe a todos nós. Senhor Presidente, extensivoa Mesa, senhores parlamentares, galeria, imprensa, senhores servidoresdesta Casa. Senhor Presidente eu quero mais uma vez frisar aimportância desta Casa e do Parlamento como instrumento de defesados interesses do Estado, quero também agradecer a Governadora pelaforma respeitosa com que entendeu os nossos apelos em relação aquestão do aeroporto e por meio dela foi provocado a vinda escutandoaqui as nossas denúncias em relação a questão da construção doaeroporto. O Presidente veio aqui a São Luís, vistoriou as obras e emdespacho com a Governadora prometeu entregar até dezembro. Essaobra foi apelo dessa tribuna Deputado Neto Evangelista, que ecoou decerta forma aonde deveria ecoar, no caso em Brasília, e veio para cá daruma satisfação a sociedade maranhense e, sobretudo ao Governo doEstado. E agora aqui eu quero aqui mais uma vez Deputado MagnoBacelar, também compartilhar de outra situação a nível federal queprecisa Deputado Arnaldo, no nosso entendimento também serdiscutida, eu me refiro a questão DNOCS e da CODEVASF. O DNOCS,Deputado Manoel Ribeiro , está à mercê das situaçõ esinstitucionalizadas aqui com a Barragem do Flores, o Tabuleiro de SãoBernardo, alcançando Magalhães de Almeida, Salangô, Pericumã e doisoutros assentamentos produtivos hoje. Totalmente sem ação por partedo DNOCS.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO – Deputado,permite um aparte?

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Pois não,deputado.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) -Deputado César Pires, no ano passado, nós fizemos aqui umahomenagem ao DNOCS. Vossa Excelência está lembrado?

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Deputado, não.Mas, vindo de Vossa Excelência, acredito.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) –Fizemos uma homenagem ao DNOCS e estava tudo certo para que elestrouxessem o escritório para o Maranhão. No início, eles diziam queno Maranhão não teria porque não haveria ações, mas eu mostrei parao ministro que, no Nordeste, alguns estados do Nordeste não têmbarragem, mas tem escritório do DNOCS. A partir daí ficou tudoacertado, então não sei por que não veio para cá este ano. Acho que foifalta de interesse da Secretaria de Agricultura em instalar o escritóriodo DNOCS na cidade de Pinheiro, porque ficou tudo certo para quefosse instalado. A gerência seria aqui, porque todas as gerências dessasbarragens daqui do Maranhão, do Salangô, do Tabuleiro de SãoBernardo, do Pericumã, do Flores são geridas pelo Piauí, mas nósqueríamos que fosse centralizado aqui, e não sei por que não foi. Era ainformação que eu queria dar.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Pois é, DeputadoManoel. Obrigado pelo seu aparte. E procede. A situação do DNOCS,deputado, só para V.Exa. ter uma ideia, o DNOCS funciona, apesardessa estrutura montada aqui, ele funciona do Ceará para baixo. A

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA16CODEVASF, do Piauí também para lá. E o Maranhão fica alheio a tudoisso, e aí não há como encontrar o Maranhão. Resultado, nós temoshoje o Tabuleiro de São Bernardo acumulando, empilhando inúmeroscanos de irrigação sem utilização e a pobreza campeando aquela regiãotoda ali. Salangô, de igual modo. Pericumã, de igual modo. Osassentamentos I e II, da região de Joselândia, também parados, semassistência do DNOCS. E o que é mais grave é que houve uma ação daCODEVASF, uma interação da CODEVASF com o Governo do Estado,pela qual ela se comprometera a instalar um escritório aqui, que nãofez, apenas prometeu. A Secretaria de Agricultura começou a trabalhara questão dos poços artesianos para serem institucionalizados noMaranhão, mas também não vem acontecendo isso. No entanto, noPiauí acontece. A CODEVASF atua fortemente. O DNOCS atua noCeará fortemente, enquanto que o Maranhão sempre à mercê de tudoisso. É uma pena que o Estado do Maranhão continue com esse tipo deinação por parte dos órgãos. O que é pior, deputado, é que a regiãosemi-árida teve planejada agora uma ação do Governo Federal na qualentraram parte do Piauí e do Ceará, mas a parte onde geograficamentese entende como semi-árida no Maranhão o Governo Federal tambémnão incluiu. Ou seja, não vai ser alcançada pelos recursos federais essaparte também. Quer dizer, não se corrige a pobreza e, sobretudo, essaquestão da agricultura se não atuarmos nisso. E o que é pior de tudoisso, deputado, não se assuste se no inverno bem forte tivermos Bacabale Pedreiras também levados pelos tsunamis provocados pela falta deação do DNOCS. Das três comportas existentes na Barragem do Flores,há 11 anos, não é dada manutenção àquela área. Há 11 anos, deputado.E duas comprovadamente sem mais condições de serem trabalhadas.Uma das três...

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO - VossaExcelência me permite um aparte, deputado?

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Pois não.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) -Deputado, ano passado, eu denunciei isso aqui, trouxe fotografias daBarragem do Flores aqui e disse o que poderia ocorrer. O DeputadoArnaldo, Presidente, é testemunha disso aqui, que eu trouxe fotos delá. Até os erros que cometeram quando construíram a barragem, quetem dois poços para a transferência da irrigação, estão errados e ostécnicos teriam que corrigir. Eu denunciei tudo isso aqui. Eu tenho aimpressão de que a Presidente Dilma não está satisfeita com os votosque teve no Maranhão, os 80% dos votos, porque o aeroporto estáabandonado, o prolongamento da estrada, da BR, não se faz e asbarragens estão assim. Nós temos é que reclamar para ela, fazer umrequerimento, esta Casa, perguntando se ela está satisfeita ou não estácom o Maranhão, porque está sempre excluindo o Maranhão. Obrigado.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES - Muito obrigado,muito contundente o seu pronunciamento, Deputado Manoel. Então aCODEVASF, que promove o desenvolvimento da região do Piauí, nãoestá sendo trabalhada aqui no Maranhão. Não está sendo trabalhada. ODNOCS não está sendo trabalhado. E o Maranhão tem ou não tem umperíodo de seca?

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – DeputadoCésar Pires, me permite um aparte?

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Concedo o aparteao Deputado Bira do Pindaré.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (aparte) -Deputado César Pires, eu queria fazer um reparo na fala do DeputadoManoel Ribeiro. Eu acho que a culpa, a responsabilidade não é daPresidente Dilma que assumiu agora no dia 1º de janeiro deste ano. Euacho que os problemas a que V.Exa. se reporta são antigos, não sãodeste Governo Federal que está aí, nem foi do Governo Lula, sãoanteriores a isso e são problemas que envolvem muito mais gente,inclusive daqui do Maranhão. Portanto, acho que o deputado tem que

fazer o reparo necessário porque todas as forças políticas do Maranhãotêm alinhamento com o Governo Federal, e eu não posso acreditar quea Presidente Dilma tenha total responsabilidade nisso, em hipótesealguma, eu acho que ela está fazendo um esforço muito grande e acreditoque tem sensibilidade para olhar para essas problemáticas. Agora épreciso melhorar a qualidade política dos representantes do Estado doMaranhão, isso sim.

O SEHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES – DeputadoCésar Pires V. Ex.ª me concede um aparte?

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES - Concedo.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) –Deputado César Pires em primeiro lugar é reconhecer a pertinência dopronunciamento de V. Ex.ª não só deste, mas da questão da INFRAEROque V. Ex.ª colocou sempre com muita responsabilidade, mas commuita ênfase aqui na Tribuna da Casa. E quero contribuir com a minhaopinião no diagnóstico, ao contrário do Deputado Manoel Ribeiro nãoacho que a Presidente Dilma tenha uma responsabilidade direta sobreesse assunto, ela tem uma responsabilidade indireta, porque não é doconhecimento dela, eu tenho certeza essa situação objetiva, ela temMinistros e Assessores. Mas agora concordando com o DeputadoBira, o grande problema do Maranhão e não é de hoje, é porque ointerlocutor político do Estado do Maranhão é o ex-presidente JoséSarney e a atual Governadora Roseana Sarney. E o que é que os nossosinterlocutores pedem para a Presidente: são as obras? Não, são oscargos, pede Ministérios, pede nomear fulano aqui, nomear sicrano ali,qual é o resultado disso? Nós assistimos ontem na televisão em cadeianacional. Então o grande problema do Estado do Maranhão e não é dehoje, são os nossos interlocutores políticos com o Governo Federalnestas questões. Eu duvido e se o Presidente Sarney pedisse obras enão cargos, a situação do Maranhão seria outra. Eu acho que esse queé o enfoque verdadeiro, é a minha opinião, eu tenho certeza que V. Ex.ªnão deve concordar na totalidade, V. Ex.ª é de outro grupo político.Mas eu quero d izer que iss o não afas ta a importância dopronunciamento de V. Ex.ª aqui hoje e também anteriormente em relaçãoa INFRAERO. Parabéns Deputado César Pires.

O SENHOR DEP UTADO MAGNO BACELAR - Meconceda um aparte Deputado César Pires, por gentileza.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Pois não.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (aparte) -Deputado César Pires, eu quero parabenizar V. Ex.ª pelos temas que V.Ex.ª vem trazendo a esta Casa, haja vista que sua interferência emrelação ao aeroporto, onde V. Ex.ª questionou a nossas lideranças.Quero dizer que o resultado já aconteceu positivamente para todo oMaranhão com a vinda do representante do Ministério e dando já aprogramação da conclusão da obra, com ampliação, melhorando oambiente. E aproveitando esse aparte e gostaria de dizer que soucontrário ao posicionamento do Deputado Marcelo Tavares, porquequem anda atrás de cargos é o Deputado Marcelo Tavares estava lutandopara que o Flávio Dino fosse o comandante da EMBRATUR, não eabsolutamente o Presidente Sarney, que ele é senador pelo Amapá,vem fazendo seu trabalho pelo Amapá, pelo Brasil de modo geral.Então ele foi uns dos grandes maranhenses que nós contamos paradefender nosso Estado do Maranhão, o que precisa sim como eu jádisse outrora nesta Casa, a união da classe política para defender opovo do Maranhão, todos nós temos que estar independentes dacoloração política. E o Presidente Sarney é um dos que está lá fazendoa sua bandeira, defendendo o Maranhão em todos os aspectos. Meumuito obrigado Presidente.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES - Obrigado, dissedo Maranhão.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 17O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO – Deputado

César, me permite só um aparte.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Pois não,Deputado.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (aparte) –Eu confirmo tudo aquilo que eu disse. Primeiro: o aeroporto caiu esteano; a Presidente Dilma Rousseff já era Presidente da República. Oaeroporto de Goiana na mesma época e o aeroporto de Salvador, osdois estão prontos, a INFRAERO está alegando dizendo que em agostoestaria pronto, agora já deram uma entrevista que em dezembro, se nósnão jogarmos duro, se V. Ex.ª não fizer mais pronunciamento cobrando,só vai inaugurar em agosto do ano que vem, não deste ano. Agoraquanto ao negócio da CODEVASF que eu falei, pedimos para oPresidente Lula que fizesse, foi encaminhado, entrou para o Orçamentodeste ano, o que falta? O Governo Federal, a Presidente da Repúblicadeterminar que os dirigentes da CODEVASF e os dirigentes do DNOCSvenham para o Maranhão e instalem no Maranhão isso. Eu continuodizendo, agora o Senador José Sarney é Senador do Amapá, o SenadorJosé Sarney levou milhões de reais para o Amapá, ele não é Senador doMaranhão, não é como deputado do PT que não botou um tostão aquique é do Maranhão. Eu tenho certeza que se o Senador José Sarneyfosse Senador do Maranhão ele colocaria a verba para cá do Maranhão,mas ele é do Amapá, ele tem uma satisfação a dar ao povo do Amapá,era esse meu aparte.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Registre-se todosos apartes, Senhor Presidente, em conclusão nós queremos deixar aquique o DNOCS, Deputado Manoel Ribeiro, de atuação grandiosa emnível do Ceará, esqueceu-se que deixou aqui para nós situações gravescomo a Barragem dos Flores, Tabuleiro de São Bernardo, Salangô,Pericumã e esses dois assentamentos, Deputada Cleide Coutinho, aCODEVASF também tem que ser implantada aqui, sob pena de nãohaver desenvolvimento nesses vales que deveria se encontrar Itapecurue do Pindaré, são prejuízos irreparáveis que o Maranhão pode ter, porinaç ão, p or até d es cas o da situação p olítica maranhens e,independentemente da matiz política, mas, sobretudo, de não se fazeralguma coisa. Posso garantir a vocês que a ausência da CODEVASF, aausência do DNOCS, estão diretamente associados à falta dealardeamento nossa aqui desta Casa, e eu que imaginei, alguém noscriticou que deveríamos apenas tratar das situações domésticas emnível das fronteiras do meu Estado. Percebeu-se, claramente, que osnossos gritos, Deputada Cleide, foram escutados acima de Estreito eacima ali da ponte do Rio Parnaíba, é dessa ordem que nós devemostrabalhar. Eu sei, tenho certeza de que isolamento geográfico do Estadodo Maranhão, pela ausência de transeuntes entre Estados e Estados,Deputado Raimundo Louro, prejudica e muito, mas não pode deixar oGoverno Federal de reconhecer que nossa classe política também existee de que nosso Estado também contribuiu com voto para PresidenteDilma, e ainda que não tivesse contribuído, o Maranhão tem que sermaior do que nossas querelas políticas, do que nossas desavençaspolíticas. O que nós devemos, nesse momento, é compreender queexiste uma Barragem do Flores precisando de reparo que há 11 anosnão tem. Tabuleiro de São Bernardo, Deputada Cleide Coutinho, se aSenhora for lá, é de dar pena, Carlinhos Amorim, de dar pena, Deputado,a quantidade de empilhamento, fora os materiais roubados que tem lá,fora isso, além do mais, o que já foi feito o Deputado Magno, comcerteza, é região Litoral dele também conhece essa situação. Salangôestá aí precisando de uma ação, Pericumã está precisando de ação, senão bastasse isso tem 144 famílias nesses dois polos de assentamentosirrigados, que o DNOCS estava que há 2 anos sequer vai lá e precisandode ação do DNOCS e, consequentemente, do Governo Federal. Voucontinuar batendo nessa tecla, semana que vem continuarei e gosteimuito da situação colocada aqui por todos os colegas e cada um dandoa sua contribuição ao seu modo, a seu tempo, mas todos tenho certezacom vontade de ver essa problemática resolvida. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Concedo a palavra ao Deputado Magno Bacelar.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e SenhoresDeputados, galeria, imprensa. Eu gostaria de utilizar esse tempo parapoder fazer um comentário a respeito da reunião da Bancada do PV,que teve com o nosso líder Deputado Federal Sarney Filho. E nessaquestão nós discutimos alguns assuntos de interesses do PV, e, alémdesses assuntos também, Deputado Manoel Ribeiro, foi discutidotambém que o partido PV, teria que ter um candidato, aqui em SãoLuis, e eu fui uma das primeiras pessoas, deputados, aqui que lancei onome do Deputado jovem, muito bem votado aqui em São Luis, oDeputado Edilázio, o advogado Edilázio que, amanhã, será o Dia dosAdvogados, lá é a questão de consenso, o PV vai sair pela escolhaunânime como representante da Bancada, o Deputado Edilázio, e oDeputado Edilázio será o nosso candidato do PV, escolhido por todosos deputados, apoiado pelo Deputado Federal Sarney Filho, comotambém pelo Presidente do Partido Washington, que é o nossocandidato a Prefeito na cidade de São Luis, dizer também que o nossoDeputado Federal Sarney Filho foi reconduzido na coordenação dabancada dos deputados Federais do Maranhão, ele que é coordenadortambém da Frente Ambientalista na Câmara dos Deputados e tambémlíder do PV, o Deputado Federal Sarney Filho é ex-ministro, um dosmelhores ministros do Meio Ambiente que já aconteceu no nosso País,foi o Deputado Sarney Filho, esse maranhense que sempre defendeuas questões ambientalistas e da maneira como ele deixou todos osdeputados estaduais bem à vontade, e lá nós deputados fizemosquestão que o PV tem que ter a sua representação aqui na capital,temos deputados bem votados aqui, e o Edilázio aceitou esse desafio,e o Deputado Edilázio nós desejamos sucesso total, que V. Ex.ª...

O SENHOR DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR – DeputadoMagno, me conceda um aparte?

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – Pois não,Deputado.

O SENHOR DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR (aparte) –Primeiro, eu quero agradecer a V. Ex.ª pelas palavras carinhosas anossa pessoa e agradecer ao PV pela lembrança do nosso nome queaumenta a nossa responsabilidade juntamente com o Deputado SarneyFilho, em querer fortalecer o partido, aqui na nossa capital, nóspretendemos eleger uma bancada, uma boa bancada de vereadores, umavez que aumentou o número de vagas agora, nós temos já bons nomesno quadro do Partido Verde, aqui na nossa capital, como o próprioPresidente Washington Rio Branco, William Júnior, a filha do nossocolega o Deputado Hemetério Weba, Natassia Weba, que também vaiconcorrer a uma cadeira na Câmara de Vereadores, aqui de São Luis, efazer um convite também, Deputado Magno Bacelar, para que pessoasque estejam interessadas em disputar uma vaga na cadeira de vereadorna nossa capital que filie-se ao Partido Verde, um partido que agoraestá unido, está coeso, com esse objetivo em se fortalecer aqui nacapital e com relação a nossa candidatura à Prefeitura da capital, oDeputado Sarney Filho aprovou, disse que topa essa empreitada, masainda é cedo para nós termos essa decisão já batida o martelo, de batero martelo, mas fico muito grato pela lembrança do nosso nome quecom apoio dos demais colegas, aqui do nosso partido e doa demaispartidos da base de apoio a nossa Governadora Roseana. Tenho certezade que tem tudo para fortalecer nosso nome e nosso partido. Muitoobrigado, Deputado Magno.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – Pois,Deputado Edilázio, ainda está um pouco distante, mas a lembrança éimportante para que o eleitorado de São Luís, ludovicense já vá tomandoconhecimento do seu nome, da lembrança e que o PV terá um candidato,aqui em São Luís, como também o fortalecimento do PV nas cidades doMaranhão, nos 217 municípios na formação de lideranças e procurandorealmente fortalecer esse partido que vem crescendo cada período

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA18eleitoral. Eu gostaria de aproveitar o tempo para ler um panoramapolítico de Ilmar Franco que achei muito interessante é aquilo que eutinha falado momento atrás. “A operação da PF no Ministério doTurismo tem como alvo a gestão petista. Os fatos investigadosocorreram na administração de Luiz Barreto, atual Presidente doSEBRAE e do ex-Presidente da EMBRATUR, Mário Moisés. Ontem,no Planalto, era grande a irritação com a PF de quem se dizia que agia,de forma espetaculosa e com dose exagerada.” Criticas também aoMinistro José Eduardo Cardoso, Ministro da Justiça, por não ter sidoinformado da ordem judicial que chegou à PF, na sexta-feira. DeputadoBira, referente ao pronunciamento do nobre parlamentar César Piresque fez o questionamento a respeito de determinadas ações, quedependem de ações do Governo Federal. Eu acho que todos nósdeputados devemos apoiar essa ação nobre do Deputado César Pires.Eu também votei no Presidente Lula em todas as eleições e recebi oPresidente do PT na oportunidade Washington no Município deChapadinha, trabalhei também pela Presidente Dilma com a suacandidatura e realmente não me decepcionei porque nós sabemos querealmente o PT fez um grande trabalho em que teve o apoio, desde oprimeiro momento do Presidente Sarney e da nossa GovernadoraRoseana Sarney. O Senhor sabe que para o PT chegar à Presidência daRepública teve o apoio do finado e saudoso José Alencar e o apoio deum Presidente da República, o ex-Presidente Sarney foi muitoimportante para que, realmente, o Lula chegasse lá, participou de váriaseleições com várias derrotas consecutivas, mas quando ele partiu quetinha que ter coligação realmente ele chegou lá e depois que o Lulachegou ao poder o Presidente Lula mudou todo aquele discurso, V. Ex.ªlembra muito bem, quando o Presidente Lula chegou e disse: quandoele era Deputado Federal que dentro daquela Câmara havia mais oumenos uns 300 picaretas e ele como Presidente, é claro, que ele teveque governar, e na hora de governar é outra realidade. Então, é por issoque eu digo aqui a V. Ex.ª que é esse momento e a Deputada CleideCoutinho, aqui em um determinado momento que está bem lúcida asnossas mentes, ela discutiu a questão desta Frente, da Frente da questãoda duplicação da BR-135 e eu vou inclusive mais além, que essaduplicação aconteça até em Timon, porque, evidentemente, nósobservamos é muito pouco para o Maranhão, o Maranhão com a suaforça econômica, que hoje é um estado economicamente viável, é umestado que vem pagando as suas dívidas para o Governo Federal, é umestado que é forte politicamente, é um estado que tem, podemos dizer,um presidente do Congresso Nacional, que tem o ministro do Turismo,que tem o presidente da EMBRATUR, que tem o ministro de Minase Energias, então o que acontece? Nós aqui, neste Parlamento Estadual,temos que ter a união de todos e lutar, por exemplo, pela duplicaçãodessa BR, que é muito importante, e não ficar aqui com essa briga, comessa picuinha. Eu dei, por exemplo, a ideia de que V.Exas. visitassemos hospitais. Lamento até de não ter sido convidado, como também apresidente da Comissão de Saúde desta Casa, para ter a coisa maisoficializada. Porque o que nós percebemos? Que foi uma verdadeira“portelada”, porque ali eram deputados políticos. Quando saemdeputados políticos para visitar, qual é a conotação que vai transparecerpara a sociedade? Que vocês estavam fazendo política. Então paramim não teve nenhum valor a visita de V.Exas. àqueles nosocômios,não teve, por quê? Porque pegou um deputado federal que deveriaestar votando a Emenda 29 para mais dinheiro para a Saúde, ter feitoesse trabalho com responsabilidade. E V.Exas. que viram lá e ficaraminclusive satisfeitos, quando observaram aqui que a UPA do ParqueVitória está maravilhosamente bem...

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM - Deputado Magno.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – Pois não,deputado.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM (aparte) – E o que foi fazer lá a “Portelada”? Ele entendede saúde?

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – A mesma“portelada” que deu uma “portelada” na Via Expressa. Então o queacontece? Foram os deputados de oposição. Quem eram os deputadosde oposição? O líder. E hoje eu estava pensando durante a minhacaminhada, Deputado Marcelo Tavares, que V.Exa. era quem deveriaser o candidato a governador do Maranhão pela Oposição, pelo trabalhoque V.Exa. vem fazendo e a que vem se dedicando. É claro, esquecendoo passado do qual V.Exa. participou ou no mínimo o vice do FlávioDino, porque sei que já tem outro querendo comer a sua boia. Já têmoutros querendo entrar nessa sua seara. E eu lhe defendo, porqueV.Exa. vem fazendo a sua parte aqui. V.Exa. está aqui como deputado,como eu também como deputado venho fazendo a minha parte e venhodefendendo a gestão, porque conheço, conheço o passado, conheço opresente e tenho projeção para o futuro. Então, é claro, que a visita deV.Exas., Deputado Bira, deputado do PT, Deputado Marcelo Tavares,Deputada Gardênia, Deputado Dutra, Portelada, o que significa isso?Para jogar para o Jornal Pequeno que estão fazendo aquilo da fiscalização.É claro que é uma movimentação político-partidária. Aquilo é umamotivação política para chegar nesta tribuna, macular um governo queprecisa do apoio de todos nós e não para querer desgastar. É ummomento, sim, de cobrar e V.Exas. têm que visitar todos, como nóstivemos várias reuniões na Casa Civil para as quais convidamos V.Exas.que sempre estiveram ausentes. Então isso mostra que realmente V.Exas.não estão pensando no bem comum do povo do Maranhão. VossasExcelências não esqueceram que política é de quatro em quatro anos,em nível estadual, deputado estadual, deputado federal, para senador epara governador. Mas V.Exas. estão sendo inteligentes porque querembater, bater, bater para formar uma opinião negativa. E é por isso queeu jamais vou me calar, em qualquer momento, em qualquercircunstância em que Vossas Excelências utilizarem esta tribuna, porqueeu tenho disposição e tenho argumentação para estar defendendo.Portanto, eu quero dizer que lamento profundamente, porque gostaria,mas aqui pelas realizações, pelos pronunciamentos de V.Exas., a minhaconclusão é que V.Exas. realmente observaram que o secretário deSaúde, o Deputado Ricardo Murad, abriu as portas das instituições ereceberam a mim a aos senhores da melhor forma possível, diferente damaneira como João Castelo fez em querer bloquear a construção daAvenida Expressa, botando os guardas municipais da maneira maistruculenta, para proibir uma obra que é tão importante e que vai servirbastante para São Luís.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ - Permita-me um aparte, deputado?

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR - Pois não,Deputado Bira.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (aparte) –Deputado Magno, eu agradeço o aparte. É para dizer que acho queV.Exa. tem que compreender que todos nós aqui, como deputados,temos nossas prerrogativas. Ainda que eu fosse sozinho, teria significadoe teria importância. O que eu acredito é que a cabeça pensa onde os péspisam, é o nosso papel, é a nossa obrigação, está lá na Constituição doEstado a prerrogativa desta Casa de fiscalizar, e qualquer deputadotem a liberdade de fazer a verificação in loco, até para dar mais qualidadena discussão. Porque a gente passa a falar daquilo que a gente conhece,daquilo que a gente leu e daquilo que a gente viu, o que é totalmentediferente. Então foi importantes sim as visitas, acho que elas devemprosseguir, foi uma sugestão de V. Ex.ª e aqui cada um está cumprindoo seu papel. Eu acho que V. Ex.ª faz um esforço gigantesco e a gentetem observado que de todos os deputados é o que mais defende oGoverno, eu tenho que reconhecer isso em V. Ex.ª. Agora V. Ex.ª temque reconhecer que da parte da Oposição existe o empenho de fazerum debate com qualidade, com argumentação e não com ofensas contraquem quer que seja. Então no momento que a gente vai a uma repartiçãopública, a uma obra que está em construção, nós temos é que aplaudir,porque qualquer deputado está cumprindo é a sua tarefa, é o seu papel

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 19e é o que eu percebi por parte do povo. Lá nós fomos rodeados pelopovo da comunidade e as pessoas dizendo vocês estão certos.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – InclusiveDeputado eu concordo com V. Ex.ª.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (aparte) -Devo dizer que realmente que nós não tivemos nenhum obstáculo,pelo contrário, a assessoria do Deputado Ricardo Murad que é Secretáriode Saúde nos acomPAMhou, fomos recebidos por alguns representantesalguns de hospitais e abriram as portas para a gente. Nós não reclamamoscontra isso. Agora reconhecemos que o UPA do Parque Vitória está emexcelente qualidade o prédio, mas, no entanto não está funcionandoainda, mas, no entanto o PAM Diamante está abandonado, ali há umaobra inacabada, há um descaso em relação aquele prédio. E é um prédiogrande, um prédio antigo e que merece a nossa atenção. Então, isso émuito importante para a nossa discussão. Eu tenho certeza que oMaranhão haverá de reconhecer no papel que esses parlamentaresestão cumprindo em relação a discussão dessas casas de saúde noEstado do Maranhão.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – Eu querodizer a V. Ex.ª Deputado, que a sua indagação é em torno do PAMDiamante em fazer as indagações sentindo o reflexo da desativação dasatividades em torno do PAM, naturalmente quando aquela estruturaque vai funcionar um complexo laboratorial da melhor forma possívele mais moderna, vai compensar tudo isso e os investimentos serãomaiores na periferia comercial. O que eu quero dizer a V. Ex.ª é que nóstemos que louvar. Eu quero inclusive seu aplauso e do DeputadoMarcelo para o Governo do Estado. Vamos ser justos, vamos serjustos, vamos ser justos como? Pela primeira vez Deputado na históriado Maranhão teve um Secretário e uma Governadora tão arrojada emquerer resolver os problemas da Saúde do Estado do Maranhão. Vamosser justos. Qual foi o governador na história do Maranhão que lançouum projeto como este de praticamente 72 hospitais, 10 UPAS, hospitaisregionais? Então isso mostra esses recursos que outrora iam para mãode políticos havia comentário até de deputado, de prefeito paracomprar. Por isso que aconteceu aqui aonde a Deputada Gardênia, elanão está presente, mas nós temos que dizer, porque eu fiquei até omomento...

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES - DeputadoArnaldo a Oposição também quer falar Deputado Arnaldo.

O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SORES - Deputado Magnoconceda um aparte por favor?

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – Concedo.Mas dizer a V. Ex.ª que ela inclusive queria um entendimento, procurouum entendimento com o governo do Estado e eu acho inclusive que umprefeito é que tem que procurar a Governadora, porque o prefeito estásabendo os problemas da comunidade, ele tem que procurar aGovernadora que é um Poder maior para poder viabilizar os recursos enão procurar Deputado candidato a futuro Prefeito de São Luís, DoutorEdilázio, advogado, e não procurar um confronto político, querelaspolíticas, tem que sim ter humildade, cabeça erguida, mostrarnecessidade. E ela deu um bom gesto quando ela participou do carnaval,estiveram juntos a Governadora e o Prefeito, e eu percebi, ali vai teruma verdadeira parceria entre o Estado, o Município e a Confederação,como o Presidente Lula fez liberando recursos exatamente para SãoLuís. Pois não Deputado Hélio.

O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES (aparte) -Deputado Magno, eu lhe agradeço pelo aparte e concordo com o nossoilustre Deputado Bira, quando fala que V. Ex.ª enfaticamente é o maiordefensor do Governo aqui na Assembleia, visualmente nas tarefas queV. Ex.ª tem se comprometido a fazer. Mas nós também defendemos ogoverno, todos nós sem exceção e que nós queremos que o Governo

que nós ajudamos a construir repetidas vezes, que eu acho que até opovo do Maranhão é muito grato, porque a pessoa se elege só uma vezpassando os propósitos que você tem de sentimento e responsabilidade,o povo acredita e vota. O segundo é a consagração, no terceiro é apaixão, no quarto é a solução e aí sucessivamente. Então nossaGovernadora tem tido um crédito, um credito muito grande com apopulação do Maranhão e nós, principalmente comigo que semprevotei nesse grupo por acreditar que é o caminho mais curto de chegarmosao desenvolvimento tão esperado para nossas comunidades, e oMaranhão tem avançado sim, tem erros que nós com a fiscalizaçãopodemos contribuir eu concordo plenamente com o Deputado Bira, nosentido de fiscalizarmos, de adicionar os interesses e as críticas quandonecessárias e que tem que aprimorar muita coisa ainda para chegar lá,mas nós defendemos, eu que fico feliz dessa coalizão, está certo, dessajunção de partidos juntos o PT, PMDB, PP, PDT e outros partidosque se uniram para que fosse consagrada a vontade do povo reelegendonovamente a Roseana à frente do Governo. Eu o parabenizo, mas dizero nosso Deputado Bira que também defende o Governo, vai defendero PT juntos, nós estamos governando todos juntos e nós temos aresponsabilidade de mostrar os erros e de aprimorar que, quando nóserramos tem que ser analisado que você, às vezes, erra no afã de acertar,ir atrás dos acertos e, nesse contexto, o PT tem contribuído, bem como Governo para que agente possa acertar e nos orgulhar dessa coalizão,porque hoje politicamente quem manda no País, politicamente nãopodemos esconder é o PMDB e o PT e nós temos o orgulho de estaraqui juntos, para que nós possamos alavancar esse Estado, observamos:já vem refinaria, a duplicação da BR-135 a BR-222 está de plenovapor, está sendo feito 04, ali esta vai se transformar em uma avenida,eu fico lisonjeado até de ser político e isso nos engrandece, há as coisasque nos entristecem, mas nós temos que ter a personalidade forte parareconhecer onde nós estamos errando e pedir desculpas e cometer osacertos como nós estamos tentando fazer a série de regularidades. Aquestão da saúde, Deputado Magno, o nosso povo está clamando porvelocidade. Nós não podemos ficar muito tempo com essas construçõesreformando. Eu concordo plenamente e nós temos que ver onde é queestá pegando, o que está acontecendo e para isso nós temos que terabertura nas Secretarias também, que nós temos que fazer isso, com ogrupo político, tem que reunir e vê o que precisamos dar para nossacidade nessas questões na inovação das Políticas Públicas avançadas.Nós temos que esquecer essas políticas retrógradas, como V. Ex.ª sereferiu aí há pouco dos políticos. Todo mundo é político, desde quevocê tenha o sentimento voltado para seu irmão, para seu Estado.Todo mundo nasce político até na hora de você começar a construir afamília, você tem que implantar uma política séria e de conciliação. Euparabenizo e segunda-feira nós usaremos o Grande Expediente parafazer uma referência também nessas políticas que nós estamosdefendendo aqui na casa. Muito obrigado.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – Obrigadopelo aparte. Deputado Bira, dizer a V. Ex.ª que é um deputado bastanteatuante, um deputado do PT, assim como a Deputada Francisca Primo,Deputado Zé Carlos, as divergências fazem parte da questão política,mas nós sabemos hoje que o PT, PMDB são partidos que estãoumbilicalmente juntos para o bem-estar deste Brasil para resolver osproblemas e desafios. Recentemente, o Ministro da Fazenda, GuidoMantega, teve 4 horas de palestras com os deputados federais discutindoexatamente a questão dos recursos dos orçamentos das EmendasParlamentares, e a crise que o Brasil poderá passar, só em virtude dacrise nos Estados Unidos. Nós sabemos que, nos Estados Unidos, háuma bolha, ninguém nunca imaginava que uma crise política dentro doCongresso Nacional dos Estados Unidos, tivesse um reflexo no nossoPaís. Brigas partidária, Democrata e Republicano e, evidentemente, háum reflexo. Então, é claro, que um Governo, nós que já vivemos em umperíodo inflacionário e temos uma moeda estabilizada, nós queremosmanter a estabilização...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Deputado Magno.

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA20 O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – Pois não,

Deputado, para concluir.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Seu tempo já extrapolou.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR - O que euquero dizer a V. Ex.ª essa questão da divergência, é um procedimentonatural, mas dizer também que o PT do Maranhão tem contribuídobastante com a gestão da Governadora Roseana Sarney. Inclusive oVice-Governador do PT esteve agora representando a nossaGovernadora, em Brasília e com todos os Governadores do Nordeste.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputado Magno, o tempo de V. Ex.ª já extrapolou.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR - O meumuito obrigado, meu Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Bloco Parlamentar de Oposição, Deputado Marcelo Tavares,7 minutos, Deputado.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (semrevisão do orador) - Senhores Deputados, acaba agora o Maranhãovirtual, e a Oposição vai trazer a todos vocês um Maranhão de verdade.Esta Casa tem discutido, nos últimos dias, a questão da Via Expressa,uma avenida importante para São Luis e que todos nós, Governo eOposição somos favoráveis à construção da Via Expressa. Porqueentendemos que é uma obra importante para o desenvolvimento deSão Luis, mas talvez se faça necessário o entendimento entre aGovernadora Roseana Sarney e o Prefeito João Castelo, a GovernadoraRoseana tem essa obrigação e também ela tem a obrigação de tratar oPrefeito João Castelo da mesma maneira como ela quer ser tratada peloPrefeito João Castelo, por exemplo, não só a liberação da construçãoda Via Expressa. A Governadora Roseana Sarney deveria também retirara ação na Justiça do seu partido que impede a liberação daqueles 70milhões de reais que o Ex-Governador Jackson Lago deixou para aconstrução de viadutos aqui na cidade, mas que a ação do partido deRoseana não permite. Além de tantas outras, como a da Caema, quequebra sem ter um entendimento com a Prefeitura de São Luís. Nenhumdos dois é mais ou menos responsável do que o outro sobre os destinosda nossa cidade, do nosso Estado, quer dizer, todos os dois têm amesma responsabilidade e deviam cumprir com as suas tarefas porquea população não pode ser prejudicada pela falta de entendimento entreduas autoridades que têm o dever de zelar pela população de São Luíse do Maranhão. Mas o grande problema para o Estado, o grandeproblema para a Via Expressa, para a Governadora Roseana Sarneynão é o Prefeito João Castelo. Eu vou mostrar para V.Exas. A ViaExpressa do Secretário de Saúde, a Via Expressa do Ricardo, o Hospitaldo Ipem, o Hospital Carlos Macieira, o Hospital do Servidor do Estadodo Maranhão para o qual foi contratada uma reforma em 2009, pordispensa de licitação com a FUJITA Engenharia, um empresa, se nãome engano, do Ceará, por 38 milhões de reais, ou seja, aproximadamente40 milhões de reais. Agora, depois da reforma ter sido feita somenteparcialmente, só dois andares foram reformados, eu tenho aoportunidade de ler, no Diário Oficial do Estado do dia 05 de agosto,o extrato do Contrato 186/2011 da Secretaria Estadual de Saúde,Processo 8612/2011 SES. Partes: Secretaria de Estado da Saúde e aEmpresa FUJITA Engenharia Ltda., a mesma empresa que não fez daprimeira vez a obra totalmente agora sendo contratada por uma licitaçãoda qual ela foi a licitante única para fazer de novo o que ela não fez daprimeira vez: a reforma do hospital, a ampliação do complexo hospitalarCarlos Macieira. Valor da nova reforma porque, às vezes, eu falo reformada reforma, mas o valor da nova reforma foi 39 milhões, 553 mil, 542reais e 79 centavos, quase 40 milhões de reais. 40 da primeira, 40 dasegunda e, se houver um aditivo de 50% como manda a lei em reformas...Se não houver, vai ser o primeiro contrato da Secretaria de Saúde dereforma que não tem aditivo, porque todos têm. Então, pelo teto custará

100 milhões de reais a reforma do Hospital Carlos Macieira. É a ViaExpressa. A Via Expressa custa 100 milhões de reais, e a reforma doHospital Carlos Macieira pode custar, Deputada Gardênia, 100 milhõesde reais. O Ex-Governador João Castelo, que foi o governadorresponsável pela construção da obra, talvez deva se perguntar a ele senão dava para fazer outro hospital em vez de fazer só a reforma. Cemmilhões de reais na reforma do Hospital Carlos Macieira e o DeputadoMagno ainda vem rir dos deputados que vão visitar os hospitais.Deputado Magno, acorde para a realidade, Deputado Magno. Cemmilhões de reais é a Via Expressa, Deputado Zé Carlos. A reforma doHospital Carlos Macieira... E olhe que nós não estamos colocandonesse preço o contrato de fiscalização. Os projetos talvez, se a gentecolocasse o da PROENGE, que é quase 50 milhões de reais, não seipara quanto vai. Eu acredito, Deputado Magno, que na argamassa estásendo colocado ouro em pó no lugar de areia, deve está colocando ouroem pó, Deputado Magno, na reforma do Hospital Carlos Macieira edizem que a Oposição é contrária à construção dos hospitais. Não!Nós queremos é que os hospitais funcionem e atendam a população.Eu fico preocupado, Deputado Magno, é com aquele servidor públicoestadual que paga no contracheque uma contribuição para o HospitalCarlos Macieira, servidores aqui da Casa, por exemplo. Cem milhõesde reais. Governadora Roseana, o melhor governo da vida de V.Exa.infelizmente é o pior governo da vida dos maranhenses. Ontem nósassistimos a casos que não chegam ao mesmo valor, mas casosescabrosos. O caso do Hospital PAM Diamante, que eu já falei aqui,não foi feito praticamente nada na reforma daquele hospital. Visitamostrês unidades das duas que estão em obras: Carlos Macieira, PAMDiamante, o Pam na Cidade Operária nós encontramos um funcionáriotrabalhando, colocando vidro em uma esquadria de alumínio, o único,podíamos talvez passar para V. Ex.ªs isso aqui agora para que osdeputados que não foram na visita pudessem enxergar, o que nósenxergamos ontem, mas infelizmente a equipe da TV Assembleia quefoi cobrir com cinco, dez minutos, quebrou a câmara, voltou pra Casae não fez a cobertura, aí eu ia poder mostrar para V. Ex.ªs essas imagens.Mas olhem deputados e deputadas nós não queremos...

O SENHOR DEP UTADO MAGNO BACELAR - Meconceda um aparte Deputado?

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES - Nãoconcedo Deputado Magno, não concedo o aparte para V. Ex.ª, V. Ex.ªfalou dez minutos além do tempo, quando V. Ex.ª quiser ir aos hospitaisvisite V. Ex.ª mesmo, porque talvez V. Ex.ª acorde para realidade, R$100 milhões. Aí eu me lembro daquelas crianças que morreram naRegião Tocantina Deputado Carlinhos Amorim por falta de UTI,crianças para mim, na minha ótica são anjos, quantos mais vão ter quemorrer no Maranhão? E a Assembleia Legislativa, os deputadossentados nessas confortáveis poltronas assistindo este espetáculodantesco que compromete o futuro do nosso Estado. Então senhoresdeputados é isso, V. Ex.ª acham que o Estado pode gastar R$ 100milhões com a reforma do Hospital Carlos Macieira? Eu acho que não,a UPA do Parque Vitória que eu sei que depois da nossa visita agora vaifuncionar Deputado Bira, porque a oposição vai pressionar para que oEstado faça a sua parte e coloque esses hospitais para funcionarem,agora vai porque já tem o contrato desde maio com a empresa aAssociação Tocantina de Desenvolvimento da Saúde Bem Viver novalor de R$ 12 milhões e 228 ou R$ 1 milhão e 19 mil por mês pelo oprazo de 12 meses, contrato este publicado no dia 09 de maio, emmaio, junho, julho, agosto, eu espero que ela não esteja recebendo pelotempo que o hospital está fechado, mas de qualquer maneira o contratoestá publicado aqui. O Hospital de Coroatá aquele da reforma quetambém não foi feita contrato; R$ 1 milhão e 300 mil, com mesmaempresa, para fazer de novo, talvez agora ela faça. Senhor Presidente,eu peço a paciência de V. Ex.ª para usar mais um pouco do tempo.Então senhores deputados, senhoras deputadas, é grave a situação doMaranhão, é grave a “via expressa da saúde” é mais cara, é mais cara doque a Via Expressa da Secretaria de Infraestrutura, esse Governo, e soufavorável ao imediato inicio das obras da Via Expressa, porque eu achoque esse Governo, vai ser um Governo de uma obra só, então não

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 21podemos atrapalhar a governadora, ela tem que começar logo a obrapara vê que se termina, porque se for como hospital ela não termina,vai ser um Governo de uma obra só para os maranhenses, porque odinheiro vai ser de várias obras. A “via expressa” do Secretário RicardoMurad que vai deixar poucos benefícios para a população do Maranhãocusta o mesmo preço da Via Expressa do Secretário de InfraestruturaMax Barros, Essa é a verdade do Maranhão, esse é o Maranhão que 6milhões de maranhenses habitam, e procurar extrair desse Estado a suasobrevivência. Por isso, é que o Maranhão é sempre referência negativa,com escândalos de corrupção. E esta Casa não pode ser signatária eassinar o pacto da impunidade. Não foi para isso que os maranhensesnos colocaram aqui. Então senhores deputados, senhoras deputadas,vou fazer os requerimentos junto com a Oposição no momento certo,tentei fazer isso na Comissão de Saúde, mas verbalmente não foiaprovado pelos meus Pares, vou reapresentá-los de forma formal,formalmente, e também aqui no plenário da Casa, para que a Casapossa dizer que quer fazer alguma coisa no sentido de fiscalizar. Alémdisso, quero também ser solidário ao Major Ismael de Sousa Fonseca,Major da nossa Polícia Militar do Maranhão, uma das últimasInstituições que nós devemos ter orgulho nesse Estado, a Polícia Militar,onde bons, homens e mulheres, fazem o seu trabalho no dia a dia. Aquihá uma sentença transitada e julgada para nomear o Major Ismael,Coronel. E a governadora que estava aí no mandato passado, porque eucumprir uma decisão judicial como Presidente dessa Casa e lhe deiposse. Agora não quer cumprir a decisão judicial que promove oCoronel, promove o Major Ismael a coronel. Então ficarei vigilante edizendo que é obrigação da governadora cumprir ordem judicial e nãoprejudicar quem quer que seja. A justiça, boa ou má, concordemos ounão com ela, deve ser respeitada e precisa ser respeitada para quepossamos continuar vivendo num estado de direito. Então a minhasolidariedade ao major Ismael da Polícia Militar do Maranhão, que temuma sentença judicial que determina à governadora que lhe nomeiecoronel. Então vou continuar esperando que ela cumpra as decisõesjudiciais. E mais adiante, precisamos fazer algo para a população doMaranhão entender que ainda vale a pena ter representantes naAssembleia Legislativa do Maranhão. É nossa responsabilidade e épor isso que lutarei, deputado Bira, e sei que não farei isso sozinhoaqui. Agradeço a todos os meus colegas da oposição, aos que puderamestar presentes ontem e aos que não puderam, mas tenho certeza quenos apoiam nessa luta. Agradeço aqui ao deputado Bira, ao deputadoRubens Júnior que não está, mas estava lá conosco, à deputada Gardênia,ao deputado Dutra também, deputado federal, mas que se somou, àsentidades da sociedade civil que estavam lá presentes, ao CREA, aosindicato de professo res, a to dos o s maranhenses que temresponsabilidade. E também agradeço pela solidariedade na luta daoposição aos demais deputados da oposição: Deputada Luciano,deputada Cleide, deputado Neto Evangelista, deputada Eliziane Gama,a todos e a todas que ainda me fazem ter esperança numa políticamelhor no Maranhão. Deputado José Carlos, V.Exª, apesar de não serda oposição, é um dos que eu ainda tenho esperança de me ajudar eajudar aos nossos pares a fazer esta Casa ter credibilidade. Muitoobrigado.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR - SenhorPresidente, gostaria de usar o tempo da liderança do governo.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Inclusão na pauta de amanhã, Requerimento n.º 275/2011, deautoria do deputado Raimundo Cutrim. Requerimento n.º 276/2011,de autoria do deputado Jota Pinto. Requerimento n.º 277/2011, deautoria do deputado Afonso Manoel, Requerimento n.º 278/2011, deautoria do deputado Carlos Alberto Milhomem, será a pauta de amanhã.Deputado Magno Bacelar, pelo tempo da liderança, por cinco minutossem apartes.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, ocupo este tempo apenas para responderao deputado Marcelo Tavares, porque de certa forma ele quer cristalizaras denúncias dele em relação à saúde, em relação ao Estado, para produzir

matéria para a Veja, para a IstoÉ, para os grandes jornais. Eu querodizer que o estado hoje muito bem organizado, onde se criou um setorde Comissão de Licitação que foi esfacelado na gestão passada, estegoverno é um governo sério e transparente. O secretário de Saúdemanda um projeto, tem o interesse de fazer uma reforma e será discutidopelo setor de Engenharia, setor de Planejamento tudo dentro dosprocedimentos legais que serão fiscalizados, é claro, pelos deputados,como pelo Tribunal de Contas, pelos órgãos fiscalizadores e ele faz asua parte, eu aqui venho defendendo, confiando plenamente natransparência, na lisura do Governo, combatendo essa denúncias, quenós observamos que têm um intuito, um objetivo político, um objetivoeminentemente político essas denúncias do Deputado Marcelo Tavares,porque realmente a Secretaria de Estado não faz a obra, o Secretário deSaúde não faz a obra, meu grande líder há toda essa discussão que épassada em vários setores do Estado onde é fiscalizado e o grandeórgão é exatamente a questão do Tribunal de Contas do Estado. E dizerda importância desta obra neste hospital, o Hospital dos Servidores,que assim que a Governadora Roseana Sarney assumiu, isso nós temosque dizer, aquele hospital estava abandonado, quebrado, falido, que eutive a oportunidade de ver e nós sabíamos como era na gestão do tio doMarcelo, o ex-Governador, como era conduzido de uma formafraudulenta, com aqueles convênios fabulosos. Agora, questionar umaobra que vai servir à comunidade, questionar os engenheiros, é claro,que ele pode questionar, e aqui eu confio plenamente. Eram estas,Senhor Presidente, para combater o nosso Deputado Líder da OposiçãoMarcelo Tavares, muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Expediente Final. O Deputado Marcelo vai falar pelaLiderança do Bloco, cinco minutos, sem apartes.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (semrevisão do orador) - Só dizer que é lamentável que o Líder do Governo,o Líder não, Vice-Líder do Governo venha à Tribuna fazer uma série deacusações não verdadeiras e que não respondem nada o que foi ditoaqui. Mesmo com a gritaria de V. Ex.ª contra aquelas pessoas que têma coragem de denunciar os desmandos do Estado, a reforma do CarlosMacieira poderá chegar ao valor de 100 milhões de reais. V. Ex.ª podeachar isso correto, eu acho imoral e ilegal. Mais adiante dizer que, osproblemas de saúde do Estado vão fazer com que muitos maranhensescontinuem morrendo por falta de atendimento médico, inclusivemaranhenses de chapadinha, Deputado Magno, isso que V. Ex.ª deviacombater. Todos nós em algum momento por pertencer ao grupopolítico não podemos não concordar com que o comandando ou aspessoas que têm cargos majoritários façam, mas V. Ex.ª, apesar defazer parte do Governo, não é obrigado a concordar com todas asdecisões imorais e ilegais que esse Governo toma. O que eu estoudizendo aqui, na Tribuna, é algo extramente sério, estou dizendo que oSecretário de Saúde do Estado contratou a reforma do hospital CarlosMacieira, o Hospital do Servidor Público do Maranhão, pelo valor de80 milhões de reais, somada a primeira e a segunda reforma. Quase 80milhões de reais, mas a que se seguiu o mesmo rito das demais reformasque o Secretário de Saúde promove e que, portanto, terá um aditivo de50% e irá a 100 milhões de reais, o mesmo valor da Via Expressa tãofalada, tão discutida e tão necessária à população de São Luís como elade fato é. 100 milhões de reais para a reforma do Carlos Macieira. Seesta Casa estivesse de fato vestida das suas prerrogativas, nósimediatamente pediríamos uma CPI para apurar tamanho desmandona Secretaria. Agora eu não produzi nenhuma matéria para revistas oujornais de circulação nacional, nenhuma, por uma razão muito simples:não fui procurado. Se tivesse, teria colaborado, mas não fui procuradomais adiante. Quero dizer que essas denúncias que saíram na RevistaISTO É para mim não foram nenhuma surpresa. Eu tinha feito todaselas da tribuna, desta tribuna aqui, Deputado Magno, todas elas. Eu játinha feito, mas não fui procurado pela revista e nem li a matéria, sóconsegui comprar a revista no Estado do Ceará, onde eu estava nosábado e no domingo. Consegui comprar a revista lá, no Ceará, porqueaqui no Maranhão não consegui, não. Li no Jornal Pequeno a transcriçãoda matéria, mas mais do que a matéria, Deputado Magno, Deputado

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA22Manoel Ribeiro, é a contratação. Será que se fosse construir outrohospital igual àquele, não seria mais barato? 100 milhões de reais. E oGoverno já está com outro pedido de empréstimo de 180 milhões. OGoverno de Roseana Sarney deixará consequências tão ruins para opovo maranhense que pelo tamanho dos seus equívocos não terminarájunto com seu mandato. As dívidas continuarão a ser pagas e o povomaranhense continuará tendo o dinheiro da Saúde e de outros órgãosestaduais sendo gastos com não se sabe o quê. Não sei nem, DeputadoMagno, se tivesse misturado ouro em pó naquela argamassa, se davapara custar tão caro. É minha obrigação, é o que eu faço aqui nestaCasa. Espero que V.Exa. faça a sua e nós poderemos iniciar um processode apuração aqui. Senão, infelizmente, a Assembleia será signatária, ouseja, assinará em baixo o pacto da impunidade reinante no Estado doMaranhão. Muito obrigado

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presenteSessão.

Resumo da Ata da Octogésima Sétima Sessão Ordináriada Primeira Sessão Legislativa da Décima Sétima Legislaturada Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada nodia nove de agosto do ano de dois mil e onze.

Presidente, em exercício, Senhor Deputado Marcos Caldas.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Edivaldo

Holanda.Segundo Secretário Senhor Deputado Jota Pinto.

Às nove horas e trinta minutos, presentes os SenhoresDeputados: Afonso Manoel, André Fufuca, Antônio Pereira, ArnaldoMelo, Camilo Figueiredo, Carlinhos Florêncio, Carlos AlbertoMilhomem, Carlos Amorim, Carlos Filho, César Pires, Cleide Coutinho,Doutor Pádua, Edilázio Junior, Edivaldo Holanda, Edson Araújo,Eduardo Braide, Fábio Braga, Francisca Primo, Hélio Soares, HemetérioWeba, Jota Pinto, Léo Cunha, Luciano Leitoa, Magno Bacelar, ManoelRibeiro, Marcos Caldas, Neto Evangelista, Raimundo Cutrim,Raimundo Louro, Rigo Teles, Roberto Costa, Rogério Cafeteria, StênioRezende, Valéria Macêdo e Vianey Bringel. Ausentes: AlexandreAlmeida, Bira do Pindaré, Eliziane Gama, Gardênia Castelo, MarceloTavares, Rubens Pereira Júnior e Zé Carlos. O Senhor Presidentedeclarou aberta a Sessão, determinando a leitura do texto bíblico, doresumo da Ata da Sessão anterior, que foi considerado aprovado e doExpediente que foi encaminhado à publicação. Inscritos no horário doPequeno Expediente, ouviu-se a Deputada Cleide Coutinho e osDeputados Afonso Manoel e Magno Bacelar. Esgotado o temporegimental destinado a este turno dos trabalhos, o Senhor Presidenteinformou que não havia matéria na Ordem do Dia, sujeito a deliberaçãoda Mesa e Plenário. No primeiro horário do Grande Expediente nãohouve orador inscrito. No tempo dos Partidos e Blocos ouviu-se nohorário do Bloco Parlamentar pelo Maranhão os Deputados RobertoCosta e Magno Bacelar. Pela Liderança do Bloco Parlamentar deOposição falou o Deputado Luciano Leitoa e pela Liderança do Governoo Deputado Manoel Ribeiro. No Expediente Final não houve oradorinscrito. Nada mais havendo a tratar o Senhor Presidente e encerrou aSessão determinando que fosse lavrado o presente Resumo, que lido econsiderado aprovado, será devidamente assinado. Plenário DeputadoNagib Haickel, do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 10 deagosto do ano 2011.

Ata da Octogésima Terceira Sessão Ordinária da PrimeiraSessão Legislativa da Décima Sétima Legislatura da AssembléiaLegislativa do Estado do Maranhão, realizada no dia dois de agostodo ano de dois mil e onze.

Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo.Primeiro Secretário Senhor Deputado Hélio Soares.

Segundo Secretário, em exercício Senhor Deputado MarcosCaldas.

Às noves horas e trinta minutos presentes os SenhoresDeputados: Alexandre Almeida, Arnaldo Melo, Bira do Pindaré, CamiloFigueiredo, Carlinhos Florêncio, Carlos Alberto Milhomem, CarlosAmorim, Carlos Filho, César Pires, Cleide Coutinho, Edilázio Junior,Edson Araújo, Eduardo Braide, Fábio Braga, Francisca Primo, HélioSoares, Jota Pinto, Magno Bacelar, Manoel Ribeiro, Marcelo Tavares,Marcos Caldas, Neto Evangelista, Raimundo Cutrim, Rigo Teles,Roberto Costa, Rogério Cafeteria, Rubens Pereira Júnior, StênioRezende, Valéria Macêdo, Vianey Bringel e Zé Carlos. Ausentes: AfonsoManoel, André Fufuca, Antônio Pereira, Doutor Pádua, EdivaldoHolanda, Eliziane Gama, Gardênia Castelo, Hemetério Weba, LéoCunha, Luciano Leitoa e Raimundo Louro, o Senhor Presidente declarouaberta a Sessão. “Em nome do povo e invocando a proteção de Deus.”Determinou a leitura do texto bíblico, do resumo da Ata da Sessãoanterior, que foi considerado aprovado e do seguinte expediente: Projetode Lei nº. 174/11, encaminhado pela Mensagem nº 046/11, do PoderExecutivo, que autoriza o Poder Executivo a ceder ao Município deSão José de Ribamar o imóvel de sua propriedade situado na Praça SãoJosé, nº. 161 – Centro, São José de Ribamar. Projeto de Lei nº 172/11,do Deputado Neto Evangelista, que considera de utilidade pública aAssociação Recreativa Social, Cultural e Assistencial “Vinagreira Show”,com sede e foro em São Luís, Estado do Maranhão. Projeto de Lei nº173/11, do Deputado Antônio Pereira, que considera de utilidade públicaa Associação de Karatê Chirrodai - ASSKACHI, com sede e foro noMunicípio de Imperatriz. Requerimento n° 271/ 11, de autoria doDeputado Marcos Caldas, subscrito por vários Parlamentares, aGovernadora do Estado, Senhora Roseana Sarney, solicitando arealização de um Seminário Regional de Lideranças na Cidade de Brejo,evento este coordenado pelos Secretários Luís Fernando e Hildo Rocha,de modo a aproximar as ações governamentais na Região do BaixoParnaíba, onde estão sendo efetuados grandes investimentos na áreaprivada além de ser rota para o turismo devido a sua localizaçãoprivilegiada. Indicação n° 738/11, do Deputado Hélio Soares, a direçãodo Banco do Brasil, solicitando a implantação de uma agência desseconceituado órgão financeiro nos municípios maranhenses que aindanão dispõem desse benefício, considerando que tal providência será degrande interesse para a população maranhense, pois em algunsmunicípios existem apenas caixas de auto atendimento instalados nasPrefeituras, sendo o acesso é permitido apenas nos dias úteis e horárioscomerciais. Não havendo mais matéria sobre a Mesa para leitura oSenhor Presidente deferiu a indicação acima mencionada e encaminhouo expediente à publicação. Inscritos no horário do Pequeno Expediente,ouviu-se a Deputada Vianey Bringel parabenizando o Secretário deEstado de Esporte e Lazer, Senhor Joaquim Haickel, e o Secretário-adjunto, Senhor Winglitton Barros, o “China”, pelo sucesso do projeto“Verão Litorânea: a Estação dos Esportes”, realizado nos finais desemana do mês de julho na Avenida Litorânea, em São Luís. AParlamentar sugeriu ao Secretário Joaquim Haickel estender asatividades do Projeto para o interior do Estado, que carece de atividadesesportivas mais freqüentes. Com a palavra os Deputados MarceloTavares e Rubens Pereira Júnior voltaram a criticar o contrato assinadopela Secretaria de Estado da Saúde com a PROENGE - Projetos eEngenharia, que prevê a construção de 72 hospitais do programa Saúdeé Vida. Segundo os Parlamentares, apenas um Hospital foi entregue atéo momento. O Deputado Marcelo Tavares afirmou que vai apresentarRequerimento pedindo a suspensão do contrato, que já assegurou opagamento de quase R$ 30 milhões à empreiteira. Por fim o DeputadoMagno Bacelar defendeu o Governo dizendo, que ao invés dosDeputados Marcelo Tavares e Rubens Júnior insistirem em denegrir aimagem da Governadora Roseana Sarney, usando matéria tendenciosada revista ISTOÉ, deveriam era visitar todos os 72 Hospitais que oGoverno do Estado está construindo para a população. O Parlamentaragradeceu o Go verno do Estado que, por meio de emendasparlamentares calculadas em R$ 150 mil, haver ajudado a Prefeita deChapadinha, Senhora Danúbia Carneiro, a promover atividades de lazerno Município na região do Baixo Parnaíba. Não havendo mais oradores

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 23inscritos no tempo regimental destinado a este turno dos trabalhos, oPresidente anunciou a Ordem do Dia colocando em votação oRequerimento nº. 267/11, de autoria da Deputada Valéria Macêdo, quese encontrava ausente do Plenário, ficando transferida a sua votaçãopara próxima Sessão Ordinária. No primeiro horário do GrandeExpediente ouviu-se o Deputado Stênio Rezende fazendo um balançosobre a realização dos Seminários Regionais de Lideranças, promovidospelo Governo em várias regiões do Estado. O Parlamentar elogiou essainiciativa e destacou que a realização dos seminários cumpre o objetivoao ouvir os anseios populares havendo para tanto a colaboração dosDeputados Marcos Caldas, Magno Bacelar, Rubens Pereira Júnior,Carlos Alberto Milhomem, Bira do Pindaré, Edilázio Júnior, RogérioCafeteira, Neto Evangelista e Carlinhos Amorim. No tempo dosPartidos e Blocos o Deputado Carlos Amorim do PDT, fez um apelo,para que os seminários regionais realizados pelo Governo do Estadonão sejam desvirtuados por Gestores Públicos com pretensões dedisputar as próximas eleições. O Parlamentar desejou que os semináriosque agora estão sendo realizados pelo atual Governo possam realmenteter resultados, positivos possibilitando benefícios aos maranhenses. EPelo Bloco Parlamentar pelo Maranhão o Deputado Roberto Costaesclareceu as denúncias contra o programa “Saúde é vida”, do Governodo Estado, publicadas na revista “ISTO É”, fazendo comparações comoutras publicações da revista que trouxeram em suas páginas assuntosrelacionados à política maranhense. Pelo Bloco Parlamentar deOposição, o Deputado Marcelo Tavares voltou a criticar o Governoem relações os 72 hospitais. No Expediente Final não houve oradorinscrito. Nada mais havendo a tratar o Senhor Presidente e encerrou aSessão determinando que fosse lavrada a presente ata, que lida econsiderada aprovada, será devidamente assinada. Plenário DeputadoNagib Haickel, do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 02 deagosto do ano 2011. Deputado Arnaldo Melo - Presidente. DeputadoHélio Soares - 1º Secretário. Deputado Marcos Caldas - 2º Secretário,em exercício.

R E S E N H A

RESENHA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DACOMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEGURIDADESOCIAL E RELAÇOES DO TRABALHO, REALIZADA AOS 09DIAS DO MÊS DE AGOSTO DO ANO DE 2011, ÀS 09 HORAS,NA SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIN”,DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO.

PRESENTES OS SENHORES DEPUTADOS:HEMÉTERIO WEBA – PRESIDENTECARLOS FILHOVALÉRIA MACEDOLÉO CUNHA

PAUTA DA REUNIÃOPARECER Nº 006/2011 – Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

084/2011 – que ALTERA a Lei nº 6.107, de 1994 e dá outrasprovidências.

AUTORIA: Deputado CÉSAR PIRESRELATOR: Deputado HEMETÉRIO WEBADECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do Relator.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIN”

DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO,em 10 de Agosto de 2011.

LUCIMAR RIBEIRO DE MELOSecretária da Comissão

R E S E N H A

RESENHA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃODE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, REALIZADA

AOS 09 DIAS DO MÊS DE AGOSTO DO ANO DE 2011, ÀS 8HORAS E 30 MINUTOS, NA S ALA DAS COMIS SÕESDEPUTADO “ LÉO F RANKLIM” DA ASS EMBLÉIALEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO.

PRESENTES OS SENHORES DEPUTADOS:CARLOS ALBERTO MILHOMEM – PRESIDENTEROGÉRIO CAFETEIRAEDUARDO BRAIDERUBENS PEREIRA JÚNIORMANOEL RIBEIROALEXANDRE ALMEIDA (Suplente)ANTÔNIO PEREIRA (Suplente)

PAUTA DA REUNIÃOPARECER Nº 206/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

108/2011 – que INSTITUI o Sistema Estadual de Registro de Câncer– SERC –MA no âmbito do Estado do Maranhão.

AUTORIA: Deputada VIANEY BRINGELRELATOR: Deputado ANTÔNIO PEREIRADECISÃO: Rejeitado por maioria, nos termos do voto do

Relator, contra os votos dos Senhores Deputados Rubens PereiraJúnior e Eduardo Braide.

PARECER Nº 207/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº153/2011 – que CONSIDERA de Utilidade Pública a Associação dePais e Amigos dos Excepcionais-APAE, com sede e foro no Municípiode São João dos Patos-Ma.

AUTORIA: Deputado CARLOS ALBERTO MILHOMEMRELATOR: Deputado RUBENS PEREIRA JÚNIORDECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do RelatorPARECER Nº 208/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

157/2011 – que CONSIDERA de Utilidade Pública a União dosMoradores dos Bairros Vila Costa Pinto, Greenville e Adjacências,com sede e foro no Município de Aldeias Altas-Ma.

AUTORIA: Deputado ARNALDO MELORELATOR: Deputado ALEXANDRE ALM EIDADECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do RelatorPARECER Nº 209/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

158/2011 – que CONSIDERA de Utilidade Pública a Associação dosProdutores Rurais dos Povoados Quintas, Capoeiras e Adjacências,com sede no Povoado Quintas, e foro no Município de Aldeias Altas-Ma.

AUTORIA: Deputado ARNALDO MELORELATOR: Deputado ALEXANDRE ALM EIDADECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do RelatorPARECER Nº 210/2011 - Emitido à MEDIDA PROVISÓRIA

Nº 099/2011, que ALTERA dispositivos da Lei nº 9.332/201, a qual,por sua vez, dispõe sobre residência médica e dá outras providências.

AUTORIA: PODER EXECUTIVORELATOR: Deputado ALEXANDRE ALMEIDADECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do Relator.PARECER Nº 211/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

133/2011, que DISPÕE sobre a devolução do valor pago em entradaspara espetáculos no Maranhão e dá outras providências.

AUTORIA: Deputado NETO EVANGELISTARELATOR: Deputado RUBENS PEREIRA JÚNIORDECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do Relator.PARECER Nº 215/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

164/2011 – que CONSIDERA de Utilidade Pública o Instituto Somar-Sociedade Civil Maranhense para o Desenvolvimento Humano, comsede e foro no Município de São Luís-Ma.

AUTORIA: Deputado HÉLIO SOARESRELATOR: Deputado EDUARDO BRAIDE

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA24DECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do RelatorPARECER Nº 216/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

165/2011 – que CONSIDERA de Utilidade Pública o Grupo ForçaJovem, com sede e foro no Município de Esperantinópolis-Ma.

AUTORIA: Deputado CÉSAR PIRESRELATOR: Deputado EDUARDO BRAIDEDECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do RelatorPARECER Nº 217/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

166/2011 – que CONSIDERA de Utilidade Pública a Associação dosTrabalhadores Rurais da Gleba Santa Rosa, com sede e foro noMunicípio de São Mateus-Ma.

AUTORIA: Deputado CÉSAR PIRESRELATOR: Deputado RUBENS PEREIRA JÚNIORDECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do RelatorPARECER Nº 218/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

167/2011 – que CONSIDERA de Utilidade Pública a Associação dePais e Amigos – APAE, com sede e foro no Município de São João doSóter-Ma.

AUTORIA: Deputado CÉSAR PIRESRELATOR: Deputado RUBENS PEREIRA JÚNIORDECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do RelatorPARECER Nº 220/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI

COMPLEMENTAR Nº 004/2011 – que INSTITUI o FundoMaranhense de Geração de Emprego e dá outras providências.

AUTORIA: Deputado LUCIANO LEITOARELATOR: Deputado MANOEL RIBEIRODECISÃO: Rejeitado por maioria, nos termos do voto do

Relator, contra o voto do Senhor Deputado Rubens Pereira Júnior.PARECER Nº 221/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

120/2011 – que INSTITUI para os doadores de sangue do Estado doMaranhão meia-entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer emlocais públicos.

AUTORIA: Deputado AFONSO MANOELRELATOR: Deputado MANOEL RIBEIRODECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do Relator.PARECER Nº 224/2011 - Emitido à MEDIDA PROVISÓRIA

Nº 100/2011, que DISPÕE sobre a concessão de incentivo fiscal paracontribuinte de ICMS que financiar projeto esportivo.

AUTORIA: PODER EXECUTIVORELATOR: Deputado MANOEL RIBEIRODECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do Relator.PARECER Nº 225/2011 - Emitido à MEDIDA PROVISÓRIA

Nº 101/2011, que DISPÕE sobre a concessão de incentivo fiscal paracontribuinte de ICMS que financiar projeto cultural.

AUTORIA: PODER EXECUTIVORELATOR: Deputado EDUARDO BRAIDEDECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do Relator.PARECER Nº 226/2011 - Emitido ao PROJETO DE LEI Nº

171/2011 – que CONSIDERA de Utilidade Pública o Centro deDesenvolvimento Comunitário da Vila Angélica – CDCVA, com sede eforo no Município de São Timon-Ma.

AUTORIA: Deputado EDILÁZIO JÚNIORRELATOR: Deputado RUBENS PEREIRA JÚNIOR.DECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do RelatorSALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIN”

DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO,em 10 de Agosto de 2011.

GLACIMAR MELO FERNANDESSecretária da CCJC

RESENHA DE EXPEDIENTEMESA DIRETORA

1 – RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVAN.º 848/2011, de 04 de agosto de 2011 e tendo em vista a

solicitação do Deputado ARNALDO MELO, nomeando ARTHURFERNANDES DE OLIVEIRA, para o cargo em Comissão, SímboloIsolado de Técnico Parlamentar Especial do Quadro de Pessoal destePoder, devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do ano emcurso.

N.º 849/2011 , de 04 de agosto de 2011, exonerandoANTONIO AUGUSTO COSTA PERDIGÃO, do cargo em ComissãoSímbolo DANS-1 de Assessor Parlamentar, do Quadro de Pessoaldeste Poder, devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do anoem curso.

N.º 850/2011, de 04 de agosto de 2011, exonerando MOIZEISTERENCIO BATISTA DE OLIVEIRA NETO, do cargo em ComissãoSímbolo DAS-3 de Secretário Executivo, do Quadro de Pessoal destePoder, devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do ano emcurso.

N.º 851/2011 , de 04 de agosto de 2011, exonerandoSEBASTIÃO SOARES SILVA JUNIOR, do cargo em ComissãoSímbolo DANS-1 de Assessor Parlamentar, do Quadro de Pessoaldeste Poder, devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do anoem curso.

N.º 852/2011, de 04 de agosto de 2011, exonerando MARCOSANTONIO MOURA LIMA, do cargo em Comissão Símbolo DAS-3de Secretário Executivo, do Quadro de Pessoal deste Poder, devendoser considerada a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 853/2011, de 04 de agosto de 2011, exonerando JOSUELRIBEIRO COSTA, do cargo em Comissão Símbolo DAS-2 deAssessor Parlamentar Adjunto, do Quadro de Pessoal deste Poder,devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 854/2011, de 04 de agosto de 2011, nomeando ANTONIOAUGUSTO COSTA PERDIGÃO, para o cargo em Comissão, SímboloDAI -4 de Motorista, do Quadro de Pessoal deste Poder, devendo serconsiderada a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 855/2011, de 04 de agosto de 2011, nomeando MOIZEISTERENCIO BATISTA DE OLIVEIRA NETO, para o cargo emComissão, Símbolo DAI-4 de Auxiliar de Atividades de Segurança, doQuadro de Pessoal deste Poder, devendo ser considerada a partir de 1ºde agosto do ano em curso.

N.º 856/20 11 , de 04 de agosto de 2011, nome andoSEBASTIÃO SOARES SILVA JUNIOR, para o cargo em Comissão,Símbolo DAI-4 de Auxiliar de Atividades de Segurança, do Quadro dePessoal deste Poder, devendo ser considerada a partir de 1º de agostodo ano em curso.

N.º 857/2011, de 04 de agosto de 2011, nomeando MARCOSANTONIO MOURA LIMA, para o cargo em Comissão, SímboloDAI-4 de Motorista, do Quadro de Pessoal deste Poder, devendo serconsiderada a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 858/2011, de 04 de agosto de 2011, nomeando JOSUELRIBEIRO COSTA, para o cargo em Comissão, Símbolo DAI-4 deAuxiliar de Atividades de Segurança, do Quadro de Pessoal deste Poder,devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 859/2011, de 04 de agosto de 2011, tendo em vista asolicitação do Deputado HELIO SOARES, exonerando FELIPETRAJANO DE OLIVEIRA DANTAS, do cargo em Comissão, SímboloIsolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal destePoder, devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do ano emcurso.

N.º 860/2011, de 04 de agosto de 2011, tendo em vista asolicitação do Deputado HELIO SOARES, nomeando TIAGOTRAJANO OLIVEIRA DANTAS, do cargo em Comissão, SímboloIsolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal destePoder, devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do ano emcurso.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 25N.º 861/2011, de 04 de agosto de 2011 nomeando JOSE

IRATANIO DA SILVA, para o cargo em Comissão, Símbolo DAI-4 deMotorista, do Quadro de Pessoal deste Poder, devendo ser consideradaa partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 862/2011, de 04 de agosto de 2011, nomeando NILMANUNES LEHMKUHL, para o cargo em Comissão Símbolo DANS-1de Assessor Parlamentar, do Quadro de Pessoal deste Poder, devendoser considerada a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 864/2011, de 05 de agosto de 2011 e tendo em vista asolic itação do Deputado EDUARDO BRAIDE, exonera ndoCLODOMIR MARTINS ALBUQUERQUE JUNIOR, do cargo emComissão, Símbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial do Quadrode Pessoal deste Poder, devendo ser considerada a partir de 1º deagosto do ano em curso.

N.º 865/2011, de 05 de agosto de 2011 e tendo em vista asolicitação do Deputado EDUARDO BRAIDE, nomeando JOSEANTONIO MACHADO DE BRITO FILHO, para o cargo emComissão, Símbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial do Quadrode Pessoal deste Poder, devendo ser considerada a partir de 1º deagosto do ano em curso.

N.º 868/2011, de 09 de agosto de 2011 e tendo em vista asolicitação do Deputado LUCIANO LEITOA, exonerando MARCIODE SOUZA SÁ, do cargo em Comissão, Símbolo Isolado de TécnicoParlamentar Especial, do Quadro de Pessoal deste Poder, devendo serconsiderada a partir de 1º de agosto do ano em curso.

N.º 869/2011, de 09 de agosto de 2011 e tendo em vista asolicitação do Deputado LUCIANO LEITOA, nomeando ANTONIODANIEL NOBRE MENDES, para o cargo em Comissão, SímboloIsolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal destePoder, devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do ano emcurso.

N.º 870/2011, de 09 de agosto de 2011 e tendo em vista aso licitaç ão d a Deputada FRANCIS CA PRIMO , nomeandoAURISTELA DE ALMEIDA RIBEIRO, para o cargo em Comissão,Símbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoaldeste Poder, devendo ser considerada a partir de 1º de agosto do anoem curso.

N.º 871/2011, de 09 de agosto de 2011 e tendo em vista asolicitação do Deputado CARLOS ALBERTO MILHOMEM,exonerando JOELDA TORRES MEDEIROS, do cargo emComissão, Símbolo DANS-3 de Chefe de Gabinete, do Quadro dePessoal deste Poder, devendo ser considerada a partir de 1º de agostodo ano em curso.

N.º 872/2011, de 09 de agosto de 2011 e tendo em vista asolicitação do Deputado CARLOS ALBERTO MILHOMEM,nomeando ANTONIO COELHO TORRES, para o cargo emComissão, Símbolo DANS-3 de Chefe de Gabinete, do Quadro dePessoal deste Poder, devendo ser considerada a partir de 1º de agostodo ano em curso.

N.º 874/2011, de 10 de agosto de 2011, nomeando KARLEANEDUARTE GUIMARÃES, para o cargo em Comissão, Símbolo DAS-3 de Secretário Executivo, do Quadro de Pessoal deste Poder, devendoser considerada a partir de 1º de agosto do ano em curso.

2 – PORTARIANº 462/2011, de 09 de agosto de 2011, Designando o servidor

JACKSTEINER DE JESUS MACEDO, matrícula nº 1619014, destePoder, para atuar como Gestor do Contrato nº 026/2008 e Aditivos,firmado com a Empresa Intechne Tecnologia da Informação Ltda.

IMPACTOS AMBIENTAIS DO CONSÓRCIOHIDRELÉTRICO DE ESTREITO:

Caso da Mortandade dos Peixes no Município de Estreito,Maranhão e os impactos sócio - ambientais na área de

influencia do reservatório da UHE-ESTREITO no Municípiode Carolina – MA.

Relatório de Audiência Pública

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

São Luís, MAJunho de 2011.

IMPACTOS AMBIENTAIS DO CONSÓRCIOHIDRELÉTRICO DE ESTREITO:

Caso da Mortandade dos Peixes no Município de Estreito,Maranhão e os impactos sócio - ambientais na área de

influencia do reservatório da UHE-ESTREITO no Municípiode Carolina – MA.

RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICARealizada no Município de Estreito (MA) no dia 26 de maio de

2011

I – APRESENTAÇÃO.São apresentadas questões em torno das discussões no

âmbito de Audiência Pública, realizada no dia 26 de maio de 2011no Município de Estreito, Maranhão, cujo tema foi “Os ImpactosAmbientais do Consórcio Hidrelétrico de Estreito: Caso daMortandade dos Peixes no Município de Estreito, Maranhão, e osimpactos sócio - ambientais na área de influencia do reservatório daUHE-ES TREITO no Munic ípio de Carolina – MA”, so b acoordenação da Comissão de Meio Ambiente e DesenvolvimentoSustentável; em decorrência do Requerimento nº118/2011, deautoria do Dep. Léo Cunha, presidente da referida Comissão(Anexo 1).

A Audiência foi motivada por diversas denúncias recebidaspela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável daAssembleia Legislativa a despeito de várias Ocorrências Ambientaisna região de implantação da UHE Estreito, que ocasionaram grandemortandade de peixes, sendo a última, de maior impacto, ocorrida emmarço próximo passado.

No decurso do acompanhamento e apuração das denúncias àrealização da Audiência Pública pôde-se constatar uma série de outrasquestões associadas ao cumprimento das condicionantes das licençasambientais, respectivamente, a Licença Prévia nº201/2005 (Anexo 2),a Licença de Instalação nº414/2006 (Anexo 3) e a Licença de Operaçãonº974/2010 (Anexo 4) e, portanto, dos Planos, Programas e MedidasMitigadoras, notadamente do Projeto Básico Ambiental composto por39 (trinta e nove) programas, que precisam ser melhor avaliados,especialmente, pelo órgão licenciador, o IBAMA.

No contexto, neste Relatório, ter-se-ão elementos que melhorcontextualizam o tema, que traz questões e denúncias, bem comosugestões e encaminhamentos referentes ao debatido. Com isso, espera-se tornar mais célere e dinâmico os resultados da Audiência Pública,notadamente, como instrumento de avaliação e monitoramento daspolíticas públicas afetas ao tema.

II – BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO.A Audiência foi realizada em atenção a diversas demandas da

sociedade civil, representadas especialmente pela Colônia de PescadoresZ-35 (Anexo 5) e pela Associação de Atingidos pela Barragem deEstreito-AABE (Anexo 6), Carolina Transparência e Cidadania-CTC,Associação Carolinense de Turismo-ACATUR, Associação deMonitores Ambientais-AMACH.

Foram debatidas questões que, segundo denúncias, refletem odescumprimento a diversas condicionantes da Licença de Operaçãonº974/2010 por parte Consórcio CESTE, especialmente, no que serefere ao Programa de Conservação da Ictiofauna (Peixes) e, maisespecificamente, às ações de resgate dos peixes durante a fase de testedas suas unidades geradoras de energia.

O Consórcio CESTE foi formado pelas empresas VALE, AlcoaAlumínio S.A. Billiton Metais S.A. e Camargo Corrêa Energia Ltda.para implantarem a Usina Hidroelétrica de Estreito, projetada parauma potência total de 1.109,7 MW, com um reservatório de 590 km2

de superfície, sendo 434 Km2 de terras inundadas e de 5.400 x 106 m3

de volume de água, conforme dispõe seu Relatório de Impacto

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA26Ambiental/RIMA. As obras estão localizadas nos municípios deEstreito/MA e Aguiarnópolis/TO, com a represa atingindo osmunicípios de Estreito e Carolina, no Maranhão e no Tocantins, osmunicí pios de Aguiarnópolis, Babaçulândia, Barra do Ouro,Darcinópolis, Filadélfia, Goaitins, Itapiratins, Palmeirante, Palmeirasdos Tocantins e Tupiratins.

O processo de licenciamento ambiental da UHE Estreito foiiniciado, ainda, em meados de 2000. Os trabalhos de elaboração doEIA/RIMA datam do início de 2001 e tiveram sua conclusão em outubrodo mesmo ano, após o que o CESTE o protocolou junto ao IBAMA,para as devidas providências para o licenciamento do empreendimento.Em julho de 2002 o Consórcio participou do leilão nº01/2002, editadopela ANEEL, obtendo a concessão de uso de bem público para aconstrução e operação do Aproveitamento Hidrelétrico Estreito (AHEEstreito). Após análise do EIA, em 2003, o órgão licenciador, atravésdo Ofício-IBAMA nº1428/2003-CGLIC/DILIC/IBAMA, recomendoucomplementações ao EIA/RIMA, consubstanciadas pelo Consórcioem documento, em dezembro de 2003. Em 2004 e no ano seguintehouve rodadas de Audiência Pública e em 2005 foi emitida a LicençaPrévia nº201/2005 do empreendimento. Ainda em 2005, o CESTEsolicitou a Licença de Instalação/LI da Usina Hidrelétrica, sendo queem março do ano seguinte o IBAMA concluiu a análise do ProjetoBásico Ambiental (PBA) da UHE Estreito, após o que, em dezembroemitiu a LI nº414/2006. O outro marco do empreendimento data denovembro de 2010, quando o órgão licenciador emitiu a Licença deOperação da Usina.

O debate acerca dos problemas e impactos na implantação dehidrelétrica de Estreito é recorrente e não é isolado. Todos os grandesempreendimentos de infraestrutura hidroelétrica do Brasil têm passadopor forte judicialização em seus processos de licenciamento ambiental.No caso em particular, destacamos alguns desses processos, conformeinforme do CESTE à OAB-MA, em novembro de 2010 (Anexo 7),quais sejam:

· Ação Civil Pública nº2003.37.01.000022-5, com pedido deLiminar, visando a susp ensão do p rocedimento delicenciamento ambiental do projeto de construção da UsinaHidrelétrica de Estreito-MA. Foi indeferido o pedido deliminar do Ministério Público Federal-MPF. Em 2008 foiproferida decisão nos autos da Suspensão de Segurançanº2008.001.028357-7, suspendendo a eficácia da sentençade primeiro grau que havia determinado a paralisação daobra do UHE Estreito. Desde 2009, aguarda-se o julgamentodos recursos de apelação do CESTE, União Federal eIBAMA.· Ação Civil Pública nº2006.37.01.000347-5, Anexo 8, como objetivo de determinar ao IBAMA que direcione os recursosda compensação ambiental para implantação e manutençãode Unidades de Conservação na Região da Bacia HidrográficaTocantins-Araguaia. Nesta, os Ministérios Públicos Federale Estadual apontam irregularidade na aplicação de recursosde compensação ambiental decorrentes da construção da UHEEstreito, notadamente por não beneficiar o Parque Nacionalda Chapada das Mesas, criado em 2005, justamente paraamenizar os impac to s o riund os da c ons trução doempreendimento. Após sentença dando provimento aopedido do MPF, os autos encontram-se, desde 2009,aguardando julgamento de recurso de apelação.· Ação Civil Pública nº2007.37.01.000554-4, (Anexo 9)visando a declaração de nulidade das licenças prévias e deinstalação expedidas pelo IBAMA (entre outros pedidos).Em 2007 foi indeferido o pedido de liminar do MPF, que emjulho do mesmo ano agravou contra tal decisão, mas até hojenão houve julgamento do recurso. Em primeira instância, emagosto de 2010, os autos foram redistribuídos para a 8ª VaraFederal da Seção Judiciária do Maranhão.· Ação Civil Pública nº30561-48.2010.4.01.3700 com oobjetivo de impedir o IBAMA de conceder Licença deOperação ao UHE Estreito até que seja comprovado em

juízo o cumprimento de todas as condicionantes das LicençasPrévia e de Instalação. A ação foi distribuída em agosto de2010 perante a 8ª Vara Federal da Seção Judiciária doMaranhão. Em novembro de 2010 foi publicada decisãodeclinando a competência para Subseção Judiciária deImperatriz-MA.

A primeira ACP, que decorre do Procedimento Administrativonº1.19.001.000037/2002-71, (Anexo 10), questiona acerca do EIA/RIMA desconsiderar os efeitos cumulativos do empreendimento noconjunto da bacia hidrográfica onde se pretende instalá-lo; falhas técnicasno EIA/RIMA no que se refere à demarcação da Área de InfluênciaDireta (AID) e Indireta (AII), vez que não teriam levado em conta quese tratava de área de berçário dos grandes bagres da Amazônia, e corredormigratório da ictiofauna; falha quanto à omissão em relação a diagnósticode recursos hídricos que excluíra o inventário da fauna ictiológica,mesmo reconhecendo sua importância, entre outras.

De outro lado , as demandas p or geraç ão de energiaconsubstanciadas em planos e programas de âmbito federal apontampara a necessidade de aumento da oferta de energia na região, tais comoo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), PNE (Plano Nacional deEnergia) e Planos Decenais de Expansão de Energia (PDEE). Estesúltimos, elaborados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), sãoutilizados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para oplanejamento do setor elétrico.

A polêmica que envolve a implantação de projetos hidrelétricostem muitas faces. De uma lado, evidencia uma fragilidade do modelo deavaliação de impacto ambiental, em vigor, no estado brasileiro e onecessário fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente/SISNAMA em estreita articulação com as políticas do setor energético.De outro, os modelos de apropriação do território, seus significados,bem como os usos múltiplos da água, que evidenciam o conflito hámuito debatido e que, mais uma vez, tem destaque na AssembleiaLegislativa do Maranhão.

III - DAS PRINCIPAIS QUESTÕES DEBATIDAS.O processo de avaliação, implantação e operação de uma

hidrelétrica é de alta complexidade, o que se reflete, também, no seuprocesso de licenciamento ambiental. No caso da UHE Estreito já sevão cerca de dez anos de licenciamento envoltos em grande processode judicialização e muitos questionamentos da sociedade civil.

A recente Ocorrência Ambiental, conforme Parecer Técniconº14/2011 (Anexo 11), referente a mortandade de peixes no mês demarço do ano corrente, protagonizada no contexto da operação daUHE Estreito, deflagrou mais uma série de questões e denúnciasformuladas à Assembleia Legislativa do Estado, o que a motivou paraa realização desta Audiência Pública.

Esta Audiência foi realizada no dia 26 de maio de 2011 noMunicípio de Estreito, Maranhão, contando com a participação demembros da Comissão de Meio Ambiente e DesenvolvimentoSustentável - Dep. Gardênia Castelo, Dep. Alexandre Almeida, vice-presidente da Comissão e o Dep. Léo Cunha, seu presidente; além deparlamentares da região sul do Estado – Dep. Antonio Pereira, Dep.Carlos Amorim, Dep. Valéria Macedo e Dep. Pádua, bem como oPresidente da Assembleia Legislativa do Estado, o Dep. Arnaldo Melo(Anexo 12) e representantes das prefeituras de Estreito, Carolina eImperatriz; Ministério Público, órgãos ambientais das esferas federal,estadual e municipais, órgãos da administração pública das áreas desaúde, defesa civil, saneamento, educação, turismo, agricultura;federação dos municípios; maçonaria; igreja; associações e organizaçõesnão governamentais, instituições de ensino médio e superior e seusrespectivos alunos; pescadores e suas associações; barqueiros, órgãosde comunicação, empresários da região, entre outros. (Anexo 13).

Nesta Casa Legislativa, o tema dos impactos decorrentes daimplantação de projetos hidroelétricos é recorrente. Em 2005, aAssembleia promoveu em Estreito, sob a coordenação de diversasComissões, discussão sobre a “Implantação da Hidrelétrica noMunicípio de Estreito”; em 2007, o tema foi “Barragens na contramãodo desenvolvimento sustentável”; em 2010, uma Audiência Pública

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 27debateu o tema: “Impacto ambiental dos Projetos do ComplexoHidrelétrico do Rio Parnaíba” . Todos, com forte apelo dascomunidades acerca dos impactos socioambientais desses processos.Importante que se destaque que os empreendedores não se fizeramrepresentar na maioria desses debates, o que demonstra ser uma políticapara o trato com as comunidades. No caso da Audiência que orarelatamos, os empreendedores, em Carta nº057-2011-DIRSSMA-CESTE (Anexo 14) alegaram ter sido comunicados restando poucotempo para viabilizar suas presenças.

Os impactos socioambientais associados às usinas hidrelétricasjá são conhecidos e ora vivenciados pelas comunidades da região deEstreito, quais sejam:

a) modificação brusca dos ecossistemas, com perda de riquezae diversidade biológica;

b) desaparecimento de áreas florestais;c) eutrofização do curso d’água, devido ao acúmulo da matéria

orgânica das árvores que foram retiradas ou que permanecem na áreaalagada para construção do lago;

d) alteração no microclima, aumentando a evaporação de água;e) mudança do nível do lençol freático;f) redução de espaço para fauna;g) interrupção da migração dos peixes;h) perda de áreas agricultáveis;i) redução do valor de fertilizantes d’água;j) perda de sítios históricos, culturais e arqueológicos;k) deslocamento de comunidades, desagregando as relações

sociais e promovendo perdas de vínculos culturais da população;l) aumento da demanda de serviços públicos nas áreas sociais,

da educação, saúde, saneamento básico, moradia, etc.; o que geraproblemas às administrações municipais;

Os participantes da Audiência, em suas falas, conforme sepercebe nas Notas Taquigráficas e do Aúdio (Anexos 15 e 16,respectivamente), oferecem uma amostra das suas vivências em facedos impactos da implantação desse tipo de empreendimento, que vemsendo objeto de questionamentos, quais sejam:

“(...) o empreendedor consórcio CESTE tem procuradolimitar a suas responsabilidades quanto ao cumprimento desuas obrigações relativas às reparações, compensações emitigações, e as condicionantes estabelecidas para asconcessões das licenças prévias, licença de instalação elicença de operação, que tem sido inclusive objeto de açõesjudiciais ajuizadas na Justiça Federal para o seucumprimento diante das fortes resistências apresentadas,até agora, por parte do empreendedor, que tem causadoefeitos lesivos aos interesses dos municípios, dados que aspoucas reparações recebidas não estão à altura de nossasperdas (...)”Luis de Sales Neto, Associação dos Atingidos pela Barragemde Estreito/AABE

De fato, as ações judiciais dão a medida dos conflitos envoltosna implantação da UHE Estreito. Uma ilustração desses conflitos édada pelas Sentenças dos processos nº2007.37.01.000175-6,nº2006.37.01.000347 e nº2003.37.01.000022-5 (Anexo 17, 18 e 19,respectivamente). Neste caso, a Sentença, proferida 5 (cinco) anosdepois da Ação Civil Pública/ACP nº2003.37.01.000022-5, declara anulidade da Licença de Instalação concedida ao Empreendimento UHEEstreito, bem como condena o CESTE à obrigação de fazer consistenteem complementar o Estudo de Impacto Ambiental do empreendimentoUHE Estreito, a fim de que a Área de Influência Indireta seja estendida,bem como seus efeitos sinergéticos no contexto da Bacia HidrográficaTocantins-Araguais; além de determinar ao CESTE que paraliseimediatamente as obras da UHE Estreito até que seja expedida novaLicença pelo IBAMA, que só deveria ocorrer após complementaçãodos estudos nas condições afixadas nesta Sentença. A mesma foi motivode apelação, que chegou ao Tribunal Regional Federal/TRF 1ª Regiãosomente um ano e meio depois, não tendo sido julgada e estando, no

momento, na Procuradoria Regional da República, sem previsão dejulgamento.

Essa problemática foi muito bem reconhecida pela fala doPromotor de Justiça de Imperatriz:

“A situação é de extrema gravidade. O Ministério Públicodo Maranhão, juntamente com o Ministério Público Federal,não arredou o pé um minuto sequer quanto a essasproblemáticas. Tanto é que são seis ações públicas emtramitação.”

“Eu estou vendo que na parte jurídica há várias ações civispúblicas tramitando, mas todas elas engavetadas em nossostribunais. Quando a obra estiver em pleno funcionamento(...) o Tribunal vai dizer que não há mais necessidade dejulgar, porque a obra já está concluída.”Jadilson Siqueira Sousa, Promotor de Justiça de Imperatriz

O representante da AABE ainda acresce:

“ (...)construção de grandes barragens no Brasil temprovocado enormes impactos, sociais e ambientais,destruindo grandes áreas e expulsando populações do campo,sendo uma verdadeira desapropriação de suas terras e suascondições de reprodução social dentro destes impactosecológicos, os socioeconômicos e os culturais que afetam afauna e a flora, bem como a vida das populações direta eindiretamente atingidas por estes empreendimentos (...)”

“ (...) as estratégias são elas sempre as mesmas e estãodivididas em três modos: a desinformação, nos momentosiniciais a sonegação de informação, o que facilita o ingressoda empresa na região; numa segunda etapa nas atividadesde comunicação a propagação de benefícios de obras, emcontraposição os impactos negativos que não são falados;há também o lançamento de informações desencontradasde contraditórias para a população e regiões atingidas.Estratégia territorial patrimonialista, através de açõesindividualizadas de compra e venda e a empresa reduz oproblema social a sua dimensão patrimonial, legal,discutindo o valor da indenização. Negociação individual,para a empresa a população não existe enquanto coletividadee comunidade, mas como apenas um somatório depropriedades individuais. E temos a acrescentar mais umarecente e veio a ser empregada em nosso Município e quecausou estranheza em toda nossa população local com ofato de ser cooptado o Poder Judiciário. Haja vista que estáse realizando a construção completa do Fórum local,inclusive de Estreito, com a reforma da Casa oficial do Juiz,em Carolina, acrescida de piscina (...)”

“Quantas ações assumidas perante as prefeituras, como nocaso de Carolina, a nosso ver, tudo se encontra muitonebuloso, tanto de um lado como do outro. Portanto, faz-se necessário uma varredura para que se constatemrealmente quais as solicitações que foram devidamentecumpridas, pois nota-se haver muita discórdia quanto assuas implementações. Nesse passo, trago um caso que ésignificativo, por exemplo, a praia de Carolina constou comouma das condicionantes fixadas para concessão de licençade operação em 04/10/2010, de forma expressa que deveriater sido implementada até o final deste mês de maio.”

Trata-se, neste caso, dos Termos de Compromisso celebradosentre o Consórcio e os municípios de Estreito e de Carolina (Anexo 20e 21, respectivamente) em que os empreendedores assumemresponsabilidades no que tange, principalmente, à construção erecomposição de obras de interesse público, ou mesmo doação derecursos. O Termo foi firmado com o Município de Estreito envolvendo

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA28recursos na ordem de R$7,9 milhões, em março de 2006; e com Carolina,com recursos na ordem de R$13,3 milhões, em agosto de 2008. Asações de que tratam estes compromissos foram objeto de muitasreclamações na Audiência, como segue:

“Como se vê as obras tem gerado muitas polêmicas, tambémaquelas relativas às pontes e as estradas vicinais dadasprecariedades dessas construções, em razão do materialempregado e a própria mão de obra que demonstram adesqualificação das empresas que realizaram tais trabalhos,aliás, o CESTE tem descumprido a sua obrigação deconservar essas estradas vicinais reiteradamente, e comessa conduta deixa de atender a condicionante estabelecidano item 2.18, que estabelece: garantias e manutenção dostrechos viários que terão interface direta com o futuroreservatório, tais como aterros e pontes, implantando aproteção adequada aos taludes de forma a mitigar os efeitosdos impactos.” (Anexo 22)(Sr. Luis de Sales Neto, representante da Associação dosAtingidos pela Barragem de Estreito)

“Carolina, para vocês terem uma ideia, 70% de tudo o quefoi acertado com uma ação mitigadora do CESTE com amunicipalidade, sequer foi cumprido 30%. Hoje lá não temSenhor Presidente, tratamento de esgoto, hoje o chorume, oesgoto a céu aberto, se tratando de uma cidade turística (...)Djacyr Rego/ SOS Rio Tocantins

No que tange aos problemas decorrentes do enchimento doreservatório da UHE são inúmeras as questões que necessitam sermelhor apuradas, como abaixo relatadas:

“(...) eu não estou espantado com esses peixes quemorreram, não é nem muito menos com a supressão vegetalque não foi feita na sua totalidade, e que está lá para quemquiser ver, pés de árvores vivos e morrendo em baixod’água. Isso não foi feito, foi uma negligência do CESTE,deveria ser corrigido, não foi corrigido, assim como não foicorrigido em Palmas, e tantos outros lugares que tambémnão foram feitos (...)”Ernesto Vieira, Empresário

“(...) aqui na construção dessa barragem, eu não sei se estáaqui, mas a gente presenciou como movimentos dosatingidos por barragem, a gente presenciou várias casas aserem incineradas na vista dos donos. Isso é progressocompanheiros?”

“(...) é importante que nós discutamos o tema pescador epeixe mortos. Porque vocês estão preocupados comaausência do CESTE aqui doutores, senhores deputados? Euestive segunda-feira em Palmas na coordenação do IBAMAque ali tem uns companheiros que representam aqui o Estadodo Maranhão, mas esse povo, senhores, os companheirosaqui não sabem nada dessa Hidrelétrica, eu estive emBrasília com o compadre Zequinha que estava aqui, oVereador Zé Wilson também estava lá na audiência com oMinistro do Meio Ambiente e lá a coordenação está emPalmas, mas cadê o pessoal de Palmas? Por que é que elesnão estão aqui? Na sexta-feira no dia do aniversário dePalmas, eu quero aqui deixar essa denúncia, o IBAMA sereuniu com o Consórcio a portas fechadas, se vocês queremsaber porque eles não estão aqui é porque eles estãosabendo.”Luis Moura/ Colônia de Pescadores de Estreito

“Quem deveria esta nesta Mesa hoje além dos senhores?Os representantes do CESTE, o diretor de LicenciamentoAmbiental do IBAMA, a ANAEL, essas três pessoas não

poderiam deixar de estar aqui, por quê? Por que comovocês viram aqui as condicionantes que estão nessa Licençade Ocupação, elas não foram cumpridas. Segundo asdenúncias que nós ouvimos as condicionantes, 2.1.10, aCondicionante 14, a Condicionante 2.11, a 2.12, e issosignifica o quê? A questão do desmatamento e limpeza daárea do Lago, o transporte fluvial de montante até o pontode embargue para que as pessoas especialmente ospescadores possam ser transportados para o seu local depesca, o transporte rodoviário de pescadores, enfim.”Maria das Graças Carvalho/ Centro de Direitos HumanosPe. Josimo

No caso dos impactos do enchimento do reservatório, destaque-se a preocupação com o nível do lençol freático no Município deCarolina, qual seja:

“Registra-se também a preocupação dos moradores deCarolina com a situação do Cemitério Velho da cidade queestá sofrendo fortemente um impacto ambiental, pois o nívelda água do reservatório da UHE Estreito está a menos detrinta metros do muro que ladeia, com consequênciasimprevisíveis de efeitos, inclusive podendo levar acon taminação do lago. Cab e ain da frisar que asrepresentações foram apresentadas à SubprocuradoriaGeral da República da 4ª Câmara do Ministério PúblicoFederal, em Brasília, em 01/02/2011, que tem atribuições decuidar do meio ambiente, na OAB Nacional e junto aoPresidente do IBAMA. (...)” Luis de Sales Neto, Associação dos Atingidos pelaBarragem de Estreito

A esse respeito, a Licenç a de Operação impôs comocondicionante ao empreendedor o monitoramento diário do nível dolençol freático (item 2.7), durante a fase de enchimento e estabilizaçãodo reservatório, bem como o gerenciamento dos efeitos de cheias naárea do reservatório (item 2.8).

Em adição, a questão das responsabilidades acerca dafiscalização do processo de implantação da UHE Estreito tambémveio ao debate, reiteradas vezes:

“(...) eu gostaria inclusive de também lamentar a ausênciado CESTE, do IBAMA Brasília, da DILIC que era paraestar aqui representada, e não tão somente os servidoresaqui de Imperatriz, representantes da Agência Nacional deÁguas, que foram os primeiros a conceder a outorga,representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica, doMinistério do Meio Ambiente, da Casa Civil, porque é umaobra que tanto se diz que é do PAC, então deveriam estaraqui. No entanto, não temos sequer um representante, deforma que fica muito difícil,(...)”

“Toda a responsabilidade é jogada só para uma autarquiado Ministério do Meio Ambiente, que é o IBAMA, e a AgênciaNacional de Águas outorga a licença. A Agência Nacionalde Energia Elétrica também dá a autorização e toda aresponsabilidade fica para o órgão ambiental. (...) É muitodifícil, nós não conseguimos sequer que o IBAMA licenciadoinstalasse um escritório aqui em Estreito ou em Carolina,um fórum permanente para discussão. O que se permitiuforam tão somente os comitês de cogestão que todos sabemque não funcionaram, foram criados apenas para formalizaruma exigência do estudo ambiental.”Jadilson Siqueira Sousa, Promotor de Justiça de Imperatriz

“Vocês precisam pedir para o Secretário de Agricultura doEstado ou a SEMA (...) faça urgentemente os examesnecessários de agrotóxico desse rio. E digo-lhes porque, a

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 29região que está logo acima de Carolina despeja anualmenteuma carga de agrotóxico horrível,(...)Djacyr Rego/ SOS Rio Tocantins

dizer também a grande responsabilidade também doMinistério da Pesca, cadê? Essa audiência eles deveriamestar aqui também, nós temos uma Superintendência, cadêo povo? Cadê os representantes de Minas e Energia?Judith da Rocha/ Movimentos dos Atingid os porBarragens-MAB

Destaque-se que com o advento da recente Lei nº12.334, de 20de setembro de 2010, que estabelece a Política Nacional de Segurançade Barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos,à disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduosindustriais, cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurançade Barragens e altera a redação do art. 35 da Lei nº9.433, de 8 dejaneiro de 1997, e do art. 4º da Lei nº9.984, de 17 de julho de 2000,tem-se ratificados os compromissos dos entes a quem cabem afiscalização, conforme disposto em seu art. 5º, in verbis:

Art. 5o  A fiscalização da segurança de barragens caberá,sem prejuízo das ações fiscalizatórias dos órg ãosambientais integrantes do Sistema Nacional do MeioAmbiente (Sisnama): I - à entidade que outorgou o direito de uso dos recursoshídricos, observado o domínio do corpo hídrico, quando oobjeto for de acumulação de água, exceto para fins deaproveitamento hidrelétrico; II - à entidade que concedeu ou autorizou o uso do potencialhidráulico, quando se tratar de uso preponderante parafins de geração hidrelétrica; III - à entidade outorgante de direitos minerários para finsde disposição final ou temporária de rejeitos; IV - à entidade que forneceu a licença ambiental de instalaçãoe operação para fins de disposição de resíduos industriais.

A referida Lei ainda estabelece, em seu art. 19, que osempreendedores de barragens enquadradas no parágrafo único doart. 1o terão prazo de 2 (dois) anos, contado a partir da publicaçãodesta Lei, para submeter à aprovação dos órgãos fiscalizadores orelatório especificando as ações e o cronograma para a implantaçãodo Plano de Segurança da Barragem. 

A questão das praias foi amplamente reclamada pelosbarraqueiros que se fizeram representar.

“ (...) essa praia do Pé da Ponte ninguém tem mais coragemde pular na água e sabe por quê? Porque a água estáviolenta, qualquer pessoa que pular lá dentro pode correr orisco de se afogar, e quem vai se responsabilizar por isso,nós barraqueiros humildes? (...)Disseram toda vida emaudiência impedidos que nós não seriamos afetados, quenós não seriamos atingidos de forma alguma e agora nósestamos sentindo, solicitamos documentos para que elesdessem se responsabilizando por tudo isso. Eles nuncaderam. Nós estamos aqui com 2 praias que eram uma beleza.Hoje onde tem pedra, era areia, (...)Onde é pedra, hoje, eraareia (...)”Maria de Fátima Machado/Associação dos Barraqueirosda Ilha Cabral

“O que ficou em Estreito? Muitas mães sem pais. Nós temosaqui certamente um número muito grande de viúvas doEstreito. Jovens, adolescentes que foram aliciadas. (...)AAIDS disseminou as outras doenças sexualmente cresceramna n ossa reg iã o, e nossa s p ra ias em Imp era trizdesapareceram. Nós não temos mais o direito da Praia doCacau”

Conceição de Maria Amorim/ Fórum de MulheresMaranhenses

Importante destacar que uma das condicionantes à operaçãodo empreendimento (item 2.17) é “concluir as obras de implantaçãode todas as praias propostas no programa até maio de 2011, inclusivea prevista na cidade de Carolina/MA. O licenciamento ambiental dessasatividades deverá ser efetuado junto aos órgãos de meio ambiente doTocantins e Maranhão, com a transferência da titularidade das licençasaos municípios após a obtenção da Licença de Operação”. O que,segundo os depoimentos não ocorrera.

No que tange à problemática da mortandade de peixes e seusimpactos na vida dos pescadores, há muitas controvérsias e dúvidas,como se pode constatar nas falas dos presentes e documentos anexos,quais sejam:

“(...) vamos trabalhar o tema que nos obriga, porque sãomais de sessenta toneladas de peixes enterrados aícriminosamente, escondidos. E o que é que faz o CESTEcom o IBAMA: vai lá e se reúne.”

“Complexo Industrial, é uma obra de quatro milhões e 840mil, para ser construído o Complexo Industrial para obeneficiamento e melhoramento da qualidade de vida doPescador de Estreito e da região, e esse dinheiro, estãoacabando de construir a sala de multiuso e o mais vai passarpelo lado, eles vão desviar o dinheiro, assim como estãodesviando o dinheiro dos transportes que nos transporta.(...) Ele está sendo dividido com as empresas e osempresários.”Luis Moura/ Colônia de Pescadores de Estreito

“(...) na montante do barramento, a grande maioria dospeixes que estão morrendo é pela baixa oxigenação da água,porque nós transformamos num prazo muito rápido deenchimento do lago, de simplesmente uma água corredeira,na verdade transformamos uma grande floresta em umgrande lago. Aí vem a eutrofização da água que aumentasubstancialmente os nutrientes da água, fazendo com ospeixes procurem suas rotas de fugas como Rio Farinha, RioSão José, Rio Cana Brava, Rio Manuel Alves Grande evários rios que são corredores ecológicos da fauna silvestre.Esses peixes estão bêbados, estes peixes estão tontos, porqueo PH da água está muito alto.”Djacyr Rego/ Empresário

“Ouvia-se da população de pescadores que cavaram valasde dois metros de fundura, por dois de largura, 100 decomprimento e fizeram de lixeira e encheram de peixes(...)”Dep. Léo Cunha/ Presidente da Comissão de Meio Ambiente

“Lá no Decreto que regulamenta a Lei 9.605, se não mefalha a memória, o valor é de R$ 500,00 por quilo de peixe.(...) Por que vocês consideraram tão somente o relatório doinfrator? (...) Vinte, quarenta? Quem foi que pesou? Quemfoi que mediu? Quem quantificou? E como isso foi feito? Euacho que isso é de fundamental importância (...) o relatóriodo CESTE dá conta da mortandade de sete toneladas.Jadilson Siqueira Sousa, Promotor de Justiça de Imperatriz

“Mortandade de Peixes. Está equipe entende que o CESTE éresponsável pela mortandade ocorrida por conta da nãoadoção de medidas previstas n os docu mentos quesubsidiaram a licença de operação. Por conseguintedescumprindo a condicionante específica N.º 2.1 da L.Onº974/2010. A partir da constatação do fato o CESTEpromoveu a remoção dos peixes mortos e enterrados osmesmos no aterro sanitário do canteiro de obras. Além

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA30disso, os procedimentos operacionais sofreram alteraçõesque segundo o relatório do CESTE tiveram efeitos positivos.Quais seriam? Modificação na Filosofia de Proteção daUnidade Geradora. Atenuação da rampa de partida damáquina. Realização do resgate de peixes quando dofechamento da comporta de serviços de jusante. Aquisiçãode sonar. Aquisição de som da multiparâmetro.”

“No nosso entender cabe a Diretoria de Licenciamento combase em todas as informações prestadas avaliar se houverealmente como é o nosso entendimento, o entendimento dostécnicos que houve descumprimento de uma condicionante ecabe a Diretoria de Licenciamento em Brasília verificar seuma das penas a serem impostas ao consórcio seria ocancelamento da L.O.(...)”

“Nós poderemos fazer uma verificação de quais parâmetrosforam utilizados para a quantificação do auto (...) os autosa que se referem esse valor, a que estou me referindo nestemomento, estão relacionados única e exclusivamente adescumprimento dos requisitos da licença. Eu ainda nãotenho em mãos, o nosso sistema ainda não emitiu qualquerauto com relação à mortandade dos peixes (...) Inicialmente,a informação veio da sociedade, não veio do consórcio (...)Carta nº. 045, que encaminha relatório preliminar acercada mortandade de peixes.” (Anexo 23)Orlando Assunção, Gerente Executivo IBAMA Imperatriz

“Acerca dessa parte da migração dos peixes, da nãoexistência de passagem, está sendo realizado um estudocom duração prevista para dois ou quatro anos. A princípionão são peixes migratórios, mas está sendo feito um estudopara ver a necessidade de haver algum tipo de passagem,seja uma eclusa, seja um canal. O estudo vai determinar anecessidade e qual o melhor método de passagem. Entãoesse estudo está sendo feito pelo CESTE que deve apresentarrelatórios, mas ainda está em andamento. Então não háuma resposta definitiva sobre isso”Juliana Marisone/ Núcleo de Fauna e Pesca/ IBAMA

“É uma vergonha um agente chegar aqui e dizer que foramsete toneladas, do pé da barragem aqui. Quando foram dezhoras do dia, os pescadores de Porto Franco estavamchegando aqui em Estreito, nos procurando e perguntandoo que estava acontecendo com os peixes, porque em PortoFranco o rio já estava corado de peixe passando. (...) Só lána rampa, foram filmados muitos peixes, os pescadorespescando e trazendo. Chamei o Paiva e obrigamos o CESTEa limpar o rio porque, ao se passar pela ponte da BR 010,não se suportava a catinga do peixe.”

“(...) o IBAMA chegava aqui para tomar a praia do pescadorque não podia pescar de anzol, pegar o peixe parasobreviver, mas o CESTE pode cometer um crime de matarmais de 60 mil quilos de peixe?”Raul de Moura Barros/ Colônia de Pescadores de Estreito

“Eles disseram ontem para nós e em outras reuniões jápassadas, que iam avaliar nossa situação, e mais uma vezfica aqui perguntas sem respostas, chegaram lá dizendoque a água estava apta ao uso de qualquer ser humano.Será que essa água está apta com esse tanto de peixe mortoque tem lá em cima e aqui em baixo? Será que essa águaestá apta depois de tanta madeira enterrada e coisas pioresque nós não temos conhecimento? Quero dizer aos senhores,aqueles peixes que eles simplesmente disseram ao IBAMAque era só alguma coisa aí que eu nem me recordo mais,quero dizer a vocês que não é só isso não, porque nós temos

documentos comprobatórios que não é só isso. (...)e sabemque todos os dias são retirados lá de dentro 400, 500 quilosde peixes e enterrados no calar da noite.”Maria de Fátima Machado/Associação dos Barraqueirosda Ilha Cabral

“nós sabemos que quem viesse aqui do IBAMA teriadificuldade para responder aqui os questionamentos, porquenão estão acompanhando esse processo atualmente,inclusive nós estivemos reunidos três vezes na semanapassada com o IBAMA do Tocantins para discutir a questãodos peixes e outras problemáticas: quem fez um relatório?Onde está? Como saiu a multa?”

“Cadê o laudo do peixe? Porque o peixe morreu? E aí eu viduas versões, o cara do IBAMA falou um valor, a mulher doIBAMA do Tocantins outro valor. O IBAMA do Tocantinsdisse que quem fez o relatório foi eles por isso se basearamna multa, aqui diz que foi o CESTE.”Judith da Rocha/ Movimentos dos Atingid os porBarragens-MAB

“A criatividade da força de trabalho de uma empresa éinterligada quando as condições de trabalho respeitam asnecessidades biológica e humanas, e aí o peixe está podre,eu já visitei aqui várias vezes o Rio das Pedras e infelizmenteele está o quê? Só a copa das árvores estão aparecendo, eupergunto para vocês: será que essas árvores não liberamtoxinas para que haja uma mortandade desses peixes?”Prof. José Deoclides Góes/ IFMA

Como se pôde constatar são inúmeras as condicionantes daLicença de Operação que são objeto de denúncias quanto aodescumprimento. Urge, portanto, um esforço concentrado e urgentepara medidas enérgicas com vistas a apurá-las visando a superação dopassivos decorrentes da implantação e operação da UHE Estreito.

A propósito, cabe registrar que se tem conhecimento de queapenas, parte do Termo de Compromisso Mutuo, celebrado entre aPrefeitura de Carolina - MA e o Consorcio CESTE vem sendo cumprido,pois, tem sido objeto de disputa judicial, pelo fato, do CESTE nãohaver cumprido integralmente os projetos de implantação das Estaçõesde Tratamento de Água e Esgoto da referida cidade que até agora serealiza de modo precário.

IV – CONS IDERAÇÕES FINAIS EENCAMINHAMENTOS.

A análise dos depoimentos na Audiência, juntamente com osdocumentos e demais registros em áudio, foto e vídeo que chegaramaté a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável daAssembleia do Maranhão reafirmam a necessidade urgente de medidasacerca do acompanhamento do cumprimento das condicionantes àoperação da UHE Estreito e respectiva apuração de responsabilidades.O cenário de implantação do empreendimento é complexo, envolvemúltiplas responsabilidades, notadamente, do poder público e dosempreendedores e não se esgota em si. Junto a ela há que se contemplaras múltiplas potencialidades do ambiente em que ela se insere e suarelação com os usos e significados atribuídos ao território no local.Trata-se, portanto, de operar uma profunda mudança que implica novosprincípios de valorização da natureza, novas estratégias dereapropriação dos processos produtivos e novos sentidos quemobilizem e reorganizem a sociedade1.

Também as questões da judicialização do licenciamento,notadamente, em relação aos empreendimentos hidrelétricos, como é ocaso, precisam ser encaradas de frente e com as articulações, oscompromissos e as sanções necessárias ao aperfeiçoamento e superaçãodos desafios que se apresentam. A esse respeito, de um lado, muitobem representado pelas comunidades atingidas, tem-se a concepção deterritório como “patrimônio”, que representa uma reivindicação não

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 31só do direito individual, mas o reconhecimento de direitos cujos sujeitossão também coletividades. De outro, o território como expressão dasoberania, sendo visto como “recurso estratégico” ou mercadoria; numaconcepção de “lugar” que guarda apenas os custos ambientais e sociaisdos empreendimentos. São retratos de modelos que divergem e precisamdialogar. Não se admite que o diálogo se dê só nas condições e notempo que um dos lados acha conveniente. O diálogo pode e deve serpermanente.

Nesses momentos, de divergência e conflitos, é que vem à tonaa resistência para a construção de justiça ambiental que busca superara lógica meramente econômica e propõe a ideia de equidade além davalorização monetária, da comensurabilidade dos recursos ou daequivalência das necessidades, e coloca em pauta o reconhecimentodos significados culturais distintos atribuídos aos territórios,associando-os, assim, aos princípios da diversidade e da democracia.Muito bem expressos nos depoimentos das comunidades e autoridadesque moram e militam na região foco do empreendimento.

Nesses momentos, em que o olhar estratégico sobre os recursosambientais se coloca e se confronta com as percepções de mundodiversas é que se aperfeiçoa o modo de produzir e conviver. É, portanto,nesse cenário que os principais e recorrentes encaminhamentos esugestões da Audiência se apresentam, quais sejam:

1. Que o Consórcio CESTE tome ciência dos relatos oraapresentados e amplie e aperfeiçoe os canais de diálogo e decisão entreos entes envolvidos, notadamente, o Comitê Co-gestor;

2. Que a Comissão de Meio Ambiente e DesenvolvimentoSustentável da ALEMA, e demais instituições envolvidas, realizemvisita técnica à Presidência do IBAMA para dar ciência dos relatos econclusões desta Audiência para que sejam tomadas as medidas cabíveis,notadamente em face das provas orais e documentais aqui reproduzidas,dando conta de que uma série de condicionantes previstas na Licençade Operação nº974/10 não foram cumpridas;

3. Que o órgão licenciador (IBAMA-DILIC) emita,urgentemente, um relatório circunstanciado sobre o cumprimento dosProgramas Ambientais que são condição para a Operação da UHEEstreito, constantes da Licença de Operação nº974/2010;

4. Que a Defensoria Pública do Estado do Maranhão adoteos meios para atender às comunidades que sofrem os impactos daimplantação e operação da UHE Estreito, nos municípios de Estreitoe Carolina, como medida para assisti-los juridicamente, especialmenteos barqueiros, vazanteiros, pescadores, apicultores, barraqueiros depraias e demais atingidos, que porventura não tenham sido reconhecidoscomo atingidos;

5. Que o Governo do Estado do Maranhão institua,urgentemente, Grupo de Trabalho para acompanhamento eprovidências necessárias ao cumprimento das funções públicas noâmbito de sua competência e superação dos passivos decorrentes daimplantação e operação do empreendimento.

6. Que seja oficiado aos agentes públicos financiadores doConsórcio UHE Estreito, notadamente, o Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social/BNDES para que tomemconhecimento e providências acerca dos passivos decorrentes dainstalação e operação do empreendimento UHE Estreito;

7. Que o Ministério da Pesca viabilize defeso especial depelo menos 5 (cinco) anos aos pescadores, especialmente, àquelesque estão à jusante do Lago da UHE Estreito, que sofreram os impactosdecorrentes da mortandade de peixes, assegurando-lhes remuneraçãodigna, bem como, aqueles situados a montante, dada a proibiçãoexistente do órgão licenciador IBAMA de não pescar.

8. Que seja encaminhado o Relatório desta Audiência àMinistra da Casa Civil da Presidência da República sugerindoque lá se coordene comissão para avaliar o trabalho realizado peloComite Co-Gestor da UHE Estreito, observando o histórico deRecomendações Conjuntas do Ministério Público Federal e Estadualdo Maranhão (Anexos 24, 25, 26 e 27) e, caso haja prova de que estejahavendo cooptação, desídia ou outro ilícito, seja pedido o órgãocompetente a remoção dos seus membros e a nomeação de outros parao efetivo cumprimento dos seus objetivos.

9. Que seja enviado, também, cópia deste relatório ao Chefe doMinistério Público Federal do Estado do Maranhão, bem assim, àProcuradoria Geral do Ministério Público do Estado do Maranhão.

10. Que o Estado do Maranhão constitua uma comissão dentrode suas atribuições de membros locais da Sociedade Civil e do PoderPúblico das duas cidades impactadas, para acompanhar o fielcumprimento das obrigações contidas nos Termos de Compromissoscelebrados entre o CESTE as Prefeituras de Estreito - MA e Carolina– MA, inclusive, relativos aos programas sócio-ambientais contidosno EIA-RIMA da UHE-ESTREITO.

V – ANEXOS.Anexo 1. Requerimento nº118/2011Anexo 2. Licença Prévia nº201/2005Anexo 3. Licença de Instalação nº414/2006Anexo 4. Licença de Operação nº974/2010Anexo 5. Ofício 015/2011, da Colônia de Pescadores Z-35, de

13/04/2011.Anexo 6. Carta da Associação de Atingidos pela Barragem de

Estreito-AABE, de 22/05/2011.Anexo 7. Relatório da OAB-MA referente à denuncia de

advogados do Município de Carolina – MA.Anexo 8. Ação Civil Pública condenatória em obrigação de

fazer e não-fazer, com Pedido de Liminar, dos Ministérios PúblicosFederal e Estadual, de março de 2006.

Anexo 9. Ação Civil Pública, com Pedido de Liminar, dosMinistérios Públicos Federal e Estadual, de abril de 2007.

Anexo 10. Ação Civil Pública com Pedido de Liminar, de janeirode 2003, Processo Administrativo nº1.19.001.000037/2002-71.

Anexo 11. Parecer Técnico nº14/2011 – NLA/IBAMA-TO,de maio de 2011.

Anexo 12. Lista de Presença dos Deputados à AudiênciaPública, em Estreito, MA.

Anexo 13. Lista de Presença na Audiência Pública, em Estreito,MA.

Anexo 14. Carta nº057-2011-DIRSSMA-CESTE, de 25 demaio de 2001.

Anexo 15. Notas Taquigráficas da Audiência Pública, emEstreito, MA.

Anexo 16. CD com Áudio da Audiência Pública, em Estreito,MA.

Anexo 17. Decisão referente ao Processo nº2007.37.01.000175-6, de maio de 2008.

Anexo 18. Sentença nº177/2008 referente ao Processonº2003.37.01.000022-5, maio de 2008.

Anexo 19. Sentença nº176/2008 referente ao Processonº2003.37.01.000347-5, maio de 2008.

Anexo 20. Termo de Compromisso entre o Município deEstreito, MA, a Câmara Municipal de Estreito e o Consórcio EstreitoEnergia, março de 2006.

Anexo 21. Termo de Compromisso entre o Município deCarolina e o Consórcio Estreito Energia, agosto de 2008.

Anexo 22. Documentos referentes às obras executadas emestradas vicinais da região do empreendimento.

Anexo 23. Carta nº045/2011-DIRSSMA-CESTE, março de2011.

Anexo 24. 1ª Proposta do Ministério Público do Estado doMaranhão, para o Comitê de Co-Gestão de Estreito, MA.

Anexo 25. Rec omendação Conjunta nº002/2007, dosMinistérios Públicos Federal e Estadual, agosto de 2007.

Anexo 26. Rec omendação Conjunta nº001/2007, dosMinistérios Públicos Federal e Estadual, abril de 2007.

Anexo 27. Recomendação do Ministério Público Federal, junhode 2005.

Anexo 28. Registro Fotográfico.Anexo 29. Vídeos apresentados na Audiência Pública.

QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA32

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃODIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EDITADO PELA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIALRegistro no cartório de títulos e documentos sob os números 1.780 e 24.950.

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ARNALDO MELOPresidente

DULCE BRITTODiretoria de Comunicação

PODER LEGISLATIVO

BRÁULIO MARTINSDiretoria Geral da Mesa

RAIMUNDO JOÃO RIBEIRONúcleo de Suporte de Plenário

CRISTIANO CACIQUE DE NEW YORKNúcleo de Diário Legislativo

HERALDO MARINELLIDiretor Geral