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ANO XXXVIII - Nº 149 - SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011. EDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS 124.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES......................................................... 03 ORDEM DO DIA .......................................................................... 03 PAUTA .......................................................................................... 04 SESSÃO ORDINÁRIA ................................................................. 04 PROJETO DE LEI ........................................................................05 REQUERIMENTO ........................................................................ 05 INDICAÇÃO ............................................................................... 05 SUMÁRIO DIÁRIO DA ASSEMBLEIA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Deputado Arnaldo Melo (PMDB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Marcos Caldas (PRB) 2.° Vice-Presidente: Deputado Neto Evangelista (PSDB) 3.° Vice-Presidente: Deputado Afonso Manoel (PMDB) 4.° Vice-Presidente: Deputada Francisca Primo (PT) ° 1.° Secretário: Deputado Hélio Soares (PP) 2.° Secretário: Deputado Jota Pinto (PR) 3.° Secretário: Deputado Edilázio Júnior (PV) 4.° Secretário: Deputada Cleide Coutinho (PSB) MESA DIRETORA BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO PSB - PC do B - PPS 1. Deputada Cleide Coutinho (PSB) 2. Deputada Eliziane Gama (PPS) 3. Deputado Luciano Leitoa (PSB) Deputado Marcelo Tavares LÍDER 4. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B) 5. Deputado Marcelo Tavares (PSB) Deputado Rubens Pereira Júnior VICE-LÍDER LICENCIADOS 1. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 2. Deputado Max Barros (DEM) 3. Deputado Victor Mendes (PV) 4. Deputada Graça Paz (PDT) PDT 1. Deputado Carlinhos Amorim - LÍDER 2. Deputada Valéria Macedo - VICE-LÍDER BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICA PT do B - PSDB - PT - PHS - PP - PMN - PR - PRB - PSC 1. Deputado Bira do Pindaré (PT) 2. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS) 3. Deputado Eduardo Braide (PMN) 4. Deputada Francisca Primo (PT) 5. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) 6. Deputado Hélio Soares (PP) Deputado Eduardo Braide LÍDER 7. Deputado Jota Pinto (PR) 8. Deputado Léo Cunha (PSC) 9. Deputado Marcos Caldas (PRB) 10. Deputado Neto Evangelista (PSDB) 11. Deputado Raimundo Louro (PR) 12. Deputado Rogério Cafeteira (PMN) 13. Deputado Zé Carlos (PT) Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Zé Carlos VICE-LÍDERES BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO PMDB - DEM - PV - PSL - PTB 1. Deputado Arnaldo Melo (PMDB) 2. Deputado Afonso Manoel (PMDB) 3. Deputado Antônio Pereira (DEM) 4. Deputado Carlos Filho (PV) 5. Deputado César Pires (DEM) 6. Deputado Edilázio Júnior (PV) 7. Deputado Edson Araújo (PSL) 8. Deputado Fábio Braga (PMDB) Deputado Stênio Rezende LÍDER 9. Deputado Hemetério Weba (PV) 10. Deputado Manoel Ribeiro (PTB) 11. Deputado Magno Bacelar (PV) 12. Deputado Rigo Teles (PV) 13. Deputado Roberto Costa (PMDB) 14. Deputado Stênio Rezende (PMDB) 15. Deputada Vianey Bringel (PMDB) Deputada Vianey Bringel Deputado Rigo Teles Deputado Antônio Pereira VICE-LÍDERES PTC 1. Deputado Edivaldo Holanda PSD 1. Deputado Alexandre Almeida 2. Deputado André Fufuca 3. Deputado Carlos Alberto Milhomem 4. Deputado Camilo Figueiredo 5. Deputado Dr. Pádua 6. Deputado Raimundo Cutrim LIDERANÇA DO GOVERNO LÍDER Deputado Manoel Ribeiro Deputado Alexandre Almeida Deputado Magno Bacelar Deputado Rogério Cafeteira VICE-LÍDERES SESSÃO EXTRAORDINÁRIA ...................................................... 20 RESUMO DA ATA ......................................................................... 20 EMENDAS ..................................................................................... 21 RESENHA ...................................................................................... 21 PARECER ...................................................................................... 21 OFICIO ........................................................................................ 28

PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO DIÁRIO DA ASSEMBLEIA · filhas de jÓ. com parecer favorÁvel emitido pela comissÃo de constituiÇÃo, justiÇa e cidadania – relator deputado carlinhos

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 1

ANO XXXVIII - Nº 149 - SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011. EDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS124.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA

RELAÇÃO DE ORADORES.........................................................03ORDEM DO DIA ..........................................................................03PAUTA ..........................................................................................04SESSÃO ORDINÁRIA .................................................................04PROJETO DE LEI ........................................................................05REQUERIMENTO ........................................................................05INDICAÇÃO ...............................................................................05

SUMÁRIO

DIÁRIO DA ASSEMBLEIAPALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Deputado Arnaldo Melo (PMDB)Presidente

1. Vice-Presidente: Deputado Marcos Caldas (PRB)2.° Vice-Presidente: Deputado Neto Evangelista (PSDB)3.° Vice-Presidente: Deputado Afonso Manoel (PMDB)4.° Vice-Presidente: Deputada Francisca Primo (PT)

° 1.° Secretário: Deputado Hélio Soares (PP) 2.° Secretário: Deputado Jota Pinto (PR)3.° Secretário: Deputado Edilázio Júnior (PV)4.° Secretário: Deputada Cleide Coutinho (PSB)

MESA DIRETORA

BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃOPSB - PC do B - PPS

1. Deputada Cleide Coutinho (PSB)2. Deputada Eliziane Gama (PPS)3. Deputado Luciano Leitoa (PSB)

Deputado Marcelo TavaresLÍDER

4. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B)5. Deputado Marcelo Tavares (PSB)

Deputado Rubens Pereira JúniorVICE-LÍDER

LICENCIADOS1. Deputado Ricardo Murad (PMDB)2. Deputado Max Barros (DEM)3. Deputado Victor Mendes (PV)4. Deputada Graça Paz (PDT)

PDT1. Deputado Carlinhos Amorim - LÍDER2. Deputada Valéria Macedo - VICE-LÍDER

BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICAPT do B - PSDB - PT - PHS - PP - PMN - PR - PRB - PSC

1. Deputado Bira do Pindaré (PT)2. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS)3. Deputado Eduardo Braide (PMN)4. Deputada Francisca Primo (PT)5. Deputada Gardênia Castelo (PSDB)6. Deputado Hélio Soares (PP)

Deputado Eduardo BraideLÍDER

7. Deputado Jota Pinto (PR)8. Deputado Léo Cunha (PSC)9. Deputado Marcos Caldas (PRB)10. Deputado Neto Evangelista (PSDB)11. Deputado Raimundo Louro (PR)12. Deputado Rogério Cafeteira (PMN)13. Deputado Zé Carlos (PT)

Deputado Carlinhos FlorêncioDeputado Zé Carlos

VICE-LÍDERES

BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃOPMDB - DEM - PV - PSL - PTB

1. Deputado Arnaldo Melo (PMDB)2. Deputado Afonso Manoel (PMDB)3. Deputado Antônio Pereira (DEM)4. Deputado Carlos Filho (PV)5. Deputado César Pires (DEM)6. Deputado Edilázio Júnior (PV)7. Deputado Edson Araújo (PSL)8. Deputado Fábio Braga (PMDB)

Deputado Stênio RezendeLÍDER

9. Deputado Hemetério Weba (PV)10. Deputado Manoel Ribeiro (PTB)11. Deputado Magno Bacelar (PV)12. Deputado Rigo Teles (PV)13. Deputado Roberto Costa (PMDB)14. Deputado Stênio Rezende (PMDB)15. Deputada Vianey Bringel (PMDB)

Deputada Vianey BringelDeputado Rigo TelesDeputado Antônio Pereira

VICE-LÍDERES

PTC1. Deputado Edivaldo Holanda

PSD1. Deputado Alexandre Almeida2. Deputado André Fufuca3. Deputado Carlos Alberto Milhomem4. Deputado Camilo Figueiredo5. Deputado Dr. Pádua6. Deputado Raimundo CutrimLIDERANÇA DO GOVERNO

LÍDERDeputado Manoel Ribeiro

Deputado Alexandre AlmeidaDeputado Magno BacelarDeputado Rogério Cafeteira

VICE-LÍDERES

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA ......................................................20RESUMO DA ATA .........................................................................20EMENDAS .....................................................................................21RESENHA ......................................................................................21PARECER ......................................................................................21OFICIO ........................................................................................28

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA2

TitularesDeputado Eduardo BraideDeputado Rogério CafeteiraDeputado Carlinhos FlorêncioDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Raimundo CutrimDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pere ira Jr.

SuplentesDeputado Bira do PindaréDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Zé CarlosDeputado Antônio PereiraDeputada Vianey BringelDeputado Rigo TelesDeputada Eliziane Gama

COMISSÕES PERMANENTES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA(de acordo com o art. 30 da Resolução Legislativa n.º 599/2010)

I - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania II - Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle

REUNIÕES:Terça-Feira às 08:30hs

Glacimar FernandesSecretária

TitularesDeputado Eduardo BraideDeputada Rogério CafeteiraDeputado Alexandre AlmeidaDeputado César PiresDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Antônio PereiraDeputado Luciano Leitoa

SuplentesDeputado Carlinhos FlorêncioDeputada Gardênia CasteloDeputado Zé CarlosDeputado Manoel Ribeiro

Deputado Stênio ResendeDeputado Rubens Pere ira Jr.

TitularesDeputado Léo CunhaDeputada Gardênia CasteloDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Magno BacelarDeputado Carlos FilhoDeputado Manoel RibeiroDeputada Eliziane Gama

SuplentesDeputado Rogério CafeteiraDeputado Dr. PáduaDeputado Eduardo BraideDeputado César PiresDeputado Raimundo CutrimDeputado Roberto CostaDeputado Luciano Leitoa

TitularesDeputado André FufucaDeputado Bira do PindaréDeputada Gardênia CasteloDeputado César PiresDeputado Stênio RezendeDeputado Manoel RibeiroDeputado Luciano Leitoa

SuplentesDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Rogério CafeteiraDeputado Léo CunhaDeputado Fábio BragaDeputado Raimundo CutrimDeputado Magno BacelarDeputado Marcelo Tavares

III - Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável IV - Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia

TitularesDeputado Hemetério WebaDeputado Bira do PindaréDeputado Léo CunhaDeputado Carlos FilhoDeputado Stênio ResendeDeputada Valéria MacedoDeputado Rubens Pere ira Jr.

SuplentesDeputada Gardênia CasteloDeputado Zé CarlosDeputado Hemetério WebaDeputado César PiresDeputado Raimundo CutrimDeputado Camilo FigueiredoDeputada Eliziane Gama

TitularesDeputado Dr. PáduaDeputado André FufucaDeputado Carlinhos FlorêncioDeputada Vianey BringelDeputado Antônio PereiraDeputada Valéria MacedoDeputado Marcelo Tavares

SuplentesDeputado Raimundo LouroDeputada Gardênia CasteloDeputado Rogério CafeteiraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rigo TelesDeputado Fábio BragaDeputado Luciano Leitoa

V - Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações do Trabalho VI - Comissão de Saúde

TitularesDeputado Carlinhos FlorêncioDeputado André FufucaDeputado Rigo TelesDeputada Vianey BringelDeputado Hemetério WebaDeputado Marcelo TavaresDeputado Camilo Figueiredo

SuplentesDeputado Eduardo BraideDeputado Raimundo LouroDeputado Edson AraújoDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Roberto CostaDeputado Rubens Pereira Jr.Deputado Edivaldo Holanda

TitularesDeputado Bira do PindaréDeputada Gardênia CasteloDeputado Eduardo BraideDeputado Manoel RibeiroDeputado Rigo TelesDeputado Edson AraújoDeputada Eliziane Gama

SuplentesDeputado Dr. PáduaDeputado Léo CunhaDeputado André FufucaDeputado Stênio ResendeDeputado Antônio PereiraDeputado Carlos FilhoDeputado Rubens Pere ira Jr.

VII - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional

TitularesDeputado Raimundo LouroDeputado Zé CarlosDeputado Léo CunhaDeputada Vianey BringelDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Carlos FilhoDeputado Carlinhos Amorim

SuplentesDeputado Carlinhos FlorêncioDeputado André FufucaDeputado Eduardo BraideDeputado Antônio PereiraDeputado Hemetério WebaDeputado Edson AraújoDeputado Camilo Figueiredo

TitularesDeputado Rogério CafeteiraDeputado Dr. PáduaDeputado Antônio PereiraDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Fábio BragaDeputado Edivaldo HolandaDeputado Marcelo Tavares

SuplentesDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Raimundo LouroDeputado Stênio ResendeDeputado Magno BacelarDeputado Roberto CostaDeputada Valéria MacedoDeputado Luciano Leitoa

VIII - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias

IX - Comissão de Obras e Serviços Públicos X - Comissão de Ética

TitularesDeputado Doutor PáduaDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Zé CarlosDeputado Edson AraújoDeputado Raimundo CutrimDeputado Fábio BragaDeputado Carlinhos Amorim

SuplentesDeputado Léo CunhaDeputado Dr. PáduaDeputada Bira do PindaréDeputado Carlos FilhoDeputado Magno BacelarDeputado Rigo TelesDeputado Edivaldo Holanda

TitularesDeputado Raimundo LouroDeputado Zé CarlosDeputado Rigo TelesDeputado Manoel RibeiroDeputado Magno BacelarDeputado Camilo FigueiredoDeputado Luciano Leitoa

SuplentesDeputado Bira do PindaréDeputado Alexandre Almeida

Deputado Fábio BragaDeputado Edson AraújoDeputado Carlinhos AmorimDeputada Eliziane Gama

XI - Comissão de Assuntos Econômicos XII - Comissão de Segurança Pública

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTECarlos A. Milhomem

Rogério CafeteiraREUNIÕES:

Quarta-Fei ra às 15:00hsRegina de Paula Verde

Secretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEAlexandre Almeida

César Pires

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTELéo Cunha

Carlos Filho

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEHemetério Weba

Valéria MacedoREUNIÕES:

Quarta-Fei ra às 08:30hsSílvia Tereza Marques

Secretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEDr. Pádua

Valéria Macedo

REUNIÕES:Terça-Feira às 08:30hs

Dulcimar Mendonça CutrimSecretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTERaimundo Louro

Carlinhos AmorimREUNIÕES:

Quarta-Fei ra às 08:30hsCélia Pimente l

Secretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEAntônio Pereira

Rogério Cafeteira

REUNIÕES:Quinta-Feira às 08:30hs

Lúcia Maria FurtadoSecretária

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEEdson Araújo

Zé Carlos

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTECésar Pires

Luciano Leitoa

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEEliziane Gama

Bira do Pindaré

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEAndré Fufuca

Rigo Teles

REUNIÕES:Terça-Feira às 08:30hs

REUNIÕES:Quarta-Feira às 08:30hs

REUNIÕES:Quinta-Feira às 13:00hs

REUNIÕES:Quinta-Feira às 08:30hs

REUNIÕES:Quinta-Feira às 08:30hs

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTEZé Carlos

Rigo TelesREUNIÕES:

Quarta-Fei ra às 08:30hsIranise Lemos

Secretária

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 3SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 19/10/2011 - 4a FEIRA

GRANDE EXPEDIENTE

1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS

TEMPOS DOS PARTIDOS E BLOCOS PARLAMENTARES

1. PDT.................................................................................6 MINUTOS2. BLOCO UNIÃO DEMOCRÁTICA................................19 MINUTOS3. BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO...........21 MINUTOS4. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO.....................7 MINUTOS5. PSD.................................................................................7 MINUTOS

ORDEM DO DIASESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 19.10.2011 – QUARTA-FEIRA

I – PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO ÚNICO TURNO - REGIME DE URGÊNCIA

1. PROJETO DE LEI Nº 259/2011, ENCAMINHADO PELAMENSAGEM GOVERNAMENTAL Nº 071/2011, QUE DISPÕESOBRE A CRIAÇÃO DE FUNDAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS. DEPENDE DE PARECER DAS COMISSÕESDE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA; COMISSÃO DEORÇAMENTO, FINANÇAS E FISCALIZAÇÃO; COMISSÃO DEADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEGURIDADE SOCIAL E RELA-ÇÕES DO TRABALHO. RETIRADO DA ORDEM DO DIA DASESSÃO EXTRAORDINÁRIA CONVOCADA ATRAVÉS DOREQUERIMENTO Nº 411/2011, EM VIRTUDE DO PEDIDO DEVISTA, SOLICITADO PELO RELATOR DEP. CARLOSALBERTO MILHOMEM, QUE NA QUALIDADE DE PRESIDEN-TE DA CCJC, AVOCOU PARA EMISSÃO DO PARECER, AS-SIM COMO O DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR, CON-FORME O INCISO XIV DO ARTIGO 52 DO R.I. – DEPUTA-DOS INS CRITOS PARA DIS CUTIR – MARCELOTAVARES(CONTRA), RUBENS PEREIRA JÚNIOR(CONTRA) EBIRA DO PINDARÉ(CONTRA).

II – PROJETOS DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO2º TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

1. PROJETO DE LEI Nº 005/11, DE AUTORIA DO DEPU-TADO ROBERTO COSTA, QUE ASSEGURA NOS ESTABELE-CIMENTOS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, DA REDEPÚBLICA E PRIVADA, NO ESTADO DO MARANHÃO, A LI-VRE ORGANIZAÇÃO DE GRÊMIOS ESTUDANTIS, SUA ES-TRUTURA, FUNCIONAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊN-CIAS. COM PARECERES FAVORÁVEIS EMITIDOS PELAS CO-MISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA;EDUCAÇÃO,CULTURA, DES PORTO, CIÊNCIAS ETECNOLOGIA, COM SUBSTITUTIVO – RELATOR DEPUTA-DO MANOEL RIBEIRO.

2. PROJETO DE LEI Nº 120/11, DE AUTORIA DO DEPU-TADO AFONSO MANOEL, QUE INSTITUI, PARA OS DOADO-RES DE SANGUE DO ESTADO DO MARANHÃO, MEIA-EN-TRADA EM EVENTOS CULTURAIS, ESPORTIVOS E DE LAZER,REALIZADOS EM LOCAIS PÚBLICOS. COM PARECERES FA-VORÁVEIS EMITIDOS PELAS COMISSÕES DE CONSTITUI-ÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATOR DEPUTADOMANOEL RIBEIRO; SAÚDE – RELATORA DEPUTADA VIANEYBRINGEL.

3. PROJETO DE LEI Nº 160/11, DE AUTORIA DO DEPU-TADO JOTA PINTO, QUE INSTITUI O DIA DA ORDEM DAS

FILHAS DE JÓ. COM PARECER FAVORÁVEL EMITIDO PELACOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATOR DEPUTADO CARLINHOS FLORÊNCIO.

4. PROJETO DE LEI Nº 207/11, DE AUTORIA DA DEPU-TADA CLEIDE COUTINHO, QUE INSTITUI O “DIAMARANHENSE DA JUVENTUDE”, A SER COMEMORADOANUALMENTE NO PRIMEIRO DOMINGO DO MÊS DE AGOS-TO. COM PARECER FAVORÁVEL EMITIDO PELA COMIS-SÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA. -RELATOR DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM.

5. PROJETO DE LEI Nº 211/11, DE AUTORIA DO DEPU-TADO CÉSAR PIRES, QUE DENOMINA DE “UNIDADE INTE-GRADA PROFESSOR MÁRCIO LUIZ HOLANDA DE MORAIS”,A ESCOLA DE ENSINO MÉDIO, CONSTRUÍDA NO POVOADOSANTA ROSA, NO MUNICÍPIO DE CAPINZAL NO ESTADODO MARANHÃO. COM PARECER FAVORÁVEL EMITIDOPELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDA-DANIA – RELATOR DEPUTADO CARLINHOS FLORÊNCIO.

III – PROJETOS DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO1º TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

1. PROJETO DE LEI Nº 113/11, DE AUTORIA DO DEPU-TADO NETO EVANGELISTA, QUE DISPÕE SOBRE RESERVADE VAGAS EM ESTACIONAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOSNO ESTADO DO MARANHÃO, PARA GESTANTES. COM PA-RECERES FAVORÁVEIS EMITIDOS PELAS COMISSÕES DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATOR DE-PUTADO EDUARDO BRAIDE E DE DEFESA DOS DIREITOSHUMANOS E DAS MINORIAS – RELATOR DEPUTADO ED-SON ARAÚJO.

2. PROJETO DE LEI Nº 133/11, DE AUTORIA DO DEPU-TADO NETO EVANGELISTA, QUE DISPÕE SOBRE A DEVO-LUÇÃO DO VALOR PAGO EM ENTRADAS PARA ESPETÁCU-LOS NO MARANHÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COMPARECERES FAVORÁVEIS EMITIDOS PELAS COMISSÕESDE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATORDEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR E DE DEFESA DOSDIREITOS HUMANOS E DAS MINORIAS – RELATOR DEPU-TADO EDUARDO BRAIDE.

IV – PROJETOS DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVAEM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

2º TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

1. PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 041/11, DE AUTORIADO DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR, QUE CONCEDEO TÍTULO DE CIDADÃO MARANHENSE AO DOUTOR ZARTÚGIGLIO CAVALCANTI, NASCIDO EM TAUBATÉ, ESTADO DESÃO PAULO. COM PARECER FAVORÁVEL EMITIDO PELACOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO.

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 046/11, DE AUTORIADO DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR, QUE CONCEDE O TÍTU-LO DE CIDADÃO MARANHENSE AO SENHOR PARMÊNIOMESQUITA DE CARVALHO, NATURAL DE CASTELO, ESTA-DO DO PIAUÍ. COM PARECER FAVORÁVEL EMITIDO PELACOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO.

3. PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 049/11, DE AUTORIADO DEPUTADO HÉLIO SOARES, QUE CONCEDE O TÍTULODE CIDADÃO MARANHENSE AO DOUTOR ALUÍSIO GUIMA-RÃES MENDES FILHO, NATURAL DA CIDADE DE BELO HO-RIZONTE, ESTADO DE MINAS GERAIS. COM PARECER FA-VORÁVEL EMITIDO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO,JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATOR DEPUTADO MANOELRIBEIRO.

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA44. PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 053/11, DE AUTORIA

DO DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA, QUE CONCEDE OTÍTULO DE CIDADÃO MARANHENSE AO DOUTOR JOSÉHERIALDO PELÚCIO JÚNIOR, NATURAL DA CIDADE DEFORTALEZA, ESTADO DO CEARÁ. COM PARECER FAVORÁ-VEL EMITIDO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUS-TIÇA E CIDADANIA – RELATOR DEPUTADO EDUARDOBRAIDE.

5. PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 055/11, DE AUTORIADO DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA, QUE CONCEDE OTÍTULO DE CIDADÃO MARANHENSE AO ADMINISTRADORDE EMPRESAS CLÁUDIO DONISETE AZEVEDO, NATURALDO MUNICÍPIO DE BORÁ, ESTADO DE SÃO PAULO. COMPARECER FAVORÁVEL EMITIDO PELA COMISSÃO DE CONS-TITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATOR DEPUTADOEDUARDO BRAIDE.

V - PARECER EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃOÚNICO TURNO

1. PARECER Nº 336/2011, DA COMISSÃO DE CONSTI-TUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, CONTRÁRIO AO PROJE-TO DE LEI Nº 232/2011, DE AUTORIA DA DO DEPUTADORAIMUNDO CUTRIM, QUE. DISPÕE SOBRE AS ATIVIDADESPROFISSIONAIS DE DESPACHANTE DE TRÂNSITO DO ES-TADO DO MARANHÃO. O AUTOR RECORREU A MESA DI-RETORA DA DECISÃO DA CCJC, ATRAVÉS DO REQUERI-MENTO N° 414/2011, CONFORME O § 4° DO ART. 182 DO R.I.,ONDE FOI ACATADA PELA MESMA.

VI - REQUERIMENTO À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIOEM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

1. REQUERIMENTO Nº 418/2011, DE AUTORIA DO DE-PUTADO HÉLIO SOARES, QUE REQUER DEPOIS DE OUVI-DO O PLENÁRIO, SEJA ENVIADA MENSAGEM DE CONGRA-TULAÇÕES AO CONSELHEIRO EDMAR SERRA CUTRIM,PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DOMARANHÃO, AGRACIADO COM O “COLAR DO MÉRITODA CORTE DE CONTAS MINISTRO JOSÉ MARIA ALKMIN”,MAIOR CONDECORAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DEMINAS GERAIS.

PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDADATA: 19/10/2011 - QUARTA-FEIRA:

ORDINÁRIA 1ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 261/11, de autoria do Senhor Depu-

tado Edilázio Junior, que institui a meia-entrada para professores darede pública e privada em estabelecimentos que promovam lazer ecultura e dá outras providências.

ORDINÁRIA 2ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 260/11, de autoria do Senhor Depu-

tado Raimundo Cutrim, que considera de Utilidade Pública, a Associ-ação Comunitária dos Pequenos Lavradores do Povoado Lagoa doPeixe, comm sede e foro em Humberto de Campos-MA.

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 059/11, de autoria daMesa Diretora, que prorroga o prazo de que trata o art. 2º da Resolu-ção Legislativa nº 618/2011, que regulamenta as competências da As-sembléia Legislativa no que tange aos estudos de viabilidade municipalpara a criação de municípios no Estado do Maranhão e adota outrasprovidências.

ORDINÁRIA 3ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 254/11, de autoria do Senhor De-

putado Neto Evangelista, que dispõe sobre a estadualização da estra-da vicinal (Estrada da Conquista), que liga a Cidade de Zé Doca à

cidade de São João do Caru, num total de 150 (cento e cinquentaquilometros).

2. PROJETO DE LEI Nº 255/11, de autoria do Senhor Depu-tado Bira do Pindaré, que dispõe sobre a formalização de contratos econvênios com órgãos e entidades da administração pública do Estadodo Maranhão e o cancelamento de concessões de serviço público aempresas que, direta ou indiretamente, utilizem trabalho infantil naprodução de bens e serviços.

3. PROJETO DE LEI Nº 256/11, de autoria do Senhor Depu-tado Edilázio Junior, que veda qualquer discriminação à criança e aoadlescente portador de deficiência ou doença crônica não contagiosanos estabelecimentos de ensino, creches ou similares, em instituiçõespúblicas ou privadas e dá outras providências.

4. PROJETO DE LEI Nº 257/11, de autoria do Senhor Depu-tado Stênio Rezende, que considera de Utilidade Pública, a Organiza-ção da Sociedade Civil de Interesse Público-OSCIP Rio Claro, comsede no Municipio de Juscelino e Foro na Comarca de Icatu, nesteEstado.

5. PROJETO DE LEI Nº 258/11, de autoria do Senhor Depu-tado Jota Pinto, que declara de Utilidade Pública, a FundaçãoChiquitinho Figueiredo, em São João Batista-MA.

ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 253/11, de autoria do Senhor Depu-

tado Rigo Teles, que dispõe sobre normas de proteção e segurança dosconsumidores nos estacionamentos públicos e privados.

2. MOÇÃO Nº 005/11, de autoria do Senhor Deputado HélioSoares, de aplausos e congratulações à equipe do Centro de Trans-plante de Fígado do Ceará-CTFC, do Hospital Universitário WalterCantídio(Hospital das Clínicas), na Cidade de Fortaleza(CE), parabe-nizando os profissionais em nome do Cirirgião-Chefe Dr. José Huygensparente Garcia, pela excelência profissional da equipe em cirurgias detransplante de figado.

SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁ-CIO MANOEL BEQUIMÃO, em 18 de outubro de 2011.

Sessão Ordinária da Primeira Sessão Legislativa da Dé-cima Sétima Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado doMaranhão, realizada no dia dezoito de outubro do ano de doismil e onze.

Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo.Primeiro Secretário Senhor Deputado Hélio Soares.Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Zé Carlos.

Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Depu-tados: Afonso Manoel, Alexandre Almeida, André Fufuca, AntônioPereira, Arnaldo Melo, Bira do Pindaré, Camilo Figueiredo, CarlosAlberto Milhomem, Carlinhos Florêncio, Carlos Amorim, Carlos Fi-lho, César Pires, Cleide Coutinho, Doutor Pádua, Edivaldo Holanda,Edilázio Júnior, Edson Araújo, Eduardo Braide, Eliziane Gama, FábioBraga, Francisca Primo, Gardênia Castelo, Hélio Soares, HemetérioWeba, Jota Pinto, Léo Cunha, Luciano Leitoa, Magno Bacelar, ManoelRibeiro, Marcelo Tavares, Marcos Caldas, Neto Evangelista, RaimundoCutrim, Raimundo Louro, Rigo Teles, Roberto Costa, Rogério Cafe-teira, Rubens Pereira Júnior, Stênio Rezende, Valéria Macêdo, VianeyBringel e Zé Carlos Rigo.

I – ABERTURA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamosos nossos trabalhos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - O Senhor Segundo Secretário para fazer a leitura da Ata daSessão anterior e do texto Bíblico.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 5O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO

DEPUTADO ZÉ CARLOS (lê texto Bíblico e Ata) - Ata lida, SenhorPresidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Ata lida e considerada aprovada. O Senhor Primeiro Secretá-rio para fazer a leitura do Expediente.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO HÉ-LIO SOARES – (lê Expediente).

II – EXPEDIENTE.

PROJETO DE LEI Nº 261 / 11

Institui a meia-entrada para professores da redepública e privada em estabelecimentos que pro-movam lazer e cultura e dá outras providências.

Art. 1° - Fica assegurado aos professores da rede pública eprivada de todos os níveis de ensino, o acesso a estabelecimentosculturais e de lazer, mediante o pagamento de 50% (cinqüenta porcento) do valor efetivamente cobrado.

§ 1º - O benefício de que trata o caput é extensivo aos profes-sores já aposentados e aplica-se a todos os eventos promovidos porquaisquer entidades realizados em estabelecimentos públicos ou par-ticulares.

§ 2º - A meia-entrada corresponderá sempre à metade do valordo ingresso cobrado no dia, ainda que sobre os preços incidam descon-tos ou atividades promocionais.

Art. 2° - Por estabelecimentos culturais e de lazer compreen-dem-se os cinemas, os teatros, os museus, os circos, as casas de showse quaisquer outros ambientes, públicos ou particulares, em que serealizem espetáculos artísticos e/ou culturais.

Art. 3º - O benefício da meia-entrada será concedido aos pro-fessores que comprovarem sua condição de docente, mediante apre-sentação da carteira funcional emitida pelo respectivo órgão emprega-dor ou através do respectivo contracheque juntamente com documen-to de identidade, no momento da aquisição do ingresso, e na portariada realização do evento.

§ 1º - Para os professores aposentados a comprovação deveráser feita mediante a apresentação do documento de identidade junta-mente com o comprovante de renda que identifique a função de magis-tério exercida.

Art. 4º - Os estabelecimentos de cultura e lazer a que se refereo artigo 2º desta lei deverão afixar em suas bilheterias, em locais degrande visibilidade, anúncio público contendo a seguinte informação:“É assegurado a todos os professores ativos e inativos o pagamento demeia-entrada neste estabelecimento”.

Art. 5º - O descumprimento pelos estabelecimentos do dis-posto nesta lei ensejará a cobrança de multa no valor correspondente a100 (cem) vezes o valor do respectivo ingresso.

Art. 6º - O Poder Executivo regulamentará esta lei, no quecouber, em 90 (noventa) dias a partir da data de sua publicação.

Art. 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Plenário Deputado “Nagib Haickel” do Palácio “ManoelBequimão” em São Luís, 13 de outubro de 2011. - EDILÁZIOJÚNIOR - Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

É importante destacar a preocupação social que origina apropositura.

Partindo do pressuposto d e que os p rofessores , sãofomentadores da cultura e necessitam estar atualizados com as mani-festações culturais, munindo-se de informações no preparo de aulas edesenvolvendo nos alunos o raciocínio crítico e analítico é que se faz

necessário a efetivação desse projeto de lei, pois haverá uma presençamaior dos educadores nos eventos culturais, o que possibilitará aosjovens contarem não apenas com as matérias da grade curricular, mastambém com dados, opiniões, discussões sobre conceitos e informa-ções geradas em diferentes partes do mundo.

Somos conhecedores de que os índices de exclusão cultural noBrasil são altos e necessitamos dotar o nosso Estado de políticas queincentivem e permitam a participação dos educadores em eventos cul-turais, para que, desse modo, esses educadores possam cumprir ade-quadamente o seu papel. A própria Constituição Federal, em seu art.215, afirma que “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dosdireitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional.”

Com este benefício, os estabelecimentos culturais terão umpromissor investimento no futuro, na medida em que os educadores,como propagadores de conhecimento que são, incentivarão os estu-dantes a frequentarem os centros de cultura, o que significará um cres-cimento financeiro aos estabelecimentos dessa natureza, já que agrega-rá novos freqüentadores, hoje distantes desse tipo de produção deconhecimento, sendo, portanto, essas medidas um fator não só decultura, mas também de desenvolvimento econômico.

Diante dessas colocações, muitos Estados, como São Paulo,Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Sergipe e Paraná, dentre outros játem esse benefício para os profissionais da educação.

Pelo exposto, apresento à elevada apreciação dos nobres Pareso conteúdo do presente Projeto de Lei. - EDILÁZIO JÚNIOR - De-putado Estadual

REQUERIMENTO Nº 418/11

Senhor Presidente,

Nos termos regimentais requeiro a V. Exa., após manifestaçãodo Plenário, que seja enviada Mensagem de Congratulação ao Conse-lheiro Edmar Sera Cutrim, Presidente do Tribunal de Contas do Estadodo Maranhão, agraciado com o “Colar do Mérito da Corte de Con-tas Ministro José Maria Alkmim”, maiorcondecoração do Tribunalde Contas de Minas Gerais, concedida a cidadãos que tiveram relevan-tes serviços prestados ao Estado de Minas Gerais e ao País, no reco-nhecimento do grande trabalho realizado pelo Conselheiro EdmarCutrim, não só pelo Maranhão, mais também ao País.

Assembléia Legislativa do Maranhão, em 17 de outubro de2011. – Hélio Soares – Deputado EstadualNOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN-TO NA ORDEM DO DIA. 19.10.11EM: 18.10.11

INDICAÇÃO Nº 937 / 11

Senhor Presidente,

Requeiro a Vossa Excelência que, ouvida a Mesa Diretora, sejaencaminhado ofício a EXMA. SRA. GOVERNADORA DO ESTA-DO DO MARANHÃO, DRA. ROSEANA SARNEY, solicitando pro-vidências no sentindo de determinar à SECRETARIA DE ESTADODA INFRAESTRUTURA que autorize a DUPLICAÇÃO DA MA203, QUE LIGA O MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS AO MUNICÍPIODA RAPOSA (MA) – COM A CONSTRUÇÃO DE CICLOVIAS -REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE SÃO LUIS – RMGSL,considerando que infraestrutura em rodovias é importante para a segu-rança em transporte de pessoas, cargas e bicicletas.

O aumento de veículos nas grandes metrópoles, o crescimentourbano das cidades exige das autoridades a execução de obras de enge-nharia para adequação e de Capacidade (duplicação) e Reabilitação deestradas como a MA 203.

Segurança para transitar em estradas é condição necessáriapara reduzir o índice de acidentes e o transporte de pessoas por bici-

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA6cletas em ciclovias é considerado por especialistas em urbanismo comoum dos modais mais importantes, principalmente nas cidades aonde amobilidade urbana atingiu níveis de quase estagnação.

O transporte cicloviário reduz acentuadamente fatores extre-mamente negativos para o homem como a poluição; vetor de aqueci-mento do planeta.

A construção de ciclovias são pressupostos indispensáveis doESTATUTO DAS CIDADES, e, da Lei das ResponsabilidadesUrbanísticas – LRU.

Portanto, a MA 203 é uma importante Rodovia da RegiãoMetropolitana da Grande São Luis - RMGSL, que precisa urgente-mente de obras de engenharia para adequar a sua capacidade ao fluxode veículos que hoje nela transita.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luis, 17 de outubro de 2011 - HÉLIO SOARES - DEP. ESTADU-AL – PP - Primeiro Secretário - [email protected]

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 938 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental, REQUEIRO a Vossa Excelência que,ouvida a Mesa Diretora, seja encaminhado ofício ao EXMO. SR. SE-CRETÁRIO DE ESTADO DAS CIDADES E DESENVOLVIMEN-TO URBANO, DEPUTADO PEDRO FERNANDES, solicitandoprovidências no sentindo de determinar QUE SEJA AMPLIADA AREDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA DOPOÇO Nº 01, DA RUA 05 A, DO CONJUNTO NOVO COHATRACATÉ AS COMUNIDADES LOTEAMENTO PEDREIRA,LOTEAMENTO ALTO DO ITAPIRACÓ E COHABIANO III -BENEFICIANDO MAIS DE CINCO MIL FAMILIAS.

Os moradores dessas localidades convivem há anos sem o abas-tecimento d’água em suas residências, um bem essencial para a vida doser humano.

É relevante frisar que nos últimos anos houve um aumentoconsiderável na demanda por serviços essenciais nessas comunidadese, água potável, distribuída em rede indo até a residência do cidadão écondição necessária à vida do ser humano.

Não podemos negar que em algumas residências existe águapotável, mas, no entanto, a água consumida é fruto da construção depoços artesianos em algumas propriedades particulares, cujos propri-etários sensibilizados com o problema doam a alguns moradores dalocalidade.

O Estado que tem, entre tantas, a prerrogativa de execu-tar políticas de caráter social deve avaliar a relevância, não pelocusto, mas, pela obra, em ter sob a sua tutela o abastecimentod’água das residências das comunidades aqui descritas.

Nosso pleito é em nome dos moradores dessas comunida-des representados pela Associação dos Moradores do Bairro NovoCohatrac e suas adjacências formados pelos Loteamentos Canaã,Cohabiano I, Cohabiano II, Cohabiano III e Itapiracó, cópia em anexo.

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 17 de outubro de 2011. - HÉLIO SOARES - DEP. ESTA-DUAL – PP - Primeiro Secretário - [email protected]

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 939 / 11

Senhor Presidente,

Na forma Regimental, requeiro a Vossa Excelência, que apósouvida a Mesa, seja encaminhada expediente à Excelentíssima SenhoraROSEANA SARNEY, Governadora do Estado do Maranhão, para

que determine ao Sr. Francisco de Assis Castro Gomes, Secretário deEstado do Desenvolvimento Social para que inclua o município dePindaré-Mirim, neste Estado no calendário do caminhão do Viva Cida-dão para atender às demandas pela emissão de documentos e outrosserviços básicos de acesso à cidadania de cidadãos do município.

JUSTIFICATIVA

Esta indicação atende à solicitação da população da cidade dePindaré-Mirim no Estado do Maranhão diante da grande demanda pelaemissão de documentos e outros serviços essenciais para garantir oacesso á cidadania do município. Atualmente, notadamente os progra-mas federais de distribuição de renda, provocam uma grande demandapara a emissão de carteias de identidade, tí tulos de eleitor, registros denascimento, dentre outros. Entretanto, a estrutura existente no muni-cípio é insuficiente para atender à população, o que justifica a apresen-tação da presente indicação.

PLENÁRIO NAGIB HAICKEL, DO PALÁCIO MANOELBEQUIMÃO, 17 de Outubro de 2011 - Bira do Pindaré - Dep. Esta-dual

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO HÉ-LIO SOARES – Expediente lido, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Expediente lido. À publicação.

III – PEQUENO EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputada Eliziane Gama transferida da Sessão de ontem.Concedo a palavra ao Senhor Deputado Neto Evangelista, por cincominutos, sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM - Senhor Presidente, Questão de Ordem.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Pois não, deputado Milhomem.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM (Questão de Ordem) - Eu gostaria de, sem nenhumaprevenção, comunicar a V.Ex.ª que o deputado Camilo Figueiredo nãoé mais do PDT, ele é do PSD. E já foi feita a comunicação a esta Casa.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Consulto a Mesa e se não tiver sido feita a modificação que aMesa tome as providências. A Mesa informa que o deputado Camilonão informou ainda, Deputado Milhomem. Com a palavra ao deputa-do Neto Evangelista.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA (sem revi-são do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, SenhorasDeputadas, galeria, imprensa, internautas, telespectadores da TVAssembleia, Deputado Dr. Pádua, Deputado Carlinhos Florêncio, ohomem de Bacabal. Senhor Presidente, este pronunciamento era parater sido feito ontem, mas, infelizmente, não pude fazer. Eu gostaria dehomenagear os eletricistas do Estado do Maranhão, porque, ontem,dia 17 de outubro, foi o Dia do Eletricista. E eu gostaria de fazer umahomenagem especial, porque essa categoria está no momento tentandose desvincular do Sindicato da Construção Civil, Sindicato que estacategoria é vinculada hoje. Estão na luta pela criação do seu Sindicatoe é uma categoria importante, porque, afinal de contas, são eles queprestam serviços à nossa Casa, de instalação de energia, na nossa

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 7cidade, para que possa funcionar a energia. Enfim, eu gostaria de fazeresta homenagem da tribuna da Assembleia Legislativa a esta categoria,categoria dos eletricistas, que são mais de 114.000 profissionais emtodo o Brasil e que estão nessa luta, pela criação do seu Sindicato e queestamos ajudando para que possa, de fato, acontecer o desejo dessacategoria. Aproveitando também para parabenizar hoje os médicos:Dr. Pádua, Dr. Antônio Pereira, Dra. Cleide Coutinho, Deputado StênioRezende, todos os médicos desta Casa, porque hoje também é o Dia doMédico. Deputado Magno Bacelar, parabenizar o Deputado Presi-dente Arnaldo Melo pela atuação de vida que dão, de humanidade quedão no dia a dia dos seus trabalhos como médicos. Muito obrigado,Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Concedo a palavra à deputada Vianey Bringel.

A SENHORA DEPUTADA VIANEY BRINGEL (sem revi-são da oradora) - Bom dia, Senhor Presidente e demais membros daMesa, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, galeria, imprensaem geral, neste 18 de outubro, Dia do Médico, quero parabenizar atodos os médicos, principalmente aos nossos colegas, aqui de Plená-rio, médicos como eu, e também todos os médicos que trabalham,labutam, diariamente, no meu município Santa Inês, que exercem lá asua profissão, com dificuldade a gente sabe, mas que estão lá lutandohá muito tempo. E os médicos, uma categoria que comemora o seu diatrabalhando, porque sabe que médico é difícil de ter um dia livre. E éimportante que a sociedade tome um conhecimento da realidade dessesprofissionais e o ambiente de condições onde exercem suas atividades,tanto na capital como no interior, da demanda excessiva de pacientesque chegam aos serviços de saúde, da elevada carga horária a que estãosubmetidos, dos salários vergonhosos que lhes são pagos, com algu-mas exceções, das péssimas condições de trabalho que lhes são ofere-cidas, da precarização do trabalho médico, das poucas horas que têmpara dedicar à sua família e das doenças que os atingem e que, cada vezmais, os veem sacrificados, fazendo com que morram mais cedo e quetenham uma qualidade de vida péssima. O profissional médico é oúnico que tem contato permanente com a vida e com a morte, estápresente antes, durante e após o nascimento, se prolongando estecuidado por toda a vida até a sua finitude. Como profissional podecuidar bem de todos, elevados existente de sua própria dignidade estádilapidada. Como pode um médico exercer bem a sua profissão tendoque dar conta de três, quatro ou cinco empregos? Muitos sem nenhumdireito trabalhista, porque quem é médico sabe, ninguém tem direito aaposentadoria a não ser que a gente pague uma aposentadoria privada,hoje se eu me aposentar como médica do Estado é um salário mínimo,para quem não sabe é isso ai, todo médico não tem aposentadoriagarantida a não ser que ele pague uma privada. O ambiente de trabalhodas emergências médicas dos nossos hospitais públicos se parece muitomais com um campo de concentração do que com um local de trabalhoonde se salva vidas, com excessivos acúmulos de pacientes graves emmacas nos corredores e a espera de um leito. Hoje, infelizmente, noserviço de saúde para tudo tem uma fila, tem uma fila do exame, a filade consulta, a fila das cirurgias, da UTI e agora tem a fila da morte,porque às vezes a gente tem que escolher quem vai para uma UTI, seaquele doente ou aquele outro. Os médicos também estão nessa fila dadignidade, muitas autoridades e muitos gestores municipais e de saú-de, procuram passar para a população que o médico é responsávelpelas difíceis situações em que ela se encontra para fugirem de suasresponsabilidades. E aqui vai uma denúncia: diz-se muito que os médi-cos no interior fazem a ambulânciaterapia, até isso está ficando difícilporque nossos gestores estão com suas ambulâncias quebradas e nãose dão nem ao trabalho que essas ambulâncias fiquem prontas paraatender um cidadão que precisa de transporte de uma transferênciaurgente. O código de ética médica em um de seus artigos diz: Afim quese possa exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico deve terboas condições de trabalho e ser renumerado de forma justa, a vidaestressante desse profissional, os deixa constantemente no fio da na-valha. O médico no contato diário de seus pacientes, não só deve usar

a razão através de seus conhecimentos científicos, mais também ocoração e a alma, pois nunca deve tratar só a doença, mas principal-mente o doente. Que o Dia 8 de Outubro sirva de reflexão para todosnós, que a escolha de Sofia não seja mais uma realidade em nossasvidas. Muito obrigada Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Concedo a palavra ao Deputado Carlos Amorim.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS AMORIM (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, Deputadas,amigos da imprensa, amigos e amigas das galerias que nos assistem.Apenas Presidente, para registrar nessa sessão, uma grande mobilizaçãoque acontece nesse momento na cidade de Imperatriz por parte dostaxistas de lotação, são dezenas de profissionais inconformados com afalta de regularização do serviço que não permite que eles trabalhemlegalmente a morosidade no sentido de resolver, e eles agora, em frenteà prefeitura municipal, mobilizam-se para despertar o interesse doPoder Executivo e também sensibilizar o Poder Judiciário, há umadecisão de um juiz local que determinou que o órgão municipal detrânsito tirasse de circulação todos os taxistas lotação da cidade deImperatriz. É um problema que com certeza não vai acontecer só emImperatriz, vai acontecer também em outros municípios do Estado doMaranhão. E acho que a partir desse movimento, esta Casa deve ex-pressar aí sua preocupação ou ter o interesse em buscar uma alternati-va para auxiliar essas pessoas que são pais de família, são profissio-nais, que sobrevivem desse trabalho e, no entanto estão impedidos deprestar o serviço. Precisamos fazer uma consulta à assessoria jurídicadesta Casa, para verificar se a Assembleia pode atuar no sentido deregulamentar o serviço como um todo no Estado do Maranhão, porquecom certeza quase que todos os municípios maranhenses têm o táxilotação, ou seja, sem estar devidamente regularizado. Eu quero aquiexternar o meu apoio, a minha solidariedade, mas ao mesmo tempoexternar o meu desejo de que o serviço possa ser devidamenteestruturado, regulamentado, que eles possam trabalhar dentro da lega-lidade para que livremente possam desempenhar essa função, sobrevi-ver bem, e sustentar bem, as famílias dos taxistas lotação. Portanto,fica aqui o meu registro, a minha solidariedade a esse movimento quebusca como todos os outros profissionais, um direito de exercer umaatividade, e viver legalmente. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Concedo a palavra ao Deputado Marcelo Tavares.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (sem revi-são do orador) - Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, senhorese senhoras da galeria, telespectadores da TV Assembleia. Este Gover-no da senhora Governadora Roseana Sarney ele tem uma característicamarcante, todos os dias ele traz uma péssima notícia ao povo doMaranhão, todos os dias. Nós da oposição temos dificuldade até detrazer todas as denúncias e os maus feitos deste Governo para a tribu-na. Tamanha é a quantidade de absurdos cometidos pela senhora Go-vernadora e ontem no Diário Oficial da Casa, nós fomos surpreendidoscom mais uma péssima notícia ao povo do Maranhão, veio publicadono Diário Oficial desta Casa a Mensagem da senhora Governadoratransferindo para os cofres do Estado a manutenção da Fundação JoséSarney, que passará a se chamar Fundação da Memória RepublicanaBrasileira, será o povo do Maranhão que pagará todos os custos desteculto a personalidade de um cidadão maranhense que se por um ladoteve um enorme sucesso na sua vida, deixou o Estado do Maranhãocomo um dos piores Estados da Federação. Será o povo maranhenseque irá custear se esse projeto for aprovado daqui para frente às des-pesas da fundação. Fundação que nós não sabemos o quanto custará,mas tenho a certeza que não custará pouco, e aí nós da AssembleiaLegislativa temos a missão de dizer não, a esse mal colocado e malredigido projeto. Na discussão do pedido de urgência me parece que oDeputado Jota Pinto, porque as coisas ruins tem que ser votadas

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA8rápido, para que o povo não tenha a percepção do que está Casa estáfazendo. Maquiavel já dizia: O mal se faz de uma vez, o bem se faz deuma forma devagar e moderada. Então seguindo os ditames deMaquiavel nós teremos que votar este projeto mal redigido, eu vou àdiscussão do projeto, mostrar porque este projeto é mal redigido, masa Casa provavelmente a urgência e nós teremos votado em menos de 48horas um projeto que coloca nas costas do povo maranhense a susten-tação de uma entidade que nasceu com o intuito de ser privada. Masquero deixar claro aqui como líder da oposição nesta Casa, que nósdeputados de oposição que somos contra o projeto de urgência e con-tra o mérito deste projeto de lei da Senhora Governadora. Infelizmen-te, nós somos a minoria nesta Casa e a bancada do Sarney é maior doque a bancada da Roseana, mas nós ainda esperamos que a bancada dopovo reaja a isso, mais uma vez a conta sobrou para o povo doMaranhão. Geralmente aquele mais pobre, o mesmo que vai pagar oaumento da CAEMA de 87% que a Governadora aqui prometeu águade graça, agora quer aumentar a conta de água entre 70 e 80% por mês,alegando que a CAEMA está quebrada; e quem quebrou a CAEMA?Então essa é uma discussão, mas quero deixar claro, não é uma questãopolítica, nunca fiz aqui nem um ataque à Fundação Sarney, nunca fizaqui nem um tipo de discurso político em cima da Fundação Sarney,mas tenho repulsa a que ela seja pago com o dinheiro público do povodo Maranhão, essa é a minha indignação. Então senhores e senhoras aoposição marcará posição e será contrária a este projeto que só servepara cultuar a memória de um cidadão que foi Presidente da República,mas não fez quando Presidente da República tudo aquilo que o povomaranhense brasileiro precisava. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Concedo a palavra ao Deputado Rubens Pereira Júnior.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, Membros da Mesa, nobrescolegas Deputados, imprensa, galeria, funcionários da Casa, internautas.Senhor Presidente na linha do que o Deputado Marcelo Tavares falou,eu venho também antecipar a discussão de um projeto de lei que nósvotaremos, daqui a pouco, na Ordem do Dia, que é o projeto de autoriado Deputado Jota Pinto, que requer que seja antecipado e votado hojeem uma Sessão Extraordinária, logo após a presente Sessão, o projetode lei que estatiza a Fundação José Sarney. Vejam, senhores, o projetochegou ontem, ainda está no prazo de Emenda e os deputados da basegovernista já querem que o projeto seja votado hoje. Não é possível.Nada justifica esta super celeridade no trâmite deste projeto, já temrepercussão nacional, o referido projeto já está hoje na Folha de SãoPaulo e diversos outros sites nacionais o absurdo que isso é. Imaginemainda aprovar, em regime de urgência, quando o próprio projeto já temo seu regime de prioridade instituído pela própria Governadora. AGovernadora pede na exposição de motivos que seja votado, de acordocom o Artigo 46 da Constituição do Estado, que diz que será votadoem 40 dias, 45 dias. A urgência quem dá, neste caso, é a própria Cons-tituição Estadual, não é necessário que nós nos apressemos para votarainda hoje algo que é tão duvidoso, tão tormentoso, que diz respeito àestatização da Fundação José Sarney. Nós não sabemos se a fundaçãoé privada ou tem fim social, fim público, porque não é para guardar osregistros históricos durante a Presidência do José Sarney, é como dizna Mensagem encaminhada pela própria Governadora, a Fundaçãocom base no acervo do privado do instituidor acumulado no decurso demuitos anos da vida. Se ele tiver recebido uma melancia, DeputadoBira, a melancia será guardada no Museu, porque tem um valor afetivopara ele, contem um cunho histórico para o Estado do Maranhão. E,mais do que isso, o projeto de lei prevê em algumas passagens, algonão visto sequer no período da Monarquia, como por exemplo, na suacomposição, quem vai compor o Conselho Curador da Instituição?Eles colocaram representantes indicados pelo patrono, já é uma aber-ração uma fundação desse jeito ter um patrono, ferindo claramente oprincípio da impessoalidade. Além disso, a indicação ficará ao cargo dopatrono ou dos seus herdeiros, aí é uma verdadeira Capitania Heredi-tária no Estado do Maranhão, algo que é pago pelo dinheiro do contri-

buinte, vai pertencer a uma família, impessoalidade foi embora,moralidade também, legalidade idem. Se quisesse se preservar de ver-dade os documentos históricos do Estado do Maranhão, que fizessemalgo mais amplo abrangendo todos os governadores, por exemplo, ounão tem documentos históricos que mereçam ser guardados e arquiva-dos, que tenham, de fato, interesse público? Mas não, o problema é afalta de financiamento da Fundação Privada José Sarney, o problemareal é esse, como diz na própria mensagem. A fundação vivia muitobem com as denúncias, durante a crise do Senado, teve problema definanciamento, e agora está com dificuldade de se manter. Durantetodo esse tempo, ela teve caráter privado, agora mudou, não é maisprivado, ou ela sempre foi caráter público ou ela nunca foi, eu entendoque ela nunca o foi. Faltou dinheiro para fundação privada, onde é queeles vão buscar os recursos agora? Do Poder Público, isso é a práticaescancarada do patrimonialismo, dá má prática do patrimonialismo. Enão venham que esse Governo quer investir para preservar o patrimôniohistórico artístico e cultural que não é, e quem prova isso é o decreto deexecução orçamentária do ano passado. Sabem quanto o Governo doEstado gastou, no ano passado, para preservar os documentos históri-cos no Estado do Maranhão por mês? Digamos que 45 mil reais pormês, foi quanto o Governo do Estado gastou, no ano passado, apenas,deu no ano 500 mil reais divididos por 12, 45 mil por mês e vem dizeragora que tem interesse de preservar o patrimônio histórico artístico ecultural do nosso Estado, se não fez isso, no ano passado, dadosoficiais informados no próprio site da Secretaria de Planejamento noDecreto de Execução orçamentária. Se aprovarmos essa matéria hoje,sem o prazo de emenda, sem o prazo de discussão, nós estaremosfazendo um desserviço para a população do Maranhão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Concedo a palavra ao Deputado Bira do Pindaré.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (sem revi-são do orador) – Senhor Presidente, colegas deputados e deputadas.Queria, inicialmente, saudar o MRP, Piso Sim, Golpe Não, Não Abri-mos Mão da Nossa Valorização. Eu estou compreendendo que é ummovimento de resistência dos professores que estão aqui e que sãobem-vindos a esta Casa, trazendo também a sua manifestação em rela-ção a essa discussão que é extremamente importante, já que é o debatesobre a situação da categoria de professores e professoras no Estadodo Maranhão. Sejam bem-vindos. Eu quero dizer inicialmente, SenhorPresidente, e quero me posicionar sobre esse requerimento de urgênciaapresentado pelo Deputado Jota Pinto que propõe que a gente decidahoje sobre um projeto de lei que foi encaminhado pelo governo epublicado no Diário Oficial ontem. E o que diz esse projeto de lei? Jáfalaram o Deputado Marcelo, o Deputado Rubens referente à criaçãode uma fundação, a Fundação da Memória Republicana. Na verdade, aFundação Sarney, o Convento das Mercês, que era uma fundação pri-vada e que não conseguiu ir para frente, não conseguiu se manter. Eagora, por uma canetada da criação de uma lei, sequer resolveu umasituação que é absolutamente insustentável. Eu queria primeiro dizerque não concordo com o pedido de urgência, pois todos nós sabemosque esse debate é extremamente polêmico, política e ideologicamente,e é polêmico também do ponto de vista da legalidade. A Assembleia,para se manter na estrutura adequada, não pode aprovar um projetodessa natureza com a celeridade que se propõe. Nós temos que discu-ti-lo com a tramitação normal. É preciso ouvir a Consultoria Jurídicada Casa, é preciso tramitar pelas comissões, é preciso haver um amplodebate entre os parlamentares, nós não podemos concordar com essepedido de urgência até porque não é urgente, o que é urgente é resolvera situação dos professores que estão aqui e que vieram ontem com osindicato, e hoje está aqui o movimento que a Oposição, com a catego-ria dos professores, também está protestando. Para isso nós não da-mos resposta, para isso não se tem resposta. Os professores tiveramque passar mais de 70 dias em greve período em que receberam apromessa de que o piso salarial da categoria seria cumprido no Estadodo Maranhão. E aí , quando se esperava uma discussão, uma negocia-ção para implementação das mudanças no Estatuto da Educação, na

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 9carreira dessa categoria, simplesmente não há qualquer debate. Enca-minha-se uma mensagem, um projeto e tenta-se impor uma decisãosem nenhum diálogo com os principais interessados, que é a categoriados trabalhadores da educação. Nós não podemos concordar com isso.Nós não podemos concordar com nenhuma medida autoritária, nenhu-ma medida impositiva e, por essa razão, eu peço a V.Exas. que a gentepossa refletir com a atenção necessária para não permitir que hoje,aqui, se aprove urgência em relação a esse projeto, sobre cujo méritonós também temos um posicionamento claro. Um dos princípiosbasilares da Constituição Federal e Estadual é o princípio daimpessoalidade, então como é que se quer criar uma fundação e insti-tuir como patrono uma pessoa viva, que é o Presidente do Senado,José Sarney? Nós não podemos concordar com isso. Podia ser o Pelé,podia ser o papa, podia ser a pessoa mais consensual que existisse nomundo, mas a Constituição não permite que a gente associe uma insti-tuição pública, como se propõe criar, a uma pessoa, a um indivíduo, aum cidadão que já foi presidente da República e que é Presidente doSenado, mas que não tem o amparo da legislação, do ordenamentojurídico brasileiro, da nossa democracia para que possa ter seu nomeinstituído como patrono de uma entidade pública. Nós não podemosconcordar com isso. Que se levantem as consciências! Que se levantemtodas as vozes e que a gente possa dizer ao Brasil que o Maranhão temsim esperança de mudar essa realidade e que a gente comece essamudança com o debate que é necessário sobre a categoria dos profes-sores, Deputado Rubens Júnior. Ontem nós nos reunimos aqui noPlenarinho, hoje já tem outra parcela importante de professores aquireunidos na Assembleia. Aquilo que o governo não fez, que foi negoci-ar com a categoria, que Assembleia faça. Deputado César Pires, que seabra intermediação com professores, que a gente ouça a categoria sobreesse projeto de lei que institui a carreira dos profissionais de educaçãoaqui no Maranhão. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Concedo a palavra ao Deputado Magno Bacelar.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (sem revi-são do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, SenhoresDeputados, galeria, imprensa, blogueiros, a nossa solidariedade a to-dos os professores, à reivindicação dos professores. Quero aproveitarpara destacar o dia de hoje, este grande dia em homenagem a essesgrandes profissionais da labuta diária, que são exatamente os médicos.Hoje é um grande dia, pois os médicos que diariamente trabalham noshospitais, nos postos de saúde, nas unidades básicas de saúde e aquidentro desta Casa também, inclusive há vários médicos deputadosestaduais, como a Deputada Dr.ª Cleide Coutinho, uma grande médicacom quem tive o prazer de trabalhar na sua instituição, na Casa deSaúde de Caxias, a Deputada Vianey Bringel, o Deputado Presidenteda Comissão de Saúde, Dr. Pádua, o Deputado Presidente desta Casa,Deputado Arnaldo Melo e tantos médicos do Brasil inteiro que vivemaí diariamente trabalhando. Portanto, a nossa solidariedade para essacategoria tão importante e salvadora de vidas. Referente a esse projetode lei que será votado hoje aqui com certa urgente, é bom que a gente,deputado líder do Governo, Manoel Ribeiro, lembre de um passadorecente quando esta Casa, no governo passado, queria o retorno doConvento das Mercês como patrimônio estadual. Então, a partir destemomento quando o Senador José Sarney abre mão da fundação, de pôrtodo o patrimônio dele dessa fundação, que era é uma instituição pri-vada, filantrópica, mas que tem prestado todos os serviços. Nós sabe-mos que anualmente 135 mil pessoas visitam aquela instituição, emvirtude dos incentivos que são dados ali. Nós queremos dizer que essaFundação José Sarney, todos nós, deputados, políticos maranhenses enão maranhenses, temos consciência do serviço que é prestado àspessoas que chegam ao Maranhão e que querem visitar a fundação.Para nós, maranhenses, é um orgulho ter Sarney, que já foi presidenteda República, o presidente de todos nós, dos brasileiros e das brasilei-ras, o presidente dos mal-educados professores que devem respeitar atribuna, aqueles professores que não querem trabalhar. Quero dizer

aqui, Senhor Presidente, Senhores e Senhoras Deputados, que o Presi-dente Sarney...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputado Magno, por gentileza. Eu gostaria de me dirigir àgaleria. Sejam bem-vindos a nossa Casa. Estamos aqui em sessão detrabalho, e todos vocês são muito bem-vindos. Agora eu gostaria desolicitar que o orador da tribuna fosse respeitado nas suas opiniões emanifestações, para que a gente possa...

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (Questãode Ordem) - Questão de Ordem, Senhor Presidente. Acho que o Depu-tado Magno também poderia retirar as palavras ofensivas aos pro-fessores.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Vossas Senhorias são muito bem-vindas aqui e respeitadas.Com a palavra, o Deputado Magno Bacelar para concluir o seu pro-nunciamento.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR - SenhorPresidente, é claro que é uma organização orquestrada pela Oposição.Acho que não se resolvem as coisas dessa forma, mas discutindo. Épor isso exatamente que não há democracia sem Parlamento livre.Deputado Milhomem, não há democracia sem o Parlamento livre. Es-tarei sempre aqui como parlamentar bem votado pelo povo do Maranhãopara defender aquilo que é justo. Então, nós temos que reconhecer queo Presidente Sarney é o presidente da redemocratização. Se hoje nóstemos uma Constituinte, se hoje nós temos uma Constituição, temosque agradecer ao Presidente Sarney. Todas essas boas conquistasalcançadas por tantos presidentes que já passaram tiveram o caminhopavimentado por esse grande maranhense, esse grande presidente quejá foi presidente, José Sarney. Portanto, Senhor Presidente, vamosdiscutir exaustivamente esse assunto aqui hoje, porque o momento éoportuno para o debate, o momento é oportuno porque o grande deba-te hoje não é esse projeto de abrangência nacional, mas é a grandecorrupção do PCdoB. O ministro do PCdoB, as ONGs receberamdinheiro na galeria, na garagem do Ministério do Esporte; aí sim está agrande corrupção e se existe hoje o PCdoB nós temos que agradecer aoPresidente Sarney, foi através do Sarney que deu a liberdade para quetodos esses partidos da esquerda e da direita se manifestassem agora...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputado Magno, o tempo do de V. Ex.ª extrapolou em 1minuto e meio.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – Para con-cluir, Senhor Presidente. É uma vergonha para todos nós, é uma vergo-nha para todos nós os brasileiros, isso que está acontecendo do PCdoBa grande corrupção das ONGs, aí sim da grande roubalheira, será in-vestigado R$ 126 milhões, essas ONGs que surrupiaram que fizeramde tudo comandado pela gangue do PCdoB que nos podemos dizermuito bem. Muito obrigado, Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Eu solicito à galeria, que assista à Sessão, conforme a deter-minação do Regimento que todos possam participar da Sessão emsilêncio e desarmados, isso que determina nosso Regimento, por gen-tileza. Sejam bem-vindos e volto a reinterar o convite.

IV – ORDEM DO DIA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Projeto de Lei nº 247/2011, de autoria do Poder Executivo(lê). No Diário, Excelências, tem como não havendo ainda o parecer,mas o parecer da Comissão já chegou a esta Mesa, portanto a matériaestá pronta para votação. Em discussão. Em votação. Os deputados

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA10que aprovam, permaneçam como estão. Aprovado. À sanção. Projetode Lei nº 201/2011, de autoria do Deputado Carlos Filho. (lê). Comparecer favorável emitido pela Comissão de Constituição e Justiça.Em discussão. Em votação. Os deputados que aprovam, permaneçamcomo estão. Aprovado. Matéria irá a Segundo Turno. Requerimento àdeliberação do plenário em discussão e votação. Requerimento nº 411/2011, de autoria do Deputado Jota Pinto. (lê). Inscrito para discutirDeputado Marcelo Tavares, por dez minutos, com direito a aparte.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (sem revi-são do orador) - Senhores Deputados, eu queria solicitar ao DeputadoJota Pinto que retirasse esse Requerimento de urgência. Esse Requeri-mento de urgência, ele só vai fazer com que um projeto mal redigidopela Casa Civil da Senhora Governadora, o projeto não entra nem nomérito porque ele é um absurdo por completo. Eu até tinha apresenta-do uma emenda ontem e já pedi a retirada da minha emenda, porquemesmo que eu conseguisse melhorar um pouco esse projeto, ele conti-nuaria muito ruim. Então, não há como nós tentarmos fazer com eleseja melhorado, ele tem que ser rejeitado no todo, porque não há nadade bom nele. Além disso, nós não podemos aprovar um projeto de leierrado. Vou mostrar aqui a V. Ex.ªs, diz aqui: Artigo 5º do capítulo 2; oConselho Curador, órgão de deliberação superior consultivo efiscalizador das atividades da Fundação é composto por 11 membrostitulares nomeados por ato do Governador do Estado, com mandato de06 anos permitida a recondução e só mostra os critérios de nomeaçãode 08 desses 11 cargos, estão faltando 03, mais além diz o seguinte:Parágrafo 1º em caso do falecimento do patrono da fundação e uma vezcumprido o mandato das pessoas por estes indicadas na forma doInciso 8º desse Artigo, o Inciso 8 não existe, aqui no parágrafo 1ºDeputada Gardênia, faz referência a um inciso que não existe no pro-jeto, está errado, está mal escrito. Nós vamos aprovar, de fato, umprojeto mal redigido que claramente está faltando um pedaço dele, seráque nós vamos dar este atestado de incompetência desta Casa, o pro-jeto é errado, mal escrito, mal redigido com lacunas que faz referênciaa um inciso que não existe, Deputado Edivaldo Holanda, só para batercontinência para o Presidente Sarney, é um absurdo isso. Eu não sei oque é pior: se a má redação ou quando ela está escrito, diz, olha o quediz esse artigo aqui, o parágrafo esse mesmo. Em caso de falecimentodo Patrono da Fundação e uma vez cumprido o mandato das pessoaspor este indicadas na forma do Inciso 08 desse artigo as vagas poste-riores serão providas por indicação dos herdeiros e ou sucessores dopatrono. Quer dizer, até o tataraneto do Sarney vai indicar. Gente, issoé um absurdo! Isso envergonha o Estado do Maranhão perante o Bra-sil! Até o tataraneto do Sarney vai indicar e o Estado vai pagar. Isso éum absurdo! E os professores? Por que as matérias dos professoresnão são votadas com a mesma urgência? Por que as matérias de interes-se da população do Maranhão não têm essa urgência? Deputado JotaPinto, retire esse projeto, devolva para que aprendam a redigir umprojeto na Casa Civil. Os redatores de lá estão precisando de aulascom os nossos professores. Está errado o projeto. Engoliram um peda-ço dele, não está completo. Mais adiante aqui diz que o Estado anual-mente tem que colocar no orçamento os recursos necessários ao cus-teio da fundação. E o Colégio Marista fechado! Para o Colégio Maristanão tem dinheiro! Para o Hospital do Câncer também não tinha dinhei-ro, quer dizer, foi na marra. O Deputado Eduardo Braide liderou commuita competência o projeto que garantia recurso para o Hospital doCâncer. Mas até quando o Maranhão terá que ser a fonte de custeio deatos como este?

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Deputado Marcelo, V.Exa. me permite um aparte?

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES - Deputa-do Rubens Júnior.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR(aparte) – Deputado Marcelo, só para reforçar os números. Quanto o

Governo do Estado gastou no ano passado com o patrimônio históri-co, artístico e arqueológico? Todo ano, qualquer secretaria, isso podeser direto também na Secretaria de Cultura ou de Educação, não impor-ta. Quanto gastou nessa função? Esta Casa aprovou um orçamento deR$ 2,4 milhões, ou seja, 200 mil por ano. O Governo do Estado gastou32% disso, mas não conseguiu gastar o orçamento que nós elaboramosaqui para a preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural.Agora querem defender o patrimônio histórico do povo em uma funda-ção privada. Não é possível! Não é possível! Mudou de uma hora paraoutra. Quer dizer, a briga que foi da própria Mesa do Senado entrandocom uma ADIN quando o ex-governador José Reinaldo tentou devol-ver o Convento das Mercês para o patrimônio público. Aí houve umalei mudando o Convento das Mercês de público para uma fundaçãoprivada. Houve uma lei no governo do José Reinaldo voltando para opatrimônio público, e aí foram com uma ADIN do Supremo parapoder cancelar esse retorno do bem público para continuar na funda-ção privada. Esse é só um exemplo de como anda o patrimonialismo, ainversão da lógica em nosso Estado. Em resumo, Deputado Marcelo,faltou dinheiro para a Fundação José Sarney, que é privada, se mantere o Estado é que vai pagar, os contribuintes é que vão pagar.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES – O Esta-do mais pobre da Federação paga. É bom que se diga que, quando nósvotamos uma lei, ela tem que ser impessoal, ela não pode ser destinadaa beneficiar A ou B. Ela tem que ser benéfica para a sociedade, paratodo o agrupamento social. Então esta lei, de todos os vícios que elatem, já nasce errada porque não é impessoal, pois tem um patrono. Elatem um patrono que, segundo a governadora, é uma figura extraordiná-ria e que, portanto, tem o direito de indicar os sucessores, os curadores.Na morte do patrono, os sucessores vão indicar os curadores, querdizer, a governadora mesma, futuramente, vai indicar os curadores,porque ela é sucessora, ela é herdeira e, de certa forma, até nisso faz embenefício próprio. Então, senhores, mais do que isso vamos dar umcheque em branco para essa fundação, pois nós não sabemos quanto éa despesa da fundação, ninguém sabe, nós não sabemos quantos funci-onários tem a fundação, nenhum de nós sabe.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – Depu-tado Marcelo.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES – Deputa-do Neto, só um minutinho. Nós não sabemos, senhores, o custo disso.Nós não podemos aprovar um projeto de lei sem ter nem a noção doimpacto financeiro que ele terá. E se amanhã ele custar a mesma coisaque a reforma do Hospital do Ipem, por exemplo? Deputado NetoEvangelista.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA (aparte) –Deputado Marcelo, quanto à questão do mérito, V.Exa. já coloca todosos problemas trazidos por esse projeto de lei de iniciativa do PoderExecutivo, mas eu acho que não caberia nenhuma medida de urgência,uma vez que tem que ser debatida a questão do mérito. Então, eu achoque não caberia nenhum pedido de urgência. Eu gostaria de pedir aoDeputado Jota Pinto que retirasse, eu queria pedir inclusive atençãodo Presidente da Casa, o Deputado Arnaldo Melo, haja vista o Projetode Lei estar mal redigido, haja vista o projeto de lei como DeputadoMarcelo já colocou faz referências a Incisos que não tem na Lei, quenão tem no Projeto de Lei. Fala de 11 cargos e só mostra nomeação de08. Então Senhor Presidente, eu acho que a Assembleia Legislativa nãopode aprovar um projeto totalmente mal redigido. Quanto à questãodo mérito, eu acho que tem que ter essa discussão, mas no momento opedido de urgência para aprovar uma lei que não há a mínima redação,eu acho que essa Casa não pode cometer esse equívoco. Muito obriga-do Deputado Marcelo.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES – Senho-res Deputados, eu quero entender como V. Ex.ªs vão aprovar, Deputa-

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 11do Cutrim, V. Ex.ª que é um legalista, como é que V. Ex.ª vai aprovar umProjeto de Lei que fala no Inciso 8º que não existe no projeto? Depu-tado César, o homem das letras, V. Ex.ª vai aprovar um projeto que falano Inciso 8º que não existe? Deputado Edilázio, V Ex.ª é um homemdas leis também, V. Ex.ª vai aprovar um Projeto de Lei que fala doinciso que não existe? É a primeira lei com Artigo oculto, é a primeiralei com Artigo oculto. E eu também quero ver a defesa desse projetoaqui da tribuna. Só o Deputado Magno não vale, eu quero ver osoutros deputados do governo subindo à tribuna para defender esseprojeto. Só o Deputado Magno não vale, Deputado Magno defendequalquer coisa. Eu quero ver os outros deputados aqui, quero ver osdeputados líderes aqui defendendo esse projeto. Deputado Milhomem,eu quero ver V. Ex.ª na Tribuna defendendo esse projeto, mostrando osargumentos para que nós possamos aprová-lo ou rejeitá-lo. Entãoagradeço muito senhor Presidente a paciência de V. Ex.ª e muito obri-gado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Requerimento em votação. Deputado Magno vai encaminhara votação?

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR -Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Pois não Deputado Rubens Júnior.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Gostaria de solicitar a votação nominal da urgência.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Teria que fazer o Requerimento para colocar para o plenárioDeputado.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Senhor Presidente o requerimento de votação nominal pode ser feitoagora.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES – SenhorPresidente nós queremos votação nominal.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Vou submeter verbalmente ao plenário, porque ele não fezofício Deputado Marcelo, atenção senhores.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO - SenhorPresidente pela ordem, o Requerimento já está em votação, não podeser modificado, continue.

O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR – SenhorPresidente eu me inscrevi para defender o Requerimento.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR – ORegimento diz, é claro, que qualquer deputado pode solicitar umaordem de votação.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputado Rubens Pereira Júnior, por gentileza, quando V.Ex.ª solicitou eu já tinha declarado em votação a matéria. A matéria estáem votação, os deputados que aprovam o requerimento permaneçamcomo estão. Aprovado o Requerimento contra os votos do DeputadoMarcelo Tavares, Rubens Pereira Júnior, Luciano Leitoa, GardêniaCastelo, Neto Evangelista, Bira do Pindaré, Eliziane Gama, CleideCoutinho e Edivaldo Holanda. Requerimento nº 402/2011 de autoriado Deputado Raimundo Soares Cutrim, (lê). Em discussão. Em vota-ção. Os deputados que aprovam o Requerimento do DeputadoRaimundo Cutrim permaneçam como estão. Aprovado. Requerimentonº 415/2011 de autoria do Deputado Manoel Ribeiro (lê).

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO – SenhorPresidente, eu fiz um aditivo que convidasse a diretoria toda...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Já estamos lendo aqui, Deputado o aditivo de V.Exa. convi-dando também os diretores e o conselho de saneamento. Em discussão.Em votação. Os deputados que aprovam o Requerimento do Deputa-do Manoel Ribeiro permaneçam como estão. Aprovado com o aditivo.Requerimento nº 417/2011 de autoria do Deputado Jota Pinto (lê). Emdiscussão. Em votação. Os deputados que aprovam permaneçam comoestão. Aprovado. Requerimento à deliberação da Mesa: Requerimentode autoria do Deputado Rubens Pereira Júnior (lê). Deputado RubensPereira Júnior, V.Exa. vai encaminhar à votação do seu requerimento?

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Senhor Presidente, só uma informação, ontem até teve uma reuniãoextraoficial do Deputado César Pires com a direção do Sindicato, comparte do Sindicato, para debater o Projeto de Lei nº. 248. O que nósestamos querendo é que agora a Comissão de Educação oficialmente,com todos os membros, possa participar e ampliar o debate sobreisso. Se for o caso, posteriormente, sem prejuízo, o próximo passoserá convidar o senhor Secretário para vir debater com os deputadosna Casa a questão dos professores.

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – DeputadoRubens, eu já autorizei a secretária que convide o SINPROESEMMA,porque o documento só chegou hoje, expedido hoje e só hoje ela rece-beu. Então eu pedi que comunicasse o SINPROESEMMA que ama-nhã às no ve ho ras haverá audiência c om a comis são e oSINPROESEMMA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputado Rubens Pereira Júnior, nesse caso o Requerimentoperde o sentido, V. Ex.ª retira o requerimento?

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR – Ésó aprovar, já está marcada a data, não tem problema.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Já está confirmado. O Deputado Rubens Pereira Júnior autordo Requerimento nº 408/2011 solicita que seja votado pela Mesa.Deputado Jota Pinto como vota?

O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO DEPUTADO JOTAPINTO – Pelo deferimento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputado Hélio Soares.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO HÉ-LIO SOARES – Pelo deferimento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deferido o Requerimento do Deputado Rubens Pereira Júnior.Encaminhe-se ao Presidente da Comissão de Educação, Deputado CésarPires. Requerimento nº 413/2011, de autoria do Deputado EduardoBraide, (lê). Como vota o Deputado Jota Pinto.

O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO DEPUTADO JOTAPINTO – Pelo deferimento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputado Hélio Soares.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO HÉ-LIO SOARES – Pelo deferimento.

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA12

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deferido. Encaminhe-se a Comissão de Meio Ambiente.Requerimento nº 414/2011, de autoria do Deputado Raimundo Cutrim,(lê). Como vota o Deputado Jota Pinto como vota?

O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO DEPUTADO JOTAPINTO – Pelo deferimento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Deputado Hélio Soares.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO HÉ-LIO SOARES – Pelo deferimento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deferido o Requerimento nº 414/2011 do Deputado RaimundoCutrim. Requerimento n.º 416/2011, de autoria do deputado ManoelRibeiro. (lê). Deferido o Requerimento do deputado Manoel Ribeiro.Inclusão na Ordem do Dia de quarta-feira, 19 de outubro: Projeto deLei n.º 103/2011, de autoria do deputado Neto Evangelista, em primei-ro turno. Projeto de Lei n.º 133/2011, de autoria do deputado NetoEvangelista, também primeiro turno. Projeto de Lei n.º 005/2011, deautoria do deputado Roberto Costa. Projeto de Lei n.º 120/2011, deautoria do deputado Afonso Manoel. Projeto de Lei n.º 160/2011, deautoria do deputado Jota Pinto. Projeto de Lei n.º 207/2011, de autoriada deputada Cleide Coutinho. Projeto de Lei n.º 211/2011, de autoriado deputado César Pires. Projeto de Resolução n.º 041/2011, de auto-ria do deputado Rubens Pereira Júnior. Projeto de Resolução n.º 046/2011, de autoria do deputado Edilázio Júnior. Projeto de Resolução n.º049/2011, de autoria do deputado Hélio Soares. Projeto de Resoluçãon.º 053/2011, de autoria do deputado Rogério Cafeteira. Projeto deResolução n.º 055/2011, de autoria do deputado Rogério Cafeteiratambém. O Requerimento n.º 418/2011 de autoria do deputado HélioSoares e o Requerimento n.º 419/2011 de autoria da deputada GardêniaCastelo, estão incluídos na pauta de amanhã.

V – GRANDE EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputada Francisca Primo.

A SENHORA DEPUTADA FRANCISCA PRIMO - Declinodo tempo, Senhor Presidente.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - Senhor Pre-sidente, eu queria solicitar o tempo.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Em razão do declínio da deputada Francisca Primo, concedoa palavra a Deputada Eliziane Gama.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (sem revisãoda oradora) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, co-legas da imprensa, internautas, telespectadores da TV Assembleia e deforma muito especial queria cumprimentar aos professores que estãoaqui tratando da questão do piso salarial: “Não abrimos mão da nossavalorização”. Não estou conseguindo ler muito bem, que é uma causajusta e digna, que sem a aplicação, sem a devida valorização dessa áreaque é fundamental para o Estado jamais teremos efetivamente umEstado melhor, jamais teremos um Estado desenvolvido, só teremos acontabilização a cada dia de dados que envergonham nosso Estado,dentre eles aí o mais recente que nós tivemos que é a posição doMaranhão no ENEM, uma posição que é preocupante, tudo isso frutoda falta de incentivo e de valorização da carreira dos trabalhadores emeducação no Estado do Maranhão. Presidente, eu queria também inici-almente deixar aqui a minha tristeza e indignação com esta Casa, quecom muita frequência tem usado dois pesos e duas medidas em ações

que no meu entendimento precisariam ser levadas muito mais a sério,es pecificamente em alguns po ntos co mo a questão dainconstitucionalidade que esta Casa tem encarado em algumas situa-ções e também dos pedidos de urgência, como esse agora há pouco queacabamos de ter a aprovação, que é referente à Fundação José Sarney.E aí Presidente, nesse Grande Expediente, vou trazer exatamente umadiscussão acerca da questão social da nossa cidade e não podemosdeixar de tratar a questão da Assistência Social sem naturalmente pen-sar no Estado do Maranhão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputada Eliziane, gostaria de referir a V.Exª, com todo orespeito que tenho, de que a Mesa Diretora está conduzindo os traba-lhos dentro dos Termos Regimentais e que a matéria que ora é discuti-da e questionada não tem, até agora, uma agressão à Constituição ou aoRegimento. Inclusive na Sessão que vai ser realizada, após esta, aComissão de Constituição e Justiça que vai se manifestar, a partir daíé que V.Exª poderá criticar. Fora isso, estamos fazendo crítica ao nossoPoder em um momento ainda inoportuno. A Mesa Diretora está ape-nas tramitando a matéria. Vamos suspender a Sessão, aliás, após apresente Sessão teremos outra Sessão e a Comissão de Justiça é quevai se manifestar sobre a irregularidade ou não. Só era esta a observa-ção.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – Presiden-te, eu fiz referência a dois pontos. Eu falei da questão de casos deinconstitucionalidade, de princípio de inconstitucionalidade que estaCasa tem votado sim, Presidente, algumas situações que no meu enten-dimento, por exemplo, vou dar um caso específico só para finalizareste primeiro raciocínio, referente à questão da inconstitucionalidade ede pedidos de urgência. No caso específico que acabei de citar foi mereferindo à questão de p edido de urgência e no cas o deinconstitucionalidade...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputada, me desculpe, mas isso não é questão constitucio-nal, isso é questão regimental e o Regimento permite o requerimentode urgência.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – Sim, euestou me referindo a princípios de inconstitucionalidade que esta Casatem levado... Deixa-me dar um exemplo para o Senhor, nós, por exem-plo, esta Casa eu pedi, aqui nesta Casa, uma indenização à família daSandra de Pinheiro, era R$ 1.400 ou R$ 1.500 por mês, esta Casavotou contra, porque disse que era um principio inconstitucional, tudobem. Teve realmente o parecer contrário da CCJ, mas esta Casa jáderrubou vários pareceres da CCJ, e, no caso especifico de Pinheiro,realmente, não foi derrubado. Eu estou citando um caso que nem foitratado, hoje, na Casa, o que foi tratado, hoje, na Casa, que nós acaba-mos de votar foi o pedido de urgência, que é outra situação que nósrealmente também estamos discutindo, que, no meu entendimento, hácoisas muito mais urgentes que precisam ser votadas e que não são eque estão aqui na Casa meses a fio e que, às vezes, realmente, não sãovotados, eu, inclusive tenho alguns projetos que, às vezes, não vêmpara a pauta e que demoram muitos meses realmente para vir à pauta.Eu queria também fazer aqui, Presidente, vou fazer um encaminha-mento pedindo um Requerimento pedindo que seja encaminhado aoTribunal de Justiça informações das razões do remanejamento dosoficiais de justiça, que estão sendo remanejados da 11ª Vara Criminalque atende a Criança e o Adolescente, que é a Vara de Execução Penal,e a questão de oficial de justiça, no Estado, é também uma grandepreocupação, por exemplo, na área especifica da mulher, nós não te-mos a quantidade de oficiais de justiça necessários para que sejamexpedidos os mandados e cumpridos efetivamente, e aí agora a genteacaba de receber a informação de que está havendo este remanejamentono caso da 11ª Vara de Execução Penal, que é da área da Infância e daAdolescência, que é para aplicação de medida sócia educativa. Eu que-ro remeter esse Requerimento e pedir ao Tribunal de Justiça as expli-

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 13cações desse remanejamento, porque as demandas elas são muito altas,nós precisaríamos até mais e não estar retirando esses oficiais de jus-tiça. E, portanto, Presidente, o assunto que eu trago à pauta, hoje, noGrande Expediente, que é o assunto principal de estarmos utilizandohoje esse tempo importante e oportuno nesta Casa é que, nesse finalde semana, pelo menos, se for levado em consideração os trâmites pararealização do Congresso Municipal do PPS, nós estaremos realizandoo Congresso Municipal e aí nós vamos estar discutindo assuntos refe-rentes à cidade de São Luis...

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Deputada Eliziane.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – DeputadoMilhomem, tudo bem.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM (aparte) – Não existe demora na Comissão de Justiça,muitas vezes, o que acontece é que as pessoas escrevem errado, escre-vem, por exemplo, desejo no lugar de despejo, e ainda devolve o pro-cesso à Comissão que com toda benevolência aceita eu diria que erro-neamente aceita com rasuras. Muito obrigado.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – Obrigada,Deputado Milhomem. Então, como eu falava acerca da questão destefinal de semana, nós vamos estar realizando o Congresso Municipal evamos estar fazendo uma discussão aprofundada acerca da situaçãosocial, econômica, mas baseando em três áreas que, na verdade, são otripé de qualquer administração, que é a área da educação, a área dasaúde e a área da assistência social, são assuntos que nós levaremos àpauta. E estaremos também discutindo o projeto da pré-candidaturaprópria do partido e também fazendo uma solicitação, um Requeri-mento pedindo a autonomia partidária do PPS para que esse projetorealmente possa ser levado em consideração. E analisando a questão deSão Luis e do Estado do Maranhão, nós não poderíamos, na verdade,pensar, nós não podemos pensar o desenvolvimento de qualquer Esta-do sem pensar, a partir desses três princípios, que é o principio daeducação, o investimento na educação à altura como deve realmenteacontecer, o investimento da área da saúde considerando o principioda seguridade social, que é hoje uns dos basilares eu diria, sim, dapolítica nacional, da política brasileira e também na área da assistênciasocial. Então, nós vamos pensar o caso de São Luis. São Luis, Deputa-do Bira do Pindaré, é uma cidade de 1 milhão de habitantes, uma cidadeonde nós recebemos uma boa parte de pessoas que vêm do interior doEstado do Maranhão, na tentativa aqui em São Luís conseguir umaeducação melhor, ter um acesso à saúde melhor, porque, diga-se depassagem, o orçamento de São Luís ele é previsto, ele é compostoanalisando também essa vindas, essa imigração das pessoas que vêmdo interior do Estado do Maranhão, para a cidade de São Luís. Por seruma macro região e por atender alta complexidade, tanto na área dasaúde, como na área da assistência social. E no requesito assistênciasocial, por exemplo, nós temos um orçamento próprio, portanto admi-nistrado pelo Governo Municipal, pela ordem de pouco mais R$ 4milhões, e dentro desse bojo da assistência social que é direcionadopela SEMCAS, pela Secretaria Municipal da Criança e Adolescente eda Assistência Social, ela na verdade atua em várias áreas, especifica-mente as áreas de vulnerabilidade social, que são áreas que nesta Casasão tratadas pela nossa comissão; a Comissão de Direitos Humanos.Portanto, a área do idoso, a área do deficiente, a área da mulher, a áreada criança e do adolescente cada um com sua especificidade, cada umcom suas fragilidades e, portanto, também com suas necessidades deinvestimentos nessas áreas realmente afins, e dentro desse universo,por exemplo, de 01 milhão de pessoas em São Luis, tem um dado queé extremamente preocupante, nós temos em São Luis aproximadamen-te 500 mil ludovicenses vivendo com uma renda per capita de R$140,00 e nós temos aproximadamente desses 500 mil, 350 milludovicenses vivendo com uma renda per capita de até R$ 70 reais, ou

seja, são ludovicenses vivendo abaixo da linha de pobreza, ou seja, sãoludovicenses vivendo em situação de miséria, de pobreza absoluta.Não fosse hoje o Programa Bolsa Família do Governo Federal, queatende em São Luis exatamente com o valor que é direcionado de formadireta a essas famílias, aproximadamente R$ 75 milhões, ou seja, apro-ximadamente R$ 09 milhões / mês, um valor aí que naturalmente altera,se você pega o acumulado do ano, nós temos, portanto, quase 500 milpessoas em São Luís, gente, isso é preocupante Deputado MagnoBacelar, porque são pessoas que não tem como sobreviver, uma pes-soa que tem uma renda per capta de R$ 140 ou R$ 70 mês, é umapessoa que não tem condições mínimas de sobrevivência com dignida-de, e aí desse universo, algo me trouxe realmente uma preocupação, senós temos na verdade um orçamento direcionado do Bolsa Família deR$ 09 milhões e 200 mil/mês para essas famílias, nós temos outrovalor que ele é direcionado para exatamente fazer a gestão descentrali-zada que é o recurso chamado de IGD de aproximadamente R$ 120mil/mês que pode ser aplicado em qualquer área da assistência social,ou seja, pode ser aplicado em programas de ressocialização, em pro-grama de capacitação, em programa de inclusão social e um recurso quedeveria ser de R$ 250 mil ele só é hoje recebido pelo governo municipalde São Luís em R$ 118 mil. Porque é que nós estamos perdendoaproximadamente ai mês, eu não estou falando ano, eu estou falandomês, um orçamento de mais de R$ 100 mil, simplesmente, e esse aquié um dado que é importante, porque a taxa de frequência escolar, a taxade nossas crianças em sala de aula, isso aqui não é Eliziane que estádando, isso aqui é um dado do Ministério, do MDS, o Ministério deDesenvolvimento Social, aponta que os recursos que deveriam seraplicados para a permanência da criança em sala de aula. Ou seja, paraa taxa de criança com informações de frequência escolar nós estamosdeixando aí pelo menos 28% fora do ambiente escolar, e em relação àcobertura de Agentes de Saúde como eu falei ainda há pouco o tripé:Saúde, Educação e Assistência Social, nesse tripé nós não podemos naverdade deixar de lado naturalmente os investimentos na área da saúde.E nós temos apenas um acompanhamento de agentes de 26%, ou seja,São Luis é a terceira cidade do Brasil que tem a menor cobertura,Deputada Cleide Coutinho, que V. Ex.ª é médica, que tem a menorcobertura das mulheres grávidas com pré-natal. As nossas mulheresgrávidas em São Luis não tem um acompanhamento do pré-natal aaltura, São Luis é a sétima cidade do Brasil que tem a maior quantidadede pessoas que tem problemas de respiração, ou seja, são as doençasrespiratórias. São Luis é a sétima cidade brasileira que tem a maiorquantidade de pessoas que tem problema de diarréia, por exemplo, queé exatamente o fruto da falta de saneamento básico. São Luis é a oitavacidade que tem a maior quantidade de mulheres que morrem ao dar aluz, ou seja, o que a gente ouvia há 10, 20 ou 40 anos atrás: “Fulana detal morreu de parto”. “Fulano de tal morreu disso ou daquilo outro”.Na verdade São Luis é a oitava cidade brasileira, e São Luís é a primeiracidade brasileira que tem a maior quantidade de óbito fetal, tem a maiorquantidade de óbito fetal, porque não tem acompanhamento pré-natale isso significa que nós temos apenas uma cobertura para acompanha-mento de agentes de saúde de 26% daquilo que a gente precisaria ter,ou seja, 74% da população pobre de São Luís que deveria ter a cober-tura de agentes de saúde e não tem, não tem, e nós ainda temos naverdade 30% dessa população pobre, porque na verdade esse é apenaso dado que eu tenho aqui de 350 mil famílias que recebem até R$ 70por mês, nós temos ainda 30% da população pobre de São Luís, ouseja, da população que esta em situação de miséria em São Luís quenão é alcançado pelo cadastro, pela cobertura de qualificação do cadas-tro que precisa ter, para que receba o programa e os outros de transfe-rência de renda; que é tanto Bolsa Família tanto o programa na verdadeque é atendido hoje aos idosos, que é o beneficio de prestação continu-ada que é o BPC, que atende idosos em situação de vulnerabilidadesocial e também que atende aos deficientes. Nós tivemos agora recen-temente a Semana de Deficientes no Brasil e aqui a AssembleiaLegislativa marcou presença ao realizar o seminário de deficientes, e aínós não temos em São Luís nenhuma escola par atender, por exemplo,aos surdos, porque não há na verdade essa política de assistênciasocial a altura como deveria ter para as pessoas deficientes, muito

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA14embora hoje o programa de transferência de renda também para osdeficientes e para os idosos em São Luís tem uma cobertura significa-tiva, que é um recurso que vem direto para o Governo Federal para aconta de cada um desses beneficiários do BPC que é o Beneficio dePrestação Continuada, que são os usuários da assistência social emSão Luís. Portanto nós estamos deixando a cada mês de receber recur-sos para investimento nas áreas de assistência social, simplesmenteporque a cobertura que deveria acontecer à altura, ela não acontece, elafica descoberta a cidade continua na verdade em uma situação devulnerabilidade social de pobreza extrema e ainda continua sem rece-ber recursos. E aí Deputada Gardênia, eu queria que V. Ex.ª até nosajudasse por que eu não sei, mas é um dado que não bate aqui, noMDS, nós temos, por exemplo, a existência no site do Ministério deDesenvolvimento Social que em São Luís nós temos vinte CRAS queé exatamente o centro de referência para o trabalho de forma maispaulatina, de forma mais programada.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO - De-putada Eliziane, a senhora me permite um aparte, só para esclarecer?

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - Só concluir.Eu vou já lhe dar o aparte.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (apar-te) - Só para esclarecer. Eu estou aqui com alguns dados da secretaria.Mas eu queria sugerir a senhora até para que a gente pudesse fazer umdebate mais aprofundado sobre essa questão da assistência social emSão Luís, que é o que a senhora desejando, eu acho justo, na verdade,eu acho que nós devemos debater o Maranhão. Eu sugeriria que asenhora convidasse a Secretária de Assistência Social, a professoraRoseli Ramos. Eu tenho certeza que ela estará à disposição para viraqui à comissão, o dia que a senhora, enfim tiver uma agenda, faça esseconvite a ela, que ela virá e será muito proveitosa a vinda dela para quea gente possa de fato conhecer melhor esses números. Inclusive sugeriralternativas. Era essa a nossa contribuição.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - Muito bom,eu acho que a ideia é fantástica porque um dado, por exemplo, que nãobate, no qual nós temos aí a existência de vinte CRAS, inclusivecofinanciados esses vinte CRAS. Mas no site da Prefeitura, só cons-tam os 11 ainda...

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (apar-te) - Deputada até para melhorar, eu acho que a gente poderia era fazeraqui uma audiência pública para discutir a grande São Luís, porqueessa questão da assistência não pode se falar apenas em São Luís, masem todos os municípios que envolvem a nossa grande Ilha. Então euacho que o ideal aqui era se fazer uma audiência pública para discutir agrande São Luís.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - DeputadaGardênia é claro, eu acho muito importante a realização da audiência,vou sugerir, vou finalizar o meu debate, esse meu discurso hoje, fazen-do exatamente esse requerimento, porque eu acho que é importante, aassistência social em São Luís, ela precisa ser levada a sério, de fatocomo precisa ser levada, por exemplo, deixa eu dá um exemplo para asenhora aqui. Nós temos em São Luís, cinco CRAS, dos quais os cincoCRAS, dois deveriam ou se propõe a ser, não é CREAS POP, que éexatamente o Programa que trata a questão da população de rua. Nóstemos uma política que foi inclusive fruto de uma ação sincronizada deMinistério Público, Sociedade Civil Organizada e Município de SãoLuís, para atender as crianças que são encaradas como população derua, aquelas crianças que estão em semáforos da cidade, aquelas crian-ças que logo com oito anos de idade, sete anos de idade já estão nasituação realmente de drogas. E aí o que está acontecendo? Hoje essapolítica não é realizada, pelo menos na infância não, Deputada, eu nãosei se da parte adulta, na verdade até da parte adulta...

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (apar-te) – Deputada Eliziane eu acho que há um equívoco da parte daSenhora. Na realidade a questão dos meninos de ruas que estão nossemáforos não são crianças, são adultos com mais de 18 anos, porqueas crianças tem assistência, agora os adultos que estão nos semáforos,esses não são responsabilidades da assistência social do município. Aresponsabilidade é de dar apoio às famílias desses maiores de 18 anos,e a SEMCAS vem fazendo esse trabalho. Agora a questão dos maioresé responsabilidade do Sistema de Saúde na área de drogas, não é aassistência social, a assistência social teria que cuidar dos menores,mas hoje quem está nos sinais de São Luís não são menores, eu achoque a senhora está aí com um olhar equivocado, com um dado errado.Mas eu insisto em trazer aqui a secretária, não só a secretária de SãoLuís, mas os responsáveis, os gestores das políticas de assistência dosoutros municípios, para que se possa fazer aqui um contraditóriosaudável e esclarecer esses números.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – DeputadaGardênia com todo o respeito que eu tenho a V. Ex.ª, eu acho que odebate é extremamente oportuno, mas Deputada Gardênia V. Ex.ª andana cidade de São Luís, V. Ex.ª vai ao retorno da Forquilha, V. Ex.ª vaiver que tem crianças ali, eu não estou falando criança de doze anos, euestou falando crianças de nove anos de idade. E quero dizer a V. Ex.ªque São Luís é uma metrópole, encarada dessa forma pelo Ministériode Desenvolvimento Social e pelo Ministério da Saúde. E, portantotoda de média e de alta complexidade precisa também ser encaradapelo Governo Municipal. E V. Ex.ª sabe muito bem que a política dainfância é responsabilidade municipal, ou seja, a política de internação;que eu queria inclusive lembrar que não tira, não exime a responsabili-dade do Governo Municipal, por exemplo, de termos uma casa parainternação de adolescentes que São Luís não tem, nós temos o NinaRodrigues, o Nina Rodrigues para a gente poder internar um adoles-cente, Deputada Vianey, V. Ex.ª que é médica e hoje é o Dia do Médico,parabéns a todos os médicos desta Casa, nós precisamos entrar comuma ação judicial, a gente tem que ir ao Conselho Tutelar, MinistérioPúblico, na Justiça, o juiz defere a internação. Aí você imagina porquevocê estar com o adolescente em crise do crack, por exemplo, se temque esperar tudo isso, é isso em quatro dias, o adolescente já surtoupara você internar no Nina Rodrigues. E como eu disse, o Estado tema responsabilidade de ter uma de internação para o adolescente, masnão exime a Prefeitura de São Luís, São Luís é uma metrópole e nóstemos, está aqui Deputada, nós temos só para o direcionamento, in-clusive para medida sócio-educativa, para aplicação de medida sócio-educativa, que também é uma ação de alta complexidade, nós temosorçamento direcionado para São Luís também. Nós temos aqui, porexemplo, a criança como população de rua, que precisa ser atendidapela CREAS, que é esse trabalho, naturalmente é um trabalho exausti-vo também, mas é um trabalho eu diria até anterior, para gente evitar ainternação, que é o caso que está nos semáforos. O adolescente estános semáforos porque nós não estamos fazendo a efetividade da polí-tica da criança como população de rua, como determinou o MinistérioPúblico, Deputada Gardênia. Então a criança está lá, ela está lá chei-rando cola, ela está lá naquela situação, ou seja, se o Programa estives-se sendo aplicado à altura, como deveria estar sendo aplicado peloCREAS, anteriormente também pelo CRAS, que tem 20 no papelaqui, mas no site da Prefeitura só constam 11, eu nem sei por que sóconstam 11 e não os 20 como está constando no Ministério do Desen-volvimento Social, se nós tivéssemos este Programa realmente funcio-nando à altura, nós não estaríamos com essas crianças realmente nossemáforos. E aí, por exemplo, nós estamos hoje aqui, agora nós estamosacompanhando aqui todos os dias na Mirante e nas demais TVs, maté-rias sendo divulgadas a situação de violência do crack, do consumo docrack; porque nós tivemos um aumento de 600% no consumo de crackem São Luís. Aí eu preciso de uma ação enérgica da Polícia Militar, daPolícia Civil e da Polícia Federal; eu preciso de um Hospital deinternação, em caso de crack, de crianças e adolescentes que estão nasituação de dependência, mas eu estou com um problema anterior, eu

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 15não estou com o CREA funcionando à altura como deveria funcionar,eu não estou aplicando o orçamento que está sendo direcionado peloMinistério do Desenvolvimento Social à altura como deveria. Eu estoucom a cobertura de apenas 58% daquilo que eu deveria ter para poderter mais recursos do IGD (Índice de Gestão Descentralizada), que éum recurso que pode ser utilizado de forma extraordinária, por exem-plo, para as casas de juventude, que é um programa hoje que já estásendo adotado em várias cidades brasileiras, em Estados brasileiros,ou seja, se eu não atingir a base, se eu não atingir a área da assistênciasocial, eu vou ficar remando contra a maré todo dia. Eu vou ficarsuperlotando os conselhos tutelares com atendimentos sem ter capaci-dade para isso. São Luís também tem a lei do Vereador José Joaquimque estabelece dez conselhos tutelares, mas eu só tenho sete instala-dos até o momento, ou seja, eu preciso na verdade dar atenção para acriança e adolescente. Eu preciso dar uma atenção ao deficiente físico.Eu preciso dar atenção ao idoso que está em posição vulnerável, quenão tem a sua aposentadoria, que não conseguiu na verdade ter umbenefício junto ao INSS. Ele precisa ter essa cobertura, ele até tem essacobertura de um salário mínimo por mês, porque é um programa cujosrecursos vêm direto do Governo Federal, mas ele não tem o Programade Assistência Social de acompanhamento. Então, na verdade, vira-seum turbilhão, vira-se uma bola de neve que eu realmente não tenhocomo resolver, por quê? Porque, na verdade, eu digo que nós, a socie-dade, não temos como resolver e quem sai perdendo ao final das contasem tudo isso é, acima de tudo, a população de São Luís, especifica-mente a população vulnerável. Aí eu queria destacar, por exemplo, queeu tive a honra de receber o convite do Presidente Deputado ArnaldoMelo para participar do programa Empreendedor. Fantástico! Extra-ordinário! V.Exa. viu espaços ali de geração de emprego e renda, e euvou trazer, em outro momento, a situação do lixo de São Luís quepoderia gerar emprego e renda, mas que não gera. O que gera, ao mes-mo tempo, é um problema ambiental para a cidade. Deputada Gardênia,eu quero pedir isso aqui para V.Exa. Deputada Gardênia, não encarecomo uma questão política ou uma questão partidária, mas nós temos,na cidade de Imperatriz, por exemplo, um programa de catadores delixo, que é exatamente a seleção do lixo. Aqui em São Luís, tinha esseprograma, deputada, no Anjo da Guarda, no Coroadinho, havia umconvênio com a Prefeitura de São Luís, Deputado Neto Evangelista,mas era só um caminhão que a Prefeitura dava. São pessoas pobres emsituação de vulnerabilidade, Deputado Neto Evangelista. Muito sérioisso! Eles tinham apenas um caminhão para fazer o transporte dopapel selecionado, do vidro selecionado, do plástico selecionado, aci-ma de tudo, o papel selecionado que é onde as condições realmenteestruturais de São Luís são mais favoráveis pelo setor de indústria quenós temos, mas foi cortado, Deputada Gardênia, mesmo sendo só umcaminhão! Nós poderíamos estar gerando emprego e renda, diminuin-do essa quantidade de 300 mil pessoas miseráveis, do ponto de vistaeconômico em São Luís. Eu quero finalizar e dizer que eu não estouculpando o Prefeito João Castelo por 400 mil pobres ou 300 milmiseráveis em São Luís, pois seria uma ignorância de minha parte,seria até uma leviandade culpá-lo pela existência dos 400 mil pobres.Isso é um problema que ocorre há gerações, que vem de anos a fio, masa pergunta que eu faço é: o que o Governo Municipal está fazendoatualmente para combater a miséria em São Luís, para combater apobreza em São Luís? Com toda a honestidade, sinceramente nãoestou vendo esse programa de assistência social em São Luís funcio-nando como deveria funcionar para o combate à miséria, para o comba-te à pobreza, para a garantia do que nós falamos anteriormente, saúde,educação e assistência social, três áreas fundamentais para começar-mos a mudar os índices sociais gritantes que atingem e que afligem anossa população de São Luís a cada dia, a cada instante. Por fim,Presidente, eu quero também deixar registrado aqui mais uma vez,como disse... Um minuto só, Presidente. Se forem levados os critérioscomo deverão ser para a realização do nosso Congresso Municipalneste final de semana, eu estarei apresentando duas teses: candidaturaprópria do partido. Se Eliziane ou qualquer outro filiado do partido,isso vai ser discutido na convenção no mês de junho. A segunda tese: se

temos a candidatura própria, o PPS não pode participar da administra-ção de um governo municipal. Também vamos colocar isso para que oPPS tenha a sua autonomia, tenha a sua independência. Se temos umprojeto de candidatura própria o PPS precisa, pode até ter um filiadoou outro em cargos lá, agora primeiro e segundo escalão, fazendo parteda Executiva do Partido é um contrassenso, é um contraponto, issonós estaremos apresentando no Congresso. Muito obrigada, Presiden-te.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Com a palavra o Deputado Luciano Leitoa pela liderança.

O SENHOR DEPUTADO LUCIANO LEITOA (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, atodos aqui presente, gostaria de falar de assunto, mas antes dele para-benizar aqui a deputada Eliziane Gama pela Convenção do Partido quevai acontecer agora neste final de semana. Dizer que o PPS é um dosPartidos que integra a oposição no Estado do Maranhão, inclusive fezparte da composição da candidatura de Flávio Dino, candidato a viceMiosótis, mesmo PPS que Luciano Leitoa e seu grupo político apoiouo Simplício Araújo, na cidade de Timon, que teve 17.161 votos em 21dias de campanha, o mesmo PPS que tem como primeiro suplente danossa coligação para deputado estadual Otelino Neto e que tem comoprimeiro suplente para deputado federal Ribamar Alves. O mesmoPPS, deputada Eliziane Gama, que integra a oposição no Estado doMaranhão, mas que fica uma dúvida na cabeça do deputado LucianoLeitoa, por que o PPS de Timon acompanha e apoia a prefeita SocorroWaquim. Acho que nós que fazemos parte da oposição, temos que tero discurso e a prática nas relações das cidades que têm importâncianesse cenário político, esse mesmo PPS que a senhora há pouco sereportou, é esse PPS que tem com o PSB essa grande relação do su-plente deputado estadual, do suplente deputado federal onde o pri-meiro suplente Simplício Araújo teve o nosso apoio na cidade de Timon,teve 17.161 votos em 21 dias de campanha. Mas o que me traz aqui,Senhor Presidente, é a reunião que vai ocorrer...

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – DeputadoLuciano...

O SENHOR DEPUTADO LUCIANO LEITOA - Não permi-te o aparte pelo tempo...

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – Desculpa.

O SENHOR DEPUTADO LUCIANO LEITOA – Então Se-nhor Presidente, só falando do encontro que vamos ter hoje na Comis-são de Saúde, organizada pelo deputado Doutor Pádua, que nós fize-mos uma nova organização dessa reunião onde está se debatendo aquestão da saúde entre o estado do Piauí e do estado do Maranhão. Apedido da Deputada Cleide Coutinho prorrogamos a vinda dos depu-tados do estado do Piauí para que pudéssemos ter aqui um esclareci-mento maior sobre a grande problemática da saúde. E foi feita umareunião no dia 4 deste mês, onde a comissão integrada pelo Estado,pela capital que é São Luís, pela macrorregião de Caxias e por repre-sentantes dos municípios fizeram um relatório, que esse relatório seráapresentado hoje à tarde para os deputados estaduais, para que no dia25 deste mês os deputados do Piauí, ao virem aqui à Assembleia doEstado do Maranhão, possam ter um encaminhamento para tentar-mos, juntos, ter uma solução para essa grande problemática que sem-pre aflige esses dois Estados na área da saúde. E gostaria aqui dequando esse debate, esse tema vir para a Assembleia, de ter o apoio detodos os deputados, independentemente de ser de governo ou ser deoposição, para procuramos uma solução de fato para a população quetanto vem sendo penalizado em decorrência em falta do atendimentoem algumas especialidades do estado do Piauí com o estado do Maranhão.Ou nós deputados aqui assumimos a responsabilidade de intermediaresses conflitos ou a população do estado do Maranhão vai continuar

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA16sendo penalizada. Porque de fato o estado do Maranhão não tem umaMedicina que possa atender a altura à população do estado do Piauí,naquela região da beira do rio Parnaíba, não tem uma estrutura estaduale é por isso que boa parte da população recorre ao estado do Piauí. Etambém dizer que boa parte dos municípios daquela região não temfeito a parte da base da média complexidade, que também ocasionauma grande problemática, ou seja, Teresina deputado Magno Bacelar,acaba atendendo também responsabilidade que era de municípios daregião, que também não fazem o seu dever de casa. Então hoje às 15hda tarde aqui na Assembleia teremos essa reunião onde o principalobjetivo é de poder propormos, através do relatório trazido por aque-les que vivem e convivem nesse debate do dia a dia, ter algum encami-nhamento, para que no dia 25 na vinda dos deputados estaduais doPiauí tenhamos aqui uma solução para esse grande problema. Muitoobrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Bloco da União Democrática.

O SENHOR DEPUTADO EDUARDO BRAIDE – SenhorPresidente, a Deputada Gardênia Castelo vai falar.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Com a palavra a Deputada Gardênia Castelo.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (semrevisão da oradora) – Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senho-ras Deputadas, galeria, imprensa, internautas, telespectadores da TVAssembleia, em primeiro lugar eu queria me solidarizar, DeputadoMarcelo Tavares, com V.Exa., com o Deputado Rubens Pereira naquestão do pedido de urgência da votação do Projeto da Criação daFundação da Memória Republicana. Recentemente, aqui nesta Casa,nós tivemos aqui feito pela Deputada Cleide Coutinho um encaminha-mento, um pedido de urgência para aprovar um projeto tão importanteda criação do piso salarial dos enfermeiros e rapidamente tratou-se dese tirar de urgência, Deputada Cleide, esse pedido, e é muito estranho,eu não compreendo como uma Casa do Povo possa tratar de forma tãodiferente e com pesos tão desiguais uma questão como é o piso salarialdos enfermeiros, por exemplo, e a urgência para a criação de umaFundação da Memória Republicana. Então é um projeto de interessesocial público e o outro de interesse particular, realmente, eu queriafazer este registro e pedir, de fato, que os colegas, eu respeito aqui aopinião de todos, essa Casa tem representantes, enfim, do Maranhãointeiro e de todos os segmentos, é natural isso, mas é importante quea gente, pelo menos, tenha o bom senso de discutir melhor as matériase os projetos a serem votados aqui. Estou vendo ai o movimento dosprofessores para que seja, de fato, respeitado o Estatuto do Magisté-rio que foi acordado, hoje cedo já me procuraram aqui colocando o queo Governo quer fazer é exatamente retroceder e tirar tudo o que foiacordado pela categoria, através do Sindicato e a Comissão de Educa-ção. E é lamentável que, de fato, as prioridades sejam equivocadas,como é que o Governo não tenha a sensibilidade para ouvir e atenderuma categoria tão importante, Deputado Bira, como é a categoria dosprofissionais da educação e dos educadores e está preocupado aqui emaprovar sob regime de urgência a criação da Fundação da MemóriaRepublicana. Não dá para entender esse tipo de prioridade estabelecidapelo Governo e acho eu que esta Casa não precisa ter isto como prio-ridade, o que é prioritário aqui e o que deve ser prioritário são asquestões de fato que atingem a população e as categorias que contribu-em para o crescimento do nosso Estado. Eu queria aqui, dizer a nobreparlamentar, a Deputada Eliziane, que realmente concordo em partecom o que ela disse. A Assistência Social, ainda precisa muito, Depu-tada Eliziane, mas eu posso lhe garantir que a atual gestão evoluiubastante e para isso, eu, inclusive sugeri e vou sugerir, novamente, quea Senhora faça um Requerimento convocando uma audiência públicapara esta Casa, chamando a Secretária de Assistência Social de SãoLuis e de toda a grande Ilha para que, de fato, possa ser feito aqui um

contraditório claro e transparente e ser mostrado como a AssistênciaSocial evoluiu, em São Luís, depois que João Castelo assumiu a Prefei-tura, só para a Senhora ter uma ideia, na gestão anterior que a Senhoraapoiava, e que, com certeza, os meninos de rua lá estavam, há doisanos e meio, só existiam, Deputada Eliziane, 11 CRAS, hoje são 20CRAS, e esses CRAS não estão no papel, eu vou trazer, amanhã, paraa Senhora o endereço de cada um desses CRAS para que a Senhorapossa visitar, e eu admiro a sua luta pela criança e pelo adolescente.Agora é preciso que a gente coloque isso em pauta em todo o Maranhão,porque esse problema não é um problema apenas da Ilha de São Luis,mas é um problema do Estado do Maranhão, um Estado pobre e queprecisa realmente desse olhar, desta Comissão da Assembleia para oMaranhão inteiro, para as outras cidades, cidades grandes que nóstemos aí espalhadas pelo Maranhão todo, eu sugiro que a Senhorachame a Dra. Roseli Ramos que, aliás, tem feito um belíssimo trabalhopara que possa trazer os números reais, e mostrar como evoluiu apolítica de Assistência Social, em São Luis do Maranhão, isso é tãoclaro, a busca de parcerias de novas alternativas que foi feito ontemmesmo com o TJ e a Secretaria de Assistência à Prefeitura de São Luis,uma parceria, para o Projeto Padrinho Solidário, um projeto muitoimportante, eu vim aqui registrar. E, na prática, esse projeto vai garan-tir a convivência familiar, a jovens que tiveram seus laços de sanguerompidos em caráter temporário ou definitivo. Então, este é um proje-to muito interessante, é uma parceria, e parceria como essas, devemser construídas, porque, de fato estas questões, especialmente as ques-tões sociais que são muito graves, graves nos estados pobres como onosso Maranhão, precisam de parceria, só o poder público municipalnão dá conta, é preciso que a assistência seja feita a varias mãos. E esseprojeto de parceria da prefeitura com o TJ, eu quero aqui registrar eparabenizar o TJ, de fato é um projeto pioneiro e que merece nossoaplauso. E dizer a Deputada Eliziane, que a própria assistência socialque a Prefeitura faz hoje, não é só através da SEMCAS a própriaSecretaria de Educação tem tido algumas ações concretas que são im-portantíssimas para assistência social, como por exemplo, o leite naescola, o leite na escola é um projeto de grande alcance social, desen-volvido pela Secretaria Municipal de Educação e que vem aí comple-mentar essa questão de assistência social de forma forte, melhorando aqualidade de vida das crianças que vão a escola, como também a ques-tão do uniforme, o uniforme para os alunos da rede municipal deensino que vem exatamente, Deputado Bira, fazer com que esse di-nheiro que era gasto com uniforme fique para outra necessidade dafamília. Então isso também faz parte de uma ação concreta na área deassistência social por uma vinda pela Secretaria de Educação. E fazerum registro aqui importante na área da educação, por falar em educa-ção, que está sendo aí tão debatida que São Luís ganhou um prêmionacional de Educação. A Rede Municipal de Ensino foi premiada na 5ªedição do Prêmio do Educar Igualdade Racial, Deputado Bira. Sãoexperiências de promoção da igualdade étnico racial, em ambiente es-colar, do Centro de Estudos às Relações de Trabalho e das Desigualda-des, em São Paulo. Desta vez, a Unidade Educação Básica contempla-da com a premiação foi o Pastor Estevão Ângelo de Sousa, lá na CidadeOperária, Unidade Básica lá da Cidade Operária. A Escola foi premia-da nas categorias Gestão Escolar e Professor com o trabalho intituladoFestejando a Cultura Afro-Brasileira.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – DeputadaGardênia, eu também solicito um aparte?

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – De-putada Eliziane, e logo em seguida o Deputado Bira.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) –Deputado Gardênia, eu concordo com V. Ex.ª quando fala que a assis-tência social, ela não se restringe, e nem pode mesmo se restringirapenas à Secretaria. Então a gente sabe que a assistência social, ela éum campo muito amplo, e essa valorização comparando as condiçõeseconômicas de país, ela tem sido levado não apenas na própria Cons-tituição nós já temos isso preconizados, mas nos próprios governos:

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 17Federal, notadamente lincado com o governo municipal. E quando eudisse para V. Ex.ª, eu não disse que não havia os 20 CRAS, muito pelocontrário, eu disse tem os 20 CRAS no Ministério de Desenvolvimen-to Social, cofinanciados os 20, mas não está no site da Prefeitura...

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Senão está no site, não deve ter sido atualizado...

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – Não, maseu não disse que não existia, eu falei que não estava no site, e não sabiapor que não estava...

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – A se-nhora disse e eu ouvi aqui, no papel, no papel eles estão, mas elesestão além do papel. E eu vou trazer o endereço para a senhora.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) -Ótimo, eu até quero mesmo para eu poder visitar. E a outra questãoDeputada Gardênia, por exemplo, eu queria que V. Ex.ª me falasseacerca da política em relação aos catadores de lixo. Que é da políticaseletiva, que na verdade eles falam o seguinte, eles tinham um cami-nhão conveniado com o município e esse caminhão foi cortado. Outracoisa, rapidinho, é sobre a questão do premio que V. Ex.ª fala que ogoverno municipal recebeu na área da educação. E as crianças quecontinuam fora da sala de aula Deputada Gardênia? Por exemplo, lá nobairro da região da zona rural de São Luis, na região do Tibiri, porexemplo, lá tem a escola de lá municipal que as crianças não estãoestudando desde o começo do ano, tem crianças de 09, 10 anos deidade que não foram para a sala de aula, a senhora sabe muito bem queuma criança dessas que não vai para a sala de aula pela situação própriaeconômica ela está extremamente suscetível a drogas e há outras mais...

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – O seuaparte será incorporado a nossa fala. Agora eu quero dizer que a senho-ra traz aqui muitas vezes alguns dados que são equivocados, porque osdados que a senhora traz são diferentes dos dados que a Secretariainforma. Então a gente tem de fato que ver se a senhora está equivoca-da, porque os dados que a senhora traz aqui são diferentes dos dadosque eu...

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) -Então não tem criança fora de sala de aula hoje em São Luis?

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Eunão sei se tem criança fora da sala de aula.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) -Pelo amor de Deus deputada.

A SENHORA DEPUTADA GARDENIA CASTELO – A cadadia tem uma criança demandando e especialmente um ensino públicomunicipal que hoje é infinitamente superior a rede estadual de ensino,a começar dos salários dos professores deputada, a começar dos salá-rios dos professores, que hoje tem o seu estatuto implantado em pro-gressão vertical, horizontal e tem um piso hoje que é maior do que onacional, o professor da rede municipal de ensino... Então quando sefala na área de educação São Luis está muito, muito na frente, São Luisatingiu este ano que passou o índice que era para atingir em 2015 noIDEB ,a rede municipal de ensino e eu posso aqui trazer os númerosreais eu vou consultar e pedir ao professor Othon, Secretário de Edu-cação que me dê os dados, para que a gente possa aqui discutir em cimade dados reais. Continuando a nossa fala, eu queria registrar DeputadaEliziane, que essa questão política do PPS é uma questão do Partido, oPPS faz parte da administração porque a maioria do Partido assimoptou. Agora se o PPS achar que não deve fazer parte é um direito eisso será respeitado Deputada. E mesmo historicamente a Senhorasabe que as ligações entre o PPS e o PSDB são históricas, não é de hoje,são parceiros antigos, como diz o ditado popular: de longos carnavais,

de longas jornadas. Isso é tão verdadeiro que estou colocando aqui, queo Presidente do seu partido o Deputado Roberto Freire, figura dequem eu tenho grande admiração e respeito pela sua luta, ele saiu lá dePernambuco para ir a São Paulo em um grande projeto nacional e eleitocom apoio incondicional do PSDB no Estado de São Paulo. A Senhorajá sabe que caso contrário o Deputado Roberto Freire não teria condi-ções de sair lá de Pernambuco, sua terra natal, para ser deputadofederal por São Paulo se não tivesse o apoio de fato de todos osmilitantes da estrutura partidária do PSDB. Portanto eu vejo comnaturalidade que o PPS faça parte aqui do governo municipal, mas issoaí foi uma decisão da maioria do Partido.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) –Isso nunca foi discutido no Partido Deputada Gardênia, nunca foiDeputada Gardênia, nunca foi.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Olhaisso não é um problema meu, porque o meu Partido é o PSDB, eurespeito. Agora o que me passa ou pelo menos o que eu sei, é que aSenhora que esteve ausente dessa discussão do Partido. E eu acho quea senhora não deveria ter se ausentado. A sua opinião deve ser respei-tada como a de qualquer membro do Partido, mas me parece que aSenhora se afastou do Partido, o Partido decidiu e a Senhora ficouinsatisfeita. Então, volte ao Partido, para fazer essa discussão dentrodo Partido que é o local adequado e não na Assembleia Legislativa, aAssembleia não tem nada a ver com o PPS participar ou não do Gover-no Municipal, isso é um problema do PPS e do PSDB, não é daAssembleia Legislativa. Eu respeito sua opinião, agora eu acho que oforo adequado para essa discussão é lá no seu Partido, não é nestaCasa.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) -Deputada, aqui a pauta do que eu vou falar quem decide sou eu, Depu-tada. Eu decidi tratar esse assunto e vou levar esse assunto em consi-deração, é uma questão partidária. Agora, eu quero dizer a V. Ex.ª queisso nunca foi discutido no Partido, muito embora se fosse eu acho atéque eu seria realmente voto vencido. Agora isso nunca foi discutido,foi levado lá junto com Castelo e assumiram lá a Casa. Agora, eu voupedir oficialmente a saída do Governo Municipal, se tiver candidaturaprópria no Partido, porque Partido não pode seguir a dois senhores aomesmo tempo; ou ele tem projeto de candidatura própria ou ele parti-cipa desse Governo que todo mundo sabe como é que está, que é oGoverno do seu pai, o Senhor João Castelo.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO - Quaissão os dois senhores?

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) - É acandidatura própria e seguir o governo fracassado, que é esse que estáaí.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – OlheDeputada, candidatura própria é muito natural, qualquer partido podepleitear candidatura própria; agora para isso, para o partido ter candi-datura própria não precisa desconstruir ou tentar desconstruir umaadministração que vem lutando muito para ajeitar essa cidade queficou arrasada, não só a cidade, como os cofres públicos da cidadearrombados pela administração anterior que a Senhora apoiou e faziaparte. A Senhora não precisa desconstruir essa gestão, porque essagestão pelo contrário, tem tentado e tem conseguido ajeitar a cidadeque ficou liquidada pelo gestor anterior da qual a Senhora apoiou inte-gralmente Deputada. O seu discurso era diferente naquela ocasião. Asenhora aqui em momento algum eu lhe vi, ou soube da senhora criticaralguma política municipal, no momento que tinha aqui um governo quese preocupava extremamente com a superficialidade, com as aparênci-as, somente com as aparências. E a senhora tinha outra postura aquicompletamente diferente. Então o governo municipal mudou, possolhe garantir, isso aí não sou eu que garanto, é o povo que está vendo,

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA18que está olhando, que está dizendo. E essa questão partidária Deputa-da, é uma questão sua e de seu Partido. Agora eu lhe garanto que o PPSnão, foi participar do governo municipal obrigado não, foi porquequis, de livre e espontânea vontade, se a senhora não está satisfeita, éum direito que a senhora tem. Agora vá discutir isso dentro do seuPartido. É o local ideal para vocês de fato tomarem uma posição, se sãogoverno municipal, se fazem parte do governo ou se não se não fazemparte do governo. Porque o que eu sei que a senhora está numa posiçãosua, pessoal, isolada e a maioria do partido está pensando de umaoutra forma. Então, é preciso que o Partido se defina, se decida. Eurespeito e acho que a candidatura própria como já disse aqui é umpleito natural de qualquer partido, ter candidatura própria. Agora, temque saber de fato como a senhora disse aqui: se quer ter candidaturaprópria ou se quer continuar participando da Administração Munici-pal. De fato não dá para participar da Administração Municipal e parater candidatura própria. Ou uma coisa ou outra. É essa a colocaçãoaqui com tranquilidade, mas para isso não precisa tentar desconstruira atual gestão Deputada. Vamos discutir a questão do seu Partido semdesviar o foco. Porque eu acho muito justo que a senhora deseje de fatose candidatar, é normal isso, agora, a senhora como Deputada Estadu-al, a senhora tem e deveria ter uma visão do Estado inteiro. A senhoranão pode ficar simplesmente batendo na tecla de uma nota só, preocu-pada só com São Luís. São Luís é muito importante e eu já cansei dedizer aqui: Podemos discutir São Luís aqui e sempre. Agora, temos quediscutir os outros 216 municípios que a senhora também foi votada ea senhora é representante do povo do Maranhão. Era a minha contri-buição e vou encerrar as minhas palavras sugerindo mais uma vez àDeputada Eliziane, que convide aqui os Gestores da Assistência Socialda Grande Ilha.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – DeputadaGardeninha. Um aparte aqui para o Deputado Bira.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Poisnão Deputado Bira.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (aparte) –Deputada Gardeninha. Ontem eu trouxe à Tribuna já pela segunda outerceira vez, o assunto da Feira da Raimundo Correia. Eu gostaria queV. Ex.ª se fosse possível explicasse para nós porque que a Prefeituradecidiu fechar a Feira do Monte Castelo sem consultar a população?Eu conheço bem aquela área da Raimundo Correia, o único comitê decampanha que eu tive em todo o Maranhão, foi instalado ali, naquelarua. Conheço aquela população, as pessoas e sei que elas não são afavor de simplesmente cancelar, desfazer, desmontar a feira daRaimundo Correia que já tem mais de 40 anos de existência, mas tam-bém ninguém é contra que se instale o posto de saúde, então há umconsenso que torno do posto de saúde e há já uma análise prévia de quehá espaço para as duas coisas, portanto, eu queria fazer aqui umasolicitação a V. Ex.ª que pudesse dialogar com o gestor do município nosentido de a gente encontrar uma saída conciliatória, ontem eu partici-pei de um protesto lá legítimo, democrático e seria muito oportuno sea prefeitura revisse o seu posicionamento e mantivesse a feira, que éuma feira pequena, não é uma feira grande, é uma feira pequena, masque atende aquela comunidade, portanto, eu gostaria de ouvir a V. Ex.ª.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – De-putado Bira, eu tive quando o senhor me falou desse assunto eu tive ocuidado de conversar com o Secretario de Abastecimento, Júlio Fran-ça, e ele me informou que não é intenção da Prefeitura, Deputado Bira,acabar a questão da feira. Não é a prefeitura que quis acabar com afeira, pelo contrário, na realidade dos 12 feirantes que lá estavam ain-da, por que aquele mercado que existe lá no Monte Castelo, um merca-do antigo, há 15 anos diz que aquele mercado não tem vinculo nenhumcom o município, há mais de 15 anos, mas mesmo assim, a prefeituraevidentemente, claro ciente das suas responsabilidades teve o cuidadoque diante daquele quadro que encontrou lá no total abandono daquele

mercado público, antigo, de maneira negociada, remover os feirantespara outros mercados e quatro dos dois já se dispuseram e já forampara o mercado lá da Liberdade que está sendo concluída agora a refor-ma do Mercado da Liberdade e os outros oito vão ficar lá, agora, o quefoi dito e foi avaliado e visto pela Secretaria de Abastecimento é que noMonte Castelo naquela região especificamente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputada Gardênia um minuto para concluir.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Ok!Não tem demanda suficiente para o mercado a prova disso que aCOBAL que é lá na Avenida aquele prédio grande que inclusive foiconstruído ainda na época do então Governador João Castelo pratica-mente, ocioso, funcionando precariamente por falta de demanda, exa-tamente por falta de população.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Mas não éverdade isso, deputada, ali é uma área de intensa densidadepopulacional, não tem sentido, o problema é que o mercado está aban-donado.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – O quefoi dito pelo Presidente da Associação de Moradores é que não temdemanda suficiente, mas isso aí será discutido e eu posso lhe garantirque o prefeito não vai tomar nenhuma medida impositiva.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Mas oprefeito recorreu da decisão judicial e suspendeu.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO - Nãovai tomar nenhuma medida impositiva vai se fazer. Bom, se não temestrutura suficiente para um mercado daquela monta, então vamos vercomo resolver a questão, mas a solução será negociada, V. Ex.ª pode tercerteza disso.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Eu esperoque sim eu estou inclusive a disposição para fazer essa mediação.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Comcerteza, a solução será negociada eu agradeço Presidente à benevolên-cia do tempo.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Bloco Parlamentar pelo Maranhão. Bloco Parlamentar deOposição.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL – Presidenteuma Questão de Ordem. Queria saber se vai ter a votação, se vai ter aSessão...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – ...logo após a presente Sessão.

O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL - Mas peloque estou sendo informado, pelo líder de Governo, vai ser... porque eupreciso me posicionar, porque tenho um compromisso agora no gabi-nete, às 12 horas, o líder do Governo...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputado, regimentalmente, a Sessão está convocada e temquorum no Plenário. PSD? PDT? Expediente final. Eu perguntei: Blo-co de Oposição e V.Exª estava de costa. Ninguém da Mesa ouviu.Então, deputada Eliziane Gama, com palavra por 7 minutos.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (sem revisãoda oradora) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 19membros da galeria, colegas da imprensa. Presidente, como fiquei, naverdade, fazendo alguns apartes, resolvi pedir um tempo do Blocopara fazer algumas colocações, especificamente sobre as questões par-tidárias do PPS. Mais uma vez, reafirmando, deputada Gardênia, estaaqui é uma tribuna pública e política, que são parlamentares, cada umcom os seus partidos e com as suas discussões internas. As discussõespartidárias são importantes porque elas norteiam as discussõesprogramáticas e isso naturalmente se for discutido dentro do ambientepartidário, nortes, linhas, marcos para a discussão e para mudança deuma determinada sociedade. Portanto, dizer que eu não tenho prerro-gativa para trazer a discussão para esta tribuna é, no mínimo, ignorân-cia de V.Exª. Portanto, eu vou falar aqui nesta tribuna aquilo que euentender que é importante para o Estado do Maranhão e para a cidadede São Luís. Porque se V. Exª e o grupo que V. Exª participa, na verdadecomunga da ideia...

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – De-putada...

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - Eu não es-tou lhe dando aparte agora, deputada.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO - Não,mas eu só queria que V.Exª mudasse a frase.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - Não, depu-tada Gardênia. Pelo amor de Deus... Presidente, estou usando a tribu-na.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO – Eusou muito respeitosa com a senhora, não sou ignorante, deputada.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - Sim, mas éignorância de V.Exª dizer que não posso tratar de um assunto na tribu-na, deputada Gardênia. É, no mínimo, deselegante. Eu digo ignorânciaporque é sim e afirmo isso. Vou tratar, nesta tribuna, os assuntos queacho pertinentes para o Estado do Maranhão e para São Luís. É asegunda vez que V.Exª coloca isso aqui nesta Casa, tentando me limitare me calar. Agora, V.Exª está perdendo tempo. Porque se existe umacoisa que ninguém me faz é parar de falar. Eu estou, aqui no Parlamen-to, para discutir as questões de São Luís e vou continuar discutindo acidade de São Luís, que, aliás, é uma cidade caótica do ponto de vistade investimento público municipal. Nós não temos... agora começou,um ano da eleição se começou a fazer alguns investimentos na cidade eeu nunca neguei isso aqui que não se começou a fazer alguma coisa nasavenidas principais de São Luís. Crianças continuam fora de sala deaula, a situação da saúde continua a mesma, a situação da assistênciasocial e aí vai. Outra coisa, se o PSS faz parte da administração muni-cipal de Castelo, eu sempre disse isto aqui várias vezes, o Partido éplural, todos eles têm a liberdade de participar se acharem assim con-veniente. Agora, não foi discutida, de forma deliberada, dentro do Par-tido a participação no Governo Municipal. Eu até seria voto vencido,eu concordo com V. Exª, porque eu não venceria, porque o Diretório, amaioria do Diretório, de fato, está participando do Governo ou parti-cipando ou comunga com a administração municipal. Agora, o que nãoacho coerente é que se o partido tenha um projeto de candidaturaprópria, ou seja, não é coerente o partido ter um projeto de candidatu-ra própria e participar do Governo Municipal, ele vai ter que se deci-dir: ou ele apoia a candidatura própria ou ele vai para o GovernoMunicipal de Castelo e declara o apoio oficial, eu serei voto vencido eestarei, na verdade, respeitando a ideia da maioria partidária, muitoembora não esteja concordando, é diferente. Então é isso que eu voucolocar dentro do partido, o partido vai ter que ter essa posição, por-que não dá para fazer, e aí eu disse, não dá para seguir as duas linhas aomesmo tempo e será discutido dentro do Congresso Municipal. Quemestiver na Executiva do Partido Municipal e Estadual, eu estarei soli-citando isso oficialmente. Poderei até perder também, poderei até per-

der esse Requerimento e essa pretensão que estarei fazendo dentro dopartido, mas perder nem sempre quem perde é derrotado, deputadaGardênia. Nós desta Casa somos cinco deputados da Oposição, nãome considero necessariamente uma minoria, não me considero. E nemsempre aquilo que você eventualmente não ganhou... às vezes, deputa-da, é até muito melhor, então poderei até ser voto vencido no partido,mas vou colocar isso, porque aprendi na minha vida a ter posição.Aprendi na minha vida a ter lado e tenho lado, penso dessa forma eninguém vai me fazer pensar o contrário, ninguém, nem V.Exª e nin-guém mais. Então, o Partido, estarei colocando isso nesse final desemana no PPS. Porque o PPS, Deputada Gardênia, ajudou a eleger noprimeiro governo do Lula. Nem com todas as benesses de um governo,continuando o governo e o Deputado Roberto Freire, de quem V.Exa.fala de forma depreciativa, mas V.Exa. não está sendo também correta.O Deputado Roberto Freire é um deputado que foi eleito pelo PPS, éum deputado de posição, é um deputado que não se curva ao poder. Écom ele que eu tenho aprendido, pois ele não se curva ao poder... Euvou lhe dar, deputado. Ele não se curva ao poder, tanto que rompeucom o Governo Lula, com o Governo Lula estando lá, senão ele nãoestaria lá no Governo Federal participando de um Ministério. Eleentregou todos os cargos do Governo Federal, porque eu acho que issoé que faz a gente ter posição e lado na vida pública e na vida política.Portanto, da mesma forma e nos mesmos moldes que eu entendo queRoberto Freire fez lá em Brasília na sua posição como presidentenacional do partido, eu estarei colocando para apreciação aqui em SãoLuís do Maranhão e no Estado do Maranhão, Deputado Luciano,porque o PPS tem as suas posições firmes. Eu posso até ser votovencido, como eu já disse mais de uma vez, mas têm as instâncias paraeu recorrer e estarei recorrendo à direção nacional do partido, Deputa-do Luciano.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Só os deputados para os quais restam 30 segundos do seutempo.

O SENHOR DEPUTADO LUCIANO LEITOA (aparte) -Trinta segundos, mas com a falação do Presidente ficaram dez aí.Então, Deputada Eliziane, apenas para poder reforçar o que eu haviacolocado anteriormente referente ao posicionamento do PPS, não éreferente a ser um partido hoje de Oposição ou se é um partido deGoverno, mas a gente fica sem entender porque, no município deTimon, o PPS é aliado aos partidos do Governo Municipal que fazparte do Governo Estadual.

A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA – Exatamen-te. Nós vamos colocar isso na discussão do partido, nós temos a nossafidelidade partidária, e eu continuarei no partido e continuarei fazendopolítica dentro do partido, pois na verdade essa é a nossa posição.Também só lembrando que a Deputada Gardênia tem muita informa-ção interna do partido, o PPS não é apêndice do PSDB nem aqui e nemem lugar nenhum deste País. Eu participo das reuniões partidárias,trato das questões partidárias e participo das reuniões quinzenais queacontecem no partido, portanto, sou ativa no partido, sou parlamentardo partido e exijo pelo menos respeito de quem quer que seja quandose tratar de PPS do Maranhão. Muito obrigada.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – PDT. Não se manifesta.

VI – EXPEDIENTE FINAL.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO – Deputado Marcelo Tavares. Eu quero fazer o registro, apedido do Deputado Edivaldo Holanda, da presença do Pastor Jonatase de sua esposa na galeria da Casa. Sejam bem-vindos a esta Casa.Deputado Marcelo por dez minutos.

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA20O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO

MELO - Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a Sessão.

Sessão Extraordinária da Primeira Sessão Legislativa daDécima Sétima Legislatura da Assembléia Legislativa do Estadodo Maranhão, realizada no dia dezoito de outubro do ano de doismil e onze.

Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo.Primeiro Secretário Senhor Deputado Hélio Soares.Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Zé Carlos.

Às doze horas e vinte e um minutos, presentes os SenhoresDeputados: Afonso Manoel, Alexandre Almeida, André Fufuca, ArnaldoMelo, Bira do Pindaré, Camilo Figueiredo, Carlinhos Florêncio, CarlosAlberto Milhomem, César Pires, Cleide Coutinho, Doutor Pádua,Edivaldo Holanda, Edson Araújo, Eduardo Braide, Eliziane Gama, FábioBraga, Francisca Primo, Gardênia Castelo, Hélio Soares, HemetérioWeba, Jota Pinto, Léo Cunha, Luciano Leitoa, Magno Bacelar, ManoelRibeiro, Marcelo Tavares, Raimundo Cutrim, Raimundo Louro, RigoTeles, Rogério Cafeteira, Rubens Pereira Júnior, Valéria Macêdo eVianey Bringel. Senhores Deputados ausentes: Antônio Pereira, CarlosAmorim, Carlos Filho, Edilázio Júnior, Marcos Caldas, NetoEvangelista, Roberto Costa, Stênio Rezende e Zé Carlos Rigo.

I – ABERTURA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Declaro aberta a Sessão Extraordinária convocada pelo Re-querimento do Deputado Jota Pinto e Hélio Soares. Projeto de Lei nº259/2011 encaminhado pela Mensagem Governamental nº 071/2011.Projeto de Lei 245/2011 encaminhado pela Mensagem Governamen-tal. Projeto de Resolução Legislativa nº 059/2011 de autoria da MesaDiretora, todos dependendo de parecer da Comissão de Constituição eJustiça e demais comissões pertinentes, suspendo a Sessão para queas Comissões emitam o parecer.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Reaberta a Sessão. Com a palavra o Deputado Carlos AlbertoMilhomem, Presidente da Comissão de Justiça.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM - O Projeto nº 059/201. O Projeto de Resolução foiaprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça.O Projeto nº 259 que cria a Fundação Memória Republicana Brasileira,foi pedido vista pelo relator porque o Projeto acha-se com algunsdefeitos de formatação, por 24 horas. E o Projeto nº 245 que trata daremuneração de agentes penitenciários e inspetor penitenciário do gru-po ocupacional de atividades penitenciarias, foi dado vista ao Deputa-do Bira do Pindaré, encerrado os trabalhos Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - O Projeto de Lei nº 259 e 245 terão 24 horas de vista. Emdiscussão o Projeto de Resolução Legislativa nº 059 de autoria daMesa Diretora. Em discussão. Em votação. Os Deputados que apro-vam permaneçam como estão. Aprovado o Projeto de Resolução apromulgação.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDOMELO - Nada mais havendo a tratar declaro encerrada a presenteSessão.

Resumo da Ata da Centésima Vigésima Segunda SessãoOrdinária da Primeira Sessão Legislativa da Décima Sétima

Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão,realizada no dia dezessete de outubro do ano de dois mil e onze.

Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo.Primeiro Secretário Senhor Deputado Hélio Soares.Segundo Secretário Senhor Deputado Jota Pinto.

Às dezesseis horas, presentes os Senhores Deputados: Afon-so Manoel, Alexandre Almeida, André Fufuca, Antônio Pereira, ArnaldoMelo, Bira do Pindaré, Carlos Alberto Milhomem, Carlinhos Florêncio,Carlos Amorim, César Pires, Cleide Coutinho, Doutor Pádua, EdivaldoHolanda, Edilázio Júnior, Edson Araújo, Eduardo Braide, ElizianeGama, Fábio Braga, Francisca Primo, Gardênia Castelo, Hélio Soares,Hemetério Weba, Jota Pinto, Léo Cunha, Luciano Leitoa, Magno Ba-celar, Marcelo Tavares, Marcos Caldas, Neto Evangelista, RaimundoCutrim, Raimundo Louro, Rigo Teles, Roberto Costa, Rogério Cafe-teira, Stênio Rezende, Valéria Macêdo, Vianey Bringel e Zé Carlos.Ausentes os Senhores Deputados: Camilo Figueiredo, Carlos Filho,Manoel Ribeiro e Rubens Pereira Júnior. Dando início aos trabalhos, oSenhor Presidente Deputado Arnaldo Melo, declarou aberta a Sessão,determinando a leitura do texto bíblico, do resumo da Ata da Sessãoanterior, que foi considerado aprovado e do expediente que foi encami-nhado à publicação. No Pequeno Expediente foi concedida a palavraaos Senhores Deputados: Zé Caros, Cleide Coutinho, Edilázio Júnior,Hélio Soares, Bira do Pindaré, Raimundo Louro, Raimundo Cutrim,Jota Pinto, Marcelo Tavares e Magno Bacelar. Esgotado o tempo regi-mental destinado a este turno dos trabalho, o Senhor Presidente Depu-tado Arnaldo Melo anunciou que a Deputada Eliziane Gama e o Depu-tado Neto Evangelista ficaram transferidos para a próxima sessão or-dinária e declarou aberta a Ordem do Dia anunciando que o Projeto deLei nº 201/11, de autoria do Deputado Carlos Filho ficou transferida adiscussão e votação em virtude da ausência do autor em plenário. Emseguida foram aprovados: Requerimento nº 405/11, de autoria do De-putado Edilázio Júnior, requerendo que seja encaminhada mensagemde congratulações ao Senhor José de Ribamar Vieira, Tenente-CoronelQOPM, pela sua posse ao posto de coronel QOPM do GabineteMilitar do Governo do Estado do Maranhão; Requerimento nº 406/11,de autoria do Deputado Jota Pinto, requerendo que seja encaminhadomanifesto de aplausos e reconhecimento ao Senhor José EulálioFigueiredo de Almeida – juiz de direito titular do Juizado Especial deTrânsito de São Luís, pelo lançamento da obra “O processo das formi-gas”; Requerimento nº 407/11, de autoria do Deputado Roberto Costa,requerendo que seja discutido e votado em regime de urgência, em umasessão extraordinária a ser realizada logo após a presente sessão, oProjeto de Lei nº 247/11, de autoria do Poder Executivo, que dispõesobre a criação de cargos na SEMA; Requerimento n.º 410/11, deautoria do Deputado Arnaldo Melo, subscrito por diversos Deputa-dos, com manifestação do plenário, endereçado à Presidente da Repú-blica, Senhora Dilma Roussef, solicitando, em caráter de urgência, oinício da duplicação da BR 135. Sujeitos à deliberação da Mesa foramdeferidos: Requerimento nº 394/11, de autoria da Deputada VianeyBringel, que requer uma Audiência Pública, através da Comissão deSaúde, para que sejam discutidas as questões envolvendo o Sistema deTrânsito Urbano nos municípios maranhenses; Requerimento nº 402/11, de autoria do Deputado Afonso Manoel, requerendo que sejasuspensa a tramitação do Projeto de Lei n° 176/2011, de sua autoria,considerando que já existe lei no mesmo sentido; Requerimento nº 404/11, de autoria do Deputado Neto Evangelista, requerendo que sejaconvidado o Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos, Se-nhor Marcos Aurélio Freitas, para prestar esclarecimentos sobre oplano de recuperação das vias urbanas do Município de São Luís, emdata a ser agendada; Requerimento nº 409/11, de autoria do DeputadoEduardo Braide, requerendo que seja realizada uma Audiência Públicaa ser ministrada pela Comissão de Meio Ambiente, no dia 20 de outu-bro, para tratar da instalação dos comitês das bacias hidrográficas doEstado do Maranhão. O Requerimento nº 408/11, de autoria do Depu-tado Rubens Pereira Júnior, foi transferido em virtude da ausência do

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 21autor. Nos termos do art. 107 do Regimento Interno, o Senhor Presi-dente determinou a inclusão na Ordem do Dia da próxima SessãoOrdinária os Requerimentos nºs. 411 a 416/11. No primeiro horário doGrande Expediente não houve orador inscrito. No horário reservadoaos Partidos e Blocos, o Senhor Deputado Magno Bacelar falou notempo do Bloco Parlamentar pelo Maranhão. A Senhora DeputadaEliziane Gama pelo Bloco de Oposição. Pelo Bloco União Democráti-ca ouvi-se o Deputado Bira do Pindaré. As demais agremiações decli-naram de utilizar o tempo regimental a elas destinada. Nada mais ha-vendo a tratar, o Senhor Presidente Deputado Arnaldo Melo anunciouque em virtude da falta de “quorum” regimental para realização daSessão Extraordinária convocada para discussão e votação do Projetode Lei nº 247/11, do Poder Executivo, o mesmo ficou incluído naOrdem do Dia da próxima Sessão Ordinária e encerrou a Sessão, deter-minando que fosse lavrado o presente Resumo, que lido e consideradoaprovado, será devidamente assinado. Plenário Deputado NagibHaickel, do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 18 de outubro doano de 2011.

EMENDA AO PROJETO DE LEI Nº 259 / 11

O art. 9° do projeto de Lei n° 259/2011 passa a vigorar com aseguinte redação:

“Art. 9° Os servidores da Fundação da Memória Republi-cana Brasileira serão regidos pelo Estatuto dos ServidoresPúblicos Civis do Estado do Maranhão e contratados medi-ante concurso público, vedada a incorporação de emprega-dos e servidores da Fundação da Memória Republicana depersonalidade jurídica de direito privado.”

Plenário Deputado Nagib Haickel, do Palácio ManoelBequimão, em São Luís – MA, 17 de outubro de 2010. - MarceloTavares - Deputado Estadual

EMENDA ADITIVA AO REQUERIMENTO Nº 415 / 11

Senhor Presidente,

Na forma regimental requeiro a V. Exa. que sejam também con-vocados os demais membros da Diretoria da CAEMA, bem como osmembros do Conselho Estadual de Saneamento.

Plenário “Deputado Nagib Haickel”, do Palácio ManoelBequimão, em São Luís, 17 de outubro de 2011. - MANOEL RIBEI-RO - Deputado Estadual - Líder do Governo

R E S E N H A

RESENHA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃODE ASSUNTOS MUNICIPAI E DE DESENVOLVIMENTO REGI-ONAL, REALIZADA AOS 13 DIAS DO MÊS DE OUTUBRODO ANO DE 2011, ÀS 09 HORAS, NA SALA DAS COMISSÕESDEPUTADO “LÉO FRANKLIN”, DA ASS EMBLÉIALEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO.

PRESENTES OS SENHORES DEPUTADOS:Deputado André Fufuca - PresidenteDeputado Carlinhos Florêncio - RelatorDeputado Rigo TelesDeputado Marcelo TavaresDeputado Eduardo Braide

PAUTA DA REUNIÃOPARECER Nº 001/2011 – Emitido ao PROJETODE LEI

COMPLEMENTAR Nº 010/2011 – que ALTERA a Lei Complemen-

tar nº 69, de 23 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a regiãometropolitana na Grande São Luís.

AUTORIA: Deputado Jota PintoRELATOR: Deputado Carlinhos FlorêncioDECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto

do Relator.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIN”

DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO,em 13 de outubro de 2011.

ELIZABETH ROCHA LISBOA RIBEIROSecretária da Comissão

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 333 / 2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 223/2011, de autoria do Senhor

Deputado Hélio Soares, que dispõe sobre a criação do Programa paraa realização de testes específicos para diagnóstico da doença FibroseCística (FC) pelo Governo do Estado do Maranhão e dá outras provi-dências.

Nos termos dos artigos 1º e 2º da referida lei, vê-se que seuobjetivo é criar um programa a ser desenvolvida pela Secretaria deSaúde do Estado do Maranhão.

Eis o relatório. Passo a fundamentar.A Constituição Federal, tomando a hierarquia do ordenamento

jurídico, define uma seqüência de atos a serem observados pelos ór-gãos legislativos, visando à formação das espécies normativas.

Assim, o respeito ao devido processo legislativo na elaboraçãodas espécies normativas é um corolário à observância do princípio dalegalidade consagrado no art. 5°, II, da Constituição Federal, uma vezque ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisasenão em virtude de lei, ou seja, de espécie normativa devidamenteelaborada pelo Poder competente, segundo as normas de processolegislativo constitucional, determinando, assim, a Carta Magna, quaisos órgãos e quais os procedimentos de criação da norma.

Tal princípio a que está submisso o Poder Público não permiteque haja arbitrariedade por parte de qualquer ente que dele faça parte,sob pena de ferir-se o Estado Democrático de Direito e a segurançajurídica.

Assim, estabelece a Constituição Estadual:

“Art. 43 - São de iniciativa privativa do Governador doEstado as leis que disponham sobre:I - fixação e alteração dos efetivos da Polícia Militar e doCorpo de Bombeiros Militares;II - criação de cargos, funções ou empregos públicos naadministração direta e autárquica ou aumento de sua remu-neração;III - organização administrativa e matéria tributária;IV - servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, pro-vimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis,reforma e transferência de militares para a inatividade;V - criação, estruturação e atribuições das Secretariasde Estado ou órgãos equivalentes e outros órgãos daadministração pública estadual.”

Constata – se, diante da disposição supra transcrita, que amatéria constante neste projeto versa sobre atribuições do Poder Exe-cutivo. Incorre, portanto, na vedação expressa no art. 43, III e V, daConstituição Estadual.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre a questão.Eis o teor da decisão, in verbis:

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA22“Lei do Estado do Rio Grande do Sul. Instituição do Pólo

Estadual da Música Erudita. Estrutura e atribuições de órgãos e secre-tarias da Administração Pública. Matéria de iniciativa privativa doChefe do Poder Executivo. Precedentes. Exigência de consignação dedotação orçamentária para execução da lei. Matéria de iniciativa doPoder Executivo. Ação julgada procedente.” (ADI 2.808, Rel. Min.Gilmar Mendes, julgamento em 24-8-06, DJ de 17-11-06)

Mas não é só. Ao dispor de programa a ser executado poroutro Poder, faz ele despender recursos financeiros sem previsão or-çamentária, em mais uma hipótese a acarretar a inconstitucionalidadeformal da proposição legislativa. De igual sorte, impõe ofensa à inici-ativa privada do Executivo.

Dessa feita, resta evidenciado, que a matéria constante desteprojeto é intrínseca à reserva de iniciativa legislativa do Chefe do Po-der Executivo local, razão pela qual incide em manifesto vício deinconstitucionalidade formal, em que se pese o seu caráter meritório.

VOTO DA RELATORA:Ante o exposto, opina-se pela inconstitucionalidade formal do

presente projeto, não podendo, pois, adentrar ao ordenamento jurídi-co.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia votam pela rejeição do Projeto de Lei nº 223/2011, nos termos dovoto da relatora.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputada Vianey Bringel- RelatoraDeputado Eduardo BraideDeputado Rogério CafeteiraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pereira JuniorDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 335 / 2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 221/2011, de autoria da Senhora

Deputada Francisca Primo, que dispõe sobre a divulgação da escala deplantões na recepção dos hospitais da rede pública do Estado doMaranhão, informando o nome dos médicos e enfermeiros e os seushorários de atendimento.

A teoria da Separação dos Poderes foi primeiramente pensadapor Aristóteles em sua obra ‘A Política’, porém essas funções (pode-res) seriam exercidas por uma única pessoa, o soberano.

Montesquieu aprimorou a teoria aristotélica em seu livro ‘ Oespírito das Leis’ identificando o exercício da três funções estatais,cada uma exercida por um Órgão diverso, que exerceria uma funçãotípica, inerente à sua natureza, atuando de forma independente e autô-noma. Cada atividade passaria a ser realizadas independentemente porcada órgão, surgindo, assim, o que se denominou teoria dos freios decontrapesos.

Acontecer que além das funções típicas de cada Poder, existemtambém as funções atípicas, necessárias para que ocorra um regulardesempenho das referidas funções.

Os Poderes são independentes entre si, cada qual atuando den-tro de sua parcela de competência atribuída pela Constituição quandoda manifestação do poder constituinte originário. As atribuições, cons-titucionalmente estabelecidas para cada Poder, não poderão ser dele-gadas a outro. Prevalece o princípio da indelegabilidade de atribuições,

onde um órgão somente poderá exercer atribuições típicas do outroquando expressamente previsto na Carta Magna Federal.

Mesmo no exercício das funções atípicas cada Poder exerceráfunções que são suas, como por exemplo: a função de administraçãoque tipicamente é do Poder Executivo, mas de forma atípica o Legislativoe o Judiciário também exercem quando se auto-administram seus servi-ços e os funcionamentos de seus órgãos.

No caso em análise, trata-se de questão eminentementeadministrativa de cada Poder, não cabendo ao Poder Legislativoimpor ao Poder Executivo a obrigatoriedade de divulgar a escala deplantão de seus funcionários da rede pública de saúde.

VOTO DA RELATORA:Diante das razões acima expostas, opinamos pela rejeição do

Projeto de Lei nº 221/11, em face da sua inconstitucionalidade formale material.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO: Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia votam, por maioria, pela rejeição do Projeto de Lei nº 221/2011,contra os votos dos Senhores Deputados Eduardo Braide, RogérioCafeteira e Rubens Pereira Junior.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputada Vianey Bringel- RelatoraDeputado Eduardo Braide- voto contraDeputado Rogério Cafeteira- voto contraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pereira Junior - voto contraDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA PARECER Nº 337/2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei n º 222/11, de autoria do Senhor

Deputado Hélio Soares, que dispõe sobre contratos de aluguel deveículos pelo Governo do Estado do Maranhão e dá outras providên-cias.

Consoante o art.18 da Magna Carta Federal estabelece que a“A organização político-administrativa da República Federativa doBrasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-cípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.”

O Brasil é um Estado federal, constituído pela união indissolúveldos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Em face de umadivisão política, administrativa e territorial, a Constituição estabele-ceu competências legislativas e administrativas para cada ente Federado.

A Constituição Federal, em seu art. 22, XI, prevê a competên-cia privativa da União, legislar sobre trânsito e transporte.

A competência privativa é aquela em que só o ente Federadopossui poder para regular determinado assunto, não detendo os ou-tros entes (Estados e Municípios) a competência para discipliná-lo.

Sucede que as normas gerais sobre trânsito e transporte já foidevidamente editada pela União, através da Lei nº 9.503, de 23 desetembro de 1997 que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro.

Conforme estabelece o art. 120 do Código de Trânsito Brasi-leiro o veículo deve ser registrado no domicílio do seu proprietário,vejamos:

Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, re-boque ou semi-reboque, deve ser registrado perante oórgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 23Federal, no Município de domicílio ou residência deseu proprietário, na forma da lei.§ 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Dis-trito Federal somente registrarão veículos oficiais de propri-edade da administração direta, da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios, de qualquer um dos po-deres, com indicação expressa, por pintura nas portas, donome, sigla ou logotipo do órgão ou entidade em cujo nomeo veículo será registrado, excetuando-se os veículos de re-presentação e os previstos no art. 116.

No caso de pessoa jurídica, subtende-se, onde seus Estatutosestabelecerem seu domicílio.

Com efeito, não poderá o Estado criar uma obrigação que a LeiFederal não estabelece, pois as empresas da área de locação não sãoobrigadas a emplacarem seus veículos no local onde trafegam e simonde é o domicílio do seu proprietário.

VOTO DO RELATOR:Diante das razões acima expostas, opinamos pela rejeição do

Projeto de Lei nº 222/11, em face da sua inconstitucionalidade formale material.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia votam, por maioria, pela rejeição do Projeto de Lei nº 222/2011,contra o voto do Senhor Deputado Rubens Pereira Junior.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputada Antonio Pereira -RelatorDeputado Eduardo BraideDeputado Rogério CafeteiraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pereira Junior- voto contraDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 340 / 2011

RELATÓRIO:Tramita nesta Comissão Técnica, para análise e emissão de

parecer, o Projeto de Lei nº 242/2011, de iniciativa do Senhor Deputa-do Bira do Pindaré, que Considera de Utilidade Pública a Associaçãode Pescadores Profissionais Artesanais do Estado do Maranhão -ASSOPESCMA, com sede e foro no Município de São Luís, Estadodo Maranhão.

Trata-se de uma entidade jurídica de direito privado, sem finslucrativos, com duração indeterminada, tem por finalidade o estudo,coordenação, defesa e proteção dos interesses gerais e particulares dacategoria, bem como defender os direitos e interesses coletivos deativos e aposentados da Categoria Profissional, inclusive em questõesjudiciais ou administrativas, com substituto processual.

À vista da documentação acostada ao presente Projeto de Lei,conclui-se que a mesma atende as exigências legais.

Ressalte-se ademais, que o Projeto de Lei em consideraçãoobedece aos ditames da boa técnica legislativa.

VOTO DO RELATOR:A proposição sob exame está redigida de acordo com o que

preceitua a legislação específica, assim sendo, votamos pela sua apro-vação, presente os pressupostos de ordem constitucional e regimen-tal.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia, votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 242/2011, em parecerterminativo, nos termos da Resolução Legislativa nº 449, de 24 dejunho de 2004.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputada Eduardo Braide-RelatorDeputado Antonio PereiraDeputado Rogério CafeteiraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pereira JuniorDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 341/ 2011

RELATÓRIO:Nos termos do art. 42, § 1º, da Constituição Estadual, a

Excelentíssima Governadora do Estado submete à apreciação daAssembleia Legislativa do Maranhão, a Medida Provisória nº 105, de26 de setembro de 2011, que dispõe sobre a criação de cargos emcomissão e dá outras providências.

De conformidade com o que dispõe o § 1º do Art. 6º da Reso-lução Legislativa nº 450/2004, a matéria veio a esta Comissão TécnicaPermanente para exame e Parecer.

Com efeito, cabe agora ser analisado o aspecto constitucional,inclusive o atendimento dos pressupostos de relevância e urgência,adequação orçamentária e financeira, e por último o mérito, consoanteestabelece o art. 5º da Resolução Legislativa nº 450/2004.

Da Constitucionalidade e legalidade.Consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, os

Estados-Membros podem estabelecer em suas Constituições, a possi-bilidade de Edição pelo Chefe do Poder Executivo de Medidas Provi-sórias desde que sejam observados os princípios e vedações estabele-cidos na Magna Carta Federal, in verbis:

“Adotou-se a orientação fixada pela Corte no julgamento daADI 425/TO (DJU d e 19/2/2003), no s entido daconstitucionalidade da adoção de medida provisóriapelos Estados-Membros, desde que esse instrumentoesteja expressamente previsto na Constituição estadu-al e que sejam observados os princípios e as limitaçõesestabelecidos pela Constituição Federal. Asseverou-se,ainda, que a Constituição Federal, apesar de não ter expres-samente autorizado os Estados-Membros a adotarem medi-das provisórias, bem indicou essa possibilidade ao prever,no § 2º do seu art. 25, a competência de referidos entesfederativos para explorar diretamente, ou por concessão, osserviços locais de gás canalizado, porquanto vedou, nessedispositivo, a edição de medida provisória para sua regula-mentação. Ou seja: seria incoerente dirigir essa restrição aoPresidente da República em dispositivo que trata somentede atividade exclusiva de outros partícipes da Federação quenão a União, ou ainda, impor uma proibição específica quan-to à utilização pelos Estados-Membros de instrumentolegislativo cuja instituição lhes fosse vedada. (ADI 2.391,Rel. Min. Ellen Gracie, Informativo 436). No mesmo senti-do: ADI 425, DJ 19/12/03. O grifo é nosso

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA24

Com efeito, as vedações estabelecidas na Constituição Federaldevem ser observadas de forma obrigatória quando da edição de Medi-das Provisórias pelos Estados-Membros, tais limitações estão conti-das no § 1º, art. 62 da CF.

Nota-se, que a matéria tratada na presente Medida Provisóriaenquadra-se dentre aquelas que a despeito de não serem privativas doChefe do Poder Executivo, não estão incluídas dentre as vedaçõesestabelecidas no art. 62, §1º, da CF.

Da Relevância e UrgênciaO Supremo Tribunal Federal esposou entendimento no senti-

do de que os pressupostos da relevância e urgência são conceitosjurídicos relativamente indeterminados e fluidos, relacionados com oatributo da discricionariedade do Chefe do Poder Executivo.

A tí tulo de ilustração, vale aqui salientar a decisão proferida naADI 2150 / DF, tendo como relator Ministro Ilmar Galvão:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.ARTS. 11 E 18 DA MEDIDA PROVISÓRIA N.º1.925-5,SUCESSIVAMENTE REEDITADA ATÉ O ADVENTO DAEMENDA CONSTITUCIONAL N.º 32/2001. ALEGADAVIOLAÇÃO AOS ARTS. 5.º, CAPUT; 37, CAPUT, E 62,TODOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Os dispositi-vos em referência, ao atribuírem aos órgãos de trânsito oregistro de ônus reais sobre veículos automotivos de qual-quer espécie, não ofendem as normas constitucionaisindicadas. Os requisitos de relevância e urgência para ediçãode medida provisória são de apreciação discricionária doChefe do Poder Executivo, não cabendo, salvo os casos deexcesso de poder, seu exame pelo Poder Judiciário. Entendi-mento assentado na jurisprudência do STF. Ação julgadaimprocedente.”

A Discricionariedade é nada mais que a conveniência e a opor-tunidade da edição da Medida Provisória, dentro dos limites legais.

O Conteúdo da Medida Provisória nº 105/2011 demonstra,por si só, a natureza relevante da matéria legislada, bem como a urgên-cia na adoção imediata da providência contida na proposição. Comefeito, seu propósito é criar alguns cargos para a nova Secretaria deEstado a ser criada.

Dessa forma, tendo em conta as razões anteriormente expos-tas, pode-se asseverar que foram atendidos os pressupostos constitu-cionais da relevância e da urgência, no tocante à edição da MedidaProvisória em comento.

Da Adequação Orçamentária.Sob o prisma da adequação orçamentária e financeira, não ha-

verá grande impacto financeiro a ser suportado pelo Estado, de modoque os limites constitucionais e legais (LRF) não serão atingidos, o quedemonstra a boa gestão dos recursos do Orçamento Estadual, uma vezque o Secretário de Planejamento assevera que os valores despendidospara o aludido aumento já se encontram consignados no orçamento doEstado.

Do Mérito.Sabe-se que, a análise do mérito é a verificação da conveniência

e oportunidade da matéria contida na referida Medida Provisória.No que concerne ao mérito, deve ser ponderado que as provi-

dências estabelecidas no texto da Medida Provisória nº 105/2011, sãoorientadas pela busca do aperfeiçoamento da máquina estatal, contri-buindo, por conseqüência, para concretização do princípio da eficiên-cia da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Consti-tuição Federal.

VOTO DO RELATOR:Pelo exposto, concluo pela admissibilidade da Medida Provi-

sória nº 105/2011, considerando atendidos os pressupostos de rele-vância e urgência, bem como satisfeita a adequação financeira e orça-mentária da proposição. Além disso, deve ser consignado que a maté-ria tratada no corpo da Medida Provisória em análise, não encontravedação constitucional e, por conseguinte, votamos favoravelmentepela sua aprovação.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia votam pela aprovação da Medida Provisória nº 105, de 26 desetembro de 2011, nos termos do voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIM”

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputado Rogério Cafeteira- RelatorDeputado Antonio PereiraDeputado Eduardo BraideDeputado Rubens Pereira JuniorDeputado Manoel RibeiroDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA PARECER Nº 343/2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 246/2011, de iniciativa do Poder

Executivo, que dispõe sobre a criação de vagas no quadro de cargos deprovimento efetivo da Defensoria Pública do Estado e de cargos evagas no âmbito do Poder Executivo Estadual, e dá outras providênci-as.

Há de se notar ser necessário, para analisar a juridicidade dopresente projeto, ter como premissa básica o fato de que o sistemanormativo pátrio estabelece procedimentos e competências para umdiploma normativo adentrar validamente o ordenamento jurídico. Emnão s e ob edecendo tal pro ced imento , existe o co ntro le deconstitucionalidade de modo a anular os diplomas que se consideraminválidos, de modo a preservar a liberdade e a democracia.

Neste passo, dentro do complexo sistema de controle deconstitucionalidade das leis brasileiro, as próprias Casas Legislativastratam de fazê-lo num momento anterior, enquanto acontece a meta-morfose do projeto numa lei ou qualquer outro ato normativo.

No tocante ao projeto de lei em tela, vê-se que não há vícioformal qualquer no atinente à reserva de iniciativa. Esta análise é ne-cessária vez que a possibilidade de legislar é distribuída, pela Consti-tuição e pela legislação ordinária, entre os muitos órgãos existentes.Cada qual a exercerá dentro de determinado limites, devendo o legisla-dor levar em consideração tais vicissitudes no seu trabalho de elabora-ção normativa. Desta feita, repise-se não há aqui mácula qualquer. Aorevés, a iniciativa legislativa para o assunto tratado na lei é exclusiva daGovernadora do Estado, porquanto incide no previsto no art. 43 daConstituição do Estado.

Isto porque para fins de determinação da competência no pro-cesso legislativo, deve-se observar tanto a Constituição da República,quanto a Constituição do Estado do Maranhão, que corroboram nossaopinião.

Neste passo, pode-se notar que o aludido Projeto observa areserva de iniciativa legislativa, bem como a espécie normativa escolhi-da — lei ordinária — é a corretamente estabelecida pela Constituição.

Ultrapassado o exame da constitucionalidade formal, verifica-se ainda que substancialmente não há vício qualquer no projeto de lei,sendo portanto, constitucional.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 25Vê-se, pois, que não há inconstitucionalidade a macular o pro-

jeto de lei em tela, podendo, deste modo, adentrar validamente aoordenamento jurídico pátrio.

VOTO DO RELATOR:Do exposto, opinamos pela aprovação do Projeto de Lei nº

246/2011, em face de sua constitucionalidade, legalidade e juridicidade. É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia, votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 246/2011, nos termosdo voto do Relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputado Eduardo Braide- RelatorDeputado Antonio PereiraDeputado Rubens Pereira JuniorDeputado Manoel RibeiroDeputado Rogério CafeteiraDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAPARECER Nº 344/2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 239/2011, de autoria do Poder

Judiciário, que altera a Lei Estadual nº. 9.109, de 29 de dezembro de2009, que dispõe sobre custas e emolumentos, e dá outras providênci-as.

Verifica-se que a Constituição é uma forma peculiar da existên-cia estatal, que se reduziu em um texto, solenemente criado pelo poderconstituinte, dotado de rigidez e por isso modificável somente porprocessos especiais estabelecidos na própria constituição.

Desta feita, os poderes que a Administração, o Legislativo e oJudiciário exercem são instrumentais. Sem eles, o sujeito investido nafunção não teria como se desincumbir do dever posto a seu cargo.Quem exerce a função estatal está adstrito a satisfazer os interessespúblicos, ou seja, interesses de outrem: a coletividade.

Assim, na elaboração legislativa há de se observar determina-dos círculos de atribuições, que se constituem num plexo de compe-tências públicas.

Assim, função legislativa é a função que o Estado, e somenteele, exerce por via de normas gerais, normalmente abstratas, que ino-vam inicialmente na ordem jurídica, ou seja, que se fundam diretamen-te e imediatamente na Constituição.

Neste sentido, esta atividade, para ser regularmente exercida,observa uma série de mandamentos. De forma circular, o Legislativonecessita fazer a lei e obedecer à legalidade, ou de outro modo, legislare agir de acordo com seus atos.

A Assembleia Legislativa, no seu atuar, necessita observar de-tidamente suas regras e seus costumes. Em uma frase, precisa observaro devido processo legislativo. Portanto, torna-se notório que o pro-cesso de produção legiferante exige a observância estrita das regrasconstitucionais e legais, porquanto são requisitos essenciais indispen-sáveis, sendo evidente que seu desrespeito enseja vício formal à normajurídica editada.

Ora, o próprio Constituinte Originário previu expressamente,no parágrafo único do art. 59 da Constituição Republicana de 1988, acriação de lei complementar a dispor sobre a elaboração, redação, alte-ração e consolidação das leis, demonstrando assim, de forma explícita,

a clara intenção de dispor sobre as regras basilares do processolegislativo.

Observe-se ainda que o processo legislativo, sob a égide daConstituição Federal, não está restrito apenas à função primacial doPoder Legislativo, qual seja, editar leis, visto que ainda avança para osatos normativos exarados pelo Executivo, pelo Judiciário e pelo Mi-nistério Público.

A possibilidade de legislar é, pois, distribuído, pela Constitui-ção e pela legislação ordinária, entre os muitos órgãos existentes. Cadaqual a exercerá dentro de determinado limites. O legislador deve entãolevar em consideração tais vicissitudes no seu trabalho de elaboraçãonormativa.

Para fins de determinação, pois, da competência no processolegislativo, deve-se observar tanto a Constituição da República, quan-to a Constituição do Estado do Maranhão.

Neste passo, pode-se notar que o aludido Projeto observa areserva de iniciativa legislativa, bem como a espécie normativa escolhi-da — lei ordinária — é a corretamente estabelecida pela Constituição.

Ultrapassado o exame da constitucionalidade formal, há de severificar ainda se substancialmente o aludido projeto de lei é constitu-cional.

Neste sentido, observa-se que o presente projeto de lei nãopadece de qualquer inconstitucionalidade, podendo adentrar aoordenamento jurídico pátrio.

VOTO DO RELATOR:Do exposto, opinamos pela aprovação do Projeto de Lei nº

239/2011, em face de sua constitucionalidade, legalidade e juridicidade.É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia, votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 239/2011, nos termosdo voto do Relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- Presidente e RelatorDeputada Antonio PereiraDeputado Eduardo BraideDeputado Rogério CafeteiraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pereira JuniorDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 347 / 2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 236/2011, de autoria do Senhor

Deputado Hélio Soares, que dispõe sobre o acesso à leitura de exem-plares de bula de medicamentos comercializados em farmácias e droga-rias no âmbito do Estado do Maranhão e dá outras providências. Comefeito, busca o presente projeto de lei obrigar que farmácias e drogariasmantenham exemplar em braile da bula de seus medicamentos.

Com efeito, não resta dúvida de que não há qualquer vício notocante à constitucionalidade formal do presente projeto de lei. Oparlamentar possui competência para iniciar o processo legislativo, deatribuição do Estado-membro, por meio de projeto de lei. Todavia, hácerta discussão acerca da compatibilidade do conteúdo da lei em rela-ção ao estabelecido pela Constituição. É dizer, faz-se necessário inda-gar se o projeto obedeceu ao princípio da proporcionalidade.

Ora, o princípio da proporcionalidade tem importância subs-tancial no ordenamento jurídico pátrio, qual seja, preservar os direi-tos fundamentais a partir de correta concretização do que se entende

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA26por Estado de Direito. Adotando a teoria da dupla dimensionalidadedos direitos fundamentais, que possui uma dimensão subjetiva quetraça interesses individuais e outra dimensão objetiva, expressandovalores almejados por toda comunidade, onde se inseririam princípioscomo igualdade e proporcionalidade, entende-se quão fundamental éeste princípio para a acomodação dos interesses em jogo, tal como nocaso em tela. A este respeito, diz-nos Bonavides1:

“Aliás, o controle de proporcionalidade é, de natureza, ex-pressão mesma do controle de constitucionalidade. A revo-lução constitucional que deu origem ao segundo Estadode Direito principiou a partir do momento em que asdeclarações de direitos, ao invés de “declarações políti-co filosóficas”, se tornariam “atos de legislaçãovinc ula ntes ” , co nforme demonstra um notávelconstitucionalista espanhol — atos, portanto, plenos dejuridicidade.”

Vê-se, então, que negar o caráter de constitucionalidade desteprincípio é um erro. Como decorrência do princípio da legalidade já épossível vislumbrar o princípio da proporcionalidade exercendo fun-damental papel na doutrina publicista brasileira. De mais a mais, ocor-reu explicitamente sua entrada no ordenamento brasileiro a partir daLei 9784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Admi-nistração Pública Federal.

Vale, ainda, destacar as três dimensões ou subprincípios daproporcionalidade, os quais servem de parâmetro mínimo para o intér-prete, a fim de dirimir possível dúvida no tocante à proporcionalidade.

O primeiro subprincípio a se destacar é o da adequação, queconsiste na exigência de que as medidas interventivas adotadas peloPoder Público se mostrem aptas a atingir os objetivos pretendidos, ouseja, se prestem para atingir o fim estabelecido. Neste particular, é dese indagar se repassar a exigência da transcrição da bula para o brailedas empresas para as farmácias seria a medida mais acertada a sertomada.

Já o segundo, intimamente ligado ao primeiro subprincípio, é oda necessidade, ou exigibilidade, ou máxima do meio mais suave, queseria a verificação de que na prática inexistem meios menos gravosospara atingir os fins almejados, ou em sentido reverso, não existemmeios menos gravosos com igual eficácia.

Por fim, temos como último subprincípio o que se chama deproporcionalidade em sentido estrito, que é a verificação da interfe-rência do Estado, se justificável ou não, ou seja, se valem as desvanta-gens do meio para se alcançar as o fim almejado.

Assim, parece-nos que a medida aparenta ser desproporcio-nal, ainda mais quando as bulas são de responsabilidade dos laborató-rios médicos e não das farmácias e drogarias.

Vê-se assim que o projeto de lei em tela não pode adentrarvalidamente ao ordenamento jurídico pátrio.

VOTO DO RELATOR:Diante do exposto, opinamos pela rejeição do Projeto de Lei

Ordinária nº 236/2011, em face de sua inconstitucionalidade formal ematerial.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia votam, por maioria, pela rejeição do Projeto de Lei nº 236/2011,con-tra os votos dos Senhores Deputados Eduardo Braide, Rogério Cafe-teira e Rubens Pereira Junior.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputado Carlinhos Florêncio- RelatorDeputado Antonio PereiraDeputado Eduardo Braide- voto contraDeputado Rubens Pereira Junior- voto contraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rogério Cafeteira-voto contra

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 348 / 2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 237/2011, de autoria do Senhor

Deputado Hélio Soares, que proíbe a cobrança de tarifas bancárias porparte da Instituição Financeira (Banco) decorrente da conta bancáriaestar zerada ou sem movimentação no âmbito do Estado do Maranhãoe dá outras providências.

É cediço que para um diploma normativo adentrar validamenteno ordenamento jurídico pátrio necessita ele passar por um processode filtragem: é necessário compatibilizá-lo formal e materialmente coma Constituição, uma vez que todo ato normativo para ela deve mirar-sea fim de saber de sua validade.

Assim sendo, em que pese o alcance social do projeto analisa-do, não ultrapassa ele a análise da constitucionalidade formal. Istoporque interfere num assunto que a Constituição Republicana delegouà União a competência para legislar.

É que nos termos do art. 22 da Constituição Federal, competeprivativamente à União legislar sobre sistema bancário e suas respec-tivas tarifas, e compreende tudo quanto se relacionada com a moedanacional.

VOTO DO RELATOR:Neste passo, não ultrapassando o presente projeto a análise

da constitucionalidade formal, não está apto para adentrar aoordenamento jurídico pátrio. Assim, opina-se pela inconstitucionalidadee conseqüente rejeição do referido projeto.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia votam, por maioria, pela rejeição do Projeto de Lei nº 237/2011,contra o voto do Senhor Deputado Rubens Pereira Junior.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputada Antonio Pereira -RelatorDeputado Eduardo BraideDeputado Rogério CafeteiraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pereira Junior- voto contraDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 349 / 2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 238/2011, de autoria do Senhor

Deputado Neto Evangelista, que torna obrigatório o teste do reflexovermelho em recém-nascidos no Estado do Maranhão.

Nos termos dos artigos 1º e 2º da referida lei, vê-se que seuobjetivo é criar um programa a ser desenvolvida pela Secretaria deSaúde do Estado do Maranhão.

Eis o relatório. Passo a fundamentar.A Constituição Federal, tomando a hierarquia do ordenamento

jurídico, define uma seqüência de atos a serem observados pelos ór-gãos legislativos, visando à formação das espécies normativas.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 27Assim, o respeito ao devido processo legislativo na elaboração

das espécies normativas é um corolário à observância do princípio dalegalidade consagrado no art. 5°, II, da Constituição Federal, uma vezque ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisasenão em virtude de lei, ou seja, de espécie normativa devidamenteelaborada pelo Poder competente, segundo as normas de processolegislativo constitucional, determinando, assim, a Carta Magna, quaisos órgãos e quais os procedimentos de criação da norma.

Tal princípio a que está submisso o Poder Público não permiteque haja arbitrariedade por parte de qualquer ente que dele faça parte,sob pena de ferir-se o Estado Democrático de Direito e a segurançajurídica.

Assim, estabelece a Constituição Estadual:

“Art. 43 - São de iniciativa privativa do Governador doEstado as leis que disponham sobre:I - fixação e alteração dos efetivos da Polícia Militar e doCorpo de Bombeiros Militares;II - criação de cargos, funções ou empregos públicos naadministração direta e autárquica ou aumento de sua remu-neração;III - organização administrativa e matéria tributária;IV - servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, pro-vimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis,reforma e transferência de militares para a inatividade;V - criação, estruturação e atribuições das Secretariasde Estado ou órgãos equivalentes e outros órgãos daadministração pública estadual.”

Constata – se, diante da disposição supra transcrita, que amatéria constante neste projeto versa sobre atribuições do Poder Exe-cutivo. Incorre, portanto, na vedação expressa no art. 43, III e V, daConstituição Estadual.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre a questão.Eis o teor da decisão, in verbis:

“Lei do Estado do Rio Grande do Sul. Instituição do PóloEstadual da Música Erudita. Estrutura e atribuições de ór-gãos e secretarias da Administração Pública. Matéria de ini-ciativa privativa do Chefe do Poder Executivo. Precedentes.Exigência de consignação de dotação orçamentária para exe-cução da lei. Matéria de iniciativa do Poder Executivo. Açãojulgada procedente.” (ADI 2.808, Rel. Min. Gilmar Men-des, julgamento em 24-8-06, DJ de 17-11-06)

Dessa feita, resta evidenciado, que a matéria constante desteprojeto é intrínseca à reserva de iniciativa legislativa do Chefe do Po-der Executivo local, razão pela qual incide em manifesto vício deinconstitucionalidade formal, em que se pese o seu caráter meritório.

VOTO DO RELATOR:Ante o exposto, opina-se pela inconstitucionalidade formal do

presente projeto, não podendo, pois, adentrar ao ordenamento jurídi-co. Sugerimos, portanto, que o autor da proposição de lei a presenteindicação ao Chefe do Poder Executivo, para que encaminhe a estaCasa proposição neste sentido.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia votam, por maioria, pela rejeição do Projeto de Lei nº 238/2011,contra o voto do Senhor Deputado Rubens Pereira Junior.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputada Eduardo Braide-Relator

Deputado Antonio PereiraDeputado Rogério CafeteiraDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pereira Junior- voto contraDeputado Carlinhos Florêncio

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 350 / 2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 245/2011, de iniciativa do Poder

Executivo, que dispõe sobre os subsídios dos servidores ocupantesdos cargos de Agente Penitenciário e Inspetor Penitenciário do GrupoOcupacional Atividades Penitenciárias e dá outras providências.

Há de se notar ser necessário, para analisar a juridicidade dopresente projeto, ter como premissa básica o fato de que o sistemanormativo pátrio estabelece procedimentos e competências para umdiploma normativo adentrar validamente o ordenamento jurídico. Emnão s e ob edecendo tal pro ced imento , existe o co ntro le deconstitucionalidade de modo a anular os diplomas que se consideraminválidos, de modo a preservar a liberdade e a democracia.

Neste passo, dentro do complexo sistema de controle deconstitucionalidade das leis brasileiro, as próprias Casas Legislativastratam de fazê-lo num momento anterior, enquanto acontece a meta-morfose do projeto numa lei ou qualquer outro ato normativo.

No tocante ao projeto de lei em tela, vê-se que não há vícioformal qualquer no atinente à reserva de iniciativa. Esta análise é ne-cessária vez que a possibilidade de legislar é distribuída, pela Consti-tuição e pela legislação ordinária, entre os muitos órgãos existentes.Cada qual a exercerá dentro de determinado limites, devendo o legisla-dor levar em consideração tais vicissitudes no seu trabalho de elabora-ção normativa. Desta feita, repise-se não há aqui mácula qualquer. Aorevés, a iniciativa legislativa para o assunto tratado na lei é exclusiva daGovernadora do Estado, porquanto incide no previsto no art. 43 daConstituição do Estado.

Isto porque para fins de determinação da competência no pro-cesso legislativo, deve-se observar tanto a Constituição da República,quanto a Constituição do Estado do Maranhão, que corroboram nossaopinião.

Neste passo, pode-se notar que o aludido Projeto observa areserva de iniciativa legislativa, bem como a espécie normativa escolhi-da — lei ordinária — é a corretamente estabelecida pela Constituição.

Ultrapassado o exame da constitucionalidade formal, verifica-se ainda que substancialmente não há vício qualquer no projeto de lei,sendo portanto, constitucional.

Vê-se, pois, que não há inconstitucionalidade a macular o pro-jeto de lei em tela, podendo, deste modo, adentrar validamente aoordenamento jurídico pátrio.

VOTO DO RELATOR:Do exposto, opinamos pela aprovação do Projeto de Lei

nº 245/2011, em face de sua constitucionalidade, legalidade ejuridicidade.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO: Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-

nia votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 245/2011, nos termosdo voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputado Carlinhos Florêncio- RelatorDeputado Antonio PereiraDeputado Eduardo BraideDeputado Rubens Pereira Junior

QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA28Deputado Manoel RibeiroDeputado Rogério Cafeteira

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIACOMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEGURIDADE

SOCIAL E RELAÇÕES DO TRABALHOCOMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS, FISCALIZA-

ÇÃO E CONTROLEP A R E C E R Nº 351/2011

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 247/2011, de iniciativa do Poder

Executivo, que dispõe sobre a criação de cargos em comissão para aSecretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMAe dá outras providências.

Há de se notar ser necessário, para analisar a juridicidade dopresente projeto, ter como premissa básica o fato de que o sistemanormativo pátrio estabelece procedimentos e competências para umdiploma normativo adentrar validamente o ordenamento jurídico. Emnão s e ob edecendo tal pro ced imento , existe o co ntro le deconstitucionalidade de modo a anular os diplomas que se consideraminválidos, de modo a preservar a liberdade e a democracia.

Neste passo, dentro do complexo sistema de controle deconstitucionalidade das leis brasileiro, as próprias Casas Legislativastratam de fazê-lo num momento anterior, enquanto acontece a meta-morfose do projeto numa lei ou qualquer outro ato normativo.

No tocante ao projeto de lei em tela, vê-se que não há vícioformal qualquer no atinente à reserva de iniciativa. Esta análise é ne-cessária vez que a possibilidade de legislar é distribuída, pela Consti-tuição e pela legislação ordinária, entre os muitos órgãos existentes.Cada qual a exercerá dentro de determinado limites, devendo o legisla-dor levar em consideração tais vicissitudes no seu trabalho de elabora-ção normativa. Desta feita, repise-se não há aqui mácula qualquer. Aorevés, a iniciativa legislativa para o assunto tratado na lei é exclusiva daGovernadora do Estado, porquanto incide no previsto no art. 43 daConstituição do Estado.

Isto porque para fins de determinação da competência no pro-cesso legislativo, deve-se observar tanto a Constituição da República,quanto a Constituição do Estado do Maranhão, que corroboram nossaopinião.

Neste passo, pode-se notar que o aludido Projeto observa areserva de iniciativa legislativa, bem como a espécie normativa escolhi-da — lei ordinária — é a corretamente estabelecida pela Constituição.

Ultrapassado o exame da constitucionalidade formal, verifica-se ainda que substancialmente não há vício qualquer no projeto de lei,sendo portanto, constitucional.

Vê-se, pois, que não há inconstitucionalidade a macular o pro-jeto de lei em tela, podendo, deste modo, adentrar validamente aoordenamento jurídico pátrio.

VOTO DO RELATOR:Do exposto, opinamos pela aprovação do Projeto de Lei

nº 247/2011, em face de sua constitucionalidade, legalidade ejuridicidade.

É o voto.

PARECER DAS COMISSÕES:Nos termos do artigo 46, do Regimento Interno deste Poder,

reúnem-se, conjuntamente, as Comissões de Constituição, Justiça eCidadania; Administração Pública, Seguridade Social e Relações doTrabalho; Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle, para apreci-ar a matéria.

Os membros das comissões técnicas pertinentes, aqui reuni-dos, votam pela aprovação do Projeto de Lei Ordinária nº 247/2011,nos termos do voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO “LÉO FRANKLIM”,

em 18 de outubro de 2011.

Deputado Carlos Alberto Milhomem- PresidenteDeputado Rogério Cafeteira- RelatorDeputado Eduardo BraideDeputado Manoel RibeiroDeputado Rubens Pereira JuniorDeputada Vianey BringelDeputado Léo CunhaDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Antonio PereiraDeputado César PiresDeputado Carlos Filho

Of. N° 89/2011-GDCFSão Luís, 14 de outubro de 2011

Exmo. Sr.Deputado Arnaldo MELOPresidente da Assembléia Legislativa do EstadoNesta

Senhor Presidente,

Na forma regimental, comunico a V. Exa. minha desfiliação doPartido Democrático Trabalhista-PDT, bem como meu ingresso noPartido Social Democrático-PSD.

Atenciosamente

CAMILO FIGUEIREDODeputado Estadual

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃODIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EDITADO PELA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIALRegistro no cartório de títulos e documentos sob os números 1.780 e 24.950.

Av. Jerônimo de Albuquerque, S/N - Sítio Rangedor - CalhauFone (98) 31314306 CEP.: 65071-750 - São Luís - MASite: www.al.ma.gov.br - E-mail: [email protected]

ARNALDO MELOPresidente

DULCE BRITTODiretoria de Comunicação

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