Editorial ................................................... 2Cartas ...................................................... 2Legislação ............................................... 3Notícias Contábeis ................................... 4

Técnica.................................................... 5Pioneiros da Contabilidade.................... 10RBC........................................................ 10Conselheiros em Destaque .................... 12

Informativo do Conselho Federal de ContabilidadeBrasília-DF – Ano 8, N0 76 – maio/junho de 2005 – Distribuição gratuitaJ

ORNAL

JORNAL

JORNALdododo

Seções

Mais uma vez, os contabilistas mostraram aimportância da classe contábil na sociedade.As comemorações foram marcadas por cursos,palestras, seminários e grandes shows. Aresponsabilidade social também estevepresente em campanhas de doação desangue e com arrecadação de roupas ealimentos.

Dia do Contabilista écomemorado em todo o País

Saiba tudo o que aconteceu no VEncontro Nacional da MulherContabilista realizado em Aracaju,entre os dias 19 e 21 de maio.

Encarte Especial

Páginas 6, 7 e 8

Desagravo PúblicoFiscalização

Página 11

CFC realiza Sessão Extraordinária Especial de DesagravoPúblico ao ilustre contador Sérgio Approbato Machado.Além do presidente do CFC, José Martonio AlvesCoelho, conselheiros e presidentes de CRCs tambémprestaram homenagens ao contador.

Contabilizando o SucessoDesenvolvimento Profissional

Página 9

O Comitê Gestor do Contabilizando o Sucesso, emrecente reunião no CFC, iniciou a reestruturação ea ampliação do Programa. Segundo a coordena-ção do Comitê, o novo Contabilizando vai obteruma maior dinâmica e agilidade.

2 maio/junho 2005Jornal do CFC

Palavra do Presidente EDITORIAL

Este espaço pertence aos leitores do Jornal do CFC. É por meio dele que será feita a interação entre a vontadedo leitor e os editores do Jornal. Para incentivar este diálogo, cartas, opiniões e pedidos serão bem-vindos. Cartas

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - SAS - QUADRA 5 - BLOCO J - Ed. CFCTEL: (61) 3314-9600 - FAX: (61) 3322-2033 – CEP 70070-920 - BRASÍLIA-DFwww.cfc.org.br - cfc@cfc.org.br

Expediente

Plenário do CFC

PresidenteContador José Martonio Alves Coelho

Vice-presidentesContador Antônio Carlos DóroContador Irineu De MulaContador João de Oliveira e SilvaContador Sergio FaracoContador Sudário de Aguiar Cunha

Envie um e-mail para comsocial@cfc.org.br e dê sugestões de matérias para aspróximas edições do Jornal do CFC. A sua opinião é muito importante para nós!

José Martonio Alves CoelhoPresidente do CFC

presidencia@cfc.org.br

Conselheiros SuplentesContador André Faria LebarbenchonContador Antonio Augusto de Sá ColaresContador Delmiro da Silva MoreiraContadora Eulália das Neves FerreiraContador José Antonio de GodoyContador Juarez Domingues CarneiroContadora Jucileide Ferreira LeitãoContador Pedro Nunes Ferraz da SilvaContadora Silvia Mara Leite CavalcanteContadora Verônica Cunha de Souto MaiorTéc. Cont. Albino Luiz SellaTéc. Cont. Francinês Maria Nobre SouzaTéc. Cont. José Augusto Costa SobrinhoTéc. Cont. José Lopes Castelo BrancoTéc. Cont. Luiz Auto Faniini

Conselheiros EfetivosContador Alcedino Gomes BarbosaContador Antônio Carlos DóroContador Hugo Rocha BragaContador Irineu De MulaContador João de Oliveira e SilvaContador José Justino Perini ColledanContador José Martonio Alves CoelhoContadora Maria Clara Cavalcante BugarimContador Sergio FaracoContador Sudário de Aguiar CunhaTéc. Cont. Bernardo Rodrigues de SouzaTéc. Cont. José Odilon FaustinoTéc. Cont. Mauro Manoel NóbregaTéc. Cont. Miguel Ângelo Mar tins LaraTéc. Cont. Paulo Viana Nunes

Jornal do CFCAno 8 - N° 76 - maio/junho 2005EDIÇÃO/JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fabrício Santos - DF 2887JPREDAÇÃO: Andréa Mota, Fabrício Santos, Maria do Carmo Nóbrega e William PassosPROJETO GRÁFICO: Fabíola RechDIAGRAMAÇÃO: Silvia Neves de OliveiraREVISÃO: Maria do Carmo NóbregaFOTOS DO ENCARTE ESPECIAL: Silvio AraújoANÚNCIOS: Tel: (61) 3314-9641comsocial@cfc.org.brTiragem: 65.000 exemplares

Conselho ConsultivoYnel Alves de CamargoOlivio KoliverAntônio Lopes de SáSérgio Approbato MachadoAntonio Carlos NasiJosé Serafim AbrantesJosé Maria Mar tins MendesJoão Verner JuenemannAlcedino Gomes Barbosa

Permitida a reprodução de qualquermatéria, desde que citada a fonte.

Prezado José Martonio,O Dia do Contabilista traz para nós da Associação de Apoio a Políticas de Segurança Alimentar, a ApoioFome Zero, a lembrança de uma parceria de sucesso na luta pela boa aplicação dos recursos públicos.Queremos cumprimentar o amigo e, desta forma simbólica, todos os contabilistas do País. Assimfazendo, reafirmamos nossos compromissos em relação à luta por um País melhor.Parabéns!Fatima Menezes – Apoio Fome Zero

Mensagens – Dia do Contabilista

Prezado amigo Martonio,Cumprimentamos e parabenizamos o estimado amigo edemais integrantes de tão importante e prestigiada categoriaprofissional pelo Dia do Contabilista.Cordialmente,Prof. Walmick de Oliveira CunhaChefe da Divisão de Qualificação Profissional da VREX/UNIFOR

Este número do Jornal do CFC,particularmente, vem recheado de leitu-ras agradáveis e de uma simpática mo-vimentação fotográfica. As matérias quetratam do Dia do Contabilista dão con-ta do espírito festivo que animou osCRCs, na totalidade dos estados brasi-leiros, no decorrer da semana do nosso25 de Abril. O encarte sobre o V En-contro Nacional da Mulher Contabilista,então, mostra o êxito de um proveitosoe feliz evento, nos semblantes e nosdepoimentos registrados.

Porém, nós, contabilistas, somos,acima de profissionais, cidadãos brasi-

leiros. Nessa condição, tivemos muito a lamentar diante dosepisódios vergonhosos fartamente divulgados pela mídia nos últimosdias. A roupa suja lavada pelos parlamentares, entre si, e com mem-bros do Governo, em cadeia nacional de televisão; as tentativas deesclarecer tantas nebulosas suspeições por meio da complicada en-grenagem política das CPIs, só evidenciam a necessidade de transpa-rência e adequado controle nos gastos públicos deste País. Chega decorrer atrás do prejuízo; de fechar a porta depois de roubado!

O Conselho Federal de Contabilidade, cumprindo o seu papelinstitucional, vem fazendo a sua parte. Neste Jornal mesmo, os leito-res poderão ler uma reportagem sobre a audiência do Presidente doCFC para tratar do Projeto de Lei 3.741/00, com os senhores deputa-dos. Na oportunidade, foi pleiteada a elaboração, a publicação e aauditoria das Demonstrações Contábeis para as sociedades de gran-de porte. Foi proposta, ainda, a criação no Conselho Federal deContabilidade, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, com repre-sentantes de todos os segmentos interessados no mercado de capi-tais. O que se busca é a transparência, proporcionando maior contro-le à sociedade civil. Por isso, foi apontada a absoluta impropriedadeda criação de um novo organismo privado para edição de normas

contábeis. A elaboração de normas contábeis por via privatizada tornasua aplicação suspeita, comprometida, portanto, vulnerável.

É preciso que a classe contábil, como guardiã da riquezanacional, por intermédio de suas entidades representativas, agreguesua permanente contribuição ao esforço dos demais agentes sociaisinteressados da moralização na coisa pública. Muitas das mazelasque facilitam a corrupção – corrupção que emporcalha e empobrece anossa Nação – têm sua origem na falta de controle. Sistemas de regis-tro contábil devidamente implantados são de fundamental importân-cia, entre outras, pela simples razão de que: desvios de conduta naaplicação de recursos deixam rastro na contabilidade.

Nesse sentido, temos defendido a aplicação sistemática de au-ditorias nos partidos políticos. Essa deve ser uma exigência da novaLei que trata da reforma política. É preciso que a sociedade lute porisso. A promiscuidade escancarada da migração de dinheiro públicopara políticos inescrupulosos, inclusive via legendas pouco confiáveis,precisa ser estancada. Sabemos que a Contabilidade não é uma pa-nacéia, mas, também, não custa repetir o dito popular: “a ocasião fazo ladrão”. Sem controle contábil, as válvulas de escape estarão sem-pre abertas, incentivando práticas danosas ao patrimônio do povo.Urge que se criem barreiras de efetivo controle quer na iniciativa priva-da, quer, principalmente, no empreendimento público. O cidadão bra-sileiro precisa ter segurança quando aplica suas economias no merca-do de capitais, e, mais ainda, ter a esperança de ver os impostos quepaga sendo aplicados corretamente.

Os contabilistas, por meio do seu Sistema CFC/CRCs, jamais secansarão de colocar seus conhecimentos técnicos a serviço do aper-feiçoamento das instituições públicas nacionais. Estaremos sempredisponíveis a colaborar com os homens públicos de boa vontade,juntando-nos àqueles que ainda acreditam e laboram na construçãode um destino melhor para o nosso País.

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3maio/junho 2005Jornal do CFC

LLLLLegislação

Presidente do CFC participa de audiência públicana Câmara dos Deputados

Nova Lei de Falências entra em vigor

Acaba de entrar em vi-gor a nova Lei de Falênci-

as (11.101, de 9/2/2005), que dámaior fôlego na recuperação de em-

presas em dificuldades financeiras, além deacabar com o instituto da concordata. A novalegislação, que está valendo desde o dia 10de junho, substitui a Lei de 1945.

Sancionada pelo presidente da Repúbli-ca, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 9 de feve-reiro de 2005, depois de passar 11 anos tra-mitando no Congresso Nacional, a recém-criada Lei de Falências cria efetivas condiçõespara que empresas viáveis se recuperem e, senão for possível, promovam um rápido e efici-ente processo de falência. O objetivo é queessas instituições possam continuar a cum-prir sua função social, que é a produção e ageração de empregos e de renda.

Com o fim da concordata, as empresaspoderão recorrer à recuperação extrajudicial

ou judicial. Ambas têm o mesmo espírito, masdiferem na forma. A recuperação extrajudicial éum ambiente mais flexível, que permite a reali-zação de acordos entre credores e devedor,principalmente, em situações de menor com-plexidade, cabendo ao juiz, verificada a obser-vância dos procedimentos legais, apenas a ho-mologação desse acordo.

Já na recuperação judicial há uma série deprocedimentos a serem observados. Nessa mo-dalidade, o empresário em dificuldade deveráelaborar um plano de recuperação e negociá-lo com os credores. Esse plano deverá ser sub-metido, no prazo máximo de 180 dias, à apre-ciação da Assembléia Geral de Credores (AGC),órgão no qual participam todos os credores.

Há também um procedimento de recupe-ração específico para as micro e pequenas em-presas (MPEs), no qual há uma regrapredefinida de como os créditos devem serpagos. Entre as vantagens desse procedimen-

to, está uma maior carência no pagamentodos débitos.

O crédito trabalhista continua tendo priori-dade, limitado, no entanto, a 150 salários míni-mos (R$ 45 mil em valores atuais). Na seqüên-cia, terão prioridade o crédito com garantia real(aquele no qual o empresário coloca benscomo garantia), o crédito tributário e os de-mais créditos, nos quais se engloba o créditotrabalhista que exceder o limite mencionado.

Para o Conselho Federal de Contabilidade(CFC), a nova legislação terá grandes reflexosna vida das empresas, como, por exemplo, natomada de empréstimos bancários. “A nova Leide Falências tem a capacidade de reduzir orisco de investimento das empresas dando aosbancos maior segurança na concessão de em-préstimos e reduzindo os juros cobrados”, jus-tificou o vice-presidente Técnico da entidade,Irineu De Mula, ao analisar a Lei assim que elafoi sancionada.

O presidente do CFC, José Martonio AlvesCoelho, participou, no dia 17 de maio, de audi-ência pública na Comissão de Finanças e Tribu-tação (CFT) da Câmara dos Deputados para de-bater o Projeto de Lei nº 3.741, de 2000, do Po-der Executivo, que estende às sociedades de gran-de porte a exigência de elaboração e publicaçãode Demonstrações Contábeis já previstas paraas sociedades anônimas. O objetivo é aumentara transparência nos balanços das empresas, se-gundo critérios adotados em outros países.

Martonio disse ao relator do projeto, Arman-do Monteiro (PTB-PE), e a uma platéia formadapor deputados e presidentes de diversas insti-tuições do segmento financeiro e do mercadode capitais, que as Normas Brasileiras de Con-tabilidade estão harmonizadas às normas inter-nacionais, mas que ainda é preciso evoluir, prin-cipalmente no que se refere às DemonstraçõesContábeis, e o CFC tem dado passos largosnessa questão.

O presidente do CFC aproveitou para suge-rir alteração no artigo 177 da Lei das S/A. ParaMartonio, quem pode fazer auditorias nas com-panhias são aqueles auditores registrados na

Comissão de Valores Mobiliários(CVM). “Vamos encaminhar ao relatorum substitutivo de alteração do texto,para que esses auditores sejam cadas-trados no Cadastro Nacional de Audi-tores Independentes (CNAI) do CFC”.Ao finalizar sua exposição, JoséMartonio foi bastante incisivo ao de-monstrar seu posicionamento contrá-rio à criação de um novo organismoprivado para a edição das normas contábeis, re-batendo as ponderações das entidades que adefendem: “Não admitimos que quando se tratarde normas, que estas sejam feitas por empresaprivada; o órgão mais adequado, mais legítimoe mais capaz de elaborar essas normas chama-se Conselho Federal de Contabilidade”, disse.

Para isso, Martonio defendeu a criação no CFCde um Comitê de Pronunciamentos Contábeis,no qual estarão reunidos todos os segmentosinteressados no mercado de capitais. “Estivemosem São Paulo com alguns representantes dessasentidades e elaboramos um documento, incor-porando operadores do mercado de capitais e2/3 de contadores”, declarou.

Após ouvir a opinião dos demais represen-tantes, Martonio disse que esse encontro foibastante importante pelo fato de ter conhecidoa opinião dos diversos segmentos que têm inte-resse na alteração do texto, e que o CFC teve aoportunidade de firmar sua posição. Além dis-so, ressaltou que os pontos divergentes sãomuito poucos. “Os deputados que estavam pre-sentes se sensibilizaram com a nossa posiçãoe, por isso, vamos apresentar ao relator as nos-sas sugestões para a alteração do texto”, con-cluiu. O presidente do CFC esteve acompanha-do do vice-presidente Técnico do CFC, IrineuDe Mula, e do presidente do CRCPE, NelsonMitimasa Jinzenji.

José Martonio fala para deputados e representantes do mercado de capitais

Iderlon Calasancio

4 maio/junho 2005Jornal do CFC

Notícias Contábeis

Contadora desenvolve trabalho social em MT

um feito raro: receber recursos do Ministério daEducação para uma escola Técnica de Artes. Odinheiro é aplicado na realização de cursos ena administração de um complexo com maisde três mil metros quadrados, no qual estãoinstalados laboratórios, salas de aula, bibliote-ca, entre outros. O novíssimo Centro de Educa-ção Profissional em Artes tem como meta atin-gir dez mil alunos por ano. “Conseguimos mos-trar para o governo que arte e cultura geramemprego e renda”, relata Fátima Dragoni.

O objetivo da Abrassa é profissionalizar comcursos técnicos e qualificar com cursos básicosos jovens e os adultos da comunidade local.

Maria Clara acredita que o trabalho é umareferência no País e que a iniciativa possa servirde exemplo para profissionais de outrasregiões. “Nós, profissionais da Contabilidade,estamos mostrando que o trabalho voluntárioajuda a diminuir as discrepâncias na área so-cial: a redução da violência entre os jovens, oaumento da auto-estima e das chances deempregabilidade, entre outros”, afirma.

Participaram da Reunião Plenária, rea-lizada no dia 13 de maio, os seguintesvisitantes: José Carlos Alves Silveira, De-legado em Camaçari (BA); Valter Brito, De-legado em Itapetinga (BA); Carlos RobertoCavalcante Tenório, Delegado em SãoMiguel dos Campos (AL); Fábio OliveiraFilho - Diretor Administrativo do Sescon/SP; Vilson Marion Flores da Silva, Delega-do em Alegrete (RS); Maria da Graça Cos-ta Araújo, representante nos bairros Cida-de dos Funcionários, Lago Jacareí e Jar-dim das Oliveiras (CE); Luiz Silveira de Sou-za, Delegado em Barra do Bugres (MT);Paulo Sérgio Braga da Rocha, conselhei-ro do CRCAL. O projeto “O CFC em umDia” é realizado em todas as Reuniões Ple-nárias. Durante a visita, os convidadosconhecem todas as instalações da sededo CFC, tiram fotos e recebem uma ho-menagem do presidente da entidade.

O CFCCFCCFCCFCCFC em um Dia

PPPPPresidente do CFC entrega Prêmio Caduceu 2005

Em sua terceira edição, o Prêmio ProfessorEliseu Martins contabiliza mais de 240 inscriçõesde diversas partes do Brasil. Serão oferecidas,aos vencedores, três bolsas de estudos integraise intransferíveis para o curso de Mestrado Pro-fissional em Ciências Contábeis da Fucape, re-conhecido pela Capes/MEC. O resultado do

Prêmio será divulgado no dia 10 de agosto. Maisinformações, acesse www.fucape.br.

Professor Eliseu MartinsPrêmio

lidade de Pernambuco (CRCPE). “Essa dataé emblemática para mim”, disse Cláudio Joséna ocasião.

O presidente do Conselho Federal deContabil idade (CFC), contador JoséMartonio Alves Coelho, esteve recentemen-te em Recife para fazer a entrega do “Prê-mio Caduceu 2005” ao contabil istaCláudio José Sá Leitão. O homenageadoatua há 35 anos na área de auditoria econsultoria empresarial, principalmente, nosetor sucroalcooleiro. Essa é a primeira edi-ção do prêmio, que visa valorizar a atuaçãodo profissional da Contabilidade no merca-do de trabalho. A cerimônia de entrega fezparte das comemorações do aniversário de58 anos do Conselho Regional de Contabi-

Edição março/abril de2005, página 5, maté-ria sobre os TrabalhosTécnicos. Onde se lêque a data limite paraa entrega dos traba-lhos técnicos é dia 31de maio, leia-se 10 dejunho.

Errata

Plenat levanta problemasna Receita Federal

O diretor de Tecnologia e Negócios daFederação Nacional das Empresas de Servi-ços Contábeis (Fenacon), contador NivaldoCleto, participou da primeira Plenária de Ad-ministração Tributária – Plenat, representan-do o presidente do CFC, José Martonio AlvesCoelho. O evento teve por objetivo levantaros principais problemas enfrentados pela Re-ceita Federal quanto ao atendimento aos con-tribuintes e apontar soluções para os diver-sos casos. Em Brasília, a Plenat contou coma presença do secretário da Receita Federal,Jorge Rachid, além de mais de 100 técnicosvinculados à entidade, assim como de ou-tras autoridades tributárias. “Nós, contabilis-tas, somos o elo entre a Receita Federal e ocontribuinte. Queremos ajudá-los a resolveros problemas hoje existentes”, disse NivaldoCleto, na ocasião.

Ao visitar asede da Associ-ação BrasileiraP r o f i s s i on a -lizante, Cultural ede Preservaçãodo Meio Ambi-ente (Abrassa),em Cuiabá (MT),a presidente da

Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC),Maria Clara Cavalcante Bugarim, ficou encanta-da com o brilhante trabalho social desenvolvidopela entidade, que tem à frente uma contadora. Ainstituição é presidida por Valentina de FátimaDragoni, que também preside o Sindicato dosContabilistas de Mato Grosso.

A Abrassa é uma entidade filantrópica quedesenvolve projetos sociais, culturais, educa-cionais e de meio ambiente, sempre com par-cerias estabelecidas com outras entidadesfomentadoras.

A Associação, fundada em 1997, conseguiu

Divulgação Divulgação

Divulgação

5maio/junho 2005Jornal do CFC

TTTTTécnica

Tire suas dúvidas

gistro Público competente. Comentário: Este artigo explicita a exigência

do Código Comercial de 2002, que exige que oslivros de escrituração, mesmo que digitais, sejamsubmetidos ao registro púbico como, por exemplo,o registro nas juntas comerciais.

Documentos gerados e assinados em papel aserem digitalizados para arquivo digital

A norma possibilita que os documentos em pa-pel podem ser digitalizados e armazenados em meioeletrônico ou magnético, desde que assinados e au-tenticados, conforme segue: a) Os documentos digitalizados devem ser assi-nados pela pessoa física ou jurídica responsávelpelo processo de digitalização, pelo contabilistaresponsável e pelo empresário ou sociedade em-presária que utilizarão certificado digital expedi-do por entidade devidamente credenciada pelaICP-Brasil; b) Os documentos digitalizados, contendo assi-natura digital de contabilista, do empresário ou dasociedade empresária e da pessoa física ou jurídi-ca responsável pelo processo de digitalização, de-vem ser apresentados aos serviços notariais paraautenticação nos termos da lei.

Comentário: Este artigo cria a possibilidadede as empresas transformarem todos os papéisque dão suporte à escrituração em arquivos digi-tais, reduzindo os espaços físicos ocupados pe-los papéis, bem como se permitindo rápida recu-peração da informação contida em tais documen-tos. Este processo denomina-se digitalização. Paraisto, devem-se seguir os procedimentos de:a) contratar terceiro que efetue a digitalização,exigindo a assinatura do mesmo;b) garantir a assinatura dos arquivos digitalizadospelo contabilista legalmente habilitado;c) garantir a assinatura dos arquivos digitalizadospelo empresário ou sociedade empresária;d) submeter os arquivos aos cartórios para obte-rem a autenticação notarial necessária.

Do armazenamento dos arquivos digitais assinados

O contabilista deve tomar as medidas neces-sárias para armazenar em meio eletrônico ou mag-nético, devidamente assinados digitalmente, osdocumentos, os livros e as demonstrações referi-dos nesta norma, visando a sua apresentação deforma integral, nos termos estritos das respectivasleis especiais ou em juízo quando previsto em lei.

Comentário: Neste artigo, o CFC obriga oscontabilistas a adotarem as medidas necessáriaspara armazenar os arquivos digitais que tenhamsido assinados, de forma a poderem ser apresen-tados e recuperados facilmente em casos de fis-calização e/ou em juízo. Nossa sugestão é de queestas informações sejam geradas e armazena-das em arquivo-texto, seguindo leiaute unifica-do nacional, leiaute este que tem sido objeto dediscussão pelo COTEPE/CONFAZ.

Os livros de registros auxiliaresda escrituração contábil em formaeletrônica devem obedecer aospreceitos desta norma para sua es-crituração e registro, observadas aspeculiaridades da sua função.

Comentário: Para que não ocor-ram dúvidas quanto aos livros au-xiliares que dão suporte à escritu-ração contábil digital, este artigoexplicita a necessidade de se ado-tar os mesmos critérios de assina-tura digital para livros auxiliares emarquivo digital.

No Livro Diário Eletrônico, devem ser registradastodas as operações relativas às atividades da entida-de, em ordem cronológica, com individualização,clareza e caracterização do documento respectivo,dia a dia, por digitação direta ou reproduçãodigitalizada.

Comentário: Este artigo repete o que já era con-sagrado no mundo do papel, no qual o profissionalaplica os Princípios Fundamentais de Contabilida-de, especialmente o Princípio da Oportunidade, vi-sando prover a escrituração digital de adequadaapreensão, registro e relato de todas as variaçõessofridas pelo patrimônio de uma entidade no mo-mento em que elas ocorrerem. Trata ainda de duasformas pelas quais se pode gerar as informaçõespara o Livro Diário, seja através da digitação dosdocumentos que dão suporte à escrituração emprogramas de escrituração, seja pela digitalizaçãode documentos em papel que passam a suportaros valores constantes do Livro Diário. Digitalizaçãoé o processo de fotografar ou utilizar equipamen-to de scanner para transformar documentos empapel para arquivos digitais.

A entidade deve adotar requisitos de seguran-ça compatíveis com o processo de certificaçãodigital regulamentado pela ICP-Brasil ou submetê-los aos serviços notariais quando imprimir livros,demonstrações, relatórios e outros documentos apartir da escrituração contábil em forma eletrôni-ca, que contenham assinaturas e certificados digi-tais, conforme estabelecido nesta Norma, para fa-zer fé perante terceiros.

Comentário: Este artigo oferece uma alternati-va para o período de transição em que estamosvivendo, no qual a cultura do mundo do papel aindaé muito forte; assim, pode-se transformar uma es-crituração gerada em arquivo digital e que te-nha recebido assinaturas digitais com utilização decertificado da ICP-Brasil para escrituração em pa-pel, neste caso tendo de submeter estes arquivosdigitais aos cartórios para que estes possam gerar,novamente, os documentos em papel.

O Livro Diário Eletrônico, contendo certifica-

do e assinatura digital de contabilista legalmentehabilitado e com registro ativo em Conselho Re-gional de Contabilidade e do empresário ou dasociedade empresária, deve ser submetido ao Re-

NBC T 2.8.O contador e professor Mes-

tre em Auditoria da Universida-de Federal de Pernambuco(UFPE) e representante do CFCno grupo de trabalho sobreCertificação Digital, Luiz GustavoCordeiro da Silva, comenta, deforma detalhada, os principaisaspectos da NBC T 2.8. LuizGustavo foi o responsável peloProcesso de Certificação Digitalimplantado pela Secretaria daFazenda de Pernambuco no seuPrograma de Escrituração Fis-cal Digital/SEF. Vale ressaltarque, de acordo com a norma, o processo decertificação digital deve estar em consonância coma legislação vigente e as normas estabelecidaspela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasilei-ras – ICP-Brasil. Leia, abaixo, os comentários docontador sobre a NBC T 2.8.

Documentos gerados diretamente na forma digital

A escrituração contábil em forma eletrônica e asemissões de livros, relatórios, peças, análises, ma-pas demonstrativos e Demonstrações Contábeis sãode atribuição e responsabilidade exclusiva de con-tabilista legalmente habilitado com registro ativo emConselho Regional de Contabilidade e devem con-ter certificado e assinatura digital do empresário ouda sociedade empresária e de contabilista.

Comentário: Nota-se, neste artigo, que qualquerinformação contábil, de competência exclusiva decontabilista, gerada em forma digital, deve ser assi-nada digitalmente com o certificado ICP-Brasil.

O Balanço Patrimonial e demais DemonstraçõesContábeis de encerramento de exercício devem serinseridos no Livro Diário Eletrônico, completando-se com as assinaturas digitais de contabilista legal-mente habilitado com registro ativo em ConselhoRegional de Contabilidade e do empresário ou dasociedade empresária.

Comentário: Pode-se constatar que o CFC, se-guindo o que estabelece o Código Civil de 2002,que obriga a assinatura do Balanço e demais De-monstrações Contábeis, pelo empresário ou socie-dade empresária e contabilista legalmentehabilitado, regula o uso da certificação digital quan-do estas Demonstrações forem geradas em arquivodigital, o que já acontece de forma generalizada emtodo o País.

Além dos demais livros exigidos por lei, o “LivroDiário” e o “Livro Razão” constituem registros per-manentes da entidade e quando escriturados emforma eletrônica devem ser assinados digitalmentede acordo com os requisitos estabelecidos por enti-dade devidamente credenciada pela ICP-Brasil.

Comentário: Este artigo reafirma que os livrosDiário e Razão são os mais importantespara as em-presas e, portanto, quando gerados em meio digi-tal devem ser assinados digitalmente.

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6 maio/junho 2005Jornal do CFC

CRCAC

CRCs comemoram o Dia do Contabilista em todo o País

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Em café da manhã promovido pelo CRCAL, foi realizada so-lenidade de entrega de carteiras para 150 novos contabilistas. Naocasião, o contabilista Carlos José Pedrosa foi homenageado. Opresidente do CRC, Carlos Henrique do Nascimento, concedeuentrevistas nas TVs Gazeta e Pajuçara. Foram instalados outdoorse faixas nos principais pontos da cidade. Nos dias 25 e 26 deabril, ocorreu a I Jornada de Contabilidade de Estudantes.

CRCGOO Conselho Regional de Contabilidade de

Goiás veiculou, nos principais pontos da capi-tal goiana, outdoors em comemoração ao Diado Contabilista. O CRCGO também publicouanúncios alusivos à data nos jornais de grandecirculação da cidade.

CRCDFA 5ª edição do Baile Balanço, even-

to realizado pelo CRCDF em comemo-ração ao Dia do Contabilista, reuniu emmaio mais de 1.200 profissionais emBrasília. Estiveram presentes o SenadorPaulo Octávio e o Secretário de Estadopara o Desenvolvimento da Ciência eTecnologia do DF, Izalci Lucas.O CRCDFtambém veiculou outdoors alusivos à dataem pontos estratégicos do Distrito Fe-deral e anúncio no Jornal do CRCDF.

Realizada palestra, no dia13 de abril, para um públicoestimado em 250 pessoas so-bre “A Nova Lei de Falências”.A Entrega de carteiras para osnovos profissionais e a realiza-ção de coquetel no Auditóriodo Senac, em Vitória, fizeramparte das comemorações.Além disso, o CRCES veicu-lou anúncios e outdoors namídia. O slogan usado nas pe-ças foi “Contabilista: parceiroda sociedade com ética e res-ponsabilidade.”

CRCES

CRCMSO CRCMS veiculou 27 outdoors na capital

e nos municípios; no dia 25, foi publicadoanúncio no jornal Correio do Estado e veicu-ladas mensagens nas rádios da capital e dointerior. Foi realizada, ainda, missa em Açãode Graças em Campo Grande. O Tribunal deContas do Estado e o Regional realizaram,no dia 25, duas palestras: “A Importância doContabilista dentro dos Órgãos Públicos” e o“Papel do CRC”. A coordenadoria do cursode Ciências Contábeis da Universidade Ca-tólica Dom Bosco realizou coquetel e a pa-lestra “A História da Contabilidade”.

CRCMG

CRCPA

CRCPIPromovidos os lançamentos do site oficial do VII ENECON e das campanhas

de auto-estima profissional, de doação de leite, roupas e sangue. Além de home-nagens a contadores, o Regional realizou, nas praças e no shopping da cidade,exposição de banners sobre a importância da Contabilidade. A colação de grauda primeira turma do Programa “Contabilizando o Sucesso” também foi comemo-rada. Foram realizados seminários, palestras, fóruns e uma festa dançante. No dia1º de maio, aconteceu a tradicional “Caminhada da Contabilidade do Piauí”.

Informação, debate,cultura e bom humor foramelementos presentes nascomemorações do Dia doContabilista em MinasGerais. O CRCMG pro-moveu missas em Ação de Graças, Café com o Contabilista, com aparticipação de mais de 120 profissionais, além de palestra. A peça“Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso” foivista por mais de 370 pessoas em maio. Aconteceram, também, apalestra sobre “Marketing Pessoal” e o show do cantor AlceuValença, que contou com mais de 3 mil profissionais.

Em parceria com oCFC, o CRCAC realizou,em 22 de abril, dois cursos:“Contabilidade para Orga-nizações do Terceiro Setor”e “Contabilidade para Ins-tituições Religiosas”. Oscursos foram ministradospelo vice-presidente de De-

senvolvimento Profissional do CRCCE, OsórioCavalcante Araújo, e pela conselheira do CFCJucileide Ferreira Leitão. O CRCAC, representa-do pelo Conselheiro José Amarísio Freitas deSouza, realizou também no Município de Cru-zeiro do Sul palestra de sensibilização do Pro-grama Contabilizando o Sucesso.

Para comemorar o Dia do Colista, o CRCPA realizou CampanDoação de Sangue. A Campanhaalizada com sucesso desde 2002gundo a presidente do CRDelfina Maria Melo Vieira, a cadaa Campanha se consolida e os nros de doadores são surpreendeO Regional homenageou, aindcontabilistas que completaram 30anos de profissão, além daqueleestão iniciando a carreira.

Fotos: Divulgação

7maio/junho 2005Jornal do CFC

CRCMA

CRCCEEm Fortaleza, as

comemorações fica-ram por conta de mis-sa em Ação de Gra-ças, Campanha deDoação de Sangue,gincanas, passeios,festa de confraterniza-ção, inauguração da Praça do Contabilista, Sor-teio de um carro 0Km; assinatura do Convênioentre CRCCE e a Caixa de Assistência dos Ad-vogados; lançamento do CRC-JOVEM; lança-mento de livros; e sessões solenes. No interiordo Estado, as comemorações foram igualmen-te extensas e ficaram por conta das delegaciasregionais e dos sindicatos, que incluíram distri-buição de cestas básicas.

CRCAM CRCBA

Realizada a palestra “Você é um Contador100%? As 7(sete) Competências Essenciais doContador Eficaz”. Um jantar foi servido logoapós a palestra. O presidente do CRCBA,Edmar Sombra Bezerra, o vice-presidente deDesenvolvimento Profissional do CFC, Sudáriode Aguiar Cunha, e a primeira conselheira mu-lher do CRCBA, Amélia Sylvia Valije Sestelo,compuseram a mesa de honra.

Realizado o II Encontro Maranhense de Contabi-listas, Estudantes e Empresários de Contabilidade,em Imperatriz. Na oportunidade, foram realizados en-contro com os delegados regionais e reunião plenária.Ainda na cidade, foram entregues os certificados aosprofissionais que concluíram o Programa Contabilizandoo Sucesso. Em São Luís, foi realizada a palestra “OContador Necessário para um Mundo em Transforma-ção”, proferida pelo contabilista Clóvis Ioshike Beppu.

CRCMT

CRCPB

CRCPE

A veiculação de outdoors em João Pessoa e de anúncios na mídia localmarcaram a data. Foram realizadas duas palestras: “Formação Acadêmica naProfissão Contábil”, proferida pelo vice-presidente de Fiscalização do Regio-nal, Edson Franco, e “Relação Fisco e Contabilista”, proferida pelo professorda UEPB, Carlos Leôncio. Cerca de 70 pessoas prestigiaram o evento. Conta-bilistas mais antigos da cidade de Sousa receberam homenagens.

Realizados seminários nas cida-des de Recife, Salgueiro, Caruaru eGaranhuns, com destaque para aspalestras “Perspectivas e a Respon-sabilidade Social da ProfissãoContábil no Mundo Contemporâneo”,“Responsabilidade Social das Empre-sas no apoio aos Fundos da Infânciae da Adolescência”, “Balanço Socialnas Empresas”, “a Nova Lei de Falên-cias - Alternativas e Oportunidadespara o MPE” e “Crise e Reforma daPrevidência Social Brasileira: Aspec-tos Gerais”.

CRCRJCRCPR

Para marcar oDia do Contabilista,o CRCPR decidiu

comemorá-lo com umgrande show do cantor

Moraes Moreira, no ParanáClube. Cerca de dois mil

profissionais prestigiaram oevento. Foram arrecadados ain-da alimentos não-perecíveis parainstituições carentes. “O eventofoi uma grande confraterniza-ção”, ressaltou o presidente

do Regional, MaurícioFernando Cunha

Smijtink.

Cerca de 12 mil pes-soas participaram dacomemoração do Diado Contabilista 2005,no dia 30 de abril, noRiocentro, em Jacare-paguá. Realizado peloCRCRJ em parceriacom o IDORT/RJ-Insti-tuto de OrganizaçãoRacional do Trabalhodo RJ, o evento contou com uma Campanha de Arrecada-ção de Alimentos, o sorteio de um carro 0km e umshow de Jorge Aragão, com a participação da Escola deSamba Acadêmicos da Rocinha. O ganhador do carro foi ocontador Nilo Gonçalves, que recebeu a chave das mãos dopresidente do CRCRJ, Nelson Rocha.

A veiculação deoutdoors na cidade deManaus e a entrega de,aproximadamente, 750carteiras para técnicose contadores fizeramparte das comemora-ções do Dia do Conta-

bilista. Além disso, o CRCAM promoveu aspalestras “Um toque de despertar” e “Contabili-dade, uma profissão empolgante”, que reuni-ram 200 e 2.500 participantes, respectivamen-te. Para encerrar as atividades, foi realizado o ISeminário de Profissionais e Estudantes deCiências Contábeis do Amazonas. O CRCAM pro-moveu também a arrecadação de 1,5 toneladade alimentos para entidades carentes.

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A Campanha CRC Doa Sangue foi promovida em sua quar-ta edição pelo CRCMT. A mobilização foi feita em universidadese entre profissionais da área contábil. A realização de palestrastambém marcou a data, nas quais foram abordados temas comoética profissional e marketing pessoal. O coordenador adjuntoda Câmara de Registro e Fiscalização do CFC, Mauro ManoelNóbrega, participou da palestra “Ética: princípio que não temfim”. O CRCMT lançou o 4º Prêmio Aecim Tocantins, que visaincentivar a pesquisa em Contabilidade.

8 maio/junho 2005Jornal do CFC

O CRCRN homenageou oscontabilistas norte-rio-grandensescom inserções de anúncios nosmaiores veículos de comunica-ção da região. Foram realizadasas palestras “Imposto de RendaPessoa Física Contribuições” e “ASolução TEF – Transferência Ele-trônica de Fundos”.

CRCs comemoram o Dia do Contabilista em todo o País

CRCRN

CRCRS

CRCRO CRCRRProfissionais da

classe contábil, au-toridades estaduaise municipais come-moraram, em BoaVista, a Semana doContabilista, compalestras e com oII Fórum da Mulher Contabilista. O presidente do CRCRR,Francisco Fernandes Oliveira, destacou a importância doevento. A palestra de abertura foi sobre o “Papel Institucionaldos Tribunais de Contas”. O II Fórum Roraimense da MulherContabilista foi presidido pela conselheira do CRCRR,Carmélia Villa. Destaque para a palestra “Influência do Pro-fissional Contábil no Desenvolvimento do País”, proferidapela conselheira do CFC, Silvia Mara.

CRCTO

CRCSP

Promovida uma progra-mação especial no estado do

Tocantins. Em Palmas, foi realizada a palestra-show “Motivação – uma ferramenta para o suces-

so”. O presidente do CRCTO, Célio Castro, fez a aber-tura saudando os participantes. Durante as comemora-

ções, foi firmada a parceria entre o CRCTO e a CEF.Em Gurupi, aconteceu a noite cultural no ginásio

poliesportivo da Unirg. Em Araguaína, as atividadesrealizaram-se no auditório do Itpac, seguida da

formatura da turma do ProgramaContabilizando o Sucesso.

CRCSC

CRCSE

Os 58 anosde atuação doCRCRS e o Diado Contabilistaforam come-morados jun-tos. Durantealmoço, houveo lançamentode livros edita-dos pelo Con-

selho e a realização do painel“Marketing pessoal e profissionale a qualidade na prestação de ser-viços contábeis”, apresentado porRogério Rokembach e Ana TérciaLopes Rodrigues, ambos vice-pre-sidentes. Segundo o presidentedo Regional, Enory Luiz Spinelli,“o crescimento profissional come-ça pela educação e passa poruma permanente atualização, porisso há grande preocupação coma qualidade do ensino”.

A realização de palestras no interior deRondônia marcaram a Semana do Contabi-lista. Em Porto Velho, na Uniron, foi proferi-da a palestra “O Conselho Regional de Con-tabilidade e suas atribuições”, ministradapelo vice-presidente da Câmara de Fiscali-zação e Registro do CRC, contador JoséDomingos Filho. Também foram veiculadosoutdoors e mensagens alusivas à data nosprincipais jornais do Estado.

O CRCSP comemorou o Dia do Contabilista comsolenidade de entrega da Medalha Joaquim Monteirode Carvalho aos contabilistas Carlos Bevilacqua, JoãoRey Ortiz Filho, Olinto Arrivabene e Sebastião PereiraLima Filho; e da Medalha Horácio Berlinck aos contabi-listas Januário SylvioPezzotti e Luiz Antô-nio Arthuso. O even-to foi marcado pelahomenagem especi-al ao deputado fede-ral e contabilistaArnaldo Faria de Sá(PTB-SP), que rece-beu uma placa co-memorativa e uma estatueta em nome da classe contábil.Estavam presentes os presidentes do CFC, JoséMartonio Alves Coelho; da Fundação Brasileira de Con-tabilidade (FBC), Maria Clara Cavalcante Bugarim; doCRCSP, Luiz Carlos Vaini; do CRCRS, Enory Luiz Spinelli;do CRCSC, Nilson José Göedert; e de entidadescontábeis paulistas, além de autoridades políticas eempresariais.

Fotos: Divulgação

Cerca de200 profissio-nais e autori-dades partici-param dasfestividadespromovidaspelo CRCSC.

Na programação, a entrega do Prêmio Destaquesda Contabilidade 2005; a exposição de quadrosdo conselheiro Marcelo Vieira Souto (inmemoriam); o lançamento do livro “Custos e Pre-ços Sugeridos de Vendas”, dos auditores ManfredoKrieck e José Reinaldo Theiss; a inauguração doCentro de Treinamento Marcelo Vieira Souto. Nacerimônia, foram feitas homenagens ao contadorJoão Carlos de Campos e aos primeiros coloca-dos no Exame de Suficiência/2004.

O CRCSE promoveu um jantar de confra-ternização, com atrações artísticas e sorteiosde brindes. Houve também a realização depalestras ministradas pelo Mestre em Comu-nicação Carlos Conce e pela Doutoranda eMestra em Contabilidade e ControladoriaCacilda Soares de Andrade. Os contabilistastambém contaram com cursos de Oratóriae de Contabilidade Prática.

9maio/junho 2005Jornal do CFC

DDDDDesenvolvimento Profissional

Programa vai passar por reestruturação

empresas. Na opinião do consultor EvandroManzano, do Sebrae Nacional, “já estamos co-lhendo os primeiros frutos do aprendizado doprojeto atual.” Para ele, a capacitação dos con-tabilistas tem gerado resultados positivos paraas micro e pequenas empresas, como, porexemplo, melhoria do faturamento, melhorsustentabilidade e uma menor mortalidade da-quelas que estão começando.

Hoje, o Contabilizando o Sucesso é umdos programas mais importantes do CFC. Se-gundo o coordenador, “é um Programa nãoapenas de Educação Continuada, mas de res-ponsabilidade social.

Novo site – O Comitê Gestor está tambémreformulando o site (www.contabilizando.com.br) do Programa. O novo site está trazen-do a opção “Contatos e Currículos”, que permi-te aos alunos acessar cadastros de todos osparticipantes do Programa. Para o empresárioque quer manter contato com escritórios oumesmo contabilistas, mesmo que não seja par-ticipante do Programa, o site dispõe da opção“links importantes”.

Nesse primeiro ano de funcionamen-to do Programa, ou seja, de março de2004 para cá, cerca de 75 turmas con-cluíram a capacitação. Ao todo, já par-ticiparam do Programa contabilistas de22 estados brasileiros. Para 2005, es-

tão previstas, até omomento, a for-mação de mais67 turmas e aparticipação de

cerca de 1.250contabilistas. As úl-timas solenidadesde formatura acon-

teceram no Piauí eem Alagoas.

Formaturas acontecemem todo o Brasil

Profissionais recebem Diploma de Prata na Bahia

foi “representativo e um fato raro entre pro-fissionais da área”.

O vice-presidente de DesenvolvimentoProfissional do CFC, Sudário de Aguiar Cu-nha, que foi patrono da turma, recebeu umasingela homenagem durante a diplomaçãodos ex-alunos. Ele acredita que a entregado Diploma de Prata é uma excelente idéiapara ser adotada também em outras insti-tuições do País.

A reitoria da Universidade também co-memorou a iniciativa. “Isso é extremamenteimportante porque mostra que nossos egres-sos têm um carinho pela nossa universida-de”, elogiou o reitor, professor José OnofreGurjão Boa Vista da Cunha. “Esses profissio-nais tiveram sucesso no mercado e foram agra-decer à nossa universidade pelo conheci-mento adquirido e também pelas amizadesproduzidas”, acrescenta.

Ainda segundo a reitoria, o reencontro deex-alunos foi a primeira realização nesse sen-tido no âmbito da instituição. O reitor fez umacomparação entre as cerimônias realizadasentre 1980 e 2005: “Foi uma cerimôniacomovente, as famílias estavam presentes. Asnoivas daquela época, hoje, são vovós”.

Em destaque

XI Seminário Internacional dePaíses Latinos Europa-América

Vinte profissionais da Contabilidade doestado da Bahia reviveram momentos feli-zes ao comemorarem os 25 anos de forma-dos, com direito à nova solenidade dediplomação e homenagem especial.

O reencontro ocorreu, no dia 8 de abril,na Universidade Estadual de Feira deSantana (UEFS), na Bahia. Houve cultoecumênico e entrega do Diploma de Prata.O protocolo foi seguido à risca como em1980, quando aqueles, ainda jovens bacha-réis, cumpriam mais uma etapa de sua vida.Todos fazem parte da primeira turma do cur-so de Ciências Contábeis da UEFS.

Para Edésio Gonçalves da Silva,juramentista da turma e idealizador do pro-jeto, reencontrar todos os colegas de sala

Realizado nosdias 21 e 22 deabril, em Sevilha–Espanha, o XI Se-minário Internacio-nal de Países Lati-nos Europa-Améri-ca reuniu reno-mados profissio-nais da Contabili-dade. Organizadopelo Comitê de Integração Latino Europa-América(Cilea) e pelo Conselho Geral de Colégios de Eco-nomistas da Espanha, o Seminário teve como lema“Contabilidade e Auditoria para pequenas e mé-dias empresas no mundo globalizado”. A presiden-te da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC),contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, par-ticipou do painel cujo título é o lema do evento.Maria Clara falou sobre a experiência brasileira comas micro e pequenas empresas, enfocando sua le-gislação, abordando, ainda, os aspectos em rela-ção à Contabilidade e à Auditoria no Brasil.

Em recente reunião na sede do CFC, oComitê Gestor do Programa Contabilizandoo Sucesso reuniu-se para dar início à reestru-

turação e à amplia-ção do Programa.Essa reestruturaçãosó está sendo pos-sível graças aoaprovei tamentodas consideraçõese das avaliações deinstrutores, coor-denadores e parti-cipantes do Pro-

grama. De acordo com o coordenador doComitê Gestor, Juarez Carneiro, o “novoContabilizando”, como está sendo chamado,vai alcançar uma maior dinâmica, com dire-trizes que vão torná-lo mais ágil, atingindomelhor os seus resultados.

Para os membros do Comitê, a revisão dosprocedimentos adotados, atualmente, vai ge-rar um melhor aproveitamento por parte dospróprios contabilistas e das micro e pequenas

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10 maio/junho 2005Jornal do CFC

da ContabilidadePPPPPioneiros

“Um exemplo de contabilista que deu certo” “Se fosse preciso, faria tudo outra vez”

Hélio SilvaMelo é mais umexemplo de conta-bilista que deucerto. Natural deTarauacá, no esta-do do Acre, foi emPorto Velho (RO)que abraçou comamor a profissãode contabilista.Hoje, aos 66 anos,

ainda está em plena atividade emseu escritório.

Seu start na carreira foi em1961, quando se formou Técnicoem Contabilidade pela EscolaTécnica de Comércio, Estudo eTrabalho do Estado de Rondônia,vindo a atuar como professor des-ta mesma instituição por váriosanos na cadeira de Contabilida-de Industrial e Legislação Aplica-da. Foi convidado, em 1968, pelo

Bem humorado e ainda muitodisposto para o trabalho, estecontabilista, alagoano de cora-ção, tem muita história para con-tar de sua vida profissional, afinal,é um dos mais antigos na profis-são no Estado. Hoje, com 63anos, Carlos José Pedrosa édono de uma preciosa bagagemde conhecimentos contábeis. Na-tural de Biguaçu (SC), foi levadoa Maceió (AL) ainda muito jovempor seu pai.

Hoje, casado e pai de quatrofilhos, passou sua vida profissio-nal dedicando-se à Contabilida-de. Na década de 50, trabalhouno hoje conhecido Banco Real.“Naquela época, aprendi a práti-ca antes mesmo de aprender ateoria”. Em 1976, iniciou o cursoTécnico em Contabilidade, masdevido ao intenso trabalho, sóconseguiu terminá-lo em 1989.

CRCRO CRCAL

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Carlos José Pedrosa

então governador do Estado afundar as Centrais Elétricas deRondônia. Foi também diretordas Centrais Elétricas e de Águase Esgotos de Rondônia. De lápara cá, só agregou conhecimen-tos e muito trabalho.

Dono de uma carreira privilegi-ada e falando com a experiência depoucos, Hélio Melo diz que o quefalta para a classe contábil é umapoio maior por parte das instân-cias superiores e desabafa: “Nuncativemos apoio nacional por partedos poderes públicos; falta reco-nhecimento; é uma classe que pre-cisa ser mais valorizada, poisestamos ombro a ombro com ocomércio, a indústria, entre outrosimportantes segmentos da socieda-de.” Aos contabilistas, pede, acimade tudo, que tenham amor à profis-são, probidade, honestidade emuita transparência no trabalho.

Trabalhou tam-bém para o Go-verno de Alagoas.

Aposentou-seem 1997, e desdeentão vem atuan-do como autôno-mo. “Quero estarem atividade atéo último instantede vida”. Alémdisso, fez parte daprimeira turma do Contabilizandoo Sucesso. “O Sistema CFC/CRCs está de parabéns pela ini-ciativa. Se fosse preciso, fariatudo outra vez.”

No Dia do Contabilista, foi ho-menageado pelo CRCAL. “Longede me envaidecer, vejo nesta ho-menagem o reconhecimento pelomeu esforço nestes anos de dedi-cação à nossa categoria”, disse.Seu e-mail é cjpedrosa@ig.com.br.

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Hélio Silva Melo

A primeira reunião dos novos in-tegrantes do Conselho Editorial daRevista Brasileira de Contabilidade(RBC), realizada em Belo Horizon-te (MG) no dia 7 de abril, definiualgumas regras referentes à análisee à publicação de artigos. Uma dasdecisões tomadas foi a de atualizaros procedimentos estipulados no“Manual de Orientações para os Ar-tigos Remetidos para Análise doComitê Técnico da RBC”.

A primeira mudança propõeampliar a participação dos estu-dantes de Ciências Contábeis na pu-blicação de artigos – uma ação queenvolveria os 27 Conselhos Regio-nais de Contabilidade (CRCs), pormeio da realização de concursonacional de incentivo à produçãocientífica.

Outra novidade diz respeito aotamanho dos artigos encaminha-dos pelos articulistas para análisedo Conselho Editorial. Antes, os tra-balhos tinham que ter, no mínimo,dez páginas e, no máximo, 20. O

conteúdo do novo Manual traz adecisão do grupo sobre o assun-to, que optou por condensar ostrabalhos no limite máximo de 15páginas. O objetivo com a medi-da foi intensificar o interesse pelaleitura dos assinantes e dos leito-res em geral.

Quanto ao ineditismo das obrasenviadas para a publicação na RBC(o que já era requisitado anterior-mente), esse foi mantido. Entretan-to, os artigos que já foram apresen-tados em eventos da classe, comocongressos nacionais e internacio-nais, poderão ser publicados. Ou-tra decisão foi a aprovação do en-vio de trabalhos por articulistas quetenham outra formação acadêmicaque não seja em CiênciasContábeis. O novo manual já estádisponível no site do CFC(www.cfc.org.br).

Resumos – Uma novidade,que também já consta na páginada RBC (www.cfc.org.br/RBC),

desde maio, é a divulgação dosresumos dos artigos das ediçõesatuais.

Outra idéia que surgiu na últimareunião e que deverá ser colocadaem prática no segundo semestredeste ano é a do lançamento deuma revista eletrônica de pesquisa,voltada, exclusivamente, para a di-vulgação de trabalhos acadêmicosque possam apresentar novas con-tribuições para a Ciência Contábil.O novo veículo de comunicação doCFC, sob o nome de REPeC (Re-

RBC Conselho Editorial define novas regras para publicação de artigos

vista de Educação e Pesquisa emContabilidade) será acessado, gra-tuitamente, pela internet.

Os membros do Conselho Edi-torial da RBC também serão respon-sáveis pela análise dos artigos a se-rem publicados num site específicoda nova revista. Os trabalhos deve-rão seguir regras próprias para o tipode mídia de que farão parte. Essese outros detalhes foram discutidosem reuniões do Conselho realiza-das em Brasília (DF), nos dias 19de maio e 16 de junho.

11maio/junho 2005Jornal do CFC

FFFFFiscalização

FFFFFContabilistas participaram, em abril,

na sede do Conselho Federal de Conta-bilidade (CFC), da reunião com o vice-presidente de Registro e Fiscalização doCFC, Sergio Faraco, os vice-presiden-tes de Fiscalização e os chefes dos se-tores de Fiscalização dos Conselhos Re-gionais de Contabilidade das regiões Sule Sudeste.

Durante a reunião, foram discutidos osseguintes assuntos:

O Projeto de Acompanhamento eApoio à Fiscalização dos ConselhosRegionais de Contabilidade (CRCs)completa, em 2005, dez anos de vi-gência.

Desenvolvido pelo Conselho Fe-deral de Contabilidade, a iniciativa pro-porciona amplo assessoramento aosCRCs, com o objetivo de dotar os fun-cionários das áreas de registro e fisca-lização em condições técnicas neces-sárias à realização das atividades sobsuas responsabilidades. O desenvolvi-mento desses projetos é realizado pelaInspetoria Fiscal do CFC. A equipe éligada à Coordenadoria de Fiscaliza-ção Nacional.

Somente no ano passado, 17regionais foram visitados. Em 2005, jásão oito CRCs atendidos pelo Projeto.

Entre outras atividades, a Inspeto-

Acompanhamento e apoio à Fiscalizaçãodos CRCs completa dez anos

iscalização é tema entre gestores da área

A reunião contou, ainda, com a participação do Coordenador Adjunto daCâmara de Ética e Disciplina do CFC, Paulo Viana Nunes; do CoordenadorAdjunto da Câmara de Registro e Fiscalização do CFC, Mauro ManoelNóbrega; do Coordenador do CRE, Adeildo Osório de Oliveira; dos Inspeto-res Fiscais do CFC; e dos Advogados da Assessoria Jurídica da COFIS.

A abertura do evento foi realizada pela presidente da Fundação Brasileirade Contabilidade (FBC), contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim.

Sessão de Desagravo Público aSérgio Approbato Machado marcaReunião Plenária do CFC

a) palestra sobre o Comitê Administrador do Programa de Revisão Externa deQualidade (CRE);

b) observância da Resolução CFC nº 949/02 e do Código de Ética (Resolu-ção CFC nº 803/96);

c) utilização do Sistema de Atividades Fiscais (SAF) e do Sistema de Fiscali-zação (SFZ);

d) novos critérios de avaliação de desempenho dos CRCs (Sistema SAV);e) desenvolvimento de Projetos de Acompanhamento e Apoio à Fiscalização

dos CRCs no exercício de 2005; ef) projeto de treinamento destinado aos Conselheiros dos CRCs.

ria Fiscal verifica “in loco” o cumpri-mento da legislação e dos procedimen-tos nas atividades de registro profis-sional e cadastral, de fiscalização, deprocessos de fiscalização e de cobran-ça de multas de infração.

De acordo com informações daVice-presidência de Registro e Fiscali-zação do CFC, o grande salto no de-senvolvimento do Projeto ocorreu apartir de 2000, quando foram adotadosos Parâmetros Nacionais de Fiscaliza-ção. Estas regras estão contidas na Re-solução CFC nº 890/00. A Resoluçãoprevê, por exemplo, que devem cons-tar do Plano de Trabalho Anual dosConselhos Regionais de Contabilida-de, nos projetos específicos de fiscali-zação, as metas de diligências qualifi-cadas para o cumprimento dosparâmetros fixados pelo CFC.

O dia 13 de maio de 2005 entrou para a história do CFCcomo o dia em que, pela primeira vez, um profissional dacontabilidade foi homenageado com uma Sessão Extraordi-nária Especial de Desagravo Público. A homenagem foi con-cedida em Reunião Plenária ao ilustre contador SérgioAppobato Machado como desagravo a sua imagem, feridapor ação popular, movida na década de 80, época em queera vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidadede São Paulo (CRCSP).

A ação popular ajuizada levantava suspeitas contra o pro-cedimento da direção administrativa do CRCSP. Em novem-bro de 2000, a ação foi julgada improcedente, extinguindo-seo processo com julgamento de mérito. Em setembro de 2004,a 7ª Vara Federal de São Paulo atestou que o processo transi-tara em julgado.

Ao ler o Desagravo Público, o presidente do CFC, JoséMartonio Alves Coelho, disse que “nada melhor do que o tem-po para colocar os fatos em seus devidos lugares.” JoséMartonio ressaltou que Sérgio Approbato “traçou uma linhade atitude e de moderação que define a sua vida e sua obra,voltada sempre para a elevação cultural da profissão que eleabraçou.”

Disse ainda o presidente do CFC que “sempre foi visível ocarinho com que Sérgio Approbato Machado favoreceu a ins-tituição da fiscalização do exercício profissional contábil coma sua eficiente colaboração nas mais diversas atividades”.

Ao finalizar o Desagravo Público, José Martonio ressaltouque essa homenagem atribuída a Sérgio Approbato “deve serreconhecida por toda a classe contábil brasileira.”

O momento solene foi marcado também por inúmeras ma-nifestações de apreço de conselheiros e presidentes de Con-selhos Regionais, que falaram sobre a conduta íntegra e ilibadado contador Approbato durante toda a sua vida profissional.O presidente do CRCSP, Luiz Carlos Vaini, destacou que “Sér-gio Approbato é um profissional de extrema importância parao cenário contábil do estado de São Paulo.”

Approbato, por sua vez, disse sentir-se bastante emocio-nado com a homenagem e agora com a sensação de justiçafeita. “Depois de 20 anos de longa caminhada, a verdade foi,finalmente, recomposta”, completou.

Em 1992, Sérgio Approbato Machado foi condecoradocom a Medalha de Mérito Contábil João Lyra, por suas quali-dades morais, intelectuais e profissionais e, também, pela bri-lhante contribuição para a elevação da classe contábil.

Em destaque

Luiz Carlos Vaini, Sérgio Appobato Machado e José Martonio

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12 maio/junho 2005Jornal do CFC

O dia 1º de junho de 1971 éuma data bastante importantepara este piauiense natural deCampo Maior. Foi neste dia queJosé Lopes Castelo Branco as-sumiu seu primeiro emprego nafirma Livro de Hoje Ltda. A partirdaí, iniciou uma trajetória brilhan-te e meteórica na carreira de con-tabilista.

Chegou em Teresina, em 1963,com seus pais, e seu maior impul-so como profissional contábil foidado em 1973, quando empregou-se na empresa Mapil Produtos Ali-

Auntonio Carlos DóroJJJJJosé Lopes Castelo Branco “Classe contábil precisa tomar conhecimento de sua importância”

José Lopes Castelo Branco concluiu o curso Técnico em Contabilidade no final de 1977. Possui oDiploma de Profissional Emérito concedido pelo CRCPI, em 1992. No CRCPI, foi conselheiro de 1994a 1997. Participa ativamente de vários eventos da classe em nível estadual e nacional, além de proferirpalestras. De 2000 a 2003, foi presidente do Sindicato dos Contabilistas no Estado do Piauí e oidealizador do Fórum de Contabilidade e do Encontro da Mulher Contabilista. Em 2003, foi eleitoConselheiro do CFC, fazendo parte da Câmara de Registro e Fiscalização.

DDDDDelmiro Silva “A profissão contábil com ética e transparência”

Praticamente, todas as oportu-nidades surgidas na vida dessegoiano de 43 anos, natural deJaraguá, tiveram o foco na conta-bilidade. Além de gostar dos nú-meros, Delmiro esteve sempre atu-ante nas atividades relacionadas àsentidades de classes.

Sua história profissional come-çou quando seu pai abriu um pe-queno armazém em sua cidadenatal, no qual fazia o “Contas areceber e a pagar”. Logo depois,trabalhou no Banco do Brasil ecursou Ciências Contábeis. Hoje,

CCCCConselheiros em Destaque

Detalhes da carreira

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Iniciou a carreira no Banco do Brasil. É sociofundador da Contabilidade Consultoria e Proje-tos Ltda. e da DM Consultores Contábeis. Foi conselheiro, vice-presidente de Fiscalização epresidente do CRCTO. Atualmente, é conselheiro e membro da Câmara de Ética e Disciplina doCFC e Diretor de Controle Interno da Secretaria de Estado da Fazenda do Tocantins.

mentícios S/A, local em que traba-lha até hoje como chefe da conta-bilidade. Lá, foi operador da AUDIT1513, à época uma supermodernamáquina de contabilidade. A par-tir daí, foi observando os lançamen-tos de Débitos e Créditos e aca-bou apaixonando-se pela profissão.Fez o curso Técnico em Contabili-dade, em 1977, e, em 1979, foi pro-movido a Chefe da Contabilidadedo Grupo.

Atualmente, com 52 anos, ca-sado e pai de quatro filhos, prestaserviços para cerca de dez empre-

sas. Com a comodidade de pos-suir seu escritório ao lado de suaresidência e de ter seus filhos comocolegas de trabalho, administrabem o seu tempo e dedica amaior parte dele à profissão.

Ao falar dos rumos da contabi-lidade, o conselheiro acha que “oExame de Suficiência é importanteda mesma forma que o exame parase conseguir a Carteira Nacional deHabilitação (Detran), pois ambossão fatores de proteção da socie-dade. Castelo Branco entende quea classe contábil precisa tomar

conhecimento da importância queela representa para a sociedade.“Com a união da classe, podere-mos, até mesmo, não ser a maior,mas, com certeza, seremos a me-lhor”, disse.

casado e pai de dois filhos, resideem Palmas (TO) e é servidor esta-dual, além de ser bem-sucedido naárea empresarial. Delmiro, quesempre respeitou a ética e traba-lhou com muita transparência, res-saltou que o que falta para a clas-se contábil é uma união maior nosentido de mostrar aos três níveisde governo e aos empresários aimportância da profissão.

Com relação ao Exame de Su-ficiência e à Educação Continua-da, Delmiro vê como muito benéfi-cos para a profissão. Para ele, o

Exame de Suficiência é uma formade o Sistema Contábil Brasileiroavaliar os novos profissionais. AEducação Continuada, por sua vez,é uma das melhores ações que oCFC vem desenvolvendo em par-ceria com os Regionais e outrasinstituições. “Parabenizo o nossopresidente José Martonio pelo seugrande perfil profissional e a visãode líder, que tem reconhecido edado maior oportunidade aos es-tudantes e aos profissionais,e valorizado, principalmen-te, os seus conselheiros

Detalhes da carreira

e a equipe de funcionários doCFC”, comenta.

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