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MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO Trabalho Infantil e Trabalho Ilícito: A exploração da condição de criança e adolescente não é brincadeira Cláudia Honório Procuradora do Trabalho [email protected] 1

Palestra Trabalho Infantil Curitiba

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Video sobre o trabalho infantil

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  • MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO

    Trabalho Infantil e Trabalho Ilcito:

    A explorao da condio de criana e adolescente no brincadeira

    Cludia Honrio Procuradora do Trabalho [email protected]

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  • TRABALHO INFANTIL*

  • TRABALHO INFANTIL

    Situando o tema - abordagens anteriores

    Convenes internacionais de combate ao trabalho infantil Criana e adolescente como pessoas em desenvolvimento: danos causados pelo trabalho precoce

    Trabalho Infantil: delimitao conceitual

    A importncia da ao em rede

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  • CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

    Art. 7, inc. XXXIII: idade mnima para o trabalho

    At 14 anos de idade: proibido qualquer trabalho

    De 14 a 16 anos de idade: proibido qualquer trabalho, salvo aprendiz ou estagirio

    De 16 a 18 anos de idade: permitido o trabalho, observadas algumas limitaes

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  • CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

    De 16 a 18 anos de idade: limitaes ao trabalho

    Atividades INSALUBRES: preservar a boa sade

    Atividades PERIGOSAS: preservar a vida

    Atividades PENOSAS: preservar a integridade fsica;

    Atividade NOTURNA: das 22h00 horas s 05h00 horas HORAS EXTRAS: direito frequncia escola

    Locais ou servios PREJUDICIAIS ao bom desenvolvimento psquico, moral e social*

  • NMEROS DO TRABALHO INFANTIL

    RANKING TRABALHO INFANTIL 5 A 17 ANOSPNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios)

    AUMENTO DE 4,43%

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    PNAD 20115 a 17 anos TotalOcupadasndiceRankingBrasil42.708.4473.673.8988,60%Paran2.217.928249.18511,24%7

    PNAD 20095 a 17 anosTotalOcupadasndiceRankingParan260.74411,02%12

  • NMEROS DO TRABALHO INFANTIL

    ndice de Crianas Economicamente Ativas=crianas ocupadas (desempenham qualquer tipo de trabalho, com ou sem remunerao) +crianas desocupadas (no trabalham, mas esto procura de trabalho)total de crianas at 15 anos

    Censo 2010: Paran 11,28%*

  • NMEROS DO TRABALHO INFANTIL

    ndice de Crianas Economicamente Ativas Paran

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    RankingMunicpio% Crianas Economicamente Ativas1Bela Vista da Caroba54,302Rio Bonito do Iguau47,013Boa Esperana do Iguau43,994Honrio Serpa43,275Nova Esperana do Sudoeste41,556Pinhal de So Bento41,547Renascena40,888Goioxim40,829Pranchita40,2010Nova Prata do Iguau39,2111Planalto38,2512Manfrinpolis37,9413Marquinho37,8514Mato Rico37,4215Boa Ventura de So Roque37,3916Flor da Serra do Sul37,1917Virmond36,6618Prola d'Oeste36,1419Porto Barreiro35,9120Nova Santa Rosa34,83

  • NMEROS DO TRABALHO INFANTIL

    Nmero de Crianas Economicamente Ativas Paran

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    RankingMunicpioNmero de Crianas Economicamente Ativas1Curitiba128382Londrina35263Cascavel28454So Jos dos Pinhais27175Foz do Iguau25316Colombo21867Maring20438Ponta Grossa17389Toledo146710Francisco Beltro145711Apucarana134912Prudentpolis126813Guarapuava125514Araucria119015Arapongas108116Pato Branco104717Fazenda Rio Grande103918Pinhais103519Dois Vizinhos100220Cianorte995

  • NMEROS DO TRABALHO INFANTIL

    Aumento do ndice de Crianas Economicamente Ativas Paran

    Censos de 2000 e 2010

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    RankingMunicpio% de Aumento na Taxa de Crianas Economicamente Ativas 1Pinhal de So Bento25,78%2Honrio Serpa25,09%3Renascena18,66%4Nova Prata do Iguau17,44%5Bela Vista da Caroba16,32%6Santa Cruz de Monte Castelo15,14%7Boa Esperana do Iguau15,13%8Quinta do Sol14,17%9Iracema do Oeste14,02%10Trs Barras do Paran13,72%11Manoel Ribas12,71%12Borrazpolis12,28%13Ariranha do Iva11,85%14Nova Laranjeiras11,22%15Campo Bonito11,22%16Nova Esperana do Sudoeste11,20%17Diamante D'Oeste11,00%18Boa Ventura de So Roque10,88%19Rio Bonito do Iguau10,63%20Nova Santa Rosa10,48%

  • TRABALHO INFANTIL

    Ningum tem a coragem de sustentar, em 2012, que a explorao de crianas no mundo do trabalho possvel. Mas muitos compactuam com a adoo de meninas pobres, para fazer os trabalhos de casa, que no so pesados; do dinheiro para o menino que faz malabarismo no semforo; no veem problemas no pai levar o filho para o canteiro de obras, s para ajudar; pegam o panfleto da menina bonitinha na rua; veem um adolescente trabalhando e pensam que deve ter mais de 18 anos, apesar de parecer novo, afinal est trabalhando; do de ombros de que melhor estar trabalhando do que na rua fazendo bobagem; consideram que a criana no tem mesmo outra opo; lembram que trabalharam muito cedo e isso no tirou pedao; O trabalho infantil inicia-se bem antes de sua existncia e constatao. Comea em certezas que dominam o inconsciente coletivo.

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  • TRABALHO INFANTIL

    Mitos e Verdades

    Mito: O trabalho infantil uma forma de educar as crianas, fazer com que adquiram conhecimentos necessrios para o futuro.

    Verdade: Sim, o trabalho uma forma de educar e transmitir conhecimentos, mas desde que na idade certa. Os conhecimentos necessrios para o futuro da criana vm da escola, do lazer, dos esportes, da famlia. O trabalho infantil, alm de prejudicar a sade e o desenvolvimento da criana, comprometer seu desempenho educacional. E com isso, no haver boas oportunidades de futuro. O trabalho precoce rduo e intil para a promoo social.

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  • TRABALHO INFANTIL

    Mitos e Verdades

    Mito: O trabalho um caminho natural para as crianas pobres, porque precisam ajudar a famlia.

    Verdade: Segundo o IBGE, mais de 90% das crianas no trabalham, e nem por isso suas famlias deixam de sobreviver. Aceitar o trabalho de crianas pelo fato de serem pobres uma conduta discriminatria. Nenhum trabalho infantil natural. Compete aos adultos (e, na impossibilidade destes, ao Estado) assegurar a sobrevivncia da famlia. O trabalho precoce impedir que a criana/adolescente tenha a qualificao necessria para prover melhores condies de vida no futuro, e aumentar a desigualdade social.

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  • TRABALHO INFANTIL

    Mitos e Verdades

    Mito: melhor que a criana trabalhe do que fique na rua, suscetvel a bobagens e ms influncias. Ainda: trabalhar no pode, mas matar e roubar sim.

    Verdade: A criana no deve trabalhar, ficar na rua e nem suscetvel marginalidade. E nem pode trabalhar, roubar ou matar. Nada disso bom ou permitido. Trabalhar no significa que a criana esteja protegida da explorao e da violncia. Pelo contrrio; vai perpetuar um ciclo de pobreza e expor a situaes prejudiciais. Segundo dados do IBGE mais de 90% das crianas no trabalham e nem por isso se envolvem na criminalidade.

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  • TRABALHO INFANTIL

    Mitos e Verdades

    Mito: Crianas e adolescentes se prostituem ou entram no trfico de drogas porque gostam e querem ter dinheiro. Quando algum se d ao respeito e, realmente, no nasceu para essa vida, prefere fazer qualquer outra coisa.

    Verdade: Crianas e adolescentes muitas vezes no tm o discernimento necessrio para fazer essas escolhas e lidar com suas consequncias. Essas escolhas sofrem influncia da prpria sociedade, famlia e terceiros, que impem o consumo e a obteno de dinheiro como condio de insero social. As crianas e adolescentes so em verdade explorados. difcil pensar que algum to jovem escolha livremente se submeter a algo to prejudicial se tivesse outra opo decente.

    *

  • TRABALHO INFANTIL

    Trabalho proibido: embora a atividade seja permitida, a maneira como prestada est em desacordo com as normas de proteo trabalhista. Exemplos: trabalho de menor de 14 anos; trabalho prestado por menor de 18 anos noite.

    Trabalho ilcito: o prprio objeto do trabalho (o servio prestado) ilcito. A lei no reconhece a relao de trabalho nem efeitos dela decorrentes, no havendo direitos ou deveres trabalhistas. Exemplo: trabalho com contrabando, trfico, explorao sexual infantil.

    A crueldade da explorao econmica e a necessidade de ganhar dinheiro trabalho infantil ilcito.*

  • TRABALHO ILCITO

    Explorao econmica e de sobrevivncia:

    trabalho infantil no TRFICO DE DROGAS *

  • TRABALHO ILCITOTrfico de Drogas

    Conveno n. 186 da OIT piores formas de trabalho utilizao, demanda e oferta de criana para atividades ilcitas, particularmente produo e trfico de drogas

    Recomendao 190 da OIT aumento de pena nos casos em que o trfico envolver ou visar a atingir criana ou adolescente

    OIT realizou no Rio de Janeiro um diagnstico do trabalho infantil no trfico de drogas, com dados relevantes para entender essa cruel realidade.

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  • TRABALHO ILCITOTrfico de Drogas

    Perfil de crianas e adolescentes envolvidos no narcotrfico

    77% tm entre 15 e 17 anos

    Diminuio da idade de ingresso no comrcio de drogas

    90% so negros e pardos (representam 45% da populao)

    80% tm renda familiar de at trs salrios mnimos

    80% tm de 4 a 6 anos de escolaridade

    Percentual significativo no lembra quantos anos tinham quando abandonaram a escola evaso escolar

    Mais de 75% das amizades so com pessoas que tambm vivem do trfico

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  • TRABALHO ILCITOTrfico de Drogas

    Motivos que levaram as crianas ao narcotrfico

    combinao de diversos fatores

    Entrevista com as crianas envolvidas na atividade:

    1. Identidade com o grupo 7. Defender a comunidade 2. Adrenalina 8. Violncia familiar 3. Prover ajuda financeira famlia 9. Vingana / rebelio 4. Desejo de ganhar dinheiro 10. Dificuldade na escola 5. Prestgio e poder 11. Dependncia de drogas 6. Limitao profissional e salarial

    *

  • TRABALHO ILCITOTrfico de Drogas

    Fatores responsveis pela contratao de crianas:

    Custo reduzido de crianas no caso de priso ou extorso por parte da polcia (benefcios por ser menor de 18 anos)

    Destemor e necessidade de mostrar status

    Obedincia

    Facilmente influencivel

    Mo-de-obra infantil abundante

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  • TRABALHO ILCITOTrfico de Drogas

    Razes que evitam que as crianas entrem no narcotrfico, segundo crianas, familiares, jovens e tcnicos na regio metropolitana do Rio de Janeiro:Medo de morrer ou ser presoApoio da famlia Falta de disposio ou vontade EscolaridadeValores morais

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  • TRABALHO ILCITOTrfico de Drogas

    Motivos para abandonar o narcotrfico,segundo as crianas que trabalham na atividade:

    Ganhar muito dinheiro Bom emprego com a mesma remunerao Constituir uma famlia / conseguir uma namoradaSer preso ou morrer (trfico exclui o direito vida)Tornar-se um jogador de futebolFora de vontade No h possibilidade de sair do narcotrfico

    Ou seja: solues pessoais seriam mais importantes do que medidas coletivas

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  • TRABALHO ILCITO

    Explorao econmica e de sobrevivncia:

    EXPLORAO SEXUAL INFANTIL (COMERCIAL)

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  • TRABALHO ILCITOExplorao Sexual

    Dados de 2003:

    186 casos denunciados em 22 Estados

    33 autoridades denunciadas, entre prefeitos, vereadores, juzes e deputados

    Pelo menos 650 pontos de explorao sexual infantil nas rodovias federais

    DENNCIAS DE EXPLORAO SEXUAL POR ESTADO

    MT -33RN -20 + de 37%PB -17 NordesteMG -16RS -14MS -13PA -11PR -11*

  • TRABALHO ILCITOExplorao Sexual

    Estudo do SESI, com informaes do setor turstico, revelou: desembarque de turistas estrangeiros no Brasil, a passeio = aumento das denncias de explorao sexual (Disque 100)

    Salvador: 1 denncia a cada 370 turistas estrangeiros

    Prevenir a explorao sexual de crianas e adolescentes em grandes eventos, que atraem muitos turistas Copa do Mundo de 2014 e Olimpadas de 2016

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  • TRABALHO ILCITOExplorao Sexual

    EXPLORAO SEXUAL COMERCIAL

    Relao do comrcio do corpo/sexo enfoque trabalhista

    Criana ou adolescente como mercadoria, objeto sexual, para obter dinheiro para si ou terceiro

    Formas: pornografia, trfico, turismo sexual e prostituio (expresso inadequada pois crianas e adolescentes no se prostituem e sim so exploradas)

    Relao entre trfico/consumo de drogas e explorao sexual

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  • TRABALHO ILCITOExplorao Sexual

    Conveno 182 da OIT forma absolutamente degradante de explorao do trabalho infantil (piores formas)

    utilizao, recrutamento ou oferta de crianas para a prostituio produo de pornografia ou atuaes pornogrficas

    MPT - Carta de Braslia de 2008 - enfrentamento explorao sexual de crianas e adolescentes para fins comerciais

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  • TRABALHO ILCITOExplorao Sexual

    DANOS INDIVIDUAIS:

    Efeitos fsicosEfeitos psicolgicosDSTAtaques de ansiedadeInfeces SexuaisPesadelos Vaginas rasgadasTendncias suicidasteros perfuradosSentimento patolgico de culpaMortalidade maternaBaixa auto-estimaGravidez indesejadaAusncia de emoes

    DANOS COLETIVOS: ofende toda a sociedade brasileira

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  • TRABALHO ILCITOExplorao Sexual

    RESPONSVEIS (diretos):

    cliente e/ou o tomador dos servios sexuais

    intermediador

    qualquer pessoa que favorea a prtica

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  • TRABALHO INFANTIL

    O QUE O MPT PODE FAZER?

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    Vasto campo de atuao e instrumentos!

    ATUAO EXTRAJUDICIAL

    recebimento e encaminhamento de denncias

    instaurao de inqurito civil e outros procedimentos

    termo de ajuste de conduta (TAC)

    requisio de informaes, documentos, testemunhos

    realizao de inspees investigatrias (foras-tarefa)

    realizao de audincias

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    12.11.2012 - A empresa Montare Eventos Ltda. assinou TAC com o MPT em So Bernardo do Campo/SP, com o compromisso de no contratar, direta ou por meio de prestadores de servio, crianas ou adolescentes para trabalharem em ruas ou logradouros pblicos. A medida probe o trabalho conhecido como meninos-placa.

    22.10.2012 - A lanchonete Subway, em Santa Maria (RS), assinou TAC com o MPT se comprometendo a no contratar menores de 16 anos, salvo na condio de aprendizes, e menores de 18 anos para trabalhos noturnos e insalubres, sob pena de pagamento de multa.O adolescente encontrado em trabalho noturno foi remanejado para trabalhar de dia.20.07.2012 - MPT firma acordo para impedir trabalho de crianas e adolescentes em danceteria de Santa Maria

    10/05/2012 - Municpio de Manoel Vitorino/BA firma TAC para implantar polticas pblicas de proteo e atendimento a crianas e adolescentes, com elaborao de diagnstico da situao do trabalho infantil no Municpio, estruturao do Conselho Tutelar e funcionamento efetivo do Conselho Municipal de Direitos da Criana e do Adolescente.

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    26/09/2012 - Dez crianas e adolescentes foram resgatados em situao de trabalho infantilem Fora-Tarefa Nacional da Coordinfncia, do MPT. A operao foi realizada no municpio Chupinguaia/RO. Foi constatado trabalho infantil em serralheria, supermercados, oficina mecnica e comrcio ambulante de rua. Os adolescentes encontrados em situao de trabalho irregular, com idade superior a 14 anos, foram encaminhados para aprendizagem.No total, foram assinados dezTAC. Tambm foi firmado acordo com o Municpio para implementao e aperfeioamento de polticas pblicas de combate ao trabalho infantil e de profissionalizao de adolescentes. A indenizao por dano moral coletivo,no valor de R$ 60 mil, ser destinada para melhorias no ncleo do Programa Erradicao do Trabalho Infantil (PETI) e na creche do municpio.

    20.09.2012 - Empresas firmam TAC com MPT e garantem cursos profissionalizantes para 112 jovens que cumpremmedidas socioeducativas na Fundao da Criana e do Adolescente da Bahia, possibilitando que sejam contratados como aprendizes.

    09.02.2012 - Jornal Correio, de Salvador, firma TAC para combater trabalho infantil na venda avulsa de jornais nas ruas.

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    19.01.2011 - Ao conjunta do MTE, MPT, Polcias Federal e Militar no Municpio de Rio Negrinho/SC, resgatou 23 pessoas de uma fazenda produtora de fumo onde trabalhavam em condies anlogas a de escravo, com manipulao de agrotxicos. Dos 23 trabalhadores resgatados, onze eram crianas e adolescentes com idades entre 12 e 16 anos, que foram imediatamente retiradas do trabalho. A fazenda foi interditada e o proprietrio foi condenado a pagar danos morais e todas as verbas trabalhistas e previdencirias devidas.Utilizao dos recursos financeiros decorrentes de multa por descumprimento de TAC ou sentena judicial em campanhas publicitrias para erradicao do trabalho infantil, bolsas de estudo para capacitao de adolescentes, construo de creches, centros de apoio infncia, projetos desenvolvidos por entidades de apoio criana e ao adolescente, realizao de eventos em prol das crianas, dentre inmeras outras possibilidades.10.10.2012 - MPT destina recursos de acordo judicial firmado com o Municpio de Passo Fundo (RS) para campanha publicitria de erradicao do trabalho infantil.

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    Vasto campo de atuao e instrumentos!

    ARTICULAO SOCIAL

    audincia pblica

    Fruns, reunies, grupos de ao

    eventos para estudos e debates; capacitaes

    campanhas

    ao integrada: outros rgos pblicos, sociedade civil, Estado (Executivo, Legislativo e Judicirio)

    *

  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    01.05.2012 - Disponibilizao de Disk Denncia para o combate ao trabalho e explorao infantis, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Hospedagem e Gastronomia de So Paulo e Regio, com distribuio de cartazes explicativos sobre a explorao sexual de crianas e adolescentes s empresas da categoria (hoteis e restaurantes).

    23.02.2011 - Os Ministrios Pblicos, juntamente com outros rgos que integram rede estadual de enfrentamento explorao sexual de crianas e adolescente, elaboraram campanha para incentivar denncia de explorao sexual de criana e adolescente no carnaval, tendo a iniciativa recebido apoio das TVs em Rondnia.

    25.10.2012 - O MPT, com o apoio do Comit de Estudos, Preveno e Enfretamento ao Trabalho Infantil (Cepreti), promoveu palestra de conscientizao dos prejuzos causados pelo Trabalho Infantil s famlias das crianas atendidas pelo projeto Ciranda, da prefeitura de Campo Grande (MS).

    24/09/2012 - MPT promoveu capacitao para os conselheiros tutelares de Cuiab e Vrzea Grande (MT).

    *

  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    25.10.2012 - O MPT em Mato Grosso realizou, em parceria com a Secretaria Municipal de Ao Social, e o Ministrio Pblico Estadual (MPE) a segunda edio do projeto Alta Floresta pelo fim da explorao e violncia contra crianas e adolescentes. O evento atende comunidade do municpio mato-grossense e promove importantes atividades voltadas para o combate das prticas.10.09.2012 - Cerca de 20 educadores participaram, no Municpio de Itapor/MS, de curso de capacitao para implantao de projeto do MPT de preveno do trabalho infantil. O Projeto MPT na Escola capacita e sensibiliza profissionais de educao para serem multiplicadores do tema nas escolas dos municpios participantes. Em Itapor, o projeto vai alcanar 129 alunos de quatro escolas municipais.

    O MPT articula-se, atravs de audincias, TACs e campanhas, com administradores de hotis, donos de pousadas e de agncias de viagens, danceterias, boates, para promover a conscientizao e a participao da sociedade no combate explorao sexual infantil.

    *

  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    11.10.2012 - Alunos da Escola Municipal Valdemarina Normando Martins, em Boa Vista/AP, aprendem a combater trabalho infantil com a participao de representantes do Ministrio Pblico do Trabalho.16.12.2011 - Ministrio Pblico do Trabalho discute trabalho infantil em audincia pblica na praia de Alter do Cho, oeste do Par, onde comum a venda de doce de banana por crianas e adolescentes, que ficam expostas ao sol, explorao sexual, tm prejuzos sua sade fsica e mental e desenvolvem atividades em logradouro pblico. Estiveram presentes representantes de vrias entidades pblicas, Judicirio, Ministrio Pblico Estadual, MTE, lideranas comunitrias, pais, professores, moradores da regio, ONGs, Polcia Militar e representantes do Municpio, totalizando mais de cem pessoas. Durante o evento foram esclarecidas aos presentes diversas questes sobre o tema e tambm discutidas solues.

    MPT expede ofcios s delegacias de polcia para que remetam cpia dos inquritos policiais s Procuradorias do Trabalho, em que haja explorao de trabalho infantil em atividades ilcitas.

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    Vasto campo de atuao e instrumentos!

    ATUAO JUDICIAL

    ao civil pblica

    execuo de TAC

    ao anulatria de clusula de CCT ou ACT

    interveno em processos em que haja interesse de criana ou adolescente

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    26.10.2012 - O Tribunal Regional do Trabalho da Paraba, por unanimidade, condenou engenheiro acusado de explorar sexualmente crianas e adolescentes. A condenao foi no valor de R$100 mil e dever ser revertida em favor do Fundo da Infncia e da Adolescncia de Bayeux. A ao foi movida pelo MPT e contou a com a ajuda do Ministrio Pblico do Estado, que, juntamente com a polcia, apreendeu equipamentos na casa do empresrio, onde constava registro de pornografia infanto-juvenil em mdia magntica.

    25/10/2012 - Motis da Paraba tero que exigir identificao de seus frequentadores, conforme deciso do TRT 13 Regio, que confirmou a necessidade de cumprir a obrigao constante de TAC firmado entre MPT e os estabelecimentos. A finalidade identificar e prevenir a entrada de crianas e adolescentes nesses locais para evitar a explorao sexual.

    O MPT na Paraba ajuizou Ao Civil Pblica, que culminou no bloqueio de contas bancrias e bens de acusado de manter uma rede de prostituio infantil em Joo Pessoa, para garantir o pagamento do dano moral coletivo.

    *

  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    20.09.2012 - O MPT ajuizou ao de execuo contra o Municpio de Santarm/PA, por descumprimento de TAC. O Municpio havia assumido o compromisso de proibir a presena de crianas e adolescentes em lixo, o que no aconteceu, havendo inclusive notcia de frequente explorao sexual de crianas e adolescentes no aterro sanitrio. Em inspeo no local, foram resgatados adolescentes e crianas expostos a situao de risco, e em trabalho noturno.

    18.09.2012 - A Justia do Trabalho acatou pedido do MPT e condenou a Cooper Unidas, cooperativa de servios gerais situada em Canoas (RS), a no mais contratar mo de obra infantojuvenil e manter empregados sem registro. O MPT moveu a ao aps a morte de um adolescente, que sofreu acidente enquanto trabalhava em empresa em que a cooperativa prestava servios. O MPT procurou firmar TAC com a cooperativa, que recusou o acordo.

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    Vasto campo de atuao e instrumentos!

    COORDINFNCIA

    Projeto Polticas Pblicas

    Projeto Aprendizagem

    Projeto MPT na Escola

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    PROJETO POLTICAS PBLICAS

    Trabalho infantil erradica-se com aes integradas, oferecendo apoio e alternativas criana, ao adolescente e sua famlia, ou seja, com ORAMENTO E POLTICAS PBLICAS de preveno e erradicao do trabalho infantil e proteo do adolescente trabalhador

    MPT = atuao junto ao Executivo e Legislativo municipais, estaduais e federal, a fim de que sejam garantidas, nas Leis Oramentrias, verbas suficientes para a promoo de polticas pblicas de preveno e erradicao do trabalho infantil e proteo do trabalho do adolescente, bem como efetiva implementao de programas, atividades e projetos.

    *

  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    Notificao Recomendatria a Prefeitos e Presidente da Cmara de Vereadores = dever constitucional de formulao prioritria de polticas pblicas de erradicao e combate ao trabalho infantil e proteo do trabalho do adolescente, com diretriz oramentria especfica

    Sensibilizao dos Conselhos Municipais dos Direitos de Crianas e Adolescentes, para que participem e acompanhem a execuo das leis oramentrias

    Instaurao de procedimentos investigatrios caso no haja diretriz oramentria suficiente e especfica para preveno e erradicao do trabalho infantil, proteo do trabalho do adolescente e promoo do direito profissionalizao (check list de inspeo)

    omisso e negligncia estatal responsabilizao do poder pblico

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    TAC ou ajuizamento de Ao Civil Pblica na Justia do Trabalho:

    Garantir a formulao de diagnstico do trabalho infantil no Municpio, identificando crianas e adolescentes em situao de risco social e que necessitam serem includas em programas assistenciais;

    Envidar esforos para o resgate de crianas que trabalhem;

    Promover campanha de conscientizao acerca das piores formas de trabalho infantil e divulgao dos rgos que recebem denncias;

    Controle de criao e execuo de polticas pblicas eficazes (com verbas suficientes) de combate explorao do trabalho infantil

    Promover o lanamento de selo social para empresas que apoiem projetos direcionados criana/adolescente e contratem aprendizes

    Estruturar rgos de proteo infncia e adolescncia e estabelecer rede integrada de atendimento em casos de explorao infantil.

    *

  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    PROJETO APRENDIZAGEM PROFISSIONAL

    APRENDIZAGEM = importante mecanismo para a insero do adolescente a partir de 14 anos no mercado de trabalho de modo seguro e edificante, voltado profissionalizao e capacitao

    MPT = atuao em face de empresas que no estejam cumprindo, ou cumpram de modo insuficiente ou inadequado, o dever legal de contratao de aprendizes, principalmente nas regies e setores de maior incidncia de trabalho infantil**Sensibilizao da sociedade e do poder pblico para a importncia da aprendizagem e a necessidade de expanso da prtica

    *

  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    MPT = atuao em face do Sistema S e de instituies sem fins lucrativos de formao profissional, para averiguar se a oferta de cursos e vagas atende necessidade das empresas da regio

    MPT = atuao em face dos Municpios para que criem e implementem polticas pblicas de incentivo contratao de aprendizes e realizao de cursos de aprendizagem, principalmente nas regies e setores de maior incidncia de trabalho infantil

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    PROJETO MPT NA ESCOLA

    Criana que sabe que no pode trabalhar e que seu direito estudar e brincar leva essa lio para casa!!

    Quebrar mitos que perpetuam a aceitao do trabalho infantil

    Conscientizar crianas e adolescentes, cidados em desenvolvimento, para que quebrem o ciclo de explorao

    Sensibilizao dos profissionais da educao para que insiram nas atividades escolares temas que afirmem os direitos da criana e do adolescente e mostrem os males do trabalho infantil. Os professores podem identificar situaes de trabalho infantil, geralmente relacionadas ao mau desempenho escolar.

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  • MPT E TRABALHO INFANTIL

    MPT = promoo de debates, nas escolas de ensino fundamental, dos temas relativos aos direitos da criana e do adolescente, especialmente a erradicao do trabalho infantil e a proteo ao trabalhador adolescenteRealizao da Oficina de Formao dos Coordenadores Municipais do Projeto;

    Entrega de material de apoio pedaggico sobre trabalho infantil;

    Acompanhamento e avaliao da execuo do projeto;

    Atuao em parceria com Secretarias de Educao.

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  • SIM, NS PODEMOS.

    OBRIGADA

    [email protected]

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