1
A vida é como a música. Deve ser composta de ouvido, com sensibilidade e intuição, nunca por normas rígidas. (Samuel Butler) Marília, terça-feira, 18 de setembro de 2018 E-mail: [email protected] ILHABELA IN JAZZ 2018 MÚSICA Sexta edição do evento gratuito acontece em dois finais de semana no centro histórico da cidade A 6ª edição do festival Ilhabela in Jazz 2018 aconte- ce nos próximos dias 28 e 29 deste mês e 5 e 6 de outubro. Pela primeira vez o evento se divide em dois finais de sema- na, trazendo assim uma maior rotatividade de público. O mago alagoano Hermeto Pascoal encerra o festival no dia 6 de outubro, às 22h30. E o lineup segue estrelado: pela primeira vez no Brasil o Ambrose Akinmusire Quartet (EUA) irá mostrar por que está entre os grupos mais originais de sua geração, com músicas que emocionam fãs do jazz ao pop. O quarteto do trom- petista norte-americano Am- sicos de diferentes gerações a fim de compartilhar cultura à beira-mar, a programação é gratuita e traz um apanhado do jazz contemporâneo e suas infinitas possibilidades e fusões com outros ritmos, como forró, flamenco e afro- beat. A curadoria e o lineup são assinados por Paulo Bra- ga, realização da Prefeitura Municipal de Ilhabela e Secre- taria de Turismo e produção da Articular. Mais informações no site www.ilhabelainjazz.com.br Dr. Lonnie Smith no palco do Ilhabela in Jazz 2017 Paola Pretto O trompetista norte-americano Ambrose Akinmusire se apresenta pela primeira vez no Brasil Pierrick Guidou O percussionista Airto Moreira & Grupo é um dos destaques da programação Victor Kobayashi brose Akinmusire faz parte do casting da icônica gravadora Blue Note. Airto Moreira & Grupo também está na programa- ção. O percussionista (que junto com Hermeto e Eumir Deodato forma a tríplice da psicodelia jazzística brasilei- ra) reside nos EUA e é aquele músico que o mundo venera e o Brasil pouco conhece. Opor- tunidade incrível de vê-lo ao vivo e de graça. Já em clima de jam session, o trompetista italiano Paolo Fresu se junta ao pianista espanhol Chano Domínguez, que circula pelo universo do jazz latino e fla- menco. Para dançar, o festival providenciou o show do Bixiga 70. Já em tom de homenagem, Nelson Ayres irá comandar um tributo a Victor Assis Brasil, o saxofonista brasileiro que tocou ao lado de gigantes do jazz como Dizzy Gllespie, Ron Carter e muitos outros. As quatro datas do festival abrem com uma banda local se apresentando. Ou seja, a cultura de Ilhabela é parte do festival, que também se utiliza de mão de obra local. O festival será realizado no mesmo local da edição pas- sada: envolto pela atmosfera da seringueira centenária da Praça Coronel Julião. Com mú- O trompetista italiano Paolo Fresu se junta ao pianista espanhol Chano Domínguez em clima de jam session Roberto Cifarelli O mago alagoano Hermeto Pascoal encerra o festival no dia 6 de outubro Rogério Von Kruge Ney Matogrosso em plena forma aos 77 anos, em show da turnê "Atento Aos Sinais" "Eu sou só um bicho caren- te de carinho / Uma criança problema no meio de um dilema / Ou choro sozinho num canto na hora do espanto / Ou banco o palhaço e faço estardalhaço". Os versos acima são parte da letra de Vira-lata de raça, música escrita por Rita Lee em parceria com o filho mais velho, Beto Lee, para perfilar Ney Matogrosso e lançada pelo cantor há 20 anos no visionário álbum Olhos de farol (1998). Duas décadas após o lan- çamento da composição, até hoje gravada somente por Ney, a música Vira-lata de raça batiza o livro de memórias que o artista mato-grossense vai lançar no último bimestre deste ano de 2018. O livro Vira-lata de raça será lançado pela editora Tordesilhas com depoimen- tos inéditos de Ney na pri- meira pessoa, além de fotos do artista em diversas fases da vida. A organização do livro, a pesquisa de dados e as conversas com Ney para a coleta dos depoimentos foram confiadas a Ramon Nunes Mello, escritor e poeta fluminense conceituado no universo literário. A edição do livro Vira-lata de raça deverá desvendar capí- tulos importantes da história oculta do cidadão - Ney de Souza Pereira, de atuais 77 anos, completados em 1º de agosto - que vive por trás da personalidade artística de Ney Matogrosso, nome referencial no universo do canto mascu- lino brasileiro. Até então, o único livro so- bre a vida do artista é Um cara meio estranho (1992), escrito por Denise Pires Vaz, editado há 26 anos e já fora de catálo- go há cerca de duas décadas. Houve em 2002 um (também já raro) livro de fotos, Ousar ser, com entrevistas com Ney, mas calcado sobretudo em imagens do artista. Ney Matogrosso lança livro de memórias batizado com nome de música de Rita Lee Divulgação Paul McCartney volta a liderar lista de mais vendidos nos EUA após 36 anos Paul McCartney durante show no Hollywood Casino, em julho de 2017 Kamil Krzaczynski/AFP Paul McCartney retornou no último domingo (16) ao topo da lista de mais vendidos nos Estados Unidos com um álbum solo pela primeira vez em 36 anos. "Egypt Station" - álbum de 16 faixas - ficou em primeiro lugar no ranking da revista Billboard. O astro inglês, 76 anos, não poupou esforços para promo- ver o álbum e participou em vários talk-shows americanos, além de ter feito um show gra- tuito na Grand Central Station de Nueva York. De modo surpreendente, o ex-Beatle não fez o mesmo na Grã-Bretanha, onde "Egypt Sta- tion" estreou em terceiro lugar na lista de mais vendidos, com o equivalente a 153 mil cópias nos Estados Unidos na semana posterior a seu lançamento, no último dia 7, segundo a empresa Nielsen Music. De modo incomum para um álbum que lidera o ranking, praticamente todas as vendas aconteceram de modo tradi- cional, ao invés de compras em streaming ou faixas baixadas de modo individual. McCartney, que ficou em primeiro lugar como artista solo na Billboard em 1982 com "Tug of War", conseguiu o segundo maior período en- tre álbuns número um para qualquer artista. O recorde pertence a Johnny Cash, que supera McCartney por sete meses. Desde "Tug of War", McCar- tney liderou a lista de mais vendidos nos Estados Unidos em quatro oportunidades com as coletâneas dos Beatles. Cervejaria Ambev apresenta Serrana no interior de São Paulo MERCADO Nova cerveja pilsen chega aos mercados neste mês com preço acessível Divulgação Com rótulos já consagra- dos no mercado, a Cervejaria Ambev está sempre em busca de inovações e constante evo- lução para agradar ao paladar de todos os consumidores. Por isso, neste mês de setembro, chega às prateleiras do interior de São Paulo a nova cerveja Serrana em latas de 350ml. Produzida em Agudos (SP), na região de Bauru, a cerveja em estilo pilsen é leve e refres- cante e vem para conquistar o consumidor que busca uma cerveja com preço acessível e com a mesma qualidade que já está acostumado a apreciar em outras cervejas da companhia. “Estamos sempre buscan- do trazer novas opções para os consumidores brasileiros. Serrana chega para provar que uma cerveja pode combinar qualidade, refrescância e preço acessível”, comenta Nilson Kali- li, gerente de marketing Ambev. Novo "O Predador" tem vilão contra ator que já "enfrentou" Pablo Escobar e Wolverine PÁGINA 2

Paola Pretto ILHABELA IN JAZZ 2018jornaldamanhamarilia.com.br/images/capa_caderno2/... · O mago alagoano Hermeto Pascoal encerra o festival no dia 6 de outubro Ney Matogrosso em

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Paola Pretto ILHABELA IN JAZZ 2018jornaldamanhamarilia.com.br/images/capa_caderno2/... · O mago alagoano Hermeto Pascoal encerra o festival no dia 6 de outubro Ney Matogrosso em

A vida é como a música. Deve ser composta de ouvido, com sensibilidade e intuição, nunca por normas rígidas. (Samuel Butler)

Marília, terça-feira, 18 de setembro de 2018 E-mail: [email protected]

ILHABELA IN JAZZ 2018MÚSICA

Sexta edição do evento gratuito acontece em dois finais de semana no centro histórico da cidade

A 6ª edição do festival Ilhabela in Jazz 2018 aconte-ce nos próximos dias 28 e 29 deste mês e 5 e 6 de outubro. Pela primeira vez o evento se divide em dois finais de sema-na, trazendo assim uma maior rotatividade de público.

O mago alagoano Hermeto Pascoal encerra o festival no dia 6 de outubro, às 22h30. E o lineup segue estrelado: pela primeira vez no Brasil o Ambrose Akinmusire Quartet (EUA) irá mostrar por que está entre os grupos mais originais de sua geração, com músicas que emocionam fãs do jazz ao pop. O quarteto do trom-petista norte-americano Am-

sicos de diferentes gerações a fim de compartilhar cultura à beira-mar, a programação é gratuita e traz um apanhado do jazz contemporâneo e suas infinitas possibilidades e fusões com outros ritmos, como forró, flamenco e afro-beat. A curadoria e o lineup são assinados por Paulo Bra-ga, realização da Prefeitura Municipal de Ilhabela e Secre-taria de Turismo e produção da Articular.

Mais informações no site www.ilhabelainjazz.com.br

Dr. Lonnie Smith no palco do Ilhabela in Jazz 2017

Paola Pretto

O trompetista norte-americano Ambrose Akinmusire se apresenta pela primeira vez no Brasil

Pierrick Guidou

O percussionista Airto Moreira & Grupo é um dos destaques da programação

Victor Kobayashi

brose Akinmusire faz parte do casting da icônica gravadora Blue Note.

Airto Moreira & Grupo também está na programa-ção. O percussionista (que junto com Hermeto e Eumir Deodato forma a tríplice da psicodelia jazzística brasilei-ra) reside nos EUA e é aquele músico que o mundo venera e o Brasil pouco conhece. Opor-tunidade incrível de vê-lo ao vivo e de graça. Já em clima de jam session, o trompetista italiano Paolo Fresu se junta ao pianista espanhol Chano Domínguez, que circula pelo universo do jazz latino e fla-menco. Para dançar, o festival providenciou o show do Bixiga 70. Já em tom de homenagem, Nelson Ayres irá comandar um tributo a Victor Assis Brasil, o saxofonista brasileiro que tocou ao lado de gigantes do jazz como Dizzy Gllespie, Ron Carter e muitos outros.

As quatro datas do festival abrem com uma banda local se apresentando. Ou seja, a cultura de Ilhabela é parte do festival, que também se utiliza de mão de obra local.

O festival será realizado no mesmo local da edição pas-sada: envolto pela atmosfera da seringueira centenária da Praça Coronel Julião. Com mú-

O trompetista italiano Paolo Fresu se junta ao pianista espanhol Chano Domínguez em clima de jam session

Roberto Cifarelli

O mago alagoano Hermeto Pascoal encerra o festival no dia 6 de outubro

Rogério Von Kruge

Ney Matogrosso em plena forma aos 77 anos, em show da turnê "Atento Aos Sinais"

"Eu sou só um bicho caren-te de carinho / Uma criança problema no meio de um dilema / Ou choro sozinho num canto na hora do espanto / Ou banco o palhaço e faço estardalhaço".

Os versos acima são parte da letra de Vira-lata de raça, música escrita por Rita Lee em parceria com o filho mais velho, Beto Lee, para perfilar Ney Matogrosso e lançada pelo cantor há 20 anos no visionário álbum Olhos de farol (1998).

Duas décadas após o lan-çamento da composição, até hoje gravada somente por Ney, a música Vira-lata de raça batiza o livro de memórias que o artista mato-grossense vai lançar no último bimestre deste ano de 2018.

O livro Vira-lata de raça será lançado pela editora Tordesilhas com depoimen-tos inéditos de Ney na pri-meira pessoa, além de fotos do artista em diversas fases

da vida. A organização do livro, a pesquisa de dados e as conversas com Ney para a coleta dos depoimentos foram confiadas a Ramon Nunes Mello, escritor e poeta fluminense conceituado no universo literário.

A edição do livro Vira-lata de raça deverá desvendar capí-tulos importantes da história oculta do cidadão - Ney de Souza Pereira, de atuais 77 anos, completados em 1º de agosto - que vive por trás da personalidade artística de Ney Matogrosso, nome referencial no universo do canto mascu-lino brasileiro.

Até então, o único livro so-bre a vida do artista é Um cara meio estranho (1992), escrito por Denise Pires Vaz, editado há 26 anos e já fora de catálo-go há cerca de duas décadas. Houve em 2002 um (também já raro) livro de fotos, Ousar ser, com entrevistas com Ney, mas calcado sobretudo em imagens do artista.

Ney Matogrosso lança livro de memórias batizado com

nome de música de Rita Lee

Divulgação

Paul McCartney volta a liderar lista de mais vendidos nos EUA após 36 anos

Paul McCartney durante show no Hollywood Casino, em julho de 2017

Kamil Krzaczynski/AFPPaul McCartney retornou

no último domingo (16) ao topo da lista de mais vendidos nos Estados Unidos com um álbum solo pela primeira vez em 36 anos. "Egypt Station" - álbum de 16 faixas - ficou em primeiro lugar no ranking da revista Billboard.

O astro inglês, 76 anos, não poupou esforços para promo-ver o álbum e participou em vários talk-shows americanos, além de ter feito um show gra-tuito na Grand Central Station de Nueva York.

De modo surpreendente, o ex-Beatle não fez o mesmo na Grã-Bretanha, onde "Egypt Sta-tion" estreou em terceiro lugar na lista de mais vendidos, com o equivalente a 153 mil cópias nos Estados Unidos na semana posterior a seu lançamento,

no último dia 7, segundo a empresa Nielsen Music.

De modo incomum para um álbum que lidera o ranking, praticamente todas as vendas aconteceram de modo tradi-cional, ao invés de compras em streaming ou faixas baixadas de modo individual.

McCartney, que ficou em primeiro lugar como artista solo na Billboard em 1982 com "Tug of War", conseguiu o segundo maior período en-tre álbuns número um para qualquer artista.

O recorde pertence a Johnny Cash, que supera McCartney por sete meses. Desde "Tug of War", McCar-tney liderou a lista de mais vendidos nos Estados Unidos em quatro oportunidades com as coletâneas dos Beatles.

Cervejaria Ambev apresenta Serrana no interior de São Paulo

MERCADO

Nova cerveja pilsen chega aos mercados neste mês

com preço acessível

Divulgação

Com rótulos já consagra-dos no mercado, a Cervejaria Ambev está sempre em busca de inovações e constante evo-lução para agradar ao paladar de todos os consumidores. Por isso, neste mês de setembro, chega às prateleiras do interior de São Paulo a nova cerveja

Serrana em latas de 350ml.Produzida em Agudos (SP),

na região de Bauru, a cerveja em estilo pilsen é leve e refres-cante e vem para conquistar o consumidor que busca uma cerveja com preço acessível e com a mesma qualidade que já está acostumado a apreciar em

outras cervejas da companhia.“Estamos sempre buscan-

do trazer novas opções para os consumidores brasileiros. Serrana chega para provar que uma cerveja pode combinar qualidade, refrescância e preço acessível”, comenta Nilson Kali-li, gerente de marketing Ambev.

Novo "O Predador" tem vilão contra ator quejá "enfrentou" Pablo Escobar e Wolverine

PÁGINA 2