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“ A BALANÇA COMERCIAL SOBRE O REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE” Barros & Giambiagi. Brasil globalizado: o Brasil em um mundo surpreendente. Ed. Campus, 2008. Papel do câmbio na Balança Comercial. Histórico: - PowerPoint PPT Presentation
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“A BALANÇA COMERCIAL SOBRE O REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE”
Barros & Giambiagi. Brasil globalizado: o Brasil em um mundo surpreendente. Ed. Campus, 2008
Papel do câmbio na Balança Comercial Histórico: Década de 90: adoção de medidas
liberalizantes, abertura comercial e liberalização dos fluxos de capitais.
Diagnóstico: o Brasil precisava se integrar de forma mais profunda à economia mundial, privilegiando os mecanismos de mercado
Ideia: estimular os ganhos de eficiência e produtividade por meio da concorrência com produtos importados.
Resultados:1995: contas externas começaram a mostrar resultados preocupantes. Balança Comercial registra primeiro déficit em 10 anos (-US$ 3,4 bilhões)
1997-1998: déficit comercial passa para US$ - 6,5 bilhões.
Com a crise asiática e a crise russa no final da década de 90 ocorre uma expressiva fuga de capitais do Brasil e em janeiro de 1999 adota-se o regime de livre flutuação do câmbio e desvalorização da moeda.
Impactos:Saldos positivos nas transações correntes por
conta dos superávits comerciais e acúmulo de reservas cambiais.
2007: entrada de capitais provoca uma valorização da taxa de câmbio e um aumento nas importações com déficit em 2008 (como o BP visto em aula mostrou).
CONSTATAÇÕES PÓS CÂMBIO FLUTUANTE Primeira fase (1999 a 2002): país elimina o
déficit comercial e passa a gerar superávit de US$ 13 bilhões.
Segunda fase (2002 a 2007): valor exportado cresce a taxa de 21,6% ao ano. Em 2007 o saldo da Balança Comercial é de US$ 40 bilhões, após o recorde em 2006 de US$ 46 bilhões.
CONSTATAÇÕES PÓS CÂMBIO FLUTUANTE- Conjuntura mundial favorável- Em 2007 o câmbio passa a se valorizar e
para 2008 já se constata redução do superávit comercial.
- Conclusão: o câmbio, aliado à demanda mundial, foi fator fundamental para explicar a trajetória da Balança Comercial de 1999 a 2007.
COMPOSIÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES
Diversificação setorial: abordagem de composição da pauta de exportação. Refere-se à divisão entre produtos de “baixo grau de elaboração” (básicos, commodities, etc) e “produtos industrializados”. De 1998 a 2007 cresceu a % de produtos de baixo grau de elaboração na pauta exportadora (de25,4% para 32,1%).
Fatores que contribuíram... Crescimento das exportações de petróleo
bruto Vantagens comparativas Crescimento do comércio mundial: mercado
de alimentos e outras commodities se expande no período.
Diversificação de mercados: participação crescente de novos mercados, sobretudo os não tradicionais
Países e blocos selecionados
1997-1998
2001-2002 2003-2004 2007
Países desenvolvidos
ALADI
Mercados não tradicionais
ChinaÁfricaÁsia-PacíficoOriente MédioEuropa OrientalAmérica Central e CaribeResto do Mundo
53,5
25,9
19,4
1,93,05,12,91,6
0,84,2
55,7
18,5
24,2
3,73,74,83,72,1
1,44,7
51,6
19,1
27,9
5,94,25,43,82,2
2,04,4
44,9
22,5
30,8
6,75,35,24,02,7
2,24,7
Ampliação da Base exportadora: aumentou com a desvalorização cambial. 1998 (13.920 firmas) para 19.956 (2006). Grandes empresas já estabelecidas quase triplicaram suas exportações, respondendo por 56% do acréscimo nas exportações no período 1998-2006.
Texto: “Política Cambial”, Antonio Correa Lacerda.Escolha da política cambial deve ser
adequada.Países em desenvolvimento que adotaram
câmbio fixo: graves consequências para nível de atividade e emprego, para o Balanço de Pagamentos (déficits em transações correntes) e estabilidade macroeconômica, porém conseguiram controlar a inflação.
Brasil (1999) e Argentina (2001) adotaram câmbio flutuante o que, segundo o autor, foi mais adequado às suas realidades. Porém salienta que o câmbio flutuante puro é inadequado, prevalecendo o regime de flutuação suja. Com a globalização financeira a volatilidade das taxas de câmbio aumenta, os países devem:
Gerar superávits comerciais, Ampliar volume de reservas, Privilegiar o ingresso de capitais externos através
do investimento direto e recursos de longo prazo.