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90 segundos para ter seu cliente de volta. A Marka Fidelização é destaque na revista Papelaria & Negócios com entrevista exclusiva sobre Cadastro de Clientes.
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Editorial
DIREÇÃOPaschoal Sabatine
William [email protected]
PUBLICIDADEMarco Aurélio
[email protected](11) 3271-5867
JORNALISTA RESPONSÁVELLia Freire (MtB 30.222)
PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃOCristiana Lacutissa (ClStudio)
(11) [email protected]
CAPA - Patricia Chammas
ADMINISTRAÇÃOAv. Alcântara Machado, 924 cj. 03 – Brás
CEP 03102-001 – São PauloFone (11) 2306-1246
www.topbrasileditora.com.br
Expediente
A Revista Papelaria e Negócios é uma publicação mensal da Top Brasil Editora dirigida a lojistas e fornecedores de artigos para papelaria e informática. Circulação nacional.
O conteúdo dos artigos e as declarações textuais contidas nas reportagens da Revista Papelaria & Negócios são de responsabilidade dos articulistas e entrevistados.
Este é o tempo gasto no cadastro de clientes. Uma poderosa ferramenta para a
fidelização, que ao ser bem trabalhada, possibilita ao consumidor realizar ao menos
mais três compras na loja.
De acordo com Cláudio Luís Rosa, sócio na Marka Fidelização e Relacionamento,
para implantar um programa de fidelização e relacionamento bem-sucedido, existem
três passos iniciais que devem ser seguidos. O primeiro é o cadastro e para realizá
-lo é fundamental que a própria empresa assimile a importância de identificar cada
cliente. “Isso tem que fazer parte da estratégia, da postura e da cultura da empresa”,
ressalta Cláudio. Segundo ele, para que se possam realizar ações com os dados cole-
tados, é preciso cadastrar, ao menos, 80% dos clientes.
Além disso, para realizar o cadastro, fazer uma abordagem adequada é funda-
mental. É preciso elaborar a pergunta certa no momento oportuno e ensinar o fun-
cionário a agir desta forma e isso se consegue por meio de um treinamento intensivo
dos funcionários. O passo seguinte é oferecer um Benefício Imediato ao cliente para
que utilize em uma próxima compra e Bônus Extras, ou seja, disponibilizar mais cré-
ditos, quanto maior for a quantidade de produtos comprados. “O cliente tem que
ter o desejo de se cadastrar e, depois de comprar mais”, alerta Cláudio, que fala em
detalhes sobre o tema nas próximas páginas.
Início de ano e as novidades nas prateleiras para a temporada de volta às aulas
não param, por isso, fomos atrás dos lançamentos em colas escolares, artigo que
não pode faltar na lista de material. Nesta categoria opções como a cola branca e a
bastão continuam sendo as mais solicitadas. Além disso, o cuidado com a segurança
se mantém preservado, com formulações atóxicas e, em alguns casos, laváveis. E as
colas coloridas apontam uma forte tendência no segmento. Há tanto as versões que
ao secar ficam transparente, quanto coloridas. Selo do INMETRO, melhor aderência,
embalagens e frascos repaginados para se destacar no ponto de venda e facilitar a
utilização também foram os investimentos realizados pelas empresas.
Outra categoria que se destaca na lista escolar é a de itens como réguas, es-
quadros e transferidores, que desempenham uma importante função nas atividades
dos estudantes que precisam desenhar figuras geométricas e realizar qualquer outra
ação que exija medir, traçar etc. As marcas seguem os padrões estabelecidos para
produzir as peças, mas cada uma inova à sua maneira, como nas cores, nas apresen-
tações, embalagens etc. Também vem ganhando destaque os kits compostos por ré-
guas, esquadros e transferidores, uma prática solução para os consumidores. Confira
nas próximas páginas estes e outros destaques.
Boa leitura!
90 segundos....e a chance de ter novamente o cliente na loja
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Entrevista
“Um banco de dados bem estruturado é informação e informação bem utilizada proporciona retornos imensuráveis”, Cláudio Luis Rosa.
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90 segundos para ter o seu cliente de voltaEste é o tempo que se leva para realizar o cadastro de um cliente e gerar dados que permitam, quando bem trabalhados, que ele realize ao menos mais três compras na loja com a chance de fidelizá-lo e relacionar-se de maneira eficiente
“É preciso estar atento e iniciar o relacionamento com novos clientes
para garantir não apenas a venda no presente, mas também no futuro”, alerta
Marcelo Cristiano Gonçalves, sócio-diretor da empresa Marka Fidelização e Re-
lacionamento e especialista no assunto.
Segundo Gonçalves, relacionamento é uma questão de postura. Cadas-
trar nome, CPF, data de nascimento, sexo e número de celular é muito
rápido e vai gerar um banco de dados precioso, com informações que
poderão ser trabalhadas ao longo dos próximos meses para estender
o relacionamento com os clientes, garantindo que eles voltem para a
próxima compra. “Erra quem acha que fidelização e relacionamento
são ações de pós-venda. Fidelização e relacionamento, na verdade,
são parte do pré-venda: é o que garante que o cliente volte na
próxima oportunidade”, afirma o especialista.
De acordo com Cláudio Luís Rosa, sócio na Marka, para im-
plantar um programa de fidelização e relacionamento bem-su-
cedido, existem três passos iniciais que devem ser seguidos.
O primeiro é o cadastro e para realizá-lo é fundamental que
a própria empresa assimile a importância de identificar cada
cliente. “Isso tem que fazer parte da estratégia, da postura e da
cultura da empresa”, ressalta Cláudio. Segundo ele, para que
se possam realizar ações com os dados coletados, é preciso
cadastrar, ao menos, 80% dos clientes.
Além disso, para realizar o cadastro, fazer uma abordagem
adequada é fundamental. “É preciso fazer a pergunta certa
no momento adequado e ensinar o funcionário a agir desta
forma. O primeiro passo é usar um tom de voz imperativo,
mas amistoso”, diz o especialista, acrescentando que, muitas
vezes, o cliente nem mesmo questiona a razão de fornecer o
CPF. Mas, caso isso aconteça, o funcionário responsável pelo
cadastro pode responder que é para que o cliente receba ofer-
tas e bônus especiais da loja.
E, para que esse passo seja bem-sucedido, a receita é oferecer
treinamento intensivo para os funcionários. “É possível fazer han-
gouts, treinar por Skype e usar a tecnologia a favor. A equipe tem
que ter ‘sangue nos olhos’ (usando uma expressão bem conhecida
das equipes de vendas) para cadastrar e ser capaz de impulsionar as
vendas.”
Cláudio diz que o treinamento tem que ser feito repetidamente, para
que se torne um método, uma etapa natural da venda. E sugere, inclusive, que
sejam incluídas metas de cadastramento para incrementar a remuneração de
gerentes e vendedores, o que vai incentivar o time a se engajar. E, ressalta, cabe
à empresa monitorar as atividades para garantir que sejam cumpridas.
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viamente, os dados das vendas efetuadas para estes clientes.
Revista Papelaria & Negócios - De que maneira essas informações
poderão ser trabalhadas futuramente?
Claúdio Luis Rosa - Com base nos dados cadastrais dos clientes
e nas vendas efetuadas para os mesmos é possível criar comunica-
ções personalizadas com Base no Perfil, Hábito e Comportamen-
to de compra de cada cliente.
Revista Papelaria & Negócios - Como e em que mo-
mento as informações dos clientes poderão ser coletas?
Claúdio Luis Rosa -
Existem duas maneiras
de coletar e orga-
nizar as informa-
ções e possibilitar
ações personali-
zadas:
Através de
um Software de
Fidelização e Re-
lacionamento Inte-
grado com o Software
de Gestão de Loja onde
são captadas todas as vendas dos
clientes participantes de um Programa de Fidelização
e Relacionamento. Os dados cadastrais são captados
no momento da adesão do cliente ao programa e os
produtos comprados através de cada venda realizada.
A outra maneira seria, independentemente da exis-
tência do Programa de Fidelização e Relacionamento,
captar através da mesma integração, os dados cadastrais
já existentes no Software de Gestão e as respectivas vendas
efetuadas para cada cliente.
Revista Papelaria & Negócios - O final do ano, por exem-
plo, é o melhor período para colher as informações dos clientes e
atualizar/montar o banco de dados? Não atrapalha a rotina da loja?
Claúdio Luis Rosa - Com uma didática bem formatada é possível
“Com uma didática bem formatada
é possível captar os dados principais do cliente sem
atrapalhar a rotina da loja.”
Entrevista
O segundo passo é oferecer um Benefício Imedia-
to, que o cliente só possa utilizar em uma próxima
compra. É essa estratégia que vai estimulá-lo a voltar
à loja. “Não adianta dar desconto imediato, porque o
cliente pode não voltar. Mas se ele acumula pontos ou
créditos na primeira compra para usar em uma pró-
xima oportunidade, isto é o ideal”, pondera Cláudio.
O terceiro passo é disponibilizar Bônus Extras, ou
seja, oferecer mais créditos quanto maior for a quan-
tidade de produtos comprados. “O cliente tem que ter
o desejo de se cadastrar e, depois de comprar mais.”
Cada empresa deve escolher, ainda, qual a ma-
neira mais adequada dos bônus que serão ofertados.
Se o tíquete médio for baixo (abaixo de R$ 30,00) ou
o percentual de desconto for menor de 2%, o mais
indicado é oferecer pontos a cada compra, que têm
um valor definido pela empresa. “A quantidade de
pontos se descola do valor em dinheiro da compra,
nesse caso, muitas vezes, R$ 1,00 não irá representar
um ponto e sim 2 ou mais pontos”, explica. Mas, se
o tíquete médio ou o percentual de desconto forem
maiores, o bônus pode ser feito diretamente em di-
nheiro.
Para falar com mais detalhes sobre o assunto,
conversamos com o especialista Cláudio, que con-
cedeu a seguinte entrevista:
Revista Papelaria & Negócios - Quais as ra-
zões para o lojista investir em um banco de da-
dos?
Claúdio Luis Rosa - Um banco de dados bem
estruturado é informação e informação bem utiliza-
da proporciona retornos imensuráveis.
Revista Papelaria & Negócios - Quais infor-
mações são imprescindíveis para quem deseja
criar um banco de dados de seus clientes?
Claúdio Luis Rosa - É fundamental ter os dados
cadastrais do cliente, tais como: Nome, CPF, Data
Nascimento, Sexo, Telefone Celular e e-mail e, ob-
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Entrevista
captar os dados principais do cliente sem atrapa-
lhar a rotina da loja, independentemente do perío-
do. A coleta de dados é rápida e associada não só
ao interesse do cliente em obter vantagens, mas
em um momento em que “enquanto” ele aguarda
o fechamento do atendimento, fornece os dados
solicitados. Desta forma, o cliente terá as vantagens
oferecidas sem perder o seu tempo e sem atrapalhar
a rotina da loja. É bom lembrar que os dados são
coletados uma única vez e valem ouro! Já as vendas
são captadas automaticamente através da integra-
ção dos sistemas.
Revista Papelaria & Negócios - Não basta ter
um banco de dados, é preciso mantê-lo atualiza-
do, correto? Neste sentido, quais as dicas e su-
gestões para os lojistas? Como realizar esta atua-
lização e qual a periodicidade para fazê-lo?
Claúdio Luis Rosa - A atualização de dados
pode ser feita através das ferramentas automatiza-
das do sistema que detecta os clientes com dados
faltantes ou pré-selecionados e no momento da
consulta faz a solicitação de forma automática. Tam-
bém pode-se oferecer um benefício para o cliente
fazer a atualização do seu cadastro: Uma quantida-
de “x” de pontos; um valor em créditos para utilizar
em suas compras; um prêmio ou ainda simplesmen-
te informar que com os dados atualizados ele pode-
rá ter informações sobre as promoções e vantagens
oferecidas pela loja.
Revista Papelaria & Negócios - Quais os be-
nefícios e vantagens que poderão ser oferecidos
aos clientes da loja a partir do banco de dados?
Claúdio Luis Rosa - Uma porcentagem sobre
o valor da compra para ser utilizada como crédito
para abater nas próximas compras, ou então, acú-
mulo de pontos para trocar por prêmios do Progra-
ma de Fidelidade e ainda o cliente poderá receber
informações sobre as novas coleções e produtos,
sem esquecer das promoções e ofertas personalizadas, de acordo com o
perfil e hábito de compra.
Revista Papelaria & Negócios - Fala-se que tanto a fideli-
zação, quanto o relacionamento fazem parte do pré-venda,
poderia explicar sobre essa afirmação e dentro deste con-
texto onde entra o banco de dados?
Claúdio Luis Rosa - O banco de dados é o resultado
de um trabalho que já está dentro do contexto, a ideia
é fidelizar o cliente através do relacionamento promo-
vido pelas informações que o banco oferece. Por este
motivo, tem que ter qualidade, ou seja, informações
corretas e precisas que promovam comunicações,
principalmente nos níveis de telemarketing, e-mail
e celular.
Revista Papelaria & Negócios - Quais são
os principais problemas encontrados nos
bancos de dados das lojas?
Claúdio Luis Rosa - Cadastros desatualiza-
dos e com erros de preenchimento e grafia.
Revista Papelaria & Negócios - Quais são
os passos para gerar um eficiente banco de
dados de clientes? Poderia destacar e expli-
car estes passos?
Claúdio Luis Rosa - Promover meios que
qualifiquem a informação:
Oferecer um benefício ao cliente pela infor-
mação. A informação é algo valioso, não se dá, no
mínimo se troca. Este benefício pode ser tangível
ou intangível.
Configurar os campos principais como obrigatório
de forma que o atendente não deixe de preencher aqui-
lo que é relevante.
Coletar o aceite do cliente de forma que o mesmo es-
teja ciente de que receberá comunicações através das mídias
já citadas. Esta é uma exigência do Art. 43, parágrafo 2º. Da Lei
Federal 8.078 do “Código de Defesa do Consumidor”.
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Revista Papelaria & Negócios - Quais as ferra-
mentas disponibilizadas para criar e trabalhar o
banco de dados?
Claúdio Luis Rosa - Ações de Marketing Direto
promovidas através de e-mail, SMS, Telemarketing,
Mala Direta, Redes Sociais; Ticket de Ofertas - uma
ferramenta fantástica disponibilizada ao cliente,
onde a cada impressão do tícket na loja, são ofereci-
das ofertas especiais de acordo com o perfil, hábito
e comportamento de compras do cliente e também
pode-se, dentro das exigências da lei, promover sor-
teios parametrizados sobre valores de consumos,
quantidades de compras etc.
Revista Papelaria & Negócios - Como prepa-
rar os funcionários da loja para realizar este ca-
dastro?
Claúdio Luis Rosa - É algo bastante simples,
mas que exige treinamento onde seja aguçada a
percepção do atendente/vendedor que as vanta-
gens são mútuas, ou seja, para o cliente e para o
vendedor/atendente.Também é importante ter fer-
ramentas de monitoria onde a cada venda efetuada
o sistema detecta quem fez a venda. Desta forma
você consegue saber quem está comprometido e
quem não está com o processo de cadastro. Por fim,
é importante fazer um acompanhamento pós trei-
namento de forma a corrigir eventuais distorções no
processo de atendimento e cadastramento.
Revista Papelaria & Negócios - Quais os tipos
de programas para criar um banco de dados ofe-
recidos pela Marka?
Claúdio Luis Rosa - É feita a integração do sis-
tema da loja com o sistema Marka (esta integração
é bastante simples e promovida com todo apoio e
assistência da Marka). A nossa empresa já é integra-
da com a maioria dos softwares houses do varejo,
no Brasil.
Revista Papelaria & Negócios - Qual é o investi-
mento médio para ter um banco de dados eficiente?
Claúdio Luis Rosa - Os valores são relativos e de-
pendem da quantidade de lojas envolvidas. O custo/
benefício é percebido e mensurado em cada ação
de marketing promovida pela equipe Marka e que
pode ser acompanhada de forma simples tanto pelo
empresário como pelo profissional designado pelo
mesmo. A Marka registra hoje aumentos significati-
vos, que chegam a 46% no faturamento de empresas
do varejo.
Revista Papelaria & Negócios - Qual a mensa-
gem que deixa ao mercado varejista?
Claúdio Luis Rosa - Clientes fiéis compram mais e
com maior frequência em sua loja. A cada nova compra,
ele recebe benefícios que promovem o seu retorno, evi-
tando as ofertas dos concorrentes. Além disso, ao obter
um banco de dados, entra a fase do relacionamento onde
são promovidas ações personalizadas que fazem o cliente re-
tornar e comprar em momentos específicos, aumentando a sua
identidade com a empresa. Por fim, um programa de fidelidade e
relacionamento bem estruturado e bem formatado, feito por uma
empresa especialista e de know-how no mercado, faz e fará toda a dife-
rença nestes tempos de recessão e concorrência tão acirrada.
Entrevista“Com
o banco de dados, entra a fase do
relacionamento onde são promovidas ações personalizadas
que fazem o cliente voltar e comprar em momentos específicos,
aumentando a sua identidade com a empresa.”