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MATRIZ SINTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E ENTIDADES CONSULTADAS
ABRIL 2018
COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO
DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
PARA A ESTRATÉGIA 2030
ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS
MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS
ANEXO 1
MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Soluções de atendimento integradas
Alargar a utilização de serviços públicos à camada populacional
que não tem formação adequada ou adquirir os equipamentos
necessários para a utilização das tecnologias digitais.
Manutenção do canal presencial (através de Lojas de Cidadão), bem como o atendimento mediado (através de Espaços
Cidadão) dispersos geograficamente, como canais alternativos às soluções de atendimento eletrónico existentes.
Reforço da segurança nos canais
eletrónicos de atendimento
Garantir de forma fidedigna que o serviço foi prestado ao
cidadão que se identificou e que é realmente quem disse ser.
Mecanismos seguros de autenticação e assinatura. Soluções multifatoriais que poderão passar no médio prazo por
soluções que obtenham, por exemplo, dados biométricos, devendo ser preparados cenários nessa perspetiva.
Interoperabilidade de sistemas e de dados
Formas de comunicação expeditas, seguras e
eficientes dos dados para uma prestação de serviços cada vez
mais cómoda e por uma única voz.
Permitir que determinados dados possam ser recolhidos, independentemente da fonte, para que o serviço possa ser
concluído com sucesso.
Dados abertos e transparência Permitir análises multidisciplinares e fidedignas para a conceção
de novas e melhores políticas públicas.Promoção de formas de adesão à disponibilização de informação de caráter público.
Notificações eletrónicas e sistemas
públicos de utilização transversal
Promoção da adesão do cidadão ao Serviço Público de
Notificações Eletrónicas.
Adaptações e desenvolvimentos vários quer ao nível dos sistemas, quer das infraestruturas,
necessários à integração respetiva, promoção à adesão e trabalhos preparatórios necessários.
Além do Serviço Público de Notificações Eletrónicas existem também plataformas cuja utilização
transversal por parte da Administração Pública (nos seus diversos níveis) evitam a redundância de
investimentos pelo que deve continuar a promover-se a sua utilização. Referimo-nos diretamente à
Plataforma de Interoperabilidade da Administração Pública, nas suas três vertentes: a Plataforma de
Pagamentos da Administração Pública, a Plataforma de Integração e a Plataforma de SMS.
Serviços Públicos Serviços públicos universais, acessíveis e de qualidade
Desenvolver políticas públicas (educação, saúde, habitação, cultura, etc.) com vista a assegurar
serviços públicos universais, acessíveis e de qualidade de forma a aumentar a coesão, promover a
igualdade e combater as desigualdades sociais;
Investir na modernização das infraestruturas e equipamentos públicos com o objectivo de
melhorar a prestação dos serviços aos cidadãos;
Reforçar os serviços públicos, nomeadamente reabrindo serviços encerrados nos últimos anos;
Investir num sistema de transportes públicos à escala regional/metropolitana com qualidade,
articulação e preços acessíveis.
Investir na formação profissional dos trabalhadores, em especial dos menos qualificados.
CGTP-IN
âmbito
TRANSVERSAL
RLVT
Agência para a
Modernização
Administrativa
Mais e melhor serviço
ao cidadão
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MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
A prioridade estratégica tem que ter a palavra
INTEGRAÇÃO. Esta é a questão estratégica
fundamental do setor da Saúde.
INTEGRAÇÃO das populações que cá estão - num
momento em que estamos a acolher mais pessoas,
se não se fizer integração, haverá novamente um
defluxo considerável. Mas a integração em Lisboa
tem, em primeiro lugar, prioridades afectas à
saúde na integração das populações que já cá
estão: jovens, adultos e idosos, sendo que o
problema dos idosos é de mais dificil resolução em
Lisboa do que noutras regiões por razões históricas
(enquanto que nas outras cidades as misericórdias
fizeram acolhimento, em Lisboa não havia
misericórdias). Os problemas de integração em
Lisboa situam-se no acolhimento dos idosos e nos
locais onde a população cresceu mais depressa
(Sintra, Amadora, etc) que hoje têm uma
dificuldade imensa no sector da saúde. É
fundamental a definição de prioridades e a clareza
na definição dessas prioridades.
INTEGRAÇÃO dos Imigrantes e desempregados - se
porventura o país crescesse a 3%, seria necessário
não os 400 mil imigrantes que temos mas 1 milhão
e 100 mil imigrantes e esses imigrantes virão para
Lisboa. Juntamente com a imigração, aparece o
desemprego.
INTEGRAÇÃO dos Turistas - A cidade não está
preparada para receber tantos turistas em termos
de saúde. Embora exista baixo risco de epidemia,
há grandes exigências em termos de cuidados de
saúde.
Em conclusão: Se quisermos pensar a cidade nos
seus aspectos mais progressivos e entusiásticos,
teremos uma cidade cheia de jovens criativos
(engenheiros, inventores, empresários,
tecnologistas, etc). Mas em tremos de saúde a
cidade não está preparara para acolher esta
clientela com baixos riscos epidemiológicos mas
com altíssimas exigências na qualidade do seu
atendimento. É necessário construir uma cidade
em que na área da saúde, o papel central seja a
integração.
António Correia
de Campos
tema:
PESSOASSaúde
Comentários:
O próximo trabalho no âmbito estratégico terá de distingir a coroa circular à volta de Lisboa em termos de indicadores de saúde. As coroas circulares têm depressões nos locais de maior população (Mafra, Amadora, Oeiras e até Cascais tem depressões nos
indicadores.) Será necessário ter no futuro trabalho indicadores mais finos em termos de saúde para melhor comparação com outras regiões.
Resposta à questão da sub-representação dos temas de saúde nos nossos problemas (atacam-se problemas de serviços e de equipamentos mas não de saúde propriamente ditos): os prolemas de saúde vão surgir e os transportes, o desemprego, a habitação,
geram óbvios problemas de saúde, mas é necessário saber explicar isso para se conseguir obter apoio dos fundos nessas matérias. É necessário encontrar um nexo de causalidade entre um esforço de investimento novo e aquilo que se espera atingir. A
exigência dos fundos 2030 será muito superior do que foi até aqui: haverá menos fundos de coesão (ou não haverá de todo) e serão mais escrutinados. Cada investimento terá de ser justificado em função dos resultados em que ele se traduza, para os fins do
desenvolvimento e da coesão. Será necessário talvez lançar um concurso entre empresas ou serviços ou universidades que possam ajudar os decisores a tomar decisões nesta matéria.
Os objectivos para a saúde de LVT são os mesmo que os grandes objetivos estratégicos da Região, relacionados com o acolhimento (emprego, educação, integração ou exclusão, turismo e
saúde - cada um destes sectores tem implicações directas na saúde).
Problemas/objectivos que têm de ser considerados:
- Acolhimento (já referido);
- Acessibilidades: o acolhimento pressupõe acessibilidades, que inclui não apenas as estradas mas também o aeroporto e as pontes. A questão das acessibilidades tem implicações directas
na saúde: a comutação de casa para trabalho e vice versa traz uma carga enorme para os trabalhadores que têm de desenvolver estratégias para colocação dos seus filhos ou perto de casa
ou perto do local de trabalho;
- Habitação: enorme prioridade. Em Lisboa, a poupança média das famílias vai toda para a habitação com, se possível, colocação no alojamento local ou a arrendar. É uma distorção do
investimento que leva a não cuidar da questão importante da habitação;
- Pertença: a centralização da saúde depende da capacidade e conhecimento dos políticos (quanto mais ignorantes os políticos e administradores forem, mais centralistas e desconfiados
serão relativamente à gestão eficiente dos orçamentos por parte dos municípios). Quanto a isto se associa um desmantelamento da administração pública (destruição das unidades
formativas como o INA, falta de formação, partidarização da administração, etc), o problema agrava-se;
- Recursos Humanos: temos os melhores enfermeiros do mundo, com qualificações de ensino superior e por isso têm emprego garantido lá fora porque são notoriamente superiores;
- Formação permanente dos activos: é um dos aspectos / carências mais importantes no sector da saúde.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Autonomia e Qualidade de VidaPromover e potenciar a autonomia, a participação e a qualidade
de vida das pessoas com deficiência.
Promover campanhas de sensibilização sobre o valor acrescentado da inclusão das pessoas com deficiência,
nomeadamente no que diz respeito à inclusão no mercado de trabalho;
Estimular campanhas de sensibilização e formação de técnicos e de toda a sociedade para uma abordagem à deficiência
na perspetiva dos direitos humanos;
Promover a vida independente das pessoas com deficiência através da execução da medida Modelo de Apoio à Vida
Independente (MAVI) - Assistência Pessoal em conformidade com o enquadramento legal nacional (Decreto-Lei n.º
129/2017, de 9 de outubro);
Otimizar recursos e parcerias entre os serviços da administração pública, a sociedade civil, as ONGPD e as pessoas com
deficiência, com vista a que todos sejam convocados para o desenvolvimento de uma cidadania ativa, com aumento da
qualidade vida em todos os domínios (como qualquer cidadão) e com crescimento da inclusão social.
Instituto Nacional
para a
Reabilitação
Bem-estar e envelhecimento ativo e saudável
Medicina preventiva, personalizada e participativa
Turismo de saúde / saúde transacionável
(prestação de cuidados)
E-health / saúde digital
Apoio ao envelhecimento da população e a forma
como a Saúde responde a este fenómeno
Adequação da resposta dos serviços às doenças
crónicas e mortalidade
Atualização tecnológica
Internacionalização (turismo de saúde,
expatriados)
Joaquim Cunha
Mais desenvolvimento económico e social;
Maior volume de negócios;
Mais exportações;
Mais emprego qualificado;
Mais saúde.
Assumir a saúde como motor de desenvolvimento económico e social;
Mais prevenção, value-based health care e co-responsabilização do doente;
Na investigação, maior orientação estratégica e de mercado (inserção de doutorados nas empresas);
Maior atractividade de talento e de investimento (sobretudo investimento direto estrangeiro).
Comentários:
Além da visão tradicional da Saúde (tratar, cuidar) temos que começar a olhar para a saúde enquanto motor de desenvolvimento;
No âmbito das agendas temáticas que a FCT está a preparar, no âmbito da reflexão interna no health cluster há uma tendência para uma convergência em 5 pontos: Promoção do envelhecimento ativo e saudável, Medicina personalizada e Biomarcadores,
Farmacologia, medicamento e terapias avançadas, Saúde digital e tecnologias médicas, Avaliação das tecnologias e intervenções em saúde e rápido acesso à inovação.
Saúdetema:
PESSOAS
Artur Vaz
Francisco Ventura
Ramos
Comentários:
Todas estas medidas são comuns tanto para a saúde como para a área da assistência social e cuidados continuados
Centros de referência europeus centralizados em LisboaDescentralização de competências (apoio a atividades que tenham participação dos municípios. Por exemplo próximo POR poderia
ter linha de financiamento para apoio ao envolvimento dos municípios nas atividades públicas de saúde);
Sistemas de informação (bases de dados, digital, partilha, integração sistemas) e e-health;
Apostar/fortalecer/investir em Oncologia, Cardiologia (2 principais causas de morte) e Transplantação (capacidade instaladab que
importa potenciar);
Modelo de saúde assente numa oferta pública de cuidados de saúde em que oferta privada seja complementar;
Setor da Saúde na RLVT deveria assumir-se como sector de referência europeia (ganhar posição de destaque à escala europeia). Para
tal deverá:
* apostar em ciências de referência;
* integrar redes de referência europeias;
* ter centros de referência e excelência tecnológica localizados em Lisboa.
Municípios envolvidos na saúde
Sistemas de informação
Comentários:
Na RLVT temos o melhor (especialização, tecnologia, investigação, RH) e o pior do país (maior concentração de população sem médico família, hospitais públicos mais degradados, etc).
A oferta privada é de volume considerável e de muito boa qualidade.
A saúde é um elemento fundamental e motor da economia.
A estratégia para pensar o financiamento 2030: não continuar a financiar “rotinas” mas sim medidas que façam a diferença.
A Região tem problemas básicos sérios. Não basta olhar apenas para a cobertura básica de cuidados, é preciso olhar também para os setores de ponta.
Falta dinâmica, inovação organizacional ao setor da saúde. A gestão centralizada por vezes faz com que se olhe com os mesmos olhos para realidades diferentes. Há que mudar esta atitude.
Dotar a região de profissões com formação adequada (terão de haver
novos profissionais de saúde: os médicos terão de fazer cedências a
outras classes como os enfermeiros). Terá de se assistir à preparação
para novas funções. Alteração de competências na cadeia de valor;
Disponibilização de equipamento de saúde acessíveis, em condições
para prestar serviços de qualidade;
Garantir acesso a cuidados de saúde com qualidade centrados nas
necessidades dos doentes;
Aumentar a autonomia dos doentes e famílias no tratamento e na
gestão da doença;
Garantir uma arquitetura do SNS racional, mais acessível
Necessidade de renovação de hospitais (Santa Maria, IPO, Egas Moniz, etc…);
Reforçar dos cuidados continuados de saúde ao domicílio;
Capacitação na área dos cuidados primários (não faz sentido as pessoas dirigirem-se aos centros de saúde se lá não têm o
equipamento necessário ao tratamento);
Renovação dos equipamentos;
Desenvolvimento da medicina personalizada (renovação nos meios terapêuticos);
Equipamentos de tele-medicina e rastreio direto;
Criação de data centers (necessários para trabalhar os big data);
Recrutamento e formação de analistas de dados;
Criação de centros de especialização/simulação e formação de profissionais de cuidados de saúde.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Reduzir a morte permatura da população relacionada com a
poluição do ar e reduzir custos de tratamentos de saúde
resultantes do impacte do ruido
Reduzir custos de tratamentos de saude resultantes do impacte
do ruido e da poluição do ar
Melhorar a qualidade das prescrições de tratamentos,
medicamentos e meios complementares de diagnóstico
Promover a educação e a literacia em saúde para que tenhamos
cidadãos mais saudáveis e doentes mais participativos na
tomada de decisão
Promover a investigação clínica enquanto instrumento de
melhoria da qualidade assistencial e institucional
Concretizar o Principio da equidade na saudeMelhorar a saude publica e o acesso à mesma sem
descriminação
Medicina gratuita para os mais carenciados; Maior proximidade dos centros rurais com deslocalização dos centros de
saúde para zonas mais pobres e carenciadas que não tem acesso, nem mobilidade; Vulgarização da Telemedicina;
cuidados primários garantidos para zonas isoladas, através de gratuitidade de transportes;
Apostar na medicina de alta tecnologia e na
medicina alternativa
Aplicação da robotica à medicina; Reforçar a investigação, o
desenvolvimento tecnológico e a inovação (incrementar medida
existente)
Abertura de universidades específicas para o efeito e incentivo aos jovens para esta nova realidade com incentivos à
formação especializada e avançada;
Promover a medicina de precisãoTornar Lisboa uma referência internacional em Medicina de
Precisão
Concretização dos módulos do projeto "Lisboa uma referência internacional em Medicina de Precisão" apresentado no
âmbito do GT saúde da RIS3 de Lisboa.
Promover o apoio domiciliário e os serviços continuados
Apoio a familias e a cuidadores familiares de idosos, sobretudo na sua capacidade de manter o emprego
Ampliar e melhorar a rede de cuidados continuados e paliativos face ao envelhecimento populacional
Promover acordos com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e outras instituições de Solidariedade Social
Desenvolvimento do e-health
Adaptação dos sitemas de saúde para o aumento e tipo de procura (melhor eficiência de recursos através de medicinas
preventivas e de gestão de doenças crónicas, que forneçam aos indivíduos as ferramentas de serem co-responsáveis pela
sua saúde).
Capitalização das oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias.
Modernização/Fortalecer o SNS
Incentivos aos médicos em regime de exclusividade nos hospitais públicos
Apetrechar os hospitais públicos com novos equipamentos de acordo com as necessidades detetadas
Aumentar nº de médicos de familia nos centros de saúde
Aumentar nº de enfermeiros no SNS
Diminuir os tempos de espera para consultas e cirurgias nos hospitais públicos
Dotar as UCSF de meios de rastreio gratuito
Promover estilos de vida saudáveis Dotar as UCSF de meios para consultas de Nutrição gratuitas
Conhecer melhor os impactes do ruido e
qualidade do ar na saúde das populações
Elaborar estudos de diagnóstico, com divulgação alargada e envolvimento da sociedade civil e da Academia na definição
das medidas adequadas
Implementar projetos com o objetivo de disponibilização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica da área
respiratória nos cuidados de saúde primários
Promover a vigilância epidemiológica das Doenças Respiratórias de forma a mapear a magnitude, monitorizar a sua
tendência e analisar os seus determinantes
Criação de grupo de trabalho interdisciplinar (MA e MS entre outros) para articulação de politicas
Promover mais e melhor saúde
Saúde CCDR LVTtema:
PESSOAS
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Investigação fundamental nas Ciências da
Vida, como alicerce para o desenvolvimento
de um Cluster de Saúde
Desenvolver a RLVT como uma referência Europeia na área da
investigação nas Ciências da Vida e Tecnologias associadas
A investigação fundamental nas Ciências da Vida é absolutamente essencial para os avanços na área da Saúde.
Importantes avanços no diagnóstico e na terapia têm a sua origem na compreensão dos processos biológicos a níveis
cada vez mais detalhados. O processo de translação do conhecimento básico para o campo clínico é cada vez mais
rápido, vindo os avanços de áreas muitas vezes inesperadas. Por exemplo, o CRISPR/Cas que é um “sistema imune” de
bactérias, está a abrir perspectivas inimagináveis à edição genética, com o potencial de actuar em inúmeras terapias. Por
essa razão é necessário cada vez mais investir em investigação fundamental, como suporte da translação. A RLVT é a
região do país com maior concentração de centros de investigação fundamental em Ciências da Vida de grande
qualidade e com múltiplas valências, pelo que reúne condições essenciais, nomeadamente a nível de massa crítica, para
se desenvolver como uma referência nacional e internacional e servir como pólo atractor de mão de obra qualificada.
Ações:
Financiamento de projectos de investigação em áreas com impacto no sector da Saúde.
Apoio a programas doutorais fortes em Ciências da Vida com grande impacto no sector da Saúde, nomeadamente pela
incorporação de algumas valências mais clínicas e incorporando profissionais de Saúde como estudantes e Docentes.
Apoio a programas de requipamento em Ciências da Vida.
A investigação de translação com impactos no sector da Saúde, é outra das áreas que deve ser apoiada e desenvolvida.
Este tipo de investigação apresenta desafios particulares pois, enquanto na investigação fundamental Portugal tem, em
diferentes escalas, competências para desenvolver o sector, a investigação de translação exige uma interpelação entre as
instituições de saúde e as instituições de investigação. O maior desafio é colocar os profissionais de ambos os tipos de
instituições a comunicarem eficientemente, desenvolvendo capacidades de comunicação e espaços para esta se
desenvolver. No entanto os ganhos podem ser enormes, quer na melhoria da vida das populações, como na criação de
valor para a sociedade. No aspecto da criação de valor, urge criar e desenvolver cada vez mais a indústria ligada ao
sector, seja na componente de diagnóstico (serviços e criação de Devices) seja no desenvolvimento de terapias,
normalmente fármacos e biofármacos.
Ações:
Promover os estágios de clínicos em laboratórios de investigação, suportando reduções das suas obrigações no sistema
nacional de saúde.
Promover Doutoramentos laboratoriais para profissionais de Saúde em Unidades de investigação. Em part-time.
Promover a criação de consórcios entre clínicos e laboratórios de investigação, com vista a abordagens integradas de
temas estratégicos.
Promover programas de formação na interface entre a investigação em Ciências da Vida, o sector da Saúde e outras
disciplinas. Exemplos poderão ser programas de formação em inovação e empreendedorismo em Saúde para
investigadores, competências de investigação para profissionais de saúde, liderança em ciência e tecnologia para
investigadores, gestão de ética em investigação clínica para investigadores e médicos, etc.
Promover Projectos de investigação e transferência de conhecimento para instituições de investigação, em colaboração
com empresas, hospitais, e outros actores importantes para a Sector da Saúde. Os Programas de Actividades Conjuntas
(PAC) são um bom exemplo.
Promover projectos de capacitação das instituições de I&D para a captação de fundos internacionais e participação em
consórcios na área da Saúde.
Promover a capacitação para a transferência de tecnologia das instituições de I&D, suportando as equipas nas
instituições a adquirir valências para a criação de valor em Saúde.
Tornar a RLVT como uma região de referência para a inter-
relação entre as instituições de investigação e os actores do
sector da Saúde, sejam eles as unidades de saúde que
contribuem para o bem-estar das populações, seja a indústria de
saúde, cujos retornos poderão ter alto valor acrescentado.
Saúde ITQB - NOVAtema:
PESSOAS
Investigação de translação em Ciências da
Vida e em Ciências Clínicas, como factor para
o aumento de competências e melhoria dos
cuidados de saúde em Portugal, assim como
para a criação de valor no sector da Saúde
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
tema:
PESSOASARS LVTSaúde
A capacitação dos sistemas de saúde para promoverem explicitamente a atividade física junto da população deve ser
realizada por intermédio da ação direta dos profissionais nos cuidados de saúde e deve estar coordenada com a
disponibilização de meios para a concretização da atividade física, de forma equitativa e sem encargos acrescidos para as
populações, sobretudo as mais desfavorecidas. O aumento de equipamentos para o funcionamento das Academias de
Mobilidade nas USF da AML projeta um conjunto de intervenções multicomponente (treino de equilíbrio e força, uso de
auxiliares de marcha e outros) para a população idosa e para cidadãos em situação de pré-obesidade, hipertensos e
diabéticos.
Interessa também aumentar a capacidade resolutiva das USF e a confiança dos utentes nos cuidados de saúde primários.
Pretende-se por isso desenvolver na AML, as seguintes áreas:
1. Tratamento do Pé Diabético: aquisição de equipamentos de prevenção e tratamento, sobretudo para os ACES da
Península de Setúbal.
2. Saúde oral: aumentar a capacidade de abordagem promotora e preventiva da saúde oral em todos os ACES da AML.
3. Cardiologia nos Cuidados de Saúde Primários: alargar o “Projecto-Piloto - MCDTs da Cardiologia nos Cuidados de Saúde
Primários” (atualmente em dois ACES) aos restantes ACES da AML.
3. Promover a segurança e a qualidade dos cuidados prestados
em casa dos doentes
A sobre utilização dos serviços de urgência gera ineficiências procedimentais, bem como constrangimentos ao nível da
organização, da gestão dos circuitos e dos recursos humanos, criando entropias na eficiência e qualidade da prestação
dos cuidados, nas expectativas dos utilizadores, e na satisfação de todos os intervenientes.
Nesta medida os hospitais e Centros Hospitalares da AML têm vindo a desenvolver iniciativas com base em equipas de
profissionais de saúde pertencentes aos cuidados de saúde primários e aos hospitais que seguem doentes selecionados
de modo a tornar menos frequente a procura de cuidados em urgência e os seus consequentes internamentos.
Numa outra vertente concomitante, coube ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, ser o primeiro hospital em Portugal a
ter uma unidade de hospitalização domiciliária, um modelo usado em vários países e que traz vantagens importantes:
evitar infeções hospitalares multirresistentes, reduzir os custos de internamento, manter a socialização evitando o
isolamento social dos doentes e manutenção de um ambiente familiar e de cuidados à medida do doente.
Num ano de funcionamento, já passaram pela experiência de internamento no domicílio mais de 260 doentes, com uma
média de internamento de oito dias, mais curta do que a média do internamento no hospital.
A equipa multidisciplinar define e propõe o plano terapêutico individualizado, para que o doente fique em sua casa sem
necessidade de internamento hospitalar. Em função desse plano são destacados os especialistas que melhor podem
acompanhar o caso e disponibilizados os equipamentos e ajudas técnicas necessários.
A sustentabilidade destes projetos depende da capacidade de mobilidade das equipas e da utilização de equipamentos
de telemonitorização que permita uma comunicação célere e a monitorização a distância de parâmetros vitais que
permitam acompanhar permanentemente os doentes.
Aumentar a cobertura da população por
médico de família
Reforçar empenhadamente a promoção da
saúde e a prevenção da doença
Desenvolver a integração de cuidados de
saúde e a inovação
Adquirir equipamentos de diagnóstico para o
Hospital Lisboa Ocidental
Renovar o equipamento dos restantes
hospitais da AML
1. Construção e requalificação de instalações utilizadas para a
prestação de Cuidados Primários de Saúde
O aumento do índice de envelhecimento da população, a cronicidade e as alterações epidemiológicas em geral são
alguns dos fatores que irão agravar as necessidades de saúde na Região, na próxima década. Estas alterações exigem
uma resposta ajustada aos problemas de saúde predominantes, baseada num modelo de bem-estar da pessoa.
Neste âmbito, os cuidados de saúde primários são o ponto de referência do futuro sistema regional de saúde,
promovendo a prevenção e o controlo das doenças crónicas, nomeadamente da diabetes, das doenças cardiovasculares,
controlo da hipertensão, da DPOC, pela capacidade de ensino e influência na adoção de estilos de vida e
comportamentos saudáveis, tendo por pressuposto essencial, a sustentabilidade do Sistema de Saúde.
Neste âmbito, importa superar as fragilidades que a oferta de cuidados de saúde primários denota, nomeadamente ao
nível das construções que estão a ser utilizadas para o atendimento e consulta, assim como alargando a resposta de
proximidade junto das populações com menor acessibilidade.
Neste contexto pretende-se promover a criação e requalificação de espaços, aumentando o número de indivíduos
servidos por unidades de saúde familiar e criando condições para uma melhor prestação de serviços a pessoas com
maior longevidade e fragilidades associadas.
2. Equipar os Centros de Saúde com respostas promotoras de
saúde pela prática do exercício físico e adequadas a
necessidades específicas de utentes com doenças crónicas
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
ARS LVT
Existem necessidades de investimento em equipamento de diagnóstico de elevada tecnologia e na requalificação de
blocos operatórios e unidades de cuidados especiais, nos hospitais da AML para dar resposta a necessidades de
diagnóstico e tratamento, nomeadamente na oncologia, nas doenças cardiovasculares e noutras áreas onde se
encontram já reconhecidos Centros de Referência (CRe).
No âmbito da requalificação da oferta de cuidados hospitalares na AML encontra-se prevista a criação de dois novos
Centros Hospitalares, o Centro Hospitalar Prof. Fernando Fonseca (HFF) e o Centro Hospitalar Garcia de Orta (CHGO),
através da construção de dois novos hospitais de proximidade (Sintra e Seixal) e sua integração no HFF e HGO
respetivamente.
Estes dois hospitais de proximidade, vocacionados para o ambulatório de alta resolução, serão dotados de meios
complementares de diagnóstico e terapêutica diferenciados, permitindo melhorar significativamente os tempos de
resposta para a realização de exames (e o diagnóstico atempado da doença) internalizando atos que atualmente são
requisitados pelos Cuidados de Saúde Primários e pelos hospitais e realizados em entidades externas.
5. Equipamento médico para hospitais da AML
Criar um programa de capacitação para os funcionários de hotelaria nas escolas com o objetivo de oferecer e promover
uma alimentação saudável aos jovens
Criar parcerias com escolas com o objetivo de desenvolver programas conjuntos que promovam um estilo de vida
saudável, através da alimentação e desporto
Organizar eventos regionais com parceiros locais com o objetivo de promover e dar a conhecer à população as soluções
disponíveis para garantir um estilo de vida saudável
Criar programas desportivos com jovens e entidades sem fins lucrativos que desenvolvam ações na área do desporto
com o objetivo de trabalhar a inclusão social local e a igualdade de género. Consequentemente, desenvolver um
conjunto de competências transversais nos jovens e em simultâneo promover uma vida ativa
Criar uma rede de parceiros locais (público, privado e sem fins lucrativos) que desenvolvam ações que promovam um
estilo de vida saudável juntos dos jovens, para que possam desenvolver programas conjuntos» Implementação do
Programa Nacional de Desporto para Todos (PNdpt), programa que tem como missão promover e dinamizar
globalmente a prática de atividades físicas e desportivas, assim como os estilos de vida saudáveis, de forma transversal,
em toda as áreas da sociedade e acessível a todos os cidadãos.
Promoção e realização da Semana Europeia do Desporto - #Beactive
Continuação da implementação do Programa Cuida-te, programa do IPDJ, com diversas entidades parceiras e que tem
como fim trabalhar na área da saúde juvenil e na promoção dos estilos de vida saudáveis, promovendo a aquisição de
competências. Este programa prevê várias medidas de atuação, sendo de destacar as unidades móveis, o Teatro Debate
e os gabinetes de saúde juvenil, espaços de atendimento gratuitos, de aconselhamento, anónimos e confidenciais, nas
áreas da sexualidade, consumos nocivos, nutrição e exercício físico
Implementação de um programa de apoio à beneficiação/construção de espaços de prática desportiva de proximidade
em territórios urbanos e rurais.
Estes espaços deverão ser abertos, diversificados e integradores inter-geracionais, com valências estruturados para os
vários segmentos da população.
Implementação de uma rede regional de organização de actividades desportivas “Torneios Abertos”, nas quais sejam os
jovens os responsáveis pela organização
Reduzir a taxa de obesidade infantil
Aumentar a taxa de jovens que faz desporto com regularidade
Promover a inclusão social através do desporto
Promover a igualdade de género através do desporto
Promover a importância da alimentação saudável junto dos
jovens
Oferecer soluções desportivas e de alimentação saudável junto
dos jovens
Promover projetos e práticas que contribuam para o bem-estar
dos jovens e o desenvolvimento de estilos de vida saudáveis
Promoção do aumento de espaços de prática desportiva de
proximidade, quer ao nível urbano de grande e pequena
densidade populacional quer ao nível rural.
Promoção da prática desportiva aberta junto da população
jovem e juvenil, e aumento da participação dos jovens no
dirigismo do tecido associativo de Base
Promover um estilo de vida saudável através
do desporto e alimentação, acessível a todos
Aumentar a cobertura da população por
médico de família
Reforçar empenhadamente a promoção da
saúde e a prevenção da doença
Desenvolver a integração de cuidados de
saúde e a inovação
Adquirir equipamentos de diagnóstico para o
Hospital Lisboa Ociden
Saúdetema:
PESSOAS
IPDJ
4. Equipamento médico do HLO
O HLO irá substituir a maior parte da oferta de cuidados de saúde atualmente assegurada pelo Centro Hospitalar de
Lisboa Central (CHLC, EPE), instituição que tem características muito próprias, com custos de contexto muito elevados,
decorrentes do facto de desenvolver atividade em seis hospitais diferentes, dispersos pela cidade de Lisboa.
Para além dos ganhos de eficiência que serão obtidos pela concentração da atividade num único complexo hospitalar, o
HLO disporá de especialidades atualmente não existentes no CHLC (medicina nuclear e radioterapia), o que possibilitará a
internalização no Serviço Nacional de Saúde (SNS) de atos atualmente realizada noutras entidades.
O HLO será totalmente informatizado e disporá de equipamento tecnologicamente avançado. No equipamento
necessário para o funcionamento do HLO inclui-se Equipamento Geral, Equipamento Clínico, Equipamentos Médicos e
Equipamento Médico Pesado. Sob a designação Equipamento Médico agrupam-se todos os elementos necessários para o
diagnóstico e para o tratamento dos doentes, incluindo equipamento para bloco operatório e recobro e cuidados
especiais (cuidados intensivos, cuidados intermédios, e outras unidades de cuidados especiais) que constituem o núcleo
base de qualquer plano de equipamento, pela sua quantidade, pela sua complexidade e/ou pelo seu custo, em
Equipamento Médico Pesado, estão incluídos equipamentos da área de radiologia (TAC, RM), radiologia de intervenção,
hemodinâmica, medicina nuclear e radioterapia.
Está prevista a transferência de equipamento do atual CHLC para o HLO, nomeadamente algum equipamento de alta
tecnologia adquirido recentemente, no entanto face ao elevado montante global de investimento público que se estima
necessário para equipar o HLO, deverá ser prevista uma verba, de montante não inferior a 50 milhões de euros para
aquisição de Equipamentos Médicos e Equipamento Médico Pesado.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Acessibilidade e Design Universal
Contempla as preocupações referentes à promoção da
acessibilidade nos seus vários domínios, bem como à adoção do
design universal.
Remover obstáculos e barreiras em equipamentos e infraestruturas de acesso público, tanto no que concerne aos
obstáculos físicos como no que concerne aos obstáculos de acesso à informação e comunicação;
Facilitar a mobilidade nos diversos ambientes/contextos, designadamente nos transportes terrestres e marítimos,
cultura, via pública, entre outros.
Modernização Administrativa e Sistemas de
Informação
Modernização dos serviços de forma a garantir um atendimento
e acompanhamento adequados às necessidades das pessoas
com deficiência, incluindo a disponibilização de informação
acessível.
Promover a acessibilidade à informação e à comunicação, disponibilizando informação em suportes acessíveis (braille,
audiodescrição, língua gestual portuguesa, leitura fácil, etc);
Capacitar, de forma transversal, profissionais da Administração Pública através da realização de ações de formação
genéricas sobre a Deficiência e a Multidiscriminação, bem como temáticas específicas, designadamente intervenção
precoce, educação, empregabilidade, acesso à cultura, lazer, atividade física e desporto, de modo a garantir um
atendimento adequado às caraterísticas e necessidades das pessoas com deficiência.
Comentários:
Inclusão social não é uma ideia nova para a estratégia dos países e da UE.
- Esta discussão ressurge após um período de abandono das políticas de inclusão social decorrente da crise financeira. Esse abandono constituiu uma estratégia errada que veio agravar os problemas pré-existentes;
- É uma discussão necessária para a RLVT mas o sucesso das medidas só será possível com reforço da articulação entre políticas nacionais e europeias;
- As questões da inclusão social não são separáveis do problema do crescimento e desenvolvimento económico.
QUESTÃO: qual a relação entre a estratégia PT2030 com o Pilar Europeu dos Direitos Sociais? Vai haver articulação?
O combate à pobreza, desigualdades e exclusão social deveria ser um dos objetos centrais da estratégia nacional 2030.
Inclusão Socialtema:
PESSOAS
Instituto Nacional
para a
Reabilitação
Combate à pobreza e desigualdades sociais (a
RLVT tem os maiores níveis de desigualdade a
nível nacional: apesar dos níveis de
rendimento familiar superiores à média
nacional e taxa de pobreza inferiores à média
nacional, persistem bolsas de pobreza muito
intensas que não são de fácil identificação).Carlos Farinha
Rodrigues
Definição de uma Estratégia regional de inclusão social e de
combate à pobreza que:
- Tenha objectivos claros e metas verificáveis;
- Articule políticas públicas e sociais, setoriais, regionais e
nacionais;
- Tenha em consideração novos riscos: a precariedade, a
ausência de perspectivas futuras para os jovens, etc. podem
colocar em causa a coesão social.
Avaliação de situações de probreza e exclusão social na região;
Criação de um sistema próprio à RLVT de informações sobre as condições na região e no impacto das políticas públicas;
Quebra do "muro" existente entre a estratégia da pobreza e a realidade. Tem de haver aproximação entre quem faz a
estratégia e quem lida com ela no dia-a-dia;
Incluir medidas transversais. Ainda que a população pobre seja a destinatária directa dessa estratégia, esta terá de
contemplar medidas não apenas para esta franja da população. Será necessário proceder à análise dos efeitos e das
implicações das outras políticas na exclusão social e na pobreza, à semelhança do que já se faz relativamente ao défice,
como por exemplo transportes/acessibilidade, acesso a serviços e equipamentos públicos (educação, etc);
Redução da pobreza infantil
Este é um problema grave e com repercussões sérias no futuro. A resolução deste problema implica abordagens
multidimensionais porque será necessário ir além da simples resolução da escassez de produtos e bens. É necessário
vontade política. São necessárias medidas diferentes dimensões: medidas de apoio à famíla em que a criança ou jovem
está inserido, aumento do número de creches municipais, melhoria do nível educativo, melhoria das condições de saúde,
etc;
Criação de quadro harmonizado de aplicação das medidas de política pública que não se resuma à atribuição de subsídios
e contemple também um sistema de inserção na sociedade. Esse sistema tem de existir a nível local e não central. É
fundamental que as políticas que tenham por base a atribuição de subsídios tenham acompanhamento para que esses
subsídios sejam transformados em motores de integração social;
Necessidade de agregação de vários tipos de ação: educativa, saúde, integração no mercado de trabalho, combate ao
abandono escolar, formação de adultos, etc.: as políticas sociais são necessárias para combater a pobreza mas não são
suficientes (a medida mais perversa das políticas de austeridade no que se refere à inclusão social foi o abandono da
formação de adultos). As regiões e autarquias podem e devem ter um papel fundamental neste campo;
Política de educação de adultos. É necessário retomar o que foi feito há anos. O processo deve ser contínuo;
Uma estratégia de combate à pobreza implica a participação das pessoas destinatárias desta estratégia e uma capacidade
de articulação entre as diferentes entidades envolvidas. Implica a procura de consensos alargados e a participação das
autarquias, instituições de solidariedade social, etc;
Criação de um roadmap com a definição de um conjunto de indicadores que monitorizem as propostas a aprovar.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Redução significativa dos contrastes e das
desigualdades sociais
Redução da pobreza (com indicadores claros e monitorizáveis).
As medidas políticas podem ter efeitos na redução de contrastes
e na desigualdade;
Promoção da coesão interna e combate à segregação
Educação de adultos (mesmo nos tempos aúreos das Novas Oportunidades, houve um segmento que ficou de fora: a
população analfabeta), nomeadamente das populações em situação de pobreza e exclusão que na maior parte dos casos
nem sequer têm acesso à educação básica;
Investimento forte na economia social e nas empresas sociais (única hipótese no mercado de trabalho para alguns
segmentos de população mais frágeis - deficientes, população marginalizada, desempregada, etc.);
Retomar a lógica do desenvolvimento de base comunitária e numa abordagem territorial de combate à pobreza.
Caractísticas da intervenção territorial: para cada problema, é necessário fazer um diagnóstico e ter em conta a sua
multidimensionalidade e a articulação entre os diferentes organismos públicos, privados e sociedade civil. Também é
necessário ter em conta a escala do problema e ter a participação e envolvimento da comunidade.
Assegurar a oferta de habitação digna
Promover a igualdade de oportunidades no acesso
e participação no mercado de trabalho
Assegurar a igualdade de oportunidades no acesso
aos serviços sociais de interesse geral
Combate à vulnerabilidade dos consumidores
de energia e à pobreza energética
Papel mais ativo dos consumidores e comunidades de energia;
Proteção de consumidores vulneráveis e combate à pobreza
energética;
Reforço dos direitos dos consumidores no domínio da contagem
e faturação da energia térmica.
Dinamizar ações de minimização da vulnerabilidade dos consumidores, através do apoio a
ações de informação aos consumidores com vista à redução da iliteracia energética e ao apoio a uma
decisão informada sobre o comercializador da energia;
Promover o combate à pobreza energética através do apoio a projetos de beneficiação do parque
habitacional em zonas carenciadas, tendo em vista a melhoria do conforto térmico e a projetos
de informação e sensibilização com incidência em medidas de redução da pobreza energética.
ADENE
Comentários:
Formas de intervenção:
- mais liderança e coordenação local
- capacitação e acompanhamento das organizações locais e mais aprendizagem entre pares
- maior valorização do conhecimento dos atores locais
- maior integração das diversas políticas setoriais
- maior monitorização e conhecimento da realidade territorial
Comentários:
A estratégia deverá centrar-se na AML que é onde se concentram os maiores e mais graves problemas de pobreza e exclusão do país. O que é um contrasenso, pois trata-se da região mais rica.
"Não há oasis económicos em desertos sociais".
Eliminar as situações de habitação precária com especial prioridade
para as áreas de risco;
Promover a qualificação física e a integração socio-territorial dos
espaços de habitação social, em especial nas zonas identificadas no
ponto anterior;
Criar dinâmicas de manutenção do parque habitacional;
Criar condições que promovam e facilitem o acesso e participação dos
jovens ao mercado de trabalho;
Promover a aprendizagem ao longo da vida e permitir a adaptação das
pessoas às novas exigências do mercado de trabalho;
Assegurar igualdade oportunidades no acesso aos serviços sociais de
interesse geral;
Aumentar a capacidade de oferta de serviços de educação e de
acolhimento na primeira infância a preços comportáveis e de boa
qualidade;
'- Aumentar a capacidade de oferta dos cuidados de longa duração
(idosos).
tema:
PESSOAS
Luís Capucha
Sérgio Barroso
Inclusão Social
Realojamento;
Estratégias longo prazo & programas desenvolvimento comunitário multisetoriais que promovam qualificação física e inclusão das
comunidades;
Mobilização de novos instrumentos para a reabilitação do parque habitacional privado;
Combate abandono e insucesso escolar através de apoio escolar, mobilização da comunidade/família/escola. Conceitos de
continuação e integração;
Facilitação da transição para a vida ativa através de: formação contínua, reorientação formativa para áreas com maior
empregabilidade, experienciar a integração na vida ativa;
Promover a formação ao longo da vida inclusiva e de qualidade, assegurar participação no mercado de trabalho da população
deficiente, promover maior igualdade oportunidades mulheres/homens no mercado trabalho;
Aumento do nº de creches é fundamental;
Aumentar a capacidade de oferta de cuidados continuados integrados e novas formas de prestação do serviço, como por exemplo
prestação de cuidados ao domicílio e apoio às famílias ou cuidadores.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Promover respostas inovadoras e integradas
de inclusão social
Desenvolver operações integradas de desenvolvimento urbano e comunitário em bairros com grande vulnerabilidade
social, que contenham projectos inovadores, com impacte estrutural e de capacitação dos indivíduos e das suas
associações, com forte participação dos actores locais e centrados na durabilidade dos resultados e dos efeitos
Conferir prioridade aos bairros com grande vulnerabilidade social na modernização e reforço da oferta de equipamentos
e serviços de proximidade, mormente nos domínios do ensino, da saúde, do apoio social, do desporto e da cultura
Criar condições físicas e organizacionais para que os estabelecimentos de ensino, do pré-escolar ao secundário,
localizados em bairros com maior vulnerabilidade social, possam dinamizar projectos que promovam a diversidade
cultural, o desporto e a info-inclusão
Apoiar as organizações locais para que estas possam contribuir para a capacitação dos indivíduos e das famílias, para a
dinamização socio-cultural e para a promoção de uma cidadania participada
Alargar a oferta de equipamentos de apoio aos imigrantes
Promover a criação de novos espaços de lazer
e cultura para a população idosa;
Aumento da qualidade de vida em complementaridade com o
aumento da esperança de vida; Minimizar o impacto da solidão e
do abandono nas camadas mais idosas
Criação de espaços complementares de jovens e seniores para partilha de costumes (mais velhos) e de ensinamentos
(mais novos), com melhoria da saúde mental dos idosos
Maior empregabilidade em substituição de subsídios; criação de hortas urbanas com garantia de retorno para a
sustentabilidade das famílias; Mudança de uso e atribuição de espaços públicos devolutos com a respectiva regeneração;
Promover a Igualdade de oportunidades a todos os níveis
(acesso ao mercado de trabalho, a serviços, etc) nomeadamente
em termos de: género, idade, condições económico-financeiras,
etc
Dotar todas as estações de Metropolitano de elevador até à superfície
Renovação/substituição (progressiva) das frotas de autocarros urbanos e suburbanos para veículos com função
"kneeling " (rebaixamento)
Ações de dinamização económica local e de apoio à empregabilidade de grupos vulneráveis
Combate à pobreza
Ações/medidas de redução da pobreza infantil e dos jovens, ao nível do sistema educacional, de saúde e de integração
social
Complemento de solidariedade para crianças e jovens em situação de pobreza
Combate ao abandono escolar, garantia de acesso universal a cuidados de saude, formação de adultos, etc
Maior empregabilidade em substituição de subsídios
Criação de hortas urbanas com garantia de retorno para a sustentabilidade das famílias
Promover uma melhor vida activa no trabalho e no lazer
Politica de apoio a reformados e de manutenção de atividades profissionais e de lazer;
Adaptação das condições de trabalho (design dos equipamentos, promoção e garantir de acesso às novas tecnologias)
Adaptação de políticas de recursos humanos e práticas de trabalho; Manutenção de aquisição de competências ao longo
da vida; Manutenção de formação específica em competências tecnológicas.
Promover a inclusão social reforçando a
coesão territorial e combatendo as
desigualdades e a pobreza
Inclusão Socialtema:
PESSOASCCDR LVT
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Desenvolver programas em parceria com o IEFP que vão ao encontro das necessidades destes jovens;
Desenvolver um programa de capacitação adaptado a estes jovens e que responda aos objetivos mencionados,
envolvendo os três setores económicos (privado, público e sem fins lucrativos);
Criar uma rede de parceiros locais que trabalhem em conjunto para proporcionar soluções e oportunidades a estes
jovens;
Criar um programa de capacitação destinado aos encarregados de educação destes jovens
Aplicação das metodologias e conceitos da educação não formal (ENF), assumindo um papel preponderante na adesão
das novas gerações a modelos de participação e de aquisição de conhecimentos, nas vertentes do saber-ser, saber-fazer,
saber-estar;
Desenvolver projetos transdisciplinares que contribuam para o próprio percurso de qualificação e para a formação dos
jovens como indivíduos e cidadãos, associando a estes projetos uma dimensão de responsabilidade social e de interação
com o meio;
Incluir metodologias de educação não formal nas formações de competências transversais administrados pelo IEFP, IPSS
e outros atores que operam no terreno neste âmbito, financiados por fundos públicos. Metodologias ativas e
empoderadoras que colocam a pessoa numa situação onde reflete de forma crítica sobre a sua vida e possíveis
alterações. Utilização do Passe Jovem ou de outros instrumentos disponíveis, para iniciar processo de reconhecimento e
validação das aprendizagens desenvolvidas por jovens até aos 18 anos nos processos educativos não formais;
Implementar programas que promovam e apoiem as atividades formativas junto da população jovem das entidades e
dos profissionais com intervenção na área da juventude, privilegiando a educação não-formal, constituindo exemplo o
Programa Formar +;
Implementar projetos de proximidade que apoiem a construção de projetos de vida baseados na formação ao longo da
vida. A capacitação com base em metodologias feministas de empoderamento, é fundamental para a inclusão de jovens
mulheres de minorias étnicas e de comunidades com perspetivas particularmente patriarcais. Possuir/aplicar uma
perspetiva substantiva de igualdade de género e o mainstreaming de género nas atividades formativas de competências
transversais e de empreendedorismo;
Para uma estratégia de inclusão das raparigas ciganas no sistema de educação formal (bem como os rapazes), no sentido
de prevenir o abandono, é fundamental colocar mediadoras interculturais escolares nas escolas nos territórios com
população cigana. No sentido de promover a aceitação deste percurso considerado alternativo pela comunidade, é
necessário investir (no âmbito de atividades extracurriculares adaptadas ou projetos de proximidade) na aproximação
daquelas famílias à escola e combater o medo e preconceito, por um lado, que as famílias ciganas sentem para com a
escola e, por outro lado, que a comunidade escolar sente para com as famílias ciganas;
Incentivar ao reforço de vagas disponíveis em creches e em jardins de infância (como, por exemplo, no município do
Seixal), de modo a criar condições para que as jovens mães ciganas com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos
se focalizem em projetos de vida fora de casa e que os seus filhos tenham acesso e passem pelo processo de socialização
e de integração na escola e na comunidade;
Fazer campanhas de sensibilização junto das comunidades escolares e de jovens do ensino secundário, de forma a
combater o racismo institucional nas escolas, que conduz os jovens afrodescendentes e descendentes de imigrantes
habitualmente a cursos profissionais, quando reúnem condições de acesso ao ensino superior;
Implementar uma estratégia de educação sexual compreensiva e contínua sempre com linguagem e conteúdo adaptado
à idade, abordando temas como relações não violentas e igualitárias, diversidade em termos de orientação sexual e
identidade de género etc, temas que são fundamentais para uma vida afetiva e sexual saudável e igualitária. A
abordagem do trabalho entre pares nesta área é especialmente eficaz, podendo o Projeto de prevenção da violência no
namoro ‘Namorar com Fair Play’ (ação de voluntariado integrada no Programa ‘Agora Nós’) ter um impacto muito
positivo;
Reforço na divulgação e implementação de programas de voluntariado, quer a nível nacional, quer europeu (através, por
exemplo, do Corpo Europeu de Solidariedade), que se traduzam numa forma de aquisição de competências e de
benefício de pessoas e da comunidade;
Promover ações relacionadas com a experiências de participação democrática, constituindo exemplos o Programa
Parlamento dos Jovens (iniciativa conjunta da Assembleia da República, do IPDJ, Ministério da Educação e outros
parceiros), o Concurso Euroscola e o Orçamento Participativo Jovem Portugal;
Criar condições para facilitar a mobilidade urbana na margem sul (exemplo), proporcionando melhor e maior oferta de
transporte, a preços mais acessíveis e que corresponda às necessidades existentes. A rede atual e a sua forma de
funcionamento cria entraves aos jovens em geral de aceder a oportunidades de emprego/ocupação e outras;
Criar ou rentabilizar espaços (infraestruturas) já existentes que possam ser utilizados para atividades direcionadas para a
juventude, contribuindo para a sustentabilidade das associações juvenis, nomeadamente as de vulnerabilidade acrescida.
Desenvolver programas para jovens de
contextos vulneráveis, nomeadamente jovens
de bairros sociais e com baixa escolaridade
Inclusão Socialtema:
PESSOAS
Reduzir o abandono escolar em contextos vulneráveis;
Capacitar os encarregados de educação para a importância do
apoio que podem dar aos jovens para não abandonarem a
escola;
Capacitar os jovens para uma atitude empreendedora, incluindo
em todos os percursos de educação/formação conteúdos que
visem o desenvolvimento de capacidades para o
empreendedorismo e outros;
Desconstruir crenças e preconceitos muitas vezes enraizados nos
jovens de contextos mais vulneráveis;
Capacitar os jovens de competências transversais que potenciem
a empregabilidade, constituindo-se como elementos de
mudança e de desenvolvimento nas organizações que venham a
integrar;
Articular uma rede de parceiros públicos, privados e sem fins
lucrativos que proporcionem oportunidades de formação e de
emprego a estes jovens;
Aumentar os níveis de auto-motivação dos jovens de contextos
vulneráveis;
Promover projetos educativos nas comunidades, envolvendo o
movimento associativo; Reforçar e valorizar o papel das
organizações de juventude enquanto estruturas essenciais de
promoção da cidadania, no desenvolvimento de competências e
na inclusão social, garantindo a participação dos jovens nos
processos de decisão relativamente às áreas/projetos que lhes
dizem respeito;
Valorizar as aprendizagens adquiridas em contextos formais e
não formais, através de maior rigor no desenvolvimento de
processos de validação de competências;
Promover práticas inclusivas na escola, valorizando a educação
para os direitos humanos, a interculturalidade e combatendo as
formas de discriminação e de violência;
Potenciar a educação para a cidadania, como fator de mudança
e de empoderamento das comunidades; promover a reflexão
sobre práticas e experiências de participação cívica, que
contribuam para o reforço dos valores fundamentais, da defesa
do ambiente e do voluntariado;
Articular uma rede de parceiros que proporcionem
oportunidades de acessibilidade/mobilidade e de infraestruturas
direcionadas para a juventude;
IPDJ
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Rejuvenescimento da População
Valorização do potencial humano em todos os
escalões etários - o grande problema é não
aproveitar o potencial dos escalões etários mais
jovens não os educando, não os valorizando.
Tentar resolver o problema demográfico apenas
pelo aumento da taxa de natalidade e pela
emigração é insuficiente: a valorização do
potencial humano passa por valorizar os que já cá
estão (através da saúde, capacidade profissional,
etc.). A ideia é criar emigrantes cá dentro,
prolongando a vida saudável e activa das pessoas
Definição de uma política migratória
complementar às duas prioridades estratégicas
anteriores (não confundindo refugiados e
emigrantes) - valorização dos imigrantes e
"segurar" os potenciais emigrantes através da sua
valorização e da oferta de mais e melhores
serviços (saúde, educação, etc)
Aumentar a natalidade
Aumentar as taxas de cobertura da população em jardins de infância e creches públicas, acima da meta de 75% em 2030,
definida pelo Conselho Europeu de Barcelona, com acesso gratuito.
Tornar a frequência escolar obrigatória totalmente gratuita, incluindo o material didático necessário.
Aumentar o nível de empregabilidade de jovens.
Promover a conciliação entre a vida familiar e profissional.
Possibilitar a dedução integral em sede de IRS (sem limite) das despesas médicas e medicamentosas com filhos menores.
Aumentar o índice de confiança dos jovens; Criação e novas formas de incentivos à natalidade; Garantir maior
empregabilidade jovem; dar incentivos a famílias com mais de 1 filho, com direito a ficarem em casa sem perda de
emprego; incentivo à deslocalização de famílias com criação de emprego descentralizado (fora das zonas urbanas;
incentivo à agricultura familiar e sustentável; permitir o teletrabalho; Criação de creches a preços acessíveis nos locais de
trabalho;
Fixação de população jovem
Integração e capacitação dos imigrantes
Incentivos à atração e fixação da população jovem estudante estrangeira
Incentivos à atração de população jovem estrangeira qualificada
Incentivos à fixação de jovens diplomados
Incentivos à população jovem em geral (habitação, emprego, acesso a serviços, ...)
Envelhecimento ativoIncentivos ao prolongamento da vida ativa;
envolvimento em atividades valorizadoras da experiência pessoal e profissional
Atração e fixação de novos residentes
Dinamização de campanhas de promoção de Portugal enquanto país de acolhimento;
apoiar a criação e dinamização de projectos inovadores promovidos por associações de imigrantes que favoreçam a
integração no mercado de emprego, a interculturalidade e a diversidade.
Integração de população em situação de exclusão do mercado
de trabalho
Inclusão de ativos em situação de marginalidade / exclusão;
Promover, em bairros com grande vulnerabilidade social, projectos inovadores de dinamização do emprego e do
empreendedorismo, recorrendo a acções específicas de qualificação profissional, e de apoio técnico e financeiro
(microcrédito) à criação de microempresas
MigraçãoApoiar os cidadãos provenientes de regiões
em guerra
Implementar a vigilância marítima e terrestre, bem como nas
operações humanitárias de salvamento;Gestão das fronteiras externas partilhada
Plano Estratégico Regional de Sustentabilidade Demográfica. É preciso saber o que queremos fazer, ter os diferentes
agentes (desde municípios a entidades do Estado e sociedade civil) e o que é possível;
Programas Municipais integrados de apoio à natalidade e maternidade/paternidade;
Programas Municipais de imigração - atração de imigrantes (através de feiras de emigração);
Promover o Urbanismo centrado nas pessoas, orientado para a juventude e infância: creches, jardins de infância e
escolas devem estar em zonas centrais, também por uma questão "simbólica" (no centro social da cidade);
Promover um grande programa para a AML para recuperar/resgatar os habitantes dos bairros marginalizados. É preciso
resgatar as crianças e jovens para a cidadania, com mais e melhores equipamentos/cuidados (os novos emigrantes são
essas pessoas, provenientes de bairros de bairros não estruturados, não inseridos na comunidade mas com uma grande
vantagem: falam a mesma língua e têm a mesma cultura);
Promover um grande projeto com os mesmos objetivos para as áreas de baixa densidade. Nessas localidades o retorno é
menos evidente do que na AML (que tem um grande potencial demográfico de juventude marginalizada) devido ao
esforço necessário para resgatar estas populações.
Comentários:
Rejuvenescimento da população é a grande prioridade para 2030. Palavra chave é INTEGRAÇÃO.
O aumento da natalidade e imigração enquanto fatores de rejuvenescimento da população são muito difíceis de conseguir.
É necessária uma política migratória complementar. Não podemos ficar à espera que os refugiados se transformem em imigrantes. Esta política deve ser complementar das outras duas prioridades (Rejuvenescimento e Valorização).
O domínio de intervenção das autarquias deve ser essencialmente na esfera social.
Os habitantes dos bairros marginalizados são os “novos imigrantes” com grandes vantagens face aos estrangeiros: já conhecem a língua, a sua integração é mais fácil.
tema:
PESSOAS
Sustentabilidade
Demográfica &
Migração
CCDR LVT
Inverter a tendência demográfica regressiva
Alargamento da população ativa
Jorge Gaspar
O primeiro e grande objetivo será o enriquecimento do país. "As
gentes são o novo ouro". É preciso mais gente, mais qualificada e
com mais e melhor saúde;
Incremento da taxa de natalidade;
Aumento da oferta pública de Creches e Jardins de Infância
mormente por iniciativa municipal. Um dos domínios das
autarquias deve ser o social;
Melhorar a qualidade do enquadramento da natalidade e da 1ª
infância. A diminuição da taxa de mortalidade infantil foi muito
importante. Só falta cuidar das crianças;
Prolongar a vida ativa dos cidadãos (não é dilatar a idade da
reforma, mas torná-los mais ativos após essa etapa);
Atração de imigrantes mais jovens com melhores qualificações e
melhor facilidade de integração;
Reforço das comunidades locais e da identidade local (maior
coesão pela identificação territorial das populações nos bairros,
freguesias, etc).
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MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
As Cidades como laboratórios de
conhecimento
Criar comunidades sustentáveis em cidades criativas, com base
no modelo do relacionamento humano.
Criar espaços urbanos de trocas de pequena e média escala, com serviços de proximidade ao invés de modelos de grande
escala dependentes de sistemas de complexidade pouco flexíveis às mudanças.
Para que esses modelos se possam efetivar é necessário um modelo de planeamento com base na partilha de recursos,
onde os poderes públicos colocam à disposição da comunidade um conjunto de serviços, que devem ser usados por
todos de acordo com as necessidades. As cidades criativas de inovação são cidades onde os poderes públicos
desenvolvem uma economia que privilegia a gestão do bem-comum, que inverta as economias de posse e de
propriedade que caracterizou o século XX. É necessário criar alternativas sociais, com base em relações pacíficas, com
respeito pela dignidade humana, e ações de promoção da solidariedade e da equidade, e, do ponto de vista ambiental,
de uma alternativa urbana que passa por um outro modo de relação com a natureza com base na compreensão dos seus
limites e na sua biodiversidade.
Universidade
Lusófona
Segurança de pessoas e bens Prevenção de crimes através do design ambiental.
Envolvimento da PSP no quadro da construção e implementação urbanística, considerando a cada vez maior necessidade
de envolvimento da mesma em pareceres de segurança devido ao impacto que muitas construções, aberturas de
estabelecimentos e outros tipos de edificação (como são exemplo os pavilhões e outros complexos desportivos, as
estações ferroviárias, os interfaces transportes, etc.) podem ter na segurança, mobilidade e qualidade de vida dos
cidadãos em geral e dos utilizadores em particular.
PSP Comando
Metropolitano
Lisboa
Território
Desenvolvimento equilibrado do território com acção orientada
para a supressão das assimetrias e desigualdades dentro da
região.
CGTP-IN
Reforçar e qualificar a capacidade polarizadora da LVT enquanto
Grande Arco Metropolitano de Lisboa
Aumentar a atracção internacional de Lisboa
Reforçar as funções nas aglomerações urbanas estruturadoras
Contrariar a tendência de alastramento da urbanizaçãoRe-orientar as procuras urbanas para a reabilitação de áreas urbanas existentes
Reforçar e diversificar a oferta de áreas infra-estruturadas para actividades económicas
Racionalizar e nuclear a edificação nas áreas rurais
Consolidar e valorizar os aglomerados rurais
Contrariar a edificação dispersa
Promover um povoamento rural nucleado e estruturado
Criação de um ambiente de open data Infraestrutura de dados abertos de Lisboa e Vale do Tejo
Infraestrutura de dados abertos: directório, ponto único de acesso aos dados. Cada entidade gestora de dados mantem
a posse e a gestão desses dados para garantir a sua actualização constante. Num ambiente open data, os dados públicos
estão disponíveis (são passíveis de ser utilizados de forma automática em processos de tomada de decisão - dados em
formato machine readable, que possam ser usados sem qualquer custo por entidades públicas e privadas e respeitando
as questões de privacidade e segurança).
Inteligência colectiva activa e passiva: os cidadãos estão disponíveis para dar informação e participar (inteligência
colectiva activa) e integração de dados que estão a ser capturados e não estão a ser utilizados (inteligência colectiva
passiva).
tema:
TERRITÓRIO
Sistema urbano
Aposta num modelo territorial de
desenvolvimento que se aproxime dos
princípios da cidade compacta (maior
aposta na multi funcionalidade enquanto
oferta conjunta de localizações de
residência, trabalho e serviços, maior
importância atribuída à reabilitação e
qualificação dos espaços construídos
existentes, contenção do crescimento
urbano extensivo, etc.) e da polinucleação
(complementaridade interna, emergência
de novas centralidades, organização mais
sistémica)
CCDR LVT
Territórios
InteligentesMiguel Castro
Neto
Comentários:
Vive-se numa realidade em que tudo dá origem a silos de informação que, por não estar ligada ou partilhada, não cria valor. Daí a necessidade de uma aposta efetiva de transparência e dados abertos. Só com uma visão partilhada e
integrada será possível evoluir para um território inteligente. Uma região inteligente não resolve os problemas de forma sectorial; resolve-os de forma holística e integrada, alterando a forma como se gere e planeia o território.
O verdadeiro desafio é conseguir gerir as questões urbanas (mobilidade, iluminação pública, etc) cruzando a informação de várias áreas. Partindo-se desta ideia - plataforma comum e partilha de dados - altera-se a forma de planear
e gerir o território.
Benefícios de um ambiente open data:
- maior transparência;
- maior envolvimento dos cidadãos;
- melhores serviços (mais eficientes);
- alanvancagem de novos modelos de desenvolvimento económico.
Há iniciativas relevantes em Portugal neste âmbito: o portal dados abertos de Lisboa, o portal dados abertos de Cascais, o portal de dados abertos do governo. Há também um portal de dados abertos europeu.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Descarbonização da Economia
Mobilidade Inteligente (enquanto inclusiva e sustentável), tendo
em vista o aumento da quota dos transportes públicos nas
deslocações pendulares, particularmente na AML. Para isso, é
preciso torná-los mais atrativos e eficientes
Dotar todas as estações de Metropolitano de elevador até à superfície
Renovação/substituição (progressiva) das frotas de autocarros urbanos e suburbanos para veículos com função
"kneeling "
Reservar uma cabine/acesso às portagens na Ponte 25 de Abril, nas horas de ponta, para veículos elétricos (ligeiros e
motociclos)
Entidade Metropolitana de gestão da Mobilidade, independente dos municípios e dos operadores
Ações efetivas de restrição ao estacionamento nas cidades, incluindo sensibilização dos organismos públicos a não
oferecerem lugares de estacionamento
Capacitação do processo de decisão Melhorar o conhecimento sobre o território Plataforma única de acesso aberto de dados sobre a região (análises estatísticas, metabolismo de fluxos, etc)
Potenciar a competitividade das redes urbanas Fortelecer o papel das cidades médias, com base no seu potencial endógeno e na diversificação da sua base económica
Projetar externamente a região a partir da faixa atlânticaAproveitar o potencial geográfico e económico da região e valorizar e explorar as potencialidades do território
Promover a atratividade do território
Criação de redes para atração de investimento e capital humano
Apoio à internacionalização das empresas
Apoios a clusters de I&DT
Incentivo à captação de novos talentos
Desígnio: Região de Lisboa, a mais
inovadora e autêntica da Europa.
- Inovadora: a inovação é a articulação de
conhecimentos e cultura, daí que a
plataforma giratória e o cadilho de
culturas que é Lisboa dão condições
excecionais para a inovação. É por essa
razão que Lisboa é tão atrativa - é uma
cidade diferenciada e cosmopolita. Em
termos de inteligência, a nossa identidade
cultural e herança histórica são críticas
para fazer a diferença.
- Autêntica: temos identidade e
património cultural, humano,
gatronómico, social. Nesse campo somos
riquíssimos.
Cidadãos "inteligentes" (combate à info-exclusão). É o cidadão inteligente que faz o território inteligente, é o território
inteligente que faz a região competitiva e é a região competitiva que torna o país viável;
Segurança informática;
Criação de standards e normas: é necessária uma infraestrutura digital para o país.Portugal tem a dimensão ideal para
ser um caso de sucesso na criação de um território inteligente;
Projecto agregador de Portugal face ao mundo: Portugal e a língua portuguesa têm de se constituir como referencial
(elemento de território inteligente);
Regeneração: regulação económica e moderação do mercado com oferta pública de arrendamento a preços controlados
e instrumentos de regulação económica eficazes, mesmo ao nível das normas de construção;
Ultrapassar o formalismo patológico e chegar à materialidade benévola. Atualmente, a lei é maioritariamente uma força
de bloqueio, um fim em si mesmo, abandonando a sua função de instrumento para o desenvolvimento. É necessário o
regresso do bom-senso através de uma mudança cultural.
A organização do país na ótica da competitividade para com o exterior e não entre as regiões não é na ótica de rivalidade com Espanha. É na ótica de ligação com a Europa e com o mundo. As fronteiras, com a digitalização, são
irrelevantes. Felizmente, somos um país atrativo. A questão demográfica não será uma tragédia para Portugal porque Portugal vai ser um país de acolhimento e conhecimento (cultura, clima, segurança).
A regeneração vai além da reabilitação. E vai até à ruralidade, onde são necessárias poíticas de ruralidade, de baixa densidade. Isso implica investir nas redes de telecomunicações, porque é fácil convencer pessoas a deslocalizarem-
se para o interior, onde há boa qualidade de vida, desde que haja também boas redes de telecomunicações. É necesária uma remodelação do mercado, com políticas públicas de oferta de arrendamento e instrumentos de
regulação económica eficazes.
Territórios
Inteligentes
Reabilitação dos centros históricos: são a zona mais relevante para regeneração em termos de eficiência e custos de transporte (infraestruturas estão feitas e são zonas de aglomerações de população). Abandoram-se os centros
históricos porque durante 30 anos os fundos comunitários financiaram sobretudo a expansão urbana. Mas agora terá de haver abate de infraestruturas e construção em áreas não sustentáveis. O desafio agora é fazer com que a
reabilitação e regeneração não se limite a Lisboa e Porto e se expanda para todo o território e o instrumento para tal é o alojamento local (que terá de ser facilitado, e não bloqueado pelo estado: se se começarem a introduzir
quotas, o que acontece é a sovietização do mercado: a quota passará a valer mais do que o próprio ativo). A via é a regulação económica e moderação do mercado com oferta pública de arrendamento a preços controlados (em vez
de impor quotas ou estabelecer obrigações adicionais). Se se matar o arrendamento local em Lisboa, mata-se no resto do país: é necessário ter instrumentos de regulação económica eficazes, mesmo ao nível das normas de
construção.
O que acontece se tivermos territórios não inteligentes e se não existir regeneração urbana?
- se não se tiver territórios inteligentes, ou seja, cidadãos inteligentes e estruturas governativas eficientes, tem-se uma ausência de estado. Hoje, num contexto de concorrência global, todos concorrem com todos. Se não tivermos
inteligência (educação), o estado desaparece. O movimento atual de digitalização económica é um movimento de desintermediação; se o intermediário (estado) não se adaptar, desaparece. No modelo anterior o estado era
intermediário quando era necessário ter a decisão pública. Hoje, se o estado não se adapta e não toma as medidas essenciais para tornar o setor privado mais competitivo e mais capaz, desaparece;
- sem regeneração urbana efetiva, as cidades implodem, não têm centro. Sem política de agregação e eficiência ao nível do centro, passamos a ser meros satélites.
tema:
TERRITÓRIO
CCDR LVT
Competitividade dos territórios
Territórios
Inteligentes e
Regeneração Urbana
Carlos Lobo
Comentários:
Territórios inteligentes e regeneração urbana porque não há nada mais inteligente do que a regeneração nem nada mais regenerativo do que a inteligência. Falar de território inteligente é falar da diferenciação, da vertente cultural.
A identidade atual passa pela regeneração, reabilitação e regeneração rural.
No conceito de smart city, não é a cidade que é inteligente, é a região. A cidade é o centro da região: há uma cidade-estado e uma região que se lhe agrega.
Lisboa não é capital da região de Lisboa. É capital da região Portugal, que é uma região média à escala europeia. Todas as regiões portuguesas necessitam de um pólo agregador sólido, que é região de Lisboa, que vai até ao Porto.
Criaram-se fronteiras internas que não fazem sentido.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Contração das tendências pesadas
promotoras do modelo urbano extensivo
Reajustar a dimensão das áreas urbanas ainda não ocupadas à
procura;
Aposta no crescimento para dentro (integração de áreas
abandonadas);
Promover modelos de ocupação eficiente dos recursos.
Regeneração dos aglomerados urbanos na
prossecução da sustentabilidade
A intervenção pública tem de ser balizada pela defesa da função
colectiva e social na cidade - sem isso não haverá possibilidade
de equidade e de sociedades inclusivas;
Alargar as ações de regeneração a toda a cidade (centros
históricos, áreas consolidadas, áreas urbanas recentes - muitas
delas já nascem envelhecidas);
Centrar as intervenções valorizando os conceitos associados à
sustentabilidade (densificação, policentrismo, mobilidade
eficiente, etc.);
Assumir discriminação positiva para a qualificação de áreas
sombra (áreas tradicionalmente secundarizadas tais como
territórios próximos dos limites administrativos dos concelhos
que são sempre áreas mais esquecidas do ponto de vista urbano,
áreas de génese ilegal que ainda estão longe de serem
reconvertidas, bairros sociais, ...);
Promover a identidade urbana como âncora da cultura do
território: internalizar no cidadão a exigência e co-
responsabilidade;
Apoio e incremento dos sistemas alimentares de proximidade.
Integração da habitação como uma
componente central e política urbana
Enquadramento da habitação no desenvolvimento estratégico
de cada município;
Retomar o princípio de fazer a cidade com habitação. Nas
últimas décadas só se tem construído edifícios, não se tem feito
cidades;
Acautelar a vulnerabilidade da função habitacional que está
sujeita à captura por usos com maior rentabilidade (alojamento
local);
Necessidade de promover a diversificação da oferta habitacional
para diferentes segmentos da procura : jovens, idosos, etc.;
Integrar a intervenção pública no mercado do arrendamento
acessível.
Qualificação Urbana dos Centros Cívicos e Históricos
Promover a dinamização funcional dos centros históricos e cívicos através da definição e implementação de uma
estratégia integrada que consolide estes espaços como âncoras do desenvolvimento do Turismo Cultural da LVT
Promover a revitalização das funções residenciais nos centros históricos e cívicos, dinamizando operações de renovação
e de reabilitação do edificado e estimulando o mercado de arrendamento
Desenvolver operações de reabilitação urbana nos centros históricos e cívicos da LVT dirigidas à reabilitação do edificado
e à qualificação das infra-estruturas, dos equipamentos e dos espaços verdes e de utilização colectiva
Promover a aquisição e a reabilitação de alojamentos nos centros históricos e cívicos de forma a integrarem bolsas de
arrendamento público de âmbito municipal destinadas a jovens, estudantes estrangeiros e a agregados familiares
socialmente desfavorecidos e a respostas de emergência para situações pontuais de carência económica
Reconversão de vazios urbanos
Mapeamento dos vazios urbanos: áreas industriais abandonadas, áreas sem uso ou com usus obsoletos, enquanto
espaços potenciais de crescimento e/ou reconversão funcional
Incentivos à discriminação positiva de investimentos em vazios urbanos
tema:
TERRITÓRIO
Regeneração urbana e
habitação
São necessárias mudanças estruturais:
a) nos processos de planeamento: valoriza-se muito a elaboração do plano mas pouco a implementação deste. Por outro
lado, a morosidade na elaboração dos planos entra em contradição com as dinâmicas da própria cidade. Os resultados
têm de ser mensuráveis logo, naturalmente, é necessário associar objetivos a ações e metas calendarizáveis e
monitorizáveis. A monitorização continua a ser prática residual da Administração Pública (AP) a todos os níveis. Os dados
não são tratados.
b) nos instrumento de planeamento: os instrumentos são pouco eficientes face às dinâmicas instaladas. O PDM não tem
escala ajustada à gestão urbana, da regeneração urbana. Há instrumentos previstos para a execução, mas têm aplicação
residual: programação operativa, periquação, direito de preferência, etc. Seria interessante averiguarmos qual a
dimensão da aplicação, qual o efeito uma vez aplicado. Também seria necessário a territorialização das políticas em
função das necessidades efetivas dos vários territórios e vez de "martelar" as orientações superiores.
c) na atuação da Administração Pública: deve ser balizada com a preocupação central de "fazer acontecer" as mudanças
no território no sentido da qualificação. A AP é fundamental para salvaguardar a equidade e a coesão territorial e deve
também ter uma intervençao e atitude exemplar e pedagógica. Os processos devem ser marcados pela transparência e
cumprimento dos timings. Outro ponto fundamental é a cooperação entre entidades públicas, por exemplo na área da
reabilitação urbana entre câmaras, conservatórias, finanças, etc., cooperação que não existe. É necessária também a
gestão tradicional casuística e burocrática dos processos, que se apoia na receção, verificação de conformidade e na
aprovação ou rejeição dos processos. Este método está ultrapassado quando se lida com atores económicos exigentes,
muito pró-ativos, com grande capacidade técnica e que rapidamente conseguem ultrapassar as limitações da
administração.
É necessário uma gestão pró-ativa, partilhada, com a mobilização dos intervenientes no desenho das soluções,
construção de compromissos, construção de prioridades e atuação por antecipação perante sinais de mudança. Isso faz-
se com reforço do urbanismo operacional e monitorização sobre os próprios instrumentos e a sua aplicabilidade e
resultados.
Margarida Pereira
Comentários:
Quatro pressupostos de partida para a reflexão:
- dependência do investimento público relativamente aos fundos estruturais; - declínio demográfico, que vai afectar todo o país; - ocupação urbana extensível e fragmentada e degradação do consolidado (primiero ciscunscrito ao
centro histórico mas actualmente também no consolidado recente). A crise veio pôr a nu outras realidade com as quais temos tido dificuldade em lidar: áreas urbanas com capacidade de edificabilidade muito superior às
necessidades, fragmentos urbanos na periferia sem vivência urbana, sub-utilização massiva de equipamentos e infraestruturas com custos brutais; declínio de áreas consolidadas pontualmente contrariadas por intervenções
públicas; - a habitação, direito constitucional, nunca foi prioridade do Estado. Hoje, o modelo adoptado levou a dificuldades sérias de acesso à habitação por parte da população mais vulnerável.
O grande desafio para a terceira década deste século é uma administração de terceira geração apostada em premiar o bom desempenho quer da própria administração, quer dos vários atores do território.
Regeneração Urbana Requalificação das Cidades CCDR LVT
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Promoção de alterações estruturais nos edifícios policiais de modo a torná-los mais sustentáveis e “amigos do
ambiente”;
Implementar um conjunto de alterações comportamentais nos polícias/funcionários através de campanhas de
sensibilização dirigidas a este grupo-alvo de modo a incrementar boas práticas e redução de comportamentos de risco
ambiental.
PSP Comando
Metropolitano
Lisboa
Renovação custo-eficiente;
Automatização de edifícios e sistemas de controlo;
Infraestrutura para «e-mobilidade»;
Indicador de inteligência para avaliar maturidade tecnológica do
edifício;
Ligação financiamento público para a renovação e certificados
de desempenho energético.
Promover o aumento da eficiência energética na reabilitação do edificado, utilizando como
métrica a classe energética obtida na certificação energética de edifícios e procurando que os
edifícios atinjam classificação “A” ou “A+” após intervenção;
Assegurar que as intervenções realizadas sobre componentes específicas dos edifícios, como
janelas, paredes, coberturas, elevadores, etc. tenham como referência as melhores classificações
da respetiva etiqueta de desempenho energético europeia ou voluntária, conforme aplicável;
Adotar o padrão NZEB (Nearly Zero Energy Building) como requisito para a construção de
novos edifícios e promover a utilização do mesmo nas grandes intervenções sobre edifícios
existentes;
Dotar os edifícios de equipamentos que facilitem a gestão da procura de energia e a
implementação de soluções para a utilização inteligente de energia.
Requerer a infraestruturação para o carregamento de veículos elétricos dos novos edifícios e
dos edifícios objeto de grande intervenção.
ADENE
Habitação como instrumento de desenvolvimento integrado dos territórios:
- planos estratégicos com sentido, foco e que incorporem uma diversidade de soluções;
- maior cooperação uns com os outros e não uns contra os outros;
- capacitação de massa crítica e competências (não se pode pedir o envolvimento da administração local nestas matérias
se não existir massa crítica e competência por parte dos atores).
Habitação como instrumento de desenvolvimento económico e responsabilidade societária:
- promoção e procuras em regime de mix social com viabilidade social, económica e financeira;
- responsabilidade societal associada a tudo o que é promoção ou gestão do quadro público (acessibilidades,
condicionantes de mobilidade, questões ambientais, etc.) e a estabilidade de um quadro estratégico, fiscal, de incentivos
e investimentos públicos ou privados.
Acessibilidade da habitação:
- eliminação dos "complicómetros" administrativos e pre-conceitos . Pensar de forma integrada o desenvolvimento do
país e território implica pensar em toda a habitação e não apenas na habitação social;
- inter-operabilidade entre ofertas e mercados. A dificuldade em gerir o território advem do facto de se lidar com
mercados segmentados (habitação classe alta, turistas, etc) e é por essa razão que existem imensas carências ao mesmo
tempo que se tem um parque habitacional em parte vazio;
- acesso à informação por parte da procura: apesar de ser um bem estrutural, não há informação disponível e apoio para
lidar com as questões da habitação.
tema:
TERRITÓRIOHabitação
Melhorar o desempenho energético dos
edifícios
Habitação de acesso universal e segurança
no acesso a uma habitação adequada às
necessidades
Habitação como instrumento de
desenvolvimento integrado dos territórios
Habitação tido como ativo e como
instrumento de desenvolvimento
económico e responsabilidade societária.
Construir maior segurança no acesso universal a uma habitação
adequada às necessidades.
Desafios para os providers:
- assegurar que a arquitetura das operações (técnica, financeira,
ambiental) de adaptabilidade e reabilitação dos ativos existentes
é feita de forma rentável mas também com atenção aos valores
atuais;
- assegurar equilíbrios resistentes à volatilidade dos mercados e
decisões políticas no que diz respeito aos financiamentos,
recusos e rentabilidades;
- assumir o parque habitacional como um ativo de interesse
societal. Isso significa que público e privados terão de olhar para
esse ativo como algo que tem responsabilidade de contribuir
para uma maior coesão social e territorial e desenvolvimento
económico.
Desafio para os decisores e políticos: integração territorial das
soluções.
Sentido estratégico para um desenvolvimento integrado. A
estratégia deve reunir-nos num sentido para a ação, que deve
ser claro para reunir vontades e permitir que cada um encontre
o seu papel.
Fazer acontecer as coisas em tempo útil.
Maria João Freitas
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Eliminar os alojamentos não clássicos
1. Revitalizar os processos de realojamento das populações residentes em alojamentos precários, privilegiando
modalidade de alojamento que potenciem a integração social, aproveitem o parque habitacional disponível e promovam
a revitalização demográfica de áreas em perda e envelhecidas
2. Realojar as famílias residentes em alojamentos não clássicos, privilegiando a ocupação de alojamentos familiares
vagos, utilizando o leque de instrumentos de oferta de habitação a custos controlados
3. Adoptar mecanismos de fiscalização e de resposta rápida relativamente ao aparecimento e recrudescência de focos de
Barracas
Regenerar de forma integrada os bairros de habitação social
1. Definir uma estratégia de regeneração urbana para cada um dos grandes conjuntos de habitação social que considere
a sua requalificação física, a revitalização económica e a qualificação social, promovendo uma maior diversidade
socioeconómica da população residente de forma a que estes espaços se constituam efectivamente como plataformas de
inclusão
2. Desenvolver uma gestão mais eficaz e participada do parque público, monitorizando as formas de ocupação e a
adequação dos alojamentos às especificidades dos agregados, assegurando uma cobrança efectiva das rendas,
responsabilizando os inquilinos em matéria de conservação do locado e dos espaços comuns dos edifícios
3. Promover a monitorização contínua do edificado público degradado, de modo a definir e ajustar com celeridade os
mecanismos de conservação do parque habitacional
4. Desenvolver programas estratégicos integrados de parceria técnica e financeira entre o IHRU e as Câmaras Municipais
para a reabilitação de grandes conjuntos de habitação pública
Investir na reabilitação urbana em detrimento da construção
nova para habitação
1. Promover a reabilitação do parque habitacional em coerência com os diferentes instrumentos de ordenamento e de
planeamento municipal e com a política social dos municípios, estimulando a regeneração e a revitalização dos espaços
urbanos consolidados
2. Promover a monitorização contínua do edificado privado degradado, de modo a definir e ajustar com celeridade os
mecanismos de reabilitação do parque habitacional
3. Desenvolver operações de reabilitação urbana nas áreas de reabilitação prioritária identificadas
4. Incentivar a reabilitação do parque habitacional privado, utilizando os vários programas e mecanismos financeiros
previstos na legislação, de âmbito nacional, nomeadamente o Jessica
5. Promover a dinamização do arrendamento urbano, estimulando a reabilitação de alojamentos, em especial os
devolutos, para arrendamento
6. Desenvolver mecanismos de gestão articulada do parque habitacional privado e dos programas públicos, utilizando a
oferta disponível como resposta ao arrendamento com apoio público
Dinamização e Diversificação da Oferta de Habitação a Custos
Controlados
1. Prever, no âmbito dos PMOT, a adopção de mecanismos de contrapartida que permitam o acesso ao mercado de
habitação por parte de grupos com menor solvência.
2. Promover a elaboração de Programas Locais de Habitação para todos os municípios , identificando as necessidades
habitacionais no concelho, estabelecendo objectivos de médio prazo e definindo as formas de actuação articulada dos
diversos instrumentos de política
3. Promover a criação de bolsas de alojamento público municipal para arrendamento / aquisição, preferencialmente
através da aquisição de imóveis devolutos disponíveis no mercado, e a sua reabilitação
4. Promover, em parceria, a criação de novos estímulos – financeiros, fiscais, organizacionais e de capital de confiança –
dirigidos aos proprietários que pretendam colocar fracções no mercado de arrendamento social
Reabilitação do parque habitacional
Combate ao abandono dos centros urbanos, recuperação de
imóveis abandonados e combate à especulação imobiliária,
permitindo que jovens e famílias menos favorecidas tenham
acesso a habitação no centro das cidades
Através da recuperação e colocação no mercado a preços controlados, de imóveis devolutos pertencentes à
administração central, regional ou local.
Promover habitação acessível e adequadaGarantir acesso universal à habitação
Preparar a habitação para o envelhecimento da população
Incentivos à oferta de habitação no centro da cidade a preços acessíveis (arrendamento e venda)
Política de habitação com regras que assegurem as necessidades ao longo da vida.
tema:
TERRITÓRIOHabitação
Melhorar as condições e acesso à
habitação
CCDR LVT
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Políticas urbanas orientadas para a qualificação ambiental.Aposta efetiva na concentração urbana, contrariando o movimento de expansão, enquanto instrumento de racionalidade
na utilização dos recursos e de melhores condições para acesso a serviços públicos.
Redução da vulnerabilidade aos riscos sísmicos e às alterações
climáticas (adaptação) no que se refere à subida do nível do mar,
cheias e abastecimento de água.
Intervenção das entidades públicas no plano das infraestruturas e da regulação (instrumentos de ordenamento do
território e meios de fiscalização).
Reforço de soluções de mobilidade sustentável.
Alternativas menos capital intensivas e com menores impactos em termos de financiamento. Aposta nos serviços “on
demand ” no transporte coletivo para determinadas funções e territórios (urbanos e suburbanos), complementarmente
ao investimento em novos parques de estacionamento junto dos corredores de acesso a Lisboa configura-se como uma
tipologia de solução a ser promovida.
Criação de instrumentos de política de desenvolvimento regional ao nível económico, com um plano de ação que possa
compreender ações que no campo dos incentivos financeiros possam prever, por exemplo:
(i) Criação de planos estratégicos inspirados na estrutura "DLBC" orientados para a promoção da inovação e
desenvolvimento científico-tecnológico diretamente ligados aos PCT para estimular a incubação, apoiar pequenos
investimentos das empresas em I&D e inovação e qualificar os recursos humanos;
(ii) Criação de avisos de concursos específicos para empresas localizadas nos PCT da região;
(iii) Atribuir majoração na avaliação dos projetos das empresas localizadas nos PCT da região.
Ao nível fiscal: ação concertada ao nível dos encargos diretos sobre a atividade da empresa no que ao IRC, IVA e
Segurança Social diz respeito, bem como uma política de suporte à criação e manutenção de emprego com uma política
específica ao nível do IRS dos funcionários dessas empresas instaladas nos PCT da região.
Qualificar para ampliar a capacidade de resposta:
(i) Criação de condições para apoiar a qualificação das empresas instaladas nos PCT e dos seus quadros em temas
específicos, de modo a ampliar a capacidade de resposta e antecipar;
(ii) Qualificação das infraestruturas atuais.
"Contrato Programa" suportado numa estratégia e respetivo plano de ação, desenvolvidos, geridos e monitorizados
pelos Parques.
Reduzir as desigualdades entre os países e regiões mais ricos e
mais pobres; Reduzir o abismo entre Norte e Sul;Criar projectos transnacionais que garantam a sustentabilidade
Apostar na internacionalização da AML
através da (re) qualificação das funções
desempenhadas à escala nacional, ibérica,
europeia e mundial, construindo
vantagens competitivas duradouras
através de escolhas pragmáticas e
especializadas
Aumentar a sua capacidade de gerar e atrair actividades de
maior valor acrescentado, geradoras de melhor inserção na rede
das Metrópoles europeias
Fumentar a conectividade internacional, a disponibilidade e a atracção de recursos humanos qualificados e criativos e a
existência de um clima de negócios atractivo à escala mundial
Melhorar as ligações supraregionais e
internacionaisReforçar a conectividade interna e externa
Consolidação das infraestruturas chave da conectividade internacional da Região – portos, aeroportos, plataformas
logísticas, telecomunicações e modos de transporte terrestre
Sinergias Urbano-Rurais
Promover uma estratégia global e integrada para os espaços rurais, que valorize e incentive sinergias multi-sectoriais, no
quadro de uma civilização pós-carbono, e que atenda aos desafios da produção alimentar e às soluções de proximidade
face aos mercados consumidores.
Maior valorização dos recursos endógenos Distinguir projectos e propostas de inovação com a respectiva aplicabilidade em casos concretos
tema:
TERRITÓRIO
Competitividade
Internacional
Promoção da Competitividade do
TerritórioAPA
(i) Criar condições de atração e fixação de investimento;
(ii) Estimular a interação entre o sistema de I&I e as empresas;
(iii) Qualificar para ampliar a capacidade de resposta. Promover a competitividade e coesão no
Território da RLVT
Os recursos endógenos enquanto
elementos valorizadores e diferenciadores
dos vários "Territórios"
TAGUSVALLEY
CCDR LVT
Competitividade
Internacional (deve
articular com o
Sistema Urbano)
Competitividade dos
territórios
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Premiar quem é mais competente e mais qualificado em vez de penalizar quem é menos competente e menos
qualificado.
Relativamente à especialização: a nossa especialização contrasta com a de todos os outros países europeus. Temos um
conjunto significativo de recursos afectos a actividades que recuam (não aumentam geração de valor nem emprego).
Portugal é o país da UE com maior especialização em mercados que não crescem. Temos demografia e especialização
regressiva e internacionalização insuficiente e curta no espaço europeu.
O governo português tem a responsabilidade de abrir um debate na europa sobre o facto da utilização dos fundos
estruturais acabar por colocar as empresas europeias a competir entre si, em vez de melhorar a competitividade extra-
comunitária.
Tem de ser feito um combate pela actualização das regras que permitem incentivar a competitividade não-custo. É
preciso ter o sistema organizado não para comprar máquinas, mas para aumentar a investigação, inovação, qualidade,
segurança, diferenciação, etc. As regras estão enviezadas do ponto de vista do estímulo ao capital intangível. Temos
margem de manobra para fazer muito melhor à escala nacional e temos de promover um combate à escala europeia
para favorecer a lógica do capital humano e capitalização intangível.
A ideia de que as desigualdades em Portugal são enormes e que a diferença entre Lisboa e as outras regiões é abissal, é uma ideia errada.
É em Lisboa que se ganha ou se perde a convergência da economia portuguesa. Penalizar Lisboa é uma erro e irá penalizar todo o país.
Não se converge nivelando por baixo.
tema:
TERRITÓRIOCompetitividade
Competitividade baseada na criação de valor e na conquista de mercado (competitividade não-custo).
Portugal não tem um problema de competitividade-custo, onde melhorou. O problema é de
competititvidade não-custo, naquilo que as empresas acrescentam àquilo que adquiriram. A competitividade
aumenta pelo aumento da qualidade dos bens e serviços e da qualificação das pessoas que trabalham.
Internacionalização mais equilibrada e mais activa.
Coesão baseada no ganho de riqueza.
Reforma dos fundos de coesão que necessitam de melhorar a relação entre regiões e resolver o problema
das convergências nacionais relativamente às convergências regionais: reforçar a interação entre as regiões
mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas, promovendo a inovação dos investimentos estratégicos em
inovação, I&D, ciência, educação, e nas infraestruturas.
Territorialização das políticas públicas: a territorialização das políticas públicas não se faz apenas pela disputa
pelo orçamento dos fundos estruturais e afectação às regiões. A territorialização tem que se basear em fazer
em cada território o que faz sentido fazer nesse território, e não fazer o mesmo em todos (valorização da
diferenciação nas modalidades de vida, capacidades produtivas, etc).
Augusto Mateus
Comentários:
A longevidade de Portugal como país da coesão e convergência pode-se explicar por uma racionalidade de factores externos à política comunitária de coesão e convergência:
- A coesão territorial não pode ser pensada num sistema fechado, tendo em conta apenas as regiões portuguesas, sob o risco de sub-desenvolver a região mais desenvolvida. Hoje, o choque do alargamento da UE está ganho:
reduziu-se claramente a diferença entre os países;
- Na convergência sigma (dimensão da variação da dispersão na distribuição do rendimento per capita na UE, países e regiões) verifica-se um fenómeno, aprofundado pela crise, de convergência à escala nacional e divergência à
escala regional (mais forte ao nível das NUTIII do que ao nível das NUTII). A Europa evolui com coesão territorial ao nível das economias nacionais e sem coesão territorial ao nível das regiões, o que significa que existem modelos de
desenvolvimento que permitem que um país convirja mercê apenas do desempenho de uma ou duas regiões desse país. Este é o desafio actual: as diferentes formas de convergência na UE;
- É necessário comparar o que é comparável: comparar regiões com níveis de desenvolvimento muito diferentes entre si não faz sentido. Cada região tem que ser comparada, não com a média das outras regiões, mas sim com o
"clube" de regiões com convergência similar à escala europeia (recursos endógenos, funções na coesão interna, etc. ). Dessa análise conclui-se que que a região portuguesa que teve pior desempenho entre 2000 e 2015
relativamente ao seu clube de convergência foi Lisboa, que perdeu 12 pontos. Todas as outras regiões portuguesas tiveram um bom desempenho. Em conclusão, não se pode pensar em competitividade e coesão escúrias
(competitividade não baseada na criação de valor e na conquista de mercado, apenas na redução de custos e coesão baseada na perda de população e não por ganho de riqueza).
As políticas e escolhas que têm sido feitas no caso português, a nossa desmesurada preocupação pela dispersão dos fundos ou o desajustado afastamento da selectividade e concentração de recursos, têm conduzido a desvalorizar
drasticamente o que é o contributo daquilo que tem mais capacidade de gerar riqueza e investimento, qualificação, etc, para trabalhar para um país mais competitivo, mais forte e mais coeso;
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Os objetivos e as prioridades estratégicas passam pela
compreensão do estado da economia portuguesa, que se
encontra num processo de transição com três áreas críticas para
ação:
- aumento cumulativo da produtividade-valor: é necessário
trocar o primado do "mais" pelo primado do "melhor". Os
principais problemas da economia portuguesa são sobretudo de
posicionamento nas cadeias de valor que fazem sentido na
resposta à procura das empresas e consumidores;
- desenvolvimento de novos fatores competitivos no terreno da
competitividade não-custo. É necessário combinar de forma
específica os processos de inovação e diferenciação indutores de
maior valor acrescentado reconhecendo que importa alargar e
sistematizar organicamente um vasto conjunto de iniciativas
colaborativas de adoção, adaptação e desenvolvimento
tecnológico utilizando o conhecimento, a cultura e a criatividade
para produzir bens e serviços transacionáveis e diferenciados;
- necessidade de intensificar uma atividade participativa na
globalização: é necessário afetar prioritariamente os recursos às
atividades de bens e serviços transacionáveis com a redução do
conteúdo importado das exportações e um aumento da
capacidade nacional de satisfação da procura interna,
reconhecendo que a reorientação da economia portuguesa para
fora tem que ser feita a partir de dentro, ou seja, constitui uma
prioridade decisiva a reorientação da economia portuguesa para
fora para favorecer as suas condições de crescimento a prazo e
exige uma mudança na afetação dos recursos.
tema:
TERRITÓRIOCompetitividade
Lisboa: capital e motor do
desenvolvimento do país.
A promoção do reforço da competitividade e internacionalização deve ser entendida como:
- um esforço de natureza global;
- capaz de combinar múltiplos esforços concretos e diversificados, nomeadamente intensificar o ritmo da inovação e da
diferenciação suportada na tecnologia, criatividade, melhoria da posição ocupada nas cadeias de valor, nos modelos de
negócio, nos principais setores de especialização atuais da economia portuguesa que já possuem uma base exportadora
relevante, na valorização económica e gestão integrada das fileiras de produção e das cadeias de valor baseadas em
recursos endógenos e em ativos específicos localizáveis e não transferíveis como o turismo, agro-indústrias, indústrias
florestais, atividades associadas ao mar, indústrias culturais, atividades criativas. A estratégia deverá ser montada a partir
da nossa especificidade.
Aumento dos níveis de seletividade e concentração na afetação dos recursos disponibilizados pelas políticas públicas
para reduzir a dispersão de meios e garantir aproximação aos níveis críticos de eficácia das ações e dos investimentos.
Revisão da articulação entre os diferentes fundos estruturais disponibilizados a Portugal, que permitam consolidar o
caminho iniciado, e abrir um novo caminho de convergência onde o contributo da região mais desenvolvida do país
possa ser alanvancado quer pela utilização dos fundos em projetos destinados a servir objetivos conjuntos de
competitividade internacional com impactos setorais e territoriais alargados quer pelo significativo reforço de projetos
conjuntos ou coletivos aceleradores da mobilização do conhecimento e da tecnologia.
Paulo Madruga
Comentários:
O país converge quando Lisboa converge. Lisboa tem de se afirmar pelo reforço da sua competitividade e da internacionalização da sua economia. Lisboa é capital europeia, com passado, região com património, recursos e paisagem
singular. Mas o discurso de que o facto de Lisboa funcionar é bom para as outras regiões do país e de que o desenvolvimento das outras regiões é fundamental para Lisboa, é um discurso difícil. Daí que é necessário ter em atenção
opções estratégicas como as do PNPOT, onde se assume que as metrólopes e as cidades são motores da internacionalização de igual modo, sem distinção entre elas, sem hierarquia. Essa prioridade vai limitar o país na sua estratégia
de internacionalização. O PNPOT não faz esta distinção porque parte de um mapa das exportações que não contempla os serviços, pelo que não dá a verdadeira imagem do país). Ora é preciso afirmar Lisboa no contexto europeu e
isso será bom para a Guarda, para os Açores, etc. É necessário assumir a hierarquia dos centros urbanos e fomentar a complementariedade entre eles.
É ao nível da implementação que se encontra a maior dificuldade no processo de desenvolvimento efetivo dos atores relevantes. A segunda dificuldade resulta do modelo de organização do estado português. Na sua atual forma,
esta organização conduziu a uma muito insuficiente valorização da estratégia e a uma dispersão das intervenções e investimentos demasiado genéricos, semelhante, numa lógica de satisfação de procuras sociais, onde a rivalidade
territorial se expressou em níveis de base sem dimensão crítica suficientes (municípios) ou em níveis de avaliação eleitoral sem as estruturas correspondentes de planeamento (distritos). É necessária uma alteração organizacional
profunda da Administração Pública portuguesa, central e local. É necessário que o papel dos presidentes das CCDR sejam valorizados e reconhecidos na sua capacidade de iniciativa e articulação de atores e muito menos enquanto
gestores de programas operacionais regionais.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Expansão da capacidade do Aeroporto
Lisboa e utilização civil da BA6, no
Montijo, como forma de solucionar o
problema da capacidade aeroportuária da
região de Lisboa
O forte crescimento de tráfego verificado no Aeroporto de
Lisboa coloca hoje a operação do aeroporto no limite da sua
capacidade aeroportuária para um nível de qualidade de serviço
não degradado.
A proposta tem como objetivo o aumento da competitividade do
Aeroporto Humberto Delgado como hu (pelo que se encontra
centrada na criação de condições para que as companhias aéreas
possam crescer de forma sustentável, o que é particularmente
crítico para a TAP, cujo plano prevê o desenvolvimento de
conexões de longa distância (América e Ásia, por exemplo)), bem
como a utilização da BA 6, em alternativa à construção de um
aeroporto de substituição, com menores custos de construção e
menores impactes ambientais, sendo também mais célere a sua
concretização.
(i) uma avaliação de capacidade das infraestruturas existentes (vias de acesso, parques de estacionamento, terminais de
passageiros, stands de aeronaves e sistema de pistas), com identificação de estrangulamentos e/ou limitações; (ii) uma
comparação entre a capacidade existente e o tráfego previsto nas peak hours , com identificação da natureza, localização
e calendário dos futuros estrangulamentos, (iii) um calendário com as datas de esgotamento das infraestruturas
existentes e, consequentemente, com a data de abertura das novas infraestruturas (ou de outras soluções de aumento
de capacidade), e (iv) uma descrição funcional dos futuros requisitos das instalações : procura anual, tipo de tráfego,
dimensão recomendada e custo estimado.
Em resultado destas avaliações foi apresentada uma opção de Plano Diretor e de design do Terminal que responde à
procura estimada durante o período da concessão, até 48 movimentos/hora.
Relativamente ao aeroporto do Montijo pretende-se o desenvolvimento da operação ponto a ponto, assente no
desenvolvimento de uma solução económica e eficiente para as companhias que desenvolvem este tipo de operação, em
particular as companhias low cost.
ANA Aeroportos
Portugal
Conformar as infraestruturas e sistemas da RLVT integrados na
RTE-T com os requisitos da EU aplicáveis.
Criação de interligações adequadas entre as diversas infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, portuárias e
aeroportuárias, para passageiros e mercadorias, centros de consolidação logística e de distribuição e via navegável do
Tejo;
Resolução de constrangimentos de capacidade e conclusão das ligações em falta aos elementos estruturantes da rede de
infraestruturas da RLVT, em particular das instalações portuárias e logísticas inseridas ou que gravitam em torno dos
portos de Lisboas e de Setúbal, ao corredor atlântico RTE-T, com destaque para os corredores multimodais entre Leixões-
Lisboa-Sines e Lisboa/Setúbal/Sines-Caia.
Reforçar a resiliência das infraestruturas de transportes aos
efeitos das alterações climáticas.
Reforço da resiliência aos efeitos das alterações climáticas, incluindo fenómenos meteorológicos extremos, no
dimensionamento de novas infraestruturas de transportes, bem como avaliar e adaptar as infraestruturas existentes
nesse contexto.
tema:
TERRITÓRIO
Competitividade
Existem quatro tensões que obrigam a escolhas:
- Dimensão: Lisboa é demasiadamente grande para o país mas pequena demais em termos internacionais.
Como tal não se pode olhar para o crescimento da RLVT centrando-nos apenas na ideia de que Lisboa é
demasiadamente grande para Portugal;
É necessário perceber quais os dilemas que existem, assumir uma posição e optar por uma solução para os ultrapassar e,
estando os dilemas identificados e as opções estratégicas tomadas, tudo tem de ser operacionalizado e dar lugar a um
quadro que permita formas de actuação, colaboração, decisão e concretização, em consonância com aquilo que é
necessário fazer.
Proposta concreta: Programa Nacional de Cooperação InterRegional. Muitos do projectos e formas de governança multi-
escala e multi-nível esbarram com a compartimentação rígida do modo como os fundos estruturais estão alocadas às
várias CCDRs. O programa de cooperação interregional iria beneficiar esta ideia de região urbana funcional. Este
programa está fora dos programas operacionais regionais, logo não se trata de aumentar a competitividade entre PO
regionais mas sim de aumentar a cooperação interregional com verbas afectas para este objectivo, prioridades claras e
funcionando numa base contratual. Há projetos que pela sua natureza têm de ser interregionais. Só um programa
nacional de cooperação interregional, assente em objetivos predefinidos e em relações contratuais poderá aumentar a
necessária confiança sobre a qual será possível construir soluções de governança multi-nível quer de multi-escala para
regiões urbanas que, sendo funcionais não podem ter nem nunca terão uma delimitação politico-administrativa.
João Ferrão
- Alternância: existem entre alturas em que Lisboa cresce à custa do país e outras em que é Lisboa que
cresce e que, nesse processo, beneficia Portugal inteiro. O crescimento de Lisboa de dentro para fora não é
desejável porque aumenta a assimetria territorial mas também porque já não é possível - Lisboa já não pode
crescer tendo por base os recursos internos;
- Delimitação: existe uma incoerência entre o que é a delimitação politico-adminitrativa e a delimitação
funcional. Lisboa é hoje uma região urbana funcional que não tem fronteiras claras. Inclui Leiria, Abrantes,
Alcobaça, Évora e Sines. Existe no terreno uma região urbano-funcional que vai para lá da RLVT;
- Governança: do ponto de vista da convergência regional, as falhas de governança têm muita relevância. A
governança tem de ser multi-nível (desde a UE até à freguesia) e multi-escala (espaços de referência dos
atores privados, cidadãos, universidades, ONGs que não coincidem com o mapa rígido da governança multi-
nível com hierarqui predefinida). A falha de governança tem de ser vista em si e no sentido em que são
necessárias governanças multi-nível e multi-escala articuladas entre si. Uma lógica de governança que
assente exclusivamente numa visão multi-nível abafa e contraria a lógica de uma governança multi-escala
dos outros atores que têm outros espaços de referência.
Uma RLVT com futuro tem que ser uma região urbana funcional, a crescer a partir de fora e tendo por base
processos de governanção quer multi-nível quer multi-escala. Se não se aceitar que a RLVT tem de ser vista
num contexto mais amplo de região urbana funcional, e de que a região tem de crescer de fora para dentro,
estar-se-á a perder várias oportunidades. Se não percebermos que é preciso desenvolver vários processos de
governança eficientes multi-nível e multi-escala, que têm de ser articulados, outras oportunidades serão
perdidas.
Mobilidade e Logística
Maximizar a conectividade da RLVTAutoridade
Mobilidade
Transportes
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Assegurar a navegabilidade do Tejo na máxima extensão.
Intervir no sentido da melhoria da navegabilidade do Tejo, na máxima extensão possível, enquanto tecnicamente viável e
económico-financeiramente sustentável, em especial até às instalações industriais e logísticas acessíveis por via fluvial, e
por outro lado equacionarem-se mecanismos que potenciem a utilização da navegação fluvial, concorrendo para os
objetivos de desempenho ambiental e eficiência energética, mas garantindo integralmente um paradigma de
concorrência não falseada entre as diversas soluções de transporte.
Autoridade
Mobilidade
Transportes
Garantir uma elevada competitividade do sistema logístico e
portuário da RLVT.
Colmatando limitações em termos de acessos flúvio-marítimos e rodoferroviários e em especial no segmento da carga
contentorizada, aproveitando, de forma racional, as potencialidades decorrentes da navegabilidade do rio Tejo, bem
como a coordenação estratégica entre os portos de Lisboa a Setúbal e em alinhamento com a Estratégia para o aumento
da competitividade da rede de portos comerciais do continente - Horizonte 2026.
Autoridade
Mobilidade
Transportes
Estimular a procura e reforçar a oferta e desempenho ambiental
dos serviços públicos de transporte de passageiros.
Extensão da rede de metro e de metro ligeiro de superfície, bem como da modernização da rede ferroviária urbana e
suburbana da RLVT e ainda da rede de elétricos urbanos da cidade de Lisboa;
Promoção de ações coordenadas destinadas a melhorar a qualidade, segurança, imagem e incentivo ao uso do
transporte público;
Reconversão das frotas de transportes públicos de passageiros no sentido de assegurar uma adequada resposta,
garantindo fiabilidade e pontualidade dos serviços prestados, bem como condições sustentáveis de exploração (técnicas
e económico-financeiras) e alcançar uma redução significativa das emissões de gases nocivos para o ambiente, em
particular de carbono;
Intervenção em alguns acessos rodoviários radiais de alta capacidade em Lisboa, ou a outros urbanos que o justifiquem,
num contexto da introdução de vias reservadas a transportes públicos;
Promoção da participação da indústria em projetos que pela sua natureza e dimensão justifiquem soluções de
mobilidade, em especial no contexto da preparação dos instrumentos de gestão territorial.
Autoridade
Mobilidade
Transportes
Autoridade
Mobilidade
Transportes
Alternativas menos capital intensivas e com menores impactos em termos de financiamento. Aposta nos serviços “on
demand ” no transporte coletivo para determinadas funções e territórios (urbanos e suburbanos), complementarmente
ao investimento em novos parques de estacionamento junto dos corredores de acesso a Lisboa configura-se como uma
tipologia de solução a ser promovida.
APA
Fomentar a constante atualização das aptidões e competências
dos profissionais do ecossistema da mobilidade e dos
transportes
Promovendo a realização e incentivando a participação periódica em ações de formação profissional e reciclagem de
conhecimentos nestes domínios;
Mantendo uma interlocução contínua com os sistemas de ensino e formação profissional no sentido da constante
atualização das ofertas formativas e dos respetivos curricula, aos vários níveis de ensino.
Autoridade
Mobilidade
Transportes
Reforçar a integração em redes internacionais de conhecimentos
e dinamização de plataformas de aceleração tecnológica.
Reforço da integração em redes internacionais de conhecimento, a par da dinamização de plataformas de conhecimento,
a par da dinamização de plataformas de aceleração tecnológica e do fortalecimento da investigação, desenvolvimento e
inovação nas áreas da mobilidade e dos transportes e das atividades conexas, em especial nas áreas dos ITS e da
economia do mar, alicerçadas na importante e reconhecida massa crítica existente na RLVT, em especial dos principais
polos universitários e centros de investigação do país;
Promover a RLVT junto das empresas multinacionais com o propósito de serem criados centros de engenharia dessas
empresas, que combinam a prestação de serviços aos mercados doméstico e externo, a par da fixação de competências
de ponta na região e território nacional.
Autoridade
Mobilidade
Transportes
Eficiência energética na frota automóvel Criação de um plano de ação de incremento de mais viaturas elétricas.
Segurança rodoviáriaEnvolvimento pleno da PSP na definição da implementação das estruturas viárias, considerando o impacto na mobilidade
e sinistralidade rodoviárias.
tema:
TERRITÓRIO
Otimizar as potencialidades do Rio Tejo
Dinamizar soluções de mobilidade
sustentável e reforço da digitalização do
ecossistema da mobilidade e dos
transportes
Promover soluções inovadoras de mobilidade sustentáveis e
suportadas pelas tecnologias digitais e sistemas inteligentes de
transportes (ITS)
Melhorar a empregabilidade e as
competências das pessoas em matéria de
mobilidade e transportes
PSP Comando
Metropolitano
Lisboa
Mobilidade e Logística
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
tema:
TERRITÓRIOMobilidade e Logística
Portugal como Referência Europeia
Atlântica nas Cadeias Logísticas
Internacionais como um Hub de Negócios
Eficiente, Inteligente e Sustentável.
Desenvolver o Conceito de Porto Inteligente (SmartPort) para a
Simplificação e Modernização do Setor
Adequar Infraestruturas e Equipamentos ao aumento da
dimensão dos navios
Garantir Padrões de Elevada Eficiência, nas vertentes de
operação, de ambiente, de energia e de segurança
Aumentar a Conetividade Marítima, Fluvial e Terrestre alargando
a rede marítima internacional e desenvolvendo ligações
eficientes ao seu hinterland
Promover/Incentivar a Intermodalidade
Promovera Imagem dos Portos de Portugal associada à Inovação
e tecnologia
Promover a eficiência da mão de obra portuária
Potenciar Negócios e Atividades conexas/transversais ao setor
portuário
Promover a Cooperação com as Comunidades Portuárias,
Logísticas e Stakeholders Nacionais e Internacionais
Valorizar o Know How Nacional (Formação, Ciência, I&D e
Tecnologia) para inovação e modernização do setor
Porto de Lisboa - Principais investimentos:
Aumento da Eficiência do Terminal de Alcântara
Novo Terminal do Barreiro
Melhoria da Navegabilidade do Estuário do Tejo até Castanheira do Ribatejo
Nova Lancha de Pilotagem
Porto de Setúbal - Principais investimentos:
Melhoria das Acessibilidades Marítimas
Melhoria do Acesso Ferroviário
Reorganização de Acessos aos Terminais e Portaria
Nova Lancha de Pilotagem
Principais investimentos transversais:
Implementação da Janela Única Portuária III/Janela Única Logística
Implementação da Fatura Única Portuária
Modernização do Sistema VTS (Vessel Traffic Service)
Implementação do Conceito Legal de Porto Seco
Criação das Plataformas de Aceleração Tecnológica dos Portos
Infraestruturas Marítimo Portuárias - Abastecimento de Gás Natural Liquefeito
APL
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Segurança rodoviária: Mesmo antes da automação, é hoje possível, através dos mecanismos de apoio avançado ao condutor, criar
processos que alertem ou impeçam de fazer grandes erros. Hoje em dia, tudo num veículo é controlável porque tudo é eletrónico: é
preciso que decidamos se queremos ou não cumprir os objetivos a que nos propusemos.
Mobilidade partilhada: são necessárias soluções de alternância modal tais como Mobility as a Service (a partir de um só tarifário,
cada pessoa tem acesso a várias ofertas de transporte, bicicleta, metropolitano, uber, etc). Para tal é necessário:
- partilha de dados. A dificuldade é encontrar um acordo entre todas as entidades envolvidas, empresas e autoridades, sobre onde
estão os limites para a partilha de dados;
- estimular o serviço de taxis partilhados: os interesses da cidades têm de ser postos acima dos interesses corporativos (empresas
públicas de transportes públicas).
- serviços de mini-bus e micro-bus ;
- substituição gradual dos autocarros regulares por estes serviços.
Qualidade do ar e emissões:
- redução da presença do diesel:
a) informação sobre problemas de saúde relacionados;
b) discriminação regulatória ou fiscal;
c) instalação acelerada de postos de recargas elétricas;
d) proibição de venda.
- Promover soluções de mobilidade partilhada (uso intensivo, renovação tecnológica acelerada);
- Promover a mobilidade ativa a pé ou a bicicleta, tirando partido do espaço libertado pelo estacionamento e aumentando a
incidência dos serviços de proximidade;
- Combate ao congestionamento:
a) combate ao uso do transporte individual através do controlo do estacionamento e redução da oferta;
b) logística urbana através de conectividade (soluções de afetação em tempo real da procura do veículo que faz a distribuição e dos
espaços de carga e descarga em cada quarteirão).
Infraestruturas: se se conseguir cumprir as metas acima, poderemos não precisar de mais nenhuma infraestrutura de capacidade,
apenas de conectividade. As infraestruturas terão de estar alinhadas com as políticas de desenvolvimento e transportes.
tema:
TERRITÓRIOMobilidade e Logística
Acesso universal das pessoas aos serviços,
ao emprego, à socialização
Eficiência
Segurança
Ecologia
Segurança rodoviária: redução de 50% de mortes e feridos
graves até 2020;
Acesso equitativo para todos: redução de 50% do rácio entre os
10% de população melhor servida e os 90% de população pior
servida em termos de transportes públicos;
Qualidade do ar: redução de 50% das particulas e concentrações
de óxido de azoto e redução de 25% das emissões de CO2;
Eficiência económica: redução de 50% das perdas de tempo
devido ao congestionamento.
José Manuel
ViegasComentários:
Vetores no sistema da mobilidade (será necessário fazer uma intervenção coordenada para tirar partido dessas forças):
- conectividade digital;
- electricidade de fontes de energia renováveis;
- veículos elétricos;
- mobilidade partilhada;
- veiculos automáticos.
Mudanças de paradigma:
- mudança do motor de combustão para motor elétrico (a Toyota anunciou que a partir do fim de 2018 não produzirá nem mais um veiculo com motor a diesel; a Volvo disse que a partir de 2020 todos os seus carros terão motor
elétrico);
- passagem da fase do planemanento dos transportes para a fase de despacho de serviços de transportes;
- passagem da posse do veículo ao serviço;
- do condutor humano ao robot (redução de preços, melhoria da segurança).
O desafio consiste na nosssa capacidade de, através de orientaçãos dadas pelo governo e em parceria com a sociedade civil, fazer uma mobilização coerente destes instrumentos, em respeito aos compromisso internacionais que
assumimos. É uma desafio de coerência.
Mobilidade partilhada: fez-se um estudo de aplicação da mobilidade partilhada em Lisboa com dois conceitos: taxis partilhados (conceito ilegal atualmente) porta-a-porta e um serviço de taxi-bus (pequenos autocarros lançados a
pedido, que servem as pessoas esquina a esquina com 20 minutos de pré-aviso). Manteve-se o metropolitano e a marcha a pé, e eliminaram-se carros e autocarros partilhados (cenário limite) .
O estudo mostrou que, com a aplicação das soluções preconizadas obter-se-ia:
- um sistema muito fácil de usar, sem transbordo, com serviço direto e preços muito baixos graças à boa ocupação;
- o serviço de taxi partilhado custaria 1/3 do custo atual e o do taxi-bus custaria 28% do que custa hoje o transporte coletivo;
- as emissões e congestionamento reduziriam 35% (congestionamento tornar-se-ia inexistente);
- o espaço de estacionamento reduziria 95% (libertaria quatro km2 em área de passeio);
- em termos de acessibilidade, como não haveria transbordos, obter-se-ia uma área de cobertura de acesso enorme e igual em todas as direções . Atualmente, em Lisboa, o cidadão 10% mais bem servido em termos de acesso a
emprego tem 17 vezes mais empregos acessíveis do que o cidadão 10% menos bem servido. Isto é uma vergonha em termos de justiça e equidade. Com a solução simulada, o rácio é de 1,8.
Lisboa não tem transportes públicos decentes: só quem não tem transbordo e mora perto das linhas de caminho de ferro é que não necessita de carro. É necessário perceber que o transporte público em Portugal não é
suficientemente atraente para que quem tem mais dinheiro deixe de andar de automóvel. Uma cidade grande não pode ter sistemas de transportes públicos com linhas rígidas quando pelo menos 1/3 das deslocações obrigam a
um transbordo. Com a nova solução preconizada pelo estudo efetuado (solução com nível similar de conforto que o carro mas com ocupação superior) já se poderiam aplicar medidas restritivas do automóvel.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Acessibilidade equitativa
Pretende suprir carências de acessibilidade, aumentando a
equidade de oportunidades no acesso aos sistemas de
transporte.
Mobilidade sustentável
Procura impulsionar o progresso sustentável da mobilidade e
dos transportes, promovendo a aceleração tecnológica, a
descarbonização e eficiência no transporte de pessoas e bens.
Conetividade alargada
Alargar a conetividade externa, potenciando e distribuindo
territorialmente as oportunidades criadas pelo posicionamento
geográfico do país.
Infraestruturas resilientes
Preservar e rentabilizar as redes existentes, assegurando
adequados níveis de funcionalidade, desempenho e segurança e
introduzindo flexibilidade e resiliência para fazer face a
incertezas.
Vencer o desafio do neutralidade
carbónica
Redução da emissão de gases com efeitos de estufa associada
aos transportes.
Vias de transporte público em sítio próprio;
Aquisição e renovação de veículos de transporte público;
Desenvolvimento e hardware de bilhética nacional;
Vias de transporte de modos suaves;
Sensibilização e promoção da utilização do transporte público;
Sistemas integrados de informação ao passageiro;
Gares intermodais de transporte.
Metropolitano de
Lisboa, E.P.E.
Melhorar a articulação das politicas, planeamento e gestão da
mobilidade
Elaborar e implementar instrumentos de planeamento e gestão da mobilidade que assegure a actuação conjugada entre
os diversos níveis da administração pública e a prossecução de princípios de eficiência, sustentabilidade e equidade
Suportar a mobilidade intra-regional numa rede de transportes
públicos que seja eficiente, inovadora e segura
Reforçar o modo ferroviário, a rede de transportes públicos em sitio próprio e desenvolver soluçõe sde mobilidade a
territórios de baixa densidade
Promover a atratividade do Transporte público
Desenvolver a integração intra e intermodal do ponto de vista: físico (actuando nas interfaces e na adaptação dos
veículos), lógico (ao nível dos horários / operação / sistemas de informação ao público) e tarifário (implementando um
sistema integrado de bilhética e de tarifário)
Melhorar as condições de circulação de operação e exploração dos transportes públicos e o seu desempenho ambiental
Desenvolver e promover a imagem de qualidade e segurança do transporte público
Desincentivar o uso de automóvel privado
Promover uma gestão da mobilidade que vise a transferência modal do automóvel privado para o TP e modos suaves,
que actuando em complementaridade com as medidas criadoras de alternativas de qualidade, exerça um maior controle
sobre a utilização de transporte individual, recorrendo ao criterioso dimensionamento do espaço público afecto à
circulação e estacionamento, à imposição de restrições de acesso em determinadas zonas ou horários com base em
critérios ambientais ou de incompatibilidade de funções, e à utilização do preço como instrumento de gestão da procura
Melhorar a eficiência global do sistema através da transferência de verbas do TI para o TC e modos suaves
Incrementar as redes de transporte autónomas (Uber); abertura ao emprego deslocalizado (Via VPN/redes de banda
larga; flexibilidade de horários; utilização de transportes eléctricos de alta velocidade e poupança energia, com
corredores próprios; implementação de uma taxa obrigatória de transportes públicos com a respectiva redução dos
custos de transportes.
Mapeamento dos locais e horas de maior convergencia e duplicar a resposta às necessidades (usabilidade vs necessidade
= sustentabilidade)
Soluções intermédias e inovadoras de mobilidade
Promover soluções inovadoras de transporte com vista à flexibilização da operação / exploração dos modos tradicionais
de TP (seja autocarro ou táxi) e a uma melhor adaptação da oferta a uma procura com padrões de deslocação mais
voláteis no espaço e no tempo, como por exemplo soluções de transporte a pedido, mini-autocarros expressos, taxis
colectivos ou partilhados, etc.
Promover soluções inovadoras de transporte com vista à optimização da utilização mais racional do TI, seja pela via do
incremento das taxas de ocupação ou da partilha da sua utilização de que são exemplos os sistemas de carpooling ou de
car-sharing
Tirar partido das tecnologias de informação e comunicação no sentido de reduzir as necessidades de deslocação,
incentivando o desenvolvimento do tele-trabalho, tele-serviços e tele-comércio, e de melhorar a informação disponivel
em tempo real com vista a fundamentar a procura de caminhos e alternalivas de viagem mais adequadas
Infraestruturas
Portugal
CCDR LVT
tema:
TERRITÓRIOMobilidade e Logística
Reforçar a conectividade regional, diminuir
os tempos de distância e potenciar uma
mobilidade mais sustentável
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Melhorar a rede de interfaces de transporte e estações
multimodais
Melhorar as condições de funcionamento e de adução às interfaces, seja ao nível da dotação de espaços próprios de
Park&Ride que promovam a transferência do TI para TP, seja por via do desenvolvimento da intermodalidade /
integração com outros modos de TP, nomeadamente de dimensão intermédia, para viabilizar serviços de rebatimento
directos e mais rápidos
Garantir a eficiência nos transbordos, assegurando a minimização dos tempos de ligação pedonal entre modos e
promover a acessibilidade e integração dos modos suaves na cadeia de viagem, disponibilizando estacionamentos para
bicicletas seguros e protegidos das condições atmosféricas adversas
Aumentar a eficiência energética nos transportes Incentivos à renovação das frotas de transporte coletivo e de serviço de táxi
Criar condições de navegabilidade do rio Tejo com interfaces (portos) junto a áreas industriais e de logistica
Incluir nos PMOT abordagens e estratégias de mobilidade, numa perspetiva de sustentabilidade
Adoção de planos de mobilidade urbana sustentável
Melhoria da acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada
Tornar os transportes mais ecológicos, incluindo a promoção da investigação e demonstração para veículos com
emissões mais baixas ou nulas, o estudo sobre os aspetos urbanos da internalização dos custos externos e o intercâmbio
de informações sobre regimes de tarifação urbana
Criação do Observatório Regional da Mobilidade
Implementação de parques de estacionamento gratuitos para portadores de passe (transporte público)
Melhorar o sistema de bilhética
Otimização da mobilidade urbana, com ações nos domínios do transporte urbano de mercadorias e utilização dos
sistemas de transporte inteligentes (ITS) em prol da mobilidade urbana
Incrementar a Rede de Transportes
Público
Mais transporte Público e mais eficiente e verdadeiramente
alternativo
Aumentar a rede de metro com ligação às redes de transporte ferroviário para interligar todos os municípios da RLVT
(utilizando o estudo dos movimentos pendulares, salvaguardando as períferias)
Promover a transição para a ferroviaDescongestionamento das estradas e autoestradas e redução da
emissão de GEE
Através do incentivo ao transporte de mercadorias pela ferrovia. Presentemente mais de 50% do transporte de
mercadorias de longo curso é efetuada na rodovia, com impactos negativos no ambiente nomeadamente pela emissão
de GEE
Promover a mobilidade elétrica Incentivos fiscais à aquisição de veículos elétricos
Ampliar a rede pública de carregamento de veículos elétricos
Promover a utilização de energias alternativas menos poluentes
nos transportes
Reservar uma cabine/acesso às portagens na Ponte 25 de Abril, nas horas de ponta, para veículos movidos a energias
alternativas (ligeiros e motociclos)
Incentivos fiscais à aquisição e circulação de veículos movidos a energias alternativas
Mobilidade Inteligente (enquanto inclusiva e sustentável), tendo
em vista o aumento da quota dos transportes públicos nas
deslocações pendulares, particularmente na AML. Para isso, é
preciso torná-los mais atrativos e eficientes
Dotar todas as estações de Metropolitano de elevador até à superfície
Renovação/substituição (progressiva) das frotas de autocarros urbanos e suburbanos para veículos com função
"kneeling "
Entidade Metropolitana de gestão da Mobilidade, independente dos municípios e dos operadores
Ações efetivas de restrição ao estacionamento nas cidades, incluindo sensibilização dos organismos públicos a não
oferecerem lugares de estacionamento
Fomentar a utilização de transporte público em detrimento do transporte individual
Melhoria da oferta de transportes públicos coletivos e do seu funcionamento em rede
Promover a descarbonização da economia
Desenvolvimento de sistemas de mobilidade sustentável e de logística inteligente, aliados à promoção de territórios e
urbes mais eficientes, condições essenciais para o combate às alterações climáticas.
Muito relevante é o desenvolvimento do território, que se quer competitivo externamente e coeso internamente. A linha
do Oeste e o IC11 são factores críticos para o sucesso da coesão territorial do OESTE e, consequentemente, o seu
desenvolvimento.
CIM Oeste
Dotar de maior sustentabilidade a
mobilidade inter-regional, regional e
urbana
Reduzir a poluição
Incrementar a economia
Diminuir o transporte individual e rodoviário
Melhorar a qualidade de vida das populações
Incrementar a rede de mobilidade pesada
Promover a descarbonização dos
transportes
Reforçar a conectividade regional, diminuir
os tempos de distância e potenciar uma
mobilidade mais sustentável
CCDR LVT
Mobilidade e Logísticatema:
TERRITÓRIO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Património Cultural e sustentabilidade Definir uma política sustentável para a gestão, conservação e valorização do Património Cultural.
Património Cultural e coesão territorial
Criação ou desenvolvimento de redes e rotas patrimoniais devidamente certificadas, condição para beneficiar de um
enquadramento de financiamento do Estado/EU, nomeadamente:
- Linhas Defensivas de Torres;
- Rota das Catedrais (com expressão territorial no âmbito da DRLVT / Santarém; Lisboa; Setúbal);
- Caminho de Santiago;
- Territórios de Cister;
- Territórios industriais – da primeira à segunda revolução industrial – Lisboa (do Terreiro do Paço a Vila Franca de Xira) /
CUF / Seixal / Setúbal;
- Património cultural da costa – fortes, fortins, faróis, capelas, outros;
Qualificar para uma economia sustentável
Qualificar os Museus e Monumentos Nacionais e os museus da Rede Portuguesa de Museus, nas diferentes componentes
– edifícios, coleções, reservas, acessibilidades e Público (sites, percursos, sinalética, etc.), mapeando carências e
assinalando prioridades numa articulação com os centros de investigação das Universidades, procurando responder à
redução de consumos de energia e a intervenções sustentáveis (usos de materiais). Elaborar um Programa de eficiência
energética e ambiental dos museus e monumentos.
Património Cultural e tecnologias
Desmaterializar procedimentos administrativos, numa clara preocupação em tornar mais eficaz e eficiente a
disponibilização de serviços prestados na área do Património Cultural, e incluir a participação dos cidadãos,
desenvolvendo sistemas de informação que detenham uma expressão global do património nas suas várias dimensões –
imóvel, móvel e imaterial, bem como desenvolver a interoperabilidade entre sistemas de informação de outros
organismos.
Compreensão das raízes e a ligação dessas
raízes à realidade contemporânea
Valorização da educação da ciência e da cultura.
Necessidade da qualificação como educação e formação ao
longo da vida.
Mais investimento nas pessoas.
Investimento na alfabetização das mulheres (o filho ou filha de uma mulher alfabetizada não será analfabeto). A
aprendizagem e o triângulo educação-ciência-cultura são fatores fundamentais, pelo que o investimento deve ser feito
neste triângulo. A capacidade de aprender é o que distingue uma sociedade evoluída de uma atrasada. A Noruega
erradicou o analfabetismo através da medida de proibição de casamento de mulheres analfabetas. Em duas gerações, a
Noruega passou de uma taxa de 80% de analfabetos para 0%. Daí que, falar de desenvolvimento e território, a aposta na
educação é crucial. E a cultura é a emanação da aprendizagem.
Guilhereme
Oliveira Martins
Salvaguarda e Valorização do Património
Histórico-Cultural construído
Assumir o património histórico-cultural como vector decisivo para o aumento da competitividade e para o seu
desenvolvimento sustentável
Desenvolver a capacidade de acção e de intervenção, quer da Administração Central quer da Administração Local, na
área patrimonial, mediante um conhecimento aprofundado, sistemático e estruturado dos diferentes elementos em
causa
Aumentar a intervenção e pró-actividade das autarquias no âmbito das políticas culturais, gerando articulações e
relações de proximidade com os agentes culturais e, simultaneamente, diversificando e aumentando as fontes e meios
de apoio financeiro à cultura
Assumir a relevância do património arqueológico, nomeadamente na sua dimensão de maior fragilidade (enquanto
“recurso territorial por identificar/conhecer”), preconizando medidas diferenciadas de estudo, caracterização e
salvaguarda
Definir uma estratégia regional para a conservação dos valores patrimoniais classificados da LVT
Salvaguarda e Valorização do Património
Imaterial
Promover o conhecimento, a recolha e a documentação de práticas e expressões culturais tradicionais e estabelecer um
arquivo multimédia de património imaterial oriundo da LVT, permitindo o acesso, o estudo e a divulgação destes
conteúdos
Valorizar, em termos de investimento público, os vários domínios do património imaterial, como as tradições e
expressões orais, a língua, as artes do espectáculo, as práticas sociais, rituais e eventos festivos, os conhecimentos e
práticas relacionados com a natureza e as aptidões ligadas ao artesanato tradicional e às actividades de manutenção,
reparação e construção de embarcações tradicionais do Tejo
Estimular junto das novas gerações o reconhecimento do sentido de pertença identitária conferido pelo imaginário
colectivo, possibilitando a (re)descoberta de valores tradicionais de artes e ofícios e a possibilidade da sua apropriação e
reinvenção , bem como a promoção e valorização do seu elevado potencial artístico, turístico e educativo
Reconhecer o potencial económico de uma eficaz estratégia de reinterpretação dos traços da memória colectiva em
produtos de consumo com design e funcionalidade contemporâneos
Investir no desenvolvimento cultural da população
Promover actividades culturais de pequena e grande escala
Valorizar a memória colectiva e o património cultural tendo em
conta as diferentes culturas
Proteger e promover o património
edificado, natural e imaterial
Conscencializar para preservar
Valorizar o património
Ações de divulgação e sensibilização dirigidas às escolas
Ações de monitorização do estado do património visitável e aferição do impacto gerado pelo turismo
Ações de prevenção de desgaste e proteção do património.
tema:
TERRITÓRIO
Cultura
Apoiar os equipamentos e estruturas já existentes, valorizando o
património cultural na RLVT;
Assegurar a salvaguarda do Património Cultural em contextos
económicos, sociais e ambientais em permanente mutação,
como o caso da RLVT, essencialmente na área Metropolitana de
Lisboa;
Valorizar a dimensão económica inerente ao Património
Cultural;
Potenciar o desenvolvimento e a coesão do território integrando
o Património Cultural;
Incrementar o conhecimento, a fruição e a responsabilização dos
cidadãos para o Património Cultural;
Fomentar a criação de redes do Património Cultural.
DG Patrimonio
Cultural
Cultura CCDR LVT
Valorizar o património e promover a
criação artística e cultural
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Paisagem Valorização da paisagem
1. Sensibilizar e envolver a sociedade civil, as organizações privadas e as autoridades públicas para o valor da paisagem, o
seu papel e as suas transformações
2. Incrementar o conhecimento e políticas de gestão, protecção e ordenamento da paisagem
3. Preservar as paisagens portadoras de valores culturais associados à exploração de recursos do solo e do mar e
salvaguardar o património arquitectónico rural
4. Contrariar a fragmentação das unidades culturais e das estruturas ou áreas de elevado interesse agrícola e paisagístico,
tais como: unidades compartimentadas com sebes ou muros tradicionais, em pedra seca, acidentes naturais; culturas em
socalcos; vales abertos e encaixados com elevada qualidade visual; margens de linhas de água, barragem e albufeiras, e
faixas ripícolas, etc
5. Melhorar a qualidade paisagística no interior dos sistemas com funções de recreio e de enquadramento paisagístico
6. Acautelar o adequado enquadramento paisagístico das construções em espaço rural
Promover a oferta de equipamentos e serviços de proximidade e
a equidade no seu acesso
1. Reforçar a oferta de equipamentos e serviços sociais de proximidade dirigidos ao apoio aos idosos, conferindo
prioridade às áreas demograficamente mais envelhecidas, bem como a pessoas portadoras de deficiência
2. Reforçar a oferta de equipamentos sociais de proximidade dirigidos ao apoio à infância e juventude, conferindo
prioridade aos territórios pior servidos e com maior dinâmica demográfica
3. Reforçar a oferta pública de equipamentos e serviços de Cuidados Primários e Continuados, tendo em atenção o perfil
de contextos epidemiológicos locais e a mobilidade por transportes públicos ao alcance dos potenciais utentes, prevendo
a hipótese de introdução de unidades móveis de saúde em contextos de urbanização dispersa e de baixa densidade, ou
ainda em áreas demograficamente envelhecidas e/ou com problemas sociais e de saúde específicos (T.P, SIDA, p.ex.)
4. Promover a multifuncionalidade e a polivalência dos equipamentos com especial enfoque para os educativos,
procurando que compatibilizem a sua função principal de ensino dos jovens, com a promoção da aprendizagem ao longo
da vida e as actividades comunitárias
Promoção de uma Cidade / aglomerado urbano Potenciadora de
Vida Activa e Saudável
1. Disponibilizar equipamentos que garantam a satisfação das procuras actuais e futuras de prática desportiva formal e
informal, vector fundamental para o incremento da qualidade de vida e promoção da saúde das populações
2. Modernizar os espaços desportivos formais existentes, bem como reforçar a oferta, privilegiando a sua
multifuncionalidade e uma maior abertura às populações locais através do estabelecimento de parcerias público-privado.
3. Promover a ampliação da oferta de equipamentos desportivos para a prática informal e de proximidade, que
respondam às carências conhecidas e evidenciadas nos estudos de caracterização e programação municipal a realizar,
mormente circuitos de jogging, circuitos de manutenção, ciclovias, polidesportivos ao ar livre
4. Programar a criação de áreas verdes vocacionadas para o recreio e desporto informal, concedendo especial prioridade
às áreas urbanas densas e pior servidas, articulando estes investimentos com o objectivo de valorização funcional da
Rede Ecológica Metropolitana
5. Enquadrar e ordenar, de uma forma global e integrada, a oferta de equipamentos desportivos especiais, fomentando a
sua articulação com a valorização da paisagem, do ambiente e do turismo
Promover a oferta de serviços de
proximidade
Promover a Igualdade de oportunidades a todos os níveis
(acesso ao mercado de trabalho, a serviços, etc) nomeadamente
em termos de: género, idade, condições económico-financeiras,
etc
Identificação das necessidades de serviços de proximidade
Apoio à criação de serviços de proximidade diferenciados para a valorização do capital cultural e social, promoção da
igualdade e do combate ao abandono e insucesso escolar
tema:
TERRITÓRIOCCDR LVT
Serviços de
Proximidade
Estimular a vida de proximidade
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MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Redução da vulnerabilidade aos riscos sísmicos.Intervenção das entidades públicas no plano das infraestruturas e da regulação (instrumentos de ordenamento do
território e meios de fiscalização). APA
Promover a resiliência e prevenção de
riscos
Promover a instalação e criação de espécies autóctones (animais
e vegetais), promovendo variedades melhor adaptadas às
condições edafoclimáticas, e prevendo-se mais resistentes a
pragas e doenças, o que permitirá uma menor utilização de
produtos fitofármacos ou com fins profiláticos.
Incrementar o desempenho em bancos de germoplasma animal e vegetal;
Melhorar a capacidade de replantio ou repovoamento, motivado, ou não, por causas naturais;
Promover a diversidade das culturas a utilizar, contrariando a monocultura, incrementando a resiliência dos ecossistemas
às alterações climáticas;
Promovendo o uso múltiplo dos espaços, integrando a produção animal com a produção agrícola e/ou florestal;
Realização de campanhas de divulgação de boas práticas agrícolas;
Propostas de criação de incentivos financeiros aos modos de produção biológica/integrado;
Propostas de criação de incentivos à produção de produtos DOP;
Manter os incentivos à detenção de animais de espécies autóctones de animais, da região em causa.
DGAV
Risco sísmico:
• Obrigatoriedade de reforço anti-sísmico nos processos reabilitação urbana
• Reforço estrutural dos edifícios estratégicos: hospitais, centros saúde, quarteis bombeiros, escolas
• Definição de áreas de socorro e de reagrupamento em situação de catástrofe, e salvaguarda das acessibilidades aos
espaços seguros
Subida nívels do mar/erosão costeira:
• Identificação da faixa litoral que será potencialmente afetada com:
- interdição de novas construções
- programação da retirada e relocalização de infraestruturas vitais
Cheias/Inundações:
• Identificação dos forçadores responsáveis pelos riscos hidro-geomorfológicos em cada concelho (constrangimentos
físicos do território,vulnerabilidade territorial, exposição, clima)
• Definição de zonas non aedificandi nas áreas sujeitas a cheias e movimentos de massa de vertentes
• Implementação de sistema de alerta para cjeias rápidas e movimentos de massa de vertentes
Incêndios rurais/florestais:
• Promover a gestão dos espaços florestais na perspetiva da redução do risco, principalmente zonas protegidas e de
interface urbano-rural
Dotar entidades decisoras de ferramentas que permitam tomada de decisão política bem informada:
• Atualização da cartografia de risco (suscetibilidade / perigosidade / exposição / vulnerabilidade)
• Harmonização da cartografia e das metodologias de elaboração de cartografia de risco
tema:
SUSTENTABILID
ADE
RISCOS Redução do risco e incremento da
resiliência do território regional
Gestão e governação de riscos (sustentada
na melhor informação científica e técnica e
orientada para uma análise custo-
benefício)
Reduzir as perdas humanas e de bens, por redução da
perigosidade, da exposição e/ou da vulnerabilidade
Dotar as entidades decisoras de ferramentas e documentos
científicos e técnicos que permitam a tomada de decisão política
bem informada
José Luís Zêzere
Comentários:
Problemas & dificuldades da gestão de riscos:
- fraca visibilidade da boa gestão
- legislar ao sabor dos riscos (ex: incêndios. Pressão de legislar e decidir na consequência imediata da catástrofe)
- inconsistência conceptual e terminológica
Riscos RLVT:
- Sismos, Subida do nível do mar (erosão costeira, intrusão salina, inundações estuarinas), Cheias/Inundações e movimentos de massa em vertentes, Incêndios rurais/florestais
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
1. Delimitar e cartografar as áreas sujeitas a inundação (distinguindo as provocadas por cheia progressiva e por cheia
rápida), incluindo as zonas ameaçadas pelo mar, as áreas sujeitas ao perigo de instabilidade de vertentes e as áreas
sujeitas aos perigos de erosão litoral e de inundação por tsunami, regulamentando as interdições e condicionantes aos
diferentes usos e actividades.
2. Efectuar o zonamento da susceptibilidade sísmica, incorporando os efeitos de sítio e considerando: (i) zonas potenciais
de instabilidade de vertentes; (ii) solos brandos, incluindo aluviões e aterros, capazes de alterar as características do
movimento sísmico; (iii) zonas adjacentes às falhas activas com potencial para a ocorrência de deformações
permanentes; e (iv) zonas susceptíveis à ocorrência de liquefacção
3. Identificar os locais de instabilidade de vertentes responsáveis por situações de risco declarado em áreas urbanas
consolidadas ou em consolidação e definir as medidas para a sua estabilização
4. Atender aos efeitos das alterações climáticas sobre os fenómenos extremos, nomeadamente secas, cheias e
inundações, em situações de efeito conjugado
5. Identificar e cartografar edifícios de armazenamento ou processamento de substâncias perigosas (voláteis, inflamáveis
ou explosivas, tóxicas ou reactivas em contacto com a água), gasodutos e oleodutos, vias que permitam a circulação de
veículos de transporte de resíduos perigosos, respectivas faixas e condições de segurança.
6. Identificar e cartografar os cones de aproximação às pistas do NAL, as servidões militares, terrestres, aeronáuticas e
radioeléctricas, e restringir a construção de novo edificado nessas áreas, excepto aquele que se revele imprescindível à
actividade aeroportuária
7. Efectuar a identificação das actividades poluentes do solo e a inventariação dos locais contaminados ou sujeitos a
contaminação, através das análises químicas adequadas e determinar as concentrações das substâncias presentes no
solo de acordo com a legislação em vigor
1. Delimitar as áreas de risco de erosão hídrica dos solos e as áreas de instabilidade de vertentes
2. Evitar a erosão do solo através do fomento de espaços florestais ou silvestres, com a instalação de espécies adaptadas
à estação, promovendo a rápida cobertura do solo, com mobilização mínima, adoptando uma estrutura irregular, com
uma densidade superior à dos povoamentos em produção
3. Promover a recuperação dos solos degradados mediante o fomento dos fenómenos conducentes à formação de solo,
através da utilização de espécies pioneiras, técnicas conducentes à mobilização mínima dos solos e utilização preferencial
de espécies autóctones, com especial atenção à sua regeneração natural
1. Implementar uma cultura de prevenção do risco, sustentada na informação, conhecimento e preparação da
população, no que respeita aos riscos que afectam o território, com uma forte aposta na educação nos primeiros níveis
de escolaridade
2. Promover, nas áreas de susceptibilidade sísmica elevada, estudos de avaliação do estado de segurança estrutural anti-
sísmica de estruturas e infra-estruturas vitais e dos edifícios dos centros urbanos antigos, e implementar medidas de
reforço estrutural
3. Avaliar as situações de ocupação da zona costeira desconformes com a legislação aplicável, repondo a respectiva
legalidade, e definir uma faixa litoral de protecção progressivamente livre de construções fixas
1. Articular os planos de emergência e socorro com os sistemas de alerta, nomeadamente no que respeita às estratégias
de evacuação das populações
2. Articular os planos municipais de emergência com as opções de planeamento municipal do território
3. Fomentar a cooperação institucional entre as instituições públicas, com vista à implementação de sistemas de alerta
para situações meteorológicas e hidrológicas adversas
Mitigação dos riscos associados a
fenómenos sísmicos
Apoiar intervenções de reforço antí-sísmico em edifícios
estratégicos
Lisboa é uma Região com forte risco símico por se situar no encontro das placas EuroAsiática e Africana.
Efetuar uma identificação dos edifícios considerados estratégicos (eg. hospitais, centros de saúde, quartéis de bombeiros,
escolas) numa situação de sísmo de grande intensidade que ocorra na RLVT e avaliar as suas condições resistência à ação
sísmica verificando quais desses não possuem resistência sísmica.
Apoiar intervenções no sentido de criar resistência sísmica nos edifícios considerados estratégicos.
Crescimento SustentávelCriação de cultura e mecanismos de autoproteção e resiliência
para os riscos naturais
Programas de educação junto das populações para criar cultura e mecanismos de autoproteção e resiliência, orientando
o esforço para os riscos mais prováveis de cada território existente dentro da Região LVT (Exemplo: Mafra - incêndios
florestais, Odivelas - inundações, entre outros exemplos).
Criação de infraestruturas e equipamentos de autoproteção e resiliências adequadas às características de cada território.
Reabilitação de meios naturais de autoproteção e resiliência a riscos naturais.
GNR Comando
Territorial
Lisboa
Evitar e mitigar a exposição aos riscos
naturais, tecnológicos e ambientais
Implementar ações que visem evitar e mitigar os factores que
atentam contra a segurança de pessoas e bens e os valores
ambientais em risco, considerando especialmente as
preocupações relacionadas com as alterações climáticas.
CCDR LVT
RISCOStema:
SUSTENTABILID
ADE
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Balanço de carbono neutro em 2050
Diminuir o nº de veículos que circulam na cidade
Diminuir a velocidade de circulação
(ao diminuirmos estes 2 parâmetros os níveis de Ruído e de Emissões diminuem simultaneamente)
Definição, ao nível municipal, de Roteiros de neutralidade carbónica
Prevenir os efeitos das cheias rápidas - adaptação
Criar espaço para a água; áreas de retenção;
Reduzir a impermeabilização do solo para permitir a drenagem natural;
Colocação de infraestruturas em níveis mais elevados;
Desocupação das áreas mais baixas e potencialmente inundáveis.
Prevenir os efeitos das cheias rápidas - mitigação
Edifícios e infraestruturas flutuantes;
Infraestruturas que possam ser temporariamente inundadas sem qualquer risco (ocupação de caves e de pisos térreos
por usos não sensíveis);
Adaptação ao aumento da temperatura e redução do efeito de
ilha de calor
Alteração do desenho da cidade: arrefecimento pelos espaços verdes e corredores de ventilação;
Alteração do desenho dos edifícios: arrefecimento passivo pelo isolamento, ensombramento, ventilação natural;
Alteração da matriz energética;
Alteração de comportamentos: trabalhar em horas mais frescas, mantermo-nos em lugares frescos, beber mais água,
desacelerar a atividade física.
Escassez de água e seca
Redução da procura através de eletrodomésticos eficientes;
Reutilização da água;
Definir comportamentos de poupança de água;
Alteração das produções agrícolas utilizando menos água.
Incentivar o uso do transporte público, apoiando financeiramente os passes sociais por forma a que o custo do
transporte público seja verdadeiramente competitivo (em média 50% abaixo do valor atual) face ao transporte privado, o
que atualmente não acontece, desincentivando a alteração de hábitos. Este custo que o estado teria com a
comparticipação dos passes sociais seria compensado do lado da receita com a aplicação de uma taxa no valor dos
combustíveis fósseis, gasóleo e gasolina (valor a definir com base em cálculos a realizar), medida que teria ainda o efeito
do desincentivo na utilização de viatura privada movida a combustíveis fósseis, pelo aumento do seu custo.
Promover a mobilidade elétrica pelo incremento da aquisição de carro elétrico. Enquanto o custo de aquisição de viatura
elétrica não for significativamente inferior ao custo de aquisição de viatura movida a combustíveis fósseis a mudança não
será efetiva. Presentemente os custos de utilização só são verdadeiramente competitivos para uma utilização intensa da
viatura, o que não acontece com a maioria dos automobilistas. Nos veículos elétricos importa resolver a questão dos
custos associados à bateria dos veículos, a ainda baixa autonomia da maioria dos modelos disponíveis e o aumento do
número de postos de carregamento disponíveis. A diferenciação dos impostos (IUC, IVA, etc.) que incidem sobre estes
dois tipos de veículos também deverá ser usada.
Criação de incentivos/penalizações para que as transportadoras, públicas e privadas, eliminem das respetivas frotas os
veículos movidos a combustíveis fósseis. Impôr metas robustas para que as grandes transportadoras como a Carris ou a
Lisboa Transportes e os táxis p.ex., convertam as respetivas frotas.
Criar clima de confiança no mercado da economia de baixo
carbono para geração de investimento
Instrumentos legais para metas a cumprir com politicas publicas que favoreçam e permitam a escolha, pelo sector
privado, da opção que mais lhe convém, de entre as várias tecnologias de baixo carbono.
Aumento do investimento em I&D para colocar Portugal no pelotão da frente nas energias renováveis (paineis solares);
Aumentar a capacidade de decisão e autonomia dos municípios, permitindo-lhes fazer planeamento urbano mais
eficiente.
Aumento da resiliência da região às alterações climáticas Assegurar condições de resiliência das infraestruturas críticas conferindo-lhes maior resistência a fenómenos extremos
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Ar / Ruído Francisco Ferreira
Comentários:
A qualidade do ar é a principal causa ambiental responsável por uma mortalidade antecipada à escala mundial e por elevada taxa de morbilidade (nº de dias que pessoas ficam em casa devido a doenças respiratórias).
Estima-se que na Europa o ruído seja responsável por cerca de 10.000 mortes prematuras por ano. O Ruído também está associado aos transportes rodoviários. Na RLVT há municípios que ainda não têm carta de ruído.
A questão do tráfego rodoviário é fundamental, em especial nos centros urbanos: a mobilidade é responsável por 1/4 das emissões, da qual 96% é rodoviária.
A questão da mobilidade é crucial no horizonte 2030 em termos de qualidade do ar e ruído. Daí que qualquer cenário que tracemos terá que ter um grande enfoque nas questões da mobilidade.
A meta do governo é chegarmos a 2050 c/ balanço de carbono neutro. Compromisso assumido por António Costa na conferência clima Marrakeche. Roteiro de neutralidade carbónica, no qual as cidades têm papel extremamente
importante, nomeadamente da AML
A questão da mobilidade é fundamental. É preciso regular o "acesso fácil" do carro na cidade. É importante traduzir a nível de custos, não só de saúde mas também a nível de bem-estar e produtividade.
T1 - tarifas T2 - taxas T3 - transferência (de fundos)
Alterações Climáticas Mitigação e adaptação CCDR LVT
Redução das emissões de CO2
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Energia e Alterações ClimáticasSubstituição das fontes de energia com origem em combustíveis
fósseis por fontes de energia renovável
Criação de estruturas de testes de Energias Renováveis;
Criação de zonas de Emissão Zero;
Substituição e melhoria dos Sistemas de Combustão (aquecimento/arrefecimento de águas);
Criação de apoios para investimentos em edifícios de última geração, auto-sustentáveis;
Criação de infraestruturas para carregamento de veículos elétricos;
Criação de uma ligação, ferroviária aérea (??) urbana em linha dupla, entre as linhas de Cascais e de Sintra, passando por
Oeiras.
TAGUSPARK
Descarbonização da sociedade nas suas
múltiplas vertentes (produção industrial, setor
transportador, setor residencial)
Redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030,
com vista a combater as alterações climáticas, no quadro das
políticas da UE nesta matéria, nomeadamente a meta europeia
de redução de 40 % das suas emissões de GEE até 2030, válido
para todos os setores económicos, incluindo o setor
transportador , com reduções nos setores abrangidos pelo
Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) de 43% face a
2005 e de 30% nos restantes setores, bem como uma meta de
27% de utilização de energias renováveis.
Implementação plena do Plano Nacional para Promoção das Biorrefinarias (PNPM)- Horizonte 2030, consagrado na RCM
nº 163/2017 de 31 de outubro.
O PNPB possui o âmbito de apresentar uma estratégia com o Horizonte 2030 para promover todas as tipologias de
biorrefinarias avançadas, em território nacional, a partir de biomassas, até aqui, não valorizadas, residuais ou com pouco
valor económico, como por exemplo, as biomassas residuais agrícolas e florestais.
Em Portugal, o sucesso deste PNPB dependerá, em larga medida, da utilização de tecnologias avançadas («technology -
push ») que usem biomassas residuais que não entrem em competição com a cadeia alimentar (humana e animal) e de
que ocasionalmente ocorra interesse do lado da procura(«demand -push »).
Pretende -se que o desenvolvimento de biorrefinarias avançadas que utilizem recursos endógenos nacionais de forma
sustentável gerem novas cadeias de valor em torno da biomassa, na chamada bioeconomia e na economia circular.
A coesão territorial e a valorização do território são pontos centrais neste PNPB, contribuindo para reduzir o fosso de
implantação de indústrias de base tecnológica entre o litoral e o interior e dinamizando o emprego qualificado e não -
qualificado.
O PNPB tem ainda como principal visão contribuir para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030,
com vista a combater as alterações climáticas, no quadro das políticas da UE nesta matéria, nomeadamente a meta
europeia de redução de 40 % das suas emissões de GEE até 2030, válido para todos os setores económicos, incluindo o
setor transportador.
O PNPB prevê um potencial de disponibilidade considerável de biomassas residuais (florestal, agrícola, agroindustrial,
etc.), bem como biomassas de origem natural (matos e incultos) que podem ser valorizadas em biorrefinarias, com
benefícios de ordem ambiental, económica e social. Para o efeito, identifica as principais categorias de biomassa residual
por NUTS II disponíveis para biorrefinarias.
LNEG
Redução da vulnerabilidade às alterações climáticas (adaptação)
no que se refere à subida do nível do mar, cheias e
abastecimento de água.
Intervenção das entidades públicas no plano das infraestruturas e da regulação (instrumentos de ordenamento do
território e meios de fiscalização).APA
Vencer o desafio do neutralidade
carbónica
Redução da emissão de gases com efeitos de estufa associada
aos transportes.
Vias de transporte público em sítio próprio;
Aquisição e renovação de veículos de transporte público;
Desenvolvimento e hardware de bilhética nacional;
Vias de transporte de modos suaves;
Sensibilização e promoção da utilização do transporte público;
Sistemas integrados de informação ao passageiro;
Gares intermodais de transporte.
Metropolitano de
Lisboa, E.P.E.
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Alterações Climáticas
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Educação nas escolas e formação nas
empresas, na administração central
regional e local sobre a problemática das
alterações climáticas/adaptação
Tecnologia e inovação
Investimento
Construir uma Macro Região competitiva,
tecnológica e mais limpa
Redesenhar as políticas públicas para atrair investimento e gerar
rendimento;
Mapear e desenvolver a diversidade de recursos incluindo a ZEE;
Ligar a Região ao Mar e à Europa;
Exportar mais bens, serviços e conhecimento a uma escala
global;
Potenciar a rede Transeuropeia de transportes;
Apostar na virtualização dos serviços e da indústria, na
robotização e na inteligência artificial, para aumentar a eficiência
das cadeias industriais e reduzir os custos
Desenvolver um novo modelo de acesso e redistribuição de
recursos;
Fazer funcionar a interconetividade: ligar as redes energéticas,
redes comerciais, cadeias de valor, plataformas logísticas,
portos.
Transformar Lisboa numa cidade ícone do
século XXI
Lisboa Espaço Geoeconómico integrado c/ base nos clusters
tecnológicos existentes: eletrónica, TIC, Biologia, Ciências da
saúde, Indústria Farmacêutica, Energias renováveis, Recursos
marinhos;
Aumentar o sistema de transportes públicos, mobilidade
elétrica, resolução de congestionamentos;
Mapear todas as redes de inovação e estimular os clusters
tecnológicos, como a eletrónica, as energias renováveis, as TIC;
Apostar na internet da energia e nas redes inteligentes;
Promover a competitividade nos diversos segmentos do setor da
energia com mecanismos funcionais de mercado;
Valorizar a localização estratégica para promover produtos e
operações globais;
Desenvolver projetos-laboratório: Lisboa cidade dos carros
autónomos; Lisboa cidade da Economia circular; Lisboa cidade
modelo da gestão integrada da energia, água e resíduos; Lisboa
cidade da sustentabilidade; Lisboa cidade conectada global
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Alterações ClimáticasFilipe Duarte
Santos
Comentários:
Na Região é preciso ter atenção especial para 3 riscos:
- Fontes de abastecimento de água (impacto dos fogos é muito expressivo por causa dos contaminantes)
- Eventos meteorológicos extremos (ondas de calor, inundações, secas, temporais de extrema intensidade)
- Subida do nível do mar.
É preciso Agir mais do que Reagir
Energia
Um novo quadro mental: Fazer em vez de falar, Pensar em vez de tentar, Menos retórica política e mais visão integrada
Redesenhar as políticas públicas:
• "Design-mechanisms" para fazer funcionar o mercado
• Revisitar as políticas públicas de energia, transportes, resíduos e eficiência energética para fazê-las funcionar
articuladamente
Integrar as redes de inovação: Dar consistência e integração ao Ecossistema da inovação e libertar a capacidade das
empresas e centros tecnológicos
Desenhar o Paradigma da conectividade: Portos, Plataformas logísticas, Redes comerciais, Redes energéticas, Cadeias de
valor
Mapear os recursos em todas as dimensões: Recursos naturais, Recursos energéticos, Redes de Inovação, Promover a
fertilização cruzada
António Costa e
Silva
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Mudar o paradigma da energia alinhado c/
a transformação da matriz energética
Desenvolver a economia circular;
Transformar lixo em recursos;
Integrar as cadeias energéticas com a gestão da água e dos
resíduos;
Eletrificar a frota nas cidades, gaseificar o restante parque
automóvel;
Diminuir o consumo de carvão e aumentar o consumo de gás e
energias renováveis;
Fazer funcionar os mercados da energia, abrir a competição, não
proteger os incumbentes;
Reinventar os modelos de negócio, acesso, distribuição e
comercialização de energia;
Foco na internet da energia + consumo inteligente + revolução
dos Negawatts + eficiência energética + blockchain
Substituição das fontes de energia com origem em combustíveis
fósseis por fontes de energia renovável
Criação de estruturas de testes de Energias Renováveis;
Criação de zonas de Emissão Zero;
Substituição e melhoria dos Sistemas de Combustão (Aquecimento/Arrefecimento de Águas);
Criação de apoios para investimos em edifícios de última geração, auto-sustentáveis;
Criação de infraestruturas para carregamento de veículos elétricos;
Criação de uma ligação, ferroviária área urbana em linha dupla, entre as linhas de Cascais e de Sintra, passando por
Oeiras.
TAGUSPARK
Promover a produção descentralizada de energia renovável.
Através do apoio a projetos de sensibilização, formação e desenvolvimento de sistemas de produção e/ou
armazenamento de energia renovável para autoconsumo, por consumidores individuais ou comunidades de energia
renovável.
ADENE
Exploração do potencial endógeno renovável
1. Prosseguir a tendência em curso de aproveitamento do potencial eólico endógeno, minimizando os impactos
paisagístico e ambiental
2. Aumentar a produção de electricidade com base solar fotovoltaica e na eólica
3. Explorar o potencial disponível, ao longo de toda a costa atlântica da região, de energia das ondas
4. Aproveitar a exploração do potencial endógeno da Região para potenciar a criação de emprego e a inovação
tecnológica associada à exploração destes recursos renováveis
Reduzir a dependência de fontes energéticas fósseis
Assegurar a promoção de políticas de mobilidade mais sustentáveis que visem uma melhor utilização de cada modo e a
transferência modal do TI para o TP, modos suaves, mobilidade elétrica e mobilidade partilhada contribuindo para a
redução do consumo de energia, assim como das emissões, associados à mobilidade.
Reduzir a dependência energética do exterior, aumentando a
segurança do aprovisionamento
A penetração da micro-geração de energia (solar térmica, solar fotovoltaica, micro-eólica), contribuirá para a diminuição
do consumo e emissões associadas à utilização de energia fóssil, assim como para o aumento da eficiência no transporte
e distribuição de energia eléctrica.
Valorização energética da biomassa
1. Promover a valorização energética de resíduos florestais garantindo métodos e critérios de recolha que garantam a
sustentabilidade e a preservação da biodiversidade
2. Promover o reaproveitamento energético dos resíduos orgânicos resultantes da recolha de RSU e das actividades
ligadas à pecuária intensiva e do tratamento de águas residuais, garantindo a reciclagem da grande quantidade de
resíduos orgânicos e a melhoria das condições ambientais e sanitárias dos pontos de recolha e tratamento
Energia e Alterações Climáticas
Investir na sustentabilidade energética
como alavanca da inovação e
competitividade
CCDR LVT
Um novo quadro mental: Fazer em vez de falar, Pensar em vez de tentar, Menos retórica política e mais visão integrada
Redesenhar as políticas públicas:
• "Design-mechanisms" para fazer funcionar o mercado
• Revisitar as políticas públicas de energia, transportes, resíduos e eficiência energética para fazê-las funcionar
articuladamente
Integrar as redes de inovação: Dar consistência e integração ao Ecossistema da inovação e libertar a capacidade das
empresas e centros tecnológicos
Desenhar o Paradigma da conectividade: Portos, Plataformas logísticas, Redes comerciais, Redes energéticas, Cadeias de
valor
Mapear os recursos em todas as dimensões: Recursos naturais, Recursos energéticos, Redes de Inovação, Promover a
fertilização cruzada
tema:
SUSTENTABILID
ADE
António Costa e
Silva
Comentários:
Os países que vão vencer são os que vão conseguir inserir-se nas grandes redes mundiais (energéticas, comerciais, marítimas, redes do fluxo do conhecimento, da tecnologia, das finanças).
É necessário contrariar a tendência que coloca Portugal como país periférico. Portugal é um país central, se souber aproveitar a sua localização estratégica no centro do Atlântico. É preciso saber inserir o país e a RLVT nessas redes. É
preciso saber aproveitar as condições estratégicas da Região enquanto motor do país.
Centralidade na Bacia Atlântica (ZEE é um problema: Portugal não sabe o que fazer com ela. Corredor atlântico RTE, interligação rede gasodutos. Península Ibérica podia ser uma das grandes portas de entrada na europa de gás
natural dos EUA através do Porto de Sines)
Segurança energética = sustentabilidade ambiental + segurança no abastecimento + estabilidade e competitividade dos preços.
REGIÃO LISBOA E VALE DO TEJO: Fator crítico - Mapear e desenvolver os recursos incluindo as Redes de Inovação; Organização - O desenvolvimento constrói-se com capacidade de Organização e Criação
Essencial - Mudar o quadro mental, organizar e fazer funcionar os projetos
REDES DE INOVAÇÃO - ATORES: Universidades, Institutos Politécnicos e Centros de Investigação + Laboratórios do estado e Centros Tecnológicos + Centros de I&D de empresas multinacionais + Autarquias e Parques Tecnológicos +
Centros de I&D e Engenharia + Empresas e Setores produtivos
Energia
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Investir na sustentabilidade energética
como alavanca da inovação e
competitividade
Aumentar da eficiência na utilização de energia, com particular
ênfase nos edifícios residenciais, de serviços e públicos, assim
como na rede de iluminação pública
1. Generalizar a utilização de painéis solares térmicos para aquecimento de águas sanitárias, e para efeitos de
climatização quando possível
2. Aumentar a produção própria de energia nos edifícios, através da microgeração de energia eólica e/ou solar, conforme
as condições específicas de cada local
4. Promover a renovação da edificação existente, com vista à diminuição do consumo de energia (aumento de eficiência).
5. Promover a autoprodução e a eficiência energética em empreendimentos turísticos e equipamentos de
entretenimento, associando ao destino da LVT a imagem de “destino verde”
6. Reforçar o investimento na rede de iluminação pública de forma a aumentar a sua eficiência energética
7. Estimular a adopção de práticas arquitectónicas adequadas ao clima, de forma a diminuir as necessidades de dispêndio
de energia para fins de climatização
8. Alterar o paradigma actual de fornecimento de energia eléctrica, para que este preveja também a capacidade de gerir
a procura, permitindo distribuir os consumos ao longo dos ciclos diários, diminuir os custos da infra-estrutura de
produção e fornecimento, diminuindo os consumos totais, os preços, e aumentando a competitividade dos agentes
económicos
9. Preparar a rede eléctrica para a necessidade de transportar grandes quantidades de energia ao longo de grandes
distâncias, para fazer face à volatilidade das fontes renováveis
Promover a utilização doméstica de energia com origem na
energia solar
Um dos países da Europa e do mundo com maior número de horas de exposição solar deve utilizar melhor este recurso
disponível. O uso de paineis solares para produção de energia para aquecimento das casas, águas ou iluminação é ainda
pouco expressivo. Deverão ser evidenciadas e divulgadas as vantagens económicas da utilização deste recurso junto da
população, perceber onde estão e resolver os entraves existentes a uma generalização do uso de paineis solares para
produção de energia elétrica para uso doméstico. Deverá ser criada a obrigatoriedade das novas habitações satisfazerem
uma parte das suas necessidades energéticas com recurso a energias renováveis.
Reduzir da dependência energética / aumento da quota das
energias renováveis na produção/consumo global
Renovação/substituição (progressiva) das frotas de autocarros urbanos e suburbanos para veículos elétricos
Substituição das frotas da Administração Pública para veículos elétricos
Incentivos à instalação de equipamento para produção/uso de fontes alternativas de energia e
distribuição/comercialização da produção excedente
Investimento em I&D no âmbito das energias renováveis: Política pública de incentivo à utilização de energias renováveis
nos sectores chave da economia.
Crescimento Sustentável
Promover a sustentabilidade dos privados das empresas e do
setor público por forma a reduzir a dependência energética de
energias menos ecológicas
Sendo a GNR uma instituição pública apresentou apenas as medidas que devem atingir o setor público para que se
cumpra o objetivo:
Apoiar projetos de modernização de meios, infraestruturas e procedimentos que visem a criação de eficiência energética
e ambiental dos serviços públicos.
GNR Comando
Territorial
Lisboa
Garantia de cumprimento dos parâmetros
consagrados na Diretiva Europeia da Água
91/271/CE em relação às águas
descarregadas nos ecossistemas naturais
Desenvolvimento de biorrefinarias avançadas que utilizem
recursos endógenos nacionais de forma sustentável e que gerem
novas cadeias de valor em torno da biomassa, na chamada
Bioeconomia.
Contribuição da Biomassa até 2020, nos termos do PNAER-2020
(revisto em 10 de abril de 2013), com 93% do total das Fontes de
Energia Renovável (FER) para o aquecimento/arrefecimento e
com 87% (como biocombustíveis) para o setor dos transportes.
Embora com um contributo menos significativo no contexto das
diferentes FER, a biomassa contribuirá ainda para a meta
nacional dos 49,6% de eletricidade renovável através das
centrais de cogeração (CHP) ou de centrais dedicadas que
utilizam biomassa.
Projeto estratégico de mapeamento da Biomassa nacional (CONVERTE) (Webpage: http://converte.lneg.pt/ )
Constituem objetivos do CONVERTE:
- Realizar ações de prospeção e estudos que permitam identificar, localizar ou perspetivar, quantificar e caraterizar
diferentes recursos de biomassas endógenas pouco exploradas ou ainda inexploradas em Portugal, a saber:
1. Fração orgânica de resíduos biodegradáveis produzidos em ambiente urbano;
2. Fração orgânica de resíduos e subprodutos produzidos em contexto industrial; e
3. Culturas energéticas.
Avaliar o potencial de aplicação das FER endógenas, no caso em concreto da Biomassa para aplicações em Energia:
eletricidade, calor, biocombustíveis (líquidos e gasosos) e vetores energéticos;
O projeto CONVERTE vai de encontro às necessidades que se levantam para o cumprimento das metas nacionais,
contribuindo com uma correta avaliação do potencial de aplicação das FER endógenas, em particular da biomassa, quer
residual (produzida em ambiente urbano e em contexto industrial) quer de culturas energéticas, para aplicações em
energia. Ao mesmo tempo, será feita uma análise a tecnologias de conversão com graus de maturidade distintos e
respetivos produtos energéticos, avaliando a sustentabilidade da cadeia de valor para as soluções preconizadas, por
forma a garantir o cumprimento da legislação nacional e europeia. A recolha e tratamento de dados na RLVT serão
fundamentais para o desenvolvimento desta região.
LNEG
Educação ambiental
Criação de mecanismos que permitam desenvolver projetos de educação ambiental através de sinergias entre as
instituições com responsabilidade ambiental, e com base numa análise prévia dos problemas e dos grupos-alvos das
campanhas de sensibilização a adoptar.
PSP Comando
Metropolitano
Lisboa
tema:
SUSTENTABILID
ADE
CCDR LVT
Promover a utilização de energias
renováveis
Valorização dos
Recursos
Energia
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Exploração sustentável de recursos e
outputs dos sistemas produtivos
Assegurar as condições para a diminuição da dependência
energética;
Inovação nos sistemas produtivos;
Produção e armazenamento de energias renováveis.
Implementação de diferentes metodologias de encaminhamento, tratamento e destino final de efluentes pecuários, para
além do tratamento e descarga nas massas de água ou aplicação no solo;
Ações de divulgação dirigidas a produtores pecuários no âmbito do NREAP e a valorizadores, no respeito das regras
previstas no Reg. (CE) 1069/2009;
Proposta de previsão de financiamento para execução de projetos de instalação de unidades autónomas ou anexas a
explorações pecuárias com processo NREAP que tenha merecido parecer favorável da DRAPLVT.
DGAV
Princípio da Partilha de Recursos pelos
municipios da RLVT (extensivo a Portugal e
à Europa)
Economia colaborativa e Partilha de conhecimento ; Resolução
conjunta de problemas que afectam áreas confluentes,
nomeadamente escassez de água, incêndios florestais e outras
catástrofes naturais; redução de custos; beneficios para os
cidadãos, empresas e instituições públicas; Sustentabilidade
social e económica.
Obrigatoriedade de funcionamento com objectivos partilhados ao nível de conjuntos de municipios que apresentem
questões/problemáticas idênticas (só financiável com a aplicação do princípio); Legislação correspondente que obrigue a
este tipo de funcionamento quando necessário vs entidade reguladora; ex: Transporte de passageiros; Utilização
Recional dos recursos;
CCDR LVT
Valorizar e explorar as potencialidades do
território de forma sustentável
Utilização do potencial de produção de energias renováveis,
reduzindo a dependência energética.
Desenvolvimento do potencial agrícola ou na prioridade à
floresta, enquanto grande recurso que urge proteger e explorar.
Assumir a Economia Circular como o novo paradigma a
consolidar enquanto modelo de desenvolvimento. Realce à
dimensão da biomassa enquanto pilar estruturante.
No que se refere ao potencial agroalimentar deve ser realçada a necessidade do 2030 aflorar a capacitação gestionária, assim como,
a sua escala enquanto resposta aos desafios da competitividade. A sua especialização em nichos emergentes deve também ser alvo
de atenção, em particular dimensões relacionadas com novos padrões de consumo.
O mar, que representa um recurso estratégico ainda inexplorado, contém um enorme potencial económico que deve ser
aproveitado, assegurando a sustentabilidade ambiental dos modos de exploração.
CIM Oeste
Crescimento Sustentável Melhorar a educação ambientalDar continuidade e aumentar os programas de educação ambiental existentes.
Criar programas de educação ambiental que sejam alargados a publico alvo a idades não escolares (pela a urgência e diminuir
drasticamente as agressões ao ambiente devemos também apostar na mudança de culturas de estratos mais velhos da população).
GNR Comando
Territorial
Lisboa
Reduzir a incidência e impacto dos riscos (Pragas e doenças,
Fogos Florestais, Alterações climáticas)
Melhorar a produtividade
Economia circular
Transferência de conhecimento e tecnologia para o setor (investigação estruturada c/ base na cooperação horizontal)
Centros de competência (plataformas onde se juntam indústria, produção e investigação) que desenvolvam agendas de
investigação
Prevenção da ocorrência e mitigação dos efeitos dos incêndios
florestais
Promover a limpeza de terrenos florestais
Plantar especies florestais de combustão lenta
Criação de centrais de biomassa
Os incêndios florestais são um flagelo nacional com impactos a diferentes níveis. A limpeza da floresta, com a retirada do
terreno de material combustível que potencia a ocorrência e a intensidade dos incêndios contribui para a mitigação
deste flagelo. A criação de centrais de biomassa onde esses materiais resultantes da limpeza da floresta possam ser
destruídos e rentabilizados através da produção de energia permitirá encontrar um destino útil para esses materiais,
contribuindo para ajudar a pagar os custos da limpeza. O custo da produção de energia através das centrais de biomassa
deve ter em conta a fatura paga anualmente pelo país no que é destruído pelo fogo, nos meios para o cambater e nas
vidas humanas perdidas.
Reforçar o potencial económico da floresta Repovoamento florestal com espécies autóctones, adequadas às condições edafo-climáticas do território
Valorização dos
Recursos
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Floresta
Nuno Canada
Comentários:
Desafios dos ecossistemas florestais no séc. XXI:
- Promover a sustentabilidade e a produção de matéria prima
- Melhorar a consciência da sociedade relativa às questões ambientais
- Adequar o uso múltiplo das florestas com a atividade produtiva
- Manter e melhorar a qualidade dos produtos florestais
- Valorizar os produtos e economia circular
Na RLVT na área da floresta há capacidade instalada com concentração de massa crítica altamente qualificada com capacidade para responder agendas de investigação; pode-se transformar capacidade instalada num centro
fundamental de âmbito nacional para responder a todos os desafios que se colocam ao setor.
Proteção da Floresta CCDR LVT
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Tratamento de resíduos e efluentes de
acordo com a legislação nacional e
comunitária, com a sua posterior
reutilização e valorização no âmbito da
economia circular
Diminuição do risco de incêndio florestal, considerando-o como
um mecanismo de planeamento e organização do potencial da
biomassa existente.
No âmbito da implementação da medida de acompanhamento 4.2 do PNPB (RCM nº 163/2017 de 31 de outubro) está
prevista a criação de uma Plataforma Nacional para Biomassa que reunirá entidades públicas e privadas, representativas
dos diferentes atores intervenientes na fileira da biomassa, com vista a promover a partilha e articulação de
conhecimento, capacidades, recursos e competências no apoio à tomada de decisão política. Esta Plataforma será
responsável pela discussão e preparação das propostas dos Planos de Ação Anuais do PNPB. No âmbito da Plataforma
deverá a RLVT possuir os meios para financiamento de entidades privadas e públicas que queiram integrar a Plataforma
bem como promover estudos dentro da Região sobre disponibilidades locais de biomassa – diferentes tipologias -,
análises técnico-economicas, e estabelecimento de incentivos à promoção de mercados locais de biomassa.
LNEG
Políticas urbanas orientadas para a qualificação ambiental.
Adoção de modelos eficientes de utilização dos recursos e convergentes com os princípios da economia circular
(resíduos; água; energia; materiais de construção) em projetos inovadores de reabilitação e regeneração urbanas, com
impacto na valorização do território, via diferenciação e inovação, e efeito demonstrativo.
Estas ações beneficiam da massa crítica em termos de concentração de recursos humanos qualificados e instituições de
I&D&I na Região, podendo ser atrativas para IDE e indutoras de novas exportações.
Sinergias com diferentes instrumentos de política, como os Clusters de Competitividade, designadamente do Cluster AEC -
Arquitetura, Engenharia e Construção (Economia) e as Agendas Temáticas de Investigação e Inovação, designadamente a
Agenda Ciência Urbana e Cidades para o Futuro e a Agenda da Economia Circular (Investigação e Inovação).
APA
Agendas regionais para a Economia circular
Mapeamento dos recursos
Mudança comportamental
Incentivar consumo circular
Incentivar a mudança de paradigma
Incentivar negócios e empresas com tendência
circular
Papel das cidades muito importante na disponibilização de centros de reutilização;
Economia colaborativa e apoio social muito importantes (apostar na área da manutenção/reparação);
Induzir mudanças comportamentais ao nível da mobilidade;
Incentivar a reutilização de águas residuais;
Apoiar atividades do tipo mercados biológicos e quintas urbanas
Ana Sofia Vaz
Conhecer os fluxos de materiais dos setores;
Avaliar sinergias empresariais, promovendo estratégias de negócio entre entidades que colaboram no uso eficiente dos
recursos de modo a melhorar o seu desempenho económico conjunto, com consequências positivas para o sistema
natural;
Dotar as Zonas Empresariais Responsáveis das infraestruturas necessárias;
Divulgar projetos piloto e sensibilizar a industria, o comércio, os serviços e a sociedade civil para este novo paradigma;
Formação de Gestores das Empresas.
Adoção de processos de produção mais limpa, limitando a utilização de substâncias tóxicas;
Promover a eficiência energética e de materiais;
Identificar novas utilizações para subprodutos.
Desenvolvimento de formas de distribuição conjunta, isto é, organização de serviços de logística para partilha de redes
de distribuição, escolhas mais sustentavés de modos de transporte, bem como preocupações com a utilização de
materiais recicláveis e redução do sobre-embalamento.
Conceção/design de produtos e serviços projetados para vários ciclos de vida, economicamente viáveis e ecologicamente
eficientes. Desenho ou redesenho de produtos de conceção mais duradoura e utilizando menos recursos.
Dinamização de redes de retoma, reuso, remanufactura ou reciclagem. Foco no upcycling (“reutilização criativa”,
processo de reconversão de resíduos em novos materiais ou produtos de maior valor acrescentado) ou no downcycling
(processo de reconversão de resíduos em novos materiais ou produtos de menor qualidade/funcionalidade reduzida).
CCDR LVT
Economia Circulartema:
SUSTENTABILID
ADE
Consolidar a transição de uma economia
linear para uma economia circular, gerindo
recursos de modo a preservar o seu valor e
utilidade pelo maior tempo possível e
aumentando a produtividade dos recursos,
preservando o capital natural bem como o
capital financeiro das empresas
Redução da extração de recursos naturais
Transformação de resíduos em produto
Criação de novos negócios, emprego e valorização da industria e
serviços
Estimular o conhecimento e o investimento empresarial em
matéria de I&D
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Promover a circularidade da utilização dos
recursosAumentar a percentagem de recursos reciclados e reutilizados
Incentivar a sociedade civil na recolha e deposição de bens recicláveis através da criação de um sistema de recompensa
do cidadão pela deposição/entrega de materiais para reciclagem, bem como pela adoção de boas práticas ambientais (p.
ex.poupança de água)
Campanhas de sensibilização nas escolas
"Na construção de bases de partilha e da reutilização (produtos e materiais) na esfera do consumidor e das novas
empresas estará o fator decisivo para uma política pública que pretende acelerar a transição para uma economia
circular.
...
A este nível, a adoção do perfil do consumidor como instrumento de “adesão” a comportamentos circulares pode ser
decisivo, por exemplo, com uma abordagem de “gaming” directo.
Por exemplo, não poderá um cidadão obter créditos pela separação de lixo, por favorecer a reutilização de
eletrodomésticos, por reduzir o consumo da água e o desperdício alimentar, por participar nas decisões da freguesia, e
por exercer trabalho voluntário, e por isso, ter uma recompensa direta com a redução significativa da taxa de RSU na sua
fartura da água? E não poderá esse comportamento traduzir-se num ID circular com registo do seu perfil com múltiplas
vantagens numa sociedade em transição?
Esta abordagem, que incide no utilizador (consumidor), é determinante para concretizar a adesão à economia circular
(porque muda comportamentos) e para avaliação do seu impacto (porque produz dados). " In Parecer sobre RCM PAEC"
Valorização e valoração económica dos serviços associados aos
ecossistemas
Desenvolvimento de metodologia de valoração económica dos serviços de ecossistemas
Integração dos serviços de ecossistemas nas políticas e instrumentos de ordenamento do território
Campanhas de informação/sensibilização para o papel dos ecossistemas no âmbito da redução/controlo dos riscos bem
como no âmbito do aumento da produtividade e criação de "saúde"
Promover o comportamento "verde" das instituiçõesAções de divulgação/sensibilização para adoção de práticas que previlegiem soluções "amigas do ambiente",
nomeadamente a nível da contratação pública verde
Promover a inovação no processo produtivo, no sentido de
reduzir a necessidade de materiais, de reaproveitar, e da
inovação no produto
Apoios às empresas que promovam a economia circular, relacionada com novas utilizações de materiais e reciclagem
Incentivo ao design de processos e respectiva produção e utilização inteligente de recusos
Incentivo ao prolongamento da vida útil de produtos e dos seus componentes
Concretizar a Estrutura Ecológica Regional e promover a sua valorização (por exemplo através da identificação e
divulgação de percursos pedestres)
Desenvolver e aprofundar o conhecimento dos valores naturais, identificando a biodiversidade, especialmente as
espécies e habitats protegidos, os recursos hídricos, as áreas agrícolas, florestais e silvestres, os solos e as paisagens
notáveis fundamentais para a concretização da EER nos PMOT
Salvaguardar os valores naturais e paisagísticos com maior expressão na RLVT através da EER, englobando as áreas do
Sistema Nacional de Áreas Classificadas e outras com importância regional e local para a conservação da natureza e
biodiversidade
Aumentar os espaços verdes e de utilização colectiva Dinamização e qualificação de espaços verdes de proximidade, indispensáveis para a qualidade de vida dos habitantes,
coesão social e para a competitividade urbana.
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Economia Circular
CCDR LVT
Apoiar a transição para uma economia
circular
Implementação do Plano de Ação para a Economia Circular
BiodiversidadeGarantir o funcionamento da Estrutura
Ecológica Regional (ERPVA e REM)
Preservar a Biodiversidade
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Garantir a quantidade e qualidade da água contida nos
aquíferos das Bacias hidrográficas do Tejo/Sado e das ribeiras do
Oeste
1. Promover a utilização sustentável dos recursos hídricos subterrâneos, evitando atingir situações de sobre-exploração e
beneficiando as actividades económicas, nomeadamente a indústria, o turismo e a agricultura
2. Promover a recuperação e preservação dos recursos hídricos subterrâneos que sejam utilizados para o abastecimento
de água para consumo humano, garantindo a protecção da qualidade e quantidade das origens de água
3. Assegurar o funcionamento de sistemas de monitorização adequados às exigências da Lei da Água, permitindo o
conhecimento contínuo da evolução do estado quantitativo dos recursos hídricos subterrâneos, bem como da evolução
do seu estado químico
Regeneração ambiental dos solos contaminados
Elaborar um inventário dos locais onde existem solos contaminados por substâncias perigosas quando a respectiva
concentração represente um risco grave para a saúde humana ou para o ambiente
Reabilitar os locais contaminados, de acordo com uma estratégia de prioridades
Diminuir a pressão sobre as frentes marítima e estuarina
1. Promover a protecção e valorização das águas do estuário e a sua gestão integrada com as águas interiores e costeiras
confinantes
2. Promover a protecção e valorização dos sistemas ecológicos de especial relevância para o funcionamento e
produtividade dos sistemas estuarinos, nomeadamente as áreas de sapal, os bancos de vasa e as áreas de maternidade
(nursery) de espécies piscícolas, com valor comercial ou ecológico
3. Potenciar e valorizar a diversidade e complementaridade dos usos associados ao estuário e frentes estuarinas,
compatibilizando o desenvolvimento das actividades económicas, nomeadamente portuárias, industriais, turísticas, de
transporte e de pesca, com as funções de defesa nacional e as funções de protecção dos valores naturais e as actividades
de recreio e lazer, tendo em conta a capacidade de carga do meio
4. Acautelar a salvaguarda de pessoas, de valores naturais e de bens face ao risco de ocorrência de acidentes de poluição
e subida do nível médio das águas do mar
5. Reforçar a consciência cívica e envolver os agentes locais nos processos de decisão relacionados com a gestão dos
estuários e ocupação das orlas estuarinas
6. Promover o conhecimento científico e técnico, sua sistematização e divulgação pública
Preservar e valorizar os Cursos de água e zonas hímidas
1. Promover o uso sustentável do solo na bacia hidrográfica prevenindo problemas decorrentes da impermeabilização do
solo, do agravamento de cheias, do aumento da erosão e do transporte de sedimentos para os cursos de água e
garantindo a salvaguarda de pessoas e bens
2. Garantir as condições necessárias à conservação dos valores naturais e da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos e
ribeirinhos
3. Reforçar a consciência cívica e envolver os agentes locais na limpeza e recuperação das linhas de água
4. Potenciar os usos recreativos e de lazer das linhas de água, dos seus leitos e margens, e leitos de cheia,
compatibilizando-os com as suas funções ecológicas e hidráulicas
Gestão integrada do litoral
1. Promover a gestão integrada da zona costeira da AML, entendida como um processo dinâmico, contínuo e interactivo
que contemple a coordenação e a harmonização dos valores ambientais, paisagísticos, económicos e sociais, dando
cumprimento à Estratégia Nacional para a Gestão Integrada da Zona Costeira, assumindo-se a zona costeira como um
bem litoral.
2. Intensificar as medidas de prevenção do risco e protecção da zona costeira, com prioridade para as acções que visem a
minimização dos factores que atentam contra a segurança de pessoas e bens, ou contra os valores ambientais essenciais
em risco, tendo em conta as alterações climáticas
3. Garantir que qualquer actuação nesta área de elevada sensibilidade ecológica e ambiental tenha como objectivo
fundamental a preservação e defesa dos valores ambientais e o equilíbrio dinâmico dos sistemas
CCDR LVTtema:
SUSTENTABILID
ADE
BiodiversidadeGarantir o funcionamento dos sistemas
naturais
40 de 75
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Ciclo urbano da água Garantir a maior eficiência dos sistemas públicos de águas.
Adoção de modelos integrados de gestão das várias atividades que, na área de Lisboa e zonas geográficas conexas,
encontra expressão na criação de um sistema integrado de abastecimento de água e saneamento em baixa, cuja gestão e
exploração é equacionada pela EPAL nos termos que assegurem o envolvimento e a concordância dos municípios
eventualmente interessados.
Quantidade e qualidade das massas de
água
Criação de plataformas comuns de soluções de adaptação às
alterações climáticas.
Perdas de águaContinuidade de um forte investimento no combate às perdas
no circuito de distribuição.
Infraestruturas Reabilitação das infraestruturas existentes, nomeadamente das
suas linhas adutoras estratégicas.
Quer pela dimensão dos trabalhos em causa, quer pela importância que estas linhas adutoras detêm no sistema da EPAL,
sobressaem as previsíveis intervenções nas seguintes infraestruturas:
Reabilitação do Aqueduto Tejo (com um uso ininterrupto a caminho dos 80 anos!);
Reabilitação do Sistema de Castelo do Bode (embora apresentando “apenas” cerca de 30 anos de existência, a sua
preponderância no funcionamento de todo o sistema é de tal modo elevada que se justifica a sua permanente
manutenção, procurando minimizar os riscos de avaria);
Reabilitação e/ou criação de alternativas ao Aqueduto Alviela, infraestrutura com 140 anos de existência e, até por isso
mesmo, com uma importância acrescida no que diz respeito ao abastecimento municipal, derivado do seu percurso ao
longo do tempo;
Registe-se que essa tarefa de recuperação já teve início em várias infraestruturas de grande significância, salientando-se:
Os troços mais críticos do adutor Vila Franca de Xira-Telheiras;
Troço final do Adutor de Castelo do Bode;
Estação de captação de Valada;
ETA de Vale da Pedra (obra em curso).
Recursos hídricos e usos da Água
Serviços de águas (abastecimento e
saneamento)
Água e clima
Água e cidades
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Água
EPAL
Priorizar uso eficiente da água e proteger as reservas estratégicas nacionais (oferta)
Gerir procura de água e aumento da eficiência do seu uso (procura)
Melhorar a governança dos recursos hídricos (infraestruturas e tecnologias não são suficientes para política eficaz de água)
Articular política da água c/ outras políticas relacionadas (ex: agricultura, uso do solo e energia)
Designar autoridades competentes para a gestão de cada uma das bacias hidrográficas
Reforçar a cooperação transfronteiriça na gestão recursos hídricos
Recarregar aquíferos depauperados
Divulgar informação e adotar procedimentos de consulta pública
Jaime Melo Batista
Investir infraestruturação e gestão mais eficiente
Aumentar resiliência destes serviços face às alterações climáticas
Combinar soluções tecnológicas mais avançadas c/ soluções de menor custo
Introduzir a gestão patrimonial
Completar os sistemas de drenagem e de tratamento de águas residuais dom´sticas, industriais e agropecuárias
Intensificar a regulamentação preventiva de poluentes perigosos
Assegurar o acesso de toda a população a estes serviços, mesmo à economicamente mais carenciada
Sinalizar as alterações climáticas como grande ameaça para o setor da água
Priorizar a adaptação às alterações climáticas e a gestão do risco e incerteza
Implementar medidas de adaptação às alterações climáticas, envolvendo os diversos atores, nomeadamente on níveis de governação nacionais, regionais e locais, nomeadamente nas
bacias internacionais
Readaptar o enquadramento legal e regulatório
Canalização de financiamento significativo para a adaptação às alterações climáticas
Priorizar a introdução gradual da economia circular no ciclo urbano da água
Aumentar a reutilização segura das águas residuais (no quadro da economia circular)
Forte liderança política, envolvimento das partes interessadas
Monitorização
Planeamento abrangente e coerente (água + outras agendas setoriais)
Explorar e partilhar os benefícios das mais valias da economia circular
Promover a apresndizagem colaborativa entre cidades
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Água e ecossistemas
Água e financiamento
Capacitação no setor da água
Gestão dos recursos hídricos mais
eficiente, assegurando a resolução plena
das exigências de qualidade e do sistema
de abastecimento, passando do paradigma
da cobertura ao ciclo da eficiência.
Redução da quantidade de água captada
1. Fomentar as soluções intermunicipais de gestão e manutenção da rede de captação, reserva, recolha e distribuição de
água e garantir a sua coordenação com as políticas de desenvolvimento regional, garantindo economias de escala e
ganhos de produtividade e eficiência do serviço
2. Promover a renovação das redes existentes e a implementação de sistemas de monitorização de perdas nos troços
novos ou renovados
3. Desenvolver soluções de aproveitamento de águas pluviais e de águas residuais tratadas para consumo
1. Garantir a cobertura universal do abastecimento de água, de drenagem e tratamento de águas residuais e sua
rejeição, a fiabilidade e a qualidade do serviço, adequando as infra-estruturas e equipamentos às necessidades e às
especificidades locais
2. Fomentar a cooperação intermunicipal nas soluções de gestão e manutenção da rede de captação, reserva, recolha e
distribuição de água, e assegurar a sua coordenação com as políticas de desenvolvimento regional, garantindo
economias de escala e ganhos de produtividade e eficiência do serviço
3. Promover a internalização dos custos ambientais na prestação dos serviços de captação e distribuição de água e
tratamento de águas residuais de modo a garantir a eficiente exploração dos recursos
Recirculação (reduzir o consumo, reutilizar
e reciclar)Promover o uso sustentável da água
Melhoria do desempenho dos sistemas de recuperação
Investimento em tecnologia de reaproveitamento de aguas residuais
Investimento em tecnologias de conversão de água não potável (salgada) em potável
Investimento em I&DT tendo em vista a diminuição do consumo de água
Gestão do recurso água
Mitigação dos efeitos das secas
Travar a subida da cunha salina e atenuar a dependência em
relação às afluências de Espanha
Aumento da capacidade de armazenamento de água
Melhoria de eficiência na utilização da água
Criar na região Oeste uma nova rede infraestruturas de armazenamento de água que permitam dar a devida resposta à
crescente necessidade de água para agricultura que ali é praticada
Fundamental aumentar a capacidade de armazenamento de água na RLVT e promover uma melhor regularização dos
caudais na bacia do Tejo, de modo a garantir as condições necessárias ao desenvolvimento das diversas atividades
económicas e ao bem-estar das populações, no processo de adaptação à nova condição climática
CAP
Priorizar a gestão e recuperação dos ecossistemas hídricos
Ponderar renaturalização dos ecossistemas hídricos
Controlar a poluição difusa resultante da agricultura
Reativar zonas de cheia e reconectar zonas húmidas aos corpos de água para proteção contra cheias, regularização de caudais e restabelecimento de ecossistemas
Restaurar a conetividade dos rios para permitir a migração de espécies piscícolas
Manter regime hidrodinâmico e sedimentar natural adequado através da minimização de barreiras físicas
Potenciar novos serviços de ecossistemas
Jaime Melo Batista
Mobilizar recursos financeiros especialmente para inovação
Introduzir infraestruturas verdes/azuis
Melhorar a aplicação do princípio da recuperação de custos
Melhorar os ganhos de eficiência nos serviços de águas
Financiar a renovação de ativos / necessidade de aumentar progressivamente as tarifas
Utilizar os FEEI prioritariamente para melhoria da qualidade e gestão dos recursos (e não para novas infraestruturas)
Financiar o desenvolvimento de instrumentos estatísticos e de monitorização
Há conhecimento, mas não há capacidade de o passar para o nível dos decisores políticos, para a indústria, para o cidadão, e até mesmo entre profissionais do setor.
Comentários:
Ter em atenção quadro de referência internacional, nomeadamente objetivos de DS, entre outros.
É preciso garantir a prestação dos serviços água e saneamento às comunidades migrantes/temporárias. Para isso a tarifa social é muito importante.
É preciso que as preocupações sejam:
- transmitidas aos Decisores (e aqui a CCDR-LVT tem papel fundamental)
- interiorizadas pelos profissionais da água
- o setor privado deve ser incentivado a promover o empreendedorismo e desenvolver novos produtos e serviços
- divulgadas pelos cidadãos
Águatema:
SUSTENTABILID
ADE
CCDR LVTCobertura e Eficiência das Redes de Distribuição de Água e de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Criação de um Centro de
Empreendedorismo do Mar
Lisboa, enquanto capital Atlântica, conseguir afirmar-se no
contexto europeu e internacional como possuindo um cluster de
excelência não só de raiz nacional mas, pelas condições que
oferece, capaz de atrair ideias e negócios à escala internacional
e, com eles, investimento externo que acredite num cluster
concebido e desenhado de raiz para a economia do mar.
Através da criação de :
Uma estrutura de suporte e gestão em rede;
Um programa anual de atualização e formação profissional nas áreas da economia e ciências do mar, em estreita
articulação com os centros universitários da região de Lisboa;
Um programa de apoio à criação e desenvolvimento de negócios;
uma infraestrutura de incubação empresarial concebida de raiz para as necessidades específicas das startups na área da
economia do mar.
mare startup -
Jose guerreiro
Criação de zonas de teste para a utilização da Energia das Marés;
Centro de estudos de Transportes Marítimos de Carga;
Centro de controlo de Atividades Marítimas Ilegais (em conjunto com a Escola de Formação da NATO);
Observatório de Maremotos e Tsunamis.
Criação de parcerias com Territórios Atlânticos (Açores e Madeira) que contribuam para a Economia do Mar, e criação de
Redes de Empreendedores de 2ª Geração com as regiões interiores.
Promoção da economia do mar através do
cluster do mar da Região (que tarda em
afirmar-se)
Na lógica do que poderia/deveria ser uma visão da Plataforma
Atlântica de Lisboa, deve expandir-se nas dimensões regional,
nacional e global, estimulando e promovendo a economia do
mar.
Aproveitar as oportunidades dos serviços do offshore;
Know-how adquirido e a adquirir;
Serviços e indústrias ditas emergentes;
Aceder aos recursos naturais do mar profundo - conhecimento, exploração e preservação;
Legislação de suporte ao ordenamento e gestão do espaço marítimo e à monitorização ambiental;
Ensino e formação profissional para o mar (deve ser considerado prioridade estratégica)
Promoção da cidade de Lisboa como
cidade portuária, verde e inteligente
Constituição de plataforma-chave "Plataforma Atlântica de Lisboa" para o planeamento e investimento, promoção da
economia do mar e sua progressiva descarbonização, desenvolvimento do transporte multi-modal;
Estabelecimento em toda a ZEE portuguesa de uma Área de Emissões Controlada.
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Mar
Cidade portuária inteligente com um cluster do mar mobilizado para a ação, com conceito de mobilidade, com acesso à energia e à sua eficiência na utilização e descarbonização, com visão sobre melhoria da qualidade do ar que
respiramos, e com democratização do acesso dos seus cidadãos à zonas ribeirinhas e à água, e no usufruto, por estes, de um espaço de lazer coexistindo com renovadas actividades socio-económicas que vão do desporto escolar aos
grandes eventos náuticos desportivos e culturais, ou dos roteiros náuticos de turísmo local ao turismo científico.
A Plataforma Atlântica de Lisboa, deve contribuir para que a Região de Lisboa seja uma área metropolitana-portuária verde e inteligente que possa promover o comércio internacional; criar valor acrescentado através dos seus
serviços e indústrias locais; criar emprego especializado; ser utilizador priviligiado da investigação e inovação local; ser líder na mitigação e adaptação às alterações climáticas; e ser garante da qualidade do ar local, do ordenamento
do seu território e da preservação do seu ecossistema.
Economia do Mar TAGUSPARK
Economia do Mar
Reforçar as atividades económicas e tradicionais marítimas:
pesca, aquacultura, transporte marítimo, portos e indústria
naval;
Promover as atividades económicas emergentes: biotecnologia
azul, energias renováveis do mar, recursos estratégicos do
oceano profundo;
Maximizar a centralidade geoestratégica atlântica do Espaço
Marítimo Português.
Diversificar e aumentar a matriz de valor da economia do mar
portuguesa para geração de emprego altamente qualificado e
oportunidades de alto retorno de investimento.
Encorajar a inovaçao e modernização na indústria (formação,
I&D, e tecnologia)
Usar os portos como aceleradores tecnológicos das novas indústrias avançadas do mar, integrando-as na cadeia de valor
da economia global:
Criação do Campus do Mar Lisboa (criação de plataformas de aceleração tecnológica nos portos para criação de novos
negócios nas indústrias avançadas da economia do mar e novas competências);
Transformação do sistema portuário nacional numa área de serviço para navios a GNL e num hub de transhipment
internacional e regional de GNL;
Criação de condições para o abastecimento de GNL marítimo até 2026.
Metas:
Aumento em 50% das receitas e do grau de especialização da indústria naval.
Aumento em 50% das receitas geradas pelas atividades transversais.
DGPM
João Fonseca
RibeiroComentários:
Sublinha importância dos trabalhos anteriores aos quais pouco tem a acrescentar. Não se trata de definir uma nova estratégia mas sim de aperfeiçoar a visão que temos, que pouco tem a alterar. No essencial, os sub-temas
estratégicos relacionados com o mar e referidos na Estratégia Lisboa 2020 e na Estratégia Regional de especialização Inteligente (RIS3), bem como nos trabalhos anteirores relacionados com a “Plataforma Atlântica de Lisboa”
mantêm-se válidos.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Promover as energias renováveis marinhas Produção de Energia a partir das das ondas do mar
A instalação de infraestruturas capazes de gerar este tipo de energia identicas às existentes e reforço da capacidade das
existentes (ex: "Central da Aguçadoura" na Póvoa do Varzim e Central de Ondas na Ilha do Pico - Produção de energia
electrica através de sistema de"coluna de água oscilante";
Valorização e aproveitamento dos recursos do Mar
Promover a aquacultura nos estuários do Tejo e do Sado
Desenvolver a área da biotecnologia marinha
Desenvolver projetos piloto de novas tecnologias das energias renováveis offshore (energia eólica, das ondas e das
marés)
Promover a investigação e o desenvolvimento na área da engenharia para a exploração do fundo mar
Explorar novos recursos e novas aplicações
Apostar na investigação, inovação e tecnologia marinha
Promover o desenvolvimento de projetos piloto sobre as novas tecnologias das energias renováveis offshore
Proteção dos recursos do mar
Desenvolver sistemas de monitorização do espaço marítimo, quer de embarcações, quer de derrames
Recolha de detritos
Instalação de dispositivos fixos ou móveis destinados a proteger a fauna e flora marinhas
Conversão dos sistemas de aquicultura tradicionais para sistemas de aquicultura biológica
Promover o turismo náutico e na náutica de recreio
1. Garantir as condições básicas para afirmar Lisboa como porto de rotação de navios de cruzeiros, e Lisboa e Setúbal
como destinos “cruise and stay”, articulando essa actividade portuária com a estruturação das actividades concorrentes
2. Aproveitar as frentes ribeirinhas para actividades de turismo náutico (navegação de recreio, desportos náuticos e
marítimo-turístico), em articulação com a estruturação das actividades concorrentes, potenciando uma utilização
sustentável dos estuários do Tejo e do Sado, da frente atlântica e do espaço marítimo adjacente
'Desenvolver estruturas adequadas de apoio à prática de atividades náuticas desportivas para as quais a região tem
condições de excelência mundialmente reconhecidas, como por exemplo a prática de surf
Desenvolver e promover o turismo náutico e as atividades náuticas nos estuários do Tejo e do Sado
Promover o cluster do mar na Região
Projeto de promoção do empreendedorismo azul - capacitar empreendedores e promover a criação de empresas na
fileira da economia azul;
Projeto de sensibilização e capacitação para o empreendedorismo azul, nas autarquias litorais;
Criação de mecanismos facilitadores de acesso a capital de risco, promovendo a articulação institucional com a banca e
capitais de investimento;
Programa de apoio à criação e desenvolvimento de negócios, incluindo um programa de fomento à internacionalização
para empreendedores, com o objetivo de aquisição de conhecimentos para gerir negócios, junto de empreendedores
experientes, em empresas de acolhimento num outro país participante no programa, um programa de apoio ao registo
de patentes na região;
Capacitar para o mar - Sensibilização ambiental para o mar (literacia);
Projeto de documentários espécies marinhas - Educação ambiental;
Projeto de promoção consumo aquacultura - Educação ambiental;
Projeto de dinamização passeios turísticos em alto mar sobre técnicas de pesca desportiva e industrial.
Promover o acesso persistente ao mar (Operar e Treinar)
Programa anual de atualização e formação profissional nas áreas da economia e ciências do mar, em estreita articulação
com os centros universitários da região de Lisboa. Essa formação terá também uma componente descentralizada ao nível
das autarquias da região LVT, incluindo a formação para o empreendedorismo no mar;
Desenvolvimento de sistemas de aquacultura em mar aberto.
Aquicultura
Objetivo 1: disseminar conhecimentos na aquicultura.
Objetivo 2: Criação de novas áreas inshore de aptidão para a
aquicultura.
Projeto 1: Criação de centro de competências em aquicultura, com o fim de disseminar conhecimentos, nomeadamente
através de criação de projetos demonstrativos e levantamento/zonamento de potencialidades locais. Enfase em práticas
sustentáveis e aquicultura biológica.
Projeto 2: Levantamento das zonas inshore com potencial para a produção aquícola, e sistematização das intervenções
necessárias à sua disponibilização ao setor (intervenções estruturais e de descontaminação).
DRAP LVT
Martema:
SUSTENTABILID
ADE
CCDR LVT
Reforçar o potencial económico
estratégico da Economia do Mar
Plataforma Atlântica de Lisboa
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Valorização do pescado
Objetivo 1: reconhecer o peixe português como o melhor do
mundo.
Objetivo 2: acrescentar valor ao produto através da conservação,
transformação e diversificação.
Objetivo 3: Valorização culinária de espécies subvalorizadas.
Objetivo 4 promover o consumo de peixe.
Projeto 1: Reforço da investigação cientificamente fundamentadora deste tipo de afirmações
Projeto 2: Investigação de recolha e sistematização das melhores práticas inovadoras a nível mundial, bem como sua
divulgação
Projeto 3: Fundação Nacional do Pescado para investigar e divulgar a dietética e valorização culinária de espécies
subvalorizadas, em cooperação com Fundación Alicia
Projeto: Criação da Academia do Pescado com o fim de formar o consumidor, através da disponibilização de formação e
atribuição, ao formando, de vários graus de conhecimento na matéria.
DRAP LVT
Racionalização das capturas no mar
RACIONALIZAÇÃO DAS CAPTURAS NO MAR
Objetivo 1: Divulgação de tecnologias de deteção e de captura,
eficiência energética e segurança no mar.
Objetivo 2: Diminuição das capturas indesejadas.
Objetivo 3: Identificação das causas exatas das diminuições do
stock para cada uma das espécies mais importantes.
Projeto 1: Criação de embarcações modelo, para cada tipo de arte de pesca
Projeto 2: Investigação em tecnologias de deteção remota das espécies existentes nos cardumes, possibilitando o
controlo das capturas por instituições públicas
Projeto 3: Investigações nas espécies mais importantes
DRAP LVT
Promover as instâncias da rede para a investigação do mar
Criaçao de uma estrutura de suporte e gestão em rede de articulação e integração das iniciativas a desenvolver no
âmbito do empreendedorismo e inovação empresarial nos setores da aquicultura, ecologia e controle da qualidade do
meio marinho, biotecnologia marinha e recursos minerais e energéticos em meio marinho;
Espaço físico autónomo, com capacidade de instalação de start up’s na área do Mar, de Centros de I&DT, de
experimentação pré-comercial e teste de novas tecnologias, desenvolvendo ou facilitando acesso a infraestruturas
adequadas a cada caso;
Programa de divulgação, promoção e captação de investimento estrangeiro para o desenvolvimento de tecnologias
marítimas e de clientes potenciais para os serviços e utilização das capacidades instaladas no desenvolvimento de
tecnologias marítimas;
Promover as instâncias da rede para o desenvolvimento de
conceitos, a experimentação e o ensaio orientadas para o meio
marinho, os portos e a indústria das plataformas marítimas
Laboratório de ensaios de tecnologias marítimas
Laboratório de simulação de modelos de operações marítimas em realidade virtual
Laboratório de ensaios de materiais compósitos
Laboratório de segurança e manutibilidade de sistemas submarinos
Laboratório de Socioeconomia do Mar de Lisboa
Laboratório de observação e monitorização de treansporte marítimo
Laboratório de monitorização e modelação da agitação marítima
Laboratório de motores, energia e ambiente
Laboratório Subsea
Projeto de otimização energética da zona portuária e de atividades e estruturas relacionadas
Portugal como Referência Europeia
Atlântica nas Cadeias Logísticas
Internacionais como um Hub de Negócios
Eficiente, Inteligente e Sustentável.
Desenvolver o Conceito de Porto Inteligente (SmartPort) para a
Simplificação e Modernização do Setor
Adequar Infraestruturas e Equipamentos ao aumento da
dimensão dos navios
Garantir Padrões de Elevada Eficiência, nas vertentes de
operação, de ambiente, de energia e de segurança
Aumentar a Conetividade Marítima, Fluvial e Terrestre alargando
a rede marítima internacional e desenvolvendo ligações
eficientes ao seu hinterland
Promover/Incentivar a Intermodalidade
Promovera Imagem dos Portos de Portugal associada à Inovação
e tecnologia
Promover a eficiência da mão de obra portuária
Potenciar Negócios e Atividades conexas/transversais ao setor
portuário
Promover a Cooperação com as Comunidades Portuárias,
Logísticas e Stakeholders Nacionais e Internacionais
Valorizar o Know How Nacional (Formação, Ciência, I&D e
Tecnologia) para inovação e modernização do setor
Porto de Lisboa - Principais investimentos:
Aumento da Eficiência do Terminal de Alcântara
Novo Terminal do Barreiro
Melhoria da Navegabilidade do Estuário do Tejo até Castanheira do Ribatejo
Nova Lancha de Pilotagem
Porto de Setúbal - Principais investimentos:
Melhoria das Acessibilidades Marítimas
Melhoria do Acesso Ferroviário
Reorganização de Acessos aos Terminais e Portaria
Nova Lancha de Pilotagem
Principais investimentos transversais:
Implementação da Janela Única Portuária III/Janela Única Logística
Implementação da Fatura Única Portuária
Modernização do Sistema VTS (Vessel Traffic Service)
Implementação do Conceito Legal de Porto Seco
Criação das Plataformas de Aceleração Tecnológica dos Portos
Infraestruturas Marítimo Portuárias - Abastecimento de Gás Natural Liquefeito
APL
CCDR LVT
Martema:
SUSTENTABILID
ADE
Plataforma Atlântica de Lisboa
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Melhorar o sistema de governação
Garantir a manutenção da RMQA;
Melhorar os modelos de previsão;
Elaborar Planos SOS.
Melhoria da qualidade e quantidade da informação relativa às
emissões atmosféricas e qualidade do ar ambiente
Desenvolvimento de orientações metodológicas para a elaboração de Inventários de Emissões Atmosféricas à escala
regional/local;
Implementação de um sistema de informação ambiental incorporando os resultados de autocontrolo das emissões
de poluentes para o ar;
Adaptação dos sistemas de informação da Qualidade do Ar (atual QualAr) alargando o seu âmbito a novas fontes de
dados e a novas exigências decorrentes do e-Reporting;
Melhoria do sistema previsão da qualidade do ar, nomeadamente ao nível de inclusão de mais poluentes e de maior
detalhe da informação espacial;
Promover a eficácia da disseminação da informação sobre a qualidade do ar através de novas tecnologias de informação.
Adequação/Otimização da rede de monitorização da qualidade
do ar
Renovação de equipamentos de monitorização, em linha com os requisitos de controlo e garantia de qualidade;
Implementação de procedimentos de Controlo e Garantia de Qualidade (QA/QC - Quality Assurance/Quality Control ) na
rede de monitorização de qualidade do ar da RLVT;
Avaliação da composição química de material particulado (source apportionment ), incluindo a quantificação dos níveis
de carbono negro.
Gestão Sustentável da Mobilidade Regional e Urbana do
Transporte de Passageiros (*relação com o tema Mobilidade)
Alargamento e fiscalização da Zonas de Emissão Reduzidas (ZER);
Criação de Vias de Alta Ocupação na entrada de Lisboa;
Elaboração e implementação de Planos de mobilidade e transportes (PMT) pelos municípios com mais de 50.000
habitantes ou que sejam capitais de distrito;
Promoção de Planos de Mobilidade de empresas e polos geradores e atractores de deslocações e Planos de mobilidade
escolar;
Promoção do uso do transporte público - desincentivo ao transporte individual e melhoria do transporte coletivo em
meio; urbano (otimização da gestão de estacionamento; alargamento de políticas de bilhética multimodais; alargamento
de sistemas de transporte complementar, p.ex. park & ride junto a interfaces de TC);
Dinamização de iniciativas de mobilidade partilhada como o car sharing , bikesharing e car pooling;
Redução da idade média das frotas de veículos pesados de transporte público de passageiros;
Divulgação informação sobre opções de mobilidade;
Promoção da adoção de veículos elétricos ou de veículos híbridos nas frotas de táxi;
Promoção da aquisição de veículos elétricos na Administração Pública;
Promoção do veículo elétrico na micrologística urbana.
Gestão sustentável do transporte de mercadoriasRedução da idade média da frota de veículos rodoviários de transporte de mercadorias e estabelecimento de limite de
idade
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Ar
Melhorar a qualidade do ar na RLVT
nomeadamento no que se refere ao NO2 e
PM10, garantindo o cumprimento dos
valores limite da Diretiva Europeia e
legislação Nacional e reduzindo custos na
saúde (*relação com o tema saúde)
CCDR LVT
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Garantir a qualidade do ambiente sonoro
1. Garantir a articulação das opções de planeamento municipal
com a avaliação e acções de correcção das características da
componente acústica do ambiente
2. Preservar as características da componente acústica do
ambiente e prevenir a proximidade de fontes ruidosas a usos de
carácter sensível
3. Corrigir a qualidade do ambiente sonoro das zonas sensíveis e
mistas que estejam em violação aos valores limites aplicáveis
Melhorar a qualidade de vida das
populações, diminuindo riscos para a
saude física e mental das populações
Desenvolver a investigação e a engenharia de materiais de
construção
Otimizar a componente Ruído na ótica do Planemanto do
Território
Melhorar o planeamento dos territórios, garantindo o princípio base da integração da componente acústica nos IGT
municipais e a adequada distribuição dos usos do solo atendendo às fontes sonoras existentes e previstas, da seguinte
forma:
Os estudos de caracterização e diagnóstico dos IGT municipais devem integrar uma caracterização do ambiente acústico
de referência, atualizada e representativa da realidade representada, sobre a qual deverá ser apresentado um
diagnóstico que permita enquadrar e apoiar a fase de elaboração da proposta. Para tal, deverá ser garantida uma estreita
articulação multi e inter disciplinar que deve incluir não só as diversas equipas responsáveis pela elaboração do IGT como
também todas as entidades responsáveis pela gestão do ruído ambiente;
Na proposta deve ser privilegiado o afastamento dos usos sensíveis às fontes sonoras, justificando as opções tomadas.
Importa garantir a coerência e articulação entre os diversos instrumentos de gestão de ruído ambiente do município,
designadamente o Plano Municipal de Redução de Ruído, os Mapas Estratégicos e os Planos de Ação da Aglomeração e
das Grandes Infraestruturas de Transporte. Para tal, deverá ser garantida uma estreita articulação multi e inter disciplinar
que deve incluir não só as diversas equipas responsáveis pela elaboração do IGT como também todas as entidades
responsáveis pela gestão do ruído ambiente do município.
tema:
SUSTENTABILID
ADE
Ruído CCDR LVT
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Crescimento SustentávelMelhorar fiscalização e supervisão na exploração dos recursos e
na gestão dos resíduos e passivos ambientais
Aquisição de meios e a interoperabilidade entre as diversas entidades que fiscalização e supervisionam as ações que
conduzem à qualidade no tratamento dos resíduos e na redução dos passivos ambientais.
GNR Comando
Territorial
Lisboa
Promover acordos voluntários com sectores prioritários no sentido de fomentar a produção mais limpa e a conceção
sustentável de produtos
Promover a comunicação/sensibilização para a prevenção da produção de resíduos
Promover compras no sector público com critérios de sustentabilidade que previnam a produção de resíduos e
fomentem a reutilização
Incentivar a proximidade da rede de recolha ao utilizador e a separação seletiva
Potenciar sinergias de recolha e tratamento de resíduos numa lógica de complementaridade
Promover a autossuficiência e a competitividade do sector dos resíduos
Estabelecer e implementar um programa de ação para promover a procura de materiais passíveis de valorização
Robustecer os sistemas de gestão de fluxos específicos, numa ótica de criação de sinergias e avaliação da aplicação da
RAP a fluxos emergentes
Promover o estabelecimento de novas áreas industriais desenvolvidas numa ótica de simbiose industrial, com planos de
racionalização de materiais e energia e a reabilitação de áreas industriais existentes
Reforçar e apoiar as atividades de comunicação/ sensibilização desenvolvidas pelos operadores de gestão e pelas
entidades gestoras de fluxos específicos
Promover a implementação de sistemas de gestão ambiental, de qualidade e de higiene e segurança no trabalho
Disseminar informação sobre boas práticas em sectores-chave produtores de resíduos
Fomentar o envolvimento dos cidadãos e dos agentes no processo de tomada de decisão
Promover a educação ambiental junto dos cidadãos e das empresas
Desenvolver e atualizar numa base regular um sistema regional de indicadores sobre resíduos e fluxos de materiais e sua
disponibilização pública
Incentivar e apoiar a investigação e desenvolvimento no sector
Resíduostema:
SUSTENTABILID
ADE
Cumprimento da diretiva resíduos e do
Plano Nacional de Gestão de Resíduos (as
metas encontram-se em revisão, sendo
que a certeza é de que serão mais
exigentes)
Promover a eficiência da utilização de recursos naturais na
economia, através da promoção de padrões de produção e
consumo responsáveis, da prevenção da produção de resíduos e
da redução da extração dos recursos materiais e energéticos e
do reaproveitamento dos materiais utilizados e valorizados no
ciclo de vida dos produtos
Prevenir ou reduzir os impactes adversos decorrentes da
produção e gestão de resíduos, através do aumento de eficiência
dos processos e tecnologias envolvidas na gestão de resíduos,
numa lógica de ciclo de vida, evitando-se a transferência de
impactes entre fases do ciclo de vida dos produtos/materiais,
nomeadamente através da adoção de critérios que conjuguem a
exequibilidade técnica e a viabilidade económica com a proteção
da saúde e do ambiente
Promover uma continuada redução do impacte ambiental
associado às atividades de gestão de resíduos, nomeadamente:
Limitar a perigosidade dos resíduos produzidos (prevenção
qualitativa) pela redução da quantidade de substâncias perigosas
utilizadas nos produtos que dão origem a esses resíduos (através
do ecodesign)
Facilitar e promover a reciclagem dos produtos em fim de vida
através da aposta na vertente do ecodesign «Design for
Recycling»
Limitar o transporte de resíduos e evitar que estes sejam
eliminados ou valorizados longe dos seus locais de produção
(desde que existam soluções adequadas ou ambientalmente
mais favoráveis para o efeito)
Através da inovação tecnológica, com a introdução de
tecnologias mais eficientes de tratamento
CCDR LVT
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MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Redes e Mercados ExternosDinamizar a região, promovendo a divulgação nacional e
internacional dos serviços e bens produzidos localmente com
impacto externo.
Criação de Redes de Empreendedores de 2ª Geração com as regiões interiores;
Com o número crescente de startups tecnológicas com potencial de crescimento e internacionalização, criar incentivos
para a captação e retenção das mesmas;
Melhorar as condições de financiamento das empresas, apoios fiscais e financeiros, facilitando acesso a capital de risco,
com investimento qualificado, e incentivos à internacionalização.
TAGUSPARK
Sustentabilidade de pequenos negócios na
área do empreendedorismo e do
empreendedorismo social, e que possam
ser de relevância para a sua continuidade
no mercado
Santa Casa M
Lisboa
Empresas
Empresas
Inovação
Indústria 4.0
Comentários:
Mira Amaral
Três preocupações fundamentais da CIP: financiamento às empresas, sistema fiscal para a competitividade e infraestruturas logísticas para a competitividade.
Financiamento às empresas: no financiamento às empresas importa chamar a atenção para um erro concetual que consiste em pensar que o sistema financeiro se reduz ao sistema bancário. O sistema financeiro é mais do que o
sistema bancário. Infelizmente, em Portugal e na Europa, o financiamento às empresas está muito dependente do sistema bancário. Isto gera problemas nos casos em que as empresas são economicamente viáveis mas encontram-
se em dificuldades financeiras, casos comuns em start-ups. O sistema bancário não vai resolver o problema do financiamento a essas empresas porque a banca trabalha através de crédito, que não resolve o problema de uma
empresa já endividada.
O estado deveria recuperar essas empresas através de injeção de capital. São necessárias políticas públicas para recuperação de interesses economicamente viáveis mas financeiramente em dificuldade. As políticas públicas do lado
da economia têm de ter a ambição de pegar numa pequena empresa e ajudá-la a ser média. E de pegar numa média e ajudá-la a ser grande. Este é um problema de escala e dimensão que afeta a produtividade geral do país. O
único instrumento de política pública que funciona são os sistemas de garantia mútua (PME's tornam-se sócias das sociedades de garantia mútua e a sociedade de garantia mútua dá o aval para cobrir 50% do risco do projecto junto
da banca).
Sistema fiscal para a competitividade: o estado cria os impostos e é também quem cria a despesa, financiada por esses impostos. Portugal tem um problema comercial de despesa pública, apesar do défice estar em melhores
condições fruto do crescimento económico e taxas de juro do BCE. Os exercício de fiscalidade estão sempre condicionados pelo nível de despesa pública e de défice existente. A competitividade fiscal, numa pequena economia
aberta como a nossa, tem de ser vista em termos mundiais. Portugal deveria ter um sistema fiscal que conciliasse a equidade no plano interno com a competitividade no plano externo.
Infraestruturas logísticas para a competitividade: 70% das nossas exportações seguem por modo rodoviário. Mas os espanhois estão a fazer uma rede de bitola europeia para se ligarem à rede francesa. As nossas expostações por via
rodoviária vão ser prejudicadas, pelo que recomenda-se que as nossas exportações passem a circular por modo ferroviário e marítimo. Isto implica ferrovias modernas que nos liguem à Europa para transportar mercadorias, não
apenas TGV's. Teriam de ser linhas mistas que levassem pessoas durante o dia e mercadorias durante a noite.
As tecnologias são a integração entre o mundo físico e o mundo digital através dos sistemas de produção ciberfísicos.
Na investigação gasta-se dinheiro (investe-se) para criar conhecimento. Em 2011 apenas 2,1% dos doutorados portugueses estavam em empresas, o que é largamente insuficiente para as necessidades do país. É necessário colocar
mais doutorados nas empresas e aumentar o número de doutorados em engenharia e tecnologia. Só quando a investigação é seguida por um processo de inovação empresarial é que se promove a competitividade das empresas
através da criação de vantagens competitivas e criação de valor. As PME's não têm de fazer investigação - têm de fazer inovação. Na inovação empresarial ainda somos infra-europeus. O programa Interface tem relevância neste
assunto: Lisboa tem concentração de capacidades em ciência e tecnologia e terá também spill-overs para o resto do país. Beneficiar as outras regiões penalizando Lisboa é um erro.
O próximo quadro comunitário de apoio não pode esquecer a inovação empresarial.
Principais aplicações da indústria 4.0:
- gestão digital da performance;
- manutenção preditiva e preventiva (em vez de manutenção estatística, que permite otimizar o ciclo de vida dos produtos).
Características da indústria 4.0:
- inexistência de setores ou profissões imutáveis (necessidade de educar os jovens com competências transversais - skills de empregabilidade);
- necessidade de competências e aptidões para o futuro;
- formação de engenheiros e quadros técnicos que combinem as competências técnicas com as soft skills.
É necessário reindustrializar: aderir ao modelo de conhecimento, injetando conhecimento e engenheiros nas empresas. Três dimensões da revolução industrial:
- tecnológica;
- social (obriga a formação profissional contínua, potenciada pelas plataformas de e-learning);
- empresarial.
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Indústria 4.0 Promover a Indústria 4.0
Reforçar o papel da Indústria 4.0 na economia regional
Digitalização da economia, através da Indústria 4.0 (fábricas
inteligentes)
Incentivos às empresas no âmbito da Indústria 4.0
Potenciar o cluster da indústria automóvel e suas componentes
Desenvolvimento de novos modelos de cooperação entre o
sistema científico e as empresas
Aumentar as exportações nacionais e regionais
Incentivos às empresas que promovam a cooperação com as instituições do Sistema Científico Nacional e Regional
Apoios às empresas que promovam o emprego científico
Incentivos à internacionalização das empresas
Apoio à competitividade das empresas
Melhoria das infraestruturas utilizadas pelas empresas (Disponibilização de infraestruturas físicas e digitais modernas,
eficientes e inteligentes);
Redução dos custos de transporte para permitir acesso a mais mercado (clientes e fornecedores) e atração de
investimento.
Simplificação de processos administrativos.
Agroalimentar e
Segurança Alimentar
Apoiar e consolidar o combate ao
desperdício alimentar
Criação de grupo de trabalho com vários stakeholders, que
inclua elementos da Ordem dos Nutricionistas, que permitam
criar regras para conceber refeições balanceadas e seguras, em
doses adaptadas às refeições dos consumidores.
Ações de divulgação dirigidas à sociedade civil
Eventual criação de taxa de desperdício – sugere-se estudo e verificação da aplicação noutros países. DGAV
Segurança alimentar
Alterações climáticas
Energia
Recursos (água e solo)
Redução dos desperdícios (economia
circular)
Auto-aprovisionamento: redução do gap entre produção real e
produção potencial, mantendo a sustentabilidade.
Economia Circular.
Modelo colaborativo (formação, investigação e inovação,
serviços).
Abordagens integradas das cadeias de valor (maior foco na cadeia de valor).
Aproximação da produção ao consumidor (B2C): eliminação de intermediários, maior envolvimento das empresas.
Incorporação de conhecimento e tecnologia :
- agricultura de precisão (utilização eficiente dos recursos, investimento na retenção da água e armazenamento);
- incorporação das energias renováveis;
- diagnóstico e prevenção de doenças;
- alterações climáticas: melhoramento genético na produção agrícola (produtos que se adequam às necessidades).
Mais investigação aplicada e inovação.
Estima-se que cerca de 40% dos alimentos produzidos não são consumidos.
A proposta vai no sentido do incremento de campanhas com vista à redução do desperdício de alimentos junto dos
agentes que participam na cadeia alimentar. Um dos maiores centros de desperdício alimentar encontra-se na
restauração. Existem já alguns exemplos de boas práticas no combate ao desperdício alimentar por parte de alguns
agentes que atuam no âmbito da restauração, tais como redução das doses servidas ou encaminhamento das sobras de
alimentos confecionados para os mais desfavorecidos. Estes exemplos devem ser divulgados e todos os agentes que
operam na restauração devem ser incentivados a adotar estas práticas.
A comercialização de produtos alimentares, quer em estado puro como processados, é normalmente efetuada com
recurso a embalagens de materiais não biodegradáveis. O desenvolvimento de soluções alternativas, passando por
embalagens solúveis ou até comestíveis, contribuirá para redução do desperdício de embalagens verificado.
Também na ótica alimentar, a redução do desperdício deve ser promovida. Esta redução pode ser conseguida através de
programas de educação cívica que ensinem de forma prática a aplicação do princípio dos 4 R: Reduzir, Reutilizar,
Restaurar e Reciclar.
Agroalimentar e
Segurança Alimentar
Aumento da disponibilidade em alimentos
saudáveis, seguros e sustentáveisCCDR LVT
Tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
João Paulo Ribeiro
Lima
Agroalimentar e
Segurança Alimentar
Promover a redução de desperdício alimentar e derivados
Há novos hábitos alimentares devido à mobilidade social (aumento da classe média, aumento da pressão da produção de carne), urbanização e envelhecimento demográfico. A qualidade alimentar já não é só vista como
necessidade básica: é agora uma questão de nutrição e alimentação que promova a saúde.
Portugal produz muito conhecimento. O problema é a transformação dessa conhecimento em negócio. A parceria (financiamento, I&D, qualificação de RH) tem de estar focada no cliente, neste caso agricultor e consumidor. Lisboa
tem RH qualificados, capital de risco disponível, presença em centros de investigação, cultura de risk-taking, e empresas focadas nas necessidades dos clientes, bases do modele interativo de inovação agrária.
Lisboa pode ser diferenciadora, pode ser líder em produção de conhecimento. Portugal é um país pequeno com muita diversidade, e qualidade dos nossos produtos e Lisboa pode ter um papel fundamental na promoção dos nossos
produtos.
CCDR LVT
EmpresasCompetitividade e internacionalização das
empresas
Comentários:
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Promover o desenvolvimento e a comercialização de novos
produtos alimentares com dimensão competitiva e valor
acrescentado
O consórcio AGRO-TECH foi criado por despacho conjunto dos Ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, com o intuito de promover a investigação e desenvolvimento
experimental de áreas como Agricultura e Floresta, Saúde Animal e Sanidade Vegetal e Tecnologia e Inovação para a
Bioeconomia.
A sede do consórcio (campus AGRO-TECH) é localizada em Oeiras, num terreno que alberga para além dos participantes
no consórcio (INIAV, iBET e ITQB Nova) outras entidades relevantes no sector, nomeadamente a DGAV e Universidade de
Lisboa, sendo ainda local de produção de vinho generoso, o vinho de Carcavelos.
Dada a sua dimensão e localização, o campus constitui-se como local privilegiado para o desenvolvimento de um polo de
incubação de empresas quer na área de investigação científica como na de desenvolvimento de ações comerciais na área
de agroindustrial e florestal.
De forma concreta, o desenvolvimento de investigação na área da saúde (alimentar e dela derivada), bem como
parcerias com agentes do sistema não científico que permitam a melhoria na tecnologia de processo (alimentar e
embalagem), podem ser vias a percorrer para materializar o potencial científico já existente no campus.
Na área do empreendedorismo pode ser concebido um programa que permita o estabelecimento de novas entidades,
albergando-as num contexto empresarial (disponibilizando escritórios para o funcionamento das empresas) bem como
Estímular as empresas eco-eficientes e sistemas de produção
com maior potencial em alimentos saudáveis, seguros e
sustentáveis
Lisboa é cada vez mais um ponto de acesso à Europa, estando estabelecido, por mérito próprio, como centro turístico de
excelência. Desta forma, a cidade estabelece-se como uma montra para os produtos nacionais, podendo em particular
salientar os produtos da região.
Não sendo um conceito novo, mesmo dentro da cidade de Lisboa, tem, contudo, sido explorado diretamente por marcas,
notoriamente as que possuem maior capacidade de investimento.
O estabelecimento de sala de demonstração (showroom) de produtos agrícolas e florestais de pendor alimentar ou
outros (vestuário e acessórios de origem animal e vegetal de origem/manufatura certificada da região da AML), sem
acepção de marcas, potenciará o conhecimento dos produtos regionais ao reunir, numa única sala produtos, sabores e
saberes variados. Permitirá também o acesso de pequenos produtores, sem capacidade de exposição individualizada a
uma maior exposição.
Desenvolver rotas agroalimentares com transportes públicos
A região da AML deve apresentar, à semelhança de outras capitais europeias, um centro turístico visitável, na sua
maioria, através de um serviço de transportes públicos.
Existindo na região locais específicos com ligação à indústria agroalimentar, às florestas e ao mar, podem ser desenhadas
rotas de transportes públicos que permitam o acesso às zonas específicas, tais como as rotas de vinho, zonas de
produção de queijo ou visitas a pequenos produtores ou transformadores e artesãos locais.
O estabelecimento das rotas permite a ligação ao turismo regional, diminuído a utilização de transporte individuais
reduzindo os problemas ambientais daí resultantes. As rotas podem passar pelo ou ter como sede o local do showroom,
permitindo a interligação com o projeto âncora anterior.
Desenvolver programas de apoio a hortas urbanas
As hortas urbanas possibilitam, para além da inerente produção agrícola, a existência de um local, no meio dos centros
urbanos, no qual os beneficiários podem relaxar através da realização de uma atividade diferente da usual. Assim, um
programa que estimule, em conciliação com as Câmaras Municipais, a atribuição de espaços para hortas urbanas será
promotor, não só de uma produção que permita uma eventual autossuficiência de determinados grupos alimentares,
mas também da saúde mental e física dos intervenientes.
Desenvolver plataforma com presença online e física para apoio
à distribuição de produtos locais
O crescimento de negócios locais fica por muitas vezes limitado pela menor capacidade de distribuição dos produtores
ou até pela falta de conhecimento do eventual público interessado da existência de determinado produtor.
Com o desenvolvimento de uma plataforma será possível dar a conhecer os produtos e produtores, promovendo o
comércio local, ora por deslocação dos utilizadores ora através pelo desenvolvimento de uma rede de distribuição,
passando eventualmente pelo showroom.
Promover a qualidade dos produtos alimentares e lançamento
de novos conceitos de alimentação mais saudável
No ambiente atual em que a população pretende ter uma consciência social mais elevada e que por outro lado pretende
aceder a experiencias novas e diferentes, a gastronomia pode ter um lugar de destaque.
A instituição de um prémio para os restaurantes da AML que cozinhem com produtos exclusivamente locais ou para o
melhor prato elaborado com recurso a esses produtos, promoverá não só o turismo gastronómico, para os residentes e
estrangeiros, mas funcionará também como montra dos produtos e de formas de confeção que incentivem a utilização
dos produtos em ambiente familiar.
Pode inclusive, ser feita a ligação deste projeto âncora ao anterior, criando um segundo prémio para o melhor prato com
produtos aproveitados de pratos anteriores, promovendo uma prática clássica em Portugal.
CCDR LVTAumento da disponibilidade em alimentos
saudáveis, seguros e sustentáveis
Agroalimentar e
Segurança Alimentar
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Exploração sustentável das explorações
pecuárias
Regularizar a situação de registo e licenciamento das
explorações pecuárias ativas, localizadas nesta área territorial.
Identificar todas as explorações pecuárias no ativo, por freguesia, por concelho, que não apresentem a situação de
registo e licenciamento regularizada (NREAP);
Promover a construção de cronograma de ação, com a colaboração de todas as entidades com competência na matéria
(art. 9.º NREAP) para efetiva decisão sobre autorização de funcionamento das explorações e respetivo n.º de animais
autorizado a deter em cada local;
Calendarização de reuniões com a DRAPLVT identificando todas as situações ativas sem licenciamento;
Identificar com a colaboração dos municípios e da APA, as situações de impossibilidade de deferimento;
Encontrar decisões de destino adequado para os animais detidos em cada um das situações, que respeite as condições
de saúde, segurança e bem-estar dos animais.
DGAV
Promover a Agricultura de Precisão como meio de aumentar a
eficiência na produção agrícola
Os princípios da agricultura de precisão têm por base uma utilização intensiva da tecnologia no sentido da minimização
dos recursos utilizados para a maximização da produção agrícola. As quantidades de fatores colocados no terreno (água,
adubos, pesticidas, etc. ) é calculada por forma a não serem utilizadas maiores ou menores quantidades que as
efetivamente necessárias para maximizar a produção nas condições existentes em cada parcela de terreno. Deve haver
um incremento na divulgação destes princípios e criados incentivos para que os produtores (agricultores) adotem
tecnologias de produção com base na agricultura de precisão.
Promover a Agricultura de Conservação como forma de proteger
o solo da erosão e melhorar a sua fertilidade
Adoção de práticas agricolas no âmbito da Agricultura de Conservação.
A agricultura de conservação (AC) é um sistema agrícola que utiliza um conjunto de técnicas agrícolas que têm como
função proteger o solo da erosão, melhorar a fertilidade do solo, aumentar a sua rentabilidade, contribuindo para a
proteção do meio ambiente, melhorando deste modo a sustentabilidade social.
Promover o aumento do consumo de produtos endógenos
portugueses e de produtos de agricultura biológica.
Políticas de incentivo à agricultura biológica;
Medidas de consciencialização da população para produtos endógenos portugueses;
Obrigatoriedade dos produtos produzidos em Portugal serem comercializados com a designação: "Origem Portugal".
Apostar no desenvolvimento rural competitivo Medidas de apoio à inovação no setor agrícola;
Valorização do regadio
Produção Organizada
Apoiar os produtores: o carácter próprio, a natureza específica e
a superação intrínseca
Manter os apoios financeiros: os mecanismos de apoio a
iniciativas produtivas nos últimos períodos de programação; a
adaptação aos modelos estabelecidos; o aproveitamento
máximo dos mesmos apoios e a boa aplicabilidade dos apoios.
Incentivar o associativismo moderno: o modo como foi
implementado, o modo como foi considerado, o modo como foi
desenvolvido, o modo como foi apoiado e o modo como
conseguiu Mundo.
Apoiar/incentivar estruturas de eficiência coletiva (Organizações
de Organizações)
Promover o consumo em Portugal
Continuar a estimular os investimentos neste tipo de estruturas (mais dimensão, mais capacidade de armazenamento,
mais capacidade de processamento e mais capacidade de industrializar) para dar resposta também aos investimentos
significativos nas explorações agrícolas e na produção em crescimento.
DRAP LVT
CCDR LVTPromover uma agricultura sustentável e
competitiva
Agricultura
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Agroindústria e Agropecuária
Objetivo 1: Redução de custos de contexto e ambientais
associados a uma rede de transportes fortemente assente no
transporte rodoviário.
Objetivo 2: Renovação do parque de máquinas agrícola
extremamente envelhecido.
Objetivo 3: Apoiar as Empresas agrícolas sujeitas à aplicação de
medidas de controlo/erradicação obrigatórias ao abrigo da
legislação nacional de controlo fitossanitário de organismos
quarentenários.
Objetivo 4: Promover o planeamento, o processamento, a
concentração e a organização da produção para garantir o
escoamento da produção a preços justos, a produção de
conhecimento e as oportunidades para dinamizar novas
gerações.
Objetivo 5: Internacionalização/Abertura de novos mercados aos
produtos hortofrutícolas.
Projeto 1: Modernização do eixo ferroviário Linha Ferroviária do Oeste (Sintra/Figueira da Foz) que reúne
potencialidades inigualáveis como fator de desenvolvimento económico e social da região do Oeste, sendo um elemento
estruturante dos sistemas de mobilidade e logística, quer da Área Metropolitana de Lisboa quer das regiões do Oeste e
do Centro, com impactos muito relevantes e positivos no plano económico, social e ambiental.
Projeto 2: Criação de linhas de financiamento para a renovação do parque de máquinas, por oposição ao abate dos
equipamentos antigos extremamente poluentes e pouco eficientes, bem como deficitários em termos de equipamentos
de segurança passiva e ativa.
Projeto 3: Criação de um mecanismo financeiro compensatório para as empresas que tenham de aplicar medidas de
controlo obrigatórias previstas na Legislação Nacional/Europeia para a matéria em questão.
Projeto 4: Criação de um mecanismo financeiro compensatório para os ganhos de dimensão com estruturas associadas.
Projeto 5 : Criação de linhas de financiamento para fileiras que decidam avançar para negociações de programas de
abertura de mercados de países terceiros para os seus produtos e que prevejam nos planos de trabalho acordados,
períodos de acompanhamento prolongados e permanência de técnicos dessas Autoridades externas no nosso País para
acompanhamento dos sistemas produtivos e controlo na expedição do produto.
DRAP LVT
Zona Vulnerável e Estruturação Fundiária
Objetivo 1: adequar atividades em Zona Vulnerável
Objetivo 2: conferir dimensão crítica às parcelas rurais para
garantir a sua sustentabilidade e reduzir a desertificação de
determinadas povoações.
Projeto 1: concluir atualização do parcelário integral das ZV; Projeto: nas ZV georreferenciar as unidades relevantes
existentes, da agroindústria, da pecuária da agricultura
Projeto 2: atualização cadastral das parcelas de ínfima dimensão e muito frequentemente abandonadas ou plantadas
sem ordenamento autónomo possível por espécies como o eucalipto ou pinheiro, contígua e sucessivamente,
frequentemente propriedade indivisa de familiares falecidos, dados os custos envolvidos na transmissão da
propriedade… não vale a pena povoar lugarejos que não têm viabilidade nenhuma!
DRAP LVT
Capacidade de resposta à crescente
procura pela AML (resposta às
necessidades de transporte aéreo).
Reforço do número de movimentos por hora negociando capacidade (aeroporto de Tires) até 2022 (ano de inauguração
do novo aeroporto). 95% das pessoas que visitam esta região, fazem-no por via aérea. Estamos a perder cerca de 2
milhões de passageiros que poderíamos estar a receber, por incapacidade da infraestrutura aeroportuária. Em termos de
efeitos económicos e sociais, estima-se que, por cada um milhão de passageiros perdidos, perdem-se 1.000 postos de
trabalho.
Reforço dos motivos de interesse da
região.
Desenvolver iniciativas para prolongar a estadia média, propiciando ao turista um conjunto de experiências. Neste
campo, a ação pública é essencial. No segmento de centros de congressos, por exemplo, há défice de infraestruturas que
acolham grandes eventos.
Alargar a área geográfica de
implementação do setor à AML
Quer a capacidade instalada, que o número de turistas estão concentrados no interior da cidade de Lisboa. É
fundamental perceber as dinâmicas e democratizar o acesso a esta atividade económica. O projecto da linha do Tejo, de
revitalização das infraestruturas da Lisnave, poderia ser uma forma de dar resposta a este dilema.
Dignificação dos recursos humanos na
área do turismo
É necessário resolver os défices existentes nesta área, construindo planos de carreira e pagando melhor. No que é
responsabilidade pública, importa o reforço da capacidade formativa e co-financiamento das atividades formativas.
Turismo Bernardo Trindade
Agricultura
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Expansão da capacidade do Aeroporto
Lisboa e utilização civil da BA6, no
Montijo, como forma de solucionar o
problema da capacidade aeroportuária da
região de Lisboa
O forte crescimento de tráfego verificado no Aeroporto de
Lisboa coloca hoje a operação do aeroporto no limite da sua
capacidade aeroportuária para um nível de qualidade de serviço
não degradado. A proposta tem como objetivo o aumento da
competitividade do Aeroporto Humberto Delgado como hub
( pelo que se encontra centrada na criação de condições para
que as companhias aéreas possam crescer de forma sustentável,
o que é particularmente crítico para a TAP, cujo plano prevê o
desenvolvimento de conexões de longa distância (América e
Ásia, por exemplo)), bem como a utilização da BA 6, em
alternativa à construção de um aeroporto de substituição, com
menores custos de construção e menores impactes ambientais,
sendo também mais célere a sua concretização.
(i) uma avaliação de capacidade das infraestruturas existentes (vias de acesso, parques de estacionamento, terminais de
passageiros, stands de aeronaves e sistema de pistas), com identificação de estrangulamentos e/ou limitações; (ii) uma
comparação entre a capacidade existente e o tráfego previsto nas peak hours , com identificação da natureza, localização
e calendário dos futuros estrangulamentos, (iii) um calendário com as datas de esgotamento das infraestruturas
existentes e, consequentemente, com a data de abertura das novas infraestruturas (ou de outras soluções de aumento
de capacidade), e (iv) uma descrição funcional dos futuros requisitos das instalações: procura anual, tipo de tráfego,
dimensão recomendada e custo estimado.
Em resultado destas avaliações foi apresentada uma opção de Plano Diretor e de design do Terminal que responde à
procura estimada durante o período da concessão, até 48 movimentos/hora.
Relativamente ao aeroporto do Montijo pretende-se o desenvolvimento da operação ponto a ponto, assente no
desenvolvimento de uma solução económica e eficiente para as companhias que desenvolvem este tipo de operação, em
particular as companhias low cost.
ANA Aeroportos
Portugal
Reforçar a internacionalização do destino
Reforçar a complementaridade do Oeste e Vale do Tejo com a
região polarizada por Lisboa, desenvolvendo e complementando
produtos turísticos e de lazer de qualidade e muito diversificados
(recursos patrimoniais, culturais, naturais, paisagísticos e
antropológicos)
Investir na formação e capacitação das pessoas, com vista à qualificação dos serviços prestados a visitantes e turistas
Apostar no crescimento do turismo de qualidade
Apostar na qualificação dos RH ligados ao turismo com recurso à formação avançada nas escolas de hotelaria e turismo
Melhorar as infraestruturas aeroportuárias existentes e promover a adaptação base aérea do Montijo para as
companhias low cost
Incremento do turismo de cruzeiros
Desenvolver o turismo naútico de recreio
Reforçar / dinamizar o turismo religioso
Reforçar a Região como destino privilegiado para o turismo de negócios, turismo cultural, turismo desportivo, turismo da
natureza
Promover o turismo sustentável
Politicas públicas de incentivo ao turismo sustentável (incentivo financeiro ou fiscal para empresas que comercializem
serviços ou bens com reduzida pegada ecológica, implementação de "eco-labels", introdução de quotas, etc.)
Prevenir e mitigar impactos negativos devidos a um eventual excesso de turistas.
Potenciar os concelhos de pequena e
média dimensão, numa lógica de rede,
com base no potencial endógeno e na
diversificação da base económica
Otimização a cadeia de valor do turismo
Desenvolvimento de plataformas digitais, maximizando o potencial de experiência, desportivo, gastronómico, saúde,
vinho ou histórico, numa lógica de rede, com aproveitamento de sinergias entre todas estas dimensões.
Capacitar a região para conhecer e comunicar com aqueles que a visitam é essencial, numa lógica de big data, de forma a
suportar o processo de decisão de políticas públicas e fornecer informação aos potenciais investidores de eventuais
oportunidades de investimento e, assim, de criação de valor e emprego.
CIM Oeste
Consolidar a região como destino turistico
de excelência
CCDR LVT
Turismo
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Melhorar as condições de mobilidade no
território com uma aposta decisiva nos
transportes colectivos e nas soluções de
transporte partilhado
Elevar a qualidade de vida dos residentes;
Reduzir a utilização do transporte individual;
Reduzir as emissões de CO2;
Melhorar a qualidade da experiência do turista;
Coesão territorial.
Ferrovia:
Reabilitar a linha do Estoril / Cascais;
Reabilitar a linha de Sintra e a ligação à linha do Oeste.
Marítimo:
Investir nas ligações marítimas com a margem Sul (adquirir novos meios e reabilitar os existentes) – Almada, Seixal,
Barreiro e Montijo (esta última essencial face à prevista concessão do novo aeroporto).
Metropolitano:
Investir em mais equipamento circulante para aumentar a oferta e a respectiva qualidade;
Prosseguir a expansão da rede actual.
Transportes Terrestres:
Carris - retomar o plano de investimentos, adequando a oferta á procura e considerando os novos fluxos turísticos nesse
planeamento;
Reavaliar a oferta dos transportes terrestres regionais, combinando a mesma com os demais meios de transporte –
ferrovia e marítimo – criando uma rede metropolitana de transportes. Criar condições para a renovação da frota
(eléctrica /gaz – reduzindo as emissões de CO2);
Apoiar as plataformas e soluções de transporte partilhado.
Transporte Aéreo:
Acelerar os instrumentos estratégicos e operacionais e dar início à construção do novo aeroporto na Região de Lisboa
(Montijo) ainda no presente período de Programação Financeira (até 2020);
Concluir e dar início até 2021 à exploração do novo aeroporto na Região de Lisboa (Montijo). O presente objetivo de
conclusão para 2022 afigura-se demasiado tardio e muito nefasto para o turismo nacional.
Travar o crescente abandono da cidade de
Lisboa pelos residentes locais, em
particular o seu centro histórico,
disponibilizando condições no plano da
qualidade de vida – habitação a preços
acessíveis – atraindo residentes nacionais
em particular os jovens
Elevar a qualidade de vida e a coesão social e inverter a
tendência demográfica.
Criação de sistemas de apoio financeiro fiscal que permita aos jovens sair de casa dos pais, viver próximo dos locais de
trabalho potenciando todas as sinergias da família – os custos sociais e económicos da pulverização geográfica das
famílias se e quando quantificados justificariam este investimento.
A demografia atual exige também um incentivo à constituição de famílias que passa pela disponibilidade de habitação a
preços acessíveis para os jovens e classe média – não se trata de habitação social.
Apoiar programas de digitalização do
Território, das empresas e dos serviços
públicos
Elevar a qualidade da experiência do território, promover o
ambiente, a inovação, a criatividade e a diferenciação.
Conectividade e integração / coesão - wifi free nas localidades e nos transportes colectivos;
Redes de monitorização dos fluxos dos residentes e turistas;
Automação e digitalização de venda da bilhética dos transportes e atrações turísticas, desmaterialização da bilhética;
Sinalética digital, comunicação digital;
Adoção de soluções de realidade aumentada para melhorar a experiência dos turistas na visita ao território incluindo as
atrações turísticas, entre outras, no âmbito de um processo de Smart Territory .
Apoiar processos de certificação da
Região, das cidades e localidades no plano
da Qualidade de Vida e respectivas ações
de qualificação nesse plano.
Certificar o destino e promover a coesão. Promover boas práticas, com base em sistemas internacionais de certificação já testados.
Reavaliar toda a realidade da regulação Racionalizar os mecanismos e instrumentos de regulação.
Racionalização do número de reguladores e criação de sinergias;
Redução da carga regulatória excessiva sobre as empresas que se traduz numa menor competitividade das mesmas e em
custos acrescidos para os cidadãos e para a economia do País.
Apoiar projectos de qualificação do
Património Histórico, Ambiental, Cultural e
Social para um usufruto dos residentes e
turistas.
Qualificar o património;
Promover a competitividade;
Elevar a qualidade de vida dos residentes.
Criação de sistemas de incentivo financeiro e fiscal de apoio à recuperação e qualificação do património cultural;
Promoção da articulação entre atores;
Elaboração de programa articulado de oferta e usufruto do património.
Segurança dos cidadãos turistas
Implementação de projecto de apoio à PSP para uma melhor prestação de serviço policial visando o grupo-alvo dos
turistas (meios, formação, campanhas de prevenção, etc.), sendo este um pilar estratégico para o turismo e demais
efeitos económicos associados.
PSP Comando
Metropolitano
Lisboa
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
Confederaçao
Turismo Portugues
Turismo
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Qualificação, Formação e EmpregoPromover o empreendedorismo em setores inovadores e com
potencial de crescimento.
Subsídios a contratação de doutorados e mestrados de áreas de I&D;
Linha de apoio à criação de empresas por doutorados;
Criação da Bolsa de Consultoria de Negócio.
TAGUSPARK
Emprego e trabalho
Considerar o emprego e o trabalho como prioridades
estratégicas para o desenvolvimento do
país e da região.
Apoiar projectos de investimento que visem a criação de emprego estável e com direitos, o que
implica apoiar apenas a contratação permanente, a manutenção do nível de emprego alcançado e
ter como condição a criação líquida de emprego no caso das empresas já existentes;
Condicionar os apoios públicos às empresas e organizações ao cumprimento das obrigações
legais e contratuais, nomeadamente as relacionadas com os direitos dos trabalhadores;
Aumentar a formação e qualificação profissional dos portugueses - em especial dos menos
qualificados e dos desempregados de longa duração - incluindo formação de reconversão e
formação em profissões de sectores de ponta;
Reforçar a capacidade inspectiva da Autoridade para as Condições de Trabalho.
CGTP-IN
Prioridades nacionais de combate ao
fenómeno do desemprego e das baixas
qualificações da população portuguesa.
Implementação dos instrumentos de política pública nacionais
no âmbito do emprego e formação profissional.
Os principais instrumentos de política pública no âmbito da formação profissional preconizados pelo IEFP, I.P. são: os
Cursos de Aprendizagem, os cursos de Educação e Formação de Adultos, os cursos Vida Ativa, com destaque para os
cursos Qualifica +, os cursos de Especialização Tecnológica e os Centros Qualifica, que enformam a estratégia nacional
para a qualificação dos adultos (Programa Qualifica) e contribuem para a estratégia nacional para a qualificação dos
jovens e para a redução dos níveis de abandono precoce.
Os principais instrumentos de política pública no âmbito da promoção do emprego preconizados pelo IEFP, I.P. são: os
Estágios Profissionais, o Contrato-Emprego e os Contratos-Emprego Inserção, que constituem uma componente central
dos sistemas de proteção social modernos, contribuindo para a prevenção e redução do desemprego, para a promoção
do emprego e, em concreto, do emprego de qualidade, e para o aumento da empregabilidade dos ativos.
IEFP
Promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar
a mobilidade laboral
Criar nichos de empresas com funcionamento on-line e horários flutuantes; Promover a abertura das instituições
publicas a soluções de maior empregabilidade com recurso às novas tecnologias (teletrabalho; streaming ; VPN; APP;
etc., (sem obrigatoriedade de deslocação ao emprego);
Obrigatoriedade das empresas e instituições aumentarem o emprego jovem em 1/4 do efectivo; Redução do tempo das
comissões de serviço para 4 anos com geração de mudança e ideias inovadoras; e integração de jovens em equipas de
criação de projectos inovadores para a sociedade.
Promover emprego qualificado
Diminuir o desemprego de jovens
Diminuir o desemprego de longa duração
Promover estágios profissionais nas empresas
Reconversão dos desempregados para novas competências
Elaborar programas municipais de Integração de população em risco
Elaborar uma estratégia de combate à pobreza para a RLVT
Criação de condições para maior empregabilidade da população
ativa
Políticas ativas de emprego (adequação das necessidades do mercado à oferta formativa; criação de condições e
programas para empregabilidade de pessoas que fizeram pausa na carreira mas querem voltar à vida activa);
Políticas de incentivo à formação de adultos e de combate ao abandono escolar.
Qualificação.
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
CCDR LVTMelhor e mais emprego
Emprego
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Posicionar a região como uma plataforma
global de prestação de serviços, de
localização de atividades industriais
inovadoras com capacidade de atrair
operadores globais de 1º plano. Produz-se
muito conhecimento e a única forma de
reter os talentos é tornarmo-nos numa
plataforma atraente para os melhores
operadores globais. A matéria prima mais
escassa no mundo para esses operadores
são os talentos: para atrair operadores
globais para serviços sofisticados e
inovadores é necessário ter um eco-
sistema que gere inovação,
empreendedorismo, diferença e
variedade.
Organizar um eixo Lisboa - Regiões
Autónomas ao serviço da atração de
atividades ligadas ao conhecimento e
aproveitando o oceano e do espaço
exterior, explorando a configuração
arquipelágica do território nacional.
Desenvolver o património histórico da
região valorizando os ativos patrimoniais
que permitem ler a atual globalização à luz
da presença portuguesa no espaço asiático
e atlântico, criando uma narrativa
distintiva que torne a região mais atrativa
e criativa.
Modernizar a base industrial e os serviços Garantir uma excelente conectividade digital, no meio empresarial e particularmente nos pólos de excelência da AML.
Aposta em plataformas digitaisFixação de centros de serviços partilhados de empresas multinacionais
Investir na logística de transformação
Tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
Potenciar a inovação e diferenciação,
associadas ao desenvolvimento de
aplicações com utilização intensiva das TIC
CCDR LVT
José Felix Ribeiro
Manter polos de conhecimento de qualidade, inseridos em redes
internacionais e colaborando com operadores globais, capazes
de atrair estudantes internacionais em número muito mais
significativo.
Adquirir competências distintivas em inteligência artificial e
robótica que permitam aumentar a produtividade nos serviços e
na indústria e compensar a quebra de crescimento e o
envelhecimento da população local.
Assegurar um funcionamento da região em termos de
comunicações e acesso ao ciberespaço, mobilidade e
conectividade internacional que assegure competitividade.
Renovar o sistema financeiro, reforçando o papel do mercado de capitais e a internacionalização das operações,
nomeadamente no capital de risco.
Conseguir assegurar uma maior coesão social, combinando o esforço das famílias e a atuação do mercado e a
intervenção supletiva mas pertinente do Estado.
Definir uma estratégia de parcerias internacionais com quatro ou cinco das regiões mundiais mais prósperas e
inovadoras.
Comentários:
Serviços de Elevado
Valor Acrescentado
Inovação
Lisboa tem uma liderança e tem raios que vão até Évora, Sines, Leiria, etc. Mas não tem um eixo para as Regiões Autónomas, que são porta aberta para o oceano profundo e o espaço.
Lisboa tem que construir um capital simbólico que junte a maior modernidade com o maior respeito pelo património histórico. Lisboa não aproveita o património histórico.
As funções de um região é o que lhe dão competitividade e emprego. Mas o que torna atrativa uma região é o modo como ela funciona. Temos de ir buscar o que há de mais moderno no mundo, fazê-lo com quem está a fazê-lo e
aplicá-lo cá. Os veiculos já foram ultrapassados pelos drones, que são desta gereção porque são eletricos, leves, em fibra de carbono e capazes de se movimentar sozinhos. Os alemães estão, naturalmente, a tentar salvar o que os
distingue, que é o setor automóvel, mas nós deveríamos era preocuparmo-nos com o futuro.
A globalização é um arquipélago de metrópoles. É necessário ter uma estratégia de relacionamento com o exterior.
Serviços de elevado
valor acrescentado
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Dinâmicas regionais de eficiência coletiva,
afirmando o turismo enquanto rede
alargada de iniciativas e negócios de
natureza transversal a toda a economia.
Promoção de condições favoráveis à
tecnologia 4.0 e à economia colaborativa.
Assegurar impacto universal.
Garantir empregos qualificados e alternativos.
Articular as especificidades da estratégia regional com a
nacional.
Promoção de elementos anímicos diversificados e de qualidade.
Envolvimento de empresas de referência como brokers e facilitadores de dinâmicas coletivas.
Promoção de projetos de ação coletivos.
Conhecimento e
InovaçãoInovação e Conhecimento
Auxílio à diminuição das barreiras à entrada de empresa jovens
nos Concursos Públicos;
Política pública na aposta de atração de investimento quer
nacional quer internacional;
Melhorar o perfil da especialização da economia por via da
inovação do produto e processos a nível internacional.
Os Parques de C&T deverão criar medidas e apoiar as iniciativas de criação de empresas, promovendo a captação de
investimentos e fazendo um acompanhamento das empresas, quer na sua relação com a administração central e local,
quer na promoção ao acesso a informações úteis.
Criação da figura do Gestor de Inovação;
Criação de uma base de partilha de Conhecimento (Open Innovation),
Criação de uma rede de Busca de Soluções;
Incentivos a empresas com projetos de I&D com sucesso, para que possam replicar os mesmos em parques de C&T;
Criação de um projeto piloto para aumentar a segurança e contribuir para a certificação europeia de veículos de
condução autónoma de passageiros e de carga;
Investimento em infraestruturas de investigação científica e tecnológica, inseridas no Roteiro Nacional de Infraestruturas
de Interesse Estratégico, nas seguintes componentes: Infraestruturas físicas, equipamentos e outros recursos científicos
(arquivos e bases de dados científicos).
TAGUSPARK
Paradigma económico 2030:
- mutação permamente dos quadros de referência;
- globalização anula distâncias e dilata a base concorrencial;
- competitividade na inovação e sustentabilidade;
- inovação assento no modelo de negócio;
- dimensão competitiva glogal;
- modelo de negócio integrado e partilhado.
A atividade turística é complexa, estratégica, múltipla e transversal à economia. É de base territorial e envolve diferentes atividades. O empresário turístico não é dono de todas as atividades e componentes dos produtos e serviços
envolvidas no seu negócio.
É um modelo de negócio:
- partilhado;
- criador de riqueza;
- atividade arrastadora plurisetorial;
- integrador de políticas;
- em contínuo crescimento;
- de pessoas para pessoas;
- sem hipótese de erro;
- com competitividade em direto.
Jaime Andrez
Em termos de procura, as tendências são:
- abandono de produtos simples e avanço para a diversificação de preferências;
- diversificação das experiências, interesses e gostos (personalização das experiências);
- alteração no tipo de turismo (séniores, estudantes, ...);
- produto com grande potencial de parceirias:
- alteração de empregos (uns empregos irão ser eliminados mas outros serão criados);
- aposta em produtos de alta qualidade para evitar a volatilidade da procura.
o produto turístico é compósito, gerado através de vários produtos combinados à medida de cada consumidor.
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
Inovação
Indústria 4.0
Comentários:
58 de 75
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Sistema produtivo
Modernizar o sistema produtivo, substituir e fazer a transição de
um modelo económico
baseado na competitividade-preço para um modelo sustentado
na qualidade do emprego.
Desenvolver e modernizar o sector produtivo, através dum plano estratégico de
desenvolvimento, que explore os recursos endógenos e apoie a especialização produtiva em
sectores de alto valor acrescentado embora sem descurar os sectores mais tradicionais;
Assegurar a transição energética, promover a economia circular e desenvolver as respostas
relacionadas com a mudança climática;
Apoiar o desenvolvimento de um setor de empresas de bens transacionáveis, para substituir
importações e aumentar as exportações;
Investir na investigação fundamental e aplicada sob direção do Estado e atendendo às áreas
identificadas no plano estratégico de desenvolvimento;
Desenvolver programas de apoio à integração de trabalhadores qualificados nas empresas,
baseados em levantamentos de necessidades junto das mesmas e através da contratação sem
termo.
CGTP-IN
Apoiar e consolidar o combate ao
desperdício alimentar
Criação de grupo de trabalho com vários stakeholders, que
inclua elementos da Ordem dos Nutricionistas, que permitam
criar regras para conceber refeições balanceadas e seguras, em
doses adaptadas às refeições dos consumidores
Ações de divulgação dirigidas à sociedade civil
Eventual criação de taxa de desperdício – sugere-se estudo e verificação da aplicação noutros países
Inovação nos serviços Desenvolvimento de redes de atendimento integrado.
Fomentar a criação de polos de atendimento de utente MADRP
1.ª fase de implementação poderia ter início nos locais em que os serviços partilham instalações;
Criação de balcão único;
Criação de plataforma web integrada de atendimento;
Criação/implementação de central telefónica digital de atendimento direcionado.
Transformação digital;
Melhorar a eficiência e focalização das políticas existentes;
Aumentar o envolvimento dos stakeholders.
Desmaterialização do procedimento administrativo:
Habilitação de estabelecimentos para exportação;
Aprovação de atividades;
Monitorização de resultados observados;
Cumprimento e execução.
Criação de plataforma eletrónica no âmbito do Plano de Ação Nacional para a Redução do Uso de Antibióticos nos
Animais, que permita a monitorização da aplicação de AB nos animais detidos nas explorações pecuárias.
Esta plataforma vem na sequência da criação da prescrição eletrónica já prevista e que será implementada a breve
trecho. Esta informação deverá ser monitorizada por marca de exploração, de modo a precaver a segurança da carne,
leite e ovos.
Prevê a interoperabilidade das bases de dados existentes e o envolvimento dos stakeholders (DGAV, OMV, DGS, ARSLVT,
FPAS, ANABLE, ANEB, FEPASA, IACA).
Inovação no capital humano
Formação avançada;
Formação técnica especializada de nível superior;
Dotar os colaboradores de competências digitais adequadas às diferentes valências/atribuições da DGAV;
Adaptação às plataformas digitais.
Fixar e expandir as actividades intensivas
em conhecimento e criatividade
Potenciar as capacidades instaladas de ensino superior,
investigação e inovação tecnológica
1. Promover a cooperação internacional e nacional entre centros de investigação, e a sua abertura à participação das
empresas interessadas
2. Apostar no desenvolvimento de pólos que potenciem efeitos de localização e agregação para atracção de empresas de
base científica e tecnológica
3. Apoiar a inovação, diferenciação e especialização produtiva da economia regional, considerando a sua capacidade
competitiva
4. Promover o sector universitário de base tecnológica e a transferência de tecnologia para o sector industrial e a
articulação e melhoria da relação entre empresas e universidades
CCDR LVT
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃODGAV
Inovação no setor público
Conhecimento e
Inovação
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Cooperação no domínio espacial, polos de
alta tecnologia e a conclusão de
plataformas regionais em matéria de
energia
Criação de grandes polos de investigação cientifica e tecnologica;
Pesquisa e Inovação tecnologica.
Incentivos à deslocalização e criação em espaços devolutos;
Criação de polos tipo "silicon-valley";
Atribuição de bolsas de investigação.
Desenvolver a base científica e tecnológica
regional Promover o desenvolvimento tecnológico da Região
Permitir que os centros/instituições de interface, que apoiam a inovação das empresas (ex. ISQ), possam acelerar ainda
mais o seu trabalho de transferência de tecnologia para as empresas, possam desenvolver mais projetos de inovação mas
principalmente possam desenvolver projetos de inovação em áreas mais avançadas
Apoiar a transferência de tecnologia inovadora entre as universidades e centros de investigação e as empresas
Promover inovação nas empresas Inovação de produtos e processos
Incentivo à produção de conhecimento e à sua transferência para a sociedade (empresas, processos de produção, etc)
Apoios à inovação no setor empresarial
Estimulo da inovação através da criação de sinergias e redes colaborativas entre empresas, centros de investigação e
parques tecnológicos.
Modernização dos sectores tradicionais
Promover a transformação da economia
por via da digitalização e na incorporação
do conhecimento nas empresas
Inovação empresarial, inovação no capital humano e inovação e
qualificação das instituições
Os resultados da I&D aplicados no contexto do reforço da ligação entre o mundo empresarial e científico, no apoio ao
empreendedorismo e na internacionalização da economia.
Os atores administrativos devem ter um papel importante na parceria com o mundo empresarial, descentralizando para
as autarquias, com a utilização da CIM, a responsabilidade que o AICEP tem no desenho e implementação das políticas
públicas neste domínio.
Apoio à formação avançada, à formação técnica especializada de nível superior, à incorporação do conhecimento na
atividade das empresas, dirigindo as prioridades às novas especializações da economia.
Apoiar a inovação e qualificação das CIM e das autarquias, promovendo a simplificação da relação do Estado com os
cidadãos e as empresas, com um constante processo de simplex, tornando o Estado eficiente e amigo do investimento e
dos cidadãos, criando espaços físicos e digitais capacitados para responder e informar os investidores que procuram
informações e soluções para os seus negócios e investimentos. Envolver as autarquias e as CIM com os agentes
económicos na prossecução de modelos participativos que permitam criar ecossistemas amigos da economia e das
pessoas.
Apostar em estratégias de serviços às empresas é também um caminho a desenvolver. Conhecer as cadeias de valor
globais e influenciar a captação destes importantes serviços de valor acrescentado deve também ser um caminho a
desenvolver para criar valor, criar emprego e promover a competitividade.
CIM Oeste
CCDR LVT
Inovação
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Necessidade de ter sincronização de
políticas públicas entre o que é financiado
pelo orçamento de estado, pelos fundos
estruturais em Portugal e o financiamento
Horizonte 2020, tendo em linha de conta
novas dimensões de intervenção, uma das
quais a defesa (em termos de políticas
públicas de investigação e ciência e
tecnologia na Europa, vamos ter uma nova
realidade nos próximos anos que é a
introdução de um grande programa de
investigação e defesa. É uma realidade a
que a Europa não está habituada). Lisboa
já tem alguma experiência neste campo
por via das colaborações com entidades
norte-americanas.
A próxima geração de políticas tem de considerar:
- Plataformas com “massa crítica” e não estratégias “paroquiais”;
- Espaços de “Liberdade/Criação/Co-criação”;
- Papel das Universidades como estruturas sistémicas;
- Fertilização cruzada Universidade-Sociedade;
- Papel da Sociedade Civil (user innovation co-design);
- Estratégias de internacionalização (conhecimento &
tecnologias);
- Mecanismos de financiamento / capitalização.
Rogério Gaspar
A vantagem competitiva que hoje temos na área da saúde e dos cuidados e serviços de saúde, é o processamento de dados: Portugal tem a única rede de farmácias completamente integrada do ponto de vista tecnológico da
Europa.
Quando se discute todas as agendas de forma integrada, é necessário ter em conta uma comunidade que tem de ser envolvida no processo de co-decisão e co-construção destes programas, que são os cidadãos. Olhar para o
sistema de saúde centrado no doente é algo que menoriza o doente, deve-se ter no centro do sistema de saúde o cidadão. E isto também se aplica à construção de políticas públicas na área do conhecimento das ciências e
tecnologias.
A ligação entre políticas públicas nacionais, financiadas pelo orçamento de estado, e as políticas públicas contratualizadas com a UE através dos fundos estruturais ou a política de incentivo à competição dos grupos de investigação e
inovação em Portugal, em programas europeus, deveria ter uma sincronização do lado das políticas públicas.
É necessário olhar para as regiões como realidades político-funcionais e não regiões administrativas. Em Portugal não faz sentido falar de litoral e de interior porque a distância entre eles em termos europeus é ridícula.
A ligação entre universidades e empresas é feita muito mal e tem que ser melhor. Mas para isso têm de existir mecanismos de estímulo corretos. Essa responsabilidade está mais do lado das universidades do que do lado das
empresas.
Uma das discussões essenciais na Europa - e que é fundamental para analisar o quadro da região de Lisboa - hoje, consiste na questão das open sciences e das suas aplicações e nos grandes programas orientados em função de
missões: alterações climáticas, oceanos limpos e bem-estar e saúde / economia cinzenta. Portugal é um país que, nos próximos anos passará de um nível de 25% de dependência da população idosa para 70% de dependência. Por
isso, quando se fala de nova geração de conhecimento, novas tecnologias, essa realidade não pode ser esquecida, sobretudo para uma região como a de Lisboa.
O setor farmacêutico contribui para as exportações com mais valor acrescentado do que alguns setores tradicionais como o vinho, apesar de não sermos conhecidos internacionalmente por isso. É necessário olhar para os setores
disruptivos da economia digital, mas também para a realidade do tecido empresarial português e para a necessidade de apoiar outros setores. Cerca de 80% da capacidade de produção da indústria farmacêutica em Portugal está
em Lisboa. Se essas empresas não fizerem a transformação tecnológica nos próximos cinco anos, elas vão desaparecer.
Fertilização cruzada de tecnologias: tecnologias que estão a chegar rapidamente à realidade, por exemplo na engenharia de tecidos e na medicina regenerativa. Esta tem que ser uma das prioridades para a região de Lisboa.
As universidades em Portugal deveriam ter a liberdade que outras universidades têm, como na Bélgica, em que se permite que as universidades de Lisboa e Porto possam ter pólos espalhados pelo país. Se é o efeito de
desmultiplicação que se pretende, essa será a solução. E não forçar os jovens talentos que saem das escolas secundárias a ir para escolas superiores que não são as melhores do país.
Conhecimento
Novas Tecnologias
Comentários:
Verifica-se o peso excessivo do financiamento via H2020 naquilo que é o financiamento total do sistema científico e tecnológico. Em Portugal esta variável tem peso negativo por força do não investimento do lado do orçamento de
estado em políticas de investigação científica e tecnológica. O PT2030 tem de ser visto como saco de fundos, mas também como a definição de uma agenda de políticas públicas em parceria com o setor privado.
Nas áreas da colaboração internacional e colaboração inter-áreas científicas e tecnológicas, Lisboa está em posição de vantagem competitiva relativamente à ligação de diferentes áreas do conhecimento, como está em posição de
vantagem competitiva relativamente às parcerias globais.
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Formar e atrair talentos, transformando
Lisboa num polo de empresas de alto valor
acrescentado
Promover Lisboa como um polo de Ciência
e Tecnologia
Aumentar o número de doutorados per capita
Aumentar o número de doutorados nas empresas
Investir na formação doutoral
Investir na interação Universidade-Empresa
Investir em novas empresas de base tecnológica
Valorização do capital humano
Formar RH qualificados para atender às necessidades do
mercado de trabalho
Requalificar RH para atender às mudanças no mercado de
trabalho
Elaborar e implementar planos de formação de acordo com as necessidades do mercado
Investir na formação das pessoas ao longo da vida
Atração e retenção Responder às necessidades do mercado de trabalho em RH
Atender às mudanças no mercado de trabalho
Criação de redes de parcerias fortes para atração de investimento e capital humano.
Políticas de apoio a empresas que tenham por missão resolver desafios regionais com os recursos da região (promoção
da especificidade da região);
Politicas de apoio a empresários sediados na região.
Qualificação, Formação e EmpregoPromover o empreendedorismo em setores inovadores e com
potencial de crescimento.
Subsídios a contratação de doutorados e mestrados de áreas de I&D;
Linha de apoio à criação de empresas por doutorados;
Criação da Bolsa de Consultoria de Negócio.
TAGUSPARK
Formação na área das TIC e do
conhecimento na área da inovação social,
nomeadamente para o crescimento de
novos negócios nestas áreas, para uma
contribuição mais generalizada na geração
de impacto social nas comunidades
Requalificação profissional de adultos em
áreas de maior carência
Aumentar a diversidade e melhorar a
qualidade / atualidade da formação técnica de
nível superior. Incrementar o reforço de
competências técnológicas e digitais dos
Recursos Humanos das empresas.
Rever o conteúdo programático dos cursos de nível superior
adequando-os melhor às necessidades das empresas.
Auscultar as empresas e suas necessidades ao nível da qualificação de RH. Estabelecer um número minimo obrigatório de
trabalhadores por empresa que, anualmente, devem receber formação de natureza ténológica/digital. Estabelecer um n.º minimo
obrigatório de vagas, em cursos de idêntica natureza, em Instituções de ensino superior públicas destinadas à qualificação de RH no
ativo nas àreas referidas.
Melhorar o sucesso escolar no ensino básico e secundárioAções de prevenção e redução do abandono escolar
Projetos educativos de âmbito municipal
Reforçar a igualdade no acesso ao ensino pré-escolar, básico e
secundárioProgranas de apoio aos alunos com necessidades educativas especiais
CCDR LVT
Paulo Ferrão
CCDR LVT
Qualificação
Comentários:
Combate ao abandono e insucesso escolar
Santa Casa M
Lisboa
O apoio à ciência em Portugal é feito quase exclusivamente pelo Estado. Em termos de números de doutorados, Portugal tem evoluído positivamente, mas ainda tem muito caminho para andar. Há três décadas, quase todos os
doutorados eram absorvidos pelo ensino superior. Hoje as empresas empregam cada vez mais doutorados, apesar de ainda não ser em número desejado.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) está preocupada relativamente às áreas onde forma e nas quais financia as pessoas. Pela primeira vez na história da FCT, este ano, vai haver um painel que vai avaliar, no financiamento
aos doutoramentos, a bondade da trajetória da divisão do financiamento, de forma a evitar trajetórias de derivas inconsistentes.
A FCT lançou agendas temáticas, que pretendem juntar a comunidade científica e as empresas, para analisar o ponto em que cada temática se encontra, e decidir para onde se quer ir e como fazer para lá chegar.
Em geral, compensa em termos de salário ter uma formação superior. No entanto, em Portugal, nos últimos anos, o salário dos diplomados baixou. Isso demonstra o afastamento e incapacidade por parte das empresas
relativamente ao aproveitamento das qualificação dos seus recursos. É importante haver ação pública para promover a atração e qualificação destes recursos porque são eles que permitem alavancar o valor acrescentado.
Nenhuma região avança se não tiver concentração de talentos. Lisboa tem de apostar na qualificação e formação de talentos, ser mais inovadora, atrair empresas de alto valor acrescentado baseadas nesses talentos, promover a
ligação das universidades às empresas.
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
Ensino
Qualificação
Capital Humano
62 de 75
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Infraestruturas SMART
Proporcionar espaços que proporcionem um ambiente e
oportunidades de aprendizagem contínua
Proporcionar espaços que estimulem a criatividade, inovação, co-
construção e colaboração
Criar espaços onde os jovens possam encontrar programas de
formação
Criar um espaço para jovens empreendedores onde possam
encontrar soluções customizadas para os seus desafios e
necessidades
Capacitar jovens empreendedores de competências transversais
fundamentais para o sucesso dos seus negócios
Capacitar jovens empreendedores de competências para
garantir a sustentabilidade dos seus projetos (económica, social
e ambiental)
Desenvolver programas com os jovens com o objetivo de
encontrar soluções para desafios nacionais e/ou internacionais
alinhados com os SDGs
Combater a info-exclusão d@s jovens marginalizad@s, a qual se
vai agravando ao longo dos anos: jovens em situação de pobreza
e exclusão social que não têm smartphone e PC.
Criar um espaço com diferentes ambientes que estimulem a criatividade, inovação, colaboração e co-construção. Este
espaço para além da inovação nas instalações físicas deverá ter vários programas destinados a empreendedores e não
empreendedores que desenvolvam competências fundamentais para o futuro do mercado de trabalho, as competências
2020 mencionadas pelo World Economic Forum.
Sessões de coaching
Sessões de mentoria para os empreendedores
Organizar um hackathon alinhado com os SDGs
Organizar talks com empreendedores e outros testemunhos inspiracionais
Ser um espaço que promova a saúde, bem-estar e equilíbrio proporcionando uma alimentação saudável, yoga,
meditação, sala de relaxamento, entre outras soluções
Investir no acesso a smartphones e a inclusão da criação de apps nas matérias de TIC na escola (bem como IEFP)» uma
mais valia em termos de inclusão com efeito imediato no presente, bem como no projeto de vida d@s jovens (As apps
funcionam como efeito multiplicador no sentido da criação de soluções práticas adaptadas para a vida de jovens de
públicos muito específicos)
Promover o Dia do jovem e a educação
não formal
Facilitar a proximidade entre os jovens, as associações e os
serviços
Aumentar o conhecimento dos projetos e programas que se
realizam no âmbito das áreas estratégicas do IPDJ
Permitir o conhecimento das Associações e do trabalho efetuado
pelas mesmas
Enriquecer os planos curriculares dos jovens em situação escolar
no âmbito da Educação não formal
Realização de ações dinâmicas pelos serviços do IPDJ, Lojas Ponto Já e Associações Juvenis;
Ações de Team Building; Palestras organizadas por participantes ou ex-participantes dos projetos e programas;
Realização de uma pequena “Feira da Juventude”, na qual fossem evidenciadas todas as ofertas deste serviço.
Realização de ações em conjunto de promoção dos serviços interessados; Realização de visitas programadas a cada um
dos serviços ou espaços, decididos previamente.
Ações de Team Building; Planificação de um dia num dos serviços e/ou associação e desenvolvimento do trabalho de um
funcionário, pelos próprios jovens.
Alterar o actual sistema de ensino com acesso a novas formas de
aprendizagem criativa; adequação da valorização do capital
humano com correspondencia à capacidade e experiencia
pessoal e profissional
Implementação do uso da INTERNET de banda larga e de quadros interactivos em todas as escolas do interior;
abordagens de estudo em grupos de trabalho que permitam a rapidez na criação de ideias (Brainstorming)
Valorização da experiencia profissinal em complementaridade da
qualificação por niveis de ensino (Mestrado, licenciatura e outro
tipo de escolaridade) como forma de incentivar os jovens e
profissionais na sua capacidade de inovar
Testes práticos, avaliação do desempenho; prémios de incentivo à qualidade; implementação de certificação; partilha de
Boas Práticas
Criação de incentivos para a utilização das Universidades
sénioresCriação de espaços de ensino especial alternativo para seniores com aprendizagem do uso das novas tecnologias
Alargar a rede de acesso à INTERNET de alta velocidade nas
zonas rurais
Qualificação para novas competências, preparando as gerações mais novas para as novas exigências do mercado de
trabalho e os adultos para o processo de modernização e digitalização da economia.CIM Oeste
Melhorar as qualificações da população, preprando-a para o processo de modernização e digitalização da economia.
Combater o abandono escolar e promover o sucesso escolar.
Ensino
Qualificação
Promover a aquisição de competências ao
longo da vida, com formas modernas e
alternativas aos estabelecimentos de
ensino atuais
CCDR LVT
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
IPDJ
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Promover excelente conectividade digital
Assegurar a cobertura extensiva em infra-estruturas de fibra
ótica e serviços competitivos, inovadores e internacionalizados,
de forma a garantir a competitividade internacional
(particularmente dos Parques de Ciência e Tecnologia, Parques
Empresariais, Pólos Logísticos e Pólos Universitários).
Apostar na excelência e no investimento
em novos projetos a nível da UE a favor da
descarbonização e da digitalização
Interoperabilidade; desenvolvimento da economia local.ex: modelo em escala real de uma unidade de biorrefinaria para a produção de substitutos do petróleo, convertendo os
resíduos da silvicultura e da agricultura no Centro de IDT da BLC3 em Lagares da Beira, Oliveira do Hospital, Portugal;
Transformação digital na Administração
PúblicaServiços públicos mais eficientes Implementação de plataformas digitais inovadoras
Modernização e digitalização da economia Políticas públicas de suporte à emergência de novas tecnologiasRegulação ágil e flexível (para permitir interações tecnológicas e aplicações inovadoras)
Políticas de incentivos facilitadoras da inovação
Assegurar o desenvolvimento da base
científica e tecnológica de âmbito nacional
e regional
Apoiar projetos de investigação, nomeadamente na área da
saúde
Apoios/Incentivos à I&DT às empresas, institutos de investigação, universidades
Atribuição/concessão de prémios e de bolsas para investigação
Colaboração com as instituições formativas (ensino básico, secundário e superior ).
Colocação do dinheiro na componente do orçamento de estado que potencie diretamente a criação e desenvolvimento
dos recursos humanos. Os mecanismos existentes de financiamento de empresas em colaboração com a universidade
não são tão eficientes como deveriam provavelmente ser, pelo desconhecimento pelas empresas do valor que as
universidades podem trazer para o seu negócio para integrarem as universidades no processo produtivo.
Financiamento direto do desenvolvimento, criação e registo de proteção de propriedade intelectual de colaboração
entre empresas e universidades. Isso poderia ser feito através do financiamento de projetos que têm como deliverable a
criação de patentes. Pouquíssima propriedade intelectual foi gerada pelos investimentos que foram feitos ao longo da
Estímulo de projetos de formação ao longo da vida nas universidades para pessoas nas empresas (formação ao longo da
vida).
Criação de condições para que as empresas se estabeleçam em Portugal. Temos de conseguir ter uma resposta rápida
quando uma empresa de grande dimensão quer vir instalar-se em Portugal, não esbanjando a oportunidade com
mecanismos muito pesados, tempos de resolução e decisão muito demorados.
Programas que atraiam e fixem em Lisboa profissionais competentes (engenheiros de software, web designers,
programadores, pessoas que consigam ligar necessidades da economia em soluções digitais). Para colmatar as
necessidades de procura de trabalho daqui a 20 anos, é necessário apostar na natalidade e atrair talento internacional.
Temos de aproveitar a visibilidade internacional que Portugal e Lisboa tem para atrair profissionais que decidam viver cá.
Na West Coast dos EUA vivem 12 milhões de pessoas e ninguém nunca falou em reduzir o número de alunos das universidades da Bay Area para o interior. A concentração de alunos nos grandes centros (Lisboa e Porto) é essencial
para a criação de valor acrescentado. A proposta do governo que defende a redução de 5% das vagas das seis instituições públicas de Lisboa e Porto, não é uma boa ideia.
Arlindo Oliveira
CCDR LVT
Ensino
Novas Tecnologias
Investimento nos recursos humanos Estímulo da formação de recursos humanos.
Comentários:
As cinco empresas mais valiosas do mundo (Amazon, Google, Microsoft, Apple, Facebook) valiam mais de 500 000 milhões USD (dezembro 2017) e todas lidam com informação. É mais valioso ter dados e trabalhá-los do que
produzir bens. Qualquer sector da economia que não valorize os dados está a desperdiçar parte do seu valor e a colocar-se em risco de não vir a ter futuro. A Inteligência artificial (IA) é um conjunto de técnicas que permitirá automatizar um grande número de processos produtivos baseados no conhecimento. As terceira e quarta revolução industriais substituiram muita da capacidade
de processamento de informação e é necessário ter consciência disto porque obriga a cada vez mais investir no conhecimento e nas capacidades das pessoas em lidar com ele, para ser atores eficazes numa sociedade em que o
conhecimento é cada vez mais importante. Juntamente com a IA vêm outras tecnologias (realidade virtual, realidade aumentada, biotecnologia,...). A IA potencia estas tecnologias mas não se confunde com elas. A convergência
destas tecnologias vai provocar uma alteração tão profunda da sociedade, que potencialmente, o modelo social atual de pleno emprego, em que a esmagadora maioria da população em idade ativa tem emprego, poderá sofrer As limitações que têm existido na distribuição de fundos na região de Lisboa e Vale do Tejo têm colocado as universidades da RLVT em desvantagem competitiva face às universidade fora desta região, em Portugal e noutros países.
Várias universidade estrangeiras de renome investiram mais de 1 000 milhões de euros em novas instalações, enquanto que o Instituto Superior Técnico (IST), por exemplo, tem tido pouquíssima capacidade de investimento (3
milhões de euros). O IMT, universidade da dimensão do IST tem um orçamento de 3 000 milhões de USD, 25 vezes superior à do IST. É necessária uma estratégia que permita reforçar esta capacidade de atuação das nossas
universidades.
Novas Tecnologias
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
4 áreas fundamentais:
Temos que ter as bases / condições:
- Criação de uma sociedade do conhecimento, que valorize e produza conhecimento: a obrigatoriedade de um conjunto
de instituições em acomodarem o conhecimento produzido em doutorados ao longo das décadas é um mecanismo
errado porque obriga, nomeadamente nas instituições públicas, a acomodar na forma defensiva e sem ter a ligação à
criação de valor económico, as pessoas;
- Qualificação dos Recursos Humanos: capacidade de adptação dos recursos a uma dinâmica cada vez mais rápida;
- Qualificação das instituições: problema de qualidade do estado e da função pública.
Depois temos que criar condições para que das condições se garanta o resultado, através da inovação empresarial.Sobre a Sociedade de conhecimento: tem sido feito um reforço da base de conhecimento científico da economia e
sociedade portuguesas mas persistem dificuldades na capacidade de transferência de conhecimento do SCTN. É
necessário valorizar or projetos científicos que têm critério de valor económico associado, reforçando-os através da
capacidade das empresas em acomodarem os investigadores. Mas não há incentivos para o fazerem. Mas se for possível
reduzir o custo do capital por via do financiamento pela lógica do que o investigador faz na universidade, já se
conseguiria bons resultados. E há bons exemplos disso, fora de Lisboa, em que se subsidia de forma inteligente:
externalizam-se partes do processo em que o financiamento público tem níveis mais elevados, reduzindo-se o custo de
desenvolvimento por essa via e assim conseguindo-se produzir em Portugal o que de outra forma seria impossível. As
universidades do Minho e de Aveiro são as mais amigas da indústria porque, por exemplo no caso do Minho, a
universidade funciona, e bem, como barriga de aluguer de empresas.
Sobre a qualificação de recursos humanos:
Combate ao abandono e insucesso escolar e desenvolvimento de competências de base;
Alinhamento da qualificação inicial dos jovens com as novas especializações económicas, dando particular atenção às
competências digitais;
Formação contínua e a aprendizagem ao longo da vida;
Reconversão de ativos e resposta às necessidades de mercado de trabalho;
Aumento do número de jovens a frequentar o ensino superior e promoção do sucesso/conclusão deste nível de ensino;
Promoção da formação avançada de recursos humanos nos domínios e áreas alinhados com as novas especializações
económicas e as necessidades do mercado de trabalho.
Sobre a inovação empresarial:
Conhecimento - reforço das condições (e vontade) de incorporação de conhecimento na atividade produtiva;
Transformação estrutural;
Qualificação e dimensionamento empresarial;
Estímulo à produção de bens e serviços que potencie o aproveitamento das oportunidades de mercado criadas pela
dinamização do investimento público e privado, sobretudo em novos domínios emergentes.
Não é necessário inventar a roda… temos já muito trabalho feito em cada uma das áreas e longa experiência. Temos que
ser (mais) eficazes … os recursos são escassos e temos que os usar da forma mais eficiente possível .
Como fazer de forma eficaz a ligação entre conhecimento e produção? Não há um único modelo? Têm de ser dadas
respostas diferenciadas – one size does not fit all . Existem vários atores, vários estádios de afirmação, varias
necessidades – como responder a essas necessidades com instrumentos flexíveis? Responder a varias necessidades não
quer dizer se tem que “ir a todas” - políticas públicas envolvem escolhas. As abordagens de crescimento inteligente
implicam atender às características de cada economia regional – place based approach.
As políticas publicas têm de garantir o alinhamento de incentivos – sob pena de gerarem nados mortos. Tem de atingir o
fim a que se propõe utilizando os instrumentos da melhor maneira possível. Se calhar, a melhor maneira de manter a
produção de conhecimento entre a universidade do Minho e a Bosch é financiando a universidade do Minho e não a
Bosch. Isto tem que ser feito mais vezes e em Lisboa. Mas é difícil alterar o mapa de auxílios do estado. A administração
pública tem de ser menos fiscal e mais parceira.
Lisboa: Portugal sem Lisboa não existe no mapa. A única forma de atrair alguma coisa para Portugal é através de Lisboa,
que tem massa crítica, recursos, dimensão, etc. Lisboa tem efeito spill-over para todo o país.
Vitor Escária
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
Qualificação
Inovação
Promover um crescimento sustentado e
sustentável da economia portuguesa
alicerçado nas qualificações, no
conhecimento e na inovação
Garantir que temos empresas que reagem ao que é procurado.
Desafios:
- consolidar a internacionalização da economia portuguesa;
- continuar a melhorar as condições de financiamento das PME :
temos empresas que ganham concursos mas depois os bancos
portugueses não conseguem entregar uma carta de crédito que
seja aceite internacionalmente e que permita a essas empresas
expandirem-se internacionalmente;
- valorização da incorporação do conhecimento na atividade
económica.
Hoje conseguimos ter a Mercedes a querer instalar-se cá porque já temos boas condições para lhe oferecer. O que não temos ainda é a quantidade de recursos necessários e a flexibilidade de resposta para conseguir atrair estes
elementos que são aqueles que alteram a distribuição.
Mas Portugal fez um bom caminho porque já tem muita gente qualificada apesar de ainda ser uma pequena parte da população. A exiguidade de recursos humanos já estar a ser sentida: já perdemos muitos projetos por causa disso
- não apenas por falta de recursos altamente qualificados; não se construiu uma fábrica de conserva de atum em Viana do Castelo porque não se encontraram 500 mulheres para irem para lá trabalhar. É um problema de exiguidade
de recusos em que a questão das migrações e da sustentabilidade demográfica pode ser condicionante do nosso desenvolvimento futuro.
É necessário, em termos prospetivos, estar preparados para acomodar os efeitos das alterações climáticas, da indústria 4.0, da economia circular, etc. Temos de ter programas de política pública para acomodar e explorar essas
oportunidades sob pena de ficar arredados do processo de desenvolvimento.
Comentários:
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Fixar e expandir as actividades intensivas
em conhecimento e criatividade
Atrair talentos criativos e artísticos de todo o mundo
Renovar o tecido industrial associado ao conhecimento,
inovação e cultura
1. Assumir a cultura como vector decisivo para o aumento da competitividade da LVT e para garantir o seu
desenvolvimento sustentável
2. Afirmar na AML um cluster centrado nas actividades criativas e culturais, propiciador da emergência de um ambiente
criativo 4T (Tecnologia, Tolerância, Talento, Território)
3. Incrementar significativamente as actividades criativas na cidade de Lisboa, aproveitando/potenciando a proximidade
a inúmeras estruturas orientadas para a cultura
4. Apostar no desenvolvimento de projectos inovadores das classes criativas, em articulação com outras iniciativas
culturais, de valorização do património edificado e de promoção turística da RLVT
5. Aproveitar e dinamizar espaços e equipamentos desactivados (armazéns, fábricas, edifícios devolutos,…) que
potenciem a criação de pólos culturais alternativos que se assumam como potenciais âncoras turísticas municipais
6. Promover a RLVT como território exportador de bens e serviços nas actividades criativas e como pólo de atracção de
“mão-de-obra” de classes criativas nesta vertente, enfatizando a componente cultural de Portugal, a sua história e as
suas relações atlânticas
Incentivar a economia local através de
micro e pequenas-empresasCriação de emprego Desenvolver pequenas economias de recurso; desenvolver o mercado local;
Comentários:
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
João Vasconcelos
A indústria 4.0 é uma revolução em todos os setores. Mesmo as indústrias tradicionais, que poderão manter-se tradicionais, vão vender de maneira diferente, os fornecedores vão ser diferentes, os clientes vão ser diferentes. Por
enquanto só 1% das coisas à nossa volta é que estão ligadas à internet, mas isso vai mudar, ainda estamos só no início. E, como tal, temos de saber se nos vamos preparar para essa economia com o que já sabemos ou não.
De 2000 a 2017 o crescimento médio em Portugal foi 0,27. Os próximos 20 anos não podem ser iguais. O quadro comunitário de apoio alterou pouco isto. O próximo terá de ser diferente. Terá de investir na industria 4.0 mas em
Lisboa não há muito onde investir nessa área. O que Lisboa tem de muito bom é a capacidade de criação de modelos de negócio a partir das novas tecnologias.
O futuro vai ser de regiões. E esta região tem tudo o que é necessário para ser líder nesta quarta revolução industrial. Pela primiera vez há uma revolução que consiste na junção de muitas tecnologias e que não depende só de um
fator tecnológico, contrariamente a todas as outras revoluções industriais. Pela primiera vez na história da Humanidade, o único momento em que é possível a Portugal ter uma empresa numa revolução industrial é agora, no digital.
É a primeira vez na economia em que a localização, dimensão, e a ausência de recursos naturais relevantes não são impeditivos de fazermos parte. Temos infra estrutura tecnológica, universidades, geração mais qualificada de
sempre. Para uma empresa da quarta revolução indústrial o mais importante não é o conhecimento - é a qualidade de vida dos seus recursos humanos. Portugal tem, por isso, tudo para atrair essas empresas, que desenvolvem
conhecimento. O problema é que nós não estamos preparados para isso: não há um 2020 para isso. As políticas públicas estão focadas em quem tem stock, máquinas. A Farfetch tem um plano de investimento para Portugal de 120
milhões e nenhuma parte desse montante é elegível aos fundos comunitários. A Uniplaces investiu em Lisboa 14 milhões de euros e também não teve acesso aos fundos. O 2020 foi feito só para empresas como a Coca-Cola e a
Pfizer e não para empresas como a Netflix, que cresceu exponencialmente nos últimos 10 anos. Há muitas apps a funcionar em Portugal que movem milhões de euros mas que são ilegais à luz da lei portuguesa por falta de regulação
(fintech startups). E neste momento, tudo isto está a passar nós e nós não estamos a participar. O digital é a razão principal pela qual metade das empresas da Fortune 500 desapareceram desde 2000. No mapa das empresas
unicórnio (com menos de três anos e que valem mais de um bilião) e no mundo digital, a Europa nem aparece. A Alemanha é o país mais atrasado no digital e é ela que manda em Bruxelas. Mas o digital é a única maneira que
Portugal tem para sair dos 0,27 de crescimento, por isso é que é uma oportunidade única e histórica para nós. Shenzhem é uma capital da Ásia que duplicou o PIB em 20 anos porque apostou no digital. Shenzhen é hoje muito mais
relevante para a inovação tecnológica do que Silicon Valley e Portugal tem ótima relação com eles. Uma das maiores empresas da China fez o seu primeiro investimento estrangeiro em Portugal. Lisboa tem que liderar isto porque é
uma fonte de alunos, de know-how, de ciência.
As lojas não vão desaparecer, mas vão mudar. Começa-se a dar muito mais valor ao que é feito à mão e não à máquina. E isso é ótimo para Portugal. Porque a tecnologia não é tudo. O tecido indústrial português (não as
multinacionais em Portugal) não deveria fazer o caminho da indústria 4.0 e sim o da manufatura. Cada vez se valoriza mais o exclusivo feito à mão, personalizado. Sempre que se introduz tecnologia, robots, algoritmos ou softwares,
o que está a ser produzido perde valor. Todos os produtos de alto valor (luxo, gastronomia, vinho, turismo) são feitos à mão. Isso é ótimo para nós. Finalmente se está a atribuir valor ao que é feito por humanos. Todas as indústrias
que vão crescer vendem robots, mas em Portugal as que vão crescer não são essas. As que vão crescer são as que vão apostar nos setores que vão crescer graças à introdução de tecnologia. A resposta de Portugal à Indústria 4.0
pode deveria ser ter uma Bosch portuguesa; deveria ser a cultura, a história, a tradição, a gastronomia, o vinho, o sentimento, a maneira como recebemos os turistas, etc. É nisso que temos de nos focar.
Digital
Indústrias Criativas
CCDR LVTIndústrias Criativas
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MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Compromisso com a sustentabilidade e a coesão territorial
• Preservar o território e o património
• Transformar a Região Oeste num destino para visitar, mas
também para investir e viver
• Assegurar que a atividade turística gera um impacto positivo
nas populações residentes
Crescimento da Oferta Turística (Estadia Curta e Longa Duração)
• Aumentar a procura turística na região: número de dormidas
• Aumentar a receita proveniente do Turismo (em escala
superior às dormidas)
• Promover as escapadinhas de 1 e 2 dias na região em
consonância com a proximidade a Lisboa
Dinamização da Oferta Turística (Experiências)
• Assegurar a Oferta de Experiências associadas aos activos da
região
• Alargar a Oferta Turística a todo o ano, com dinamização da
oferta para os mercados externos, mas também para o mercado
interno
• Aumentar o número de turistas que visita a região pelas
Experiências
Especialização e Posicionamento do Turismo da Região (Ativos e
Tendências)
• Assegurar uma “imagem de marca” para a região
• Promover essa imagem no mercado interno e mercados
externos, nomeadamente mercado de proximidade
• Assegurar a satisfação e o envolvimento dos residentes
• Contrariar o impacto ambiental e territorial dos incêndios
anuais na Região
Valorização e Qualificação das Pessoas
• Promover a certificação e formação dos RH
• Fortalecer parcerias com entidades estratégicas na área da
Formação e do Turismo, como a Escola Superior de Turismo e
de Tecnologia do Mar
• Garantir a satisfação e a excelência nos serviços e alojamentos
de Hospitalidade (Hotéis e Restaurantes)
Água
Eleger o projeto tejo com ligação para o oeste como a maior
prioridade para a próxima década
Considerar-se a água como um recurso de origem coletiva para o
oeste
Abandonar a ideia das captações individuais
Ver a água como fonte de riqueza económica, riqueza social e
riqueza ambiental
Defender este projeto como uma fonte de vida para as gerações
futuras do oeste sequeiro
Projeto Tejo Elizete Jardim
Turismo como eixo estratégico de
desenvolvimento e dinamização do
território
Diferenciar o Turismo da Região Oeste pelos seus grandes ativos:
1. História, Cultura e Identidade
2. Gastronomia e Enoturismo
3. Turismo Ativo: Desporto de Mar e Natureza
4. Turismo de Saúde e Bem-estar
5. Turismo Religioso
6. Atividades artísticas e culturais
7. Hospitalidade
8. Fixação e Investimento na Região
Reforçar a posição da Região no turismo do País
Internacionalizar a Região do Oeste
Envolvimento e trabalho concertado com entidades locais e regionais
Conservação e preservação do Património (Infraestruturas e Tradições)
Promoção do Património Natural e Cultural
Atrair investimento e garantir uma oferta turística adequada (quantidade e qualidade), capaz de gerar reconhecimento
no mercado
Promoção do conhecimento e da partilha de informação e boas práticas
Posicionar o turismo como fator de competitividade para a economia da Região
Carlos Silva Neves
tema:
Agroalimentar e
Turismo
(CIM OESTE)
Turismo
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Organizações de
Produtores
Considerar e avaliar a importância das Organizações de
Produtores na economia regional de influencia
Considerar a sua dimensão e importância nacional e
internacional
Considerar o contributo para o emprego e a economia nacional
Considerar a sua dinâmica no conhecimento e na transferência
das tecnologias
Os investimentos realizados no planeamento, no
processamento, na concentração e na organização, na
comercialização, na produção de conhecimento e no
proporcionar e dinamizar novas gerações
Disponibilizar apoios e incentivos para a agricultura moderna, organizada e competitiva. Para além da manutenção dos
programas de financiamento aos investimentos, que têm permitido intervir no planeamento, no processamento, na
concentração, na comercialização, na produção de conhecimento e no incentivo às novas gerações, é imperativo:
- garantir o financiamento de estruturas de eficiência coletiva
- incrementar o consumo nacional das frutas e dos legumes e também do vinho
- garantir as especificidades regionais
- renovar o parque de máquinas nas explorações individuais
Ambiente e
competitividade
(ENEAPAI - Estratégia
Nacional para os
Efluentes
Agropecuários e
Agroindustriais)
Cumprimento do normativo ambiental e demais legislação
sectorial
Constituição de uma estrutura de missão
Promoção de soluções de encaminhamento de efluentes e de
modelos de gestão eficientes
Envolvimento dos municípios e das entidades gestoras regionais
do setor da água
Envolvimento dos municípios e das entidades gestoras regionais
do setor da água
Identificação das áreas passíveis de valorização agrícola, bem como daquelas em que essa prática está condicionada ou
mesmo interdita
Quantificação e caracterização dos efluentes/ matérias fertilizantes produzidos em cada região, pelo menos quanto à
respetiva composição em azoto e fósforo
Quantificação das necessidades nutritivas das culturas agrícolas e florestais a instalar nas áreas em que a valorização
agrícola é admitida ou condicionada
Encaminhamento dos efluentes/ matérias fertilizantes para valorização agrícola, função das culturas e das áreas
disponíveis
Encaminhamento das quantidades remanescentes dos efluentes/ matérias fertilizantes para outras regiões e/ ou
unidades de valorização/ tratamento/ destino final
Água
Aumentar a área de rega no Ribatejo,
Oeste e Setúbal, resolver problemas atuais
do rio, criar novas valências
Combate à desertificação agrícola
Abandono da utilização das águas subterrâneas
Controlo da intrusão salina
Redução dos prejuízos das cheias
Controlo da Poluição
Restabelecimento da navegabilidade no Tejo
Recuperação da Piscicultura
Desenvolvimento do Turismo
Produção de Hidro-eletricidade
Expansão da área regada
Projeto Tejo – Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo, Oeste e Setúbal Manuel Campilho
Produzir mais com menos
Promover parcerias entre ciência (controlo de pragas e doenças), empresas (pensar em disponibilizar verba para
investigação), setor público.
Mais tecnologia na rega, variedades adaptadas às regiões, maior aproximação entre produção e investigação,
Investir no incremento do valor dos produtos
Seletividade nos apoios à produção (garantia de escoamento do produto, culturas adaptadas às condições
edafoclimáticas da Região)
Aumentar a produtividadeIdentificar os solos próprios para cada variedade (e vice-versa)
Promover a colaboração com/entre organizações de produtores
Produção inteligenteApostar na formação/qualificação contínua dos produtores (incluindo os que não estão organizados)
Investimento em TIC
Organizações mais eficazes
(O Oeste não precisa de mais organizações, precisa é que as que
existem se juntem para terem dimensão)
Organizações com maiores dimensões, fortes para reagir mais rapidamente aos problemas e entrar mais rapidamente no
mercado
Capacitar as organizações de produtores
Apoios financeiros c/ majorações (apoios diferenciados para produtores organizados)
Circuitos curtos de comercialização
Regular/regulamentar os circuitos curtos de comercialização
(muito importantes na região onde há grande número de pequenos produtores em part-time que não estão associados,
criando por vezes alguma concorrência desleal)
Internacionalização
Promover a presença em mais mercados
Promover a celebração de mais protocolos sanitários e fitossanitários (exportação)
Maior aposta na Promoção (que geralmente é vista como um custo e não como investimento)
Apostar em novos produtos
Investir em seguros para as colheitas
Domingos dos
Santos
Comentários:
A estratégia apresentada é transversal e não apenas para a Região Oeste. É preciso apostar em novos produtos e noutras áreas que também têm importância para os agricultores, como a dos seguros agrícolas e de colheita e dos
mecanismos de financiamento privado.
Para fazer acontecer a estratégia apresentada "é necessário que as políticas públicas sejam objetivas, tenham objetivos, não se alterem de acordo com os ciclos políticos e sejam avaliadas periodicamente."
Elizete Jardim
Agricultura/
Fruticultura
tema:
Agroalimentar e
Turismo
(CIM OESTE)
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Promoção Tirar partido das vantagens da associação produção vinho/turismo (enoturismo) permitindo promover toda a Região
ConhecimentoPromover o trabalho conjunto entre Universidades, Politécnicos, INIAV, outros institutos e que o resultado
(conhecimento/investigação) seja colocado à disposição e utilizado pelos produtores
Organização da produção Apoios mais selectivos: ter em consideração aspetos como por exemplo a organização da produção, as castas produzidas
Mecanismos de gestão de criseDesenvolver mecanismos/estratégias que permitam respondem em tempo útil a questões como: Se há embargo à
importação de vinho, o que fazer? Como escoar a produção excedente?
SaúdeCampanhas de sensibilização por parte dos produtore assumindo que há aspectos negativos para a saúde no consumo de
vinho, divulgando simultaneamente os benefícios do consumo moderado e os malefícios do consumo excessivo
Com menor custo:
maior dimensão da propriedade;
mais mecanização;
mais conhecimento;
mais tecnologia;
maior produtividade da mão-de-obra (questão social e económica).
Com maior qualidade e sabor:
maior monitorização dos fatores de produção;
maior racionalização;
maior utilização de insetos polinizadores;
melhor gestão da água;
melhor gestão do solo;
melhor gestão das culturas.
De forma mais responsável:
maior controlo de resíduos nos produtos;
maior recurso ao equilíbrio biológico das pragas, doenças, vírus e bactérias;
maior alternância de culturas (rotações);
recorrer a cultivares menos sensíveis a agentes externos;
maior aposta no melhoramento genético / adaptação de cultivares às condições nacionais.
Respeitando o meio ambiente:
reduzir a utilização de produtos químicos não específicos;
reduzir a poluição da água e solos;
promover o equilíbrio entre as culturas e a envolvente da zona de produção (biodiversidade);
promover a utilização de insetos polinizadores e a formação de sementes.
Combatendo as alterações climáticas:
apoiar / incentivar o estudo e melhoramento genético de espécies / cultivares autóctones (caso pera ‘Rocha’);
apoiar / incentivar estudos de produtos / técnicas anti escaldão de frutos;
apoiar / incentivar estudos de stress hídrico e de sistemas de rega nas principais culturas da região;
apoiar a criação de pequenas barragens em zonas florestais.
com menor custo;
com maior qualidade e sabor;
de forma mais responsável;
respeitando o meio ambiente;
fazendo face ás alterações climáticas.
Produzir maior quantidade alimentos por
hectare;Rui Maia Sousa
(INIAV)
Luís Aniceto
Aspetos estratégicos para vinha no Oeste
para 2030:
Promoção
Conhecimento
Organização da produção
Utilização de mecanismos de gestão de
crise
Vitivinicultura
Agricultura/
Fruticultura
tema:
Agroalimentar e
Turismo
(CIM OESTE)
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
VitiviniculturaManter o peso do setor vitivinícola na
região
Produzir em larga escala
Preservar as produções muito caraterísticas (nichos)
Proteger as Denominações de Origem com grande tradição e
prestígio (Vinhos de Colares, Carcavelos e Bucelas, e Aguardente
da Lourinhã)
Preservar e valorizar os recursos genéticos endógenos
Adaptabilidade cultural
Viticultura de precisão:
Utilização de meios que atuam ao nível da fisiologia da planta, na mecanização das operações culturais
e na gestão da exploração agrícola.
Que permitam reduzir os custos de energia, reduzir o consumo de água e reduzir os desperdícios
Segurança alimentar e efeitos nutracêuticos:
estudo de compostos do vinho (endógenos ou exógenos) com efeitos nocivos ou benéficos para o consumidor
estudo da origem destes compostos no vinho
Qualidade e autenticidade
Desenvolvimento de metodologias para controlo da origem dos produtos vínicos:
controlo analítico da autenticidade do vinho
marcadores que identifiquem a origem
desenho de novos produtos vitivinícolas
aguardentes vínicas da Lourinhã
aproveitamento das graínhas
Redimensionamento das parcelas / explorações agrícolas
Financiamento dirigido
Mitigar os efeitos das ações climáticas
Eiras Dias
(INIAV)
Agroalimentar
Segurança alimentar
Alterações climéticas
Energia
Recursos (Água e solo)
Redução dos desperdícios
Transformar conhecimento em negócio
Maior foco na criação de valor
Mais investigação aplicada e Inovação
Maior envolvimento das empresas
Inovação na agricultura
Ecossistemas de Inovação:
Presença de Centros de Investigação
Recursos humanos altamente qualificados
Capital de risco disponível
Cultura de empreendorismo – “risk-taking”
Empresas focadas nas necessidades do cliente
João Lima
(INIAV)
tema:
Agroalimentar e
Turismo
(CIM OESTE)
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MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Confederação
Portuguesa da
Construção e do
Imobiliário
Reconhecemos a importância dada pelo Governo, em especial pelo Senhor Ministro do Trabalho, à sustentabilidade demográfica. Definindo-a como um prioridade nacional no próximo quadro financeiro da União Europeia, apontou
a necessidade de mobilização de "toda a sociedade" e "o mais largo consenso possível".
Este consenso tem de assentar nas mais diversas dimensões desde o mercado de trabalho, às políticas migratórias, às políticas de apoio à família até ao desenvolvimento dos investimentos na rede dos equipamentos sociais.
Tal como tem sido afirmado, o nosso País, enfrenta, neste momento um processo designado por “dupla evolução demográfica”, marcado por fenómenos como a queda da natalidade, associada a uma natural tendência de
estrutural e civilizacional para o aumento da esperança de vida, a que se juntam alterações significativas nos fluxos migratórios. É conhecido que Portugal, num curto espaço de tempo, passou de um País que atraía imigrantes, para
um País que fornecedor de emigrantes, cada vez mais qualificados.
Trata-se de uma realidade plenamente confirmada pelas projeções a longo prazo, nomeadamente da Comissão Europeia, que apontam de forma dramática, para uma queda da população esperada no espaço de algumas décadas
que atinge, em alguns cenários, alguns milhões de habitantes de diferença.
As consequências poderão ser extremamente penalizadoras para o nosso País, exigindo-se, por isso, o estabelecimento de estratégias que possam combater / inverter esta tendência. Portugal, assente na diversidade das suas
regiões – bem espelhada no potencial que é evidenciado pela Região de Lisboa e Vale do Tejo – tem de dar resposta a este desafio.
Neste contexto, qual poderá ser o papel das migrações? Qual o saldo migratório necessário para contrariar tais tendências demográficas? Como poderão as migrações responder às necessidades futuras do mercado de trabalho, no
total e por níveis de qualificação? Qual será o impacto das migrações no sistema da Segurança Social, em particular no subsistema de pensões de velhice?”
São questões que de uma forma pragmática evidenciam os desafios aos quais há que corresponder, pelo que se, por um lado o país se deve manter aberto à imigração, deverá poder captar os cidadãos nacionais, apresentando-se
territorial, económica e socialmente competitivo, promovendo a inovação, o empreendedorismo e a qualificação de recursos.
Por fim, de realçar que este é um desafio que tem de ser perspetivado à escala nacional, corringimdo assimetrias que muito prejudicam territórios de baixa densidade.
Pessoas – Sustentabilidade demográfica,
Migração, Saúde e Inclusão Social
Sustentabilidade – Alterações
climáticas, Energia, valorização dos
Recursos, Florestas, Economia Circular,
Biodiversidade, Água, Ar, Ruído e Riscos
Território – Territórios inteligentes,
Competitividade dos territórios,
Mobilidade e Logística, Regeneração
Urbana, Cultura, Habitação e Serviços
de Proximidade
A fileira da Construção e do Imobiliário é prioritária na agenda do desenvolvimento sustentável. Não só engloba as três vertentes da sustentabilidade, como tem, em cada uma delas, uma relevância muito expressiva. Conjuga as
condicionantes económicas, o desempenho ambiental e a equidade social. Estas dimensões estão presentes nos projetos e intervenções que promove, com um impacto direto na qualidade de vida das populações.
Desempenho energético, gestão eficaz dos recursos, produção e utilização de eco-materiais na construção e reabilitação de infraestruturas e de edifícios, são desafios impostos pela transição para uma economia de baixo carbono,
que necessariamente determinaram ajustamentos em toda a fileira da construção e do imobiliário. A Comissão Europeia traçou ambiciosos objetivos neste domínio e vê no nosso Setor um instrumento imprescindível para os
alcançar. É fundamental para a obtenção do objetivo de longo prazo da UE em matéria de redução em 80%-85% das emissões de gases com efeito de estufa. O sector terá de contribuir com uma redução de cerca de 40% a 50% em
2030 e de cerca de 90% em 2050. O produto da Construção e Imobiliário passou a ter uma abordagem económica, social e ambiental que vai para além do momento do investimento. Esta é uma preocupação que agora recai sobre
todo o seu ciclo de vida, à qual as empresas estão a corresponder plenamente.
Porém, exige-se a adequação de normas legais. Veja-se o caso dos eco-materiais e materiais reciclados, cuja introdução e reutilização na construção tem vindo a ser feita de uma forma relativamente lenta, pois está dependente do
processo de normalização, que decorre a um ritmo mais demorado do que seria desejado.
Qualidade de vida, otimização de recursos naturais, eficiência tecnológica, ambiental e mobilidade, são aspetos que terão de ser considerados no pensamento e desenvolvimento atual das “novas” cidades. Está em causa, uma
economia local orientada por e para objetivos concretos, uma gestão e organização integrada, uma rede tecnológica inovadora e modelos de governança conhecedores das realidades locais com respostas rápidas e adequadas aos
problemas e desafios que se colocam nos espaços urbanos.
Ou seja, têm de ser espaços dinâmicos, abertos, com capacidade de adaptação a contextos em permanente mudança, que, mediante um planeamento estratégico e a combinação de investimento público e privado, contribuam
decisivamente para o sucesso e a qualidade de vida dos seus cidadãos. Neste contexto, estamos perante uma oportunidade única. Dada a dinâmica que o mercado imobiliário está a conhecer, este é o momento certo para dar
dimensão às “cidades inteligentes”, desencadeando um verdadeiro processo de “Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável”. Ou seja, está em causa muito mais do que a recuperação física do nosso património construído. A
sustentabilidade, a eficiência energética, a boa Gestão do Espaço Urbano e do Sistemas de Mobilidade, energia, água, resíduos e a incorporação de Tecnologias que permitem reduzir Custos de Contexto e, inclusivamente, fomentar
o empreendedorismo, a inovação e a participação cívica.
Este é o momento para potenciar a competitividade e a produtividade territorial. É unânime reconhecer que a Europa e, em particular, Portugal, depende fortemente das cidades, no âmbito das quais as empresas podem tirar
partido das economias urbanas e das redes de ligação aos mercados mundiais. Este é um desafio para o presente que deverá combinar a visão pretendida pela “Nova Geração de Políticas de Habitação” e as prioridades a concretizar
no novo ciclo de programação dos Fundos Comunitários, no debate que está a ser feito para o período pós 2020.
A definição de uma “Nova Geração de Políticas de Habitação”, reflete um debate que é essencial para que se possam reunir os necessários consensos em torno de um domínio estratégico fundamental para o País. Mais do que uma
“Nova geração de Políticas da Habitação”, esta é, verdadeiramente, uma nova oportunidade para gerar políticas de habitação adequadas à nossa realidade económica e social. E, por isso, trata-se de uma matéria na qual toda a
sociedade se deve empenhar. Este é o momento certo para implementar uma estratégia capaz de conciliar a necessidade de maior coesão social e territorial, com temas como as cidades inteligentes, a sustentabilidade e a criação de
emprego. Não podemos criar entraves a atividades económicas muito relevantes, como o turismo e o comércio, nem ignorar a fiscalidade do imobiliário, que penaliza investidores, empresas e famílias.
Depois de o Governo ter repetidamente afirmado – e materializado na sua orgânica – a importância da Habitação, é essencial a definição de uma política estratégica, que assuma o espaço urbano nas suas múltiplas dimensões, como
polo de crescimento e centro mobilizador do conhecimento, da ciência, da cultura e do lazer, sem descurar as questões de natureza social. Esta é uma questão transversal e intemporal que exige uma resposta suficientemente
ampla, assumindo a importância que lhe é devida, enquanto tema central do debate social e político.
A Regeneração e Reabilitação Urbanas, constituem uma oportunidade única para dar resposta a estas questões. Face a esta situação é necessário pensar como atrair mais e melhor investimento para as nossas cidades e, em
particular, para a Reabilitação Urbana e ganhar uma escala nacional. Apesar dos resultados positivos conseguidos, em especial, em certos espaços urbanos como é o caso de Lisboa, a verdade é que não temos conseguido gerir de
forma adequadas as oportunidades que a atual conjuntura tem proporcionado. Porém, é necessário assegurar a estabilidade e a credibilidade do nosso sistema fiscal, num contexto em que Portugal compete com outros países
europeus.
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tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Confederação
Portuguesa da
Construção e do
Imobiliário
Conclusões
Produção, Qualificação e Inovação –
Empresas, Industria 4.0, Agricultura,
Agroalimentar e Segurança Alimentar,
Turismo, Indústrias Criativas, Emprego,
Capital Humano, Serviços de Elevado
Valor Acrescentado, Conhecimento,
Inovação, Qualificação, Ensino, Novas
Técnologias e Digital
As estruturas extremamente burocratizadas de funcionamento dos serviços da administração pública, constituem um factor paralisante das diversas actividades económicas e representam um custo oculto acrescido para os
investidores. Neste sentido, o excesso de legislação e de regulamentação constitui, não raras vezes, um factor gerador de interpretações contraditórias e ambíguas, situação que se reconduz ao ambiente propício para a propagação
da burocracia dos serviços que tendem, por vezes sem intenção, a dificultar a tramitação dos processos, pelas dificuldades que as referidas contradições e incertezas lhes colocam.
É por isso que o País exige um outro modelo no relacionamento entre a Administração Pública, seja ela Central ou Local, e os cidadãos.
Um País que se quer moderno e desenvolvido não pode continuar a funcionar ao ritmo actual. Os investidores e as empresas não podem continuar a ter de esperar anos ou mesmo décadas por decisões para os projectos que se
propõem desenvolver.
Desta forma, é necessário definir as regras e, depois, agilizar os processos para que as decisões sejam tomadas com rigor mas em tempo útil. Em especial, o licenciamento municipal e o ordenamento do território têm de poder ser
instrumentos ao serviço do desenvolvimento, assegurando a qualidade, a coerência e a sustentabilidade desse mesmo desenvolvimento.
Estas áreas terão de ser objecto da uma intervenção simplificadora, assente na capacidade de, sobretudo ao nível municipal, uniformizar regras, procedimentos e, sobretudo, as exigências que são feitas. Esta é, na verdade, uma das
maiores dificuldades que tem sido apontada pelas empresas no relacionamento com as entidades licenciadoras.
A era digital na Construção, para além de todos os processos associados à desmaterialização, à afirmação do “Big Data”, da “Internet of Things”, da realidade virtual, é, sobretudo, uma era de interação, ou seja, as pessoas, além de
meras recetoras de dados e informações, contribuem, também elas, para os resultados, ao apresentarem novas ideias e ao propor novas ações. Esta é a nova realidade da nossa Construção e, em particular, da Reabilitação Urbana
Inteligente e Sustentável, que resulta de um “novo” tecido empresarial especialmente vocacionado para dar resposta a exigências de qualidade e de inovação alinhada com as exigências de modernidade.
A colaboração entre escolas, universidades, centros de formação profissional e as empresas é chave para alcançar o sucesso nesta área.
Para concretizar estratégias de sucesso, é fundamental atrair o talento adequado, potenciar a formação, a aprendizagem e a qualificação dos recursos humanos. As políticas públicas, nesta área, para além de não corresponderem às
necessidades das empresas, não souberam antecipar a evolução do mercado. O que se passa no Setor da Construção e do Imobiliário, constitui um bom exemplo desta realidade, designadamente com a diminuição do número de
técnicos e profissionais que se previa saírem das nossas escolas e centros de formação profissional e a crescente procura de profissionais portugueses por parte de empresas nacionais e estrangeiras.
Estamos não só a falar de técnicos com anos de experiência acumulada mas, também, de jovens licenciados, cujo valor é imediatamente reconhecido por parte de grandes operadores internacionais. A grave crise que o Setor
enfrentou teve por consequência a diminuição da procura, seja ao nível dos cursos de ensino superior na área da engenharia, bem como de soluções formativas, adaptadas às novas realidades e técnicas construtivas.
De uma forma genérica conclui-se:
portuguesas serem ultrapassadas por empresas de outros países, seja no mercado interno, seja nos mercados externos.
de forma transversal. Devem ser os centros de formação profissional que os devem atribuir e reconhecer (qualificando também os que pela experiencia já detêm a competência).
de encontro às necessidades atuais de formação de cada Setor.
De uma forma sintética (no que se refere à área de intervenção da CPCI) consideramos essencial a definição de uma Estratégia para a Região de Lisboa e Vale do Tejo que tenha em consideração:
• Promoção do Investimento
• Qualificação: educação e formação
• Consolidação e Revitalização do Tecido Empresarial
• Competitividade fiscal
• Inovação e empreendedorismo
• Internacionalização
• Infraestruturas logísticas (“Dotar Portugal de infraestruturas logísticas competitivas”)
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estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
FCT
José Bonfim
Formas de atingir os referidos objetivos:
Para que Portugal possa atingir a meta de 3% de despesas em I&D face ao PIB em 2030 (com um peso relativo de 1/3 do setor público e de 2/3 do setor privado) importa desenvolver um esforço intensivo que implicará o acréscimo significativo de recursos humanos qualificados no setor público e
particularmente no setor privado. É também esperado que a prioridade estratégica que propomos para a RLVT, centrada na qualificação e atração de recursos humanos altamente qualificados, contribuía certamente para este objetivo nacional bem como para o posicionamento da região como polo
de excelência a nível europeu.
As atividades de Ciência e Tecnologia, pela sua própria natureza, tendem a assumir um espaço que tende a ultrapassar fronteiras territoriais delimitadas. Assim, sem prejuízo de a Estratégia em causa procurar responder a problemas específicos da região em matéria de Ciência e Tecnologia, e que
estejam identificados como críticos pela região, somos de parecer que os investimentos em C&T a realizar na região devem ter em conta desejavelmente os seus impactos e “externalidades” noutras regiões e em diferentes setores, para além de fronteiras regionais que se possam revelar artificiais
face à natureza dos projetos a implementar.
O facto de a região LVT acomodar uma massa crítica considerável (à escala do país) de recursos humanos, infraestruturas e equipamentos em várias áreas científicas e tecnológicas recomenda que a região não deixe de estar envolvida em projetos com incidência em outras regiões e, por outro lado,
deva ser parte ativa de iniciativas com liderança de outras regiões, procurando uma otimização de recursos a nível nacional.
A produção de conhecimento científico e tecnológico faz-se crescentemente em rede, no quadro de um paradigma de inovação aberta que se afirma como dominante.
Nesse sentido, sugerimos que, sempre que adequado, sejam introduzidos critérios de valoração para projetos que apresentem no seu plano de implementação formas de articulação com promotores em outras regiões.
Perspetiva da FCT sobre Estratégia 2030 para a Região Lisboa e Vale do Tejo
Prioridades estratégicas e objetivos
Uma prioridade estratégica, de natureza transversal, que se impõe a nível nacional e concomitantemente com a necessidade de acompanhamento a nível regional, centra-se no desafio muito relevante de aumentar muito significativamente o investimento em I&D de modo a que o país pudesse
atingir a meta de 3% face ao PIB em 2030.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) considera que a qualificação e atração de recursos humanos deverá constituir uma aposta relevante e significativa para a região de Lisboa e Vale do Tejo de forma a contribuir para tornar a região num polo com acrescida capacidade de atração científica
e tecnológica a nível europeu e global, num quadro de uma estratégia da região centrada em maximizar o valor acrescentado e impacto das atividades a nível económico, científico e cultural.
A região de LVT apresenta potencial para se aproximar do modelo das regiões mais inovadoras no espaço europeu e global, com intensa vida cultural e caraterizadas por desenvolverem atividades de alto valor acrescentado e possuírem um elevado potencial científico, nomeadamente a nível de
recursos humanos altamente qualificados, onde a existência de uma elevada concentração de doutorados tende a ser determinante.
O referido potencial de recursos humanos altamente qualificados será um fator crítico para propiciar a inserção mais intensa dos atores em ciência, tecnologia e inovação em redes internacionais que desempenham papel essencial e liderante na competição existente no espaço europeu e global.
Neste contexto, refira-se, por exemplo, a relevância do desenvolvimento de competências na região a nível de tecnologias “emergentes” de natureza transversal (como o conjunto das tecnologias digitais entre outras). Reconhecendo que já existe um volume razoável de recursos altamente
qualificados a este nível, é manifesto que a região precisa de evoluir para a constituição de massas críticas a esse nível de modo a densificar a inserção em redes internacionais acima mencionadas.
Embora se tenha vindo a assistir a uma evolução positiva no esforço de formação avançada em Portugal ao longo das últimas décadas, nomeadamente a nível de novos doutoramentos, a região LVT (para além do país) continua a apresentar insuficiência de recursos humanos com os perfis de
qualificação capazes de preencher necessidades em certas áreas, nomeadamente naquelas que estão próximas de tecnologias, serviços e setores de atividade intensivos em conhecimento (algumas dos quais emergentes e que constituem uma oportunidade para Portugal na próxima década).
Em certas áreas a existência de massas críticas em recursos humanos altamente qualificados em territórios pertinentes, dotados igualmente das necessárias infraestruturas, constitui um elemento chave para que uma região como a LVT possa atingir o estatuto de região avançada em termos de
conhecimento e desenvolvimento tecnológico.
É inquestionável que a competitividade internacional da região LVT (bem como naturalmente do país) será criticamente beneficiada pelo reforço da capacidade científica e tecnológica instalada, considerando não só as infraestruturas e equipamento disponíveis mas, de forma crítica, o stock de
recursos humanos altamente qualificados conforme acima indicado.
A FCT não pretende indicar áreas prioritárias em detrimento de outras para a região de Lisboa e Vale do Tejo, mas chama a atenção que está a prosseguir um esforço significativo de elaboração de Agendas Temáticas de Investigação e Inovação nos temas seguintes:
o Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade
o Arquitetura Portuguesa
o Ciência Urbana e Cidades para o Futuro
o Cultura e Património Cultural
o Economia Circular
o Espaço e Observação da Terra
o Inclusão e Cidadania
o Indústria e Manufatura
o Mar
o Saúde, Investigação Clínica e de Translação
o Sistemas Ciberfísicos e formas avançadas de computação e Comunicação
o Sistemas Sustentáveis de Energia
o Trabalho, Robotização e Qualificação para o Emprego em Portugal
o Turismo, Hospitalidade e Gestão do Lazer
Estas Agendas pretendem identificar desafios e objetivos para cada uma das áreas temáticas em jogo, numa perspetiva de médio e longo prazo (onde o ano de 2030 surge como referência indicativa) bem como as questões de investigação e inovação futuras que sejam identificadas como possuindo
potencial para se tornarem crescentemente relevantes nesse quadro.
Cada Agenda está a ser discutida e elaborada por um elevado número de peritos indicados por unidades de investigação, empresas e entidades de referência em vários setores de atividade. Cada Agenda deverá proporcionar uma visão do que se configura como tendências de evolução da respetiva
área temática em jogo nas vertentes de investigação e de inovação em Portugal e tendo naturalmente em consideração o contexto internacional e o estado da arte.
Estas Agendas começarão a ter em breve versões preliminares que irão ser discutidas em workshops públicos e prevê-se que um número significativo das mesmas esteja disponível em Julho de 2018, quando do evento CIENCIA 2018 a organizar pelo MCTES-FCT.
A FCT tem a expectativa de que as Agendas Temáticas acima indicadas (e outras que se possam vir a desenvolver) venham a constituir fonte de inspiração a diversos níveis, nacional, regional e institucional, com vista à focalização de esforços em torno de desafios e questões de investigação e
inovação que contribuam igualmente para o desenvolvimento dos territórios.
Em anexo, encontram-se, a título de exemplo, a indicação de focalização temática de várias Agendas e a menção a desafios e objetivos que pretendem endereçar, alguns dos quais poderão naturalmente ser de interesse para a região LVT.
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quais as formas de
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ANACOM
Ainda ao nível concelhio, no final de 2017, não estavam ainda credenciadas no Sistema de Informação de Infraestruturas Aptas (doravante, SIIA) cinco Câmaras Municipais pertencentes à RLVT e que, em consequência, não têm acesso às infraestruturas aptas disponibilizadas pelos operadores e nem
aos anúncios de obra do respetivo município. Adicionalmente, sugere-se que a própria CCDR LVT se credencie no SIIA, para facilitar o futuro acompanhamento de estratégias de desenvolvimento regional que assentem ou dependam em infraestruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações
eletrónicas.
Informação ao nível da freguesia
Considerada a informação disponível por freguesia (a mais recente, reportada ao 2º trimestre de 2017) sobre a cobertura e penetração das RAV fixas para as 355 freguesias que integram a RLVT, conclui-se que, em mais de metade dessas freguesias, a cobertura das RAV fixas é já superior a 50% e
em uma em cada quatro freguesias a penetração também é superior a 50%.Especificamente sobre a taxa de cobertura, releva-se que em 102 freguesias esta era quase nula, podendo estas freguesias, nestes casos, serem candidatas a programas especiais de promoção da oferta no quadro de prioridades estratégicas que essa Região venha a estabelecer (eventualmente com
apoio de fundos públicos) visando a redução das assimetrias que se verificam no seu seio, em matéria de acesso às RAV.
No tocante à adesão (medida pelas taxas de penetração) às RAV, esta é inferior a 1% em 113 freguesias, também em resultado de uma fraca cobertura verificada nas mesmas, pelo que em casos de potenciais programas de promoção da procura deste tipo de tecnologia, se poderiam vir a considerar
estas freguesias, bem como as 84 freguesias com taxa de penetração até 25%.
Ainda sobre as RAV fixas, dez dos 52 concelhos pertencem à lista de concelhos abrangidos pelo concurso de implementação das NGA nas áreas rurais pertencem à RLVT, quatro com obrigação de passagem de RAV fixa pela DSTelecom Norte e seis com obrigação de passagem de RAV fixa pela
Fibroglobal.
2. Desenvolvimento das comunicações móveis
Relativamente ao desenvolvimento das comunicações móveis, destaca-se que a preparação da introdução do 5G em Portugal deverá ter em conta os desenvolvimentos a nível comunitário, nomeadamente o 5G Action Plan . Adicionalmente, na sequência dos objetivos de conectividade gigabit
propostos pela Comissão Europeia (CE) - Commission communication "Towards a European Gigabit Society” - o 5G irá ser uma das tecnologias que servirá para cumprir esses objetivos. Na sequência do exposto, deverá ser avaliado em que medida a Agenda Portugal Digital deverá ser atualizada,
com o objetivo de acomodar o 5G, assim como os novos objetivos de banda larga de conectividade gigabit.
Parque
Tecnológico de
Óbidos
Miguel Silvestre
"Registando o elevado interesse da coesão territorial, social e económica para o desenvolvimento equilibrado do país, apresentam-se seguidamente algumas perspetivas associadas ao sector das comunicações que a CCDR LVT poderá considerar úteis na definição global da Estratégia 2030."
1. Cobertura e adesão às redes de alta velocidade (RAV)
Informação ao nível concelhio
De acordo com os dados ao nível dos concelhos de Portugal mais recentes (3º trimestre de 2017), disponibilizados pelos prestadores de serviços de comunicações eletrónicas, a RLVT tem, em termos médios, uma maior cobertura e adesão às RAV (fixas e móveis) , face à restante área do país .
Em especial, destaca-se que:
• Na RLVT, a taxa de penetração dos clientes residenciais com banda larga fixa (BLF) nos alojamentos familiares clássicos é superior em 19 pontos percentuais à média verificada para Portugal sem a RLVT.
• Se considerados somente os clientes RAV (fixas e móveis), a taxa de penetração dos alojamentos clássicos na RLVT é superior em 23 pontos percentuais à média verificada para Portugal sem a RLVT.
• A taxa de cobertura de RAV (fixa e móvel) nos alojamentos clássicos na RLVT é superior em 45 pontos percentuais à verificada no resto do país.
Acresce que a proporção de acessos (cobertura e penetração) na RLTV, face ao total de Portugal, é maior do que a proporção de famílias nessa região, no total de famílias em Portugal. Ou seja, 36% das famílias em Portugal residem na RLVT, o que compara com mais de metade (53%) dos acessos
(cobertura) de RAV (fixa e móvel) em Portugal localizados na RLVT e com quase metade (48%) dos clientes com RAV (fixas e móveis) associados a esta região.
"Os pontos apresentados estão direcionados para a região oeste e não tanto para RLVT porque nos parece que é importante esta visão própria e o seu posterior enquadramento numa visão mais abrangente. O Parque Tecnológico de Óbidos enquanto entidade tem todo o interesse em contribuir
futuramente de forma mais sistematizada e abrindo os contributos às empresas e outras entidades com quem tem parcerias e que possam ser relevantes para o processo."
1 Clarificação administrativa: A região (?) ou a CIM Oeste não deveria continuar neste limbo administrativo que a reparta entre fundos comunitários na Região Centro e no planeamento, ordenamento, agricultura, etc, na Região LVT. É uma situação que chega a ser inusitada e que na verdade só
afasta os atores do território que se vêem forçados a interpretar duas estratégias e a vender o seu projeto a duas entidades diferentes.
2 Urbano e Rural: O magnetismo de Lisboa não está a ser estruturado de forma consistente quando se perspetiva o desenvolvimento do território. O excesso de centralismo do Estado, a natural tendência do Mundo para os grandes centros urbanos, estão a promover o esvaziamento de
competências do território e a concentrá-los na cidade. É imperativo dar força a entidades do Oeste como projetos e espaços de apoio ao empreendedorismo como o Parque Tecnológico de Óbidos (integrando-os até nas estratégias da capital se for esse o caso), nos poucos centros de investigação
científica do território, nas instituições de ensino superior.
3 Uma aposta clara na Ciência e na Investigação e Desenvolvimento: É incrível que a região com a agricultura mais desenvolvida do país (Oeste) não tenha uma entidade ou um lab de uma Universidade! O trabalho de recuperação do COTHN é muito importante, mas não chega. No Parque
Tecnológico estamos nos últimos anos a reunir parceiros para que possamos criar um projeto de I&D para a digitalização e automação da gestão e produção agrícola. Devia ser uma prioridade da região ser o território do país de agricultura inteligente e sustentável. O Parque Tecnológico está
também a criar um eTourism Lab porque acreditamos que esta região e Óbidos, em particular, tem tudo para ser uma referência mundial em modelos de gestão turística. Temos condições ímpares para aplicar tecnologias para recolha e análise de dados (biga data).
4 Talento: é preocupante a inexistência de uma estratégia para o Talento que vá para além da realidade da capital. O futuro da região vai centrar-se nesta matéria. Há cada vez mais gente consciente desta realidade e a verdade é que projetos como o Parque Tecnológico, quando conjugados com a
fileira do Surf por exemplo, criam uma dinâmica muito particular. No entanto, existem duas questões urgentes a resolver:
- Housing: não existem soluções de residência flexíveis para jovens trabalhadores. Nós em Óbidos temos projetos que não podemos desenvolver porque o Parque Tecnológico foi sujeito a condições abstrusas quando da sua aprovação pela CCDR LVT. Está-nos vedada a possibilidade a evolução para
um conceito de Campus pelo PDM.
- Mobilidade: É impossível ter uma vida autónoma nesta região sem um automóvel. É urgente, imperativo, alterar esta realidade. No Parque temos perdido investimento, colaboradores, por isto. E o que nos preocupa é que não vejo grandes alterações no cenário futuro.
5 Digitalização e Automação: Entre Lisboa e Leiria este é um tema quase invisível e inaudível. É fundamental que a região se assuma como uma referência. Nós queremos participar nesse processo. Parece-nos absolutamente crítico que possamos ser a primeira região do país a estudar o impacto
deste processo ao nível do emprego. Não compreendo como em tantos estudos encomendados por tantas entidades, isso não pareça ser prioritário. Quantos empregos vão ser perdidos e quantos vão ser criados com a transformação digital em curso?
6 Afirmação tecnológica: a região (fora de Lisboa) promove tecnologias e soluções que não têm qualquer visibilidade per si. E deveriam ter. Há que dar espaço ao que acontece no território e há que visitar os projetos sem que seja necessário o convite oficial. A região fora de Lisboa é mais que
agricultura e turismo. É importante posicionar a região como um potencial hotspot de inovação.
7 Formação/treino/masterclass/workshops: Seja qual for o nome é importante que os temas críticos do nosso desenvolvimento sejam insistentemente trabalhados junto de técnicos da administração pública (toda ela), empresários, estudantes e trabalhadores. É fundamental que consigamos
queimar algumas etapas e possamos recuperar tempo face a outros territórios. Falar de Digitalização não pode em 2018 ser um tema estranho para tanta gente. No terreno avançamos em processos muito lentos de evangelização. Falta mais compromisso!
8 Ambição: a região é consecutivamente travada no que concerne a modelos de desenvolvimento mais ousados, quer seja na produção de aquacultura ou bivalves, em projetos de inovação tecnológica e industrial. Os documentos devem ser mais ambiciosos e não apenas normativos. Se
ambientalmente não queremos aquacultura intensiva então os documentos devem referir que a nossa aposta deve ser em produções pequenas e de grande qualidade (o caminho que acredito), em sistemas de cogestão de pescas (já existem exemplos que devem ser replicados), a valorização do
emprego azul (a regeneração do emprego do mar é um desafio crítico e nós temos parcerias que querem participar nesse processo). O mesmo com a agricultura, menos produção intensiva e mais marketing intensivo e novas fileiras que acrescentem valor.
9 Autonomia e Responsabilização: A legislação em Portugal é claustrofóbica, bem como o sistema fiscal. É impossível aos agentes do território avançarem mais depressa e melhor com um sistema tão inflexível e incongruente. Há que simplificar os instrumentos burocráticos aos empreendedores e
cidadãos. A digitalização de serviços é fundamental, mas é preciso ir mesmo ao coração do sistema e mudar filosofias de funcionamento. Não é possível continuar a ter partes do território que têm duas, três entidades a quem tem de se apresentar projetos ou solicitar pareceres. Criem-se agências,
comissões, taskforces, qualquer coisa que termine com esta viciação do sistema. É o Estado que deve ir ao encontro do cidadão e não ao contrário.
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Tendo em atenção as especificidades das RA, a solução deverá envolver todas as interligações integradas num “anel CAM”. Refira-se estar prevista uma nova ligação entre a Madeira e o Continente, através do cabo Ellalink. Contudo, no que diz respeito à ligação entre os Açores e o Continente, bem
como entre os Açores e a Madeira, não existe, para já, qualquer previsão de novas ligações.
Será assim necessária uma solução que seja implementada e que esteja operacional no início da próxima década (prevê-se que o tempo que medeia entre a tomada de decisão para construção e a entrada em operação de um sistema de cabo submarino será no mínimo de dois a três anos).
Confirmando-se que um menor interesse comercial poderia limitar a captação de investimentos privados, a interligação entre as RA e o Continente poderá apelar a investimentos públicos, por forma a alcançar uma solução que ofereça qualidade de serviço a preços tais que possam permitir aos
cidadãos do Continente e das RA interligarem-se em condições semelhantes às do Continente ou dentro de cada RA, sem se recorrer a trânsitos internacionais, via terceiros países.
ANACOM
Por outro lado, tem-se vindo a constatar uma tendência crescente, principalmente entre os jovens, no acesso a conteúdos televisivos através de plataformas não lineares (e.g., OTT, TV catch-up), muitas vezes por meio de outros dispositivos que não o televisor tradicional (e.g., smartphones,
tabletes).
As mudanças nos hábitos de visualização não conduzem, por si só, ao fim da TDT, mas colocam a questão de esta continuar ou não a ser uma plataforma relevante para a prestação de serviços de televisão a longo prazo, nomeadamente a partir de 2030.
Assim, poderá fazer sentido ponderar, na RLVT, a possibilidade de utilização de meios alternativos à plataforma terrestre, para assegurar o acesso da população, a partir de 2030, aos serviços de programas televisivos de acesso não condicionado livre, incluindo o serviço público de televisão.
4. Acesso a meios de transmissão internacional e CAM
No acesso a meios de transmissão internacional e no triângulo Continente-Açores-Madeira (CAM), o sector é caracterizado pela presença de várias redes de comunicações eletrónicas fixas, incluindo sistemas em cabo submarino. Estes sistemas, detidos na base de consórcios de operadores ou por
entidades privadas, dão suporte, quer à interligação internacional, quer à interligação entre o Continente e as Regiões Autónomas (RA).
No Continente, na RLVT, existem três estações de amarração de cabos submarinos, em Carcavelos (PT-ALTICE), no Seixal (TATA) e em Sesimbra (PT-ALTICE). Atualmente, amarram no país nove sistemas internacionais nas estações atrás referidas. A interligação no triângulo CAM é assegurada em
exclusividade por sistemas em cabo submarino que do lado do Continente amarram na estação de Carcavelos.
A infraestrutura de comunicações que interliga um país aos restantes é crítica para o seu desenvolvimento económico e social. Portugal tem um leque diversificado de acessos internacionais que operam em paralelo, beneficiando de uma posição geoestratégica privilegiada, sendo um nó relevante
na rede de cabos submarinos internacionais e oferecendo a operadores de vários continentes a interligação de trânsito entre sistemas internacionais que amarram em Portugal.
Os investimentos em conetividade internacional são indispensáveis para que Portugal continue a usufruir de um acesso internacional autónomo, diversificado e competitivo. Para os serviços de comunicação eletrónica (excetuando a radiodifusão de TV, que deverá continuar a dar preferência à via
satélite), os cabos submarinos asseguram e deverão continuar a assegurar muito perto da totalidade da capacidade de transmissão entre continentes e até mesmo entre países do mesmo continente (com exceção da situação de interligação entre países vizinhos).
Confrontamo-nos hoje com novas necessidades de interligação fortemente consumidoras de capacidade de transmissão nos sistemas submarinos, sendo exemplos o tráfego potenciado por acessos e backup de armazenamento de dados (Data Centres, computação em nuvem, etc.) e tráfego
associado à IoT (Internet das coisas) e M2M (máquina-a-máquina). A estas necessidades deverão ser adicionadas outras que são igualmente consumidoras de capacidade de transmissão internacional e que estão normalmente relacionadas com projetos científicos, interligação entre centros de
investigação, assim como entre redes universitárias.
É expectável que novos cabos submarinos sejam estabelecidos a um ritmo mais acelerado, até porque os atuais sistemas óticos poderão vir a ser considerados obsoletos, quer em termos tecnológicos, quer em termos comerciais, mais cedo do que se esperava há anos. Para que o país aproveite a
sua posição geoestratégica, deverá desenvolver uma estratégia de amarração de novos cabos submarinos (no Continente e nas RA), já que a mesma poderá potenciar o aparecimento de outras oportunidades de negócios associados às comunicações eletrónicas e não só.
A amarração em Portugal de novos sistemas com tecnologia de ponta e com capacidades muito superiores às atuais pode abrir oportunidades para a localização em Portugal de interventores da indústria de conteúdos e de armazenamento de dado, para além de dar resposta:
• à criação de centros de investigação e à sua interligação internacional;
• à interligação de redes científicas;
• à implantação em Portugal de novas indústrias ligadas a novas tecnologias;
• ao desenvolvimento de negócios dos operadores (atuais e novos) e de novos fornecedores de conteúdos.
No final da próxima década, dos atuais nove sistemas internacionais que amarram em Portugal, só quatro no máximo é que ainda poderão estar ao serviço, sendo que estes poderão estar tecnologicamente obsoletos nessa altura ou apresentar limitações em termos de velocidade de transmissão
caso não sofram modernizações tecnológicas.
No seguimento de uma situação observada nas principais rotas internacionais, é expectável que na próxima década se verifique que os sistemas submarinos internacionais sejam na sua maioria detidos pelos operadores comummente apelidados de OTT (Over The Top), sendo exemplo a Google, o
Facebook, a Amazon ou a Microsoft.
A partir de 2024-2025, o mais tardar, prevê-se que as atuais interligações em fibra ótica das RA ao Continente (ramos domésticos dos cabos submarinos internacionais ATLANTIS-2 e COLUMBUS-3) chegarão ao fim da sua vida útil. Será necessário nessa altura ter alternativas via cabo submarino já em
operação. A solução poderá passar pela implementação de um novo anel em fibra ótica que interligue, em triangulação, as RA e o Continente (vértices do triângulo no Continente, na Madeira e nos Açores), já que, sendo fundamentais as interligações entre a Madeira e o Continente e entre os
Açores e o Continente, a interligação entre a Madeira e os Açores também continuará a ser fundamental, nomeadamente por motivos de securização das primeiras interligações (restauro do tráfego em caso de falha de uma das interligações da RA ao Continente).
Assim, tendo em vista os três objetivos de conetividade gigabit propostos pela (CE):
(i) “All main socio-economic drivers should have access to gigabit connectivity: schools, business parks, universities, research centres, hospitals, etc.”;
(ii) “All urban areas and major roads and railways should have uninterrupted 5G coverage; 5G should be commercially available in at least one major city in each EU Member State by 2020;” e
(iii) “All European households, rural or urban, should have access to connectivity offering a download speed of at least 100 Mbps, upgradable to gigabit speed.”,
e no âmbito da atualização da Agenda Portugal Digital, estes objetivos poderão desempenhar um papel importante no desenvolvimento da RLVT.
3. Evolução da televisão digital terrestre (TDT)
Quanto à TDT, a Decisão do Parlamento e do Conselho Decisão (UE) 2017/899, com base no “Relatório Lamy” para a CE, estabelece no seu artigo 4º que os Estados-Membros devem assegurar até 2030 a sub-faixa 470-694 MHz para a sua radiodifusão. Contudo, e apenas de acordo com o referido
relatório, a situação deverá ser de novo analisada em 2025. Importa, neste contexto, ter em consideração o atual panorama relativamente à forma como se vê televisão em Portugal, quais os meios preferenciais e perspetivar as tendências futuras, nomeadamente face ao período temporal aqui em
causa.
Com efeito, o acesso a serviços de programas televisivos é feito maioritariamente através de televisão por subscrição (e.g., cabo, IPTV), sendo que a penetração da TDT tem vindo, paulatinamente, a diminuir, destacando-se igualmente a tendência na aquisição de televisores com ecrãs de grande
dimensão e imagem de melhor qualidade (e.g., HD, UHD), que necessariamente exigem uma maior largura de banda, não assegurada pela atual rede de TDT.
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MATRIZ SÍNTESE DOS CONTRIBUTOS DOS ORADORES E DAS ENTIDADES CONSULTADAS - Recebidos após 27-04-2018
tema subtemaquais as prioridades
estratégicas 2030quais os objectivos para cada uma dessas prioridades
quais as formas de
atingir esses objectivosEntidade
Acessibilidades
Garantir a competitividade das acessibilidades ao destino e promover a mobilidade dentro do território. Visão ET27: destino inclusivo, aberto e ligado ao mundo (ODS16).
Inovação
Estimular a inovação e empreendedorismo. Visão ET27: destino inovador e empreendedor (ODS9).
Sustentabilidade
Assegurar a preservação e a valorização económica sustentável do património cultural e natural e da identidade local, enquanto ativo estratégico, bem como a compatibilização desta atividade com a permanência da comunidade local. Visão ET27:
conservar e valorizar o património, em que se inscreve, naturalmente, o combate à mudança climática e aos seus impactos (ODS16).
Turismo de
Portugal
tema:
PRODUÇÃO
QUALIFICAÇÃO
E INOVAÇÃO
A proposta do Turismo de Portugal tem como mote «liderar o turismo do futuro» e assume a seguinte visão:
«Afirmar o turismo como hub para o desenvolvimento económico, social e ambiental em todo o território, posicionando Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos e sustentáveis do mundo».
Neste contexto, os contributos apresentados têm como referência a Estratégia Turismo 2027 (ET27) enquanto documento estratégico nacional para o turismo, o qual identifica alguns desafios que encontram consonância com os objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável definida pela Organização das Nações Unidas, sendo relevante a sua ponderação no contexto da preparação da Estratégia 2030 RLVT, no que respeita aos seguintes
desafios:
Pessoas
Promover o emprego, a qualificação e valorização das pessoas e o aumento dos rendimentos dos profissionais do turismo. Visão ET27: valorizar o trabalho e o talento (ODS8).
Coesão
Alargar a atividade turística a todo o território e promover o turismo como fator de coesão social. Visão ET27: promover um turismo ao longo de todo o território e todo o ano, promovendo um crescimento económico sustentado, inclusivo, produtivo e de
pleno emprego e reduzindo desigualdades regionais (ODS8 e 10).
Turismo todo o ano
Alargar a atividade turística a todo o ano, de forma a que o turismo seja sustentável. Visão ET27: promover um turismo ao longo de todo o território e todo o ano, promovendo um crescimento económico sustentado, inclusivo, produtivo e de pleno
emprego e reduzindo desigualdades regionais (ODS8 e 10).
Turismo
• Conservar, valorizar e promover o usufruto do património histórico-cultural e identitário assente em padrões de sustentabilidade.
• Promover o diálogo com as populações locais tendo em vista a encontrar soluções que vão ao encontro das necessidades dos residentes e atenuem potenciais impactes negativos nas comunidades locais, incluindo,
nomeadamente, atividades para a proteção da identidade/autenticidade (cultura de aldeia/bairro) – especialmente aplicável aos bairros históricos da cidade de Lisboa.
• Afirmar Lisboa como um destino multicultural e de forte vocação internacional.
• Promover a afirmação de Lisbon South Bay, também como uma das centralidades para investimento e desenvolvimento de atividades turísticas.
• Estruturar redes de oferta para desconcentrar a procura na região LVT.
• Desenvolver ações de regeneração urbana, assegurando-se a preservação de índices mínimos de «vivência de bairro/aldeia».
• Dragagem dos canais do rio tejo que consubstanciam pontos de interesse turístico para potenciar o aproveitamento dos mesmos, designadamente no segmento do birdwatching e do turismo de natureza.
• Desenvolver o enoturismo na região LVT, promovendo as rotas vínicas e a gastronomia regional.
• Qualificar e promover os principais spots de surf da região.
• Estruturar ofertas turísticas no Estuário do Sado e no Parque Natural da Arrábida, nomeadamente, no âmbito do turismo náutico e de natureza, respetivamente.
• Potenciar o turismo equestre e a imagem do Cavalo Lusitano através da divulgação deste segmento no contexto de uma oferta regional integrada.
• Promover a qualificação de Recursos Humanos em Turismo, proporcionando ofertas formativas adaptadas às necessidades das empresas do turismo.
• Criação de um Campus de formação especializada em Turismo no Estoril.
• Posicionar Lisboa como hub da Europa para os países da América – Norte e Sul – e homeport de cruzeiros.
• Investir na acessibilidade aérea no quadro de uma estratégia de longo prazo para o Aeroporto de Lisboa com vista à manutenção das atuais quotas de mercado.
• Desenvolver medidas legislativas para regulamentar a navegação turística nas margens do rio Tejo.
• Promover a mobilidade sustentável na região.
• Promover o «turismo para todos» numa ótica inclusiva que acolha os diferentes mercados/segmentos turísticos.
• Fomentar a cooperação entre stakeholders para promoção integrada junto das portas de entrada de turistas na região, apresentando um rede de oferta integrada da região.
• Criar estações náuticas que permitam a valorização do turismo náutico (potenciais) – Lisboa, Barreiro, Seixal, Sesimbra, Setúbal.
• Consolidar a região como um destino de congressos e eventos culturais e desportivos de âmbito internacional.
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