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Inovação Novas tecnologias para Terapia Intensiva Social Centro de Reabilitação São João Batista, uma lição de solidariedade Comissões Conheça o trabalho desenvolvido pela Comissão de Comunicação do Crefito5 Ano 9 | n o 40 | Outubro/Novembro/Dezembro de 2012 Revista trimestral do Parâmetros Assistenciais de Terapia Ocupacional

Parâmetros Assistenciais de Terapia Ocupacional · Em abril, houve a divulgação distorcida da mídia, sobre uma decisão em primeira instância do TRF1, que tratava da Acupuntura

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InovaçãoNovas tecnologias

para Terapia Intensiva

SocialCentro de Reabilitação São João Batista,

uma lição de solidariedade

ComissõesConheça o trabalho desenvolvido pelaComissão de Comunicação do Crefito5

Ano 9 | no 40 | Outubro/Novembro/Dezembro de 2012Revista trimestral do

ParâmetrosAssistenciais de TerapiaOcupacional

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DiretoriaPresidenteDr. Alexandre Doval da CostaVice-PresidenteDr. Antonio Alberto Fernandes (Prof. Betinho)Diretora-SecretáriaDra. Lenise HetzelDiretora-TesoureiraDra. Luciana Gaelzer Wertheimer

Conselheiros EfetivosDr. Alexandre Doval da CostaDr. Antonio Alberto Fernandes (Prof. Betinho)Dra. Lenise HetzelDra. Luciana Gaelzer WertheimerDra. Marisa Petrucci GiganteDr. Mauro Antônio FélixDr. Sandro da Silva GroismanDra. Sonia Aparecida Manacero Dra. Tania Cristina Malezan Fleig

Conselheiros SuplentesDra. Carolina Santos da SilvaDr. Dáversom Bordin CanterleDr. Henrique da Costa HuveDr. Jeferson Ubiratã Mattos VieiraDr. Marcos Lisboa NevesDra. Mirtha da Rosa ZenkerDra. Priscila Mallmann BordignonDra. Rosemeri SuzinDr. Otávio Augusto Duarte

Assessoria de Comunicação Jornalistas ResponsáveisCandice Habeyche Thaise de Moraes - MTB 12818Projeto gráfico: Crefito5/Mundi PropagandaImpressão: Gráfica Trindade

A revista do Crefito5 é o órgão oficial de divulga-ção do Conselho Regional de Fisioterapia e Tera-pia Ocupacional – 5a Região. Endereço: Av. Palmeira, 27 cj. 403, bairro Petró-polis, Porto Alegre/RS | CEP 90470-300 Fone/Fax: (51) 3334 6586 – Porto Alegre, RSE-mail: [email protected]: www.crefito5.org.brPeriodicidade: TrimestralTiragem: 15.000 exemplaresTextos: Candice Habeyche e Thaise MoraesFotos: Arquivo Crefito5, arquivo pessoal e ban-cos de imagens. Proibida a reprodução parcial ou total sem prévia autorização.

ColegiadoGestão 2010-2014

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Nesta edição

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Entrevista PolíticaSocialInovaçãoEspecialidadesDefis AlertaComissões Hora Livre CoffitoNotíciasAgenda

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OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2012

EDITORIAL

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Nesta 40ª edição da Revista, última edição do ano de 2012 apresentamos um resumo do trabalho realizado este ano. Iniciamos com a prova de especialidades (página 24), e através de iniciativas da Comissão de Especialidades foi possível discutir o processo, mesmo antes de ele acontecer. Em uma chamada pública promovida em março foram sanadas as princi-pais dúvidas dos profissionais. Compreendemos que ainda existem questões sem respostas, até mesmo para este Regional, visto que é um processo novo e está sendo construído jun-tamente com o Sistema Coffito/Crefitos.

Em abril, houve a divulgação distorcida da mídia, sobre uma decisão em primeira instância do TRF1, que tratava da Acupuntura. Informamos os profissionais de diversas decisões a nosso favor, entre eles o acórdão de 1987 no qual o então Tribunal Federal de Recursos, por sua 1ª turma – atual Superior Tribunal de Justiça (STJ) –, firmou jurisprudência no sentido de que o fisioterapeuta está legitimado ao exercício da acupuntura, como atividade complementar, condição esta que se encontra inserida nas resoluções do Coffito, o que vem a assegurar e reconhecer o exercício da acupuntura. Recentemente recebemos no Crefito5 a visita do Presidente do Coffito, Dr. Roberto Cepeda, e apoiamos a chamada pública sobre a Acupuntura promovida pelas Associações Regionais (Agafisa, Sobrafisa e Atorgs). Saiba mais nas páginas 30 e 27.

Percebemos a necessidade da união, e por isso o forte apoio as associações, através de en-contros no interior, com o projeto “Minha cidade, Nossa profissão” que recebe o apoio dos delegados (páginas 35 e 37). A Comissão de Educação também vem exercendo um grande incentivo a Academia, promovendo dois encontros dos GTs Coordenadores e Estudantes este ano, um em junho e outro em novembro (página 32). Entendemos que apenas unidos por uma mesma causa podemos mudar a realidade das profissões de fisioterapia e terapia ocupacional.

Outro assunto tratado durante o ano foram os planos de saúde. Por isso vem ocorrendo diversas reuniões com as Operadoras de Planos de Saúde (OPS), com a Agência Nacional de Saúde (ANS), que regulamenta os Planos, e com os profissionais (veja páginas 6, 7, 34 e 36). O Crefito5 e a Assofisio estam a par dos valores pagos pelos convênios. Desta forma estamos apresentando as OPS o Referencial Nacional de Honorários (RNH) que estabelece o valor mínimo para cada consulta. Através da valorização financeira, buscamos a valoriza-ção profissional de cada fisioterapeuta e de cada terapeuta ocupacional.

A campanha do Crefito5 na mídia também teve um retorno muito positivo, apoiando a proposta de valorização com a mensagem: Pequenos movimentos geram grandes emoções. O que foi motivo de orgulho para muitos profissionais (veja página 20). E convidamos todos os profissionais para participar dos debates sobre a Lei das 30h que ocorrerá em março (página 25).

Entramos no ano de 2013 com o desejo de fortalecimento. Ainda existem desafios, mas através da união podemos conquistar o que é de direito líquido e certo dos profissionais.

Alexandre Doval da CostaPresidente do Crefito5

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OPINIãOSanta Cruz do SulParabéns pela bela campanha ! Muito bom ver nossa profissão divulgada de forma tão criativa, emocio-nante e em meios de comunicação tão abrangentes !

Rio GrandeAchei a campanha linda, de uma sensibilidade incrí-vel, realmente tocante. Sem contar que divulgou a fisioterapia e a terapia ocupacional, mostrando para a sociedade o quanto esses profissionais podem fazer a diferença na vida das pessoas.

MontenegroAdorei a campanha. Achei que expressava tudo o que é ser Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional.

Porto Alegre- ViamãoOs vídeos foram excelentes, expressaram nossas roti-nas e o impacto do nosso trabalho para a sociedade. São MarcosParabéns pela campanha, continuem com ações que promovam e divulguem a fisioterapia.

PelotasAchei lindas as propagandas, serviu de incentivo para as pessoas.

IvotiParabéns pela forma que foi elaborado o comercial.

Resposta ao Cartão enviado no Dia do Professor Eis uma homenagem do Crefito5 aos docentes fisio-

terapeutas. Aproveitando o ensejo para ho-menagear e parabenizar aos meus queridos professores da minha jornada acadêmica. Meu especial, carinhoso e fraterno abraço. Lídia GuterresCrefito5:

Campanha Institucional 2012Comentários recebidos a partir dos vídeos institucio-nais “Casamento” e “Espera”

Parabéns!Criatividade, conteúdo, detalhes!Lindos videos!

Cristiane WeberCrefito5:

LINDO!! Emocionante!! Obrigada por fazer lembrar o quanto somos impor-tantes na vida das pessoas que tratamos!!

Éline Greff DominguesCrefito5: 153.323

Reconhecimento no Sistema Co-ffito-Crefitos

“Oficio CREFITO-8 -nº 7634 /12

Prezado Senhor,O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional da 8ª Região, por intermédio do seu presiden-te, parabeniza este Regional pelos vídeos produzidos e pela campanha publicitária institucional “pequenos movimentos geram grandes emoções”.ABDO AUGUSTO ZEGHBIPresidente - CREFITO-8”

Pesquisa Uma campanha é boa quando atinge seu publico alvo, baseado nessa premissa o Crefito5 realizou em 2012 uma pesquisa com os fisioterapeutas e terapeutas ocu-pacionais do RS buscando avaliar a campanha institu-cional de 2012, veja abaixo o que algumas respostas da pesquisa.

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OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2012

1- O que é a ANS? MARLENE IZIDRO VIEIRA – A ANS, É A agen-cia Nacional de Saude Suplementar, responsável pela regulamentação da relação entre OPS, Prestadores de Serviços e Usuários.

2- Qual a sua relação com a ANS?MARLENE IZIDRO VIEIRA – Represento o CO-FFITO na ANS, nas questões pertinentes a Fisiotera-pia e Terapia Ocupacional.

3- Quando você começou a se en-volver com a ANS e o que a moti-vou? MARLENE IZIDRO VIEIRA – Iniciei contato com eles em 2009, quando percebemos que seria necessário haver uma maior integração dos prestado-res de serviços de fisioterapia com a ANS, uma vez que dependemos deles para que realmente regulem essa relação, que a nosso ver, encontrava-se desigual e sem representatividade.

4- Desde que você assumiu como representante do Coffito junto a ANS, quais foram as principais con-quistas para a fisioterapia e terapia ocupacional? MARLENE IZIDRO VIEIRA – Conseguimos par-ticipar de vários grupos de trabalho, como o Rol de Procedimentos, COPISS, Gerencia de Relação com os Prestadores. Desde então, conseguimos fazê-los

Fisioterapeuta fala sobre atuação na ANS

MARLENE IZIDRO VIEIRA é fisioterapeuta com especia-lização em Anatomocinesiologia do Aparelho de Movimento, especialização emTraumato-Ortopedia Funcional e formação em RPG. Marlene é Conselheira do Crefito8, Representante

do Coffito na Agência Nacional de Saúde e Presidente da Federação Nacional de Associações Prestadoras de Serviços

de Fisioterapia (FENAFISIO) e da Associação Paranaense de Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia(APFisio).

enxergar as dificuldades pelas quais passamos, como contratos irregulares, sem clausulas de reajuste, no-menclaturas erradas(serviços médicos em vez de serviço de fisioterapia), glosas indevidas e lineares, pagamentos atrasados, falta de pagamentos sem justificativas e ausência da nossa nomenclatura na TUSS(éramos tratados como medicina física) Hoje fazemos parte da TUSS com nossa nomenclatuta(RNHF e RNHTO), clausula especifica para justificar Glosas e um Contrato Chancelado pela ANS para a Fisioterapia.

5- O que é e para que serve a tabe-la TUSS?MARLENE IZIDRO VIEIRA – A TUSS, é a Ter-minologia Unificada na Saude Suplementar, todos os procedimentos pagos pelas OPS, tem que ter a mes-ma nomenclatura e codificação, ficando desta forma unificada a linguagem dos procedimentos para cada profissão que presta serviço na Saude Suplementar.

6- Qual a diferença entre Tuss e Tiss?MARLENE IZIDRO VIEIRA – A TUSS é a ter-minologia, nomenclatura do procedimento e a TISS (Transmissão de Informações na Saude Suplementar) é a forma como as OPS repassam as informações à ANS e aos prestadores, é tudo informatizado, a ANS, define o programa e exige que as OPS se adequem a esse programa, facilitando as trocas de

informações.

ENTREVISTA

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ENTREVISTA

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7- O que implementação da tabela Tuss representará na fisioterapia e na terapia ocupacional?MARLENE IZIDRO VIEIRA – Representa nossa identidade profissional, deixamos de trabalhar com a nomenclatura medica e passamos a atender pelos procedimentos contidos em nossos referenciais. É o reconhecimento de nossas profissões, diferenciadas da medicina física, é a autonomia profissional para os atendimentos por nossos procedimentos em contra-tos com as OPS.

8- De que maneira isso poderá in-fluenciar nos planos de saúde?MARLENE IZIDRO VIEIRA – Eles serão obriga-dos a utilizar nossa nomenclatura, admitirem que te-mos um referencial e que somos profissionais liberais sem a tutela da medicina.

9- Com base nas regulamentações definidas pela ANS na tabela Tuss, poderão ocorrer reajustes nos valo-res praticados pelos planos de saú-de?MARLENE IZIDRO VIEIRA – Poderá sim ocorrer reajustes, depende das negociações dos prestadores com as OPS, uma vez que o que queremos hoje é a adoção do nosso referencial, mesmo que inicialmen-te apenas a nomenclatura com os valores baseados no deflator que o nosso referencial permite.

10- A partir desta nova tabela, como ficou a questão da consulta/avaliação fisioterapêutica nos pla-nos de saúde?MARLENE IZIDRO VIEIRA – A TUSS trás as consultas ambulatórias, hospitalares e domiciliares, é o reconhecimento da necessidade de praticarmos a consulta, uma vez que somos profissionais que re-alizam o diagnostico fisioterapêutico e terapêutico ocupacional.

11- Com a nova tabela, versão 3.0, o trabalho desenvolvido pelas pro-fissões finalmente recebe a nomen-clatura correta? Explique como era antes.

MARLENE IZIDRO VIEIRA – Antes éramos en-quadrados dentro da tabela medica (AMB), mais especificamente da medicina física, seguíamos os procedimentos da nomenclatura da fisiatria, enquan-to na verade realizávamos procedimentos fisiotera-pêuticos.

12- Quais são principais diferenças a partir desta tabela? Até quando devem ser implantadas?MARLENE IZIDRO VIEIRA – A grande dife-rença é que seremos tratados como fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, temos nossos referenciais inseridos na TUSS? Deve ser implantada até 30 de Novembro de 2013.

13- Os planos de saúde são obriga-dos a implantar a tabela Tuss?MARLENE IZIDRO VIEIRA – Sim, todos são obrigados, passíveis de multa.

14- Existe relação entre a tabela Tuss e os referenciais de honorários fisioterapêutico e terapêutico ocu-pacional?MARLENE IZIDRO VIEIRA – Existe sim ,pois a nomenclatura da TUSS é a nomenclatura do nossos referenciais.

15- Quais os próximos passos e como os profissionais podem se or-ganizar em busca de valores mais justos? Exemplifique.MARLENE IZIDRO VIEIRA – O ideal é que as associações de prestadores de serviços passem a ne-gociar esta implantação com as OPS, exigindo a ado-ção na integra dos nossos referenciais de honorários.Hoje contamos com o apoio do COFFITO, CREFI-TOs, FENAFISIO E DAS ASSOCIAÇÕES DE PRES-TADORES DE SERVIÇOS em vários Estados, esta-mos trabalhando juntos, com o mesmo ideal e com a certeza de que o tempo em que éramos tratados com indiferença, acabou. Hoje somos fortes e uni-dos, sabemos o que queremos e o que temos direito e vamos lutar até conseguirmos estar e ter o que temos por direito, respeito e valorização financeira!

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POLíTICA

Quando o assunto é política, 2012 foi um ano bastante atribulado e que projetos de lei impor-tantes às profissões de fisioterapia e terapia ocupacional tiveram movimentações significativas. Enquanto a maioria da população brasileira prestava atenção no trabalho dos Ministros do STF, em um dos mais famosos julgamentos da história do Brasil, os senadores e deputados federais debateram projetos como a PLS 268/2002, que regulamenta a profissão de medicina e o PL 7647/2010 que dispõe sobre a regulamentação do terapeuta ocupacional. Veja as principais tramitações de 2012, compreenda melhor a redação e as movimentações do PL do Ato Médico e repare no que ficou estagnado neste último ano. Para saber mais sobre os projetos, navegue em www.camara.gov.br/sileg e www.senado.gov.br/atividade.

PL 5404/2005 apensado ao PL 4732/2001 (Serafim Ven-zon – PDT-SC) – Arquivada na Mesa Diretora da Cârmara dos Deputados (MESA).

Institui e estabelece critérios para a edição do “Rol de Procedimentos e Serviços em Fisiotera-pia”, e dá outras providências.

De olho no Congresso Nacional

PL 5979/2009 (Mauro Nazif – PSB/RO) – Aguardando parecer na Comissão de Fi-nanças e Tributação (CFT).Acrescenta dispositivo à lei n° 8.856, de 1° de março de 1994, afim de dispor sobre o piso sa-larial dos profissionais fisioterapeutas e terapeu-tas ocupacionais fixados em R$ 4.650,00.

PL 6083/2009 (Luiz Couto – PT/PB) – Pronta para pauta naComissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Designado Relator, Dep. William Dib (PSDB/SP).

Institui a obrigatoriedade de realização de ginásti-ca laboral no âmbito dos órgãos e entidades da admi-nistração pública federal direta e indireta.

PL 4199/2001 (Alberto Fraga – PMDB/DF) – Arquivada em 31/01/2001 pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA).

Reconhece a profissão do Quiroprático ou Quiropraxista, definindo a atividade privativa da Quiropraxia para o tratamento de distúrbios bio-mecânicos do sistema neuro-músculo-esquelético e desalianhamento articular da coluna vertebral.

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POLíTICAPLS 268/2002 (Benício Sampaio – PPB/PI)/ substitutivo da Câmara dos Deputados 7783/2006 - SCD 268/2002 - Aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Lembre as principais tramitações do PL do Ato Médico em 2012

No dia 08 de fevereiro de 2012, após dez anos de tramitação, o senador Antonio Carlos Valadares apresentou um relatório ao PL 268/2002, sendo este aprovado pela Comissão de Constituição, Justi-ça e Cidadania (CCJ). Após, o PL foi encaminhado e aprovado nas comissões de Educação e Assuntos So-ciais. Ainda restam a votação no Plenário do Senado e a sanção presidencial. Enquanto segue a movimentação no Senado, o Cre-fito5 desde fevereiro busca informar e representar as profissões de fisioterapia e terapia ocupacional no que se refere ao Ato Médico. A edição nº 37 da revista, trouxe em destaque o PL, explicando as tra-mitações restantes e os adendos do relator senador Antonio Carlos Valadares. Esta e outras matérias que

abordavam o tema foram amplamente divulgadas no site do Crefito5, na newsletter e nas redes sociais. Ainda, em maio, representantes do Crefito5 parti-ciparam de manifestações contra o Ato Médico em Porto Alegre e em Brasília. Também em 2012, o presidente do Crefito5, Alexandre Doval, presen-ciou as audiências públicas promovidas pelo Senado, quando os senadores, antes de levar o assunto para discussão das comissões, permitia que os represen-tantes dos conselhos profissionais manifestassem a sua opinião e participassem de uma discussão maior. Em julho, a conselheira do Crefito5, Mirtha Zenker, participou de programa de TV que discutiu o tema, junto com demais profissionais da área da saúde. E, em dezembro, durante a discussão do Ato Médico na Comissão da Educação surgiu à divergência, a co-ordenadora do Departamento de Gestão e da Regu-lação do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde, Miraci Mendes, defendeu que haja mais tempo para o diálogo sobre os pontos polêmicos do projeto na busca de construir um consenso entre profissionais de saúde. Mas, mesmo assim, no mesmo dia, o PL foi aprovado pela CE. Entre no site do Crefito5 e acesse o especial sobre o Ato Médico, veja o quadro comparativo entre o primeiro PL e o que mudou ao longo de dez anos. Acompanhe as ações do Conselho nestes últimos anos e fique por dentro das últimas informações so-bre o tema.

Projeto de Lei cria resolução própria à terapia ocupacionalEmbora a profissão de Terapia Ocupacional já seja regulamentada desde 1969, pelo Decreto Lei nº 938, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que visa à regulamentação individual da pro-fissão e que passa definir e ampliar o fazer dos tera-peutas ocupacionais, permitindo uma esfera maior de atuação. No argumento apresentado, a redação faz alusão aos 40 anos da profissão e a maneira como ela foi sendo desenvolvida, bem como suas principais áreas de atuação.Ainda, cabe destacar trecho da justificativa do pro-jeto em que fica clara a necessidade de uma atu-alização da legislação vigente. Segue: “A profissão nesse processo de desenvolvimento representou e representa uma resposta às solicitudes da socieda-

de e, em razão disto, foi e continua sendo incorporada às Políticas Públicas de Saúde nas esferas Federal, Estaduais e Municipais e participando, também, da constante mo-dernização do Sistema Único de Saúde. Por outro lado a Terapia Ocupacional expan-diu-se e ultrapassou os contornos da área especifica da Saúde projetando sua aplicação na esfera das re-lações sociais. A Terapia Ocupacional Social já se encontra inserida, por exemplo, em escolas, creches e presídios. De outro modo, do conjunto de serviços e ações que compõem as Políticas Públicas de Bem Estar Social.”Saiba mais este projeto no site do Crefito5.

PL 7647/2010 (Milton Monti – PR/SP) – Aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), no dia 05/12/2012. Na Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público (CTASP).

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INOVAÇãO

Acessibilidade na Web é tema de discussão

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com deficiência e cada vez mais idosos que utilizam e vão usar ainda mais a tecnologia, então, como até hoje não temos ferramentas acessíveis a eles?”, ques-tionou. Através de sua pesquisa começou a estudar a manei-ra como o usuário de baixa visão utilizava a web e as barreiras que ele encontrava, passando inclusive a estudar sites de bancos em que boa parte destas pes-soas são correntistas. Na época do estudo, Cínthia lembra que uma das páginas apresentava animações que perpassavam a tela, atrapalhando a leitura dos que possuem visão normal e impossibilitando a da-queles de visão limitada. Em seu estudo descobriu também outros projetos já desenvolvidos e hospeda-dos no site do Governo, como a ferramenta Ases, um programa que analisa o site com base em sua acessibilidade e sugere o que deve ser alterado. A paixão pela pesquisa foi tão grande que fez com que Cínthia começasse a propagar seu trabalho atra-vés de seminários destinados a engenheiros, pro-gramadores e população em geral, buscando assim tornar público a existência desse problema no Brasil. “Quando faço essas palestras percebo como as pes-soas desconhecem essa situação, os programadores e engenheiros me olham assustados, talvez porque percebam que poderiam estar fazendo isso, apenas desconheciam”, completou.Outro ponto sempre abordado pela pesquisadora é o de que a boa usabilidade não garante acessibilidade e que, muitas vezes, se pensa apenas na estética e passam despercebidos que certos contratastes podem

Nos últimos anos o go-verno tem se empenhado em garantir a toda popu-lação o acesso à internet, porém ainda falta consci-ência de que ela precisa contemplar todas as ne-cessidades, e ser acessível a todas as deficiências. Partindo dessa ideia, a designer Cínthia Kulpa, professora da UFRGS, começou uma pesquisa em 2007 para estudar a interação entre tec-nologia e acessibilidade, tendo como foco pessoas

com baixa visão, ou seja, que enxergam através da utilização de uma lupa especial e ficando dez palmos longe da tela do computador.A pesquisa levou Cínthia a conhecer projetos de lei que visavam à acessibilidade, teóricos que já aborda-vam o assunto e também, a constatação de que os desenvolvedores de websites não possuem conheci-mento dessa necessidade - mesmo que o levantamen-to do último Censo indique que 20% da população brasileira possuem algum tipo de deficiência. Outro ponto analisado pela professora foi o de que a po-pulação está envelhecendo e com isso, passando a portar os malefícios da idade como a baixa visão, por exemplo. “Temos um grande número de pessoas

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INOVAÇãOtornar impossível a leitura. Também, na hora progra-mação, é possível esquecer a importância de legen-dar as imagens de um site – afinal, somente assim o leitor consegue identificar estes arquivos e tornar este site acessível aos cegos. Ainda, Cínthia lembra que a pessoa de baixa visão tem a necessidade de ler e não apenas ouvir, pois neste caso, pioraria sua condição. Para corroborar com sua pesquisa e com os dados encontrados, outro detalhe que chamou a atenção da pesquisadora é que os sites analisados e que apon-tavam falhas de acessibilidade possuíam um certifica-do de Design Universal. Também, quase escondido, possuíam locais destinados a acessibilidade, em que na maioria das vezes era redirecionado a um número de telefone.Ela lembra também que quando terminou sua pes-quisa, enviou arquivos às empresas cujos sites foram analisados, explicando e sugerindo modificações para que seus portais fossem inclusivos, porém não rece-beu resposta. Outro detalhe que Cínthia frisa são os investimentos do Governo Federal em acessibilidade,

citando inclusive a contemplação da UFRGS com o projeto de Nú-cleo de Pesquisa em Desenvolvi-mento de Tecno-logias Assistivas para a Assessibili-dade. “A ideia é criar um labora-tório de pesquisas para avaliar as de-ficiências e buscar desenvolver tec-nologias”, disse.Por fim Cínthia ressaltou que este é apenas o inicio de seu trabalho com acessibilidade na web e que seu próximo projeto será voltado aos aplicativos para tablets e smartphones. “O governo pretende lançar projetos que viabilizem tablets a todos os alunos en-tão, temos que pensar em aplicativos que permitam a todos a acessibilidade”, finalizou.

Saiba o que é design UniversalDesign Universal, ou Design Total ou Design Inclusi-vo, é um enfoque no design de produtos (leia-se fi-losofia de design), serviços e ambientes a fim de que sejam usáveis pelo maior número de pessoas possível, independente de idade, habilidade ou situação.

Saiba mais sobre Acessibilidade eos projetos do governo Federal

Existem diversas diretrizes que indicam modelos de desenvolvimento de uma interface voltada para o usuário. O Governo Federal eletrônico disponibiliza para a sociedade em seu site, software e documentos que auxiliam e orientam para construção, adequação e avaliação de sites na Internet, independentemente das suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais. Entre eles destacam-se três proje-tos: e-MAG - Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (recomendações a serem consideradas pe-los desenvolvedores de conteúdo); ASES - Avaliador e Simulador para a Acessibilidade de Sítios; Padrões Web em Governo Eletrônico - e-PWG (cartilhas com recomendações sobre usabilidade na web). Conheça um pouco mais das iniciativas em Governo Eletrôni-co acessando o link: http://www.governoeletronico.gov.br/acessibilidade

A W3C - World Wide Web Consortium é um consór-cio internacional no qual organizações filiadas, uma equipe em tempo integral e o público trabalham jun-tos para desenvolver padrões para a Web. Para saber mais acesse http://www.w3c.br/Home/WebHome e http://www.maujor.com/w3c/introwac.html

Para saber mais sobre o assunto indicamos o site Acessibilidade Legal que traz artigos e informações sobre acessibilidade: http://www.acessibilidadelegal.com

E ainda tem um vídeo que apresente a importância deste assunto - Acessibilidade web: Custo ou Benefício http://www.youtube.com/watch?v=hFI4CuxQjSA

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OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2012

Resolução nº 418 estabeleceos Parâmetros Assistenciais Terapêuticos OcupacionaisDesde junho de 2012 os terapeutas ocupacionais podem utilizar como base a resolução do Coffito nº 418, que fixa e estabelece os parâmetros assistenciais da terapia ocupacional. A partir deste, ficam defi-nidos os quantitativos máximo de clientes/pacientes/usuários assistidos pelo terapeuta ocupacional duran-te um turno de seis horas. Cabe salientar em relação ao turno de trabalho de seis horas, a resolução se teve como ponto de partida a Lei 8856, de 1994, que determina que a carga horária do profissional terapeuta ocupacional seja de 30 horas semanais. Porém, no caso de turnos de trabalho diferente do exposto pela resolução, ficará a cargo do terapeuta ocupacional o cálculo do quan-titativo, por meio de uma regra de três simples. Por fim, a resolução ainda específica que se o número de

FISCALIZAÇãO

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pacientes for fracionado, o profissional deverá arre-dondar para o menor valor.Ainda, no artigo 2º da resolução 418, são feitas de-terminações para consulta terapêutico ocupacional, em que o quantitativo de pacientes deverá ser reduzi-do na proporção de uma consulta por atendimento, respeitando assim o número máximo de atendimen-tos por turno de trabalho.1. Hospitalar: em enfermaria geral, em UTI e em unidades de cuidados paliativos2. Ambulatorial: intra-hospitalar e extra-hospitalar3. Domicilar4. Atenção Básica5. Saúde do Trabalhador6. Proteção Social Básica

Consulta/AvaliaçãoAtendimento por turno de 6h (quantitativo)Atendimento grupal/Grupo de Atividades/ Grupo de Humanização HospitalarAtividades em Grupo

1.1. Em enfermaria geral: leito comum / hospital-diaProcedimentos

1 consulta – 45 min 12 clientes/pacientes/usuários – turno 6h Um grupo de no máximo 10 clientes/pacientes/usuários ou acompanhante/cuidador com duração mínima de 1h

Parâmetro

1. Hospitalar

I – internação hospitalar, leito dia e ambulatório hospitalar de média ou alta complexidade e instituições de longa permanência;II – ambulatorial extra-hospitalar;III – atenção domiciliar (visita, assistência, acompanhamento e internação domiciliar);IV – atenção básica;V – Saúde do Trabalhador.

em educação

Parâmetros Assistenciais Terapêuticos Ocupacionais

I – serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica;II – em serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social especialde média complexidade;III – em serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social especialde alta complexidade;IV – em serviços, programas e projetos culturais;V – em serviços, programas e projetos educativos formais e não formais;VI – em serviços, programas e projetos socioambientais, econômicos, diversas modalida-des associativas e com comunidades tradicionais.I – Ensino Regular;II – Educação Especial.

em saúde

em contextos sociais

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FISCALIZAÇãO

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1.2. Em enfermaria geral: unidades especializadas

ConsultaAtendimento por turno de 6h(quantitativo)Atendimento grupal/Grupo de Atividades/ Grupo de Humanização HospitalarAtividades em Grupo

Procedimentos1 consulta – 45min 10 atendimentos – turno Um grupo de no máximo 10 clientes/pacientes/usuários ou acompanhante/cuidador) com duração mínima de 1hUm grupo de no máximo 10 clientes/pacientes/usuários ou acompanhante/cuidador) com duração mínima de 1h30min

Parâmetro

1.3. Em UTI/Semi-intensiva/Urgência/Emergência (Adulto e Pediátrico)

ConsultaAtendimento por turno de 6h (quantitativo)

Procedimentos1 consulta – 45min 8 atendimentos – turno

Parâmetro

1.4. Em unidades de cuidados paliativos

ConsultaAtendimento por turno de 6h (quantitativo)Atendimento grupal/Grupo de Atividades/ Grupo de Humanização Hospitalar

Procedimentos1 consulta – hora1 atendimento – 45minUm grupo de no máximo 5 clientes/pacientes/usuários ou acompanhante/cuidador) com duração mínima de 1h

Parâmetro

2. Ambulatorial 2. Intra-hospitalar

ConsultaAtendimento por turno de 6h (quantitativo)Atendimento grupal

Procedimentos1 consulta – 45min12 atendimentos – turnoUm grupo de 5 a 15 clientes/pacientes/usuários ou acompa-nhante/cuidador) com duração mínima de 1h

Parâmetro

2.2. Extra-hospitalar de média e alta complexidade

ConsultaEstimulação, treino e/ou resgate das atividades das áreas do desempenho ocupacionalTratamento das habilidades de desempenho ocupa-cionalAplicação de métodos/ técnicas/ abordagens espe-cíficasAdequação ambientala) Adequação do ambiente Domiciliário:b) Adequação de unidades de Controle ambiental:

Atendimento grupal - realização de oficinasAtendimento grupal/grupo de atividadesAtividades em grupoAcompanhamento terapêutico

Recursos de Tecnologias Assistivas

Treinamento do uso de prótese, órtese e/ou outros dispositivos de Tecnologia AssistivaAjuste de órteses e/ou demais dispositivos de T. A.

Habilitação/Reabilitação/Readaptação profissional

Procedimentos1 consulta – 45minAmbulatório Geral: 12 clientes/pacientes/usuários – turno de 6hAmbulatório Especializado de Média Complexidade:10 clientes/pacientes/usuários – turno de 6hAmbulatório Alta Complexidade em Reabilitação: 8 clientes/pacientes/usuários – turno de 6h

Ambulatório Geral: 8 pacientes – turno de 6h Ambulatório Especializado de Média Complexidade: 6 clientes/pacientes/usuários – turno de 6h Ambulatório Alta Complexidade em Reabilitação: 4 clientes/pacientes/usuários – turno de 6h Um grupo de no máximo 15 clientes/pacientes/usuá-rios com duração mínima de 1h30minEm Grupo: 2 a 6 clientes/pacientes/usuários a cada 2hIndividual: 1 cliente/paciente/usuário – horaPrescrição: 1 cliente/paciente/usuário – horaConfecção: No mínimo1h – recurso

06 clientes/pacientes/usuários – turno

Em Grupo: 5 à 15 clientes/pacientes/usuários com du-ração mínima de 1h30 minIndividual: 06 clientes/pacientes/usuários – turno

Parâmetro

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FISCALIZAÇãO

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3.1. visita, assistência, acompanhamento e internação domiciliar

ConsultaAtendimento por turno de 6h (quantitativo)Atendimento em grupo

Adequação ambientala)Adequação do ambiente Domiciliário b)Adequação de unidades de Controle ambientalRecursos de Tecnologias Assistivas

Treinamento do uso de prótese, órtese e/ou outros dispositivos de Tecnologia Assistiva Ajuste de órteses e/ou demais dispositivos de Tecnologia Assistiva

ProcedimentosEm domicílio e no território: 3 consultas – turno Em domicílio e no território: 3 atendimentos – turno 5 a 10 clientes/pacientes/usuários com duração mínima de 30min

3 pacientes/clientes/usuários – turno

Prescrição e Confecção: 3 pacientes/clientes/usuários – turno

3 pacientes/clientes/usuários – turno

Parâmetro

3. Domiciliar

ConsultaAtendimento por turno de 6h(quantitativo)Atendimento em grupoAssistência prestada pelo Terapeuta Ocupacional à grupos de clientes/pacientes/membros da comunidade e/ou familiares.

ProcedimentosEm domicílio e no território: 1 consulta – horaEm domicílio e no território: 6 atendimentos – turno 5 à 10 clientes/pacientes/usuários com duração mínima de 30 min

Parâmetro 4. Atenção Básica

ConsultaAtendimento por turno de 6h (quantitativo)Assistência prestada pelo Terapeuta Ocupacional ao trabalhador individualmenteAtendimento em grupoAdequação do ambiente de trabalho

Recursos de Tecnologias AssistivasTreinamento do uso de prótese, órtese e/ou outros dispositivos de Tecnologia AssistivaAjuste de órteses e/ou demais dispositivos de Tecnologia Assistiva

ProcedimentosNo local de trabalho: 1 consulta – hora

12 atendimentos/turno

5 a 10 trabalhadores com duração mínima de 30 minPrescrição: 1 trabalhador – hora Confecção: No mínimo uma hora – recurso

06 trabalhadores – turno

Parâmetro 5. Saúde do Trabalhor

Consulta

Atendimento por turno de 6h (quantitativo)

ProcedimentosMínimo de 1 consulta – horaIndividual:12 paciente/usuário/cliente – turnoOficinas Sócio-ocupacionais, Culturais, Expressivas: Um grupo de 5 a 15 pacientes/usuários/clientes por turno de duas horasOficinas de Geração de Renda e de Valor:Um grupo de 5 a 15 pacientes/usuários/clientes por turno de 4 horas

Parâmetro

6. Serviços, Programas e Projetos Socioassistenciais de Proteção Social Básica

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Top5 das infrações:1° LUgAR: 348 infraçõesPUBLICIDADE IRREGULAR 2° LUgAR: 279 infrações

Ausência de Registro de Consultório 3° LUgAR: 116 infrações

Endereço Desatualizado4° LUgAR: 101 infrações

Ausência de Registro de Empresa 5°LUgAR: 68 infrações

Ausência de Registro de Órgão Público

Baixa de RegistroFique atento na situação de registro junto ao Conse-lho, em caso de mudança de endereço atualize seu cadastro. Para os que não exercem mais profissão, devem entrar em contato com o Crefito5 e solicitar a baixa de registro. Saiba mais através da resolução Coffito 8/78, art. 95 a 104.

Cadastro atualizadoMantenha seu email atualizado, afinal ele é um dos canais de comunicação entre você e o Crefito5.

Registro de Local de AtendimentoEntenda a diferença: mais de um profissional podem atuar no mesmo local, porém ambos necessitam fazer registro de consultório. Saiba mais através da resolu-ção 8/78 art.105.

Nomenclatura: anuncie certo e perceba a diferençaLembre-se que não existe a especialidade de estética na área de fisioterapia, portanto, anuncie correta-mente: Fisioterapia Dermatofuncional e não Fisiote-rapia Estética. Preste atenção no que diz a resolução Coffito 394.Fique atento aos termos corretos do Pilates: Pacien-te não é aluno; Fisioterapeuta com atuação em Pi-lates e não Instrutor de Pilates; avaliação e não aula experimental. Resolução Coffito 386.

DenúnciaFaça sua parte e contribua com o bom exercício da profissão, denuncie em caso de irregularidade. Pres-te atenção nos detalhes e colabore com o Crefito5! Veja o diz a Lei 6.316/75, art.17, parágrafo 5º.As denúncias deverão ser realizadas da forma mais completa possível, com a narração dos acontecimen-tos, horários de atendimento, endereço completo do local e outras informações que possam contribuir para a confirmação dos fatos;Poderão ser enviados para [email protected] do-cumentos e provas concretas, tais como fotos, fol-ders, jornais, cartões e declarações de pacientes;Garantimos o SIGILO ABSOLUTO;As denúncias somente serão recebidas quando as-sinadas, declinada a qualificação do denunciante e acompanha da indicação dos elementos comproba-tórios do alegado.Denúncias sem indícios mínimos de prova dificultam a ação do Departamento de Fiscalização, pois invia-bilizam a apuração da irregularidade, sendo, então, passíveis de arquivamento. Em alguns casos as provas necessárias surgirão no momento da visita ao local.

Evite TranstornosO Departamento de Fiscalização do Crefito5 tem como premissa orientar os fisioterapeutas terapeu-tas ocupacionais, zelando assim pelo bom exercício das profissões. Dessa maneira, evite transtornos, em caso de dúvidas de publicidade, anúncios, cartões vi-sita, faixas, e demais questionamentos, entre contato com Defis. Afinal o Conselho está à disposição para escutá-lo. (51) 3334 – 6586

Valores Conheça legislação da profissão e não cometa erros como, por exemplo, o anúncio de valores, descontos e avaliação gratuita que ferem código de ética da profissão. Leia n integra a resolução Coffito 10.

DEFIS ALERTA cumprir os dispositivos legais que regem o exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional fazem bem à ética e à carreira profissional.

Em caso de dúvidas entre em contato com o departamento de fiscalizaçãopelo telefone 51 33346586 ou pelo e-mail [email protected]

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Balanço do Defis de 2012Nos 252 dias úteis de 2012 a equipe do DEFIS rea-lizou 2.842 fiscalizações e foram emitidos 1.259 autos de notificação, sendo que 579 já estão encerrados. Além disso, a equipe de fiscalização do Con-sellho percorreu ao todo 284 municípios de um total de 497. Buscando ampliar a atuação do Departamento de Fiscalização do Crefito5, em 2012 foi contratado um novo fiscal para Caxias do Sul e o conselho aumentou sua frota de veículos, passando a contar com oito veículos.

Autos de fiscalização por anono período de 2002 a 2012

FISCALIZAÇãO

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Número de autos encerrados

no período de 21/06/10 a 30/11/2011

Ofícios de Notificaçãono período de 21/06/10 a 30/12/2012

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Saiba mais sobre a Comissão de Tomada de Contas do Crefito5

COMISSõES

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Fiscalizar a Execução Orçamentária do Crefito5 é uma das principais finalidades da Comissão de To-mada de Contas, conforme disposto na resolução nº 182, de 25 de novembro de 1997. Ainda, de acordo com a redação, cabe a esta Comissão acom-panhar, examinar e, até reformular a proposta or-çamentária. Também como atributos desta Comis-são estão à análise da documentação contábil e da Prestação de Contas Anual do Crefito5, emitindo parecer sobre as mesmas.

A CTC é um órgão assessor do Plenário, de cará-ter consultivo, fiscal e de controle interno. Deve ser composta por três conselheiros efetivos que não participem da diretoria. Na gestão 2010-2014 os integrantes da Comissão são: a fisioterapeuta Sonia Manacero, como presidente, o fisioterapeuta Mauro Felix, como secretário e pelo fisioterapeuta Sandro Groisman, como vogal.Abaixo acompanhe um dos trabalhos da CTC, ou seja, a execução orçamentária do Crefito5 para 2013.

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INSTITUCIONAL

Final de ano é época de organizar balanços, de ana-lisar as realizações e de projetar as ações para o ano seguinte. Como toda gestão, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Crefito5 – neste final de ano, realiza o primeiro levantamen-to sobre as principais ações desenvolvidas, a fim de prestar contas aos profissionais do Estado. Confira as ações, renovações, modernizações e pro-jetos que foram desenvolvidos nos últimos dois anos e fique por dentro do que se passa no Crefito5.

PublicidadeDivulgar as profissões de fisioterapia e terapia ocu-pacional, mostrar a sociedade o que são e a maneira como atuam é um dos principais objetivos do Crefi-to5. Para isso, em 2010 foi criado o Slogan “A vida é o que nos move”, que se tornou a assinatura do Conselho e o mote para mais duas novas campanhas. Trabalhar a ideia do que realmente move a fisiotera-pia e a terapia ocupacional, ou que move este Con-selho e a vida de cada pessoa foi o tema central das campanhas institucionais de 2011 e 2012.

Assim, em 2011, o Crefito5 por meio de agência de publicidade criou os conceitos: Pessoas são movidas por Superação, Sentimentos, Objetivos. Campanha esta que foi divulgada em rádio, jornal, redes sociais, busdoor, elemídias e outdoor. A ideia deu certo e o Crefito5 continuou em 2012, quando foram elaboradas as frases “Pequenos movi-mentos geram grandes emoções” e, a partir delas,

foram criados dois vídeos institucionais que tinham como missão mostrar um pouco do trabalho dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais. Pri-meiro eles foram apresentados nas redes sociais: No primeiro vídeo, com apenas 30 segundos, foi pos-sível mostrar a emoção que um fisioterapeuta e um terapeuta ocupacional promovem na vida de uma pessoa e como ações simples podem ser, na verdade, uma grande conquista. Dessa maneira, em junho, no canal de Youtube do Crefito5 foi postado um vídeo em que uma noiva consegue, com a ajuda de uma órtese, assinar os papéis do seu casamento. Já no segundo vídeo, postado em julho, um senhor supera o obstáculo da idade e da dor através do pila-tes, e com um grande sorriso mostra o alívio e uma conquista que um tratamento pode proporcionar.A repercussão foi tão positiva que os vídeos foram exibidos de agosto a outubro nas salas de cinema da rede GNC, em Porto Alegre. Em outubro foram vei-culados em todo o Estado, nos intervalos do Bom dia Rio Grande, Jornal do Almoço, Vida e Saúde e Fantástico. Além dos vídeos, a campanha de 2012 também es-teve presente em rádio, jornal impresso, busdoor, mídias alternativas e ações em parques.

Crefito5 descentraliza açõesEmbora a sede do Conselho fique na Capital do Es-tado, o Crefito5 sabe da necessidade de percorrer o Estado e promover a aproximação com os profissio-nais que residem no interior. Assim, desde 2011, teve inicio um projeto de descentralização e que em

Final de ano, prestação de contas

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INSTITUCIONAL

2012, por meio do Minha Cidade, Nossa Profissão e do Entre Nós, permitiu que debates, conversas e palestras fossem realizadas em várias cidades do Rio Grande do Sul. Através do Minha Cidade, Nossa Profissão, o Con-selho em parceria com as associações, delegados do Crefito5 e instituições de ensino promoveu en-contros para discutir com os profissionais e gestores do município. Com este intercâmbio, o Conselho já conseguiu mapear os problemas e as conquistas dos locais percorridos, e começou a conhecer a realidade da fisioterapia e terapia ocupacional em cada cidade do Estado.E, por meio do projeto Entre Nós, as duas seccionais do Conselho, localizadas em Caxias do Sul e Santa Maria, passaram a contar com um membro do Con-selho e da Coordenação do Crefito5, uma vez por mês. A ideia do Entre Nós é aproximar o Crefito5 dos profissionais, permitindo a eles um intercâmbio de informações com os conselheiros e funcionários.

Apoio às associaçõesFortalecer as profissões de fisioterapia e terapia ocupacional sempre foi pauta constante desta ges-tão, sendo assim, foram promovidas diversas ações que visavam a organização da categoria, bem como, sempre que necessário, o apoio aos profissionais que traziam suas necessidades ao Crefito5. Ao longo de 2011 e 2012, por meio de encontros e reuniões com os profissionais da fisioterapia e da te-rapia ocupacional, através dos esclarecimentos sobre atribuição do Conselho, da Associação e do Sindica-to, os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do Estado deram seus primeiros passos para fortalecer e fazer com que cresçam estas duas profissões. Novas associações profissionais foram criadas no interior do Estado, e associações antigas foram retomadas, como é o caso da Atorgs. E como incentivar pode e é uma missão do Conse-lho, o Crefito5 em parceria com as associações deu início a projetos importantes, como a parceria com a Assofisio e a discussão do Referencial Nacional de Honorários junto aos profissionais e às operadoras de saúde.

Foco na FiscalizaçãoA lei que cria os Conselhos deixa clara sua principal atribuição, ou seja, a de fiscalizar em prol da socie-dade, assegurando um atendimento qualificado dos serviços de fisioterapia e terapia ocupacional. Cum-prindo seu objetivo, em 2012 o Crefito5 aumentou frota de veículo e pessoal no Departamento de Fis-calização.Desde novembro a região da Serra conta com mais um fiscal e, assegurando a eficiência dos serviços, a partir de janeiro o Conselho contará com uma frota de oito veículos, divididos entre sede e seccionais.

Crefito5 na era digitalSão recorrentes as notícias que informam o cresci-mento das redes sociais, o tempo que usuário passa na internet, e a quantidade e avanços de smartpho-nes. Pensando nisso, o Conselho investiu em atualiza-ções e melhorias nas ferramentas e canais de comuni-cação do Conselho para que ele seja compatível com a realidade do usuário final. Assim, desde 2011 o Conselho possui a rede so-cial Facebook, em que posta as ultimas matérias e permite que os profissionais fiquem informados ou tirem suas dúvidas através de linha do tempo, den-tro da própria rede social. Ainda, foi criado banco de imagens com fotos de eventos acessível a todos os interessados por meio de conta de Flickr, e por fim, o canal do Youtube do Conselho que já conta com mais de 24 mil visualizações, que percorreram o mundo. Outra melhoria realizada pelo Conselho foi no site, que agora conta com banner rotativo com os principais eventos em destaque, seção de consulta de profissionais, mapa das associações e, claro, um layout mais moderno e mais afim a época. Acesse o site do Conselho – www.crefito5.org.br, veja a integração com as redes sociais, e fique in-formado sobre as ações do Conselho e as notícias que envolvem as profissões de fisioterapia e terapia ocupacional.E como o assunto não deixa de ser tecnologia, neste ano foi iniciado o processo de digitalização dos do-cumentos do Conselho, permitindo uma cópia digital dos arquivos e modernizando o sistema.

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COFFITO

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RESOLUÇÃO nº. 420/2012

Dispõe sobre a fixação de valores para anuidades, taxas emolumentos e multas atribuíveis e devidas pelos Profissionais e Pessoas Jurídicas circunscricionadas perante a entidade, a serem arrecadadas pelos Conselhos

Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional no exercício do ano de 2013.

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelos incisos II e IX do art. 5º da Lei nº. 6.316, de 17 de setembro de 1975, em sua 228ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 03 de outubro de 2012 na sede da Autarquia em Brasília, situada no SRTVS, Quadra 701, Ed. Assis Chateaubriand, Bl. II, salas 602/614, deliberou:CONSIDERANDO a obediência ao princípio constitucional da reserva legal tributária materializado pela norma do artigo 149 da Constituição da República Federativa do Brasil;CONSIDERANDO o dever legal previsto na norma do inciso IX do artigo 5º da Lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975 e na norma do §2º do artigo 6º da Lei Federal 12.514/2011, em fixar anuidades, taxas, emolumentos e multas atribuíveis aos Profissionais e Pessoas Jurídicas circunscricionadas perante a Entidade;CONSIDERANDO que a organização e funcionamento dos serviços úteis e indispensáveis à regulamentação e fiscalização do exercício profissional, dependem do produto da arrecadação das anuidades, taxas, emolumen-tos e multas, de acordo com os dizeres dos artigos 10º e 11º da Lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975;CONSIDERANDO que a receita própria se trata de característica indispensável à existência da autarquia, na forma do disposto no inciso I do artigo 5º do Decreto-Lei nº 200 de 25 de Fevereiro de 1967;CONSIDERANDO que os valores, ora fixados, são a base para a dotação orçamentária dos entes Regionais e Federal. RESOLVEArtigo 1º As anuidades a serem arrecadadas pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional - CREFITOs, de acordo com a competência estabelecida pelo inciso X, do Art. 7º da Lei Federal nº. 6.316, de 17.12.1975, tendo como contribuintes os Profissionais e Pessoas Jurídicas circunscritas, são fixadas em R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) para viger no exercício 2013.Artigo 2º O pagamento da anuidade será efetuado até o último dia útil do mês de março de 2013 dire-tamente ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - CREFITO em que se encontrarem inscritos os Profissionais ou Pessoas Jurídicas.Artigo 3º As anuidades pagas, à vista, até o último dia útil do mês de janeiro de 2013 e até o ultimo dia útil do mês de fevereiro de 2013, terão desconto de 10% e 5% respectivamente.Artigo 4º Aos Profissionais e às Pessoas Jurídicas, será permitido o pagamento da anuidade em cinco parce-las mensais e sucessivas, sem juros, com vencimentos no último dia útil do mês de janeiro de 2013, no último dia útil do mês fevereiro de 2013, no último dia útil do mês março de 2013 no último dia útil do mês de abril de 2013 e no último dia útil do mês de maio de 2013.Artigo 5º As filiais ou representações de Pessoas Jurídicas instaladas em circunscrição de Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional diverso daquele de sua sede são também obrigadas ao pagamento da anuidade, independentemente do pagamento realizado pela matriz, devido na razão de 50% (cinqüenta por cento) da anuidade estabelecida para a matriz.Artigo 6º A inadimplência da anuidade ou de parcelas destas, nos prazos fixados, ensejará a aplicação de multa no percentual de 2% (dois por cento) e juros de mora de 12% (doze por cento) ao ano, calculados e acrescentados sobre o valor do débito corrigido monetariamente, segundo os índices da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística – IBGE, ou pelo índice oficial que venha a substituí-lo no período de inadimplência.Artigo 7º Os valores dos emolumentos a serem arrecadados pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e, no que couber, pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, são fixados nesta resolução, observado os seguintes valores, para vigência no exercício do ano de 2013:a) Inscrição de pessoa física: R$ 102,00b) Inscrição de pessoa jurídica: R$ 183,00c) Expedição e substituição de carteira profissional, inclusive 2ª via R$ 102,00d) Expedição e substituição de cédula de identidade, inclusive 2ª via: R$ 23,00f) Certidão, Licença Temporária de Trabalho ou Certificado de Registro: R$ 61,00Artigo 8º Os requerimentos de emissão de certidões destinadas à defesa de direitos e esclarecimentos de

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COFFITO

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situações de interesse pessoal dos eventuais profissionais e cidadãos interessados, com a devida comprovação, serão analisados e, em caso de deferimento, as referidas certidões serão emitidas pelo respectivo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, sem a cobrança de qualquer valor a título de emolumentos.Artigo 9º Quando ocorrer o primeiro registro original de Profissionais ou Pessoas Jurídicas perante o Conse-lho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a anuidade será por este devida proporcionalmente aos meses do exercício relativos ao período em que passar a viger a inscrição, apurando-se o montante pelo rateio do valor da anuidade (R$ 350,00 – trezentos e cinquenta reais) entre os meses do ano fiscal.Artigo 10º A multa a ser aplicada aos Profissionais ou às Pessoas Jurídicas em razão de infringência à Lei Federal nº. 6.316, de 17.12.1975 ou ato normativo do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional será fixada até o limite máximo de 10 (dez) vezes o valor da anuidade vigente, aplicando-a em dobro no caso de reincidência, observado, contudo, as disposições previstas no art. 5º (classificação da infração por nível de gradação), e no § 2º do art. 7º (estipulação da multa pelo CREFITO aplicada em graus correspon-dentes aos níveis de infrações cometidas), ambos do anexo da Resolução COFFITO-29, de 11.11.1982 (D.O.U. de 13.12.1982).Artigo 11 O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional inscreverá os devedores inadim-plentes de sua circunscrição em livro próprio da dívida ativa, especificando os débitos de quaisquer espécies relativos a anuidades, taxas, emolumentos e multas, objetivando a formação da certidão de dívida ativa, afim da promoção de respectiva cobrança administrativa e a execução judicial.Artigo 12 A arrecadação de receitas, o recebimento de valores e a cobrança de anuidade, taxas, emolumen-tos e multas pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional serão efetivados, exclusivamen-te, mediante expedição de guia da arrecadação bancária e pagamento em instituição financeira conveniada entre os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e o COFFITO, sendo obrigatório o crédi-to automático de 20% (vinte por cento) do valor recebido para o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a ser automaticamente destacado pela instituição financeira em que ocorrer a arrecadação, de-positando-os em conta própria de titularidade do COFFITO, sendo expressamente vedado aos responsáveis e gestores dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional determinarem ou autorizarem outra forma de pagamento e arrecadação de receitas, diversas do recolhimento bancário nas contas-arrecadação.Parágrafo Único - Aos Profissionais e Pessoas Jurídicas inscritos somente será reconhecido o efeito de recibo e comprovação de pagamento de suas obrigações de anuidade, taxas, emolumentos e multas, mediante chan-cela própria da instituição financeira conveniada para o recolhimento por intermédio das contas-arrecadação.Artigo 13 Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do COFFITO.Artigo 14 Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2013.

Fisioterapia do Trabalho: Coffito vence ação judicial sobre o CFM

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO venceu a ação civil pública movida pelo Conselho Federal de Me-dicina – CFM que tentava suspender a atuação de fisioterapeutas do trabalho em práticas legal-mente reconhecidas pelo COFFITO.A ação visava suspender atuações normatizadas pela Resolução Coffito 403/2011 e totalmen-te amparadas pelo Decreto Lei 938/69, que garante que avanços tecnológicos e científicos comprovadamente seguros e eficazes podem e devem ser aplicados pelo fisioterapeuta na pres-tação de serviços de saúde à população.Desrespeitando a qualificação e a autonomia profissional do fisioterapeuta, bem como a função normativa do COFFITO, o CFM ten-

tou sem sucesso impedir que o profissional es-pecialista em Fisioterapia do Trabalho realize perícias e que tenha o domínio das seguintes áreas de competência: estabelecer nexo de cau-sa cinesiológica funcional ergonômica; solicitar, realizar e interpretar exames complementares; determinar diagnóstico e prognóstico fisiotera-pêutico; solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais; e realizar ou participar de pericias e assistências técnicas ju-diciais.Diante da nítida tentativa de promover uma ilegal reserva de mercado, a ação movida pelo CFM contra o COFFITO teve a petição inicial indeferida pela Justiça Federal do Distrito Fe-deral – cabendo recurso ao Tribunal Regional

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COFFITO

24 Fisioterapia e Terapia Ocupacional na TUSS: uma grande conquista

Uma conquista para os fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais mais uma conquista histórica foi garantida pela articulação política do Sistema Coffito-Crefitos em parceria com a Fenafisio e a Agencia Nacional de Saúde Suple-mentar – ANS. Pela primeira vez na história, o rol de procedimentos da Fisioterapia e da Te-rapia Ocupacional foi incluído na Terminolo-gia Unificada de Saúde Suplementar – TUSS. Até essa conquista, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais eram remunerados na saúde su-plementar por procedimentos codificados em tabelas médicas.Com a nova TUSS, a ANS reconhece que os procedimentos de Fisioterapia e Terapia Ocu-pacional serão realizados por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais tendo, então, que clas-sificar, codificar e respeitar a regulamentação dos procedimentos próprios dessas profissões. Contemplar esses procedimentos na TUSS re-presenta uma conquista de independência pro-fissional, garantindo a autonomia necessária

para avanços nas negociações junto à Organiza-ção Panamericana de Saúde.Na prática, haverá mais agilidade nas nego-ciações dos honorários com as operadoras de saúde, padronização da nomenclatura de aten-dimentos alinhada à terminologia adotada pela Fisioterapia e pela Terapia Ocupacional e, so-bretudo, a inclusão de diversos procedimentos já executados, antes não remunerados, a exem-plo da consulta, do atendimento domiciliar e da consulta hospitalar.A publicação dos procedimentos fisioterapêu-ticos e terapêuticos ocupacionais na TUSS re-presenta uma conquista estrutural que se deu a partir do trabalho do Coffito em ações conjun-tas da Comissão Nacional de Honorários com a Federação Nacional de Prestadores de Serviço em Fisioterapia frente a ANS. Uma conquista da união e do trabalho articulado do Sistema Coffito-Crefitos e da Fenafisio.Fonte: Coffito

Federal da 1ª Região. Acertadamente, o juiz compreendeu que o CFM fez “uma leitura rasa e precipitada da norma administrativa”, vis-to que a Resolução 403/2011 do COFFITO refere-se exclusivamente à atuação profissional do fisioterapeuta do trabalho sem interferir ou

fazer referência ao exercício da Medicina.O COFFITO comemora mais uma vitória, que ratifica a competência legal da Fisioterapia e o reconhecimento social pelo trabalho eficaz do fisioterapeuta.Fonte: Coffito

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional reunidos na sessão da 228ª Reunião Plenária Ordinária, aprovaram por unanimidade o parecer jurídico elaborado pelo Procurador Jurídico Vinícius Barros Rezen-de como forma de Normatização das Técnicas e recursos próprios a respeito da legalidade do profissional Fisioterapeuta na prática da es-pirometria, através do Acórdão 294/2012: http://coffito.org.br/admin/editorpub/userfi-les/file/acordao_294-2012_espirometria.pdfFonte:Coffito

Coffito normatiza prática da Espirometria

Publicado resultado da Prova de Especialidades

A AOCP divulgou no dia 06 de dezembro a homologação do resultado final do Exame de Conhecimento para a concessão do título de Especialista nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.De acordo com o material publicado, o Coffito enviará ofício aos aprovados com informações referentes ao procedimento de registro e emis-são do certificado de especialista.Confira no site do Crefito5 o Edital de Homo-logação do Resultado Final da Prova de Especia-lidades e o anexo I do Edital de Homologação do Resultado Final da Prova de Especialidades.

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Lei das 30 horas, uma discussão de 18 anos

Em 1994, o então presidente do Brasil, Itamar Franco, no dia 1º de março sancionou a lei 8.856, que fixa a jornada de trabalho dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais em 30 horas semanais. Mesmo assim, em

2012, é necessário discutir e lembrar a existência de um conquista que já vigora há 18 anos.

Buscando ampliar essa discussão, o Crefito5 promo-verá em 2013 seis audiências públicas sobre a Lei das 30hs e, assim, conhecer a realidade e a opinião dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do Rio Grande do Sul.

Participe dos debates sobre a Lei das 30h, traga sua realidade ao Conselho, para que seja possível a cons-trução de um encaminhamento coletivo. Programe sua agenda e faça parte desse novo marco nas profis-sões de fisioterapia e terapia ocupacional.

LEI No 8.856, DE 1º DE MARÇO DE 1994.

Fixa a Jornada de Trabalho dos Profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Os profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional ficarão sujeitos à prestação máxima de 30 horas semanais de trabalho.Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 1º de março de 1994; 173º da Independência e 106º da República.

Itamar Franco Walter BarelliPresidente da República Ministro do Trabalho

Porto Alegre – 05 de marçoPasso Fundo – 13 de março

Pelotas – 19 de março

Santa Maria – 22 de marçoTorres – 26 de marçoCaxias do Sul – 27 de março

Datas Previstas:

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Projeto determina que IPE-Saúde inclua atendimentos de nutrição e fisioterapia

De autoria do deputado Gilmar Sossella (PDT, o Projeto de Lei Complementar 259 2012 al-tera a a Lei Complementar 12.134, de 26 de julho de 2004, que dispõe sobre o IPE-Saúde. Com a alteração proposta, o IPE-Saúde deverá oferecer atendimentos de fisioterapia e nutrição aos seus segurados.Sossella destaca que a proposição reprisa, com maior amplitude, os termos do PL 126/2010, apresentado pelo parlamentar e atual secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni. “A proposição visa abranger terapias médicas atualmente indis-pensáveis para uma melhor qualidade de vida: fisioterapia e nutrição”, argumenta.Tratamento indispensável aos seguradosPara o parlamentar pedetista, em praticamente todas as áreas médicas esses serviços deixaram de ser meramente complementares, tornando-se intrínsecos aos tratamentos. Hoje em dia, a assistência fisioterapêutica tornou-se imprescin-dível nas mais diversas lesões, sejam elas por es-forços repetitivos (LER-DORT), como também

nas ortopédicas e traumatológicas, no pós-ope-ratório, nos acidentes vasculares encefálicos, em problemas respiratórios (sendo estes uma das maiores procuras em virtude das condições climáticas do RS), entre outros, explica. “Desta forma, não é compreensível a falta de cobertura dessa assistência pelo IPE-Saúde aos seus mais de 1 milhão de associados”, justifica Sossella.Sossella destaca que no Rio Grande do Sul há 10 mil fisioterapeutas habilitados ao exercício profissional, distribuídos nos 496 municípios. No IPE – Saúde não chega a 200 o número de fisioterapeutas credenciados como presta-dores de serviços, unicamente para assistência hospitalar, não garantindo assim o acesso aos segurados de uma continuidade no processo de reabilitação e limitando com isso, o retorno dos segurados aos seus postos de trabalho, bem como a garantia de uma qualidade de vida so-cial e familiar, sublinha o parlamentar.

Fonte: AL/RS

O dia 13 de outubro foi marcado por come-morações, afinal, é a data em que se celebram as profissões de fisioterapia e terapia ocupacio-nal. E, visando homenagear estes profissionais, o Crefito5 realizou anúncios publicitários em rádio, jornal, TV e cinema, bem como uma in-

Crefito5 comemorou o dia 13 no Parque da Redenção

tervenção no Parque da Re-denção, com atividades lú-dicas e passeios de bicicleta.Com o slogan “Pequenos movimentos geram gran-des emoções”, o Conselho promoveu uma ação em que os movimentos fos-sem a atração principal, ou seja, no sábado, crianças e adultos brincaram com quebra-cabeças e jogo da memória gigante, andaram de bicicleta pelo parque e, ainda, puderam tirar dúvidas sobre as profissões de fisioterapia e de terapia ocupacional com os conselheiros do Crefito5.

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Chamada pública ampliou debate sobre acupuntura

No último sábado, 08, a chamada Pública so-bre acupuntura discutiu a utilização do método por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Com mais de 50 pessoas, o evento trouxe ex-plicações sobre o acórdão emitido pelo TRF1, em abril deste ano, além de esclarecer as princi-pais dúvidas dos profissionais sobre o tema. O evento foi uma promoção da Associação Gaú-cha dos Fisioterapeutas Acupunturistas (Agafi-sa), da Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupunturistas (Sobrafisa), da Associação de Terapeutas Ocupacionais do Rio Grande do Sul (Atorgs), com o apoio do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefi-to5).

Um dos temas mais destacados da reunião foi redação do seguinte parágrafo do Acórdão do TRF1: “3. O Conselho de Fisioterapia e tera-pia ocupacional não pode regulamentar atos que não estão previstos em lei como privativos dos profissionais que fiscaliza, elastecendo-os.” Com base neste trecho, tanto o assessoria ju-rídica do Crefito5 quanto as associações men-cionaram que nunca houve proibição à prática e sim, uma interpretação errônea por parte da mídia. Uma vez que a acupuntura é considera-da um recurso complementar da fisioterapia e da terapia ocupacional e não um ato privativo. “Sempre devemos lembrar do que está escrito na Constituição, inciso XIII, em que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profis-são, atendidas as qualificações que a lei estabe-lecer”, ressaltou o assessor jurídico do Crefito5, Leomar Lavratti.O presidente da Sobrafisa RS, Fernando Pra-ti, também lembrou que o Coffito nunca, em suas legislações, especificou a acupuntura como

um ato privativo, ao contrário, apenas estabe-leceu normas e critérios para a utilização desta prática complementar pelos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Ainda, recordou que em 1995 foi o Conselho Federal de Medicina quem redigiu uma resolução em que determi-nava a acupuntura como prática exclusiva dos médicos, o que estaria em desacordo com as competências de um conselho federal.Buscando proporcionar a todos os presentes o posicionamento do Sistema Coffito-Crefitos, o presidente do Crefito5, Alexandre Doval, re-latou aos presentes a estratégia adotada pelo Sistema: “Em abril, quando tudo isso começou, buscamos o auxílio do Conselho Federal, afinal somos um sistema e a resposta deve ser uni-ficada. Na época o Coffito nos repassou uma estratégia judicial, já que o acórdão não proi-bia a prática da acupuntura e, sim, questionava sobre a competência do Coffito para legislar”, completou Doval.Doval também mencionou aos presentes que o Conselho cogitou expor na mídia o caso, por meio de propaganda, mas, a orientação jurídica foi de concentrar esforços no processo judicial e, assim, no futuro, conseguir revogar tal de-cisão. Em consenso com o que foi exposto, o presidente da Agafisa, Jeferson Vieira, desta-cou que o Crefito5 sempre apoiou a associa-ção, quando solicitado.

O presidente do Crefito5 também mencionou que no dia 30/11 foi possível viabilizar uma reunião entre associações e Coffito, quando o presidente Roberto Cepeda escutou e relatou às entidades os procedimentos em relação à acu-puntura.

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Para encerrar as falas da mesa, a presidente da Atorgs, Clori Pinheiro, manifestou a estratégia adotada pelos terapeutas ocupacionais, que neste primeiro momento preferiram silenciar e poupar munição, conforme destacou. O re-presentante da Câmara de Especialidades de Acupuntura, da Comissão de Especialidades do Crefito5 João Barão, relatou sua preocupação com o interesse da categoria e após contou aos presentes que em sua cidade, Santana do Li-vramento, após a veiculação de um artigo que definia a acupuntura como exclusividade da medicina, os profissionais da região procuraram o jornal e obtiveram um errata. “Todos nós temos que fazer a nossa parte, não podemos apenas esperar pelos outros”, disse.

Finalizando a mesa, foi a vez do presidente elei-to da Agafisa, Diego Diehl, que trouxe como discussão a diferença entre os papéis do Con-selho e das associações: “Precisamos mudar a nossa mentalidade e diferenciar as competên-cias de cada órgão, o Conselho tem em sua le-gislação como função primordial a de fiscalizar e a associação, por sua vez, a de lutar pelas profissões”, completou.

Diehl também destacou o que estava sendo fei-to pela Agafisa, mesmo que, não conte com os recursos necessários e, encerrou dizendo o código de ética incita a participação em pelo menos uma associação, e que será por meio do associativismo que a profissão poderá crescer e conquistar seu espaço.A reunião ainda contou com debate e dúvidas, como o caso do fisioterapeuta que não conse-guiu obter alvará de fisioterapia acupunturista em Porto Alegre. Doval lembrou aos profissio-nais a importância de ter orgulho da profissão de fisioterapia e que não devem buscar ou nos anunciar conforme a especidalide e, sim, con-forme a profissão de fisioterapeuta. Mas que, indiferente disso, a solução já havia sido resolvi-da e que o jurídico forneceu a mesma opinião e auxiliou este profissional na época.Os planos de saúde e o descredenciamento também fizeram parte da discussão, quando o jurídico solicitou que os profissionais, em caso de descredenciamento, solicitassem por escrito. Um dos profissionais relatou que havia passado por situação parecida, mas que ao pedir a in-formação de forma apropriada foi novamente concedido o direito de atender.Por fim, após uma manhã de discussão em que o grande consenso foi o da importância da união da categoria, a Agafisa aproveitou os presentes para realizar a cerimônia de posse do novo pre-sidente da Agafisa, Diego Diehl.Também participaram da reunião a diretora-secretária do Crefito5, Lenise Hetzel, e a asses-sora jurídica do Crefito5 Mariana Ghiggi.

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Conheça os profissionais eleitos para o governo municipal de suas cidades

Nas eleições de 7 de outubro, 24 profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do Estado concorreram, em suas cidades, a uma vaga no legislativo. Destes, três foram eleitos: Daniel Weber (PP) em Carazinho, Gustavo Zanatta(PP) de Montenegro e Dinarte Farias (PP) em Getúlio Vargas. Os três são fisiotera-peutas e tem entre 31 e 33 anos. Em Alegrete

a fisioterapeuta Maria de Fátima Gonzaga de Castro Mulazzani (PT), conhecida como Preta Mulazzani, foi eleita como vice-prefeita, junta-mente com o prefeito reeleito Erasmo Guterres Silva (PMDB). Os vereadores e a vice-prefeita eleitos assumirão seus cargos em 1° de janeiro de 2013.

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Legislação sobre a prática provoca polêmica desde a divulgação de um acórdão do TRF fa-vorável a médicos, em abrilAssociações que reúnem fisioterapeutas e tera-peutas ocupacionais promovem encontro para debater a prática da acupuntura pela categoria amanhã, em Porto Alegre. O objetivo é orien-tar sobre a realidade jurídica da especialidade, já que a divulgação de um acórdão do Tribu-nal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em abril deste ano, lançou polêmica sobre o assunto.A decisão judicial questionou a prática da acu-puntura por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e farmacêuticos, acolhendo recur-so do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA), que reivindicam exclusividade do ato a médicos.– Este acórdão não tem caráter impeditivo, não há definição sobre a prática da acupuntura no Brasil – alega a fisioterapeuta Gleisa da Fontou-ra, membro da Associação Gaúcha dos Fisio-terapeutas Acupunturistas (Agafisa), entidade que organiza o encontro de sábado com a As-sociação Cultural dos Terapeutas Ocupacionais do Rio Grande do Sul (Actorgs).A acupuntura começou a ser exercida no Brasil nos anos 1960. O Conselho Federal de Fisiote-rapia foi o primeiro a reconhecer a prática, em 1985. Dez anos depois, outros cinco conselhos fizeram o mesmo, entre eles o de Medicina. Atualmente, há 60 mil acupunturistas não mé-dicos no país, segundo a Associação de Medici-na Chinesa e Acupuntura Tradicional do Brasil

(AMCT), e 9 mil médicos associados ao Colé-gio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA).Diferentes interpretações sobre a mesma deci-sãoDe acordo com o presidente do CMBA, Hilde-brando Sabato, com base no acórdão do TRF-1, a prática da acupuntura por fisioterapeutas é ilegal.– O desembargador entendeu que eles amplia-ram seu campo de atuação em relação à lei que regulamenta a profissão por meio de uma re-solução, o que não é permitido – argumenta Sabato.Para o presidente do Conselho Regional de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional do Rio Gran-de do Sul (Crefito-RS), Alexandre Doval da Costa, o acórdão questiona a resolução interna dos conselhos, mas não gera impedimento do exercício da acupuntura por esses profissionais.Mesmo assim, a categoria atua para tentar re-verter a decisão na Justiça sobre o tema.– Embora não tenhamos registro de nenhum fisioterapeuta que tenha sido impedido por lei de exercer a acupuntura, nosso maior prejuízo foi a repercussão equivocada do acórdão na im-prensa, que informou a restrição da prática a médicos – comenta Costa.No encontro de sábado, os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais pretendem estabelecer uma estratégia conjunta para reverter o impac-to da informação sobre a decisão judicial divul-gada em abril. Atualmente, 350 profissionais estão registrados como acupunturistas noCrefito-RS.

Fonte: Zero Hora

Exercício da acupuntura em debate

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O presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional (Coffito), Roberto Cepe-da, a convite da Comissão de Es-pecialidades do

Crefito5 e das Associações de Fisioterapeutas Acupunturistas do Estado, Agafisa e Sobrafisa, da Associação dos Terapeutas Ocupacionais do Rio Grande do Sul (Atorgs) e da Associação dos Proprietários de Serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Rio Grande do Sul (Assofisio/RS), esteve em Porto Alegre na úl-tima sexta-feira (30) para reunião que tratou, em especial, da estratégia do Coffito sobre o Acórdão da Acupuntura. Antes da reunião, marcada para as 18h, houve uma visita ao Cre-fito5 – a primeira com a atual gestão desta re-gional – e encontro com os conselheiros.Estiveram presentes na reunião com o presi-dente do Coffito, o presidente do Crefito5 Alexandre Doval, o vice-presidente Antonio Fernandes, a diretora-secretaria do Crefito5 e membro da Comissão de Especialidades, Lenise Hetzel, além dos Conselheiros: Sandro Grois-man, Tânia Fleig, Carolina Santos da Silva, Henrique Huve, Mirtha Zenker e a profissional convidada da Comissão de Especialidades e de Educação do Crefito5, Ana Lúcia Soares. Re-presentando as Associações estavam presentes:

Crefito5 promove reunião com presidente do Coffito e associações do RS

Diego Diehl da Agafisa, Fernando Prati e João Barão da Sobrafisa, Clori Pinheiro e Maribel de Brito da Atorgs, Jorge Nienow e Eduardo Abreu da Assofisio/RS.O encontro foi dividido em três momentos, no primeiro o presidente Roberto Cepeda tratou sobre o planejamento da atual gestão do Co-ffito (2012/2016), o qual destacou que em sua segunda gestão gostaria de corrigir falhas cometidas na primeira, a começar pela comu-nicação interna (com as regionais) e externa (com a sociedade). Além disto, o presidente também destacou que vem desenvolvendo o trabalho em equipe, em parceria com as comis-sões – que nesta gestão contaria com represen-tantes de todas as regionais – e com entidades científicas, Ministério da Saúde e Ministério da Educação.No segundo momento, Cepeda falou sobre o Acórdão do TRF1 e a estratégia do Sistema Coffito/Crefitos, permeada por questões levan-tadas pelas associações presentes. Respaldado pela Assessoria Jurídica, Cepeda tratou da con-fusão gerada entre o conteúdo disponibilizado no Acórdão do TRF1, que é dotado de im-perfeições técnicas, e as inverdades que foram divulgadas pela mídia que afirmavam que o ju-diciário teria definido a favor da medicina.Porém esta “publicidade de má fé”, que não esta em nenhum momento tratado pelo acór-dão e nem mesmo foi tratado pelo desembarga-dor, partiu de entidades representativas com o objetivo de publicizarem seus desejos de reserva de mercado.

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31Centro Municipal de Fisioterapia é fechado

O Centro Municipal de Fisioterapia, que esta-va funcionando nas dependências do Idesc, no Bairro Caieira, desde outubro, foi fechado, há cerca de 15 dias. Isto ocorreu depois que fiscais do Conselho Regional de Fisioterapia (Crefito5) e da Vigilância Sanitária de Taquari estiveram no local. Conforme a assessoria de impressa do Crefito5, “houve a visita de uma de nos-sas fiscais ao Centro Municipal de Fisioterapia de Taquari para fiscalização de rotina. Além da fiscalização dos profissionais que ali trabalham, foi averiguado que o local de atendimento do Centro não estava em condições físicas e de hi-giene para atendimento aos usuários do SUS”.Ainda segundo a assessoria, foi feito um rela-tório de fiscalização e apresentado à diretoria do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que solicitou o encaminhamento de ofício para informar a Vigilância Sanitária do Município de Taquari e a Secretaria Municipal de Saúde de Taquari sobre as condições deste local para que estes pudessem tomar as devidas providências. “Até o momento, a única ação foi a fiscalização do local de atendimento, visto

que o ofício ainda não foi enviado às autorida-des responsáveis”.O setor de Vigilância Sanitária de Taquari, através da assessoria de imprensa da Prefeitura, informou que “o Departamento de Vigilância Sanitária esteve presente no local a pedido da Responsável Técnica, para verificar as condi-ções de trabalho no local. Após vistoria, em reunião com a Secretária e juntamente com a responsável, foi apontado verbalmente a neces-sidade de melhorias, as quais estão sob ciência da Secretária, sendo executadas as medidas cor-retivas necessárias na medida do possível”.Conforme a secretária de Saúde, Andréia Portz Nunes, o Crefito5 notificou as condições insa-lubres e de falta de segurança. Disse ainda que os pacientes estão sendo atendidos domiciliar-mente e outros nas clínicas das fisioterapeutas que tinham contratos com prefeitura para tra-balhar no Centro. Andreia salientou que está sendo locada uma casa na Rua General Osório onde será oferecido o serviço.Fonte: O Fato Novo

A estratégia adotada pelo Coffito foi de não reforçar o “inimigo”. Num primeiro momento contou-se com o afastamento do desembarga-dor que estava temporariamente nesta pasta, para então embargar o acórdão, sendo apoiado pelos procuradores das regionais. No período foi analisado o que teria menor risco ao sistema, visto que havendo a perda de causa no judiciá-rio não teria como recorrer à decisão.Em reunião com presidentes dos Crefitos foi analisado o acórdão para, a partir deste, entrar com recurso junto ao TRF1, pois como o pleno exercício não é tratado no documento, jamais houve o impedimento do exercício. Havendo o impedimento do seu exercício como fisiotera-peuta acupunturista, o profissional deve comu-nicar o Crefito, no qual possui registro.No dia 6 de dezembro haverá reunião do Sis-tema Coffito/Crefitos junto com o desembarga-dor e o supremo com o objetivo de analisar se

a posição do desembargador sobre o acórdão será mantida ou não.Entre os questionamentos as associações colo-caram que acreditam que exista em torno de 2 mil profissionais acupunturistas no estado e es-timam que no Brasil sejam em torno de 20 mil. Porém no Crefito5 existem apenas 323 regis-trados. Para Cepeda este dado representa que muitos estão trabalhando na ilegalidade, sendo estes passíveis de processo ético-disciplinar.A reunião encerrou com o comprometimen-to do presidente de rever no Coffito a decisão sobre o posicionamento na mídia, visto que as associações entendem que a estratégia jurídica não deve interferir na estratégia midiática. Ce-peda mais uma vez se desculpou pelas falhas de comunicação, mas lembrou de que é passível de acontecer, pois o Coffito é administrado por pessoas.

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3º Encontro da Comissão de Educação do Crefito5 debate ética e bioética

Discutir o ensino e a educação dos futuros pro-fissionais de fisioterapia e terapia ocupacional do Rio Grande do Sul é o objetivo principal da Comissão de Educação do Crefito5, que buscando atingir esta meta realiza hoje, 23, o 3º Encontro da Comissão de Educação – GTs Estudantes e Profissionais.O presidente do Crefito5, Alexandre Doval, mencionou a importância do trabalho que está sendo realizado pela Comissão, que já serve de exemplo para outros regionais. E, de acordo com a Coordenadora da Comissão de Educa-ção, Tania Fleig, um dos grandes diferenciais dessa Comissão está em sua composição: “Te-mos uma comissão descentralizada tanto em regiões como em prioridades profissionais”.O Encontro teve como objetivo debater e apri-morar o ensino da fisioterapia e da terapia ocu-pacional, nesta edição do encontro foi proposto como tema central a ética, sendo assim, foram realizadas a palestra “Ética e Fundamentos da Boa Ética”, pelo Dr. Pe. José Roque Junges; além da mesa redonda sobre Educação e Bio-ética, através das professoras Dra. Ana Fátima Badaró e Dra. Rosana Glock que trataram sobre Bioética Clínica e ética na pesquisa acadêmica. Ainda sobre o tema, o procurador chefe do Crefito3, Gustavo Quirino, palestrou sobre a legislação da fisioterapia e terapia ocupacional, no turno da tarde. Em sua fala ele manifestou, inclusive, o desconhecimento do código de éti-ca por parte dos fisioterapeutas e dos terapeu-tas ocupacionais. Ainda, parabenizou a ação do Crefito5 em promover um debate sobre ética e sobre as legislações.

A dinâmica do encontro ainda incluiu grupos de trabalho sobre ética e academia, destacando o ponto de vista de professores e alunos. Em um dos grupos foi apontado que as disciplinas de ética e bioética pertencem ao currículo dos primeiros semestres da faculdade, e que só no final do curso é que se estuda legislação. Ainda, os grupos apontaram que as instituições de en-sino focam a bioética apenas na fisioterapia, e muito pouco em terapia ocupacional.Por fim, ficou definido que será realizada uma compilação com os materiais apontados duran-te os eventos. E que em 2013 seja possível a continuidade destes encontros e que se permita uma discussão maior sobre as profissões, segun-do destacou Tania. Ela também agradeceu a presença dos estudantes e pediu que os mesmos replicassem os assuntos discutidos aos colegas, e que representem o Conselho dentro do núcleo em que estão inseridos.Estiveram presentes no evento o vice-presiden-te do Crefito5, Antonio Alberto Fernandes; a diretora-tesoureira do Crefito5, Luciana Wer-theimmer; a diretora-secretária, Lenise Hetzel; o assessor jurídico do Crefito5 Leomar Lavrat-ti; o conselheiro e membro do Departamento de Fiscalização Henrique Huve; os conselheiros e membros da Comissão de Educação Mauro Felix e Carolina Silva; além dos representantes Universidade de Santa Cruz; Universidade de Ijuí; Universidade de Santa Maria; Universida-de de Erechim; IPA;Ulbra; Faculdade da Serra Gaúcha; Unilasalle de Canoas; Universidade Federal de Pelotas, PUCRS; UFRGS e Feevale, Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves.

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Crefito5 marcou presença no I Encontro de Reabilitação Multidisciplinar e no II Seminário de Terapia Ocupacional

Nos dias 16 e 17 de novembro, em Porto Ve-lho, as Faculdades Integradas Aparício Carva-lho – Fimca – promoveram o I Encontro de Reabilitação Multidisciplinar e o II Seminário de Terapia Ocupacional cujo tema central era a reabilitação multidisciplinar. Durante os dois dias do evento a ideia principal era discutir com as demais profissões o tratamento do paciente, ou seja, a análise completa realizada por uma equipe multiprofissional, neste caso, fonoaudió-logos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, em que cada um contribui com base em sua expertise e o lucro é do paciente.Para dar uma maior amplitude ao debate, esti-veram presentes os representantes do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), por meio da vice-presidente Luziana Maranhão; do Conselho Regional de Fisiotera-pia e Terapia Ocupacional do Rio Grande do Sul (Crefito5), por meio da diretora-tesoureira Luciana Wertheimer; e dos Crefito-9, Crefi-to-2, Crefito-12 e da Associação de Fisiotera-peutas de Rondônia.Na ocasião, a diretora-secretária do Crefito5 realizou uma palestra sobre a Ciência da Ocu-

pação, além de, em parceria com os demais Conselhos, discutir com o diretor geral da Fi-mca, Aparício Carvalho, a importância da for-mação de novos terapeutas ocupacionais e a demanda crescente de programas sociais que incluem os profissionais de terapia ocupacional.

O I Encontro de Reabilitação Multidisciplinar e o II Seminário de Terapia Ocupacional Fimca foram uma promoção das universidades inte-gradas. Também estiveram presentes o Diretor Geral da Fimca, Aparício Carvalho, a diretora Acadêmica Valdira Nina Sá, a coordenadora do curso de terapia ocupacional Abeylle Anne, coordenadora da Fisioterapia Silvia Mendonça, além da Coordenação do curso de de Fonoau-diologia.

Minha cidade, nossa profissão em TorresNa sexta-feira, dia 14 de dezembro, em Torres foi realizada reunião com os profissionais da ci-dade. O encontro faz parte do projeto Minha cidade, nossa profissão, que visa percorrer o Es-tado e conhecer a realidade profissional dos fi-sioterapeutas e terapeutas ocupacionais do RS. O vice-presidente do Conselho, Antônio Alber-

to Fernandes (Betinho), o assessor jurídico Leo-mar Lavratti e a conselheira membro da Comis-são de Educação, Carolina Silva se reuniram às 21h no De Rose Palace Hotel. Ficou acertado entre os profissionais presentes que acontecerá uma nova reunião em maio para dar sequência ao projeto nesta localidade.

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OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2012

Planos de saúde foram pauta do encontro em Caxias do Sul

O Crefito5 e Associação dos Proprietários de Clínicas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do RS (Assofisio) realizaram reunião na última quinta-feira (25), em Caxias do Sul, para dis-cutir a relação entre os fisioterapeutas e tera-peutas ocupacionais com as operadoras de saú-de, principalmente em relação aos honorários. Estiveram presentes o presidente em exercício do Crefito5, Antonio Alberto Fernandes, a diretora-secretária, Lenise Hetzel, a conselhei-ra Rosemeri Suzin e o presidente da Assofisio, Jorge Nienow.Durante o encontro os profissionais da região puderam relatar as suas experiências com os planos de saúde, quando, após as apresenta-ções, Fernandes ressaltou a preocupação do Conselho com a situação, bem como, indagou à Assofisio sobre a maneira como este assunto deveria ser tratado.O presidente da Assofisio, por sua vez, lembrou que para fazer frente às operadoras de plano de saúde é importante a união da categoria, e que

juntos, seria possível a construção de contratos que estivessem em acordo com as necessidades dos fisioterapeutas. A partir desta discussão, os presentes na reunião resolveram reativar a As-sociação dos Fisioterapeutas de Caxias de Sul (AFICS).Ainda, Fernandes alertou aos profissionais que o Conselho em parceria com a Assofisio e a Agafisa, participará de reunião com o Núcleo da Agência Nacional de Saúde Suplementar RS (ANS-RS) na próxima segunda-feira, 29, em Porto Alegre, a fim de levar os assuntos pauta-dos pelos profissionais à responsável pela regu-lação das operadoras de saúde.

NOTíCIAS

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Crefito5 participa de eventos em São Paulo, Brasília e Santa Catarina

A terapia ocupacional é assunto dos últimos dois dias nas cidades de São Paulo, Brasília e Santa Catarina. Desde o dia 18, em São Paulo, acontece o I Fórum Paulista de Terapia Ocupa-cional, na Assembleia Legislativa.Neste evento, o Conselho conta com a repre-sentação da terapeuta ocupacional e diretora-secretária do Crefito5, Lenise Hetzel, que junto com representantes do governo e do legislativo, discutem o projeto de lei 982/201 – que auto-riza o judiciário a incluir o terapeuta ocupacio-nal em equipes técnicas de atuação nas varas da infância e da juventude. Além deste, o projeto de lei nº 7467, que dispõe sobre a regulamen-tação da profissão de terapia ocupacional tam-bém é pauta. Para contribuir com a discussão, participam deste fórum a secretária dos Direitos Humanos da Pessoa com Deficiência, Linamara

Battistela, o secretário de Desenvolvimento So-cial, Rodrigo Garcia, bem como os deputados João Paulo Rillo e Orlando Bolçone.Ainda hoje, 19, acontece o IV Encontro Cata-rinense de Terapia Ocupacional do Crefito10, em Florianópolis, que conta com a participação do presidente interino do Crefito5, Antonio Alberto Fernandes, e da secretária-tesoureira, Luciana Wertheimer.Também neste período, tendo indiciado hoje, está sendo realizada a Reunião Ordinária da Coordenação Nacional do Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS, no Coffito, em Bra-sília. Na ocasião, a profissional convidada da Comissão de Especialidades e de Educação do Crefito5, Ana Lúcia Soares, é a representante do Conselho.

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NOTíCIAS

Nos dias 7 e 8 de dezembro em Bagé, foram re-alizadas reuniões com os delegados do Crefito5 e com os profissionais da Região da Campanha. Os encontros fazem parte do projeto Minha ci-dade, nossa profissão, que visa percorrer o Es-tado e conhecer a realidade profissional dos fi-sioterapeutas e terapeutas ocupacionais do RS.No primeiro dia aconteceu o encontro com os delegados do Crefito5 e o vice-presidente do Conselho, Antônio Alberto Fernandes (Beti-nho), às 19h. A reunião descentralizada contou com a presença dos delegados Mariney Portela (Bagé); Davi Gomes Mesquita (Cruz Alta); An-gelo Cortez (Santo Ângelo); Vanderlei Sona-villa (São Gabriel); Eliane Winkelmann (Ijuí); Liana de Almeida Soldatelli (Vacaria); Rosana Soibelmann Glock (Uruguaiana) e Natacha Lo-pes Hoffmann (Pelotas);Na oportunidade foi sugerido por Betinho a criação de um grupo de discussões dos delega-dos para que sejam debatidas coletivamente as realidades loco regionais e também para que os

Crefito5 realiza reuniões na Região da Campanha

delegados estejam atualizados sobre o que vem acontecendo na profissão e dentro do conselho o qual representam. Angelo sugeriu que num próximo encontro o Crefito5 oportuniza-se a apresentação do Conselho Municipal de Saúde, para que os profissionais possam pleitear uma vaga em seus municípios.Betinho sugeriu a capacitação dos delegados para que os mesmo participem da reunião com os formandos na cidade em que representam, ao invés de contar somente com a participação dos conselheiros/representantes do Crefito5. E também solicitou aos delegados que seja feito um balanço das atividades do ano de 2012 e que se faça o planejamento das atividades dos delegados no ano de 2013.Entre os encaminhamentos ficou decidido tam-bém que os próximos encontros serão nas cida-des de Vacaria, Cruz Alta, Pelotas, Ijuí e Uru-guaiana e que no dia seguinte ao encontro de delegados haja o Projeto Minha cidade, Nossa Profissão nas cidades em que ainda não ocorreu para reunir os profissionais de cada região.No sábado, dia 8 de dezembro, às 9h, aconte-ceu o encontro com os profissionais no Salão de Atos da Universidade da Região da Campanha (URCAMP), em Bagé, com a proposta de dis-cutir o futuro das profissões de fisioterapia e te-rapia ocupacional. Segundo o vice-presidente, Betinho, foi possível ouvir os profissionais e as problemáticas loco-regionais.

Crefito5 participou do Seminário de Ética Profissional: Erro e Condições de Trabalho

O membro da Comissão de Sindicância, da Co-missão de Ética da Fisioterapia, Rodrigo Curtis, representou o Crefito5 durante o Seminário de Ética Profissional: Erro e Condições de Traba-lho, realizado pelo Conselho Federal de Medici-na, em Brasília, nos dias 18 a 20 de setembro. Um dos principais objetivos do evento era pro-mover uma discussão de diretrizes e protocolos que busquem identificar a causa do erro e me-

lhorar as condições de trabalho.Na ocasião, Curtis participou como membro ouvinte em palestras e mesas redondas, quando também interagiu e questionou os palestrantes. Ao fim do evento, teve suas contribuições ano-tadas no relatório final, documento este que será enviado aos presidentes dos conselhos e ministérios participantes.

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Crefito5 e ANS discutem relação com as operadoras de planos de saúde

Discutir a relação dos fisioterapeutas e dos tera-peutas ocupacionais do RS com as operadoras de plano de saúde foi o tema central da reu-nião que ocorreu hoje (29), às 14h, na sede do Núcleo da Agência Nacional de Saúde Su-plementar –RS (ANS- RS), em Porto Alegre. Participaram do encontro o presidente em exer-cício do Crefito5, Antonio Alberto Fernandes, o presidente da Associação dos Proprietários de Serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do RS (AssofisioRS), Jorge Nienow, o presi-dente da Associação Gaúcha dos Fisioterapeu-tas Acupunturistas (Agafisa), Diego Diehl, o chefe do Núcleo, André Duarte, e o Assessor Jurídico do Crefito5 Leomar Lavratti.Com uma pauta centrada nos contratos entre operadoras de planos de saúde e serviços de fisioterapia e terapia ocupacional, o presiden-te em exercício do Crefito5 alertou que uma das maiores preocupações do Conselho é o que se refere à quantidade x qualidade e como isso pode vir a afetar a sociedade. Já o presidente da Assofisio fez uma alusão ao fato de que os contratos propostos pelos planos ferem tanto as resoluções do Coffito quanto da ANS, citan-do como exemplo as resoluções Coffito 367, 368, 387 e 10.O presidente da Agafisa lembrou o caso dos contratos temporários que estavam sendo re-alizadas no Paraná e em São Paulo, em que as operadoras firmavam contratos temporários, e após renovavam, no evidente intuito de elidir a aplicação de reajustes. Dessa maneira o pres-tador de serviço acabava ficando prejudicado.Mediante a situação, o Conselho, a Agafisa e a Assofisio realizarão reunião na próxima quarta-feira (31), às 16h, para dar continuidade aos assuntos tratados durante este encontro, a fim de ampliar o debate referente aos planos de saúde e à acupuntura.O Crefito5 coloca à disposição dos profissionais o Departamento Jurídico, a fim de esclarecer dúvidas sobre contratos com os planos de saúde e legislação do Sistema Coffito-Crefitos.Antes de assinar ou revisar um contrato com uma operadora de saúde, fique atento as reso-luções que devem ser observadas:

RN 211– http://virou.gr/RpoyiwAtualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui a referência básica para co-bertura assistencial mínima nos planos privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1º/1/1999, fixa as diretrizes de atenção à saú-de e dá outras providências.

RN 259 – http://virou.gr/QQnrXJDispõe sobre a garantia de atendimento dos beneficiários de plano privado de assistência à saúde

IN 49/2012 – http://virou.gr/RpofnQRegulamenta os critérios para reajuste, conten-do forma e periodicidade (conforme disposto na alínea “c” do inciso VII do parágrafo único do artigo 2º das RN´S 42/2003, 54/2003 e 71/2004).

CONSU 08/98 – http://virou.gr/QQn4MNDispõe sobre mecanismos de regulação nos Pla-nos e Seguros Privados de Assistência à Saúde.

Coffito 367/2009 – http://virou.gr/UaQmVhAdota o Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos como padrão mínimo remu-neratório-deontológico para o exercício profis-sional do Fisioterapeuta.

Coffito 368/2009 – http://virou.gr/RprfRfAdota o Referencial Nacional de Honorários Terapêuticos Ocupacionais como padrão mí-nimo remuneratório-deontológico para o exer-cício profissional da Terapia Ocupacional e dá outras providências.

Coffito 387/2011 – http://virou.gr/UaQMuRFixa e estabelece os Parâmetros Assistenciais Fi-sioterapêuticos nas diversas modalidades presta-das pelo fisioterapeuta e dá outras providências.

Coffito 10/1978 – http://virou.gr/RpryeJAprova o Código de Ética Profissional de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional.

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O Crefito5 foi ao Sul do Estado, no dia 9 de novembro, para realizar o encontro do projeto Minha Cidade, Nossa Profissão – que levou a Pelotas a palestra Prerrogativas Éticas, Legais e Profissionais: Um olhar sob para a atuação dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Na ocasião estiveram presentes o presidente em exercício, Antonio Alberto Fernandes, a dire-tora-secretária, Lenise Hetzel, os conselheiros Henrique Huve e Marisa Gigante, e cerca de 100 profissionais e estudantes da região.Com a proposta de compreender a realidade profissional da região, o Crefito5 convidou as instituições de ensino que possuem cursos de fi-sioterapia ou terapia ocupacional. Sendo assim, os cursos de fisioterapia da Universidade Cató-lica de Pelotas e da Anhanguera de Rio Grande, e o curso de terapia ocupacional da Universida-de Federal de Pelotas tiveram representantes e falas, promovendo assim uma interação entre Conselho, estudantes e o futuro da profissão.Como o tema era conhecer a realidade, este-ve presente também a delegada do Crefito5 de Pelotas Natacha Hoffman, que na abertura do evento mencionou a situação profissional em Pelotas, onde reside, e em Rio Grande, onde trabalha. “Pelotas é 3ª maior cidade, em po-pulação, do estado e contamos com 217 fisio-terapeutas. Talvez ainda sejamos poucos, mas somos importantes, e precisamos de união para assegurar mais espaço para a categoria”, des-tacou.A abertura do evento contou com falas das uni-versidades, que em unanimidade ressaltaram a importância deste diálogo entre instituições de ensino, profissionais e Conselho. A professora da UFPEL, Camila Oleiro, ressaltou o baixo nú-mero de terapeutas ocupacionais contratados

na cidade de Pelotas, cinco ao total, em contra-ponto com a importância e carência de serviços destes profissionais.Após, os presentes puderam conhecer mais so-bre legislação, atribuições do Conselho Federal e Regional e compreender o que é e para que serve a fiscalização. O assessor jurídico do Cre-fito5, Leomar Lavratti, indagou sobre a legisla-ção que rege as profissões, e explicou a correta interpretação do que diz a lei e a importância de seguir os limites da profissão. “O Conselho é um órgão do Governo, e sua principal função é regular e fiscalizar o exercício adequado dos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacio-nal, afinal, a meta é garantir um bom atendi-mento à população”, explanou.Lavratti ainda enfatizou a importância de com-preender a diferença e as penalidades do exer-cício irregular e ilegal da profissão: “O primeiro diz respeito ao exercício da fisioterapia e da terapia ocupacional por leigos, entenda-se pro-fissionais sem a titulação; já o irregular se refere aos que não possuem registro junto ao Conse-lho ou que estão em situação irregular”.Após foi aberto espaço para o debate, quando os profissionais puderam sanar dúvidas e apre-sentar ao Conselho as realidades das cidades. Entre os temas citados esteve o estágio irre-gular, sem supervisão. Ainda sobre estágios, a professora da UFPEL mencionou a falta de profissionais terapeutas ocupacionais o que im-plicava na necessidade do deslocamento dos professores da universidade para a realização do estágio curricular.Ainda, foi exposta a situação da fisioterapia em São José do Norte que chegou a ser referência em saúde na cidade, pois os projetos de saúde da Prefeitura tinham como foco a fisioterapia.

Minha Cidade, Nossa Profissão: discutiu fisioterapia e terapia ocupacional no sul do RS

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AGENDA

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Dicas de leitura: “TERAPIA OCUPACIONAL - METODOLOGIA E PRÁTICA”

Trabalho, Stress e Saúde: promovendo a saúde total do trabalhador – da teoria à açãoData: 18 a 20 de junho de 2013Local: Plaza São Rafael em Porto Alegre/RSInformações: www.ismabrasil.com.br

Programe-se: Eventos em 2013

1° Congresso Internacional/Inspirar da Fi-sioterapia Pélvica, 1º Congresso Post-IU-gA/ICS e 1º Encontro ABFP e AbrafismData: 07 a 09 de março de 2013Local: Hotel Promenade em Curitiba/PRInformações: www.inspirar.com.br/fisioterapia-pelvica

VII Encontro Internacional de Fisioterapia DermatofuncionalData: 07 a 09 de março de 2013Local: Hotel Mercure BH Lourdes em Belo Horizonte/MG Informações:dermatofuncional2013.com.br

2° Encontro Internacional em Saúde: Meio ambiente e Saúde Data: 14 a 17 de maio de 2013Local: UNIJUÍ/Campus IjuíInformações: www.unijui.edu.br/eventos/991-2o-congresso-internacional-em-saude

Congresso Internacional de Reabilitação Neuromusculoesquelética e EsportivaData: 15 a 18 de maio de 2013Local: Centro de Convenções Sul América no Rio de Janeiro/RJInformações: www.cirne2013.com.br

1° Congresso Multidisciplinar em Onco-logia do Instituto do Câncer do HMD e II Jornada de Fisioterapia em OncologiaData: 21 a 22 de junho de 2013Local: Hotel Deville em Porto Alegre/RSInformações: www.icmd2013.com.br

O terapeuta ocupacional utiliza recursos terapêuticos e atividades diversas para promover a auto-nomia de indivíduos que têm dificuldade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, mentais ou emocionais. Terapia Ocupacional - Metodologia e Prática, que chega à segunda edição, aborda amplamente esses procedimentos, inerentes à atuação.Nesta edição ampliada e revista, a obra apresenta um Glossário que elucida os termos de significado mais específico e aborda dois novos temas: o quebra-cabeça como recurso terapêutico e a possibilidade psicoterapêutica inerente à Terapia Ocupacional - a chamda Psicoterapia Ocupacional.Este livro traz uma nova metodologia para a aplicação teórica e prática de conhecimentos em Terapia Ocupacional, com base em estudos do renomado professor Rui Chamone e no desenvolvimento de um cam-po metodológico para intervenção nas diversas áreas de atuação da Terapia Ocupacional.Autores: Sena, Cláudia Pedral Sampaio de; e Bastos, Patrícia Moreira.Editora: Rúbio

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