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    AULA 02

    Bem vindo (a)!

    Vamos deixar a moleza e a preguia de lado e encarar os seguintesassuntos:

    Classificao oramentria: classificao institucional; funcional;programtica; Despesas extra-oramentrias.

    Classificao econmica (despesa). Estgios da despesa pblica. Fases de execuo da despesa.

    Funo e funcionamento das contas: fixao e execuo dadespesa. Execuo oramentria, financeira e contbil.

    Restos a pagar. Despesa de exerccios anteriores. Suprimento de fundos.

    Fiz a aula, ou melhor, o curso, sempre me baseando no que a FCC maiscobra, beleza? Dividi os assuntos acima de maneira que a aula ficasse

    a mais didtica possvel. S esclarecer tambm que fui um pouquinhoalm nas questes. Nada que v te assustar, mas achei por bem pecarpor excesso e abordar alguns assuntos no expressos no edital, mas quevem sendo muito cobrados pela banca, como dvida pblica, porexemplo.

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    A.TEORIAClassificao oramentria: classificao institucional;funcional; programtica; Despesas extra-oramentrias.

    Antes de comearmos, vamos, pelo menos, saber o que umadespesa.

    Despesa uma coisa muito ruim, pois faz a gente gastardinheiro...rsrsrs...brincadeira, n gente?

    O Conselho Federal de Contabilidade adota o seguinte conceito:despesas so decrscimos nos benefcios econmicos durante operodo contbil sob a forma de sada de recursos ou reduo de ativosou incremento em passivos, que resultem em decrscimo do patrimniolquido e que no sejam provenientes de distribuio aos proprietriosda entidade.

    Esse conceito muito bonito, mas nunca vi em prova de contabilidadepblica. Eu comecei falando isso porque tava semassunto....rsrsrs...ento vamos pro que interessa!

    Eu gostaria que voc entendesse a despesa sob dois aspectos: o

    patrimonial e o oramentrio.

    Despesa patrimonial aquela registrada no momento de ocorrncia dofato gerador, independente da sada de recursos. Por exemplo: o rgoreconhece uma dvida, mas, por enquanto, no tem dinheiro prapagar. aquela despesa que afeta a situao lquida de verdade!

    A despesa oramentria aquela que depende de uma autorizaopara sua execuo. Essa autorizao vem do Legislativo, atravs daaprovao do oramento. Nem sempre a despesa oramentria afeta

    a situao lquida patrimonial e, nisso ela difere da despesa patrimonial.Quando ela afeta, chamamos de efetiva, pois efetivamente causouum impacto no patrimnio. Quando ela no afeta chamamos de noefetiva.

    Essa classificao em efetiva e em no efetiva a classificaosegundo o impacto na situao lquida.

    A despesa efetiva, por causar impacto negativo na situao lquida, considerada fato contbil modificativo diminutivo. Exemplos: salrios,

    compras de materiais para consumo imediato. A contabilizao dadespesa efetiva envolve apenas um lanamento.

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    D Despesa Oramentria Efetiva (salrios)C Ativo (Bancos)

    Perceba que o lanamento no sistema financeiro, pois envolverecursos. A despesa oramentria (efetiva e no efetiva) sempre terum lanamento no sistema financeiro na sua contabilizao.

    A despesa no efetiva no causa impacto na situao lquidapatrimonial e, por isso, considerada fato contbil permutativo. Sotipicamente despesas no efetivas aquelas que envolvem trocas, dedinheiro por um bem, por exemplo. A compra de um carro (dinheiro porbem), o emprstimo de recursos (direito por dinheiro) so despesas no

    efetivas.

    Mas por que temos que reconhecer como despesa oramentria umadespesa mixuruca que nem causa impacto na situao lquida?Simplesmente por uma exigncia legal. Na contabilidade pblicabrasileira, pelo menos por enquanto, a cincia contbil (despesapatrimonial) nem sempre coincide com as exigncias legais. Mas nopodemos desobedecer nem uma coisa, nem outra. E agora? Algummago contbil inventou uma conta muito chique chamada demutao. A mutao permite que eu reconhea um fato como

    despesa oramentria, sem ao menos impactar a situao lquidapatrimonial! Voc reconhece a despesa no efetiva no sistemafinanceiro, como fizemos logo acima com a despesa efetiva, e executaum lanamento no sistema patrimonial para anular o lanamento nosistema financeiro. Brilhante! Dessa forma eu atendo a lei 4.320/64 e acincia contbil, pois reconheo como despesa oramentria um fatoque no considerado despesa patrimonial. Vejamos a compra de umcarro:

    D Despesa Oramentria No-Efetiva

    C Ativo (Bancos)

    D Ativo (carro)C Mutao Ativa

    A mutao ativa compensou o lanamento da despesa no efetiva.Perceba como a primeira lanada a dbito e a segunda a crdito.Na contabilidade comum, a contabilizao seria de apenas umlanamento. Entra carro e sai dinheiro.

    D Bens (carro)C Ativo (Bancos)

    Sistema Financeiro

    Sistema Patrimonial

    Sistema Financeiro

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    Mas, repisando, na contabilidade pblica, esses fatos so reconhecidoscomo despesa, por uma exigncia legal.

    A mutao utilizada a ativa, chamada tambm de mutao dadespesa. O porqu do nome fcil descobrir.

    Em resumo:

    Despesa patrimonial reconhecida no momento de ocorrnciado fato gerador, independente de pagamento. Causa impactona situao lquida patrimonial.

    Despesa oramentria necessita de uma autorizao legislativapara ser executada. So divididas em:

    Despesas efetivas causam impacto na situao lquidapatrimonial. Fatos contbeis modificativos diminutivos. Nogeram mutaes. Lanamento no sistema financeiro.Cincia contbil coincide com as exigncias legais.Salrios, servios, material de consumo para consumoimediato.

    Despesas no efetivas no causam impacto na situaolquida patrimonial. Fatos contbeis permutativos. Gerammutaes ativas. Lanamento no sistema financeiro e

    patrimonial. A cincia contbil no coincide com asexigncias legais. Compra de bens, emprstimosconcedidos.

    Segundo a lei 4.320/64, a despesa oramentria reconhecida nomomento do empenho. Vejamos:

    Artigo 35 Pertencem ao exerccio financeiro:

    I as receitas nele arrecadadas; e

    II as despesas nele legalmente empenhadas.

    Entretanto, a Secretaria do Tesouro Nacional entende que o melhormomento para se reconhecer a despesa na liquidao, pois oempenho no gera nenhum tipo de passivo para a entidade.

    A despesa, ou despesa sob o enfoque patrimonial, deve serreconhecida no momento da ocorrncia do fato gerador,independente de pagamento. adotado ento o regime de

    competncia. Por este regime, os atos so registrados no momento emque ocorrem, independente de pagamento. No regime de caixa os

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    atos so registrados somente quando ocorre a sada ou a entrada derecursos.

    A liquidao e o empenho so tambm relacionados ao regime dacompetncia, pois o regime de caixa para as despesas oramentrias ligado fase do pagamento.

    Enfoque Patrimonial Enfoque Oramentrio

    DespesaFato gerador

    (Competncia)

    Liquidao (STN)(Competncia)

    Empenho (4.320)(Competncia)

    Geralmente o fato gerador coincide com a liquidao, mas halgumas situaes particulares que fogem a esta regra. A FCC nocostuma cobrar.

    S para fechar este assunto, quero destacar que reverte dotao aimportncia de despesa anulada no exerccio. Quando a anulaoocorrer aps o encerramento do exerccio, considerar-se- receita doano em que se efetivar.

    Anulao de despesasNo exerccio Reverte dotaoExerccio posterior Receita oramentria

    At aqui tudo bem?

    E quando o povo fala em despesa extra-oramentria?

    Despesas extra-oramentrias so aquelas oriundas de:

    Sadas compensatrias no ativo e no passivo financeiro; ou

    Oriundas do pagamento de restos a pagar.

    Como exemplos do primeiro caso temos: consignaes/retenes,pagamento de dbitos em tesouraria (antecipao de receitaoramentrias), devoluo de valores de terceiros (caues, depsitos)e benefcios da previdncia social, adiantados pelo empregador, quedepois sero objeto de compensao ou restituio (salrio-famlia,

    salrio-maternidade e auxlio-natalidade).

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    O pagamento de restos a pagar corresponde ao desembolso financeirooriundo de despesas empenhadas em outro exerccio. fato extra-oramentrio, portanto.

    Eu no gosto da nomenclatura despesas extra-oramentrias, eu prefirodispndios extra-oramentrios. Isto porque h despesas que realmenteso extra-oramentrias, como a constituio de provises e asdepreciaes. O prprio Manual de Despesa Nacional diz isso.

    Outras bancas, como o CESPE, tm o mesmo gosto do professor. A FCCno. Ela prefere despesas extra-oramentrias. Mas no tem problema.Fique atento ao contexto da questo.

    As sadas compensatrias no ativo e no passivo financeiro afetam

    somente estas contas e no a situao lquida patrimonial da entidade.Deixa-me explicar. Vou usar como exemplo os depsitos. Antes dasmula vinculante n 21, quem quisesse interpor recurso em um processoadministrativo, era preciso efetuar um depsito prvio. Este valor nopertencia ao rgo, que apenas o guardava como fiel depositrio.Aumentava sua disponibilidade, ao mesmo passo que aumentava seupassivo, pois era constituda uma obrigao. Se o recurso fosse negado,este valor seria somado ao restante da multa e reclassificado comoreceita. Mas num primeiro momento, o depsito ficava l quietinho. Seocorresse o provimento do recurso, o depsito teria que ser devolvido.

    Na devoluo ocorre a diminuio do ativo e do passivo. Podemossintetizar o seguinte raciocnio ento: quando h o ingresso de valoresde terceiros nos cofres pblicos, sob a forma de caues, depsitos eoutras entradas compensatrias no ativo e no passivo, apesar deocorrer o aumento das disponibilidades do ente, no h o registro deuma receita, mas sim de um ingresso extra-oramentrio ou receitaextra-oramentria, como preferir. Na devoluo desses valores,acontece o movimento inverso. As disponibilidades diminuem,juntamente com o passivo.

    Vamos ver agora outras classificaes.

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    A classificao poresfera oramentria indica se o oramento fiscal,da seguridade social ou de investimentos.

    Esfera Oramentria Cdigo

    Fiscal 10Seguridade Social 20Investimentos 30

    A classificao institucionalvisa a identificar em qual rgo e unidadeoramentria foi aplicado determinado recurso. composta pelosseguintes dgitos:

    rgo UnidadeOramentria

    No necessariamente uma Unidade Oramentria uma unidadeadministrativa, como, por exemplo, a Unidade OramentriaTransferncias a Estados, Distrito Federal e Municpios. Um rgo oagrupamento de diversas unidades.

    A classificao funcional serve como agregador dos gastos pblicos,

    nas diversas reas de atuao do governo, e obrigatria para todosos entes, diferentemente dos programas, em que cada um pode criaros seus. Ela indica em que rea a despesa ser empregada e obedece seguinte estrutura:

    Funo Subfuno

    A funo relacionada misso institucional do rgo e geralmente ligada a um ministrio, por exemplo: Sade e Defesa. O maior nvel deagregao das diversas reas de despesa que competem ao setorpblico executar a funo.

    A subfuno representa um nvel de agregao imediatamente inferior funo. Pode ser ligada a qualquer funo, com exceo da funo28 Encargos Especiais e suas subfunes tpicas que s podem serutilizadas conjugadas. Logo, h matricialidade entre funes esubfunes.

    A programao de um rgo corresponde, em geral, a uma funo

    somente e diversas subfunes, aglutinando aes em torno daprimeira.

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    Toda ao do Governo est estruturada em programas orientados paraa realizao dos objetivos estratgicos definidos para o perodo doPlano Plurianual PPA. Programa o instrumento de organizao daatuao governamental que articula um conjunto de aes queconcorrem para a concretizao de um objetivo comumpreestabelecido, mensurado por indicadores institudos no plano,visando soluo de um problema ou ao atendimento dedeterminada necessidade ou demanda da sociedade.

    Cada programa dividido em aes. As aes so maneiras deexecutar um programa. Um programa muito conhecido o BolsaFamlia. Quando o governo quer resolver um problema ele inventa umprograma, articulado por aes.

    S a ttulo de ilustrao, segue o exemplo de um programa da LOA2010. Perceba que o programa tem um objetivo, aes e metas.

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    A classificao programtica obedece seguinte estrutura:

    Programa o Subttulo

    So tipos de programas:

    Programas Finalsticos dos quais resultam bens ou servios ofertadosdiretamente sociedade, cujos resultados sejam passveis demensurao.

    Programas de Apoio s Polticas Pblicas e reas Especiais (PAPPAE) so programas voltados aos servios tpicos de Estado, aoplanejamento, formulao de polticas setoriais, coordenao, avaliao ou ao controle dos programas finalsticos, resultando em bensou servios ofertados ao prprio Estado, podendo ser compostoinclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas.

    A ao o instrumento de programao para alcanar os objetivos deum programa.

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    Tipos de AoPrimeiro Dgito Tipo Definio

    1,3,5 ou 7 Projeto

    um instrumento de programao utilizado paraalcanar o objetivo de um programa, envolvendoum conjunto de operaes, limitadas no tempo,das quais resulta um produto que concorre para aexpanso ou o aperfeioamento da ao deGoverno. Exemplo: Implantao da redenacional de bancos de leite humano.

    2, 4, 6 ou 8 Atividade

    um instrumento de programao utilizado paraalcanar o objetivo de um programa, envolvendoum conjunto de operaes que se realizam demodo contnuo e permanente, das quais resultaum produto ou servio necessrio manutenoda ao de Governo. Exemplo: Fiscalizao eMonitoramento das Operadoras de Planos eSeguros Privados de Assistncia Sade.

    0OperaoEspecial

    Despesas que no contribuem para amanuteno, expanso ou aperfeioamento dasaes de governo, das quais no resulta umproduto, e no gera contraprestao direta sob aforma de bens ou servios.

    O subttulo ou localizador do gasto identifica onde o recurso est sendoempregado, se em mbito nacional, regional ou no exterior. Por

    exemplo, se a programao tem um subttulo 0001, quer dizer que estaao executada em mbito nacional.

    Importante!

    Funo maior nvel de agregao do gasto pblico.

    Programa instrumento de organizao da atuao governamentalque articula um conjunto de aes.

    Classificao Econmica da Despesa

    A lei 4.320 traz no seu artigo 15 que, na Lei de Oramento, adiscriminao da despesa far-se- no mnimo por elementos. Entretanto,de acordo com o artigo 6 da portaria STN/SOF 163, na lei oramentria,a discriminao da despesa, quanto sua natureza, far-se-, nomnimo, por categoria econmica, grupo de natureza de despesa emodalidade de aplicao. O que vale a portaria.

    A classificao da despesa, segundo a sua natureza, compe-se de:

    I categoria econmica;

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    II grupo de natureza da despesa; eIII elemento de despesa.

    Alm disso, a natureza de despesa ser complementada com aModalidade de Aplicao.

    So categorias econmicasda Despesa:

    3 Despesas Correntes4 Despesas de Capital

    Despesas Correntes so aquelas que no contribuem,diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital.

    Despesas de Capital so aquelas que contribuem, diretamente,para a formao ou aquisio de um bem de capital.

    Geralmente associamos as despesas correntes com as despesasefetivas, mas h despesas correntes no efetivas como a aquisio dematerial de consumo para estoque.

    Geralmente associamos as despesas de capital com despesas noefetivas, mas h despesas de capital efetivas como as transferncias decapital.

    O Grupo de Natureza da Despesa um agregador de elementos dedespesa com as mesmas caractersticas quanto ao objeto de gasto.Logo, dentro das Categorias Correntes e de Capital, temos o Grupo,que pode ser assim detalhado:

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    A natureza da despesa ser complementada pela informaogerencial denominada Modalidade de Aplicao, a qual tem porfinalidade indicar se os recursos so aplicados diretamente por rgosou entidades no mbito da mesma esfera de Governo ou por outroente da Federao e suas respectivas entidades, e objetiva,precipuamente, possibilitar a eliminao da dupla contagem dosrecursos transferidos ou descentralizados. Se minha modalidade deaplicao 90, eu sei que estou empregando os recursos diretamente.Se for 71, eu sei que fiz uma transferncia a um Consrcio Pblico. Eassim vai...

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    O Elemento de Despesatem por finalidade identificar o objeto do gasto,como, por exemplo, o elemento 30 material de consumo e oelemento 52 material permanente.

    H ainda um desdobramento facultativo que vem logo aps oelemento.

    Vamos trocar uma idia?

    As classificaes institucional, por esfera, funcional e programtica sopartes da programao qualitativa da despesa. Mas o que isso? como as unidades estruturam seus gastos. Quem vai executar o que, emque rea, pra qu, etc. o momento de sonhar! O gestor fica viajandocomo poderia mudar o mundo atravs do seu Programa de Trabalho.Essa parte massa! hehehe

    Depois da classificao qualitativa, no processo de elaborao dooramento, preciso adequar o que sonhei para meu rgo(programao qualitativa) com a dura realidade! a programaoquantitativa. atribuir valor a cada ao. A programao quantitativa dividida nas programaes fsica e financeira. A programao fsica fcil. aquilo que eu pretendo desenvolver, minha meta (fsica). Umaobra, por exemplo. A programao financeira define o que comprar oufazer e com qual recurso. A classificao econmica ou por naturezada despesa faz parte da programao financeira.

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    Programao Qualitativa

    Programao Quantitativa (financeira)

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    S porcuriosidade, a programao completa fica assim:

    Agora voc um cidado melhor, pois j sabe de que forma

    organizado o emprego do nosso rico dinheirinho! Interessante, n?

    As classificaes IDOC e IDUSO quase no caem e no vale a penaestudar pra efeito de concurso.

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    Classificao Econmica da lei 4.320/64

    A lei 4.320/64 traz uma classificao econmica da despesa diferentedas outras normas. Segue uma tabela para ajudar. Em vermelho estoaquelas que so mais cobradas.

    Classificao da Despesa pela lei 4.320/64

    DESPESASCORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoal CivilPessoal MilitarMaterial de ConsumoServios de TerceirosEncargos Diversos

    TransfernciasCorrentes

    Subvenes SociaisSubvenes EconmicasInativos

    PensionistasSalrio Famlia e Abono FamiliarJuros da Dvida PblicaContribuies de Previdncia SocialDiversas Transferncias Correntes

    DESPESAS DECAPITAL

    Investimentos

    Obras PblicasServios em Regime deProgramao EspecialEquipamentos e InstalaesMaterial PermanenteParticipao em Constituio ou

    Aumento de Capital de Empresas ouEntidades Industriais ou Agrcolas

    Inverses Financeiras

    Aquisio de ImveisParticipao em Constituio ouAumento de Capital de Empresas ouEntidades Comerciais ou FinanceirasAquisio de Ttulos Representativosde Capital de Empresa emFuncionamentoConstituio de Fundos RotativosConcesso de Emprstimos

    Diversas Inverses Financeiras

    Transferncias deCapital

    Amortizao da Dvida PblicaAuxlios para Obras PblicasAuxlios para Equipamentos eInstalaesAuxlios para Inverses FinanceirasOutras Contribuies.

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    Entre as despesas de capital, as que mais tm chance de confundir ocandidato so os Investimentos e as Inverses Financeiras.

    Investimentos dotaes para o planejamento e a execuo deobras, inclusive as destinadas aquisio de imveis consideradosnecessrios realizao destas ltimas, bem como para os programasespeciais de trabalho, aquisio de instalaes, equipamentos ematerial permanente e constituio ou aumento do capital deempresas que no sejam de carter comercial ou financeiro.

    Inverses Financeiras dotaes destinadas aquisio de imveis,ou de bens de capital j em utilizao; de ttulos representativos docapital de empresas ou entidades de qualquer espcie, j constitudas,quando a operao no importe aumento do capital; constituio ouaumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos

    comerciais ou financeiros, inclusive operaes bancrias ou de seguros.

    Minha sugesto que memorizem os Investimentos. O que sobrar Inverso.

    Entre as despesas correntes, dou nfase para as despesas de custeio eas subvenes.

    Despesas de custeio dotaes para manuteno de serviosanteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de

    conservao e adaptao de bens imveis.

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    Etapas da Despesa Oramentria

    So etapas da despesa oramentria, de acordo com o Manual deDespesa Nacional:

    Planejamento

    A etapa do planejamento e contratao abrange, de modo geral, a

    fixao da despesa oramentria, a descentralizao/movimentaode crditos, a programao oramentria e financeira e o processo delicitao.

    Execuo (ELP)

    Empenho de acordo com a lei 4.320/64 o ato emanado deautoridade competente que cria para o Estado obrigao depagamento pendente ou no de implemento de condio.

    O pagamento ocorre somente aps o implemento de condio, que a liquidao. O ou no foi objeto de veto poca da publicao dalei 4.320/64, mas o veto foi derrubado pelo Congresso Nacional,prejudicando a correta definio de empenho.

    A funo do empenho deduzir seu valor da dotao adequada, porfora do compromisso assumido.

    No existe a realizao da despesa sem prvio empenho e o empenhoda despesa no poder exceder o limite dos crditos concedidos. O

    que pode ser dispensada em casos excepcionais a emisso da nota

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    de empenho, que um documento que materializa o empenho. Sotipos de empenho o ordinrio, o estimativo e o global.

    Classificao dos EmpenhosOrdinrio o tipo de empenho utilizado para as despesas de valorfixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de umas vez.Estimativo o tipo de empenho utilizado para as despesas cujomontante no se pode determinar previamente, tais como servios defornecimento de gua e energia eltrica, aquisio de combustveis elubrificantes e outros.Global o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ououtras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por

    exemplo, os compromissos decorrentes de aluguis.

    Liquidao consiste na verificao do direito adquirido pelo credorou entidade beneficiaria, tendo por base os ttulos e documentoscomprobatrios do respectivo crdito ou da habilitao ao benefcio.Esta verificao tem por fim apurar:

    a) a origem e o objeto do que se deve pagar;b) a importncia exata a pagar; ec) a quem se deve pagar a importncia para extinguir a obrigao.

    As despesas com fornecimento ou com servios prestados tero porbase:

    a) O contrato, ajuste ou acordo respectivo;b) A nota de empenho; ec) Os comprovantes da entrega de material ou da prestao efetivados servios.

    Pagamento a entrega do numerrio ao credor. A ordem de

    pagamento o despacho exarado por autoridade competente,determinando que a despesa liquidada seja paga. O pagamento spode ocorrer aps regular liquidao.

    Como ocorre na prtica? Vamos a um exemplo bem comum.

    feito um processo licitatrio no qual declarado um fornecedorvencedor. Aps isso, o rgo emite um empenho. Ele no obrigado acomprar porque emitiu o empenho, ele s garantiu uma parcela de suadotao para aquela compra. Posteriormente, o rgo envia a Nota

    de Empenho (NE) para o credor a fim de que o mesmo prepare e enviea encomenda. Ao receber o material, o rgo confere e efetua a

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    liquidao com base em vrios documentos como a Nota Fiscal, porexemplo. O pagamento vem aps a regular liquidao.

    Controle e Avaliao

    Esta fase compreende a fiscalizao realizada pelos rgos de controlee pela sociedade.

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    Restos a Pagar/ Despesas de Exerccios Anteriores

    Restos a Pagar, ou resduos passivos, so as despesas empenhadas eno pagas em 31/12. So classificados em processados e no-processados, caso a despesa tenha sido ou no liquidada,respectivamente. O registro dos restos a pagar far-se- por exerccio epor credor.

    Os restos a pagar no processados so vlidos at 31/12 do anoseguinte ao da emisso do empenho quando so cancelados. Apsesta data, caso o credor venha a reclamar seu direito ter o prazoprescricional de cinco anos. A despesa neste caso corre conta dedespesas de exerccios anteriores.

    Os restos a pagar processados tm validade de cinco anos aps ainscrio e no podem ser cancelados em 31/12 do ano seguinte ao da

    emisso do empenho, sob ofensa ao princpio da moralidade eacusao de enriquecimento ilcito da administrao pblica, tendoem vista que o credor j cumpriu sua obrigao e cabe administrao cumprir a dela. O pagamento nesse caso merodesembolso financeiro e no corre conta de despesas de exercciosanteriores.

    Em ambos os casos (processados e no-processados), o gestor podecancelar os RP manualmente a qualquer tempo, em caso de erro porexemplo.

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    A norma que regulamenta o assunto o decreto 93.872/86, logo, outrodecreto presidencial pode alterar seus comandos, inclusivepostergando a validade dos restos a pagar no-processados. Quer ver

    na real? Clica a!

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7057.htm

    A inscrio em RPNP feita aps a depurao dos empenhos deacordo com os critrios do Decreto 93.872/86, artigo 35 o empenhode despesa no liquidada ser considerado anulado em 31 dedezembro, para todos os fins, salvo quando:

    I vigente o prazo para cumprimento da obrigao assumida pelocredor, nele estabelecida;

    II vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos aliquidao da despesa, ou seja, de interesse da Administrao exigir ocumprimento da obrigao assumida pelo credor;

    III se destinar a atender transferncias a instituies pblicas ouprivadas; e

    IV corresponder a compromissos assumidos no exterior.

    Conforme podemos observar, a regra a anulao do empenho nopago.

    Ao tratar sobre as Despesas de Exerccios Anteriores, o artigo 37 da Lei n4.320/64 dispe que as despesas de exerccios encerrados, para asquais o oramento respectivo consignava crdito prprio, com saldosuficiente para atend-las, que no se tenham processado na pocaprpria, bem como os Restos a Pagar com prescrio interrompida e oscompromissos reconhecidos aps o encerramento do exercciocorrespondente podero ser pagos conta de dotao especfica

    consignada no oramento, discriminada por elementos, obedecida,sempre que possvel, a ordem cronolgica.

    De acordo com o MDN, as despesas que no se tenham processado napoca prpria so aquelas cujo empenho tenha sido consideradoinsubsistente e anulado no encerramento do exerccio correspondente,mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido suaobrigao.

    Os compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio so

    aqueles cuja obrigao de pagamento foi criada em virtude de lei,

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    mas somente reconhecido o direito do reclamante aps oencerramento do exerccio correspondente.

    As Despesas de Exerccios Anteriores so despesas oramentrias doexerccio em que so reconhecidas. So despesas oramentriasnormais, como outra qualquer, mas que se referem a fatos passados. Oelemento de despesa 92 representa as Despesas de ExercciosAnteriores.

    Suprimento de Fundos

    Suprimento de fundos um adiantamento feito a um servidor paraposterior comprovao. aplicvel aos casos de despesasexpressamente definidos em lei e que no passam pelo processonormal de aplicao. Isto ocorre, por exemplo, em uma viagem oficial

    pelo interior do Brasil em que o servidor deve ter um dinheiro em mospara abastecer o veculo que o transporta. Nesse caso, no hcabimento o servidor ter que esperar todo o demorado processolicitatrio para depois abastecer o veculo. Imagine o servidor, coitado,iria ter que morar no posto de gasolina! O suprimento de fundos exigeempenho na dotao prpria e criado a critrio do ordenador dedespesa e sob sua inteira responsabilidade.

    As restituies, por falta de aplicao, parcial ou total, ou aplicaoindevida, constituiro anulao de despesa, ou receita oramentria,

    se recolhidas aps o encerramento do exerccio.

    Restituio de Suprimento de FundosNo exerccio Anulao de despesaExerccio posterior Receita oramentria

    De acordo com o decreto 93.872/86, so casos que podem seraplicados suprimento de fundos:

    I para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e comservios especiais, que exijam pronto pagamento o caso do nossoservidor!

    II quando a despesa deva ser feita em carter sigiloso, conforme seclassificar em regulamento; e

    III para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelascujo valor, em cada caso, no ultrapassar limite estabelecido emPortaria do Ministro da Fazenda.

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    H casos em que no se pode conceder suprimento de fundos. Soeles:

    a) a servidor responsvel por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilizao domaterial a adquirir, salvo quando no houver na repartio outroservidor;

    c) a responsvel por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, notenha prestado contas de sua aplicao; e

    d) a servidor declarado em alcance.

    Eu posso conceder dois suprimentos de fundos a um nico servidor?

    Sim! No posso conceder o terceiro.

    Eu posso conceder suprimento de fundos a um encarregado dealmoxarifado onde ser guardado o material a adquirir?

    Se ele for o nico funcionrio, a resposta SIM! Se ele no for o nicofuncionrio a resposta NO!

    Por servidor em alcance, entende-se aquele que no efetuou, no prazo,

    a comprovao dos recursos recebidos ou que, caso tenhaapresentado a prestao de contas dos recursos, a mesma tenha sidoimpugnada total ou parcialmente.

    O servidor que receber suprimento de fundos obrigado a prestarcontas de sua aplicao. Cabe aos detentores de suprimento defundos fornecerem indicao precisa dos saldos em seu poder em31/12, para efeito de contabilizao e reinscrio da respectivaresponsabilidade pela sua aplicao em data posterior.

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    B.QUESTES1. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa/TRT 21 Regio

    2010) A dvida contrada pelo Tesouro por um breve ou

    indeterminado perodo de tempo, quer para atender a eventuaisinsuficincias de caixa, quer como administrador dos bens evalores de terceiros, denomina-se

    (A) fundada.(B) flutuante.(C) fundada interna.(D) administrativa consolidada.(E) flutuante externa.

    Comentrios:

    Complementando a aula, a dvida pblica se divide em fundada eflutuante.

    Segundo a lei 4.320/64, a dvida flutuante compreende:

    I os restos a pagar, excludos os servios da dvida;II os servios da dvida a pagar;III os depsitos; e

    IV os dbitos de tesouraria.

    Dbitos de tesouraria so o mesmo que operaes de crdito porantecipao de receita. Nestas operaes, o ente solicita umadiantamento para uma instituio financeira, a fim de atenderinsuficincia de caixa durante o exerccio financeiro, obedecidos osrequisitos da LRF.

    Valores de terceiros so aqueles que o ente responde apenas comodepositrio, pois a ele no pertencem. o caso dos depsitos. Apesar

    de aumentarem a disponibilidade, no se incorporam ao patrimnio doente.

    Tanto os dbitos em tesouraria, quanto os valores de terceiros so denatureza extra-oramentria e fazem parte da dvida flutuante.

    Letra B.

    2. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa/TRT 21 Regio2010) A despesa pblica

    (A) de capital dividida nos seguintes grupos de natureza de despesa:

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    investimentos; juros e encargos da dvida; amortizao.

    (B) classifica-se, segundo a sua natureza, em categoria oramentria;grupo de natureza patrimonial; elemento de compensao.

    (C) corrente compreendida por meio dos seguintes grupos denatureza de despesa: pessoal e reflexos; juros e encargos da dvida;outras despesas correntes.

    (D) com aquisio de imveis ou bens de capital j em utilizaoclassifica-se como aplicaes diretas.

    (E) corrente contribui diretamente para a formao ou aquisio de umbem de capital.

    Comentrios:

    A letra A est incorreta. A classificao econmica da despesaobedece ao seguinte cdigo:

    C.G.MM.EE.DD categoria, grupo, modalidade de aplicao,elemento e desdobramento (facultativo).

    As categorias econmicas das despesas so: despesas correntes edespesas de capital.

    A despesa de capital dividida nos seguintes grupos: investimentos,inverses financeiras e amortizao da dvida (INVESTE PARA INVERTER AAMORTIZAO).

    A despesa corrente dividida em: Pessoal e Encargos Sociais, Juros eEncargos da Dvida e Outras Despesas Correntes (O PESSOAL JURA QUESO OUTRAS).

    Logo, juros e encargos a dvida so despesas correntes e no de

    capital.

    A letra B est incorreta. A classificao econmica da despesa, ou pornatureza, segundo alguns autores, obedece estrutura apresentadalogo acima, e no a da assertiva.

    A letra C est correta. Aps a categoria econmica, encontramos ogrupo, que pode ser definido como um agregador de elementos dedespesa com as mesmas caractersticas quanto ao objeto de gasto. Asdespesas correntes e de capital so divididas nos seguintes grupos:

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    www.pontodosconcursos.com.br 27A alternativa apresenta corretamente o desdobramento previsto paraas despesas correntes.

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    A letra D est incorreta. A lei 4.320/64 apresenta uma classificaodesatualizada com o que vem sendo utilizado pela STN na prtica.Entretanto, pra efeito de concurso, a classificao da nossa lei muitoimportante, em virtude da grande incidncia nos certames.

    Podemos adotar o seguinte resumo:

    Classificao da Despesa pela lei 4.320/64

    DESPESASCORRENTES

    Despesas deCusteio

    Pessoal CivilPessoal MilitarMaterial de ConsumoServios de TerceirosEncargos Diversos

    TransfernciasCorrentes

    Subvenes SociaisSubvenes EconmicasInativosPensionistasSalrio Famlia e Abono FamiliarJuros da Dvida PblicaContribuies de PrevidnciaSocialDiversas Transferncias Correntes

    DESPESAS DECAPITAL

    Investimentos

    Obras Pblicas

    Servios em Regime deProgramao EspecialEquipamentos e InstalaesMaterial PermanenteParticipao em Constituio ouAumento de Capital de Empresasou Entidades Industriais ouAgrcolas

    InversesFinanceiras

    Aquisio de ImveisParticipao em Constituio ou

    Aumento de Capital de Empresasou Entidades Comerciais ouFinanceirasAquisio de TtulosRepresentativos de Capital deEmpresa em FuncionamentoConstituio de Fundos RotativosConcesso de EmprstimosDiversas Inverses Financeiras

    Transferncias de

    Capital

    Amortizao da Dvida Pblica

    Auxlios para Obras PblicasAuxlios para Equipamentos e

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    No preciso decorar! Nas questes voc ir perceber o que mais temsido cobrado e justamente a que deve redobrar sua ateno. Jadianto que a diferena entre inverses financeiras e investimentos,dentro das despesas de capital, campe em concursos.

    Investimentos dotaes para o planejamento e a execuo deobras, inclusive as destinadas aquisio de imveis consideradosnecessrios realizao destas ltimas, bem como para os programasespeciais de trabalho, aquisio de instalaes, equipamentos ematerial permanente e constituio ou aumento do capital deempresas que no sejam de carter comercial ou financeiro.

    Inverses Financeiras dotaes destinadas aquisio de imveis,ou de bens de capital j em utilizao; de ttulos representativos docapital de empresas ou entidades de qualquer espcie, j constitudas,quando a operao no importe aumento do capital; constituio ouaumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivoscomerciais ou financeiros, inclusive operaes bancrias ou de seguros.

    Minha sugesto que memorizem os Investimentos. O que sobrar Inverso.

    Logo, as dotaes destinadas aquisio de imveis, ou de bens decapital j em utilizao so inverses financeiras, que so despesas decapital.

    A letra E est incorreta. As Despesas Correntes so aquelas que nocontribuem, diretamente, para a formao ou aquisio de um bem decapital. J as Despesas de Capital so aquelas que contribuem,diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital.

    Letra C.

    InstalaesAuxlios para Inverses FinanceirasOutras Contribuies.

    3. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa/TRT 21 Regio2010) Consideram-se Restos a Pagar de Despesas Processadasaqueles cujo empenho

    (A) processou-se at o pagamento.

    (B) processou-se at a liquidao, faltando apenas o processamento

    do pagamento.

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    (C) foi legalmente emitido, mas depende das fases de liquidao epagamento.

    (D) foi legalmente emitido, mas depende da fase de liquidao.

    (E) foi transferido para o exerccio posterior como despesa liquidada.

    Comentrios:

    Restos a pagar so as despesas empenhadas e no pagas at 31/12.So classificados em processados e no processados, caso a despesatenha percorrido, ou no, a fase da liquidao, respectivamente.

    Os restos a pagar no processados tm a validade de um ano aps suainscrio, quando so cancelados automaticamente. Nesse um ano de

    validade, o pagamento ao credor mero desembolso financeiro. Apso cancelamento, o credor tem o prazo prescricional de 5 anos parareaver seus crditos. Nesse caso, a despesa corre conta de despesasde exerccios anteriores.

    J os restos a pagar processados no so cancelados um ano aps suainscrio. Os restos a pagar processados so despesas liquidadas e,portanto, j reconhecidas no exerccio de emisso do empenho. Nofaz sentido o rgo cancelar estes crditos, pois o credor apresentou osdocumentos necessrios ao correto processamento do gasto.Entretanto, no pode este crdito vigorar eternamente. Ele tem o prazoprescricional de 5 anos aps sua inscrio. O pagamento neste perodo mero desembolso financeiro e no despesas exerccios anteriores.Inclusive, o cancelamento dos restos a pagar processados constituiofensa ao princpio da moralidade e caracteriza enriquecimento ilcito

    da administrao.

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    Obviamente, qualquer modalidade de restos a pagar pode sercancelada em caso de erro de inscrio, a qualquer tempo.

    Portanto, toda despesa que est entre o empenho e o pagamento em31/12, encontra-se na situao em que pode ser inscrita em RP. A letra B a alternativa correta, pois os RPP j foram liquidados, pendenteapenas o pagamento.

    Letra B.

    4. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa/TRE AM 2010) Umadespesa classificada no grupo Inverses Financeiras aquelaoriunda

    (A) de juros sobre a dvida por contrato.

    (B) da aquisio de material de consumo.(C) da constituio de capital de empresas comerciais.(D) da construo de bem imvel.(E) do resgate do principal da dvida contratual.

    Comentrios:

    So despesas de capital os investimentos, as inverses financeiras eamortizaes da dvida (INVESTE PARA INVERTER A AMORTIZAO).

    So Inverses Financeiras as dotaes destinadas aquisio deimveis, ou de bens de capital j em utilizao; de ttulosrepresentativos do capital de empresas ou entidades de qualquerespcie, j constitudas, quando a operao no importe aumento docapital; constituio ou aumento do capital de entidades ou empresasque visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operaesbancrias ou de seguros. Logo, nossa resposta a letra C. Vejamos asdemais:

    Letra A despesa corrente. So despesas correntes as despesas com

    pessoal e encargos sociais,juros e encargos da dvida e outras despesascorrentes (O PESSOAL JURA QUE SO OUTRAS).

    Letra B despesa corrente, outras despesas correntes. A aquisio dematerial de consumo para estoque um dos poucos casos de despesacorrente no-efetiva.

    Letra D despesa de capital, investimentos. So investimentos asdotaes para o planejamento e a execuo de obras, inclusive asdestinadas aquisio de imveis considerados necessrios

    realizao destas ltimas, bem como para os programas especiais detrabalho, aquisio de instalaes, equipamentos e material

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    permanente e constituio ou aumento do capital de empresas queno sejam de carter comercial ou financeiro.

    Letra E resgate do principal da dvida contrada uma despesa decapital (amortizao de dvidas).

    Letra C.

    5. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa/TRE AM 2010) Em01/12/X8, a Secretaria de Educao empenhou despesa emdotao oramentria prpria para a aquisio demicrocomputadores. No dia 31/12/X8, os equipamentos aindano haviam sido entregues e a administrao pblica municipalresolveu cancelar o empenho e no inscrev-lo em Restos aPagar. Todavia, no incio do exerccio seguinte, o fornecedor

    entregou a mercadoria conforme havia contratado com aprefeitura. Neste caso, o ordenador de despesa deveria

    (A) solicitar a reverso do registro da anulao da despesa ao setor decontabilidade.

    (B) solicitar a inscrio de restos a pagar de exerccios anteriores e,posteriormente, o pagamento ao credor.

    (C) empenhar despesa com material permanente e, posteriormente,

    solicitar o pagamento ao credor.

    (D) empenhar despesa de exerccios anteriores no oramento decapital e, posteriormente, solicitar o pagamento ao credor.

    (E) empenhar despesa de exerccios anteriores no oramento correntee, posteriormente, solicitar o pagamento ao credor.

    Comentrios:

    So etapas da despesa, segundo o Manual de Despesa Nacional Planejamento, Execuo e Controle e Avaliao. Dentro da execuotemos o empenho, a liquidao e o pagamento.

    No empenho ocorre a reserva de parcela da dotao vinculada a umobjeto. Por exemplo, vou separar aqui no meu oramento um crditopara a compra dos microcomputadores. Isso garante ao fornecedorque no estou de brincadeira, que h recurso para pagar suamercadoria, caso a mesma seja entregue.

    Aps o encaminhamento da Nota de Empenho ao fornecedor, o rgoaguarda o recebimento do material adquirido para conferncia. A

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    seguir, h a verificao do que foi recebido com o que foi pedido,utilizando, para tanto, diversos documentos, como a Nota Fiscal, porexemplo.

    Percorrida a fase da liquidao, o credor adquire o direito de receberpelo cumprimento de sua obrigao. No pagamento acontece atransferncia do numerrio ao fornecedor, aps de exarada a Ordemde Pagamento.

    A escolha do fornecedor ocorre no planejamento, atravs de processolicitatrio. A fixao dessa despesa no oramento tambm faz parte doplanejamento.

    Vamos analisar os fatos de nossa questo. A Secretaria empenhou um

    recurso destinado aquisio de microcomputadores. Osequipamentos no foram entregues. Logo, a despesa no foi liquidada,pois no tem como eu conferir um material que no estou vendo. ASecretaria optou por no inscrever o recurso em restos a pagar noprocessados. U, mas no obrigatrio inscrever? No, no! A regra aanulao do empenho no liquidado. A inscrio em restos a pagarno processados medida de exceo, conforme se depreende daleitura do decreto 93.872/86, artigo 35 o empenho de despesa noliquidada ser considerado anuladoem 31 de dezembro, para todos osfins, salvo quando:

    I vigente o prazo para cumprimento da obrigao assumida pelo

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    credor, nele estabelecida;

    II vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos aliquidao da despesa, ou seja, de interesse da Administrao exigir ocumprimento da obrigao assumida pelo credor;

    III se destinar a atender transferncias a instituies pblicas ouprivadas; e

    IV corresponder a compromissos assumidos no exterior.

    Continuando...passou 31/12, rveillon e comeou outro exerccio. Aaparece o credor com a encomenda. Brincadeira! Rsrsrs....o carademorou um ano pra entregar a encomenda! Parece at que no quervender! Nesses casos, caso seja interesse do rgo, ele pode usar o

    mecanismo de despesas de exerccios anteriores. Essas despesas sodespesas normais, oramentrias e pertencentes ao exerccio deemisso do empenho. A nica diferena que ela se refere a fatospassados. O rgo vai empenh-la, liquid-la e pag-la, tudonormalmente. S no se esquea que ela se refere a um fato que teveorigem no passado. At a classificao da despesa normal. No nossocaso, como se trata de material permanente, a despesa de capital,investimentos. Como identificar se uma despesa ou no de exercciosanteriores? Simples, o elemento da despesa deve ser o 92. Vejamos:

    Categoria despesa de capital 4.Grupo Investimentos 4.Modalidade de Aplicao vou adotar a direta 90.Elemento material permanente aqui no vamos usar o elemento52 (material permanente), mas sim 92 (despesas de exercciosanteriores).

    Tudo 4.4.90.92.

    Esse mecanismo foi criado justamente para os casos em que o rgo

    deve, ou tem interesse, pagar algum aps o encerramento doexerccio que se refere a obrigao. Um bom exemplo seria apublicao de uma lei, que garante o recebimento de crditosreferentes a fatos passados. Como executar a despesa nesse caso, se oexerccio de referncia j se encerrou? Resposta: Despesa de ExercciosAnteriores!

    Letra D.

    6. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa/TRE AM 2010) Em

    31/12/X1, a Prefeitura Y possua as seguintes contas com seusrespectivos saldos no Sistema Financeiro:

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    Aplicaes Financeiras . .................... R$ 500.000,00Restos a Pagar Processados . . .......... R$ 150.000,00Restos a Pagar no Processados . . .... R$ 95.000,00Consignaes . ....................................... R$ 2.000,00Disponvel . . ............................................. R$ 2.500,00

    Durante o exerccio de X2, ano eleitoral, o municpio arrecadou receitasno valor de R$ 2.500.000,00. Alm disso, no final do exerccio apresentavadespesas liquidadas e pagas de 2.000.000,00, despesas liquidadas e nopagas de R$ 600.000,00 e despesas empenhadas e no liquidadas de500.000,00. De acordo com a Lei Complementar no 101/2000, o valormximo a ser inscrito em Restos a Pagar, em reais,

    (A) 100.000,00.

    (B) 255.500,00.(C) 355.500,00.(D) 600.000,00.(E) 755.500,00.Comentrios:

    Segundo a LRF, artigo 42 vedado ao titular de Poder ou rgoreferido no art. 20, nos ltimos dois quadrimestres do seu mandato, contrairobrigao de despesa que no possa ser cumprida integralmente dentrodele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exerccio seguinte sem

    que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    Pargrafo nico. Na determinao da disponibilidade de caixa seroconsiderados os encargos e despesas compromissadas a pagar at ofinal do exerccio.

    Logo, os restos a pagar no ltimo ano de mandato esto limitados disponibilidade de caixa.

    Para resolvermos a questo, devemos deduzir que os Restos a Pagar de

    X1 foram pagos em X2. O pagamento de restos a pagar no prazo mero desembolso financeiro. Que prazo?

    RPNP um ano aps a inscrio, quando so cancelados. Aps ocancelamento, o credor tem o prazo prescricional de 5 anos parareaver seus direitos. Neste caso a despesa corre conta de despesas deexerccios anteriores.

    RPP cinco anos.

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    Operaes em X1:

    Aplicaes Financeiras = + 500.000,00Restos a Pagar Processados = - 150.000,00Restos a Pagar no Processados = - 95.000,00Consignaes = - 2.000,00Disponvel = + 2.500,00______________________________

    Total X1= 255.500,00.

    As consignaes fazem parte da dvida flutuante e, pela classificaoda lei 4.320/64, esto dentro dos depsitos. Eu j tive uma consignaono meu bilhete de pagamento. Era um aluguel. Descontava direto naminha folha e ia pra conta do locador. Esse valor no me pertencia,

    nem ao rgo, que apenas intermediava a transao. Esse numerriosaa do disponvel do rgo, mas no era despesa, pois esta j tinhasido contabilizada no processamento de minha folha. Entendeu?

    Operao em X2:

    Arrecadao de receitas = + 2.500.000,00Despesas liquidadas e pagas = - 2.000.000,00______________________________

    Total X2 = 500.000,00.

    Total X1 + X2 = 755.500,00. Este o valor que est disponvel em caixaem 31/12/X2. Este o valor que poder ser utilizado para fazer frenteaos restos a pagar.

    Perceba que estamos calculando as disponibilidades em caixa,portanto, estamos contabilizando apenas as sadas e entradas deRECURSOS. Por este motivo que as despesas liquidadas e no pagas eempenhadas e no liquidadas, no foram consideradas. Estas ltimas

    sero os restos a pagar processados e no processados, caso seconcretizem.

    Letra E.

    7. (FCC/TCE/TCM PA 2010) Para o pagamento da despesa relativa concluso de um servio contratado pelo Poder Pblicomunicipal deve-se observar:

    (A) primeiro, a ordem de pagamento, que o despacho exarado por

    autoridade competente, determinando que a despesa seja paga e, porfim, o empenho seguido da liquidao, que o pagamento

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    propriamente dito.

    (B) a incluso da despesa no oramento at primeiro de julho doexerccio em que ocorreu e, aps incluso na lei oramentria, deverser reservada a dotao oramentria especfica por empenho.

    (C) o imediato pagamento, por se tratar de servio contratado deforma direta pelo Municpio.

    (D) primeiro, o empenho e, em seguida, a liquidao, que dever terpor base o contrato, ajuste ou acordo respectivo, a nota de empenho eos comprovantes da prestao efetiva do servio.

    (E) primeiro a liquidao, que o ato emanado de autoridadecompetente que cria para o Estado a obrigao de pagamento

    pendente e, por conseguinte, o empenho, com a origem e o objeto doque se deve pagar, a importncia exata a pagar e a quem se devepagar.

    Comentrios:

    A ordem sempre: empenho, liquidao e pagamento. A bancainventa tudo quanto tipo de mentira (ca, segundo os cariocas) parapegar os candidatos.

    Despesa com farofa empenho, liquidao e pagamento.Despesa com suprimento de fundos empenho, liquidao epagamento.Despesa com algodo doce empenho, liquidao e pagamento.Despesa com dirias empenho, liquidao e pagamento.Despesa com a construo da primeira base lunar brasileira empenho, liquidao e pagamento.

    Segundo a lei 4.320/64, empenho da despesa o ato emanado daautoridade competente, que cria para o Estado a obrigao de

    pagamento, pendente ou no do implemento de condio.

    Essa definio um pouco imprecisa. No deveria ter o ou no, pois,na verdade, a obrigao de pagamento surge apenas aps oimplemento de condio, que corresponde fase da liquidao.Nooossssa professor, voc o cara, fica criticando a lei. Tem nadadisso. Esse ou no foi objeto de veto poca, mas o veto foiderrubado no Congresso.

    O empenho tem a funo de reservar parcela da dotao por fora do

    compromisso assumido.

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    A liquidao consiste na verificao do direito adquirido pelo credor ouentidade beneficiaria, tendo por base os ttulos e documentoscomprobatrios do respectivo crdito ou da habilitao ao benefcio.

    Esta verificao tem por fim apurar:

    a) a origem e o objeto do que se deve pagar;b) a importncia exata a pagar; ec) a quem se deve pagar a importncia para extinguir a obrigao.

    As despesas com fornecimento ou com servios prestados tero porbase:

    a) O contrato, ajuste ou acordo respectivo;b) A nota de empenho; e

    c) Os comprovantes da entrega de material ou da prestao efetivados servios.

    O pagamento a entrega do numerrio ao credor. A ordem depagamento o despacho exarado por autoridade competente,determinando que a despesa liquidada seja paga. O pagamento spode ocorrer aps regular liquidao.

    Letra D.

    8. (FCC/TCE/TCM PA 2010) Ao trmino de um exerccio financeiro,uma despesa referente conta de energia eltrica da Prefeiturano ms de dezembro, que tenha dotao oramentriaespecfica com saldo suficiente para atend-la, j empenhadamas ainda no processada, dever

    (A) integrar os servios de dvida a pagar e ser paga com crditoadicional extraordinrio.

    (B) ser anulada no exerccio e realizado estorno do empenho, passando

    a integrar as despesas do novo exerccio integrando a dotaoespecfica de "outras despesas correntes".

    (C) ser suspensa e s poder ser paga se, no novo exerccio financeiro,tiver dotao oramentria especfica.

    (D) ser considerada dvida pblica fundada e, por conseguinte, serpaga por crdito adicional suplementar.

    (E) ser considerada nos Restos a Pagar no processados e ser paga

    conta de dotao especfica consignada no oramento como"despesas anteriores", atendidos os requisitos da legislao pertinente.

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    Comentrios:

    Questo mal feita. Quando uma despesa empenhada, no liquidada eno paga tiver saldo suficiente para atend-la, mas se encontrar em31/12, sem tempo de ser processada, ela deve ser inscrita em restos apagar no processados. Estes restos a pagar tm a validade de um anoaps a inscrio, quando so cancelados. Nesse perodo, opagamento da despesa mero desembolso financeiro. umaoperao extra-oramentria. A alternativa que mais se aproxima aletra E. Entretanto, ela possui um erro grosseiro. O processamento dedespesas de exerccios anteriores, nesse caso, feito apenas aps ocancelamento desses restos a pagar.

    O pior que a banca no anulou a questo, nem mudou o gabarito.

    Faz parte do jogo.

    Letra E.

    9. (FCC/TCE/TCM PA 2010) As despesas referentes ao cumprimentode sentenas judiciais so classificadas na funo

    (A) Essencial Justia.(B) Segurana Pblica.(C) Administrao.

    (D) Encargos Especiais.(E) Judiciria.

    Comentrios:

    Essa braba. Simples, mas elegante.

    A classificao programtica da despesa obedece ao seguintecdigo:

    Programa o Subttulo

    Programa o instrumento de organizao da atuao governamentalque articula um conjunto de aes.

    Logo, podemos dizer que a ao o instrumento de programao paraalcanar os objetivos de um programa.

    O subttulo ou localizador do gasto identifica onde o recurso est sendo

    empregado, se em mbito nacional, regional ou no exterior. Porexemplo, se a programao tem um subttulo 0001, quer dizer que esta

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    ao executada em mbito nacional.

    Frente a um problema, o governo cria um programa, expresso em custosno oramento. Este programa articulado por aes. Onde estas aessero executadas, podemos saber pelo subttulo.

    As aes podem ser classificadas em: projetos, atividades e operaesespeciais.

    Projetos um instrumento de programao utilizado para alcanar oobjetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes,limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para aexpanso ou o aperfeioamento da ao de Governo. Exemplo:Implantao da rede nacional de bancos de leite humano.

    Atividades um instrumento de programao utilizado para alcanaro objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaesque se realizam de modo contnuo e permanente, das quais resulta umproduto ou servio necessrio manuteno da ao de Governo.Exemplo: Fiscalizao e Monitoramento das Operadoras de Planos eSeguros Privados de Assistncia Sade.

    Operaes Especiais Despesas que no contribuem para amanuteno, expanso ou aperfeioamento das aes de governo, dasquais no resulta um produto, e no gera contraprestao direta sob a

    forma de bens ou servios. Exemplos: amortizao, juros, cumprimento desentenas judiciais (precatrios), reserva de contingncia, entre outras.

    Letra D.

    10.(FCC/TCE/TCM PA 2010) Considere os dados a seguir, extrados dosistema contbil de um governo estadual referentes a despesascorrentes do exerccio financeiro de X1:

    Elemento de Despesa Despesa Liquidada (R$ milhes)

    Auxlio Financeiro a Estudantes. . ...................................................... 73,00Encargos sobre Op. de Crdito por Antecipao da Receita. . ... 5,00Juros sobre a Dvida por Contrato . . .............................................. 900,00Material de Consumo.. ................................................................. 4.500,00Material de Distribuio Gratuita. .................................................... 69,00Obrigaes Patronais. . ............................................................... 15.000,00Outras Despesas Variveis Pessoal Civil. . ................................. 6.000,00Outras Despesas Variveis Pessoal Militar. . .............................. 2.000,00Outros Servios de Terceiros Pessoa Jurdica. . .......................... 800,00

    Premiaes Culturais, Artsticas, Cientficas, Desportivas e Outras.... 10,00

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    Servios de Consultoria. . ..................................................................... 500,00Subvenes Sociais. .......................................................................... 6.300,00Vencimentos e Vantagens Fixas Pessoal Civil. ........................ 31.000,00Vencimentos e Vantagens Fixas Pessoal Militar. . ....................... 7.000,00

    Com base nessas informaes, o valor das despesas liquidadas com ogrupo Pessoal e Encargos Sociais no perodo foi, em milhes de reais,

    (A) 43.000,00(B) 44.300,00(C) 44.373,00(D) 61.000,00(E) 62.373,00Comentrios:

    Segundo artigo 18 da LRF, entende-se como despesa total com pessoalo somatrio dos gastos do ente da Federao com os ativos, os inativose os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funes ouempregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquerespcies remuneratrias, tais como vencimentos e vantagens, fixas evariveis, subsdios, proventos da aposentadoria, reformas e penses,inclusive adicionais, gratificaes, horas extras e vantagens pessoais dequalquer natureza, bem como encargos sociais e contribuies recolhi-das pelo ente s entidades de previdncia.

    Os valores dos contratos de terceirizao de mo-de-obra que se referem substituio de servidores e empregados pblicos sero contabilizadoscomo "Outras Despesas de Pessoal" ( 1).

    Obrigaes Patronais = 15.000,00Outras Despesas Variveis Pessoal Civil = 6.000,00 OutrasDespesas Variveis Pessoal Militar = 2.000,00Vencimentos e Vantagens Fixas Pessoal Civil = 31.000,00Vencimentos e Vantagens Fixas Pessoal Militar = 7.000,00

    Total = 61.000,00

    O valor referente a Outros Servios de Terceiros Pessoa Jurdica(800,00) contabilizado como Outras Despesas de Pessoal, que soOutras Despesas Correntes.

    Letra D.

    11.(FCC/Tcnico Judicirio Contabilidade/TRF 4 Regio 2010) exemplo de despesa extra-oramentria:

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    (A) juro da dvida pblica.(B) aquisio de equipamentos e instalaes.(C) pagamento de restos a pagar.(D) amortizao da dvida pblica.(E) concesso de emprstimos pelo ente pblico.

    Comentrios:

    Despesas extra-oramentrias so aquelas oriundas de:

    Sadas compensatrias no ativo e no passivo financeiro; ou Oriundas do pagamento de restos a pagar.

    Como exemplos do primeiro caso temos: consignaes/retenes,pagamento de dbitos em tesouraria (antecipao de receitaoramentrias), devoluo de valores de terceiros (caues, depsitos)e benefcios da previdncia social, adiantados pelo empregador, quedepois sero objeto de compensao ou restituio (salrio-famlia,salrio-maternidade e auxlio-natalidade).

    O pagamento de restos a pagar corresponde ao desembolso financeirooriundo de despesas empenhadas em outro exerccio. fato extra-oramentrio, portanto.

    Nossa resposta, portanto, a letra C. As demais so todas despesasoramentrias:

    Letra A despesa corrente.Letras B, D e E despesas de capital.

    Letra C.

    12.(FCC/Tcnico Judicirio Contabilidade/TRF 4 Regio 2010) Oempenho o estgio da despesa pblica em que

    (A) escolhido o fornecedor que apresenta proposta mais vantajosapara contratao de obras.

    (B) estabelecido um cronograma de dispndio para os crditosoramentrios.

    (C) h verificao do direito lquido e certo do credor do ente pblicoem funo dos servios prestados.

    (D) ocorre um ato emanado de autoridade competente que cria para

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    o Estado obrigao de pagamento.

    (E) o credor pago pelo ente pblico.

    Comentrios:

    Segundo a lei 4.320/64, o empenho da despesa o ato emanado deautoridade competente, que cria para o Estado a obrigao depagamento, pendente ou no do implemento de condio. Jcontamos a historinha do ou no. O empenho na verdade, onera adotao disponvel por fora do compromisso assumido.

    Letra D.

    13.(FCC/Tcnico Judicirio Contabilidade/TRF 4 Regio 2010) Ossuprimentos de fundos

    (A) podem ser concedidos a servidores que tenham sob sua guarda omaterial a adquirir.

    (B) no podem ser concedidos por meio da utilizao de cartescorporativos.

    (C) devero ser precedidos do empenho correspondente na dotaoprpria s despesas a realizar.

    (D) no podem ser utilizados para financiar despesas que tenhamcarter sigiloso.

    (E) podem ser utilizados para financiar despesas que poderiamaguardar o processo normal de sua realizao.

    Comentrios:

    O suprimento de fundos funciona assim: a organizao entrega um

    dinheiro a um servidor para gastar em determinadas situaes, porexemplo, uma viagem. Vamos supor que estou na viatura da polciafederal num canto do Brasil. E se o amortecedor quebrar? Vou licitarpra comprar outro? Piada, n? Rsrsrs...claro que terei um dinheiro emmos pra fazer frente a este gasto. Este recurso o suprimento defundos.

    Ele sempre precedido de empenho. Alis, antes do servidor colocar amo no dinheiro, ocorre o empenho, a liquidao e o pagamento,juntamente com o registro da obrigao. A comprovao feita

    posteriormente.

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    A letra A est incorreta. H casos em que no se pode concedersuprimento de fundos. So eles:

    a) a servidor responsvel por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilizao domaterial a adquirir, salvo quando no houver na repartio outroservidor;

    c) a responsvel por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, notenha prestado contas de sua aplicao; e

    d) a servidor declarado em alcance.

    Por servidor em alcance, entende-se aquele que no efetuou, no prazo,

    a comprovao dos recursos recebidos ou que, caso tenhaapresentado a prestao de contas dos recursos, a mesma tenha sidoimpugnada total ou parcialmente.

    A letra B est incorreta. Segundo o decreto 93.872/86, artigo 45, 5 As despesas com suprimento de fundos sero efetivadas por meio doCarto de Pagamento do Governo Federal CPGF.

    A letra C est correta. O suprimento de fundos exige empenho nadotao prpria e criado a critrio do ordenador de despesa, sob sua

    inteira responsabilidade.

    A letra D est incorreta. De acordo com o decreto 93.872/86, ossuprimentos de fundos so aplicados aos seguintes casos:

    I para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e comservios especiais, que exijam pronto pagamento;

    II quando a despesa deva ser feita em carter sigiloso, conforme seclassificar em regulamento; e

    III para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelascujo valor, em cada caso, no ultrapassar limite estabelecido emPortaria do Ministro da Fazenda.

    A letra E est incorreta. O Suprimento de Fundos aplicvel aos casosde despesas expressamente definidos em lei e que no passam peloprocesso normal de aplicao. Se for possvel o processo normal deaplicao, o objeto da despesa deve ser licitado.

    Letra C.

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    14.(FCC/Tcnico Judicirio Contabilidade/TRF 4 Regio 2010) Emrelao s Despesas de Exerccios Anteriores, correto afirmar:

    (A) So despesas de carter extra-oramentrio.

    (B) Significam a mesma coisa que Restos a Pagar decorrentes doexerccio anterior.

    (C) So despesas liquidadas, mas no pagas no exercciocorrespondente.

    (D) So aquelas em que a obrigao de pagamento criada emvirtude de lei, reconhecido o direito do reclamante no encerramentodo exerccio correspondente.

    (E) So despesas em que a obrigao foi cumprida pelo credor noprazo estabelecido, embora no tenham sido processadas na pocaprpria.

    Comentrios:

    O artigo 37 da Lei n 4.320/64 dispe que as despesas de exercciosencerrados, para as quais o oramento respectivo consignava crditoprprio, com saldo suficiente para atend-las, que no se tenhamprocessado na poca prpria, bem como os Restos a Pagar com

    prescrio interrompida e os compromissos reconhecidos aps oencerramento do exerccio correspondente podero ser pagos contade dotao especfica consignada no oramento, discriminada porelementos, obedecida, sempre que possvel, a ordem cronolgica.

    Mas como pode a obrigao ser cumprida pelo credor no prazoestabelecido, e a despesa no ter sido processada em poca prpria?Simples. O credor entrega a encomenda e a nota fiscal e o rgosimplesmente esquece de liquidar a despesa. Quando chega 31/12, acontabilidade cancela o empenho correspondente! Gente, isso

    acontece, no ri no. Eu j vi essa novela. Nesse caso, no prximoexerccio, o rgo processar essa despesa como despesa de exerccioanterior.

    H tambm a possibilidade de o rgo inscrever este recurso em restosa pagar no processados, ao invs de cancelar o empenho. A seguiriao trmite normal para este tipo de crdito.

    Letra E.

    15.(FCC/Procurador de Contas/TCE AP 2010) A liquidao dadespesa

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    (A) tem por fim apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, aimportncia exata a pagar e a quem se deve pagar.

    (B) cria para o Estado obrigao de pagamento.

    (C) visa indicar o nome do credor, a representao e a importncia dadespesa, bem como a deduo desta do saldo da dotao prpria.

    (D) o despacho exarado por autoridade competente, determinandoque a despesa seja paga.

    (E) equivale ao pagamento propriamente dito, precedido de empenho.

    Comentrios:

    A letra A est correta. A liquidao consiste na verificao do direitoadquirido pelo credor ou entidade beneficiaria, tendo por base osttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito ou dahabilitao ao benefcio.

    A liquidao tem por fim apurar:

    a) a origem e o objeto do que se deve pagar;b) a importncia exata a pagar; e

    c) a quem se deve pagar a importncia para extinguir a obrigao.

    A letra B est incorreta, mas tenho minhas ressalvas. A banca utilizou adefinio exata de empenho, qual seja, empenho o ato emanadode autoridade competente, que cria para o Estado a obrigao depagamento, pendente ou no do implemento de condio. Mas oempenho no cria obrigao de pagamento, esta surge apenas com oimplemento de condio, que a liquidao. Enfim...melhor deixar pral...muito mal feita.

    A letra C est incorreta. A deduo do saldo na dotao prpria, emvirtude do compromisso assumido, fica por conta do empenho.

    As letras D e E esto incorretas. A primeira traz a definio de ordem depagamento, a segunda, de pagamento.

    Letra A.

    16.(FCC/Procurador de Contas/TCE AP 2010) Os restos a pagar(A) constituem prtica proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

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    (B) podem ser realizados apenas dentro do mandato do Chefe doExecutivo, estando proibidos, portanto, no ltimo ano.

    (C) sero admitidos quando no houver disponibilidade de caixa parapagamento dentro do exerccio em que estava prevista a despesa.

    (D) devem constar no exerccio seguinte com dotao de crditoadicional.

    (E) podem ser definidos como despesas empenhadas, mas no pagasat o dia 31 de dezembro.

    Comentrios:

    Restos a pagar so as despesas empenhadas, mas no pagas em 31/12

    (letra E).

    Para os ltimos dois quadrimestres de mandato do Chefe do PoderExecutivo, a LRF prev que pode haver despesas inscritas em restos apagar, desde que haja suficiente disponibilidade de caixa para tanto.S aqui j matamos as letras A, B e C.

    Sobre a letra D, no h este tipo de vinculao entre crdito adicionale restos a pagar.

    Letra E.

    17.(FCC/AFF/TCE SP 2010) Classificam-se como TransfernciasCorrentes as

    (A) dotaes para aquisio de imveis, ou de bens de capital j emutilizao.

    (B) que se destinam a instituies pblicas ou privadas de carterassistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.

    (C) que se destinam a empresas pblicas ou privadas de carterindustrial, comercial, agrcola ou pastoril.

    (D) dotaes para despesas s quais no corresponda contraprestaodireta em bens ou servios, inclusive para contribuies e subvenesdestinadas a atender manifestao de outras entidades de direitopblico ou privado.

    (E) que se destinam aquisio de ttulos representativos do capital de

    empresas ou entidades de qualquer espcie, j constitudas, quando aoperao no importar aumento do capital.

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    Comentrios:

    Decoreba. Lei 4.320/64, artigo 12 classificam-se como TransfernciasCorrentes as dotaes para despesas as quais no correspondacontraprestao direta em bens ou servios, inclusive paracontribuies e subvenes destinadas a atender manifestao deoutras entidades de direito pblico ou privado.

    Letra D.

    18.(FCC/EAOFP/PMSP 2010) A Prefeitura Municipal de Leo do Sulcelebrou contrato com a empresa Balo Azul Ltda. para aaquisio de duas mil bolas de futebol. Apenas mil bolas foramentregues. Entretanto, a Prefeitura realizou o pagamento integral

    do contrato, uma vez que empresa se comprometeu, por escrito,a entregar o restante em trinta dias. O procedimento adotadopela Prefeitura foi

    (A) correto, uma vez que pode ser realizado pagamento antecipado,desde que o bem seja entregue no mximo em trinta dias.

    (B) incorreto, uma vez que houve pagamento total sem regularliquidao.

    (C) incorreto, uma vez que o pagamento antecipado poderia serrealizado, desde que a empresa se comprometesse a entregar o bemno mximo em dez dias.

    (D) correto, desde que tenha havido prvio empenho global.

    (E) correto, desde que o recebimento definitivo da mercadoria sejaregistrado aps sua entrega efetiva.

    Comentrios:

    sempre: empenho, liquidao e pagamento. Fim.

    O procedimento foi incorreto, pois ocorreu o pagamento da despesasem a regular liquidao.

    Letra B.

    19.(FCC/Analista em Planejamento, Oramento e FinanasPblicas/SEFAZ SP 2010) A dvida adquirida por antecipao de

    receita classifica-se como

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    (A) fundada.(B) consolidada.(C) patritica.(D) flutuante.(E) ativa.

    Comentrios:

    A dvida pblica se divide em fundada e flutuante.

    Segundo a lei 4.320/64, a dvida flutuante compreende:

    I os restos a pagar, excludos os servios da dvida;II os servios da dvida a pagar;III os depsitos; e

    IV os dbitos de tesouraria.

    Dbitos em tesouraria = antecipao de receita oramentria.

    A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidadesuperior a doze meses, contrados para atender a desequilbriooramentrio ou financeiro de obras e servios pblicos.

    Eu ri uma meia hora da divida patritica! Brincadeira!

    Letra D.

    20.(FCC/Analista em Planejamento, Oramento e FinanasPblicas/SEFAZ SP 2010) item classificado como despesaoramentria:

    (A) o aumento do valor dos imveis por reavaliao.(B) a depreciao dos mveis e utenslios.

    (C) o pagamento de restos a pagar.(D) o gasto com premiao de trabalhos.

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    (E) o cancelamento de dvida ativa.Comentrios:

    O gasto com premiao de trabalhos so Despesas Correntes, OutrasDespesas Correntes. Este gasto corresponde ao elemento de despesanmero 31.

    Letra D.

    21.(FCC/Analista em Planejamento, Oramento e Finanas Pblicas/SEFAZ SP 2010) Considere os dados, a seguir, extrados do sistemacontbil de um governo estadual referentes a despesas correntesdo exerccio financeiro de X1:

    Elemento de Despesa Despesa Liquidada (R$ milhes)

    Auxlio Financeiro a Pesquisadores. ................................................... 100,00Encargos sobre Op. Crdito por Antecipao da Receita . . ........... 9,00

    Juros sobre a Dvida por Contrato . ................................................ 1.200,00Material de Consumo . . ................................................................... 8.000,00Material de Distribuio Gratuita . . ................................................... 110,00Obrigaes Patronais . . ................................................................. 17.000,00Outras Despesas Variveis Pessoal Civil . .................................... 7.000,00Outras Despesas Variveis Pessoal Militar . ................................. 2.500,00

    Outros Servios de Terceiros Pessoa Jurdica. . ........................... 1.400,00Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares. ...... 20,00Servios de Consultoria. ...................................................................... 500,00Subvenes Sociais . . ....................................................................... 6.300,00Vencimentos e Vantagens Fixas Pessoal Civil . ........................ 34.000,00Vencimentos e Vantagens Fixas Pessoal Militar . ....................... 6.000,00Passagens e Despesas com Locomoo. . ................................... 1.500,00

    O valor das despesas liquidadas com o grupo de natureza de despesaOutras Despesas Correntes foi, em milhes de reais,

    (A) 16.410,00(B) 17.830,00(C) 17.910,00(D) 17.930,00(E) 32.910,00Comentrios:

    Segundo o Manual de Despesa Nacional, Outras Despesas Correntesso despesas oramentrias com aquisio de material de consumo,

    pagamento de dirias, contribuies, subvenes, auxlio-alimentao,

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    auxlio-transporte, alm de outras despesas da categoria econmica"Despesas Correntes" no classificveis nos demais grupos de naturezade despesa.

    Dentre as despesas apresentadas, so classificadas como outrasdespesas correntes:

    Auxlio Financeiro a Pesquisadores = 100,00Material de Consumo = 8.000,00Material de Distribuio Gratuita = 110,00Outros Servios de Terceiros Pessoa Jurdica = 1.400,00Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares = 20,00Servios de Consultoria = 500,00Subvenes Sociais = 6.300,00Passagens e Despesas com Locomoo = 1.500,00

    ________________________________________________________Total = 17.930,00.

    Encargos sobre Operaes de Crdito por Antecipao da Receita e Jurossobre a Dvida por Contrato so classificados como Juros e Encargos daDvida. As demais despesas so classificadas como Pessoal e EncargosSociais.

    Letra D.

    22.(FCC/Analista em Planejamento, Oramento e Finanas Pblicas/SEFAZ SP 2010) Considere os itens extrados dos relatrios deexecuo oramentria relativos s despesas da Prefeitura RKWno exerccio financeiro de X1:

    R$ (mil)

    Construo de Escolas. ................................................................... 280.000Consultas Mdicas . ......................................................................... 120.000Funo Educao. . ......................................................................... 350.000

    Limpeza de Ruas e Praas. . .............................................................. 15.000Material de Consumo. ..................................................................... 100.000Pavimentao da Avenida Principal. . .......................................... 300.000Pessoal e Encargos Sociais . ............................................................ 500.000Poder Legislativo . ............................................................................... 80.000Distribuio de Medicamentos. . ...................................................... 20.000Secretaria de Educao . ............................................................... 400.000Secretaria de Planejamento e Oramento. ................................... 30.000Consultoria Jurdica Reformulao do Plano de Carreira. ........ 50.000Ateno Bsica Sade . . ............................................................. 180.000

    Ensino Fundamental. ........................................................................ 330.000Juros e Encargos sobre a Dvida. . .................................................... 35.000

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    A soma dos itens que se referem classificao da despesa poratividades , em milhares de reais,

    (A) 135.000,00(B) 155.000,00(C) 180.000,00(D) 205.000,00(E) 665.000,00

    Comentrios:

    Na classificao programtica da despesa, temos as aes, que so osinstrumentos de programao para alcanar os objetivos de umprograma.

    As aes podem ser classificadas em: projetos, atividades e operaesespeciais.

    Projetos um instrumento de programao utilizado para alcanar oobjetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes,limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para aexpanso ou o aperfeioamento da ao de Governo. Exemplo:Implantao da rede nacional de bancos de leite humano.

    Atividades um instrumento de programao utilizado para alcanaro objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaesque se realizam de modo contnuo e permanente, das quais resulta umproduto ou servio necessrio manuteno da ao de Governo.Exemplo: Fiscalizao e Monitoramento das Operadoras de Planos eSeguros Privados de Assistncia Sade.

    Operaes Especiais Despesas que no contribuem para amanuteno, expanso ou aperfeioamento das aes de governo,das quais no resulta um produto, e no gera contraprestao direta

    sob a forma de bens ou servios. Segundo o MTO 2011, so exemplos deoperaes especiais, entre outros:

    1. Amortizao, juros, encargos e rolagem da dvida contratual emobiliria;

    2. Pagamento de aposentadorias e penses;

    3. Transferncias constitucionais ou legais por repartio de receita(FPM, FPE, Salrio-Educao, Compensao de Tributos ou

    Participaes aos Estados, Distrito Federal e Municpios, Transfernciasao GDF);

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    4. Pagamento de indenizaes, ressarcimentos, abonos, seguros,auxlios, benefcios previdencirios, benefcios de assistncia social;

    5. Reserva de contingncia, inclusive as decorrentes de receitas prpriasou vinculadas;

    6. Cumprimento de sentenas judiciais (precatrios, sentenas depequeno valor, sentenas contra empresas, dbitos vincendos, etc.);

    7. Operaes de financiamento e encargos delas decorrentes(emprstimos, financiamentos diretos, concesso de crditos,equalizaes, subvenes, subsdios, coberturas de garantias,coberturas de resultados, honras de aval, assistncia financeira)reembolsveis ou no;

    8. Aes de reservas tcnicas (centralizao de recursos para atenderconcursos, provimentos, nomeaes, reestruturao de carreiras e etc.);

    9. Complementao ou compensao financeira da Unio;

    10. Contraprestao da Unio nos contratos de Parcerias Pblico-Privadas;

    11. Contribuio a organismos e/ou entidades nacionais ou

    internacionais;

    12. Integralizao e/ou recomposio de cotas de capital junto aentidades internacionais;

    13. Contribuio previdncia privada;

    14. Contribuio patronal da Unio ao Regime de Previdncia dosServidores Pblicos;

    15. Desapropriao de aes, dissoluo ou liquidao de empresas;

    16. Encargos financeiros (decorrentes da aquisio de ativos, questesprevidencirias ou outras situaes em que a Unio assuma garantia deoperao);

    17. Operaes relativas subscrio de aes;

    18. Indenizaes financeiras (anistiados polticos, programas degarantias de preos, etc);

    19. Participao da Unio no capital de empresas nacionais ou

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    internacionais; e

    20. Outras.

    Voltando nossa questo, a banca misturou diversas contas dasclassificaes programtica, funcional, institucional e econmica dadespesa. Vejamos como fica a classificao de cada conta:

    Construo de Escolas = 280.000 Projeto.

    Consultas Mdicas