Paraná · Web viewUma concepção de currículo que valorize os conhecimentos acumulados no decorrer dos tempos sem dissociá-lo da vida que se renova e evolui e do processo de desenvolvimento

Colégio Estadual Arthur de Azevedo - Ensino Fundamental, Médio, Profissional e NormalRua Pipino João Batista – nº 107 - Fone: (43) 3477-1740 – Fax: (43) 3477 2059

São João do Ivaí – Paraná – NRE: Ivaiporã – E-mail: [email protected]

2011

mailto:[email protected]



APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de definir princípios para orientação das atividades de ensino, do

Colégio Estadual Arthur de Azevedo – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal a

instituição elaborou este Projeto Político-Pedagógico. A construção coletiva do documento

ocorreu para contemplar, de modo mais amplo possível, os interesses prioritários de todos os

segmentos da escola, bem como suas expectativas de diálogo produtivo e renovador com a

sociedade.

Para articular a comunidade escolar, foi incentivada a discussão ampla, através do

estudo de documentos enviados pela SEED com referência a legislação vigente e aos temas

que envolvem o contexto educacional. Foi motivada a discussão por parte de funcionários,

professores e alunos, bem como se buscando a contribuição da comunidade, onde esta

dinâmica vem ocorrendo a cada ano para construção e reflexão das atualizações necessárias

de um Projeto Político Pedagógico que atenda as especificidades da comunidade escolar.

Houve envolvimento de todos os funcionários da escola num contexto amplo de

discussão com outras escolas do município a fim de aprofundar os estudos e traçar metas e

estabelecer um cronograma para a construção do projeto com intuito de continuar envolvendo

a todos.

Foram feitas diversas reuniões e dinâmicas com professores, funcionários, alunos,

pais e comunidade sendo recebidas manifestações, sugestões e críticas (sobre a escola que

temos e a escola que queremos). Após uma sistematização de cada encontro, foi feito um

novo estudo do material pela equipe pedagógica, procurando o atendimento de prioridades

coletivas. O empenho em contemplar, na medida mais ampla possível, todos os envolvidos

em suas ações, tendo como resultado o presente documento.

O processo representou, em termos históricos, para a instituição, além de um

trabalho de articulação de segmentos e discussão ampla sobre temas como indisciplina,

avaliação, inclusão social, Ensino Fundamental de Nove Anos, qualidade de ensino,




culminando com uma auto-avaliação fundamental para o prosseguimento dos trabalhos. As

perspectivas traçadas foram definidas em razão do debate sobre problemas vividos no passado

e no presente, e da necessidade de encaminhamentos práticos e racionais de flexibilização de

procedimentos e adequação de posturas perante as expectativas da própria comunidade.

A escola está consciente de que seu papel não é apenas receber demandas da

sociedade, nem apenas dialogar com ela. Seu papel fundamental é proporcionar o

conhecimento, sistematizando, estruturando e garantindo a qualidade do processo

educacional. Ao produzir, discutir e difundir conhecimento, ela contribui para transformações

sociais. O projeto que aqui se expressa está associado às expectativas de participação

consciente na mudança social.

Reforçamos assim através deste documento à compreensão deste Colégio como

instituição capaz de cumprir responsabilidades e fomentar transformações.

Desejamos contribuir para a sustentação de prioridades e o enfrentamento de

desafios, com senso de justiça e determinação em pensar constantemente sobre nossas

próprias ações, avaliando perspectivas e resultados.

O Projeto Político-Pedagógico desta instituição está dividido em apresentação,

identificação, objetivo geral e três marcos contendo o corpo do trabalho finalizando com a

avaliação institucional do PPP.

O MARCO SITUACIONAL consiste em uma exposição geral do estabelecimento

que pretende, sinteticamente, indicar a situação do estabelecimento os desafios colocados para

a instituição no que se refere às suas relações com o contexto em que está inserido.

O MARCO CONCEITUAL expressa à concepção educacional, explicitando clara

e objetivamente os fundamentos teóricos e formula princípios que regem as diretrizes

conceituais de reflexão sobre educação básica no presente documento, discute elementos

sobre a política pedagógica e administrativa, à concepção filosófica e pedagógica que deve

presidir a elaboração e organização curricular e aponta caminhos para consolidar uma

concepção pedagógica, histórica, política, cultural e social.

O MARCO OPERACIONAL delineia a luta esperançosa e as mudanças

significativas a serem alcançadas, apresentando as grandes linhas de ação em relação a




redimensionamento da Gestão Democrática; Conselho Escolar, Conselho de Classe e outros;

ações relativas à formação continuada; qualificação de equipamentos pedagógicos;

recuperação de estudos, diretrizes para avaliação e organização do trabalho pedagógico e da

prática docente a partir do currículo.

As decisões institucionais importantes deverão ser amparadas no exercício da

Avaliação Institucional continuada. Sem uma avaliação que explicite claramente os problemas

e os méritos das ações, toda decisão é arriscada e vaga. No contexto incerto e complexo em

que vivemos, decisões arriscadas e vagas podem ter muitas consequências. Com a

sistematização da avaliação institucional, cada setor especificamente, e o Colégio de modo

geral, têm mais condições de compreender e planejar seu próprio universo de mudanças.

2 – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA:

2.1 – Identificação:

Designação: Colégio Estadual Arthur de Azevedo – Ensino Fundamental, Médio,

Profissional e Normal

Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Núcleo Regional: Ivaiporã

Endereço: Rua Pipino João Batista - nº 107

Bairro – Nova Brasília

CGC – 76592468/001-84

Fone – (43) 3477-1740

Código – 00267




Localidade:

Município: São João do Ivaí – Paraná

Código: 2520

CEP: 86930- 000

2.2– Histórico:

Decreto de Criação: nº 8948/68 de 14/02/68

Autorização de Funcionamento:

Resolução nº 3464/81 de 30/12/81 – D. O. 1297 de 25/05/82.

Reconhecimento da Instituição:

Parecer nº 080/78 de 17/07/78 e Resolução nº 1560/78 – D. O. 03/10/78 – Homologação

do Parecer de Aprovação do Plano de Implantação da Lei 5692/71.

Parecer nº 123/81 de 18/05/81 – Aprova a Realimentação do Sistema de Avaliação.


1999 o Primeiro Grau passa a denominar Ensino Fundamental.

2000 – Elaboração do Novo Currículo.

Parecer nº 188/79 de 10/08/79 - Aprovação do Plano de Implantação da Habilitação Plena

de Magistério.

Reconhecimento do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental – Nível Médio, Modalidade Normal - Integrado


1990 Reformulação – passa ter o 4º ano gradativamente as atividades da Habilitação

Plena do Magistério.

Parecer nº 1.459/98 – Cessa as atividades escolares a partir do início do ano letivo de 1997.

Resolução nº 3.358/98 - Cessa definitivamente as atividades da Habilitação Magistério.




Parecer nº 233/79 de 09/11/79 – Aprovação do Plano de Implantação da Habilitação Parcial

Promotor de Vendas.

Resolução nº 3327/85 de 05/07/85–D.O. 2073 de 19/07/85–Reconhecimento.

Resolução nº 1266/88 de 12/05/88 – Cessa gradativamente às atividades da Habilitação

Promotor de Vendas.

Parecer nº 110/85 de 15/02/85 – Aprovação do Plano de Implantação do Curso Educação

Geral (Propedêutico).

Resolução nº 559/88 de 07/03/88 – Autorização de Funcionamento.

Resolução nº 2092/88 de 28/06/88–D.O. 2909 de 07/07/88 – Reconhecimento do Curso.

(1998 – Cessa gradativamente as atividades do Curso Educação Geral).

Parecer nº 213/88 de 14/03/88 – Aprova o Plano de Implantação da Habilitação Técnico em

Contabilidade.

Resolução nº 4038 de 27/12/90 – Reconhecimento da Habilitação Técnico em

Contabilidade.

Resolução nº 4.452/91 – Autoriza o Funcionamento da 4ª Série da Habilitação Técnico em

Contabilidade (Auxiliar / Técnico em Contabilidade).

Parecer nº 1.460/98 - Cessa gradativamente as atividades escolares da Habilitação

Auxiliar / Técnico em Contabilidade, a partir do início do ano letivo de 1997.

Resolução nº 3.357/98 – Cessa definitivamente as atividades da Habilitação Auxiliar /

Técnico em Contabilidade.

Resolução nº 3188/99 – Autoriza o Funcionamento do Curso Profissional – Técnico em

Informática.

Retorno do Magistério Normal – no ano de 2006.

Resolução 3120/06 de 28/06/06 - Autoriza o Funcionamento do Curso de Formação

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Nível Médio –

Modalidade – Integrado.

Resolução nº 2823/09 de 25/08/2009 autoriza funcionamento do Curso Técnico em

Administração.

2.3 – Nomenclatura da Instituição:




1 – Ginásio Estadual de São João do Ivaí:

Decreto nº 8948 de 14/02/68

Períodos: 1968 a 1970.

2 - Ginásio Estadual Arthur de Azevedo:

Decreto nº 831/71 de 05/10/71 – D. O. 153 de 08/10/71


3 – Colégio de 2º Grau de São João do Ivaí:


4 – Colégio Arthur de Azevedo – Ensino de 1º e 2º Graus:

Resolução nº 3464/81 de 30/12/81 – D. O. 1297 de 25/05/82

Períodos: 1982 e 1983.

5 – Colégio Estadual Arthur de Azevedo – Ensino de 1º e 2º Graus:

Resolução nº 2013/83 de 06/06/83 – D. O. 1569 de 01/07/83

Períodos: 1983 a 1997

6 – Colégio Estadual Arthur de Azevedo – Ens. Fundamental, Médio e Profissional:

Resolução nº 3.188/99 de 16/08/99 e Parecer nº 091/99 de 07/04/99

Período: 1999

7 _ Colégio Estadual Arthur de Azevedo – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e

Normal.

Resolução nº 3120/06 de 28/06/06 e Parecer nº 306/06.

2.4 – Diretores:

1968 A 1971 – Elena Elisa de Sousa Fróes

1972 – José Aparecido Fróes

1973 a 1976 – Roque Donato de Freitas

1977 a 1978 – Maria Aparecida Queiroz de Paula




1979 a 1982 – Maria Elisa Gomes Casonato

1983 a 1985 – Jandi Rosa Masetti

1986 a 1989 – Jamil Aparecido Bonacin

1990 a 1991 – Clarice Guilhen Rossi

1992 – Naime Olívia Borges Masetti

1993 a 1994 – Alcir Cirilo Queiroz

1995 – Vilda Morador

1996 a 2001 – Mariocir Ronqui

2002 a 2005 – Edilson Jose Lopes

2006 a 2007 – Edilson José Lopes

2009 a 2011 – Cássio dos Santos Ribas

Em 1980 foram separadas as extensões do Distrito de Ubaúna (Escola Estadual

Júlio Emerenciano) e do Distrito de Santa Luzia da Alvorada (Escola Diogo Álvares Correia).

Até o ano de 1979 os alunos dessas extensões constam nos Relatórios do Colégio

Estadual Arthur de Azevedo.

Ginásio Estadual Arthur de Azevedo.

Inaugurado em 12/03/1976.

Governador do Estado: Jayme Canet Junior.

Secretário de Estado da Educação e Cultura: Borsari Neto.

Superintendente da Fundepar: Guilherme Lacerda Braga.

Deputado Estadual: Gilberto Resende de Carvalho.

Construído na Gestão:

Prefeito: Aparecido Bezerra Guedes.

Vice - Prefeito: Valdomiro Bonini Brosso.

Câmara de Vereadores:

Presidente: Orandi dos Santos Prado.

Osvaldo Cozer

Jaime Coutinho de Oliveira




Nairo Gomes de Brito

Adão Paz Siqueira

José Francisco Queiróz

José Alves Costa

Clovis Suzzi

Odilon Carvalho

2.5 – A Homenagem: Arthur de Azevedo:

Em 1971 com a nomenclatura de Ginásio Estadual de São João do Ivaí e sob a

Direção de Elena Elisa de Souza Fróes a Escola passa denominar-se Escola Estadual Arthur

de Azevedo em homenagem a Arthur Nabantino Gonçalves de Azevedo.

A escolha se prende ao fato de o mesmo ser um ilustre brasileiro e incansável

trabalhador na busca de seus ideais.

Nasceu em São Luis - M. A. em 07 de julho de 1855. Preparado pelo pai para o

comércio, no entanto, desde muito cedo seguiu a vocação literária. Aos quinze anos, já havia

composto várias peças e aos 17 anos lançou em São Luiz O. Domingo, o primeiro dos vários

periódicos de que foi fundador.

Incompatibilizado com os chefes políticos e a sociedade maranhense, após

publicar no Livro Carapuças (1871) uma série de poemas satíricos mudou-se para o Rio de

Janeiro, onde trabalhou como revisor o tradutor de folhetins. Sua paródia da ópera francesa La

Fille de Madome Angu (1876), abriu-lhe as portas do sucesso no palco, do qual jamais se

afastaria como autor, tradutor e animador.

O teatro musicado introduziu-se no Brasil através das operetas e revistas de

Arthur de Azevedo, como O Mandarim (1884), Cocota (1885), O Bilontra (1886), que

alcançou enorme popularidade e longa permanência em cartaz. São aparências, temperadas

pelo sentido cômico das situações que criava, o teatrólogo submeteu a sociedade da época a

críticas ainda mais contundentes nas dezenas de comédias que escreveu com incansável:

Horas de Humor, A Jóia, A Almanjarra, Entre o Vermute e a Sopa, A Capital Federal, O

Badejo, O Mambembe, O Dote, entre outras.

Paralelamente ao teatro, desenvolveu intensa atividade jornalística. Fundou




periódicos com a Revista dos Teatros, a Gazetinha, O Álbum e, usando às vezes pseudônimo.

Colaborou nos principais jornais cariocas de seu tempo, como O País, Diário de Notícias e

Correio da Manhã.

Tendo escrito em versos rimados, em que era mestre, várias de suas peças, usou

essa mesma técnica em infindáveis sátiras que publicou originalmente em jornais. Em poesia

ou prosa ligeira, seus comentários às questões cotidianas despertaram tanto interesse quanto

as criações da ribalta.

A coleta em livros da produção esparsa na imprensa permitiu vida mais longa a

sua obra de ficcionista e poeta de circunstância, constituída por títulos como Contos possíveis

(1889), Contos fora da moda (1893), Contos efêmeros (1897) e, em publicação póstuma,

Contos em versos (1909), Contos cariocas (1928) e Vida alheia (1929).

Essa parte de sua obra conserva certo sabor, pela fluência e rapidez telegráfica do

estilo, mas foi por suas comédias de costumes – reencenadas com êxito ainda um século

depois – que o grande satírico entrou para a posteridade. Membro fundador da Academia

Brasileira de Letras, Artur de Azevedo morreu no Rio de Janeiro em 22 de outubro de 1908.

Ao observar que ainda adolescente Artur de Azevedo prima pela sua vocação e

busca a realização de seus ideais, fez com que em 1971 prestasse uma homenagem, pelo

exemplo de trabalho e luta, pela contribuição a literatura brasileira.

2.6 – Histórico da Educação Especial:

O atendimento aos alunos portadores de necessidades educativas especiais no

Colégio Estadual Arthur de Azevedo – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal,

surgiu devido à grande procura da escola por parte de alunos egressos de programas especiais

escolas e classes ou alunos do ensino regular que recebem atendimento em Centros

Especializados; deficiência auditiva e visual ou outros tipos de atendimento psicopedagógico,

fonoaudiológico, psicológico e alunos da rede regular que mesmo tendo uma deficiência,

Transtornos de aprendizagem condutas ou emocional e outros problemas que interferem na

aprendizagem, ainda não possuem uma avaliação psicoeducacional (feita por equipe

multidisciplinar) com os devidos encaminhamentos. Houveram muitos questionamentos,




reflexões e estudos por parte dos educadores desta instituição procurando estratégias para

melhorar o atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais, como prevê a

legislação vigente sobre inclusão educacional. “Educação direito de todos”.

Em junho de 2005 foi aberto o programa Professor de Apoio Permanente em Sala

de Aula para atender 2 alunos. O Professor de Apoio Permanente é um profissional de apoio

especializado que atua no contexto da sala de aula para o atendimento a alunos com

deficiência físico/neuromotora acentuada decorrentes de sequelas neurológicas que causam

dificuldades funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala. (Instrução nº 01/04

SEED/DEE). O professor de apoio tem a função de proporcionar uma comunicação

alternativa, criando e adaptando materiais e orientando os professores para que os alunos

atinjam os objetivos propostos para a turma onde está inserido. No ano de 2005 foi feita a

redução do número de alunos na turma em que estão matriculados os referidos alunos. Uma

Sala de Recursos passou a funcionar a partir de 2006 na Escola Estadual José de Mattos Leão

na qual eram atendidos alunos já avaliados com Distúrbios de Aprendizagem (hoje

denominada Transtornos Funcionais Específicos) e ou Deficiência Intelectual. Destacamos

também os Programas existentes no município que são utilizados pela escola quando

necessário (Centro de Atendimento as Deficiências Visual e Auditiva ).

Em 2006 foram iniciadas as avaliações no contexto Educacional e solicitada a

abertura de Sala de Recursos para atendimento dos alunos com Condutas Típicas (Transtornos

Globais do Desenvolvimento), sendo autorizado a funcionar a partir deste ano de 2007 –

Resolução nº 107/07 de 17/01/07.Os alunos avaliados com Deficiência intelectual e

Transtornos Funcionais específicos até 2008 eram encaminhados para a Sala de Recursos na

Escola vizinha, a partir deste período foi autorizada e esta em funcionamento a Sala de

Recursos, Transtornos Funcionais Específicos e Deficiência Intelectual.

Há também dois professores Interpretes de LIBRAS que atenderam dois alunos

surdos no Ensino Médio período da manhã até 2010 e em 2011 atendem a uma aluna do

Ensino Fundamental e uma aluna no Curso de Formação de Docentes.

2.7 – Condições de Funcionamento e Caracterização do Atendimento:

O Colégio Estadual “Arthur de Azevedo – Ensino Fundamental, Médio,




Profissional e Normal" está instalado num prédio de excelente construção e relativamente

conservado com 42 anos de existência, do projeto inicial, havendo ampliação de salas neste

período, remoção de barreiras arquitetônicas com vista à inclusão e no ano de 2009 houve

reparos, pintura e reforma da fachada da instituição.

No ano de 2006 foi construído uma quadra poliesportiva coberta (Fundepar/

SEED ), e através de arrecadações feitas por professores, funcionários e alunos foi construído

as arquibancadas da mesma.

A Escola oferece cursos de Ensino Fundamental de 6ª ao 9ª ano a partir do ano de

2012 de acordo a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB (anteriormente denominado 5ª a 8ª série),

nos turnos manhã e tarde, Ensino Médio em Blocos, implantado no ano de 2009, oferecidos

nos três turnos, Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental- Nível Médio- Modalidade Normal Integrado, implantado no ano de

2006, nos turnos tarde e noite, Curso Técnico em Administração - Modalidade Subsequente,

implantado no ano de 2010, no período noturno. A escola oferece também Programa de Apoio

aos alunos de 6º e 9º anos ( 5ª e 8ª séries)nos dois turnos, sendo solicitado apoio para o 7º ano

( 6ª série) em 2011, em contra turno, Professor de Apoio Permanente à Deficiência Física,

quando necessário, Sala de Recursos de Condutas Típicas, ( renovação de Autorização em

2010 – com nomenclatura: Sala de Recursos, Transtornos Globais do Desenvolvimento, Sala

de Recursos na área da Deficiência, Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos).

Horário de funcionamento da instituição: inicia as 7:40 e termina as 12:00, o segundo turno

vai das 13:00 à 17:20 e turno da noite tem início às 19:00 e encerra as 23:10.

2.8 – Recursos Humanos:

A escola conta com 93 professores todos habilitados, a maioria efetivos e alguns

contratados em regime REPR, Diretor Auxiliar de Direção, Equipe Pedagógica, sendo 5

Professores com readaptação definitiva, 6 professores com afastamento da função, 1

Secretária, 10 Agente Educacional II, distribuídos entre Secretaria e Biblioteca, e 11 Agente

Educacional I, distribuídos de forma a atender cozinha, limpeza de salas, pátio, banheiros,

dependências administrativas, quintal, portão, horta, quadras, sendo o número de funcionários

Agente Educacional I insuficientes para a execução do trabalho afim de manter a escola




organizada, limpa, agradável e acolhedora.

No ano de 2007 afastou-se para o primeiro PDE apenas 1 professor, no ano

seguinte participaram mais dois professores no referido programa. No ano de 2009, foram

afastados 7 professores para o Programa PDE, retornando em agosto 2010 com 75% da carga

horária e em julho de 2011 retornaram com carga horária total. Em agosto de 2010 saíram 5

professores para o Programa PDE, sendo substituídos, por professores da área, retornando os

mesmo em agosto de 2011 com carga horária de 75%.

2.9 – Relação do Corpo Docente:

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃOAdenir dos Santos Néspolo Professora - REPR PedagogiaAdriana Cristiane Miranda Campos

Professora - QPM Tec. em Processamento Dados/Letras

Ana Lúcia Correia dos Santos

Professora - REPR Língua Portuguesa/Inglês

Aluizio Jamilo da Costa Pereira

Professor - REPR Língua Portuguesa/Espanhol

Amador de Carvalho Xavier Professor - QPM GeografiaAndrea Aparecida de Castro Testa

Professora - QPM Língua Portuguesa/ Inglês

Ângela Mª. G. Esperandio Professora - QPM MatemáticaCarla Stefani Professora - REPR QuímicaCelma Maria dos Santos Professora - QPM GeografiaCelso Garcia Baptista Professor - QPM Educação FísicaCharles Stein Professor - QPM Educação ArtísticaClaudinéia Aparecida Eduardo

Professora - REPR Matemática/Educ. Artística

Cléia Mara Diniz da Silveira Professora - REPR Língua Portuguesa/InglêsCristina dos Santos Souza Professora - QPM Língua Portuguesa/ InglêsCybelle Finatti Pinheiro Professora - REPR PedagogiaDaiane Stein Professora - REPR Educação ArtísticaDaniela Simões de Oliveira Professora - QPM Educação FísicaDaiany C. Fróes Eduardo Professora - QPM Língua Portuguesa/InglêsDiomar Alves da Silva Professora - QPM MatemáticaDonizeti Gonçalves de Oliveira

Professor - QPM Ciências Biológicas

Dorvalina Maria Montagni Professora - QPM Biologia




Éderson dos Santos Moretti Professor - QPM QuímicaEdinéia Simões Rosa Professora - QPM Educação Art./PedagogiaEleandro Goulart Gonçalves Professor - REPR AdministraçãoEliane Cristina Cicmanec Anjos

Professora - REPR Administração

Evanilde Oliveira Bastos Silva

Professora - REPR Pedagogia

Fernanda de Almeida Carvalho

Professora - REPR História

Flávia Renata Fernandes Professora - REPR FilosofiaFrancisca Monteiro Fernandes

Professora - QPM História

Francismeire Montani de Souza


Geisa C. Bonardi Lopes Professora - QPM Ciências/MatemáticaGeisa Maria Martins M. Zulianeli

Professora - QPM Língua Portuguesa/Inglês

Geni Silveira Garcia Professora - QPM GeografiaGisele Apª Ferreira Boscardim

Professora - REPR Química

Glaucia Suzzi Professora - REPR Língua Portuguesa/InglêsIraci Neide da Cruz Professora - REPR Ciências/MatemáticaIrene Silvia Maria de Melo Professora - REPR BiologiaJecione dos Santos Moretti Professora -QPM PedagogiaJéssica Neves de Souza Professora - REPR QuímicaJoslaine Borelli da Silva Professora - REPR MatemáticaJuliana Marcos Praisler Boldrin

Professora - REPR Biologia

Juliani Poltronieri Emerenciano

Professora - REPR Geografia

Kátia Gisele dos Santos Ribas


Lércio Rezende Simões Professora - QPM Educação FísicaLucineide Schuindt Professora - QPM Ciências BiológicasLuiz Carlos da Silva Professor - REPR AdministraçãoManoel Rodrigues dos Santos

Professor - QPM Educação Física

Márcio Apº Gomes dos Santos

Professor – REPR Administração

Maria Aldenir dos Santos Ribas

Professora – QPM História

Maria Alice Ferro de Freitas Professora – REPR Ciências/Mat/QuímicaMaria Claudete do Couto Professora – REPR Língua Portuguesa/InglêsMaria da Conceição M. B. Professora – QPM Matemática




MaroneseMaria de Fátima Pereira Vecchi

Professora – REPR Pedagogia

Maria Selma Leite da Silva Professora - QPM Educação FísicaMariocir Ronqui Professor – QPM MatemáticaMarlene dos Santos Fernandes

Professora – QPM História

Marlene Moradore Guedes Professora – QPM GeografiaMeire Regina Testa de Melo Professora - QPM Educação FísicaMiguel Gomes de Proença Professor – QPM Ciências EconômicaNádia Vilas Boas Stuani Professora - QPM Língua Portuguesa/InglêsNaime Olívia Mazetti Professora - REPR Língua Portuguesa/InglêsNeucélia Faustino Borges Professora - QPM Ciências/BiologiaOlivia Regina Fróes Eduardo Professora - REPR Ciências /BiologiaOscar Francisco Sandole Professor - QPM GeografiaQueila Heliodoro de S. Paulovski

Professora - QPM Língua Portuguesa/ Inglês

Rita de Cássia Garcia de Brito

Professora - QPM Ciências/Matemática

Rita de Cássia Heliodoro de Souza

Professora - REPR História

Rita de Cássia Maseti Montani

Professora -REPM Língua Portuguesa/Inglês

Rosange de Fátima Oliveira Professora - QPM Língua Portuguesa/InglêsRosangela Aparecida B. Barradas

Professora - QPM Ciências/Biologia

Sônia Aparecida Paulo de Souza

Professora - REPR Ciências/Matemática

Sueiny Pedroso Costa de Oliveira


Vanessa Cristina de Oliveira Professora - REPR Língua Portuguesa/InglêsVanessa da Cunha Martins Professora - REPR HistóriaVera Lúcia Boy Professora - REPR BiologiaVerônica Castro de Carvalho Professora - QPM HistóriaVilma Alves de Souza Guedes


Viviane Fernanda Querino Professora - REPR História

- PROFESSOR ( LEI 15309/06)

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃOMario Ezequiel Gomes Bueno

Professor - QPM Medicina Veterinária




Maristela Bernini Queiroz Professora - QPM Ciências/BiologiaEdna de Fátima Fróes Professora - QPM MatemáticaJandirlene Simões de Oliveira

Professora - QPM Ciências/Biologia

PROFESSOR AFASTADO DA FUNÇÃO

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃOVitalina M. Moraes Pavanetti Professora - QPM Ciências

Ester Praisler Pereira Aranega Professora - QPM Língua Portuguesa/Inglês

Maria Selma Leite da Silva Professora - QPM Educação Física

Martinha Pereira Campos Professora - QPM Matemática

Neusa Pinheiro de Roma Marcos

Professora - QPM Língua Portuguesa/Inglês

Silene Sanches Souto Bernini Professora - QPM Arte

PESSOAL TÉCNICO ADMINISTRATIVO

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃOCássio dos Santos Ribas Diretor - QPM Matemática/FísicaÉderson dos Santos Moretti Diretor Auxiliar - QPM QuímicaRomilde Maria Albertini Secretária - QFBE Ciências/MatemáticaJecione dos Santos Moretti Equipe Pedagógica -

QPMPedagogia

Maria Lucília Barradas Matiel

Equipe Pedagógica - QPM

Pedagogia

Marilza Pereira do Amaral Equipe Pedagógica - QPM

Pedagogia

Terezinha Elizabete Garcia Equipe Pedagógica - QPM

Pedagogia/Educação Artística

Vaneze de Fátima R. Maia Rocha

Equipe Pedagógica - QPM

Pedagogia

AGENTE EDUCACIONAL INOME FUNÇÃO FORMAÇÃOAna Maria Xavier Auxiliar de Serviços

Gerais2º Grau

Antonia Rodrigues da Silva Auxiliar de Serviços 2º Grau




GeraisClaudenir Alves da Silva Auxiliar de Serviços

Gerais2° Grau

Devarléa Silva Vecchi Auxiliar de Serviços Gerais

2º Grau

Elias Pinto de Oliveira Auxiliar de Serviços Gerais

2º Grau

Geferson Sergio dos Santos Auxiliar de Serviços Gerais

2º Grau

Irani Monteiro Sartori Auxiliar de Serviços Gerais

2º Grau

Joana Aparecida de Souza Auxiliar de Serviços Gerais

2º Grau

Martha Yara Pereira Rufino Auxiliar de Serviços Gerais

2º Grau

Nair Candido da Silva Auxiliar de Serviços Gerais

2º Grau

Olinda Filomena Poltronieri Auxiliar de Serviços Gerais

1º Grau

Sônia Silvério Caparelli de Souza

Auxiliar de Serviços Gerais

2° Grau

AGENTE EDUCACIONAL II

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃOAlzira de Castro Carvalho Auxiliar Administrativo 2º GrauAna Maciel de Souza Machado

Auxiliar Administrativo

2º Grau

Cleide Eunice Bartolomeu Gonsales

Auxiliar Administrativo 2º Grau

Eva Carla dos Santos Kasiski Auxiliar Administrativo 3° Grau – Secretariado ExecutivoGianandréa Lordani Fernandes

Auxiliar Administrativo 3º Grau - Administração

Gislaine de Castro Schuindt Auxiliar Administrativo 3º Grau - MatemáticaRoseli Lemes da Silva Auxiliar Administrativo 2º GrauTalita Fernanda Adoni Auxiliar Administrativo 2º GrauTeresa da Silva dos Reis Auxiliar Administrativo 2º Grau

2.10 – Organização do Espaço Físico::

O espaço físico é organizado com divisão em salas e ambientes com maior fluxo

de circulação, dividido em 3 pavilhões de salas de aulas, um pavilhão de administração e um




pavilhão de salas de suporte técnico.

O Colégio conta com 14 salas de aula com 49m2, 1 sala de Recurso adaptada, 1

sala de Apoio à aprendizagem adaptada, 1 sala de Professores, 1 sala da Direção, 2 salas para

Equipe Pedagógica e Coordenação de Curso de Formação de Docentes, 1 sala de Estágio

Supervisionado (Sala Pedagógica), 1 sala de secretaria, biblioteca ampla com 100m2,

laboratório de Ciências, Física, Biologia e Química com 100m2, laboratório de informática

(sala adaptada) com 50m2, almoxarifado, depósito para merenda, despensa, cozinha e cantina

de merenda, cantina comercial, 2 banheiros para alunos, um masculino e um feminino, 2 para

administração e professores e com adaptações para alunos com deficiência, residência

ocupada por Policial Militar e família, amplo pátio coberto com 160m2, jardins, 2 quadras

poliesportivas descoberta e 1 quadra poliesportiva coberta, 2 mesas de tênis de mesa, em área

coberta, áreas livres e local para estacionamento de veículos dos professores e funcionários e

estacionamento aberto a comunidade, espaço de horta.

A maioria das salas são amplas, assim como os corredores. A conservação em

geral é boa, graças ao trabalho de conscientização de alunos e comunidade visando à

preservação do prédio escolar. Por tratar-se de uma construção de grande porte, são muitas as

despesas para limpeza, manutenção e conservação do imóvel, nem sempre havendo recursos

financeiros para todas as intervenções necessárias.

3 – O BJETIVOS :

-Cumprir os pressupostos políticos – pedagógicos embasados nos princípios

filosóficos referentes à educação, conformes às normas legais da esfera federal e

estadual (MEC / SEED).

-Promover uma educação de qualidade, em todos os níveis de modalidade de

ensino, garantindo a educação e o desenvolvimento de todos os estudantes

(incluindo os Portadores de Necessidades Educacionais Especiais).

-Garantir aos profissionais da Educação as condições para desenvolvimento de




uma educação de qualidade.

4 – MARCO SITUACIONAL:

Em um contexto em permanente transformação, o processo de modernização do

país, com o avanço da tecnologia, tem convivido face à face com o aumento da complexidade

das relações sociais. Desigualdade e tensões têm caracterizado a sociedade brasileira,

exigindo das instituições públicas o comprometimento com o bem coletivo. As desigualdades

sociais tornam necessários projetos coletivos dotados de sustentação ética e racional. As

incertezas que surgem, quando são avaliadas estratégias para a superação da marginalidade

estabelecida, são resultantes da percepção da complexidade dos problemas vividos no

contexto com o qual a ESCOLA interage. Essas incertezas merecem tanto mais atenção

quanto mais tomamos consciência das responsabilidades diretas e indiretas associadas às

tomadas de posições diante dos problemas com que nos defrontamos. Nosso contexto não é

diferente do resto do país onde os problemas sociais estão refletidos na escola parecendo ser a

indisciplina e a falta de interesse o maior problema educacional, porém numa análise mais

profunda percebe-se que a questão pode estar ligada às mudanças rápidas do contexto social

principalmente em relação à estrutura familiar e à mudança constante de valores que se

refletem na aprendizagem e desenvolvimento do estudante. A renda do município vem da

agricultura e do comércio local, muitas famílias trabalham em uma usina de açúcar e álcool

do município vizinho, muitos filhos são assistidos por parentes ou ficam sozinhos, sendo a

escola o ponto de referência e atendimento. Muitas famílias são constituídas por apenas um

responsável, pai, mãe ou avós, sendo necessário maior atenção para os educandos que

apresentam problemas emocionais, patológicos e disciplinares. Esta instituição está aberta a

inclusão de alunos portadores de necessidades educacionais especiais nas áreas da deficiência

Intelectual, visual, auditiva, físico-neuromotora e transtornos de aprendizagem e de

comportamento (quadros neurológicos, psicológicos ou psiquiátricos) necessitando para tanto

de apoio de profissionais especializados, adequações em materiais e equipamentos para

garantir educação de qualidade para todos.

Para atender a inclusão nesta instituição também são tratados com prioridade os




Desafios Contemporâneos, a diversidade e todos os temas relacionados.

No ano de 2010 foi feita a composição e eleita a equipe multidisciplinar para o

atendimento referentes à educação das relações étnico raciais e para o ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana. Conforme Deliberação 04/06:

§ 1° A Educação das relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e

produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores que preparem os

cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas

por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a

dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre o outro.

§ 2° O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo a

divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores que

preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras

estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o

terreno para a dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.

A equipe eleita em 21/10/2010 ficou assim constituída: Pedagoga: Maria Lucilia

Barradas Matiel; Agente Educacional: Gislaine de Castro Schuindt; Representante das

Instâncias Colegiadas: Iolanda Aparecida Cabral Rodrigues; Professoras da área de Humanas:

Queila Heliodoro de Souza Pauloviski; Silene Sanches Souto Bernini; Kátia Gisele dos Santos

Ribas; Professoras da área de Exatas: Maria da Conceição Marques Barradas Maronese; Rita

de Cássia Garcia de Brito; Professor da área de Biológicas: Donizete Gonçalves de Oliveira.

Os maiores problemas enfrentados pela escola estão no atendimento aos alunos

com problemas de aprendizagem, indisciplina e falta de motivação para os estudos. Com a

implantação do Ensino de Nove Anos de forma simultânea a partir do ano de 2012 o Colégio

passa a receber a primeira turma de 6º ano egressos das escolas que Implantaram o primeiro

ciclo do Ensino Fundamental.

4.1 – Análise dos Dados Estatísticos referentes a aprendizagem:

Em 2010, a Escola formou 92 alunos no Ensino Fundamental e 96 alunos no

Ensino Médio e 16 alunos no Curso de Formação de Docentes - Normal. Em termos de




rendimento do ensino, os dados pesquisados nos oferecem um resultado não diferente da

maioria das escolas públicas do Paraná:

ENSINO FUNDAMENTAL:SÉRIE MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS

5ª 102 93

91,17%

05

4,9%

01

0,98%

03

2,94%

6ª 91 75

82,41%

08

8,79%

01

1,09

08

8,79%

7ª 93 80

86,02%

07

7,52%

03

3,22%

03

3,22%

8ª 108 92

85,18%

08

7,40%

03

2,77%

05

4,62%

ENSINO MÉDIO:SÉRIE MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS

1º

163

136

83,43%

17

10,42%

09

5,52%

01

0,61%

2º

141

123

87,23%

03

2,12%

14

9,92%

01

0,70%

3º

109

96

88,07%

04

3,66%

08

7,33%

01

0,91%

FORMAÇÃO DE DOCENTES - NORMAL:




SÉRIE MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS

1º

50

29

58%

06

12%

14

28%

01

2%

2º

22

19

86,36% __

02

9,09%

01

4,54%

3º

22

22

100% __ __ __

4º

17

16

94,11% __ __

01

5,88%

ESTATÍSTICA DO ANO DE 2010 POR NÍVEL DE ENSINO

SÉRIE APROVADOS REPROVADOS DESISTENTES TRANSFERIDOS TOTAL

ENSINO

FUNDAME

NTAL

5ª A 8ª

340

86,29%

27

6,85%

08

2,03%

19

4,82%

394

100%

ENSINO

MÉDIO

1º A 3º

355

85,95%

24

5,81%

31

7,50%

03

0,72%

413

100%

FORMAÇÃ

O DE

DOCENTES

86

76,78%

06

5,35%

17

15,17%

03

2,67%

112

100%

TOTAL 781 57 56 25 919




Além do Quadro Estatístico onde visualiza-se o panorama total da situação escolar

dos nossos estudantes por nível de ensino, nota-se que há maiores dificuldades de

aprendizagem nas seguintes disciplinas de acordo com o resultado final do ano letivo de 2010:

Ensino Fundamental: 5ª séries: Português e Geografia, 6ª séries: Matemática e Inglês, 7ª

séries: História e Português, 8ª séries: Educação Física e Ciências. Ensino Médio: 1º ano:

Matemática e Biologia, 2º ano: Português e Matemática, 3º ano: Física e Biologia. Curso de

Formação de Docentes: 1° ano: Biologia e Matemática, nos demais anos deste curso o

rendimento escolar nas demais disciplinas estavam a contento.

Observa-se que neste ano apareceram dificuldades de aprendizagem em outras

disciplinas além da Língua Portuguesa e Matemática, exigindo um replanejamento, mudanças

de metodologias, estratégias de ensino numa ação conjunta e integrada além da necessidade

de programas permanentes de reforço e recuperação.

Uma análise efetuada pelos professores nos mostra que há dificuldade por parte

dos alunos com relação ao entendimento dos enunciados das questões, a falta de concentração

e atenção e na falta de revisão dos conteúdos estudados ou vistos nas aulas. Outro problema

detectado pela escola como empecilho para maior índice de aproveitamento é a indisciplina na

sala de aula e os distúrbios de aprendizagem quando não são acompanhados devidamente.

Quanto à evasão escolar os índices são mais altos no Ensino Médio noturno e Curso de

Formação de Docentes.

Em 2011 foram matriculados 894 alunos distribuídos: 378 alunos em 14 turmas no

período matutino, 275 distribuídos em 13 turmas no período vespertino, 241 alunos

distribuídos em 11 turmas no período noturno.

4.2 – Formação Inicial e Continuada:

Quanto à formação inicial e continuada todos os professores QPM tem graduação

e grande parte possui especialização, a maioria dos professores temporários tem formação na

área de atuação. Os professores participam das capacitações oferecidas pela SEED e dos




Projetos de Intervenção na escola, PDE em áreas gerais e específicas, participando também de

grupos de estudos, eventos educacionais promovidos pela escola e outras entidades,

complementando assim a capacitação continuada.

Com a Implantação simultânea do Ensino de nove anos há necessidade de que os

professores tenham formação continuada, com vistas a assegurar o entendimento dos

objetivos deste nível de ensino bem como as especificidades dos alunos. Todos os

funcionários do serviço administrativo tem formação de nível médio, 5 funcionários têm

formação em nível superior e 2 funcionário tem formação em nível de Pós-graduação. A

escola defende e incentiva a formação continuada através de grupos de estudos e cursos de

capacitação específica envolvendo todos os segmentos.

4.3 - Organização do Tempo e do Espaço:

A organização do tempo tem sido assunto de estudo por todos os profissionais da

educação, pois o tempo tem sido insuficiente para conclusão do que a escola entende como

educação de qualidade. Percebe-se que as reuniões periódicas são prejudicadas em razão dos

professores trabalharem em mais de uma escola ou município, este fator também dificulta a

realização dos trabalhos na hora atividade por área. A instituição propõe que 25% no mínimo

da hora atividade seja realizada com trabalho coletivo. São muitos os projetos sugeridos (por

outras instâncias /MEC, SEED, Instituições, etc.) e o tempo para a recuperação também é

questionado, pois o professor dispõe de pouco tempo para atender as especificidades de cada

aluno. Com o intuito de enfrentar este desafio o município têm se organizado reunindo as

cinco escolas da rede Estadual do município, nos estudos de capacitação, principalmente

quando envolve áreas e modalidades de ensino.

Quanto à organização do espaço físico, as salas de aula, sala dos professores e

funcionários, biblioteca, laboratórios, pátios e áreas cobertas são adequados, atendendo a

expectativa da comunidade escolar.

4.4– Equipamentos Físicos e Pedagógicos (necessidades e qualificação):




Quanto a equipamentos físicos e pedagógicos a escola se acha relativamente equipada

para dar consecução às suas atividades educacionais. Conta com 3 antenas parabólicas, 3

aparelhos de televisão e 2 de vídeos, 15 TV Pen Drive, 2 retroprojetor, 1 projetor de slides, 5

computadores e 3 impressoras (usados pelo administrativo e equipe pedagógica), 13

computadores na biblioteca 02 para uso geral e outros para pesquisas dos alunos, 02

projetores digitais para uso pedagógico, aparelho de som com acessórios e caixas acústicas,

máquina fotográfica digital, fax, máquinas de escrever mecânicas, máquina de xerox, 03

aparelhos de DVD, 2 mimeógrafos, biblioteca com aproximadamente 8.000 volumes. Possui

também material pedagógico específico (jogos, mapas, Atlas, globos, planetário etc). A parte

de administração está bem instalada, com mobiliário e equipamentos adequados ao seu uso.

Há ainda Laboratório de Informática com 20 terminais de computadores do Programa Paraná

Digital com 1 impressora , Laboratório de Ciências (Química, Física e Biologia) com

materiais específicos para experiências (microscópio, episcópio). A cozinha conta com os

equipamentos necessários para a execução de suas atividades. Há ainda equipamentos

elétricos e ferramentas para limpeza e manutenção das instalações. Necessitando de

atualização constante e aquisição de novos materiais pedagógicos, computadores para uso

dos alunos do Ensino Médio e Fundamental, bem como treinamento de pessoal para prestar

assistência, contando ainda com materiais esportivos que precisam ser atualizados

constantemente. Há necessidade de aquisição de materiais específicos para atender os alunos

portadores de necessidades educativas especiais sempre que houver matrícula ou diagnóstico

destes na Instituição.

4.5 – Relações de Trabalho na Escola ( Direção- Professores – Funcionários - Pedagogos

e Alunos):

As relações de trabalho na escola são boas, havendo conflitos que são superados

através de discussões, reuniões e encaminhamentos. O Conselho de Classe, proporciona uma

discussão mais aberta sobre os problemas surgidos na sala de aula, na relação aluno

conhecimento, enquanto que as reuniões de Conselho Escolar e ou Administrativas levam os

envolvidos a avaliar a prática educativa e as relações de trabalho bem como os resultados,

diagnosticando as dificuldades a fim de buscar soluções. A relação de trabalho entre todos os




funcionários desta instituição é muito saudável, onde cada profissional cumpre com suas

obrigações, observando sempre o respeito, a solidariedade, a ética e a busca pela satisfação

do coletivo e do pleno desenvolvimento do educando. Neste contexto preza-se pela Gestão

Democrática onde a participação de todos os seguimentos nas tomadas de decisões tem a

intenção de facilitar o envolvimento e comprometimento nas ações o qual a coletividade

possa sentir-se membro atuante desta instituição.

4.6 – Participação dos Pais:

A participação dos pais tão necessária para o desenvolvimento educacional deve

ser incentivada e efetivada na pratica escolar. Muitas vezes esta participação é suprimida pela

falta de tempo e urgências da escola, se esta convoca os pais ou responsáveis apenas quando

ocorrem problemas, outro caso é quando muitos pais só comparecem à escola se forem

convocados, há ainda casos que mesmo convocados não comparecem, deixando de dedicar

algum tempo para a educação de seus filhos, com exceções.

A participação dos pais se dá através de contatos por convocações, espontâneas e

por representação; Conselho Escolar; APMF e em outros momentos em que os pais são

envolvidos em atividades referentes a gestão administrativa e pedagógica: comemorações e

eventos da escola, entrega de boletins. A participação dos pais é incentivada e direcionada

para um comprometimento e uma gestão democrática de fato.

4.7 – Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente (distância entre o discurso e

a prática):

São muitas as contradições existentes entre a teoria e a prática, pois subtende-se

que todos trabalham para a educação e o resultado nem sempre é o esperado. No início do ano

são feitos os planejamentos, porém os objetivos nem sempre são atingidos, gerando um

descontentamento dos envolvidos e uma constante busca de culpados. A escola vem

procurando superar este conflito, através de reflexões, estudos e reuniões, sendo necessário




propor ações que diminuam estas contradições.

4.8 – Critérios de Organização e Distribuição de Turmas: por Turno e por Professor:

As turmas são divididas por anos, nível e modalidades de ensino, distribuídas em

três turnos, matutino com 08 turmas do Ensino Fundamental, 06 turmas do Ensino Médio por

Bloco de Disciplinas e 01 Sala de Recursos e 02 turma de sala de Apoio a Aprendizagem,

sendo previsto para o ano de 2012 as atividades do Programa Mais Educação. No período

vespertino contamos com 05 turmas do Ensino Fundamental, 02 turma de sala de Apoio a

Aprendizagem , 04 turmas de Ensino Médio por Bloco de Disciplinas, 04 turmas do Curso de

Formação de Docentes – Nível Médio – Modalidade – Normal Integrado e 01 sala de recurso

e 01 sala de Espanhol Básico – CELEM. No período noturno há 06 turmas de Ensino Médio

por Bloco de Disciplinas, 03 turmas do Pós-Médio Técnico em Administração, 02 turmas do

Curso de Formação de Docentes – Nível Médio – Modalidade - Normal Integrado, 02 salas de

Espanhol Básico – CELEM.

Cada turma do Ensino Fundamental é contemplada com as seguintes disciplinas:

Base Nacional Comum:

Área das Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa 5ª a 8ª

séries 4 aulas; Artes 5ª a 8ª séries 2 aulas; Educação Física 5ª a 8ª séries 3 aulas;

Matemática 5ª a 8ª séries 4 aulas; Ciências 5ª, 6ª e 8ª séries 3 aulas e 7ª série 4 aulas;

Geografia 5ª a 8ª séries – 3 aulas; História 5ª, 6ª e 7ª séries 3 aulas e 8ª série 4 aulas; e

Ensino Religioso 5ª e 6ª série 1 aula.

Parte Diversificada:

L.E.M. - Inglês 5ª a 8ª séries 2 aulas, totalizando neste nível de ensino 25 horas

aulas semanais.

O Ensino Médio por Blocos surgiu da constatação preocupante do alto índice de

evasão do período noturno e do alto índice de repetência no diurno, e tem como objetivo




“fazer com que o aluno tenha expectativa de prosseguir seus estudos, buscando a continuidade

dos estudos e o ingresso na universidade”. Segundo Ramos “muitos alunos deixam de estudar

porque não conseguem conciliar o emprego e se afastam da escola, muitas vezes, faltando

poucos meses para a conclusão da série e acabam perdendo o ano todo.”

Em consonância com o previsto na concepção que embasa as atividades de

Educação Integral, a ser inserida no Projeto Político Pedagógico de acordo com o

desenvolvimento do Programa.

A escola fez a organização por Blocos de Disciplinas em todos os turnos do

Ensino Médio, porque busca a unidade da instituição, favorecendo as migrações entre os

turnos e organizadas de modo que o número total de turmas sejam par, sendo cada série

dividida em dois blocos ofertados concomitantemente ( Bloco 1 e Bloco 2) de forma

semestral e, de modo que o aluno possa começar qualquer uma das séries do Ensino Médio

escolhendo o Bloco 1 ou pelo Bloco 2.

Essa reorganização do Ensino Médio se deu no início do ano letivo de 2010 e

todas as instruções decorrem da Resolução nº 5590/08 SEED, da LDBEM nº 9394/96.

O Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais adotará a Matriz Curricular

única conforme as disciplinas da Matriz Curricular que estão organizadas anualmente em dois

blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.

A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, mas

ofertadas concomitantemente nos dois semestres.

As matrículas, transferências, frequências e avaliação deverá respeitar as normas

vigentes sobre o Ensino Médio em Blocos de acordo com a Instrução nº021/2008 –

SUED/SEED do Sistema Estadual de Ensino.

As Disciplinas serão distribuídas em cada bloco conforme o exposto a seguir:

Base Nacional Comum :

BLOCO 1 – 1º, 2º E 3º ANO:

Biologia 04 aulas, Educação Física 04 aulas, Filosofia 03 aulas, História 04 aulas ,

Língua Portuguesa 06 aulas; L.E.M – Inglês 04 aulas ( sendo esta disciplina da




Parte Diversificada).

BLOCO 2 – 1º,2º E 3º ANO:

Arte 04 aulas, Física 04 aulas, Geografia 04 aulas, Matemática 06 aulas, Química

04 aulas e Sociologia 03 aulas

A Língua Estrangeira Moderna - Espanhol é oferecida em forma de curso –

CELEM implantado em 2010 atende alunos, professores e pessoas da comunidade (que

estejam cursando o Ensino fundamental séries finais, Ensino Médio ou que já concluíram o

mesmo).

De acordo com a Lei 11.788/2008 o estágio passa a fazer parte do Projeto

Pedagógico do curso e integra a formação do educando no que diz respeito a sua preparação

para a vida cidadã e atuação no mundo do trabalho.

Seu Art.2º afirma que: “o estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório,

conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do

projeto pedagógico do curso.”

No Ensino Médio estágio terá caráter não-obrigatório, desenvolvido como

atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

O Colégio encaminhará, quando houver vagas em aberto, alunos de qualquer série

do Ensino Médio, para entrevistas e análise de currículo escolar para vagas de estagiário,

manterá contato com empresas que realizam a regulamentação de contrato dos estagiários e

com empresas contratantes e disponibilizará um profissional Pedagogo para acompanhar os

alunos estagiários, bem como emitir relatório periódico de acompanhamento dos estagiários.

Cursos Profissionalizantes

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, Nível Médio - Modalidade Normal – Integrado foi implantado no

ano de 2006 de forma gradativa, e em regime seriado com duração de quatro anos, com carga

horária total de 4.800 horas/aulas.

Este ensino é ofertado nos períodos vespertino e noturno.




Todas as instruções desta modalidade de ensino encontram-se no Processo de

Implantação deste curso.

1º ano – Disciplinas e nº de aulas:

– Língua Portuguesa e Literatura (2 aulas), Arte (2 aulas), Educação Física (2

aulas);

– Matemática (2 aulas), Biologia (2 aulas).;

– História (2 aulas) e Geografia (3 aulas);

– Filosofia (2 aulas ); Sociologia ( 2 aulas);


– Língua Portuguesa e Literatura (3 aulas), Educação Física (2 aulas);

_ Matemática (2 aulas) e Biologia (2 aulas);

- História ( 2 aulas ) e Geografia ( 2 aulas);

– Filosofia (2 aulas ); Sociologia ( 2 aulas);


– Língua Portuguesa e Literatura (2 aulas), Educação Física (2 aulas),

L.E.M – Inglês (2 aula );

– Matemática (4 aulas), Física (3 aulas) e Química (2 aulas).


– Língua Portuguesa e Literatura (3 aulas), Educação Física (2 aulas),

L.E.M – Inglês (2 aulas);

– Matemática (2 aulas), Física (2 aulas) e Química (2 aulas).

Formação Específica:

1º ano - Disciplinas e nº de aulas:

– Fundamentos Históricos da Educação (2 aulas), Fundamentos Psicológicos

da Educação (2 aulas);




– Organização do Trabalho Pedagógico (2 aulas );

- Estágio Supervisionado (5 aulas);


– Fundamentos Sociológico da Educação (2 aulas), Fundamentos Histórico e

Político da Educação Infantil (2 aulas), Concepções Norteadoras. da Educação Especial (2

aulas);

– Trabalho Pedagógico na Educação Infantil (2 aulas), Organização do

Trabalho Pedagógico (2 aulas);

– Estágio Supervisionado (5 aulas).


– Fundamentos Filosóficos da Educação (2 aulas);

– Trabalho Pedagógico na Educação Infantil (2 aulas);

– Literatura Infantil (2 aulas), Metodologia do Ensino de

Português/Alfabetização (2 aulas), Metodologia do Ensino de Matemática (2 aulas);



– Metodologia do Ensino de Português/Alfabetização (2 aulas),

Metodologia do Ensino de História (2 aulas), Metodologia do Ensino

de Geografia (2 aulas), Metodologia do Ensino de Ciências (2 aulas),

Metodologia do Ensino de Arte (2 aulas), Metodologia do Ensino de

Educação Física (2 aulas);


Curso Técnico em Administração forma Subsequente - O curso tem como eixo

tecnológico a Gestão e Negócios de forma subsequente com um total de 1260 horas aulas e

1050 horas, num regime de matrícula semestral com duração de um ano e meio. Seu

funcionamento é de segunda a sexta- feira no período noturno ofertando 45 vagas para cada




turma para alunos concluintes do Ensino Médio, na modalidade presencial.

O Curso iniciou no primeiro semestre do ano de 2010 com uma turma, e no

segundo semestre uma nova turma, no ano de 2011 foram abertas uma turma em cada

semestre. As instruções e orientações desta modalidade de ensino encontram-se no processo

de Implantação deste Curso e arquivadas na instituição. As disciplinas e carga horária deste

curso são as seguintes:

Administração de Produção e Materiais – 100 h/a

Contabilidade – 100 h/a

Elaboração e Análise de Projetos – 60 h/a

Estatística Aplicada – 60 h/a

Fundamentos do Trabalho – 40 h/a

Gestão de Pessoas – 100 h/a

Informática – 120 h/a

Introdução à Economia – 100 h/a

Marketing – 60 h/a

Matemática Financeira – 80 h/a

Noção de Direito e Legislação Social do Trabalho – 100 h/a

Organização Sistemas e Métodos – 60 h/a

Prática Discursiva e Linguagem – 60 h/a

Teoria Geral da Administração – 100 h/a

O curso não prevê estágio supervisionado sendo disponibilizado pela instituição

de ensino espaço ambiente e recursos didáticos/pedagógicos/tecnológico adequados e

atualizados para o desenvolvimento pleno de ações e projetos voltados a formação

profissional, estabelece relação com instituições que tenham relação com o curso na forma de

entrevistas, visitas, palestras e reuniões com temas especificas com profissionais das

instituições conveniadas.

Na instituição funcionam também duas Salas de Recursos e atende também alunos

surdos por professores especializados. Estando prevista a redução do número de alunos por

turma sempre que nela houver alunos com Necessidades Educacionais Especiais que

necessitem de maior espaço e atenção.




Contamos com o “Projeto Salas de Apoio” de 6º e 9º ano (2012), para alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem nos turnos matutino e vespertino, havendo

necessidade também de estender este programa pela mantenedora (SEED) para os demais

anos do Ensino Fundamental. Também contamos com a Proposta Pedagógica o Programa de

Atividade Complementar Curricular em Contraturno: Hora Treinamento, Atividade

Preparatória para Vestibular e ENEM e Atividade de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras e

Cultura e Arte: Músicas e Jogos Perceptivos (este último aguardando aprovação). No ano de

2012 está sendo implantado o Programa Mais Educação e atividades referentes ao PDE-

Escola.

A distribuição de aulas dar-se-á na data estabelecida pela SEED/NRE, sendo de

suma importância à discussão pelo colegiado, descobrindo a melhor maneira de realizá-la,

visando sempre o processo da construção de conhecimentos dos educandos, partindo do

princípio de que a conveniência e particularidades da turma sejam levadas em consideração

pelos professores envolvidos no processo, havendo intercâmbio entre a relação professor e

aluno. O diretor e a equipe pedagógica farão a mediação neste processo.

Deverão ser levadas em consideração também as necessidades de adaptação de

materiais e equipamentos, bem como, professor de apoio, seja ele permanente ou não, e

Programas Especiais para atender a especificidade do educando.

4.9 – Organização da Hora Atividade: Problemas e Possibilidades.

A hora atividade é uma conquista dos professores, pois proporciona um melhor

aproveitamento do tempo e da qualidade do trabalho do Professor.

A hora atividade oportuniza ao professor planejar e avaliar atividades pedagógicas

dentro do contexto escolar, sendo uma grande aliada na melhoria da educação e uma grande

conquista do magistério, devendo a mesma ser realizada no colégio e no mínimo 25% desta

ser destinada a atividades coletivas, reuniões e estudos.

O NRE acreditando que a hora atividade é fundamental para o crescimento e

aperfeiçoamento profissional dos professores, estabeleceu um cronograma de dias específicos

para agrupar os professores por disciplinas, entendendo que este espaço é necessário, tanto

para a preparação das aulas, como para trocas de experiências, ideias e estudos entre os




professores para discutirem suas práticas.

Cronograma:

- 2º feira: História/Geografia/Sociologia/Filosofia

- 3º feira: Matemática/Física/Química

- 4º feira: Arte/ L.E.M./Português

- 5º feira: Biologia/Ciências/Ens. Religioso/Ed. Física

- 6º feira: Não Há.

5 – MARCO CONCEITUAL

A escola sendo um local de encontro de saberes tem uma participação muito

importante na formação e transformação do cidadão, portanto é imprescindível que a esta

tenha claro uma concepção de mundo, de sociedade, de cultura, de educação, de ensino e

aprendizagem, de infância, de adolescência, de homem cidadão que pretende formar. A

filosofia do Colégio é formar cidadãos conscientes e críticos capazes de transformar sua

realidade a partir dos conhecimentos sistematizados pela escola, em consonância com a

Pedagogia (Progressista)- Histórico – Crítica ou Crítico Social dos Conteúdos embasada no

Materialismo Histórico.

Para isso, é fundamental que a escola estabeleça expectativas, quanto ao perfil dos

egressos de seu estabelecimento. Considerando também a articulação entre os anos iniciais do

Ensino fundamental e os anos finais deste segmento, que chega à instituição no 6º ano e o

prosseguimento entre esta etapa e o Ensino Médio. Considerando que o Ensino Fundamental é

um contínuo e que a alfabetização e o letramento será concluído no final da etapa, um aluno

que entra no Colégio no 6º ano deve, ao final de sua trajetória, ou seja, ao final do Ensino

Médio, ser um jovem cidadão com senso de responsabilidade, criticidade e criatividade, capaz

de um envolvimento coerente no quadro de mudanças sociais.

A formação deve não apenas dar condições para que este exerça uma profissão em

nível médio, mas ir além disto, enfrentando concursos, cursos profissionalizantes, prestando

vestibular para ingressar em curso superior de acordo com suas expectativas e que tenha um

desempenho satisfatório como estudante e como cidadão, autônomo, preparado para enfrentar




os desafios que a sociedade lhe impõe.

A formação, independentemente das áreas de atuação, deve dar ao aluno a

capacidade de identificar problemas relevantes à sua volta, avaliar diferentes posições quanto

a esses problemas, conduzir sua postura de modo consciente a atuar junto à sociedade.

Nessa perspectiva, não se trata de preparar para uma atuação profissional, ou uma

qualificação técnica, a escola deve preparar para o enfrentamento das dificuldades colocadas

pela experiência da vida em sociedade. Cada aluno deve ser encarado como um sujeito capaz

de participação atuante de entendimento do contexto em que vive, e de avaliação ética dos

problemas colocados pela realidade. Considerando também os alunos com necessidades

educacionais especiais, incluídos no ensino regular, salientando que estes devem ter currículo

funcional com as devidas adaptações curriculares, a fim de terem uma terminalidade

específica naquilo que estes são capazes de produzir.

No processo de formação, alunos e professores são todos responsáveis pelos

resultados. Ambos devem estar atentos à realidade tendo consciência que a escola também se

transforma à medida que a sociedade se modifica.

Os fundamentos teóricos quanto às concepções de sociedade, infância,

adolescência, homem, educação, escola, conhecimento, ensino aprendizagem, avaliação,

cidadão, cidadania e cultura, estão assim explícitos e refletem o pensamento da comunidade

escolar.

5.1 – Concepções de sociedade, infância, adolescência, homem, cidadão, educação,

escola, conhecimento, ensino aprendizagem, alfabetização, letramento, avaliação,

cidadania e cultura

5.1.1 – Sociedade:

Espera-se uma sociedade mais justa, solidária, igualitária e coletiva, onde o

cidadão tenha conhecimentos, capacidade e coragem de exigir seus direitos, conseguindo

viver em harmonia e liberdade de sair-se bem em qualquer setor ou modalidade que escolher




para exercer. Manter em nossa sociedade o espírito de solidariedade, percebendo que o

trabalho coletivo e participativo é a saída para termos melhores resultados.

Uma sociedade em que todos tenham os mesmos direitos, cumpram seus deveres

com dignidade. Para que a sociedade possa desempenhar seu papel requer conhecimento que

possibilitem as pessoas situarem no mundo de hoje, (ler e interpretar a grande quantidade de

informações existentes, conhecer e compreender as tecnologias disponíveis, bem como

continuar seu processo de aprendizagem de maneira autônoma).

Uma sociedade que proporcione melhor a distribuição de renda para que todos

possam ter trabalho e salário justo, apontando caminhos aos nossos alunos, onde os jovens

exerçam seu papel de cidadãos engajados nas comunidades de base; igrejas, esportes, lazer

etc. Sociedade em que o indivíduo seja livre, consciente em deveres e direitos, exercendo

realmente a cidadania.

5.1.2 - Infância e adolescência

Considera-se a infância eixo primordial para a compreensão da nova proposta

pedagógica e, consequentemente, para a reestruturação qualitativa do ensino fundamental.

Enfatiza-se a infância da criança de seis a dez anos de idade, partindo do pressuposto de que

elas trazem muitas histórias, muitos saberes, jeitos singulares de ser e estar no mundo,

formas diversas de viver a infância constituídas de culturas diferentes. Então, como as

receber sem as assustar com o rótulo de "alunos do ensino fundamental"? De que maneira é

possível acolhê-las como crianças que vivem a singular experiência da infância? Como as

encantar com outros saberes, já que trazem boas referências da educação infantil? Partindo

do princípio de que o brincar é da natureza de ser criança, não é possível deixar de assegurar

um espaço privilegiado para o diálogo sobre tal temática. Os profissionais da docência estão

diante de uma boa oportunidade de revisão da proposta pedagógica, pois chegaram, para

compor essa trajetória de nove anos de ensino e aprendizagens. A escola deve garantir

tempos e espaços para o movimento, a dança, a música, a arte, o teatro, e outros. Esse ser

humano que carrega a leveza da infância ou a inquietude da adolescência precisa vivenciar,

sentir, perceber a essência de cada uma das expressões que o torna ainda mais humano.




Considerando que ser adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e

sociais que, juntas ajudam a traçar o perfil desta etapa de vida. A adolescência como uma

fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta, é

compreendida como um período atravessado por crises, que encaminham o jovem na

construção de sua subjetividade. Porém a adolescência não pode ser compreendida somente

como uma fase de transição. Na verdade, ela é bem mais do que isso e deve ser considerada

no processo de ensino.

5.1.3 – Homem:

Um ser humano deve ser íntegro, conhecedor de seus direitos, comprometido com

seus deveres, que tenha liberdade de se expressar, mas que respeite seus limites e o direito do

outro, que seja capaz de enfrentar situações e resolva seus problemas através do diálogo com

clareza e coerência ,um ser crítico, participativo, inserido e atuante no contexto social.

“ O ser humano é, naturalmente, um ser da intervenção no mundo à razão de que faz a História. Nela, por isso mesmo, deve deixar suas marcas de sujeito não de objeto.” (Paulo Freire, 1977, p.119)

5.1.4 – Educação:

“A educação é entendida como o ato de produzir, direta e intencionalmente, em

cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens.” (SAVIANI, 2005).

Ela é a principal responsável pela transformação de uma sociedade, portanto, investir na

educação é investir no futuro, pois é através da educação que podemos redimensionar a

sociedade que temos.

“Educar-se é buscar a própria identidade, dentro do grupo a que se

pertence” (Danilo Gandin).

A educação escolar não é neutra, ela traz consigo uma intenção política e social,

onde os educadores sinalizam para as possibilidades de um fazer crítico, colocando a escola

como um dos caminhos indispensáveis a transformação social.

A educação se expressa num “processo de apropriação do conhecimento




historicamente produzido pela humanidade, o qual é condição para a emancipação da pessoa

humana”. Os princípios que sustentam as necessidades da escola pública do Paraná estão

apoiados numa concepção progressista sustentada na teoria crítica do currículo.

A educação deve ser de qualidade para todos, sendo esta educação formadora de

cidadãos com autonomia, que saibam ser críticos e atuantes, em uma sociedade

transformadora, consciente de suas responsabilidades e cientes de seus direitos e deveres,

“cidadãos criativos”.

A educação deve ser pensada e executada por todos os envolvidos chegando-se a

uma conclusão, para que o ensino de conteúdos e de valores seja coerente, pois o educando é

formado num todo e não em partes. Conjuntamente com os professores, pais ou responsáveis

e a participação efetiva de todos os envolvidos com a educação, poderemos fazer uma escola

melhor e alcançar a plena educação, que tem a função de transformar o sentido da existência e

melhorar a qualidade de vida de todo o ser humano.

5.1.5 – Escola:

A escola do século XXI precisa responder ao chamado da sociedade, a qual deve

estar marcada pelo conhecimento: tanto pelo estudo, quanto pela experiência de vida.

A escola constitui a alternativa concreta de acesso ao saber, entendido como

conhecimento socializado e sistematizado na instituição escolar, tem esta como função

garantir a aprendizagem, oferecendo instrumentos de compreensão da realidade local e,

também favorecer a participação do educando nas relações sociais, facilitando a integração

desses cidadãos no contexto maior (global) ressaltando a formação de valores como respeito e

solidariedade.

A função social da escola e das possibilidades de se lidar com os impactos das

contradições sociais e da diversidade cultural são os elementos que mais suscitam a

necessidade de avanço, não somente da compreensão sobre o papel da escola que não é de

preparar mão-de-obra, não é de formar para o mercado, não e de dar conta de todos os

problemas sociais e econômicos, mais é de possibilitar que através do conhecimento os nossos

alunos possam ter compreensão da sua condição como sujeito histórico. (síntese da semana




Pedagógica/2009)

A grande tarefa da escola é a formação de um aluno que seja “sujeito” de seu

processo de aprendizagem e, posteriormente, da sociedade.

Que tenhamos uma escola de qualidade, onde todos tenham o comprometimento

com o saber. É preciso ter uma escola onde o entusiasmo, a energia, a integração de todos

sejam fundamental. É preciso resgatar e alcançar resultados, buscar uma organização

diferente, não vertical, mas horizontal.

A pedagogia histórico-crítica fundamenta-se na mediação do conhecimento

escolar, “propondo resgatar a importância dos conteúdos e a ressaltar a função básica da

escola que é a transmissão do saber sistematizado do conhecimento científico, universal e

objetivo, a ser dominado por todos os estudantes”.

5.1.6 – Conhecimento:

Conhecimentos são informações, experiências acumuladas no decorrer dos tempos e

sistematizadas pelos sistemas educacionais para serem transmitidas às gerações. O

conhecimento é uma construção individual, intransferível e duradoura. Conhecer é construir

significados, estabelecer relações.

Organizar o conhecimento problematizando e discutindo sua utilidade é o centro da

atividade em uma escola e a melhor forma de fazer com que os alunos construam seu próprio

conhecimento, sendo esta a principal ação da escola

Os planejamentos de ensino, o plano de trabalho docente e os projetos de trabalho

são frutos de reflexões coletivas e individuais cujo objetivo é a aprendizagem das crianças,

adolescentes e jovens. Por isso, devem ser pensados a longo, médio e curto prazo, abrindo

espaço para alterações, substituições e para novas e inesperadas situações que acontecem nas

salas de aula e no entorno delas, que podem trazer significativas contribuições para a reflexão

destes, gerando novos temas de interesse, novos conhecimentos e novas formas de interpretar.

A escola é o espaço de confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados

e os conhecimento do cotidiano popular. (DCEs/2009).

É fundamental conhecer as expectativas da comunidade, suas necessidades, formas




de sobrevivência, valores, costumes, etc. É através deste conhecimento que a escola poderá

programar atividades, visando atender a comunidade e auxiliá-la a ampliar instrumentos de

compreensão e transformação do mundo em que vive. Sem este entendimento da realidade o

conhecimento perde seu sentido, não atingindo a finalidade a que se destina.

5.1.7 – Ensino Aprendizagem:

A escola como agente de transformação será mediadora assim como toda

comunidade escolar no processo de ensino e da aprendizagem, articulando os conhecimentos,

informações dos alunos em relação a sua visão de mundo e sua individualidade.

A compreensão e a afetividade do professor na prática pedagógica são recursos

fundamentais para a eficácia do ensino nos anos iniciais e consequentemente nos anos finais,

pois o ensino fundamental é um contínuo na perspectiva do ensino de Nove Anos. A relação

interpessoal professor aluno é determinante, para desenvolver aprendizagens significativas.

Desse modo, é extremamente importante perceber, que para o professor atingir seus objetivos

faz-se preciso confiar na capacidade do aluno; promover constantemente o próprio

desenvolvimento; desenvolver diferentes saberes, entre eles, habilidades de relacionamento

pessoal e conteúdos culturais fazendo a articulação entre os conhecimentos dos diferentes

níveis e modalidades de ensino, promovendo momentos para reflexão e estudo contemplando

a concepção de Educação Integral e atividades referentes a fim de melhorar a qualidade de

ensino. Estes saberes são conhecimentos construídos ao longo do tempo e através da

socialização familiar e escolar.

É fundamental que a comunidade escolar busque práticas concretas para recuperar

o sentido da aprendizagem, do estudo, das técnicas e metodologias de ensino para que os

alunos sintam-se motivados a serem parte integrante deste processo. Desta forma o tratamento

dos conteúdos deve integrar-se com as diferentes áreas do conhecimento, na construção de

instrumentos de compreensão e intervenção da realidade, considerando o perfil dos educandos

sem dissociá-lo ao aspecto cognitivo do afetivo.

5.1.8. - Alfa betização e letramento

Alfabetização é o processo específico e indispensável de apropriação do sistema




de escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilita ao aluno ler e

escrever com autonomia.

Letramento é o processo de inserção e participação na cultura escrita. Saber

utilizar a língua escrita nas situações em que esta é necessária, lendo e produzindo textos ou

conjunto de conhecimentos, atitudes e capacidades, necessário para usar a língua em práticas

sociais.

“Implica compreender a função da escrita, atribuindo-lhe significado,

mergulhando a criança no mundo das letras”.

Letramento é o desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da

escrita, é apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e

eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e

escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos,

em interação com diferentes interlocutores, para diferentes funções: para informar ou

informar-se, para interagir, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar

conhecimento, para seduzir ou induzir, para divertir-se para orientar-se para o apoio à

memória, para a catarse.

5.1.9 – Avaliação:

A avaliação só tem razão de ser, quando liga os conteúdos ao contexto social. A

avaliação só é significativa quando os objetivos são claros ao que se quer avaliar, servindo

como diagnóstico, redirecionamento de atitudes e ações, bem como, as práticas deverão ser

primordialmente observacionais, com ênfase na avaliação qualitativa sobre a quantitativa,

independentemente do critério de atribuição de notas ou conceitos.

Precisamos construir uma avaliação diagnóstica do desempenho do aluno em

relação a ele mesmo, onde se observe o seu desenvolvimento em todo os aspectos para

posterior intervenção, pois esse desenvolvimento do aluno reflete à ação da escola.

5.1.10 – Concepção de Cultura:

A cultura indica o desenvolvimento do indivíduo por meio da educação, da




instrução, por meio intelectual ou artístico. Toda sociedade possui cultura, não há indivíduo

humano desprovido do mesmo. A escola deve ser o âmbito apropriado a fazer as relações

entre os diferentes tipos de culturas mediando entre os educandos suas crenças, a arte, moral,

costumes, padrões de conduta, acervo de conhecimento, normas, valores, ideias, ideologias,

enfim toda a sua herança cultural, tornando-o atuante no convívio social. Queremos incentivar

uma cultura humana, de solidariedade, de justiça e de respeito, uma cultura da construção

coletiva.

5.1.11 – Concepção de Cidadão e Cidadania:

O sujeito a se formar deverá ser um cidadão consciente de seus direitos, bem como

de seus deveres. Cidadãos que tenham garra para lutar contra as injustiças, para transformar a

atual realidade cheia de individualismo, que seja companheiro, solidário, e que saiba acima de

tudo respeitar as pessoas como “seres humanos”. A educação para a democracia não pode

reduzir-se à preocupação com a mera formação egoística do consumidor que tem direito.

Como é visto em muitos discursos sobre a formação do cidadão, o que permanece inarredável

como pressuposto básico como direito essencial, é o direito a ter direitos. O cidadão a se

formar deve ser autônomo, consciente, responsável e crítico, capaz de um envolvimento

importante no quadro de mudanças sociais independentemente de sua área de atuação. Ao

término de sua escolaridade, o estudante deverá ser capaz de identificar aspectos relevantes à

sua volta, avaliar diferentes posições quanto a esses problemas, conduzir sua postura de modo

consciente e, atuar junto á comunidade em que vive e na sociedade, cumprindo seus deveres,

exigindo seus direitos, respeitando esses direitos e dos demais cidadãos.

5.2 – Concepção de Gestão Democrática:

O conceito de Gestão Democrática Escolar - relativamente recente - é de extrema

importância, na medida em que desejamos uma escola que atenda às atuais exigências da vida

social: formar cidadãos, oferecendo, ainda, a possibilidade de apreensão de conhecimentos e

habilidades necessárias e facilitadoras da inserção social. Uma gestão democrática




compreende três áreas que devem estar, funcionando interligadas, de modo integrado ou

sistêmico: Gestão Pedagógica; Gestão de Recursos Humanos; Gestão Administrativa

A Gestão Pedagógica é o lado mais importante e significativo da gestão escolar,

esta área cuida de gerir a área educativa, da escola, estabelecendo objetivos gerais e

específicos para o ensino, definindo as linhas de atuação, em função dos objetivos e do perfil

da comunidade e dos alunos, propondo metas a serem atingidas, elaborando os conteúdos

curriculares, acompanhando e avaliando o rendimento das propostas pedagógicas, dos

objetivos e o cumprimento de metas e avaliando o desempenho dos alunos, do corpo docente

e da equipe escolar como um todo.

A Gestão Administrativa cuida da parte física (o prédio e os equipamentos

materiais que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos e deveres,

atividades de secretaria).

Gestão de Recursos Humanos é a gestão de pessoal (alunos, equipe escolar,

comunidade) constitui a parte mais sensível de toda a gestão. Lidar com pessoas, mantê-las

trabalhando satisfeitas, rendendo o máximo em suas atividades, contornar problemas e

questões de relacionamento humano fazem da gestão de recursos humanos o fiel da balança -

em termos de fracasso ou sucesso - de toda formulação educacional a que se pretenda

executar na escola. A organização das gestões, pedagógicas, administrativa e de recursos

humanos - correspondem a uma formulação teórica explicativa, pois, na realidade escolar, as

três não podem ser separadas, mas isto sim devem atuar integradamente, de forma a garantir o

desenvolvimento do processo educativo.

Sendo muito importante a clareza da gestão democrática de fato, espaço em que

todas as discussões e decisões são tomadas pela maioria respeitando o princípio da

participação, da autonomia e da liberdade.

A autonomia da escola é, pois, um exercício de democratização de um espaço

público é delegar ao diretor e aos demais agentes pedagógicos a possibilidade de dar respostas

ao cidadão / aluno e responsável / a quem servem / em vez de encaminhá-lo para órgãos

centrais distantes onde ele não é conhecido e, muitas vezes, sequer atendido. A autonomia

coloca na escola a responsabilidade de prestar contas do que faz ou deixa de fazer, sem

repassar para outro setor essa tarefa e, ao aproximar escola e famílias, é capaz de permitir uma




participação realmente efetiva da continuidade, o que a caracteriza como uma categoria

eminentemente democrática.

Maria Vitória Benevides destaca três elementos que considera “indispensáveis e

interdependentes para a compreensão da educação para a democracia”, os quais retratam com

propriedade o sentido que estamos dando a esse aspecto. São eles:

1. a formação intelectual e a informação – da antiguidade clássica aos

nossos dias trata-se do desenvolvimento da capacidade de conhecer

para melhor escolher. Para formar o cidadão é preciso começar por

informá-lo e introduzi-lo às diferentes áreas do conhecimento,

inclusive através da literatura e das artes em geral. A falta, ou

insuficiência de informações reforça as desigualdades, fomenta

injustiças e pode levar a uma verdadeira segregação. No Brasil,

aqueles que não tem acesso ao ensino, à informação e às diversas

expressões da cultura lato sensu, são justamente, os mais

marginalizados e ‘excluídos’.

2. a formação moral, vinculada a uma didática dos valores republicanos e

democráticos, que não se aprendem intelectualmente apenas, mas

sobretudo pela consciência ética, que é formada tanto de sentimentos

quando de razão; é a conquista de corações e mentes.

3. a educação do comportamento, desde a escola primária, no sentido de

enraizar hábitos de tolerância diante do diferente ou divergente,

assim como o aprendizado da cooperação ativa e da subordinação do

interesse pessoal ou de grupo ao interesse geral, ao bem comum.”

( Benevides, 1998, p. 167-168)

5.3 – Concepção Curricular:

A concepção curricular que defendemos deve ter compromisso com a redução das

desigualdades sociais, articulando as propostas educacionais com o desenvolvimento

econômico, social, político e cultural da sociedade, propiciando o cumprimento da função da




escola pública de garantir educação básica gratuita e de qualidade a todo cidadão, que faça a

articulação entre todos os níveis e modalidades de ensino, ligando o ensino formal ao não

formal, um currículo que rompa a dicotomia do saber erudito e saber popular, valorizando

assim aquilo que o aluno já sabe e o conhecimento escolar.

Com a implantação do ensino do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental em nossa

instituição através da Lei Federal nº 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação

Básica e a Resolução nº 7/2010- CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para

o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, e a Deliberação nº 407/2011 – CEE/CEB, que dar-se

à simultaneamente (a partir de 2012) a escola deve pensar com uma nova práxis dos

educadores, com reflexões sobre homem, a sociedade e a escola e seus determinantes para o

trabalho pedagógico, transformados para que haja articulação entre a educação dos anos

iniciais e os anos finais do Ensino Fundamental. É necessário que iniciemos atividades com

elementos do universo infantil, acrescentando elementos do universo juvenil, garantindo

assim a continuidade do processo educacional, e atividades pedagógicas que atendam aos

estudantes nos campos afetivo, cognitivo e psicomotor. Tais atividades devem levar ao

aprendizado com alegria e prazer, habilitando o estudante com método científico capaz de

provocar o verdadeiro conhecimento. Esse conhecimento vai garantir a inserção intelectual e

afetiva do jovem entre os adultos.

Nessa etapa dos anos finais do Ensino Fundamenta busca-se o desenvolvimento

da autonomia, da capacidade de trabalhar em grupo e outras habilidades necessárias para o

aprendizado e para as vivências próprias da pré-adolescência. Fatos da atualidade devem ser

incorporados aos conteúdos programáticos dando, assim, maior amplitude ao ensino.

Neste aspecto o currículo tem a função de contemplar a inclusão de todos os

alunos, atendendo as diferenças individuais e as diversidades culturais, espaciais e temporais.

Uma concepção de currículo que valorize os conhecimentos acumulados no

decorrer dos tempos sem dissociá-lo da vida que se renova e evolui e do processo de

desenvolvimento do ser humano, enfatizando que o professor como sujeito que também

evolui e vive as consequências das constantes mudanças sociais e tecnológicas, deve trabalhar

o conteúdo procurando levar o educando a desenvolver suas potencialidades e a organizar

suas ideias, embasando-se nos conhecimentos oferecidos pela escola através do trabalho do




professor, sem ter a pretensão de convencer o individuo que “nossas” ideias é que estão

corretas.

Sendo a finalidade da educação o pleno desenvolvimento do educando, seu

preparo consciente para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, os

conteúdos devem estar vinculados ao contexto sócio-cultural dos educandos, buscando

sempre diversificar e adequar métodos a fim de atingir este objetivo. Tendo em vista que o

aluno é um cidadão que interage com o meio e que tem sua história familiar, que tem sonhos e

expectativas, e mesmo o estudante não tendo claro esta definição (devido à maturidade), ele

precisa que cada conteúdo tenha importância e significado para sua vida, para que possa

estabelecer vínculo com sua identidade cultural, pois a diversidade cultural precisa ser

respeitada e valorizada, podendo ser ponto de partida para a articulação desse saberes. A

interdisciplinaridade e a contextualização devem ser valorizadas.

A interação que toma como ponto de partida a realidade do aluno, que através de

reuniões e estudos consegue unir todos os profissionais da educação e tem o professor como

mediador, está trabalhando para o cumprimento da finalidade da educação.

Sendo o professor o mediador da aprendizagem, aquele que de posse do

conhecimento acumulado e da realidade, auxilia o aluno a alcançar seu próprio

desenvolvimento, sendo esta relação uma oportunidade de troca de conhecimentos e laços

afetivos, de respeito às diferenças (diferentes formas de aprendizagem), de formação de

valores e incentivo ao trabalho em equipes, pois o individuo vive em sociedade. Nesta

perspectiva o professor é o articulador da aprendizagem e das relações na sala de aula, é ele

que prepara, organiza e emprega recursos didáticos - pedagógicos para que ocorra a

aprendizagem significativa.

As reuniões por área e interdisciplinar propondo temas e assuntos em que todas as

disciplinas possam ligar seu conteúdo com as demais disciplinas de forma dinâmica,

utilizando uma avaliação diagnóstica de sua prática, do processo e dos resultados, a fim de

intervir e criar estratégias diferenciadas de recuperação e adaptações curriculares para atender

todos os estudantes devem fazer parte do cotidiano escolar. Ressaltando que a avaliação deve

ser contínua e a recuperação imediata. Para que todos os indivíduos tenham clareza de suas

responsabilidades, há necessidade de atualização constante por parte dos professores,




momentos onde todos os educadores reflitam sobre sua prática, sua área de atuação, sobre a

legislação educacional, sobre os níveis e modalidades de ensino, diversidade cultural e

diferenças, reuniões frequentes com toda a comunidade escolar e regras claras feitas com a

participação dos alunos, avaliando e repensando a escola e as suas práticas, tornando a

dinâmica da sala de aula um compromisso de todos os envolvidos. A direção e equipe -

pedagógica (professor pedagogo) tem a função de mediar este processo, tornando transparente

a concepção de currículo adotada.

5.4 – Organização Curricular:

5.4.1 – Composição da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada:

A composição da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada refere-se ao

conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento articulados ao aspecto da Vida

Cidadã (Saúde, Sexualidade, a Vida Familiar e Social, Meio Ambiente, Trabalho, Ciências e a

Tecnologia, Inclusão, Cultura Afro-brasileira e Africana, Cultura, as Linguagens), sendo que

toda organização curricular se faz por anos.

Conforme Legislação vigente, nas instituições de Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, os Desafios Contemporâneos e as temáticas trabalhados no ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade

Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a

Criança e o Adolescente e outras passam a fazer parte da organização curricular, trabalhadas

ao longo do ano letivo em todas as disciplinas, de acordo com os conteúdos e as

especificidades de cada uma, sendo parâmetro da avaliação do rendimento escolar.

A educação das relações Etnico-Raciais para o ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana passa ter como representante a equipe multidisciplinar com o principal

objetivo de atender as especificidades da temática de acordo com a Legislação vigente e os

princípios que o sustentam.




De acordo com a Lei Estadual 13.386/2001, que torna obrigatória a inserção dos

conteúdos de História do Paraná e a Deliberação nº 07/06 – CEE/PR que institui a inclusão de

conteúdos de História do Paraná nos currículos da Educação Básica, a instituição de ensino

distribui os conteúdos de História do Paraná nas disciplinas de História, Geografia, Língua

Portuguesa e Arte.

A História tem o poder de demonstrar o caráter humanístico e coletivo do

processo da formação cultural. A opção teórica adotada nas diretrizes curriculares vem

demonstrar a importância do conhecimento da História. A História tem como objeto de

estudos os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo,

bem como os sentidos que os sujeitos deram aos mesmos, tendo ou não consciência dessas

ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas

sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de

interagir, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

A Parte Diversificada envolve os conteúdos complementares, escolhidos por cada

sistema de ensino e Estabelecimento Escolares, integrados a BNC, de acordo com as

características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia, referindo-se,

portanto ao PPP de cada escola. “A Base Nacional Comum deve preponderar

substancialmente sobre a dimensão diversificada”.

Os princípios norteadores da Proposta Pedagógica estão de acordo com as

Diretrizes Curriculares Nacionais.

De acordo com o Plano Estadual de Educação do Paraná a educação da escola

pública está voltada para a qualidade da mesma buscando atingir a totalidade da população

em idade escolar, embasada nos princípios políticos e éticos na consolidação da igualdade e

justiça social.

EDUCAÇÃO DO CAMPO :

A Educação é uma prática social que tem objetivo de contribuir, direta e

intencionalmente, no processo de construção histórica das pessoas, e nesse sentido, a

educação do Campo, que é um projeto educacional compreendido a partir dos sujeitos que




têm o campo como seu espaço de vida, surgiu da própria necessidade existentes hoje,

causadas pelas contradições de “classes” (pobre, rico...) geradas pelos modelos de

desenvolvimento, agrícolas capitalistas presentes em nosso contexto (realidade).

Perdeu-se ao longo da história a alma camponesa existente na população do

campo. Hoje, há um vazio em relação aos valores e raízes que sempre sustentaram esta classe.

Nesta visão, sendo a escola consciente, convém ter um olhar mais alargado, não

olhando apenas para o próprio campo, mas sim para o sujeito que atua e para a realidade que

nos cerca; onde os diversos movimentos sociais (indígenas, negro, MST, campesina e outros)

estão em ação dia-a-dia, mudando o rumo da história.

A Educação do Campo, portanto, é voltada para a valorização do ser humano a

humanização, dando destaque a sua produção como bem estar social, resgatando suas raízes

históricas e culturais; enquanto as políticas agrícolas capitalistas são voltadas exclusivamente

para o lucro.

A educação está entrelaçada com outros direitos, a escola não consegue sozinha

reverter este quadro, é necessário uma política consciente, humanista, participativa e ativa,

onde a valorização dos movimentos sociais e consequentemente a valorização do ser humano,

seja o alvo principal.

Para tanto, cabe a escola refletir “que ser humano quer formar” e a partir de então,

construir um conhecimento que resgate uma nova forma de repensar a diversidade agrícola

existente em nossa realidade.

Com isso, a escola como colaboradora, pretende desenvolver ações que atinjam

estes objetivos.

EDUCAÇÃO INDÍGENA :

O respaldo legal à organização curricular específica da educação escolar indígena

está assegurado pela Constituição Federal de 1988, Artigo 210, que garante às comunidades

indígenas o uso da língua materna, bem como a utilização de processos próprios de

aprendizagem. Com relação a organização curricular, o artigo 26 da LDB enfatiza a

importância de se considerar as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da




economia e dos alunos de cada escola para que sejam alcançados os objetivos do Ensino

Fundamental ( SEED/ DEF/ COInd. Diretrizes da Educação Indígena. Curitiba: SEED.2005 ).

No atendimento às diversidade cultural especificamente das comunidades

indígenas, os professores desta escola entendem ser suficiente que os conteúdos sejam

ensinados através do uso das línguas maternas. Faz – se necessária a inclusão de conteúdos

curriculares propriamente indígenas, além do acolhimento de modos próprios de transmissão

do saber indígena. Outras situações sociais antropológicas e culturais merecem atendimento

diferenciado pela escola.

EDUCAÇÃO ESPECIAL :

A inclusão social é um processo gradativo, dinâmico e em transformação que

exige do poder público o absoluto respeito às diferenças individuais dos alunos e a

responsabilidade quanto a oferta e manutenção dos serviços e apoios especializados e

apropriados ao entendimento de cada educando. Tanto no âmbito da escola regular quanto da

escola especial. ( SEED/DEE. Diretrizes Curriculares da Educação Especial. Curitiba: SEED:

2005 ).

O coletivo da escola deve estar ciente dos critérios que devem estar presentes no

processo de inclusão educacional em função de tomadas de decisões de políticas internas da

escola, tipo de intensidade dos serviços e apoios especializados requeridos, bem como

remoção de barreiras arquitetônicas e atitudinais.

5.4.2 - Princípios Norteadores da Proposta Pedagógica:

De acordo com as Diretrizes Curriculares nacionais a escola deverá fundamentar

suas práticas pedagógicas na socialização do conhecimento, oferecendo aos estudantes a

formação necessária para o enfrentamento e transformação da realidade social, econômica e

política de seu tempo.




Nesta perspectiva a aprendizagem escolar consistirá na demonstração do domínio

teórico do conteúdo e no seu uso pelo aluno em função das necessidades sociais a que deve

responder. Nesse sentido o conhecimento escolar passa a ser teórico – prático isto implica

trabalhar os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento,

mostrando aos alunos que os conteúdos são sempre uma produção histórica de como os

homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada modelo de produção. Os

conteúdos da Proposta Pedagógica reúnem dimensões conceituais, científicas, históricas,

econômicas, ideológicas, políticas, culturais e educacionais que devem ser explicitadas e

aprendidas no processo ensino – aprendizagem.

Esta perspectiva enfatiza a exigência de privilegiar a contradição, a dúvida, o

questionamento, a valorização da diversidade e da divergência. Cada conteúdo deve ser

analisado, compreendido e aprendido dentro de uma totalidade dinâmica e contextualizada,

sendo necessário repensar a forma de trabalho, o fazer pedagógico da escola, para que se dê

conta deste novo desafio de educar para a compreensão e transformação da sociedade.

Segundo os princípios que norteiam a Proposta Pedagógica desta Instituição,

torna-se como marco referencial epistemológico a teoria dialética do conhecimento para

fundamentar a concepção metodológica, o planejamento de ensino, a avaliação e a ação

docente sempre articulado com o trabalho pedagógico cotidiano desta instituição.

A função da escola em seu processo pedagógico é possibilitar aos estudantes a

compreensão da essência aos conteúdos acumulados e organizados a fim de que sejam

estabelecidas as ligações internas específicas destes conteúdos com a realidade global. Com as

crescentes mudanças tecnológicas e sociais o educando precisa estar preparado para

transformar seu conhecimento empírico através da compreensão do conhecimento teórico –

científico, que o ajudará a atuar no contexto da totalidade social em todas as suas dimensões.

A escola deve retomar seu compromisso com democratização e socialização do saber.

5.4.3 – Organização do Tempo Escolar:

O tempo de nossa sociedade está mudando, atender todas as demandas demonstra

que o tempo de vida está transformando-se, e os espaços para vivê-lo também. Vivemos




múltiplos tempos: tempo de ser, tempos de ter, tempos de escolher, tempos de buscar. Nosso

ritmo de viver tem-se modificado de forma visível, tentando atender às muitas demandas

impostas pela sociedade. Criamos diversos espaços para viver estes novos tempos. Espaço

para estudar, espaços para brincar, espaços para mudar. A escola precisa acompanhar esses

novos espaços e tempos, a relação e a influência que os mesmos têm, tanto para o aluno

quanto para o professor, nos planos individual e pessoal (ritmos cronológicos e biológicos,

situação de trabalho, situações pessoais e culturais, etc), a relação que têm com a escola, como

organização formal que distribui e estabelece o tempo de acordo com normas, crenças e

tradições sem prevalecer interesses e relações implícitas de poder, controle e autoritarismo. É

preciso estabelecer as condições não apenas quantitativas, mas também um tempo educativo

de qualidade. O tempo escolar é um tempo social, uma construção cultural e pedagógica,

portanto deve ser flexível, singular e adaptado em função das características de cada contexto

escolar. Nossa instituição se depara, a todo momento com problemas na organização temporal

no que diz respeito a grandes demandas de projetos, programas, concursos e outros que

devem ser inseridos no meio da programação curricular. A carga de responsabilidade da

escola devido as grandes urgências sociais têm acarretado ansiedade quanto ao tempo pré-

estabelecido, pois é difícil atender toda esta demanda.

O calendário escolar ordena o tempo: determina o início e o fim do ano, prevendo

os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se divide, os feriados cívicos e

religiosos, os períodos para reuniões técnicas, cursos, etc.

O horário escolar fixa o número de horas por semana e que varia em razão das

disciplinas constantes na grade curricular, estipula também o número de aulas por professor.

Para alterar a qualidade do trabalho pedagógico torna-se necessário que a escola

reformule seu tempo, estabelecendo períodos de estudos, reflexões e trocas de experiências de

equipes de educadores, fortalecendo a escola como instância de educação continuada.

Esta Instituição adota o sistema de seriação anual, sendo necessário entender e

considerar que cada aluno possui seu próprio tempo de aprendizagem e amadurecimento

cognitivo, conseguindo que os tempos e ritmos individuais permitam que cada um viva e

experimente a cultura, dentro de um projeto coletivo, mas enriquecido e reconstruindo por




seus próprios interesses, ideias e sentimentos.

5.4.4 – Explicitação dos Conteúdos, da Metodologia, Avaliação, Nível e Modalidade de

Ensino:

Quanto a explicitação dos conteúdos, da metodologia específica e das práticas

de avaliação por área do conhecimento, em termos das especificidades de cada disciplina,

nível e modalidade de ensino, estão contemplados na Proposta Pedagógica Curricular de

acordo com o Plano Estadual de Educação (PEE) e Diretrizes Curriculares Nacionais e as

reflexões feitas pela comunidade escolar. No momento em que os conteúdos essenciais forem

priorizados de acordo com a realidade e perspectivas da comunidade, a metodologia atenderá

as especificidades do indivíduo, considerando a diversidade dos estudantes e uma avaliação

justa que realmente avalie os conhecimentos, os progressos, dando subsídios para novas ações

educativas.

5.4.5 - Relação entre Sala de Aula/ Escola/ Expectativas Sociais:

Pensar a escola e a educação que queremos pressupõe um ensino baseado na

concepção Histórico-Crítica ou Sócio-Histórica, que tem base no diálogo, na interação e na

valorização dos conteúdos. Entendemos que o aluno é o sujeito em seu processo de

construção e a escola organiza e acompanha seu desenvolvimento através de seus

profissionais, conforme afirmam vários autores, o sujeito não é fruto de uma produção

isolada, ele se constrói em colaboração, significando que os eus são autores uns dos outros o

que nos remete a uma ideia da linguagem como criação coletiva, nascendo de um diálogo

entre o eu e o outro e entre muitos eus e muitos outros. Esta concepção de linguagem

estende-se também ao ensino, pois é através da linguagem falada ou não que se dá a

aprendizagem.

A metodologia de trabalho em sala de aula é uma síntese, uma concretização, um

reflexo de toda uma concepção de educação e de um conjunto de objetivos, onde se entende o

homem como um ser ativo e de relações. Assim compreende-se que o conhecimento não

“transferido” ou “depositado” pelo outro, nem é “inventado” pelo sujeito, mas sim construído




pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo. A escola é o lugar onde se

concretiza a relação do sujeito com as expectativas da sociedade. É nela que se estabelece o

vínculo do que se aprende em sala de aula, sistematizado pelo professor, o mediador deste

processo, para que o educando possa atuar com autonomia na construção e reconstrução do

conhecimento no mundo em que vive, com vistas na compreensão e transformação da

sociedade e seu preparo consciente para a cidadania.

5.4.6 – Entendimento do Erro como Fundamento da Aprendizagem:

Acreditamos que o sujeito constrói sua aprendizagem a partir de sua experiência e

dos conteúdos científicos, neste processo o erro passa a ser ensaio, tentativa e experimento e

deve ser valorizado como tal, tornando-se fundamento da aprendizagem.

A escola ao organizar suas atividades deve levar em consideração os erros para

intervir no processo de aprendizagem e não apenas nos resultados, propiciando a imediata

intervenção, usando instrumentos metodológicos diversificados para atingir seu fim. A prática

avaliativa deve ser repensada constantemente pelo coletivo escolar, a fim de perceber se está

cumprindo a função diagnóstica e esperada.

Considerando que os alunos são diferentes, portanto constroem sua aprendizagem

de forma diferente, é primordial conhecer o aluno para trabalhar os conteúdos com a turma e

intervir no momento oportuno, elaborando adaptações curriculares e currículo funcional

(currículo aberto e flexível). Analisando a diversidade percebe-se que existem necessidades

educativas comuns compartilhadas por todos os alunos, relacionadas às aprendizagens

essenciais, que se expressam no currículo escolar. Alunos têm capacidades, interesses, ritmos,

motivações e experiências diferentes que permeiam seu processo de aprendizagem, isto pode

ser considerado diversidade. Todos os alunos têm necessidades educativas individuais que

podem ser atendidas com um trabalho diferenciado do professor, realizado em sala de aula;

metodologia, material didático e atenção individual. Outros precisam de mais tempo para

aprendizagem de determinados conteúdos; estratégias e materiais educativos, planejamento e

atividades complementares, programas de apoio complementar. Porém há alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem ou defasagens em relação ao currículo que




corresponde à sua idade, sendo necessário por em prática uma série de ajudas, recursos e

medidas pedagógicas especiais ou de caráter extraordinário, como adaptações no currículo e

nos meios para ter acesso a ele, bem como, encaminhamento para programas especiais como

Salas de recursos e apoios específicos, (após avaliação adequada), visando proporcionar a

ajuda e o recurso que favoreça a obtenção da aprendizagem e a igualdade de oportunidades a

todos os alunos dentro da diversidade.

5.4.7 – Relação entre Avaliação e Aprendizagem:

O processo de ensino/aprendizagem é avaliado de forma diagnóstica, contínua,

cumulativa e sistemática, visando: diagnosticar e registrar os progressos e dificuldades do

aluno; possibilitar que o aluno avalie sua aprendizagem; rever a metodologia utilizada pelo

professor; orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;

fundamentar as decisões quanto à necessidade de procedimentos de reforço e recuperação da

aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos; orientar as atividades de

planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.

A avaliação envolve observação e análise do conhecimento adquirido pelo aluno e

também aspectos formativos. Observação de suas atitudes referentes à presença em aulas,

participação nas atividades pedagógicas e responsabilidade com que o aluno assume o

cumprimento de seu papel de educando em formação. Nas práticas de avaliação é adotado o

critério de atribuição de notas por conteúdos avaliados no cotidiano escolar, sendo este uma

prática de somatória de notas bimestrais, com ênfase na qualidade sobre a quantidade.

Os instrumentos de avaliação são sempre dois ou mais, sendo um deles duas

avaliações correspondendo ao valor total de 6,0 e trabalhos, pesquisas, simulados e outros,

correspondendo ao valor 4,0. Os critérios são os previstos nos objetivos e justificativas de

cada componente curricular e nos objetivos gerais de formação educacional preconizados pela

Escola. Os resultados de avaliações serão registrados, para cada componente curricular, por

meio de notas bimestrais e finais, expressos através de notas, sendo exigido média 6,0 para

aprovação.

Os resultados de avaliação são analisados bimestralmente durante o ano letivo em




reuniões do Conselho de Classe por série, para discutir sobre retomada de conteúdo e no final

do ano letivo para decidir sobre a aprovação ou retenção. No caso do Ensino Médio por

Blocos, isto ocorrera em dois bimestres e no final do semestre de acordo com as disciplinas do

bloco.

A recuperação de estudos é um direito do aluno como é assegurado pela LDB. A

obrigatoriedade da recuperação é de acordo com a concepção adotada pela escola, (Histórico

Crítica ou Crítico Social dos Conteúdos) como a avaliação é contínua, a recuperação também

acompanha o processo de aprendizagem, pois o aluno pode obter a recuperação do conteúdo

com a mediação do professor (do colega), com o próprio meio social, sendo a observação do

professor e sistematização imprescindível, tanto para a intervenção imediata ou programada

quanto para alterar os resultados obtidos no final do processo. Os alunos têm direito a estudos

de recuperação em todas as disciplinas em que o aproveitamento for considerado

insatisfatório; as atividades de recuperação são realizadas de forma contínua , paralela e/ou

concomitante, ao longo do período letivo. Concluídas as atividades de recuperação, o

professor atribuirá nota relativa ao componente curricular em referência;

A escola deve ter claro e transparente o seu sistema de avaliação, definindo

critérios que priorizem diferentes práticas avaliativas e instrumentos diversificados (fichas de

acompanhamento do desempenho do aluno, portfólios, pesquisas,observação espontânea e/ou

dirigidas, trabalhos que demonstre construção de aprendizagem , testes ou provas dos

conteúdos trabalhados, etc) sendo a forma de registro bem como os critérios de avaliação e

recuperação definidos e acompanhados pelos professores, alunos e responsáveis, num

contrato social e dinâmico.

A Instituição de Ensino não oferta aos seus alunos (Ensino Fundamental Anos

Finais, Ensino Médio por Blocos) Progressão Parcial. As transferências recebidas de alunos

com dependência em até três disciplinas são aceitas pela instituição e deverão ser cumpridas

mediante plano especial de estudos.

A Escola tem o controle sistemático de frequência dos alunos às atividades

escolares através do livro registro. Bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que

os alunos não ultrapassem o limite de 25% de faltas do total das aulas dadas ao longo de

cada bimestre e consequentemente do ano letivo. No caso de muitas faltas a Escola adotará as




medidas previstas na Legislação e no Estatuto da Criança e do Adolescente, comunicando a

família e o Conselho Tutelar.

A classificação acontece por promoção, ao final de cada série escolar, para alunos

do Ensino Fundamental e Ensino Médio, observadas as normas específicas para cada curso;

por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior; mediante avaliação

feita pela Escola, para alunos sem comprovação de estudos anteriores, observados os critérios

de idade e outras exigências específicas do curso; a critério do Conselho de Classe e Série, o

aluno pode ser submetido a estudo de adaptação, quando houver discrepância entre os

componentes curriculares desta Escola e da escola de origem.

A reclassificação do aluno em série mais avançada, tendo como referência à

correspondência idade/série e a avaliação de competência nas matérias da base nacional

comum do currículo, em concordância com a Proposta Pedagógica da Escola, ocorrerá a partir

de: proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados de

avaliação diagnóstica da recuperação intensiva; solicitação do próprio aluno ou seu

responsável, mediante requerimento dirigido ao Diretor da Escola. São procedimentos de

reclassificação: parecer do Conselho de Classe e Série sobre o grau de desenvolvimento e

maturidade do candidato para cursar a série pretendida; Formação de comissão de professores

para acompanhar a reclassificação; avaliações de Artes; Ciências, Educação Física, Geografia,

História, Língua Portuguesa e Matemática. Ata de avaliação de conhecimentos e parecer

incluso do Diretor. Caberá ao Conselho de Classe, estabelecer, sempre que necessário, outros

procedimentos para: Matrícula, Classificação e Reclassificação de alunos; Avaliação de

Conhecimentos; Aproveitamento de Estudos de acordo com a legislação vigente.

5.5 – Gestão Democrática da Escola Pública:

Gestão democrática é uma prática cotidiana que contém o princípio da reflexão,

da compreensão e da transformação, que envolve necessariamente todo o coletivo escolar

(estudantes, pais e responsáveis, funcionários, professores, pedagogos, direção e

representantes da sociedade) defendendo os princípios da participação, da autonomia e da

liberdade, concretizando uma administração colegiada, que tenha a participação efetiva de




todos os segmentos da sociedade, através de pesquisas, reuniões estudos e discussões na

construção, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da escola.

É comum a classificação da educação como a mais importante das políticas

públicas, a legislação obriga os municípios a aplicarem 25% dos seus recursos em educação.

Mas, são constantes as críticas sobre deterioração do ensino oferecido pela escola pública. Os

cidadãos, no entanto, sabem muito pouco sobre o que realmente está acontecendo. Apenas

verificam a perda de qualidade do ensino público, convivendo cotidianamente com as suas

consequências. São raras as oportunidades que a sociedade tem de participar das decisões

sobre a política educacional e assim a mesma perde sua força na luta pelo seu direito à

educação de boa qualidade. Democratizar a gestão da educação é permitir que a sociedade

exerça seu direito à informação e à participação, sendo esta a concepção de gestão

democrática desta instituição. A gestão democratizada da educação requer, que a sociedade

possa participar no processo de formulação e avaliação da política de educação e na

fiscalização de sua execução, através da participação efetiva. Esta presença da sociedade

materializa-se através da incorporação de categorias e grupos sociais envolvidos direta ou

indiretamente no processo educativo, na tomada de decisões (pais, alunos, funcionários,

professores e sociedade). Os órgãos colegiados, como, Conselho de Classe, Conselho Escolar,

Grêmios, APMF, ONGS e outros, são os principais instrumentos para mobilizar todos os

envolvidos no processo educacional.

Para que isto ocorra de fato a escola deve trabalhar e insistir na criação de

mecanismos para garantir a continuidade da ação democrática, que possa sobreviver às

mudanças de membros e mudanças no contexto em que a escola esteja inserida, privilegiando

sempre as decisões da maioria. A democratização da gestão da educação atua sempre como

um reforço da cidadania, sendo este o maior desafio e a principal finalidade da escola.

Quanto à organização, redimensionamento e avaliação contínua dos mecanismos

de gestão democrática: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Representantes de turma,

APMF e Grêmio estudantil, foram feitos nos anos anteriores estudos e discussões destes

mecanismos pelos funcionários envolvidos no processo educacional e nos anos de 2007 e

2008, 2009 e 2010 todas as instâncias foram revistas e re-elaboradas, sendo muito importante

a continuidade dos estudos e reuniões, tal qual vem ocorrendo. Uma comunidade que tem




conhecimento sobre os assuntos em questão tem maior envolvimento, tanto na participação

das ações, quanto na avaliação dos resultados.

5.6 – Formação Continuada:

De acordo com o Plano Nacional de Educação a melhoria da educação é um dos

objetivos centrais e somente será alcançada se for promovida ao mesmo tempo, a valorização

do magistério. Essa valorização só acontecerá por meio de uma política global de magistério,

a qual implica simultaneamente em formação profissional inicial, melhores condições de

trabalho salário e carreira e formação continuada.

Esforços dos sistemas de ensino, e especificamente, das instituições formadoras de

professores, tem se tornado pouco eficaz para produzir a melhoria da qualidade do ensino por

meio da formação inicial, porque muitos professores se deparam com uma realidade diferente

da idealizada, desanimando em razão das condições de trabalho nas escolas. É preciso criar

condições que mantenham o entusiasmo inicial, a dedicação e a confiança nos resultados do

trabalho pedagógico, vislumbrando perspectivas de crescimento profissional e de

continuidade de seu processo de formação.

Todos os profissionais da educação precisam estar constantemente se atualizando,

complementando assim uma formação profissional que assegure o desenvolvimento da pessoa

do educador, enquanto cidadão profissional, o domínio dos conhecimentos objeto de trabalho

com os alunos e dos métodos pedagógicos que promovam a aprendizagem.

Os profissionais da educação desta instituição desejam e são a favor de uma

formação continuada, que proporcione melhoria nas condições de trabalho do professor e

consequentemente na qualidade do ensino, propondo que esta seja feita em forma de grupos

de estudos, por área de atuação, por áreas afins, por área de interesse e na

interdisciplinaridade, que cada função específica tenha reuniões, estudos e cursos a fim de

avaliar e implementar sua função, mas que seja dedicado momentos de estudos e discussões

envolvendo todos os profissionais da educação com temas sobre legislação educacional,

modalidades de educação, enfim, temas de interesse da comunidade escolar (professores,

pedagogos, diretores, funcionários, conselheiros, alunos representantes de turma e

representantes dos pais). Ex: Cursos proporcionados pelos professores PDE/SEED – com




adesão voluntária, NRE Itinerante.

A formação continuada precisa ser repensada dia a dia no contexto escolar, a fim

de perceber se a mesma está cumprindo a função para a qual se destina, pois as

transformações sociais e comportamentais decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos

exigem uma nova mentalidade, um novo modo de pensar e agir.

A hora atividade deve ser organizada de forma a facilitar estes estudos por área,

com pelo menos 25% da carga horária destinada a estudos e discussões coletivas, assim como

discussões e reuniões pedagógicas de análise do processo educacional, complementando uma

formação continuada que atenda a perspectiva dessa comunidade.

6 – MARCO OPERACIONAL:

O Brasil é um País de muitas diferenças sócio-econômicas, principalmente no que

diz respeito à distribuição de renda, onde poucos tem muito e muitos tem pouco.

Essa realidade global reflete também no contexto da escola pública, com classes

sociais heterogêneas e grande número de conflitos e diferenças, tornando a escola não só um

lugar para transmissão de conhecimentos, como também um lugar para resolver problemas

sociais tal como: fome, pobreza, desestrutura familiar, drogas, distúrbios psicológicos,

doenças entre outros.

O Colégio Estadual Arthur de Azevedo é composto por alunos de todos as regiões

do município de São João do Ivaí, tanto da zona urbana quanto da zona rural, bem como das

regiões mais centrais da cidade e periferias, matriculados nas últimas séries do Ensino

Fundamental (6º a 9º ano), Ensino Médio por Blocos de Disciplinas, Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Nível Médio na

Modalidade Normal, Curso Técnico em Administração, todos pertencentes as mais diversas

camadas sociais. A escola procura diminuir essa diferença oferecendo a todos os alunos

tratamento igualitário de acesso a todo tipo de serviços prestados pela escola de forma gratuita

e universal, porém no ensino noturno as diferenças são contrastantes tanto no aspecto sócio e

econômico quanto cultural e social.

Buscamos a concepção de uma sociedade democrática mais justa e igualitária, com




maior número de oportunidades e acessos as mais variadas formas de conhecimento,

oportunizando o pleno desenvolvimento da cidadania, fazendo com que nossos alunos

partindo de seu saber acumulado, ajudado pela mediação dos professores, transformem seus

conhecimentos e a sociedade em que estão inseridos, pois a educação tem a função de

transformar o sentido da vida e melhorar a qualidade de vida de todo cidadão.

É compromisso da escola oferecer um acesso ao conhecimento com qualidade,

pois muitos de nossos alunos dependem desse único meio para alcançar tal aprendizado que

implicará no desenvolvimento do mesmo como pessoa e membro da sociedade, que hoje

exige um cidadão que produza algo para si e para toda comunidade.

O professor tem papel fundamental nesse processo, pois é aquele que estuda e que,

em meio a tantas demandas, busca aprimorar e capacitar-se, é o sujeito que tem o domínio do

saber e deve mediar este saber, oferecendo-o ao aluno de forma organizada e sistematizada,

devendo estar sempre preparado para as mais diversas mudanças e situações, aberto a

inovações, trocas de experiências e compromissos, tendo uma formação continuada,

desenvolvendo novas técnicas, tecnologias e estratégias de ensino que supram a necessidade

do aprendizado dos alunos. Com o intuito de melhorar o atendimento aos educandos, a escola

por meio dos órgãos governamentais está aderindo ao Programa Mais Educação e outros

programas que forem necessários a fim de garantir o acesso a melhor qualidade do ensino.

As grandes linhas de ação da escola estão traçadas visando atender as expectativas da

comunidade escolar, conforme conclusão das discussões realizadas durante todo ano e

discussões que já vinham fazendo parte dos anseios da população há vários anos, em virtude

das grandes mudanças sociais e do aumento do numero de estudantes na escola provocado

pela abertura para a inclusão das diferenças e cumprimento da legislação no que diz respeito

ao dever e direito à educação básica a todo cidadão.

A participação efetiva de todos relacionados à educação também é fator

preponderante para sucesso da mesma. É preciso ações governamentais, engajamento da

sociedade civil, participação direta de pais, compromisso de alunos, dedicação total dos

profissionais da educação, enfim todos participando das decisões coletivamente e assumindo

suas culpas e buscando soluções de forma colegiada.

Sabe-se da importância da participação das instituições colegiadas, por isso, deve-




se trabalhar e aproximar mais os pais da escola nas tomadas das decisões do futuro de seus

filhos.

Propõe-se também a participação do representante dos alunos e pais nos Conselhos

de Classe, buscando reforçar as soluções dos problemas e novas decisões na vida dos alunos.

6.1 - Quanto ao Redimensionamento da Gestão Democrática:

Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, Eleição de Aluno Representante de turma,

APMF e outros.

O compromisso da escola com a educação e o ensino, reforça hoje a necessidade e

o desafio de cada escola construir seu próprio projeto político-pedagógico e administrá-lo.

Não se trata meramente de elaborar um documento, mas, fundamentalmente, de implantar um

processo de ação e reflexão, que exige o esforço conjunto e a vontade política da comunidade

escolar consciente da necessidade e da importância desse processo para a qualificação da

escola, de sua prática, estando consciente, de que seus resultados não são imediatos.

Na organização escolar, que se quer democrática, em que a participação é

elemento inerente à consecução dos fins, em que se busca e se deseja práticas coletivas e

individuais, baseadas em decisões tomadas, e assumidas pelo cotidiano escolar, exige-se da

equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme para coordenar, dirigir e

comandar o processo decisório como tal e seus desdobramentos de execução, liderança e

firmeza no sentido de encaminhar e viabilizar decisões com segurança, como elemento de

competência pedagógica, ética e profissional para assegurar que decisões tomadas de forma

participativa sejam efetivamente cumpridas por todos.

Os mecanismos a seguir serão restruturados com base em ( legislação vigente)

estatutos próprios, adequados a comunidade escola.

- Eleição de Diretor:

A eleição para Diretor e Diretor Auxiliar será realizada a cada 3 ( três ) anos, no

mês de novembro do calendário civil, através de voto por chapa, direto, secreto e facultativo

dos membros da comunidade escolar aptos a votar, sendo vedado o voto por representação.

Os procedimentos necessários para consolidação da eleição de Diretor e Diretor




Auxiliar está na Lei nº 14.231/03, de 27 de novembro de 2003, sendo regulamentada para

eleições de 2011 conforme resolução n°4122/2011.

- Conselho Escolar:

Serão feitas reuniões com toda a comunidade escolar para esclarecimento sobre a

função, estrutura e membros deste Conselho, bem como histórico do Conselho Escolar nesta

instituição, membros e mudanças que acontecerem.

- Conselho de Classe:

O Conselho de Classe vem sendo muito discutido na escola e deve ser revisto com

estudos aprofundados, estabelecendo critérios sobre avaliação, recuperação, pré-conselho,

definição dos conteúdos selecionados, das metodologias, das atividades e procedimentos de

ensino. O Conselho deve ser aberto aos interessados na melhoria educacional (pais,

representantes de turma) que possam colaborar no sentido de fornecer dados que possam

melhorar a qualidade do ensino para todos.

Reorganizar este conselho a fim de que cumpra a função para qual foi criado,

ouvindo as bases, analisando as críticas e aproveitando os subsídios colhidos durante as

discussões é uma meta desta Instituição.

Antes da realização do Conselho de Classe, realiza-se na maioria das turmas o Pré-

Conselho de Classe dos alunos e professores acontecendo principalmente no Curso de

Formação de Docentes.

Pré – Conselho dos Alunos: O professor representante da turma e/ou

pedagogos/coordenadores reúnem-se com os alunos da turma com o objetivo de verificar os

problemas e dificuldades de ensino e de aprendizagem encontrados no decorrer do bimestre

em cada disciplina do currículo.

Pré – Conselho dos Professores: Os professores reúnem-se com as

pedagogas/coordenadoras no período de sua hora atividade, com o objetivo de tratar de

problemas e dificuldades de aprendizagem apresentados pelos alunos no decorrer do bimestre.

Todos esses dados são sistematizados pelos responsáveis do Pré-Conselho, sendo levados ao




conhecimento do coletivo no Conselho de Classe para análise, discussão, reflexão e

encaminhamentos.

Para efetiva participação dos segmentos no Conselho de Classe é necessário:

_ Eleição dos representantes de turma e representante dos pais.

_ Elencar e sistematizar os dados do Pré-Conselho dos alunos e dos professores

para apresentar ao Conselho de Classe.

_ Direcionar encaminhamentos de atitudes concretas diante de reflexão coletiva

sobre os relatos.

_ Analisar os casos mais relevantes que prejudica o aprendizado da turma, bem

como de algum aluno em especial que necessita de uma intervenção mais adequada e

específica ao problema (caso exista).

_ Refletir e acatar sugestões e encaminhamentos coerentes de pais, alunos,

professores e equipe pedagógica, para realização de medidas de intervenção mediante

problemas levantados no Pré-Conselho e Conselho de Classe.

_ Combinação coletiva das ações a serem colocadas em prática.

- Grêmio estudantil:

Foram e continuarão sendo feitos estudos com os alunos, orientando-os sobre a

autonomia e importância das lideranças e da organização da classe, para que os mesmos

façam a adequação de seu estatuto e elejam suas lideranças a fim de promover a melhoria na

qualidades das relações e da educação. Eleição do Grêmio Estudantil do Colégio, conforme

orientações da Legislação vigente.

Sugestões para gestão do grêmio estudantil democrático:

- Que colabore na construção da comunidade escolar, como elo entre alunos,

o corpo docente e técnico-administrativo.

- Que junto com a direção da unidade de ensino e professores, façam as

mudanças necessárias para a educação.

- Que apresente propostas e sugestões concretas para minimizar os

problemas da escola e da comunidade na qual esteja inserido.

- Que desenvolva o espírito de solidariedade e cooperação entre os




estudantes e a escola.

- Que promova atitudes recreativas, culturais, desportivas, literárias e

educacionais, estimulando a união de toda a classe estudantil.

- Que crie mecanismos que possibilite incentivar, desenvolver e estimular o

estudante em sua vida educacional, social e profissional. Mas, sobretudo,

que possa unir a classe, tornando-a mais participativa e consciente de seus

direitos e deveres.

- Eleição de Aluno Representantes de Turma:

Os representantes de sala / turma já são eleitos pelos alunos, mas precisam-se

reformular suas funções e engajá-los no processo educacional.

Será incentivada a escolha dos representantes de turma buscando o crescimento e

organização dos alunos, pois só com autonomia o aluno é capaz de escrever sua própria

história, com base nos ensinamentos da escola.

Organizar a participação de representantes de turma no conselho de classe, visando

a conscientização e unificação da educação.

- APMF:

A participação efetiva de todos relacionados a educação é fator preponderante para

sucesso da escola, por isso, deve-se trabalhar aproximando mais os pais da escola, nas

tomadas das decisões do futuro de seus filhos. A exemplo disso é a efetiva participação desse

colegiado no planejamento dos gastos por parte da escola.

Outra necessidade é a participação do representante dos pais nos Conselhos de

Classe, buscando reforçar as soluções dos problemas e novas decisões na vida dos aluno

6.2 - Definição das Ações Relativas à Formação Continuada:

A formação continuada para docentes será feita de acordo com o cronograma

estabelecido pela SEED (Resolução, 2008/2005 SEED, de acordo com o Decreto: 5249/02 e

Lei Complementar - SEED ), sendo também feito um cronograma da própria escola

priorizando os temas mais importantes sobre o ponto de vista da comunidade em reuniões e




pesquisas a serem feitas e com base nos dados colhidos nas discussões.

A capacitação oferecida no início de cada semestre letivo propicia oportunidade

de discussões e reflexões sobre a prática educacional e deve ser mantida, mas é preciso

encontrar outras formas de capacitação que tratam das especificidades de cada disciplina e de

assuntos comuns a todos na escola, tais como: indisciplina, evasão, repetência, família,

inclusão, ensino de nove anos e outros.

Uma das ações propostas pela Instituição é a estruturação da hora atividade,

propiciando o encontro de professores da mesma área, visando estimular debates e estudos.

A capacitação continuada contemplará também os demais segmentos da escola,

(funcionários, alunos, representantes de turma, conselheiros e pais) de acordo com

cronograma estabelecido pela SEED e pela própria escola.

6.3 – Qualificação dos Equipamentos Pedagógicos:

Os espaços físicos e didáticos da escola devem oferecer condições propícias para

serem utilizados, com equipamentos funcionando e materiais necessários para a prática

docente de qualidade.

Para atender bem os educandos a qualificação dos equipamentos pedagógicos

torna-se muito importante e deverá ser o espelho da conduta dos seus usuários. Os espaços

precisam ser organizados de modo funcional, facilitando assim o seu uso, sendo acolhedor,

bem arejado, com salas suficientes à demanda.

- As salas de aulas são amplas, bem arejadas, com cortinas nas janelas,

quadro de giz e ventiladores com manutenção constante; TV Pendrive;

- Os equipamentos devem estar funcionando e a disposição para uso;

- Todas as salas possuem TV, sendo também disponibilizado DVD, rádio,

projetor multimídia e retroprojetor para utilização de todos segmentos da

escola;

- Há Sala de APOIO à aprendizagem para os alunos dos 6º e 9º ano, onde

frequentam em contra turno e são trabalhados de maneira diferenciada com

uma diversidade de materiais, superando assim algumas dificuldades




apresentadas em sala de aula nas disciplinas de Português e Matemática.

- Sala de laboratório de informática composta de 20 terminais de

computadores atualizados, onde os professores poderão planejar e

desenvolver suas atividades pedagógicas com seus alunos.

Complementos que auxiliam a ação pedagógica:

- Jogos de Xadrez, com mesas e tabuleiros de xadrez com suas respectivas

peças, mesas de pingue-pongue sempre a disposição dos alunos em

contraturno e horas vagas.

- Laboratório amplo e arejado com quadro de giz, balcões com pias,

microscópios, armários contendo diversos materiais e utensílios para

experiências, observações e pesquisas. Contém também várias mesas e

cadeiras para melhor atendimento dos educandos. Com a aquisição dos

novos materiais de laboratório adquirido com a verba da Secretaria de

Estado da Educação, foi ampliado e melhorou a qualidade das aulas

práticas de ciências, biologia, química e física de nossa escola.

- Quadras dentro dos padrões exigidos, tornando assim as atividades da

disciplina de Educação Física mais atrativa e prazerosa independente do

clima.

Deve-se também orientar os professores que utilizem esses espaços e

equipamentos oferecidos de forma adequada constando em seus planejamentos, ajudando

assim na preparação de suas aulas.

6.4 – Especificação das Ações que envolvem outras Instituições ou Especificidades

Curriculares:

Muitas ações não dependem especificamente da escola, muitas outras Instituições

colaboram para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das ações da escola como: Instituição

de Ensino Superior que promovem palestras e mostras de profissões para os alunos e

capacitação aos professores e outras; Associação Comercial que através do fórum de

desenvolvimento acompanha, da sugestões, e realiza trabalhos em prol da melhoria da

educação; O Departamento de Educação municipal que incentiva e apoia as ações da escola.




Quanto às especificidades curriculares e as ações que envolvem outras

instituições, vem da necessidade que a escola tem de compartilhar saberes e cultura,

possibilitando a nossos alunos o contato com alunos de outras instituições, dando

prosseguimento aos projetos que já vem sendo desenvolvido na escola tais como:

Jogos Colegiais do Paraná (várias modalidades e fases).

Campeonato de xadrez.

Incentivo ao Eco-Clube do colégio nas atividades de defesa do

Meio Ambiente e intercâmbio entre Eco-clubes.

Olimpíadas organizadas pelo MEC e Olimpíadas organizadas

por outras instituições escolares.

Participação nas atividades e projetos propostos pela SEED,

MEC e outros órgãos tais como: Protagonismo Juvenil, Escola

Solidária, Conferência da Juventude, Concursos de Redações,

entre outros:

Projeto Fera.

Projeto Com Ciência.

Projeto Agrinho.

Trabalho sobre Gravidez na Adolescência.

Trabalho sobre Drogas Lícitas e Ilícitas.

Agenda 21.

Intercâmbio entre Faculdades e Universidades incentivando os

alunos formandos à participação em feiras de profissões, visitas

a faculdades e universidades, facilitando a escolha da sua futura

profissão.

PAS UEM

Proposta Pedagógica de Atividade Complementar Curricular

em Contraturno

Programa Mais Educação, que integra ações do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE)

Projeto CELEM




Outros

Obs.: Para serem implantados, todos os projetos passam por análise e aprovação

do Conselho Escolar. Após aprovação, os projetos serão acompanhados pela Equipe

Pedagógica e passará por Avaliação Institucional.

6.5 - Delimitação Clara das Ações Relativas à Recuperação de Estudo dos Alunos:

Quanto à delimitação clara das ações relativas á recuperação de estudos dos

alunos, há grande preocupação neste sentido tanto dos profissionais de dentro da escola, como

do sistema de ensino em geral, também dos pais e dos próprios alunos, pois a recuperação

que ora se faz não corresponde as expectativas de todos os envolvidos neste processo.

Quanto à recuperação de estudos dos alunos com dificuldades na aprendizagem, a

escola fará sua intervenção desenvolvendo as seguintes ações:

- Reunião com os pais, alunos, professores e equipe pedagógica.

- Orientação e conscientização do aluno em relação ao seu baixo rendimento.

- Avaliação de alunos com problemas de aprendizagens e transtornos de

conduta, para encaminhamento a Sala de Recursos e / ou programas

especiais.

- Assessoramento da equipe pedagógica junto aos problemas enfrentados

pelos professores em sala de aula.

- Convocação para pais ou responsáveis nos casos específicos de déficit de

aprendizagem.

- Apoio aos professores nas mudanças de estratégias e metodologias quanto

à verificação de aprendizagem.

- Solicitação de Professor de Apoio Permanente aos alunos Portadores de

Necessidades Especiais e consolidação da Sala de Recursos Previstas.

- Apoio aos demais alunos com defasagem de aprendizagem, (continuação

do programa de apoio aos alunos de 6º e 9º ano e solicitação de extensão

aos demais anos).

- Adequação de conteúdos para alunos do ensino médio por blocos noturno




que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem.

- Presença do interprete na sala onde há alunos com Deficiência Auditiva.

- Iniciativa de Programas de Educação Integral.

Pretende-se ampliar as atitudes e ações quanta a recuperação de estudos e

complementação curricular para atender e ampliar os conhecimentos propostos e a

recuperação dos conteúdos não assimilados.

A proposta de avaliação e recuperação de estudo obedece as Leis e Resoluções,

sendo amplamente discutida entre professores e equipe administrativa pedagógica, definindo

critérios, instrumentos, sendo repassada aos pais e alunos através de reuniões e comunicados

escritos, fixados em sala de aula, sendo os resultados comunicados bimestralmente através de

boletins enviados pela secretaria da escola.

6.6 – Proposição de Diretrizes para Avaliação Geral de Desempenho dos Docentes, dos

Pedagogos e dos Funcionários:

A avaliação dos docentes e profissionais da educação será feita com base nos

seguintes princípios: As diretrizes para avaliação geral de desempenho dos docentes,

pedagogos e funcionários são elaborados de acordo com a Resolução nº. 5.270 de 27/11/85,

(Avaliação Diagonal), obedecendo o desempenho dos seguintes níveis de responsabilidades:

Onde serão avaliados os Regente de classe, especialista de educação em função específica,

função técnico-pedagógica (Diretor auxiliar, Equipe Pedagógica). Neste processo serão

avaliados os profissionais quanto ao desempenho profissional, produtividade, participação,

pontualidade e assiduidade, considerando a qualidade e o rendimento do trabalho, nas

atividades internas (reuniões, debates, estudo) e/ou externas (especialmente com a

comunidade) cumprimento do horário do trabalho (frequência ao trabalho). Os responsáveis

por esta avaliação são o colegiado constituído por todos professores e especialistas

pertencentes à instituição e será assinada pelo diretor, pela equipe-pedagógica e/ ou

membros do colegiado, chefia do Núcleo Regional de Educação e chefia imediata e / ou

chefia do núcleo regional da educação conforme o local de atividade. Este processo será




acompanhado durante todo o ano através das reuniões abertas, onde serão discutidos os

problemas da escola, que envolvem alunos, pais, comunidade e também o desempenho do

professor em relação a melhoria da qualidade da educação e também será implementada a

Avaliação Institucional prevista pela SEED que envolverá todos os funcionários e segmentos.

6.7 - A Organização do Trabalho Pedagógico e da Prática Docente:

A organização do trabalho pedagógico será feita a partir dos conteúdos

selecionados como prioritários pelo professor e dos temas selecionados pela comunidade

escolar, sendo o professor o mediador da aprendizagem, partindo da Proposta Pedagógica

Curricular, pois este é o núcleo do Projeto Político Pedagógico.

A Proposta Pedagógica Curricular foi elaborada por todos na escola, baseada na

Diretrizes Curriculares adotadas pelo estado, (em constante reformulação e prevista no PPP)

com ampla discussão nas diversas áreas de conhecimento dos pressupostos teóricos-

metodológicos e dos conteúdos a serem ministrados e das formas de avaliação, que são

devidamente documentadas e servem como parâmetros para acompanhamento e execução dos

planejamentos dos professores.

Os planejamentos (Plano de Trabalho Docente) são discutidos e realizados por

todos os professores no início do ano letivo e nos encontros por área (Semana Pedagógica,

Encontros de Áreas Itinerantes), prevendo um diagnóstico por turma, por um período de 30

dias, dando tempo assim para os professores conhecerem e detectarem defasagem de

conhecimentos de alunos, podendo assim replanejar de forma mais eficiente tanto

quantitativamente quanto qualitativamente os conteúdos e atividade a serem ministrados,

sendo os mesmos flexíveis, oportunizando retomadas e mudanças.

Na data prevista no calendário (SEED/Escola) será feito planejamento ou

replanejamento anual , após o diagnóstico de cada turma.

Todos os planejamentos são documentados e devem ser entregues a equipe

pedagógica, que fará o acompanhamento da aplicação dos mesmos.

A hora atividade será melhor estruturada, ficando os professores com o maior

tempo livre em frequência (evitando horários picados) na escola para estudos, correções,

atendimento a pais e alunos e preparação de aulas, supervisionados e orientados, pela equipe




pedagógica conforme cronograma das disciplinas elaborado pelo NRE.

A escola precisa de mais tempo para discussões realizadas nas reuniões

pedagógicas, o tempo hoje fora das 800 horas aulas é dificultoso, precisamos encontrar um

consenso para podermos nos reunir mais e com mais tempo para tratarmos da parte

pedagógica e da educação como um todo. Os dias para reuniões pedagógicas estão estipulados

no Calendário Escolar, podendo acontecer em outras ocasiões quando se fizer necessário.

6.8 – METAS E AÇÕES DA ESCOLA:

As metas e ações da escola são as seguintes:

Metas Imediatas:

- Diminuição dos níveis de evasão escolar; (FICA)

-Diminuição da evasão nos primeiros anos do Ensino Médio, principalmente no

noturno.

- Aumento da promoção satisfatória nos 6º ao 9º anos do Ensino fundamental;

- Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação ativa;

- Adequação da elevação da qualidade de ensino;

- Unificação de linguagens didáticas;

- Envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;

- Favorecer a inclusão.

- Superação dos níveis de evasão e repetência.

Metas Mediatas:

- Promover a construção do conhecimento;

- Conscientizar os alunos sobre a importância da sua contribuição para o bem

estar da comunidade, destacando valores como respeito ao próximo e aos seus bens materiais;

- Investir na formação da cidadania;

- Dominar os conteúdos básicos essenciais;

- Conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior

e auto-realização;

- Desenvolvimento do conhecimento dos educandos em todos os aspectos;




AÇÕES PARA O ANO DE 2012:

- Através de reuniões pedagógicas, conscientizar os professores da necessidade de

encontrar caminhos adequados e prazerosos para a concretização do processo ensino-

aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradável. Uma

pedagogia centrada em fazer com que os alunos adquiram novos conhecimentos;

- Conscientizar os envolvidos no processo educacional de que na organização da

escola a participação de todos é peça fundamental para o bom andamento da prática escolar;

- Propiciar momentos de estudos, reflexões e trocas de experiências entre os

educadores como forma de capacitação continuada;

- Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo,

troca de experiências, seminários, congressos, oficinas e cursos proporcionados pela SEED e

professores PDE, conforme Legislação em vigor, além de estimulá-los a estar sempre em

busca de novos conhecimentos;

- Conscientizar os docentes da importância do trabalho em equipe para obtenção

de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito e

consideração mútua;

- Conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário para um

replanejar constante e não como medida de valor inexorável;

- Redefinir critérios de avaliação constantemente;

- Avaliar e acompanhar a qualidade do ensino-aprendizagem;

- Fazer levantamento de fatores que interferem na aprendizagem para possíveis

intervenções;

- Trabalho de Orientação Educacional para alunos com problemas de

adaptação à escola.

- Elaboração prévia de atividades extraclasse pelo professor, para possível

falta;

- Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a

comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma que os

pais percebam a importância de sua participação para a concretização de

uma Escola de qualidade;




- Reuniões periódicas com pais sobre indisciplina, rendimento escolar e

outros assuntos;

- Prever parcerias com empresas e instituições para trabalho assistido

(aprendiz) para alunos carentes;

- Promover momentos para auto-avaliação da instituição com a participação

de todos os funcionários, alunos e pais;

- Implantar um processo de ação-reflexão, com o esforço conjunto de todos os

segmentos da escola através de debates, palestras, conversas informais e reuniões específicas;

- Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção, as

verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola

pública de qualidade;

- Palestras dirigidas aos alunos do período noturno para que os mesmos possam,

através de informações atuais, sentir-se estimulados a frequentar as aulas, percebendo que os

conhecimentos adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um mundo

globalizado onde a mudança se faz diariamente;

- Conscientização de todos os funcionários, professores e alunos para que se

dialogue mais, na tentativa de solucionar problemas que possam surgir

- Organizar textos, vídeos, palestras com profissionais de diversas áreas (Temas:

Fatores que interferem na aprendizagem, rótulos, bullying, distúrbios e transtornos

de aprendizagem, discriminação, E.C.A, regimento, valores, limites, meio

ambiente, drogas, sexualidade, valores e orientação vocacional e outros);

- Estabelecer as normas do Regulamento Interno de acordo com o Regimento

Escolar com a participação e aprovação de todos os envolvidos;

- Cumprimento do Regimento Escolar e Regulamento Interno da Escola;

- Elaborar projetos que contemplem os problemas de indisciplina, com atividades

diversificadas para alunos que necessitam, definindo as regras e normas, reuniões

periódicas com os pais para maior entendimento, etc.;

- Organização de espaços e materiais pedagógicos para ampliação da sala

pedagógica para o Curso de Formação de Docentes Normal Integrado;

- Assessoramento pela Equipe Pedagógica aos professores e alunos, principalmente




da formação específica, do Curso de Formação de Docentes para maior incentivo e

qualificação do ensino;

- Consolidação do programa melhoria da merenda escolar em parceira com

Prefeitura Municipal e FUNDEPAR / SEED, e Fome Zero.

- Realizar atividades relativas as principais datas comemorativas, previstas no

calendário escolar de acordo com as diversas disciplinas;

- Desenvolver Projetos de Ação Social e Solidariedade como: (Projeto Fortalecendo

Corpo e Alma), arrecadação de alimentos e enfeites de ruas no dia de Corpus

Christi por parte de professores, alunos, funcionários e comunidade e posterior

distribuição de cestas básicas as famílias carentes;

- Consolidação do Projeto Rádio Arthur, com montagem de equipamentos e

definição de programação;

- Consolidação do Projeto Internet 24 horas, com terminais, na secretaria, biblioteca

para pesquisas dos alunos e sala dos professores para preparação de aulas e acesso

ao portal da educação;

- Organização e apoio ao Grêmio Estudantil e suas atividades;

- Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório (descobertas

científicas);

- Oferta de diversas atividades quanto: teatro, música, experiências, jogos, etc, para

todos alunos que optarem por uma ou todas atividades;

- Descoberta de talentos entre os alunos da escola (música, poesia, dança, artes em

geral);

- Participação dos alunos em palestras sobre Orientação Vocacional, Mercado de

Trabalho, Preparação para o Vestibular e ENEM, visitas a Mostras

Culturais/Profissões e outros.

- Incentivo a atividades artísticas e culturais realizadas no âmbito da escola, tais

como: Gincanas, Concurso Miss e Mister e outros;

- Incentivo total à prática de atividades esportivas extracurriculares em parceria

com a Prefeitura Municipal nas diversas modalidades esportivas: basquetebol,

futsal, voleibol, futebol e xadrez;




- Participação na fanfarra do município;

- Criação do Clube do Xadrez, com um local destinado para tabuleiros e peças

sempre a disposição dos alunos em contra-turno e horas vagas;

- Dentro da Agenda 21 as Ações serão as seguintes:

* Ecoclube G.D.A – Grupo de Defesa Ambiental de São João do Ivaí.

* Jardinagem .

- Organizar reuniões periódicas para avaliar os projetos da escola.

- Estruturar tempo para os projetos, para que, cada um corresponda a carga horária

da disciplina ou das disciplinas que se propuseram a realizá-lo.

- Reunião mensal da direção e equipe técnico-pedagógica;

- Realização de Gincana ( Gincarthur ), ( Escola Limpa), para complementação de

carga horaria;

- Elaboração e efetivação dos programas que visem a superação das dificuldades e a

melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem,

- Atividade: Músicas e Jogos Perceptivos, no ano de 2012 está sendo implantado o

Programa Mais Educação e atividades referentes ao PDE-Escola.

7 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:

O Projeto Político - Pedagógico deve ser aprovado pelo Conselho Escolar e

constantemente submetido a uma rigorosa avaliação de sua prática, com a finalidade de

modificar o que se fizer necessário em termos dos interesses e necessidades da comunidade

escolar.

O desafio da Avaliação Institucional constitui-se de forma sistemática numa

perspectiva crítica e transformadora e é marcada pelos instrumentos que vão diagnosticar e

incorporar a democracia metodológica. É no terreno educativo que a avaliação constitui-se

como prática política e pedagógica numa dimensão sócio-política, acrescentando um caráter

de comprometimento de quem avalia. A amplitude do processo de avaliação incorpora a

busca e a construção de significados e sentidos, que evolui da mensuração, observação e

descrição da realidade para a análise crítica com julgamento de valor ético-político-social




pactuado entre os envolvidos.

A escola, os professores, os funcionários, os pais e os alunos inseridos no contexto

da Avaliação Institucional passam a articular as avaliações qualiquantitativas, respeitando o

aprendizado e a promoção humana do aluno, tendo como eixo central uma avaliação crítica,

significativa e transformadora no processo educacional. A avaliação passa a ser então um

processo articulado com as informações educacionais, gradual, constante e cumulativa. Tendo

valores somativos, porque quando se compreende os problemas, as soluções se iluminam.

Neste contexto a avaliação institucional do Projeto Político Pedagógico,

engloba todas as instâncias da escola, estando prevista em todas as suas metas e ações

ocorrendo semestralmente ou extraordinariamente, quando se fizer necessário.

O Projeto Político-Pedagógico deverá ser aprovado pelo Conselho Escolar, bem

como, apreciado por todos os professores e funcionários que fazem parte do quadro próprio

desta instituição. A construção deste projeto político-pedagógico foi uma experiência

inovadora com a real e efetiva participação de todos os envolvidos no âmbito educacional,

tornando um documento onde se expressa à vontade, ansiedade e expectativa de um grupo

formado por pais, professores, funcionários e alunos, buscando no dia-a-dia poder valer o

que em suma se quer conquistar para uma escola, onde todos se unem com o mesmo

objetivo, que é a melhoria da qualidade do ensino e a formação integral do ser humano.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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FEIGES, Maria Madiselva Ferreira. A Construção do Projeto Político Pedagógico da Escola Pública: um roteiro de eleboração, 1998-2003. Curitiba: UFPR/DAPLE/APP, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP. 2000.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis, R. J: Vozes, 1995.

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico Crítica, Campinas, SP: Autores Associados.2002.

http://danilogandin.blogspot.com/2010/03/o-educar-se-evita-domesticacao.htm postado em 19/03/2010

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SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-crítica: Primeiras aproximações. 9. ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2005.

SEED/ DEF/ COInd. Diretrizes da Educação Indígena. Curitiba: SEED.2005

SEED/DEE. Diretrizes Curriculares da Educação Especial. Curitiba: SEED: 2005

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org), editora: Papirus, Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível, 1995.


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