Parlamentares do PSDB na Câmara ocupam posições de …psdbnacamara.com.br/wp-content/uploads/2017/11/2599... · 2017-11-22 · Hoje são 39. Já o número de vereadores passou

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Nº 2599, Q U A R T A – F E I R A, 22 D E N O V E M B R O D E 2017

Vários integrantes da bancada do PSDB na Câmara participaram, na primeira quinzena do mês, de conven-ções do partido nos estados. Em alguns deles, parlamenta-res foram eleitos ou reeleitos para o comando estadual da legenda, que se prepara para a convenção nacional, marca-da para 9 de dezembro.

O líder do PSDB na Câ-mara, deputado Ricardo Tripoli (SP), participou da convenção em São Paulo e voltou a destacar o empenho dos parlamentares do partido pelas reformas em debate no Congresso ao longo do ano. Lá, o deputado estadual Pedro Tobias foi reconduzido à presidência do diretório, enquanto o deputado Miguel Haddad (SP) foi reeleito 1º vice.

Também presente, o secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP), destacou que os estados encerraram suas convenções anuais e lem-brou que, no evento nacional, o partido aprovará um novo estatuto, com diretrizes para sua atuação.

Em Minas Gerais, Domingos Sávio (MG) foi reconduzido à presidên-cia do PSDB mineiro, em convenção realizada em Belo Horizonte no dia 11 com a participação de parlamentares federais e estaduais, prefeitos e lideranças de todo o estado.

Na Bahia, João Gualberto (BA) também foi reeleito presidente estadual do partido. Em seu discurso, o tucano afirmou que a diferença do PSDB para outras legendas é que o partido é composto por pessoas com ideais e que pensam no Brasil. “Não somos uma seita ou quadrilha como outros. Por isso, há muitos pensamentos, às vezes divergentes, mas compartilhamos o desejo de mudar este país”, afirmou.

Outro reeleito foi o deputado Giuseppe Vecci (GO). “Vamos continuar mobilizando a base, crian-do uma nova relação com quem já é filiado, oxigenando o partido e fazendo o que o PSDB se propôs ao longo de sua história, que é ajudar Goiás e o Brasil a se desenvolve-rem”, afirmou. No Acre, o deputado

Rocha (AC) também conti-nuará comandando o partido, assim como Otavio Leite (RJ) no Rio de Janeiro.

Em Rondônia, Mariana Carvalho (RO) foi eleita pre-sidente do diretório estadual. Nas redes sociais, a tucana relembrou sua trajetória no partido. Há 14 anos, ainda adolescente, Mariana se filiou ao PSDB. Em 2008, foi eleita vereadora de Porto Velho e, em 2014, deputada federal. “Depois, não faltaram desa-fios de uma jornada da qual

muito me orgulho”, disse a 2ª Secretária da Mesa Diretora da Câmara.Em Pernambuco, no dia 5, o deputado Bruno Araújo (PE) foi o es-

colhido para comandar o partido no estado pelos próximos dois anos. Guilherme Coelho (PE) ocupará a 2ª vice-presidência, enquanto o de-putado Betinho Gomes (PE) responde pela 1ª secretaria.

No Rio Grande do Sul, a deputada Yeda Crusius (RS) comemorou a eleição de Eduardo Leite como novo presidente do diretório estadual. O ex-prefeito de Pelotas também foi declarado pré-candidato ao governo do estado e, para Yeda, reúne o que o partido mais precisa: “unidade em tor-no de projetos e valores”. BALANÇO POSITIVO EM MATO GROSSO

Já no Mato Grosso, Nilson Leitão (MT) deixa o comando do diretório estadual com uma série de conquistas. “Há seis anos, quando assumi a presidência do PSDB-MT eram três prefeitos. Hoje são 39. Já o número de

vereadores passou de 83 para 190, enquanto que o de deputados estadu-ais subiu de um para quatro. A filiação do governador Pedro Taques foi o pon-to alto desta gestão”, avaliou Nilson.

Como último ato enquanto pre-sidente do PSDB-MT, o tucano deixou uma mensagem de apoio, de militân-cia e de engajamento. “Que todos os 38,2 mil filiados em Mato Grosso não parem de lutar pela verdadeira políti-ca, pela verdadeira democracia e pela construção de uma sociedade justa, onde não falte desenvolvimento, oportunidade de trabalho, empre-endedorismo e investimentos”, ressaltou o parlamentar.

Parlamentares do PSDB na Câmara ocupam posições de destaque em diretórios estaduais

Líder Ricardo Tripoli e os deputados Miguel Haddad e João Paulo Papa na convenção tucana em SP.

De Norte a Sul, integrantes da bancada participaram de convenções na primeira quinzena do mês.

Diário Tucano 22 de novembro de 20172


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Coordenador de redação: Marcos Côrtes Editora: Elisa Tecles Reportagem: Ana Maria Mejia, Djan Moreno e Sabrina Freire

Diagramação: Francisco MaiaOp. de áudio e vídeo: Hélio Ricardo

O deputado Bruno Araújo (PE) entregou no último dia 13 carta ao presidente Michel Temer com o pedido de exoneração do cargo de ministro das Cidades. O tucano havia assumido em maio do ano passado e liderou o avanço em programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida.

Na carta, Araújo cita o ex-presidente Fernando Henrique ao dizer que aceitou o cargo na pasta para ajudar o país num processo de transição que permitisse “repor em marcha o governo federal” e preparar o país para o seu próximo líder.

O tucano destacou duas importantes ações implantadas no período em que es-teve no ministério: o Cartão Reforma e a nova legislação de Regularização Fundiária. “Preciso agradecer o apoio de toda nossa competente equipe nessas realizações, e de modo especial a sua confiança, que de trato sempre fidalgo e republicano, permanentemente nos deu autonomia em busca da melhor entrega possível a po-pulação brasileira”, declarou.

Araújo afirma na carta que ainda há muito o que se fazer. Segundo o tucano, é fundamental ter coragem para os enfrentamentos que protejam as necessidades dos brasileiros. Ele também agradeceu a confiança do PSDB e dos pernambucanos. “Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nesta tarefa”, escreveu.

n Leia no site a íntegra da carta

Bruno Araújo deixa Ministério das Cidades com a sensação de dever cumprido

ELIZEU EFETIVADO: O deputado Elizeu Dioni-zio (MS) foi efetivado no mandato com a renúncia de Marcio Monteiro, que assumiu a função de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do MS. “Ao me tornar titular, passo a ter a prerrogativa de ocupar presidên-cia de comissões permanentes e especiais, além de poder relatar matérias importantes na Casa, já que o Regimento da Câmara restringe a atuação dos suplen-tes nestas funções”, explicou Elizeu. Eleito deputado federal pelo PSDB-MS nas eleições de 2014, Marcio Monteiro tomou posse na segunda-feira, dia 13. Com isso, deixou o cargo de secretário estadual de Fazenda do Governo do Mato Grosso do Sul.

BRASIL-ITÁLIA: Presidida pela deputada Bruna Furlan (SP), a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em conjunto com o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil – Itália, promoverá nesta quarta-feira (22) o “Seminário de Amizade Brasil – Itália: As Relações Bilaterais em Debate”. O evento reunirá parlamentares brasileiros e italianos, ministros, diplo-matas, acadêmicos e membros da comunidade italiana no Brasil. Entre os convidados, estão os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira. O evento ocorre das 9h às 18h no Plenário 2 do Anexo II.

MÉRITO LEGISLATIVO: A cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Legislativo ocorre nesta quarta-feira (22), às 10h30, no Plenário Ulysses Guimarães. A organização do evento é atribuição da 2ª Secretaria da Mesa Diretora, comandada por Mariana Carvalho (RO). Ela indicou a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, e Costa Neves, General Comandante Militar da Academia das Agulhas Negras. Já a presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Sônia Peralli Fonseca, será agraciada por sugestão do líder Ricardo Tripoli (SP).

REUNIÃO DA EXECUTIVA: O presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, convocou reunião com os membros da Comissão Executiva do partido para esta quarta-feira (22), às 10h. Entre os temas que serão debatidos no encontro, está a reforma da Previdência que tramita na Câmara. Além das mudanças no regime previdenciário, constam na pauta, ainda, análise da conjuntura nacional e a Convenção Nacional do PSDB, que será realizada no dia 9 de dezembro. Os integran-tes da Executiva se reúnem na sede do partido, na L2 Sul, em Brasília (DF).

Direto do Ninho

No ministério, avançamos na governança, recuperamos o MCMV e a credibilidade nos compromissos

financeiros.

n Bruno Araújo

Foto: Rafael Luz


Diário Tucano22 de novembro de 2017 3

O Plenário da Câmara aprovou no dia 9 a criação da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, com a previsão de ações articula-das e a reformulação do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. O Projeto de Lei 6699/09 é de autoria do ex-deputado Duarte No-gueira (SP), atual prefeito de Ribeirão Preto.

Segundo a proposta, o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas deverá conter as características físicas dos desaparecidos, fotos e con-tatos dos familiares ou responsáveis pela inclusão dos dados de quem sumiu. Os custos decorrentes da instalação e manutenção do cadastro correrão por conta do Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP. O tema segue agora para análise do Senado.

“O projeto vai revigorar a esperança de milhares de famílias que so-frem com o desaparecimento de pessoas queridas”, afirmou Duarte em seu perfil no Twitter. O texto aprovado pelos deputados é o relatório da deputada Eliziane Gama (PPS-MA), que ampliou o objetivo da proposta original com outras propostas apensadas.

O cadastro nacional é uma demanda antiga que foi amplamente de-batida na CPI do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes, entre 2009 e 2010. A ex-deputada Andreia Zito (RJ) atuou como relatora da CPI e, na época, fez várias recomendações sobre o tema. Segundo dados do relatório final da comissão de inquérito, cerca de 50 mil crian-

ças e adolescentes somem no Brasil todos os anos.Em sua página no Facebook, Zito destacou a necessidade de criação do

sistema, tema que não foi devidamente considerado pelo governo naquele período. “Hoje fico feliz ao ver que mesmo tanto tempo depois os colegas ampliaram e votaram por unanimidade tal projeto”, declarou.

Plenário aprova proposta de ex-líder do PSDB que cria cadastro de pessoas desaparecidas

O líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP), foi um dos representantes do Congresso Na-

cional brasileiro na 23ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima (COP 23), realizada em Bonn, na Alemanha. O evento reuniu negociadores de diversos países com o obje-tivo de discutir a implementação do Acordo de Paris e as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) para limitar o aumento da temperatura global.Durante 12 dias de programação, eventos paralelos mobilizaram repre-sentantes da sociedade civil e do setor privado, da academia e de organismos internacionais na discussão de políticas de desenvolvimento sustentável, com base no combate à mudança global do clima. O tucano participou de vários painéis e exposições, entre eles o Painel Amazônia, e defendeu a importância da efetiva imple-mentação do Acordo de Paris. Pelo tratado assinado em 2015, 195 nações se compro-meteram a combater as mudanças climáticas, limitando a elevação da temperatura global.

Atual prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira é autor do projeto que estabelece cadastro com fotos e características físicas dos desaparecidos.

COMO FUNCIONARÁPela proposta aprovada, o atual cadastro será reformulado. De-

verá ter dados públicos de livre acesso e outros restritos a órgãos de segurança – como material genético, por exemplo. As informações deverão ser padronizadas e alimentadas por todas as autoridades de segurança pública competentes para a investigação.

Hospitais, clínicas e albergues, sejam públicos ou privados, devem informar às autoridades o ingresso ou cadastro em suas dependências de pessoas sem a devida identificação. Para ajudar na localização, o go-verno poderá promover convênios com emissoras de rádio e televisão para a transmissão de alertas urgentes de desaparecimento.

Foto: Alexssandro LoyolaFo

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“Brasil dá salto rumo ao desenvolvimento”, diz Rogério Marinho sobre nova legislação trabalhista

Sábado, 11 de novembro de 2017. A data entrou para a história do Brasil como o marco da entrada em vigor das regras que atualizam a Consolidação das Leis Trabalhistas, após mais de 70 anos em que a CLT foi estabelecida pelo governo Getúlio Vargas. Definida a partir do proje-to de modernização da lei trabalhista, a legislação regulamenta várias novas formas de trabalho, mantêm todos os direitos constitucionais do trabalhador e já chega com a expectativa de atingir números recordes na geração de emprego no país.

Relator do projeto na Câmara, o deputado Rogério Marinho (RN) acredita que a modernização será decisiva para o Brasil voltar aos “tri-lhos do crescimento” e deixar para trás, de forma definitiva, os anos de desemprego e desgoverno econômico. “A nova lei trabalhista coloca o país no século XXI. Está equiparada à legislação de algumas das mais importantes nações do mundo e vislumbra um novo horizonte, com mais emprego e renda para os brasileiros. O Brasil dá hoje um salto rumo ao desenvolvimento”, disse o parlamentar.

Enviada pelo governo federal para a Câmara com apenas cinco pontos, a modernização da lei foi ampliada para mais de 200 quesitos pelo deputado Rogério Marinho. O tucano foi responsável por incluir no relatório a possibilidade da contratação por meio do trabalho intermi-tente e do home office, por exemplo, o que deve beneficiar milhões de brasileiros que já atuavam desta forma. Também foi uma iniciativa do parlamentar o fim do imposto sindical obrigatório, que agora passa a ser opcional.

A nova lei ainda permite ao trabalhador parcelar suas férias em até três vezes, desde que seja do seu interesse. O funcionário também poderá negociar a redução do seu horário de almoço, para que possa sair mais cedo do trabalho. Quem não desejar, pode continuar tirando uma hora inteira normalmente.

O projeto de modernização da lei ainda avançou em questões consideradas importantes para evitar a grande quantidade de ações trabalhistas no Brasil, assim como deu força de lei ao acordado em re-lação ao legislado. Na semana passada, o governo editou uma medida provisória com ajustes no novo marco legal. A MP 808/2017 começará a ser debatida por deputados e senadores.

MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRAZ AVANÇOS FUNDAMENTAIS, AVALIAM DEPUTADOS

Para deputados do PSDB, a nova legislação traz vários avanços e representa um marco histórico para as relações de trabalho. Os tucanos lembram que o partido teve papel de destaque neste de-bate.

O deputado Vanderlei Macris (SP) cita, por exemplo, o fim da obrigatoriedade de pagamento anual do imposto sindical. “Sempre defendi a extinção. Não dá para o trabalhador ser obriga-do a dar um dia de seu trabalho para sindicato, que muitas vezes nem o representa de verdade. O trabalhador pode, de maneira voluntária, contribuir, caso queira”, ressaltou.

Para o tucano, o trabalho desenvolvido por Rogério Marinho na elaboração do texto é digno de elogios, pois representa um passo significativo na modernização da relação do capital/trabalho no Brasil, ao atualizar uma legislação arcaica.

Já o deputado suplente Guilherme Coelho (PE) elogiou a regulamentação do trabalho intermitente. Segundo ele, a medida formaliza e dá a garantia de direitos constitucionais como férias e 13º salário a trabalhadores que antes não vislumbravam essa possibilidade, como os garçons que cumprem expediente apenas nos finais de semana.

“Eles poderão trabalhar em bares e locais que precisam de mão de obra em apenas alguns dias específicos e, ainda assim, ter os seus direitos assegurados”, destaca. Para o tucano, em pouco tempo as mudanças vão dar frutos positivos para a economia na-cional e a vida dos trabalhadores.

3 milsindicatos deverão desaparecer em virtude do fim da contribuição sindical obrigatória, segundo estimativa do ministro do Trabalho.

1,5 milhãode empregos devem ser gerados nos próximos quatro anos apenas com a mudança na legislação, segundo estimativa do Itaú Unibanco.

Relator do projeto na Câmara, o deputado Rogério Marinho diz que a nova legislação coloca o país no século XXI.

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Representante do Amazonas, deputado Carlos Souza passa a integrar bancada do PSDB

O deputado Carlos Souza (AM) está oficialmente filiado ao PSDB. O novo tucano assume a vaga deixada pelo deputado licenciado Ar-thur Bisneto (AM), que ocupa a chefia da Casa Civil da Prefeitura de Manaus. Com isso, o partido passa a ter 46 deputados federais em exercício.

Carlos Souza afirmou estar muito honrado por fazer parte de um partido que tem papel importante na história política do Brasil. Segun-do o tucano, a filiação foi um convite do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, por quem Souza expressou ter enorme admiração devido aos serviços relevantes prestados ao país.

“O PSDB não é um partido pequeno, não é um partido de aluguel, é uma legenda que se confunde com a história do Brasil. E um partido respeitado, que tem nomes nacionalmente conhecidos”, destacou.

Segundo o deputado, seu mandato terá como foco construir projetos políticos para fortalecer o PSDB. “Hoje os partidos políticos precisam estar fortalecidos e, acima de tudo, ganhar credibilidade junto à popu-lação para fazer política com uma mentalidade nova”, ressaltou.

Carlos Souza terá como foco proporcionar melhoria da qualidade de vida do povo amazonense e de toda a população brasileira. “O pro-jeto político é fortalecer a agremiação do PSDB para dar um retorno de qualidade de vida para a cidade de Manaus, para o povo do Amazonas, com geração de empregos, mais saúde e mais segurança”, destacou.CARREIRA POLÍTICA

Natural de Manaus, Carlos Souza é radialista, professor e biólogo, formado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Com popu-laridade alta como apresentador do programa amazonense “Canal Livre”, iniciou carreira política em 2000, quando foi eleito o vereador mais votado de Manaus, com mais de 70 mil votos.

Em 2002, candidatou-se a deputado federal e foi um dos mais vo-tados do pleito, sendo reeleito em 2006. Foi vice-prefeito de Manaus de 2009 a 2010. Em 2010, Carlos Souza foi eleito deputado com mais de 112 mil votos.

O deputado possui 17 anos de carreira política. Atualmente, tam-bém é presidente da Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea).

A Câmara dos Deputados prestou homenagem a maior festa religiosa do Norte brasileiro, o Círio de

Nazaré. A festa completou 200 anos em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, padroeira dos paraenses. Conta a história que a imagem foi encontrada pelo caboclo Plácido José de Souza às margens do rio Murucutú, por volta do ano de 1700. Essa mesma imagem é transportada durante o percurso entre a Catedral Metropolitana e a Basílica de Nazaré, sendo acompanhada por cerca de 2 milhões de romeiros. “É uma festa católica que une a todos”, disse o deputado Nilson Pinto (PA). Ele relata que, da união de deputados e senadores representantes do Pará no Congresso Nacional, um sonho foi alcançado. Segundo ele, durante seis anos a bancada paraense destinou recursos por meio de emendas para que um terreno de 10 mil metros qua-drados, localizado ao lado da Basílica de Nazaré, que estava sob a guarda do Exérci-to, fosse transferido para a arquidiocese. “Alcançamos a graça neste ano”, afirmou.

Parlamentar é radialista, professor e biólogo. Com o ingresso dele, partido passa a ter 46 deputados em exercício.

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Políticas em prol da primeira infância são apontadas como essenciais para pleno desenvolvimento

Deputados do PSDB consideram que os debates sobre a importância de se dar prioridade absoluta aos primeiros anos de vida das crianças funcionam como estratégia de conscientização da sociedade sobre a cons-trução do futuro. Hoje, a ciência revela a necessidade de se investir de forma correta para garantir que as crianças cheguem à idade adulta com plena capacidade de desenvolvimento.

Segundo o estudo “O impacto do desenvolvimento na primeira infân-cia sobre a aprendizagem”, é na chamada primeira infância (de zero a seis anos de idade) que ocorre o desenvolvimento das estruturas e circuitos cerebrais e a aquisição de capacidades fundamentais para o aprimora-mento de habilidades.

“Quanto mais o governo buscar formas para que isso aconteça, me-lhor será o desenvolvimento futuro”, disse o deputado Fábio Sousa (GO). Ele ressalta que nos últimos anos a gestão pública investiu esforços para o aumento de matrículas no nível superior, em vez de investir na educação de base. “É essa que vai favorecer a vida da criança seja na adolescência ou juventude”, disse.

A situação no Brasil pode ser considerada grave. De acordo com repor-tagem publicada pela revista Exame, 59% das crianças de famílias com renda superior a cinco salários mínimos frequentam creches, e 9% estão em busca de uma vaga. Em contraposição, nas famílias com renda de até dois salários mínimos apenas 26% das crianças frequentam alguma cre-che e 34% estão em busca de uma vaga.

É uma desigualdade que já começa nos primeiros anos de vida e tende a se alargar ainda mais. Os dados são da pesquisa “Primeiríssima In-fância: Creche”, realizada pelo Ibope Inteligência e pela Fundação Maria

Cecília Souto Vidigal, apresentada durante o VII Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, em Fortaleza.

Na avaliação do deputado Betinho Gomes (PE), é essencial que o poder público tenha condição de viabilizar políticas que priorizem a primeira infância. Para ele, a comprovação, com dados científicos, de que quanto mais cedo a criança tiver contato com o mundo do conhecimento, mais rápido e consistente será o seu desenvolvimento psicológico e in-telectual, força o poder público a adotar estratégias de investimento no futuro dos pequenos. “É nesse primeiro contato com o saber que a criança pode definir o seu futuro, a sua vida”, afirma o parlamentar.

Projeto de Bruna Furlan que protege emblema da Cruz Vermelha é aprovado na CREDN

O projeto de lei que dispõe sobre o uso e proteção do emblema da Cruz Vermelha, do Crescente Vermelho e do Cristal Vermelho, em conformidade com o Direito Internacional, foi aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara. A pro-posta, de autoria da deputada Bruna Furlan (SP), recebeu parecer favorável do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

A parlamentar do PSDB explicou que o direito internacional hu-manitário protege pessoas e bens em situações de conflitos armados mediante o uso de emblemas, como é o caso da Cruz Vermelha, do Crescente Vermelho e do Cristal Vermelho. “É importante que a legis-lação nacional proteja, em todas as circunstâncias, esses emblemas. São entidades regidas pelos princípios da humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade”, explicou.

Ainda de acordo com a presidente da CREDN, pessoas protegidas são aquelas que de modo neutro e imparcial prestam socorro às víti-mas em tempo de conflito armado e sua proteção depende do respeito aos emblemas que as identificam. “Dentre as proteções em tempo de conflito armado está a de proibir o método de guerra chamado de perfí-dia, que é aquele em que um combatente, ou alguém hostil equivalente, se disfarça de pessoa protegida, utilizando, por exemplo, o símbolo da Cruz Vermelha, a fim de matar ou agredir”, acrescentou.

Em seu parecer, Orlando Silva, assinala que “a distinção entre pes-soal, unidades e equipamento combatentes, de um lado, e serviços médicos das Forças Armadas, do outro, é elemento essencial para o desempenho da missão de assistência sanitária aos não combatentes vitimados pelo conflito”.

Para deputados, o poder público deve adotar estratégias de investimento no futuro dos pequenos.

A deputada ressalta que o direito internacional humanitário protege pessoas e bens em situações de conflitos armados.

26% das crianças de famílias com renda de até 2 mínimos frequentam essas instituições.

59% das crianças de famílias com renda superior a 5 salários mínimos frequentam creches

Foto: Benjamim SepúlvedaFotos: Alexssandro Loyola



Em sessão solene, parlamentares saem em defesa de Santas Casas e alertam para crise financeira

A Câmara realizou sessão solene em homenagem às Santas Casas, aos hospitais e às entidades filantrópicas da área de saúde no Brasil. Durante a cerimônia, os deputados João Paulo Papa (SP) e Ge-raldo Resende (MS) destacaram a importância das entidades e se manifestaram novamente em apoio à derrubada do veto presidencial à Lei 13.479/2017, que cria o Programa de Financiamento Preferencial às Instituições Filantrópicas e Sem Fins Lucrativos, o Pró-Santas Casas (Lei 13.479/2017).

O deputado João Paulo Papa conhece de perto as dificuldades das Santas Casas, especialmente de Santos (SP), município do qual foi pre-feito. Segundo ele, o veto presidencial à lei exclui mais da metade das entidades do programa. Ele enfatiza que o esforço dos parlamentares do PSDB em derrubar o veto é um reconhecimento ao Pró-Santas Casas, que oferece auxílio por meio do financiamento preferencial para “equa-lizar o sistema de saúde” do país.

“Não é dinheiro público sendo oferecido às entidades. Ao contrário, é uma equalização de um sistema perverso que está consumindo os recursos da saúde, ou seja, o que está acontecendo hoje é uma desu-manidade. Nós estamos retirando os escassos recursos das entidades assistenciais de saúde e alimentando essa ciranda financeira que, infe-lizmente, o Brasil não consegue resolver”, explicou.

O deputado Geraldo Resende destacou o trabalho realizado pela Santa Casa de Campo Grande e pelo Hospital Evangélico de Dourados (MS). Segundo ele, os deputados vão continuar na luta para que o pro-

grama Pró-Santas Casas seja efetivado de modo a atender todas as entidades que necessitam de recursos para superar suas dificulda-des e continuar prestando assistência ao SUS.

O deputado Lobbe Neto (SP) também participou da sessão solene. Em seu dis-curso, cumprimentou todas as Santas Casas e entidades filantrópicas da área de saú-de do Brasil e apontou que a existência dessas institui-ções é fundamental para o país. “Quero parabenizar as Santas Casas do Brasil pelo trabalho. Às vezes, elas não fazem o melhor porque os procedimentos na tabela do SUS estão defasados. O Mi-nistério da Saúde não paga a contento”, afirmou.

Lobbe também cobrou das autoridades mais políticas públicas de incentivo financeiro às instituições. “É boa a atualização dos procedi-mentos para que as Santas Casas possam atender as demandas.”

Durante anos, as entidades foram os únicos locais de atendimen-to oferecido à população, como ressaltou Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas. Segundo ele, o Pró-Santas Casas será fundamental para que as entidades superem a crise e continuem prestando assistência hospitalar. Segundo Rogatti, as entidades enfrentam dificuldades para conseguir recursos para manter seu funcionamento, mas batalham dia-riamente para oferecer um serviço de saúde de qualidade.

Derrubada de veto à lei que cria programa de financiamento é defendida

Durante a última sessão do Congresso, parlamentares do PSDB cobraram a derrubada do veto presidencial à lei que cria o Programa de Financiamento Preferencial às Instituições Filan-trópicas e Sem Fins Lucrativos. A votação está prevista para esta quarta-feira (22). A proposta, aprovada pela Câmara em 16 de agosto, prevê a concessão de crédito mais barato por bancos ofi-ciais, com juros subsidiados pelo governo. Serão R$ 10 bilhões disponibilizados em duas linhas em um prazo de cinco anos.

O autor da matéria, senador José Serra (PSDB-SP), afirmou que o veto reduz drasticamente o número de entidades benefi-ciadas. “As santas casas têm papel essencial no atendimento à população de todo o Brasil. O veto traz prejuízo para boa parte do setor”, alertou. Segundo o tucano, as dívidas sufocam as enti-dades, comprometendo o atendimento de saúde. A derrubada do veto beneficiaria toda a população, completou.

Deputados lembram que essas entidades necessitam de recursos para superar dificuldades e continuar prestando assistência à população.

Histórico de apoio à saúde

As Santas Casas, fundadas em

Portugal, chegaram ao Brasil durante o

período colonial, em 1549. A primeira foi

criada em Santos (SP), a segunda

em Olinda (PE) e a terceira em Salvador

(BA). Atualmente, existem cerca de 2 mil instituições por

todo o Brasil.

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Diário Tucano 22 de novembro de 2017�


Caio Narcio sugere estímulo à participação docente em projetos científicos

A Comissão de Educação aprovou sugestão do presidente do cole-giado, deputado Caio Narcio (MG), ao Poder Executivo para alteração na Portaria do Ministério da Educação 554 de 2013. A intenção é enfa-tizar a participação docente em projetos de pesquisa e inovação como critério para progressão na carreira.

A Portaria MEC 554/13 “estabelece as diretrizes gerais para o processo de avaliação de desempenho para fins de progressão e pro-moção dos servidores do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação”. Os critérios de avaliação são relacionados ao desempe-nho didático (com avaliação feita pelos alunos); orientação acadêmica de estudantes; participação em bancas examinadoras; realização de programas e atividades de aprimoramento intelectual e científico; produção científica, de inovação, técnica ou artística; atividades de ex-tensão; participação em atividades de gestão, entre outros.

Segundo o tucano, é necessário dar mais destaque a alguns critérios que visam estabelecer políticas de fomento à pesquisa nas instituições. “É imperativo o desenvolvimento tecnológico, para o que a contribuição das instituições federais de educação superior, realizando pesquisa de excelência, é e pode ainda ser muito mais significativa”, destaca.

Para o tucano, os tempos atuais requerem incentivos específicos para a produção científica, tecnológica e a inovação. Atualmente, o Bra-sil ocupa a 13ª posição em desenvolvimento de produção de pesquisas científicas.

“É preciso criar estímulos adicionais que favoreçam o envolvimento dos docentes nesse esforço de criação inovadora. Por esse motivo, será de todo oportuno que, nos critérios para progressão na carreira do-cente, a contribuição para a inovação tecnológica, embora já referida, venha a receber maior destaque ou mesmo ponderação diferenciada”, justifica o tucano.

Projeto de lei de Miguel Haddad amplia prazo de elaboração de planos de política urbana

O deputado Miguel Haddad (SP) apresentou Projeto de Lei (9011/2017) que altera a Lei 13.089/2015, que institui o Estatuto da Metrópole, e a Lei 12587/2012, que institui as diretrizes da Política Na-cional de Mobilidade Urbana. O objetivo é estabelecer um novo prazo de elaboração do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) e do Plano de Mobilidade Urbana.

Segundo o deputado, as alterações propostas visam aperfeiçoar as leis e efetivar a política de planejamento local e regional, considerando a relevância do assunto, o tamanho e diversidade do território nacional no âmbito da política urbana.

“A falta de clareza e a carência de técnica legislativa da redação, patentes no Estatuto da Metrópole, têm levado a uma série de conflitos e equívocos interpretativos, seja quanto ao tratamento conferido aos instrumentos de planejamento, seja quanto ao sistema de governança estabelecido, além dos conceitos técnicos adotados”, destaca.

Atualmente, o prazo para aprovar o plano mediante lei estadual é de 3 anos para as regiões metropolitanas ou das aglomerações urba-nas, a partir da entrada em vigor da lei, em 2015.PRAZO ESCASSO

Para o tucano, o prazo estabelecido para elaboração do plano “é escasso, tendo em vista sua abrangência temática e complexidade de preparação, formulação e execução”.

Haddad alerta que ainda não há PDUI elaborado de acordo com os requisitos exigidos pelo Estatuto da Metrópole. “Apenas sete regiões metropolitanas, das vinte mais importantes do país, avançaram além dos Termos de Referência para a sua elaboração”, destaca.

A proposta amplia o prazo para 5 anos, a partir da entrada em vigor

da lei, e estabelece que o PDUI seja elaborado e aprovado, mediante a lei estadual, até 31 de dezembro de 2021.

Miguel Haddad ressalta ainda a necessidade de determinar que a instância colegiada de cada região possa estabelecer critérios para a realização de audiências públicas para discutir as propostas do Poder Público e da sociedade civil, de modo a se adequar à sua realidade.

Presidente da Comissão de Educação defende o incentivo ao envolvimento dos professores no esforço de criação inovadora.

Apenas sete regiões metropolitanas conseguiram avançar na elaboração do documento, alerta deputado.

Foto: Alexssandro LoyolaFoto: Alexssandro Loyola

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