Parlamentarismo - Frente Parlamentar para o Parlamentarismo no Brasil

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Cartilha composta pela Frente Parlamentar para o Parlamentarismo no Brasil. O documento explica sobre este sistema governamental e justifica a implantação do Parlamentarismo no Brasil.

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SENADO FEDERAL

Frente Parlamentarista

O PARLAMENTARISMO EM DEZ QUESTESGabinete do Senador Fernando CollorSENADO FEDERAL Agosto 2007BrasliaCAPA: Cosme Rocha

SENADO FEDERAL Senador FERNANDO COLLOR

FRENTE PARLAMENTAR O PARLAMENTARISMO EM DEZ QUESTES

BRASLIA 2007

SUMRIO

Pg. I APRESENTAO .................................................................. II O PARLAMENTARISMO EM DEZ QUESTES ............... 1. O que o parlamentarismo? .............................................. 2. Existem modelos diferentes de parlamentarismo? .............. 3. O Brasil j experimentou o sistema parlamentarista? .......... 4. Quais as diferenas entre os sistemas parlamentarista e presidencialista? ........................................................................ 5. Quais as vantagens do sistema parlamentar de governo? .... 6. O que muda com o parlamentarismo? ............................... 7. O que no muda com o parlamentarismo? ........................ 8. Que pases adotam o sistema parlamentar de governo? ...... 9. O que necessrio para se adotar o Parlamentarismo no Brasil? . 10.Quais os principais pontos da PEC n 31, de 2007? .......... III PEC N 31, DE 2007 ........................................................... IV MEMBROS DA FRENTE PARLAMENTARISTA ............. V CONTATOS PARA SUGESTES ........................................

I APRESENTAO

A inteno de elaborar este pequeno manual sobre o parlamentarismo partiu de nossa primeira impresso to logo comeamos a divulgar a idia de apresentar uma proposta no Senado Federal para instituir o sistema parlamentar de governo: a da necessidade de, paralelamente apresentao, esclarecer sociedade o que vem a ser de fato o parlamentarismo e quais as vantagens em relao ao modelo tradicionalmente adotado no Brasil. Porm, esta contribuio constitui apenas um primeiro degrau do imenso desafio que teremos daqui em diante. Ela faz parte tambm do escopo de trabalho de nossa Frente Parlamentarista, cuja iniciativa tivemos exatamente visando agregar foras e abrir um grande canal de debate do tema. Mais do que um simples processo de convencimento, consideramos que a empreitada vai muito mais alm. Assim, no s devemos fazer acreditar que se trata de um modelo mais propcio nossa forma de governar, mas tambm discutir, entre as opes e experincias que o mundo nos apresenta, qual a que melhor se adapta ao caso brasileiro. Da a certeza de que a proposta de emenda Constituio que apresentamos no deve ser encarada como um produto acabado e definitivo, mas sim como um passo inicial de uma matria passvel de aperfeioamento. Por isso imprescindvel a divulgao no s de seu contedo, mas tambm de sua base programtica de forma explicativa para, a sim, comearmos a debat-la de modo mais aprofundado e em todos nveis da sociedade. Esperamos que esta contribuio, desenvolvida num formato didtico e com linguagem acessvel a qualquer pessoa, sirva para despertar em 5

cada membro da Frente Parlamentarista e, especialmente, em cada cidad e cidado brasileiros, a esperana e a certeza de que somos capazes de mudar para melhor nosso modelo e nossa prtica de governo. Braslia, agosto de 2007. Senador FERNANDO COLLOR (PTB/AL)

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II O PARLAMENTARISMO EM DEZ QUESTES

1. Oqueoparlamentarismo? O termo parlamentarismo significa literalmente governo de gabinete, aquele em que o chefe de governo, usualmente um primeiro-ministro, tambm denominado presidente do conselho de ministros, escolhido pela maioria parlamentar, normalmente por indicao do presidente da Repblica. Permanece no cargo enquanto desfrutar da confiana dessa maioria, mas pode perd-la mediante aprovao de voto de desconfiana apresentado pela oposio, ou por um voto de confiana por ele proposto e rejeitado pela Cmara dos Deputados. Nessa hiptese, ele se demite, ou prope ao chefe de Estado a dissoluo da Cmara, cabendo ao eleitorado arbitrar, atravs de eleies, o dissdio entre o Gabinete e o Legislativo. Outra importante caracterstica do sistema de governo parlamentar a diviso de atribuies entre o chefe de Governo (primeiro-ministro) e o chefe de Estado (presidente da Repblica ou monarca, nos casos dos pases que adotam a monarquia). Assim, enquanto esse cumpre as funes de Estado, como manter as relaes com estados estrangeiros e exercer o comando das Foras Armadas, aquele se encarrega prioritariamente das funes executivas, ou seja, o responsvel pela administrao e poltica governamentais. 2. Existemmodelosdiferentesdeparlamentarismo? Sim, no h um modelo nico entre os regimes parlamentares. Em alguns pases (Frana, Portugal, Irlanda, ustria e Finlndia), o presidente da Repblica eleito pelo voto direto, e o chefe de Governo indiretamen7

te pela Cmara dos Deputados, o que lhes d a condio de uma espcie de sistema misto. Nos sistemas parlamentaristas tradicionais, o modelo clssico o ingls, que se distingue dos demais por uma particularidade: a de que a formao do Gabinete no depende de uma investidura formal. O primeiro-ministro sempre o lder do maior partido, mesmo que no tenha a maioria absoluta de cadeiras da Cmara dos Comuns. Mas esse caso uma exceo. Em todos os demais, o partido que possui a maioria do Parlamento, isoladamente ou em coalizo com outros, que elege o primeiro-ministro. Cabe frisar, tambm, que o sistema parlamentar de governo existe tanto nos regimes monrquicos como nos republicanos. No primeiro caso, o chefe da Casa reinante (monarca) ocupa a chefia do Estado, no estando sujeito, portanto, eleio. A substituio se d pelas regras da sucesso dinstica, normalmente previstas na Constituio. No regime republicano, com exceo daqueles cinco pases citados, o chefe de Estado eleito de forma indireta. Para facilitar o entendimento e a diferenciao entre formas de Estado, de governo e regimes polticos, vale observar o seguinte resumo: FORMA DE ESTADO: unitrio ou federado MODALIDADE DE ESTADO: monrquico ou republicano FORMA DE GOVERNO: parlamentarista ou presidencialista REGIME POLTICO: democrtico ou autocrtico (totalitrio) 3. OBrasiljexperimentouosistemaparlamentarista? Por duas oportunidades, diz-se que o Brasil foi governado sob o regime parlamentarista. A primeira durante a monarquia no sculo XIX (1o e 2o Reinados), quando foi institudo o chamado Poder Moderador exercido pelo Imperador, que era tambm o titular do Poder Executivo. A segunda experincia ocorreu aps a renncia de Jnio Quadros, em 1961, e durou apenas quinze meses. Mas, segundo historiadores, o que se viu no foi propriamente o exerccio do parlamentarismo. No primeiro caso, a existncia do Poder Moderador no significou sua adoo, j que, na prtica, o poder era todo concentrado nas mos do monarca, que livremente podia escolher e demitir os ministros, sem sub8

meter seus nomes apreciao da Cmara, como nos regimes parlamentares. O que tivemos, nas palavras de Joaquim Nabuco, foram apenas, como ele as denominou, formas do governo parlamentar. Em outras palavras, cruas, porm verdadeiras, tratava-se de uma contrafao ou simulao do regime parlamentar. No segundo caso, o sistema parlamentar de governo foi a soluo de emergncia encontrada para contornar a crise poltica aberta com a renncia de Jnio Quadros e a posse de seu Vice, Joo Goulart. Na verdade, era tambm uma contrafao de parlamentarismo, pois no previa a dissoluo da Cmara, em decorrncia da inexistncia do princpio da responsabilidade poltica do Ministrio. E no curto perodo de durao (setembro/1961 a dezembro/1962), sucederam-se no poder trs Gabinetes. Assim, a verdade que, como os fatos demonstram, com o sistema adotado no Imprio e o arremedo de 1961, o parlamentarismo ainda no teve sua chance no Brasil, pela simples razo de que nunca chegou a ser praticado. 4. Quaisasdiferenasentreossistemasparlamentaristaepresidencialista? A principal diferena est no exerccio e na concentrao do poder. No parlamentarismo, o Executivo exercido pelo presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro), sempre com apoio da maioria parlamentar, cabendo ao presidente da Repblica ou ao monarca a representao de Estado. No presidencialismo, as duas atribuies concentram-se no presidente da Repblica. Assim, o regime parlamentarista quando h delegao de poderes. presidencialista quando h separao de poderes. Por que se diz que no parlamentarismo h delegao de poderes e, conseqentemente, no h diviso? Porque o Executivo sempre uma delegao da maioria parlamentar. Em outras palavras, o Parlamento quem decide a ascenso, a permanncia e a demisso do Gabinete. Por isso, o parlamentarismo o governo da maioria parlamentar. Se o Legislativo aprova um voto de desconfiana contra o Executivo, ou cai o Executivo, ou dissolve-se o Parlamento, convocando-se novas eleies. No presidencialismo, h separao de poderes e o Executivo no depende de maioria parlamentar. 9

Outra diferena est no mandato do chefe de Governo. Enquanto no presidencialismo o mandato fixo e estabelecido pela Constituio, no parlamentarismo o chefe de Governo (primeiro-ministro), nem sempre tem mandato. Em alguns casos ele dispe de um mandato mximo, podendo ser reconduzido. Mas, via de regra, ele permanece na funo enquanto dispuser da maioria e confiana do Parlamento e, com isso, evitam-se as crises polticas no relacionamento entre o Executivo e o Legislativo. Assim, pode at manter-se no cargo mesmo quando muda o presidente da Repblica. Em contrapartida, tambm pode perd-lo a qualquer momento, por fora da perda de sua base parlamentar. Vale lembrar ainda que no parlamentarismo existe a possibilidade de dissoluo da Cmara dos Deputados, com imediata convocao de novas eleies. No presidencialismo, a renovao do Parlamento est atrelada s eleies realizadas em intervalos pr-fixados (no caso do Brasil, de quatro em quatro anos). 5. Quaisasvantagensdosistemaparlamentardegoverno? A grande vantagem do parlamentarismo o mtuo processo de controle que ele proporciona na atuao e nas relaes do Executivo e do Legislativo. Ao mesmo tempo em que h delegao e dependncia entre os poderes, h uma atuante e visvel fiscalizao do Congresso nos atos e prestao de contas do Executivo. Por outro lado, nos sinais de crise poltica, o Executivo pode dissolver a Cmara e convocar novas eleies como forma de se legitimar. Essa interdependncia gera maior responsabilidade dos poderes e, conseqentemente, na escolha de seus membros. Alm disso, esse aspecto tende a fortalecer a figura dos partidos e dos blocos de coalizo, j que toda atuao do governo passa a depender do aval do Legislativo, especialmente da maioria parlamentar que o apia. Outra vantagem refere-se maior capacidade e dinamismo do governo na administrao pblica, na medida em que o sistema parlamentar permite a diviso de atribuies entre o presidente da Republica e o Gabinete, evitando o excesso e a concentrao de responsabilidades no chefe do Executivo.

6. Oquemudacomoparlamentarismo? A principal mudana est na diviso das atribuies do Executivo, que passam a ser exercidas no s pelo presidente da Repblica, mas principalmente pelo primeiro-ministro. Enquanto um atua como representante do Estado, o outro assume a representao de Governo, facilitando sobremaneira a administrao e a poltica governamental, o que alivia os encargos hoje todos concentrados no presidente. Muda-se tambm o papel da Cmara dos Deputados, que passa a ter maior responsabilidade, j que as decises do Gabinete e sua prpria manuteno dependero exclusivamente de sua maioria parlamentar. Assim, a Cmara ter sempre o poder de derrubar o Gabinete (Conselho de Ministros), o que certamente implicar uma maior qualificao na atuao dos partidos, na escolha de suas lideranas e nas eleies dos deputados. Mas, em compensao, ela estar sujeita tambm sua dissoluo, o que gera o equilbrio entre os dois poderes do Estado. No caso, a Cmara poder ser dissolvida pelo presidente da Repblica, principalmente quando constatada crise poltica, como por exemplo, a sistemtica recusa da indicao do Gabinete ou por sucessivas aprovaes de voto de desconfiana. Outra mudana prevista refere-se drstica reduo que haver na edio de medidas provisrias, pois estar restrita a determinados casos especficos (segurana nacional, calamidades e finanas pblicas). Alm disso, a rejeio de MP por maioria absoluta implicar a queda do Gabinete, caracterizando mais um freio na sua prtica. Por fim, outra alterao relevante a possibilidade de os estados adotarem tambm o sistema parlamentarista nas respectivas estruturas polticas e administrativas. 7. Oquenomudacomoparlamentarismo? A eleio para presidente da Repblica o principal aspecto a ser mantido. Mesmo com a adoo do parlamentarismo, a eleio para presidente continuar pelo sistema de eleio direta da populao. Trata-se do modelo adotado na Frana, Portugal, ustria, Finlndia e Irlanda.

O mesmo processo continuar tambm para todos os demais mandatos dos Executivos (governos estaduais e prefeituras) e dos Legislativos (Senado Federal, Cmara dos Deputados, Assemblias Estaduais e Cmaras Municipais). No sofre alterao tambm o sistema bicameral de nosso Congresso, ou seja, permanecem a Cmara dos Deputados e o Senado Federal como nos moldes da Inglaterra (Cmara dos Comuns e Cmara dos Lordes) e da maioria dos pases parlamentaristas. Os princpios gerais que envolvem o processo legislativo tambm permanecero os mesmos, assim como todos os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituio. No haver, portanto, qualquer mudana capaz de afetar diretamente os direitos da populao ou dos trabalhadores. Mesmo as regras eleitorais no sofrero, a princpio, modificaes. Essa uma matria que demanda outras propostas do gnero, a chamada reforma poltica, da qual a hiptese de adoo do parlamentarismo apenas uma delas. 8. Quepasesadotamosistemaparlamentardegoverno? Praticamente todas as grandes naes hoje adotam o sistema parlamentar de governo. So pases social e economicamente desenvolvidos e os maiores exemplos de democracia, como a Inglaterra, Alemanha, Frana, Itlia, Japo, Finlndia, Dinamarca, Noruega, Sucia, ustria, Blgica, Holanda, Espanha, Portugal, Grcia, Canad, Austrlia, Nova Zelndia, apenas para citar os principais. Entre as grandes potncias, apenas os Estados Unidos adotam o presidencialismo, baseado na forte tradio de suas instituies, no federalismo de fato com uma verdadeira independncia dos estados - e na prtica do tradicional sistema bipartidrio. 9. OquenecessrioparaseadotaroparlamentarismonoBrasil? A princpio, basta a aprovao de uma proposta de emenda Constituio, como a PEC n 31/07, j em tramitao no Congresso Nacional. matria que necessita ser aprovada, separadamente, por 3/5 dos

membros da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, em dois turnos em cada uma das Casas. Ressalte-se que a PEC no est sujeita sano ou veto do presidente da Repblica. Ou seja, se acatada pelo Congresso, caber a ele a sua promulgao. 10. QuaisosprincipaispontosdaPECn31,de2007? a) Diviso das atribuies do chefe de Estado (presidente da Repblica) e do chefe de Governo (primeiro-ministro), inclusive com discriminao daquelas privativas do presidente da Repblica que independem do referendo do primeiro ministro, como exercer o comando das Foras Armadas, nomear o Conselho de Ministros (Gabinete) e presidir suas reunies, decretar a dissoluo da Cmara nos casos previstos, convocar e presidir os Conselhos da Repblica e o de Defesa Nacional, entre outras. b) Limitao dos casos de edio, pelo primeiro-ministro, de medidas provisrias, que estariam restritas aos casos de urgncia e relevncia em matria de segurana nacional, calamidades e finanas pblicas. Mesmo assim, na rea financeira, permaneceriam algumas vedaes, como deteno ou seqestro de bens, poupana popular ou qualquer ativo financeiro, entre outras. c) Escolha do primeiro-ministro pelo presidente da Repblica, que dever ser aprovado pela maioria absoluta da Cmara (em 48 horas e por voto secreto), juntamente com o respectivo plano de governo os nomes do Conselho de Ministros (Gabinete). d) Manuteno das atuais regras de eleio direta para presidente da Repblica, com mandato de quatro anos e possibilidade de uma reeleio. e) Extino do cargo de vice-presidente da Repblica. f ) Criao do cargo de vice-ministro, que tambm substitui o ministro em caso de queda do Gabinete at a escolha dos novos membros. Poder ainda comparecer ao Congresso e suas comisses representando o ministro.

g) Fixao de idade mnima do primeiro-ministro (35 anos) e dos membros do Conselho de Ministros (21 anos). h) Previso de queda do Gabinete por moo de desconfiana aprovada por maioria absoluta da Cmara. A iniciativa dever ser subscrita por 30% dos deputados, acompanhada de proposta de composio do novo Conselho de Ministros e do respectivo programa de governo. Outra possibilidade de queda do Gabinete a rejeio de medida provisria por maioria absoluta da Cmara. i) Dissoluo da Cmara se recusados, por trs vezes consecutivas, os nomes do Conselho de Ministros indicados pelo presidente da Repblica e o respectivo plano de governo. Poder tambm ser dissolvida pela falta de apoio parlamentar do Gabinete comprovada pela aprovao de sucessivas moes de desconfiana. j) Previso de novas eleies parlamentares at 90 dias aps a dissoluo da Cmara, que permanecer com suas funes at a posse dos novos deputados. k) Autorizao para que os estados decidam sobre a adoo do sistema parlamentarista. l) Incluso de dispositivo transitrio na Constituio para definir que o exerccio da Presidncia da Repblica em janeiro do ano da posse do primeiro presidente da Repblica do novo sistema, que s ocorrer em 31 de janeiro, caber ao presidente da Cmara, ou ao presidente do Senado ou, em ltimo caso, ao presidente do Supremo Tribunal Federal. m)Entrada em vigor da emenda constitucional a partir da vigncia do mandato presidencial subseqente sua promulgao. n) Incluso de dispositivo para evitar que a PEC seja promulgada, coincidentemente, durante o processo eleitoral, at a posse do presidente da Repblica, pois no haveria tempo para promover as alteraes necessrias.

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III PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUIO N 31, DE 2007(Do Sr. Fernando Collor e outros)

Institui o sistema parlamentar de governo e d outras providncias. As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3o do art. 60 da Constituio Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional: Art.1o O caput e o 1o do art. 61 da Constituio Federal passam a vigorar com a seguinte redao Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da Cmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente do Conselho de Ministros, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da Repblica e aos cidados, na forma e nos casos previstos nesta Constituio. 1o So de iniciativa privativa do Presidente do Conselho de Ministros as leis que: ........................................................................................... (NR). Art.2o O caput e o 1o do art. 62 da Constituio Federal passam a vigorar com a seguinte redao: Art.62. Nos termos do art. 88-A, inciso XII, o Presidente do Conselho de Ministros poder editar medidas provisrias, com fora de lei, devendo submet-las, de imediato, ao Congresso Nacional. 15

1 o vedada a edio de medidas provisrias sobre matria: I relativa a planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3o. II que vise deteno ou seqestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro ativo financeiro. III reservada lei complementar. (NR) Art.3o Os arts. 76 a 88 da Constituio Federal passam a vigorar com a seguinte redao: Art.76. O Poder Executivo exercido pelo Presidente da Repblica e pelo Conselho de Ministros, cabendo a este a direo e a responsabilidade da poltica do Governo, assim como da Administrao Federal. (NR) SeoII Do Presidente da Repblica Art. 77. A eleio do Presidente da Repblica realizar-se- no ano anterior ao trmino do mandato presidencial vigente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e se houver segundo turno, no ltimo domingo do mesmo ms. 1o Ser considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido poltico, obtiver maioria absoluta de votos, no computados os brancos e os nulos. 2o Se nenhum candidato alcanar maioria absoluta na primeira votao, far-se- nova eleio, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos vlidos. 3o Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistncia ou impedimento legal de candidato, convocar-se-, dentre os remanescentes, o de maior votao. 4o Se, na hiptese dos pargrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votao, qualificar-se- o mais idoso. (NR)

Art.78. O Presidente da Repblica tomar posse em sesso do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituio, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a unio, a integridade e a independncia do Brasil. Pargrafo nico. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente, salvo motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser declarado vago. (NR) Art.79. Em caso de impedimento do Presidente da Repblica, ou vacncia do cargo, sero sucessivamente chamados ao exerccio da Presidncia, o Presidente da Cmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. (NR) Art.80. Vagando o cargo de Presidente, far-se- eleio noventa dias depois de aberta a vaga. 1o Se a vaga ocorrer nos dois ltimos anos do perodo presidencial, a eleio ser feita trinta dias depois pelo Congresso Nacional. 2o Em ambos os casos, o eleito dever completar o perodo de seu antecessor. (NR) Art.81. O mandato do Presidente da Repblica de quatro anos e ter incio no dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da sua eleio. (NR) Art.82. O Presidente da Repblica no poder, sem licena do Congresso Nacional, ausentar-se do Pas por perodo superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. (NR) SeoIII Das Atribuies do Presidente da Repblica Art.83. Compete privativamente ao Presidente da Repblica: I nomear o Presidente do Conselho de Ministros e, por indicao deste, os demais ministros de Estado e exoner-los quando a Cmara dos Deputados lhes retirar a confiana;

II presidir as reunies do Conselho de Ministros, quando julgar conveniente; III sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, ouvido o Presidente do Conselho de Ministros; IV vetar, total ou parcialmente, nos termos da Constituio, os projetos de lei aprovados pelo Congresso; V manter relaes com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomticos; VI celebrar tratados e convenes internacionais, ad referendum do Congresso Nacional; VII declarar a guerra, depois de autorizado pelo Congresso Nacional ou sem essa autorizao, no caso de agresso estrangeira verificada no intervalo das sesses legislativas; VIII celebrar a paz, com autorizao do Congresso Nacional; IX permitir, depois de autorizado pelo Congresso Nacional, ou sem essa autorizao no intervalo das sesses legislativas, que foras estrangeiras transitem pelo territrio nacional, ou, por motivo de guerra, nele permaneam temporariamente; X exercer o comando das Foras Armadas e, por proposta do Presidente do Conselho de Ministros, nomear os comandantes do Exrcito, da Marinha e da Aeronutica, promover seus oficiais-generais e nome-los para os cargos que lhe so privativos; XI conceder indultos e comutar penas, com audincia dos rgos institudos em lei; XII prover, na forma da lei e com as ressalvas constitucionais, os cargos pblicos federais; XIII outorgar condecoraes ou outras distines honorficas a estrangeiros, concedidas na forma da lei; XIV dispor por decreto, mediante proposta do Presidente do Conselho de Ministros, sobre: a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;

b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos; XV decretar, mediante proposta do Presidente do Conselho de Ministros, o estado de defesa, o estado de stio e a interveno federal, nos termos da lei; XVI nomear, aps aprovao pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores dos Territrios Federais, o Procurador-Geral da Repblica, o presidente e os diretores do Banco Central, e outros servidores, quando determinado em lei; XVII nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio; XVIII nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituio e, por indicao do Presidente do Conselho de Ministros, o Advogado-Geral da Unio e o Controlador-Geral da Unio; XIX nomear os membros do Conselho da Repblica, nos termos do art. 89, VII; XX convocar e presidir o Conselho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional; XXI decretar a dissoluo da Cmara dos Deputados, nas hipteses previstas nos 5o e 8o do art. 87; XXII exercer outras atribuies previstas na Constituio. Pargrafo nico. O disposto no inciso XXI no se aplicar nos ltimos cento e oitentas dias do mandato presidencial. (NR) SeoIV Da Responsabilidade do Presidente da Repblica Art.84. So crimes de responsabilidade os atos do Presidente da Repblica que atentem contra a Constituio Federal, e especialmente contra: I a existncia da Unio; II o livre exerccio dos demais Poderes da Unio e das Unidades da Federao e do Ministrio Pblico;

III o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais; IV a segurana interna do Pas; V a probidade da administrao; VI a lei oramentria; VII o cumprimento das leis e das decises judiciais. Pargrafo nico. Esses crimes sero definidos em lei especial, que estabelecer as normas do processo e julgamento, assegurado amplo e irrestrito direito de defesa. (NR) Art.85. Admitida a acusao contra o Presidente da Repblica por dois teros da Cmara dos Deputados, em votao secreta, ser ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infraes penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 1o O Presidente ficar suspenso de suas funes: I nas infraes penais comuns, se recebida a denncia ou queixa-crime, pelo Supremo Tribunal Federal; II nos crimes de responsabilidade, aps a instaurao do processo pelo Senado Federal. 2o Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento no estiver concludo, cessar o afastamento do Presidente, sem prejuzo do regular prosseguimento do processo. 3o Enquanto no sobrevier sentena condenatria, nas infraes comuns, o Presidente da Repblica no estar sujeito a priso. (NR) Art.86. O Presidente da Repblica, na vigncia de seu mandato, no pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exerccio de sua funo. (NR) SeoV Do Conselho de Ministros Art. 87. O Conselho de Ministros responde coletivamente perante a Cmara dos Deputados pela poltica do Governo e pela Adminis-

trao Federal, e cada Ministro, individualmente, pelos atos que praticar no exerccio de suas funes. 1o exceo do previsto nos incisos I, II, X, XIII, XX e XXI do art. 83, todos os atos do Presidente da Repblica devem ser referendados pelo Presidente do Conselho e pelo Ministro competente, como condio de sua validade. 2o O Presidente do Conselho de Ministros dever ter idade mnima de trinta e cinco anos e ter a designao de Primeiro-Ministro. 3o O Presidente do Conselho de Ministros ser escolhido pelo Presidente da Repblica e submetido aprovao da maioria absoluta da Cmara dos Deputados, que decidir sobre sua aceitao, o respectivo plano de governo e os nomes que comporo o Conselho de Ministros no prazo de 48 horas, em turno nico, por voto secreto. 4o No obtendo a aprovao da maioria absoluta da Cmara, caber ao Presidente da Repblica a indicao, no prazo de trs dias, de outro nome de sua preferncia para o mesmo cargo. 5o Recusada a aprovao, o Presidente da Repblica dever, em igual prazo, apresentar outro nome; se tambm este for recusado, o Presidente da Repblica dissolver a Cmara dos Deputados, convocando novas eleies que se realizaro no prazo mximo de 90 (noventa) dias. 6o Em caso de renncia do Presidente do Conselho de Ministros, proceder-se- na forma do disposto nos pargrafos anteriores. 7o A moo de desconfiana em face do Conselho de Ministros s poder ser apresentada se subscrita por, no mnimo, trinta por cento dos integrantes da Cmara dos Deputados e for acompanhada de proposta da composio de um novo Conselho e do respectivo programa de Governo que, aprovados pela maioria absoluta da Casa, ensejaro a substituio do Conselho. 8o Verificada a impossibilidade da manuteno do Conselho de Ministros por falta de apoio parlamentar, comprovada em

moes de desconfiana aprovadas, consecutivamente, em face de trs Conselhos, o Presidente da Republica poder dissolver a Cmara dos Deputados, convocando novas eleies que se realizaro no prazo mximo de 90 (noventa) dias, a que podero concorrer os parlamentares que hajam integrado os Conselhos dissolvidos. 9o A Cmara dos Deputados dissolvida, nos termos dos 5o e 8o, permanecer no exerccio de suas funes at a posse dos novos deputados federais eleitos. 10. A rejeio de medida provisria, por maioria absoluta da Cmara, importar a exonerao dos membros do Conselho de Ministros. (NR) Art. 88. Ressalvado o disposto no art. 87, 2o, o Conselho de Ministros ser integrado por Ministros de Estado escolhidos entre cidados maiores de vinte e um anos, que estejam no gozo dos direitos polticos. 1o O Conselho de Ministros decide por maioria de votos, prevalecendo, em caso de empate, o voto do Presidente do Conselho. 2o O Presidente do Conselho e os Ministros podem participar das discusses, em qualquer das Casas do Congresso e em suas comisses tcnicas. 3o Em cada Ministrio haver um Vice-Ministro nomeado pelo Ministro e aprovado pelo Conselho de Ministros. 4o Os Vice-Ministros podero comparecer a qualquer das Casas do Congresso Nacional ou a suas comisses tcnicas, como representantes dos respectivos Ministros. 5o Exonerado o Conselho de Ministros, e enquanto no se constituir o novo, os Vice-Ministros respondero pelo expediente das respectivas pastas. (NR) Art. 4o A Constituio Federal passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 88-A, 88-B e 88-C: Art.88-A. Ao Presidente do Conselho de Ministros compete: I indicar ao Presidente da Repblica, nos termos do art. 83, inciso I, os nomes dos Ministros que devam integrar o Conselho de Ministros;

II propor ao Presidente da Repblica a sano ou veto dos projetos de lei aprovados pelo Congresso Nacional; III propor ao Presidente da Repblica os nomes dos comandantes do Exrcito, da Marinha e da Aeronutica e dos oficiais-generais que devam ser promovidos e indicar os que devam ser nomeados para os cargos que lhe so privativos; IV propor ao Presidente da Repblica os decretos que disponham sobre organizao e funcionamento da administrao federal, observado o disposto no art. 83, inciso XV, alnea a, da Constituio; V propor ao Presidente da Repblica a extino de funes e cargos pblicos, quando vagos; VI propor ao Presidente da Repblica, o estado de defesa, o estado de stio e a interveno federal, nos termos da lei; VII indicar ao Presidente da Repblica o Advogado-Geral e o Controlador-Geral da Unio; VIII tomar a iniciativa dos projetos de lei do Governo que devam ser submetidos apreciao e aprovao do Congresso Nacional; IX exercer o poder regulamentar; X enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes oramentrias e as propostas de oramento previstas na Constituio; XI propor ao Presidente da Repblica o provimento e a extino dos cargos pblicos na forma da lei; XII editar medidas provisrias com fora da lei, nos casos de urgncia e relevncia que disponham sobre segurana nacional, segurana pblica, finanas pblicas e nas calamidades pblicas que requeiram medidas inadiveis; XIII prestar anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa, as contas referentes ao exerccio anterior. (NR) Art.88-B. O Presidente do Conselho poder assumir a direo de qualquer Ministrio. (NR)

Art.88-C. Compete ao Conselho de Ministros: I opinar sobre as questes encaminhadas pelo Presidente da Repblica; II examinar as questes suscitadas pelo Presidente do Conselho de Ministros ou pelos Ministros de Estado; III elaborar programa de governo e apreciar a matria referente sua execuo; IV elaborar o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes oramentrias e as propostas de oramento previstas na Constituio; V deliberar sobre as questes que afetem a competncia de mais de um Ministrio. (NR) Art.5o Fica extinto o cargo de Vice-Presidente da Repblica. Art. 6o Os Estados decidiro sobre a adoo do sistema parlamentarista em seus respectivos territrios, observados os princpios desta Constituio. Art.7o O Ato das Disposies Constitucionais Transitrias passa a vigorar acrescido do seguinte artigo 95: Art.95. No perodo compreendido entre 1o de janeiro e 30 de janeiro do ano da posse do primeiro Presidente da Repblica eleito sob a vigncia do sistema parlamentarista de governo, exercer o cargo de Presidente da Repblica o Presidente da Cmara dos Deputados e, em seus impedimentos, os Presidentes do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, sucessivamente. (NR) Art.8o Esta Emenda entrar em vigor a partir da vigncia do mandato presidencial subseqente sua promulgao. Pargrafo nico. O Congresso Nacional no promulgar esta Emenda entre o incio do processo eleitoral para o cargo de Presidente da Repblica e a posse do candidato eleito no respectivo pleito.

IV MEMBROS FUNDADORES DA FRENTE PARLAMENTARISTA

Senadores 1 Antnio Carlos Valadares (PSB/SE) 2 Arthur Virglio (PSDB/AM) 3 Csar Borges (DEM/BA) 4 Delcdio Amaral (PT/MS) 5 Eduardo Azeredo (PSDB/MG) 6 Expedito Jnior (PR/RO) 7 Fernando Collor (PTB/AL) 8 Flexa Ribeiro (PSDB/PA) 9 Jefferson Pres (PDT/AM) 10 Joo Vicente Claudino (PTB/PI) 11 Jos Sarney (PMDB/AP) 12 Marconi Perillo (PSDB/GO) 13 Papalo Paes (PSDB/AP) 14 Paulo Paim (PT/RS) 15 Pedro Simon (PMDB/RS) 16 Srgio Zambiasi (PTB/RS) Deputados 1 Albano Franco (PSDB/SE) 2 Alceni Guerra (DEM/PR) 3 Alex Canziani (PTB/PR) 4 Alexandre Santos (PMDB/RJ) 5 Alfredo Kaefer (PSDB/PR)

6 Arnaldo Jardim (PPS/SP) 7 tila Lins (PMDB/AM) 8 Augusto Farias (PTB/AL) 9 Benedito de Lira (PP/AL) 10 Bruno Arajo (PSDB/PE) 11 Bruno Rodrigues (PSDB/PE) 12 Carlos William (PTC/MG) 13 Carlos Alberto Leria (PSDB/GO) 14 Cezar Schirmer (PMDB/RS) 15 Darcsio Perondi (PMDB/RS) 16 Dr. Ubiali (PSB/SP) 17 Edmar Moreira (DEM/MG) 18 Eduardo Cunha (PMDB/RS) 19 Eduardo Valverde (PT/RO) 20 Ernandes Amorim (PTB/RO) 21 Euncio Oliveira (PMDB/CE) 22 Evandro Milhomen (PCdoB/AP) 23 Felipe Bornier (PHS/RJ) 24 Fernando Coelho Filho (PSB/PE) 25 Flaviano Melo (PMDB/AC) 26 Francisco Tenrio (PMN/AL) 27 Geraldo Thadeu (PPS/MG) 28 Germano Bonow (DEM/RS) 29 Gerson Peres (PP/PA) 30 Gladson Cameli (PP/AC) 31 Gorete Pereira (PR/CE) 32 Hermes Parcianello (PMDB/PR) 33 Humberto Souto (PPS/MG) 34 Ilderlei Cordeiro (PPS/AC) 35 Jairo Atade (DEM/MG) 36 Joo Carlos Bacelar (PR/BA) 37 Joo Dado (PDT/SP) 38 Joaquim Beltro (PMDB/AL) 39 Jos Mcio Monteiro (PTB/PE) 40 Jos Otvio Germano (PP/RS) 41 Jos Paulo Tffano (PV/SP)

42 Juvenil Alves (s/partido/MG) 43 Leandro Vilela (PMDB/GO) 44 Luiz Bittencourt (PMDB/GO) 45 Manoel Jnior (PSB/PB) 46 Marina Maggessi (PPS/RJ) 47 Maurcio Quintella Lessa (PR/AL) 48 Moacir Micheletto (PMDB/PR) 49 Moreira Mendes (PPS/RO) 50 Natan Donadon (PMDB/RO) 51 Nelson Marquezelli (PTB/SP) 52 Olavo Calheiros (PMDB/AL) 53 Osmar Serraglio (PMDB/PR) 54 Osvaldo Reis (PMDB/TO) 55 Otvio Leite (PSDB/RJ) 56 Paulo Roberto (PTB/RS) 57 Pedro Wilson (PT/GO) 58 Ratinho Jnior (PSC/PR) 59 Rebecca Garcia (PP/AM) 60 Rgis de Oliveira (PSC/SP) 61 Ricardo Barros (PP/PR) 62 Rose de Freitas (PMDB/ES) 63 Silvio Torres (PSDB/SP) 64 Urzeni Rocha (PSDB/RR) 65 Wellington Roberto (PR/PB) 66 Vilson Covatti (PP/RS) 67 Vital do Rgo Filho (PMDB/PB) 68 Zequinha Marinho (PMDB/PA) Total de membros at 13-7-07: 84

V CONTATOS PARA SUGESTES

GabinetedoSenadorFernandoCollor Endereo: Senado Federal, Anexo I, 13o andar 70165-900 Braslia/DF Fones: (61) 3311-5785 / 3311-5784 Fax: (61) 3311-5789 E-mail: [email protected]

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